ag u ad eco co. co m. b r
n.03
v e r 達o 2 0 11 n. 03
ver達o 2011
EDITORIAL
C
ada vez mais admiro a Água de Coco. E, ao produzir esta terceira edição da revista da marca, então, fiquei ainda mais fã. Comemorar 25 anos de vida não é pouca coisa para um negócio. E 25 anos de sucesso, então... Liana e Célio Thomaz criaram uma empresa inventiva, redonda, produtiva e, melhor de tudo, pra lá de amorosa. Pois é, a editora Suzana Camará voou até Fortaleza para conhecer de perto a (imensa!) fábrica e voltou em estado de graça. Pudera. Não só os vários funcionários que trabalham lá desde que a empresa se lançou no mercado – ainda dentro da casa de Liana, que desde sempre foi a estilista da marca –, como os cerca de 500 demais, todos têm o maior carinho pela família Thomaz. Esse é um diferencial e tanto e, claro, que contribui muito com sua trajetória gloriosa. Aqui, você vai brindar o jubileu de prata da Água de Coco em grande estilo. E conhecer a coleção deste verão, inspirada nos recantos do Brasil tidos como patrimônio mundial pela Unesco. Fotografados pelo craque das lentes Eduardo Rezende nesses lugares mais que especiais – e tendo como modelos tops como Viviane Orth e Leo Peixoto –, os editoriais estão um arraso! Deste lado da revista, os de moda feminina, jovem e infantil. No outro, o masculino! Delícia! Você também vai se esbaldar com várias dicas de viagens, gadgets e conversíveis, com a casa de praia-montanha do arquiteto Arthur de Mattos Casas, no Guarujá, em São Paulo, com as receitas de drinques de época e de ceviches espertos assinados por alguns dos mais gabaritados chefs e barmen do país, com um almanaque completo com todas as delícias que serão hit neste verão, com uma superentrevista com o escritor e cineasta Arnaldo Jabor... e muito mais! Enfim, esta revista está uma delícia, um verdadeiro primor. Aliás, fruto que é da parceria da Editora Glamurama com a Água de Coco, e feito para você, não poderia ser menos, certo? Tim-tim!
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Sumário 4
TEM DE TER: É FESTA, OBA!
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COM AÇÚCAR, COM AFETO
Um tim-tim aos 25 anos de Água de Coco Quatro top doceiras soltam a criatividade e criam bolos especiais para o aniversário da marca
10 PRAIA NA CABEÇA
Um tour pela fábrica da Água de Coco, que, apesar da grandeza, preza o clima de intimidade familiar
16 PRATA DA CASA
Conheça três das funcionárias que comemoram suas bodas com a empresa
18 MENINA MOÇA, MOÇA MENINA
Uma seleção de beachwear inspirada na jovialidade da brasileira, cheia de cor, ginga e graça
32 VENTO A FAVOR
Está aberta a temporada dos lenços. Multiuso e ultrafashion, e um companheiro fiel
34 CANTO HÍBRIDO
A morada pé na areia e com cheiro de mato onde o arquiteto Arthur Casas recarrega as baterias
38 PARAÍSOS CARIMBADOS
Destinos eleitos como patrimônio mundial da humanidade são a pedida para a próxima parada
42 GINGA BARROCA
Looks em sintonia com a beleza histórica e poética de Ouro Preto
52 FLOR E CULTURA
Quatro arranjos exclusivos criados por superfloristas para brilharem na casa de praia
Saiba de onde saem os bem casados mais disputados de São Paulo (e de todo Brasil)
58 CESTA BÁSICA
Todas as novidades que neste verão não podem faltar no seu nécessaire praiano
62 PROPRIEDADE PARTICULAR
Numa praia deserta, maiôs, saídas e biquínis que têm tudo para ferver nas férias al mare
78 TEOR RETRÔ
Um dos barmen mais festejados do país faz uma viagem no tempo e recria os drinques que marcaram época
81TEM DE TER: COBIÇA
O relicário que tem tudo para arrebatar seu coração
82 NU E CRU
Cinco receitas especiais de ceviche – a melhor pedida para os dias de termômetros em alta
2 Água de coco
fOtOs jOãO WAinER; ABRil iMAGEM; diVulGAçãO; clOVis fERREiRA fRAnçA
54 GOSTO DE FESTA
verão 2011 88 DOLCE DOLCEVITA VITA
AAala alainfantil infantilnão nãosó sósabe sabecomo comogosta gostade defazer fazerbonito bonito na nahora horado dorelax relax
97 TEM TEMDE DETER: TER:ExTRA! ExTRA!ExTRA! ExTRA!
Um Ummimo mimoespecial especialeeexclusivo exclusivopara parafestejar festejarem emgrande grande estilo estiloos os25 25anos anosda daÁgua Águade deCoco Coco
98 ENDEREÇOS ENDEREÇOS 99 TEM TEMDE DETER: TER:ONDE ONDEVOCÊ VOCÊENCONTRA ENCONTRASEU SEUNORTE NORTE??
Na Nafalta faltade debússola bússolaou ouGPS, GPS,uma umacamiseta camisetaque quevai vai cair caircomo comouma umaluva luvaem emrapazes rapazesantenados antenados
100 PARA PARAESQUECER ESQUECERDA DAVIDA VIDA
No Nosul suldo doBrasil, Brasil,um umdos dosmelhores melhoresrefúgios refúgios românticos românticosdo domundo mundo
101 DIVERSÃO DIVERSÃOSOB SOBMEDIDA MEDIDA
Em EmIlhabela, Ilhabela,São SãoPaulo, Paulo,um umdestino destinoperfeito perfeitopara para quem quemquer querconciliar conciliarbadalação badalaçãoeetranquilidade tranquilidade
102 TECHS TECHSON ONTHE THEBEACH BEACH
As Asnovidades novidadestecnológicas tecnológicasque queserão serão imprescindíveis imprescindíveisneste nesteverão verão
103 CABELOS CABELOSAO AOLÉU LÉU
Os Ossuperconversíveis superconversíveisque quetêm têmtudo tudopara paraser seras as vedetes vedetesda daestação estação
106 FORÇA FORÇABRUTA BRUTA
AAmoda modapraia praiapara paraoohomem homemque quenão nãoperde perdeseu seu estilo estilonem nemmesmo mesmonas nasprofundezas profundezasda daTerra Terra
116 DEDEVOLTA VOLTAPRA PRACASA CASA
Uma Umaentrevista entrevistasaborosa saborosacom comoosempre semprepolêmico polêmico jornalista jornalistaeecineasta cineastaArnaldo ArnaldoJabor Jabor
120 EDITORIAL EDITORIAL
Capa: Capa:Viviane VivianeOrth Orth(Way (WayModel) Model)fotografada fotografadapor por
Eduardo EduardoRezende Rezende(ABÁ (ABÁMgt), Mgt),usando usandobiquíni biquínicinza cinzaouriço ouriço alongado alongadocom combojo bojoeebordado bordadodourado, dourado,pulseiras pulseirasde deresina resina
Make-up Make-upeehair: hair:Marcelo MarceloGomes Gomes(Glloss) (Glloss)
Água de coco 3
4 รกgua de coco
É festa,oba!
foto foto istockphoto.com istockphoto.com
a água de coco comemora 25 anos de vida.em sua trajetória, a marca sempre valorizou seus funcionários, fornecedores e, acima de tudo, você, que é a razão de nosso capricho, dedicação, profissionalismo e para quem temos todo o prazer de inventar moda. tim-tim!
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é pique, é pique!
com afeto
Com açúcar, A ÁguA de CoCo fAz 25 Anos, ebA! e, pArA festejAr essA dAtA mAis que espeCiAl, ConvidAmos quAtro top boleirAs pArA mAteriAlizArem, À bAse de muito glACê e originAlidAde, o Colorido e o refresCAnte ClimA de festA que desde sempre estAmpA A mArCA
por beAtriz Antunes fotos CArol sAChs
Isabella Suplicy
Usou as cores do mar e a inspiração náutica da rosa dos ventos para criar um bolo que “remete aos quatro cantos do mundo em que podemos desfrutar do nosso biquíni Água de Coco”, revela a quituteira. Acostumada a traduzir sentimentos e ideias em doces delicados, ela desejou mais 25 verões à marca com um delicioso banho de sol.
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Lili Glacê
Segundo as irmãs Karen e Karoline Scorzato, do Atelier de Lili Glacê, o desafio foi “transportar para o açúcar o glamour da marca em uma data tão especial como o aniversário de 25 anos”. Com tons de chocolate, elas criaram um clima misterioso e quente na base para ressaltar o corte e a elegância do maiô que, em destaque no topo do bolo, dá os parabéns à Água de Coco.
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é pique, é pique!
SweetMary
“Fiz um bolo cheio de estilo, moderno e clean, para combinar com a Água de Coco.” Assim Luciana Corrêa, do ateliê SweetMary, definiu sua homenagem à moda praia chique e confortável da marca, que completa mais um ano de vida. Ela brincou com as cores da coleção verão 2011 e não economizou andares de massa para dar destaque ao coco que estrela o topo do quitute.
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Alessandra Tonisi
Fez do seu bolo um retrato do verão, com muitos detalhes e cores quentes. A homenagem da boleira aos 25 anos da Água de Coco exala calor e luminosidade. “Até reproduzi um biquíni preto-e-branco mostrado no último desfile da marca”, revela Alessandra, que se divertiu com a missão e arrematou seu presente com letras pra lá de douradas. Um delicioso parabéns.
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Praia na cabeรงa 10 รกgua de coco
a
Mesmo os acostumados com vastas proporções industriais se surpreendem ao conhecer a fábrica da Água de Coco, de beachwear, em Fortaleza. Tudo lá é grandioso, impecável, hiperfuncional. E, apesar de toda a alta tecnologia que abriga, o espaço exala um clima leve, amoroso, uma coisa bem família, mesmo por suzana camará fotos nicolas gondim
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E
squeça a imagem clichê que você tem de uma fábrica. De uma grande fábrica. Daquelas erguidas cruelmente com concreto ou tijolos de cimento, cinzas, frias, com grades, cercas, guaritas e seguranças ostensivos na fachada – e nenhum detalhe que indique preocupação com o bemestar dos seres humanos que trabalham lá dentro. A da Água de Coco, instalada em Fortaleza, capital do Ceará, no bairro de São João do Tauape – que não tem a menor cara de zona industrial –, tem uma construção que é o avesso desse estereótipo. Pintada de branco, repleta de janelões e cercada por canteiros verdes, floridos e volumosos por todo seu perímetro, mais parece um casarão que sabe esconder suas dimensões exageradas que um local no qual cada centímetro quadrado é dedicado à confecção diária de centenas e centenas de peças para a moda praia e ao bem-estar daqueles que as produzem. Toque a campainha, se identifique e espere uma recepcionista, das mais gracinhas, apertar um botão e abrir a porta principal e eletrônica para você. Entre na recepção e sinta-se em casa. Sério. Não é modo de dizer. Antes mesmo de você vislumbrar a garota, toda uniformizada, sorridente e arrumadinha, vai dar de cara com uma imensa e doce imagem de Nossa Senhora. Será ela a
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primeira que lhe dará as boas-vindas. Passada a recepção, prepare-se para um show de surpresas grandiosas e tente segurar suas interjeições de espanto, se for capaz. Os primeiros ambientes a transpor, dispostos ao redor de um corredor tortuoso, são de escritórios e abrigam os setores burocráticos da empresa – como o de contabilidade, vendas, marketing e diretoria. Mas é muito engraçado, porque, de caretas, tais salas não têm nada. Praticamente todas são interligadas, suas portas, na maior parte do tempo, ficam abertas e as visitas acabam assistindo o pulsar de todo o centro neurológico da empresa ao vivo e em cores, mesmo sem querer. E dá para sacar, de cara, que a hierarquia por lá rola sim, mas da maneira mais informal e sutil que já se viu. Seria possível gastar vários parágrafos descrevendo o jeito descontraído e animado com que Liana e CélioThomaz comandam seus domínios. Mas o assunto, aqui, é outro e versa sobre como uma leiga em corte e costura fabril, mas louca pelos produtos da Água de Coco, reage ao entrar e conhecer de perto a fantástica fábrica da marca. Em uma palavra? Impactada. Em várias? Vamos lá! Depois de percorrer o tal corredor labiríntico, chega-se a um salão (será esse o melhor nome?) imenso. Tão largo e comprido,
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que chega a ser difícil vislumbrar a parede oposta. Nesse momento, é quase impossível não soltar um uauuuu, mesmo que baixinho. Afinal, o que os olhos começam a ali vislumbrar é um verdadeiro espetáculo. Dentro do espaço absurdamente gigantesco vê-se um formigueiro de mulheres (elas formam 90% da população da empresa) em movimento. Concentradas em frente a suas máquinas de costura ou de corte, trançando acabamentos, escolhendo linhas, esticando tecidos ou zanzando de lá pra cá com pilhas de panos já recortados, bojos de sutiã, rebites para fechos de metal, cordões para bermudas, com tanta naturalidade e com um capricho tão espontâneo que chega a parecer que cada uma delas confecciona o mesmo tipo de peça dia após dia. Mas, qual o quê! Todo dia é dia de uma surpresa para essas meninas. Afinal, a Água de Coco produz a cada estação uma média de 500 modelos de diferentes de biquínis, maiôs, saídas de banho, sungas, lenços, caftãs, vestidos, bermudas, pareôs, shorts, camisas e camisões. Nessas, cada uma dessas garotas materializa praticamente um tipo diferente de item por semana. Uma loucura! É hipnotizante estacionar ao lado de uma e ficar de olho no que ela está fazendo. A intimidade com as máquinas, a rapidez do movimento de suas mãos e a naturalidade com a qual lidam com a lista de tarefas diária é de babar. Lá pelas três da tarde toca uma campainha. Imagine ligar um aspirador de pó na lateral de uma caixa de bolinhas de isopor. Acontece uma coisa semelhante naquele local. Como num passe de mágica, o pseudogalpão e os quase 500 funcionários que lá trabalham desaparecem do ambiente. É a hora do lanche. E, como diz o jingle dos biscoitos São Luiz, que hora tão feliz! Os papos rolam soltos, gargalhadas se espalham pelo ar, amigas se reúnem em rodas para uma fofoca rápida, uma folia daquelas! Esse é o melhor momento para você capturar um funcionário para uma conversa rápida. “Graças a Deus.” Quando você pergunta a nove entre dez empregados da Água de Coco que tal é trabalhar lá, essa expressão invariavelmente surge. Se não no início, no fim da frase. É raro encontrar alguém que não bata ponto na empresa a menos de cinco, dez anos. E dar-se conta que três, quatro, cinco membros da mesma família são colegas de trabalho, mais que comum. Depois da volta do lanche e do fim do expediente, quando a fábrica se esvazia, um detalhe salta aos olhos. São várias as imagens de Nossa Senhora espalhadas pela construção. Tanto nas salas de escritório quanto naquele imenso paiol de produção. E a pergunta que não consegue se calar sai: “Essa imagem foi posta aqui pela empresa?”. A resposta: “Não senhora, fui eu mesma que trouxe de casa. Graças a Deus, nunca mandaram que a levasse de volta. Esse é um dos motivos porque eu adoro trabalhar aqui”. Nasce, então, na visitante, uma nova razão, também das mais prazerosas, de vestir uma peça da Água de Coco.
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ano 25
Prata
da casa
Desde que a Água de Coco começou a funcionar, há 25 anos e em um quarto da casa de Liana Thomaz, a dona da marca, essas três supermulheres ajudam a costurar sua história. Conheça aqui um pouco sobre cada uma delas – todas verdadeiras craques em seus ofícios por suzana camará fotos nicolas gondim 16 água de coco
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ilotista de mão-cheia, Benedita de Souza Albuquerque, conhecida por todos os funcionários da Água de Coco como Dona Benê, aprendeu a costurar ainda menina, com a mãe, em Taperuaba, no sertão do Ceará. Já morando em Fortaleza com marido e filhos, foi convidada por Liana Thomaz para cortar os biquínis que inaugurariam a marca Água de Coco. Ela aceitou, não sem antes de avisar: “Eu modelo, sim, mas da minha maneira, tudo bem?”. Liana topou a parada e nunca se arrependeu. Caprichosa que só ela, dona Benê, 65 anos, sempre adorou seguir o avanço da tecnologia industrial e tem em sua casa uma verdadeira coleção de diplomas de cursos do Senai. É de sua maestria que surgem os maiôs e biquínis mais incrementados da marca, famosa em todo o mundo por fazer um vestido de festa em cada biquíni. Hoje, com quatro filhos, dez netos e uma bisneta a caminho, dona Benê nem pensa na palavra aposentadoria. “Aqui é a extensão da minha casa. Só vou parar de trabalhar quando meu corpo me obrigar.”
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os três filhos da supervisora de corte Maria Zenilda dos Reis Bento, dois (Dagila e Eduardo) também trabalham na Água de Coco. Assim como Albetiza, sua tia, e Isaura, sua irmã. “Esta fábrica é minha segunda casa. Moro aqui há 25 anos, fiz muitas amizades e tenho os donos como pessoas da minha família. Imagine só, quando comecei a trabalhar com a Liana ela era tão menina que nunca consegui chamá-la de dona”. Zenilda tem paixão pelo seu cargo e nunca pensou em ser costureira. Agitada, ela acha um horror trabalhar em uma função na qual se exige ficar sentada o tempo todo. “Não consigo ficar parada, passo meus dias zanzando pra lá e pra cá, pelas mesas de corte. Adoro! Eu já sou aposentada, não precisaria mais trabalhar, mas continuo. Por prazer mesmo, entende?” Claro, Zenilda, responde à repórter, para a qual ela emenda: “Brincam que uma cortadora que se preze tem de ter pelo menos um corte na pele. Eu não tenho nenhum. Acho que ainda tenho muito o que aprender”!
A
driana Ribeiro e Liana Thomaz estudaram juntas no Colégio de Nossa Senhora do Sagrado Coração, das irmãs doroteias, em Fortaleza, desde pequenas. E assim que Liana resolveu materializar suas ideias de moda praia, chamou a ex-colega para ajudar. “Comecei enrolando e desenrolando tecidos e, de lá pra cá, já fiz de tudo. Sempre peguei qualquer trabalho que me dessem.” Não é à toa que ela, que já teve mil e uma utilidades, se define como Bombril. “Passei pelo financeiro, pessoal, produção, fui vendedora, zanzei pelas lojas, atuei como supervisora de vendas e há cinco anos estou de volta à produção, o meu xodó.” Atual gerente industrial da marca, ela tem sob seu comando direto mais de 300 funcionários (nos setores de costura, almoxarifado e acabamento), conhece cada um da empresa pelo nome e é tida por todos como uma fada. Afinal, por mais impossível que pareça uma missão que recebe, Adriana sempre a realiza. E com toda a perfeição!
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menina moça já com corpo de mulher e ainda com jeito de moleca, desfila por aí sem ter noção da quantidade de olhares que atrai e do alvoroço que causa ao seu redor. também, pudera. como dizia o escritor machado de assis, não é dia claro e é já o alvorecer fotos Eduardo rEzEndE
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moรงa menina รกgua de coco 19
Maiô tomara que caia composê Xadrez do Atol, pulseiras de sementes
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Biquíni com bojo Cocar, sandália plataforma de tiras estampadas, biquíni com bojo Xadrez do Atol, biquíni tomara que caia Coral Guaraná, túnica Cardume do Atol, lenço de seda
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Biquíni com bojo Cocar, biquíni tomara que caia com hot pants Arco-Íris do Iguaçu, vestido-lenço de seda Cocar com faixa Xadrez do Atol
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Blusa-lenço Cocar com calcinha amarração de poá indígena
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Blusa Arco-Íris do Iguaçu, biquíni bojo Arco-Íris do Iguaçu com saída traspassada, pulseiras de camurça Cocar
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Blusa Arco-Íris do Iguaçu, faixa de malha Cardume, calcinha de biquíni Xadrez do Atol
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Maiô tomara que caia Arco-Íris do Iguaçu, faixa Cardume do Atol, biquíni com bojo Xadrez do Atol, pulseiras de sementes
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Biquíni tomara que caia Cocar, lenço de seda
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Biquíni com bojo de poá indígena, bata de seda Cocar, faixa de Cardume do Atol, sandália plataforma de tiras estampadas, pulseiras de crochê de corrente
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Biquíni com recorte e bojo Coral Guaraná, camisão de xadrez fio tinto, biquíni de bojo de poá indígena, lenço Xadrez do Atol, pulseiras Cocar de camurça
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Blusa-lenço Jardim de Maytrea, biquíni traspassado Jardim de Maytrea, pulseira Cocar, biquíni de Cataratas com bojo, colar bicolor macramê
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Blusa de jérsei Jardim de Maytrea, biquíni com bojo Jardim de Maytrea, pulseira de crochê de corrente, vestido de jérsei Cataratas com faixa de poá indígena, colar bicolor macramê
Modelos: Camila Mingori (Way Model) Bruna Erhardt (Way Model) Nathalie Edenburg (Way Model) Assistente de fotografia: Felipe Barbosa Make-up e hair: Marcelo Gomes (Glloss) Produção executiva: Equipe Água de Coco Tratamento de imagem: Breno de Faria
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Vento 32 รกgua de coco
foto Nicolas GoNdim
o a favor
lindos, leves e soltos, eles vieram para ficar. e arrasar como o acessório mais descolado e versátil da temporada. amarrados na cabeça, no coque, na cintura. como charme extra da alça da bolsa, das saídas de banho, de punhos fashion. até como matéria-prima para uma camiseta improvisada À base de nós. pois é, zanzar por aí neste verão sem um lenço será muito pior que sem documento
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maresia
A fachada, toda de madeira cumaru, é um dos destaques da casa com 400 m2 de área e quatro suítes; no nicho de vidro, o escritório de Arthur Casas, onde ele cria boa parte de seus projetos; na pág. ao lado, a sala integrada à cozinha, transformando o ambiente em um só
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Canto híbrido A umA horA e meiA de São PAulo, o refúgio PrAiAno onde o renomAdo Arquiteto Arthur CASAS reCArregA AS energiAS, SoltA A CriAtividAde e Curte umA de SuAS mAioreS PAixõeS: o verde dA mAtA AtlântiCA por anita pompeu fotos tuca reinés
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maresia
A
paixão de Arthur de Mattos Casas pelo mato é inata. Está impressa em seu sobrenome, cravada no DNA e estampada em seu orixá: Oxóssi, o senhor das matas. Enfim, um amor arrebatador, daqueles que dispensam questionamentos e explicações, e se manifestam de forma simples e direta. “Tenho a necessidade de estar em contato com a natureza, em especial com a Mata Atlântica, que é, na minha opinião, a mais brasileira das paisagens”, confessa. E foi daí que brotou mais que naturalmente seu esconderijo particular, escondido em meio à Serra do Guararu, pertinho do Guarujá, a 500 metros do mar e a uma hora e meia de São Paulo – cidade onde mora e comanda seu premiado escritório de arquitetura. Há cinco anos, é para lá que Arthur corre sempre que o cansaço bate, a inspiração chega e o verde o chama. Em perfeita harmonia com a paisagem ao redor, a casa, de quatro suítes e 400 m2, dispensa as divisões básicas e faz com que sala, escritório e cozinha sejam uma coisa só. O pé-direito, de 11 metros de altura, a onipresença de madeiras brasileiras de manejo sustentável
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e as portas de vidro criam o clima perfeito para o descanso, a tranquilidade e a labuta. Sim. Mais do que canto de relax, a casa também se tornou lugar de trabalho de Arthur. É lá, de frente para o verde das árvores e no silêncio da mata, que ele desenha boa parte de seus poderosos projetos. “Posso dizer que 70% das obras que fiz nos últimos anos nasceram nesta casa, já que durante a semana nunca sobra tempo para a prancheta”, revela. Não por acaso, Arthur dificilmente consegue receber amigos ali. Os habitués se restringem aos mais próximos, como a filha, Nina, e a namorada, Lígia. “Adoraria receber mais, mas como passo boa parte do tempo trabalhando, acaba sendo difícil conciliar.” Tudo bem, porque o pouco tempo que sobra ele sabe aproveitar. Caminhadas pela mata, banhos de sol, partidas de tênis e passeios de lambreta – ou a bordo de seu “Gurgelzinho de estimação” – têm espaço cativo em sua lista de atividades nesse refrescante espaço com formas incríveis, cheiro de mato, que dia e noite é banhado pela sensualidade da brisa do mar.
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Paraísos carimbadoS Com o título de Patrimônios mundiais da Humanidade, as regiões a seguir agraCiam seus visitantes Com natureza deslumbrante ou seu imenso valor HistóriCo. um Convite Para ConHeCer melHor o brasil em férias que fogem do Comum por Luiza Souza
COQUEIRAL HYPE
Areia branquinha, mar azul e visual deslumbrante. Desde 1999 a chamada Costa do Descobrimento, que se estende pelos estados da Bahia e do Espírito Santo, passou a fazer parte da lista dos patrimônios da humanidade. O motivo? A importância da história da região – foi ali que Pedro Álvares Cabral aportou em 1500, marcando o início da ocupação das terras brasileiras pelos portugueses – e pela riqueza de seus ecossistemas, que contam com diversas reservas naturais, fauna e flora extensa e diversificada. OnDe ir: A praia do Espelho – entre os municípios de Trancoso
e Caraíva, próxima a Porto Seguro – é cheia de piscinas naturais,
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sua formosura natural ou por seu significativo valor cultural, avaliado por comissões técnicas e aprovado pelo Comitê do Patrimônio Mundial – que faz parte da Unesco – e também pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão do Ministério da Cultura que tem a missão de preservar os domínios culturais do Brasil. Coisa pouca não pode ser, certo? A seguir, algumas regiões que representam o nosso país na lista mundial e boas dicas de como aproveitá-los.
coqueirais e falésias. Verdadeiro paraíso. Na Pousada Bendito Seja, que ainda nem completou um ano de vida e já tem hóspedes habitués dos mais estilosos. A dona, Maria Thereza da Costa, além de receber seus visitantes com vários mimos, é a responsável pelo décor todo charmoso da pousada. (www.pousadabenditoseja.com.br) OnDe COmer: Mel Calazans Luz, filha da Silvinha – dona do restaurante que é um clássico do Espelho – abriu com o namorado o Mel Sushi Lounge, que serve peixes fresquinhos. Fica ao lado do restaurante de sua mãe, o que quer dizer que é de frente para o mar e para o rio Pratiassu. Um lugar simplesmente delicioso para descansar com os amigos. OnDe se hOspeDar:
fotos divulgação
F
érias à vista. E nas mentes dos sedentos por um descanso descolado já começam a pipocar ideias sobre qual destino escolher. As possibilidades de refúgios no país são diversas. Quais critérios seguir? A praia da moda, dicas de amigos, destinos exóticos? Nossa ideia aqui é esquecer tudo isso, inovar e escolher um ponto no Brasil que, mais que paradisíaco, seja classificado como patrimônio da humanidade. Um lugar indicado por
fotos josé medeiros/ acervo iPhan/ divulgação; cassiano zaParoli zaPa/ divulgação
DestinO
INSTINTO SELVAGEM
Não é novidade para ninguém que o pantanal é a grande morada de animais no Brasil – os dados indicam que a fauna pantaneira é provavelmente a mais rica do planeta. Localizado no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, suas paisagens constituem as mais exuberantes reservas naturais do mundo. Tudo lá é superlativo: seus ecossistemas são os mais produtivos da vida silvestre e seu sistema contínuo de água doce, o maior do mundo. Foram esses alguns dos motivos que fizeram com que a Unesco indicasse a região para a lista de Patrimônio Natural Mundial em 2000.
OnDe se hOspeDar: Refúgio Ecológico Caiman. Localizado na
parte sul do Pantanal, numa das reservas particulares do patrimônio, é pioneiro em ecoturismo e ocupa cerca de 5.600 hectares da região. Entre as atividades disponíveis, caminhadas nas trilhas pantaneiras, passeios de bicicleta – aproveitando que a região é muito plana –, safári fotográfico, passeios de canoa e observação dos animais durante a noite. Para a maioria dos visitantes regulares (muitos deles estrangeiros), é o melhor lugar para se ficar no Pantanal e onde o privilégio de ver de perto – porém com uma distância segura, pilotada por um dos guias do hotel – uma das fantásticas e arredias onças pantaneiras ocorre com maior frequência.
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Tombado em 1955 pelo Iphan e parte da lista do patrimônio mundial desde 1997, o centro histórico de são Luís, no maranhão, é um exemplo de cidade colonial portuguesa que conseguiu preservar a arquitetura original, mesmo depois de seus casarios terem se adaptado ao clima abafado do norte do país. Conhecida por seus incríveis azulejos portugueses, reúne cerca de quatro mil imóveis, dos séculos 18 e 19, tombados. O qUe Fazer pOr Lá: A Auroraeco, agência de turismo, especializada em confeccionar roteiros exclusivos e customizados
pelo Brasil, pensou numa viagem de oito dias que tem como ponto zero a cidade de São Luís e destino final em Jericoacoara. Durante o passeio pelas estreitas ruas de pedras do centro histórico da capital do Maranhão é possível conhecer casarões, igrejas e praças bem conservadas da região. Depois da passagem por São Luís, a parada é no Parque dos Lençóis Maranhenses, onde são feitos passeios pelas dunas, visitas às lagoas e riachos e saída de lancha pelo rio Preguiças. Em Jericoacoara, no Ceará, as opções vão de esportes aquáticos a momentos de sombra e água fresca em uma de suas charmosas pousadas. para saber mais: www.aUrOraeCO.COm.br
CaÇULa Desde o dia 31 de julho deste ano mais uma região brasileira passou a fazer parte da lista de patrimônio cultural mundial da Unesco no Brasil, que agora soma 18. Trata-se da praça são Francisco, na cidade de São Cristóvão, no Estado de Sergipe. Escolhida por sua construção e arquitetura representarem um período único da nossa colonização, quando Portugal e Espanha eram uma só coroa, no século 16, essa linda praça sergipana é também muito bem conservada.
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fotos josé Paulo lacerda/ acervo iPhan/ divulgação; bento viana/ acervo iPhan/ divulgação; anderson schneider/ acervo iPhan/ divulgação
ANIL PROFUNDO
fotos Pedro motta/ acervo iPhan/ divulgação; neno vianna/ divulgação; divulgação
BARROCO ELEGANTE
A cidade de Ouro preto foi o primeiro bem cultural brasileiro a ser inscrito como patrimônio mundial, em 1980, pelo seu valor histórico e cultural imensurável. A antiga capital de Minas Gerais tem força em sua história artística e arquitetônica, além de abrigar o maior conjunto barroco do mundo. Passear por suas ruazinhas de pedra, conhecer as igrejas mais emblemáticas e seus pontos tombados é uma verdadeira viagem pela era do ouro no país. passeiOs: Entre os principais pontos históricos de Ouro Preto estão as igrejas de Nossa Senhora do Pilar – a mais recheada de ouro de Minas Gerais – e de São Francisco de Assis – considerada a obra-prima de Aleijadinho, o mais importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial. Mais: vale a pena conhecer a Casa da Moeda e o Museu da Inconfidência, cujo acervo guarda uma importante coleção de arte
barroca, com esculturas de Aleijadinho, pinturas do século 19 e uma vasta coleção de manuscritos sobre a música barroca mineira. OnDe se hOspeDar: Um grande casarão colonial dá espaço a um dos melhores hotéis de Ouro Preto. O Solar do Rosário, que tem vista para a Igreja Nossa Senhora do Rosário e para o Pico do Itacolomi, resgata as características originas do século 19, ao mesmo tempo que conta com itens modernos, como fechadura eletrônica, jacuzzi e piscina aquecida. Entre as personalidades que já se hospedaram por lá, Aécio Neves, Mart’nalia e a cantora Madeleine Peyroux. O restaurante Senhora do Rosário, que fica dentro do hotel, também é um ótimo atrativo. O chef Lucciano Bosseggia, que comandou por cerca de dez anos a cozinha do restaurante Fasano, em São Paulo, elaborou vários pratos do cardápio atual, um dos melhores da cidade. Outra boa dica é provar o buffet de feijoada servido aos sábados, que já virou tradição. hOteL sOLar DO rOsáriO: www.hOteLsOLarDOrOsariO.COm
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Vestido de jérsei Cocar, brinco de ouriço
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Ginga barroca até mesmo em um cenário arquitetônico arrebatador, a mulher que reconhece seu estilo, e o valoriza a seu modo, rouba a cena, se destaca e posa, leve e feliz da vida, como estrela maior fotos Eduardo rEzEndE
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Chemise bicolor, colar de corrente, bolsa de cortiรงa
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Bata de cambraia de linho bordada, short com estampa Ouro Preto
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CamisĂŁo estampado Ouro Preto, colar de resina dourada com pedra
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Macacรฃo Cataratas, brinco de ouriรงo, sandรกlia rasteira com aviamento de pedra e metal
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Vestido longo de jérsei Amazônia, pulseira de ouriço
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Vestido de seda estampa Ilhas Atlânticas, sandália plataforma estampa Amazônia
Modelo: Karen Nuernberg (Mega Model Brasil) Assistente de fotografia: Felipe Barbosa Make-up e hair: Lavoisier (Capa MGT) Produção executiva: Mangaba Produções Tratamento de imagem: Breno de Faria Agradecimento especial: Hotel Solar do Rosário
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pólen
f lor e cultura
convocamos quatro top floristas para comporem um arranjo caseiro com o qual mais gostariam de conviver em suas casas de praia durante o próximo verão. cheios de personalidade e loucos por cores refrescantes, eles arrasaram por anita pompeu fotos valentino fialdini
helena lunardelli
Para montar seu arranjo especial a florista optou por frésias amarelas em contraste com o goivo roxo – que, ao contrário das frésias, floresce o ano todo. Para dar o toque especial, Helena usou um repolho ornamental, também com tons de roxo – uma de suas cores preferidas e a mais usadas em seus trabalhos. “Dracena, crótons, alpinias, helicônias e flor de gengibre também são a cara do verão, pois estão mais adaptadas ao nosso clima”, explica ela.
suzana ceridono
Com 20 anos de estrada, a florista optou por um arranjo que tem sua marca registrada: a mistura de espécies plantadas com as de corte. Entre as flores escolhidas, estavam o cimbídio, as frésias, a rosa spray e o ornitogalo. Já no rol de folhas, as eleitas foram camélia, eucalipto, pimenta, ligustro e erva-de-santa-bárbara. O resultado? Não poderia ser mais refrescante. Afinal, só de olhar já acalma... e refresca!
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a luly vidigal
“Menos é muito mais!” É assim que a florista com formação em ikebana sintetiza a principal característica de seu trabalho. Luly não poderia ter feito um arranjo mais coerente: escolheu uma única espécie: a flor de ervilha. “Ela tem uma cor bem rara e um cheiro incrível. Apesar de ser de primavera, acho que seu tom forte tem tudo a ver com o verão!” Para aumentar a durabilidade, ela dá algumas dicas: “Corte o caule na transversal, tires as folhas que não vão servir de decoração e deixe os caules hidratando na água antes de montar o vaso.” “Trocar a água e podar a cada dois dias também é fundamental”.
vic meirelles
foto tuca reinés
Se tem uma coisa que Vic não teme quando o assunto são flores é ousar! Seus arranjos, sempre muito criativos, nunca ficam devendo no quesito originalidade. As espécies escolhidas? Cachos de bananas e cariotas (um tipo de coqueiro), orquídeas brancas e cocos verdes. Mais fácil e brasileiro, impossível! Outra dica bacana de Vic para arranjos de verão é usar e abusar dos antúrios: “Eles duram muito, tem o ano todo, são fáceis de encontrar e baratos. Mais prático, impossível!”.
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ano 25
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gosto
de festa
no aniversário de 25 anos da água de coco não poderia faltar uma delícia: bem casados! conheça aqui como são fabricados os melhores: os de dona conceição, em são paulo texto e fotos denis rodriguez água de coco 55
São 540 m2, divididos entre um galpão de quatro salas com um mezanino e um sobrado ao lado, bolados exclusivamente para a produção de um único item: o cobiçado bem casado de dona Conceição. Na sala 1, cheia de fornos, produz-se a bolacha. Na 2, o recheio, a montagem e o banho. Já a 3 é a sala do descanso – antes de serem entregues aos fregueses, os quitutes permanecem por 24 horas num ambiente climatizado, pois o controle de umidade e temperatura são fundamentais para a perfeita textura do acepipe. Seguem eles, então, para a sala de embalagem, a maior de todas e, a partir daí, são distribuídos para as mais diversas cidades brasileiras e internacionais. O Estado de São Paulo representa 70% do mercado de dona Conceição. No dia da visita, a planilha de entregas era extensa: 850 unidades para Curitiba, 1.050 para o Rio de Janeiro, mil para Brasília, 1.400 para Ilhabela (os bem casados azuis da primeira foto desta reportagem, decorados com uma estrela-do-mar), 350 para Poços de Caldas, 200 para o Recife e 500 para um evento corporativo em São Paulo. Sem contar os “bem nascidos”! Sim, é esse o nome que o produto ganha quando, em vez de rechear festas de casamento, vão parar em quartos de maternidade para brindar a chegada de um bebê. Nesse dia, contabilizou-se também 350 bem-nascidos. O novo segmento tem bombado atualmente e já conta com atendimento especializado e vendedor exclusivo no showroom do Jardim Paulista. Com capacidade máxima de produção de 10 mil bem casados/dia e um consumo mensal de 5 toneladas de açúcar, o galpão parece ter suas paredes e fachada feitas de torrões de açúcar empilhados, pois tudo é branco, branquíssimo. A luz natural também é farta, abundante. Minimalismo e eficiência são as tônicas desse projeto que permite a fabricação em escala industrial de um produto artesanal. “Houve uma padronização que possibilitou a produção em escala, mas os nossos bem casados são feitos um a um, manualmente”, explana Conceição Amaral (a famosa dona Conceição), que complementa: “Somos uma empresa de gestão familiar, com rigoroso controle de qualidade. Não há nenhuma bolha em quaisquer de nossas bolachas, tenho muita perda. Exijo que cada bem casado seja idêntico ao outro em cor, textura e recheio”. A centenária receita do bem casado da Conceição Bem Casados é guardada tal qual um segredo de estado. “Só a Margarida e o Fábio (filhos de dona Conceição – ela, diretora de planejamento, ele, diretor comercial) conhecem a fórmula mágica”, revelam as cozinheiras. A origem do bem casado é nebulosa. Alguns atribuem às tradições da confeitaria portuguesa, apesar de o doce ser totalmente desconhecido por lá. Outros garantem que a delícia é genuinamente brasileira, oriunda dos engenhos de açúcar nordestinos. Vai saber... Há 20 anos, dona Conceição é especializadíssima na produção de bem casados. Vem de longe os dias em que os clientes se aproximavam em razão do perfume da fornada. “Lembro-me bem dos dias da minha lojinha na rua Cunha Gago (no bairro de Pinheiros), o perfume da bolacha atraía os clientes”, elucubra a dona do pedaço. “Mas os meus bem casados são muito mais gostosos atualmente. Minha técnica evoluiu muito, aprimorei minha receita. Além disso, conto com o trabalho atencioso de cada funcionária da fábrica, sem falar na contínua inovação das embalagens.” De fato, os papéis, fitas e embalagens da Conceição Bem Casados são um capítulo à parte. Os pacotinhos podem vir coloridos, laminados, metalizados, perolados, estampados, com um acabamento feito de fitas de cetim, de veludo, de algodão e até com as medidas do Nosso Senhor do Bonfim. Uma infinidade. O acervo de adereços é tão grande que ocupa um terço da área da fábrica. O cotidiano, uma vida ligada à produção dessas gostosuras, só pode significar uma única coisa: axé. E axé bom a gente recebe, agradece e (por que não?), também come. Só a paixão traz tanto suspiros, ou melhor, bem casados. Saravá, dona Conceição!
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cesta básica
esqueça o recheio do seu nécessaire praiano do verão passado. o mercado de beleza tem desovado a cada dia produtos dos mais inteligentes para que a temporada das altas temperaturas trabalhe pelo bem do seu visual. conheça aqui os mais mirabolantes do momento e se jogue! Por fernanda branco
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Biquíni cinza ouriço alongado com bojo e bordado dourado, pulseiras de resina
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Biquíni tomara que caia verde carnaúba com aviamento, blusa de jérsei Carta Náutica, pulseiras de resina
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Biquíni azul arara tomara que caia com aviamento, camisão Chapada dos Veadeiros, pulseiras de resina
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Maiô Engana Mamãe preto
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Túnica composê Xadrez do Atol
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Biquíni com macramê verde citron, pulseiras de resina
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BiquĂni com bojo e aviamento de metal e resina, pulseiras de resina
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BiquĂni tomara que caia listrado Colonial
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BiquĂni com bojo e aviamento de couro estampa Mar Azul
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Mai么 recorte Amaz么nia
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Blusa de malha Mescla, pulseiras de resina
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Sede de quê?
Teor retrô
Acionamos o premiadíssimo barman Derivan de Souza, do hotspot da hora, o bar Número, para relembrar grandes drinques que marcaram época. Além de ótimas histórias (mestre que é, ele conhece todas!), descobrimos receitas que são uma verdadeira viagem no tempo por fernanda branco fotos valentino fialdini
Old Fashioned (1940) Vedete das mesas do Club 21 e do bar do Waldorf Astoria, em Nova York, o Old Fashioned surgiu como uma bebida camuflada em tempos de Lei Seca nos Estados Unidos. IngredIentes
1 dose de uísque americano (Jack Daniel’s ou Jim Beam) 3 gotas de angustura 1 colher de açúcar 1 lance de club soda gelo quebrado 1 fatia de laranja 1 fatia de maçã 1 cereja em calda Modo de preparo
Num copo gelado, misture o açúcar e a angustura, com um curto lance de club soda. Envolva a pasta em toda a parte interna do copo. Acrescente gelo quebrado até que preencha todo o copo. Posicione as rodelas de maçã e laranja nas laterais. Em seguida, finalize com uma dose de uísque e agite com uma colher. Uma cereja arremata o drinque com perfeição!
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CUBA-LIBRE (1960) O Cuba-Libre surgiu no fim da década de 40, mas ganhou fama, mesmo, nos anos 60 em homenagem à Revolução Cubana – por unir o melhor da ilha de Fidel com o refrigerante suprassumo americano, a Coca-Cola. IngredIentes
1 dose de rum 200 ml de Coca-Cola gelo 1 rodela de limão Modo de preparo
Num copo alto, com bastante gelo, adicione uma dose de rum. Em seguida, complete com a Coca-Cola e finalize com uma rodela de limão. .
Rabo de Galo (1950)
Mint Julep (1970)
O Rabo de Galo (tradução literal da palavra em inglês cocktail) é criação da primeira indústria de vermute no país. O intuito? Unir a bebida à cachaça para emplacá-la por aqui.
Típico dos estados sulistas americanos, principalmente o Kentucky, o Mint Julep é uma verdadeira bebida caipira. Doce e refrescante, ganhou fama como um dos drinques protagonistas do filme 007 Contra Goldfinger.
IngredIentes
30 ml de vermute 30 ml de cachaça Modo de preparo
Num copo pequeno de aperitivo, mais conhecido como shot, posicione a dose de vermute no fundo do copo. Na sequência, com o auxílio de uma colher, despeje delicadamente a cachaça. O efeito final deve ser degradê.
IngredIentes
2 colheres de sobremesa de açúcar 10 folhas de hortelã 50 ml de uísque Bourbon gelo moído Modo de preparo
Junte o açúcar, o hortelã e um lance de uísque. Macere bem com um pilão. Depois, complete com os 50 ml de Bourbon. Coe a mistura e despeje em um copo longo cheio de gelo moído. Decore com folhas de hortelã.
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Piña Colada ( 1990) Assim como as praias paradisíacas da região, a Pina Colada também é parada obrigatória em qualquer roteiro caribenho. Servido em cocos ou abacaxis, o drinque surgiu como a mistura precisa dos ingredientes mais típicos encontrados acima da linha do Equador. IngredIentes
40 ml de rum branco 30 ml de suco de abacaxi 20 ml de xarope de coco 1 fatia de abacaxi 6 pedras de gelo Modo de preparo
Num liquidificador, bata o rum, o suco de abacaxi e o xarope de coco com seis pedras de gelo. Pare de bater quando o gelo estiver perfeitamente moído e cremoso. Despeje num copo alto e decore com a fatia de abacaxi.
Blue Lagoon (1980) O cocktail Blue Lagoon, assim como os famosos drinques Blue Sky e Blue Jeans, traz a invenção etílica mais querida dos anos 1980, o curaçau blue. Quer melhor homenagem ao blockbuster A Lagoa Azul? IngredIentes
40 ml de vodca 45 ml de suco de limão 20 ml de curaçau blue soda limonada pedras de gelo rodela de limão 1 cereja em calda Modo de preparo
Quando o assunto são drinques e coquetéis, derivan Ferreira de Souza, o top barman, que nos guiou nesta viagem (etílica!) no tempo, é a melhor pedida. Viajado e antenado, faz jus ao apelido de Mestre Derivan e comanda como ninguém o balcão do efervescente bar Número, um dos mais bacanas de São Paulo.
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FOTO TAdEU BRUnELLI/ dIvULGAçãO
Numa coqueteleira, misture a vodca, o suco de limão, o curaçau blue e quatro pedras de gelo. Agite. Despeje o conteúdo num copo alto com gelo e complete a mistura com soda limonada. Decore com a rodela de limão e a cereja.
tem de ter
cobiça
foto Eduardo rEzEndE (aBá MGt)
Amarrado com um cordão de couro cru, este relicário, recém-lançado pela Água de Coco, com certeza será um dos maiores hits deste verão. Sua caixa de metal e vidro guarda uma foto de uma praia paradisíaca e adivinha o que mais? Um bocadinho de areia. Que fashionista irá resistir?
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fome de quê?
Nu e cru
A temperatura começa a subir. O corpo pede água e comidas leves, frescas e, de preferência, saudáveis. Originário do Peru e um dos principais pratos da culinária andina, o ceviche tem conquistado cada vez mais paladares deste lado da fronteira. Em São Paulo, uma série de restaurantes não só faz a tradicional receita, que leva peixe cru marinado no leite de tigre – suco feito com o pescado curtido no limão – cebola e pimenta, como algumas releituras ousadas e muito saborosas. A seguir, cinco receitas fáceis de fazer e perfeitas para esta época do ano por anita pompeu
CeviChe de Salmão, por alberto YaMashIta, do sushI kIn * IngredIentes
Modo de preparo
Misture o salmão e os cubos de cebola. Jogue o suco de um limão e tempere com sal e pimenta. Coloque no centro de um prato. Num outro recipiente, misture o molho de soja, 1/2 xícara de café de suco de limão e o vinagre. E jogue esse molho por cima do salmão até que o tempero seja acertado. Não precisa jogar tudo. * Que será reaberto em novo endereço em breve
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foto romulo fialdini
150 g de salmão cortado em pequenos cubos Cebola picada em cubos pequenos a gosto Sal e pimenta a gosto Suco de um limão 1 xícara de café de molho de soja 1/2 xícara de café de suco de limão 1/2 xícara de vinagre
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SuperbáSiCo, do porto rubaIYat IngredIentes
100 g de robalo 1 camarão gigante inteiro 2 vieiras cruas 3 limões (suco) 1 pimenta dedo de moça 5 folhas de coentro picadas 1 cebola rocha laminada 1 dose de vinho branco 4 colheres de sopa de azeite extravirgem Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo
foto valentino fialdini
Corte o robalo, o camarão e as vieiras em cubos de tamanho médio. Adicione suco de limão e o azeite. Deixe marinar por 15 minutos os ingredientes crus. Em um recipiente separado, adicione a cebola em rodelas, o coentro e a dose de vinho branco. Junte os dois recipientes e sirva em concha do mar.
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CriSta da onda, do la Mar IngredIentes
40 g de cebola 30 g de alho-poró 30 g de salsão 7 g de gengibre 7 g de alho 2 litros de água Para o leite de tigre 500 ml de caldo de peixe 1 litro de suco de limão 250 g de salsão 50 g de alho 40 g de gengibre 10 g de coentro 120 g de cebola roxa 10 g de pimenta dedo de moça Sal
Para o caldo de peixe 2 kg de carcaça de peixe
Modo de preparo
Para preparar o caldo de peixe,
coloque todos os ingredientes em fogo alto até ferver. Abaixe o fogo e cozinhe por 30 minutos. Deixe esfriar. O próximo passo é fazer o leite de tigre: bata no liquidificador o caldo de peixe, o suco de limão, o salsão, o alho, o gengibre e a cebola. Coe e bata com o coentro e a pimenta dedo de moça bem rápido para que não soltem cor. Mantenha sempre gelado. Tempere o robalo e os frutos do mar com sal, gengibre, alho, o suco de limão e a pimenta dedo de moça picada. Misture bem para absorver os sabores. Adicione o coentro, o leite de tigre e continue misturando. Coloque a cebola e sirva imediatamente. Decore com uma folha de alface.
foto valentino fialdini
70 g de robalo em cubos 1 vieira 2 camarões pré-cozidos 35 g de polvo 25 g de lula 100 ml de leite de tigre natural 40 ml de limão 2 g de pimenta dedo de moça picada 1 g de gengibre ralado 1 g de alho ralado 60 g de cebola cortada em fatias finas 2 g de coentro picado Sal Alface para decorar
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IngredIentes
360 g de filé de atum 500 ml de caldo de peixe 1 limão taiti 20 g de gengibre ralado 1/2 maço de coentro 2 pimentas dedo de moça sem semente 2 cebolas roxas ciboulette a gosto 1 grapefruit 15 g de broto de beterraba sal a gosto gelo picado Modo de preparo
Corte o atum em cubos de aproximadamente 3 cm e reserve na geladeira.
86 água de coco
Retire quatro gomos do grapefruit e corte em cubos de aproximadamente 1 cm. Bata o caldo de peixe no liquidificador com o limão, 10 g de gengibre, coentro, uma pimenta e uma cebola. Coe e reserve. Esfregue uma pimenta dedo de moça em um bowl. Acrescente o atum, o caldo batido, o gelo e mexa por 5 ou 7 minutos. Escorra o excesso de caldo e gelo. Retifique com sal e acrescente os 10 g de gengibre restantes e a ciboulette picada bem fina. Para servir, coloque o atum em um prato fundo, disponha os cubos de grapefruit, a cebola roxa cortada em julienne. Finalize decorando com os brotos de beterraba. Rende duas porções.
foto valentino fialdini
atum exótiCo, do la Casserole
À franCeSa, do sal gastronoMIa IngredIentes
Para decorar 1 ciboulette Flor de sal a gosto Modo de preparo
Lamine o peixe em tiras finas, cozinhe no limão e no vinagre, tempere com sal e pimenta-do-reino. Misture o restante dos ingredientes, mexa bem e reserve na geladeira até a hora de servir. Para montar o prato, com a ajuda de um aro de cozinha coloque toda a mistura. Decore com rodelas da pimenta e com a ciboulette.
foto valentino fialdini
70 g de peixe-prego 1/2 cebola roxa cortada em julienne 1/2 tomate cortado em brunoise 1 limão 3 ml de vinagre branco Sal e pimenta-do-reino a gosto Açúcar (para ajustar a acidez do limão) 5 g de salsa 3 folhas de hortelã em julienne 6 ml de azeite extravirgem 5 g de pimentões vermelho e verde 3 g de gengibre cortado em brunoise 3 rodelas de pimenta dedo de moça
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DV
Dolce vita
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a Boardshort listrado Colonial
Escola, natação, inglês, francês, informática, música, rEforço, rEdação... para combatEr o EstrEssE do dia a dia, nada como uma sEssão rElax Em nomE do rEjuvEnEscimEnto...! fotos Eduardo rEzEndE
Agradecimento: fasano spa renata de abreu, www.fasano.com.br
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Maiô engana mamãe estampa Brasília
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Saia listrada bicolor, biquĂni Jardim de Maytrea
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Maiô estampa Poá Indígena
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Saruel Poá Indígena, pulseira ouriço
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Boardshort estampa Salvador
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Sunga estampa Amaz么nia
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Biquíni estampa Cocar
Modelo: Evelyn François e Nicolas Nhanharelli (Agência Vogue) Assistente de fotografia: Felipe Barbosa Make-up e hair: Marcelo Gomes (Glloss) Tratamento de imagem: Breno de Faria
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tem de ter
extra! extra!
foto carla uchôa
Corra, leitor, corra! A partir do dia 1º de janeiro as lojas da Água de Coco irão receber os exclusivíssimos exemplares de sandálias Havaianas lançados em comemoração aos 25 anos da marca. Um item de colecionador que todos os fãs da marca sempre terão prazer de ter. Reserve o seu!
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Endereços
Diretora-Geral
Joyce Pascowitch eDitora
suzana camará rePortaGeM
fortaleza Jardins Open Mall (Off! Store) ............... (85) 3261-1090 Shopping Iguatemi...................................... (85) 3241-5257 Shopping Aldeota ........................................ (85) 3458-1221 Shopping Iguatemi Expansão .................. (85) 3241-0855 Oásis Atlântico .............................................. (85) 3458-1268 Pátio Dom Luís .............................................. (85) 3267-4284 belém Shopping Pátio Belém 3º Piso Visão ................................................... (91) 4006-0739 brasília Shopping Iguatemi ...................................... (61) 3468-3407 (61) 3468-3267 cumbuco Hotel Vila Galé Cumbuco .......................... (85) 9985-3571 joão pessoa Manaíra Shopping ........................................ (83) 2106-6108 (83) 3245-8398 maceió Passeio Stella Maris ..................................... (82) 3304-4301 natal Natal Shopping.............................................. (84) 3235-8229 (84) 3217-2511 Midway Mall .................................................... (84) 3611-3717
anita Pompeu, Beatriz antunes, Fernanda Branco, Luiza souza Diretora De arte
Mabel Böger carrazza eDitora De arte
andrea aiub
chefe De arte
David Nefussi DesiGners
ana elisa arietti, Jairo Malta, Jefferson Gonçalves Leal fotoGrafia
carla Uchôa Bernal claudia Fidelis, cristina Negreiros (tratamento de imagem) ProDução
Meire Marino (produtora executiva) Bianca Nunes (assistente de produção) ana Luiza costa (secretária) wildi celia Melhem (produtora gráfica) inácio silva (revisão) Luciana Maria sanches (checagem) colaboraDores
Denis Rodriguez, carol sachs, eduardo Rezende, Felipe Zylbersztajn, João wainer, Lavoisier, Marcelo Gomes, Nicolas Gondim, tuca Reinés, Valentino Fialdini MarketinG e PubliciDaDe
Juliana Ferraz (coordenadora), carla Gagliardi (gerente de negócios digitais), ana carolina oliveira, Raphael Macchione, Ronaldy Fraga, thalita oliveira executivas de contas: camila Massariol, carla Rabelo, carolina Guimarães, Rafaela F. Pascowitch, Roberta Bozian publicidade@glamurama.com – tel. (11) 3087-0200 ctP, iMPressão e acabaMento
Burti
recife Recife Plaza Casa Forte .............................. (81) 3268-7466 (81) 3269-2964 Shopping Recife ............................................ (81) 3467-5102 rio de janeiro Barra Shopping ............................................. (21) 2431-9014 Shopping Rio Sul .......................................... (21) 2244-3640 salvador Salvador Shopping....................................... (71) 3878-2144 são luís São Luís Shopping ........................................ (98) 3251-3648 são paulo Oscar Freire .................................................. (11) 3061-3367 multimarcas comercial@aguadecoco.com.br (85) 4008-0088 www.aguadecoco.com.br
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ag u ad eco co. co m. b r
n.0 3
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ver達o 2011
EDITORIAL
C
ada vez mais admiro a Água de Coco. E, ao produzir esta terceira edição da revista da marca, então, fiquei ainda mais fã. Comemorar 25 anos de vida não é pouca coisa para um negócio. E 25 anos de sucesso, então... Liana e Célio Thomaz criaram uma empresa inventiva, redonda, produtiva e, melhor de tudo, pra lá de amorosa. Pois é, a editora Suzana Camará voou até Fortaleza para conhecer de perto a (imensa!) fábrica e voltou em estado de graça. Pudera. Não só os vários funcionários que trabalham lá desde que a empresa se lançou no mercado – ainda dentro da casa de Liana, que desde sempre foi a estilista da marca –, como os cerca de 500 demais, todos têm o maior carinho pela família Thomaz. Esse é um diferencial e tanto e, claro, que contribui muito com sua trajetória gloriosa. Aqui, você vai brindar o jubileu de prata da Água de Coco em grande estilo. E conhecer a coleção deste verão, inspirada nos recantos do Brasil tidos como patrimônio mundial pela Unesco. Fotografados pelo craque das lentes Eduardo Rezende nesses lugares mais que especiais – e tendo como modelos tops como Viviane Orth e Leo Peixoto –, os editorias estão um arraso! Deste lado da revista, o de moda masculina. No outro, feminina, jovem e infantil. Delícia! Você também vai se esbaldar com várias dicas de viagens, gadgets e conversíveis, com a casa de praia-montanha do arquiteto Arthur de Mattos Casas, no Guarujá, em São Paulo, com as receitas de drinques de época e de ceviches espertos assinados por alguns dos mais gabaritados chefs e barmen do país, com um almanaque completo com todas as delícias que serão hit neste verão, com uma superentrevista com o escritor e cineasta Arnaldo Jabor... e muito mais! Enfim, esta revista está uma delícia, um verdadeiro primor. Aliás, fruto que é da parceria da Editora Glamurama com a Água de Coco, e feito para você, não poderia ser menos, certo? Tim-tim!
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entrevista
De volta arnaldo jabor
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V
estindo apenas meias, uma camisa polo folgada e calças jeans, Arnaldo Jabor nos recebeu no apartamento confortável e com vista panorâmica para a cidade de São Paulo, onde mora desde que deixou o Rio, local em que nasceu nos anos 40 e revisita em seu novo filme A Suprema Felicidade. Autor de sete livros, comentarista dos principais telejornais da TV Globo, colunista de 12 jornais impressos e dono de três minutos diários na rádio CBN, Jabor expressa suas opiniões sobre política, sexo, cinema, prosa, economia e qualquer outro assunto que lhe pareça relevante ou polêmico a uma audiência que pode atingir até 20 milhões de espectadores em uma só aparição na tevê. Falar e escrever para multidões têm sido sua principal atividade desde 1992, quando abandonou a carreira no cinema para se dedicar ao jornalismo. Mas mesmo como cineasta já flertava com números superlativos: seu terceiro longa-metragem, Toda Nudez Será Castigada, havia levado 1,5 milhão de espectadores ao cinema, marca batida por seu sexto longa, Eu Te Amo, assistido por 3 milhões. O filme seguinte, Eu Sei que Vou Te Amar, bateu os recordes anteriores, com um público de 4 milhões de pessoas. A abundância parou aí: “Era o Plano Cruzado, e o ingresso custava 80 centavos de dólar. Hoje custa US$ 6. Eu poderia ter ficado milionário, mas na época não me sobrou um tostão”. Sorte nossa que, por conta da crise que assolou o cinema brasileiro naquela época, Jabor abandonou as telonas e investiu no jornalismo. Mais sorte ainda ele ter retomado a antiga profissão. Vale sempre a pena parar e ouvir o que ele tem a dizer.
água de coco: Em mais de uma ocasião, você afirmou que
o cinema nacional era inviável e que não pretendia voltar a filmar. Mudou de ideia? arnaldo Jabor: Fiquei 18 anos sem filmar porque estava sem saco. Cinema é uma atividade cuja equação não fecha, é impossível ganhar dinheiro com isso, a não ser fazendo coisas como Nosso Lar. Além disso, gosto muito de fazer jornalismo, de escrever num dia e no outro estar na banca, de falar na televisão e 20 milhões de pessoas assistirem. Mas, de três anos pra cá, fiquei com vontade de filmar de novo, por motivos puramente artísticos, já que não preciso mais do cinema para sobreviver.
Fiquei com vontade de fazer uma obra de arte. O jornalismo envenena a alma, você só fica vendo Sarney, Renan, a roubalheira, o Lula, a Dilma. Então me deu vontade de fazer um filme por amor à arte, à poesia, à criação. E eu gosto de fazer cinema, é uma coisa que eu sei fazer. Acho que A Suprema Felicidade foi o melhor filme que eu já fiz. Jamais trabalhei tanto na vida, quase morri de tanto trabalhar. ag: A tecnologia evoluiu muito da década de 1990 para cá. Não devia ter ficado menos trabalhoso filmar? aJ: Do ponto de vista da feitura técnica, a tecnologia foi extraordinária. Hoje em dia mudou tudo, está mais simples e rápido. O que digo é que deu muito trabalho do ponto de vista de produção. A história se passa em outras décadas, então se você escreve: “Os meninos vão para o colégio”, vem o produtor e pergunta: “Mas quantos meninos?”, e você responde: “Uns 150”. Isso significa que são 150 cabelos cortados, 150 uniformes, 150 pastinhas. Se passa um carro, o produtor pergunta: “De que ano é esse carro?”. É de 1952, o aluguel custa R$ 2 mil por dia. Isso, do ponto de vista de produção, pois artisticamente o filme é complicado porque não tem gênero. Não é drama, comédia, tragédia, musical nem chanchada. Mas tem tudo isso lá, as coisas se somam dentro do filme. Então cada sequência é como um curta-metragem com valor em si, cuja soma forma o conjunto do filme, um mosaico. Mas um mosaico com sentido, não é um delírio. ag: Então como você descreve a suprema felicidade? aJ: É um filme sobre experiências que eu tive. Acho muito importante o artista falar de coisas que ele realmente conhece. Não é um filme de tese, não quer provar nada, também não é de época, apesar de se passar na virada dos anos 50 para os 60. Quer mostrar que certos sentimentos e emoções atravessam épocas. O conceito de felicidade muda, mas o desejo e a busca dela não. Isso é assim desde que o homem existe, aliás, não só o homem, qualquer bicho quer felicidade. Se você prende um rato, ele foge porque quer ser feliz. Moda: É um tema novo dentro da sua filmografia? aJ: Não quero fazer nada que não tenha a ver com o que eu conheço. Esse filme tem um eco, uma vizinhança com filmes como Tudo Bem, A Opinião Pública e Toda Nudez Será Castiga-
a pra casa Há 18 anos ele abandonou a carreira de cineasta e prometeu não filmar mais. em 2009 comparou as redes sociais a “terrenos baldios” onde jamais colocaria os pés. agora, faz as pazes com o cinema e está em lua de mel com o twitter: “eu falava mal porque era ignorante”, admite. esse é jabor: polêmico, ácido, uma das mentes mais inquietas do país por beatriz antunes fotos joão wainer
água de coco 117
“Há uma escolHa estética na moda. é como gostar de certos pintores.” da. Mas é uma coisa diferente, parti muito de artigos que escrevi nos jornais sobre a minha vida adolescente, porque o filme é a história de um menino dos 8 aos 20 anos. ag: Eike Batista é um dos sócios financiadores do seu filme. Queria que você comentasse um pouco sobre sua relação com ele. aJ: Cinema no Brasil se faz com dinheiro subsidiado pela Lei do Audiovisual, que é muito boa, mas só permite que você capte R$ 7 milhões – mais do que isso é proibido pelo governo. Então houve um momento que não tinha mais dinheiro para terminar o filme [o custo total foi de R$ 12,5 milhões], tive de botar dinheiro meu, e meu sócio pegou dinheiro no banco. No desespero para fechar a produção, procurei o Eike Batista, que considero um empresário interessantíssimo. Ele não tem aquela coisa antipática do milionário arrogante, é um cara legal, que gosta de viver. Gosta de mostrar que ganhou dinheiro, mas sabe gastar e gasta em coisas legais, com o povo. Não é porque botou dinheiro no meu filme, mas ele realmente é uma figura muito moderna. Comprou 20% do meu filme, sem subsídio nem nada, está correndo risco junto comigo. ag: Mudando um pouco de mercado cinematográfico para mercado de moda, você tem algum interesse nesse assunto? aJ: Antigamente achava a moda uma frescura de mulher. De uns anos pra cá comecei a entender que a moda tem uma característica de expressão artística séria. Virou quase uma performance vestir as pessoas, quase que um Parangolé do Hélio Oiticica. Você coloca uma roupa do Herchcovitch ou do Fause Haten e aquilo transforma você numa escultura viva. Mas existem marcas e marcas. Umas são caretas, outras são geniais. Armani, por exemplo, é um gênio. Ele tem uma visão de modernidade, de comportamentos novos que estão surgindo e não surgiram ainda. Aquelas roupas desestruturadas dele têm muito a ver com o tempo atual, esse é um tipo de artista de moda que é sensacional. Mas, por exemplo, eu odeio Christian Lacroix, Karl Lagerfeld, acho ele um fascistoide! A Chanel era um gênio, Valentino é um puta modista. Agora tem coisas que não dá: existem mulheres que querem virar lustre de cristal, e
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tem um tipo de mulher que quer ficar bela, mas com uma contemporaneidade de comportamento. ag: Você acredita que essa é uma preocupação característica das mulheres? aJ: Não, essa é a obrigação dos fazedores de moda. E a mulher que é inteligente vai buscar essas coisas. Uma mulher como a Gloria Kalil, por exemplo, não vai usar jamais uma roupa do Karl Lagerfeld. Quer dizer, não sei, mas do Christian Lacroix eu tenho certeza que não. Então há uma escolha estética na moda. É como gostar de determinados pintores. ag: Então, para você, a moda não é fútil... aJ: Ah, mas a vida é um pouco fútil. A arte contemporânea é muito fútil. Tem coisas muito boas e tem coisa que é uma porcaria. O mesmo acontece com a moda. ag: Você já comparou o Twitter a um “terreno baldio” no qual não pretendia entrar jamais. O que mudou? aJ: Isso foi quando eu descobri que tinha um cara escrevendo por mim e sendo seguido por 126 mil pessoas. Mas agora vi que o cara é legal, ele não fica me esculhambando, então não ligo mais. Abri um perfil porque de repente fui ver como era esse negócio dos seguidores e descobri que existem milhões de tuiteiros, uma sociedade subterrânea no Brasil se comunicando. O que é uma coisa fundamental para a democracia, para a opinião pública. As pessoas estão menos burras, são mais informadas. E também como eu estava lançando o filme, era bacana, porque é possível se comunicar com muita gente. Agora eu estou no Twitter, não com aquele perfil falso. Chama-se @realjabor e já tenho mais de 200 mil seguidores. ag: Essa opinião é completamente oposta à que você tinha antes. aJ: Mas eu dizia aquilo porque era ignorante. Sou uma pessoa que vai aprendendo as coisas. Tem muita gente que escreve artigo e põe no meu nome, coisas horrorosas, mal escritas, fascistas. Isso me enche o saco. Gente que esculhamba o Lula de maneira vulgar e ridícula de propósito, para sujar o meu nome. E tem os artigos burros, como aquele “A bunda dura”, que circula há três anos com o meu nome. Não escrevi uma bosta dessa!
ag: Você tem seus imitadores, mas também brinca de “psicografar” Nelson Rodrigues... aJ: Ah, escrever um artigo do Nelson Rodrigues é a coisa mais fácil do mundo, meia hora, fica igualzinho. O Nelson foi uma pessoa que eu conheci muito, fiz dois filmes com histórias dele: Toda Nudez Será Castigada e O Casamento. Prestei Exército com o Jofre, o filho do Nelson que, aliás, morreu recentemente. Fomos colegas de CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva), e Nelson ia buscá-lo e eu pegava carona com eles. Com 18 anos, eu já era metido a intelectual, escrevia num jornal estudantil, e tinha publicado um artigo sobre Nelson Rodrigues, que eu lia desde os 14. Ele tinha lido esse artigo e gostava de falar coisas para me chocar, sacanear mesmo. Ficou muito meu amigo, uma espécie de avô, só que o Nelson era muito carente, me telefonava todo dia. Quando eu fiz Toda Nudez Será Castigada, a minha vida mudou. Ele me deu autorização para fazer o filme, mas achou que ia ficar uma merda. Vários cineastas fizeram merdas com livros dele, então quando ele viu o filme, ao meu lado, sozinho, adorou. Foi uma das coisas mais emocionantes da minha vida: vi nos olhos do Nelson, que me tratava de maneira risonha e tolerante até então, que ele estava me respeitando. Foi muito importante para mim, passei a achar que tinha alguma coisa. ag: No início da entrevista você disse que trataria de qualquer tema, menos de mulheres. Queria que você abrisse uma exceção e falasse de Elke Maravilha, que está no elenco do filme. aJ: Da Elke eu falo! A Elke é maravilhosa, uma pessoa espantosa que prefigurou toda essa coisa atual de querer ser celebridade – mas fez isso parodicamente, de uma maneira bacana. É uma pessoa cultíssima, inteligentíssima: fala cinco línguas, conhece a vida profundamente, é uma pessoa linda e uma atriz excelente. No filme ela faz o papel da avó do menino, uma mulher de 70 e poucos anos, bem mais velha do que ela é na realidade. E está sensacional como uma polaca que se casou com o avô do menino, um músico da Lapa.
ag: Desse percurso de quase 20 anos trabalhando diretamente com a “realidade”, noticiando, comentando, o que você aprendeu? aJ: A melhor coisa que me aconteceu foi ter saído do Rio, ter parado de fazer cinema por 18 anos e ter vindo morar em São Paulo. Ampliei minha visão de mundo, conheci e falei com milhares de pessoas. Falo na rádio, na televisão, em vários jornais, e isso me deu uma cultura sobre o Brasil e o mundo que me tirou de uma visão pequena e treinou meu olho. Em suma, ampliei meus mecanismos de análise. ag: Isso ajudou a fazer ficção? aJ: Sim, porque a ficção é a realidade. Não há uma diferença: a ficção é uma visão mais ampla do que a realidade deveria ser. Meus artigos na época da demissão do Collor foram escritos como se fossem ficção, porque era tudo tão absurdo que eu dizia: eu não vou analisar essa merda do ponto de vista da realidade. ag: Como aconteceu a migração da carreira de diretor de cinema para o jornalismo? aJ: Para dar uma ideia de como o cinema brasileiro fazia sucesso, em 86 fiz com Eu Sei que Vou Te Amar o que hoje o Nosso Lar vai acabar fazendo [de bilheteria]. Acontece que o preço do ingresso estava congelado pelo Plano Cruzado, do Sarney, custava 80 centavos de dólar. Se fosse o preço de hoje, US$ 6 ou mais, eu estaria multimilionário, mas não ganhei um tostão, levei uma mixaria que me ajudou a comprar um apartamento e mais nada. Fui fazer jornalismo porque não tinha o que comer. Aí veio o Collor e acabou com o cinema brasileiro em 1990. Então encontrei o Fernando Gabeira no avião, que era meu amigo e escrevia na Folha [de S. Paulo], e falei: “Estou sem grana, desesperado, Gabeira. Eu adoraria escrever na Folha, você não falaria com o Otavinho?”. Milagrosamente o Gabeira falou, e Otavinho [Otavio Frias Filho, diretor de redação] me ligou, marquei entrevista e ele me contratou. Virei jornalista pela fome, eu tinha feito um filme que era um grande sucesso e não tinha dinheiro. Isso é terrível. Mas adorei o jornalismo, só que enchi o saco de fazer apenas isso, deu vontade de filmar de novo.
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Boardshort listrado bicolor
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força
bruta
há quem diga que as entranhas do solo são femininas e que, cheias de segredos, peculiaridades, mistérios, exigem do homem, que delas queira extrair seu ouros, muita sabedoria, paciência e sensibilidade. mineiro por natureza, ele aceita. pois sabe que, por uma gema pura, é capaz de tudo fotos Eduardo rEzEndE
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Sunga com recortes
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Boardshort risca de giz de algodão rústico
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Boardshort estampa Mar Azul
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Sunga com listras
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Sunga com recortes
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Boardshort com listras localizadas
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Sunga estampa Chapada dos Veadeiros
Modelo: Leo Peixoto (Ford Models) Assistente de fotografia: Felipe Barbosa Make-up e hair: Lavoisier (Capa MGT) Produção executiva: Mangaba Produções Tratamento de imagem: Breno de Faria Agradecimento especial: Minas de Passagem (Iphan - Ouro Preto)
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motor
Cabelos ao léu Há maneira mais glamourosa que cHegar por terra ao litoral que não seja a bordo de um belo conversível? claro que não! com essas máquinas incríveis, divertidas e poderosas, a sensação de liberdade sofisticada e jovial tem início antes mesmo de se pegar a estrada por felipe zylbersztajn
este esportivo de dois lugares oferece um misto de potência e conforto aliado ao estilo clássico, que lembra os conversíveis dos anos 50 e 60. Por meio do opcional Porsche Communication Management, você poderá controlar por comando de voz o som do carro (que aceita fontes externas, como um iPod). se preferir, o controle pode ser feito manualmente na tela de 6,5 polegadas. Quem gosta de velocidade também ficará contente em saber que o carrão acelera de zero a 100 km/h em apenas 5,9 segundos. Preço: r$ 329 mil
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foto divulgação
PorSCHE BoXStEr S
AStoN mArtIN VANtAGE V8 roADStEr
se você não abre mão do luxo discreto, aposte neste clássico da marca predileta de James bond. o Vantage V8 é o 14º modelo conversível da aston Martin e dele pode se esperar tudo que a grife representa: grande desempenho – com 420 cavalos –, estilo inconfundível e muita sofisticação. Motorista e passageiros têm bancos elétricos de couro com acabamento impecável, além de um painel frontal com todo o charme dos instrumentos de controle de um carro dessa categoria. o valor é salgado, mas vale cada centavo.
fotos divulgação
Preço: r$ 670 mil
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motor
mINI CooPEr S CoNVErSÍVEL
o encanto do Mini Cooper é inegável. agora, chegar à praia numa versão conversível dessa belezinha é de um charme, digamos, irresistível. se a chuva vier, não se preocupe, nem pare na pista: até a uma velocidade de 30 km/h, o teto flexível é recolhido automaticamente em apenas 15 segundos. os assentos traseiros podem ser dobrados, aumentando a capacidade do porta-malas para 660 litros – o suficiente para carregar todos os seus gadgets para o mar e a areia. e mais! o consumo de combustível e as emissões de Co2 do novo modelo foram reduzidas em até 23% em comparação com os modelos anteriores. Mais descolado, impossível.
foto divulgação
Preço: r$ 114.900
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techs on the beach
Estamos em pleno século 21 e você ainda pretende levar apenas revistas e livros para a praia? Saia dessa! Com estes gadgets você coloca o pé na areia e se mantém mais antenado que nunca – seja para ler um e-book ou filmar de dentro d’água aquele mar paradisíaco e azulzinho das suas férias
1 - iPad - Você sabia, nós sabíamos e
até o Steve Jobs sabia que o iPad tinha seu lugar nesta lista. E com razão. O mais popular tablet do mundo alia tudo o que já gostamos no iPhone com muito mais capacidade e o conforto de uma tela 9,7 polegadas de alta resolução para rodar programas, acessar a internet e, especialmente, baixar e ler revistas, jornais e e-books.
US$ 719,86 (inclUindo frete) no ebay.com
2 - Kindle - O Kindle é tão adequado para
a praia que deveria vir vestido numa sunga Água de Coco. O primeiro, melhor e mais famoso e-reader do mundo continua sendo o favorito dos litorais por ser levíssimo (246 g) e contar com uma tela de 6 polegadas de tecnologia digital-ink – que poupa bateria e não produz reflexo sob a luz do sol.
US$ 409,71 (com taxaS e freteS) na amazon.com
Prateleira na areia Cinco e-books para ler no seu Kindle ou iPad 3 - Kodak Playsport zx3 - Esta belezinha é
uma filmadora full-HD resistente a água até 3 metros de profundidade. Mas você não mergulhar para se beneficiar disso. Aproveite o zoom 4x, a tecnologia de ajuste automático de cores e sua memória expansível até 32 GB quando estiver na água. Depois, basta conectar o cabo USB no computador para descarregar os vídeos ensolarados no YouTube. r$ 499 naS PrinciPaiS lojaS de varejo (Para conSUlta PontoS de venda, aceSSe www. KodaK.com.br)
enquanto relaxa numa cadeira de praia
1 - Bussunda - a Vida do Casseta, de Guilherme Fiuza
Guilherme Fiuza, colunista da revista Época e autor de livros como Meu Nome Não É Johnny, retrata a vida do casseta Bussunda, falecido em 2006, bem como a criação e a ascensão do Casseta & Planeta. R$ 34,90 na livrariacultura.com.br
2 – antes do Baile Verde, de lyGia FaGundes telles Nada melhor para ler na praia do que uma coletânea de 18 contos de uma das melhores escritoras brasileiras dos últimos tempos. Sua sensibilidade em tratar do sentimento humano é ímpar. R$ 26 na livrariacultura.com.br
3 – a metamorFose, de Franz KaFKa
r$ 799 no SUbmarino.com.br
4 – o retrato de dorian Gray – edição BilínGue, de osCar Wilde
O grande mestre do esteticismo retrata em sua obra-prima a surpreendente história do aristocrata Dorian Gray, um rapaz hedonista e imoral que misteriosamente nunca envelhece. R$ 15 na livrariasaraiva.com.br
5 – as mentiras que os homens Contam, de luis Fernando Verissimo
Engraçadíssimo. Você irá despertar a curiosidade de quem estiver nos guarda-sóis a sua volta ao gargalhar compulsivamente com as histórias que, segundo o autor, os homens contam para protegerem os outros – geralmente das mulheres. R$ 27,90 na livrariasaraiva.com.br
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Fotos diVulGação
4 - PSP 3010 - O PSP 3010 não é só um console portátil com games clássicos: ele é um pequeno computador com rede Wi-Fi, browser para surfar na internet e suporte para música, vídeos e imagens – tudo numa tela de 4.3 polegadas em formato widescreen. O melhor: tamanho reduzido (15 cm de largura por 7 cm de altura por 1,7 cm de profundidade) e peso ínfimo (170 g), perfeito para a praia.
5 - iluv i552 - Este é um mini-system que dispensa a leitura de CDs para priorizar uma entrada dedicada para iPod e iPhone. A graça é que, além do cabo de alimentação normal de tomada, o i552 também funciona com duas pilhas grandes (tamanho C), o que o torna perfeito para mandar as músicas da sua playlist debaixo do guarda-sol. Tem controle remoto e entrada auxiliar. r$ 699 no ShoPtime.com.br
Este clássico da literatura mundial relata a história fantástica de Gregor Samsa, um caixeiro viajante que um dia acorda transformado em uma barata gigante. Como o autor morreu há mais de 70 anos, sua obra é de domínio público. Por isso a gratuidade. Na livrariasaraiva.com.br
turismo
COMeR, ReLAxAR e AMAR ATeNçãO RAPAzeS, APReNDAM! NãO há GAROTA qUe ReSiSTA AOS APeLOS ROMâNTiCOS DOS exCLUSiVíSSiMOS – e PRA Lá De ChARMOSOS- hOTÉiS PONTA DOS GANChOS, eM SANTA CATARiNA, e O DPNY, eM iLhABeLA, SãO PAULO
para esquecer da vida
Natureza intocada, paisagens únicas e atendimento primoroso fazem de uma baía de águas calmas, na costa de Santa Catarina, um dos melhores e mais exclusivos paraísos particulares do Brasil. É lá onde se esconde o Ponta dos Ganchos Resort – o cinco-estrelas definitivo para quem busca sossego, conforto e contato com a natureza –, sob a chancela de um dos selos de hotelaria mais respeitados do mundo, o Relais & Châteaux. O mar de cor verde-esmeralda e a vegetação da Mata Atlântica, mesclados com um infinito rol de serviços e opções de lazer formam o refúgio perfeito para quem quer calmaria. Seja para um dolce far niente sob o guarda-sol, uma tarde de tratamento no spa privativo ou mesmo uma sessão de mergulho. Lá não há agenda definida ou compromissos. Nem mesmo as refeições têm hora para começar ou acabar. Tudo rola ao gosto do hóspede, favorecendo a total tranquilidade. A hospedagem de menores de 18 anos é, inclusive, proibida. Não é à toa que o hotel se tornou um dos retiros prediletos de casais e vive recebendo gente de fora do Brasil. Os 25 bangalôs privativos se distribuem sobre uma vasta área debruçada sobre oceano. Divididos em seis categorias, são paramentados com detalhes que não escapam os sentidos: a onipresente vista para o mar, os lençóis de algodão egípcio, as TVs LCD com generosas polegadas para uma sessão de cinema privé, lareira e hidromassagem e sauna só para você. A gastronomia também merece especial atenção. Assinado pelo top chef Laurent Suaudeau, o menu é todo equilibrado e toma partido dos vegetais colhidos na horta 100% orgânica mantida lá e de ingredientes tí-
100 água de coco
picos da região, muitos deles trazidos da vila de pescadores próxima ao hotel. Já na carta de atividades e passeios disponíveis, o Ponta dos Ganchos esbanja uma extensa lista de opções: trilhas, caminhadas, aulas de mergulho, windsurfe e vela, excursões às ilhas vizinhas e praias desertas, cavalgadas e rafting são algumas das atrações. Se a ideia é repor as energias, entra em cena o megaspa composto por três tendas privativas com vista para o mar. Além de uma seleção com mais de oito técnicas de massagem, é lá que fica o spa único e exclusivo da maison Christian Dior. A riqueza de mordomias e detalhes estão mesmo por toda a parte. A exemplo das toalhinhas refrescantes e da água aromatizada com folhas de hortelã que são oferecidas durante todo o dia, em qualquer uma das dependências comuns do hotel. O esmero e a atenção são o que fazem do Ponta dos Ganchos Resort uma verdadeira intimação ao descanso do corpo e da mente. Um excelente motivo para conhecer – ou voltar – para lá e fatalmente se esbaldar. Sem culpa nenhuma de ser feliz.
fotos divulgação
Um dos melhores refúgios idílicos do mundo reside aqui no Brasil. Escondido numa península no litoral de Santa Catarina, o Ponta dos Ganchos ResoRt exibe, por a mais b, como é a cartilha do bem receber
diversão sob medida
O dPnY Beach hotel é o refúgio certo para quem quer se esbaldar em férias perfeitas, seja para desacelerar ou cair na diversão
uma gama de atividades náuticas como caiaque, wakeboard, mergulho, ski, além de outros passeios turísticos pela ilha. e o melhor: na hora de desacelerar e relaxar, um spa ultraequipado te espera com um extenso menu de massagens e banhos especiais. A agenda de chill outs e agitos à beira-mar no beach club hippie Chic merecem especial atenção na programação à noite ou no fim de tarde. isso sem falar do celebrado restaurante Troia, outro must do itinerário. Localizados dentro das dependências do hotel, ambos são reduto de gente bacana durante o ano todo. Com staff afinado e muito bom gosto em receber, o DPNY é bola dentro em qualquer estação.
fotos divulgação
que tal mergulhar de cabeça numa experiência única de hospedagem? É esse o convite proposto pelo DPNY Beach hotel, em ilhabela, no litoral norte de São Paulo. Postado de frente para a praia, numa área de 20 mil m2 com vista permanente para o mar, se tornou o point para quem procura infraestrutura de primeira, em meio à espetacular natureza da maior ilha oceânica do Brasil e suas 45 praias. Cada detalhe faz jus às cinco estrelas atribuidas ao hotel. Pra começar, as 83 suítes são equipadas com um sem-fim de mimos para os hóspedes: cama extra king size, internet wireless via satélite, jacuzzi, iPod, TVs de LCD e ainda uma máquina de expresso para dar o start nas manhãs mais preguiçosas (e quando mais der na telha). O pano de fundo? A vista panorâmica para a paradisíaca praia do Curral, uma das mais emblemáticas da ilha, que tem 85% de sua área protegida por uma reserva estadual. Fora do quarto, o rol de mordomias se estende com opções mil, desde a chegada. Se a pedida são dias de descanso, basta se acomodar numa das superespreguiçadeiras à beira da piscina e ver a hora passar ao sabor de drinques e comidinhas imperdíveis, como o escondidinho de bacalhau, uma das delícias mais pedidas do cardápio. Pensou em exercitar o corpo e a mente em pleno contato com a natureza? O DPNY oferece
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foto jefferson leal
tem de ter
onde você encontra seu norte? No Havaí? Em Paraty? Aqui? Seja onde for, a bordo desta camiseta, com a rosa dos ventos e tudo o mais, nenhum moço se perde
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