IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS E AÇÕES MISSIONÁRIAS NA ESFERA DE JERUSALÉM – Atos 1: 8 MOTIVAÇÃO PASTORAL PASSO-A-PASSO 1. Ampliação do Preparo Pastoral. 2. Assumindo Uma Nova Igreja Local. 3. Visitas Pastorais Espontâneas e Pontuais. 4. Visitas Pastorais Mediante Solicitação. 5. Contatos Telefônicos aos Faltosos ao Culto. 6. Visitas de Emergência a partir dos Telefonemas. 7. Zelo para manter a Presença Pastoral. Observação: este é o passo-a-passo recomendado pelo MDM para início da retomada do crescimento sustentável da igreja local. Outras Ações e Projetos Missionários serão orientados pelo respectivo Pastor SD, bem como pelo Bispo Presidente da Região.
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1. Ampliação do Preparo Pastoral. Objetivo: Disponibilizar recomendações de ações missionárias interessantes para que o/a Pastor/a continue caminhando para um patamar de excelência de qualidade no seu modo de pastorear. É de conhecimento geral que o/a Pastor/a Metodista é muito bem formado/a do ponto de vista acadêmico/teológico. Ao se formar, o/a Pastor/a apresenta algumas carências, a saber: De um lado carece da prática da evangelização [Zelo Evangelizador - Ênfase 1 do PNM (I Cor 9: 16)], atenuada pela oportunidade de atuar nas igrejas locais através do PRI (Programa de Revitalização de Igrejas). Por outro lado, carece de maior bagagem nas áreas de gestão e de empreendedorismo. Neste primeiro passo, partindo da premissa que o/a Pastor/a já tem boa base acadêmica e teológica (devendo atualizar-se continuamente), é importante desenvolver os outros dois lados para ampliação do seu preparo pastoral: a) Zelo Evangelizador: Como modelo maior, que é, dentro da igreja local, abaixo de Jesus, o/a Pastor/a deve tomar a frente para preparar sua liderança, em primeiro lugar, depois a membresia, no sentido de haver, de fato, o zelo evangelizador no seio da comunidade (Ênfase 1 do PNM). É importante que esse zelo evangelizador seja notado também nas ações da equipe pastoral, que deve sair a campo junto com a comunidade. A implantação do Projeto Discipulado (Grupos Pequenos/Células) contribuirá sobremodo nessa direção (Ênfase 3 do PNM). A observância do Plano Nacional Missionário – PNM, com a tríade Santidade, Salvação e Serviço, bem como o Plano de Gestão Regional – PGR, com a tríade Santidade, Avivamento e Crescimento, é de fundamental importância para esse processo. b) Zelo pela gestão e pelo espírito empreendedor: Reconhecendo que, antes de tudo, o/a Pastor/as deve ser alguém de muita oração, jejum, exame da Palavra de Deus e zelo evangelizador, identifica-se como muito importante, na sequência, o interesse em aparelharse nas áreas de gestão e empreendedorismo. Para isso é recomendável que o/a Pastor/a, em tempo oportuno, procure capacitar-se nos seguintes temas, entre outros: b.1) Gestão Eclesiástica: aprofundamento nos conceitos de Planejamento, Organização, Execução e Controle. b.2) Empreendedorismo: aprofundamento no sentido de tornar-se, cada vez mais, visionário, com ideias inovadoras, dinâmico e proativo. O/a Pastor/a não deve realizar uma gestão de manutenção e, sim, inovar e dinamizar o seu ministério. b.3) Coaching (termo também usado para técnico esportivo - treinador): aprofundamento no sentido de tornar-se, cada vez mais, estrategista, motivador, agregador e sensível aos avanços e às dificuldades do seu grupo. b.4) Análise de Problemas e Tomada de Decisões: Aprofundamento no sentido de tornar-se, cada vez mais, apto/a a lidar com estas questões: “Qual a melhor solução?” (tomada de decisão); “Por que isto aconteceu?” (solução de problemas); “O que fazer primeiro?” (supervisão das situações críticas) e “Algo vai dar errado?” (prevenção de problemas) – [fonte: TSG Consulting]. b.5) Comportamento Organizacional: aprofundamento no estudo dos comportamentos dos indivíduos e de seus impactos no ambiente eclesiástico, entendimento fundamental para a dinâmica de manutenção e melhoria da “gestão de _____________________________________________________________________________________________ Sede Regional: Rua Dona Inácia Uchôa, 303 • 04110-020 • Vila Mariana • São Paulo • SP Tel: (11) 5904.3000 • Fax: (11) 5904.2233 • http://3re.metodista.org.br • sede@3re.metodista.org.br
pessoas”, ou seja, de cada ovelha, de cada membro de sua comunidade (adptado do texto do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching). b.6) Gestão de Crises: aprofundamento para preparar-se no sentido de reduzir perdas quando ocorrem rupturas na caminhada da comunidade de fé, que normalmente geram crises. Quatro etapas pelas quais qualquer crise passa: “Descoberta” (a primeira reação); “Divulgação” (Falar o que?); “Medidas reativas” (o que fazer e quando fazer); “Estabilização” (volta à normalidade). b.7) Outros temas que poderão ser sugeridos pelo CEMEC – Centro Metodista de Capacitação. Este primeiro passo é fundamental para que o/a Pastor/a complete a tríade desejada: ACADÊMICO[A] / TEÓLOGO[A] SERVO[A] DE DEUS / PASTOR[A] / EVANGELIZADOR[A] GESTOR[A] / EMPREENDEDOR[A] / COACH
2. Assumindo Uma Nova Igreja Local. Objetivo: Em tempos de nova nomeação, estabelecer um primeiro contato que seja eficaz para otimizar, já no início, a relação Pastor/a - Membresia. Este segundo passo certamente dará ao/à Pastor/a, que muda de igreja, a condição para agilizar o processo de assimilação do “modus operandi” e, principalmente, do “modus vivendi” da nova comunidade Tão logo seja comunicado/a da nova nomeação, recomenda-se fazer contato com o/a Pastor/a atual, solicitando: a) O plano de ação da igreja (PEM: Planejamento Estratégico Missionário e PDM: Plano de Desenvolvimento Missionário). b) A planilha com o rol de membros e os frequentadores, com endereço, telefone e indicação de frequência: FA: Frequentador Assíduo; FI: Frequentador Inconstante; NF: Não Frequentador. Com base na planilha do item 2b, preparar um convite especial, para cada família, contendo informações do Culto de Posse do/a novo/a Pastor/a. De preferência personalizar os convites com o nome de cada família, imprimindo especialmente cada nome e colocando num envelope, de preferência com o nome da família também. Tendo os convites em mãos, antes do Culto de Posse, buscando a companhia de um membro que tenha facilidade de encontrar os endereços, visitar cada família relacionada, apresentando-se, orando com os presentes e motivando para que todos daquele lar compareçam no Domingo em questão. Sendo casado/a, dentro do possível, o/a Pastor/a deveria estar acompanhado/a do cônjuge. Este procedimento costuma atrair um número grande de membros e frequentadores, pela simpatia e carinho no primeiro contato. A partir daí é só dar sequência ao pastoreio, procurando manter os mesmos presentes nos cultos que se seguem.
3. Visitas Pastorais Espontâneas e Pontuais. Objetivo: Zelar para evitar que a membresia emita críticas à equipe pastoral com frases já ouvidas: “nosso/a Pastor/a não visita!”, “nosso/a Pastor/a é muito ausente!” Neste terceiro passo, sugere-se que o/a Pastor/a mantenha uma planilha listando todas as famílias da igreja local, mesmo que apenas uma pessoa seja frequentadora. _____________________________________________________________________________________________ Sede Regional: Rua Dona Inácia Uchôa, 303 • 04110-020 • Vila Mariana • São Paulo • SP Tel: (11) 5904.3000 • Fax: (11) 5904.2233 • http://3re.metodista.org.br • sede@3re.metodista.org.br
Essa planilha, chamada Anexo 1 - “Planilha de Controle de Visitas Pastorais”, deverá ter doze colunas, com os doze meses do ano (baixe o modelo na seção de anexos). A cada visita realizada, o/a Pastor/a fará uma anotação no campo correspondente ao mês corrente, se possível anotando o dia da visita. Esse procedimento dará condições de fácil visualização, prevenindo o/a Pastor/a quanto à falta de visita a determinada família. No caso da família não se encontrar em casa, para garantir a marcação de presença pastoral, sugere-se a confecção de um cartão de visitas simples, chamado Anexo 2 - “Cartão de Visitação Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos), contendo o nome da Igreja e do/a Pastor/a. No rodapé aparecerá: “Estivemos aqui para uma visita. Voltaremos logo que possível”; “data”, com espaço para a data da visita; “hora”, com espaço para o horário em que o/a Pastor/a bateu à porta. Pode-se inserir também um versículo bíblico, tal como “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16: 31). Deixando este cartão na caixa do correio, ou debaixo da porta, é como se o/a Pastor/a tivesse feito a visita, pois a família certamente sentirá o empenho pastoral.
4. Visitas Pastorais Mediante Solicitação. Objetivo: Zelar para evitar que a membresia emita críticas à equipe pastoral com frases já ouvidas: “nosso/a Pastor/a não visita!”, “nosso/a Pastor/a é muito ausente!” Neste quarto passo sugerem-se dois processos diferentes, a escolher: 1º Processo: Planilha pública: Sugere-se que o/a Pastor/a mantenha uma planilha no quadro de avisos, chamada Anexo 3 “Escala para Solicitação de Visita Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos) , indicando, de Segunda a Domingo, os períodos (manhã, tarde, noite) em que pode realizar as visitas. Informe a membresia de que, não recebendo visitas, poderá inserir seu nome nessa planilha, colocando o horário possível para receber o/a Pastor/a, dentro dos períodos disponibilizados (pelo/a Pastor/a) para as visitações. Após realizar a visita o/a Pastor/a fará uma marca na planilha, indicando a efetivação. 2º Processo: Ficha reservada: Sugere-se que o/a Pastor/a mantenha algumas fichas em local predeterminado, com uma caneta disponível. Trata-se do Anexo 4 - “Ficha Para Solicitação de Visita Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos). Manterá também uma pequena urna para acolher as fichas preenchidas. O membro interessado em visita pastoral será orientado a preencher a ficha, colocando-a na referida urna (este 2º processo segue as premissas do 1º processo, apenas de forma reservada). . Caso nenhum membro preencha a planilha ou a ficha, isso não é um problema, mas, sim, um sinal de que não há motivo para reclamações por parte da membresia, no que tange a presença pastoral. O/A Pastor/a deverá manter o processo sempre disponível, como foi dito, por prevenção contra reclamações ou murmurações. No caso da família não se encontrar em casa, para garantir a marcação de presença pastoral, sugere-se a confecção de um cartão de visitas simples, chamado Anexo 2 - “Cartão de Visitação Pastoral” (baixe o modelo na seção de anexos), contendo o nome da Igreja e do/a Pastor/a. No rodapé aparecerá: “Estivemos aqui para uma visita. Voltaremos logo que possível”; “data”, com espaço para a data da visita; “hora”, com espaço para o horário em que o/a Pastor/a bateu á porta. Pode-se inserir também um versículo bíblico, tal como “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16: 31). Deixando este cartão na caixa do correio, ou debaixo da porta, é como se o/a Pastor/a tivesse feito a visita, pois a família certamente sentirá o empenho pastoral.
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5. Contatos Telefônicos aos Faltosos ao Culto. Objetivo: Zelar pela presença constante da equipe pastoral na vida do membro ou frequentador/a, procurando saber dos seus avanços e dificuldades na caminhada cristã, agindo com rapidez conforme as necessidades pontuais, sejam elas pessoais, familiares, etc. Para este quinto passo sugere-se o acompanhamento das presenças ao culto vespertino de domingo, através do Anexo 5 “Controle de Frequência no Culto” (baixe o modelo na seção de anexos), Nessa planilha deverão ser listados todos os membros e frequentadores, desde o mais idoso até a criança mais nova, que são considerados “frequentadores assíduos” e “frequentadores inconstantes”. Membros “não frequentadores” não devem ser listados, pois, no dia em que vierem, serão considerados como “visitantes”. Deverá ser destacado um membro para o apontamento dos presentes, sendo importante destacar um vice, para casos de impedimento do titular. O responsável apontará as presenças na coluna própria daquele domingo, deixando em branco o espaço dos faltosos, pois propiciará ao/à Pastor/a uma visualização fácil do nível de frequência. Após o culto essa planilha deverá ser entregue ao/à Pastor/a, que, nas próximas 48 horas (segunda e terça feira) fará ligações amorosas aos faltosos, identificando as causas e providenciando visitas de emergência, quando for o caso. Óbvio que o membro que tiver avisado previamente sobre sua falta, por motivo de viagem ou outro, não receberá a referida ligação pastoral. Para essas ligações terem um custo baixo é importante adquirir um celular, para a equipe pastoral, com 3 chips das operadoras com maior incidência entre a membresia e frequentadores/as. Cada planilha comporta 50 pessoas. Havendo número superior, uma segunda planilha será utilizada e assim por diante (examine o referido anexo). Esse mesmo procedimento poderá ser aplicado em outros cultos semanais, porém, com o cuidado de não burocratizar o processo. O culto de domingo à noite parece suficiente para essa ação pastoral.
6. Visitas de Emergência a partir dos Telefonemas Objetivo: Atender às necessidades urgentes da membresia e frequentadores/as, a partir das ligações telefônicas feitas aos faltosos ao culto de domingo à noite. Neste sexto passo a equipe pastoral deverá estar sempre disposta a atender aos clamores e necessidades da membresia e frequentadores/as, mesmo que seja de tempo parcial. Ao fazer a ligação telefônica, na segunda ou na terça feira, ao membro faltoso no último domingo, a partir da sinalização feita na planilha de controle de frequência, o/a Pastor/a sentirá, na própria voz do membro, a necessidade de uma visita emergencial. Há Pastores/as que insistem em cumprir esta tarefa via e-mail ou facebook, mas nada substitui o contato telefônico, onde se percebe a situação reinante naquela casa, gerando ou não a necessidade da visita emergencial. Óbvio que outras visitas de emergência serão feitas a partir de outros acionamentos. Após fazer a visita emergencial, sugere-se que o/a Pastor/a registre o cumprimento no Anexo 1 - “Planilha de Controle de Visitas Pastorais”.
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7.
Zelo para manter a Presença Pastoral.
Objetivo: Utilizar-se de todos os meios possíveis de atenção à membresia e frequentadores/as para evitar as conhecidas críticas, anteriormente citadas, como: “nosso/a Pastor/a não visita”; “nosso/a Pastor/a é muito ausente”; “nosso/a Pastor/a é muito desatencioso/a”, entre outras. Neste sétimo passo enfatiza-se a necessidade do/a Pastor/a “perguntar-se” diariamente: será que estou mesmo sendo presente na vida das minhas ovelhas?”. Além dos cuidados e ações mencionados nos 6 itens anteriores deste manual, é recomendável que o/a Pastor/a utilize todos os meios, antigos e modernos, de comunicação com a membresia e frequentadores/as, recorrendo mesmo ao e-mail, facebook, etc, tomando todo o cuidado com os perigos dessas novas ferramentas. O estudo contínuo do “Código de Ética Pastoral” e do “Manual de Disciplina” certamente auxiliarão sobremodo na eficácia e eficiência do pastoreio. (baixe os textos desses dois documentos Metodistas na seção de anexos),
F I M
Aqui terminam as sugestões do MDM para desenvolvimento e implantação de ações e projetos missionários na esfera de Jerusalém (Atos 1: 8), quesito “Motivação Pastoral”. Não fique com dúvidas. Se necessário, acesse o e-mail faleconosco.mdm@3re.metodista.org.br .
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