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A.G. FISCAL aprovou contas 2020 Em formato online, para respeitar as limitações impostas pela situação pandémica que tarda em ser ultrapassada, a Assembleia geral ordinária realizada no final do mês de março aprovou o Relatório de Contas do Moto Clube do Porto referentes a 2020. Uma reunião transmitida através da ferramenta informática Zoom e atentamente seguida por algumas dezenas de sócios, que começou com a leitura das atas da anterior reunião magna bem como do Conselho Fiscal além de serem recordados os valores apresentados na AG de 8
de janeiro. Apresentando um valor negativo de 235,72 euros, as contas fiscais do MCP levam à isenção de pagamento em sede de IRC, tendo sido esclarecidas todas as (poucas…) dúvidas colocadas pelos sócios. Que, de forma natural, aprovaram por unanimidade o Relatório de Contas 2020. Interação com os sócios que continuou no ponto dedicado à discussão de outros assuntos de interesse para a vida do Moto Clube do Porto, onde se abordou a redução do número de associados no ano de 2020. Res-
posta encontrada, em grande parte, na pandemia e nas limitações impostas que reduziram o número de eventos, minimizando assim a atratividade do clube para a captação de novos sócios sendo que alguns dos mais recentes acabaram também por se afastar. Tendência que, esperamos, venha a ser invertida ao longo de 2021, com enorme vontade de voltar à estrada para cumprir aquilo que nos une: andar de moto!
PARCERIAS / DESCONTOS
Clube Português de Automóveis Antigos Foi assinado um protocolo técnico entre o CPAA (Clube Português de Automóveis Antigos) e o MCP (Moto Clube do Porto), com o objectivo de simplificar e assegurar a certificação de veículos clássicos, tanto de motos como de automóveis, fornecendo o respectivo certificado de veículo de interesse histórico e também propondo aos sócios do MCP a respectiva inspeção dos seus automóveis clássicos. A partir desta data (Março de 2021) o MCP é sócio do CPAA , e os seus sócios, com quotas em dia, têm acesso ao Certificado de Veículo de Interesse Histórico para as suas motos desde que tenham mais de 30 anos e que se enquadrem dentro dos parâmetros exigidos para classificação de veículo clássico. Estas regalias e facilidades devem ser analisadas pelos interessados, verificado o seu custo e solicitadas através do MCP. Com este protocolo não precisas de ser sócio da CPAA, apenas pagas os serviços que usares! O Certificado de Veículo de Interesse Histórico é uma mais valia para a valorização do veículo e uma forma de se fomentar e enriquecer o cada vez maior número de veículos clássicos no nosso país.
MCP PARTICIPA EM EVENTOS INTERNACIONAIS E VOLTA A SER CANDIDATO A TÍTULO MUNDIAL DE TOURING Caros amigos e sócios do MCP! `A imagem e semelhança do ano passado, em que conseguimos a vitoria no “Touring World Challenge” da FIM, na categoria Clubes, vimos vos desafiar para nova aventura neste ano de 2021! Este ano vai ter lugar a quarta edição do WTC “Touring World Challenge”, com a atribuição de um certificado de campeão mundial de Touring a um motociclista e a um Moto Clube, sendo este atribuído pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Gostavam de voltar a participar? Para isso, o MCP desafia os seus sócios a participarem em eventos internacionais sob a égide da FIM, que constam no calendário internacional deste troféu; requisito – número mínimo de 3 sócios inscritos por evento.
Participantes em moto própria marcam 2 pontos e se for com moto alugada, marcam 1 ponto. Mas se os 3 sócios do MCP se inscreverem no evento, mesmo com moto alugada, o MCP já pontua!! O MCP tem de pontuar em pelo menos 6 eventos neste ano, sendo 3 deles obrigatórios (o FIM Rally, o FIM Mototour of Nations e um evento fora do Continente europeu – ou seja, este ano, em Marrocos, no continente Africano) Sabemos que alguns já estão a pensar nisto, e até já se estão a organizar! Vamos estar oficialmente em Itália no FIM Rally e na Turquia, no Mototour das Nações, em Kusadasi! O MCP solicita a todos vocês o favor de nos enviarem um email a informar das vossas intenções e qual o evento ou eventos que escolherem participar.
Quotas 2021 a pagamento – Mantém-se os mesmos 48€ dos últimos 15 anos. Se te for mais fácil faz TB para PT50 0010 0000 3859 5020 001 67 e indica o teu nº de sócio.
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! ÁFRICA
Espaço Conta-nos Sócios como foi
dos
explored by Ilídio Neto
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2011 foi um ano de sonho. A convite do Tito Baião e da Susana parti para uma viagem que sem eles só a fazia em sonho. Saí para o desconhecido e para a aventura, por terras Africanas. A 17 de março entramos em Marrocos, por Tanger. Rolamos sempre encostados ao oceano Atlântico, passando por Larache, Casablanca, Agadir, Tarfaya. Em Tah começa o Sahara Ocidental. Durante a viagem foram surgindo algumas pequenas avarias, com a mota da Susana a necessitar de mais atenção, ao ter de esticar a corrente de transmissão por várias vezes.
Boujdour, com o Padrão dos descobrimentos Português em frente ao Atlântico, foi ponto de paragem obrigatória. Já na fronteira com a Mauritânia, em Guerguerat, ocorreu um episódio que nos deixou perplexos: os polícias já estavam à nossa espera e chamaram pelo nome o nosso colega de viagem, Américo… A Mauritânia é bem diferente de Marrocos. Nitidamente mais pobre, com os nómadas pela beira da estrada, e com uma paisagem desértica diferente. Nouakchott, a capital, foi também um ponto de paragem, para visita e dormida.
No dia seguinte, a fronteira mais problemática de toda a viagem: para atravessar de Rosso, do lado da Mauritânia, para Rosso, no Senegal, houve que pagar “chulados” para ter o carimbo no passaporte. Saint-Louis, cidade turística, ofereceu-nos mais uma boa noite de descanso antes de entrar na mítica cidade de Dakar. A capital do Senegal marcou-nos pelo muito trânsito, mas principalmente pela visita à ilha de Gorée, cheia de artesanato. Continuamos a viagem, passando por Kaolack, e eis que surge o maior problema na mota da Susana: a corrente partiu-se, o que obrigou a pendurar a mota no jipe para chegarmos à fronteira com a Gâmbia. Nessa noite o descanso foi mesmo em cima das cadeiras do cais de embarque para Banjul. Feita a travessia do rio Gâmbia e da reparação da corrente, seguimos viagem até Ziguinchor, paragem para a última noite antes de entramos no nosso país de destino, a Guiné-Bissau. Depois de uns dias de visita à Guiné, voltei para casa com o Queirós. Na viagem de regresso passeamos um pouco por Marrocos. Percorremos umas belas e sinuosas estradas do Atlas, visitamos as gorges do Dadès e do Todra, passamos por Midelt e Meknes, voltando a Tanger. Na última noite de viagem tivemos ainda oportunidade de armar a tenda em Espanha, pois até aí dormimos sempre em “hotéis”.
De certeza que já fizeste alguma viagem maior, diferente!! Envia-nos um pequeno texto sobre essa viagem e algumas fotos. Partilha com o teu clube!