MovimentAÇÃO Periódico do Movimento Champagnat da Família Marista Província Marista Brasil Centro-Norte Ano I – Nº 9 – Novembro/2007
Movimento em Formação Ano de Espiritualidade Marista Irmão Teófilo Minga Secretário da Comissão de Vida Religiosa Em todo o mundo marista, de 7 de Outubro de 2007 a Outubro de 2008, viveremos um ano dedicado à “Espiritualidade Marista”. De que se trata? Para responder a esta pergunta nada melhor do que relembrar nos primeiros momentos deste “Ano Espiritual” os objetivos propostos para vivê-lo. São eles: • Aprofundar a espiritualidade marista que é mariana e apostólica • Viver a espiritualidade marista de maneira mais vibrante e torná-la mais conhecida e amada. • Dar continuidade à primeira chamada do XX Capítulo Geral que pedia aos Irmãos e aos Maristas em geral centrarem as suas vidas em Jesus Cristo. • Criar processos de formação espiritual que possam continuar muito para além do ano 2008. • Proporcionar uma estrutura que facilite o conhecimento do texto ÁGUA DA ROCHA e a capacidade de difundi-lo de maneira efetiva no Instituto. Temos, pois à nossa frente um vasto programa que é um autêntico desafio. Um programa em cinco pontos que constituirão um apelo constante a nos tornarmos mais homens e mulheres de Deus de acordo com a “Espiritualidade Marista que brota da tradição de Marcelino Champagnat” para utilizar o subtítulo do documento recentemente publicado e já mandado a todos os
cantos do mundo marista. O seu título é nosso conhecido: ÁGUA DA ROCHA. O Ano de Espiritualidade Marista, recordando o último dos objetivos, deve dar a conhecer este documento. Não para conhecêlo apenas de um modo intelectual que pouco teria a ver com a nossa experiência, com a nossa vida de todos os dias. Diríamos antes, usando um velho aforismo teológico, “conhecê-lo para amá-lo”. Sabemos que a vice-versa também é verdadeira: “amá-lo para conhecê-lo ainda mais”. Este desafio a que somos convidados é exigente, embora não pareça. É que nós poderíamos limitar a uma leitura superficial do documento para logo o classificarmos e deixarmos descansado nas prateleiras das nossas bibliotecas. Tentação enganadora! E do conhecimento amoroso do documento somos depois convidados a difundi-lo de maneira efetiva no mundo marista. Todos estamos convencidos de que a espiritualidade marista é um dom oferecido à Igreja e não só aos maristas. Na prática somos convidados a viver a espiritualidade que é nossa e a testemunhá-la perante o mundo de modo que outros se sintam entusiasmados e atraídos por ela. Só então o carisma de Champagnat será plenamente fecundo. Subindo na ordem dos objetivos do Ano de Espiritualidade estamos em presença de outro desafio: encontrar processos de formação espiritual que possam continuar muito para além do ano 2008. O Ano de Espiritualidade terminará no tempo, mas não devem terminar os seus frutos e as iniciativas que tiver desencadeado. Neste sentido TODOS os que fazem parte do mundo marista são chamados a dar asas à imaginação para promover iniciativas, dar sugestões, compartilhar idéias, multiplicar experiências 1
que se prolonguem para além de 2008. E temos os meios pelos quais poderemos fazer tudo isso pensando nos diferentes níveis que já, outras vezes, nos têm sido lembrados quando tratamos de pôr alguma coisa em prática para o bem do Instituto: nível local, nível provincial, nível geral. Que podemos fazer pensando em cada um desses níveis? Não devemos esperar que tudo venha de um nível para os outros. Através da WEB e da seção que lhe será dedicada na nossa página marista podemos partilhar as nossas riquezas, as nossas idéias, as nossas iniciativas. Vamos fazê-lo? Todas as sugestões serão úteis para enriquecer os outros. Todas estas iniciativas partilhadas, vividas e interiorizadas só podem conduzir-nos a viver de uma maneira mais profunda uma “velha” chamada que, certamente, não está esquecida nas nossas vidas: dar continuidade à primeira chamada do XX Capítulo Geral que pedia aos Irmãos e aos Maristas em geral de centrarem as suas vidas em Jesus Cristo. É outro objetivo fundamental. Não será fácil talvez. Daí a necessidade de voltar continuamente a ele. O Ano de Espiritualidade através das mais variadas iniciativas deve conduzir também a uma relação vital mais profunda e mais íntima com Cristo. Um ano, pois (e para além desse ano, evidentemente), em que somos chamados a “cristificar-nos” para usar a linguagem de alguns padres da Igreja. O termo pode soar um pouco anacrônico, mas a realidade é a mesma sempre: ontem como hoje, hoje como amanhã, somos chamados a viver “em Cristo” para usar a expressão tão comum e tão querida a São Paulo. Este é um desafio de monta: é normal que não estejamos totalmente “cristificados”, mas o convite do Capítulo é atual e nada mais é do que o eco do convite evangélico: sede perfeitos como o vosso Pai do céu é perfeito (cf Mt 5, 48). No caso do nosso Ano de Espiritualidade “perfeição” nos caminhos do Pai poderá coincidir com a “cristificação” pela vida do Filho em nós. Ainda aqui, Paulo é um verdadeiro mestre espiritual: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus”. Se assim formos tocados por Cristo ao longo do Ano de Espiritualidade (e depois) estaremos certamente em condições de viver a
espiritualidade marista de maneira mais vibrante e torná-la mais conhecida e amada. O peso dos anos e uma certa indefinição, ou melhor, uma certa “não-compreensão” da nossa identidade podem não ajudar-nos a viver com entusiasmo a nossa espiritualidade. E se não a vivemos com entusiasmo, certamente também não seremos bons comunicadores e bons multiplicadores da mesma. Pois bem: aí temos um ano em que somos convidados a olhar para nós mesmos, para a nossa comunidade, para a nossa instituição (escolar ou outra) para ver em que ponto estamos em relação à nossa espiritualidade. E perguntar-me (perguntar-nos) o entusiasmo com que a vivo (vivemos) e a multiplico. Talvez não seja fácil conservar ao longo dos anos a alegria e o entusiasmo dos primeiros tempos. O Ano de Espiritualidade pode ser um momento único em que de novo dou vida ao primeiro amor enamorando-me ainda mais profundamente do dom que Marcelino nos deixou e deixou à Igreja. Um momento, de deserto talvez, em que nos deixamos “seduzir” por Deus e deixamos que ele nos fale ao coração. Este é o caminho para “responder a Deus (e a Cristo) como nos dias da nossa juventude”. Foi assim que Israel entrou de novo na intimidade de Deus (cf Os 2, 16-17) para depois se tornar “luz das nações” (cf Is 49, 6). E será assim que nós criaremos condições em nós e nos outros para vivermos a nossa espiritualidade tornando-a, ao mesmo tempo, mais conhecida e amada. É verdade que o que acabamos de dizer só pode ser feito com credibilidade se aprofundarmos a espiritualidade marista que é mariana e apostólica. É sempre verdadeiro o princípio popular: “ninguém dá o que não tem”. Do mesmo modo podemos dizer: “ninguém testemunha o que não vive”. Assim e antes de tudo, o Ano de Espiritualidade pode ser um apelo a uma atitude de coerência, isto é, a uma atitude de verdade para conosco mesmo e com os outros. Não podemos ser Maristas (Irmãos ou Leigos) apenas de nome. Sê-lo em verdade significa que nos deixamos modelar pela espiritualidade que Marcelino nos deixou de tal maneira que já não podemos viver sem ela. De tal maneira que ela nos “reforma”, nos forma e nos transforma tornando-nos um “ser marista” renovado, 2
mais à imagem de Marcelino. Copio aqui, como já terão visto alguns, o ensino de São Paulo aos Colossences quando lhes propõe a passagem do “velho homem” ao “homem novo” para ser renovado à imagem do seu criador (cf Col 3, 5-17). E Paulo diz ainda referindo-se à Palavra de Cristo: “A Palavra de Cristo habite em vós ricamente: com toda a sabedoria ensinai e admoestai-vos uns aos outros e, em ação de graças a Deus, entoem vossos corações salmos, hinos e cânticos espirituais” (cf Col 3, 16). Pensando no nosso Ano de Espiritualidade e no documento que acaba de nos ser oferecido Água da Rocha o paralelismo é evidente: bebei da Água da Rocha, que ela sacie a vossa sede e ensinai outros a beber dela; e fazei tudo isso na alegria proclamando ao mundo a vossa riqueza espiritual porque brota de homens e mulheres “espirituais” que não podem guardar para si tamanho dom. O Espírito transforma o coração e impele-nos à missão. Foi assim que aconteceu em Maria. Assim deve acontecer em nós. POEMA Ano de espiritualidade, Inspirado em Marcelino, Feito de simplicidade, De toque quase divino. Marcelino bebeu nas fontes De La Valla e l’Hermitage, Percorrendo vales e montes, Deus como rochedo e coragem. Foi assim que ele fez caminho, Tornando-se estrada e rio, Dando a todos atenção, carinho, Na neve do Inverno, no calor do Estio. Assim se tornou fonte de vida Para quantos seguiram seus passos E seguem ainda, de alma agradecida, O sonho aberto pelos seus braços.
Movimento em Ação Ir. Salatiel visita Fraternidades no Ceará Flamarion Lopes Frat. N. Sra. da Assunção – Fortaleza/CE Com imensa alegria, as Fraternidades N. Sra. da Assunção e Boa Mãe (ambas de Fortaleza/CE), e a fraternidade N. Sra. da Conceição (de Maracanaú/CE) acolheram, no dia 06 de outubro, Ir. Salatiel, que veio em missão, para sua segunda visita pastoral de 2007. O encontro aconteceu nas dependências do Colégio Gustavo Braga, sendo conduzido em dois momentos. No primeiro, Ir. Salatiel, por ocasião da oração, enfatizou a Ordem Religiosa Cartuxa, fundada por São Bruno (Santo do dia) e ressaltou o canto “Salve Rainha”, do Ir. Damião. Em seguida, fez alusão ao volume 01 dos cadernos que falam sobre o Ir. Basílio Rueda – HOMEM DE DEUS, escrito pelo Ir. Giovanni Bigotto. Concluiu este momento destacando a Beatificação de 47 Irmãos Maristas Mártires na Espanha, que deram a vida por Jesus Cristo. O folder “Sementes de Vida” mostrou com clareza o significado dessa glória para a Igreja e, em particular, para os Maristas. O segundo momento teve início com o comentário do Catecumenato - Semana 03, preparando o ponto alto do encontro: a transmissão do filme “O Santo Sudário”, que fez o grupo refletir mais ainda e acreditar que aquela imagem era realmente a de Cristo. Ir. Salatiel concluiu agradecendo a Deus pelos gigantescos passos que o Movimento tem dado. Também manifestou alegria pelo crescimento das Fraternidades.
Sonho com a dimensão do fogo, A tornar Cristo conhecido e amado; Sonho de um verdadeiro pedagogo, No centro de todo o apostolado, Que se alimenta à volta de uma mesa, Sinal e espaço para a Eucaristia E onde as violetas revelam toda a beleza Que Champagnat trouxe à luz do dia. Fonte: www.champagnat.org
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Fraternidade participa da abertura do Ano de Espiritualidade Marista Eliete Moreira Nass Frat. Sagrado Coração de Jesus – Colatina/ES Foi com muita alegria que a Fraternidade Sagrado Coração de Jesus, de Colatina/ES, esteve presente na abertura do Ano de Espiritualidade Marista. Foram dois momentos marcantes. No dia 05 de outubro, às 17h, a Fraternidade, representantes de pastorais, professores, direção, funcionários e alunos do colégio Marista de Colatina, uniram-se às demais comunidades religiosas e educativas da Província Brasil Centro-Norte para assistirem à abertura presidida pelo Ir. Gentil Paganotto através de videoconferência.
No dia 07 de outubro, a Fraternidade foi convidada pelos Irmãos Maristas presentes em Colatina e por vários representantes do Colégio para uma celebração muito rica e significativa para todos que acreditam na espiritualidade e vivenciam a missão de São Marcelino. Todos tiveram a oportunidade de fazer a experiência de beber na fonte, partilhar suas vivências, encantos, expectativas e esperanças do cotidiano da vida marista. O símbolo da água ficou muito forte. Ter água viva, uma fonte que nos sacia e inspira, ajuda e nos dá pistas sobre qual caminho seguir nesta sociedade tão dinâmica e materialista e neste mundo em que falta tempo para tudo: ser gentil, afetuoso, generoso e em que os valores estão constantemente distorcidos.
de que temos um legado importantíssimo em nossas mãos e cabe a nós sermos semeadores, dando continuidade com o nosso testemunho, sendo luz para gerar vida, e vida plena. Assim, terminamos aquela manhã bonita e ensolarada de domingo, não só com o coração aquecido, mas alimentando o corpo, com um delicioso almoço de confraternização na Comunidade Marista. Nota de falecimento Faleceu no dia 29 de setembro de 2007, de insuficiência respiratória, nosso irmão Elizio Felinto Ferreira, membro da Fraternidade Mater Dei do Rio de Janeiro/RJ. No dia seis de outubro, às 15h foi celebrada uma missa na Igreja de Santo Afonso, localizada na Tijuca/RJ. E, no dia 29 de outubro, às 19h, por ocasião do aniversário de 1 mês de sua morte, a Fraternidade Mater Dei, em comunhão com todo o Colégio Marista São José, com os Irmãos Maristas, com a Associação de Pais e Mestres e com a Associação de Antigos Alunos do Rio de Janeiro, convidou os familiares, amigos e conhecidos de Elizio para uma celebração eucarística em sua memória. Que o nosso Senhor acolha mais este filho em sua morada eterna e conforte o coração de todos os que ficam. Alargando o espaço da tenda Os irmãos e irmãs da Fraternidade Nossa Senhora da Boa Viagem, de Belo Horizonte/MG, acolheram, com muito carinho, Raphael Gobbo e Renata Conde (Assessores do MChFM) que se mudaram para a capital mineira no dia 27 de outubro. O casal e a Fraternidade vão, assim, alargando o espaço da tenda e do coração, para conhecer e conviver com outros irmãos desta imensa Família Marista. Movimento Champagnat na Internet No site de relacionamentos Orkut, participe da comunidade “Movimento Champagnat”.
O jeito marista é necessário e faz a diferença, inspira confiança, respeito, amor e credibilidade no outro. Fica para nós a certeza
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Movimento na Sociedade Falando até pelos cotovelos Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisia. Sífilis, ciúme, asma, cleptomania. Catapora, culpa, cárie, cãibra, lepra, afasia. “E o pulso ainda pulsa...” Adoecemos por uma série de fatores interligados que leva em conta nossa carga genética, nossos hábitos construídos ao longo de uma vida e até mesmo a forma como lidamos com as emoções. Se não fosse assim, como explicar que, entre cinco pessoas respirando o mesmo ar, só você ficou gripado? Um estudo da Universidade de Stanford, na Califórnia, traduziu em números as causas das doenças humanas: 50% da saúde ou do bem-estar de uma pessoa dependem do estilo de vida que ela leva - o que inclui o fator emocional , 20% das características genéticas, 18% do meio ambiente e 10% da assistência médica. Ou seja, antes de culpar alguém por aquela dor de estômago, que tal começar por avaliações mais simples: eu almoço todo dia no horário certo? O que estou comendo? Tenho dormido o suficiente? Mantenho uma boa relação com meus colegas de trabalho? Ando a pé sempre que posso? Resolvo meus conflitos na conversa ou escondo tudo dentro de mim, num lugar onde nem eu mesmo posso achar? O nosso organismo não funciona por partes, mas sim como um todo, como um sistema comunicante. Pifou aqui, repercute ali, prejudica acolá. Isso inclui nossa mente lembre-se de que também ela é parte do nosso organismo. E a mente responde a estímulos, emoções, sentimentos, além de guardar nossa personalidade, que foi composta por toda uma história de vida. "Aquilo a que chamamos mente é uma coleção de processos biológicos. E, dado que esses processos são físicos, a mente é necessariamente um processo físico", afirma o neurologista português Antonio Damásio, autor do livro O Erro de Descartes Emoção, Razão e o Cérebro Humano.
Se corpo e mente funcionam juntos e os sintomas são sinais de desequilíbrio, então de que forma podemos encarar a doença? "Por mais estranho que possa parecer, o adoecimento é a melhor coisa que a pessoa poderia produzir. Trata-se de uma tentativa do organismo de recuperar o equilíbrio perdido. É uma forma de organização, de colocar a casa em ordem. Por isso, a doença não é uma inimiga", diz Rubens Volich. O próprio Hipócrates defendia a idéia de que a doença "não é apenas sofrimento, é também instrumento", levando em conta o potencial positivo da enfermidade. Os médicos e psicoterapeutas alemães Rüdiger Dahlke e Thorwald Dethlefsen, autores de A Doença como Caminho, vão ainda mais longe. "O sintoma é um grande companheiro que nos possibilita descobrir aquilo que nos falta. Ele é um professor que nos ajuda a tomarmos cada vez mais consciência de nós mesmos", dizem. Para eles, devemos olhar para todas as nossas doenças, ou melhor, para os sintomas que nos aparecem, como uma forma que nosso organismo encontrou de nos mostrar uma série de conflitos não solucionados. Cada sintoma seria uma espécie de materialização daquilo que nossa consciência não consegue ver aqueles sentimentos que todos temos, mas que não assumimos. Como inveja, raiva, ciúme. Todo mundo tem, mas é difícil admitir. Daí, dizem os médicos alemães, viria o sintoma para apontar que um deles está tomando conta de você. Olhando para ele, tirando-o da sombra e trazendo-o para a consciência, o sintoma deixaria de ter razão para existir. Sendo assim, o que está ao nosso alcance? O que podemos fazer para recuperar a saúde? Uma avaliação de hábitos, estilo de vida e de relacionamento com o mundo pode cair bem. "Não é só por atitudes que nos expressamos. O corpo também expressa nossos traços. Se meu estômago dói quando estou nervoso, ele está mostrando um pouco da minha personalidade. Em outras palavras, parece que nosso corpo fala e fala pelos cotovelos. Portanto, se “o pulso ainda pulsa”, o negócio é não se fazer de surdo e ouvir as coisas importantes que ele tem a dizer. Fonte: Revista Vida Simples
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Movimento na Igreja Dez dicas para o Advento Dom Orlando Brandes Arcebispo de Londrina/PR Advento quer dizer vinda, chegada, visita. É o tempo de quatro semanas que antecede o Natal. Portanto, é um tempo santo de preparação para o nascimento de Jesus. Como viver este tempo? 1. Participar das Novenas de Natal nas casas e transformá-las em Grupos de Reflexão. O melhor presépio é um grupo de pessoas reunidas nas casas em nome de Jesus. 2. Meditar a Bíblia. O profeta Isaías agora nos fala de esperança: As espadas se transformem em enxadas, o luto em alegria, o deserto em Jardim. Sejamos testemunhas da esperança. O leão e o cordeiro, o urso e o cabrito, o lobo e o boi estarão juntos. Eis o tempo de paz. 3. Não falar, nem propagar o papai-noel, mas o Menino Jesus. Papai-noel é sedutor do mercado. Com abraços, risos, beijos seduz as crianças a serem consumistas. O velho matou o Menino. “Um Menino nos foi dado” (Is 9,5). 4. O advento pede mais oração, meditação e silêncio. Nada de correria e menos televisão. Tenhamos tempo para os filhos, para o casal e os vizinhos. Voltemos a participar da Igreja, da religião. Eis o tempo de conversão e salvação. 5. Uma boa confissão é o melhor presente que podemos dar a Jesus. “Nasceu para vós um Salvador” (Lc 2, 11). Ele quer nossos pecados. Advento com um perdão a quem nos ofendeu é recuperar a alegria, a saúde e a paz. 6. Neste Advento de 2007, lembrando a Fraternidade e Amazônia, vamos cuidar da mãe terra, das águas, do verde, com reciclagem do lixo, plantação de árvores, não lavar a calçada com água. Jesus é a árvore da vida. 7. Um pouco de penitência é saudável. Não dirigir embriagado. Não transmitir doenças contagiosas. Não justificar o mal.
Pelo contrário, doar órgãos, doar sangue, adotar uma criança e evitar a dengue. Ser mais generoso na Campanha de Evangelização. Eis o verdadeiro advento. 8. Os pobres, doentes, as crianças, pecadores são o centro do Natal. Daí que um gesto de acolhimento, de hospedagem, de visitação, de reconciliação pode marcar este tempo. Não economizar elogios, perdão, acolhimento, abraço, amizade e compaixão. 9. Ser positivo, alegre, principalmente ter os olhos fixos em Jesus, Maria e José. As mães gestantes têm em Maria grávida do Espírito Santo, a proteção, a ternura, a paz. Os maridos como José, voltem para casa, a família. O bem primário e fundamental da vida é a família. 10. As crianças não só recebam presentes, mas aprendam a partilhar. Que se encantem por Jesus. Amemos as crianças desde o ventre materno. Não percam elas a inocência. Cresçam em idade, sabedoria e graça. Neste Advento: “Escolhamos, pois, a vida!” (Deut 30, 15). Fonte: www.cnbb.com.br
Uma iniciativa da: Equipe de Coordenação do Movimento Champagnat Elaborado por: Renata Vieira Conde Revisado por: Maridelma Lucena Raphael Gobbo e Melo Ir. Salatiel F. do Amaral 6