BOLETIM OFICIAL DE INFORMAÇÃO
Sede | 4a e 6a, 21h
NOVEMBRO 2019
www.motoclubedoporto.pt MCP@motoclubedoporto.pt
Rua Aurélia de Sousa, 71 4000-099 Porto Portugal +351 225 505 863 / +351 934 833 137
TRAILS DE S. MARTINHO AO MINHO - ANTERO Com percurso de dificuldade média (será fácil para muitos dos praticantes da modalidade), este regresso aos caminhos não pavimentados do Vale do Lima e encostas da Serra de Arga promoverá o convívio entre participantes,quer em cima das motos, quer à mesa. Simples e descontraído, tentando fugir o mais possível à razia de terra queimada que tem assolado o Minho nos últimos verões, o passeio será muito panorâmico (assim o tempo ajude) por locais de beleza reconhecida. Pelo meio teremos pequenas variações opcionais de trajeto para os que achem que o percurso é fácil demais. Em breve informaremos o programa detalhado.
JANTAR COM SORRISO Tradição faz-se! Bons amigos, boa comida e muitas gargalhadas… Que mais se pode pedir ? É o jantar com “Sorriso” onde a boa disposição a mesa, é levada muito a serio! Mais uma vez a Comissão Tasqueira arranjou uma adega bastante conhecida: A Canoa, sita na Rua Alto da Arrábida, mesmo por cima da vista panorâmica no porto. No dia 23 de Novembro por volta das 19h.30m, lá nos vamos reunir de novo! E eis a ementa, recheada de muita comida caseira e minhota, ou não estamos nós na invicta cidade dos mil e um paladares… Temos para inicio as entradas, mais os rojões
23 DE NOVEMBRO 2019
minhotos, ou bacalhau á Braga, a sobremesa com iguarias natalícias, tudo regado a branco, tinto ou muito, e pronto… sumo para os mais nervosos. No final, a gargalhada geral dos comediantes de serviço. Mas não há bela sem senão, e estes tascos afamados são por norma apertados e para termos mais aconchego, já sabes, Avispa-te que o tasco é curto!! Preço por sócio e acompanhante - 15 gargalhadas. Inscrições até ao dia 20 de Novembro para o Zé pintainho (919 674 305) ou Zé seca adegas (93664940) preferência por sms.
Moto Clube do Porto e Mototrofa juntos, a 7 de dezembro, no passeio mais delicioso do ano
NATAL DE SABOR BEM PORTUGUÊS Chega a época natalícia e manda a tradição que se realize o Passeio de Natal que, de há vários anos, une sócios e amigos do Moto Clube do Porto aos clientes da Mototrofa rumo às mais surpreendentes descobertas gastronómicas, paisagísticas, culturais e do artesanato nacional. Este ano, já se sabe, marcamos o sábado dia 7 de dezembro para o evento que se destaca pela descoberta de novos paladares, com a promessa de provar o melhor Cozido à Portuguesa do universo. Se não acreditam, é só aceitar o repto e tirar as próprias conclusões! Confecionado com legumes do quintal da D.ª Graça, as carnes mais frescas do Barroso e o melhor fumeiro de Terras de Basto, este é apenas um dos muitos motivos para marcar presença às 8 horas e 30 mn do dia 7 de dezembro, altura para começar o dia com o já tradicional
Bolo da Trofa durante o reforço do pequeno-almoço servido nas instalações da Mototrofa. Daí, atravessando algumas belas estradas minhotas, paragens para os lados de Fafe onde será possível descobrir segredos da doçaria regional, incluindo um pão-de-ló que, em termos de fama, pede meças ao de Ovar. Descoberta também da História e costumes da região, em programa que terminará, a meio da tarde, com mais uma grande surpresa, em Ribeira de Pena. Mas, para reforçar o apetite para o Passeio de Natal MCP/Mototrofa, alguns dos pormenores serão desvendados apenas mais próximo do dia 7 de dezembro. Aqueles que quiserem ir garantindo lugar num pelotão que será limitado por força do espaço onde será servido o almoço, podem fazê-lo desde já através do email pauloribeiro@motoclubedoporto.pt.
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PETISCOS da ALICE e MOTO da NOITE
TRAILS POR AÍ, 2019 da LOUSÃ a ARGANIL
Sempre à primeira sexta-feira de cada mês, a sede tem duas actividades em simultâneo e que tanto atrai os sócios, desta vez vamos ter sandes de presunto e o caldo verde. A par desta intensa movimentação, é eleita a moto da noite em que o ilustre vencedor, é agraciado com uma mini e o respectivo diploma, para além de eternizar o momento com a foto de vencedor, ao lado dos jurados. Próxima Moto da Noite será a 1 de novembro.
BIFANAS DA AMÉLIA E MOTO DA NOITE
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E pela terceira vez esta ano, as Big Trails do nosso Moto Clube do Porto fizeram-se à estrada. Aos caminhos. Aos trilhos. Ao pó … neste último domingo de setembro. Este início de outono brindou-nos com um incrível domingo de sol e temperaturas amenas. Um excelente dia para os 17 entusiastas do “bigtrailismo” desfrutarem das belas paisagens das serras da Lousã e do Açor. Logo de manhãzinha e sempre a velocidades legais, como é nosso apanágio, tivemos uma primeira ligação de 160 km por autoestrada, da sede do MCP ao centro da Lousã. O ponto de encontro escolhido permitiu-nos simultaneamente abastecer as montadas e os nossos estômagos, antes de nos fazermos à diversão. A região montanhosa a percorrer começava a cobrir-se em tons outonais, com as folhas castanhas a enfeitar as bermas, mas não era a beleza das paisagens o principal atrativo do dia. Íamos percorrer os emblemáticos troços do rali de Portugal, da Lousã, Góis e Arganil, o que, para quem gosta de condução em fora-de-estrada, era o grande desafio. Começamos a subir a serra pelas curvas da N236, passando junto do castelo da Lousã e da típica aldeia de Talasnal, lá em baixo, antes de entrar no primeiro trilho de terra, o troço da Lousã. Depois das chuvas do início da semana, o pó tinha acalmado significativamente face aos reconhecimentos, o que para os participantes era Na passada sexta-feira 4 de outubro a sede do Moto um aspeto muito positivo. Uma primeira parte rápida, Clube do Porto animou-se mais uma vez para a moto da em piso seco e bastante macio, permitiu uma adaptanoite e novamente as bifanas da Amélia. ção descontraída à condução em terra. Na descida, os Ao mesmo tempo os sócios já se deliciavam com as ganchos intrincados já obrigavam a uma maior atenção. bifanas, que diga-se de passagem estava excelente e Também a necessitar de atenção, mas a debitar alforam muito apreciadas, o parque ia-se enchendo com tas doses de prazer de condução, as curvas da N342, de motos que brilhavam na noite calma de final de verão ligação até ao trilho seguinte. Sem dúvida um troço a prolongado. repetir, principalmente para quem gosta de condução em O júri incumbido da dificílima tarefa de escolher a estrada aberta (e não gostamos todos? ) moto da noite, teve a sua tarefa facilitada pois a moto A subida às antenas da serra da Lousã, ao Alto de escolhida se destacava das demais no parque. Trevim, constava no cardápio como o troço que necessiAssim, o júri constituído pelos sócios António Brás, tava de maiores cuidados, num passeio listado com nível António Sousa e Dias Costa, depois de tecerem as suas baixo de dificuldade. E confirmou-se: todos os “pilotos” teses escolheram a invulgar URAL 750 SIDECAR do sócio chegaram ao alto sem grandes relatos de dificuldade, Lino Alves, que como habitual teve direito à mini e res- à exceção do muito pó em alguns pontos. Lá em cima, petivo diploma para certificar o vencedor. ponto de paragem para apreciar a bela e looonga paisaPara o mês que vem há mais... gem, que se estendia até à serra da Estrela. Tempo ainda
para fazer a foto de grupo, trocar dois dedos de conversa e apreciar o já tradicional moscatel Favaios, desta vez oferecido pelo Fernando. Belos momentos!! Depois da descida, hora para o almoço, no ‘Beira Rio’, em Góis. Enquanto se esperava pela mesa, mais um momento de confraternização e refrescamento: umas minis e uns jogos de matrecos. “Há quantos anos não jogava isto…” era a frase que mais se ouvia Já de barriga atestada e seguindo à risca o plano proposto pela organização, arrancamos pelas 3 da tarde, fazendo-nos agora ao segundo troço de rali do dia, o troço de Góis. O grupo tinha ficado mais pequeno, depois da despedida de 4 amigos, de regresso a casa mais cedo, algo que causou algum contratempo: no arranque, dois elementos seguiram atrás dos que foram embora, obrigando a um tempo de espera aos outros que já tinham seguido. Mas quase que parecia propositado, pois o sítio em que paramos, à espera, foi nada menos do que à sombra do posto de vigia contra incêndios, bem no alto da serra, que nos permitiu apreciar ainda melhor a paisagem. “Tudo programado e previsto”, é claro. Belos e divertidos trilhos, estes! Do alto, descemos à aldeia de Colmeal, subindo depois, em estradão de asfalto, à serra do Açor, passando pela aldeia de Cepos, entrando novamente em terra junto à famosa “casa do PPD”, atualmente pintada de branco e não de cor de laranja. O último trilho de terra, o troço de Arganil, não veio sem uma última surpresa: uma paragem para os mais afoitos se fazerem ao famoso “salto de Arganil”. É que levantar as duas rodas do chão não é todos os dias! A descida, em curva e contra-curva, fez-se em ritmo de pilotagem, levantando muito pó, chegando ao final, no centro de Arganil, com um sentimento de dever cumprido. Mais do que isso, de “divertimento cumprido”. Antes do regresso livre a casa, à hora programada, tempo para uma última bebida, na calma esplanada do Teatro Alves. Uma vez mais, todos estavam cansados, mas de largo sorriso na cara. Quando é o próximo passeio para Big Trails? Daqui por um mês, na região do Minho. Lá estaremos, com certeza!
Até o tempo ajudou...
6 DE OUTUBRO 2019 6 DE OUTUBRO 2019
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No passado dia 6 as margens dos rios Douro e Tâmega, bem como as serras circundantes, foram o spot escolhido para o último Passeio das Clássicas de 2019. Com partida “tardia” da sede do MCP (de modo a possibilitar a ida às urnas) os participantes fizeram-se à estrada pela marginal do Douro; as montadas, na sua maioria clássicas, percorreram calmamente as curvas da N108 possibilitando que os seus cavaleiros pudessem apreciar as paisagens soberbas que um magnífico dia de Outono proporcionavam. Após uma pausa para café e dois dedos de conversa no cais de Entre os Rios, foi tem-
Maratona convoca armada do MCP, como habitualmente. 26 motos estarão a trabalhar neste enorme evento, com impacto na cidade do Porto e na zona norte do país! Mais de 15.000 atletas são esperados.
po de mudar para o Tâmega que acompanhamos até ao Para o regresso esperavam-nos mais n curvinhas, noMarco de Canaveses. Nesta altura já percorríamos uma vamente em direção a Várzea do Douro, rio que voltamos das Rotas do Românico e aproveitamos a passagpassa- a acompanhar até à foz do Tâmega, onde nos embrenhagemem em Vila Boa de Quires para visitar as Obras do mos pelo Parque das Serras do Porto, tendo passado na Fidalgo, ou Casa do Fidalgo, fachada imponente da casa “Meca” do Enduro Extreme – Lagares – e na bem recupemandada construir por António de Vasconcelos Carvalho rada aldeia de Quintandona antes de terminar o passeio e Menezes em meados do Séc XVIII e nunca terminada, numa das muitas esplanadas do Douro. antes de seguir para Abragão. Agora Passeios para Clássicas só em 2020, mas da Aí chegados foi tempo de aconchegar os estomagos mesma maneira que aceitamos motos recentes nestes com o Lombo e a Vitela, bem acompanhados pelos habi- passeios vocacionados para as “antiguinhas”, estas tamtuais “refrescos”, na Tasquinha da Avó. bém são bem vindas nos outros passeios!
autoClássico PORTO2019 4 A 6 DE OUTUBRO 2019
O Moto Clube do Porto, marcou presença mais uma vez no certame Autoclássico 2019. Com um stand próprio e uma área acolhedora para todos os visitantes, foram três dias de presença, onde a boa disposição e descontração reinou, não só nos elementos presentes mas também nos visitantes e nas dezenas de sócios do MCP que por lá passaram. Um agradecimento aos sócios Carlos Gomes, Susana Martins e à Marinha Queirós pela disponibilidade e ajuda durante a exposição. Até para o ano...
MCP e MotoTrofa juntos ‘À Descoberta’ de muito património religioso e belezas naturais.
PENITÊNCIA E ALELUIA EM LAMEGO
18 A 20 DE OUTUBRO 2019
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A chuva, extremamente necessária depois de meses de escassa pluviosidade que quase ditam regime de seca extrema em Portugal, foi penitência cumprida pelos participantes do À Descoberta 2019, em redor de Lamego, entre os rios Douro, Varosa e Balsemão. Divina provação que quase diluiu algumas das cénicas paisagens e obrigou a redobrada atenção na estrada, mas que não roubou sorrisos no rosto de todos os mototuristas. Que, ao longo das várias paragens em locais de marcante importância histórica e religiosa, foram pedindo ajuda divina para umas ‘abertas’ que permitissem guardar os fatos de chuva e desfrutar do passeio preparado pelo Moto Clube do Porto com forte apoio da MotoTrofa. Evento que contou com importantíssima ajuda do Clube Automóvel de Lamego, presidido pelo incansável Paulo Gonçalves, oferecedor de enormíssima ajuda na organização e realização do passeio, e que começou a saborear algumas das mais deliciosas joias gastronómicas da região do Alto Douro, saboreadas na Presunteca, agradável espaço de obrigatória paragem em plena Nacional 2. Momentos de grande diversão antecipando dia que começava cedo, com partida junto ao Centro de Tropas de Operações Especiais e visita à Igreja de Santa Cruz, parte mais visível do Convento com o mesmo nome que, desde a Extinção das Ordens Religiosas, em 1834, conserva a vocação militar. Momento histórico antecedendo primeiros quilómetros, debaixo de chuva intermitente e algum frio, até à Ponte Fortificada de Ucanha construída pelos romanos e incluída numa estrada que por ali passava. Na precursora de ideias geniais que a ‘nossa’ Brisa haveria de tomar como suas, houve quem aproveitasse
e ampliado nos Séc. XVII e XVIII, foi palco da paragem seguinte não sem antes olhar de soslaio para a muy antiga Vila da Rua e para a pouca cheia Barragem de Vilar, represa do rio Távora e repartida entre os concelhos de Sernancelhe e Moimenta da Beira. Espaço de sóbria beleza, mas a que a intempérie e o cedo anoitecer conferiu ar apocalíptico, aconselhado rápida viagem até Lamego onde, ainda antes de animado jantar, houve tempo para descobrir as caves Raposeira, um dos mais conhecidos espumantes naturais portugueses (desde 1898), integrado na região vitivinícola Távora-Varosa.
para um reforço alimentar, mesmo por baixo do arco da torre adossada à ponte em 1465 pelo Abade de Salzedas, com queijos, compotas e enchidos devidamente acompanhados por deliciosos néctares, juntando alguns produtos locais a outros trazidos de casa, fosse de Paços de Ferreira ou de Coimbra. Os rojões, os mosteiros e o espumante Aperitivo para a surpresa que esperava em Várzea de Abrunhais, onde houve excelente repasto, com suculentos rojões cozinhados em tradicional panela de ferro, capaz de surpreender o mais incauto dos estômagos, antes de rumar dois mosteiros que foram (e são!) marcos indeléveis da importância da Igreja em terras lamecenses. Em São João de Tarouca, a muita chuva que entretanto brindou a caravana, levou a duas tomadas de posição face à inclemência de S. Pedro: Houve quem prontamente seguisse viagem na esperança de encontrar adiante clima mais simpático, enquanto outros, aproveitando o resguardo proporcionado pela Igreja daquele que foi o primeiro mosteiro da Ordem de Císter em Portugal, apreciaram a riqueza do edifício que mescla elementos do românico e gótico. Da mesmo ordem religiosa, o Mosteiro de St.ª Maria de Salzedas, construído no Séc. XII
Depois da tempestade… até ao almoço final Após um primeiro dia verdadeiramente invernoso, em que a chuva parece ter abençoado as religiosas visitas a mosteiros e igrejas, escondendo, porém, as belas paisagens em quase impenetrável véu de nevoeiro e humidade, nada como um lindo dia de outono para rematar a edição de 2019 do À Descoberta, por Lamego. Céu limpo em verdadeiro ‘domingo de aleluia’, de um azul sorridente que ajudava a esquecer as baixas temperaturas, marcou um trajeto que alternou entre estradas míticas, como a N2 ou a 222, e serpenteantes troços através de florestas autóctones, de verdejante frescura e muita humidade. Condução entre o divertido ‘arredondar de pneu’ com que começou o dia pela N2 até à mais torneada estrada pela encosta rumo a S. Martinho de Mouros, com cautelas acrescidas ditadas pela terra e pedras que a intensa chuvada da véspera trouxe para o asfalto. E, até ao almoço final – muito agradável no Restaurante O Paiva – tempo para muitos quilómetros, com passagem pelo Mosteiro de Santa Maria de Cárquere, onde um batizado apressou o regresso da comitiva a Lamego, onde terminou o À Descoberta 2019, pleno de descobertas históricas e religiosas, gastronómicas e paisagísticas na recheada região de Lamego, com a excelente companhia dos amigos do Clube Automóvel de Lamego.