MCP
BOLETIM OFICIAL DE INFORMAÇÃO JANEIRO 2018
Sede | 4a e 6a, 21h Rua Aurélia de Sousa, 71 | 4000-099 Porto Portugal +351 225 505 863 / +351 934 833 137 www.motoclubedoporto.pt | mcp@motoclubedoporto.pt
ASSEMBLEIA GERAL PASSEIO AO ‘NACO’ ORDINÁRIA Desta vez vamos ao Marão por Estrada 28 DE JANEIRO DE 2018
12 DE JANEIRO DE 2018
Venho por este meio convocar todos os associados do Moto Clube do Porto para a Assembleia geral ordinária agendada para o dia 12 de janeiro de 2018, sexta-feira, pelas 21.30 horas, na sede social do Clube sita na Rua Aurélia de Sousa n.º 71, Porto, com a seguinte ordem de trabalhos. 1- Apresentação do Relatório de atividades e Contas de 2017 do Moto Clube do Porto. 2- Apresentação do Orçamento do Moto Clube do Porto para 2018. 3- Apresentação do Programa de Atividades do Moto Clube do Porto para 2018. 4-Outros assuntos de interesse do Clube.
Neste primeiro passeio de estrada de 2018 iremos rolar pelas pitorescas estradas do Marão e Alvão até Vilarinho da Samardã onde poderemos degustar o famoso Caso à hora marcada não estejam presentes 50% dos “Naco na pedra”. O encontro será na sede do Moto Clube do Porto às sócios do Moto Clube do Porto, a Assembleia-geral terá início 30 minutos mais tarde com os associados presen- 8:30h, COM O DEPÓSITO CHEIO, onde poderás tomar um café (até às 8:50h), sendo a saída às 9:00h. Iremos pela tes. A4 até Amarante para a partir daí andarmos pelas belas estradas nacionais e municipais das serranias até serem Porto, 10 de dezembro de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia geral horas de “atacar” as entradas, o “Naco” e as sobremesas, tudo bem “regado” com a “pomada” da casa. Paulo A. M. Ribeiro
TRAILS POR TERRAS DE BASTO DE CELORICO DE BASTO, A SÃO BENTO DA PORTA ABERTA, POR TRILHOS E ESTREITOS CAMINHOS
Percorrendo essencialmente estradões de terra, mas também alguns pavimentados, o primeiro passeio para motos Trail do Moto Clube do Porto inicia este novo ano de 2018 de uma forma suave e mais turística do que o habitual. Começamos por subir ao Castelo de Arnoia, pequena fortificação fundada por alturas da origem da nação e
Para desmoer tudo isso teremos mais umas curvitas até Amarante, onde daremos por findo o passeio; a partir daí cada um regressará a casa pelo caminho que mais lhe agradar. O passeio é limitado a 30 pessoas, pelo que se queres conhecer esta especialidade culinária tens de te despachar a fazer a inscrição para: mcp@motoclubedoporto.pt ou ruicastro@motoclubedoporto.pt Rui Castro – 939 253 838 Sérgio Correia - 919 025 903 Preço sócio – 20€ / Preço não sócio – 25€ 21 DE JANEIRO DE 2018
que durante alguns séculos foi a sede das Terras de Basto, estando atualmente classificado como monumento nacional. Seguindo para norte, mantendo-nos ainda no concelho de Celorico de Basto, atingimos um dos pontos de maior altitude do percurso, o Santuário da Sª do Viso, com as suas largas vistas e domínio sobre os verdejantes vales desta região minhota. Seguindo o track, e já no concelho de Fafe, fazemos a passagem num dos troços mais conhecidos do mundial de ralis, o Fafe/Lameirinha, com o seu famoso salto. Agra, a preservada aldeia de Portugal é também ponto de passagem a caminho da serra da Cabreira, percorrendo alguns bons trilhos para desfrutar da condução das nossas motos Trail. A aproximação ao final é confirmada pelas magníficas vistas sobre a albufeira e pontes da Caniçada, onde iremos parar para o já merecido almoço. As inscrições podem ser efetuadas para trails@motoclubedoporto.pt ou 919 025 903 - Sérgio Correia Sócio -17,5€ / Não sócio - 22,5€
1
NEM O MENINO JESUS FALTOU…
Festejar o Natal com as rabanadas da Ni 15 DE DEZEMBRO 2017 em noite de sede cheia
2
Sábado, 6 de janeiro 2018, 18.30h – Restaurante Carvão – Douro Marina Sim, vamos voltar ao mesmo restaurante do ano passado na bonita e confortável sala de jantar do Restaurante Carvão, muitíssmo bem situado na Douro Marina. Este ano o limite de inscritos vai ser cumprido, para melhor evitar os apertos de 2017. Este é um espaço requintado com vistas magníficas sobre a foz do rio Douro e a marina. E com excelente estacionamento. Este será o primeiro dos muitos e fantásticos eventos que temos este ano. Aparece pelas 18.30h para usufruir do excelente espaço, bar e esplanada. E, à sobremesa, teremos a:
19ª Gala de Prémios No final de cada ano, o Moto Clube do Porto faz questão de recordar e agraciar as pessoas que mais contribuíram para o engrandecimento da associação. E 2017 não foge à regra. Serão entregues o prémio de Sócio do Ano e outros que muito se justificam. Não percas este momento de grande emoção clubística.
PETISCOS da ALICE e MOTO da NOITE 5 DE JANEIRO 2018 Sempre à primeira sexta-feira de cada mês, a sede tem duas actividades em simultâneo e que tanto atrai os sócios, pois realmente nestas noites esgotam as bifanas e o caldo verde. A par desta intensa movimentação, é eleita a moto da noite em que o ilustre vencedor, é agraciado com uma mini e o respectivo diploma, para além de eternizar o momento com a foto de vencedor, ao lado dos jurados. Próxima Moto da Noite será a 2 de Fevereiro.
Com a sede a abarrotar naquela que terá sido a maior enchente dos últimos tempos, a Noite da Rabanada confirmou momento fraternal na vida do Moto Clube do Porto impulsionado, como acontece todos os anos nesta quadra, pela doçaria da Ni. Que, sempre de sorriso fácil e ‘mãos largas’ como é, esbanjando boa vontade, carinho e muita animação ao longo de todo o ano, voltou a revelar um espírito natalício sem par, saciando o estomago de dezenas e dezenas de convivas. Das famosas rabanadas à menos conhecida aletria – que não menos saborosa… – a noite foi de comezaina e convívio, sempre com o Vinho do Porto pronto a humedecer as gargantas secas de tanta conversa. Sem mãos a medir, a Ni, mais as sempre prontas ajudantes, tudo fizeram para que ninguém ficasse sem provar as iguarias, naquele que é um dos momentos altos do calendário anual do clube. Com mais ou menos molho, mas sempre muito doces, as fatias de pão trigo – que podem ser molhadas em leite, vinho ou calda de açúcar antes de passadas por ovo e fritas – receberam rasgados elogios e vontade de repetir a prova das rabanadas nesta fase de preparação para a mais recheada época gastronómica. Época de rabanadas e aletria, mas também de Paz e Amor que a Direção e Corpos Sociais do Moto Clube do Porto desejam que corram pelo melhor a todos os sócios e amigos, aos motociclistas de todo o Mundo. E o Menino Jesus que a todos protege.
‘EQUIPA MCP A TRABALHAR’ ACABA EM BELEZA O ANO DE 2017
ENCONTROS TASCO REPLETO INFORMAIS DE SORRISOS AO DOMINGO COZINHA DA LENA PALCO DE ESPETÁCULO STAND-UP
9 DE DEZEMBRO 2017
3
Tripas ou arroz de pato? Rissóis ou bolinhos de bacalhau? Rojões à minhota ou bacalhau espiritual? Vinho ou cerveja? Uma boa jantarada com amigos ou um espetáculo de ‘stand-up comedy’? Hummm… E porque não MCP reactiva em 2018 os encontros e passeio de do- tudo junto? A resposta é fácil e remete de imediato para mingo de manhã. De forma informal e organizado pelos um evento que vem cimentando, por mérito próprio, o sócios que se disponibilizarem este encontro terá lugar seu lugar no calendário do Moto Clube do Porto. O Tasco na pastelaria Estrela Branca junto à sede do MCP. OS com Sorriso voltou e encheu de animação e gargalhapasseio serão informados através de facebook do teu das a Cozinha da Lena, em Rio Tinto, com as anedotas do ‘artista residente’ Leonel, desta feita acompanhado clube. pelos convidados ‘à última da hora e por força do público’ Nuno Feliz e Mário Paulo. Momentos ímpares de galhofa, Quotas de 2018 a pagamento durante para maiores de 18, com anedotas para todos os gostos, o 1º Trimestre de 2018 conforme das mais inocentes às super picantes, do Joãozinho ao previsto nos estatutos – mantém-se Senhor Padre Cura. Espetáculo de rir até às lágrimas depois do show de os 48€ de sempre e pode ser pago por cozinha caseira com ementa que contemplou as tripas cheque entregue em mão ou enviado à moda do Porto, arroz de pato, rojões e bacalhau es-
para a sede, por transferência bancária (IBAN PT50 0010 0000 3859 5020 0016 7) indicando o nº de sócio ou preferencialmente na sede à 4ª ou 6ª, de forma presencial, para poder tomar um cafezinho oferecido pelo clube.
Cartão BP dá 6cts desconto no combustível O TEU CARTÃO CADUCOU? Pede a renovação ao teu clube.
piritual depois das mais variadas entradas e antes das rabanadas que, à sobremesa, encheram as medidas dos gulosos. E foram mais de 8 dezenas os que responderam ao desafio dos “3 Zé’s”, o Seca, o Pintainho e o Fial para a divertida comezaina que assinalou o último tasco do ano.
Parcerias e Descontos com novas empresas associadas WWW.MOTOCLUBEDOPORTO.PT
GASTRONOMIA DE ELEIÇÃO
em aventureiro Passeio de Natal Moto Clube do Porto/MotoTrofa
4
Pouco passava das 7 horas, naquele momento mágico que o breu da noite dá lugar à revitalizante luz matinal, e já havia uma moto parada diante da MotoTrofa. Normal, pensarão! Afinal, que surpresa pode existir em ver uma moto diante de um stand… de motos? Bom, visto por esse prisma, nenhuma. Mas a verdade é que nem o organizador do Passeio de Natal MCP/MotoTrofa tinha chegado nem o conhecido espaço comercial trofense tinha aberto as portas e já havia participantes – por acaso UMA valente motociclista, a Maria José Ribeiro – ‘em pulgas’ com o mais gastronómico evento do preenchido calendário anual do clube. Cativados pelas doces promessas ao longo de um dia de sabores intensos, uma centena de sócios e amigos do MCP e clientes da MotoTrofa trataram de marcar lugar na já tradicional rota Em Busca dos Sabores, esgotando lista que limitações de espaço do restaurante restringiu exatamente a 100 pessoas. E que obrigou a deixar de fora alguns candidatos, mesmo se no dia, por contratempos diversos ou simplesmente acovardados perante ameaças de uns pingos de chuva, alguns decidiram trocar um dia de puro prazer turístico pela comodidade do sofá. Os que ousaram desafiar as titubeantes previsões meteorológicas foram brindados, desde logo, com os primeiros paladares de um dia que prometia ser exigente… para o estomago. Primeiro, a saída da Trofa tentando escapar às zonas industriais que sustentam um dos concelhos mais produtivos do País, levando a caravana por estradinhas menos usuais, atravessando a serra da Agrela rumo a outra maciço montanhoso, o de Valongo, onde se encontra Quintandona. Belíssima aldeia em vale que faz transição entre solos graníticos, a norte, e xistosos, a sul, e que a todos proporcionou enorme surpresa. Afinal, um paraíso desconhecido a poucos minutos de grandes centros urbanos, que o contagiante entusiasmo do sr. Belmiro Barbosa ajudou a recuperar, criando as bases de projeto que continua a crescer rumo à desejada sustentabilidade. Provando assim que é possível viver, com toda qualidade e conforto, numa aldeia. Curta explicação sobre a história do lugar antes de breve reconhecimento através das inconfundíveis casas de xisto, com a promessa de voltar com mais tempo para descobrir recantos verdadeiramente únicos e festas de sabor inconfundível, como forma de ganhar apetite para as obras de arte da D.ª Maria José. Doceira penafidelense de ‘mão cheia’ e reconhecidos méritos que surpreendeu com o pão-podre, doce tradicional da Páscoa, feito com ovos, farinha, açúcar, manteiga, limão, canela, e que tem a particularidade de ficar a levedar de um dia para o outro ganhando assim o curioso nome, e com os docinhos de Penafiel. Pequenos, redondos, fofinhos e açucarados, têm ovo, açúcar e farinha, e são cozidos em forno de lenha antes de serem delicadamente cobertos por calda de açúcar. Comem-se de uma só dentada, um a seguir ao outro, e muitos foram os que optaram por levar para casa umas quantas caixas para degustar com família e amigos, o mesmo acontecendo com as Tortas de S. Martinho. Surpresa enorme, com recheio de carne picada envolto em massa folhada que é passada por açúcar e canela. Receita centenária – terá sido criada por António Bento, em finais do século XIX – que casou na perfeição com jeropiga, néctar de eleição do S. Martinho, única altura do ano em que estes pastéis agridoces eram confecionados. Com alguma renitência mas à horinha marcada, lá arrancou o pelotão para as muitas curvas até à travessia do rio Douro em Entre-os-Rios, seguindo a Rota do Românico em direção a Cinfães e daí, atravessando a serra de Montemuro, rumo a Mezio, um pouco a Norte de Castro Daire. Curvas aqui e ali refrescadas por umas quantas (poucas) gotas de chuva que, sem intimidarem passeantes, eram por todos vistas com agrado, esperando por um ponto final neste atemorizante período de seca. Pior para os sentidos, o enorme manto de nevoeiro que roubou alguma da espetacularidade da serra partilhada pelos distritos de Aveiro e Viseu. Mas não minguou apetite para as iguarias anunciadas no Restaurante Típico do Mezio. Após a refeição e servido o café na companhia de um voucher com desconto de 20% em equipamento da BMW, oferecido pela MT Motor do Grupo MotoTrofa, nada como a
9 DE DEZEMBRO 2017
visita à Associação Etnográfica do Montemuro e Cooperativa de Artesão do Montemuro para ajudar na digestão. Entidade fundada em 1981 ‘pelas professoras Dolores e Ana e as doutoras Mariazinha e Celina’ com o objetivo de preservar e dar a conhecer o modo de vida tradicional, o quotidiano dos camponeses e pastores. Exposição de olaria (barro preto), cestaria em palha e silva, tecelagem de trapos, colchas de cama em lã, burel (capuchas e outros vestuários), o linho e todo o seu ciclo (nesta instituição existe o único pisão da região) ou os tamancos entre outros. Espaço mostrado de forma entusiástica por António Quintans Magalhães onde, além da exposição, existem oficinas onde são elaborados todos os artefactos expostos e que se puderam adquirir na loja que ajuda a manter viva a associação. Visita que foi primeiro passo de digestão que prosseguiria até à Régua, através das sempre deliciosas curvas da N2, em momentos de prazer de condução na estrada património antes da paragem no novíssimo e espetacular Auditório Municipal do Peso da Régua. Nova surpresa com animada receção musical a cargo do Rancho Folclórico e Recreativo de Godim antes de uma pequena explicação sobre o novo espaço a cargo da Dr.ª Ermelinda Gonçalves, responsável pelo AUDIR, enquanto se subia ao 2.º andar do moderno e polivalente edifício, para, claro está, mais uma saborosa descoberta. Ou duas, vá. Que, por acaso, até foram três! Criação da D.ª Maria do Céu Pires, as Ferreirinhas são doce típico que junta uva passa, pinhão, amêndoa, chila e Vinho do Porto, sabores que o tempo acentua e que, por isso mesmo, aconselham o consumo alguns dias depois de serem confecionadas. Com designação que é homenagem a D.ª Antónia Adelaide Ferreira, figura icónica da região duriense, tem sabor incomparável quando acompanhadas por um cálice de Vinho do Porto, sobretudo se for um Porto Réccua branco como o que fez muitos abrir a boca de espanto. O Vinho do Porto é, aliás e como nem poderia deixar de ser, protagonista maior das produções culinárias de região, surgindo, uma vez mais, nas Régulas. Doce que celebra os 20 anos da elevação do Peso da Régua a cidade com designação que é alusão histórica à origem do seu nome, e que junta ainda ovos moles e avelã dentro de suave massa folhada sendo a canela um condimento aromatizante facultativo. Ainda com luz do dia, subiu-se da Régua a Amarante, através de Mesão Frio e da recurvada e sempre desafiante Nacional 101. O destino, a Quinta da Pousadela, estava próximo, bandeirada final de passeio que a todos vinha enchendo as medidas e que mais animado ficou. Fugindo à vulgaridade de algumas pouco interessantes estradas nacionais, o percurso rumou a quelhos e veredas, com paisagens de marcante ruralidade e algumas centenas de metros em piso de terra. Momento de pura adrenalina para muitos homens de barba rija que enfrentaram os Adamastores do ‘off-road’, com incursões em terrenos enlameados (sim, havia um lago com terra húmida e com uma extensão de cerca de 50 ou 60…centímetros!!!) além das enormes subidas para ultrapassar duas lombas do tamanho de um bolo-rei. Com ‘medo aos lobos’ onde já haviam passado todas as pequenas scooters de 125 cc que ousaram fazer este passeio e várias das condutoras, causaram pequeno atraso no programa, depois das enormes provações, momentos assustadores, que separaram o trigo do joio, levando a que só os mais afoitos conseguissem chegar a horas à Quinta da Pousadela. E foi no Turismo Rural que resultou da bem conseguida recuperação de uma antiga aldeia abandonada, encetada por Rita Sá e Paulo Amado, que, ainda antes do sorteio de práticos brindes e magníficas prendas da MotoTrofa, o Pai Natal aproveitou para, juntamente com alguns aventureiros destemidos, degustar a excelente colheita de 2015 do verde branco aromático e frutado, produzido nas vinhas locais, com recurso exclusivo à casta Arinto. Aconchegante final de festa, ainda a tempo de permitir aos viajantes de apetite mais generoso chegar a horas ao Tasco. Quanto ao Pai Natal por lá ficou, à espera da “Ana” essa tempestade que a todos intimidou mas que, felizmente, deve ter perdido o comboio, chegando atrasado ao Passeio de Natal Moto Clube do Porto/MotoTrofa só aparecendo no dia seguinte.