PARA REFLETIR E PARTILHAR:
“RUMO AO BICENTENÁRIO”
1. Marcelino Champagnat depois de despertado para a sua vocação deu seu “SIM” ao chamado que Deus lhe fez. Como fazermos para despertar outras pessoas para as vocações Leigas e Maristas?
Momento II – Junho de 2014 Província Brasil Centro-Norte
2. Qual o meu novo olhar sobre vocação a partir deste Evangelho? 3. Quais semelhanças e diferenças encontramos nas famílias da época de Marcelino Champagnat e de hoje? PRECES ESPONTÂNEAS PAI NOSSO CANTO MARIANO (à escolha)
SEGUINDO OS PASSOS DE CHAMPAGNAT: Família e Infância de São Marcelino Champagnat MOTIVAÇÃO: Preparando-nos para o Jubileu dos 200 anos do Instituto Marista, que acontecerá em 2017, damos continuidade ao ciclo de estudos e reflexões sobre a vida e obra de Marcelino Champagnat. Isso possibilita às Fraternidades um maior aprofundamento nos temas relacionados ao nosso Fundador. Nesta edição refletiremos sobre sua Família e Infância. Maria, nossa Boa Mãe e São Marcelino nos guiem e sejam sempre nosso recurso habitua nos muitos projetos que desenvolvemos em nosso apostolado. CANTO: Hoje Serás Champagnat (disponível em http://goo.gl/BrlM62). CONTEÚDO:
Pintura que reflete uma reunião familiar no final do ano de 1801: (da esquerda para direita) a tia Luísa, a irmã Ana Maria (sentada), os pais João Batista e Maria Teresa, o irmão mais novo José Bento, o irmão João Bartolomeu, Marcelino (ao centro), os irmãos João Batista e João Pedro, a irmã mais velha com o recém nascido Pedro Paulo e a filha Maria Teresa (2 anos), a avó paterna Maria Ana Ducros, a irmã Margarida Rosa e o cunhado Benito Arnaud.
Joseph Benoit Marcellen Champagnat ou Marcelino José Bento Champagnat era o penúltimo de uma família cristã de dez filhos. Sabemos que quando um bebê vem ao mundo, naturalmente se faz esta pergunta: “Que será deste menino?” O Espirito Santo nos ensina que o homem seguirá seu primeiro caminho e, mesmo na velhice, não se afastará dele. Dizemos que ele será o que a educação tiver feito dele: Bom cristão e virtuoso cidadão se for bem educado. Isto aconteceu com o menino Marcelino que, juntamente com seus irmãos, recebeu uma educação essencialmente familiar e cristã. Um fato a destacar: a família era muito devota de Maria, despertando nos filhos o amor profundo à Mãe de Deus.
A família Champagnat era autossuficiente. Eram agricultores, não em grande escala, mas produziam quase tudo o que precisavam. O pai era agricultor, moleiro, carpinteiro, pedreiro e ferreiro. Mais tarde, Marcelino valer-se-á desses ofícios em suas construções. Pode-se afirmar que João Batista Champagnat era bom pai para com ele, um bom modelo e um homem caseiro, embora politicamente fosse homem da Revolução.
vocacional, que foi instrumento da Providência Divina. Este representante da arquidiocese de Lion, após uma conversa com o jovem Marcelino Champagnat, ficou encantado com sua piedade, candura e modéstia, e então pronunciou a célebre frase: “Meu filho, é preciso que seja Padre, Deus o quer”.
Marcelino Champagnat cresceu vivendo em um ambiente onde seus pais, ele próprio e seus irmãos tinham de trabalhar arduamente chegando a vender o que produziam para garantir o sustento da família, haja vista a vida no campo que era muito difícil. Para ajudar na sua educação e dos seus irmãos, seus pais contaram com a valiosa contribuição da religiosa Ir. Tereza (Luísa Champagnat), irmã do pai de Marcelino. Ainda na infância, Marcelino sofreu um grande trauma quando na escola o professor castigou um dos seus colegas de uma forma agressiva. Motivo: esse colega se apressou em responder a uma pergunta em seu lugar. Apesar de ser tão novo e uma precoce visão de futuro, com esta atitude ele negou aquele sistema de educação para afirmar outro que viria revolucionar o mundo no campo da educação: a educação marista, presente nos cinco continentes. Depois desta decepção, preferiu não frequentar mais os estudos e foi trabalhar na lavoura com o pai. E assim o fez até os quatorze anos de idade, quando foi motivado para sua vocação religiosa.
Sua vida toma outro rumo. A determinação de ir ao seminário exige outros requisitos: aprender Latim, além de ler e escrever em Francês. Sua língua materna e habitual é uma variante do ocitano: o franco-provençal. João Batista, seu pai, morre repentinamente. Era 1804 e Marcelino tinha 15 anos. Voltou aos estudos, mas recuperar o tempo perdido não foi fácil. Foi à escola de Benito Arnaud, seu cunhado. Apesar do esforço de ambos, os progressos são escassos. Apesar das dificuldades, ele persiste e aprofunda sua vocação. Reza com frequência a São Francisco Regis e vai com sua mãe ao santuário mariano de La Louvesc. A decisão é irrevogável: “Quero ir para o seminário. Terei êxito em meu propósito, já que Deus me Chama”. Fontes: Cadernos Maristas, nº 11, julho de 1997, p.40; Resumo biográfico do Bem-aventurado Marcelino Champagnat, Ir. Gobriano Maria; Ensinamentos do Bem-aventurado M. Champagnat, Ir. João Batista Furet; Artigo do Ir. Luis Serra. MOMENTO DA PALAVRA: Canto de aclamação da Palavra (à escolha)
A partir deste momento, a vida do predestinado jovem Marcelino mudou radicalmente, pois recebeu a visita do Padre Duplaix, um promotor
Leitura da Palavra – Mt 1,14-20