Piracicaba |Dezembro 2012 | Ano I | Edição n° 05
Casinha de Noel
Casarão do Turismo vira moradia do Bom Velhinho
Decoração natalina
Condomínios entram no clima das festas de fim de ano
Top 10 das gafes
O que você não deve fazer na festa de fim de ano da empresa
Ceia do chef
Empresários do setor de gastronomia contam como será sua ceia de Natal
Natal todo dia
À frente da Associação Ilumina, que atua na prevenção do câncer, a médica Adriana Brasil exercita diariamente a sua generosidade
Entrevista
Gabriel Ferrato fala dos desafios de sua gestão
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Memorial de Incorporação Registrado sob nº 12 com data de 24/02/2012, na matrícula 69404 livro 2-RG do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Piracicaba. FRIAS NETO Consultoria de Imóveis, CRECI 18.650-J, SECOVI 2.310, Avenida dos Operários, 587, Fone (19) 3372-5000, www.friasneto.com.br.
Editorial
2012, o ano em que o mundo não acabou
Revistas
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ra nós do MBM Escritório de Ideias, 2012 foi um ano de começar muita coisa. Lançamos a revista Tutti Condomínios, que se juntou à revista Monte Alegre para formar a família editorial que só pode crescer. Temos a sorte, o trabalho e o merecimento de contar com pessoas e histórias maravilhosas para oferecer aos nossos leitores.
e a você, leitor, que vibra com cada edição, telefona, manda e-mails e sugere sempre algo novo para nos aprimorarmos.
Foi um ano de muito trabalho, investimentos e consolidação. Não precisamos pegar o espaço de ninguém, nossa proposta desde o início é criar projetos com a nossa cara, com o nosso coração ali, batendo forte pelo amor à profissão e a consciência da responsabilidade do conteúdo que emitimos.
Desejamos um feliz Natal e que 2013 venha carregado de muita sorte, saúde e sucesso.
Nessa estrada talvez mais longa que é a qualidade, estamos felizes porque temos conseguido olhar para os detalhes e colher os justos frutos daquilo que plantamos.
Afinal, sucesso é tudo aquilo que se sucede, que acontece de forma consciente. Temos paciência e trabalharemos para isso, com a sua permissão e apoio.
Acreditamos que o futuro é da comunicação, do conteúdo de qualidade e das parcerias com transparência. E por isso, só podemos agradecer aos anunciantes, clientes, fornecedores
Muito obrigado! Um abraço
NOSSA CAPA
Bruno Chamochumbi Diretor
Entre uma consulta e outra, a médica Adriana Brasil abre um espaço em sua agenda para falar sobre sua vida, suas ideias e, principalmente, sobre os projetos da Associação Ilumina, criada por ela para atuar na prevenção do câncer. A foto é de Alessandro Maschio.
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Expediente Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para os clientes da Brancalion Administradora de Condomínios. CNPJ 09461319/0001-99 Publicação bimestral
Diretor Bruno Fernandes Chamochumbi Editora Cristiane Sanches (MTb 21.937) Reportagens e textos Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br Cristiane Sanches cristiane@mbmideias.com.br
Colaboram nesta edição Rodrigo Brancalion Orlando Guimaro Junior Rosália Toledo Veiga Ometto Projeto gráfico e paginação MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa Lívia Telles
Comercial Daniela Forti daniela@mbmideias.com.br Susane Trevizan susane@mbmideias.com.br (19) 3371-5944 Equipe MBM Débora Ferneda Fabrício Coral Silvana Esteves Thais Alves
Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro – Piracicaba – SP – CEP 13418-560 – Fone: 3371-5944 Tiragem 7.000 exemplares Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida www.mbmideias.com.br
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A revista dos condomínios de Piracicaba
Dezembro 2012
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6- Natal com festa e decoração 8- Noel à beira-rio 14- Festa na empresa: conheça o top 10 das gafes 16- Caixas de Natal 17- De olho nos para-raios 18- Ceia do chef 22- Piracicaba, é Claro! 24- Natal todo dia 28- Up grade na piscina 30- Arquitetura mais humana
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33- Dano moral nas relações condominiais 34- Dê adeus aos pelos indesejáveis 36- Yes, nós temos resorts! 40- Pronto para o desafio 43- Que tudo se realize 44- Piranews na revista 45- Etiqueta sem frescura 46- Happy hour no Espaço Catavento 48- Funjape, apoio a quem tem câncer 50- Com muita personalidade
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Confraternização
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Iluminação na fachada do condomínio Habitare, na avenida Dois Córregos
Moradores do Cap Ferrat e do Habitare aproveitam a data para estreitar laços de amizade
Por Cristiane Bonin │ Fotos: Alessandro Maschio
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im de ano é tempo de confraternizações. Para além das festas, os laços de amizade surgem e se fortalecem nessa época e isso deve ser realmente levado a sério. Quem possui uma boa rede de amigos tem 50% mais chance de ter uma vida longa, aponta uma pesquisa da Universidade Brigham Young, em estudo publicado pela revista especializada Plos Medicine. E mais: o mesmo estudo defende que ter poucos amigos pode ser tão prejudicial à saúde de uma pessoa como fumar 15 cigarros por dia ou ser alcoólatra. Mesmo sem se basear em estudos acadêmicos, moradores do condomínio horizontal Habitare, no bairro Dois Córregos, e do Edifício Cap Ferrat, do Bairro Alto, alimentam sabiamente as confraternizações sociais. O vendedor do setor de autos, Fabio Ravelli, 41, síndico do Habitare – com 26 casas construídas –, conta que a ação de decoração de Natal na fachada traduz o companheirismo existente entre os condôminos. “É feita uma reunião entre os moradores para elaborar o projeto de decoração. O dia de colocar os enfeites e as luzes vira uma festa. Os homens fazem o serviço com ajuda das mulheres e, também, das crianças. Eventos assim tornam a união e a amizade cada vez mais fortes”, diz Ravelli. Já conhecido por suas festas e por agregar a elas não-moradores – amigos e parentes de condôminos e ex-
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-moradores –, a animação no Cap Ferrat, entre risos, histórias, bate-papos, permeia o antes, durante e depois das tradicionais reuniões – na programação anual tem festa junina, confraternização de fim de ano e a quinzenal Sexta Feliz. No início de novembro passado, o ato de decorar para o Natal o hall de entrada do edifício provocou um burburinho cativante do grupo de condôminas que se empenhavam na tarefa. “Há uma ansiedade para ver como os enfeites ficarão e, também, pelos elogios da decoração”, conta a moradora do Cap Ferrat e assistente social Elizabeth Lorenzi Felipe, 55. Também há todo um envolvimento entre os moradores para decidir sobre o cardápio e na distribuição de tarefas, como a responsabilidade pelas bebidas que fica a cargo dos homens do edifício. Episódios como essas reuniões de decoração para fim de ano e as demais que acontecem para preparar os encontros e, também, o próprio dia da festa em ambos os condomínios configuram uma boa oportunidade para superar momentos de tristeza e reduzir as chances de depressão, diz o psicólogo Harmut Gunther, professor da Universidade de Brasília. Graziela Pacheco, 57, enfermeira e residente no Cap Ferrat há 15 anos, diz que o que mais gosta nas comemorações é “o entrosamento com o pessoal”. A companhia
No Cap Ferrat tem decoração e festa para celebrar o fim do ano
dos moradores é o que mais atrai a dona de casa Aurea Soares Tozzi, 60, que está no condomínio há 15 anos. Na opinião da também dona de casa Angela Sabbadin, 56, bacharel em direito, residente no prédio, “não há nada melhor que confraternizar com as pessoas e celebrar tudo o que realizou no ano e o que pretende realizar para o próximo”. Nesse tom amistoso, o momento da dança – para as festas no Cap Ferrat, o menu não contempla apenas pratos deliciosos e sobremesas fantásticas, mas música ao vivo – também é muito aguardado por todas as entrevistadas e, segundo elas, este é o ponto alto da festa. A síndica do Cap Ferrat e advogada Alessandra Lingoist Mariano informa que na confraternização de fim de ano do condomínio, que aconteceria em 1º de dezembro, eram esperadas até 70 pessoas – o prédio possui 38 apartamentos. Um grupo de aproximadamente dez mulheres organizou o evento. O jantar é contratado e o convite individual é por adesão, deixando em aberto a participação de cada morador e de seus convidados sem incidir no valor mensal do condomínio. E está dada uma receita de uma boa festa em prol da saúde e da amizade.
Decoração
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Noel à beira-rio Arquitetas e designers transformam o Casarão do Turismo na residência do Bom Velhinho
Por Ronaldo Victoria │ Fotos: Alessandro Maschio
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magine que Papai Noel decidiu morar numa casa antiga, na beira do rio Piracicaba. Um lugar histórico, bonito e ao mesmo tempo aconchegante, onde o velhinho pode ter uma sala de controle, uma guitarra em cima da cama, uma banheira de pezinhos para relaxar, uma varanda verdinha e uma cozinha cheia de guloseimas do tempo da vovó.
Tudo isso acontece durante todo o mês de dezembro, no Casarão do Turismo, na Casa de Noel, que entra em seu 13º ano de programação. O espaço, mantido pela Setur (Secretaria Municipal de Turismo), parceira do projeto, recebe vários ambientes decorados de acordo com a imaginação das arquitetas piracicabanas convidadas. Neste ano, segundo o publicitário Bruno Chamochumbi, criador e coordenador da Casa de Noel, a promoção retomou o início, em 2000, quando a casa sede, situada na rua Governador Pedro de Toledo, ficou toda decorada e enfeitada para o Natal.
QUARTO DOS SONHOS Um destaque é o quarto dos sonhos, uma criação de Marília Peixoto Olivetti. A ambientação escolhida pela arquiteta é toda retrô, com móveis conseguidos em antiquários. Tem uma cama de casal antiga, um mancebo para pendurar as roupas e um pé de vaso, outro móvel antigo. “Coloquei na cama uma colcha de piquê branca e joguei também umas mantas verdes e vermelhas, as cores de Natal”, conta Marília. Em cima da cama também fica uma guitarra, para lembrar o lado cantor do Noel.
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Decoração
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SALA MAPA-MÚNDI Quem chegar ao Casarão, verá logo na entrada a Sala Mapa-múndi. O local foi criado por Larissa Fonseca. O mapa é o ponto principal e é, na verdade, o controle de entregas do velhinho durante o Natal. “Eu pensei como um lugar onde ele visse tudo que acontece em cada parte do mundo”, explica a arquiteta. Em comparação com os outros ambientes, a sala ficou mais moderna, com aparador, mesinha lateral, e uma poltrona giratória. “Tentei passar a ideia de um Papai Noel mais real, de uma pessoa que trabalha, alguém mais humano, mas sem deixar de lado a fantasia”, explica Larissa. 10
NOEL NA VARANDA Carolina Celete ficou com a Varanda do Noel, o espaço verde da casa. “A ideia é trazer um ambiente diferente, no sentido de que as pessoas não estão esperando. É um espaço mais bucólico, ligado à natureza”, conta.
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A arquiteta revela que a ideia do espaço veio rapidamente, mas a concretização foi trabalhosa. A varanda tem uma parede verde, com vasos, e um filete de grama sintética, como se fosse o jardim em que Noel passa seus momentos de reflexão regando as plantas e vendo o rio.
ONDE A ARTE TOMA FORMA piragesso.com.br
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Decoração
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COZINHA VINTAGE A copa e cozinha ficaram a cargo do Instituto Rumo. “Fizemos algo bem carinhoso, dos tempos de antigamente, com sabor de açúcar e daqueles docinhos da vovó”, conta Estela Benedeti, vice presidente do Rumo. A inspiração assumidamente saudosista do espaço também se traduz nos móveis antigos e em detalhes como toalhinhas de renda, almofadinhas nas cadeiras, rendinhas e cortinas nos armários. “O espaço é pequeno, mas é aí que a criatividade tem de ser grande. Também temos uma geladeira cheia de imãs, pingüins e enfeites”, detalha Estela, lembrando o desafio que foi fazer o trabalho representando o projeto do instituto, o Espaço Artesão.
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BANHO RETRÔ A designer Stella Gonzalez e a arquiteta Luciane Melotto ficaram com o banheiro do Papai Noel. O espaço ficou com movéis antigos e românticos, uma pia-gabinete com tampo de mármore e uma prateleira decorada com motivos bem alegres. Sem contar o vaso sanitário, também retrô.
Mas o maior destaque é uma banheira com quatro pés. “Foi um desafio criar o ambiente, mas eu já tinha trabalhado com lavabo. O que procuramos foi uma atmosfera lúdica, divertida. E a iluminação especial, toda direcionada, fará a diferença”, explica Stela.
VISITE A CASINHA DE NOEL Até 28/12 – de terça-feira a sexta-feira, das 13h às 20h; sábados e domingos, das 10h às 20h. O Casarão do Turismo da Rua do Porto fica na avenida Beira Rio, 1433 Calçadão - Informações 19 3422.5115. Entrada franca. EMPRESAS PARCEIRAS E FORNECEDORES Parceiros/fornecedores: ArteLuz, Baden, Loja Tear, MM Móveis, Pirilampo Brinquedos Criativos, Verde Total Decoração. Fornecedores: Além da Lua, Antiquário Caio Orsi, Atelier da casa, Bambino - Festas e Eventos, Brechó Camargo, Casa dos Colchões – Móveis e Colchões, Cortilelis Cortinas e Decorações, Elena Utilidades e Presentes, EP3 Instrumentos Musicais, Espaço Artesão / Instituto Rumo, Estampas Express,Grupo Addentre, Lilla Vanilla, Magna Regina Negri, colecionadora de antiguidades, Mika Presentes, Móveis MM, Multi Grama, Ornata Decorações e Presentes, Simbóra – Deborah Santhiago, Thais Fantasias, Valoi - Móveis planejados, Verde Total Paisagismo, Visart Comunicação Visual
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Festa na empresa: conheça o top 10 das gafes Christina Carrazedo, ícone de elegância, aponta dez atitudes que devem ser evitadas nas festas de fim de ano na empresa Por Ronaldo Victoria │ Fotos: Isa Silvano e divulgação
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im de ano é tempo de confraternização, de desejar novas conquistas para os amigos e colegas de trabalho. No meio corporativo, isso se traduz nas famosas ‘festas de firma’, ocasiões em que o clima pra lá de descontraído e a revelação do amigo secreto podem virar um perigo... para a sua carreira. Sim, porque, mesmo sendo uma festa, é um encontro profissional, em que você está sendo observado. “Você está sob o escrutínio dos seus colegas de trabalho e dos seus chefes, que terão oportunidade de conhecer o seu ‘lado B’, vamos dizer assim, a sua porção mais a executiva, atende pelo nome de bebida em excesso. solta, e todo cuidado é pouco”, afirma Christina Carrazedo, sócia-diretora da Rádio 92, com a auto- “Não dá, porque tudo pode acontecer. Você pode falar o que não deve, fazer o que não ridade de quem circula pela sociedade, deve. E quase sempre não dá para foi modelo e apresentadora de TV. ‘No Natal, mais consertar”, explica. Para ela, o cuidaPara Cristina, o grande problema de importante do que ser do deve ser ainda maior quando você hoje em dia é o seguinte: “Parece que educado é ser bom’ tem pouco tempo de casa. Por isso, tudo virou normal, que tudo pode”. De fica difícil que os colegas encarem acordo com ela, depois que a geração com naturalidade sua ameaça de fazer strip-tease em anterior desafiou valores, agora a atual ficou sem pacima da mesa... râmetros. E é assim que acontecem as ‘escorregadas’, 2 – ROUPAS INADEQUADAS. Ainda é um promuitas vezes por ingenuidade. blema mais feminino, já que o vestuário dos rapazes A convite da Tutti Condomínios, Christina enupode ser mais básico. “Elas podem pisar na bola e não mera as dez principais gafes numa festa de Natal da devem de forma alguma abusar do decote, usar roupa empresa, coisas que podem deixar seu currículo e sua muito curta ou investir na transparência. Não dá. Está imagem mais vermelhos que a roupa do Papai Noel. na moda? Tudo bem, mas a festa ainda é no ambiente 1 – BEBER DEMAIS. A pior ‘casca de banana’, diz de trabalho”, ressalta. Se você não quer usar aquele
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tailleurzinho sem graça do dia a dia, use algo um pouco mais solto, mas não deixe o bom-senso no armário. “Afinal, você não vai para seduzir, flertar. Nem pense em sedução. E assédio sexual continua sendo um problema”.
amigo que é de outro partido ou o palmeirense triste com o rebaixamento. “Uma festa não é lugar para esse tipo de coisa. Entenda que você está botando lenha na fogueira. Desvie o assunto, porque estes três temas são altamente inflamáveis.”
3 – TRATAR O CHEFE COMO ‘AMIGUINHO’. É péssimo querer demonstrar uma intimidade forçada com seu chefe, perder os limites. Pior é que ele certamente é inteligente e vai perceber. “O terrível é que você pode ser visto como o puxa-saco, que sempre é inconveniente e abusado”, diz Christina. E nem pense em exagerar no presente do chefe. Nem se trata de algo muito caro, Christina não acha legal que você dê para ele algo muito pessoal ou íntimo, como um perfume por exemplo. Dica certeira: invista na sobriedade.
8 – COMIDA. Não é apenas a bebida que tem sinal vermelho. O prato também. “Não fica bem você fazer um prato muito grande. Não precisa passar fome, faça em etapas. Coma primeiro um prato de salada e depois um arrozinho. Na festa da empresa está em risco sua imagem, portanto evite exagero.”
4 – PRESENTES ‘ENGRAÇADINHOS’. Os presentes, aliás, ocupam um capítulo a parte. Em algumas festas, são comuns aqueles presentes de gozação, com itens que vão de calcinhas a filmes pornô. Algo arriscadíssimo, quase nunca de bom-gosto. “Se você deseja se arriscar, tem de colocar no outro prato da balança o risco que está correndo. E não há risco maior que magoar ou ofender uma pessoa numa data como o Natal. Afinal, há pessoas que não têm senso de humor e isso tem de ser respeitado. Melhor não provocar.”
Christina Carrazedo: ‘Invista na sobriedade’
9 – DISCURSO NO AMIGO-SECRETO. Essa hora é fatal na revelação do amigo-secreto. Geralmente você tem de contar como é a pessoa ou, pior, imitá-la. E na frente de todo mundo. Há gente que trava, enquanto outros imitam exatamente o que se quer esconder. “Eu tiro isso por mim, se tiver de imitar, eu não consigo. Deixe isso claro, melhor do que passar vexame.”
10 – HORA DA DANÇA. Claro que quando chega a vez da pista de dança, é provável que toque Macho Man ou um novo funk. Perigo à vista. “É melhor se conter. Não desça até o chão”, aconselha Christina. Senão, é provável que a sua imagem caia ao mesmo nível.
5 – PERIGO MODERNO: Celulares com câmera e filmadora. “Fica todo mundo querendo registrar tudo. E eu acho isso muito chato”, explica. Assim, aquela pose de trenzinho, com todo mundo com a boca aberta e copo na mão no dia seguinte vai parar no Facebook. “E isso pode até colocar em risco a imagem da empresa”, declara.
Christina trabalhava em rádio desde 1988, quando começou com a Rádio Estância FM, de Águas de São Pedro, que depois foi retransmissora das redes Transamérica e Antena 1. Hoje dirige a Rádio 92, de perfil popular. Formada em rádio e TV pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), foi modelo e apresentadora da TV Cultura.
6 – FOFOCA. Parece óbvio, mas Christina faz questão de lembrar: não pode. Natal é tempo de confraternização, então procure não levar aquele comportamento de rodinha de cafezinho. “Falar mal dos outros é muito feio. Assim como fechar-se numa ‘panelinha’ na festa e fofocar sobre quem não faz parte daquele grupinho. Não seja pequeno.”
Ela não se esquece de citar o lado bom das festas de Natal, o que torna-se cada vez mais importante nos dias de hoje. “O que é bom no Natal é pensar, é se lembrar das pessoas. É agradecer, encontrar um tempinho para fazer um presente personalizado a quem merece. Também se lembrar dos mais necessitados, e gosto muito das cartinhas dos Correios. Fazer algo que toque o coração de alguém. Eu acho que, no Natal, mais importante que ser educado é ser bom”, conclui.
7 – ASSUNTOS POLÊMICOS. Coloque três na lista negra: política, futebol e religião. Jamais provoque o
Ação social
Crianças atendidas pelo Rumo enfeitam caixas de papelão para receber seus presentes
Revistas
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Caixas de Natal
Por Cristiane Bonin │ Foto: Alessandro Maschio
As crianças usaram toda a sua criatividade para decorar as caixas
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ó quem já viu o brilho no olhar de uma criança entende como é pura a felicidade dos ´pequenos´. É por essa nobre razão que a direção do Instituto Rumo promove todos os anos, desde a fundação da entidade em 2006, a entrega de presentes às crianças e jovens integrantes do Projeto Amigos da Infância (PAI). Em 2012, 43 atendidos pelo projeto – todos residentes no bairro Bosques do Lenheiro – receberão o que pode ser, em muitos casos, o único presente de Natal e do ano todo. Como o momento é realmente importante, há toda uma preparação anterior para que o pedido seja bem pensado e para que a embalagem fique com a carinha dessas crianças. A brincadeira começa assim: cada uma delas recebe uma caixa grande de papelão para decorar, pintar, enfeitar com fita e estrelinhas seus desejos de Natal. Há caixas que revelam o grande poder de artistas plásticos escondido nesses pequenos – como linhas bem firmes e super-heróis fantásticos. Por meio de uma rede de relacionamento, a direção do Rumo distribui aos padrinhos que possam promover a compra dos itens pré-definidos – um brinquedo, roupa e sapato. Todas as informações sobre o tamanho da roupa, do sapato, idade da criança e até o cuidado de exibir uma simpática foto estão contidas em um cartão feito com o mesmo carinho e aplicado à caixa. “Muitos adicionam à caixa artigos de higiene pessoal e guloseimas. E o brinquedo pedido quase sempre é aten16
dido”, conta a vice-presidente da entidade, Ana Estela Benedetti. Segundo ela, é realizada uma conversa com as crianças sobre o presente a ser pedido. “Pedir vídeo-game é para Papai Noel grande”, conta Estela, indicando que há uma conscientização acerca do consumismo muito ligado à data. As crianças receberão suas caixas na festa de Natal promovida pela entidade, com data marcada para 14 de dezembro. Ana Estela conta que a emoção rola solta nesse dia. “Só quem participa da festa para ver no olhar esse brilho que só as crianças têm ao receber os presentes. No ano passado, a pessoa que se vestiu de Noel para fazer a entrega também se emocionou muito. Era a primeira vez dele como o personagem e, tanto ele quanto sua esposa choraram. Sem dúvida é um momento muito bonito de se ver”, comenta a vice-presidente do Rumo. O Instituto Rumo fica na rua Moraes Barros, 230, no Centro, e os contatos são 3432-6479 e 3435-1876. Acesse o Rumo no Facebook no /rumoinstituto ou pelo endereço de web rumoinstituto.org.br. A entidade mantém o Espaço Artesão com produção de peças temáticas e decorativas, para escritório ou para o lar, com ótima qualidade e de acabamento perfeito.
Artigo
tutti Rodrigo Brancalion rodrigo@brancalion.net
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nosso país é um dos que tem maior incidência de descargas elétricas por raio, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Obviamente, isso acontece agora no período das chuvas. Por isso, cabe alertar sobre a necessidade de saber se proteger para evitar acidentes e dissabores. O sistema de para-raios tem por objetivo captá-los e descarregá-los de forma segura no solo. Porém, quando mal instalados, ou fora das normas, isso pode não ocorrer, gerando risco de graves acidentes com pessoas que estejam circulando pelo local no ato da ocorrência ou até mesmo comprometendo a estrutura do edifício. Outro ponto que reforça a necessidade do cuidado é com as seguradoras, pois, no caso de um reembolso de prejuízos sofridos por danos elétricos, poderá ocorrer a negativa do ressarcimento, caso não haja os documentos necessários e que atestem a normalidade
do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Há, ainda, o fato de que unidades autônomas ou áreas comuns podem sofrer com a queima de equipamentos eletrônicos em decorrência de descarga elétrica ocasionada pela falta de manutenção necessária ou não-conformidade do para-raio em relação às normas vigentes. Sendo assim, orientamos que anualmente seja feita a vistoria do SPDA por meio de empresa especializada, que fornecerá os documentos necessários que atestem a normalidade de todo o sistema. É importante lembrar que o laudo deverá ser conclusivo, ou seja, caso haja problemas, deverá ser fornecido um relatório informando o que deverá ser feito. Depois da realização das obras é fornecido o laudo final. Rodrigo Brancalion é diretor da Brancalion Administradora de Condomínios
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De olho nos para-raios
Gourmet
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Ceia do chef Empresários da área gastronômica contam como será sua ceia de Natal
Por Ronaldo Victoria │ Fotos: Alessandro Maschio
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les trabalham o ano inteiro com gastronomia, utilizam toda a criatividade (e o talento) para criar pratos incríveis. E, chega o Natal, continuam criando, para preparar uma ceia em família com todo o sabor e a tradição que a data exige. Alguns continuam seguindo o estilo de seus restaurantes, outros acompanham as tradições, mas seja como for, esses casais especialistas fazem ceias que são uma delícia. Sanny e Dalmo Braga, o casal à frente do tradicional Navegantes Restaurante, promove uma ceia natalina parecida com o estilo adotado pela casa. Quem conta é Sanny, chef premiadíssima. “Eu costumo fazer como prato principal um bacalhau ao forno. Eu gosto porque não é muito calórico, é uma comida leve e mais indicada para esta época do ano”, diz. Ela toma conta de todos os detalhes do encontro em família e como entrada serve vários aperitivos, como frutas secas. Outro destaque são as saladas, vêm variadas e com legumes cozidos, como abobrinha, berinjela, cebola-roxa e orégano. Para acompanhar o prato principal, um arroz branco soltinho, e de sobremesa uma opção simples e clássica como pudim de leite. “O gostoso é ver a fartura à mesa. Eu gosto de saber que as pessoas vão aproveitar”.
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Paulo e Tarcila, da Casa TRE, junto com os filhos Theo, Isabel e Luna : tradição à moda italiana
João, Ana Flávia, Ana Helena e João Vitor preparam juntos a ceia
Só a descrição dos pratos já abre o apetite, reconhece Ferretti. E as entradas seguem o espírito da fartura, com muita pasta: sardela, pimentão, berinjela... “É um Natal muito italiano, dentro dessa tradição. Muito barulhento, com muita comida na mesa, uma festa mesmo”, revela. Festa diferente será este Natal para Rhudner e Camila Gil, o casal proprietário da franquia da Makis Place em Piracicaba. Este é o primeiro Natal dos dois como pais de Guilherme, o menino que nasceu no último dia 13 de outubro. “Com certeza vai ser uma emoção especial brindar pela primeira vez junto com o nosso filho”, reconhece o papai recente.
O casal que dirige a Topp Alimentos, João José Fernandes Sérgio e Ana Flávia de Farias Guimarães, também gosta de um Natal mais tradicional possível. “Os preparativos começam cedo e mobilizam toda a família.
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Proprietário da Casa TRE, Paulo Ferretti, a esposa Tarsila e os três filhos costumam passar o Natal na casa da família, em São Paulo. E as receitas seguem a típica tradição italiana. “Um dos pratos que mais me marcaram, e me lembram a data, é o agnolotti, uma massa recheada de ricota e nozes. E tem também uma receita, que vem da família Ferretti há quatro gerações, que é o tortelli de abóbora com molho de tomate e noz-moscada”, conta.
Para o Natal, Rhudner conta que o que fala mais alto é a tradição da família. Por isso, não tem como acrescentar nada da comida japonesa com que trabalham no dia a dia. A mesa da família tem opções tradicionais como peru, chester e tender. As opções de entrada são patê de queijo, geleia de amora, torradas e azeitonas. As sobremesas preferidas são pavê de chocolate e rabanada.
Dra. Carla Campos
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Especialista em saúde do idoso e da mulher. Atendimento domiciliar. 19 8111 7426
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Gourmet
Sanny e Dalmo Braga preparam um delicioso bacalhau
Minha filha de oito anos já começa a se envolver no preparo dos pratos e eu incentivo isso”, conta Ana Flávia. Um dos carros-chefes é um arroz branco com uva passa, feito por ela, e uma receita especial criada por João, e esperada o ano todo pela família: a maionese enrolada. “Ele prepara como se fosse um purê de batatas, temperado com orégano, cebolinha e salsa. Depois ele abre e recheia com a maionese, com cenoura, ovo e batata, e enrola. É uma mistura de rocambole com maionese, e uma delícia. E ele ainda enfeita com batata palha”, conta. O cardápio principal sempre leva uma ave, para agradar mais às crianças, e também lombo assado.
Especialidade de Ana Flávia é a sobremesa, que leva o sugestivo nome de Sétimo Céu e é uma receita de quatro gerações na família. É um pavê com três camadas. A primeira tem uma lata de leite condensado, uma lata de leite, e quatro gemas. Levada ao fogo, a mistura vira um creme que é colocado no fundo de uma forma de vidro. Vem a segunda camada, com bolachas champanhe embebidas no leite com chocolate em pó. Por cima, as claras em neve, que dão uma consistência de suspiro, bem cremoso. “Natal é isso, é essa união, é reintegrar, é celebrar o amor que nos reúne”, define Ana Flávia. Rhudner e Camila: primeiro Natal com o pequeno Guilherme
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Apresenta
ATÉ
28 DEZ
Casa de Noel: ambientes montados por arquitetos e designers de interiores no Casarão do Turismo (Rua do Porto).
19 DEZ
“A Fábrica de Sonhos da Casa de Noel”: Espetáculo no Teatro Erotides de Campos, às 20h.
15 DEZ
Show do Papai e Mamãe Noel no barco iluminado pelo rio Piracicaba, às 20h.
21 DEZ
Participação no show da Banda Acrópolis, Praça José Bonifácio, a partir das 20h.
22 DEZ
Show “Seu Natal Mais Claro” na Società Italiana, a partir das 19h.
18 DEZ
Visita do Papai Noel cantor aos leitos infantis da Santa Casa (Natal JP). Informações: 19 3371.5944 / 3434.8045 | casadenoel.com.br |
casadenoel | Publique sua foto de Natal em meunatal.com
Realização
Seu Natal Mais Claro!
Apoio Cultural
Condomínios
INSTITUTO EDUCACIONAL PIRACICABANO DA IGREJA METODISTA
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Business
tutti Revistas
Por Cristiane Sanches
D
ona de 40,39% do mercado de telefonia celular compreendido pelo DDD 19, conforme dados da Anatel, a Claro é líder numa das regiões mais prósperas do país e tem apostado cada vez mais no potencial de Piracicaba e região. Só na cidade, a operadora mantém quatro lojas exclusivas e, nos demais municípios com o mesmo DDD, são mais de 100 estabelecimentos. Com mais de 63 milhões de clientes no Brasil, a operadora está em mais de 3.600 cidades com as tecnologias GSM e 3G Max. É controlada pela América Móvil, líder em serviços de telecomunicações na América Latina e um
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dos cinco maiores grupos de telefonia móvel do mundo. Essa ‘gigante’ tem procurado estreitar seus laços com os clientes piracicabanos, não só prestando serviços de qualidade, mas também apoiando importantes eventos como a Festa das Nações, a Festa do Peão e a Projeto Casa de Noel. Diretor de vendas consumo/corporativo do Estado de São Paulo, Leandro Bueno fala nesta entrevista exclusiva sobre os planos da operadora, seu interesse no mercado regional e as inovações que mantêm a empresa sempre na vanguarda.
Tutti Condomínios - Como a Claro avalia o potencial de mercado de Piracicaba e região para telefonia móvel? Leandro Bueno - Piracicaba é uma região em potencial para a Claro e, por isso, investimos constantemente na cidade. Contamos com uma base de loja e parceiros estrategicamente posicionados na cidade para oferecer sempre os melhores serviços para os clientes.
muito forte como é a América Móvil. Carregamos a inovação em nosso DNA: fomos os grandes vencedores do primeiro lote do leilão 4G e somos pioneiros em oferecer o 3GMax, tecnologia que proporciona a melhor experiência e velocidade para tráfego de dados e acesso. Apostamos em ofertas muito agressivas, com chamadas a R$ 0,21, além de soluções completas de comunicação com o Claro Fixo e a Claro TV.
Que ações estão sendo priorizadas pela companhia Quais são os desafios da Claro neste momento? nesta região? O que podemos dizer é que o consumidor pode semTodos os tipos de ações estão sendo pre esperar novidades da Claro, que estudados para levar o que a Claro continuará a investir na cidade em ‘A Claro continuará termos de redes e serviços. tem de melhor para Piracicaba. Atualmente, estamos com a nossa cama investir na cidade Por que a Claro decidiu patrocinar o panha de Natal no ar que oferece em termos de redes projeto Casa de Noel? 20% de desconto em todos os planos e serviços’ Por ser um projeto que já faz parte da pós-pagos. A oferta é válida por 12 história de Piracicaba, afinal de contas meses no Claro Ilimitado com longa já são 12 anos. Vimos no projeto uma distância nacional, e o cliente tem a oportunidade de agradecer aos consumidores de Pirapossibilidade de fazer ligações para celulares Claro de cicaba e região a preferência dada à Claro. todo o Brasil, além de internet e torpedos ilimitados. Além disso, estreamos o site da Claro que integra, em Em Piracicaba, quais outras ações sociais e de apoio um único endereço, as informações sobre os serviços à comunidade a empresa implementou ou pretende de celular, internet, telefone fixo e TV por assinatura, viabilizar? facilitando a vida do cliente. Atualmente estamos apoiando o projeto Faça uma Quais são, na sua avaliação, os principais atributos que a Claro proporciona ao mercado, especialmente ao interior paulista? A Claro é uma empresa competitiva e agressiva nas suas promoções e entende que a tarefa prioritária é manter a qualidade de rede e de seus serviços para garantir um crescimento sustentável. Apostamos na nossa autoridade de marca, pois pertencemos a um grupo
Criança Feliz, em parceria com a Prefeitura e a Fale Fácil. Esse projeto visa à arrecadação de brinquedos para comunidades carentes do município. Apoiamos também o tradicional evento Festa das Nações, também beneficiando 32 entidades assistenciais do município. Estivemos presentes com a comunidade também na Festa de Peão de Piracicaba. E já estamos planejando novos projetos para 2013.
Matéria de capa Revistas
tutti
Natal todo dia Por Ronaldo Victoria │ Fotos: Alessandro Maschio
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lém da atuação destacada no Projeto Ilumina, idealizado por ela e voltado à prevenção do câncer, a médica Adriana Brasil vive um período especial, com a segunda gravidez, outra vez de uma menina, aos 40 anos de idade e quase 9 anos após a primeira filha, Maria Clara. Isso sem contar a proximidade do Natal que, Adriana garante, potencializa realmente a sensibilidade. Nesta entrevista ela fala sobre trabalho, medicina, câncer e solidariedade, sempre de forma transparente, e mostra que o espírito do Natal está presente em sua vida os 365 dias do ano.
‘Nós somos todos um. Estamos todos interligados. Estamos todos numa sincronia absurda’ A novidade da gravidez, o que muda em seu trabalho? Pois é, estou de 12 semanas, e aos 40 anos. Minha filha já vai fazer 9 anos. E isso tem me deixado muita emocionada. A vida começa mesmo aos 40 anos... A vida recomeça mesmo, enquanto missão. Porque você vai tomando outra consciência, outra forma de pensar. 24
É outra dimensão? Sim. Você já sabe tudo o que você não quer e vê tudo o que quer um pouquinho maior. Na época do Natal, a gente celebra a vida e a generosidade. Mas solidariedade precisa ter data marcada? Eu sou uma pessoa que sempre fala: eu acredito em Papai Noel. Mas nunca acreditei naquele velhinho de barbas brancas que dá presentes. Quando fui tocada por certas coisas, principalmente por causa da medi-
cina, eu comecei a perceber que nessa época do ano as pessoas ficam mais sensíveis. Minha filha até hoje acredita em Papai Noel. Você não tirou essa ilusão dela? Não, mas ela foi descobrindo que era o pai, depois o tio Rodrigo, o médico que trabalha com a mamãe. Ela acredita no fundo que existe uma pessoa bondosa que distribui bênçãos ao mundo. E eu acredito nisso! E vem um menino ou uma menina? Outra menina. As meninas são mais introspectivas e observadoras. Eu era assim, mas fui mudando pelo convívio diário. No fundo, permaneço a pessoa introspectiva que eu era quando menina. Conforme a vida foi passando e as circunstâncias foram me colocando na liderança do Projeto Ilumina, eu tive de transformar essa introspecção em contato para poder prosseguir. Teve de jogar coisas fora? Tive de compartilhar, é esse o verbo. Hoje em dia a gente compartilha muita coisa no Facebook. Mas até que ponto compartilhamos efetivamente? No Natal, a gente tem o maior exemplo de compartilhar. Todas as pessoas se lembram que elas só existem a partir do outro. Então, quando você se relaciona, você percebe que essa conexão é muito íntima. Nós somos todos um. Estamos todos interligados. Estamos todos numa sincronia absurda. E esse Papai Noel, que eu falo que acredito, traz um momento em que as pessoas se reconhecem, como sendo parte do mesmo corpo. Mas não estamos muito voltamos para nós mesmos? Acho que há alguns anos vivemos uma fase de um in-
dividualismo muito cruel. Agora é uma fase em que, se as pessoas não se unir, se não fizerem algo melhor, o planeta vai reclamar. Você pode ver isso até nas empresas. Aquelas que se consideram únicas, só pensam em si, não vão sobreviver. As pessoas que, nas suas profissões, se considerarem únicas, que não trabalham em equipe, não vão muito longe. Porque a gente não pode desprezar a inter‘‘As pessoas que, nas suas net, a tecnologia, a coprofissões, se considerarem municação... únicas, que não A comunicação é considerada o quinto pilar trabalham em equipe, da humanidade. E com não vão muito longe’ um grande potencial modificador da humanidade. O Projeto Ilumina só tem esse sucesso por causa da rede de conexão de pessoas, de empresas, e de formação de um todo. Hoje não dá para ninguém mais ficar ‘na sua’, não? Só conseguimos por meio da união de forças das pessoas. E cada um se transforma nessa missão. A menina Adriana já pensava em ser médica? Não pensava. Como eu observava muito, eu sentia uma gratidão por existir, participar da natureza, do planeta, apesar de ser introspectiva. Existia algo, que era muito puro, que não sabia compartilhar, mas me sentia muito diferente. Por que motivo? Eu era uma menina diferente, com família pequena, pai militar e mãe dona de casa. Nasci em Santos e a gente mudava a cada três anos por causa da profissão do meu pai. Como mudava muito de escola, tudo
Matéria de capa
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era muito provisório. Às vezes, estava no Rio Grande do Sul, às vezes em Brasília. Eu olhava tudo e achava estranho. Por isso o motivo da introspecção. Porque eu não me sentia parecida com ninguém, desde essa época. Como veio morar em Piracicaba? Eu fiz medicina na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), depois no Inca (Instituto Nacional do Câncer) fiz cirurgia de cabeça e pescoço. Daí teria de voltar pra Campinas, onde minha família morava. Aí conheci doutor Perci Bertollini. Ele falou que tinha um trabalho pelo SUS, com pacientes carentes. Mas hoje tenho de fazer opções e estou deixando esse ambulatório em aberto. Você sempre trabalhou com pessoas mais necessitadas? Sempre foi meu objetivo. Porque nessa área os tumores maiores, as situações mais críticas, estão na população mais carente. Por que essa relação? Porque está relacionado com higiene oral, com baixo nível socioeconômico, baixa ingestão de frutas e verduras, tabagismo e alcoolismo também, o que não quer dizer que só existam nas camadas mais baixas. Outra coisa: os pacientes chegam em estágios mais avançados. Tiveram menos possibilidade de acesso, menos consciência.
‘A estatística é maravilhosa para números, não para pessoas. Eu imagino que o câncer é uma grande oportunidade de transformação’
Como é dar péssimas notícias, dizer que não há cura? É terrível. Por muito tempo me ensinaram que eu não deveria me envolver. Não existe isso de dizer que não há esperança. A estatística é maravilhosa para números, não para pessoas. Eu imagino que o câncer é uma grande oportunidade de transformação. E a experiência que tenho com meus pacientes é de grandes transformações. De
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pessoas que falaram ‘depois da doença eu fiquei melhor do que eu era antes.’ Ninguém fica o mesmo, não? Isso é uma escolha, mas a questão da fatalidade da doença faz com que as pessoas sejam colocadas numa situação em que têm de abrir mão de tudo que conhecem e se abrir para o novo. Porque, teoricamente, se acham diante da morte. É esse o grande ponto da doença. A gente vai vivendo a vida, mas se alguém fala: ‘viu, você vai morrer amanhã’, você joga fora 95% das coisas que você quer. Você vai focar em 5%. No que vale realmente a pena? No que significa amor, compartilhar, se estender além do ser individual. Por que o câncer ainda continua tão letal? Muito foi investido em relação aos tratamentos. E até agora o que se viu foi que a melhor maneira de tratar o câncer é pela detecção precoce e prevenção primária. E nisso é que entram as grandes campanhas do Ilumina? Somos voltados mais para a prevenção, objetivo do Ilumina. É claro que essa maneira humanizada vai lidar antes com o medo de morrer. Por que algumas pessoas têm medo de saber, não? Aprendi muito em relação a isso. Tínhamos 400 exames e até dois dias da campanha (Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama, que aconteceu em outubro) só havia 70 vagas preenchidas. Isso porque ainda fomos aos bairros, mapeamos a cidade e ver os epicentros de casos. Fomos nesses bairros fazer palestras sobre o medo, o mito, o tabu do câncer. Tivemos a mídia como parceira. E mesmo assim havia 330 vagas três dias antes da campanha. Como nasceu o Ilumina? O Ilumina nasceu, em 2008, por meio da amizade com Henrique Prata, do Hospital do Câncer de Barretos. Ele aprovou o projeto, totalmente teórico na época. Já discutia a humanização, trazer o amor para
Operários, que alugamos, uma clínica de oito salas. O que o projeto te traz de melhor? A satisfação de você ver as pessoas diferentes é o maior retorno que um voluntário pode ter. Pedi para o doutor Rodrigo Reis assumir a presidência para eu me focar mais na coordenação e na parte técnica. Hoje temos promessa de doação de um terreno, de 5.000 metros quadrados, e vamos começar a construir o módulo 1 do Hospital do Câncer Ilumina dentro desse terreno. Quanto é preciso por mês para manter o Ilumina? Hoje o custo é de R$ 17 mil. Mas, com a projeção de todas as contratações que a gente tem que fazer, aumenta. O voluntariado chega a um ponto de equilíbrio. Os médicos são todos voluntários. Tudo que é feito lá é feito como nas clínicas. Mas, cada um pode dar um pouco e às vezes a gente precisa de tudo daquele médico. Para que ele consiga largar parte da clínica que dá o sustento, preciso pagá-lo.
a medicina, tratar as pessoas como iguais, dar oportunidades de as pessoas se transformarem, fazer acesso irrestrito, diminuir a fila de oito meses para 15 dias. Mas ele me falou para estender isso a todas as áreas. Qual tipo de câncer existe mais? Em mulher é mama, em homem, próstata. Só que antes desses dois, em todos, é pele. Mas não é tão levado em conta, até mesmo porque tem um nível de cura de 99% porque são tumores visíveis e pequenos. Como está hoje o Ilumina? Hoje está tranquilo, temos um espaço na avenida dos
Não conta com nenhum tipo de verba? É tudo privado. Para conseguir verbas, preciso ter utilidade pública municipal, o que foi negado duas vezes. Mas vamos entrar de novo no final do ano e, se Deus quiser, agora passa. Tendo isso, já podemos fazer contratos de parceria direta, de recebimentos de verbas do SUS via prefeitura. O senso comum liga câncer a guardar mágoa. Isso não é injusto? Abordo muito no consultório com o paciente o seguinte: o que nós fomos até agora é passado. Mas nós podemos escolher o que vamos ser daqui para frente. Eu gosto de ir à Amazônia e lá tem os avisos: “Você está em solo sagrado”. Então é isso que eu falo: esvazie a sua mente, você está em solo sagrado.
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Capa de PVC automatizada e uso de ozônio podem manter a piscina limpinha por muito mais tempo
Dicas Revistas
tutti
Up grade na piscina Foto: Humberto Sarajevo
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o Verão, a piscina vira centro das atrações no condomínio ou em casa. Mas esse espaço exige uma série de cuidados. Piscina suja espanta qualquer visita. Além dos novos sistemas para limpeza da água (e atualmente o mais indicado é o que mistura cloro e ozônio), há a possibilidade de cobrir a piscina com um simples comando de controle remoto.
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A TimberFloor Pisos de Madeira, de Piracicaba, instala capa em PVC automatizada. O produto tem tecnologia alemã e a empresa realiza todo o sistema de instalação. A capa automatizada é comercializada há apenas três anos no Brasil, conta Flávio Ferraz, proprietário da TimberFloor. A instalação envolve know-how para
cada espaço a ser coberto. O planejamento inclui um projeto específico para a área da lona e para o armazenamento da máquina e do PVC. A sugestão é a instalação de um deck na arquitetura do espaço. Além da comodidade, a capa garante a segurança de crianças e de animais de estimação. Como a cobertura é rígida, não há possibilidade de o animal passar pela lona e ficar preso entre a água e o PVC – a maior incidência de afogamento com mortes de animais acontece por este motivo. A cobertura garante sustentação de até 50 quilos. Outro aspecto positivo é a redução no uso de produtos químicos para o tratamento da água.
LIMPEZA Para a limpeza da água, o ‘velho amigo’ cloro continua sendo indispensável. “A utilização do cloro é fundamental para a manutenção da limpeza da água, além da segurança e garantia de sua salubridade. Quando combinado com ozônio, o efeito do cloro é ainda melhor em termos de limpeza”, afirma Rodrigo Sbizero, diretor comercial da Panozon, empresa especializada no setor. 1912-N-anunc-onocavit-rosa-19x13.pdf
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02/10/12
Isso porque não existe piscina 100% higienizada sem uso de cloro. O mercado apresenta alternativas mais baratas, mas também menos seguras, como o tratamento feito apenas com sal. O problema é que o elemento não combate todos os poluentes que ficam na água. É algicida (evita que a água fique verde), mas não elimina bactérias. O resultado é uma água cristalina, porém não necessariamente limpa. O tratamento com raios ultravioleta também é outra opção, mas serve apenas como germicida e não tem propriedades bactericidas. Há também os ionizadores. A liberação de íons de cobre favorece a eliminação de algas (água verde) e os íons de prata eliminam bactérias. Porém, resíduos de suor, urina e produtos como bronzeadores e protetores solares ficam na água. Em comparação, no sistema que utiliza cloro e ozônio, as duas substâncias garantem a limpeza total da água da piscina. Além disso, o sistema de gerador de ozônio utiliza o ar ambiente, não afeta a natureza e garante a salubridade da água.
14:27
20% de desconto.
Arquitetura
tutti Revistas
A arquiteta Rosilene Fontes aponta as principais tendência da arquitetura nos próximos anos
Por Ronaldo Victoria │ Fotos: divulgação e Alessandro Maschio
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busca por espaços mais integrados e ao mesmo tempo mais aconchegantes. A integração com a natureza. Uma volta ao romantismo, com tons mais alegres e uma maior valorização da decoração e do artesanato. Para a arquiteta Rosilene Fontes, da Construtora Adolpho Lindenberg, a modernidade e o estresse da vida atual, questões inevitáveis, têm tudo para transformar as casas em espaços aconchegantes e que novamente se pareçam com refúgios. A profissional, que esteve em setembro, em Piracicaba, participando do 1º Encontro Bem Viver, 30
promovido pela Tutti Condomínios, navega contra a maré do pessimismo e acredita num novo olhar para a arquitetura e a construção. Rosilene lembra uma frase de Alain de Botton, pensador suíço que procura levar a discussão de grandes questões filosóficas para o dia a dia: “O melhor argumento em favor da boa arquitetura é a vivência da boa arquitetura”. Neste sentido, analisando o que temos, o mundo em que vivemos, destaca 15 tendências para o nosso jeito de morar. Mais que tendências, são novos olhares.
Rosilene Fontes é arquiteta da Construtora Adolpho Lindenberg
1 – Espaços integrados: Locais 3 – A natureza volta a ser a maior inspiradora: A necesamplos, com vãos maiores.
sidade de ter esse contato é cada vez mais presente.
2 - Cozinha ganha requinte de sala:
4 – Diminuir as escalas: “Necessidade de viver em es-
Este é um ponto essencial na visão de Rosilene. Ela destaca a forma como a cozinha deixou de ser aquele lugar ‘isolado’, que não se comunica com o resto da casa, e ganhou um espaço nobre. “A cozinha ficou mais próxima da área social, integrada à sala. Antes era somente local de serviço dos empregados e hoje o morador usa a cozinha como socialização e prazer”.
paços menores e acolhedores”, afirma Rosilene, que reforça: essa diminuição está ligada ao conforto e à qualidade de vida. Valoriza não o tamanho da moradia, mas o conforto de morar bem, e próximo ao trabalho.
5 – Integração com a natureza: “Voltar às formas orgânicas e à intimidade. Uma arquitetura que acolhe e protege, como um útero materno”, reforça a arquiteta. Ou seja, não se trata de seguir modismos, mas de procurar a essência.
Arquitetura
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6 – Retorno aos valores essenciais como a família e as raí- 10 – Mistura: A tendência é misturar peças caras e barazes: “Com a crise econômica, vamos passar mais tempo tas. “Hoje é preciso investir no que é belo e duradouro”. em casa e nos dedicar às pessoas mais próximas”, ressalta.
7 – Sala de TV: Agora quem cumpre essa função, de aglutinação dos moradores da casa, é a sala de TV. ”Até pouco tempo atrás, escondiam a TV da sala de visita. Com a ampliação da banda larga, a sala de TV passou a ser um centro de entretenimento, onde se pode ouvir música, ver fotografias, assistir a um filme e até mesmo escrever um texto. É nela que as pessoas se reúnem. Assim como a valorização da cozinha, representa uma volta ao interior, quando as pessoas se reuniam em volta do fogo e da lareira. Hoje elas se reúnem em volta do fogão, da churrasqueira, chamados de espaços gourmet”, destaca.
Rosilene cita uma frase do poeta inglês Oscar Wilde: “Todas as coisas de qualidade pertencem a uma mesma época”
11 – Ecologia - Para além de toda discussão, Rosilene resume tudo o que representa numa frase: É impossível falar em tendências sem falar em ecologia. “Quando se diz que a natureza está sob ameaça de extinção, na verdade nós é que estamos sob ameaça de extinção”, ressalta.
12 – Ruralidade - Busca por espaços como jardins e mini-hortas.
13 – Volta do romantismo - Busca por materiais mais sim-
8 – Cama: Até a cama ganhou um novo papel, segundo ples. “Feito à mão” é tendência em alta, com uso de maRosilene. “Ela deixa de ser um local somente de descanso para se tornar um espaço social de jogos, cinema e música”, conta a arquiteta.
9 – Computador: Nenhuma nova visão, seja em que área
teriais naturais. Artesanato ganha mais espaço.
14 – Cores – Tons neutros como amarelo e âmbar são mais valorizados. Assim como cores que lembram a natureza como o sol, a flora, a água e o vulcão...
for, pode deixar de considerá-lo. Por isso, ‘O melhor 15 – Refúgio – Lar vira o espaço em Rosilene incluiu uma nova visão trazida que se recarregam as energias. Rosilepela informática. “Nossos computadores, argumento em favor ne lembra uma frase que resume bem tablets e telefones celulares nos permitem da boa arquitetura essa nova configuração, uma frase de trabalhar em qualquer lugar. Esta liberdaé a vivência da boa Li Edelkoort, uma das principais ‘cade fez alguns hábitos, usos e certas funções perderam o sentido e mudaram a nossa arquitetura’ çadoras de tendências’, ou seja, uma profissional que enxerga as coisas anmaneira de viver. As nossas prateleiras de livros estão ficando cada vez menores. A biblioteca hoje tes. Ela diz: “A tendência é um futuro aconchegante, está dentro de um computador. Muitas pessoas leem li- voltado à intimidade e à natureza, e ainda por cima com vros nos tablets”. a gentileza na última moda.”
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Artigo
Dano moral nas relações condominiais
Orlando Guimaro Junior e Rosália Toledo Veiga Ometto
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roblemas de relacionamento entre vizinhos e moradores não são exclusividade de condomínios ou loteamentos com controle de acesso, mas, além do envolvimento de administradores e síndicos, o fato de conviverem em um espaço mais restrito pode agravar as consequências de conflitos, especialmente quando o bom-senso dos envolvidos é insuficiente para impedi-los. Se o convívio ordeiro e respeitoso que se espera de um ambiente comum é rompido, pode o prejudicado buscar reparação por danos impostos aos seus ‘direitos de personalidade’, assim denominados porque decorrem de atributos inerentes a cada pessoa. Para R. Limongi França, em estudo clássico sobre o tema, os direitos de personalidade são divididos em várias categorias, incluindo aquela que contempla o ‘direito à integridade moral’; é nesta categoria que se incluem o direito à honra, ao recato, à intimidade, ao sigilo da vida pessoal e doméstica e também à preservação da identidade pessoal, familiar e social. Discussões, práticas ou dizeres ofensivos podem atingir um desses direitos, e o desafio da Justiça nesses casos é justamente distinguir um mero aborrecimento cotidiano – não-indenizável – de um efetivo dano à personalidade, pois este, se constatado, exige indenização proporcional à ofensa sofrida pela vítima. Recentes decisões da Justiça proferidas neste semestre fornecem amostras da postura de nossos tribunais no enfrentamento do tema: se palavras de baixo calão dirigidas pelo síndico a condômino geram dano moral (TJCE, AC 0061633¬60.2006.8.06.0001), não existe dano a ser indenizado quando o síndico realiza cobrança de débitos condominiais por telefone, com moderação e sem ofensas (TJRS, AC 298300-86.2012.8.21.7000),
ou quando retira vasos de plantas de propriedade particular de condômino, mas que estavam irregularmente em área comum (TJPR, AC 945.716-3). Questionar o síndico sobre sua gestão, ainda que de forma crítica, mas sem agressividade, também não enseja indenização por danos morais (TJDF, Rec 2012.01.1.147292-0), entendendo os julgadores que contrariedades fazem parte do trabalho do síndico e devem por este ser suportadas. Também foi classificado como aborrecimento não-indenizável o ocorrido com morador que recebeu em sua varanda água e pó do andar de cima (TJRS, RecCv 14942-27.2012.8.21.9000). No mesmo julgamento, entendeu-se que o vizinho do andar de baixo não ofendeu o de cima quando afixou cartaz no elevador pedindo que estes fossem ‘mais educados’. Justificando sua decisão, salientou o Tribunal que nenhuma das condutas maculou a honra da parte contrária, e dar razão a um dos lados iria apenas ‘acirrar os ânimos’ já exaltados por ‘conflitos de vizinhança’ e ‘intolerância do convívio em sociedade’. Por disposição constitucional, todo cidadão tem o direito de exigir perante a Justiça a reparação por danos sofridos, inclusive os causados aos direitos de personalidade, mas no que interessa a conflitos surgidos no âmbito de condomínios, todos devem se empenhar para que problemas de convivência sejam solucionados tendo em vista a importância da conciliação de interesses pessoais com os da coletividade. Orlando Guimaro Junior é advogado, especialista em direito contratual (PUC/SP), pós-graduando (MBA) em Agronegócios e presidente da Comissão Editorial da OAB Piracicaba. Rosália Toledo Veiga Ometto é advogada, mestre em direito civil (USP) e especialista em direito dmpresarial (PUC/SP).
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Estética
tutti Revistas
Dê adeus aos pelos indesejáveis Depilação à laser é método dos mais eficazes para ficar com a pele lisinha por um longo tempo Por Cristiane Bonin │ Fotos: Alessandro Maschio e www.sxc.hu
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icar livre dos pelos é o sonho da maioria das mulheres, e de alguns homens também. Então, se você se enquadra neste sonho, saiba: a mais eficiente técnica existente para a remoção desses companheiros indesejáveis é o tratamento à base de laser. A médica especialista em estética, Alessandra Nalin, informa que a melhor tecnologia disponível no mercado é o LightSheer, um tratamento disponibilizado em sua clínica. Ela explica que o LightSheer é um aparelho de última geração entre os lasers, com maior eficiência frente aos outros equipamentos da categoria. Isso porque seu laser produz um feixe de luz altamente concentrado. O LightSheer é praticamente indolor, rápido, higiênico, não-invasivo e não deixa marcas e nem cicatrizes, diferente da conhecida lâmina para barbear. Os outros métodos, incluindo ceras quentes, eletrólise, fotodepilação, pinças e aparelhos elétricos fazem os pelos reaparecerem em um curto espaço de tempo e necessitam de novas aplicações a cada 15 ou 20 dias. Ainda para essas técnicas pode acontecer dos pelos encravarem, gerando irritação e ressecamento e até manchas na pele. Buço, barba, virilha, costas, braços, axilas, pernas, abdômen, tórax, nádegas, mama, orelha, enfim, todo o
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corpo pode passar por esse tratamento estético. E a tecnologia também permite aplicação em todos os tons de pele, de branca à negra, e também em adolescentes. Por sorte, ou acaso da tecnologia, os pelos que melhor respondem ao tratamento à base de laser são os mais escuros – os que geralmente incomodam mais. Entretanto, a especialista destaca que, em geral, a técnica conhecida popularmente como depilação definitiva não tem padrão rígido. “Influenciam a porcentagem de fios em fase de repouso e as características pessoais de cada indivíduo. O resultado, entretanto, costuma aparecer já na primeira sessão, com eliminação de 20% a 25% dos pelos em cada etapa.” Para um resultado satisfatório, o tratamento requer em média até seis sessões, com intervalo de trinta dias entre elas. E o tempo da sessão varia bastante, entre alguns minutos e uma hora, dependendo da área a ser tratada. A médica explica que a regeneração dos folículos pilosos acontece em decorrência de distúrbios hormonais. Porém, os pelos que ressurgem são mais finos e claros e de crescimento mais lento. Nesse momento, sessões anuais dão conta de manter a área depilada.
DOR O tratamento com o LightSheer causa somente um pequeno desconforto, e a sensação de dor varia de acordo com a sensibilidade da área do corpo. No caso do paciente incomodar-se com o tratamento, Alessandra possui em sua clínica um equipamento associado ao laser LightSheer, o Siberian, um sistema eficaz de proteção da pele à base de resfriamento do ar que dispensa cremes anestésicos. “Com este equipamento conseguimos uma analgesia temporária. Assim, o paciente sente menos dor, o que nos permite utilizar o laser em sua totalidade de eficácia, diminuindo o tempo e o número de sessões, além, é claro, de prover ao paciente a plena satisfação com os resultados do tratamento.”
Alessandra Nalin: tratamento requer, em média, seis sessões
Pós-procedimento & cuidados • Evite a exposição direta ao sol durante 15 dias depois do tratamento.
• Após as sessões com o laser é importante esfoliar a pele diariamente para que os pelos caiam mais rapidamente.
• Use filtro solar com fator mínimo.
• Não devem passar por tratamento a laser pessoas com lesões cancerígenas da pele, com foto-sensibilidade à luz, em áreas tatuadas ou com vitiligo, grávidas, pacientes em tratamento para acne com isotretinoína e aqueles que estão utilizando ácidos nas áreas a serem depiladas e, também, as que tiveram a pele recentemente bronzeada.
• Não utilize produtos que contenham álcool nas áreas tratadas. • Não arranque os pelos com pinça ou cera entre os tratamentos.
Fonte: Alessandra Nalin (CRM 86055) • Fone: 3432-8136
Turismo Revistas
tutti
MavsaResort está localizado em Cesário Lange
Yes, nós temos resorts!
Interior de São Paulo tem ótimas opções de hospedagem, com lazer da melhor qualidade e diversão garantida nestas férias
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em só do Nordeste e do litoral, em geral, vivem os resorts brasileiros. O interior de São Paulo entrou no mapa dos investidores e ganhou, nos últimos anos, muitas opções nesta modalidade de hospedagem, que se caracteriza pela oferta de lazer e entretenimento aos seus clientes. Se você quer lazer e descanso para a família, mas não pode ou não deseja se deslocar para lugares mais distantes, os resorts paulistas serão uma ótima opção e, tenha certeza, você vai se surpreender! A gerente da AMC Viagens, Ana Maria Campanholi Schincariol, destaca que a procura pelos resorts paulistas tem aumentado nos últimos meses. “Os preços de viagens para outros Estados, especialmente da região Nordeste, estão muito elevados. Os resorts do interior de São Paulo não deixam nada a desejar e o serviço é de primeira”, afirma. Selecionamos três sugestões de hospedagem, que ficam a menos de duas horas de carro de Piracicaba. Escolha a sua e... boas férias!
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Por Cristiane Sanches | Fotos: Divulgação
ROYAL PALM PLAZA RESORT O resort 5 estrelas, de Campinas, oferece 384 apartamentos nas categorias, luxo, luxo plus, super luxo e suítes especiais. Para a alegria da criançada (e dos adultos também!), conta com uma equipe de recreação altamente qualificada que desenvolve atividades para todas as idades. A área de lazer tem quatro piscinas (três climatizadas e uma aquecida com hidromassagem ao ar livre), ginásio poliesportivo coberto e climatizado, quatro quadras de tênis, saunas, sala de jogos, fitness center, cinema, biblioteca e sala de TV e playground aquático, e duas áreas temáticas: MIniville e Kata Kuka. Dedicado às crianças de 3 a 6 anos, o Miniville é um espaço de três personagens que levam os visitantes para uma atmosfera lúdica, dando vida às suas fantasias. As crianças podem visitar a casa da coelha Fofa Flor, o navio pirata do papagaio Capitão Currupaco Paco e a nave espacial repleta de jogos eletrônicos do cachorro Comandante Átila.
Opções estão a menos de duas horas de carro de Piracicaba
O Kata Kuka é um jogo de pura aventura. Com 4.500 m2 de área, é o lugar para os adolescentes viverem a emoção de uma expedição cheia de mistérios. O game é realizado em um cenário que remete a uma civilização perdida, onde os exploradores enfrentam labirintos, ocas, parede de escalada e arvorismo, sempre acompanhados por monitores. O Royal Palm Plaza dispõe de uma infraestrutura completa, ideal para quem quer relaxar ou curtir atividades variadas. Os sete bares e restaurantes têm cardápios elaborados por grandes chefs, que oferecem excelentes opções gastronômicas criadas para atender paladares exigentes, além de uma adega de padrão internacional. O Royal Palm Plaza Resort está localizado no entre-
Piscina do Royal Palm Plaza
oncamento das rodovias Anhanguera e Santos Dumont, na avenida Royal Palm Plaza, 277, Jardim Califórnia, em Campinas. Contato e reservas: (19) 2117-8002/ 08007276925 ou reservas@royalpalm.com.br. Mais informações no site www.royalpalm.com.br
Acomodações do Royal Palm Plaza
Turismo
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Parque aquático do Mavsa
MAVSA RESORT CONVENTION & SPA esportivas; mini-zoológico e até um catamarã para 80 Localizado numa área de 720 mil metros quadrados, no município de Cesário Lange, região de Tatuí, o resort oferece sistema all inclusive. Os apartamentos, divididos em cinco categorias, apresentam ambientações diferentes e agradam aos vários perfis de hóspedes. Para o lazer e o entretenimento, os hóspedes que não dispensam uma boa aventura contam com uma tirolesa de aproximadamente 400 metros, que atravessa o lago do resort. Outra opção é a prática de arvorismo, em que o contato com a natureza e a energia das árvores proporcionam uma sensação inigualável. Cada pessoa leva, em média, de três a cinco minutos para completar o percurso, que conta com oito plataformas. Há também esportes náuticos, espaço exclusivo para as crianças com jogos eletrônicos, carrossel, mini roda-gigante entre outros; espaço fitness; complexo aquático com tobogã de 30 metros; quadras
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pessoas, que fica no lago do resort e onde acontecem eventos e baladas noturnas. Na área gastronômica, o Mavsa conta com dois restaurantes: o sofisticado Lac D’Or, para 400 pessoas, e o descontraído Kaluanã. O Mavsa fica na avenida 3 de Maio, 2500, Cesário Lange (SP). Contato: (15) 3246-8200 ou 08007708210. Mais informações e tarifas no site: www.mavsaresort.com
MiniVille do Royal Palm Plaza
Bangalô premium do Dois Santos Porto Feliz
DOIS SANTOS PORTO FELIZ Paz, sossego e natureza exuberante. Este é o cenário do Dois Santos Porto Feliz, localizado entre as cidades de Porto Feliz e Itu. Com uma área de mais de 200 mil m² e arquitetura única em meio à beleza natural da região, o resort reúne atrativos como sua bela praia de água doce, o Spa Shishindo Porto Feliz com menu de tratamentos e massagens para complementar a sensação de pleno descanso e um elegante restaurante sob a consultoria de competente equipe de chefs, com pratos da cozinha internacional.
O Dois Santos Porto Feliz está localizado na rodovia Marechal Rondon, km 127,5, estrada do Chapadão, em Porto Feliz (SP). Contato pelos telefones (15) 3262-4148, (11) 3384-2765 (reservas) e (11) 9888-1234 ou pelo e-mail: contato@doissantos.com. br. Mais informações no site: www.doissantos.com.br
O resort boutique tem arquitetura única preservando a beleza natural da região. Sua atmosfera evoca os belos resorts da Indonésia e Tailândia e transporta o hóspede para um cenário de Primeiro Mundo. As opções do resort incluem lago para desfrutar de esportes náuticos, campo de futebol de grama e areia, quadra de tênis de saibro. Suas acomodações exclusivas proporcionam clima de aconchego e requinte.
Restaurante Dois Santos
desafio
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Pronto para o
Por Ronaldo Victoria │ Foto: Alessandro Maschio
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ssumir a prefeitura de uma cidade de quase 400 mil habitantes depois de ser eleito com mais de 73% dos votos deve gerar uma grande ansiedade, certo? Nem sempre. O professor Gabriel Ferrato, que administra Piracicaba a partir do dia 1º. de janeiro, garante que não perde o sono. Mas ele sabe o tamanho da responsabilidade de suceder Barjas Negri e que a população deseja uma continuidade. Entende, porém, que fará um trabalho diferenciado, e que a fase de grandes obras na cidade vai ser desacelerada.
Tutti Condomínios - Quais serão suas primeiras ações como prefeito de Piracicaba? Gabriel Ferrato - Esse meu mandato tem uma característica diferente. Como se trata basicamente de uma continuidade, é diferente de quando muda o partido... Ou seja, não vai precisar botar ordem na casa, um clichê nessas situações... Isso. Não se trata de fazer grande transformação, é até o contrário. Piracicaba votou, e isso ficou muito claro durante a campanha, pela continuidade. Não quer mudança? Não é que não queira mudança, quer a continuação do rumo. Mudanças têm de ser feitas, você tem de avançar, tem de criar coisas novas, porque nenhum prefeito consegue fazer tudo. E especialmente aperfeiçoar aquilo que já foi implantado.
Em algum momento imaginou que queria ser prefeito? Nunca foi minha intenção. Quando resolvi aceitar o convite do Barjas para ser secretário da educação, jamais imaginei e nem forcei uma situação para que pudesse ser candidato a prefeito. Aconteceu naturalmente. Por um processo que eu não saberia te dizer qual foi... Na minha vida tudo foi acontecendo na-tu-ral-men-te.
‘Só espero que a população não queira comparar, porque serão gestões um pouco diferentes’
E isso lhe dá ansiedade? Nem um pouco, não sou ansioso, sou muito tranquilo. O que eu sinto, até pela votação expressiva, é uma responsabilidade muito grande. Mas também tem o seguinte: eu construí uma vida no
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setor público. Sempre combinei a academia, que me deu uma base muito forte do ponto de vista teórico, com a atuação no setor público e fui secretário duas vezes em Piracicaba.
Sem planejamento? Não é assim, planejei muitas coisas. Planejei minha vida acadêmica. Mas as oportunidades que surgiram na minha vida aconteceram. Sempre fui muito convidado para isso ou para aquilo.
A população espera uma administração parecida com a do Barjas. Como encara isso? Só espero que a população não queira comparar, porque serão gestões um pouco diferentes.
Em que sentido? Vou te explicar por quê. O que o Barjas fez nesses oito anos foi reconstruir a cidade. A cidade tinha um atraso muito grande em todas as áreas. O processo agora é continuar. É mais aperfeiçoamento e manutenção disso. Foram criados mais de 100 parques e mais de 50 unidades de saúde. Escolas foram 69 novas. Isso precisa ser mantido. E bem mantido. Vou construir menos que ele, com certeza absoluta. Mas vou ter que aperfeiçoar o que está aí. Não fará tantas obras quanto o Barjas? Não vai ser preciso, esta é que é a questão. Hoje você tem na cidade uma coisa que as pessoas falam muito, que é a questão da saúde pública. Esse tema, aliás, a oposição sempre elege como o principal... Porque é um tema nacional. Todos os municípios do país têm esse problema. E não por incompetência do gestor municipal. É porque faltam recursos para a saúde. Por que será diferente a gestão do Barjas para a minha? Ele construiu uma infra-estrutura magnífica. As coisas em Piracicaba, por mais que reclamem disso ou daquilo, funcionam. E muito bem. Há problemas pontuais que precisam ser aperfeiçoados. Outro ponto sempre abordado é a educação, principalmente a falta de vagas em creche. O que fazer? Isso é muito curioso. Eu me lembro de uma entrevista do Fernando Haddad, quando era ministro (da Educação), ele foi perguntado sobre a faixa de zero a três anos e disse que não havia entrado nas prioridades. Se o governo federal reconhece isso e nem tem recursos, o que a gente fez foi esticar no limite a ampliação de creches, com 41 novas, e de quatro a cinco anos já atende toda a demanda. Outra vez é um problema nacional. Em matéria de creche para zero a três anos, para municípios acima de 200 mil habitantes, a segunda melhor posição é a de Piracicaba.
Temos uma pergunta do síndico do condomínio Portal do Engenho, André Simioni: “Percebemos cada vez mais a procura dos cidadãos por condomínios fechados. O principal motivo é a insegurança. Haverá alguma ação coordenada em sua gestão para diminuir esse problema?” Basta acompanhar o noticiário de televisão nacional ou a grande imprensa e você verá que o problema de segurança é nacional. Outra vez, como a saúde pública. Grande parte do problema está associado à questão das drogas. E as drogas entram no país. Então tem problemas de fronteiras nacionais que não são responsabilidade nem do município nem do Estado, que é uma questão muito mal resolvida, pois não temos controle disso. O Estado e o município recebem as consequências disso. Todos os dias temos prisão de gente envolvida com drogas. O que a gente pode fazer? No curto prazo não tem saída a não ser ampliar o efetivo da Guarda Civil Municipal, câmeras de monitoramento, iluminação pública. E, no médio prazo, trabalhar bem a educação para a cultura de paz, o que na rede municipal já fazemos muito bem. A pergunta de Antonio Carlos Nabuco Lastória, do edifício Atlantis, é mais direta: “O aeroporto regional faz parte de suas metas?” A resposta é simples: você só consegue ter um aeroporto regional se houver retorno econômico para quem vai atuar no aeroporto, que são as empresas aéreas. Enquanto elas não acharem que se faz necessário não irá existir, por mais que eu tente. Seu estilo vai ser workaholic como a de seu amigo Barjas? Eu também sou, pergunte para a minha secretária. Eu até acho que é um defeito meu, e maior ainda do Barjas. É que a gente, quando assume um cargo público, não olha como um espaço de poder para desfrutar. A gente tem um compromisso com a sociedade. Sabe que vai ser muito cobrado... É normal para quem tem um compromisso público. Os desafios da cidade, por mais que ela esteja bem e bonita, são muitos. Mas isso tem um lado ruim porque prejudica a família.
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‘Piracicaba é a minha raiz, é onde comecei e onde vou terminar’ Por falar nisso, como sua esposa Selma e seus filhos estão encarando a novidade? Ela sempre me apoiou em tudo o que fiz e essa vida minha fora de casa sempre foi comum na vida dela e dos meus filhos, infelizmente. Mas não existe aquilo de o tempo ser pouco, mas intenso? Existe. Eu gosto muito de ficar em casa. Gosto de conversar, comer junto. Mas os jovens também hoje têm uma vida completamente diferente da que eu tive. Eles são mais independentes. Não gosta de vida social, ir ao cinema? Sempre gostei de cinema, mas faz tempo que não vou. Vejo filme em casa. Não gosto de pegar fila e procurar vaga de estacionamento. Acho que estou perdendo tempo, pois sou workaholic. Mas não sou estressado. E como se mantém a calma? Não sei. Não me pergunte como, eu sou assim. É do tipo centralizador ou que delega? Se eu tiver uma boa equipe, eu descentralizo. Posso confiar que as coisas aconteçam. E por falar nisso, em que pé está a montagem da equipe? Ainda não tenho o quadro completo porque, como tivemos alianças eleitorais no período, a composição é um pouco mais complexa. O que é mais difícil: as alianças na época da campanha ou essa montagem? Montar a equipe é mais complicado, porque no processo eleitoral todos procuram o mesmo objetivo. Na montagem tem de dizer alguns ‘nãos’. Não tem espaço para todo mundo. Tem de ser diplomático,
mas tem de ser coerente. Eu gostaria de ter ao meu lado pessoas com três qualidades: competência técnica, honestidade e compromisso público. Das três, qual é a principal? Honestidade não pode abrir mão, pois você está lidando com recursos públicos. Como se monta essa equipe ideal? Tem pessoas com essas qualidades na cidade? Claro que tem, e um monte. O problema é que nem todas estão disponíveis. Como é sua relação com Piracicaba? Nasci aqui. Estudei em escolas públicas, comecei no Prudente, depois fui ao Barão e todo o segundo ciclo no Sud Mennucci. Depois fiz economia na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). E aí fui embora fazer mestrado em São Paulo, onde fiquei uns dez anos, mas, nesse meio tempo, voltei como professor da Unimep. De que forma define Piracicaba em poucas palavras? É a minha raiz. A gente dá volta no mundo e volta para cá. A gente tem de sair para poder voltar. Sou professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) há mais de 20 anos. Mas nunca quis morar em Campinas, sempre viajando para cá. Piracicaba é a minha raiz, é onde comecei e onde vou terminar.
Por Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br
A
mudança de data sempre atiça a imaginação dos roteiristas de cinema. O calendário se altera e a esperança renasce. Há vários exemplos de histórias que conquistaram o público, embaladas pela contagem regressiva para a chegada do Ano-Novo.
Noite de Ano-Novo – Este é o mais recente e
o mais tradicional. O diretor Garry Marshall, que havia entrelaçado várias histórias ambientadas no Dia dos Namorados (Idas e Vindas do Amor), escolhe agora o Réveillon. O elenco tem astros como Michelle Pfeiffer, Robert De Niro e Hillary Swank.
Harry e Sally – Feitos um para o Outro – Todo mundo se recorda da cena em que Meg Ryan simula um orgasmo na lanchonete, na frente de um apatetado Billy Cristal. Mas lembra em que festa eles se declaram apaixonados e trocam um beijo? Assim que tocam as 12 badaladas.
Armadilha – A trama acontece na virada de 1999 para 2000 e tem como cenário o então edifício mais alto do mundo, situado em Kuala Lumpur, na Malásia. Uma sensual agente (Catherine Zeta-Jones) tenta descobrir onde um ladrão (Sean Connery) escondeu obras de arte.
O Primeiro Dia – Um Ano-Novo mais bra-
sileiro, e nem tão festivo. Com direção de Walter Salles e Daniela Thomas, mostra o encontro de duas pessoas na noite de 31 de dezembro. João (Luiz Carlos Vasconcellos) escapou da cadeia e Maria (Fernanda Torres) fugiu do marido.
Estranhos Prazeres – O filme de Kathryn
Bigelow (única mulher a ganhar o Oscar de direção) fala do bug do milênio, o medo que tivemos de que as máquinas pirassem com a chegada de 2000. E também de CDs que reproduzem as emoções alheias. 43
“
Frias Neto pensa em você, com você e por você”. Este é o tema da campanha institucional que a Frias Neto Consultoria de Imóveis apresentou à imprensa no dia 21 de novembro passado. A intenção da campanha, criada pela MGB, de Campinas, é compartilhar com o mercado e os clientes essa visão tão própria da Frias Neto, de trabalhar incansável no atendimento das necessidades do seu público, de encontrar o produto na medida certa para cada gosto e demanda, proporcionando tranquilidade na efetivação de bons negócios. Na foto: Alessandra Geraldini, Angelo Frias Neto, Bruno Cantarim e Henrique Miura.
O artista gráfico Amauri Ribeiro assina as novas caricaturas que ilustram o cabeçalho desta coluna. Show de talento e de competência!
A Fale Fácil, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade de Piracicaba, promove a campanha Faça Uma Criança Feliz, para arrecadação de brinquedos novos e usados em bom estado. A iniciativa tem o apoio da Claro. Os presentes serão distribuídos de 21 a 24 de dezembro.
Patrícia Veiga, do Ballet Jussara Sansígolo, assina a direção artística do espetáculo cênico musical A Fábrica de Sonhos da Casa de Noel, que acontece no dia 19 de dezembro, às 20h, no Teatro Municipal Erotides de Campos, no Engenho Central. Imperdível!
A Casa do Bom Menino acaba de completar 50 anos de fundação e já elabora uma extensa programação para celebrar a data. A entidade é atualmente presidida pelo advogado Guilherme Mello.
Paulo Ferretti mais uma vez inovando: transformou seu restaurante na Casa TRE que, a partir de agora, serve jantares às sextas e sábados, e ao longo da semana, abrirá para eventos, pocket shows e os famosos mini-cursos de vinho dados pelo proprietário. Sucesso garantido!
Sucesso retumbante a 8ª. Festa do Peixe e da Cachaça, que aconteceu de 15 a 18 de novembro, na Rua do Porto, sob o comando da secretária municipal de Turismo, Rose Massarutto (foto). O espaço teve cenografia assinada pela MP Locações e arrancou elogios dos visitantes.
Palestra
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Etiqueta sem frescura A jornalista e consultora de moda Cláudia Matarazzo esteve em Piracicaba, em novembro passado, para lançar seu livro Etiqueta Sem Frescura e fazer palestra sobre o mesmo tema. A promoção foi das butiques Club Samea, Loggia e Samea, com patrocínio da Construtora Adolpho Lindenberg.
Fotos: Claudio Franchi/Studio A
1 - Cláudia Matarazzo autografou seu livro 2 - Marília e Renata Boaretto e Ana Flávia Zaccaria 3 - Cristina Totti 4 - Jill Mattos e Marina Torrezan 5 - Sabrina Scarpare e Cláudia Matarazzo 6 - Franciele Braz 7 - Cláudia Matarazzo, Celisa e Angelo Frias 8 - Silvia Maffia 45
Evento
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Happy hour no Espaço Catavento Fotos: Alessandro Maschio
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Espaço Catavento reuniu empresários, executivos, imprensa e convidados para um happy hour pra lá de concorrido, que aconteceu no dia 30 de outubro. Localizada no alto da pedreira do Bongue, a casa de festas tem o visual mais incrível do rio Piracicaba. O evento contou com as parcerias de Chopp Brahma, Smart Formaturas, Topp Alimentos, HSS (Hope Soluções e Segurança), Virtua Sound, Miriah Delícias, Bella Flor e WG Geradores. Veja quem esteve por lá.
1 - Leandro Arthur,Viviane Romano, Miriam Andreotti e Paulo Otavio Pagni 2 - André Luis Sattolo, Gilson Roberto Amaral, Calil José Miguel e Milton Dias 3 - Leda e Marcos Frias 4 - Paulo Ferretti e Juliano Dorizotto 5 - Silma e Luísa Meireles 6 - Paulo Otavio Pagni 7 - Isabel Sousa, Bruna Epiphanio e Camila Tavares 8 - Bruno Chamochumbi, Kako Braga e Rodrigo Huidobro 46
Topp opp Alimentos ap apresenta:
O irresistível sabor de festejar Hmm!
coxinha
pão de queijo
bolinha de queijo
Sou muito saborosa!
Que delícia!
Sou bão demais, uai!
mini kibe
Hmm... derreto na boca!
quiche
Que macio!
Sabor da Vovó . Ingredientes selecionados . Pacotes prontos para assar ou fritar Preparo rápido . Encomendas: levamos até sua casa 19 3035.5253 | 3374.2820 | av. vital brasil, 372 - vila areão - piracicaba SP
empadinha
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9 - Sanny e Dalmo Braga com Marinho Novello 10 - Rodrigo Huidobro, Carlos e Bráulio Barros 11 - Cris Sanches e Patrícia Guimarães 12 - Marina Falda, Fernanda Galdi e Telma Jacinto 13 - Leandro Arthur, Sidnei Garcia e Paulo Otavio Pagni
Entidade Revistas
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Maria de Fátima, presidente: entidade tem déficit mensal de R$ 7.000 a R$ 8.000
Funjape, apoio a quem
tem câncer
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azer o bem e conhecer a quem. A revista Tutti Condomínios inicia uma série de matérias que irão apresentar, a cada edição, o perfil de instituições sociais de Piracicaba comprometidas com o trabalho que proporciona bem-estar, acolhimento e ajuda de um modo geral a quem precisa. A Fundação Jaime Pereira (Funjape) se enquadra nesse perfil. Fundada há 11 anos, o atendimento hu-
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Fundação Jaime Pereira oferece transporte gratuito para tratamento e apoio à família Por Cristiane Bonin │ Foto: Alessandro Maschio
manizado, sem filas para cadastros e com oferta de transporte gratuito para tratamento de câncer fora de Piracicaba, faz dela uma entidade ímpar na rede local de apoio às pessoas com a doença. A casa atende a aproximadamente 200 pessoas diagnosticadas com as mais diversas formas do câncer e, também, suas famílias, que recebem, conforme as necessidades, cesta básica, leite integral, suplementos
alimentares, fraldas, medicamentos para adultos e crianças e apoio psicológico e nutricional. “Não temos fila de espera. Antes mesmo de o cadastro ficar pronto, já oferecemos o atendimento, seja ele transporte, remédio ou apoio social”, conta a assistente de marketing da fundação, Lana Maria Costa. A Funjape destina sua assistência às pessoas de baixa renda. A presidente Maria de Fátima Pereira Gandelim conta que o câncer desestrutura a família e derruba facilmente a renda per capita. “Se a criança fica doente, a mãe para de trabalhar a fim de manter os cuidados necessários. Se o homem da família adoece, a esposa também acaba se demitindo do trabalho, e o seguro social paga muito pouco para o doente afastado. Assim, até famílias de classe média ficam a um passo da ruína e estamos aqui para ajudar a todos”, relata. Entidade que leva o nome do pai de Maria de Fátima, homem de família tradicional do bairro Paulista e que sempre primou por ajudar ao próximo.
ESTRUTURA Com apenas oito funcionários, a Funjape se articula com base no voluntariado. O Reiki e a oficina de
artesanato – terapias energética e ocupacional, e, no caso do trabalho manual, uma forma de renda para assistidos e família –, e o atendimento personalizado de um profissional de nutrição – que inclusive dá orientações sobre higiene com visitas em domicílio – possibilitam uma melhor assistência. “Oferecemos o apoio com profissionais e demais serviços até mesmo depois do falecimento do atendido. É um momento muito doloroso e de difícil retomada”, conta Maria Fátima. Em abril de 2013, a Funjape terá pronta sua sede própria na avenida Doutor Paulo de Moraes. Lana conta que a prefeitura doou um terreno próximo ao Centro Cívico e que empresas parceiras auxiliaram de diferentes formas para viabilizar a construção. Toda a captação de recursos financeiros é feita por doações de empresas – Concivi, Mineradora Barbarense, Decora, Terra Plena, JPA e Tubocat – ou de pequenos contribuintes – a casa conta com 3.000 contribuintes que destinam, em média, R$ 7 ao mês para a Funjape. “Entretanto temos um déficit mensal de R$ 7.000 a R$ 8.000, que procuramos saldar com eventos, como jantares e venda de pizza. As empresas que nos apoiam nos ajudam muito encaminhando, por exemplo, produtos alimentícios para que essas promoções possam acontecer, ação que garante as portas abertas da fundação”, diz Maria de Fátima. Em 2013, o departamento de marketing e a direção do Funjape criaram um selo de responsabilidade social que será conferido à empresa contribuinte da casa. “Não falta muito para ser exigência do governo, em concorrências públicas, o engajamento empresarial de cunho social”, observa a presidente da Funjape.
Quer doar? Quer ser voluntário? Caixa Econômica Federal Agência: 0332/003 Conta corrente: 1.034-0 Itaú Agência: 8.328 Conta corrente: 12.760-3
Rua Governador Pedro de Toledo, 2.099, Centro. Além de dinheiro, a entidade aceita doações na sede de mantimentos em geral, leite, fraldas, inclusive as geriátricas, roupas, suplementos alimentares e livros de auto-ajuda. 49
Vitrine
Com muita personalidade
Revistas
tutti
‘Presentinhos’ ou ‘lembrancinhas’ não caem bem pra quem tem personalidade. Mas isso não quer dizer que para presentear com originalidade e bom-gosto é preciso gastar muito. Fomos até a Fractal Music Wear para selecionar algumas opções de presentes para este fim de ano, que vão fazer o maior sucesso. Confira! Bolsa dupla face da grife Babsie, em verde e preto
Fotos: Alessandro Maschio
Camiseta grife Fractal, Beatles in Pira
R$ 59,90
R$ 34,90
Shortinho double face Favela Hype, de um lado caveirinhas e de outro xadrez
R$ 85,80
T-shirt feminina da Violeta Skate Rock, estampa Rolling Stones
R$ 72,90
Tênis da marca Öus em camurça preta
R$ 172,90
Regata feminina da Violeta Skate Rock, estampa Ramones
R$ 62,90 50
Camiseta grife Fractal, estampa de Cartola
R$ 34,90
Onde encontrar: Fractal Music Wear – Rua Governador Pedro de Toledo, 463 Centro – Piracicaba - Fone: 3301-0176 | fractalmw@fractalmw.com.br www.fractalmw.com.br
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