Boletim MCP Abril 2022

DE

BOLETIM OFICIAL INFORMAÇÃO abril 2022

Rua Aurélia de Sousa, 71 4000-099 Porto Portugal

+351 225 505 863 / +351 934 833 137

www.motoclubedoporto.pt MCP@motoclubedoporto.pt

Noite da tábua

Inscreve-te já para assegurares o teu lugar, pois está limitada aos inscritos por forma a garantir a máxima qualidade.

8 de abril

Nada melhor para começar o fim de semana do que uma boa petiscada…

Por isso na sexta-feira, 8 Abril na tua sede do Moto Clube do Porto, vamos ter uma noite especial: a Noite da Tábua… Mista.

Terás a oportunidade de degustação duma tábua mista de queijos, enchidos e pão variado, com oferta de 1 bebida de cápsula, tudo por 6€ por pessoa.

Inscrições para: 919352318 josefonseca@motoclubedoporto.pt Ou na sede nos dias de abertura.

Não faltes a esta noite de convívio.

26º MOTO RALI TURÍSTICO DO MOTO CLUBE DO PORTO

Subindo e descendo pelos quintais vizinhos 23 e 24 de abril O 26º Moto Rali turístico do Moto Clube do Porto, dará inicio ao 25º Troféu de Moto Ralis Turísticos Dunlop / BMW, da FMP 2022 já a 23 e 24 de Abril 2022.

Será que vamos ter este ano quem dê luta ao Tricampeão Vitor Olivença?

Estamos na expetativa que sim, mas principalmente convidamos-vos a participar e que encontrem novos e velhos amigos, que conheçam locais interessantes, que façam novas descobertas em muitos e bons quilómetros de moto, mas sempre em segurança. O nosso desejo é conseguir proporcionar-vos um excelente fim de semana de moto com curvas, quelhos e muita galhofa à mistura.

Vamos subir e descer pelos quintais dos vizinhos na fronteira da Beira Litoral com a Beira Baixa, pelos concelhos e com o apoio de Castanheira de Pera, Pedrogão Grande e Figueiró dos vinhos.

Quanto a ti… deves trazer boa disposição e vontade de descobrir novos e velhos caminhos.

As inscrições já estão abertas e encerram a 10 de Abril ou assim que a unidade hoteleira esteja esgotada.

Informações Germano Mateus - 919904811

3ª REVOLTA MOTORRALIANA

A ReVolta está de Volta

24-25-26-27 de abril

Nunca o nome deste passeio moto-turístico fez tanto por terras de Nuestros Hermanos. Pois é, Espanha é o sentido como agora. A vontade de levar a ReVolta no- destino habitual deste passeio moto-turístico do Moto vamente para a estrada, após dois anos de abstinên- Clube do Porto. cia, fez-nos querer superar as dificuldades que se iam A capacidade das unidades hoteleiras nesta ReVolta, apresentando, apoios, unidades hoteleiras ao longo do exigem que a data limite final das inscrições seja a 10 percurso, etc. etc.. de abril ou quando o limite de 25 pessoas for alcançado.

Queríamos manter a ReVolta em formato aceitável e Garante a tua presença, inscreve-te e revolta-te ao fazer acreditamos que esse primeiro objetivo foi alcançado. Já mais uns quilómetros em boa companhia. o segundo objetivo só vamos conseguir com a tua partiAs inscrições já estão abertas e encerram a 10 de cipação na ReVolta 2022. É nossa intenção proporcionar Abril ou até ao limite de 25 pessoas uns dias bem passados entre amigos, com curvas e retas, em estradas menos percorridas, por paisagens Informações Germano Mateus - 919904811 diferentes e com visitas a locais interessantes, tudo isto

1

Recolha de alimentos a2e3 de abril, para famílias carenciadas do Porto

VAMOS REFORÇAR O APOIO DA CASA! 2 e 3 de abril Os nossos amigos e amigas do Centro de Apoio ao Sem Abrigo - CASA pediram-nos ajuda e nós não vamos deixar de apoiar aqueles que fazem da solidariedade social a sua luta diária! Assim, nos dias 2 e 3 de abril, vamos ajudar a recolher alimentos em vários supermercados Pingo Doce do Grande Porto, bens que serão fundamentais para distribuir refeições quentes pela população mais necessitada e para apoiar 140 famílias através da entrega de cabazes alimentares.

Ação solidária que apenas nos pede umas horas do

primeiro fim-de-semana de Abril para, juntamente com amigos e familiares, apoiarmos a população sem abrigo e algumas das famílias mais carenciadas do Porto. Tarefa fácil e que pode ser feita no supermercado mais perto de tua casa e à hora que te der mais jeito. Basta inscreveres-te em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQ LSfPzbzoMqzKmVdC1IvJowYfHSoLPczSZ2HuzGwbiW4dl xaUtw/viewform e escolheres onde queres ajudar quem mais necessita. Juntos é mais fácil apoiar quem mais precisa e, já se sabe, os motociclistas são solidários!

CONTAS APROVADAS POR UNANIMIDADE NA ASSEMBLEIA GERAL ‘FISCAL’

Voltaram as AG à sede

2

18 de março

A 18 de março teve lugar, na sede ‘multiusos’ do Moto Clube do Porto uma Assembleia geral histórica. Não porque seja surpresa a aprovação das contas respeitantes a 2021 apresentadas pela Direção ou porque as (poucas) dúvidas fossem cabalmente esclarecidas, mas sim pelo facto de, finalmente, voltarmos a reunir os sócios numa sessão de trabalhos presencial. Esta foi, sem sombra de dúvida, a melhor notícia que ficou da AG ‘fiscal’ onde, sem as restrições que limitaram uma vivência normal

nos dois últimos anos, foi notório o aumento da confiança no regresso a dias normais.

Tempos complicados para todos que levaram o Moto Clube do Porto a adiar e cancelar muitos dos eventos em 2021, obrigando a trabalhos redobrados e grande dose de imaginação para que essa situação não se refletisse na estabilidade financeira. Algo que, também com uma boa dose de ginástica, foi conseguido, mantendo as contas em ‘águas tranquilas’ como havia sido escla-

recido na anterior AG e que, agora mereceu aprovação unânime por parte dos sócios presentes. Que, não sendo muitos, deram por bem empregue a deslocação à Rua Aurélia de Sousa, colocando a conversa em dia e até combinando próximas saídas de moto! Que os passeios e outros eventos estão à nossa espera.

A Sede mantém-se aberta só as sextas-feiras até ao final de abril

Quotas de 2022 em pagamento!

Mantém-se os mesmos 48€ dos últimos 17 anos.

Se te for mais fácil faz TB para PT50 0010 0000 3859 5020 001 67 e indica o teu nº de sócio.

PASSEIO DE TRAILS DE INVERNO

E do Inverno as Trails fizeram a sua Primavera!

6 de março

Domingo, 6 de março. Dia de inverno, de intenso frio matinal e final de uma semana com muita chuva. Antes do arranque, o habitual briefing inicial anunciava um cenário assustador, com possibilidade de grandes dificuldades provocadas pela muita água nos trilhos.

Mas há que acreditar no bom do São Pedro, santo padroeiro das nossas motos Trail 😊. O dia estava claro, de um sol brilhante que mais parecia que já estávamos na Primavera. Um tempo excelente para circular no monte: quase sem pó e escorregadio q.b. Mesmo no ponto para apimentar aquilo que seria um belo dia a andar de moto.

Com início em Alfena, fomos percorrendo o Parque das Serras do Porto. Muita pedra solta, regos fundos, poças de água e lama estavam no cardápio. Os trilhos das serras de Valongo, Gondomar e Paredes nunca são fáceis e este passeio não estava recomendado para iniciantes.

Ainda assim, houve estreantes nestas andanças. Um ou outro “tomba para o lado” ou “atravessanço” mais forte não impediu que a caravana fosse mantendo um bom ritmo de andamento. Aliás, um ritmo de tal maneira forte que a paragem prevista para meio da manhã, para o belo do lanche e doce chiripiti, foi feita com quase uma hora de avanço em relação ao previsto durante os reconhecimentos. Mas por ali um momento de paragem maior é sempre bem-vindo. Mais tempo para o convívio, para as conversas e para apreciar a larga paisagem, ali proporcionada pelo miradouro do alto da serra de Pias,

com o rio Ferreira aos pés e com o Douro, o Porto e o dos no Parque das Serras do Porto. Mas os “bons“ trilhos chamavam-nos e lá continuamos, sempre por pisos bem Atlântico bem lá ao fundo.

De volta aos trilhos, para completar os cerca de 50 escorregadios ou pedregosos.

Eram já 6 da tarde quando chegamos ao alto da Santa km da manhã até ao nosso destino, o restaurante em Melres, onde tivemos o maior “atascanço”. Quase duas Justa. Umas das várias “varandas” visitadas no dia, com horas para ultrapassar as “dificuldades” que nos foram vista alargada sobre o Porto. O sol já estava baixo e a colocando à mesa. A saborosa e bem regada carne assa- decisão, consensual, foi mesmo de darmos por ali termida não se comia sozinha e por ali ficamos, na cavaqueira, nado o passeio. Trocamos os quilómetros que faltavam em ambiente divertido. Foi mesmo com alguma pregui- no track por uma mesa de esplanada e uma mini fresquinha, bem lá no alto. Ahhh, que bem que soube! A troca ça que a caravana retornou aos caminhos.

Na parte da tarde, a primeira paragem prevista fez-se de cumprimentos preparava a despedida, anunciando-se num local desconhecido para a grande maioria dos par- já o próximo passeio fora-de-estrada do teu Moto Clube ticipantes: as interessantes e coloridas lagoas de Gens. do Porto: as Trails de Primavera. Em maio, dois dias “lá A combinação de azuis e verdes das suas águas atrai para cima”, pelo Alto Douro. muitos dos que percorrem as dezenas de trilhos marca-

Pelo Minho profundo

20 de março

20 de março, começo da Primavera, mas foi ainda no Inverno (a Primavera ainda não tinha chegado) que javali e rojões à nossa espera. A comida estava boa, a o Moto Clube do Porto levou a cabo o seu passeio in- conversa ainda melhor e foi com alguma “dificuldade” vernal. O dia amanheceu encoberto embora com uma que abandonámos a mesa para continuar o passeio. Estemperatura amena; os participantes foram-se juntando posende e Fão foram dois dos locais atravessados antes na sede do clube para “aquele” café. Ficámos a saber da de subirmos ao Monte de S. Félix, onde fomos brindados brilhante vitória do Miguel Oliveira #88 na “piscina” de com o aparecimento do sol que realçou toda a beleza das vistas daquele local. Com alguma “falta de vontade” Mandalika. À hora marcada a caravana fez-se à estrada deambu- retomámos a estrada, agora para regressarmos a casa. lando pelas estradas rurais que se estendem ao longo (e Sempre com a companhia do sol, agora já primaveril, e entre) os rios Ave e Cávado, para terminar junto ao Lima uma temperatura muito agradável, tivemos ainda tempo em Ponte de Lima. Depois de cerca de 90 kms entre de passar pelos Mosteiros de Rates e de Stª Maria de campos, mosteiros e casas senhoriais, os participantes Avioso antes da derradeira paragem, no Castêlo da Maia, tiveram tempo para passear e apreciar esta vila minhota, para as últimas despedidas.

O próximo evento do Moto Clube do Porto, já em abril, infelizmente a abarrotar de turistas.

Quando voltámos às motos foi tempo de percorrer a será o Moto Rali, seguido da “Revolta”; em Maio teremos margem direita do rio Lima até Viana do Castelo onde, as Trails de Primavera e o Passeio de Primavera. após atravessar a ponte partilhada com os comboios, Contamos convosco! nos dirigimos ao restaurante Tiro no Prato; tínhamos

3

SUCESSO ABSOLUTO NO REGRESSO À ESTRADA

Foi de festa o dia do regresso aos eventos de estrada do Moto Clube do Porto, depois de dois anos de cancelamentos e adiamentos. E logo numa mescla perfeita entre solidário espírito natalício e a folia própria da quadra carnavalesca. O Passeio de Natal… no Carnaval saldou-se por um sucesso a todos os níveis e nem o S. Pedro faltou com a tradição, garantindo bom tempo durante toda a manhã, em muito contribuindo para o melhor aproveitamento dos 150 quilómetros entre a Mototrofa e a Branda da Aveleira.

Uma centena de motociclistas, indiferentes às ameaças de chuva, zarpou, mesmo à horinha marcada, das instalações do concessionário Honda e BMW na Trofa, rumando ao Gerês. Uns quilómetros por autoestrada, até

4

SOLIDARIEDADE, SURPRESAS E ATÉ ALGUM SOL NO PASSEIO DE NATAL… NO CARNAVAL

Braga, ajudaram a acordar e a ganhar tempo para me- da flora geresiana como os Quercus robur e Quercus lhor desfrutar, tranquilamente, das paisagens que o Par- pyrenaica.

Um ecossistema de frágil equilíbrio que encheu os que Nacional Peneda-Gerês oferece. Uma paleta única de cores, do verde mais escuro ao verde água passando olhos e a alma, preparando para o aconchegar do espelos tons entre o castanho e o dourado oferecido pela tomago que estava preparado para a Portela do Homem. folhagem das árvores, os cinzentos-claros dos líquenes Ali mesmo, na fronteira com Espanha, onde o Gerês pasou os cinza-escuros do granito lavado pelas muitas cas- sa a designar-se de Xuréz. Momento de descontração catas que por ali escorrem. Uma paisagem única cuja aproveitado para trocar as primeiras impressões deste riqueza e variedade contribuíram para a classificação inovador Passeio de Natal, acompanhado de um café e pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Bio- de roscas de Melgaço junto a alguns dos marcos miliágenéticas do Continente Europeu, e pela UNESCO como rios que assinalam a passagem dos romanos por terras Reserva da Biosfera. Através da Mata da Albergaria foi do Alto Minho. possível desfrutar de uma calma única enquadrada pelo carvalhal secular, que inclui espécies características

Prazer para os olhos e para o estomago Doçaria regional criada por Madalena e Fátima Barbosa, terceira geração de rosqueiras apostadas em manter bem vido o produto de um segredo com origens perdidas no tempo, símbolo da gastronomia das gentes festivas do Alto Minho, e que reforçou o doce arranque do evento.

Sim, porque antes, ainda na Mototrofa, houve tempo e apetite para provar o Bolo da Trofa, ligação indelével ao tradicional Passeio de Natal… realizado em dezembro!

Deleites gastronómicos que haveriam de continuar no restaurante O Brandeiro, em plena branda da Aveleira, não sem antes a caravana de 70 motos fazer a travessia

espanhola do Parque Natural Baixa Limia, aproveitando para perceber, bem de perto, o problema causado pela ausência de chuva. Curta paragem para ver a aldeia de Aceredo, submersa desde 1992, quando terminou a construção do maior e mais potente produtor hidroelétrico em Portugal, e que a redução do nível de água do Rio Lima, represado pela barragem do Alto Lindoso, deixou agora completamente à vista. Aldeia fantasma que reavivou memórias de outros tempos e reforçou a preocupação com as alterações ambientais que estão a assolar o nosso Planeta.

Sempre com sol e uma temperatura agradável – é bom não esquecer que estamos em pleno inverno! – seguiu a caravana rumo a uma das muitas brandas de pastoreio existentes nas zonas mais altas da região de Melgaço. Era aqui, locais mais frescos, em altitude, que os pastores evitavam a canícula dos meses mais quentes do ano, aproveitando os pastos mais férteis para alimentar os rebanhos. As brandas reuniam núcleos habitacionais temporários, típicos do antigo modo de vida em transumância, sendo a da Aveleira usada desde o século XII.

Se uma aldeia morre… outra renasce A recuperação da aldeia e a abertura de um restau- exclusivo nesta região, e, claro, das rabanadas típicas do rante amplo, com vistas desimpedidas sobre uma pai- Passeio… de Natal. Descoberta gastronómica acompasagem retumbante, atrai muitos turistas, desejosos de nhada pelos vinhos daquele que foi, em 1982, o primeiro desfrutar da natureza, encontrando cavalos selvagens, produtor de alvarinho registado em Melgaço e que é reeventualmente cabras-montesas (Capra Pyrenaica) e, ferência incontornável do sector. Dá pelo nome Soalheiclaro as vacas de raça Cachena. De pequeno porte, mas ro e, na terceira geração da família, mantém imutáveis com enorme capacidade de resistência às condições valores qualidade e inovação que, além de vinhos (frumais adversas, são vistas a pastar em grupo, muitas tados, minerais ou naturais), espumantes e aguardantes, vezes em regime semisselvagem, em áreas amplas e estão patentes na variada gama de infusões biológicas, comuns. Uma alimentação equilibrada, sustentada nos adequadas a todos os estados de espírito. Espíritos que pastos naturais e no clima, que garante características foram ainda animados por uma boa surpresa musical, inigualáveis aprovadas e elogiadas pelos comensais. E com as concertinas extremamente bem dedilhadas por que, sem que muitos dos participantes se apercebessem, três jovens, incluindo músicas pedidas. fizeram cuidada inspeção às motos estacionadas mesChás que ajudaram a encerrar uma agradável refeição, mo ao lado do restaurante. servindo de acompanhamento de eleição ao momento Viajantes que puderam ainda provar os sabores dos mais marcante deste Passeio de Natal… no Carnaval, Queijos Prados de Melgaço, de fumeiro caseiro, do típico revelador do melhor do espírito solidário que grassa no bucho doce, bolo que era feito com bucho de porco em seio motociclístico. Um leilão, divertido e profícuo, para

ajudar a recuperação do Martin e minimizar as dificuldades e sofrimento atravessado pela família do jovem que, desde dezembro de 2020, está impossibilitado de ter a vida que merece qualquer miúdo de 11 anos. Um atropelamento de comboio deixou-o impossibilitado de uma vivência normal e só a indomável resiliência da família tem conseguido manter viva a chama da esperança.

Chama que o Moto Clube do Porto, com o inestimável apoio da Mototrofa e da NEXX, quer manter acesa e que motivou uma enorme onda de solidariedade por parte de todos os motociclistas presentes. Capacetes, botas, blusões, mochilas e buff’s (golas) transformados em muitos euros que serão entregues à família do Martin, O Guerreiro. Juntamente com o carinho de todos.

Porque esta família motociclística preocupa-se com quem mais necessita e não vira as costas em momentos de dificuldade.