Anuário Estatístico das Companhias Abertas 2012/2013

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Sede: São Paulo Av. Brig. Luiz Antônio, 2504, conj. 151 01402-000 – São Paulo – SP Tel 11 3107-5557 Fax 11 3107-5557 email: abrasca@abrasca.org.br site: www.abrasca.org.br

Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 12/6º andar 20090-000 Rio de Janeiro – RJ R. Conceição, 105 salas 1304/1305 20051-010 Rio de Janeiro – RJ Tel 21 2223-3656 Fax 21 2233-2741

Sumário

Summary

DIRETORIA BIÊNIO 2011-2013 Executive Board 2011-2013 PRESIDENTE President Antonio D. C. Castro Souza Cruz S.A. 1º VICE-PRESIDENTE 1st Vice President Frederico Carlos Gerdau Johannpeter Gerdau S.A. VICE-PRESIDENTES Vice Presidents Alfried Plöger Cia Melhoramentos de São Paulo Paulo Setubal Neto Itaúsa Investimentos Itaú S.A. Luiz Spínola Cremer S. A.

DIRETORES / Directors Luis Fernando Costa Estima Forjas Taurus S.A. Maurício Perez Botelho Energisa S.A. Morvan Figueiredo Paula e Silva Nadir Figueiredo Indústria e Comércio S.A. Osvaldo Burgos Schirmer Metalúrgica Gerdau S.A. Paulo Cezar Castello Branco Aragão Barbosa, Müssnich e Aragão Associados José Salim Mattar Localiza S.A. Thomás Tosta de Sá IBMEC SUPERINTENDENTE GERAL General Manager Eduardo Lucano da Ponte

Editorial Editorial

6

Antonio D. C. Castro, Presidente da Abrasca Antonio D. C. Castro, President of ABRASCA

Conversa com o leitor Conversation with the reader

10 11 12 14 16

Cleber Cabral Reis, Diretor de Redação Cleber Cabral Reis, Content & Editing Director Os principais números das companhias abertas em 2011 Main results for public companies in 2011 Empregos gerados pelas companhias abertas em 2011 Jobs supplied by the public companies in 2011 As 20 maiores empresas segundo critérios selecionados Brazil’s 20 Largest Companys by Selected Criteria Rankings setoriais Sector Rankings

Projeto desenvolvido e editado pela CCRio Comunicação para a Abrasca A publishing project by CCRio Comunicação for ABRASCA DIRETOR DE REDAÇÃO Content & Editing Director Cleber Cabral Reis (R.P. nº 12.567) REPÓRTERES Reporters Martha Corazza, Adriana Braz, Michelle Andrade e Angélica Martins (estagiária)

Hardes (bancos); Sanja Gjenero (educação e serv. médico-hosp.); Rafael Leal (embalagens); Ben Earwicker (lazer); Keith Wilson (máquinas); Tom Def (mineração); Carole Nickerson (papel); Douglas Enry (gás); Martin Walls (saneamento); Peter Mueller (serv. financ.); Sarp Sencer Saygýver (siderurgia); Pavel Matoušek (ti); Richard Sweet (transporte); Spencer Ritenour (util. domésticas).

PROJETO GRÁFICO Graphic Design Raquel Ponte REVISÂO Revision Wendell Setubal TRADUÇÃO Translation Carolyn Brissett DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Institutional Affairs Director Epaminondas Baptista

FOTOS gentilmente cedidas por: Photographs kindly provided by: Desempenho setorial / Sectorial performance: Rodolfo Clix (açúcar); Niki Michailov (alimentos); Christoph

CONSELHEIROS Advisers Alexandre Fischer GRC Visão

Economic viewpoint

19 25

O desafio de crescer em cenário de alta volatilidade internacional Challenge of growth in a highly volatile international context Brasil: Principais indicadores macroeconômicos (2003-2012) Brazil: main economic indicators (2002 to 2011)

Artigos e entrevistas As análises setoriais e os dados estatísticos deste Anuário foram produzidos pela GRC VISÃO, Gestão de Risco e Cenários. Sectorial analisys and statistic data from this edition were produced by GRC VISÃO, Gestão de Risco e Cenários. DIRETOR EXECUTIVO CEO Alexandre Fischer

Este Anuário pode ser adquirido nos escritórios da Abrasca ou através do email atendimento@abrasca.org.br This annual can be purchased at the Abrasca offices or via the email atendimento@abrasca.org.br

Articles and interviews

29 34 38 40

Entrevista com Fernando Puga Interview with Fernando Puga Cooperação universidade e empresa na estratégia nacional de inovação Cooperation between Universities and Companies Underpins Brazil’s Innovation Strategy Novos e velhos desafios do desenvolvimento Development Challenges Old and New O novo sistema brasileiro de defesa da concorrência – O novo CADE Brazil’s New Anti-Trust System – The New CADE

Retrospectiva do mercado Market retrospective

CONSELHO EDITORIAL Editorial Board PRESIDENTE / President Antonio D. C. Castro

Visão econômica

Cleber Cabral Reis CCRio Comunicação Eduardo Lucano da Ponte Abrasca (superintendente geral) Epaminondas Baptista R&B Eventos

45 46 48

Oferta de ativos Offer of assets Oferta de recursos Offer of resources Mercado de dívida Debt market


Matéria de capa

Desempenho setorial

Cover story

Sectorial performance

50 60 68

Custo de Capital das Empresas Brasileiras Cost of Capital for Brazilian Companies Mercado de capitais impulsiona poupança financeira no Brasil Capital market drives financial savings in Brazil Integração institucional e desenvolvimento do mercado de capitais Institutional Integration and Capital Market Development

Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize

85 88 90 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108

Considerações metodológicas Comments on the methodology Vencedora Winner Entrevista com Sandro Antonio de Lima Interview with Sandro Antonio de Lima Alimentos Food Atacado e varejo Wholesale and retail Bancos e crédito Banking Construção civil e mercado imobiliário Real estate Energia elétrica Electricity Máquinas e equipamentos Machinery and equipment Mineração Mining Papel, madeira e celulose Paper and pulp Petróleo e gás, petroquímica e plástico Oil and gas and derivates Saneamento e serviços de água e gás Sanitation, water and gas services Serviços financeiros Financial services Serviços médico-hospitalares Wealth services Tecido, vestuário e calçados Textile, clothing and footwear Tecnologia da informação Information technology Telecomunicações Telecommunication

Desempenho setorial Sectorial performance

111 112 113 114 116 117 118 120 121

Açúcar e álcool Sugar and ethanol Alimentos, bebidas e fumo Food, beverage and tobacco Atacado e varejo Wholesale and retail Bancos e crédito Banking Construção civil e mercado imobiliário Real estate Educação Education Embalagens Packaging and labeling Energia elétrica Electricity Lazer, turismo e hotelaria Leisure industry

122 123 124 125 128 129 130 131 132 134 135 136 137

Máquinas e equipamentos Machinery and equipment Mineração Mining Papel e celulose e madeira Wood, pulp and paper Petróleo e gás, petroquímica e plástico Oil and gas and derivates Saneamento e serviços de água e gás Sanitation, water and gas services Serviços financeiros Financial services Serviços médico-hospitalares Wealth services Siderurgia e metalurgia Steel and metallurgy Tecidos, vestuário e calçados Textile, clothing and footwear Tecnologia da informação Information technology Telecomunicações Telecommunication Transporte e logística Transport and logistics Utilidades domésticas Household utilities

Estatísticas Statistics

141 147 150 156 170 171 172 173 174 175 176 177 178

Riscos e Oportunidades para as Companhias Abertas em 2012/13 Opportunities and Risks for Publicly Held Companies in 2012/13 Notas metodológicas Methodological notes Denominação social das empresas Companies’ names Resultado das empresas por setor de atuação Corporates’ results (by sectors) Evolução real do ativo total médio Total average assets performance Evolução real do patrimônio líquido médio Average shareholders’ equity Evolução real do lucro/prejuízo líquido médio do período Average net income/loss performance Evolução real da receita de venda de bens e/ou serviços Average net revenue performance Evolução real do resultado antes dos tributos sobre o lucro Average ebit performance Evolução real do endividamento médio Average indebtedness performance Evolução do giro do ativo médio (%) Average asset turnover performance (%) Evolução real do grau de endividamento médio (%) Average degree of indebtedness performance (%) Evolução real do capital de giro médio Average working capital performance

Associados da Abrasca Abrasca associates

179

Nome e site das companhias associadas da Abrasca Name and site of quoted companies associated to Abrasca


Editorial

Editorial

Governança corporativa e o Código de Autorregulação da Abrasca Corporate Governance and the ABRASCA Self-Regulation Code

Nas duas últimas décadas, o During the past two decades, the movimento da governança corporativa corporate governance movement has intensificou-se em diversos mercados swept across many of the world’s mundiais na tentativa de revitalizar os markets, revitalizing market financing mecanismos de financiamento das mechanisms. In Brazil, the empresas. No Brasil, a criação do Instituto establishment of the Brazilian Institute Brasileiro de Governança Corporativa for Corporate Governance (IBGC) in (IBGC), em 1995, se focou nesta 1995 focused upon this trend, and tendência. Ao longo da última década a over the last decade a considerable listagem de um grande número de number of companies listed companhias em segmentos especiais de themselves in the special trading negociação na BM&FBovespa, a bem segments of the BM&FBovespa, sucedida iniciativa do Novo Mercado, following the successful launching of iniciada em 2000, impulsionaram the Novo Mercado, as from 2000. The fortemente esta evolução. O objetivo foi intention was to establish an criar um ambiente para se gerir negócios environment where businesses could de forma mais adequada e melhorar o be managed effectively, while building relacionamento com os acionistas. up better communication and Antonio D. C. Castro Essa iniciativa prosperou nos stronger relations with shareholders. Presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) últimos anos. Hoje é difícil uma empresa These initiatives have prospered e do Conselho Editorial do Anuário ter sucesso na colocação de suas ações during the past few years. Today, it is Estatístico das Companhias Abertas ou outros títulos mobiliários no rare for a company to place its shares President, Brazilian Association mercado, se não seguir um mínimo de or other securities in the market if it of Publicly-Held Companies (ABRASCA); Chairman of the Editorial Board, boas práticas de governança corporativa. does not comply with a minimum Listed Companies Statistical Yearbook Essas práticas podem ser genericamente standard of good corporate governance resumidas nos seguintes itens: practices. These practices may be, in transparencia, prestação de contas e sustentabilidade general, summarized as follows: transparency, accountability empresarial. and business sustainability. É preciso estar atento que esses temas fazem parte da Close attention is required, as these issues are included pauta das análises de bancos, instituições de investimentos, among the items analyzed by banks, investment institutions, agências de rating, fundos de pensão e private equity. Um rating agencies, pension schemes and private equity funds. A exemplo bem prático do que isso representa está nas ofertas practical example of this can be seen in Initial Public Offerings iniciais de ações (IPO). As empresas que aderiram aos níveis (IPOs). Companies qualifying for special governance tiers of deferenciados de governança da Bovespa do Novo Mercado, the Novo Mercado have been more successful in pricing their tiveram sucesso maior na precificação de suas ações. Ou seja shares. In other words, good corporate governance practices seguir as boas práticas de governança cria valor para a empresa enhance the value of companies and create value to shareholders. e seus acionistas. It is worthwhile noting that, in July 2007, the US Cabe lembrar que, em julho de 2007, o governo Government promulgated the rather strict Sarbanes-Oxley Act, americano para restabelecer a confiança dos investidores no in order to re-establish investor confidence in the capital market. mercado de capitais editou a rigorosa Lei Sarbanes-Oxley (Sox). Although quite controversial at the time, due to its punitive Apesar de ser uma lei bastante controversa na época por seu approach, this Act forced companies to adopt clear rules of carater punitivo, ela obrigou as empresas a adotarem regras governance. Considered as a country with very well regulated

6


claras de governança. O Brasil, considerado um país que possui um mercado muito bem regulado, adotou um caminho diferente: as regras diferenciadas de governança são opcionais. Foi nesta mesma linha que a Abrasca lançou, em agosto de 2011, seu Código de Autorrregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, que contempla progressos de governança observados nos últimos anos: as questões de empresas com capital disperso; fusões e aquisições; e controles internos para evitar investimentos especulativos em derivativos (que causaram graves problemas para algumas empresas durante a crise econômica de 2008). Esses fatores sinalizam que as organizações devem avançar na adoção das boas práticas de governança corporativa.

markets, Brazil followed a different path: the rules of governance are usually optional. Along the same lines, ABRASCA launched its own Selfregulation and Good Practices Code for Listed Companies in August 2011, which address some major governance changes that have been object of discussion during the past few years, such as: issues related to companies with fragmented capital; mergers and acquisitions; and internal controls to prevent against speculation with derivatives, which have caused serious problems for some companies during the economic crisis in 2008. These factors strongly suggest that organizations must adopt good corporate governance practices.

O CÓDIGO DA ABRASCA

THE ABRASCA CODE

O objetivo do Código é ampliar a adoção, pelas companhias abertas, de um conjunto de princípios, regras e recomendações que contribuam para garantir um padrão superior de governança corporativa. A adoção desta iniciativa trará melhor precificação para as ações das companhias brasileiras aderentes, múltiplos mais elevados e a consequentemente redução do seu custo de capital. Portanto, destina-se a criar valor para as companhias abertas. Para isso, o Código está fundamentado em princípios, ao invés de um excesso de regras detalhadas, visando facilitar o cumprimento da essência do que se busca alcançar. Ou seja, o cumprimento dos princípios é obrigatório e a eventual não observância de regras necessita ser explicada. Na sua concepção, o Código adota a inovadora abordagem de “aplique ou explique”, modelo que confere às companhias a liberdade para cumpri-lo da forma que melhor atender a seus acionistas, podendo praticar ou não uma ou mais regras, na condição de explicar e tornar transparente ao mercado os motivos para tal decisão. Portanto, o Código considera e respeita a cultura e as características específicas de cada companhia. A adesão ao Código é voluntária o que demonstra, sem dúvida, um compromisso com a qualidade da governança corporativa. Nesse sentido, alguns pontos merecem destaque: o papel do Conselho de Administração na definição da missão, das políticas e dos objetivos gerais e estratégicos da companhia; frequência mínima trimestral para as reuniões de Conselho; avaliação individual do diretor-presidente e dos demais membros da diretoria; a regra de que o Conselho deve aprovar uma política de controles internos e gestão de riscos, devendo se reunir ao menos anualmente com os auditores para discutir relatórios e as recomendações sobre controles internos; e finalmente, a importante regra de que o Conselho deve aprovar uma política de transações com partes relacionadas, bem como monitorar essas operações. Creio que esta abrangente iniciativa da Abrasca estabelece condições para se avançar ainda mais nos padrões de governança das companhias abertas brasileiras.

The basic purpose of this Code is to give incentive to the adoption by listed companies of a set of principles, rules and recommendations that help ensuring high corporate governance standards. The adoption of this CODE should bring better prices for the shares issued by Brazilian companies complying with such principles, as well as higher multiples and consequently lower capital costs: thus creating value for listed companies. This is why the Code is based upon core principles instead of upon a large number of detailed rules, pursuing compliance with the essence of this initiative. In other words, compliance with the guiding principles is mandatory, and any noncompliance with the rules must be explained. The basic concept underpinning this Code adopts the innovative Comply or Explain approach, offering to Companies freedom to comply with ways that are best for their shareholders. Companies may implement or not the rules listed in the Code, but if they decided not to do so, they must explain the “reason why”, ensuring that the rational for such decisions becomes transparent to the market. Consequently, the Code considers and respects the specific culture and features of each individual company. Signing up for the Code is voluntary, clearly demonstrating commitment to the quality of corporate governance. Along these lines, some points are particularly relevant: the role played by the Main Board in defining corporate missions and policies, as well as general and strategic goals; minimum frequency of Main Board meetings on a quarterly basis, at least; individual appraisals of the Chief Executive (CEO) and other Officers; the requirement that Main Boards must approve internal controls and risk management policies; regular meetings with auditors taking place at least once a year, in order to discuss reports and recommendations on internal controls; and finally the important rule that Boards must approve policies on transactions with related parties, in addition to monitoring such transactions.

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Conversa com o leitor

Conversation with the reader

Anuário passa a priorizar conteúdo técnico Yearbook spotlights technical content

Uma publicação é um corpo dinâmico, que muda sempre que necessário para se alinhar às expectativas de seus leitores. O Anuário Estatístico das Companhias Abertas não foge a esta regra. Nos últimos sete anos, várias alterações pontuais foram introduzidas para aprimorar o conteúdo da publicação. A partir desta edição, o Anuário passa a ter um perfil mais técnico do que jornalístico, tirando do primeiro plano as longas reportagens temáticas, cujo conteúdo, por mais atualizado que seja, torna-se obsoleto em uma publicação anual. A proposta é divulgar trabalhos inéditos, produzidos por universidades e centros acadêmicos, sobre as companhias abertas e o mercado de capitais. São informações exclusivas que ficarão, por um longo tempo, disponíveis para consultas, análises e comparações. Inauguramos esta fase com o resultado de uma pesquisa sobre “Custo de Capital das Empresas Brasileiras”, trabalho dos economistas Carlos Rocca e Lauro Modesto, do Centro de Estudos de Mercado de Capitais (Cemec) do Ibmec. Eles mostram que um dos problemas que emperram o crescimento das empresas brasileiras é o elevado custo de capital e a reduzida disponibilidade de recursos em condições adequadas para financiar seus investimentos. Alguns artigos, aliás, complementam este tema, entre eles, os assinados por dois diretores da Finep, Roberto Vermulm e João Alberto De Negri. Eles alertam que a competitividade e o crescimento das empresas brasileiras passam obrigatoriamente pela inovação tecnológica. Atualmente, o percentual de empresas industriais que realizaram inovações é baixo quando comparado com a economia de outros países. Vale também atenção especial para a análise de José Alexandre Buaiz Neto, sócio de Pinheiro Neto Advogados, sobre o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência: O Novo Cade, assunto relevante para todas as empresas. Destaco ainda a matéria sobre os 40 anos da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). Um olhar sobre essas últimas quatro décadas mostra que a entidade esteve sempre presente nas principais realizações que mudaram completamente o mercado de capitais brasileiro, como a Lei das S.A., a criação da Comissão de Valores Mobiliários e a implantação de um novo sistema contábil nacional alinhado com os princípios internacionais, o conhecido IFRS.

A publication is dynamic, constantly changing in order to meet the expectations of its readers, the Listed Companies Statistical Yearbook is no exception to this rule. During the past seven years, several minor alterations have been introduced in order to upgrade its content. From this year onwards, the Yearbook profile will be technical rather than journalistic, moving away from lengthy reports on specific topics that, no matter how updated they may be, soon become obsolete in an annual publication. The intention is now to focus on unpublished papers produced by universities and other academic hubs on listed companies and the capital market. This exclusive information will remain available over time for consultation, analysis and comparison. We launch this new phase with the findings of a survey of the Capital Costs of Brazilian Enterprises, conducted by economists Carlos Rocca and Lauro Modesto, from the Capital Market Study Center at the Brazilian Capital Market Institute (CEMEC/IBMEC). They show that the problems hampering the growth of Brazilian companies include high capital costs and limited amounts of investment funding available under acceptable conditions. Other articles explore this theme in greater depth, including those signed by FINEP Directors Roberto Vermulm and João Alberto De Negri.They warn that the competitiveness and growth of Brazilian companies must be underpinned by technological innovation. At the moment, the percentage of industries introducing innovations is low, compared to other countries. Also noteworthy is the analysis of the Brazilian Anti-Trust System: the New CADE, presented by José Alexandre Buaiz Neto, a partner in the Pinheiro Neto Advogados law firm, which is a matter of much importance for the entire business sector. Another fascinating article highlights the past forty years of the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA). Locking back over the past four decades, this entity has always played a leading role in the major steps that completely reshaped the Brazilian capital market, such as the Joint Stock Corporations Act, the establishment of the Brazilian Securities Commission (CVM) and the introduction of a new accounting system aligned with the International Financial Reporting Standards (IFRS).

Cleber Cabral Reis Diretor de Redação clebercabral@ciasbrasil.com.br

Cleber Cabral Reis Content & Editing Director clebercabral@ciasbrasil.com.br

10


OS PRINCIPAIS NÚMEROS DAS COMPANHIAS ABERTAS EM 2011 Main results for public companies in 2011 2010

2011

(var, %)

369

367

-0,54

1.449,3

1.425,3

-1,66

9,9%

-7,7%

--

5.862,5

6.070,6

3,55

1.543,7

1.624,5

5,24

228,0

237,5

4,15

21,2%

21,5%

--

15,7%

14,6%

--

14,8%

14,6%

--

3,9%

3,9%

--

70,7

69,6

-1,66

12,3%

11,9%

--

17,53%

16,90%

--

2010

2011

(var, %)

2.103.606

2.474.874

17,65

7.116.449

8.241.459

15,81

Consolidação dos dados da amostra (*) / Sample data consolidation (*) Número de empresas analisadas Number of analysed companies Total de receitas líquidas (R$ bilhões) Total net revenues (R$ billion) Crescimento real (%, deflator IPCA) Real growth (%, IPCA deflated) Ativo total (R$ bilhões) Total assets (R$ billion) Patrimônio líquido consolidado (R$ bilhões) Total equity (R$ billion) Total de lucros acumulados (líquido, R$ bilhões) Total net profits (R$ billion) Margem operacional (% sobre a receita líquida) Operational margin (% over net revenues) Margem líquida (% sobre a receita líquida) Net margin (% over net revenues) Retorno sobre PL (%) Return on equities (ROE, %) Retorno sobre ativos (%) Return on assets (ROA, %) Recolhimento tributário total (R$ bilhões) Total tax burden (R$ billion) Participação na arrecadação total (%) Contribution to Total Tax Burden (%) Participação no Produto Interno Bruto (PIB, %) Contribution to Gross Domestic Product (GDP, %)

(*) Os dados de 2010 foram consolidados com base na amostra de 368 empresas de 2011. (*) 2010data were consolidated based on the sample of 368 companies in 2011.

Geração de empregos (**) / Jobs supplied (**) Empregos diretos Direct jobs Emprego total Total employment Total das respostas Total answers Representatividade da amostra (% do Ativo Total) Sample representativeness (% of Total Assets) Empregos formais (RAIS - Relação Anual de Informações Sociais) Formal jobs (RAIS - Social Employment Report) Participação da amostra no emprego Total (% da RAIS) Contribution from sample to total employment (% of RAIS)

188

178

--

63,00%

61,00%

--

44.068.355

46.008.355

4,40

16,1%

17,9%

--

2010

2011

(var, %)

145,2

7,5

-94,86

6,8

11,7

72,08

43,2

59,1

36,81

195,2

78,2

59,91

381

378

-0,79

2.569,4

2.294,4

-10,70

6,74

6,05

-10,22

1,7%

-15,7%

--

6.489

6.490

0,02

(**) Números de empregos por setores econômicos estão na página 12 (**) Number of jobs for each economic sectors are on page 12

Informações sobre o mercado de capitais / Capital market information Volume de recursos captados (R$ bilhões) Total fund raised (R$ billion) Emissões primárias de ações Primary stocks launch Emissões secundárias de ações Secundary stocks launch Emissões de debêntures Private bonds launch Emissões privadas totais Total private launch Número de empresas listadas na Bovespa Number of Bovespa’s listed companies Valor de mercado total das empresas (R$ bilhões) Total market capitalization (R$ billion) Valor de mercado médio das empresas (R$ bilhões) Average company’s market capitalization (R$ billion) Variação real (%, deflator IPCA) Real growth (%, IPCA deflated) Volume médio diário transacionado na Bovespa (R$ milhões) Average daily Bovespa’s volume negotiation (R$ million)

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EMPREGOS GERADOS PELAS COMPANHIAS ABERTAS EM 2011 Jobs supplied by the public companies in 2011 Empregos em 2010 / 2010 Employment

Empregos em 2011 / 2011 Employment

Direto / Direct Indireto* / Indirect Total / Total Direto / Direct Indireto* / Indirect Total / Total

Variação Variation

Infraestrutura / Infrastructure

257.547

141.826

399.373

331.102

183.339

514.441

28,8%

Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate

189.637

114.037

303.674

249.043

149.761

398.803

31,3%

67.911

27.788

95.699

82.059

33.578

115.637

20,8%

Utilidade Pública / Utilities

150.403

403.749

554.152

211.068

566.601

777.668

40,3%

Energia Elétrica Electricity

130.527

350.394

480.922

192.054

515.560

707.613

47,1%

19.875

53.354

73.230

19.014

51.041

70.055

-4,3%

Bens Primários / Raw Material

399.775

1.198.990

1.598.765

428.777

1.346.791

1.775.568

11,1%

Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

105.325

40.544

145.869

102.729

39.545

142.275

-2,5%

Mineração Mining

70.785

67.072

137.857

77.937

73.849

151.785

10,1%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

36.812

82.997

119.810

39.550

89.168

128.718

7,4%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

91.316

601.498

692.814

109.956

724.280

834.236

20,4%

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

95.536

406.878

502.414

98.605

419.949

518.554

3,2%

Bens de Capital / Capital Goods

108.856

164.445

273.300

110.608

167.092

277.700

1,6%

Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

108.856

164.445

273.300

110.608

167.092

277.700

1,6%

Bens Intermediários / Intermediate Goods

2.196

4.951

7.147

2.432

5.482

7.914

10,7%

Embalagens Packaging and Labeling

2.196

4.951

7.147

2.432

5.482

7.914

10,7%

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-cycle Consumption Goods

393.002

1.932.311

2.325.313

459.274

2.263.498

2.722.772

17,1%

Alimentos, Bebidas e Fumo Food, Beverage & Tobacco

358.968

1.819.968

2.178.936

422.520

2.142.177

2.564.697

17,7%

Transporte e Logística Transport and Logistics

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods

34.034

112.343

146.377

36.754

121.320

158.074

8,0%

Atacado e Varejo Wholesale and Retail

357.908

322.418

680.326

470.613

336.376

806.989

18,6%

Educação Education

227.472

40.811

268.283

342.837

61.508

404.345

50,7%

14.099

37.848

51.947

14.124

37.916

52.041

0,2%

1.344

3.608

4.952

1.491

4.003

5.494

11,0%

78.973

185.738

264.711

75.498

177.564

253.061

-4,4%

Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing and Footwear Utilidades Domésticas Household Utilities

Serviços / Services

36.020

54.414

90.434

36.663

55.385

92.048

1,8%

Bancos & Crédito Banking

433.920

844.153

1.278.073

461.002

897.407

1.358.409

6,3%

Serviços Financeiros Financial Services

214.966

328.772

543.738

222.393

340.131

562.524

3,5%

Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services

10.837

16.574

27.411

13.243

20.254

33.498

22,2%

Tecnologia da Informação Information Technology

31.709

48.496

80.205

33.658

51.477

85.134

6,1%

Telecomunicações Telecommunication

20.017

30.239

50.255

25.002

37.770

62.771

24,9%

156.391

420.072

576.464

166.705

447.776

614.481

6,6%

2.103.606

5.012.843

7.116.449

2.474.874

5.766.586

8.241.459

15,8%

Total / Total

* Estimado / *Forecast

12



AS 20 MAIORES EMPRESAS SEGUNDO CRITÉRIOS SELECIONADOS Brazil’s 20 Largest Companys by Selected Criteria As 20 Maiores por Ativo Total 20 Largest: Total Assets 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

As 20 Maiores por Patrimônio Líquido 20 Largest: Net Equity

Empresa

Ativo Total (R$ mil)

Empresa

Patrimônio Líquido (R$ mil)

Company

Total Assets (R$ 000)

Company

Net Equity (R$ 000)

BCO BRASIL

890.352.257

ITAUUNIBANCO BRADESCO PETROBRAS SANTANDER BR ITAUSA VALE ELETROBRAS TELEMAR TELEMAR N L GERDAU MET GERDAU JBS SID NACIONAL AMBEV CEMIG BRASKEM P.ACUCAR-CBD USIMINAS BRASIL TELEC

851.331.535 761.532.552 599.149.983 423.725.809 312.002.000 241.783.112 163.142.432 81.333.619 79.800.943 50.172.211 49.981.794 47.410.884 46.869.702 46.139.418 37.357.746 37.354.161 33.769.005 33.360.425 31.664.031

As 20 Maiores por Receita Líquida 20 Largest: Net Revenues 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

14

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

PETROBRAS

332.223.611

VALE ELETROBRAS ITAUUNIBANCO SANTANDER BR BCO BRASIL BRADESCO ITAUSA GERDAU AMBEV TELEMAR N L GERDAU MET BRASIL TELEC TELEMAR JBS BMFBOVESPA USIMINAS FIBRIA BRF FOODS TIM PART S/A

146.690.367 77.202.321 71.347.333 65.578.565 58.148.690 55.581.664 32.290.000 26.519.803 25.828.845 25.450.354 24.550.988 24.443.735 21.975.421 21.599.188 19.257.491 19.014.205 14.539.675 14.322.829 13.234.646

As 20 Maiores por Lucro Líquido 20 Largest: Net Profits

Empresa

Receita Líquida (R$ mil)

Empresa

Lucro Líquido (R$ mil)

Company

Net Revenues (R$ 000)

Company

Net Profits (R$ 000)

PETROBRAS

244.176.142

VALE JBS P. ACÚCAR-CBD GERDAU GERDAU MET BRASKEM ELETROBRAS TELEMAR TELEMAR N L AMBEV BRF FOODS MARFRIG VIAVAREJO (Antiga Globex) TIM PART S/A SID NACIONAL CEMIG TAM S/A CPFL ENERGIA EMBRATEL PAR

103.195.407 61.796.761 46.594.486 35.406.780 35.406.780 33.176.160 33.061.356 27.906.989 27.906.989 27.126.719 25.706.238 21.884.909 21.016.716 17.085.977 16.519.584 15.814.227 12.994.486 12.764.028 12.233.264

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

VALE

37.400.224

PETROBRAS ITAUUNIBANCO BCO BRASIL BRADESCO AMBEV ITAUSA ELETROBRAS SID NACIONAL SANTANDER BR CEMIG GERDAU BRADESPAR GERDAU MET TELE NORT CL CIELO SOUZA CRUZ CPFL ENERGIA ELETROPAULO AES ELPA

33.313.097 14.620.621 12.247.330 11.028.266 8.719.764 5.367.000 3.762.019 3.667.234 3.557.203 2.415.450 2.097.576 2.023.552 1.979.649 1.895.462 1.810.327 1.602.709 1.582.384 1.572.105 1.521.537


Conversa com o leitor

As 20 Maiores por Valor de Mercado (posição 31/12/11) 20 Largest: Market Capitalization (position 31/12/2011) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Conversation with the reader

Pgto de Proventos (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) 20 Largest: Payouts (Dividendos + Interest on Equity)

Empresa

Receita Líq (R$ mil)

Partic. (%)

Empresa

Company

Net Revenues (R$ 000)

Share (%)

Company

PETROBRAS

291.564.345

12,71

VALE AMBEV ITAÚ UNIBANCO BRADESCO BCO BRASIL SANTANDER BR TELEF BRASIL ITAUSA OGX PETROLEO SOUZA CRUZ BRF FOODS ELETROBRAS CIELO CPFL ENERGIA GERDAU TIM PART S/A SID NACIONAL CCR SA CEMIG

208.224.262 187.588.365 139.386.899 107.170.744 67.910.383 60.123.011 56.850.417 55.100.108 44.043.682 35.016.801 31.775.476 26.526.569 26.313.032 25.038.376 23.644.390 22.338.926 21.840.392 21.575.476 20.923.263

9,08 8,18 6,08 4,67 2,96 2,62 2,48 2,40 1,92 1,53 1,38 1,16 1,15 1,09 1,03 0,97 0,95 0,94 0,91

As 20 Maiores por Criação de Valor ao Acionista 20 Largest: Shareholder Value Creation Empresa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

ELETROPAULO

28,86%

OI CTEEP EDP ENERGIAS DO BRASIL AES TIETE COELCE CCR AES TIETE LIGHT EQUATORIAL ENERGIA SIDERURGICA NACIONAL CPFL ENERGIA REDECARD BM&FBOVESPA TRACTEBEL ENERGIA SUL AMERICA CIELO VALID NATURA COSMETICOS BANCO SANTANDER BRASIL

19,52% 13,01% 11,19% 10,74% 10,48% 10,11% 9,64% 9,11% 9,07% 7,82% 6,75% 5,68% 5,42% 4,07% 3,73% 3,72% 3,55% 3,53% 3,52%

As 20 Maiores por Retorno sobre Ativo Total 20 Largest: Return on Total Assets

%

Empresa

Company

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

%

%

Company

TRIUNFO PART

93,82%

LE LIS BLANC HELBOR LLX LOG EZTEC LOJAS MARISA TEGMA PARANA GUARARAPES PANAMERICANO CIA HERING LOPES BRASIL OHL BRASIL BR BROKERS BICBANCO PINE JHSF PART MMX MINER DURATEX SANTOS BRP

70,17% 68,97% 66,37% 59,52% 57,35% 55,46% 49,90% 47,43% 46,42% 41,76% 40,22% 39,04% 38,91% 38,02% 36,84% 32,79% 32,13% 31,99% 28,93%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

ARPON INV

86,44%

CAF BRASILIA SOUZA CRUZ CIELO CIA HERING AFLUENTE T NATURA SPRINGER ENCORPAR MULTIPLUS BRASMOTOR AES TIETE LAEP AMBEV BRADESPAR EZTEC HAGA S/A BR INSURANCE VALE AFLUENTE

80,75% 37,68% 35,63% 26,83% 22,85% 21,91% 21,83% 21,15% 20,96% 20,77% 20,45% 20,04% 18,90% 18,84% 18,64% 17,74% 17,67% 15,47% 15,02%

15


RANKINGS SETORIAIS Sector Rankings 10 Maiores: Ativo Total 10 Largest: Total Assets 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Setor / Sector Bancos e crédito / Banking Petróleo e gás / Oil and gas Energia elétrica / Electricity Telecomunicações / Telecommunication Holdings / Holdings Mineração / Mining Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy Construção civil / Real estate Alimentos / Foods Serviços financeiros / Financial services

10 Maiores: Patrimônio Líquido 10 Largest: Shareholder´s Equity R$ 3.145.210.524 674.311.054 430.969.504 372.199.075 344.525.118 253.484.058 189.501.014 149.493.685 122.848.914 109.099.968

10 Maiores: Receita 10 Largest: Net Revenues 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Setor / Sector Petróleo e gás / Oil and gas Energia elétrica / Electricity Telecomunicações / Telecommunication Atacado e varejo / Wholesale and retail Alimentos / Foods Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy Mineração / Mining Açúcar e álcool / Sugar e ethanol Construção civil / Real estate Transporte / Transport and logistics

R$ 289.953.444 162.058.196 156.187.779 126.766.979 124.510.336 107.140.769 106.549.994 49.585.697 45.307.370 45.109.867

Setor / Sector Bancos e crédito / Banking Mineração / Mining Petróleo e gás / Oil and gas Energia elétrica / Electricity Bebidas e Fumo / Beverages and Tobacco Telecomunicações / Telecommunication Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy Holdings / Holdings Construção civil / Real estate Açúcar e álcool / Sugar and ethanol

16

Setor / Sector Transporte / Transport and logistics Bancos e crédito / Banking Atacado e varejo / Wholesale and retail Construção civil / Real estate Açúcar e álcool / Sugar and ethanol Embalagens / Packaging and labeling Papel e celulose / Paper and Pulp Tecnol. da informação / Information Technology Saneamento / Sanitation Mineração / Mining

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

R$ 68.380.518 53.540.027 45.601.707 34.548.670 21.896.325 14.291.827 12.442.006 8.819.807 8.720.641 8.409.608

Setor / Sector Saneamento / Sanitation Mineração / Mining Petróleo e gás / Oil and gas Energia elétrica / Electricity Telecomunicações / Telecommunication Bebidas e Fumo / Beverages and Tobacco Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy Construção civil / Real estate Atacado e varejo / Wholesale and retail Açúcar e álcool / Sugar and ethanol

10 Maiores: Endividamento 10 Largest: Total indebtedness R$ 45.156.127 37.485.588 31.817.291 19.254.347 10.509.443 9.027.144 8.462.919 8.353.323 6.329.987 5.121.256

10 Maiores: Criação de Valor 10 Largest: Shardeholder Value Creation 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

R$ 362.835.393 276.765.662 182.913.626 176.965.127 152.352.817 83.798.252 67.643.967 52.185.540 49.177.486 44.743.798

10 Maiores: LAJIR 10 Largest: Ebit

10 Maiores: Lucro 10 Largest: Total profits 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Setor / Sector Petróleo e gás / Oil and gas Bancos e crédito / Banking Energia elétrica / Electricity Telecomunicações / Telecommunication Mineração / Mining Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy Construção civil / Real estate Alimentos / Foods Holdings / Holdings Papel e celulose / Paper and Pulp

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Setor / Sector Bancos e crédito / Banking Petróleo e gás / Oil and gas Holdings / Holdings Energia elétrica / Electricity Telecomunicações / Telecommunication Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy Mineração / Mining Construção civil / Real estate Alimentos / Foods Atacado e varejo / Wholesale and retail

R$ 2.867.894.167 311.475.661 295.347.632 248.055.878 205.050.242 105.702.762 101.131.241 81.708.201 71.651.441 68.346.846

10 Maiores: Margem 10 Largest: Net Margin (% Net Revenues) % 27,45% 17,49% 15,28% 14,09% 13,01% 9,47% 8,38% 6,39% 4,31% 3,35%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Setor / Sector Mineração / Mining Bebidas e Fumo / Beverages and Tobacco Serviços financeiros / Financial services Construção civil / Real estate Energia elétrica / Electricity Tecnol. da informação / Information Technology Saneamento / Sanitation Petróleo e gás / Oil and gas Açúcar e álcool / Sugar and ethanol Sid. e metalurgia / Steel and metallurgy

% 35,18% 30,58% 14,27% 13,97% 11,88% 11,81% 11,12% 10,97% 10,33% 7,90%



Crise e medidas macroprudenciais freiam a economia em 2011 O ano passado não foi tão favorável para a economia brasileira como previsto inicialmente. O agravamento da crise internacional, particularmente na Europa, alterou completamente a expectativa de crescimento do País. A projeção inicial do Produto Interno Bruto (PIB) era de uma expansão de até 4,5%, que foi frustrada por um crecimento de apenas 2,7%. O Ibovespa, que é bem sensível às mudanças conjunturais caiu quase 20%. Depois de adotar, no primeiro semestre, medidas para conter a inflação e desaquecer a economia, o que foi alcançado, o governo flexibilizou a política monetária. Em 2012 o Brasil passou a viver uma conjuntura oposta a do ano passado. A política econômica ajusta o foco para estimular o consumo e a produção; ampliar a competitividade da indústria nacional; e, incentivar o acesso ao crédito. The past year was not as favorable for the Brazilian economy as initially forecast, with as expected growth hamstrung by worsening crises, particularly in Europe. Initially tipped to rise by 4.5%, Brazil’s Gross Domestic Product (GDP) posted growth of just 2.7%. A sensitive thermometer reflecting shifts in economic contexts, the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA) fell by almost 20%. After taking steps that succeeded in reining back inflation and cooling the economy down during first half of the year, the Brazilian government also loosened up its monetary policy. In 2012, Brazil moved into an economic context that was the reverse of the situation last year, adjusting its economic policy to focus more on encouraging consumption and production while endowing local industry with a keener competitive edge and ensuring easier access to credit.

Crises and caution curb the Brazilian economy in 2011

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Visão econômica

Economic viewpoint

Por Martha Corazza / By Martha Corazza

O desafio de crescer em cenário de alta volatilidade internacional Challenge of growth in a highly volatile international context

D

epois de um ano caracterizado por uma política monetária de maior aperto e uma série de medidas restritivas adotadas para conter as pressões inflacionárias, o Brasil passou a viver, em 2012, uma conjuntura oposta à de 2011: a política econômica ajusta o foco de acordo com a necessidade de estimular o consumo e a produção; ampliar a competitividade da indústria nacional e incentivar o acesso ao crédito. O objetivo é encontrar, no potencial de crescimento do mercado interno, a robustez necessária para enfrentar a ameaça de recessão global provocada pela ruptura econômica da Zona do Euro e pela desaceleração generalizada da demanda registrada pelos países ricos. Algumas medidas pontuais de estímulo à produção, que incluíram incentivos fiscais concedidos à indústria (redução do IPI para a linha branca e o Programa Brasil Maior, que desonerou a folha de pagamentos dos setores têxtil e de calçados), adotadas ainda em 2011, tiveram efeito muito limitado e dificilmente terão um impacto positivo sobre a produção industrial em 2012, segundo especialistas. A necessidade é de medidas mais estruturais que atinjam a indústria de maneira diversificada e garantam resultados favoráveis para neutralizar os fatores que travam a produção a longo prazo. Um dos principais indicadores preocupantes de 2011 foi a perda de competitividade da indústria brasileira, em parte justificada pelos problemas ligados ao custo de produção no país, falhas de infraestrutura e carga tributária.

After a year of belt-tightening monetary policy with a series of restrictive measures designed to curb inflationary pressures, Brazil moved into a very different context in 2012. The focus of its economic policy shifted, steered by the need to encourage consumption and production, while endowing local industry with a keener competitive edge and ensuring easier access to credit. The purpose is to find, in the growth potential of Brazil’s domestic market, the robustness needed to deal with the threat of global recession triggered by the economic collapse of the Euro Zone and widespread slowdowns in demand noted in the richer countries. Some specific steps designed to spur production including tax incentives granted to industry in 2011 (lower Industrialized Products (IPI) Tax for white line goods and the Bigger Brazil (Brasil Maior) Program easing payroll burdens in the textile and footwear sectors) - had very limited effects, and are unlikely to impact industrial output in 2012 to any great extent, according to specialists. What is needed are more structural measures that affect industry across the board, ensuring more favorable outcomes in order to neutralize factors that are reining in production over the long term. One of the main indicators causing concern in 2011 was the blunted competitive edge of Brazilian industry, justified partially by problems related to production costs in Brazil, gaps in the nation’s infrastructure and its tax burden. 2011, A DIFFICULT YEAR

2011, UM ANO DÍFICIL Para o economista - chefe da MB Associados, Sérgio Vale, o ano de 2012 traz um cenário que ainda permanece difícil para a produção industrial e será muito pouco provável que medidas de política econômica voltadas à solução de problemas conjunturais consigam estimular o aumento da produção e da competitividade. Em 2011, a economia brasileira apresentou um crescimento tímido, com o Produto Interno Bruto (PIB) registrando alta de apenas 2,7%. Segundo o relatório da agência de classificação de risco Fitch, a desaceleração no Brasil ocorreu em função da política monetária mais apertada, incluindo medidas prudenciais para controlar o crescimento do crédito e

For the head economist of MB Associados, Sérgio Vale, 2012 ushers in a context that still remains gloomy for industrial output, with economic policy measures focused on solving problems in a business sector that probably lacks the strength to pump up production and hone this competitive edge. In 2011, the Brazilian economy posted only timid growth, with its Gross Domestic Product (GDP) rising by just 2.7%. According to a report prepared the Fitch risk rating agency, this slowdown was due to a more restrictive monetary policy, including prudent steps designed to control Brazil’s expanding credit, with a conservative fiscal stance. The manufacturing sector was adversely affected by the strength of the Brazilian Real, and the expiry of incentives. 19


Visão econômica

uma postura fiscal restritiva. O setor manufatureiro foi atingido pela força do real e o fim de medidas de estímulos. A inflação medida pelo IPCA ficou em 6,5%, atingindo o teto da meta inflacionária estabelecida pelo Banco Central, a maior taxa desde 2004, segundo dados do IBGE, quando a variação do indicador havia sido de 7,6%. Segundo os economistas do IBGE, o maior número de pessoas empregadas e o crescimento na renda do trabalhador elevaram o consumo, o que pressionou os preços. Já a redução do IPI foi importante para conter o IPCA. A valorização acumulada do real frente ao dólar em 2011 foi de 12,32%. A supervalorização da moeda nacional reduziu a competitividade da indústria brasileira. Entre os fatores que contribuíram para a apreciação cambial estiveram as condições elevadas de liquidez internacional. Os investidores estrangeiros buscaram alternativas mais rentáveis de aplicação nos mercados emergentes, como o Brasil, por oferecer bons retornos frente aos demais. Na avaliação de Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, por vários anos o governo brasileiro adotou definições mais técnicas de mercado, especialmente no caso dos juros, uma visão focada no cenário de cumprimento de metas de inflação. O começo do governo Dilma Rousseff foi marcado por juros altos e câmbio depreciado. “Essas variáveis são mais causa do que efeito. O governo aproveitou o cenário internacional negativo e tomou decisões pontuais no sentido de alterar os níveis dessas duas variáveis”, explicou o economista. A VEZ DO MERCADO DE CAPITAIS A partir de 2012, a conjuntura internacional mostrou um cenário preocupante que colocou em risco as perspectivas de crescimento doméstico e exige uma aposta firme na expansão dos investimentos para assegurar maior fôlego à economia. Segundos os economistas, a maior oferta de crédito, alavancada pela redução significativa da taxa real de juros, não será suficiente, entretanto, para alimentar o financiamento de longo e longuíssimo prazos exigido pelos grandes projetos que o Brasil começa a empreender. Nesse cenário, o mercado de capitais tende a ser transformado, gradualmente, na principal fonte de financiamento para os setores cujos investimentos deverão dar o tom à expansão da economia durante os próximos anos. Mas, o horizonte macroeconômico global de longo prazo traz incógnitas que estão ligadas à ameaça de ruptura econômica na Zona do Euro e suas inevitáveis consequências para o resto do mundo. Os analistas estão divididos entre os que apostam nos diferenciais da economia brasileira como força para atrair capitais e garantir o crescimento, ainda que menos exuberante, e aqueles que preveem tempos difíceis e abalos mais fortes na rota do desenvolvimento doméstico por conta da retração internacional. A considerar os resultados obtidos pela economia brasileira no primeiro trimestre de 2012, ficam evidentes os impactos

20

Economic viewpoint

Measured by the Extended Consumer Price Index (IPCA), inflation reached 6.5%, which is the ceiling inflation target established by the Brazilian Central Bank. This is the highest rate since 2004, according to data released by the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE), when the variation in this indicator reached 7.6%. According to IBGE economists, more people in jobs and higher worker incomes boosted consumption, imposing pressures on prices. Moreover, the reduction in the Industrialized Products (IPI) Tax was important for tamping down the IPCA. The accumulated increase in value of the Brazilian Real against the US Dollar in 2011 reached 12.32%, blunting the competitive edge of local industry through overvaluation. Among the factors contributing to this rise in the foreign exchange rate was ample international liquidity, as foreign investors sought more profitable investment alternatives with better paybacks on emerging markets, such as Brazil. In the view of Silvio Campos Neto, an economist with the Tendências consulting firm, the Brazilian Government has worked with more technical market definitions for several years, especially for interest rates, focused mainly on ensuring compliance with inflation targets. The early months of the Administration headed by President Dilma Rousseff were characterized by high interest rates, as foreign exchange rates dropped. “These variables are more cause than effect. The Brazilian government took advantage of the negative international context and adopted some specific decisions that altered the levels of these two variables,” explained this economist. TIME FOR THE CAPITAL MARKET From 2012 onwards, the international business context was a matter of much concern, undermining the prospects for domestic growth and requiring a confident wager on expanding investments in order to ensure more breathing space for the economy. According to the economist, easier credit, leveraged by the significant drop in the real interest rate, will not be sufficient to provide sufficient funding over the long and extremely long terms required by the massive projects that Brazil is starting to implement. Within this context, the capital market tends to become the main source of financing for sectors whose investments must set the pace for economic expansion over the next few years. But the global macro-economic horizon is cloudy over the longer term, with unknown factors lurking in the Euro Zone meltdown and its inevitable consequences for the rest of the world. The analysts are divided: some are confident that the comparative advantages of Brazilian economy will be able to attract capital and guarantee growth, even if less exuberant, whole others foresee difficult times ahead with even more severe turbulence along the path of domestic development, due to international shrinkage.



Visão econômica

da desaceleração global. O PIB cresceu apenas 0,2% no período em relação ao quarto trimestre de 2011, segundo o IBGE. Para o governo, os fatores que inibiram o crescimento nos primeiros meses do ano devem ser superados e o cenário para o segundo semestre é favorável por conta das novas medidas de estímulo ao consumo e aumento do crédito bancário. Ainda assim, o mercado projeta crescimento do PIB em ritmo mais lento. Em junho, o Boletim Focus, do Banco Central, que reúne a visão de analistas, estimava uma expansão do PIB em apenas 2,72% este ano. O que equivale a projetar uma taxa de crescimento muito similar à de 2011( 2,7%). A previsão para o crescimento do PIB em 2013 foi mantida em 4,5%, mas essa avaliação continua fortemente sujeita ao desempenho da economia global. O mercado também revisou para baixo a projeção para a inflação de 2012, que passou de 5,17% para 5,15%, ainda acima do centro da meta do governo (4,5%). A estimativa dos analistas em junho apontava que o IPCA fechará 2013 em 5,60%. A previsão para a taxa básica de juros, reduzida para 8,5%, foi mantida em 8% para 2012 e 9,38% nas projeções de 2013. Os dados revelados pelo Focus indicam que a produção industrial deve crescer ainda menos. A previsão do mercado passou de 1,58% para 1,15% e, para 2013, continua em 4,25%. Entre as notícias consideradas positivas no balanço do primeiro trimestre, segundo a visão do governo, está o primeiro movimento de expansão da atividade industrial, registrado depois de três meses consecutivos de queda. A expansão do setor industrial dentro do PIB foi de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2011, um resultado que anualizado significa crescimento de quase 6% para a indústria. O cenário de longo prazo, entretanto, continua preocupante. Em 2012, acredita o economista Campos Neto, da Tendências, a estimativa é de que seja mantida a trajetória de queda de juros, com espaço para que ocorram duas ou três quedas de meio ponto percentual em cada decisão do Copom até o final do ano. Em relação ao câmbio, ele reforça os riscos acentuados por Sérgio Vale. Tudo indica que o governo deverá manter em 2012 o patamar de R$ 2,00 por dólar, com o objetivo de estimular a melhora no desempenho da indústria. “Um aspecto preocupante é o efeito colateral dessa atitude: aceleração inflacionária em 2013. Promover o consumo com um câmbio depreciado aumenta o valor dos bens importados e faz crescer o risco de pressão inflacionária em um cenário internacional debilitado”, alerta o economista da Tendências. Diante desse panorama, em 2013 seria necessário elevar a taxa de juro básica para não comprometer a meta da inflação. “Antes de tomar a decisão de elevar os juros, o governo tem outros instrumentos importantes aos quais recorrer. O Banco Central, por exemplo, pode conter o crédito, revertendo a política adotada em 2012, e recompor o compulsório, mas essas medidas não seriam suficientes, de modo que a alta nos juros deverá ser necessária”, estima Campos Neto. 22

Economic viewpoint

When looking at the figures for the Brazilian economy during the first quarter of 2012, the effects of the global slowdown are evident. Its GDP rose only 0.2% over the period, compared to the fourth quarter of 2011, according to the IBGE. For the Government, factors hobbling growth during the first few months of the year must be addressed, with a more favorable outlook for the second half of the year, underpinned by new measures designed to encourage consumption and expand bank credit. Nevertheless, the market foresees slower GDP growth. In June, the Focus Bulletin issued by the Brazilian Central Bank, which gathers together the views of analysts, estimated the expansion of Brazil’s GDP at only 2.72% this year - very close to the 2.7% posted in 2011. The forecast for GDP growth in 2013 remains at 4.50%, although still strongly subject to the performance of the global economy. The market also downsized projected inflation from 5.17% to 5.15% for 2012, but still above the center of the government goal (4.5%). The estimate of the analysts in June indicated that the IPCA will close 2013 at 5.60%. The forecast for the basic interest rate, lowered to 8.5%, remained at 8% for 2012 and fell to 9.38% in the forecast for 2013. Data released in the Focus bulletin indicate that industrial output will probably grow even less. The market forecast fell from 1.58% to 1.15%, remaining at 4.25% for 2013. Among the news rated as positive for the first quarter, in the view of the Brazilian Government, is an initial hint of an expansion in industrial activity, posted after a drop lasting three consecutive months. The expansion of the industrial sector within Brazil’s GDP was 1.7%, compared to the fourth quarter of 2011, with annualized figures reflecting growth of almost 6% for this sector. However, the long-term outlook continues to cause concern. For 2012, Tendências economist Campos Neto believes that interest rates will continue to fall, with room for two or three drops of half a percentage point in each decision taken by the Monetary Policy Committee (COPOM) through to the end of the year. In terms of foreign exchange, he underscores the risks mentioned by Sérgio Vale. Everything indicates that the government must maintain a level of R$ 2.00 x US$ 1.00 in 2012, in order to encourage a better performance by the industrial segment. “A matter causing concern is a side effect to this attitude: inflation speeding up in 2013. Encouraging consumption while foreign exchange rates remain low increases the value of imported goods while pumping up the risk of inflationary pressures in a shaky international context,” warns this Tendências economist. Faced with this overview, in 2013 the basic interest rate must be raised in order to avoid adverse effects on inflation targets. “Before taking the decision to increase interest rates, the Brazilian government has other important tools that it can deploy. For example, the Brazilian Central Bank can curb credit, reversing the policy adopted in 2012, and can also re-establish the mandatory loan, although these steps might well not be


O CICLO DAS COMMODITIES As perspectivas do agronegócio brasileiro para 2012 e 2013 estão fortemente ligadas à possibilidade de manutenção do ciclo de alta nos preços das commodities, o que ajudaria a neutralizar os efeitos da crise na Zona do Euro e da desaceleração da economia chinesa num momento em que a retomada dos EUA acontece em ritmo muito lento. Apesar da crise e das dificuldades para a retomada da demanda global, o cenário para commodities como soja, milho, café e açúcar pode não ser tão negativo, dizem os especialistas. De acordo com Ilan Goldfajn, economista-chefe do ItaúUnibanco, o ciclo de alta de preços dessas commodities tende a sobreviver à crise graças à grande demanda por alimentos, energia e outras matérias-primas registrada nos países do bloco emergente. Ele também descarta um colapso da demanda chinesa, que poderia ocorrer à medida que o país projeta crescimento menor. No Brasil, o agronegócio tem demonstrado grande capacidade de melhorar sua produtividade, mas enfrenta sérios desafios, segundo lembrou o ex-ministro de Planejamento e presidente da Bunge, Pedro Parente. Ele avalia que o setor é moderno e abrange uma ampla gama de negócios familiares, pequenos, médios e grandes. “Não depende de subsídios governamentais e busca a sustentabilidade na produção. Além disso, não existe o dilema entre exportação de produtos do agronegócio e produtos de maior valor agregado porque um não ocorre em prejuízo do outro.” A produtividade média dos grãos no Brasil crescerá 11,4% entre 2011 e 2022, resultando na preservação de 5,2 milhões de hectares. Entre as safras de 1990/1991 e 2011/2012, a produção brasileira de grãos já registrou ganho de produtividade superior a 100%, com um aumento de 173% na produção e de 36% na área, o que resultou na economia de 52 milhões de hectares nesse período. O setor de agricultura, pecuária e extrativismo mineral representava 17% do total de estoque de investimentos externos no país em 2010.

sufficient, resulting in a necessary hike in interest rates,” estimates Campos Neto. COMMODITY CYCLES The prospects for Brazilian agribusiness for 2012 and 2013 are tightly linked to the possibility of an ongoing uptrend in commodity prices, helping offset the effects of the prices in the Euro Zone and the slowdown of the Chinese economy, at a time when the USA is recovering very slowly. Despite the crises and stumbling-blocks hampering an about-turn in global demands, the scenario for commodities such as soy beans, corn, coffee and sugar might well not be so dismal. According to Ilan Goldfajn, the head economist of ItaúUnibanco, the uptrend in the prices of these commodities will tend to survive the crisis, thanks to strong demands for food, energy and other raw materials noted in the emerging nations. He also discards the possibility of a collapse in Chinese demands, which might occur due to forecast lower growth. In Brazil, agribusiness has demonstrated ample capabilities for boosting its productivity, but still faces serious challenges, as recalled by former Planning Minister and Bunge CEO, Pedro Parente. He assesses this sector as modern, encompassing a broad range of businesses: family firms, small and medium enterprises, and major corporations. “It does not depend on Government subsidies, and seeks sustainability for its output. Furthermore, there is no dilemma between exporting agribusiness products and products with higher added value, because one does not occur to the detriment of the other.” The average productivity for grains in Brazil will rise 11.4% between 2011 and 2022, thus preserving 5.2 million hectares. Comparing the 1990/1991 and 2011/2012 harvests, Brazil’s grain output has already posted gains in productivity that top 100%, with a 173% upsurge in production and 36% by area, resulting in 52 million hectares saved during this period. The agriculture, cattle-raising and mining sectors accounted for 17% of the total inventory of foreign investments in Brazil during 2010.

DESAFIOS CHALLENGES Entre os desafios para que sejam aproveitadas as oportunidades ao longo dos próximos anos, Parente destacou a questão do sistema tributário, os custos (especialmente trabalhistas), a estabilidade das regras jurídicas, os licenciamentos ambientais, a sobrevalorização do real e o protecionismo nos países consumidores, entre outros. A carga tributária é uma das mais elevadas do mundo, o sistema tributário é extremamente complexo, o “compliance” inclui um alto grau de incertezas e de elevado custo e há um excessivo número de mudanças legais, cerca de 40 delas por dia. No que diz respeito à infraestrutura e logística, a dependência do transporte rodoviário é um fator negativo, que compromete a eficiência do sistema.A estimativa, destaca

Among the challenges that must be surmounted in order to make good use of opportunities opening up during the next few years, Parente highlights the issue of Brazil’s tax system, costs (especially labor-related charges), the stability of legal rules, environmental licensing, an over-valued currency and protectionism in consumer countries, among other factors. Brazil’s tax burden is among the highest in the world, with an extremely complex taxation system, where compliance includes a high level of uncertainty and heavy costs, with a profusion of legal changes, at around forty a day. In the infrastructure and logistics sector, dependence on road transportation is a negative aspect undermining the efficiency

23


Visão econômica

Economic viewpoint

Parente, é de que o Brasil tenha perdas de aproximadamente US$ 5 bilhões devido à baixa eficiência de seus portos e perdas logísticas. Entretanto, caso sejam cumpridos os investimentos do PAC em ferrovias, estimados em R$ 44 bilhões, haverá uma alteração importante na divisão modal do transporte de cargas no Brasil. A participação das ferrovias no transporte de produtos do agronegócio deverá subir de 22% em 2010 para 40% até 2022. O Brasil, diz Parente, já é uma potência agrícola mas exige medidas que possam estimular a competitividade de alguns de seus principais produtos, como a cana-de-açúcar e o etanol. “O etanol ainda apresenta uma rentabilidade muito baixa e o segmento não teria condições de atender à demanda crescente por biocombustíveis na matriz energética do país.” Essa baixa rentabilidade, avisa Parente, pode inibir o potencial para novos investimentos no setor, até porque os investimentos em projetos greenfield representam custos altos.

of the system. According to Parente, estimates indicate that Brazil has losses of around US$ 5 billion due to the inefficiency of its ports, with poor logistics. However, should the investments encompassed by the Accelerated Growth Program (PAC) in railroads, estimated at R$ 44 billion, be implemented, there will be a significant alteration in Brazil’s cargo transportation structure. The share held by railroads for shipping goods produced by agribusiness would rise from 22% in 2010 to 40% by 2022. According to Parente, Brazil is already an agricultural heavyweight, but steps are required that could make some of its main products more competitive, such as sugarcane and ethanol. “Ethanol still posts very low profits, and this segment is not in a position to keep pace with rising demands for biofuels in Brazil’s energy matrix.” He warned that poor profitability might well shrink the potential for new investments in this sector, particularly because funding allocated to greenfield projects reflects high costs.

CENÁRIO POLÍTICO

POLITICAL CONTEXT

A influência do ambiente político sobre o desempenho da economia tende a ser pouco significativa no Brasil atualmente, segundo entende o analista Amaury de Souza, diretor da MCM Consultores. Em sua opinião, tem ficado cada vez mais claro que o crescimento do Brasil vem sendo tolhido por obstáculos que demandam remoção há muito tempo, como os gastos exagerados do poder público, crescendo em ritmo superior ao da economia; a voraz carga tributária; uma decrépita infraestrutura de transportes; um altíssimo custo de insumos, como energia elétrica; a deplorável qualidade do ensino em todos os níveis, notadamente no ensino fundamental; a excessiva burocracia, com milhões de normas editadas, entre outros problemas. “Uma mudança mais rápida e ambiciosa de rumos provavelmente exigirá a eleição de um presidente menos comprometido com modelos e ideias hoje ultrapassadas pelas transformações no cenário global”, acredita Souza. O sistema político brasileiro, afirma o analista, tem se caracterizado nos últimos 18 anos por uma polarização entre PT e PSDB na Presidência da República, configurando neste nível um sistema bipartidário, e tendo uma grande fragmentação partidária no Congresso e nos demais entes federados. “Essa configuração provavelmente se observará em 2014, face às chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Da mesma forma, o multipartidarismo exacerbado deve continuar como tendência dominante nos Congressos legislativos estaduais e municipais.” Para 2018, no entanto, existem indicações de que esse sistema dificilmente se sustentará. Segundo ele, há uma forte mudança de gerações na política brasileira, exemplificada pela ascensão de novas lideranças. Também existe uma forte renovação do eleitorado brasileiro, com visível aumento da escolarização média e acesso à mídia digital, enriquecendo o debate político junto à população.

The influence of the political environment on the performance of the economy is not very significant in Brazil today, in the view of analyst Amaury de Souza, a director of MCM Consultores. He feels that it is becoming increasingly clear that the growth of Brazil is being bogged down by obstacles that should have been removed long ago, such as overly generous Government spending, which is rising at a rate faster than that of the economy; a voracious tax load; a decrepit transportation infrastructure; extremely high feedstock costs, including electricity; the deplorable quality of education at all levels, particularly primary; excessive red tape, with thousands of regulations issued, among other problems. “A faster and more ambitious shift in course would probably require the election of a President less committed to models and ideas that are completely outdated, due to changes on the global stage,” believes Souza. According to this analyst, Brazil’s political system has been characterized for past eighteen years by the polarization between the Workers Party (PT) and the Brazilian Social Democratic Party (PSDB) in the Presidency, constituting a two-party system at this level, with massive party fragmentation in Congress and other State entities. “This situation will probably continue through to 2014, due to the chances of President Dilma Rousseff being re-elected. Similarly, exacerbated multi-party politics will probably continue as the dominant trend in the State and Municipal Legislative Assemblies”. However, there are indications that this system is unlikely to remain in place beyond 2018. He believes that there will be a massive generation shift in Brazilian politics, spearheaded by the appearance of new leaders. There is also an upswell renewing the Brazilian electorate, with the visible expansion of high school education and easier access to digital media, enriching political discussions among the population.

24


BRASIL: PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÔMICOS (2003-2012) Brazil: Main economic indicators (2003 to 2012)

Indicador / Indicator

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012 (e)

PIB Total Total GDP

1,2%

5,7%

3,2%

4,0%

6,1%

5,2%

-0,6%

7,5%

2,7%

1,9%

PIB Industrial Industrial GDP

1,3%

7,9%

2,1%

2,2%

5,3%

4,1%

-6,4%

10,1%

3,7%

0,4%

Extrativa mineral Mining

4,7%

4,3%

9,3%

4,4%

3,7%

3,5%

-1,1%

15,7%

5,7%

0,6%

Construção civil Real estate

-3,3%

6,6%

1,8%

4,7%

4,9%

7,9%

-6,3%

11,6%

4,2%

0,5%

Indústria de transformação Manufacturing industry

1,9%

8,5%

1,3%

1,0%

5,6%

3,0%

-8,2%

9,7%

3,5%

0,4%

Serviços de utilidade pública Utilities

4,0%

8,4%

3,0%

3,5%

5,4%

4,5%

-2,6%

7,8%

2,8%

0,3%

PIB Agropecuário Agriculture GDP

5,8%

2,3%

0,3%

4,8%

4,8%

6,1%

-4,6%

6,5%

2,3%

1,5%

PIB Serviços Services GDP

0,8%

5,0%

3,7%

4,2%

6,1%

4,9%

2,2%

5,4%

2,0%

2,4%

Comércio Commerce

-0,5%

7,5%

3,5%

6,0%

8,4%

6,1%

-1,8%

10,7%

3,9%

2,1%

Transporte Transports

-3,1%

5,9%

3,5%

2,1%

5,0%

7,0%

-2,5%

8,9%

3,2%

1,9%

Comunicações Communications

4,4%

5,5%

4,0%

1,7%

7,4%

8,8%

3,8%

3,8%

1,4%

1,7%

Instituições financeiras Financial institutions

-4,8%

3,7%

5,3%

8,4%

15,1%

12,7%

7,1%

10,7%

3,9%

4,3%

9,3% 7,7% 6,3%

7,6% 12,1% 14,7%

5,7% 1,2% -1,0%

3,1% 3,8% 4,3%

4,5% 7,9% 9,4%

5,9% 9,1% 9,8%

4,3% -1,4% -4,1%

5,9% 11,3% 13,8%

6,5% 5,0% 4,1%

5,5% 4,9% 4,5%

R$ / US$ – fim de ano R$ / US$ – year end

2,89

2,65

2,34

2,14

1,77

2,34

1,74

1,67

1,62

1,97

R$ / US$ – média no ano R$ / US$ – average

3,08

2,93

2,43

2,18

1,95

1,83

2,00

1,76

1,67

1,88

SELIC Efetiva – fim do ano Effective SELIC rate – end of year

16,4%

17,7%

18,1%

13,2%

11,2%

13,7%

8,7%

10,7%

10,0%

7,0%

SELIC Efetiva – média no ano Effective SELIC rate – average for year

23,5%

16,2%

19,1%

15,3%

12,0%

12,4%

10,0%

9,8%

11,6%

8,4%

JURO REAL (Selic / IPCA) Real interest rate (Selic / IPCA)

13,0%

8,0%

12,7%

11,8%

7,2%

7,3%

4,2%

4,5%

4,8%

3,4%

Contas nacionais / National accounts

Índices de preços / Prices index IPCA / CPI IGP-DI / GPI IPA-DI / WPI

Taxa de câmbio / Exchange rate

Taxa de Juros / Interest rates

Setor público / Public accounts Dívida líquida pública consolidada total (R$ bilhões) Net public debt (R$ billion) Dívida líquida pública consolidada total (% do PIB) Net public debt (% of GDP)

932,1

982,5

1.040,0

1.120,1

1.211,8

1.168,2

1.362,7

1.475,8

1.508,5

1.621,6

54,8%

50,6%

48,4%

47,3%

45,5%

38,9%

43,4%

39,2%

36,4%

36,8%

Resultado fiscal primário (% do PIB) Primary fiscal result (% of GDP)

3,3%

3,7%

3,8%

3,2%

3,3%

3,5%

2,1%

2,7%

3,1%

2,5%

Resultado nominal (% do PIB – c/ câmbio) Nominal fiscal result (% of GDP – w/ exchange rate)

-5,2%

-2,9%

-3,6%

-3,6%

-2,8%

-2,1%

-3,4%

-2,5%

-2,6%

-3,0%

24,8

33,6

44,7

46,5

40,0

24,8

25,3

20,3

29,8

17,0

4,2

11,7

14,0

13,6

1,6

(28,2)

(24,3)

(47,5)

(52,5)

(58,0)

10,1

18,1

15,1

18,8

34,6

45,1

25,9

48,5

66,7

51,2

Setor externo / Foreign accounts Balança comercial (US$ bilhões) Trade balance (US$ billion) Transações correntes (US$ bilhões) Current account (US$ billion) Investimento estrangeiro direto no País (US$ bilhões) Foreign direct investment in the country (US$ billion)

Fontes: BACEN, IBGE, FGV, FIPE, MDIC, Tesouro Nacional, ANDIMA, JP Morgan Elaboração e Projeção: GRC VISÃO

Sources: BACEN, IBGE, FGV, FIPE, MDIC, Tesouro Nacional, ANDIMA, JP Morgan Forecast by: GRC VISÃO

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O Brasil na rota do desenvolvimento A forte demanda por grandes projetos em infraestrutura, os efeitos do pré-sal e a vitalidade do mercado interno tendem a neutralizar, em parte, os efeitos da crise internacional e manter os investimentos em pauta, diz Fernando Pimentel Puga, superintendente da Área de Pesquisa do BNDES em entrevista à repórter Martha Corazza. Atenção também para o artigo de João de Negri, diretor da FINEP. Segundo ele, o desenvolvimento do país passa pela inovação tecnológica, um desafio antigo da economia brasileira. Roberto Vermulm, diretor de Desenvolvimento, também da FINEP, ressalta que a cooperação entre universidade e empresa é fundamental para aumentar o índice de inovação industrial no país. Fechando a seção, José Alexandre Buaiz, sócio de Pinheiro Neto Advogados, descreve os impactos do novo sistema brasileira de defesa da concorrência, o novo CADE. Surging demands for huge infrastructure projects, the effects of massive pre-salt oil reserves and the Brazil’s dynamic domestic market are all helping ease the effects of the international crisis while keeping investments on track, says Fernando Pimentel Puga, Research Area Superintendent at the Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES), in an interview with reporter Martha Corazza. Also noteworthy is the article by Studies and Projects Financing Agency (FINEP) Director João de Negri, who believes that Brazil’s development is underpinned by technological innovation: a long-standing challenge for the Brazilian economy. FINEP Development Director Roberto Vermulm stresses that cooperation between universities and the business sector is vital for stepping up the rate of industrial innovation in Brazil. Closing this section, José Alexandre Buaiz, a partner in the Pinheiro Neto Advogados law firm, describes the impacts of Brazil’s new anti-trust system ensuring fair competition, implemented through the recently restructured Anti-Trust Board (CADE).

Brazil on the path of development

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Artigos e entrevistas

Articles and interviews

ENTREVISTA COM FERNANDO PUGA / Interview with Fernando Puga

O diferencial brasileiro: grandes projetos e mercado interno robusto Brazil’s Comparative Advantages: Massive Projects and a Robust Domestic Market

O

s diferenciais do Brasil como polo de atratividade de investimentos poderão ser a chave para assegurar o crescimento econômico do País, ainda que em ritmo mais moderado, mesmo em meio ao ambiente de crise que abala a economia global e cujas repercussões tendem a ser prolongadas em 2012 e 2013. A forte demanda local por grandes projetos em infraestrutura, os efeitos positivos do pré-sal para o desenvolvimento de diversos setores e a vitalidade do mercado de consumo doméstico tendem a neutralizar uma parte dos efeitos da crise e manter os investimentos em pauta, segundo analisa nesta entrevista Fernando Pimentel Puga, superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

The comparative advantages offered by Brazil as a hub of attraction for investments may well be the key to sturdy economic growth, even at more moderate rates, and despite the crisis undermining the global economy, whose ripple effects will probably extend through 2012 into 2013. Strong local demands for major infrastructure projects, the positive effects of the pre-salt discoveries on the development of a wide variety of sectors, and a domestic market eager to consume all tend to offset some of the impacts of the international crisis, keeping investments firmly on the agenda, according to an analysis presented in this interview with Fernando Pimentel Puga, the Superintendent of the Economic Oversight and Research Area of Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES).

» Diante do cenário de crise cada vez mais aprofundada na

» Bearing in mind the deepening crisis sweeping across

economia global, quais são as perspectivas de crescimento que a economia brasileira apresenta e de que modo o país pode manter sua atratividade para os investimentos? O quadro é de muita incerteza, incluindo a situação crítica da Europa, a desaceleração chinesa e o crescimento pouco robusto nos EUA. No Brasil, alguns setores estão investindo com maior cautela, mas a verdade é que, dentro do bloco dos emergentes, o nosso país aparece como um polo de grandes oportunidades para investimentos, principalmente em infraestrutura. São grandes projetos que independem da situação global. O resultado disso é que, ao mesmo tempo em que há menor apetite dos investidores internacionais pelos países desenvolvidos, o Brasil aparece com destaque, inclusive frente à China. Na economia chinesa, o momento é de desacelerar os projetos de infraestrutura enquanto aqui temos necessidade de acelerar essas obras e as condições macroeconômicas locais são bastante favoráveis.

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» Quais os fundamentos macroeconômicos mais favoráveis? « Podemos enfatizar a relação entre dívida pública e PIB, o

the global economy, what are the prospects for growth offered by the Brazilian economy, and how can the nation maintain its appeal for investments? There is much uncertainty clouding this context, including the critical situation in Europe, a slowdown in China and tottering growth in the USA. In Brazil, some sectors are investing more cautiously, but it is nevertheless quite true that Brazil stands out as a hub offering great investment opportunities among the emerging nations, particularly in terms of infrastructure. These major projects are not dependent on the global situation. The outcome of this is that, while international investors are losing interest in the more developed countries, Brazil is moving steadily to the fore, even outstripping China. In the Chinese economy, infrastructure projects are slowing down, while in Brazil, work must be speeded up, with quite favorable local macro-economic conditions.

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» What is the most favorable macro-economic basis? « We can stress the ratio between public debt and the GDP,

the level of international reserves and the favorable

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ENTREVISTA COM FERNANDO PUGA / Interview with Fernando Puga nível das reservas internacionais e a situação bastante favorável do emprego como alguns dos fundamentos que nos permitem apresentar um certo descolamento dos demais países. Por tudo isso, o apetite estrangeiro continua expressivo.

» Apesar dessas condições diferenciadas, é inegável que a

crise já começa a afetar o ritmo de investimentos na economia brasileira. De que modo as perspectivas deverão ser alteradas ao longo de 2012 e 2013? Em alguns setores, particularmente naqueles em que havia muitos projetos voltados para as exportações, já é possível verificar uma certa acomodação, um menor apetite para investir, como acontece, por exemplo, na siderurgia, que sofre com a menor demanda do mercado internacional. Entretanto, em muitos desses setores, incluindo a siderurgia, estamos vendo uma mudança de foco e mais projetos voltados ao mercado interno. Entretanto, há um conjunto de setores crescendo de maneira autônoma, como é o caso do pré-sal e a infraestrutura de logística, onde é preciso resolver gargalos históricos. Nesses setores, as taxas de crescimento dos investimentos estão acima do PIB. Também é o caso da indústria de construção residencial, que reflete a melhora do consumo interno em níveis superiores aos do PIB, com a migração das classes D e E para a C, o que impulsiona o crédito habitacional. Se considerarmos o setor de petróleo e gás, que representa 10% dos investimentos totais da economia brasileira, mais a construção residencial, que representa um quarto dos investimentos, somada à infraestrutura, logística e saneamento, e aos investimentos voltados aos negócios de comércio e serviços (mais um terço do total dos investimentos), é possível perceber por que o Brasil surge como uma grande oportunidade de investimentos. Além disso, é preciso lembrar a demanda gerada por investimentos em projetos voltados à Copa do Mundo. Tudo isso diferencia o Brasil diante do cenário internacional.

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O que esperar para 2013 em termos de estímulo aos investimentos por parte do mercado e do BNDES? A crise internacional deverá ser de longa duração, nós passamos da hipótese do double dip para o reconhecimento de que haverá uma trajetória mais lenta de recuperação, então o cenário em 2013 deverá ser ainda de países com um crescimento mais modesto na Europa, mas também de melhoras graduais. Isso deverá permitir ao Brasil continuar a oferecer uma maior diferenciação, com a vantagem adicional de que os mercados atualmente estão mais bem preparados para enfrentar eventos adversos, com maior conhecimento da situação. Nesse ambiente, o BNDES continuará adotando medidas para assegurar a retomada dos investimentos e tentar blindar a nossa economia. Há muitos projetos ganhando peso dentro do quadro de desembolsos do banco, principalmente em infraestrutura.

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employment situation, as some of the reasons that are driving Brazil ahead of other countries. This is why foreign investors remain keen.

» Despite these advantageous conditions, it cannot be

denied that the crisis is already starting to affect the pace of investments in the Brazilian economy. How will these prospects change during 2012 and 2013? In some sectors, specially with many projects focused on exports, a certain settling process is already apparent, with less appetite for investing, as may be noted in the iron and steel sector, undermined by shrinking demands on international markets. However, in many of these sectors, including iron and steel, we are seeing a shift in focus, with more projects targeting the domestic market. Moreover, there is a cluster of sectors that are expanding independently, such as the pre-salt discoveries and the logistics infrastructure, where long-standing bottlenecks must be removed. In these sectors, investment growth rates outstripped the GDP. This is also the case with the residential construction sector, which reflects higher domestic consumption, outstripping the GDP, with members of the underprivilged classes leaving poverty behind as they move towards middle class lifestyles, thus driving housing credit. Looking at the oil and gas sector, which accounts for 10% of total investments in the Brazilian economy, plus home construction, which absorbs one quarter of investments, together with infrastructure, logistics and sanitation, as well as investments channeled to trade and services (more than a third of total investments), it is quite clear why Brazil stands out as a great investment opportunity. Furthermore, it is necessary to recall the demands triggered by investments in projects leading up to the Soccer World Cup. All this spotlights Brazil on the international stage.

«

» What should be expected for 2013 in terms of encouraging investments by the market and the BNDES? « The international crisis will probably be long-drawn-out,

moving away from the double dip hypothesis towards acknowledgement of a flatter recovery curve. This means more modest growth for the European countries in 2013, with only gradual improvement. This will ensure that Brazil still offers outstanding comparative advantages, with the additional benefit that its markets are today better prepared to cope with adverse events, being more familiar with this situation. Within this context, the BNDES will continue to take steps that ensuring a return to investment, while also attempting to shield the Brazilian economy. There are many heavyweight projects that are moving steadily up the disbursements list of this Bank, particularly in the infrastructure sector.



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ENTREVISTA COM FERNANDO PUGA / Interview with Fernando Puga

» Quais deveriam ser, frente a esse ambiente econômico, as

»

principais diretrizes de uma política industrial voltada ao crescimento e à transformação econômica do país? A política industrial no Brasil deverá potencializar o efeito dos grandes projetos sobre o crescimento industrial. No setor de petróleo e gás, por exemplo, mais de 95% dos investimentos têm sido feitos em máquinas e equipamentos, então o efeito é expressivo sobre o segmento de bens de capital. Na área de química, também deve haver um grande desenvolvimento por conta desses projetos. O objetivo dessa política deve ser o de fazer com que o país não apenas aproveite a própria riqueza em que se constituem as reservas descobertas, mas que possa utilizar esses recursos para beneficiar o máximo possível o crescimento de todos os setores da economia. Para isso, será preciso capacitar e desenvolver uma série de atividades que giram em torno do fornecimento de produtos e equipamentos para a exploração do pré-sal, por exemplo. Aí entram as áreas de química, indústria naval e indústria aeronáutica (fornecimento de helicópteros) e infraestrutura, todos projetos de longo e longuíssimo prazo, envolvendo dezenas de bilhões de reais. Nesse horizonte de desenvolvimento, a tecnologia e a inovação devem garantir importantes diferenciais. Será preciso que o país esteja de fato envolvido com esses projetos de modo que as novas tecnologias sejam desenvolvidas aqui.

In view of this economic context, what should the main guidelines be for an industrial policy focused on growth and economic transformation for Brazil? Its industrial policy must potentiate the effects of major projects on industrial growth. For example, more than 95% of investments in the oil and gas sector have been allocated to machinery and equipment, with significant effects on the capital goods segment. In the chemicals field, massive development will also occur, due to these projects. The purpose of this policy is to ensure that Brazil does not squander the wealth held in these newlydiscovered reserves, but rather uses these resources to spur across-the-board growth in all economic sectors. To do so, it will be necessary to provide training and implement a series of activities related to the supply of products and equipment for operating in the pre-salt reserves, for example. This encompasses the chemicals, shipbuilding and aircraft industries (supply of helicopters) and infrastructure, which are all long or extremely long term projects absorbing tens of billions of Brazilian Reais. Within this development timeframe, technology and innovation must underpin major comparative advantages. The nation must also be firmly engaged with these projects, ensuring that new technologies are developed here.

» De que maneira as pressões exercidas pelo mercado de

» How will the pressures imposed by a thriving labor

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trabalho aquecido, com ganhos de salário e renda, devem afetar o desenvolvimento industrial no país? O aumento das pressões originadas pelo mercado de trabalho é um fator positivo porque impõe a busca de produtividade às empresas e garante o crescimento do mercado consumidor. O importante é ter bem definida a preocupação com o aumento da produtividade para melhorar processos, inovar e tentar ganhar novos mercados.

» A existência de um mercado de capitais fortalecido, com

regras de governança bem estabelecidas, pode ser um fator de impulso ao desenvolvimento industrial? Quais as expectativas em relação ao papel que esse mercado deve exercer, a médio e longo prazos, como fonte de financiamento industrial? Felizmente já estamos bem distantes do que era o mercado de capitais brasileiro há dez anos. Os setores de energia elétrica, logística e petróleo demandam cada vez mais recursos para projetos grandes e de longo prazo e a necessidade de financiamento não será suprida apenas pelo crédito. A lógica desses projetos, portanto, inclui uma parte importante do mercado de capitais para que possam ser viabilizados e para isso será necessário desenvolver o mercado secundário e avançar com instrumentos de securitização. O BNDES tem participado ativamente das discussões para simplificar as regras e desenvolver fundos de infraestrutura. O gerenciamento adequado dos financiamentos passa necessariamente pelo mercado de capitais.

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market affect industrial development in Brazil, as wages and incomes rise?? Rising pressures rooted in the labor market are positive, forcing companies to seek higher productivity while ensuring the expansion of the consumer market. It is important to have a clear definition of concern over rising productivity in order to upgrade processes, innovate and explore new markets.

»

Might the existence of a solid capital market with firmly established governance rules be a factor driving industrial development? What are your expectations in terms of the role that this market should play over the medium and long terms, as a source of industrial financing? Fortunately, we have already moved well away from what the Brazilian market was like, ten years ago. The electricity, logistics and oil sectors are demanding increasingly larger amounts of funding for major long term projects, and financing needs will not be met merely through credit.The logic behind these projects consequently includes an important part of the capital market, in order to ensure their feasibility, with the development of the secondary market also being necessary, with leverage provided through securitization instruments. Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES) has played an active role in discussions on streamlining the rules and developing infrastructure funds. Adequate fund management necessarily encompasses the capital market.

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ROBERTO VERMULM

Cooperação universidade e empresa na estratégia nacional de inovação Cooperation between Universities and Companies Underpins Brazil’s Innovation Strategy

N

a indústria brasileira, a taxa de inovação, isto é, o percentual de empresas industriais que implementam inovações, é considerada relativamente baixa quando se compara com outras economias. Entre 2006 e 2008, apenas 38% das empresas industriais introduziram pelo menos uma inovação no mercado, seja de produto ou de processo, seja uma inovação para o mercado ou simplesmente uma inovação para a própria empresa. Entre essas inovações, predominam aquelas que são consideradas novas para as empresas mas não para o mercado nacional. Dessa forma, a taxa de inovação de produto para o mercado nacional foi de apenas 4%, e de processo, 2%. Outra característica do processo de inovação industrial no Brasil é o relativamente baixo empenho das empresas na realização de P&D, que pode ser considerada a atividade inovativa mais nobre, porque gera e conquista novos conhecimentos. Das 38.299 empresas industriais que inovaram entre 2006 e 2008, 4.268 realizaram atividades de pesquisa e desenvolvimento internamente à própria empresa. De outro lado, está a aquisição de máquinas e equipamentos portadores de inovações como a principal atividade inovativa da indústria brasileira. Em outras palavras, na maior parte dos casos as empresas inovam incorporando novas máquinas e equipamentos aos seus processos de produção. Outra característica da inovação industrial no Brasil é o baixo índice de cooperação entre empresas, e entre empresas e instituições científicas e tecnológicas (ICTs). Entre as empresas que realizaram inovações de produto no período, em 84% dos casos foram as próprias empresas as principais responsáveis pela inovação. Em apenas 8% dos casos, é que as empresas inovadoras compartilharam a responsabilidade do desenvolvimento da inovação com outras empresas ou com ICTs. No caso das inovações de processo, em 3% deles é que houve cooperação envolvendo empresas e ICTs. A cooperação entre empresas e ICTs se constitui em estratégia a ser perseguida, na medida em que há um conjunto de conhecimentos que são detidos pelas ICTs e que podem ser apropriados pela produção de mercadorias e se difundirem

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The innovation rate - meaning the percentage of industrial companies working with innovation - is relatively low for Brazil’s industrial sector, compared to other economies. Between 2006 and 2008, only 38% of industrial companies introduced at least one innovation, meaning a product or process new to the market or at least new to the company itself. These innovations were mainly new to companies, but already known on the Brazilian Market. Consequently, the innovation rate for the Brazilian market was only 4% for products and 2% for processes. Another characteristic of the industrial innovation process in Brazil is a relatively poor corporate performance in the R&D segment, ranked as the highest form of innovative activity, generating and absorbing new expertise. Of the 38,299 industrial companies that innovated between 2006 and 2008, only 4,268 worked were engaged in research and development activities in-house. Another approach involves the acquisition of machines and equipment endowed with innovation, as the main innovative activity of Brazilian industry. In other words, companies generally innovate by introducing new machinery and equipment to their production processes. Another characteristic of industrial innovation in Brazil is the low level of cooperation among companies, and between the business sector and scientific and technological institutions (STIs). Among enterprises introducing product innovations during the period, companies were the main driving force behind innovation for 84% of them. In only 8% of the cases did innovating companies share the responsibility for developing innovations with other companies or with STIs. For process innovations, only 3% of the cases included cooperation between companies and STIs. Cooperation between companies and STIs is a strategy to be pursued, as STIs are endowed with specific types of expertise that may be used to produce goods and then spread to society as a whole. Brazil ranks thirteenth worldwide for scientific output, and Brazilian universities are moving ahead


para o conjunto da sociedade. O Brasil ocupa a 13ª posição no ranking mundial de produção científica, e as universidades brasileiras têm conquistado maior espaço na produção acadêmica mundial, atestando a qualidade da capacitação existente nessas instituições. Cabe destacar que estas parcerias não estão associadas somente ao desenvolvimento de inovações radicais,disruptivas, capazes de proporcionar às respectivas empresas domínios de mercado, com consequentes ganhos econômicos expressivos. Incluem de fato, na maioria das vezes, estudos para mudanças em produtos e/ou processos que ajudam a melhorar desempenho, reduzir custos, aumentando a competitividade das empresas. Complementarmente, as ICTs brasileiras também estão capacitadas, em recursos humanos e infraestrutura, para a realização de ensaios e prestação de serviços em diferentes áreas. Ou seja, a cooperação entre empresas e ICTs pode assumir conteúdos distintos, projetos com horizontes de tempo bastante diferenciados que geram impactos igualmente diferenciados para a estratégia empresarial, seja potencializando a capacidade de inovar das empresas, seja criando um ambiente de apoio favorável à inovação empresarial. A FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos, detém instrumentos de fomento variados para estimular todos esses tipos de cooperação entre empresas e ICTs, variando desde o apoio à prestação de serviços tecnológicos até o desenvolvimento de tecnologias com base em conhecimentos científicos e tecnológicos de ponta. Nesse contexto, podem ser citados o Programa SIBRATEC e a recente iniciativa da EMBRAPII que procura fomentar a cooperação entre empresas e ICTs em projetos que podem ser considerados como da fase intermediária do processo de inovação (provas de conceito, plantas piloto, escalonamento etc.). O fomento é realizado através da concessão de recursos não reembolsáveis condicionados à contrapartida por parte das empresas. Para que essa cooperação seja mais intensa é necessário que as próprias empresas definam a inovação e a P&D como componentes mais estratégicos nas suas respectivas trajetórias. De outra parte, as ICTs necessitam se aproximar das necessidades e prioridades do meio empresarial, desde a definição inicial dos seus projetos de pesquisa. O sucesso da inovação está justamente no adequado acoplamento entre a dimensão técnica e comercial. Dessa forma, a integração entre instrumentos de política de C,T&I – envolvendo recursos para empréstimos e recursos não reembolsáveis – é uma fonte de aceleração tanto da cooperação entre empresas e ICTs quanto do próprio desenvolvimento científico e tecnológico nacional.

in terms of global academic production, confirming the quality of the training provided by these institutions. It must be stressed that these partnerships are not associated only with the development of breakthrough innovations that allow these companies to dominate their markets, ensuring significant economic gains. In most cases, they include studies for alterations to products and / or processes that upgrade performances, while cutting costs and enhancing the competitive stance of these companies. On a supplementary basis, Brazilian STIs are also well equipped with the infrastructure and human resources needed to conduct tests and trials, in addition to rendering services in different areas. In other words, cooperation between companies and STIs may address very different aspects, through projects with widely varying timeframes that generate equally different impacts for company strategies, through either making good use of potential innovative capabilities or establishing a supportive environment that favors corporate innovation. The Studies and Projects Financing Agency (FINEP), deploys a wide variety of development tools to encourage all these types of cooperation between companies and STIs, varying from regular support for technology-related services through to the development of technologies based on stateof-the-art scientific and technological expertise. Notable within this context are the Brazilian Technology System (SIBRATEC) Program and the recent initiative undertaken by the Brazilian Industrial Innovation and Research Enterprise (EMBRAPII), striving to foster cooperation between companies and STIs through projects in the intermediate phase of the innovation process (concept tests, pilot plants, scaling etc). This encouragement is provided through grants that impose counterpart obligations on the companies. In order to build up this cooperation, the companies themselves must rate innovation and R&D as the most strategic components of their respective activities. On the other hand, STIs must become more familiar with the needs and priorities of the business sector, right from the initial definition of their research projects. The success of innovation lies precisely in a seamless match between the technical and commercial aspects. Consequently, integration among ST&I policy tools – involving loans and grants – is a way of streamlining cooperation between companies and stipulates, while also fast-tracking scientific and technological development in Brazil.

Roberto Vermulm é Diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da FINEP.

Roberto Vermulm is the Scientific and Technological Development Director of the Studies and Projects Financing Agency (FINEP)

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JOÃO ALBERTO DE NEGRI

Novos e velhos desafios do desenvolvimento1 Development Challenges Old and New 1

I

ndicadores de desempenho científico e de esforço tecnológico mostram que, na comparação com países em desenvolvimento, o Brasil é significativamente diferenciado em dimensões como escala de sua economia, inserção externa, tecnologia, qualificação da força de trabalho, investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), cooperação técnica e produção científica. Essas características tornam especialmente desafiadora a reflexão sobre os caminhos do desenvolvimento, pois nem sempre é fácil apostar no futuro e alocar recursos, em geral escassos, em um país tão diferenciado. Essa heterogeneidade da economia brasileira, marcada pela capacidade de suas empresas e enriquecida pela produção e desempenho científico de suas universidades, coloca o Brasil em uma posição intermediária. Parte relevante da incorporação tecnológica no nosso setor produtivo é realizada por empresas multinacionais, que investem aqui produtivos servindo-se de tecnologias desenvolvidas em suas matrizes, ou por empresas de capital nacional que compram máquinas e equipamentos importados. No entanto, essa necessária incorporação de progresso técnico é insuficiente para acelerar ou mesmo sustentar o desenvolvimento no longo prazo. Mesmo com essas debilidades, diferentemente das características médias de outras economias em desenvolvimento, o Brasil possui um núcleo de empresas que inova por meio da geração de conhecimento novo e que é suportado por centros de excelência de universidades que conseguem acompanhar, quando não se conectar, com a pesquisa avançada em nível mundial. É na expansão desse núcleo dinâmico, na sua diversificação e integração com o conjunto da economia, tecendo malhas entre grandes, médias e pequenas empresas, que está a aposta no futuro de uma economia vibrante. A visão de um Brasil dotado de uma economia com alto conteúdo tecnológico e menos dependente de setores de baixo valor agregado encontra eco nas estratégias competitivas adotadas por segmentos do empresariado brasileiro, que comandam

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Extraído de texto originalmente publicado por Glauco Abix, João De Negri e Roberto Vermulm na Revista USP, São Paulo, n.93, p6-10, março/abril/maio 2012.

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Scientific performance and technological efforts ratings highlight Brazil in terms of the scale of its economy, insertion in global markets, technology, work force qualifications, investments in Research and Development (R&D), technical cooperation and scientific output, when compared to other developing countries. These characteristics mean that reflections on the paths of its development are particularly challenging, and it is not always easy to wager on the future and allocate funds (generally in short supply) appropriately in a country with so many differences. The heterogeneity of the Brazilian economy is underpinned by the abilities of its companies and enriched by the performance and scientific output of its universities, ranking Brazil in a midfield position. Significant amounts of technological acquisitions in Brazil’s production sector are handled by multinational corporations that invest in Brazil, using technologies developed by their head offices, or by Brazilian firms that import machinery and equipment. However, this necessary absorption of technical progress is not enough to speed up or even sustain development over the longer term. Despite these weak points and in contrast to the characteristics of other developing economies in general, Brazil has a core of companies that innovate through generating new knowledge, upheld by centers of excellence at universities that keep pace with cutting-edge research at the global level, when not directly connected with these initiatives. It is through the expansion of this dynamic core that it is wagering on the future, fostering diversification and integration with the economy as a whole while weaving networks among large, medium and small enterprises, fueling a vibrant economy. The view of a Brazil endowed with an economy with high technology content and less dependent on sectors with low added value finds an echo in the competitive strategies adopted by Brazilian business segments that handle significant portions of Brazil’s industrial output, as well as the activities of researchers

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Excerpt from the text originally published by Glauco Abix, João De Negri and Roberto Vermulm in Revista USP, São Paulo, Nº 93, p6-10, March/April/May 2012.


parcelas importantes do produto industrial do país, assim como na atuação de pesquisadores e universitários que movimentam a cadeia de geração da ciência no país. O Brasil tem condições de operar uma mudança de paradigma e introduzir uma inflexão na sua linha de desenvolvimento. A possibilidade de tornar essas mudanças reais exige persistência e determinação para implementar uma estratégia de longo prazo, a única capaz de diminuir nossa forte dependência das commodities. Essa estratégia se traduz numa atuação que tem foco e metas para aumentar a qualidade do nosso investimento. O foco na inovação, portanto, deve dominar a agenda das políticas de desenvolvimento da produção no país. Políticas de conteúdo local e regimes tributários especiais são importantes pelo seu caráter defensivo, mas insuficientes para consolidar o Brasil como um ator global. É preciso colocar os recursos no lugar certo, aperfeiçoar instrumentos já existentes e modernizar instituições do ponto de vista organizacional e cultural. Mais do que isso, é preciso mobilizar as empresas e a comunidade científica para aproximar suas preocupações e alavancar o país, principalmente quando se dispõe a articular um tripé estratégico, capaz de lançar o Brasil como uma potência global: potência energética, com base no pré-sal e no etanol; potência alimentar, aumentando o conteúdo tecnológico do nosso agronegócio; e uma potência ambiental, baseada na biodiversidade e unicidade da Amazônia. A sustentabilidade do crescimento econômico e a durabilidade do ciclo de distribuição de renda dependem de ganhos de produtividade, impulsionados pela diversificação da produção de empresas brasileiras em direção a setores em que as oportunidades de inovação são maiores. Apenas o domínio de atividades altamente intensivas em conhecimento pode encurtar a distância que nos separa dos países avançados. Para isso, é preciso aprimorar ainda mais a forma de atuação do Estado brasileiro. Assim como a criação do MCT e dos fundos setoriais foram inovações institucionais relevantes nos seus respectivos momentos, agora estamos necessitando de outra inovação institucional que venha transformar a atual estrutura de financiamento a projetos de CT&I no Brasil. Além da necessidade de ampliação dos recursos financeiros, a transformação da FINEP em instituição financeira, a criação de novos mecanismos de financiamento, a maior integração entre universidades e institutos de pesquisa e as empresas, a busca de maior eficiência das agências de fomento, a maior eficiência na execução dos projetos de CT&I e a formação de recursos humanos qualificados são outras dimensões da nova institucionalidade que hoje se coloca como fundamental para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Brasil.

and other members of the academic world who drive the progress of the science generation chain in Brazil. Brazil is in a position to introduce a shift in paradigm with an upturn in its development curve. The possibility of making these changes real requires persistence and determination for implementing a long term strategy, which is the only way of reducing the nation’s heavy dependence on commodities. This strategy translates into tightly targeted actions with goals for stepping up the quality of local investments. The focus of innovation must thus dominate Brazil’s production development policy agenda. Local content policies and special tax regimens are important for protection, but lack the clout to firm up Brazil’s status as a global player. Funds must be allocated correctly, existing instruments must be fine-tuned, and institutions must be modernized from the institutional and cultural standpoints. Moreover, companies and the scientific community must be globalized in order to align their concerns more closely and provide leverage for Brazil, particularly when attempting to set up a triple-tiered strategy to launch Brazil as a global player: an energy-based power grounded on its pre-salt reserves and ethanol; a food-based power, stepping up the technological content of Brazilian agribusiness; and an environment-based power, grounded on biodiversity and the unique wealth of Amazonia. The sustainability of this economic growth and the durability of the income distribution cycle are dependent on gains in productivity, driven by the diversification of the output of Brazilian companies, opening up to sectors with greater opportunities for innovation. Merely mastering knowledge-intensive activities may well bridge the gaps between Brazil and the more advanced nations. To do so, the ways in which the Brazilian State operates must be fine-tuned to an even a greater extent. Similar to the establishment of the Ministry of Science and Technology (MCT) and sector funds, which were crucial institutional innovations at the time, Brazil now needs another institutional innovation that will transform the current financial structure for ST&I projects in Brazil. In addition to the need to step up funding flows, turning the Studies and Projects Financing Agency (FINEP) into a financial institution with the introduction of new financing mechanisms, closer integration between universities, research institutes and companies, the quest for greater efficiency by development agencies, more efficient implementation of ST&I projects and training highly skilled human resources are other aspects of this new institutional framework that is today a cornerstone for scientific and technological development with innovation in Brazil.

João Alberto De Negri é Diretor de Inovação da FINEP

João Alberto De Negri, Innovation Director Studies and Projects Financing Agency (FINEP)

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JOSÉ ALEXANDRE BUAIZ NETO

O novo sistema brasileiro de defesa da concorrência – O novo CADE Brazil’s New Anti-Trust System – The New CADE

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m 29 de maio de 2012, entrou em vigor a Lei nº 12.529, de 2011 (a “Nova Lei de Defesa da Concorrência” ou, simplesmente, “Nova Lei”), que trata do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e da prevenção e repressão às infrações à ordem econômica. A Nova Lei tem impacto direto na condução de negócios no Brasil e na investigação de possíveis práticas anticoncorrenciais. A Nova Lei manteve a sistemática da legislação anterior – Lei nº 8.884, de 1994 – estipulando regras para a submissão de operações que entende sujeitas à apreciação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência – controle preventivo –, bem como tratou das situações consideradas prejudiciais à concorrência no Brasil e que devem ser caracterizadas como infrações à ordem econômica – controle repressivo. Uma das principais alterações da Nova Lei diz respeito à estrutura do Sistema: apenas um órgão, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), será responsável pelo controle preventivo e pelo controle repressivo. A Nova Lei também inovou ao estipular o controle prévio de operações, ao tratar dos atos que podem ser adotados pelas empresas entre a assinatura de contratos e a aprovação da operação pelo CADE (e fechamento). Na legislação anterior, que autorizava o controle a posteriori, as partes podiam implementar a operação antes da aprovação do CADE, com exceção dos casos em que o CADE expressamente determinasse que certos atos restavam restritos até sua apreciação. Com a Nova Lei, há restrição significativa à prática de quaisquer atos antes da aprovação do CADE, inclusive com a imposição de penalidades de até R$ 60 milhões no caso de descumprimento. Nessa linha, o fechamento de operações sujeitas a notificação só poderá ocorrer após sua aprovação pelo CADE, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 330 dias. Apesar de a Nova Lei tratar do prazo de 240 dias para apreciação de operações pelo CADE, tal prazo poderá ser prorrogado por mais 60 dias a pedido das partes ou por mais 90 dias por decisão do próprio CADE. Os critérios de notificação de operações também foram alterados. Com a edição da Portaria Interministerial nº 994, de 2012, que regulamentou a Nova Lei, a apresentação de operações ao CADE deverá ocorrer quando (i) pelo menos um dos grupos envolvidos na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de

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On May 29, 2012, Law Nº 12,529/2011 entered into effect (the New Anti-Trust Act or simply the New Act), which restructured Brazil’s Anti-Trust System, also preventing and repressing offenses against the economic order. This New Act directly affects the conduct of businesses in Brazil, as well as investigations of possible anti-competitive practices. This New Act maintains the system established by previous legislation (Law Nº 8,884/1994), stipulating the rules for submitting transactions rated as subject to examination by the Brazilian Anti-Trust System for preventive control, in addition to addressing situations deemed harmful to competition in Brazil, which must be categorized as offenses breaching the economic order, for repressive control. One of the main alterations introduced by this New Act is the structure of this System: only a single entity, the AntiTrust Board (CADE) will be in charge of both preventive and repressive controls. This new Act also innovates, by introducing a priori transaction control, through dealing with acts that may be undertaken by companies between the signature of agreements and approval of the transaction by CADE (and its completion). Under the previous law, which allowed a posteriori control, the parties could complete transactions before receiving approval from CADE, except for cases in which this entity specifically defines certain acts as being subject to its consideration. However, with this New Act, there are significant constraints on any acts undertaken prior to approval from CADE, including penalties of up to R$ 60 million in case of noncompliance. Along these lines, the completion of transaction subject to notification may take place only after approval from CADE, which must be issued within no more than 330 days. Although this New Act establishes a period of 240 days for the examination of transactions by CADE, this may be extended for a further 60 days, at the request of the parties, or for a further 90 days, through a decision handed down by CADE. The notification criteria for transactions were also altered. With the promulgation of Interministerial Edict Nº 994 in 2012, which regulated this New Act, transactions must be presented to CADE when (i) at least one of the groups involved in the transaction has posted gross annual revenues or total business volumes in Brazil of R$ 750 million or more in the


negócios total no país, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 750 milhões; e (ii) pelo menos um outro grupo envolvido na operação tenha registrado, no último balanço, faturamento bruto anual ou volume de negócios total no país, no ano anterior à operação, equivalente ou superior a R$ 75 milhões. A alteração dos critérios de notificação deve trazer mais segurança às partes sobre quais operações estão sujeitas à apreciação pelo CADE. No caso das investigações, ou controle repressivo, a Nova Lei não alterou substancialmente os conceitos aplicáveis na legislação anterior. São consideradas infrações à ordem econômica, os atos que tenham por objeto ou possam ter como efeitos: (i) limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa; (ii) dominar mercado relevante de bens ou serviços; (iii) aumentar arbitrariamente os lucros; e (iv) exercer de forma abusiva posição dominante. Como na legislação anterior, a Nova Lei estipula que a existência de culpa ou o efetivo alcance dos efeitos indicados não são requisitos para a caracterização das infrações. A Nova Lei prevê critérios novos para o cálculo das penalidades aplicáveis às infrações, mantendo a previsão de penalidades aplicáveis tanto às pessoas físicas como às pessoas jurídicas. No novo sistema, em casos de infrações, as empresas envolvidas estão sujeitas a multas que podem variar entre 0,1% e 20% do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado obtido, no último exercício anterior à instauração do processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração. Como na legislação anterior, a Nova Lei determina que as multas não devem ser inferiores às vantagens auferidas, quando a vantagem for determinável. No caso de pessoas físicas ou jurídicas, para as quais não seja possível utilizar-se o critério do valor do faturamento bruto, a multa será estipulada entre R$ 50.000,00 e R$ 2 bilhões. Já os administradores que sejam direta ou indiretamente responsáveis pela infração estarão sujeitos a penalidades que podem variar entre 1% e 20% da multa aplicada às pessoas jurídicas. No caso dos administradores, é necessária a comprovação de culpa ou dolo para a aplicação de penalidades. Como se percebe, a Nova Lei de Defesa da Concorrência traz impactos significativos na condução de negócios e na investigação de práticas anticoncorrenciais no Brasil. A adoção do sistema de análise prévia representa a adequação do país ao sistema adotado na maior parte das jurisdições. A consolidação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência em um só órgão, o CADE, visa gerar eficiência e agilidade. Sem dúvida, a Nova Lei também gerará dúvidas e questionamentos sobre sua interpretação e aplicação, o que deverá ser objeto de análise e orientação por parte do CADE.

balance sheet for the year prior to the transaction; and (ii) at least one other group involved in the transaction has posted gross annual revenues or total business volumes in Brazil of at least R$ 75 million in the last balance sheet for the year prior to the transaction. These alterations to the notification criteria establish clearer guidelines for the companies involved on exactly which transactions are subject to examination by CADE. For investigations or repressive controls, this New Act did not introduce any substantial alterations to the concepts established in the previous legislation. The following are deemed to constitute offenses against the economic order, when constituted by acts whose purpose or effects consist of: (i) curtailing, counterfeiting or in any other manner whatsoever adversely affecting free competition or free enterprise; (ii) dominating a material market for goods or services; (iii) arbitrarily increasing profits; and (iv) retaining a dominant position in an abusive manner. Similar to the preceding legislation, this New Act stipulates that the existence of fault or the effective scope of the indicated effects are not required to categorize these offenses. This New Act establishes equally new criteria for calculating penalties to be imposed for offenses while retaining the structure for penalties applicable to individuals as well as corporate entities. Under the new system, corporate offenders are subject to fines varying between 0.1% and 20% of the gross revenues of the company, group or conglomerate brought in during the last financial year prior to the instatement of the Administrative Proceeding in the field of business in which the offense occurred. Similar to its predecessor, this New Act also states that fines may not be less than the advantages obtained, when such advantages can be determined. For individuals or corporate entities where the gross revenues criterion cannot be used, fines will vary between R$ 50,000.00 and R$ 2 billion. Administrators who are directly or indirectly responsible for the offense will be subject to penalties of 1% to 20% of the fines imposed on corporate entities. For officers and directors, fault or fraudulent intent must be proven, in order to impose penalties. It is quite clear that Brazil’s new Anti-Trust Act has significant impacts on doing business and investigating anticompetitive prices in Brazil. The adoption of the a priori analysis system reflects Brazil’s adaptation to the approach used in most jurisdictions. The consolidation of the Brazilian anti-trust system into a single entity, the Anti-Trust Board (CADE) is intended to ensure efficiency and agility. There is no doubt that this New Act will also prompt doubts and queries about its construal and application, which must also be analyzed and guided by this regulatory entity.

José Alexandre Buaiz Neto é sócio de Pinheiro Neto Advogados

José Alexandre Buaiz Neto, Partner, Pinheiro Neto Advogados law firm

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Mais uma vez crise internacional afeta desempenho do mercado Em 2011, assim como no ano anterior, o desempenho do mercado de capitais brasileiro foi influenciado, em grande parte, pelas preocupações com a conjuntura internacional. Entre os acontecimentos, cabe citar o aumento das incertezas com relação aos desdobramentos da crise de dívida soberana de várias economias europeias, e a redução das estimativas de crescimento econômico mundial. Este quadro influenciou fortemente o Ibovespa, que fechou o ano em 56.754 pontos com desvalorização de 18,1%, pior desempenho desde 2008. O valor de mercados das empresas cotadas na BM&FBovespa caiu 10,7% ao totalizar R$ 2,29 trilhões. Assim, as companhias que estavam preparando os seus IPOs preferiram aguardar por um momento mais favorável, a exemplo do que já havia ocorrido em 2010: somente 11 empresas seguiram adiante com a abertura de capital, captando apenas R$ 7,5 bilhões. Segundo os analistas tudo indica que este resultado deve se repetir em 2012. Continuing the trend that appeared in 2010, the performance of Brazil’s capital market in 2011 was undermined by concerns prompted by the international situation, particularly rising uncertainties about the outcomes of sovereign debt crises pressuring several European countries and lower growth estimates for the global economy. This dismal context damped down the São Paulo Stock Exchange Index (IBOVESPA), which dropped by 18.1%, ending the year at 56,754 points ? its worst performance since 2008. The market values of companies listed on the BM&FBovespa fell 10.7% to R$ 2.29 trillion. Consequently, companies gearing up for IPOs decided to wait for more favorable times, as also occurred in 2010: only eleven companies went public, bringing in just R$ 7.5 billion. Worse still, the analysts feel that this gloomy situation will continue through 2012.

Yet another international crisis dims market performance

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Retrospectiva do mercado

Market retrospective

OFERTA DE ATIVOS / Offer of assets

Desempenho em 2011 / Performance in 2011 Indicadores

Resultados

Variação sobre 2010

Results

Variation X 2010

56.754 pontos R$ 1,61 / trillion R$ 134,70 bilhões / billion R$ 24,25 bilhões / billion R$ 6,49 bilhões / billion 141,229 milhões / million 564.187 R$ 2.294.410 milhões / million

-18,10% 1,00% 25,47% 70,35% 0,04% 32,72% 31,64% -10,70%

Indicators

Ibovespa (variação acumulada) / Ibovespa (accumulated variation) Volume financeiro / Financial volume Volume médio mensal / Average monthly volume Maior volume financeiro do ano / Highest financial volumes for the year Média diária negociada / Average daily trading Número de negócios / Number of trades Média diária do número de negócios / Average daily number of trades Valor de mercado das empresas / Market value of companies

Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa)

Fonte: Bovespa

Novas empresas na Bovespa / New listed companies Empresa

Segmento de listagem

Data

No de investidores

Company

Listing segment

Date

Number of investors

Trading volumes

Educação / Education Tecidos, Vestuário e Calçados / Textile, clothing and footwear Serviços Médico-Hospitalares / Wealth services Atacado & Varejo / Whosale and retail Atacado & Varejo / Whosale and retail Lazer, Turismo e Hotelaria / Leisure industry Lazer, Turismo e Hotelaria / Leisure industry Petróleo & Petroquímica / Oil and derivates Máquinas e Equipamentos / Machinery and equipment Construção Civil / Real estate Atacado & Varejo / Whosale and retail

27/07/2011 02/07/2011 30/06/2011 28/06/2011 03/05/2011 14/04/2011 10/03/2011 10/02/2011 08/02/2011 04/02/2011 03/02/2011

1.429 599 823 148 34.674 907 706 9.057 3.568 3.423 9.177

R$ 371 milhões R$ 462 milhões R$ 1085 milhões R$ 414 milhões R$ 805 milhões R$ 469 milhões R$ 454 milhões R$ 1515 milhões R$ 454 milhões R$ 465 milhões R$ 566 milhões

Abril Educa Technos Qualicorp BR Pharma Magaz Luiza Time For Fun IMC Holdings QGEP Part Autometal SierraBrasil Fonte: Arezzo Bovespa Co

Volume negociado

Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa)

Ofertas primárias e secundárias registradas na CVM – volume em R$ mil Primary and secondary offering recorded in the Brazilian Securities Commission – volume in R$ 1.000 Ano

Ações

Debêntures

Notas promissórias

FIDC

Year

Stocks

Private bonds

Commercial papers

Receivable funds

Total

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

11.141.255 26.983.911 67.322.943 34.003.995 32.280.348 152.007.567 18.315.637

41.538.852 69.464.083 46.533.786 37.458.538 11.080.348 15.634.956 3.180.000

2.631.545 5.278.500 9.725.500 25.907.750 9.510.629 100.000

8.579.125 12.777.399 9.961.555 10.020.850 8.212.657 10.233.600 7.128.150

71.526.070 124.961.643 166.977.532 130.661.114 87.607.056 193.670.211 28.723.787

Total

Source: Brazilian Securities Commission (CVM)

Fonte: CVM

Registros na CVM: Cias abertas / Registrations with the Brazilian Securities Commission (CVM): Public companies Ano / Year 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: CVM

Concedidos / Granted

Cancelados / Cancelled

Total de Companhias / Total No Companies

23 52 91 40 16 41 40

146 64 61 12 17 85 48

617 620 650 680 679 657 656 Source: Brazilian Securities Commission (CVM)

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Retrospectiva do mercado

Market retrospective

OFERTA DE RECURSOS

/ Offer of resources

Índices de Mercado / Indexes – Exchange-traded funds market Índice de Governança (IGC) / Corporate Governance Index Variação (%) / Variation (%) Índice de Sustentabilidade (ISE) / Business Sustainability Index Variação (%) / Variation (%) Índice Brasil 50 (IBrX-50) / Brazil-50 Index Índice do Setor Industrial (INDX) / Industrial Sector Index Índice Financeiro (IFNC) / Financial Index Índice Small Cap (SMLL) / Small Cap Index Índice Mid-Large Cap (MLCX) / Mid-Large Cap Index

2007

2008

2009

2010

2011

6.800 31,6% 2.011 40,3% 9.755 9.957 2.743 1.054 965

3.697 -45,6% 1.185 -41,1% 5.546 5.307 1.889 494 566

6.779 83,4% 1.972 66,4% 9.563 10.020 3.388 1.173 959

7.629 12,5% 2.087 5,8% 9.634 10.945 3.745 1.439 979

6.679 -12,2% 2.018 -3,2% 8.279 9.618 3.468 1.200 877

Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa)

Fonte: Bovespa

Ativos EFPC X PIB (%) Pension Fund assets x GDP

Fundos de pensão X PIB (IBGE) – Em R$ mi Pension funds x GDP (IBGE) – R$ million PIB

2005

Assets of EFPCs

GDP

2006

320.200

2.147.239

374.726 456.565 444.822 515.392 558.000 602.629

2.369.484 2.661.344 3.031.864 3.185.125 3.674.964 4.143.013

Ano

Ativos das EFPCs

Year

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

15,8 17,2

2007 2008

14,7

2009

16,2

2010

15,2

2011

Source: IBGE / Abrapp

Fonte: IBGE / Abrapp

14,9

14,5

Source: IBGE / Abrapp

Fonte: IBGE / Abrapp

Principais empresas em valor de mercado – posição 31/12/2011 / Market capitalization ranking – position in 31/12/2011 Empresa

Total (R$ mil)

Partic. (%)

Empresa

Total (R$ mil)

Partic. (%)

Company

Total (R$1.000)

Participation (%)

Company

Total (R$1.000)

Participation (%)

Petrobras Vale AmBev Itauunibanco Bradesco Banco do Brasil Santander BR Telef. Brasil

291.564.345 208.224.262 187.588.366 139.386.899 107.170.744 67.910.383 60.123.011 56.850.417

15,90% 11,36% 10,23% 7,60% 5,84% 3,70% 3,28% 3,10%

55.100.108 44.043.682 35.016.801 31.775.476 26.526.569 26.313.032 25.038.376 23.644.390

3,00% 2,40% 1,91% 1,73% 1,45% 1,43% 1,37% 1,29%

Itausa OGX Petroleo Souza Cruz BRF Foods Eletrobras Cielo CPFL Gerdau

Source: São Paulo Stock Exchange (Bovespa)

Fonte: Bovespa

Saldo da posição de clubes de investimento / Club positions Ano

Quantidade de clubes

Quantidade de membros

Patrimônio líquido (R$ mil)

Year

Number of clubs

Number of members

Shareholders equity (R$ 1.000)

2006 2007 2008 2009 2010 2011

1.631 2.160 2.776 2.955 3.054 2.852

131.969 154.102 148.637 140.037 131.521 115.866

9.646,5 14.782,5 8.217,2 14.128,7 11.394,6 9021,2

Fonte: Bovespa

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Source: São Paulo Stock Exchange



Retrospectiva do mercado

Market retrospective

MERCADO DE DÍVIDA / Debt market

Emissões de Debêntures em 2011 / Private bonds launch in 2011 Total de emissões / Total issues

Registros por setor / Registrations X Sector Energia Elétrica / Power

55,32% 19,74% 7,95% 3,29% 2,49% 1,46% 9,75%

Arrendamento Mercantil / Leasing Emp. Adm. Participações / Holding Companies Construção Civil / Civil Construction Telecomunicações / Telecommunication Serviços Diversos / Various Services Outros / Others

Ano

Quantidade

Year

Quantity

Vol. financeiro (R$) Financial volume (R$)

2007

46

47,68 bilhões / billion

2008 2009 2010 2011

36 59 19 17

41,93 bilhões / billion 15,37 bilhões / billion 52,29 bilhões / billion 48,50 bilhões / billion

Destino das emissões / Allocation of issues 35,28% 13,59% 11,13% 8,27% 7,57% 6,96% 6,49% 4,18% 3,01% 1,98% 0,46% 0,39% 0,32% 0,29%

Capital de giro / Working capital Outras destinações / Other allocations Recompra ou resgate de debêntures / Repurchase or redemption of debentures Não informado / Not informed Alongamento do perfil de endividamento / Lengthening debt profile Aquisição de bens para arrendamento / Acquisition of goods for leasing Implantação de projetos / Project implementation Aquisição de participações societárias / Acquisition of corporate stakes Redução do passivo / Reduction in liabilities Investimento em imobilizado / Investments in property, plant and equipment Cobertura dos custos iniciais / Cover of initial costs Reestruturação e modernização / Restructuring and modernization Aquisição de recebíveis / Purchase of receivables Investimento em infraestrutura / Investment in infrastructure

Source: National Debentures System

Fonte: Sistema Nacional de Debêntures

Evolução dos FIDCs / Development of the Credit Rights Investment Funds (FIDCs) Ano / Year Dez/06 Dez/07 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11

No fundos / Number of funds

PL (milhões) / Shareholders equity (millions)

Variação do PL (%) / Variation in net worth (%)

114 150 193 210 144 99

19.299,76 28.707,45 43.530,60 52.814,97 50.072,20 74.375,30

42,93 45,00 51,64 21,33 -5,19 48,54 Source: National Investment Banks Association (Anbid)

Fonte: Anbid

Evolução dos Fundos de Ações / Share Fund Development Ano / Year Dez/06 Dez/07 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Fonte: Anbid

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No fundos / Number of funds

PL (milhões) / Net worth (millions)

Variação do PL (%) / Variation in net worth (%)

656 1.053 1.265 1.491 1.722 1.989

128.260 226.083 129.603 194.314 199.061

50,29 76,27 -42,67 49,93 2,44 -9,80

179.552

Source: National Investment Banks Association (Anbid)



Custo de Capital das Empresas Brasileiras Um dos principais desafios enfrentados pelas empresas brasileiras é o elevado custo de capital e a reduzida disponibilidade de recursos em condições adequadas para financiar seus investimentos. A grande maioria das empresas brasileiras se defronta com custos de financiamento elevados e usualmente superiores à rentabilidade de seus ativos produtivos, ao mesmo tempo em que a oferta de recursos com prazos compatíveis com projetos de investimentos é praticamente limitada aos bancos oficiais.

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Carlos A. Rocca Diretor do Centro de Estudos de Mercado de Capitais (CEMEC) do IBMEC Lauro Modesto Santos Jr. Superintendente do Centro de Estudos de Mercado de Capitais (CEMEC) do IBMEC Para analisar esse quadro, o Centro de Estudos do Mercado de Capitais do Ibmec (CEMEC) realizou um estudo preliminar das condições de financiamento das empresas não financeiras. Os dados utilizados têm por base a consolidação de balanços de todas as companhias de capital aberto não financeiras de 2000 a 20111, e das maiores empresas não financeiras fechadas2. Como mostra o Quadro 1, tanto para as empresas abertas como para as maiores fechadas verificou-se que, em média, os custos de exigível financeiro3 são inferiores à rentabilidade de seus ativos4, portanto em condições de serem utilizados para sustentar sua operação e financiar seus investimentos. Também pode-se observar no Quadro 1 que o custo do exigível financeiro das companhias abertas é inferior ao das empresas maiores fechadas. O Quadro 2

Cover story

Matéria de capa

Quadro 1 / Chart1

Companhias abertas Listed Companies

Maiores companhias fechadas Largest Privately Held Companies

Cost of Capital for Brazilian Companies Carlos A. Rocca – Director, Capital Market Study Center (CEMEC), IBMEC Business School Lauro Modesto Santos Jr. – Superintendent, Capital Market Study Center (CEMEC), IBMEC Business School

One of the main challenges faced by Brazilian companies is the high cost of capital, with limited funding available under conditions that are appropriate for financing their investments. Most Brazilian enterprises are faced by high financing costs that usually outstrip the profitability of their production assets, while the supply of funds over periods compatible with investment projects is limited largely to the official banks. In order to analyze this situation, the Capital Market Study Center (CEMEC) at the IBMEC Business School conducted a preliminary study of the financing conditions open to non-financial enterprises. The data used were grounded on a consolidation of the balance sheets of all non-financial listed companies for 2000 through to 2011,1 and the largest privately-owned non-financial enterprises.2 It is apparent from Chart 1 that listed companies and their privately held counterparts posted costs for their financial liabilities3

that are below the profitability of their assets,4 meaning that they may be used to support their operations and underwrite their investments. It is also apparent from Chart 1 that the costs of the financial liabilities of listed companies are lower than those of their largest privately held counterparts. Chart 2 presents a comparison between the Return on Assets (ROA) and the Return on Equity (ROA). Chart 2 shows that listed companies, as well as the largest privately held enterprises, present an average return on equity 5 that is higher than the return on assets, due to financial leverage. This means that these companies are in a position to step up their financial leverage.6 Chart 3 presents the financial leverage for listed companies and their largest privately-owned counterparts. As expected, Chart 3 shows that the leverage of listed companies is higher than that of privately held enterprises.

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Matéria de capa

apresenta a comparação entre o retorno dos ativos e o retorno do patrimônio líquido. Observa-se no Quadro 2 que tanto as companhias abertas quanto as maiores companhias fechadas apresentaram, em média, o retorno sobre o patrimônio líquido5 superior ao retorno dos ativos como resultado da alavancagem financeira. Isto significa que essas empresas têm condições de aumentar sua alavancagem financeira6. O Quadro 3 apresenta a alavancagem financeira das companhias abertas e das maiores empresas fechadas. Observa-se no Quadro 3, como esperado, que a alavancagem das companhias abertas é maior que a das maiores empresas fechadas. Dessa forma, verificou-se que, em média, esse pequeno grupo de pouco mais de 1.000 empresas tem custos de exigível financeiro inferiores à rentabilidade de seus ativos e podem elevar sua alavancagem conseguindo aumentar a rentabilidade de seu patrimônio líquido. Por exemplo, em 2010, o custo financeiro médio das companhias abertas foi da ordem de 12,9% a.a. (cerca de 8,5% a.a. após o

Quadro 2 / Chart2

Companhias abertas Listed Companies

Maiores companhias fechadas Largest Privately Held Companies

Consequently, it is apparent that on average, this small group of just over 1,000 companies posts financial liability costs that are lower than the profits brought in by their assets, and may step up their leverage, in order to boost their returns on equity. For example, the average financial cost for listed companies in 2010 hovered around 12.9% p.a., (around 8.5% p.a. after deducting income tax) while that of the largest privately held companies reached 18.9% p.a. (around 12.5% p.a. after deducting income tax), with these costs compared to the average rates of 13.5% to 14.0% return on assets. As shown in Chart 4, it is clear that listed companies post average financial liability costs that are lower than those of the largest privately held companies, which to some extent reflects a reduction in the risk premium, due to greater transparency and better governance standards. As no balance sheet data were available for “Other Privately Held Companies”, this Center drew up an estimate assuming that the Value Added / Total Assets ratio for “Other Privately Held Companies” would be equivalent to the ratio obtained for the largest privately held companies, which was 32.9% in 2010. Based on this and the data in the National Accounts and Total Interest-Bearing Liabilities calculated by this Center, the total Assets and the Total Net Worth were estimated, resulting in data for the “Other Privately

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Cover story

Held Companies”. Chart 5 below summarizes the figures resulting from these estimates for 2010. As noted in Chart 5, this is a situation in which the operations and expansion of these “Other Privately Held Companies” - whose total assets are estimated at around R$ 2.3 trillion (almost 40% of Brazil’s productive assets) - is limited basically to the funding provided by their partners and reinvested profits, as it is probable that their financial liability costs are far higher than profits brought in by their businesses, in most cases, as the rate of return on their assets is similar to that of listed companies and their largest privately held counterparts (between 13% and 14%). A possible solution to this problem is the expansion of access to the capital market for smaller businesses. As shown in Chart 6, the capital market generally offers interest rates that are far lower than those charged on bank loans. As noted in Chart 5, this is a situation in which the operations and expansion of these “Other Privately Held Companies” - whose total assets are estimated at around R$ 2.3 trillion (almost 40% of Brazil’s productive assets) - is limited basically to the funding provided by their partners and reinvested profits, as it is probable that their financial liability costs are far higher than profits brought in by their businesses, in most cases, as the rate of return on their


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desconto do IR) e o das maiores empresas fechadas foi de 18,9% a.a. (cerca de 12,5% a.a. após o desconto do IR), custos esses que se comparam à taxa média de 13,5% a 14,0% de rentabilidade de seus ativos. Fica evidenciado, como mostra o Quadro 4, que as companhias abertas em média têm custo de exigível financeiro menor que as maiores empresas fechadas, o que de certa forma evidencia uma redução do prêmio de risco atribuível à sua maior transparência e a melhores padrões de governança. Como não existem dados de balanço das “outras empresas fechadas”, o CEMEC fez uma estimativa supondo que a relação (Valor Adicionado) / (Ativo Total) para as “Outras Fechadas” fosse equivalente ao da relação obtida para as maiores empresas fechadas, que é de 32,9% no ano de 2010. A partir disto, dos dados de Contas Nacionais e do Passivo Oneroso Total calculado pelo CEMEC, estimou-se o Ativo Total e o PL Total o que permitiu obter os dados das “Outras Empresas Fechadas”. O Quadro 5, a seguir, resume para o ano de 2010 os resultados obtidos dessas estimativas.

Quadro 3 / Chart3

Alavancagem (passivo oneroso / PL) Leverage (Int. Bear. Liabilities / Net Worth)

Quadro 4 / Chart4

Custo médio do passivo oneroso (líquido de IR) é menor nas companhias abertas que nas maiores fechadas Average Cost of Interest-Bearing Liabilities (net of ITx) is lower for Listed Companies than Largest Privately Held Companies

Fonte: APE/BNDES

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Source: APE/BNDES


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Quadro 5 / Chart5

Empresas Não Financeiras Non Financial Enterprises

Custo Médio do Passivo Oneroso (taxa bruta)

Custo Médio do Passivo Oneroso (taxa líq. de IR)

Average of Total Interest-Bearing Liabilities (gross rate)

Average cost of Total Interest-Bearing Liabilities (net of income tax)

12,9%

8,5%

0,63

42%

18,9%

12,5%

0,43

19%

32,1%

21,2%

0,25

39%

Companhias abertas

Alavancagem Leverage

Participação nos Ativos Totais Share of Total Assets

Listed Companies

Maiores empresas fechadas Largest Privately Held Enterprises

Outras empresas fechadas Other Privately Held Companies

Source: CEMEC

Fonte: CEMEC

Como se observa no Quadro 5, trata-se de uma situação em que essas “Outras Empresas Fechadas”, cujos ativos totais são estimados em cerca de R$ 2,3 trilhões (quase 40% dos ativos produtivos do país), têm sua operação e sua expansão limitadas essencialmente aos recursos de seus sócios e ao reinvestimento de lucros, de vez que é provável que na maioria dos casos seu custo exigível financeiro seja muito maior que a rentabilidade de seu negócio, na medida em que a taxa de retorno de seus ativos seja semelhante ao das companhias abertas e das maiores empresas fechadas (entre 13% e 14%). Uma possível solução desse problema é a ampliação do acesso de empresas de menor porte ao mercado

Quadro 6 / Chart6

Taxas nominais de juros (líquido de IR) 2011 Nominal Interest Rates (Net of ITx) 2011

assets is similar to that of listed companies and their largest privately held counterparts (between 13% and 14%). A possible solution to this problem is the expansion of access to the capital market for smaller businesses. As shown in Chart 6, the capital market generally offers interest rates that are far lower than those charged on bank loans. More active participation in the capital market could contribute significantly to lowering the average costs of capital for these companies. On the one hand, the largest privately held enterprises could access the debt papers market directly, alongside listed companies. This would trigger a shift in demands for funds by these companies from bank loans to debt papers. On the other hand, the supply of funding for working capital at lower costs to small and medium enterprises could be achieved through broader participation by the Credit Rights Investment Funds (FIDCs), with the securitization of receivables brought in through sales by small and medium enterprises to larger companies, as already occurs with Petrobras vendors. Also noteworthy is the rising number of privately held enterprises with ample potential for absorbing funds for growth and management support from Stakeholding Investment Funds (FIPs). In brief, the capital market already offers several alternatives for financing working capital and investments under conditions that

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could support corporate operations and growth. In addition to the facilities introduced by the regulations laid down by the Brazilian Securities Commission (CVM) and the Stocks, Commodities and Futures Exchange (BM&FBOVESPA S.A) for going public, it is important to recall that there are several tools and vehicles on the capital market offering access opportunities to privately held enterprises. These alternatives may constitute a first step towards these companies moving on to the stock market at a later stage. The following aspects are noteworthy: · The CVM has already issued Instruction Nº 476 which allows debt papers to be placed with limited efforts (up to twenty investors) by listed companies and their privately held counterparts with institutional investors (investment funds, pension funds, insurance and capitalization companies); · There are several other tools and vehicles on the capital market available for use by privately held enterprises, such as: Credit Rights Investment Funds (FIDCs), Real Estate Receivables Certificates (CRIs) and Stakeholding Investment Funds (FIPs), in addition to several other instruments available in the Agriculture and Agribusiness segment, such as Agribusiness Receivables Certificates (CRAs). However, for small companies, these instruments are of little use if they do not offer conditions and incentives that allow smaller


de capitais. Como mostra o Quadro 6, o mercado de capitais geralmente apresenta taxas de juros muito mais baixas que as dos empréstimos bancários. Um aumento de participação do mercado de capitais pode dar contribuição relevante para reduzir o custo médio de capital para as empresas. Por um lado, as maiores empresas fechadas podem acessar diretamente o mercado de títulos de dívida ao lado das companhias de capital aberto. Isso pode promover o deslocamento de demanda de recursos dessas empresas do crédito bancário para títulos de dívida. De outro, o suprimento e a redução de custos de recursos para capital de giro para pequenas e médias empresas podem ser obtidos com maior participação de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) mediante a securitização de recebíveis de vendas de pequenas e médias empresas para empresas maiores, a exemplo do que já ocorre com os fornecedores da Petrobras. Registra-se também que um número crescente de empresas de capital fechado com grande potencial pode receber recursos para crescimento e apoio

gerencial de FIPs (Fundos de Investimentos em Participações). Em suma, o mercado de capitais já oferece várias alternativas de financiamento de capital de giro e investimentos em condições de apoiar a operação e o crescimento das empresas. Além das facilidades criadas pela regulação da CVM e pela BM&FBOVESPA para

businesses to access the capital market. Just to offer an idea of the volume, the median debt for the 750 largest privately held enterprises in 2010 reached R$ 106 million, while the median issue of debentures that same year was R$ 239 million. Similarly, the median net worth of the 750 largest privately held enterprises in 2010 was R$ 242 million, while the median stock issues by listed companies reached R$ 510 million. This clearly shows that even the largest privately held companies lack the size needed to go public or issue debentures. Another important factor is that lower rates are not the only aspect to be taken into consideration, but also financing periods that are compatible with the maturation of the investments. Consequently, expanded access to the capital market will certainly include the development of the secondary debt market, as the placement of papers over longer periods requires pricing and liquidity available only on the secondary market.The Brazilian capital market is going through a time of exceptional opportunities for its development: as the interest rates on government papers drop, institutional investors are seeking out private loans to an increasing extent, with even some repressed demand under current market conditions. For pension funds and retirement plans run by States and Municipalities, the interest rates on government papers now

“Além das facilidades criadas pela CVM e pela BM&FBOVESPA para abertura de capital, há vários instrumentos que permitem as empresas de capital fechado acesso ao mercado de capitais.”

offer remuneration lower than their actuarial minimum, triggering the re-allocation of significant amounts of funding to the acquisition of private papers. This window of opportunity will become feasible only through the development of a secondary asset market. A proposal has already been tabled for the New Fixed Income Market (NMRF) headed up by the Brazilian Financial and Capital Market Association (ANBIMA), with the participation of the Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES) and several private entities, including the establishment of liquidity funds, which could well pump up the dynamism of the secondary market, as a necessary condition for the placement of papers over longer periods. 1.

Currently around 320 companies, not including Financial and Holding Companies. 2. Around 750 listed companies in the Biggest & Best (Melhores & Maiores) ranking drawn up by Exame magazine. 3 The financial liabilities cost is the quotient between financial expenditures and the average interest-bearing liabilities; income tax was adopted at 34%. 4. Return on Assets (ROA) = (Net Profits + Net Financial Expenditures – Income Tax) / (Assets – Operating Liabilities), used to calculate the average Assets – Operating Liabilities values. 5 Return on Equity = Net Profits / Net Worth; the calculations used average values for the net worth. 6 Interest-bearing liabilities / Net Worth; the calculations used average values for the interest-bearing liabilities and net worth.

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abertura de capital, é importante lembrar que vários instrumentos e veículos do mercado de capitais oferecem oportunidades de acesso a empresas de capital fechado. Essas alternativas podem representar um primeiro passo para essas empresas participarem mais adiante do mercado acionário. Pode-se destacar: A CVM já regulamentou a instrução 476 que permite a colocação de títulos de dívida com esforços restritos (até 20 investidores) de empresas de capital fechado e aberto para investidores institucionais (Fundos de Investimento, Fundos de Pensão, Companhias de Seguro e Capitalização); Existem vários outros instrumentos e veículos do mercado de capitais para utilização das empresas fechadas, como por exemplo: FIDCs (Fundos de Investimento de Direitos Creditórios), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e FIPs (Fundos de Investimentos em Participações), sem contar vários outros instrumentos à disposição da Agricultura e da Agroindústria, como os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio). Porém, para as pequenas empresas adianta pouco a existência desses instrumentos se não se criarem condições e incentivos que permitam o acesso dessas menores empresas ao mercado de capitais. Apenas para dar uma ideia de volume, a mediana de dívida das 750 maiores empresas fechadas em 2010 foi de R$ 106 milhões, enquanto a mediana de emissões de debêntures, no mesmo ano, foi de R$ 239 milhões. Do mesmo modo, a mediana de Patrimônio Líquido das 750 maiores empresas fechadas em 2010 foi de R$ 242 milhões, enquanto a mediana de emissões de ações das companhias abertas foi de R$ 510 milhões. Ou seja, existem evidências que mesmo as maiores empresas fechadas não têm tamanho suficiente para abertura de capital ou emissão de debêntures. Outro aspecto importante é que não se trata apenas da obtenção de taxas

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menores, mas também de prazos de financiamento compatíveis com a maturação dos investimentos. Neste sentido, a ampliação de acesso ao mercado de capitais certamente passa pelo desenvolvimento do mercado secundário de dívida, uma vez que a colocação de títulos de prazo mais longo requer uma precificação e uma liquidez somente obtida pelo mercado secundário. O mercado de capitais passa por um momento de oportunidade excepcional para o seu desenvolvimento: com a redução da taxa de juros dos títulos públicos, investidores institucionais buscam cada vez mais investir em crédito privado, havendo até demanda reprimida nas atuais condições de mercado. No caso de Fundos de Pensão e Planos de Aposentadoria de Estados e Municípios, as taxas de juros de títulos públicos passam a oferecer remuneração inferior ao seu mínimo atuarial, induzindo realocação de volume significativo de recursos para a aquisição de títulos privados. Esse momento de oportunidade só se viabilizará com o desenvolvimento de um mercado secundário ativo. Já existe a proposta de um Novo Mercado de Renda Fixa (NMRF) liderado pela Associação Brasileira das Entidades dos

“Os instrumentos de mercado de capitais pouco adianta para as pequenas empresas se não forem criadas condições e incentivos que permitam acesso dessas companhias ao mercado.” Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), com participação do BNDES e várias entidades privadas, inclusive na criação de fundos de liquidez, que poderão garantir o dinamismo do mercado secundário, condição necessária para a colocação de papéis de prazo longo.

Notas 1 Atualmente cerca de 320 empresas, após a exclusão de Empresas Financeiras e Holdings. 2 Cerca de 750 empresas fechadas da Melhores & Maiores da Revista Exame. 3 O custo do exigível financeiro é o quociente entre despesas financeiras e o saldo médio de passivo oneroso; adotou-se um imposto de renda de 34%. 4 ROA (Retorno Sobre Ativo) = (Lucro Líquido + Desp. Financeira Líquida de IR) / (Ativo - Passivo de Funcionamento), considerou-se no cálculo os valores médios do Ativo - Passivo de Funcionamento. 5 Retorno Sobre Patrimônio Líquido = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido; considerou-se nos cálculos valores médios de patrimônio líquido. 6 Passivo Oneroso / Patrimônio Líquido; considerou-se nos cálculos valores médios de passivo oneroso e patrimônio líquido.



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Mercado de capitais impulsiona poupança financeira no Brasil Capital market drives financial savings in Brazil

Nos últimos 11 anos, a participação do mercado de capitais na poupança financeira nacional cresceu 36 pontos percentuais do PIB. Em 2011, a destinação dessa poupança para o financiamento da economia brasileira representava um valor equivalente a 102% do Produto Interno Bruto brasileiro, segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos do Mercado de Capitais do Ibmec (CEMEC). Já os ativos financeiros fora do mercado de capitais (ativos bancários, títulos públicos e poupança compulsória: FGTS e FAT), apesar da queda nas taxas de juros no período, impulsionando a poupança por crédito, subiram apenas 13 pontos percentuais, ou seja, passou de 37% do PIB no início da última década para 50% no final de 2011. A seguir, apresentamos os indicadores de poupança financeira voluntária e a sua destinação. Para realizar o trabalho, o CEMEC combinou informações provenientes de diversas fontes de dados, num modelo de contas financeiras que elimina a possibilidade de dupla contagem. Dessa forma, pode-se examinar a evolução da composição da poupança financeira da economia sob diversos enfoques: a) ativos financeiros dos investidores institucionais (fundos de pensão, planos de previdência aberta, companhias de seguros e de capitalização e fundos de investimento) e fora dos investidores institucionais (pessoas físicas e jurídicas não financeiras e investidores estrangeiros); b) ativos financeiros por alternativas de aplicação (fundos de investimento, ações, títulos de dívida privada, depósitos bancários, títulos públicos e outros); c) carteira consolidada de ativos financeiros por instrumentos (ações, títulos de dívida privada, depósitos bancários, títulos públicos e outros); d) ativos financeiros por detentores (investidores institucionais, investidores pessoas físicas e jurídicas não financeiras e investidores estrangeiros).

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During the past eleven years, the share of Brazil’s financial savings sector held by the capital market increased by 36 percentage points of the nation’s GDP. In 2011, the allocation of these savings to financing the Brazilian economy reached a value equivalent to 102% of the Gross Domestic Product, according to a survey conducted by the Capital Market Study Center (CEMEC) at the IBMEC business school. At the same time, financial assets off the capital market - bank assets, government papers and compulsory savings through the Length of Service Guarantee Fund (FGTS) and the Worker Protection Fund (FAT) schemes - rose by only 13 percentage points, despite dropping interest rates during the period, driving savings through credit, and rising from 37% of the GDP at the start of the last decade to 50% by year-end 2011. The main indicators are presented below for voluntary financial savings and the allocation of these funds. In order to conduct this survey, CEMEC blended information drawn from assorted data sources in a financial accounts model that eliminates the possibility of double counting. Through this approach, progress in the composition of financial savings in the economy may be examined, from several standpoints: a) financial assets held by institutional investors (pension funds, open pension plans, capitalization and insurance companies, and investment funds) and by investors other than institutional (individual persons, non-financial corporate entities and foreign investors); b) financial assets held through alternative short term investments (investment funds, shares, private debt papers, bank deposits, government papers and others); c) consolidated financial assets portfolio through instruments (shares, private debt papers, bank deposits, government papers and others); d) financial assets by holders (institutional investors, individual and non-financial corporate investors and foreign investors).


Carteira Consolidada de Ativos Financeiros – Total – % PIB Consolidated Financial Assets Portfolio – Total x % GDP

QUADRO 1

CHART 1

A evolução da poupança financeira nos últimos 11 anos mostra um crescimento superior ao aumento do PIB. Apesar da pequena retração em 2008, devido à crise financeira internacional, o total de ativos financeiros evoluiu 50 pontos percentuais do PIB, saindo de 102,7% em 2000 para 152,8% no final de 2011. Esse impulso reflete, principalmente, o crescimento do mercado de capitais, cuja participação saiu de 65,9% em 2000 e atingiu o recorde de 133,1% em 2007. A partir da crise de 2008, houve uma retração de cerca de 30 pontos percentuais, encerrando 2011 em 102,5%. Ainda assim, quando comparado a 2000, o crescimento é bem mais expressivo que aquele observado nos ativos financeiros fora do mercado de capitais: ativos financeiros bancários, títulos públicos e poupança compulsória (FGTS e FAT). A participação desses ativos saiu de 36,8% em 2000 para 50,2% no final do ano passado.

The expansion of financial savings during the past eleven years has outstripped the rise in Brazil’s GDP. Despite a dip in 2008 due to the international credit crunch, the total value of financial assets rose by 50 percentage points of the GDP, up from 102.7% in 2000 to 152.8% by year-end 2011. This upsurge reflects mainly the growth of Brazil’s capital market, whose share rose from 65.9% in 2000 to a record 133.1% in 2007. After the 2008 crisis, there was a drop of around 30 percentage points, with 2011 closing at 102.5%. Even so, when compared to 2000, this growth is far more significant than the expansion of financial assets off the capital market: financial assets in banks, government papers and compulsory savings through the Length of Service Guarantee Fund (FGTS) and the Worker Protection Fund (FAT) schemes. The shares held by these assets rose from 36.8% in 2000 to 50.2% by late 2011.

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Veículos e Instrumentos de Captação de Poupança Financeira - % PIB Ways and Means of Bringing in Financial Savings – % GDP

QUADRO 2

CHART 2

Este quadro consolida e complementa a análise do Quadro 1, na medida em que mostra os veículos e instrumentos financeiros utilizados pelo público para constituição da poupança financeira. Conforme o gráfico, a poupança financeira foi um importante elemento propulsor do financiamento da atividade produtiva, com uma evolução de 50 pontos percentuais do PIB nos últimos 11 anos. Desses 50 pontos percentuais, o mercado de capitais respondeu por 36 pontos percentuais, enquanto os demais instrumentos (poupança bancária, títulos públicos e poupança compulsória) foram responsáveis pelos demais 14 pontos percentuais deste crescimento.

This Chart consolidates and supplements the analysis presented in Chart 1, showing the financial instruments and vehicles used by the public to establish financial savings. As shown in the graph, financial savings constituted an important driving force for financing production activities, rising by 50 percentage points of the GDP during the past eleven years. The capital market accounted for 50 of these 36 percentage points, while other instruments (bank savings, government papers and compulsory savings) accounted for the remaining 14 percentage points of this growth.

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Veículos e instrumentos de captação de poupança financeira – saldos % do PIB 2000-2011 Ways and Means of Bringing in Financial Savings – % of GDP Balances 2000-2011

QUADRO 3

CHART 3

No agregado da poupança financeira, os destaques são os investidores institucionais e a poupança acionária, que ganhou 15 pontos percentuais do PIB entre 2000 e 2011. Vale ressaltar também a evolução recente dos títulos privados corporativos fora de institucionais, que saíram de 0,5% em 2007, para 3,1% em dezembro de 2011. Este movimento reflete o esforço dos participantes do mercado de capitais na colocação de títulos diretamente para as pessoas físicas, estrangeiros e empresas não financeiras. Poderemos observar em breve um maior aumento da colocação de debêntures, em grande parte, devido à nova modalidade de debênture, criada pela MP 517/10, para financiar os investimentos em infraestrutura voltados para os eventos internacionais que o Brasil irá sediar e que isenta de imposto de renda as pessoas físicas e os estrangeiros.

The outstanding aspects for financial savings as a whole are institutional investors and savings through shares, which rose by 15 percentage points of the GDP between 2000 and 2011. Also noteworthy is the recent increase in private papers issued by companies, other than institutional papers, which rose from 0.5% in 2007 to 3.1% by December 2011. This reflects the efforts of capital market players to place papers directly with individuals, foreign investors and non-financial companies. An upsurge in the replacement of debentures may well take place in the near future, prompted largely by the new type of debenture introduced by Provisional Measure Nº 517/10, for financing investments in infrastructure as Brazil gears up for the international events that it will soon host, with income tax exemption for individual and foreign investors.

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Carteira dos institucionais – Saldos % do PIB 2000-2011 Institutional Investors Portfolio – % of GDP Balances 2000-2011

QUADRO 4

CHART 4

A análise do desempenho da carteira dos investidores institucionais reflete o desafio da redução das taxas de juros no Brasil: atingir as metas atuariais com redução da aplicação em títulos públicos. A participação desses títulos na carteira total dos institucionais saiu de 24,3% em 2007 para 21,6% no final de 2011. O contraponto a este movimento foi a evolução das Operações Compromissadas, que reúnem negociações de compra de títulos públicos dos institucionais com os bancos com compromisso de revenda, as quais totalizaram 9,1% em 2011, contra 6,1% em 2007. Historicamente, também cabe ressaltar a evolução da participação da poupança acionária, que saiu de 5,8% do PIB em 2000 atingindo 13,2% em 2007. Após a crise, esta participação caiu cerca de 4,5 pontos percentuais, encerrando 2011 em 8,8% do PIB.

An analysis of the performance of the portfolios held by institutional investors reflects the challenge of lowering interest rates in Brazil: reaching actuarial targets with fewer allocations to government papers. The share held by these papers in the total portfolios of institutional investors rose from 24.3% in 2007 to 21.6% by year-end 2011. In counterpart to this trend was the increase in REPO (repurchase agreement), which links purchases of public papers by institutional investors and banks to resale commitments, totaling 9.1% in 2011 compared to 6.1% in 2007. Historically, it is also worthwhile noting the rise in the share held by savings through stocks, which rose from 5.8% of Brazil’s GDP in 2000 to 13.2% in 2007. After the crisis, this share fell by around 4.5 percentage points, reaching 8.8% of the GDP by year-end 2011.

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Composição da carteira dos investidores institucionais – Saldos % do PIB 2000-2011 Institutional Investors Portfolio Composition – % of GDP Balances 2000-2011

QUADRO 5

CHART 5

Na mesma linha, a abertura da carteira dos investidores institucionais indica um destaque positivo: a evolução de 1,4% para 6,2% do PIB do volume investido em previdência aberta, que reúne as iniciativas individuais de poupança e previdência. O outro destaque fica por conta da evolução dos saldos dos Fundos de Investimento. Mesmo considerando os volumes líquidos de aportes de outros investidores institucionais, a participação em 11 anos cresceu de 19,6% para 30,6% do PIB.

Along the same lines, an examination of the portfolios held by institutional investors reveals a positive aspect: an increase from 1.4% to 6.2% of the GDP in the volumes invested in open pension schemes, which gather together individual savings and pension fund initiatives. Another highlight is the expansion of investment fund balances. Even considering the net volumes allocated by other institutional investors, during the past eleven years, this rose from 19.6% to 30.6% of Brazil’s GDP.

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Integração institucional e desenvolvimento do mercado de capitais Institutional Integration and Capital Market Development

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Em 40 anos de história, a trajetória da Abrasca é marcada por sua importante contribuição ao aperfeiçoamento do mercado de capitais e ao desenvolvimento das companhias abertas brasileiras. Permanentemente atenta às constantes mudanças do cenário econômico brasileiro, a entidade sempre se caracterizou por manter postura altamente proativa na defesa desses propósitos. Na sua primeira década de existência, esta postura esteve presente,

em 1976, na estruturação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e também no processo de edição da Lei das SAs, onde o papel da entidade foi fundamental. Em 2000, essa lei passou por novas alterações e a Abrasca esteve sempre presente nas discussões e foi responsável por várias propostas contempladas no texto final. Cabe ainda destacar a presença da Abrasca na criação do Comitê de Divulgação do Mercado de Capitais (Codimec), em 1978.

“A Abrasca surgiu logo depois da grande queda da bolsa em 1971, período em que o mercado de capitais brasileiro era pouco desenvolvido. A crise trouxe uma onda de reações e preocupações por parte de todos os agentes do mercado, que culminou na criação da CVM, em 1976, e no início de uma nova regulação voltada ao mercado de capitais”, lembra o atual presidente da Abrasca, Antonio Castro. Se a primeira percepção da Abrasca era a de ser uma entidade voltada para a

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defesa das companhias abertas, fortaleceuse também a certeza de que seu trabalho deveria incluir, necessariamente, o desenvolvimento dessas empresas e o do próprio mercado. “Essa foi uma característica que cresceu ao longo dos anos, ao mesmo tempo em que a entidade contribuiu para que houvesse um relacionamento mais aberto entre as companhias e entre as diversas entidades do mercado”, afirma Castro. Intensificar o diálogo entre as empresas e fundamentar suas posições a partir de bases fortes de conhecimento, seja nos temas específicos de mercado de capitais seja nas áreas jurídica, contábil e tributária, constituíram a essência da estratégia adotada para lidar com a complexidade deste ambicioso trabalho. Não é por outro motivo que a associação atua até hoje por meio de três Comissões Técnicas: a de Mercado de Capitais (Comec), a Jurídica (Cojur) e a de Auditoria e Normas Contábeis (Canc). Na área de auditoria e normas contábeis, enfatiza Castro, o trabalho da Canc foi precursor na convergência dos princípios contábeis às normas internacionais; contribuindo para a

transição de um sistema contabil, antes focado na forma e nos registros das transações, para uma metodologia contábil internacional (IFRS), que melhor reflete a essência das transações e a posição financeira das empresas. O Brasil é um dos países mais bemsucedidos na implantação do IFRS e nesse processo a Abrasca desenvolveu um grande esforço para evitar que o novo sistema contábil resultasse em acréscimo de tributação para as companhias. Como resultado, a legislação brasileira estabelece que a aplicação do IFRS deve preservar a neutralidade tributária e o papel da Canc foi fundamental para tal objetivo. De acordo com Castro, “essa talvez tenha sido uma das conquistas da Abrasca mais relevante nos últimos anos”. PARTICIPAÇÃO ATIVA Uma das principais qualidades observadas na história da Associação, avalia seu presidente, é a de nunca deixar de assumir uma posição em audiências públicas, o que tem permitido compor um histórico de conquistas muito importante e abrangente.

The track-record history built up by the Brazilian Association of Publicly-Held Companies (ABRASCA) over the past four decades is marked by major contributions to the capital market and the development of the Brazilian listed companies. Closely attuned to a constantly shifting economic context, this Association has always adopted a firm and pro-active stance in its pursuit of these goals. During the first decade of its existence, this posture was always present while the Brazilian Securities Commission (CVM) was being set up in 1976, and also during the drafting stage of the Brazilian Corporate Law providing crucial input to these initiatives. When this Law was amended in 2000, ABRASCA played a leading role in these discussions, proposing several modifications that were included in the final wording. Its presence is also noteworthy for the establishment of the Capital Market Divulgation Committee (CODIMEC) in 1978. “ABRASCA was set up right after the 1971 stock market crash, when the Brazilian capital market was still under-developed. This crisis triggered widespread reactions and concerns among all market agents, culminating in the establishment of the CVM in 1976, providing a new set of regulations for the capital market,” recalls current ABRASCA President Antonio Castro. Although ABRASCA initially seemed to be an entity set up to protect the interests of listed companies, it soon became quite clear that

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Na agenda da Abrasca, existem algumas preocupações. Entre elas, o tema da desconsideração da personalidade jurídica. A segregação do patrimônio dos sócios com relação às obrigações da pessoa jurídica está na origem da criação das sociedades mercantis no início da era moderna. O surgimento dessa instituição potencializou os investimentos pela possibilidade de promover a aglutinação de capitais em torno de projetos específicos. A Companhia das Índias Ocidentais, de origem holandesa, é um dos primeiros exemplos de empresa que ficaram na história. Quando o Poder Judiciário brasileiro estende as obrigações das pessoas jurídicas inadimplentes aos sócios de maneira generalizada, ou seja, sem que tenha havido fraude ou confusão patrimonial, anula-se a pessoa jurídica. “A cultura empresarial regride consideravelmente. É fundamental buscar princípios mais justos de forma a prevenir o uso inadequado, previsto na legislação brasileira, deste conceito de desconsideração da personalidade jurídica”, observa Castro. Os temas de natureza tributária também são recorrentes na agenda da Abrasca, assim como os assuntos sujeitos a regulação e todas as atividades que

its efforts would necessarily encompass the development of these enterprises and the capital market as a whole. “This was a characteristic that appeared over the years, fostering more open relationships among these companies and also among other market entities,” notes Castro. Intensifying dialog among companies and allowing them to espouse positions with foundations grounded on in-depth knowledge of specific issues related to capital market, or in the legal, accounting and tax areas, was the core strategy adopted in order to handle the complexity of this ambitious undertaking. It is not by chance that ABRASCA is involved all these fields through three Technical Commissions: Capital Market (COMEC), Legal Affairs (COJUR) and Auditing and Accounting Standards (CANC). In the auditing and accounting standards area, Castro stresses that the efforts of this Commission has helped to pave the way for the convergence of Brazilian accounting principles to international standards, contributing to a smooth transition from an accounting system focused on transaction records to an accounting methodology based on the International Financial Reporting Standards (IFRS), more accurately reflecting the essence of these transactions and the financial reports of companies. “The efforts of the Commission were highly effective, as it always acted, forwarding a steady stream of suggestions to the Accounting Pronouncements Council (CPC),” he recalls.


possam vir a representar avanços para o mercado de capitais. Como exemplo do que já vem sendo feito nesse sentido, ele cita os prêmios concedidos de criação de valor aos acionistas e , também, aos melhores relatórios anuais. Este último um estímulo que contribui para que a qualidade dos relatórios brasileiros atingisse níveis comparáveis ao observado em países desenvolvidos. Um aspecto essencial da atuação da entidade tem sido o apoio à iniciativa de autorregulação do mercado, iniciada pela então Anbid (atual Anbima), no final dos anos 90, quando lançou o primeiro código de autorregulação para ofertas públicas de distribuição e aquisição de valores mobiliários. Outra trabalho de autorregulação importante para desenvolvimento do mercado brasileiro nesta última década foi a criação do Novo Mercado, nível diferenciado de governança criado pela BM&Fbovespa, fator fundamental para atração de investidores estrangeiros ao mercado brasileiro de ações. No âmbito interno da Abrasca, a primeira iniciativa de autorregulação surgiu em 2007 com a criação do Manual de Divulgação e Controle de Informações

Relevantes, com o objetivo de organizar o controle interno de informações relevantes não divulgadas e também de minimizar a possibilidade de vazamento e o uso inadequado de informações privilegiadas. Em 2009, a Abrasca foi estimulada a criar uma autorregulação específica para as companhias abertas, o que resultou no lançamento, em agosto de 2011, do Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, que segue o conceito de “Pratique ou Explique” e já conta com a adesão voluntária de 28 companhias que adotam altos padrões de governança corporativa. O Código é também um excelente guia de orientação sobre práticas de governança para empresas que pretendem se listar como companhias abertas. A Associação segue trabalhando na organização de eventos que devem ajudar a divulgar o Código e aumentar o número de companhias aderentes. “As iniciativas de autorregulação normalmente demoram para ganhar um número expressivo de adesões, mas está claro que o mercado tende a evoluir na direção das melhores práticas”, avalia Castro. O código enfatiza como temas prioritários: “as transações com partes

Brazil is one of the most successful countries in terms of embracing the IFRS system, with ABRASCA working hard during the implementation process to avoid any corporate tax increases related to this new accounting system. As a result, Brazilian legislation establishes that the application of the IFRS must preserve tax neutrality, with the Auditing and Accounting Standards Commission playing a crucial role in achieving this goal. According to Castro: “this is perhaps one of the most significant accomplishments of ABRASCA during the past few years.” Active Player – The ABRASCA President believes that one of the most outstanding qualities of this Association is that it never fails to adopt a firm stance at public hearings, building up an impressive trackrecord of broad-ranging achievements. An addiction to tax-related issues, other important topics are also recurrent on the ABRASCA agenda, together with matters subject to regulation, and all activities that could bring improvements for the capital market. As an example of an initiative, that is already under way, he mentions prizes for “Shareholder Value Creation” and the “Best Annual Reports”.These awards enhance the quality of Brazilian annual reports, bringing them up to developed economies standards. A key aspect of the activities of this Association is its unconditional support for market self-regulation, such as the initiative launched by the

“Inicialmente o foco da Abrasca era a defesa das companhias abertas, que evoluiu posteriormente para o desenvolvimento dessas empresas e do próprio mercado.” Antonio Castro

National Investment Banks Association (ANBID), now renamed ANBIMA, particularly during the late 1990s, when the first IPO SelfRegulation Code was issued. Another important step forward in selfregulation for the development of Brazilian stock market, during the past decade, was the establishment of the Novo Mercado, special governance tiers introduced by the BM&FBOVESPA which played a crucial role in attracting foreign investors to our stock market. In terms of in-house initiatives, the first self-regulation step undertaken by ABRASCA was taken in 2007 with the presentation of the Relevant Information Control and Disclosure Manual, which was designed to organize the internal management of the material and undisclosed information and also to minimizing the risk of leaks and/or inadequate use of inside information. In 2009, ABRASCA was given initiative to draw up a specific selfregulation system for listed companies, resulting in the launch of the ABRASCA Self-Regulation and Good Practices Code for Listed Companies in 2011. Aligned with the Comply or Explain concept, 28 companies have already volunteered to adopt high corporate governance standards.This code is also an excellent guide of corporate governance practice for companies that intend to list themselves in stock market. The Association has also been organizing events that will help publicize the Code and increase the number of its signataries. “Self-

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“Nascida no ‘olho do furacão’ da crise de 1971, a Abrasca tem sido sempre um forum importante de debates em defesa dos interesses das companhias abertas.” Luis Spínola

relacionadas” e “controles internos e gestão de riscos”, observando a experiência das perdas com operações no mercado de derivativos registradas por grandes companhias na crise de 2008. A ampliação do número de empresas listadas é um aspecto que preocupa a Abrasca, como entidade integrante da Câmara Consultiva de Listagem. “Nosso papel é o de avaliar o que pode ser feito para atrair um maior número de empresas e como facilitar o acesso dessas empresas ao mercado. Acreditamos que o aumento no número de companhias listadas funcionará como multiplicador para atrair mais investidores”, afirma Castro. Ele acredita que o Brasil tem potencial para contar com pelo menos mil empresas na Bolsa. “Países emergentes, como a Índia, contam com mais de cinco mil empresas listadas”, lembra. A questão do custo de manutenção das empresas na Bolsa é outro tema na agenda de debates. Entre os tópicos recorrentes, está a obrigatoriedade de publicação de resultados nos Diários Oficiais, um gasto considerado totalmente dispensável pela Abrasca. “Atualmente, 50% dos gastos com publicações são des-

regulation initiatives normally take some time to build up a significant number of participants, but the market is clearly moving towards the adoption of good practices,” notes Castro. The high priority aspects stressed by the Code include “Transactions with Related Parties” and “Internal Controls” and “Risk Management”, following and considerable losses with derivatives suffered by some large corporations during the 2008 crisis. Increasing the number of listed companies is a matter of concern for ABRASCA, as a member of the BM&FBOVESPA’s Listing Advisory Chamber. “Our role is to assess what can be done to attract more companies, ensuring easier access to the market for them. We believe that increasing the number of listed companies will serve as a multiplication factor, attracting even more investors,” says Castro. He believes that Brazil has the potential to draw at least a thousand companies to the Stock Exchange. “Emerging economies such as India have more than five thousand listed companies,” he emphasizes. The cost of companies to keep themselves listed in Stock Exchange is another item on the agenda for discussion. Recurrent difficulties include the mandatory publication of financial statements and legal acts the in Government Gazettes, which is an expense viewed as completely unnecessary by ABRASCA. “Today, one half the total expenditures related to the publication of financial reports and legal acts

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tinados aos Diários Oficiais, o que não tem nenhum sentido”, acentua o presidente. NOVOS DESAFIOS Nascida no “olho do furacão” da crise de 1971 e tendo sido testemunha de uma década quase perdida para o mercado acionário brasileiro, a Abrasca representou sempre um forum importante de debates em defesa dos interesses das companhias abertas junto às autoridades regulatórias e tributárias, além de funcionar como elo entre as diversas entidades do mercado, lembra o vice-presidente da Abrasca, Luis Spínola. “A associação foi um interlocutor muito eficaz junto aos órgãos reguladores e à Receita Federal, defendendo de maneira institucional, em nome de todas as companhias, teses de regulação e tributação que eram consenso entre as associadas e conseguiu grande sucesso nessas duas áreas.” Atualmente, diante de toda a evolução do mercado e da criação dos níveis diferenciados de governança, a Associação também inovou em sua atuação e hoje um de seus principais desafios é o de exercer a autorregulação.

are reported by expenses with the Government Press, which clearly makes no sense at all,” he stresses. New Challenges Established in the eye of a financial hurricane during the 1971 crisis and then surviving an entire decade that was largely lost for the Brazilian Stock Market, ABRASCA has always been an important forum for discussions on protecting the interests of listed companies with the regulatory and tax authorities, in addition to linking up many different market entities, recalls ABRASCA Vice President, Luis Spínola. “This Association is a very effective spokesperson with the Federal Revenue Bureau and other regulatory entities, presenting suggestions on regulations and taxes on behalf of all listed companies on an institutional basis, previously agreed among the members, being extremely successful in both these areas.” At the moment, with rapid market development and the introduction of specific tiers of governance, the Association has also modernized its activities, and one of its main challenges is now self-regulation. “In fact, the status of this entity was merely that of an association, with no regulatory powers; it had no statutory responsibility to oversee its corporate members, but this has changed. Its By-Laws were altered, and its watchdog duties were extended,” notes Spínola. At the same


“Na verdade, o ambiente da entidade era apenas de uma associação que não tinha poder regulatório. Ela não tinha o dever estatutário de fiscalizar as companhias associadas, mas isso mudou. Foi feita uma alteração no estatuto e hoje esse papel foi ampliado”, observa Spínola. Ao mesmo tempo, foi elaborado e aprovado o Código de Autorregulação, que envolveu uma forte interação com outras entidades representativas do mercado como a Anbima, Amec, Apimec, Abrapp, IBRI, a Bolsa de Valores e a CVM. Além de ampliar o número de companhias aderentes ao Código, Spínola cita o desafio de obter uma delegação da CVM para fazer o registro das companhias, o que exigiu a montagem de uma área técnica da Associação. POTENCIAL DE TRANSFORMAÇÃO Otimista em relação às perspectivas do mercado de capitais, Thomas Tosta de Sá, ex-presidente da CVM, diretor da Abrasca e coordenador do Plano Diretor do Mercado de Capitais, lembra que a história desses 40 anos da entidade está fortemente entrelaçada com a história do

próprio mercado de capitais no País. E assim deverá continuar à medida que a Associação ganha potencial de crescimento graças ao surgimento de novos segmentos de investimentos como o Private Equity e Venture Capital, capaz de fornecer novas empresas ao mercado. A atuação da ABVCAP é um dos fatores que traz potencial adicional de crescimento e de transformação para o mercado e para a Abrasca num momento em que tudo aponta para o desenvolvimento. “Ao longo dos próximos dez anos a tendência é de crescimento para o mercado de capitais, uma vez que os investidores institucionais ampliarão sua busca por maiores rendimentos”, acredita Tosta de Sá. O grande driver dessa nova fase, entre 2012 e 2013, em sua avaliação, será a redução da taxa de juros no país. “Atualmente apenas 17% dos recursos institucionais estão aplicados no mercado de ações e 7% em dívida corporativa, o que significa que há muito espaço a ser conquistado.” Depois de cumprir 90% de suas metas, o Plano Diretor do Mercado de Capitais entra em processo de desativação e deverá ser substituído, segundo projeto que está sendo desenvolvido pelo IBMEC,

time, the Self-Regulation Code was approved, requiring close interaction with other representative entities on the market, such as the Brazilian Financial and Capital Market Association (ANBIMA), the National Association of Capital Market Investors (AMEC), the Association of Capital Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC), the Brazilian Closed Private Pension Fund Entities Association (ABRAPP), the Brazilian Investor Relations Institute (IBRI), the Stock Exchange and the Brazilian Securities Commission (CVM). In addition to increasing the number of companies signing up with the Code, Spínola mentions the challenge of obtaining authorization from the CVM to handle company registration, which required a meeting by a technical sector of the Association. Transformation Potential – With an upbeat view of the prospects for Brazil’s Capital Market, former CVM President Thomas Tosta de Sá, who is also a director of ABRASCA and the Coordinator of the Capital Market Steering Plan, recalls that the track-record built up over four decades by this entity is closely entwined with the history of the Capital Market in Brazil. This must continue as the Association builds up its potential for growth, though the appearance of new investment segments ? such as Private Equity and Venture Capital ? that will draw new companies on to the market.

“Entre os temas relevantes na atual pauta de trabalho da Abrasca, eu destaco a luta constante pelo fim da obrigatoriedade de publicação de balanços nos Diários Oficiais.” Thomas Tosta de Sá

The activities of the Brazilian Private Equity and Venture Capital Association (ABVCAP) are among the factors enhancing this potential for the growth and transformation of the Brazilian market and ABRASCA, at a time when everything is pointing towards development. “Over the next ten years, the trend is towards the expansion of Brazil’s Capital Market, as institutional investors seek higher earnings,” believes Tosta de Sá. He feels that lower interest rates will be the driving force behind this new phase in 2012 and 2013. “At the moment, only 17% of institutional funds are invested on the stock market and corporate debt, which means there is ample room for expansion.” Having met 90% of its goals, the Capital Market Steering Plan is now being phased out and must be replaced, according to a project being drawn up by the IBMEC business school, through a National Capital Market Access Strategy, notes Tosta de Sá. This project is grounded on technical studies that are assessing the feasibility of a Brazilian access market for the stock market as well as for corporate debt. The intention is to attract larger numbers of investors, brokers and companies, with broader geographical scope. In this context, Tosta de Sá believes that the role of ABRASCA must include ongoing defense of the interests of companies and investors. “The focus of ABRASCA must be the company as a whole.” Among the main topics listed for discussion by this Association, he

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por uma Estratégia Nacional de Acesso ao Mercado de Capitais, informa Tosta de Sá. Esse projeto está embasado em estudos técnicos que pretendem avaliar a viabilidade de um mercado nacional de acesso tanto ao mercado de ações como de dívida corporativa. O objetivo é buscar maior número de investidores, de intermediários e de empresas, com maior inclusão geográfica. O papel da Abrasca nesse ambiente, acredita Tosta de Sá, será o de continuar defendendo os interesses das companhias e dos investidores. “O foco da Abrasca deve ser a empresa como um todo.” Entre os temas mais relevantes em debate na pauta da entidade, ele sublinha a continuidade da luta contra a obrigatoriedade de publicação de resultados nos Diários Oficiais e o debate em torno do grande manancial de investimentos que deverá irrigar o mercado graças às operações de Private Equity, Venture Capital e aos recursos dos investidores institucionais como os fundos de pensão e seguradoras. BLOCO UNIDO A defesa institucional das companhias abertas, na fase inicial de

atividades da Abrasca, tinha um foco em interesses específicos, mais voltado às questões de contabilidade, que era um reflexo direto da área tributária, rememora o ex-presidente e atual vicepresidente da Associação, Alfried Plöger. A CVM, recém-criada, muitas vezes era dirigida por profissionais do meio acadêmico e que não necessariamente tinham experiência prática de atuação nas companhias. “O trabalho da Associação então era o de intermediar certas questões junto à CVM e à Receita Federal para tentar amenizar os impactos contábeis e tributários nas companhias.” As reuniões, naquela época, ocorriam entre Rio de Janeiro e São Paulo, em almoços organizados em grandes salões: “só a Comissão de Assuntos Contábeis chegou a ter mais de 100 membros”. Com o fim da correção monetária, emergiram na pauta da Abrasca temas mais específicos como as anuidades das Bolsas de Valores e a obrigatoriedade de publicação de balanços nos Diários Oficiais (que perdura até hoje). “Mudamos as reuniões do Conselho Diretor para as sedes das empresas associadas. Achamos mais interessante nos reunir nas casas dos sócios

underscores its ongoing battle against the mandatory publication of company earnings in Government Gazettes, and discussions over the massive wellspring of investments that would surely flood the market through private equity and venture capital transactions, as well as the funds allocated by institutional investors such as pension funds. United Group – During the initial phase of its activities, the institutional defense of listed companies undertaken by ABRASCA focused on specific interests, particularly accounting aspects, which was a direct reflection from the tax area, recalls former ABRASCA President and current Vice President Alfried Plöger. The newlyestablished CVM was often headed by academics, who were not necessarily endowed with hands-on experience of running a company. During those early days, the work of the Association consisted mainly of serving as an intermediary for certain issues with the CVM and the Federal Revenue Bureau, attempting to ease accounting and tax impacts on companies.” At that time, meetings were held in either Rio de Janeiro or São Paulo at lunches organized in large venues: “the Accounting Affairs Commission alone had more than a hundred members.” With the end of monetary restatement, more specific themes began to appear on the to-do lists of ABRASCA, such as the annual

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porque isso motiva a participação e também ajuda a compreender melhor o ambiente da empresa.” Ao longo de sua gestão, diz Plöger, a prioridade foi conhecer todas as entidades congêneres, compreender seus interesses e descobrir a melhor maneira de estreitar contatos e amenizar divergências. “Procuramos fazer contato com todas porque o clima era mais ou menos como um jogo entre Palmeiras e Coríntians. Havia fortes divergências entre as associações”, brinca o ex-presidente. Esse trabalho de conciliação, diz Plöger, permitiu o lançamento do primeiro Plano Diretor do Mercado de Capitais e a realização de seminários, além de garantir que a união das entidades desse força às reivindicações de todas. “Subitamente o mercado de capitais formou um bloco unido, o que nos deu força junto ao governo. Essa integração perdura até hoje.” CONFIANÇA RECÍPROCA Entre as muitas conquistas, Plöger enfatiza a carta enviada pela Abrasca às autoridades regulatórias dos EUA que culminou na autorização para que os

fees charged by Stock Exchanges and mandatory publication of corporate balance sheets in Government Gazettes, (with this requirement still in place). “We shifted the Board meetings to the head offices of the Corporate Members, as we felt it was more valuable to meet at the places of business of the members; this encouraged them to participate and also helped us understand the corporate environment in greater depth.” Under his administration, Plöger says that high priority was assigned to reaching out to all peer entities, understanding their interest and discovering the best way of strengthening links and smoothing over disagreements. “We tried to contact them all because the atmosphere was more or less like a match between the Palmeiras and Corintians soccer teams? there were many points of conflict among these entities,” jokes the former President. He notes that these efforts at reconciliation paved the way for the launch of the first Capital Market Steering Plan, together with the organization of seminars, in addition to ensuring that these entities joined efforts in order to provide solid support for demands and requests of interest to all. “Suddenly, the Capital Market was a united group, which endowed us with added clout, in terms of the government. This integration still remains firmly in place.”


Conselhos Fiscais “turbinados” pudessem atuar no lugar dos comitês de auditoria, então exigência imposta pela Lei SarbanesOxley. Isso diminuiu sensivelmente os custos das companhias na ocasião. Ele também destaca o envio de minutas para alterações na Lei das Sociedades Anônimas e a criação do CPC para encaminhar o processo de harmonização das normas contábeis. Tudo isso contribuiu para ampliar o entendimento e a confiança recíproca entre as diversas entidades e as autoridades reguladoras do mercado. Na atual pauta da Abrasca, ele enfatiza a iniciativa de autorregulação no sentido de disciplinar os associados e aliviar o trabalho da CVM, além de acelerar os processos de aprovação. “Hoje, a CVM e o mercado são muito mais parceiros e o CPC é uma bênção porque ajuda o próprio país a avançar nessa questão das normas contábeis.” Do lado dos temas que mantêm as companhias atentas, surgem o Formulário de Referência e a exigência de divulgação de honorários pagos pelas companhias a seus administradores. Na lista dos principais avanços, Plöger enumera a criação de uma segunda bolsa de valores, “assunto que está

fervilhando no mercado e que deverá trazer grandes mudanças para todos.” Outro aspecto é a necessidade de discutir mais o Relatório Integrado, com a publicação de resultados financeiros, de sustentabilidade e de governança corporativa de maneira que torne a análise de todos os dados mais compatíveis. “É um assunto delicado porque há muitos que não batem, por exemplo, nas demonstrações de algumas empresas aparecem multas do Ibama, ou seja, não é tão sustentável conforme os relatórios ambientais indicam.” Ao olhar para as expectativas, Plöger observa que o crescimento do mercado exige um processo de profunda reeducação. “A começar pelos intermediários das ofertas públicas de ações que não têm grande interesse em operações de menor porte. A média dos IPOs nos últimos anos no Brasil é de US$ 460 milhões, enquanto a média na Austrália em 2011 foi de US$ 66 milhões e no Canadá de US$ 28 milhões. Isso afasta as pequenas e médias empresas que poderiam vir ao mercado, mas que não têm fôlego para tanto. A lição de casa, diz Plöger, inclui algumas reformulações. “Não adianta querer começar grande porque são poucos os que podem e que têm estrutura para isso.”

Reciprocal Trust – Among many other triumphs, Plöger highlights the letter forwarded to ABRASCA by the regulatory authorities in the USA, which culminated in authorization for better empowered audit boards to replace audit committees, which at that time was a requirement imposed by the Sarbanes-Oxley Act, resulting in a sharp drop in company costs. He also stresses the submission of draft alterations to Brazil’s Joint Stock Corporations Act and the establishment of the Accounting Pronouncements Council (CPC) in order to dovetail Brazilian and international accounting standards. All this resulted in better understanding and reciprocal trust among market entities and regulatory authorities. Among the items on the current ABRASCA agenda, he stresses the self-regulation initiative, which will impose firmer discipline on its members and lighten the workload of the CVM, while also speeding up approval processes. “Today, the CVM and the market are more like partners, and the CPC is a blessing, because it is helping Brazil to move ahead with its accounting standards.” Looking at topics that keep companies alert, the Reference Form was introduced, together with the requirement to disclose the fees paid by companies to their management. Particularly noteworthy on this list is the establishment of a second stock exchange. According to Plöger: “this is a matter

“Um dos grandes trabalhos da Abrasca foi o de conseguir a conciliação entre as entidades do mercado. Isso permitiu reunir forças para lutar por interesses comuns.” Alfried Plöger

that is really stirring up the market, and will bring sweeping changes for all.” Another aspect is the need to discuss integrated annual reports in greater detail, with the disclosure of financial, sustainability and corporate governance results presented in ways allow easier and more comparable data analyses. “This is a delicate matter, because some of the figures are contradictory. For example, fines imposed by Brazilian Institute for the Environment and Renewable Natural Resources (IBAMA) appear in the financial statements of some companies, meaning that they are not as sustainable as indicated in their environmental reports.” In terms of expectations, Plöger notes that market expansion requires an across-the-board re-education process. “Starting with the brokers handling Initial Public Offerings, who are not interested in smaller transactions. The average value of IPOs during the last few years in Brazil is US$ 460 million, while the 2011 average for Australia was US$ 66 million, and US$ 28 million in Canada. This prevents small and medium enterprises from entering the market, as they lack the necessary economic muscle. According to Plöger, this homework requires some rethinking. “There is no point in wanting to start out big, because only a few can do so and have the structure needed to handle this.”

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ABRASCA E SUAS PARTICIPAÇÕES HISTÓRICAS: Intensa participação nos debates para criação da CVM e no processo de edição da Lei das SAs, ambas em 1976; Responsável por várias propostas que resultaram na criação do Comitê de Divulgação do Mercado de Capitais (Codimec), em 1978; Papel orientador durante os diversos planos de estabilização econômica, lançados entre 1986 e 1994; Defensora do princípio de mercado para definição dos direitos das ações por meio da livre pactuação entre investidores e emissores (1993);

ABRASCA and its Long-Standing Involvement: Intense engagement in discussions on the establishment of the CVM and the process leading up to the promulgation of Brazil’s Joint Stock Corporations Act, both in 1976; Presentation of several proposals that resulted in the establishment of the Capital Market Divulgation Committee (CODIMEC) in 1978; Advisory role during the string of economic stabilization plans launched between 1986 and 1994; Support for the market principle that stock rights must be defined and agreed freely between investors and issuers (1993);

Para contribuir para fomentar o mercado de capitais, encomenda um amplo estudo à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP) sobre os empecilhos para o desenvolvimento do mercado brasileiro (1998);

In order to foster the development of Brazil’s capital market it commissioned a broad-ranging study from the Economic Research Institute Foundation at the University of São Paulo (FIPE/USP), exploring the hurdles hampering the development of the Brazilian market (1998);

Presença destacada na audiência pública realizada pela Câmara dos Deputados para discutir as alterações na Lei das S/A. Como resultados, muitas das propostas da Abrasca fizeram parte do novo texto editado em 2000;

Noteworthy presence at the public hearing held in the Lower House to discuss amendments to the Joint Stock Corporations Act.Asaresult,manyoftheproposalspresentedbyABRASCA were included in the new text, promulgated in 2000;

Elaboração, em conjunto com a CVM, de um trabalho no qual se estabeleceu a posição das companhias abertas sobre a lei Sarbanes-Oxley. A Securities and Exchange Commission (SEC) aceitou os pontos levantados pela CVM, baseados no trabalho coordenado pela Abrasca (2003);

Working closely with the CVM, preparation of a paper that established the position of Brazilian listed companies on the Sarbanes-Oxley Act. The US Securities and Exchange Commission (SEC) accepted the points raised by the CVM, based on the efforts coordinated by ABRASCA (2003);

Participação ativa na criação do Plano Diretor do Mercado de Capitais (2002 e 2003) em parceria com a Bovespa e a Apimec; A partir de 2004, apoiou as propostas de implementação da Governança Corporativa nas empresas brasileiras, principalmente depois da criação do Novo Mercado, pela Bovespa (hoje BM&FBovespa); Em 2005, aprofundou as discussões sobre Governança Corporativa, criando um Grupo de Trabalho. As propostas reunidas por esse grupo resultaram na publicação Governança Corporativa: a visão das companhias abertas. Em 2007, aconteceu a primeira iniciativa de autorregulação no âmbito interno da Associação com o lançamento do Manual de Divulgação e Controle de Informações Relevantes.

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Active involvement in the preparation of the Capital Market Steering Plan (2002 and 2003), together with the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) and the Association of Capital Market Investment Analysts and Professionals (APIMEC); From 2004 onwards, ABRASCA supported proposals for introducing Corporate Governance for Brazilian corporations, particularly after the establishment of the Novo Mercado by the São Paulo Stock Exchange (BOVESPA) (today the BM&FBovespa); In 2005, discussions on corporate governance extended in greater depth, setting up a Working Group.The suggestions gathered together by this Group resulted in a publication (in Portuguese) on Corporate Governance: The View of Listed Companies. In 2007, the first in-house self-regulation initiative was implemented by the Association, with the launch of the Material Information Control and Disclosure Manual.

Em 2011, lançamento do Código Abrasca de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas.

In 2011, ABRASCA launched its Self-Regulation and Good Practices Code for Listed Companies.

A partir de 2007, intenso trabalho em parceria com a CVM para implantação do IFRS no Brasil, observando o princípio de neutralidade tributária, o que se materializou através da Lei 11.638/2007 e da Lei 11.941/09.

From 2007 onwards, ABRASCA worked closely with CVM on the implementation of the International Financial Reporting Standards (IFRS) in Brazil, compliant with the tax neutrality principle, expressed through Law Nº 11,638/ 2007 and Law Nº 11,941/09.



Empresas criam valor com boas práticas de governança O Comitê do Prêmio Abrasca de Criação de Valor, formado por 13 entidades do mercado, concedeu à Triunfo Participações o prêmio de melhor caso de criação de valor em 2011. No ano passado a companhia criou 93,82% de valor aos seus acionistas na média dos últimos três anos. Os destaques setoriais foram conferidos às empresas dos seguintes setores: MINERVA (Alimentos); EZTEC (Construção Civil e Material de Construção); DURATEX (Papel e Celulose); AES ELETROPAULO (Energia Elétrica); BRASKEM (Petróleo e Gás, Química e Petroquímica); TIM PARTICIPAÇÕES (Telecomunicações); TOTVS (Tecnologia da Informação); BM&FBovespa (Serviços Financeiros); CIA HERING (Tecidos, Vestuário e Calçados); IOCHPE-MAXION (Máquinas e Equipamentos); LE LIS BLANC (Atacado e Varejo); CREMER (Serviços MédicoHospitalares, Análises e Diagnósticos); MMX MINERAÇÃO (Mineração); SABESP (Saneamento e Serviços de Água e Gás) e BICBANCO (Bancos). Consisting of thirteen market entities, the ABRASCA Value Creation Prize Committee awarded the 2011 prize for the best value creation case study to Triunfo Participações, which created an average value of 93.82% for its shareholders over the past three years. Sector Highlight awards were conferred on the following companies: MINERVA (Food); EZTEC (Civil Construction and Building Materials); DURATEX (Pulp and Paper); AES ELETROPAULO (Electricity); BRASKEM (Oil and Gas, Chemicals and Petrochemicals); TIM (Telecommunications); TOTVS (Information Technology); BM&FBovespa (Financial Services); HERING (Fabrics, Clothing and Footwear); IOCHPEMAXION (Machines and Equipment); LE LIS BLANC (Wholesale and Retail); CREMER (Medical, Hospital, Analysis and Diagnosis Services); MMX MINERAÇÃO (Mining); SABESP (Sanitation, Water and Gas Services) and BICBANCO (Banks).

Companies create value with good governance practices

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Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS

/ Comments on the methodology

Prêmio Abrasca de Criação de Valor Abrasca Value Creation Prize GRC VISÃO, Gestão de Risco e Cenários

A

principal novidade de 2012 foi a participação da autorregulação da Apimec no processo de seleção das companhias indicadas ao Comitê de Premiação. A Apimec passou a fornecer à ABRASCA a lista de companhias que possuem acompanhamento de analistas de valores mobiliários conforme o monitoramento criado a partir do início da atuação da entidade como autorreguladora. Assim, o Comitê de Premiação tem a certeza de receber informações geradas por profissionais cujas atividades são acompanhadas por uma entidade do mercado de capitais. O Prêmio foi concedido para empresas com bom índice de criação de valor na média dos últimos três anos e apresentaram sustentabilidade nos resultados e excelência na governança corporativa. Pela fórmula de cálculo é considerada a média ponderada de 20% do valor criado em 2009, 30% do valor criado em 2010 e 50% do valor criado em 2011. Assim, companhias que não estavam listadas na BM&FBovespa desde o primeiro pregão de 2009 não concorreram nessa edição do prêmio. Os demais critérios de premiação não foram alterados: I) Critério de liquidez: foram excluídas da disputa as companhias que não tiverem registrado ao longo do ano de 2010 free-float mínimo de 10% e participação em - no mínimo - 60% dos pregões na BM&FBovespa ou que não possuem

PRÊMIO ABRASCA DE CRIAÇÃO DE VALOR COORDENADOR / Coordinator Eduardo Lucano da Ponte COMISSÃO ORGANIZADORA Organizing Committee

Antonio D. C. Castro Eduardo Lucano da Ponte Lucy Souza Iran Siqueira Lima Alexandre Fischer Desenvolvimento da metodologia para o mercado brasileiro Development of the methodology for the Brazilian market

GRC VISÃO, Gestão de Risco e Cenários

The main innovation for the 2012 was a major contribution from Apimec´s self regulation on companies selection for the Award Committee. As of this edition Apimec send to ABRASCA the list of companies followed by asset´s analysts that are monitored by Apimec´s self regulation. With this procedure, the Award Committee has the assurance that receiving a information built up by self regulated professionals. This prize was awarded to companies with good value creation ratings averaged out over the past three years, with sustainable earnings and excellence in corporate governance. The calculation formula considers a weighted average of 20% of the value created in 2009, 30% of the value created in 2010 and 50% of the value created in 2011. Thus, companies not listed on the BM&FBovespa since the first trading session in 2009 may not compete for the Award this year. The other award criteria were not altered: I) Liquidity Criterion: companies were excluded from the contest that did not post a free float of at least 10% during 2010 and participate in at least 60% of the trading sessions on the BM&FBovespa. According to this criterion, 171 companies were classified. ABRASCA VALUE CREATION PRIZE APOIO INSTITUCIONAL E COMITÊ DE PREMIAÇÃO / Awards Committee ABRAPP ABVCAP AMEC ANBIMA ANCORD ANEFAC APIMEC BM&FBOVESPA IBEF IBGC IBRACON IBRI INI

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Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS

/ Comments on the methodology

acompanhamento de analistas. Segundo esse critério, foram classificadas 171 companhias. II) Critério de cálculo do valor criado: as companhias foram classificadas pelo resultado de sua criação de valor, nos últimos três anos. Foram indicadas as 17 primeiras em criação de valor (as 10% melhores) e as três primeiras de cada setor, conforme classificação da BM&FBovespa, corroborada pelas companhias. III) Critério qualitativo: foi aplicado questionário qualitativo aos analistas de mercado indicados pelas próprias empresas em seus sites ou encaminhados diretamente por correio eletrônico. Foram excluídas da disputa as companhias que não eram acompanhadas por analistas externos. O questionário abordou os seguintes itens: governança corporativa, atuação socioambiental, atuação da área de Relações com os Investidores, sustentabilidade dos resultados e política de distribuição de dividendos. IV) Critério do voto das entidades de mercado: tanto os resultados dos questionários como o cálculo do valor criado são apresentados ao Comitê de Premiação, formado por representantes de 14 entidades de mercado. Em voto aberto, cada um defendeu o voto dado à empresa que, em sua avaliação, era o melhor caso de criação de valor de 2012. O grupo que atende cumulativamente aos critérios de liquidez para a seleção foi composto, este ano, por 171 companhias, que disputaram, além do “Prêmio Abrasca de Criação de Valor”, o “Destaque Setorial” em seus respectivos setores de atuação.

II) Value Created Calculation Criterion: the companies were classified by their value creation during the past three years. The top 10% (highest 23) for value creation were nominated, together with the top three in each sector, according to the BM&FBovespa ratings, corroborated by the companies.

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO Esse ano a organização do Prêmio Abrasca aprofundou a parceria com a FIPECAFI que passa a participar tecnicamente da iniciativa.

TECHNICAL MONITORING This year, ABRASCA deep led the partnership with FIPECAFI that as of this year participated technically of the initiative.

III) Qualitative Criteria: A qualitative questionnaire was completed by market analysts indicated by the companies themselves on their websites or forwarded directly by email. Companies were excluded when not monitored by outside analysts. The questionnaire addresses the following items: corporate governance, social and environmental activities, investor relations, earnings sustainability and dividends distribution policy. IV) Market Entities Vote Criterion: the findings of the questionnaires and the value created calculations were presented to the Awards Committee, consisting of the representatives of 14 market entities. In an open ballot, each of them supported the vote cast for the company that was felt to be the best value creation case study for 2012. The group that cumulatively met the liquidity criteria for selection this year consisted of 171 companies competing for the ABRASCA Value Creation Award and the Sector Highlight Award in their respective operating sectors.

Criação de valor / Value creation Empresas

Setor

Companies

Sector

Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009 -2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011)

Vencedora / Winner TRIUNFO PART Transporte e Logística / Transport and Logistics Destaques setoriais / Sector highlight MINERVA Alimentos / Food LE LIS BLANC Atacado e Varejo / Wholesale and Retail BICBANCO Bancos e Crédito / Banking EZTEC Construção Civil e Mercado Imobiliário / Real Estate AES ELETROPAULO Energia Elétrica / Electricity IOCHPE-MAXION Máquinas e Equipamentos / Machinery and Equipment MMX MINERAÇÃO Mineração / Mining DURATEX Papel e Celulose / Paper and Pulp BRASKEM Petróleo e Gás e Petroq. / Oil and Gas and Derivates SABESP Serviços de Água e Gás / Water and Gas Services BM&F BOVESPA Serviços Financeiros / Financial Services CREMER Serviços Médico-Hospitalares / Wealth services CIA HERING Tecidos, Vest. e Calçados / Textile, Clothing and Footwear TOTVS Tecnologia da Informação / Information Technology TIM PART Telecomunicações / Telecommunication

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Criação de valor % (3 anos) Value creation % (3 years)

1.29%

93.82%

0,30% 0,97% 5,76% 1,97% 21,79% 2,30% 0% 1,61% 2,17% 3,62% 4,05% 17,38% 1,38% 0,77% 0,72%

23,28% 70,17% 38,02% 59,52% 13,70% 25,21% 32,13% 31,99% 14,05% 8,33% 1,75% 12,69% 41,76% 7,87% 7,52%



Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

VENCEDORA

/ Winner

TRIUNFO

Empresa conquista Prêmio Abrasca de Criação de Valor TRIUNFO: Winner of the ABRASCA Value Creation Prize .

O

Comitê do Prêmio Abrasca de Criação de Valor escolheu aTriunfo Participações e Investimentos como melhor caso de criação de valor de 2011. Na média dos últimos três anos, a empresa criou 93,82% de valor para os acionistas. A empresa, que atua no setor de infraestrutura e está presente nos segmentos de concessões rodoviárias, administração portuária, cabotagem e geração de energia, alcançou receita líquida de R$ 238,2 milhões no quarto trimestre de 2011, crescimento de 37,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido somou R$ 28,9 milhões no período. Em 2011, a receita líquida da empresa atingiu R$ 786,8 milhões e distribuiu R$ 22 milhões em dividendos. Outro fato relevante foi a parceria da empresa, na área de mineração, com a América Latina Logística (ALL) e com a Vetorial Participações, criando a Vetria Mineração. A Vetria atuará na exploração, beneficiamento, transporte, comercialização e exportação de minério de ferro. A empresa obteve ainda avaliação excelente dos analistas da Apimec pela adoção de boas práticas de governança corporativa. Esses foram alguns dos fatores que levaram o Comitê de Premiação, formado por 14 entidades do mercado, a destacar a empresa dentre as 16 selecionadas. Ela concorreu com as seguintes companhias: Le Lis Blanc, Helbor, LLX Logística, Eztec, Lojas Marisa, Tegma, Paraná, Guararapes, Panamericano, Cia. Hering, Lopes

The ABRASCA Value Creation Awards Committee selected Triunfo Participações e Investimentos as the best value creation case study in 2011. Over the past three years, it created an average value of 93.82% for its shareholders. Operating in the infrastructure sector, particularly through highway concessions, port management, coastal shipping and power generation, this conglomerate posted net revenues of R$ 238.2 million during the fourth quarter of 2011, up 37.5% over the same period the previous year. Its net profits topped R$ 28.9 million during the period, while its net revenues for 2011 reached R$ 786.8 million with R$ 22 million distributed in dividends. Another important aspect was its partnership in the mining area with América Latina Logística (ALL) and Vetorial Participações, establishing the Vetria Mineração mining company, which will work with iron ore mining, beneficiation, transportation, sales and exports. The company was also rated as Excellent by the APIMEC analysts for its good Corporate Governance practices. These are some of the factors that prompted the Awards Committee, consisting of fourteen market entities, to select this company from among the sixteen contenders. It competed with the following enterprises: Le Lis Blanc, Helbor, LLX Logística, Ezetec, Lojas Marisa, Tegma, Paraná, Guararapes, Panamericano, Hering, Lopes Brasil, OHL

Triunfo Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

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R$ 1.423.500.000,00 R$ 1.372.400.000,00 2,00% 1,29% 93,82%


Brasil, OHL Brasil, BR Brokers,Bicbanco, Banco Pine e JHSF Participações. A empresa está listada no Novo Mercado, o mais alto nível de governança corporativa da BMF&Bovespa. Avaliação – Os analistas da Apimec que avaliaram a empresa atribuíram o grau “excelente” pela atuação da área de Relações com Investidores da companhia e pela sua política de distribuição de resultados. Outros pontos que receberam grau “excelente” dos analistas foram transparência e atuação social. A empresa ainda foi avaliada positivamente quanto à dependência do resultado de criação de valor em relação à sua atividade operacional, visto que mais de 90% da criação de valor dela pode ser atribuída ao seu core business. A empresa obteve também avaliação excelente dos analistas da Apimec pela adoção de boas práticas de governança corporativa.

Brasil, BR Brokers, BicBanco, Banco Pine and JHSF Participações. It is listed on the Novo Mercado, which is the highest Corporate Governance tier on the BMF&Bovespa. Evaluation – The APIMEC analysts assessing the company rated its performance as Excellent in the Investor Relations area, as well as its Dividends Distribution policy, in addition to its Transparency and Outreach Activities. It also scored positively in terms of the value created through its operating activities, as 90% of this value creation comes from its core businesses. It was also rated as Excellent by the APIMEC analysts for its good Corporate Governance practices.

OPINIÃO: ROBERTO ALTENHOFEN

The analysis of Triunfo by the APIMEC analysts also reflects a favorable view of information such as the diversification of its activities and a thorough unleveraging drive undertaken during the past financial year. For Empiricus analyst Roberto Altenhofen, the performance of Triunfo Participações was impressive. Previously, its liquidity on the stock exchange was limited, with a debt position that caused concern on the market, failing to comply with the standard metrics. He notes that the main accomplishment of Triunfo was its uptake of funds on the market, mainly through launching debentures and without easing up on growth. The Company continued to invest and amortize its debt at a striking rate. In order to generate value for its shareholders, the main factor was, in addition to this unleveraging process, the start-up of operations for new businesses, with fresh investments. Through this approach, Triunfo explored significant new sources of revenues, with the incorporation of Maestra Navegação e Logística and a joint venture with América Latina Logística (ALL) and Vetorial Mineração in order to establish the Vetria Mineração mining company. Furthermore, in the view of this analyst, the Company followed a steady routine of heavy investments, but without overstepping its capabilities. It also worked on restructuring its debt and brought some important businesses into operation, such as coastal shipping and mining. In the power generation area since 2010, the operations of the Salto hydropower plant at Rio Verde in Goiás State started to bring in revenues. Another activity with ample revenue generation potential is the highway concession, which weighed significantly in shifting market perceptions of the risks of this business. The services offered by Triunfo to the analysts are another strong point. “I had no problem with accessing information, obtaining quick replies. Over the past few years, there has been a substantial improvement, with a high standard of communication that is well within the market average. Additionally, the number of meetings with investors conducted through APIMEC has also increased.”

A análise da Triunfo pelos analistas também reflete uma visão favorável a respeito de dados como a diversificação de atividades e o importante processo de desalavancagem promovido durante o último exercício. Para Roberto Altenhofen, analista da Empiricus, a performance da Triunfo Participações foi bastante favorável. Antes, a companhia tinha uma liquidez restrita na bolsa de valores e sua posição de dívida preocupava o mercado, porque estava fora da métrica padrão. O grande mérito da Triunfo Participações, observa o analista, realizar importantes captações de recursos no mercado, como o lançamento de debêntures. Isso tudo sem abdicar do crescimento. A companhia continuou a investir e amortizou sua dívida de modo sensato. Para a geração de valor ao acionista, o principal fator foi, além da desalavancagem, a entrada das operações de novos negócios e investimentos. Assim, a Triunfo abriu novas frentes de receitas importantes, com a criação da Maestra Navegação e Logística e da joint venture com a ALL (América Latina Logística) e Vetorial Mineração para criar a Vetria Mineração. Além disso, avalia o analista, a companhia segue em uma rotina recorrente de investimentos fortes, mas sem dar um salto “maior que a perna”. Também trabalhou a reestruturação da dívida e tornou operacionais alguns negócios importantes, como cabotagem e mineração. Na área de energia, desde 2010, a operação da Usina Hidrelétrica Salto, em Rio Verde (GO), começou a gerar caixa. Outra atividade com grande potencial de geração de receita é a concessão de rodovia. Isso tudo pesou bastante para que ocorresse uma mudança na percepção do mercado em relação ao risco do negócio. O atendimento que a Triunfo presta aos analistas é outro ponto forte. “Não tive problema com acesso às informações e obtive respostas rápidas. Nos últimos anos, tem sido notada melhora substancial, apresentando um padrão elevado de comunicação, ficando dentro da média do mercado. Também tem aumentado o número de reuniões com os investidores, realizadas via Apimec.”

OPINION: ROBERTO ALTENHOFEN

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Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

ENTREVISTA COM SANDRO ANTONIO DE LIMA / Interview with Sandro Antonio de Lima Por Martha Corazza / By Martha Corazza

Governança, ingrediente que gera valor Governance, an ingredient generating value

N

um episódio clássico de aperfeiçoamento corporativo representado pela abertura de capital, a listagem da Triunfo Participações e Investimentos em Bolsa, a partir de 2007, foi essencial para a diversificação e expansão de suas atividades e receitas, gerando um desempenho cada vez mais diferenciado. Os melhores padrões de governança e transparência, decorrentes de sua atuação no mercado, foram ingredientes fundamentais nesse processo, segundo explica Sandro Antonio de Lima, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Triunfo. Ele lembra que em 2007, quando abriu o capital, quase a totalidade das receitas da empresa eram originadas apenas pelas atividades no segmento rodoviário. “Ao longo dos últimos anos, a companhia passou a atuar fortemente também em outros segmentos relevantes de infraestrutura, como administração portuária e geração de energia. Em 2012, iniciou operações no segmento de cabotagem e aeroportos, tornando-se um dos mais importantes players do setor de infraestrutura do País, com operações em oito estados.”

As a classic example of corporate enhancement, reflected in going public, the listing of Triunfo Participações e Investimentos on the Stock Exchange from 2007 onwards was a vital step for the diversification and expansion of its activities, boosting its revenues and driving an increasingly outstanding performance. The highest standards of governance and transparency underpinning its market performance were key factors in this process, as explained by Sandro Antonio de Lima, the Chief Financial Officer and Investor Relations Officer of Triunfo. He recalls that, when the company went public in 2007, almost all its revenues were brought in by activities in the highway segment. “Over the past few years, the Company has moved strongly into other infrastructure segments, such as port management and power generation. In 2012, it started up operations in the coastal shipping and airports segment, becoming one of the most important players in Brazil’s infrastructure sector, with operations in eight States.” A MAJOR STEP

UM PASSO IMPORTANTE A listagem da Triunfo, como uma das companhias integrantes do Novo Mercado, foi fundamental para a expansão e a diversificação de suas atividades, até porque o nível de governança e transparência alcançados abriram maior acesso ao mercado de capitais e a empresa passou a ter a possibilidade de investir em novos projetos, ampliando assim as fontes de receita e agregando mais valor aos seus acionistas. A receita líquida do grupo teve crescimento de 30,7% em 2011, atingindo R$ 787 milhões. O EBITDA consolidado atingiu R$ 352 milhões e o lucro base de dividendos alcançou R$ 89

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Its listing on the Novo Mercado was a crucial step for the expansion and diversification of the activities of Triunfo, particularly because this tier of governance and transparency paved the way for easier access to the capital market, opening up possibilities of investing in new projects, expanding its revenue sources and adding more value for its shareholders. The net revenues of this Group rose to R$ 787 million in 2011, up 30.7%, while its consolidated EBITDA topped R$ 352 million, with profits of R$ 89 million underpinning its dividends. The highways segment carried 76.9 million vehicles equivalent, up 8.4% over 2010.


milhões. O tráfego das rodovias foi de 76,9 milhões de veículos equivalentes, um crescimento de 8,4% em relação a 2010. No segmento portuário, a movimentação de contêineres na Portonave atingiu 545.158 TEUs em 2011. A energia assegurada foi de 570.596 MWh em 2011.

In the port segment, container handling by Portonave reached 545,158 TEUs in 2011, with assured energy at 570,596 MWh in 2011.

PROJETOS E CRESCIMENTO A firme expectativa de crescimento sustentável da economia brasileira e a necessidade de melhorias em infraestrutura para aumentar a competitividade do país são os dois principais vetores a embasar o otimismo das projeções da companhia para os setores em que atua. “Com a concretização dos novos projetos da companhia, o crescimento deve se acelerar nos próximos anos”, diz o diretor. Ele enfatiza, entre alguns investimentos que merecem maior destaque, o grande projeto para a operação do aeroporto internacional de Viracopos (SP). “Com investimento estimado em R$ 1,4 bilhão, a primeira etapa da adequação da infraestrutura de Viracopos prevê a construção de um novo terminal com capacidade para transportar 14 milhões de passageiros por ano. As obras começaram antes do previsto e estarão prontas até maio de 2014.” O plano total de investimentos do Consórcio Aeroportos Brasil é da ordem de R$ 8,4 bilhões ao longo de 30 anos de concessão. O primeiro grande investimento será o novo terminal de passageiros. Em 2011, Viracopos recebeu 7,7 milhões de passageiros. Ao final da concessão, a estimativa é receber 80 milhões de passageiros por ano. No setor de energia, a principal expectativa é de que a Rio Canoas Energia – que foi criada para implantar e administrar a Usina Hidrelétrica Garibaldi, que terá capacidade instalada de 192 MW, inicie suas operações no segundo semestre de 2013. Desse modo, a companhia estará antecipando em mais de um ano o início da operação comercial.

High expectations for the sustainable growth of the Brazilian economy and the need to upgrade the nation’s infrastructure in order to enhance its competitiveness are the two main factors underpinning the optimistic outlook reflected in the forecast drawn up for the Company for the sectors in which it operates. “With new projects firming up, Company growth will certainly accelerate over the next few years”, says this Director. Among other noteworthy investments, he highlights the major operations project for the Viracopos international airport in São Paulo. “With investments estimated at R$ 1.4 billion, the first stage in upgrading the Viracopos infrastructure encompasses the construction of a new terminal that can handle 14 million passengers a year. Work began ahead of schedule, with completion planned for May 2014.” The total investments plan drawn up by the Aeroportos Brasil consortium hovers around R$ 8.4 billion during the thirty years of the concession. The first major investment will be absorbed by the new passenger terminal. In 2011, Viracopos handled a throughflow of 7.7 million passengers, rising to an estimated 80 million passengers a year by the end of the concession period. In the power sector, the main expectation is that Rio Canoas Energia – set up to build and operate the Garibaldi hydropower plant, with an installed capacity of 192 MW – will come on-stream during the second half of 2013. Consequently, the Company will be bringing forward the start of its commercial operations by more than one year.

DESEMPENHO EM 2012

PERFORMANCE IN 2012

O segundo trimestre de 2012 foi especial para a Triunfo, combinando reconhecimento pela qualidade e excelência de seus negócios operacionais com marcos para os novos negócios. Os resultados demonstraram melhorias em cada negócio, exibindo novamente um forte crescimento aliado a atraentes retornos e geração de caixa. A companhia registrou aumento de 29,5% na receita líquida operacional no primeiro semestre deste ano, em termos anuais, atingindo R$ 456,3 milhões. As operações existentes mantiveram forte crescimento e fluxo de caixa operacional saudável, mesmo durante a desaceleração econômica apresentada no período. O desempenho da empresa, observa Sandro Lima, “será influenciado pelo dinamismo da economia e pela expertise na gestão de projetos de infraestrutura, através da otimização de custos e administração de concessões de forma eficiente”.

The second quarter of 2012 was a special time for Triunfo, blending acknowledgement of the quality and excellence of its operating businesses with new business benchmarks. These results demonstrate improvements in each of its businesses, once again displaying dynamic growth, together with attractive paybacks and ample cash generation. The Company posted a 29.5% increase in its net operating revenues during the first half of this year in annual terms, topping R$ 456.3 million. Its operations continued to grow, with a healthy operating cash flow, even during the current economic slowdown. As noted by Sandro Lima, its performance: “will be affected by the dynamism of the economy and the expertise of its infrastructure projects management, through finetuning costs and managing the concessions efficiently.”

PROJECTS AND GROWTH

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Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

ENTREVISTA COM SANDRO ANTONIO DE LIMA / Interview with Sandro Antonio de Lima CONFIANÇA PARA INVESTIR

CONFIDENCE TO INVEST

Entre os pontos-chave para a análise das boas perspectivas de desempenho da Triunfo ao longo dos próximos anos e que devem ser determinantes para a tomada de decisões de investimento na companhia, ele destaca o fato de que a empresa conta com uma geração de caixa sólida e com a previsibilidade das receitas. “Outro ponto favorável é nossa eficiência operacional: prova disso é que nossas estradas estão entre as melhores do País, segundo o ranking da revista Quatro Rodas, e temos um dos melhores operadores portuários do mundo, de acordo com o Lloyd’s List, jornal britânico especializado em indústria marítima.” Outro aspecto importante do ponto de vista dos investidores é que desde sua abertura de capital a Triunfo entregou 100% dos compromissos assumidos e já vem desenvolvendo novos projetos, o que é essencial para conquistar e manter a confiança dos investidores.

Among the key points for analyzing the positive prospects for the Triunfo performance over the next few years, which should steer its investment decisions, he underscores the fact that the Company has a solid cash flow generation with foreseeable revenues. “Another favorable point is our operating efficiency: this can be proven by the fact that our highways are among the best in Brazil, ranked second by the Quatro Rodas magazine, and we have one of the best port operators in the world, according to Lloyd’s List, which is a British publication specializing in the shipping industry.” Another important aspect from the investor standpoint is that since it went public, Triunfo has delivered on 100% of its commitments, and is already working on new projects, which is essential for winning and keeping investor trust.

AVANÇOS EM RI

The Investor Relations policy of Triunfo is underpinned by the principles of Transparency, Equity and Corporate Governance. Over the past few years, it has stepped up its participation in market events, expanding its broad relationship network even more through assorted communications channels, in addition to organizing Triunfo Day each year. “Through this approach, we feel that we are moving ahead along the right path, steadily creating more value for our shareholders and enhancing acknowledgment by the market,” says Director Sandro Lima. “This tribute from ABRASCA shows how fruitful these efforts have been, and we intend to continue improving, day after day. This is our goal.”

A política de RI da Triunfo está apoiada nos princípios de transparência, equidade e governança corporativa. Nos últimos anos, a companhia intensificou a participação em eventos de mercado, ampliou ainda mais sua extensa rede de relacionamento, através dos diversos canais de comunicação, e passou a realizar anualmente o Dia da Triunfo. “Entendemos que desta forma estamos no caminho certo para criar cada vez mais valor aos nossos acionistas e ser uma companhia reconhecida pelo mercado”, afirma o diretor Sandro Lima. “O reconhecimento da Abrasca mostra o quanto nosso trabalho foi satisfatório, e pretendemos melhorá-lo dia após dia. Este é nosso objetivo.”

Concepa

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INVESTOR RELATIONS PROGRESS

Portonave



Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

ALIMENTOS

/ Food

MINERVA

Um ano marcado por grandes resultados MINERVA: A Year of Impressive Results

E

m 2011, o lucro líquido da Minerva somou R$ 41,7 milhões, mais que o dobro dos R$ 20,8 milhões registrados no ano anterior. A receita bruta atingiu o recorde de R$ 4,25 bilhões, um crescimento de 19%. O desempenho positivo é reflexo das fortes vendas internas e do pequeno aumento no mercado externo. A performance excepcional do período garantiu à empresa conquistar o Prêmio Destaque Setorial, no segmento de alimentos. Apesar da queda em seu valor de mercado, que passou de R$ 738 milhões, em 2010, para R$ 561 milhões no final do ano passado, a Minerva conseguiu criar, na média dos últimos três anos, 23,28% de valor aos acionistas. A empresa é listada no segmento do Novo Mercado – o mais alto grau de governança corporativa da BM&FBovespa – e participa das carteiras teóricas do Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), do Índice de Ações com Tag Along (ITAG) e do Índice do Setor Industrial (INDX).OGrupoéumdoslíderesnaAméricadoSulemprodução de carne bovina, comercializada para cerca de 100 países. Avaliação – Os analistas da Apimec que acompanham a empresa conferiram grau de excelência à sólida política de gestão de riscos e à performance das suas áreas de relações com investidores e de governança corporativa. Em especial, foi citada a política de fair disclosure (divulgação igualitária), um leque de informações estratégicas e relevantes para os investidores da companhia. Como exemplo, o Manual de Política de Divulgação, o website de RI, a newsletter, e os demonstrativos financeiros trimestrais, dentre outros. Também foram avaliadas positivamente a política de distribuição de dividendos e a atuação social e ambiental da companhia. Outro ponto positivo foi o fato de que mais de 90% do resultado de criação de valor da companhia pode ser atribuído à sua atividade operacional.

In 2011, the net profits of Minerva topped R$ 41.7 million, more than double the R$ 20.8 million for the previous year. Its gross revenues reached a record R$ 4.25 billion, up 19%. This positive performance reflects dynamic domestic sales, in parallel to an uptick on the foreign market. One of the leading beef producers in South America, with sales in around a hundred countries, its outstanding performance over the period brought it the Sector Highlight prize in the Food segment. Despite a drop on its market value, which fell from R$ 738 million in 2010 to R$ 561 million late last year, Minerva managed to create an average of 23.28% value for its shareholders over the past three years. Listed on the Novo Mercado – the highest Corporate Governance tier of the BM&FBovespa - the company is also included in the theoretical portfolios of the Corporate Governance Index (IGC), the Tag Along Shares index (ITAG) and the Industrial Sector Index (INDX). Evaluation – The APIMEC analysts assessing the company rated as Excellent its solid Risk Management Policy and the performance of its Investor Relations and Corporate Governance areas. More particularly, its fair disclosure policy was mentioned, with a broad range of strategic material information for its investors, such as its Disclosure Policy Handbook, the Investor Relations website, a newsletter and its quarterly Financial Statements, among others. Other positive scores were assigned to its Dividends Distribution Policy and its Outreach and Environmental Activities. Another positive point was the fact that more than 90% of the value created by the Company came from its operating activities.

Minerva Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

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R$ 738.438.057,64 R$ 561.321.505,40 0 0,30% 23,28%


ATACADO E VAREJO / Wholesale and retail

LE LIS BLANC

Boas perspectivas a médio e longo prazos LE LIS BLANC: Good prospects over the medium and long terms

A

varejista de roupas Le Lis Blanc Deux, marca da companhia Restoque, teve um ano de muitas realizações. Uma delas foi a inauguração de 104 lojas próprias, 74 Le Lis Blanc e 30 Bo.Bô. Com isso, as vendas da empresa cresceram 51,7%. Para os seus acionistas, a empresa criou 70,17% de valor, conquistando pela primeira vez o Prêmio Destaque Setorial do segmento Atacado e Varejo. Seu valor de mercado também foi um dos motivos da companhia ter se sobressaído no ano. Em 2010, a companhia valia R$ 978,9 milhões, no último ano o número pulou para R$ 1,372 bilhão. A estreante no prêmio fechou o ano com um lucro líquido ajustado 17,3% superior ao de 2010. Para 2012, a marca pretende completar 100 lojas próprias da marca Le Lis Blanc, 51 lojas próprias da marca Bo.Bô, 30 lojas próprias da marca John John e 32 lojas próprias da marca Noir, Le Lis. Avaliação – O setor de varejo de roupas no Brasil é altamente competitivo. A concorrência é caracterizada pela variedade de mercadorias, pelo número de lojas, propaganda, preços e descontos, qualidade das mercadorias, atendimento, localização das lojas, reputação e disponibilidade de crédito para o consumidor, entre outros. Nesse cenário de difícil competição, a Le Lis Blanc vem se destacando frente a seus concorrentes pelo alto nível de sofisticação e de fidelização dos clientes. A opinião majoritária dos analistas da Apimec que acompanham a empresa é de que ela possui alta probabilidade de sustentar seus resultados no médio e longo prazos. Essa avaliação é sustentada por um alto grau de participação da atividade operacional nos resultados de criação de valor da companhia: acima de 90%. Além disso a atuação da empresa nas áreas ambiental e social também recebeu avaliação positiva dos analistas. Eles também consideraram excelente a gestão de riscos da companhia e sua política de distribuição de resultados.

Clothing retailer Le Lis Blanc Deux, which is a brand held by the Restoque company, had a highly successful year, with the inauguration of 104 stores, 74 under the Le Lis Blanc name and 30 under the Bo.Bô name, boosting its sales by 51.7%. For its shareholders, the company created 70.17% value, winning the Sector Highlight prize for the first time in the Wholesale and Retail segment. Its market value also soared during the year, up from R$ 978.9 million to R$ 1.372 billion. This new-comer ended the 2011 with adjusted net profits that were 17.3% higher than in 2010; for 2012 it intends to reach 100 stores under its own Le Lis Blanc brand, with 51 stores under its Bo.Bô brand, 30 stores under its John John brand and 32 stores under its Noir Le Lis brand. Evaluation – Brazil’s retail clothing sector is highly competitive, with a wide variety of goods, many stores, ample advertising, aggressive pricing and discounts, a broad quality range, good customer services and store locations, with a high reputation and easy consumer credit, among other factors. In this challenging context, Le Lis Blanc has moved ahead of its competitors, driven by a high level of sophistication and customer loyalty. Most of the APIMEC analysts evaluating this company feel that it is very likely to continue this performance over the medium and long terms, with this opinion underpinned by the high share held by its operating activities in its earnings and created value, topping 90%. Furthermore, its activities in the Environmental and Social areas were also rated as positive by these analysts, with an Excellent score for its Risk Management and Dividends Distribution Policy.

Le Lis Blanc Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 978.975.000,00 R$ 1.562.925.000,00 0 0,97% 70,17%

95


Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

BANCOS E CRÉDITO / Banking

BICBANCO

Criando valor em uma conjuntura adversa BICBANCO: Creating value in Tough Times

R

ecebendo o prêmio Destaque Setorial pela primeira vez, o BICBANCO gerou a significante marca de 38,02% de valor aos seus acionistas em 2011. Além disso, a instituição, considerada o 10º maior banco privado nacional, fechou o ano passado com um valor de mercado de R$ 2,4 bilhões. Outro fato importante do período foi a recolocação do BICBANCO na carteira ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, composto por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Entretanto, devido à conjuntura que o banco enfrentou, com elevada volatilidade do cenário externo, alta da inflação e a queda da taxa Selic, a companhia registrou em 2011 um lucro líquido de R$ 232,4 milhões, uma redução de 33,3% na comparação com o do ano anterior. Integrante do Novo Mercado desde 2007, o banco tem como foco operações de crédito para empresas do segmento de Middle Market – com faturamento anual entre R$ 50 a R$ 500 milhões. Avaliação – Os analistas da Apimec que avaliaram o banco atribuíram grau de excelência aos seguintes itens da instituição: gestão de riscos, política de distribuição de resultados e atuação ambiental e social. Ainda foi positivamente avaliada pela atuação da área de RI e pela sua política de governança corporativa. Outro destaque levantado pelo Comitê de Premiação em relação ao BICBANCO foi sua estrutura de governança corporativa, que conta com 15 comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, entre eles o Comitê de Auditoria, de Remuneração, de Crédito, de Governança, de Ética, de Controles Internos, de Riscos, de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e de Sustentabilidade.

Awarded the Sector Highlight prize for the first time, BICBANCO generated an impressive 38.02% value for its shareholders in 2011. Rated Brazil’s tenth largest private bank, this institution closed the year with a market value of R$ 2.4 billion. Another important factor during the period was the reappearance of BICBANCO on the Business Sustainability Index (ISE) portfolio of the BM&FBovespa, which lists shares issued by companies with acknowledged commitments to social responsibility and corporate sustainability. However, due to the situation faced by this bank, with an extremely volatile international situation, rising inflation and a drop in the SELIC rate, it posted net profits of R$ 232.4 million in 2011, down 33.3% compared to the previous year. Listed on the Novo Mercado, BICBANCO specializes in credit transactions for Middle Market companies with annual revenues of R$ 50 to R$ 500 million. Evaluation – The APIMEC analysts assessing this bank rated the following items as Excellent: Risk Management, Dividends Distribution Policy and Environmental and Social Activities. They also issued a positive rating for its Investor Relations area and its Corporate Governance Policy. Another noteworthy aspect of BICBANCO mentioned by the Awards Committee was its Corporate Governance structure, which has fifteen Committees advising its Board, including: Audit, Remuneration, Credit, Governance, Ethics, Internal Controls, Risks, Money Laundering Prevention and Sustainability.

BicBanco Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

96

R$ 3.314.244.226,90 R$ 2.462.135.519,80 6,71% 5,76% 38,02%


CONSTRUÇÃO CIVIL E MERCADO IMOBILIÁRIO

/ Real estate

EZTEC

Destaque em criação de valor e desempenho EZTEC: Highlight in Value Creation and Performance

O

ano de 2011 foi um período de grandes resultados para a Eztec. A companhia registrou recordes operacionais e financeiros, os melhores resultados desde a abertura de capital em 2007. No acumulado do ano, o lucro líquido foi de R$ 329 milhões, um avanço de 35% sobre 2010. A receita líquida somou R$ 744,2 milhões, registrando um acréscimo de 16,9% em comparação a 2010. Este excelente desempenho permitiu à empresa criar 59,52% de valor aos acionistas na média dos últimos três anos. O valor de mercado também cresceu, indo de R$ 2,05 bilhões para R$ 2,31bilhões. A soma desses resultados levou a companhia a conquistar o Prêmio Destaque Setorial, no segmento de construção civil e mercado imobiliário. A Eztec compõe o segmento mais restrito de governança corporativa brasileiro – o Novo Mercado da BM&FBovespa. Ela atua há 33 anos no mercado de incorporação de edifícios residenciais e comerciais na Região Metropolitana de São Paulo. Avaliação – A empresa se destacou, principalmente, na opinião dos analistas da Apimec, por ter mais de 90% das atividades operacionais no resultado de criação de valor da companhia. A Eztec observou relevante valorização de mercado no cenário do setor imobiliário e de construção civil. Além disso, ela também recebeu grau de excelência em relação à atuação da área de relações com investidores e às práticas de governança corporativa pela eficiência em divulgar fato ou ato relevante para o mercado de capitais. A Eztec ainda foi avaliada positivamente em relação à suas práticas ambientais e atuação social. A política de distribuição de dividendos da companhia também foi considerada “boa”, mesmo a despeito da excessiva necessidade de reinvestimento para manter atuação competitiva no setor imobiliário, cuja concorrência é cada vez mais acirrada.

A time of impressive earnings for Ezetec, in 2011 it set new operating and financial records, with the highest earnings since it went public in 2007. Over the year, its net profits reached R$ 329 million, up 35% over 2010, while net revenues topped R$ 744.2 million, 16.9% higher than in 2010. This outstanding performance allowed the Company to create 59.52% value for its shareholders on average over the past three years, as its market value rose from R$ 2.05 billion to R$ 2.31 billion. Together, this performance brought the company the Company the Sector Highlight prize in the civil construction and real estate market segment. Listed in Brazil’s most restricted Corporate Governance segment – the Novo Mercado of BM&FBovespa, Ezetec has been operating for 33 years on the residential and office buildings market in the São Paulo Metropolitan region. Evaluation – In the view of the APIMEC analysts, the Company was noteworthy mainly for bringing in more than 90% of its earnings through operating activities creating value for the Company, with a significant increase in market value for the real estate and civil construction sector. Furthermore, it was also rated as Excellent for its Investor Relations and Corporate Governance practices, with efficient disclosure of material facts or acts to the capital market. Its Environmental and Outreach Activities were rated positively, while its Dividends Distribution Policy was also considered as Good despite the massive re-investments needed to remain competitive in the real estate segment, where competition is becoming increasingly keener.

Eztec Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 2.058.539.403,60 R$ 2.316.773.854,80 2,50% 1,97% 59,52%

97


Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

ENERGIA ELÉTRICA /

Electricity

AES ELETROPAULO

Nota máxima em transparência AES ELETROPAULO: Top Score for Transparency

A

AES Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica que atende cerca de 6 milhões de clientes no Estado de São Paulo, fechou o ano com lucro líquido de R$ 1,6 bilhão, 16,7% superior ao obtido em 2010. No mesmo período, a companhia investiu um volume recorde de R$ 738,7 milhões, o que representa um aumento de 8,3% em comparação com o ano anterior. Reforçando sua política de governança corporativa, a AES Eletropaulo realizou a manutenção das suas ações na carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa) pelo sétimo ano consecutivo. Também migrou do programa de ADRs para as regras do Nível I do mercado de balcão da Bolsa de Valores de Nova Iorque e voltou a integrar o Índice Carbono Eficiente da BM&FBovespa. Além disso, a companhia criou, na média dos últimos três anos, 13,7% de valor aos seus acionistas, conquistando o Destaque Setorial no segmento de Energia Elétrica. Avaliação – Os analistas da Apimec que avaliaram a empresa atribuíram conceito “bom” e “excelente” a quase todos os quesitos qualitativos. Foram considerados de “excelência” a transparência praticada pela área de relações com investidores, o controle e gestão de riscos, a governança corporativa e a política de distribuição de dividendos. Os percalços para a prestação do serviço provocados pelo período de chuvas e elevada idade média da rede instalada não reduziram a participação do resultado operacional na criação de valor da companhia. Tanto é que os analistas atribuíram mais de 90% da criação de valor da companhia à sua atividade operacional. Transparência e sustentabilidade também foram destaques na atuação da companhia. As políticas ambiental e social foram avaliadas positivamente, com os analistas considerando alta a probabilidade da AES Eletropaulo repetir resultados positivos ao longo dos próximos anos.

A power utility servicing some six million customers in São Paulo State, AES Eletropaulo closed the year with net profits of R$ 1.6 billion, up 16.7% over 2010. During the same period, it invested a record R$ 738.7 million, 8.3% more than the previous year. Buttressing its Corporate Governance Policy, AES Eletropaulo maintains its position on the Business Sustainability Index (ISE) portfolio for the seventh consecutive year. It also migrated from the ADR program to the Tier I rules of the over-the-counter market of the New York Stock Exchange and was once again listed on the Efficient Carbon Index of the BM&FBovespa. Furthermore, the company created 13.7% value for its shareholders on average over the past three years, winning the Sector Highlight prize in the Electricity segment. Evaluation – The APIMEC analysts who assessed the company rated it as Good and Excellent for almost all the qualitative questions. The following aspects were rated as Excellent: transparency ensured by its Investor Relations area, Risk Control and Management, Corporate Governance and Dividends Distribution Policy. Difficulties in rendering services caused by the rainy season and its aging network did not reduce the share held by its operating earnings in the value created by the Company, to the extent that the analysts assigned more than 90% of the value created by the Company to its operating activities. Transparency and Sustainability were also noteworthy in its performance. Its Environmental and Social Policies were rated positively by the analysts, resulting in a high probability that AES Eletropaulo will repeat its positive performance during the next few years.

AES Eletropaulo Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

98

R$ 4.371.857.827,47 R$ 4.325.277.911,50 20,51% 21,79% 13,70%


MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

/ Machinery and equipment

IOCHPE-MAXION

Resultados positivos a médio e longo prazos IOCHPE-MAXION: Positive outcomes over the medium and long terms

O

destaque no segmento de máquinas e equipamentos em 2011 ficou por conta da Iochpe-Maxion. A companhia, que atua nos ramos automotivo e ferroviário no Brasil e no exterior, repete o feito de 2006, quando também recebeu o Prêmio Destaque Setorial. Com lucro líquido de R$ 223,4 milhões no ano passado e um avanço de 36,1% frente ao ano de 2010, a empresa só tem motivos para comemorar. A receita líquida alcançou R$ 2,9 bilhões, 30,4% maior do que os R$ 2,22 bilhões do ano anterior e o Ebitda somou R$ 411,1 milhões, uma alta de 31,7%. O prêmio foi concedido à empresa pelo excelente desempenho quantitativo e qualitativo obtidos em 2011. A Iochpe conseguiu criar 25,21% de valor aos acionistas na média dos últimos três anos. Além disso, fechou 2011 com valor de mercado de R$ 2,39 bilhões, contra R$2,28 bilhões no ano anterior. Em 2011, a empresa investiu R$ 196,8 milhões, o dobro do ano anterior. Grande parte deste valor, R$ 58,1 milhões, foi destinada ao desenvolvimento de novos produtos e modernização do parque industrial. Avaliação – A Iochpe-Maxion se destacou por alcançar excelência nos quesitos governança corporativa, controle de riscos e transparência, na avaliação dos analistas da Apimec. A companhia, listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, possui capital pulverizado e foi considerada sustentável no que tange às suas práticas ambientais e sociais. A atuação da área de relações com investidores e sua política de distribuição de dividendos também receberam grau máximo, na avaliação dos analistas da Apimec. Também foi positiva, acima de 90%, a participação do resultado operacional na formação do resultado da empresa. Na avaliação dos analistas, a combinação de fatores qualitativos com os resultados operacionais indica que a empresa possui elevada probabilidade de sustentar resultados positivos nos curto, médio e longo prazos.

The highlight in the Machines and Equipment segment for 2011 was Iochpe Maxion. Operating in the road and rail sectors in Brazil and elsewhere in the world, it repeated its 2006 performance, when it also received the Sector Highlight prize. With net profits of R$ 223.4 million last year, up 36.1% over 2010, it has every reason to celebrate, with net revenues of R$ 2.9 billion, 30.4% higher than the R$ 2.22 billion the previous year, with its EBITDA up 31.7% at R$ 411.1 million. This prize was awarded for its excellent quantitative and qualitative performance in 2011, creating 25.21% value for its shareholders on average over the past three years. Furthermore, it closed 2011 with a market value of R$ 2.39 billion, compared to R$ 2.28 billion the previous year. In 2011, it invested R$ 196.8 million, twice the amount for the previous year, with R$ 58.1 million allocated to the development of new products and the modernization of its industrial park. Evaluation – Iochpe Maxion was rated as Excellent for Corporate Governance, Risk Control and Transparency by the APIMEC analysts. Listed on the Novo Mercado of the BM&FBOVESPA, its capital is fragmented, and it was rated as Sustainable in terms of its Environmental and Social Practices. The performance of its Investor Relations area and its Dividends Distribution Policy also received top scores from the APIMEC analysts. The share held by its operating earnings in its results topped 90%. In the view of the analysts, the combination of qualitative factors with its operating earnings indicate that the company has a high probability of continuing this positive performance over the short, medium and long terms.

Iochpe-Maxion Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 2.286.207.265,20 R$ 2.395.300.143,00 2,73% 2,30% 25,21%

99


Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

MINERAÇÃO /

Mining

MMX MINERAÇÃO

Receita recorde e excelentes perspectivas MMX MINING: Record Revenues and Upbeat Outlook

A

MMX, mineradora do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, conseguiu criar 32,13% de valor aos acionistas na média dos últimos três anos. O bom desempenho da empresa refletiu o excelente desempenho operacional e financeiro. Em 2011, a receita líquida atingiu R$1 bilhão e a geração de caixa R$ 187,5 milhões. Foram esses resultados quantitativos que ajudaram a empresa a conquistar o Prêmio Destaque Setorial, no segmento de mineração. A companhia alcançou ainda importantes avanços em seus principais projetos: a expansão da Unidade Serra Azul e a conclusão das obras do Superporto Sudeste. A partir de 2013, a MMX utilizará o Superporto para exportar a maior parte do seu minério destinado a mercados transoceânicos. A empresa, criada em 2005, produz 10,8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Avaliação – Os analistas da Apimec que avaliaram a companhia consideraram relevante o fato das atividades da MMX serem conduzidas dentro de metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade. Esse movimento é expresso nas políticas de distribuição de dividendos, de gestão ambiental e de atuação social, quesitos que receberam grau de excelência dos analistas. Outro ponto considerado relevante foi o fato de que mais de 90% do resultado da MMX em 2011 ter sido decorrente de atividades operacionais. Além disso, a mineradora recebeu nota máxima no relacionamento com investidores e em gestão de riscos. E ainda foi mencionado pelo Comitê de Premiação o comprometimento da MMX com a transparência, padronização das demonstrações financeiras dentro das normas internacionais; o fácil acesso à Política de Negociação de Valores Mobiliários da companhia; a Política de Divulgação de Fatos Relevantes da companhia; e, o seu Código de Conduta, que reúne diretrizes para relacionamento com stake holders e instituições do mercado de capitais.

The mining arm of the EBX Group, owned by magnate Eike Batista, MMX created 32.13% value for its shareholders on average over the past three years. This impressive performance reflects its outstanding operating and financial accomplishments in 2011, with net revenues of R$ 1 billion and cash flow generation of R$ 187.5 million. These were the quantitative figures that helped the company win the Sector Highlight prize mining segment. The Company also progressed significantly with its main projects: the expansion of the Serra Azul project and the completion of work on the Superporto Sudeste. From 2013 onwards, MMX will use this superport to export most of its ore channeled to overseas markets. Established in 2005, it produces 10.8 million tons of iron ore a year. Evaluation – The APIMEC analysts assessing the Company felt it was important that its activities are conducted in compliance with targets that are compatible with the sustainable development of society. This trend is expressed in its Dividend Distribution and Environmental Management Policies, as well as its Outreach Activities, which were rated as Excellent by the analysts. Another point rated as important was the fact that more than 90% of its earnings in 2011 were brought in through its operating activities. Furthermore, this mining company received the top score for Investor Relations and Risk Management. The Awards Committee also mentioned its commitment to Transparency, the standardization of its Financial Statements in compliance with international standards; easy access to its Securities Trading Policy, its Disclosure Policy for Statements of Material Facts and its Code of Conduct, which presents the guidelines for relationships with stakeholders and capital market institutions.

MMX Mineração Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

100

R$ 8.306.317.553,17 R$ 4.133.805.816,64 0 0 32,13%


PAPEL, MADEIRA E CELULOSE

/ Paper and Pulp

DURATEX

Grau de excelência em gestão ambiental DURATEX: Environmental Management Rated as Excellent

A

Duratex conquistou pela primeira vez o Prêmio Destaque Setorial no segmento de papel, celulose e madeira ao criar 31,99% de valor aos acionistas na média dos últimos três anos. Em 2011, o lucro líquido da companhia foi de R$ 374,9 milhões e a receita líquida totalizou R$ 2,9 bilhões, uma expansão de 8,3%. Esses resultados pesaram na avaliação quantitava da companhia pelo Comitê de Premiação. A empresa é hoje a maior produtora de painéis de madeira industrializada, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul e lidera o mercado brasileiro na produção de pisos laminados e em louças e metais sanitários. A companhia, com sede em São Paulo, tem controle compartilhado pelo conglomerado Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e a Companhia Ligna de Investimentos. Avaliação – Os analistas da Apimec que avaliaram a empresa atribuíram o conceito “excelente” para praticamente todos os itens, com destaque para as áreas de relações com investidores, controle de riscos e gestão ambiental. Os analistas consultados afirmaram que a companhia encara a gestão ambiental como parte de seu programa de qualidade e, desse modo, realiza investimentos visando, sempre, a melhoria das condições de produção em paralelo com alto grau de sustentabilidade ambiental. Também receberam grau máximo a política de distribuição de dividendos da Duratex, considerada como transparente, e a atuação na área social. A governança corporativa da companhia, listada no Novo Mercado da BM&FBovespa, também foi avaliada positivamente. Outro ponto considerado relevante levantado pelos analistas foi a elevada participação da receita operacional no resultado de criação de valor da companhia: acima de 90%, o que fortalece a estrutura da companhia e a probabilidade de sustentar bons resultados a médio e longo prazos.

For the first time, Duratex was awarded the Sector Highlight prize in the paper, pulp and timber segment, creating 31.99% value for its shareholders on average over the past three years. In 2011, its net profits reached R$ 374.9 million, with net revenues up 8.3% at R$ 2.9 billion. These figures weighed firmly in the quantitative assessment of the Company by the Awards Committee. The largest producer in the Southern Hemisphere of industrialized wooden panels, bathroom fittings and fixtures, Duratex heads up the Brazilian laminated flooring market, as well as bathroom fittings and fixtures. Headquartered in São Paulo, its control is shared by the Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. conglomerate and the Companhia Ligna de Investimentos. Evaluation – The APIMEC analysts who assessed the company rated it as Excellent for almost all items, particularly Investor Relations, Risk Control and Environmental Management. They also affirmed that it addressed Environmental Management as part of its Quality Program, with investments focused steadily on upgrading production conditions, in parallel to a high level of environmental sustainability. The Duratex Dividends Distribution Policy also scored high for transparency, as well as its outreach activities. Listed on the Novo Mercado of the BM&FBovespa, its Corporate Governance was also rated positively. Another point considered as relevant by the analysts was the high proportion of operating revenues in its earnings underpinning the Value Creation of the Company at over 90%, thus strengthening its structure and the underpinning the probability of continuing this impressive performance over the medium and long terms.

Duratex Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 8.181.775.551,60 R$ 4.906.315.152,52 3,09% 1,61% 31,99%

101


Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

PETRÓLEO & GÁS, PETROQUÍMICA E PLÁSTICO

/ Oil and gas and derivates

BRASKEM

Empresa cria 14% de valor aos acionistas BRASKEM: Company creates 14% value for its Shareholders

C

ampeã do Prêmio Abrasca de Criação de Valor na última edição, a petroquímica Braskem foi Destaque Setorial em 2011 ao criar, na média dos últimos três anos, 14,05% de valor aos seus acionistas. Um dos principais acontecimentos para a companhia foi a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica para a aquisição da Quattor pela Braskem. Com a aquisição da Quattor, a Braskem assumiu a posição de maior empresa petroquímica das Américas em capacidade de produção de resinas termoplásticas (PE, PP e PVC) e mais competitiva globalmente. A empresa é líder no mercado de resinas termoplásticas das Américas e maior produtora de polipropileno dos Estados Unidos. Ocupa posição destacada entre as grandes produtoras globais com presença em cerca de 60 países. Avaliação – Os analistas da Apimec conferiram grau de excelência à companhia nos quesitos de relacionamento com investidores, controle de riscos, governança corporativa e política de distribuição de dividendos. Nesse sentido, ressalta-se o alto grau de compromisso da companhia e seus executivos com o mercado de capitais e a comunidade investidora. A despeito da companhia atuar em um setor crítico no que tange às práticas ambientais e sociais, a Braskem também obteve avaliação positiva nesses quesitos, tendo suas práticas sido consideradas sustentáveis pelos analistas. A boa gestão operacional e os investimentos direcionados à competitividade de custos ocorridas nos últimos anos permitiram à Braskem apresentar resultados expressivos em criação de valor. O conservadorismo financeiro e excelência em gestão de riscos, que marcam a gestão da companhia, também foram quesitos elencados pelos avaliadores para conferir Destaque Setorial em Criação de Valor para a Companhia.

As the winner of the ABRASCA Value Creation Prize last year, the Braskem petrochemical conglomerate was the Sector Highlight in 2011, for creating 14.05% value for its shareholders, over the past three years. One of the main events for the Company was the approval by Brazil’s Anti-Trust Board (CADE) of its acquisition of Quattor. With this acquisition, Braskem became the largest petrochemical company in the Americas by thermoplastic resins (PE, PP and PVC) production capacity, also becoming more competitive at the global level. Heading up the thermoplastic resins market in the Americas, it is also the largest polypropylene producer in the USA, ranking high among major global producers and operating in some sixty countries. Evaluation – APIMEC analysts rated the Company as Excellent for Investor Relations, Risk Control, Corporate Governance and Dividends Distribution Policy. They stressed the high level of commitment of the Company and its executives to the capital market and the investor community. Although the Company operates in a critical sector, in terms of environmental and social practices, Braskem was also rated positively for these aspects, with its practices viewed as sustainable by the analysts. Good operating management and investments channeled towards ensuring competitive costs during the past few years helped Braskem present impressive results in Value Creation. A conservative financial stance and excellence in Risk Management, which are charaacteristics of the administration of this Company, were also aspects listed by the analysts when awarding the Sector Highlight for Value Creation to this Company.

Braskem Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

102

R$ 15.155.582.990,57 R$ 9.800.273.038,90 6,51% 2,17% 14,05%


SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS / Sanitation, water and gas services

SABESP

Empresa volta a ser destaque setorial SABESP: Sector Highlight Again

A

Sabesp conquistou o bicampeonato do Prêmio Destaque Setorial em 2011, no segmento de saneamento e serviços de água e gás. No mesmo período, o lucro líquido da companhia foi de R$ 1,2 bilhão. A receita operacional totalizou R$ 9,9 bilhões, um crescimento de 7,6% em relação ao ano anterior. Este desempenho se refletiu no valor de mercado da companhia, que passou de R$ 9,7 bilhões para R$ 11,85 bilhões na passagem de 2010 para 2011. A Sabesp conseguiu ainda criar 8,33% de valor aos acionistas na média dos últimos três anos. A empresa é responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 363 municípios do Estado de São Paulo. A Sabesp é considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida. Além dos serviços de saneamento básico, ela está habilitada a atuar nos mercados de drenagem, serviços de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e energia. Até 2015 a empresa planeja investir aproximadamente R$ 8 bilhões para avançar com a universalização dos serviços de água e esgoto. Avaliação – A Sabesp obteve conceito “excelente” em quase todos os itens qualitativos avaliados pelos analistas da Apimec, com especial atenção às áreas de relações com investidores e controle de riscos. Também receberam grau máximo na política de distribuição de dividendos, considerada como transparente, e na atuação na área social. A governança corporativa da companhia, listada no Novo Mercado da BM&FBovespa, também foi avaliada positivamente. A Sabesp obteve avaliação de mediana para boa em relação à sua postura frente às questões ambientais que envolvem a operação da companhia. Outro ponto positivo foi a elevada participação da receita operacional no resultado de criação de valor da companhia: acima de 90%. Este aspecto, segundo os analistas, fortalece a estrutura da companhia, elevando a probabilidade de sustentar os resultados a médio e longo prazos.

For the second time, Sabesp won the Sector Highlight prize in the sanitation, water and gas services segment. In 2011, its net profits reached R$ 1.2 billion, with operating revenues of R$ 9.9 billion, up 7.6% over the previous year. This performance is reflected in its market value, which rose from R$ 9.7 billion to R$ 11.85 billion between 2010 and 2011. It also created 8.33% value for its shareholders on average over the past three years. It supplies water and collects and treats sewage in 363 municipalities of São Paulo State. Rated as one of the world’s leading sanitation companies by population served, SABESP provides basic sanitation facilities, and is also qualified to operate in the following markets: drainage, urban cleaning, solid wastes disposal and energy. By 2015, it intends to invest some R$ 8 billion in its drive to ensure universal access to water and sewage services. Evaluation – Sabesp was rated as Excellent for almost all the qualitative items assessed by the APIMEC analysts, particularly the Investor Relations and Risk Control areas. It also received the highest score for its Dividends Distribution Policy, rated as transparent, and its Outreach Activities. Listed on the Novo Mercado of BM&FBovespa, its Corporate Governance was also rated positively, with a Fair to Good score for its stance towards environmental issues related to operations. Another positive point was the high share held by its operating revenues in the value created by the Company: over 90%. According to the analysts, this aspect strengthens its structure, boosting the probability of sustaining this performance over the medium and long terms.

Sabesp Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 9.703.561.773,57 R$ 11.854.339.494,69 0 3,62% 8,33%

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Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

SERVIÇOS FINANCEIROS

/ Financial services

BM&FBOVESPA

Governança gera bons resultados BM&FBOVESPA: Governance generates Good Outcomes

E

m um ano adverso para o mercado de capitais, afetado pela crise financeira internacional, a BM&FBovespa foi a única empresa do setor financeiro que conseguiu criar valor para seus acionistas, 1,75%, conquistando pela primeira vez o prêmio Destaque Setorial. Os fatores que garantiram a criação de valor foram: o crescimento de 107,1% do volume negociado em Fundos de Índices (ETFs); o aumento de 61,1% em ativos em custódia do Tesouro Direto; e a alta de 56,8% no volume de contratos em aberto no Banco de Títulos. A companhia investiu, também, na evolução da área de Tecnologia da Informação. O primeiro grande passo partiu da implantação do módulo de derivativos e câmbio à vista do PUMA Trading System™ e os avanços na integração das clearings, aumentando a eficiência e fortalecendo a posição estratégica da companhia. Avaliação – Os analistas da Apimec que avaliaram a BM&FBovespa consideraram relevante o fato de 90% do resultado obtido pela empresa no ano passado ter sido decorrente das atividades operacionais. Uma ponderação adicional, que valoriza ainda mais a atuação da companhia, foi a baixa performance do mercado de ações brasileiro ao longo do triênio considerado para o Prêmio Abrasca (2009, 2010 e 2011). Nesse sentido, o Comitê de Premiação considerou mais relevante ainda o caso de criação de valor da companhia. A BM&FBovespa ainda se destacou, segundo os analistas, devido à sua política de gestão de riscos e extrema preocupação com os parâmetros de governança corporativa e política de distribuição de dividendos. A companhia ainda obteve grau de excelência em relação à atuação de sua área de relações com investidores, além da atuação junto ao mercado de capitais.

In a gloomy year for the capital market, undermined by the international financial crisis, the BM&FBovespa was the only company in the financial sector that managed to create value for its shareholders (1.75%), winning the Sector Highlight prize for the first time. The factors ensuring this value creation were: 107.1% growth for volumes traded in Index Funds (ETFs); 61.1% increase in Direct Treasury assets held in custody; and a 56.8% rise in the volume of open contracts in the papers bank. Additionally, it invested in the expansion of the Information Technology Area. The first major step was the implementation of the derivatives and cash foreign exchange module of the PUMA Trading System™, together with progress towards integrating the clearing houses, enhancing its efficiency and buttressing its strategic position. Evaluation – The APIMEC analysts who assessed the BM&FBovespa were impressed by the fact that 90% of the earnings brought in by the Company last year came from its operating activities. An additional factor that underscored its accomplishments even more was the poor performance of the Brazilian stock market during the three years taken under consideration for the ABRASCA Prize (2009, 2010 and 2011). Consequently, the Awards Committee felt that the Value Creation case study presented by the Company was even more significant. Additionally, the BM&FBovespa was also noteworthy, according to the analysts, for its Risk Management policy and its deep concern with Corporate Governance parameters and Dividends Distribution Policy. The Company was also rated as Excellent for its Investor Relations area, in addition to its activities focused on the capital market.

BM&FBovespa Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

104

R$ 26.837.907.693,35 R$ 19.404.000.000,00 5,72% 4,05% 1,75%


SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES

/ Wealth services

CREMER

Conceito excelente para a área de RI CREMER: Investor Relations Area Rated as Excellent

O

Prêmio Destaque Setorial do segmento de serviços médicos, hospitalares, análises e diagnósticos foi conquistado pela Cremer, que pela primeira vez figura entre as premiadas. No quarto trimestre de 2011, a empresa deu um salto de 71% no lucro líquido, ao passar de R$ 2,8 milhões para R$ 4,8 milhões. No acumulado do ano, o ganho somou R$ 18,63 milhões. A receita líquida do período também subiu 21,9%, totalizando R$ 457,7 milhões. Mesmo com este excelente resultado, o valor de mercado da empresa ficou em R$ 480,16 milhões no ano passado, abaixo dos R$ 558,34 milhões registrados em 2010, refletindo a conjuntura adversa do mercado acionário. Ainda assim, a companhia criou 12,69% de valor aos acionistas na média dos últimos três anos. A Cremer é uma das fornecedoras líderes de produtos para cuidados com a saúde nas áreas de primeiros socorros, cirurgia, tratamento e higiene. A marca “Cremer” está entre as mais fortes, mais reconhecidas e mais respeitadas do setor no Brasil. As ações da Cremer são negociadas no Novo Mercado, nível máximo de governança corporativa da BM&FBovespa desde abril de 2007. Avaliação – A companhia, conforme avaliaram os analistas da Apimec, é forte geradora de caixa, tendo sido atribuído grau de excelência em relação à sua política de distribuição de resultados. Outros pontos que receberam grau “excelente” dos analistas foram a atuação da área de relações com investidores, transparência e atuação ambiental. A existência de um comitê de auditoria e outro de estratégia, que se reúnem com bastante frequência, também foi citada como uma boa prática de gestão de riscos. Segundo os analistas, a folga de caixa da companhia permite que a administração distribua resultados com regularidade, o que torna a companhia uma excelente opção para ambientes de baixa valorização dos papéis.

The Sector Highlight prize for the medical, hospital, analysis and diagnosis sector was awarded to Cremer, which joined the honorees for the first time. During the fourth quarter of 2011, its net profits soared by 71%, up from R$ 2.8 million to R$ 4.8 million. The accumulated gains for the year reached R$ 18.63 million, with net revenues for the period rising 21.9% to reach R$ 457.7 million. Despite these excellent results, its market value fell to R$ 480.16 million last year, down from the R$ 558.34 million posted in 2010. Despite this lackluster period on the stock market, it nevertheless created 12.69% in value for its shareholders on average over the past three years. Cremer is one of the leading healthcare product suppliers in the fields of first aid, surgery, treatment and hygiene. The Cremer brand is among the strongest, most widely recognized and most widely respected for this sector in Brazil. Cremer shares have been traded since April 2007 on the Novo Mercado at the highest Corporate Governance level established by the BM&FBovespa. Evaluation – As assessed by the APIMEC analysts, the Company is a powerful cash generator, rated as Excellent for its Dividends Distribution Policy. Other aspects rated as Excellent by the analysts were its Investor Relations Area, Transparency and Environmental Actions. The existence of two Committees (Audit and Strategy), which meet frequently, was also mentioned as a good Risk Management practice. According to the analysts the ample cash flow of the Company allows its management to distribute dividends regularly, making the Company an excellent option for a context with undervalued papers.

Cremer Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 558.347.874,15 R$ 480.165.343,80 1,28% 17,38% 12,69%

105


Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

TECIDO, VESTUÁRIO E CALÇADOS / Textile, clothing and footwear

CIA. HERING

Um caso de sucesso em criação de valor CIA. HERING: Successful Value Creation

A

Cia Hering, maior varejista brasileira de roupas, é Destaque Setorial pelo segundo ano consecutivo e ganhadora do prêmio Criação de Valor em 2010. No ano passado, registrou lucro líquido de R$ 394,46 milhões, um crescimento de 42,7% em relação a 2010, quando atingiu a soma de R$ 276,5 milhões. Já as vendas brutas totalizaram R$ 499,3 milhões no último trimestre do ano e R$ 1.647,3 milhões em 2011, com crescimento de dois dígitos nas quatro marcas (Hering, Hering Kids, PUC e dzarm.). Integrante do Novo Mercado desde 2007, a companhia, diante desses bons resultados, gerou 41,7% de valor aos seus acionistas na média dos últimos três anos. Além disso, fechou o ano com um valor de mercado de R$ 5,3 bilhões contra R$ 4,3 bilhões em 2010. Para 2012, a companhia vai investir no potencial de crescimento orgânico e redução de custos de matéria-prima. Algumas das estratégias efetivas serão relançar as webstores e construir mais 20 lojas físicas no decorrer do ano. Avaliação – A companhia é reconhecida pelo mercado como um dos melhores casos de marketing dos últimos anos, quando orientou suas atividades para o varejo, ampliando a atuação via lojas próprias. Ela já é reconhecida como a maior franquia de vestuário do Brasil, com atuação em todas as classes sociais. Esse aspecto foi determinante para a Hering obter grau de excelência em sustentabilidade dos resultados operacionais, gestão de riscos e governança corporativa. A atuação da área de relações com investidores da companhia também obteve grau máximo dos analistas da Apimec. Outro ponto avaliado positivamente, segundo os analistas, foi a atuação da companhia na área ambiental. A política de distribuição de dividendos também recebeu conceito “bom” e a política de distribuição de dividendos foi considerada transparente e sustentável, alinhada com os planos de investimento e crescimento de longo prazo da companhia.

Brazil’s largest clothing retailer, Hering is the Sector Highlight for the second consecutive year, having won the Value Creation prize in 2010. Last year, it posted net profits of R$ 394.46 million, up 42.7% over 2010, when it earned R$ 276.5 million. Its gross sales totaled R$ 499.3 million during the last quarter of the year, reaching R$ 1,647.3 million for 2011, with double digit growth for four of its brands: Hering, Hering Kids, PUC and Dzarm. Listed on the Novo Mercado since 2007, its earnings generated 41.7% value for its shareholders on average over the past three years. Furthermore, it closed the year with a market value of R$ 5.3 billion compared to R$ 4.3 billion in 2010. For 2012, it intends to invest in its organic growth potential, with lower raw materials costs. Its effective strategies will include re-launching its webstores and building more than twenty brick-and-mortar shops in the course of the year. Evaluation – The Company is acknowledged by the market as one of the best marketing case studies of the past few years, when it slanted its activities towards the retail sector, expanding its actions through its own stores. It is already acknowledged as Brazil’s largest clothing franchise, appealing to all social classes. This aspect was a determining factor for the Excellent rating awarded to Hering for the sustainability of its operating earnings, Risk Management and Corporate Governance. Its Investor Relations area also received the highest score from the APIMEC analysts. Another point rated positively by the analysts was its performance in the environmental area. Its Dividends Distribution Policy was rated as Good, while its Dividends Distribution Policy was considered as Transparent and Sustainable, aligned with its long term investment and growth plans.

Cia. Hering Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

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R$ 4.393.496.133,00 R$ 5.304.941.500,44 1,73% 1,38% 41,76%


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

/ Information technology

TOTVS

Sustentabilidade que gera valor TOTVS: Sustainability Generating Value

A

TOTVS, empresa multinacional de software sediada no Brasil, detém o título de Destaque Setorial há três anos consecutivos no segmento de Tecnologia da Informação (TI). Ela voltou a repetir este desempenho ao criar, na média dos últimos três anos, 7,87% de valor aos seus acionistas. Parte deste resultado foi reflexo do desempenho quantitativo da companhia que fechou 2011 com lucro líquido de R$ 169,38 milhões, o que representou o crescimento significativo de 23,2% em relação ao resultado obtido em 2010. O ano também foi marcado pelo aumento da participação da empresa no segmento de TI. Em 2010, a TOTVS detinha 44,7% do mercado, incluindo empresas de todos os portes, percentual que pulou para 50,0% no final de 2011. A companhia foi a primeira empresa do setor de TI da América Latina a abrir capital, atualmente listada no Novo Mercado, o mais elevado nível de governança da BM&FBovespa. Avaliação – A companhia novamente recebeu dos analistas da Apimec avaliação bastante positiva nos principais quesitos qualitativos. O principal destaque foi a elevada participação da atividade operacional na criação de valor da companhia. Outros pontos positivos apontados foram: a sustentabilidade dos resultados a médio e longo prazos e estratégia de crescimento, considerando a expressiva capacidade da empresa em assimilar operações adquiridas de concorrentes e parceiros. Essa capacidade de assimilação e captura de sinergias posicionou a companhia como a maior empresa de softwares atuando em mercados emergentes. Os analistas da Apimec atribuíram nota excelente nas políticas da empresa de relações com investidores, gestão de riscos e governança corporativa, além de suas atuações nas áreas ambiental e social.Também receberam avaliação positiva a transparência na atuação junto ao mercado de capitais e sua política de distribuição de resultados.

A multinational software giant headquartered in Brazil, TOTVS won the Sector Highlight prize for three years running in the Information Technology Segment. It repeated this performance by creating 7.87% value for its shareholders on average over the past three years. This was reflected by its quantitative performance, which closed 2011 with net profits of R$ 169.38 million, up 23.2% over the figures for 2010. This year also saw an expansion of its share of the IT market. In 2010, TOTVS held a 44.7% stake in this market, including companies of all sizes, rising to 50.0% by year-end 2011. This was the first company in the Latin American IT Sector to go public, currently listed on the Novo Mercado at the highest governance tier of the BM&FBovespa. Evaluation – The Company once again received a positive assessment from the APIMEC analysts for the main qualitative questions. The main point was the high share held by its operating activities in the value created by the Company. Other positive points were: the sustainability of its earnings over the medium and long terms and its growth strategy, particularly in view of its impressive capacity to absorb operations acquired from competitors and partners. This ability to absorb and capture synergies ranked it as the largest software firm operating on emerging markets. The APIMEC analysts assigned a score of Excellent to its Investor Relations, Risk Management and Corporate Governance policies, in addition to its performance in the Environmental and Social Areas, as well as positive scores for Transparency for the capital market and its Dividends Distribution policy.

Totvs Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

R$ 5.316.616.968,00 R$ 5.303.865.468,66 1,81% 0,77% 7,87%

107


Prêmio Abrasca de Criação de Valor

Abrasca Value Creation Prize

TELECOMUNICAÇÕES

/ Telecommunication

TIM PARTICIPAÇÕES

Forte evolução em governança corporativa TIM Participações: Dynamic Development in Corporate Governance

A

TIM Participações, que presta serviços de telecomunicações para todo o Brasil, registrou lucro líquido de R$ 1,28 bilhão em 2011, o que representa um aumento de 66% comparado ao do ano anterior. O resultado positivo se refletiu no valor de mercado da empresa, que pulou de R$ 14,7 bilhões em 2010 para R$ 22,3 bilhões no final do ano passado. Um grande evento para a companhia em 2011 foi a significativa expansão da base de clientes. A TIM Participações fechou o ano com mais de 64 milhões de usuários, um crescimento notável de 56% contra os 41 milhões registrados no final de 2010. A receita líquida da empresa também se ampliou ao registrar R$ 4,23 milhões, 16,8% a mais que o ano anterior. A soma desses resultados foi fundamental para a TIM criar, na média dos últimos três anos, 7,52% de valor para seus acionistas e conquistar pela primeira vez o Destaque Setorial de Telecomunicações. Avaliação – Na opinião dos analistas da Apimec, a companhia se destacou em praticamente todos os conceitos qualitativos. Um dos pontos relevantes na análise foi o fato de mais de 90% do lucro da empresa ter sido decorrente de atividades operacionais. A companhia recebeu grau de excelência em gestão de riscos, transparência e atuação na área social. Ainda foi positivamente avaliada em relação as suas práticas ambientais. A companhia é reconhecida por ter obtido sucesso na gestão de crise corporativa e atuação institucional, obtendo destaque frente às demais companhias do setor de telefonia. A governança corporativa da companhia também foi avaliada positivamente tendo sido considerada um dos pontos de maior evolução da empresa nos últimos anos. A TIM recebeu conceito “bom” para a atuação da sua área de RI e mediano em relação à sua política de distribuição de dividendos e sustentabilidade de resultados.

Rendering telecommunications services all over Brazil, the TIM mobile telephone carrier posted net profits of R$ 1.28 billion in 2011, up 66% over the previous year. This positive performance is reflected in its market value, which soared from R$ 14.7 billion in 2010 to R$ 22.3 billion by the end of last year. Another major event in 2011 was the significant expansion of its customer base, closing the year with more than 64 million users, up 56% compared to its 41 million subscribers at year-end 2010. Its net revenues also rose to R$ 4.23 million, 16.8% higher than the previous year. Together, all these accomplishments were crucial for TIM to create 7.52% value for its shareholders on average over the past three years, winning the Sector Highlight prize in Telecommunications for the first time. Evaluation – In the view of the APIMEC analysts, the Company was noteworthy for practically all the qualitative items. One of the main points of the analysis was the fact that more than 90% of its profits were brought in through its operating activities. It was rated as Excellent in Risk Management, Transparency and Outreach Activities. It was also rated positively for its Environmental Practices, and acknowledged for its successful management of corporate crises and its institutional performance, particularly compared to other carriers in the telecommunications sector. Its Corporate Governance was also rated positively, as one of the areas where it has developed most dynamically over the past few years. Its Investor Relations Area was rated as Good, with its Dividends Distribution Policy viewed as Fair, together with the Sustainability of its performance.

TIM Participações Valor de mercado 2010 Market capitalization 2010 Valor de mercado 2011 Market capitalization 2011 Dividendos e JSCP por ação (%, 2011) Dividend + Interest on equity per share (%, 2011) Dividendos e JSCP por ação (%, Média 2009-2011) Dividend + Interest on equity per share (%, average 2009-2011) Criação de valor ao acionista 3 anos Shareholder value creation 3 years

108

R$ 14.737.566.100,70 R$ 22.338.925.658,28 2,17% 0,72% 7,52%



Companhias abertas conseguem lucrar em um ano difícil Apesar do ano difícil para a economia brasileira, as 367 companhias abertas analisadas para este Anuário conseguiram fechar 2011 com crescimento de 4,15% no lucro líquido que passou de R$ 228 bilhões em 2010 para fechar o ano passado com a cifra de R$ 237,5 bilhões. Já o patrimônio líquido dessas empresas pulou de R$ 1,54 trilhão para R$ 1,62 trilhão, o que significou um aumento de 5,2 %. O ativo total exibiu uma expansão de 3,5% ao totalizar R$ 6 trilhões em dezembro de 2011. O desempenho, embora pequeno, foi influenciado pelo maior acesso ao crédito beneficiando diretamente o resultado de alguns setores da economia, sobretudo automóveis, máquinas e equipamentos. A expansão da massa salarial também contribuiu para o aquecimento do comércio, principalmente de alimentos e bebidas. Notwithstanding the difficulties faced by the Brazilian economy, the 367 listed companies analyzed in this Yearbook managed to close 2011 with 4,15% growth in their net profits, up from R$ 228 billion in 2010 to R$ 237.5 billion last year. Their net worth rose from R$ 1.54 trillion to R$ 1.62 trillion, reflecting an increase of 5.2 %, while their total assets expanded by 3.5% to a total of R$ 6 trillion in December 2011. Although modest, this performance was influenced by easier access to credit, with direct benefits for the earnings posted in some economic sectors, particularly automobiles, machines and equipment. The expansion of the wage-earning labor force also pumped up trade, particularly for foods and beverages.

Listed Companies post profits despite a tough year

110


Desempenho setorial

Sectorial performance

AÇÚCAR E ÁLCOOL / Sugar and ethanol

Etanol gera perspectivas positivas Bright Outlook for Ethanol

A

safra brasileira de cana-de-açúcar 2012/13 deve atingir 565 milhões de toneladas, uma alta de 0,7% no ano, conforme estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os produtores esperam que o envelhecimento dos canaviais e a baixa quantidade de chuvas reduza a produtividade da safra. No entanto, a expectativa é de que a produção de açúcar cresça 4% no ano, alcançando 37,8 milhões de toneladas devido a forte demanda global por etanol, o que pressiona as usinas por aumento de produção. A colheita no Centro-Sul deve ser de 500 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, sinalizando um aumento de 1% na comparação anual, ou 33 milhões de toneladas de açúcar. As incertezas sobre a produção de cana estão causando o aumento dos preços futuros do produto na Bolsa de Nova York. O USDA estima que as exportações de açúcar do Brasil em 2012/13 cheguema 25,25 milhões de toneladas, o que significa uma alta de 600 mil toneladas no ano. Os embarques de açúcar demerara devem totalizar 19,85 milhões de toneladas, segundo estimativa de especialistas do governo americano, e o restante seria de açúcar refinado. Cerca de 48,63% da safra deve ser convertida em açúcar, o que representa um aumento de 0,56 pontos porcentuais em relação a 2011/12, segundo a USDA. Em 2011, as companhias abertas do setor tiveram desempenho positivo: as receitas líquidas das companhias subiram 32,4% ao longo do ano passado. O volume total de ativos do setor aumentou 20,6% e a geração de caixa, expressa no LAJIR, (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda), totalizou R$ 50,5 bilhões. Os proventos pagos aos acionistas das companhias (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) tiveram um crescimento de 6,81%.

Brazil’s 2012/13 sugarcane harvest will rise by 0.7%, topping 565 million tons, according to estimates released by the US Dept of Agriculture (USDA), while growers expect aging plantations and poor rainfall to undermine harvest productivity. Nevertheless, sugar production is tipped to rise 4% over the year to 37.8 million tons, as strong global demands for ethanol are pressuring mills to step up their output. The harvest in Center-South Brazil should reach 500 million tons of sugarcane, up 1% over last year, resulting in 33 million tons of sugar. Uncertainties about sugarcane production are pumping up futures prices for sugar on the New York Stock Exchange, while the USDA forecasts that Brazil’s sugar exports in 2012/13 will reach 25.25 million tons, up 600,000 tons for the year. Demerara sugar shipments should top 19.85 million tons, according to estimates drawn up by US Government specialists, and with the rest being refined sugar. Some 48.63% of the harvest must be converted into sugar, reflecting one increase of 0.56 percentage points over 2011/12, according to the USDA. In 2011, listed companies in this sector performed well, with net revenues rising by 32.4% last year. The total volume of assets in this sector expanded by 20.6% and cash flow generation, expressed as Earnings before Interest and Tax (EBIT), totaled R$ 50.5 billion. Income paid out to company shareholders (Dividends + Interest on Company Capital) rose by 6.81%.

Açúcar e álcool / Sugar and ethanol Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

41.864.729 2.276.897 0,89 16.875.957 37.439.082 1.840.582 3.067.672 1,48 -

50.498.791 5.520.552 0,98 22.114.093 49.585.697 5.121.256 8.409.608 0,49 13,01%

20,6 31,0 32,4 178,2 174,1 -

111


Desempenho setorial

Sectorial performance

ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO / Food, beverage and tobacco

Exportações garantem bons resultados Exports underpin impressive earnings

A

s exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o recorde de U$$ 88,9 bilhões em 2011, valor 25% superior ao de 2010, acumulando crescimento de 322% desde 2000. Contribuíram para o avanço, o aumento de 26,7% dos preços em dólar dos produtos e de 1,87% do volume exportado. A taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro/ Cepea), que apresentou forte valorização em 2010, se manteve praticamente estável até setembro de 2011. Esta tendência começou a mudar com o agravamento da crise na Europa e as mudanças anunciadas na política de juros pelo Banco Central. Na comparação das médias anuais (2010 e 2011), houve valorização cambial de 19,2%. Devido a essa forte e prolongada valorização do Real, os preços pagos pela exportação na moeda nacional mostraram trajetória de queda ao longo de 2010. Em 2011, o predomínio da alta dos preços das commodities no mercado internacional amenizou a perda, sendo que, na média, entre 2010 e 2011, houve ganho de competitividade das exportações de 1,9%. Outra notícia positiva é que os insumos dos produtores de tabaco tiveram um decréscimo estimado em 25,30% nos preços. Esse fator implicará na manutenção dos preços pagos pela indústria na safra passada. A área de colheita com tabaco da safra 2010/11, nos três estados do Sul do País, mostrou pequena redução, porém, a produtividade deverá superar a safra 2009/2010. Quando visto como um setor agregado, a indústria de bens de consumo não duráveis (alimentos, bebidas e fumo) observa-se que a variação do volume total de proventos pagos aos detentores de ações das companhias (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) foi de 2,38%. Esse desempenho positivo ocorreu como consequência da elevação do resultado das companhias do setor, as quais mostraram um LAJIR, agregado, de R$ 20,7 bilhões.

Exports by Brazil’s agribusiness sector reached a record U$ $ 88.9 billion in 2011, 25% higher than in 2010, with accumulated growth of 322% over 2000. This progress was driven by a 26.7% price hike in US dollars for products and a 1.87% increase in export volumes. The effective actual foreign exchange rate for agribusiness (IC-Agro/Cepea), which rose sharply in 2010, remained practically stable through to September 2011. This trend began to shift as crises swept across Europe and interest policy changes were announced by the Brazilian Central Bank. Comparing the annual averages for 2010 and 2011, the foreign exchange rate rose by 19.2%. Due to this strong and lengthy appreciation of the Brazilian Real, prices paid for exports in Brazilian currency tended to drop during 2010. In 2011, widespread increases in commodity prices on international markets eased the loss, with exports posting average gains of 1.9% in competitiveness between 2010 and 2011. Another positive aspect is that the prices of feedstock used by tobacco growers fell by an estimated 25.30%, indicating that the prices paid by this sector for the last harvest will remain unchanged. The area planted with tobacco for the 2010/11 harvest in the three southernmost States of Brazil shrank slightly, although productivity outstripped the 2009/2010 harvest. Viewing the non-durable consumption goods sector (foods, beverages and tobacco) as a whole, the variation in the total volume of earnings paid to company shareholders (Dividends + Interest on Company Capital) was 2.38%. This positive performance is underpinned by higher revenues posted by companies in this sector, with an aggregate EBIT of R$ 20.7 billion.

Alimentos, bebidas e fumo / Food, beverage and tobacco Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

112

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

161.390.427 15.624.062 0,86 72.692.203 139.083.496 9.862.618 17.382.141 1,22 16,27%

174.795.705 16.180.049 0,91 80.110.165 158.880.657 11.767.042 20.668.398 1,18 -5,31%

8,3 10,2 14,2 19,3 18,9 -


ATACADO E VAREJO / Wholesale and retail

Vendas aumentaram mais de 6% no ano Sales up by more than 6% for the year

O

desempenho do setor em 2011 foi positivo, como mostram os dados da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume real de vendas embora tenha crescido 6,7% ficou abaixo do resultado de 2010 (10,9%). Ainda assim é um desempenho expressivo considerando que o setor acumula, após a crise de 2008, crescimento real de cerca de 20%. O setor segue embalado pelo dinamismo do mercado interno, pelo crescimento do emprego e pela expansão da massa salarial. Só no último ano, o volume de crédito aumentou 19%, atingindo 49,1% do PIB em dezembro último. Ao mesmo tempo, a massa de rendimentos da população ocupada nas regiões metropolitanas teve acréscimo real de 2,4%. De acordo com os dados do IBGE, entre as dez atividades pesquisadas, sete apresentaram variação positiva, entre elas equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (6,9%) e móveis e eletrodomésticos (2,6%). O destaque negativo ficou com o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria (-5,3%). Além do aumento de renda e emprego, a construção de shoppings em varias regiões do país, inclusive em cidades do interior, vem contribuindo para aumentar as vendas no setor. Segundo estimado pelo Ibope Inteligência, as vendas em shoppings devem crescer 19,4% em 2012 e fechar o ano com receita de R$ 119 bilhões. Para 2012, está prevista também a inauguração de 28 centros comerciais em áreas que ainda não possuem um shopping, 36% deste total em cidades com menos de 300 mil habitantes. O desempenho das companhias do setor, conforme valores agregadas para este Anuário, mostra um crescimento no volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de 6,27%. A geração de caixa acumulada pelas empresas, expresso no LAJIR, mostrou evolução de 15,3% frente a 2010, totalizando R$ 8,7 bilhões.

This sector posted a positive performance in 2011, as reflected in the research data released by the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE). Despite a 6.7% increase in actual sales volumes, earnings were below 2010 figures (10.9%). Nevertheless, this is still an impressive performance as this sector posts accumulated real growth of around 20% after the 2008 crisis, fuelled by a dynamic domestic market, rising employment and expanding numbers of wage-earners. Last year alone, credit volumes rose 19%, reaching 49.1% of the GDP by December 2011. At the same time, the income earned by the employed population in metropolitan regions posted a real increase of 2.4%. According to data release by the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE), seven out of ten activities researched presented positive variations, including office equipment and materials, information technology and communications (6.9%) and furniture and household appliances (2.6%), with the books, newspapers, magazines and stationary sector negative at -5.3%. In parallel to surging employment and rising wages, the constrution of shopping centers in all over Brazil, including upstate towns, is also boosting sales for this sector. As estimated by Ibope Inteligência, mall sales should rise by 19.4% in 2012, closing the year with revenues of R$ 119 billion. Also planned for 2012 is the inauguration of 28 shopping centers in areas that do not yet have malls, 36% of them in towns with less than 300,000 inhabitants. As reflected in aggregate figures presented in this Yearbook, companies in this sector posted a growth in total earnings paid out to their shareholders (Dividends + Interest on Company Capital) of 6.27%, while their accumulated cash flow generation, expressed as EBIT, rose by 15.3% over 2010, totaling R$ 8.7 billion.

Atacado e varejo / Wholesale and retail Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

87.800.520 16.943.797 1,05 27.188.051 92.156.613 3.477.874 7.564.359 2,12 15,41%

106.980.392 20.055.485 1,18 34.125.965 126.766.979 3.361.093 8.720.641 2,00 15,28%

21,8 25,5 37,6 -3,4 15,3 -

113


Desempenho setorial

Sectorial performance

BANCOS E CRÉDITO / Banking

Mais um ano de bons resultados Another year of great earnings

E

m um ano marcado por uma conjuntura internacional extremamente difícil, os resultados obtidos pelos bancos que atuam no Brasil revelam uma situação de baixa vulnerabilidade ao cenário externo: receitas, ativos e patrimônio em alta, além dos crescentes lucros. Essa situação pode ser percebida no estudo das demonstrações financeiras das instituições, sobretudo quanto aos resultados financeiros e operacionais referentes ao ano de 2011. O ativo total do setor bancário brasileiro cresceu cerca de 20% em 2011, atingindo o vultoso montante de R$ 3,1 trilhões, em dezembro do ano passado. Grande parte desse crescimento decorreu de aplicações interfinanceiras. Dessa forma, mantida a trajetória de crescimento dos ativos dos bancos, será possível perceber que essas instituições duplicarão seus ativos em aproximadamente quatro anos. Ao longo de 2011, constata-se a evolução positiva de todos os indicadores apresentados, com exceção da rentabilidade e, por conseguinte, das margens de lucro do setor. Como consequência do elevado - e sempre crescente - grau de automação bancária, o quadro de pessoal evoluiu numa proporção aquém dos demais indicadores de desempenho. Ainda assim, o setor bancário aumentou o pessoal ocupado em cerca de 3% em 2011. Ao longo de 2011 também foi observado significativo crescimento das aplicações compulsórias, especialmente, após as medidas macroprudenciais do Banco Central, de dezembro de 2010. Essas aplicações atuaram positivamente no resultado de intermediação financeira dos bancos. O desafio da redução das taxas de juros lançado pela presidente Dilma Russef no primeiro semestre de 2012 deflagrou uma disputa comercial acirrado entre os principais bancos do país. A alteração no cálculo da remuneração das cadernetas de poupança também tende a reduzir a procura por esta aplicação e a pressão por repasses via crédito imobiliário.

In a year characterized by an extremely difficult international context, the earnings posted by banks operating in Brazil reflected low vulnerability to the rest of the world, with revenues, assets and equity all high and profits also surging. This situation is clearly apparent in the study of the Financial Statements issued by these institutions, in terms of in terms of their financial and operating earnings for 2011. The total assets of Brazil’s banking sector rose by some 20% in 2011, reaching an impressive R$ 3.1 trillion in December last year, with much of this growth fuelled by short term interbank investments. This means that these institutions may well double their assets in around four years, with this uptrend in bank asset growth. During 2011, all the indicators presented performed positively, except profitability and consequently the profit margins for this sector. Due to high - and still steadily rising - levels of automated banking facilities, the headcount lagged behind the other performance indicators. Nevertheless, the number of people employed in the banking sector rose by some 3% in 2011. During 2011, significant growth was also noted in mandatory allocations, especially after the ultra-prudent steps taken by the Brazilian Central Bank in December 2010. These allocations had positive effects on financial brokerage earnings posted by banks. The challenge of lowering interest rates issued by President Dilma Rousseff during the first half of 2012 triggered fierce business battles among leading banks in Brazil. The alteration to the calculation of the savings account remuneration rate also tends to damp down demands for this investment option, together with pressures imposed through real estate credit transfers.

Bancos e crédito / Banking Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

114

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

2.704.793.639 3,63 246.850.945 286.887.249 42.332.786 10,90 -0,09%

3.145.210.524 4,27 276.765.662 373.450.065 45.156.127 10,36 17,49%

16,3 12,1 30,2 6,7 -



Desempenho setorial

Sectorial performance

CONSTRUÇÃO CIVIL E MERCADO IMOBILIÁRIO

/ Real estate

Crescimento, mas com lucro menor Growth but with lower profits

A

classe média, em rápida expansão no Brasil, segue como o principal pilar do mercado imobiliário no país, impulsionando também a atividade econômica no setor de construção civil. No ano passado, o setor cresceu cerca de 9%, tendo como parâmetro o consumo de cimento. Entretanto, os construtores tiveram um aumento de 7,6% nos custos, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), calculado pela FGV. Contudo, o preço dos imóveis no Brasil, já considerado em patamar elevado, ainda tem espaço para aumentar em 2012 entre 5% e 10%, segundo pesquisa da Reuters com 15 instituições financeiras e associações empresariais. Em São Paulo, maior cidade do Brasil, o preço médio de casas novas disparou 85% desde abril de 2009 a outubro de 2011, atingindo o valor médio por metro quadrado de R$ 6.019,00, segundo o Ibope. Em paralelo, a inflação ao consumidor – na média dos índices - aumentou cerca de 15% no mesmo período. Apesar da sensação de que os níveis globais de preços dos imóveis estão elevados, pesquisa feita pela Reuters não identificam a alta como um sinal precoce de um “estouro da bolha”. Convidados a classificar os riscos de uma quebra do mercado imobiliário brasileiro, apenas dois dos 15 analistas consultados esperam preços “baixos” ou “muito baixos” em 2012. A maioria dos observadores acha que a alta, verificada nos últimos anos, foi um processo de correção nos preços dos imóveis, que ficaram praticamente estagnados nas décadas de 80 e 90 em função da crise econômica brasileira. Dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias do setor, com novas unidades registrou crescimento de 15,7% em 2011. Contudo, a rentabilidade das empresas não teve o mesmo desempenho. O LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda), caiu 13,2% frente a 2010, totalizando R$ 8,8 bilhões.”

Brazil’s rapidly expanding middle class remains the cornerstone of the real estate market, while also driving economic activity in the civil construction sector. Last year, this expanded by some 9%, based on cement consumption. However, construction companies posted a 7.6% increase in costs, according to the National Construction Cost Index (INCC) calculated by the Getulio Vargas Foundation (FGV). Although already rated as very expensive, property prices in Brazil still have headroom to rise by 5% to 10% in 2012, according to a survey of fifteen financial institutions and business associations conducted by Reuters. In São Paulo – the largest city in Brazil – the average price for new houses soared by 85% from April 2009 to October 2011, reaching an average price per square meter of R$ 6,019.00, according to the Ibope research institute. In parallel, consumer inflation – taking the average for these Indexes – rose by 15% over the same period. Despite a feeling that property price levels are high across the board, the Reuters survey did not identify this peak as an early warning sign that the ‘bubble is about to break’. When invited to rate the risks of Brazil’s property market collapsing, only two of the fifteen analysts consulted expected “low” or “very low” prices in 2012. Most observers feel that this recent hike was more of a catch-up in real estate values, which remained practically stagnant during the 1980s and 1990s, hobbled by Brazil’s economic crises. According to the aggregate data prepared for this Yearbook, the earnings of companies in this sector with new units rose by 15.7% in 2011, despite lagging profits: Earnings before Interest and Tax (EBIT) fell 13.2% compared to 2010, totaling R$ 8.8 billion.

Construção civil e mercado imobiliário / Real estate Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

116

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

126.115.809 34.893.570 0,31 56.716.051 39.162.183 8.315.843 10.159.542 1,22 8,40%

149.493.685 38.362.324 0,30 67.643.967 45.307.370 6.329.987 8.819.807 1,21 14,09%

18,5 19,3 15,7 -23,9 -13,2 -


EDUCAÇÃO

/ Education

Faturamento maior com novas aquisições High revenues with new acquisitions

O

setor está em processo de consolidação e os principais players no mercado de ações são a Abril Educacional, Anhanguera Educacional, a Kroton Educacional e a Estácio Participações. Com nichos e focos de mercado por vezes comuns e ora distintos, essas companhias estão ampliando suas atuações em diversos segmentos, sobretudo através da aquisição de empresas fechadas em várias regiões do país. Este comportamento está expresso na variação real de 44% do ativo do setor entre 2010 e 2011, com destaque para a Kroton, com crescimento de 156% em seu ativo total. As receitas auferidas pelas companhias cresceram 17,2% no mesmo período, refletindo o aumento das operações de aquisições, com destaque para a Abril Educação, com aumento de 42,3% no ano. A Abril Educação, por exemplo, anunciou a aquisição de 51% da Escola Satélite por R$ 6,2 milhões. A Escola Satélite tem autorização da ANATEL para transmitir dados através de televisão por satélite (satélite Star One) e os conhecimentos necessários para oferecer cursos à distância. O movimento é muito positivo: a Abril Educação poderá expandir sua carteira de cursos por meio de suas 1.400 escolas parceiras no segmento de aprendizado. Um aspecto negativo é que as aquisições implicam em uma série de despesas de alinhamento e identidade das operações, o que reduz as margens operacionais do setor. Em 2011 as margens também foram pressionadas negativamente pelo pagamento de prêmios de desempenho e bonificações o que, por outro lado, estimula a geração de novas operações e incremento da receita. Dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias do setor, com novas unidades, cresceu 24,1% em 2011. Contudo, a rentabilidade das empresas não teve o mesmo desempenho. O lucro líquido do exercício cresceu 5,5% frente a 2010, totalizando R$ 197 milhões.

This sector is going through a time of consolidation, with the main players on the stock market being Abril Educação, Anhanguera Educacional, Kroton Educacional and Estácio Participações. With market niches and focuses that are at times shared and at others distinct, these companies are expanding their activities in several segments, mainly through acquisitions of privately-held enterprises all over Brazil. This trend is reflected in the 44% variation of the assets in this sector between 2010 and 2011, with Kroton well in the lead at 156% growth for its total assets. The revenues brought in by these companies rose 17.2% during the period, reflecting the expansion of acquisitions, particularly for Abril Educação, up 42.3% during the year. For example, Abril Educação, announced the acquisition of 51% of the Escola Satélite school for R$ 6.2 million. This school is authorized to transmit data by satellite television over the Star One satellite, with the information needed to offer distance learning courses. This is a very positive trend, and Abril Educação may well expand its course portfolio through its 1,400 partner schools in the educational segment. The downside is that these acquisitions require heavy outlays on the alignment and identity of these operations, trimming the operating margins of this sector. In 2011, these margins were pruned even more severely by the payment of performance premiums and bonuses that nevertheless encouraged the appearance of new transactions and higher revenues. The aggregate data prepared for this Yearbook show that the revenues of companies in this sector with new units rose 24.1% in 2011, while profitability lagged. The net profits for the financial year rose 5.5% compared to 2010, at a total of R$ 197 million.

Educação / Education Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

6.169.258 1.749.394 0,51 3.955.541 3.131.850 187.076 247.144 0,56 18,52%

9.434.775 892.539 0,41 5.099.538 3.887.266 197.369 355.522 0,85 -9,00%

52,9 28,9 24,1 5,5 43,9 -

117


Desempenho setorial

EMBALAGENS

Sectorial performance / Packaging and labeling

Alta menor depois de um ano atípico Slight increase after an unusual year

A

produção das indústrias do setor encerrou 2011 com alta de 1,5%, depois do crescimento atípico registrado no ano anterior, conforme mostra estudo da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE). Ainda assim foi um desempenho bem superior ao da indústria geral, que registrou aumento de apenas 0,27%. De acordo com os dados da entidade, a receita líquida de vendas das empresas totalizaram R$43,7 bilhões no ano passado, superando os R$ 40,6 bilhões obtidos em 2010.A perspectiva para 2012 aponta para um aumento na receita líquida de cerca de R$ 46 bilhões e uma alta de 1,6% na produção, bem próxima ao do ano passado (1,5%). No primeiro semestre de 2011 o setor se manteve em crescimento, registrando um aumento de 3,11% em relação ao mesmo período de 2010. No segundo semestre, no entanto, o ritmo arrefeceu e a produção apresentou retração de 0,07% se comparada ao mesmo período do ano anterior. Na análise por setor, a produção física de vidro, madeira, papel/papelão/ cartão e metal registrou alta de 6,43%. Já o setor de plásticos recuou 2,67%, na comparação com o ano anterior. As principais indústrias usuárias de embalagem apresentaram retração no consumo total de 2011 em comparação com o volume 2010. A exceção foram as indústrias de fumo e farmacêutica que tiveram, respectivamente, crescimento de 13,39% e 1,24%. No que tange os resultados das companhias abertas, os dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias do setor registrou crescimento de 15,2% em 2011. A rentabilidade das empresas teve desempenho positive, sendo que o LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda), cresceu 7,5% frente a 2010, totalizando R$ 164 milhões.

The output of companies in this sector closed 2011 with an increase of 1.5%, after unusual growth the previous year, as shown in a study conducted by the Brazilian Packaging Association (ABRE). Even so, it still outperformed industry in general, which posted an uptick of only 0.27%. According to data released by this Association, the net sales revenues posted by these companies totaled R$ 43.7 billion last year, higher than the R$ 40.6 billion reached in 2010. The outlook for 2012 promises an increase of some R$ 46 billion in net revenues and a 1.6% rise in production, almost unchanged from last year’s 1.5%. During first half of 2011, this sector continued to grow, up 3.11% compared to the same period in 2010. However, the pace slowed from July onwards, and output shrank by 0.07% compared to the same period the previous year. In the sector analysis, the output of glass, timber, paper, cardboard and metal rose 6.43%, while the plastics sector shrank 2.67% compared to the previous year. Total consumption by the main industries using packaging shrank in 2011 compared to 2010 volumes, except for tobacco and pharmaceuticals, which posted growth of 13.39% and 1.24% respectively. According to the aggregate data prepared for this Yearbook, the earnings of listed companies in this sector rose by 15.2% in 2011. Profits performed positively, with the Earnings before Interest and Tax (EBIT) up 7.5% over 2010, totaling R$ 164 million.

Embalagens / Packaging and labeling Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

118

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

2.370.753 64.953 0,56 833.326 1.331.744 86.446 152.948 1,84 -8,87%

3.399.595 134.039 0,45 838.695 1.533.867 79.887 164.422 3,05 9,47%

43,4 0,6 15,2 -7,6 7,5 -



Desempenho setorial

Sectorial performance

ENERGIA ELÉTRICA /

Electricity

Queda do PIB afeta consumo de energia Commercial sector sparks good performance

O

consumo de energia elétrica em 2011 acompanhou o movimento de desaceleração observado pela economia brasileira. Enquanto o crescimento do PIB caiu de 7,5% em 2010 para 2,7% no ano passado o consumo de energia elétrica apresentou o mesmo movimento ao passar de 7,8% para 3,6% em 2011. O maior percentual de consumo ocorreu no setor comercial +4,6%, seguido pelo residencial +4,6% enquanto a demanda da índustria aumentou apenas 2,3%, segundo os dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Os técnicos da EPE estimam que o consumo de eletricidade nos próximos anos deve crescer, segundo o conceito elasticidaderenda, abaixo de 1 (0,96). Ou seja, para cada 1% de elevação na renda, o consumo de energia elétrica vai crescer 0,96%. A consequência disto é a queda da intensidade elétrica da economia – isto é, o montante de energia consumido para produzir um real de PIB (kWh/R$). Isso significa que no médio prazo, a eficiência energética da economia brasileira tende a aumentar. Assim, a tendência é que a expansão média do consumo anual de energia elétrica seja um pouco inferior a da economia, estimada pela EPE, na média, em 4,5% ao ano ao longo dos próximos anos. Esta maior eficiência energética projeta um ganho 32,2 mil GWh em 2021, ou 4,2% do consumo total de eletricidade previsto para este o horizonte. Esse ganho adicional no consumo final de energia elétrica representa uma redução no requisito de geração (carga de energia) em torno de 4,5 mil Mwmédios, aproximadamente igual à energia assegurada da usina hidrelétrica de Belo Monte. O desempenho das companhias do setor, conforme os dados agregadas para este Anuário, mostra uma variação do volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de 5,86%. Em paralelo, a geração de caixa, expressa no LAJIR, mostrou evolução de 11,2% frente a 2010, totalizando R$ 34,5 bilhões.

In 2011, electricity consumption was paced to the slowdown in the Brazilian economy. As GDP growth slipped from 7.5% in 2010 to 2.7% last year, electricity consumption also fell from 7.8% to 3.6% in 2011. The highest percentage consumption occurred in the commercial sector (up 4.6%), followed by residential (up 4.6%), while industry rose by only 2.3%, according to data released by the Energy Research Enterprise (EPE). The EPE technical staff estimates that electricity consumption will rise by less than 1 (0.96) over the next few years, based on the income-elasticity concept; in other words, for each 1% increase in income, electricity consumption will rise 0.96%. This will make the Brazilian economy less electricity intensive – meaning the amount of energy consumed to produce R$ 1.00 of its GDP (kWh/R$). Over the medium term, this indicates that the energy efficiency of the Brazilian economy will tend to rise. Thus, the trend will be for the average annual increase in electricity consumption to remain slightly below that of the economy, estimated by the EPE at an average of 4.5% p.a. for the next few years. This enhanced energy efficiency promises gains of 32,200 GWh in 2021, or 4.2% of the total electricity consumption forecast for this time frame. These additional gains in final electricity consumption reflect shrinking generation requirements (energy loads) of around 4,500 Mw on average, almost equal to assured energy planned for the Belo Monte hydropower complex. According to the aggregate data prepared for this Yearbook, the performances of companies in this sector reflect a variation of 5.86% in the total earnings paid out to shareholders (Dividends + Interest on Company Capital). In parallel, cash flow generation expressed through Earnings before Interest and Tax (EBIT) rose 11.2% over 2010, totaling R$ 34.5 billion.

Energia elétrica / Electricity Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

120

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

398.178.944 15.979.360 0,38 173.277.828 151.199.233 17.360.657 31.057.095 1,30 5,75%

430.969.504 9.781.434 0,38 182.913.626 162.058.196 19.254.347 34.548.670 1,36 0,27%

8,2 5,6 7,2 10,9 11,2 -


LAZER, TURISMO E HOTELARIA

/ Leisure industry

Aumento da renda impulsionou negócios Rising Incomes boost Business

O

bom momento de incremento da renda interna vivido pela economia brasileira impulsionou o setor de lazer, turismo e hotelaria, que encerrou o ano com resultados positivos. O setor de hotéis, por exemplo, registrou no ano passado, elevação de 15,9% na diária média em relação a 2010. Com este resultado, a taxa de ocupação no final de 2011 aumentou 2,75% em relação a de 2010. A análise por segmentos, mostra que a categoria “Upscale” teve a melhor taxa de ocupação (aumento de 1,27%), enquanto as outras apresentaram queda em seus valores. O pior resultado foi na categoria “Econômica” (-6,57%).Todas as categorias obtiveram variações positivas nos valores da diária média em comparação ao mesmo período do ano anterior. A categoria Econômica apresentou a maior alta na diária média (20,0%), o que pode ter refletido negativamente na taxa de ocupação. No segmento “Midscale” a diária média subiu 17,9%, superior à categoria “Upscale” (+14,4%), embora abaixo da categoria Econômica. Analisando os resultados anuais, os turistas estrangeiros que estiveram no Brasil em 2011 gastaram US$ 6,7 bilhões, ultrapassando a meta de US$ 6,4 bilhões projetados pela Embratur. O valor é recorde e representa um crescimento de 14,4% em relação a 2010, quando o resultado atingiu US$ 5,9 bilhões. No entanto, o turismo doméstico continua sendo o gerador de grande parte da demanda. Viajar pelo Brasil está nos planos de uma em cada três famílias brasileiras, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo. Dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias do setor, com novas unidades registrou crescimento de 16,4% em 2011. Contudo, a rentabilidade das empresas não teve o mesmo desempenho. O LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda), cresceu 5,3% frente a 2010, totalizando R$ 95 milhões.”

The upsurge in domestic incomes spreading through the Brazilian economy pumped up the recreation, tourism and hospitality services sector, which closed the year with positive earnings. For example, the hotels sector posted a 15.9% increase in the average daily rate compared to 2010, and the occupancy rate at year-end 2011 rose 2.75% over the figures for 2010. An analysis by segments shows that the Upscale category posted the best occupancy rate (up 1.27%), while the others fell in value, with the worst results in the Budget segment (down 6.57%). All the categories posted positive variations in their average daily rates compared to the same period the previous year, with the Budget segment topping the list with a 20.0% increase in the average daily rate, which well may have underpinned its occupancy rate. In the Midscale segment, the average daily rate rose by 17.9%, outstripping the Upscale category (up 14.4%), although still below the Budget segment. An analysis of the annual earnings indicates that foreign visitors to Brazil spent US$ 6.7 billion in 2011, topping the target of US$ 6.4 billion projected by the Brazilian Tourism Bureau (EMBRATUR). This record figure reflects 14.4% growth over 2010, when earnings topped US$ 5.9 billion. However, domestic travel is still the mainspring behind much of this demand: trips in Brazil are being planned by one out of out every three Brazilians, according to a survey released by the Tourism Ministry. Aggregate data prepared for this Yearbook show that the revenues posted by companies in this sector, with new units, rose 16.4% in 2011. However, corporate profits did not perform so well: Earnings before Interest and Tax (EBIT), rose 5.3% compared to 2010, totaling R$ 95million.

Lazer, turismo e hotelaria / Leisure industry Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

3.772.727 92.695 0,51 1.645.251 1.936.681 15.962 90.162 0,75 -

4.032.000 73.173 0,56 1.749.868 2.253.399 13.218 94.903 0,94 -53,39%

6,9 6,4 16,4 -17,2 5,3 -

121


Desempenho setorial

Sectorial performance

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

/ Machinery and equipment

Apesar da crise, faturamento cresceu 9,2% Revenues up 9.2% despite the crisis

A

indústria de bens de capital encerrou 2011 com faturamento bruto real de R$ 81,2 bilhões, segundo dados da Abimaq. O resultado representa um crescimento de 9,2% sobre o ganho auferido em 2010. Embora importante e significativo, esse crescimento se dá sobre uma base de comparação baixa e sinaliza apenas uma breve recuperação do setor. Os segmentos que mais influenciaram o crescimento em 2011 foram: máquinas agrícolas e bens sob encomenda, que tem uma importante participação no faturamento do setor, com alta de 30,1% e 6,2%, respectivamente, na comparação com 2010. Já os setores de máquinas têxteis, máquinas para plásticos e válvulas – os quais já apresentam uma reduzida participação na indústria de bens de capital – continuam enfrentando uma situação preocupante. As empresas deste segmento fecharam 2011 com um faturamento inferior ao de 2010. A balança comercial de máquinas e equipamentos bateu novo recorde em 2011 e fechou o ano com um déficit de US$ 17,9 bilhões. Esse valor é 13,6% superior ao de 2010, e teve como principal fator o elevado volume das importações de bens de capital, que somaram US$ 29,8 bilhões. As exportações totalizaram US$ 11,9 bilhões e seu crescimento significativo em 2011 contribuiu para que o déficit de bens de capital não fosse ainda maior. Entretanto é importante observar que esse crescimento se concentrou, principalmente, nos setores de logística e construção civil, infraestrutura e indústria de base, os quais realizam um grande volume de transações intercompany. O desempenho das companhias do setor, conforme valores agregadas para este Anuário, mostra variação do volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de -0,5%. Em paralelo, a geração de caixa do setor, expresso no LAJIR, caiu 5,2% frente a 2010, totalizando R$ 3,5 bilhões.

The capital goods industry closed 2011 with real gross revenues of R$ 81.2 billion, according to data released by the Brazilian Equipment and Machines Industry Association (ABIMAQ), up 9.2% over the figures posted in 2010. Although significant, this growth took place on a low comparison basis, indicating only a slight recovery for this sector. The segments influencing growth most strongly in 2011 were agricultural machinery and custom-made goods, which played an important role in sector revenues, up 30.1% and 6.2% respectively, compared to 2010. However, textile machinery, together with plastics and valve machines – whose share of the capital goods industry is also minor – are still facing difficult times, as companies in this segment ended 2011 with revenues lower than in 2010. The balance of trade for machines and equipment set a new record in 2011, closing the year with a deficit of US$ 17.9 billion. This is 13.6% higher than in 2010, due mainly to high capital goods import volumes, which topped US$ 29.8 billion. Exports totaled US$ 11.9 billion, and their appreciable growth in 2011 helped prevent the capital goods shortfall from being even worse. However, it is important to note that this growth took place mainly in the logistics, civil construction, heavy industry and infrastructure sectors, with steady flows of intercompany transactions. Corporate performances in this sector, as shown by the aggregate data prepared for this Yearbook, presented a variation of -0.5% in the total earnings paid out to their shareholders (Dividends + Interest on Company Capital). In parallel, the cash flow generation for this sector, expressed as Earnings before Interest and Tax (EBIT), fell 5.2% compared to 2010, totaling R$ 3.5 billion.

Máquinas e equipamentos / Machinery and equipments Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

122

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

51.294.931 12.896.343 0,71 15.896.997 36.665.045 2.817.011 3.681.965 2,23 0,74%

59.306.869 13.395.698 0,68 17.188.341 40.339.094 1.762.779 3.489.406 2,45 1,33%

15,6 8,1 10,0 -37,4 -5,2 -


MINERAÇÃO

/ Mining

Um ano de rentabilidade expressiva A year of impressive profits

D

urante todo o ano de 2011, o preço do minério de ferro apresentou um movimento de forte alta, chegando a encerrar o terceiro trimestre com o maior valor histórico. Segundo estimativas do FMI, o valor do minério de ferro alcançou a máxima de US$ 171,23 em setembro de 2011, quando considerada a média dos mercados mundiais. Nesse cenário, o crescimento da produção de minério de ferro da maior minedora do Brasil, a Vale, foi expressivo. As vendas totais de minério de ferro e pelotas da Vale atingiram recorde histórico no ano passado, com quase 300 milhões de toneladas, enquanto as vendas de níquel tiveram o seu melhor ano desde 2008. Esse avanço fez com que os resultados das mineradoras fossem bem expressivos nos últimos trimestres. A queda na demanda, por conta da crise vinda da Zona do Euro e a elevação dos estoques do maior cliente brasileiro, a China, fizeram com que as vendas começassem a baixar, principalmente no último final do ano. Para 2012, a China segue como ponto-chave das apostas do setor. A perspectiva de crescimento de consenso para o PIB – entre 8% e 9% – é tida como insuficiente para manter os atuais níveis de preço do minério de ferro. A estimativa dos analistas é a de que o mercado de aço chinês cresça 6% em 2012, contra aproximadamente 7,5% em 2011. Em 2011, o lucro líquido da Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, foi recorde, somando R$ 39,24 bilhões (US$ 22,88 bilhões), contra R$ 29,60 bilhões (US$ 17,26 bilhões) em 2010. Dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias do setor, registrou crescimento de 23,6% em 2011. A rentabilidade das empresas teve desempenho ainda melhor. O LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda) cresceu 30,9% frente a 2010, totalizando R$ 53,5 bilhões.

Iron ore prices rose sharply throughout 2011, reaching record figures towards the end of the third quarter. According to estimates prepared by the IMF, iron ore prices peaked at US$ 171.23 in September 2011, considering the average price on global markets. Within this context, Brazil’s largest iron ore mining conglomerate – Vale – posted a marked increase in production. Its total sales of iron ore and pellets reached an all-time high last year at almost 300 million tons, while this was also the best year for nickel sales since 2008. This progress pumped up mining company earnings during the last few quarters, although demand began to slacken towards the end of the year, undermined by the Euro Zone crisis and rising inventories held by Brazil’s main customer (China), thus damping down sales. For 2012, China remains a key player in this sector. There is widespread agreement that GDP growth forecast at between 8% and 9% is too weak to support current iron ore prices. The analysts estimate that the Chinese steel market will grow only 6% in 2012, compared to around 7.5% in 2011. In 2011, the net profits of Vale – the world’s largest iron ore producer – reached R$ 39.24 billion (US$ 22.88 billion), compared to R$ 29.60 billion (US$ 17.26 billion) in 2010. Aggregate data prepared for this Yearbook show that the revenues of companies in this sector rose by 23.6% in 2011, with even more impressive profits; Earnings before Interest and Tax (EBIT) rose 30.9% compared to 2010, totaling R$ 53.5 billion.

Mineração / Mining Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

223.799.925 25.599.806 0,39 121.080.238 86.226.366 30.569.502 40.910.061 0,85 4,87%

253.484.058 21.610.845 0,42 152.352.817 106.549.994 37.485.588 53.540.027 0,66 3,35%

13,3 25,8 23,6 22,6 30,9 -

123


Desempenho setorial

Sectorial performance

PAPEL & CELULOSE E MADEIRA

/ Wood, pulp and paper

Queda na produção e nas vendas Dropping output and sales

O

setor de celulose registrou queda de 1,3% na produção ao longo de 2011. O consumo aparente, calculado pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), mostrou retração de cerca de 5%, impulsionado pela queda nas importações (-4,9%). As vendas internas acompanharam essa tendência, apesar de menos intensa, e registraram queda de 1,5% no mesmo periodo. O desempenho da produção do setor de papel mostrou pequeno crescimento (0,4%), impulsionado pelo segmento de embalagens de papel, com alta de 1,3%. Os segmentos do setor de maior crescimento foi o de papéis sanitários, +7,4%, e imprensa, +4%. Os demais segmentos do setor – imprimir e escrever e papelcartão – ratificaram o comportamento estuturalmente cadente e resgistram queda de -0,8% e -6,9%, respectivamente. Em 2011, o lucro líquido da Fibria, maior produtora de celulose do Brasil, foi de R$ -868 milhões, contra R$ 603 milhões em 2010. Com foco na eficiência operacional e no ganho de produtividade, a companhia alcançou volume recorde de produção e venda no ano passado, tendo comercializado mais de 99% das 5,2 milhões de toneladas de celulose produzidas. Apesar do recorde de produção, a receita líquida totalizou R$ 5,85 bilhões no ano, 7% inferior a de 2010. A queda se justifica pela redução de 9,6% no preço médio líquido da celulose em reais e pela forte volatilidade cambial. Dados agregados do setor calculados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias, registra crescimento de 3,7% ao longo do ano passado. A rentabilidade das empresas teve desempenho ainda melhor. O LAJIR ( Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda) apresentou queda de 28,9%, na comparação com o resultado de 2010, totalizando R$ 3,7 bilhões.

The woodpulp sector posted a 1.3% drop in output during 2011, while apparent consumption, as calculated by the Brazilian Pulp and Paper Association (BRACELPA), shrank by around 5%, undermined by lower imports (down 4.9%). Domestic sales followed this trend, although less sharply, with 1.5% shrinkage over the period. The performance of the paper sector was lackluster (up 0.4%), due mainly to the packaging segment, which rose 1.3%. The segments with the highest growth in this sector were toilet tissue (up 7.4%) and newsprint (up 4%), while the other segments – printing and writing paper and cardboard – followed the across-the-board trend (down 0.8% and 6.9%, respectively). In 2011, the net profits of Fibria – Brazil’s largest pulp producer – reached R$ -868 million, compared to R$ 603 million in 2010. Focused on operating efficiency and gains in productivity, it posted record production volumes and sales last year, selling more than 99% of 5.2 million tons of woodpulp produced. Despite this record output, its net annual revenues of R$ 5.85 billion were 7% lower than 2010, due to a 9.6% drop in the average net price for woodpulp in Brazilian Reais and extremely volatile foreign exchange rates. Aggregate data prepared for this Yearbook show that the revenues of companies in this sector rose by 3.7% during the past year, with profits keeping pace. The Earnings before Interest and Tax (EBIT) fell 28.9% compared to the figures for 2010, totaling R$ 3.7 billion.

Papel & celulose e madeira / Wood, pulp and paper Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

124

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

90.733.176 10.806.421 0,25 43.196.891 23.059.465 3.291.824 5.161.637 1,10 -12,90%

95.470.314 9.266.879 0,25 44.743.798 23.919.007 -149.531 3.669.766 1,13 8,38%

5,2 3,6 3,7 -104,5 -28,9 -


PETRÓLEO & GÁS, PETROQUÍMICA E PLÁSTICO

/ Oil and gas and derivates

Setor continua faturando alto Sector continues to strike it rich

A

abertura do mercado, as descobertas de novos campos petrolíferos e a concessão de licença de exploração, juntamente com o aumento substancial dos investimentos, vem impondo contínuo crescimento na produção do setor. Em 2011, a produção de petróleo e de gás foi a maior já registrada no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ao longo do ano, foram produzidos 768 milhões de barris de petróleo e 24 milhões de metros cúbicos de gás natural, o que representa um total de 919 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Este resultado representou um crescimento de 2,5% e 4,9%, respectivamente. Apesar de positivo, o resultado de 2011 mostra desaceleração em relação à tendência dos últimos 10 anos, que registrou crescimento médio de 4,7% ao ano. Neste período, o crescimento da produção nacional, foi sustentado pela ampliação da produção de petróleo nos campos marítimos, principalmente os da região Sudeste do país. Basta dizer que, enquanto a produção em mar de óleo bruto cresceu em média 5,7% ao ano no período 20012010, a produção terrestre apresentou retração média de 1,6%. Nos últimos 12 meses, encerrados em dezembro de 2011, o índice de produção da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) foi negativo em 0,16% em relação ao período anterior. Nessa mesma comparação, o índice de vendas internas cresceu 1,40%. A utilização da capacidade instalada ficou em 82% na média do período. Os dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias do setor, com novas unidades registrou crescimento de 17,4% em 2011. Contudo, a rentabilidade das empresas não teve o mesmo desempenho. O LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda) caiu 8,9% frente a 2010, totalizando R$ 45,6 milhões.

Market deregulation, the discovery of new oil fields and awards of exploration licenses, together with a substantial increase in investments, have been driving a steady surge in output for this sector. In 2011, oil and gas production reached record levels in Brazil, according to data released by the Brazilian Oil, Gas and Biofuels Industry Regulator (ANP). During the year, 768 million barrels of oil were produced, together with 24 million cubic meters of natural gas, representing a total of 919 million barrels of oil equivalent (boe). This reflects growth of 2.5% and 4.9%, respectively. Although positive, the 2011 figures reflect a slowdown compared to the trend over the past ten years, with average annual growth of 4.7%. During this period, the expansion of Brazil’s output was fueled by the expansion of offshore oil production activities, mainly in the Southeast. While gross offshore oil production rose by an average of 5.7% a year between 2011 and 2010, onshore output shrank by an average of 1.6%. During the past twelve months, ending in December 2011, the Production Index released by the Brazilian Chemicals Industry Association (ABIQUIM) was negative by 0.16%, compared to the previous period. Similarly, the Domestic Sales Index rose 1.40%, while the use of installed capacity hovered around an average of 82% for the period. The aggregate data prepared for this Yearbook show that the revenues of companies in this sector with new units rose 17.4% in 2011, in contrast to lagging profits, with Earnings before Interest and Tax (EBIT) down 8.9% compared to 2010, for a total of R$ 45.6 billion.

Petróleo & gás, petroquímica e plástico / Oil and gas and derivates Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

577.607.254 59.854.789 0,43 337.730.099 246.996.393 36.592.112 50.056.707 0,71 -9,82%

674.311.054 63.350.121 0,43 362.835.393 289.953.444 31.817.291 45.601.707 0,86 -13,71%

16,7 7,4 17,4 -13,0 -8,9 -

125




Desempenho setorial

Sectorial performance

SANEAMENTO E SERVIÇOS DE ÁGUA E GÁS / Sanitation, water and gas services

Empresas perderam rentabilidade em 2011 Lower profits in 2011

O

setor, fortemente dependente do desempenho e do crescimento da economia brasileira, registrou forte desaceleração em 2011 em relação a 2010, quando o crescimento dos setores de construção civil leve e pesada impulsionou os resultados das companhias. O lucro do setor ficou levemente abaixo das expectativas do mercado, com recuo superior a 24,8% no resultado líquido total na comparação com o de 2010, totalizando R$ 2,4 bilhões. Ainda assim, a receita das companhias continuou apresentando crescimento, refletindo reajustes e aumento na demanda por servicos de utilidade pública e infraestrutura. O setor é de alta relevância para o desenvolvimento sócioeconômico do país e o déficit no Brasil ainda é muito elevado neste segmento, inclusive tem recebido fortes investimentos dos governos municipais e estaduais nos últimos anos. Entretanto, a taxa de expansão dos serviços dependerá de um maior aumento da eficiência das operadoras e de novos investimentos. As companhias do setor possuem uma estrutura de financiamento de longo prazo para seus investimentos muito lastreada nos financiamentos junto ao BNDES e ao Banco Europeu de Investimentos (EIB). Isso posto, o desempenho das empresas na bolsa de valores, que pressiona negativa ou positivamente seu custo de capital, não as impediu de manter os níveis de investimento esperados. Contudo, este fator pode ser uma barreira para um crescimento mais pujante. Dados agregados para este Anuário mostram que o faturamento das companhias registrou crescimento de 5,2% em 2011. Contudo, a rentabilidade das empresas não teve o mesmo desempenho. O LAJIR (Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda) cresceu 8,9% frente a 2010, totalizando R$ 68,3 bilhões. O setor espera que as eleições municipais de 2012 impulsionem decisões de investimento para conclusão de projetos em andamento.

Heavily dependent on the performance and growth of the Brazilian economy, this sector slowed down sharply in 2011 compared to 2010, when the expansion of the light and heavy civil construction sectors pumped up company earnings. Profits dipped slightly below market expectations in this sector, with total net earnings down by more than 24.8% compared to 2010, totaling R$ 2.4 billion. Even so, corporate revenues continued to rise, reflecting restatements and rising demands for public utility services and infrastructure. This sector plays a crucial role in the social and economic development of Brazil, with severe shortfalls still remaining in this segment, despite heavy investments from Municipal and State governments over the past few years. However, the expansion rate for these services depends on greater efficiency among operators and further investments. The long term financing structure for investments allocated by companies in this sector is based solidly on financing provided by Brazil’s National Social and Economic Development Bank (BNDES) and the European Investment Bank (EIB). Although corporate performances on stock exchanges (imposing positive or negative pressures on capital costs) do not prevent them from maintaining their expected investment levels, this factor may nevertheless curb more dynamic growth. The aggregate data prepared for this Yearbook show that corporate revenues rose by 5.2% in 2011, although profits failed to keep pace. Earnings before Interest and Tax (EBIT) rose 8.9% compared to 2010, totaling R$ 68.3 billion. This sector expects that the 2012 municipal elections will drive investment decisions on completing projects that are already under way.

Saneamento e serviços de água e gás / Sanitation, water and gas services Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

128

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

43.520.976 -685.392 0,48 19.214.465 20.784.257 3.234.280 62.795.148 2,27 6,19%

47.685.233 -1.067.401 0,46 21.487.984 21.867.971 2.432.806 68.380.518 1,16 4,31%

9,6 11,8 5,2 -24,8 8,9 -


SERVIÇOS FINANCEIROS

/ Financial services

Ganhos expressivos com crédito e seguros Impressive gains for credit and insurance

O

setor financeiro apresentou resultados bastante positivos ao longo do ano passado. Os ativos dos quatro maiores bancos brasileiros, Banco do Brasil, Bradesco, ItaúUnibanco e Santander, apresentaram crescimento de 16,5%, com destaque para o Banco do Brasil com aumento de 21%. Já o lucro evoluiu 6,2% na comparação com 2010, onde o maior avanço ficou por conta do Bradesco com 10%. O crédito por sua vez cresceu 17,3% em 2011 versus 19,5% em 2010, impactado em parte pela alta na inadimplência. Mesmo assim, os principais bancos brasileiros apresentaram crescimentos forte nas suas carteiras de crédito. O Banco do Brasil cresceu 20%, o ItaúUnibanco aumentou 18% e o Bradesco 17%. No Santander, a expansão da carteira de crédito foi o principal destaque, com 20,9%, enquanto a inadimplência se manteve nos mesmos níveis do ano anterior. O mercado brasileiro respondeu por 28% do lucro do grupo no mundo todo. Outro ponto positivo dos resultados de 2011 foi o incremento que o BB o Itaú e o Bradesco tiveram nos negócios no segmento “seguros, previdência e capitalização”. Respectivamente, os bancos apresentaram evolução, em relação a 2010, de 20%, 29% e 21,6%. Esse segmento deve impulsionar os resultados desses bancos também em 2012, segundo analistas. O ponto negativo dos resultados de 2011 foi o retorno sobre o ROE (return on equities), medida que avalia o retorno das companhias através da relação entre seu lucro líquido e seu patrimônio líquido. Ou seja, a rentabilidade dos principais bancos piorou. Grande parte desse desempenho é explicada pelo aumento do índice de provisão frente a devedores duvidosos. As provisões para devedores duvidosos dos principais bancos brasileiros, somadas, totalizaram R$ 76,3 bilhões, alta de 18,1% em 2011, com destaque para o Santander que apresentou alta de 37,5%.

Brazil’s financial sector performed quite well last year: the assets of its four largest backs - Banco do Brasil, Bradesco, ItaúUnibanco and Santander - rose by 16.5%, headed by the Banco do Brasil with an increase of 21%. Profits were up 6.2% over 2010, with Bradesco in the lead at 10%. Credit expanded by 17.3% in 2011 compared to 19.5% in 2010, due partly to spreading defaults. Even so, the main Brazilian banks posted strong growth in their credit portfolios: up 20% for the Banco do Brasil, with ItaúUnibanco up 18% and Bradesco up 17%. The expansion of the Santander credit portfolio was particularly noteworthy at 20.9%, while defaults remained unchanged since the previous year. The Brazilian market accounted for 28% of the profits of this group worldwide. Another positive aspect of the 2011 figures was the expansion of the Banco do Brasil, Itaú and Bradesco in the insurance, social security and capitalization segment, posting increases of 20%, 29% and 21.6% respectively over their 2010 figures. This segment will also underpin the earnings of these banks in 2012, according to the analysts. A negative aspect of the 2011 figures was the Return on Equity (ROE), measuring corporate returns through the ratio between net profits and net worth. This reflected weaker profitability for major Brazilian banks, explained largely by the increase in the provision for the doubtful debts index. Together, the provisions for doubtful debts set aside by leading Brazilian banks rose by 18.1% to R$ 76.3 billion in 2011, led by Santander with an increase of 37.5%.

Serviços financeiros / Financial services Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

102.165.299 12.857.221 0,33 39.362.498 33.907.151 6.127.805 6.699.819 1,07 3,39%

109.099.968 8.890.370 0,32 37.326.825 34.640.299 4.943.111 4.876.027 1,25 -0,77%

6,8 -5,2 2,2 -19,3 -27,2 -

129


Desempenho setorial

Sectorial performance

SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES

/ Wealth services

Bons resultados com emprego e renda Performance spurred by rising employment and income

O

aumento da renda e do emprego formal, principalmente no primeiro semestre do ano passado, se refletiu na ampliação do número de beneficiários de planos de assistência médica, que cresceu 3% em relação a 2010, totalizando 47 milhões de vidas. O mercado de planos odontológicos seguiu a mesma tendência com alta de 11% e 16 milhões de vidas. Com isso, a receita das operadoras cresceu 10% atingindo cerca de R$ 60 bilhões. Apesar da conjuntura internacional adversa, o desempenho da econômia brasileira em 2011 ficou bem acima do verificado na Zona do Euro e dos países integrantes do G8, o que beneficiou o setor de Saúde Suplementar. A taxa de desemprego, por sua vez vem caindo desde ano passado e atingiu em maio 5,8%, o menor patamar desde 2002. Cabe citar também que em 2011, a ANS divulgou duas importantes resoluções para o setor de serviços médicohospitalares: as RNs 259 e 274. A primeira determina que o atendimento ao beneficiário nos serviços e procedimentos por ele contratados aconteça em prazos máximos, previamente definidos. O propósito dessa resolução é estimular as operadoras de planos de saúde a promoverem o credenciamento de prestadores de serviços que fazem parte de sua area de cobertura e melhorar a agilidade no atendimento. Já a RN 274 passou a permitir que até 20% das garantias das provisões técnicas sejam feitas por meio de imóveis operacionais assistenciais (hospitalares), valorizando as operadoras que tenham imóveis/ hospitais próprios para atender seus clientes. Os dados agregados para este Anuário mostram que o volume total de proventos pagos pela companhias aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) cresceu 4,9%. Em paralelo, a geração de caixa acumulada pelas empresas, expresso no LAJIR, mostrou evolução de 20,9% frente a 2010, totalizando R$ 1,1 bilhão.

Rising incomes and the expansion of formal employment, particularly during the first six months of last year, were reflected in larger numbers of medical aid plan beneficiaries, up 3% over 2010 with a total of 47 million lives. The dental plans market followed the same trend, up 11% with 16 million lives. Consequently, operator revenues rose 10% to around R$ 60 billion. Despite an adverse international context, the Brazilian economy outperformed the Euro Zone and the G8 countries in 2011, with benefits for the supplementary healthcare sector. Additionally, the unemployment rate has been dropping since last year, bottoming out in May at 5.8% - its lowest level since 2002. Other noteworthy events in 2011 included two Resolutions issued by Brazil’s National Health Regulator (ANS) that are important for the medical and hospital services sector. Resolution Nº 259 establishes deadlines for rendering contracted services and procedures to beneficiaries. This is intended to encourage medical aid plan operators to accredit more service providers in their areas of coverage, with shorter response times. Resolution Nº 274 allows up to 20% of the guarantees provided by the actuarial provisions to consist of real estate assets in operation that offer healthcare services (hospitals), enhancing the value of operators with their own properties / hospitals servicing their clients. The aggregate data prepared for this Yearbook show that the total amounts paid out by the companies to their shareholders (Dividends + Interest on Company Capital) rose 4.9%. In parallel, cash flow generation expressed through Earnings before Interest and Tax (EBIT) rose 20.9% over 2010, totaling R$ 1.1 billion.

Serviços médico-hospitalares, análises e diagnósticos / Wealth services Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

130

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

12.220.194 1.073.602 1,04 5.909.883 12.703.388 9.524.097 919.067 1,07 24,75%

17.729.875 1.402.994 0,84 9.070.972 14.817.180 8.112.651 1.111.388 0,95 1,57%

45,1 53,5 16,6 -14,8 20,9 -


SIDERURGIA E METALURGIA

/ Steel and metallurgy

Perspectivas estão no mercado interno Promising outlook on the domestic market

O

s últimos três anos tem sido uma prova de fogo para o setor siderúrgico: alta nos custos de mão de obra, minério de ferro e carvão com preços elevados, aumento das importações e desaceleração econômica mundial. E não há sinais de que o quadro geral irá mudar no curto prazo. A indústria brasileira de siderurgia e metalurgia fechou 2011 com produção total de R$ 351 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr), 7% superior ao resultado de 2010. As vendas internas alcançaram 21,5 milhões de toneladas em 2011 patamar ainda abaixo das 21,8 milhões de 2008. A perda de competitividade se reflete na queda da participação da indústria manufatureira no valor agregado dos produtos siderúrgicos, que passou de 18,1%, em 2005, para 15,8%, em 2010, quando as importações indiretas registraram um salto de 59% em relação a 2009 – patamar que vem sendo mantido desde então. No ambiente macro, os obstáculos já rondam o segmento desde meados de 2009. Com a queda do dólar e consequente enxurrada de importação de aços planos, as companhias se viram impossibilitadas de buscar recomposição das margens deterioradas em 2008. Outros fatores negativos para o setor são o custo do minério de ferro, que disparou, o real forte que, além de prejudicar as exportações, tem incentivado as importações. O desempenho das companhias do setor, conforme dados reunidos para este Anuário, observou variação do volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de -17,3%. Emparalelo, a geração de caixa acumulada pelas empresas do setor, expresso no LAJIR, mostrou queda de 11,9% frente a 2010, totalizando R$ 12,4 bilhões. Contudo, a Copa do Mundo, as Olimpíada, as demandas de infraestrutura, somadas ao aumento da produção de veículos e à expansão da construção civil, devem manter o segmento de aço aquecido pelos próximos anos.

The past three years have been testing times for Brazil’s iron and steel sector, with increasing labor costs, high iron ore and charcoal prices, rising imports and the worldwide economic slowdown. Worse still, there are no signs that the overall situation will improve over the short term. Brazil’s iron, steel and metallurgy industry closed 2011 with gross production of R$ 351 million tons, according to data released by the Brazilian Steel Institute (IABr), 7% higher than the figures for 2010. Domestic sales topped 21.5 million tons in 2011, slightly below the 21.8 million posted in 2008. This blunted competitive edge is reflected in the shrinking share held by the manufacturing industry in the added value of steel products, down from 18.1% in 2005 to 15.8% in 2010, while indirect imports more than doubled (up 59%) compared to 2009, remaining at this level. In macro terms, stumbling blocks have been cropping up in this sector since mid-2009. As a weak dollar encouraged waves of flat steel imports, companies found it impossible to restore their margins, eaten away in 2008. Other negative factors for this sector are soaring iron ore prices and a strong Brazilian currency that hampers exports while encouraging imports. As shown in the data prepared for this Yearbook, corporate performances in this sector reflect variations of -17.3% in the total volume of earnings paid out to shareholders (Dividends + Interest on Company Capital). In parallel, the accumulated cash flow generation for these companies, expressed through their Earnings before Interest and Tax (EBIT), fell by 11.9% compared to 2010, totaling R$ 12.4 billion. However, forthcoming major events such as the Soccer World Cup (2014) and the Summer Olympics (2016) are pumping up infrastructure requirements, as vehicle output continues to rise and civil construction expands, firing up the steel sector for the next few years.

Siderurgia e metalurgia / Still and metallurgy Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

164.086.213 39.098.071 0,59 70.281.136 96.667.696 9.199.648 14.125.993 1,33 -5,46%

189.501.014 47.744.537 0,57 83.798.252 107.140.769 8.462.919 12.442.006 1,26 -17,31%

15,5 19,2 10,8 -8,0 -11,9 -

131


Desempenho setorial

Sectorial performance

TECIDOS, VESTUÁRIO E CALÇADOS / Textile, clothing and footwear

Empresas vendem 12% a mais em 2011 Sales up 12% in 2011

A

competição externa segue como principal desafio do setor no Brasil. Enquanto a produção do segmento têxtil registrou queda de 14,88% e a de confecções de 4,4% no ano passado, as vendas no varejo dos dois segmentos subiram 11,82% em receita e 3,58% em volume por causa da entrada dos importados. Em números gerais, a indústria têxtil em 2011 faturou US$ 63 bilhões, através das cerca de 30 mil empresas. No entanto, o déficit comercial do setor, de US$ 4,8 bilhões, é expressivo, mas a realidade é que se as importações de tecidos e confecções fossem interrompidas hoje no país a indústria brasileira não teria como atender à demanda do mercado interno. As fábricas estão operando a 83% de sua capacidade instalada e para trabalhar acima desse patamar seriam necessários mais investimentos. O preços do algodão subiu mais de 100% nos últimos 12 meses, e entra na agenda da indústria como um desafio em 2012. As empresas de produtos de cama, mesa e banho - em que a matéria-prima chega a representar 30% dos custos de produção são as primeiras a sentir os impactos da alta e traçar estratégias para minimizar os efeitos e manter margens ao longo do ano. Contudo, as perspectivas da ABIT para 2012 é que a produção da indústria têxtil e de confecção deverá aumentar 1,5% na comparação com 2011, ao passo que as vendas físicas no varejo crescerão o dobro: 3%. O faturamento deverá permanecer na casa dos R$ 63 bilhões, estável em relação à 2011. O desempenho das companhias do setor, conforme agregadas para este Anuário, observou variação do volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de 2,4%. Em paralelo, a geração de caixa acumulada pelas empresas, expresso no LAJIR, mostrou queda de 19,6% frente a 2010, totalizando R$ 1,1 bilhão.

Foreign competition is still the main challenge facing this sector in Brazil. While textile output fell 14.88% and clothing dropped 4.4% last year, retail sales in these two segments rose 11.82% by revenues and 3.58% by volume, buoyed by inflows of imported goods. Across the board, the textile indústry posted revenues of US$ 63 billion in 2011, through some 30,000 companies. Although this sector has a significant trade deficit of US$ 4.8 billion, even if all fabric and clothing imports were banned in Brazil, local industry would still not be able top keep pace with domestic market demands. Plants are operating at 83% of their installed capacity, requiring further investments in order to move above this level. Cotton prices more than doubled during the past twelve months, appearing on the industry agenda as a challenge for 2012. Companies making bed, bath and table linens – with this raw material accounting for 30% of their production costs – are among the first to feel the impacts of this price hike, drawing up strategies for minimizing its effects and keeping their margins steady during the year. Nevertheless, the Brazilian Textiles and Garments Industry Association (ABIT) forecasts a 1.5% increase in output for the textile and clothing industry in 2012 compared to 2011, with retail sales doubling at 3%. Revenues will probably continue to hover around the 2011 mark of R$ 63 billion. According to the aggregate data prepared for this Yearbook, company performances in this sector reflected variations in the total amounts paid out to their shareholders: (Dividends + Interest on Company Capital) reached 2.4%. In parallel, cash flow generation expressed through Earnings before Interest and Tax (EBIT) fell 19.6% over 2010, totaling R$ 1.1 billion.

Tecidos, vestuário e calçados / Textile, clothing and footwear Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

132

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

23.715.519 5.241.726 0,78 11.968.434 18.508.502 927.845 1.424.220 0,98 29,21%

24.671.805 5.526.417 0,68 10.819.878 16.815.803 -710.039 1.144.820 1,28 2,40%

4,0 -9,6 -9,1 -176,5 -19,6 -



Desempenho setorial

Sectorial performance

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

/ Information technology

Setor cresce com ganho de produtividade Sector expands with gains in productivity

O

setor de tecnologia da informação se destacou em 2011 ao exibir um crescimento de 4,9%, resultado bem superior ao PIB que registrou um aumento de apenas 2,7%. Essa performance corrobora os ganhos de produtividade que vêm sendo observados pela economia brasileira ao longo da última década, os quais tem o setor de serviços como carrochefe. A taxa de crescimento do setor de TI aumentou 81% mais do que o PIB no acumulado dos últimos 10 anos. A expectativa dos analistas do setor é que, em cinco anos, o Brasil esteja entre as quatro maiores potências do mundo em TI, com o segmento representando mais de 5% da economia do Brasil. A indústria brasileira de software e serviços movimentou mais de US$ 18,5 bilhões em 2011 e deve registrar crescimento de cerca de 20% neste ano, alcançando faturamento de cerca de US$ 22 bilhões. Essa é a expectativa da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). O presidente da entidade, Gerson Schmitt, afirma que a demanda está bastante aquecida e avalia que a expansão do setor só não será maior por causa da escassez de mão de obra no mercado. Outra pesquisa divulgada pelo Instituto Gartner espera que o modelo software como serviço (SaaS) movimente US$ 14,5 bilhões em todo o mundo, um crescimento de 17,9% em comparação com o ano passado. Na América Latina, o instituto espera que SaaS movimente US$ 419,7 milhões em 2012, contra US$ 331,1 milhões no ano passado. Brasil e México vão liderar a adoção de software como serviço na região. O desempenho das companhias do setor, conforme agregadas para este Anuário, observou variação do volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de 6,39%. Em paralelo, a geração de caixa acumulada pelas empresas do setor, expresso no LAJIR, mostrou evolução de 4,4% frente a 2010, totalizando R$ 421 milhões.

The information technology sector was notable for its 4.9% growth in 2011, outstripping Brazil’s GDP at only 2.7%. This performance confirmed the gains in productivity that have become apparent in the Brazilian economy during the past decade, headed by the services sector. The accumulated growth rate of the IT sector has risen 81% more than the GDP over the past ten years. Analysts in this sector expect Brazil to rank among the world’s top four IT powers during the next five years, with this sector accounting for more than 5% of Brazilian economy. The Brazilian software and services industry posted revenues of more than US$ 18.5 billion in 2011, and will probably grow by around 20% this year, with revenues of some US$ 22 billion. These are the expectations of the Brazilian Software Companies Association (ABES). The president of this entity, Gerson Schmitt, says that demand is booming, noting that the expansion of this sector will be curtailed only by labor shortages on this market. Another survey released by the Gartner Institute expects that the software as service (SaaS) model will post revenues of US$ 14.5 billion worldwide, up 17.9% over last year. In Latin America, this Institute expects that SaaS will bring in US$ 419.7 million in 2012, compared to US$ 331.1 million last year, with Brazil and Mexico heading up the adoption of software and services in this region. Corporate performances in this sector, as shown by the aggregate data prepared for this Yearbook, presented a variation of 6.39% in the total earnings paid out to their shareholders (Dividends + Interest on Company Capital). In parallel, the accumulated cash flow generation for this sector, expressed as Earnings before Interest and Tax (EBIT), rose by 4.4% compared to 2010, totaling R$ 421 million.

Tecnologia da informação / Information technology Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

134

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

2.428.386 467.794 0,94 1.245.068 2.282.056 10.405.818 403.193 0,95 25,66%

2.600.247 552.159 0,99 1.442.865 2.561.831 8.997.718 421.090 0,80 6,39%

7,1 15,9 12,3 -13,5 4,4 -


TELECOMUNICAÇÕES

/ Telecommunication

Mais de R$ 21 bilhões em investimentos More than R$ 21 billion in investments

A

s prestadoras de serviços de telecomunicações, nos segmentos de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura, investiram R$ 21,7 bilhões em 2011, incluindo expansão de redes, ampliação da cobertura e melhoria da qualidade dos serviços. O total de aportes feitos pelas prestadoras em 2011 é o segundo maior da história, ficando atrás somente de 2001, quando foram antecipadas metas de universalização. O investimento do ano passado é 20% maior que o de 2010 e supera em R$ 3,8 bilhões a média de investimentos dos últimos 14 anos. O levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) mostra que, desde a privatização de 1998, o setor de telecomunicações já investiu R$ 255 bilhões, incluindo o pagamento pelas outorgas de prestação dos serviços. Os investimentos feitos no ano passado resultaram numa expansão de 17,2% no número de acessos aos serviços, que ultrapassaram 314 milhões em 2011, considerando todas as modalidades. A banda larga, serviço que mais cresce no Brasil, apresentou uma evolução de 68%, tendo fechado o ano com 58 milhões de acessos. Nesse segmento, mais de um terço do total de acessos à internet rápida (23,3 milhões) foram ativados só no ano passado, a um ritmo de um novo acesso por segundo. Hoje, já são 63,5 milhões de conexões. No final de 2011, os serviços de telecomunicações eram prestados para 318,8 milhões de assinantes, um aumento de 17,3% em relação aos 271,9 milhões de 2010; os 318,8 milhões são compostos por: 43 milhões com o Serviço Telefônico Fixo Comutado (2,3%); 242,2 milhões de Comunicações Móveis (Celulares) (19,4%); 12,7 milhões com de TV por Assinatura (30,5%); 16,7 milhões com Acesso Fixo à Internet Banda Larga (21,0%) e 4,1 milhões com o Serviço Móvel Especializado (trunking) (23,9%).

Telecommunications service providers in the fixed and mobile telephony, broadband and cable television segments invested R$ 21.7 billion in 2011, including network expansion, extended coverage and upgraded service quality. The total amounts allocated by these carriers in 2011 are the second only to the figures for 2001, when the universal access targets were brought forward. Investments during the past year are 20% higher than in 2010, R$ 3.8 billion more than investments over the past fourteen years. A survey conducted by the Brazilian Telecommunications Association (Telebrasil) shows that investments have already topped R$ 255 billion since the telecommunications sector was privatized in 1998, including payments for service concessions. Investments allocated during the past year triggered a 17.2% expansion in the number of accesses to these services, which topped 314 million in 2011, for all areas. The fastestgrowing service in Brazil, broadband internet access rose by 68%, closing the year with 58 million access points. In this segment, more than one third of the total high-speed internet access facilities (23.3 million) were activated only last year, at a pace of one new access point per second. Today, there are already 63.5 million connections. By year-end 2011, telecommunications services were being rendered to 318.8 million subscribers, up 17.3% over 271.9 million in 2010, as follows: 43 million landline users (2.3%); 242.2 million mobile phone users (19.4%); 12.7 million cable television subscribers (30.5%); 16.7 million fixed broadband internet subscribers (21.0%) and 4.1 million specialized mobile services (trunking) subscribers (23.9%).

Telecomunicações / Telecommunication Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

611.538.537 -16.201.190 0,50 187.116.354 307.059.283 37.949.350 55.932.974 2,17 -2,54%

372.199.075 24.921.874 0,42 176.965.127 156.187.779 9.027.144 21.896.325 1,10 -12,08%

-39,1 -5,4 -49,1 -76,2 -60,9 -

135


Desempenho setorial

Sectorial performance

TRANSPORTE E LOGÍSTICA

/ Transport and logistics

Queda nos juros beneficia indústrias Driven by lower interest rates

A

queda na taxa Selic, promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) desde de setembro de 2011, abriu muitas oportunidades para as empresas do setor de transporte e logística. Com juros mais baixos os bancos reduziram as taxas para financiamento de veículos, o que significou uma redução no custo para renovação ou ampliação da frota. A redução dos juros representou ainda queda no custo de oportunidade do capital das empresas, compensando, em parte, a escalada dos custos do transporte de carga que, ao longo de 2011, foram pressionados pela alta do preço do petróleo. Os conflitos no Oriente Médio geraram incertezas quanto ao futuro da região e consequentemente o preço da commodity subiu no início de 2011, chegando a US$ 123 o barril em abril do ano passado. Estudos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostram que cerca de 23% dos custos do transportador de carga fracionada, são em combustível, de forma que o aumento do diesel onera a operação. Já no caso do transporte de passageiros a participação dos combustíveis no custo é de cerca de 25%. Esse custo extra tende a ser repassado, em parte, para o cliente. O atual cenário de desaquecimento da economia mundial exige alguns cuidados em relação às expectativas de desempenho das exportações. A redução no nível de atividade tende a movimentar menos bens entrando e saindo do país, com reflexo negativo sobre a demanda do setor. Contudo, o desempenho das companhias, conforme agregadas para este Anuário, segue positivo. O grupo das empresas de transporte e logística observou variação do volume total de proventos pagos aos acionistas (Dividendos + Juros sobre Capital Próprio) de 7,55%. Em paralelo, a geração de caixa acumulada pelas empresas do setor, expresso no LAJIR, mostrou queda de 4,1% frente a 2010, totalizando R$ 7 bilhões.

The cut in the SELIC rate announced by the Monetary Policy Committee (COPOM) in September 2011 opened up many opportunities for companies in the transportation and logistics sector. As interest rates dropped, banks reduced their vehicle financing rates, resulting in lower fleet renewal and expansion costs. Better interest rates also lessened opportunity costs for company capital, partially offsetting the steady rise in cargo transportation costs, pumped up by higher oil prices in 2011. Conflicts in the Middle East triggered waves of uncertainty about the future of this region, prompting an upsurge in oil prices early in 2011, topping US$ 123 a barrel in April last year. Studies conducted by the Economic Research Institute Foundation (FIPE) show that fuels account for some 23% of piecemeal cargo haulage costs, with rising diesel prices hampering these operations. In the passenger transportation segment, fuel costs reach around 25%. There is a trend to pass these additional outlays - or at least part of them - on to the customer. The current damper on the global economy imposes caution in terms of export performance expectations. As activities slow down, fewer goods are shipped, with negative repercussions on demand for this sector. However, according to the aggregate data prepared for this Yearbook, company performances remain positive. As a group, transportation and logistics companies posted variations in the total amounts paid out to their shareholders: (Dividends + Interest on Company Capital) reached 7.55%. In parallel, cash flow generation expressed through Earnings before Interest and Tax (EBIT) fell 4.1% over 2010, totaling R$ 7 billion.

Transporte e logística / Transport and logistics Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

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2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

77.070.827 502.073 0,51 24.201.106 39.135.483 3.349.401 7.351.602 2,06 5,98%

88.501.279 -578.835 0,51 24.041.982 45.109.867 1.319.563 7.053.005 2,51 27,45%

14,8 -0,7 15,3 -60,6 -4,1 -


UTILIDADES DOMÉSTICAS / Household utilities

Desacelação econômica afetou o setor Economic slowdown affects sector

O

setor de utilidades domésticas encerrou 2011 com queda real de 6,2% nas vendas, quando considerado o IPCA do período. O resultado refletiu a desaceleração da economia, apesar da redução relativa do custo dos bens de consumo duráveis pelos incentivos fiscais. Tudo indica que o consumidor preferiu adiar a comprar de um novo computador para trocar o carro. A pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), mostra isso: no ano passado ainda apareciam mencionados na pesquisa itens como produtos de informática (notebook, PC etc), jóias e relógios. Esses itens não chegaram a atingir um número significativo de menções, dando lugar à recomposição do crédito e à troca do veículo. Esse movimento acabou afetando o resultado do período: o setor registrou queda real de 60% no lucro líquido em 2011 em relação ao ano anterior. Parte desse resultado é oriundo do ritmo acelerado do endividamento das famílias e do aumento da inadimplência, o que deve ser amenizado ao longo de 2012, devido à queda das taxas de juros. Ainda assim, as companhias não deixaram de investir. O ativo total das empresas aumentou 6,1% no ano passado. A resposta do setor para a queda das vendas também foi rápida. Milhões de produtos nos setores de eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, brinquedos e informática foram liquidados pelas redes varejistas. No agregado do ano, as empresas de utilidades domésticas registraram incremento real de 1% do PL e de 8,6% do endividamento total, calculado pela subtração do ativo total pelo PL. Na avaliação do Serasa as perspectivas para 2012 são bem mais promissoras considerando o desempenho das vendas na Páscoa e no Dia das Crianças. Outro ponto positivo é a expectativa de incremento do PIB, que sinaliza uma aceleração no quarto trimestre deste ano.

The household utilities sector closed 2011 with a real drop of 6.2% in sales, based on the Extended Consumer Price Index (IPCA) for the period, reflecting a slowdown in the Brazilian economy, despite tax incentives allowing relative price reductions for durable consumer goods. It appears that consumers preferred to trade up their automobiles rather than buying new computers, according to a survey conducted by the National Confederation of Store Managers (CNDL): last year’s study featured items such information technology products (notebooks, desktops etc), as well as jewelry and watches, which were barely mentioned in the latest survey, instead replaced by credit recomposition and automobile trade-ups. This trend undermined earnings for the period in this sector, with a real drop of 60% in net profits for 2011, compared to the previous year. This is due partly to ballooning family debt and rising defaults, which should ease off during 2012 as interest rates fall. Nevertheless, companies continued to invest, with total corporate assets up 6.1% last year. This sector responded rapidly to lackluster sales, with millions of products sold off cheaply by retail chains, including household appliances and utilities, furniture, toys and information technology items. For the year as a whole, household utility companies posted real increases of 1% in their net worth and 8.6% of total debt, calculated through subtracting total assets from net worth. The SERASA credit rating agency feels that the outlook for 2012 is far more promising for Easter and Children’s Day sales. Another positive point is the expected increase in the GDP, hinting at faster growth during the final quarter of the year.

Utilidades domésticas / Household utilities Ativo total / Total assets Capital de giro / Working capital Giro do ativo / Asset turnover Patrimônio líquido / Net Worth Receita líquida / Net revenue Lucro / Prejuízo / Net Profit (-loss) LAJIR / EBIT Grau de endividamento / Debt to equity ratio Criação de valor ao acionista (3 anos) / Shareholder value creation (3 years)

2010 (R$1.000)

2011 (R$1.000)

Variação % / variation %

9.736.051 1.791.128 1,22 3.236.762 11.844.820 1.129.190 1.437.287 1,98 -7,42%

10.947.367 1.524.238 1,07 3.449.255 11.733.822 468.873 590.419 2,12 -2,09%

12,4 6,6 -0,9 -58,5 -58,9 -

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Oportunidades em um cenário de incertezas De acordo com os dados reunidos para o Anuário, no ano passado as companhias abertas recolheram em impostos praticamente o mesmo valor de 2010, R$ 70 bilhões, apesar da queda de 1,66% nas receitas líquidas das empresas, que somaram R$ 1,4 trilhão. Segundo Alexandre Fischer, diretor da GRC Visão, as políticas de incentivo do Governo Federal tendem a gerar assimetria entre os setores econômicos penalizando, sobretudo, as companhias abertas. O ano de 2012, porém tende a ser de recuperação lenta e gradual. O economista inclusive comenta algumas oportunidades para as companhias abertas, em um cenário ainda bastante incerto devido a prolongada crise da economia internacional. According to the data gathered together for the Yearbook, listed companies paid out almost the same amount ? R$ 70 billion ? in taxes last year as during 2010, despite a 1.66% dip in their net revenues, which topped R$ 1.4 trillion. In the view of GRC Visão Director Alexandre Fischer, Federal Government incentive policies are causing some imbalance among economic sectors, penalizing listed companies more heavily. However, 2012 may well see a slow but steady recovery. This economist comments on some opportunities for listed companies in a context that is still hazy, clouded by crises sweeping through the global economy.

Opportunities amid uncertainties

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Estatísticas

Statistics

Riscos e Oportunidades para as Companhias Abertas em 2012/13 Opportunities and Risks for Publicly Held Companies in 2012/13

Alexandre Fischer*

O

ano passado ratificou a desaceleração que vinha sendo apontada a partir do desempenho excepcional da economia brasileira ao longo de 2010. O desempenho anual não atingiu a estimativa do governo e a economia brasileira cresceu 2,7% em 2011. O resultado ficou em menos da metade do crescimento registrado em 2010, de 7,5%. Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) teve um forte crescimento motivado pelos estímulos dados pelo governo e facilitado pelo fraco desempenho registrado um ano antes. Já em 2011, o resultado foi afetado pela crise econômica global e pelas pressões inflacionárias no país. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no Brasil no ano passado chegou a R$ 4,143 trilhões. A notícia de que a economia brasileira havia encolhido no quarto trimestre do ano passado trouxe outras duas más notícias: além de divulgar o resultado negativo do quarto trimestre de 2011, o IBGE também revisou o desempenho da economia brasileira no segundo e no terceiro trimestre. O PIB do país recuou 0,1% no terceiro trimestre de 2011 sobre o segundo, desempenho revisado para baixo em relação ao crescimento zero anunciado anteriormente. O IBGE também revisou o crescimento do segundo trimestre de 2011 sobre o primeiro, para uma expansão de 0,5%, ante crescimento de 0,7% divulgado anteriormente. Finalmente, no quarto trimestre, a economia brasileira cresceu 0,3% em comparação com o terceiro. Um resultado pífio se considerarmos a excepcional oportunidade de desenvolvimento trazida pelos eventos extraordinários que terão sede no Brasil nos próximos 4 anos. Pior é a decomposição dos resultados: a formação bruta de capital fixo - que sinaliza os investimentos na economia recuou 1,8%. As importações de bens e serviços cresceram 1,1%, patamar acima das exportações, que tiveram alta de apenas 0,2%. O resultado final, apesar de negativo pela baixa magnitude do crescimento, posicionou o Brasil como a sexta maior

Last year confirmed the downturn forecast for the Brazilian economy since its outstanding performance throughout 2010. Annual growth fell below Government estimates at just 2.7% in 2011, less than half of the 7.5% recorded in 2010, when Brazil’s Gross Domestic Product (GDP) surged, bouncing back from a weak performance the previous year and spurred by government incentives. However, by 2011, the worldwide economic crisis was already damping down this dynamism, also subject to inflationary pressures in Brazil. At current values, the sum of the wealth produced in Brazil last year reached R$ 4,143 trillion. The news that the Brazilian economy shrank during the last quarter of last year ushered in a double dose of bad news: in addition to disclosing negative earnings for the fourth quarter of 2011, the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE) also revised the performance of the Brazilian economy during the second and third quarters. Its GDP shrank by 0.1% during the third quarter of 2011 compared to the previous three months, dropping below the zero growth announced previously. This Institute also reviewed growth for the second quarter of 2011 over the first three months of the year, announcing expansion of 0.5%, instead of 0.7%, as announced previously. Finally, during the fourth quarter, the Brazilian economy expanded by just 0.3% compared to the previous three months. Worse still is the breakdown of these figures: gross fixed capital formation - which reflects investments in the economy - shrank 1.8%, while imports of goods and services rose by 1.1%, higher than exports, which recorded an uptick of only 0.2%. Despite negative figures and weak growth, the bottom line nevertheless ranked Brazil as the world’s sixth largest economy, overtaking the UK, according to calculations conducted at the request of BBC Brasil by

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Estatísticas

economia do mundo ultrapassando o Reino Unido, segundo cálculos feitos a pedido da BBC Brasil pela consultoria IHS Global Insight, com sede nos EUA. Em 2011, as companhias abertas da amostra pesquisada recolheram R$ 81 bilhões em impostos diretos, 14,7% superior ao valor observado em 2010. Em contrapartida, o valor agregado da receita total das companhias pesquisadas cresceu apenas 12,8%. Nesse sentido, cabe destacar que as políticas de incentivo do Governo Federal geram uma assimetria que, mesmo que se pressuponha neutra no agregado da economia, penaliza sobremaneira as companhias abertas dado que os estímulos atingem toda a economia e as contrapartidas, geralmente sobrecarga em impostos regulatórios como o IOF, são deficientes para atingir a informalidade que a menor transparência das empresas fechadas permite. MERCADO DE CAPITAIS No ano passado, os investidores institucionais operaram 32,5% do segmento Bovespa, ante uma participação de 29,6% em 2010. Os estrangeiros participaram ainda mais, com 23% em 2011, frente a uma participação de 22,4% no ano anterior. As pessoas físicas também elevaram sua participação, com 26,41% no ano passado, frente a 25,67% um ano antes. O volume total operado, no entanto, caiu de R$ 53,64 bilhões em 2010 para R$ 46,8 bilhões em 2011. No segmento BM&F foram negociados 671.979.899 contratos, superando o recorde de 426.365.244 de 2007. O volume financeiro foi de R$ 46,5 trilhões em 2011, frente a R$ 42,5 trilhões em 2010. Os investidores estrangeiros lideraram o segmento com 34,74% de participação, ante 29,57% no ano anterior, seguidos pelos investidores institucionais, que participaram com 33,34%. As operações de fusão e aquisição alcançaram R$ 142,8 bilhões no ano passado, de acordo com o levantamento divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima). O valor é 22,7% menor do que o registrado em 2010. Foram apuradas 179 operações durante todo o ano passado, contra 143 de 2010, um crescimento de 25,17% nesta base de comparação. Do total, 17,9% foram transações acima de R$ 1 bilhão. Essa alta concentração de operações de grande escala no Brasil é um ponto negativo para nosso mercado de capitais na medida em que o cenário mais provável para economia mundial é por operações menores e aquisições estratégicas. Outro ponto de destaque negativo é a recorrente dificuldade das companhias em acessar o mercado de capitais, expresso no reduzido número de novas empresas que ingressou na bolsa de valores ao longo do ano passado: 11 companhias. Somados, os ativos das novas companhias abertas totalizaram R$ 7,5 bilhões, com valor de mercado encerrado em 2011 de R$ 20,57 bilhões. Quando considerada a posição e 2010, temos um acréscimo de 1 IPO no período.

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Statistics

the IHS Global Insight consulting firm, which is headquartered in the USA. In 2011, the listed companies in the researched sample paid in R$ 81 billion in direct taxes, 14,7% higher than the figures for 2010. In counterpart, the aggregate value of the total revenues brought in by these companies rose by only 12,8%. Consequently, it must be stressed that Federal Government incentive policies resulted in an asymmetry that penalizes listed companies - even if assumed to be neutral for the economy as a whole - as these incentives are effective across the board, while counterpart obligations generally burden them through regulatory charges such as the Financial Transactions Tax (IOF) which fail to encompass more informal activities allowed by the lower levels of transparency found in privately-held companies. CAPITAL MARKET Last year, institutional investors accounted for 32,5% of transactions on the São Paulo Stock Exchange, compared to a share of 29,6% in 2010. Foreign investors participated much more at 23% in 2011, compared to 22,4% the previous year. The share held by individual investors also shrank from 26.41% last year, compared to 25.67% the year before. However, total traded volumes rose from R$ 53,64 billion in 2010 to R$ 46,8 billion in 2011. In the BM&F segment, 671.979.899 million contracts were traded, topping the record of 426.365.244 million in 2007. Financial volumes reached R$ 46,5 trillion in 2011, compared to R$ 42,5 trillion in 2010. This segment was headed up by foreign investors with a 34,74% share, compared to 29,75% the previous year, followed by institutional investors with 33,34%. Mergers and acquisitions reached R$ 142,8 billion last year, according to a survey released by the Brazilian Financial and Capital Market Association (ANBIMA), rose by 22,7% compared with 2010. During the course of last year, 179 transactions were conducted, compared to 143 in 2010, up 25,17%, on this comparative basis. Of this total, 17,9% exceeded R$ 1 billion. This high concentration of massive transactions is a negative aspect for the Brazilian capital market, as the most probable outlook for the global economy involves smaller transactions and strategic acquisitions. Another major negative aspect is the ongoing difficulty encountered by companies in accessing the capital market, reflected in few new companies listed on the Stock Exchange last year: only eleven corporations. Together, the assets of these new listed companies totaled R$ 7,5 billion, with a market value at year-end 2011 of R$ 20,57 billion. Compared to 2010 figures, this indicates a little increase of 1 IPO during the period.


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Estatísticas

Statistics

OPORTUNIDADES E RISCOS PARA 2012

OPPORTUNITIES AND RISKS FOR 2012

O ano de 2012 começou alinhado com esse comportamento: a economia brasileira mostrou alta de apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano, o mesmo ritmo de crescimento observado no quarto trimestre de 2011. Observando os valores acumulados nos últimos quatro trimestres, o PIB mostrou crescimento de 1,9%, resultado que mantém a trajetória de desaceleração observada desde o 4º trimestre de 2010. De acordo com o IBGE, no primeiro trimestre deste ano o maior destaque partiu da indústria, que mostrou crescimento de 1,7%, seguida pelo setor de serviços, com alta de 0,6%. O pior desempenho ficou com a agropecuária, que caiu 7,3% nos três primeiros meses de 2012. Lembrando que esse comportamento é expressão de resultados muito negativos nos períodos de comparação de 2011. O ano de 2012 tende a ser de recuperação lenta e gradual, muito do cenário é consequência da desaceleração para acomodar as pressões inflacionárias. Contudo, cabem aqui algumas constatações trazidas dos cenários econômicos para o biênio 2012/13, que apontam riscos e oportunidades para as companhias abertas:

In early 2012, this trend continued: the Brazilian economy rose by only 0.2% during the first quarter of the year, continuing the sluggish pace noted during the last three months of 2011. Observing the accumulated figures for the last four quarters, Brazil’s GDP rose by 1.9%, extending the slowdown noted since the final quarter of 2010. According to the Brazilian Institute for Geography and Statistics (IBGE), during the first quarter of this year, industry was the main player, with growth of 1.7%, followed by services, up 0.6%. The most lackluster performance came from the agricultural sector, which fell 7.3% during the first three months of 2012. It should be recalled that this reflects severely negative figures during the comparative periods in 2011. For 2012, a slow and gradual recovery is expected, although this context is a consequence of the slowdown needed to adjust to inflationary pressures. Nevertheless, some comments on the economic outlook for 2012-2013 are warranted here, highlighting risks and opportunities for listed companies:

(i) a energia elétrica vai seguir custando mais em termos reais para as empresas, uma vez que os novos projetos hídricos são muito distantes dos pontos de consumo (fazendo com que a transmissão em alta tensão fique muito cara) e as fontes térmicas são muito dispendiosas; (ii) o pleno emprego será uma realidade no país ao longo do biênio 2012/13 e a consequência imediata será custos de mão de obra pressionados – leia-se salários mais elevados. Outra consequência do pleno emprego é a ocupação dos espaços por empregados menos preparados para as funções para as quais foram contratados, levando à queda na produtividade total do trabalho. O panorama de custos da mão de obra ainda fica ainda mais sombrio a partir do debate em torno da extensão dos benefícios ao trabalhados formal, como a ampliação da licença maternidade para 180 dias e da paternidade para 15 dias, licença para fazer concurso público e dia de folga para comemorar aniversário; (iii) A demanda agregada segue ‘bem obrigado’ na economia brasileira, especialmente no que tange ao consumo das famílias e gastos do setor público. Em 2011, por exemplo, a despesa do governo cresceu 1,5% e o consumo das famílias, 1,0%, enquanto o investimento caiu 1,8%. A tendência é que ela ainda se eleve ao longo do ano, a partir dos estímulos pontuais já deliberados pelo governo federal. O risco antevisto aqui é a escalada da inadimplência: o endividamento da população é recorde e as taxas de inadimplemento já comprometem a rentabilidade do setor financeiro;

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(i) electricity prices will continue to rise in Brazilian Reais for companies, as new hydro-power projects are located far away from consumption centers (resulting in extremely high voltage transmission costs) while thermo-based power is extremely expensive; (ii) full employment will become a reality in Brazil during 2012-2013, imposing pressures on labor costs and pumping up higher wages. Another consequence of full employment means that less-skilled employees are moving into positions for which they are not fully prepared, resulting in an acrossthe-board drop in labor productivity. The outlook for labor costs becomes even more gloomy, in view of discussions over increasing the benefits offered to registered workers, such as extending maternity leave to 180 days, with fifteen days paternity leave, time off for civil service entrance examinations, and a day off to celebrate birthdays; (iii) Aggregate demand continues to do very well indeed in the Brazilian economy, especially with regard to family consumption and public sector spending. In 2011, for example, government outlays rose 1.5% while family consumption increased 1.0%, as investments fell 1.8%. The trend is for this to rise even more during the year, based on specific incentives already decided by the Federal Government. The risk foreseen here is snowballing defaults: grassroots indebtedness is at record levels, while default rates are already nibbling away at financial sector profits. (iv) the Brazilian economy has been steadily losing its competitive edge, extending well beyond a rise in the foreign


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Estatísticas

(iv) A economia brasileira vem perdendo competitividade de forma sistêmica. Esse processo vai muito além da apreciação cambial. Esta, por sua vez, resulta muito mais da atratividade da economia brasileira do que do tsunami monetário, que, embora existente, é um fenômeno muito mais recente. A produtividade agregada no Brasil cresce muito pouco, com destaque negativo para a indústria, que observou retração na produtividade ao longo da última década; e (v) a carga tributária vai continuar crescendo. Isso porque a natureza progressiva do nosso sistema tributário – que tributa mais o consumo do que a renda – leva a uma situação particularmente danosa em momentos de elevação da demanda agregada. Como o consumo de bens cresce mais rápido que a renda, a carga tributária como participação do PIB registra um contínuo incremento. Vale notar que a arrecadação do IOF, imposto majorado para operações do mercado de capitais, encarecendo a captação de recursos das companhias abertas, já está no nível de coleta do antigo CPMF. Além da penalidade financeira, as companhias ainda vivem um cenário adverso, e muitos setores industriais importantes enfrentam problemas graves.

Statistics

exchange rates. In fact, this is due far more to the attractions of the Brazilian economy than to the monetary tsunami that, although undeniable, is a far more recent phenomenon. Aggregate productivity in Brazil is rising slowly, with industry still negative due to dropping productivity during the past decade; and (v) the tax burden will continue to balloon, due to the progressive nature of the Brazilian taxation system – which taxes consumption more than income - leading to a particularly perilous situation when aggregate demand peaks. As the consumption of goods is rising faster than incomes, Brazil’s tax load as has been increasing steadily in terms of its participation in the GDP. It is worthwhile noting that the Financial Transactions Tax (IOF) falls due on capital market transactions, thus stepping up the costs of bringing in funding for listed companies and already reaching the level of the old Provisional Financial Transactions Levy (CPMF). In addition to this financial penalty, companies must still cope with an adverse context where many major industrial sectors face serious problems. OTHER ASPECTS OPEN UP OPPORTUNITIES

OUTRAS CONSTATAÇÕES SÃO OPORTUNIDADES O balanço entre riscos e oportunidades, naturalmente, passa por como cada agente vai se posicionar diante da adversidade e aquelas empresas com acesso ao mercado de capitais, seja através da emissão de dívida, seja pela emissão de ações, têm as melhores oportunidades, dado que estão na ponta mais dinâmica da economia. Os serviços crescem bem, especialmente aqueles com melhor desempenho de produtividade, como a informática, comunicação e serviços financeiros. Alguns outros setores da economia vêm ganhando dinamismo ao longo dos últimos anos e devem seguir esta trajetória. É o caso da agropecuária brasileira e da extração mineral – seja de minério de ferro, seja de petróleo. Existem casos evidentes de pólos de produtividade crescente, como Embraer, Petrobras, Natura e tantos outros, que primam pela inovação e são candidatos naturais a líderes globais. Sem dúvida, os custos de produção ainda estão pressionados e tendem a impor ônus maior às indústrias que ao restante da economia. Para a indústria, não restou outra alternativa senão importar em escala crescente insumos, máquinas, peças e produtos como forma de reduzir seu custo. Conforme vimos ao longo da última década, as companhias abertas são as principais candidatas a líderes do processo de recuperação do ritmo de crescimento da economia brasileira.

The balance between risks and opportunities naturally depends on the stance adopted by each player when faced by adversity. Companies with access to the capital market, through either issuing debt or issuing shares, have better opportunities, as they are on the cutting edge of the economy. The services sector is thriving, especially segments with higher productivity, such as communications, information technology and financial services. Some other economic sectors have become more dynamic over the past few years and should soon follow suit, including agriculture and mining, particularly iron ore and oil. There are also flourishing productivity hubs focused on innovation - such as Embraer, Petrobras, Natura - as well as many others that are natural candidates as global leaders. There can be no doubt that production costs are still under pressure, tending to impose heavier burdens on the industrial sector than on other economic segments. For industry, there is no alternative other than importing feedstock, machines, parts and products at increasingly large scales in order to lower their costs. As noted during the past decade, listed companies are the main candidates for heading up a recovery in the pace of growth for the Brazilian economy.

Alexandre Fischer é sócio-diretor da GRC Visão, Gestão de Riscos e Cenários

Alexandre Fischer is a Managing Partner of GRC Visão, Gestão de Riscos e Cenários

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Notas metodológicas Methodological notes

O

Anuário Estatístico das Companhias Abertas visa detalhar, em termos contábeis e financeiros, o comportamento dos setores mais significativo dos setores e subsetores da economia brasileira, considerando as empresas de capital aberto listadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com ações cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA). As estatísticas reunidas para o presente Anuário foram consolidadas a partir das Demonstrações Financeiras Padronizadas (DFP) divulgadas anualmente à CVM, conforme a Instrução nº 480 de 2009. As informações são consultadas junto à BM&FBovespa, cujo banco de dados replica as informações arquivadas junto à CVM. As informações contidas neste anuário foram consolidadas até o dia 01 de julho de 2012. As empresas que não possuem informações para o ano de 2011 não divulgaram suas demonstrações financeiras até o encerramento desta edição. COMO CONSULTAR AS TABELAS: Foram selecionadas todas as empresas presentes na BM&FBovespa em 31 de dezembro de 2011, totalizando 368 companhias. As empresas são listadas por seu nome comercial e agrupadas setorialmente, conforme classificação utilizada pela BM&FBovespa. As informações sobre as empresas foram dispostas em valores correntes (em milhares de reais) para os anos de 2010 e 2011. As informações de evolução histórica (2000 a 2011) foram consolidadas para os setores e calculadas em valores reais de 2011, deflacionada pelo índice do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). DESCRIÇÃO DOS INDICADORES E CONTAS UTILIZADOS NAS TABELAS Ativo Total – Valor declarado no Balanço Patrimonial Patrimônio Líquido – Valor Declarado no Balanço Patrimonial Receita Líquida – Receita Bruta excluindo-se deduções como devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas. LAJIR – Lucro / Prejuízo antes dos encargos financeiros e impostos – resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro e das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras.

The main purpose of Statistical Yearbook of Public Held Companies is to detail economic and financial performance of Brazilian economic sectors and subsectors. The compendium shows information from public held companies listed in BM&FBOVESPA. Statistics gathered for this yearbook were consolidated from the Standardized Financial Statements (DFP) which are annually handed in to CVM, according to It’s Instruction 480/09. The numbers was consulted at BM&FBOVESPA website witch reproduces the information storage at CVM. All data were consolidated at July, 1st 2012. The publication excluded companies that didn´t published your financial data until the end of this yearbook. HOW TO CONSULT THE TABLES: Was selected all companies listed at BM&FBOVESPA in December 31, 2011. Aiming to expand the transparency of the process and increasingly align the publication to the capital market expectations, Abrasca introduced a stage of information counterchecking with the companies. In this process some companies asked for It´s exclusion so the final sample was 368 companies. The companies are listed by its corporate name and grouped by sectors, following the classification used by BM&FBOVESPA. Individually information on the company was provided in current values (in thousands of reais) for the years 2011 and 2010. The historic data (2002 to 2011) was consolidated for sectors and expressed in prices of 2011. DESCRIPTION OF THE INDICATORS AND ACCOUNTS USED IN THE TABLES Total Assets – Value Declared in the Equity Balance Sheet Net Worth – Value Declared in the Equity Balance Sheet Revenues brought in through Sales of Goods and/ or Services – Value Declared in the Earnings Statement Earnings before interest and taxes – total profits plus taxes and net financial revenues. Consolidated Profits/Losses during the Period – Value Declared in the Earnings Statement after Tax and Interest on Equity.

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Estatísticas

Statistics

Resultado antes dos tributos – Valor declarado na Demonstração de Resultado Lucro / Prejuízo Líquido – Valor declarado na Demonstração de Resultado após impostos e juros sobre capital próprio. Endividamento Total – Ativo Total (menos) Patrimônio Líquido. Capital de Giro – Ativo Circulante (menos) Passivo Circulante Ativo Circulante – Valor declarado no Balanço Patrimonial Passivo Circulante – Valor declarado no Balanço Patrimonial Giro do Ativo – Receita Líquida operacional (dividido por) Ativo Total. No caso do grupo “bancos”, o calculo é feito em relação à Receita Intermediação Financeira. Grau de Endividamento – Endividamento Total (dividido por) Patrimônio Líquido Variação Real (%) – taxa de variação de cada um dos indicadores, levando-se em conta a taxa de inflação, medida pela média do IGP-M, IPCA e do INPC, que totalizou 5,9% em 2011. Este valor foi calculado de forma que variações positivas indicam melhoras no resultado da empresa, mesmo quando existem dois valores negativos, ou um negativo em 2010 seguido de por um valor positivo. Ou seja, caso a empresa registre um prejuízo em 2010 e reduz esse prejuízo em 2011, a taxa de variação será positiva, indicando que o prejuízo diminuiu, ou seja, houve uma melhora no resultado da companhia. Variações negativas devem ser lidas como uma redução do indicador. Lembrando que sobre o valor de 2010 incide a inflação verificada no ano passado, de forma que em pequenos ganhos nominais pode haver variação negativa, em função da correção aplicada. A variação real em 2011 para o acumulado de cada setor desconsidera as empresas que não estão na amostra; trata-se da variação real da média de cada variável, considerando somente as empresas que apresentam valores para 2010 e 2011. Receita da Intermediação Financeira – Valor declarado na Demonstração de Resultado Alavancagem – Endividamento Total (dividido por) Patrimônio Líquido. Depósitos Totais – Passivo Circulante (mais) Passivo Exigível a Longo Prazo. Crédito Total – Ativo Circulante (mais) Ativo Realizável a Longo Prazo Investimentos – Investimento em Subsidiárias e Outros

Total Indebtedness – Total Assets (less) Net Worth Working Capital – Current Assets (less) Current Liabilities Net Operating Revenues – Value Declared in the Equity Balance Sheet Current Liabilities – Value Declared in the Equity Balance Sheet Asset Turnover – Net Operating Revenues (divided by) Total Assets. If for bank sector, it is calculated by the Intermediation Revenue. Debt-to-equity ratio – Total Indebtedness (divided by) Shareholders’ Equity. Real Variation (%) – is a rate of variation for each indicator, taking into account the rate of inflation, measured by a mixed indicator using IGP-M, IPCA and INPC that was 5,9% in 2011. This value was calculated so that positive variations indicate improvement in the company’s outcome even if there are two negative values, or one negative in 2010 followed by a positive one. For instance, if the company recorded loss in 2010, and if this loss decreased in 2011, the variation rate will be positive, indicating a smaller loss, that is, there has been an improvement for the company. Likewise, negative variations must be interpreted as a reduction on the indicator. Over the value of 2010 incurs last year inflation, so that there may be negative variation on small face values gains, due to the restatement applied. The actual variation in 2011 in the accumulated figures for each sector disregards companies that do not disclose their accounting information. This is consequently the real variation in the average for each variable, considering only companies presenting figures for 2009 and 2010. Intermediation Revenue – amount stated in the Income Statement. Leverage – Total Indebtedness (divided by) Shareholders’ Equity Total Deposits – Demand deposits (plus) Savings deposits (plus) Interfinancial deposits (plus) Notice Account deposits. Total Credit – short term Credit Operations (plus) short term Leasing Operations (plus) short terms Other Credit. Investments – Investment in Subsidiaries and others.

TABELAS DAS SÉRIES HISTÓRICAS SETORIAIS

TABLES OF SECTOR´S TIME SERIES

As tabelas para as séries históricas de indicadores, como o ativo total, de cada subsetor foram calculadas com base na média, isto é, dividindo-se o somatório do indicador, pela quantidade de empresas declarantes em cada ano. Esse valor foi trazido a valores reais de 2011, levando-se em conta a taxa acumulada de inflação medida pelo IPCA.

The tables for the historical series of indicators, as the Total Assets, Shareholders’ Equity, Net Income/Loss, Net Revenue, etc of each sub-sector were calculated based on the average, that is, dividing the sum of the indicator by the number of the companies returning data each year. This value was put into 2011 values.

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Estatísticas

Statistics

DENOMINAÇÃO SOCIAL DAS EMPRESAS Companies’ names Denom. Com Trade name

Denom. Social Company name

Cód/seg Bovespa Bovespa num./cod.

Cód. CVM CVM code

CNPJ cnpj

Setor / segmento Sector / segment

UF state

ABC BRASIL ABRIL EDUCAÇÃO ACO ALTONA AES ELPA AES TIETE AFLUENTE AFLUENTE T AGRENCO ALFA CONSORC ALFA FINANC ALFA HOLDING ALFA INVEST ALIANSCE ALIPERTI ALL AMER LAT ALL ORE ALPARGATAS AMAZONIA AMBEV AMERICEL AMIL AMPLA ENERG AMPLA INVEST ANHANGUERA AREZZO AUTOMETAL AZEVEDO B2W VAREJO BAHEMA BANESE BANESTES BANPARA BANRISUL BARDELLA BATTISTELLA BAUMER BEMATECH BHG BIC MONARK BICBANCO BIOMM BMFBOVESPA BOMBRIL BR BROKERS BR INSURANCE BR MALLS PAR BR PHARMA BR PROPERT BRADESCO BRADESPAR BRASIL BRASIL TELEC BRASILAGRO BRASKEM BRASMOTOR BRAZILIAN FR BRB BANCO BRF FOODS BROOKFIELD BUETTNER CACIQUE CAF BRASILIA CAMBUCI CASAN CC DES IMOB CCR SA CEB CEDRO CEEE-D

BCO ABC BRASIL S.A. ABRIL EDUCAÇÃO S.A. ELECTRO ACO ALTONA S.A. AES ELPA S.A. AES TIETE S.A. AFLUENTE GER.E TRANSM.ENERG.ELETR. S.A. AFLUENTE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA S.A. AGRENCO LTD. CONSORCIO ALFA DE ADMINISTRACAO S.A. FINANCEIRA ALFA S.A.- CRED FINANC E INVS ALFA HOLDINGS S.A. BCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. ALIANSCE SHOPPING CENTERS S.A. SIDERURGICA J. L. ALIPERTI S.A. ALL AMERICA LATINA LOGISTICA S.A. ALL ORE MINERAÇÃO S.A. SAO PAULO ALPARGATAS S.A. BCO AMAZONIA S.A. CIA BEBIDAS DAS AMERICAS - AMBEV AMERICEL S.A. AMIL PARTICIPACOES S.A. AMPLA ENERGIA E SERVICOS S.A. AMPLA INVESTIMENTOS E SERVICOS S.A. ANHANGUERA EDUCACIONAL PART S.A AREZZO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. AUTOMETAL S.A. AZEVEDO E TRAVASSOS S.A. B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO BAHEMA S.A. BCO ESTADO DE SERGIPE S.A. - BANESE BANESTES S.A. - BCO EST ESPIRITO SANTO BCO ESTADO DO PARA S.A. BCO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A. BARDELLA S.A. INDUSTRIAS MECANICAS BATTISTELLA ADM PARTICIPACOES S.A. BAUMER S.A. BEMATECH S.A. BHG S.A. - BRAZIL HOSPITALITY GROUP BICICLETAS MONARK S.A. BCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S.A. BIOMM S.A. BMF BOVESPA S.A. BOLSA VALORES MERC FUT BOMBRIL S.A. BRASIL BROKERS PARTICIPACOES S.A. BRASIL INSURANCE PART E ADMINISTRAÇÃO S.A. BR MALLS PARTICIPACOES S.A. BRAZIL PHARMA S.A. BR PROPERTIES S.A. BCO BRADESCO S.A. BRADESPAR S.A. BCO BRASIL S.A. BRASIL TELECOM S.A. BRASILAGRO - CIA BRAS DE PROP AGRICOLAS BRASKEM S.A. BRASMOTOR S.A. BRAZILIAN FINANCE E REAL ESTATE S.A. BRB BCO DE BRASILIA S.A. BRF - BRASIL FOODS S.A. BROOKFIELD INCORPORAÇÕES S.A. BUETTNER S.A. INDUSTRIA E COMERCIO CIA CACIQUE DE CAFE SOLUVEL CAFE SOLUVEL BRASILIA S.A. CAMBUCI S.A. CIA CATARINENSE DE AGUAS E SANEAM.-CASAN CAMARGO CORREA DESENV. IMOBILIARIO S.A. CCR S.A. CIA ENERGETICA DE BRASILIA CIA FIACAO TECIDOS CEDRO CACHOEIRA CIA ESTADUAL DE DISTRIB ENER ELET-CEEE-D

ABCB - N2 ABRE - N2 EALT AELP GETI AFLU AFLT AGEN - DR3 BRGE CRIV RPAD BRIV ALSC - NM APTI ALLL - NM AORE ALPA - N1 BAZA AMBV AMCE AMIL - NM CBEE AMPI AEDU - NM ARZZ - NM AUTM - NM AZEV BTOW - NM BAHI BGIP BEES BPAR BRSR - N1 BDLL BTTL BALM BEMA - NM BHGR - NM BMKS BICB - N1 BIOM BVMF - NM BOBR BBRK - NM BRIN - NM BRML - NM BPHA - NM BRPR BBDC - N1 BRAP - N1 BBAS - NM BRTO AGRO - NM BRKM - N1 BMTO BFRE BSLI BRFS - NM BISA - NM BUET CIQU CAFE CAMB CASN CCIM - NM CCRO - NM CEBR CEDO - N1 CEED - N1

020958 022551 005380 019313 018350 020150 022179 080080 004707 003891 009954 001384 021300 012823 017450 021725 010456 000922 018112 016195 021172 003050 020214 018961 022349 022381 011975 020990 000701 001120 001155 001171 001210 001520 015458 001562 020656 020907 001694 021113 019305 021610 012190 021180 022217 019909 022500 019925 000906 018724 001023 011312 020036 004820 001970 017922 014206 016292 020265 002038 002909 002062 002100 016861 020486 018821 014451 003077 020648

28.195.667/0001-06 02.541.982/0001-54 82.643.537/0001-34 01.917.705/0001-30 02.998.609/0001-27 07.620.094/0001-40 010.338.320/0001-00 08.943.312/0001-40 17.193.806/0001-46 17.167.412/0001-13 17.167.396/0001-69 60.770.336/0001-65 06.082.980/0001-03 61.156.931/0001-58 02.387.241/0001-60 10.345.009/0001-98 61.079.117/0001-05 04.902.979/0001-44 02.808.708/0001-07 01.685.903/0001-16 36.461.242/0001-20 33.050.071/0001-58 07.809.905/0001-56 04.310.392/0001-46 16.590.234/0001-76 59.104.513/0001-95 61.351.532/0001-68 776.574/0001-56 45.987.245/0001-92 13.009.717/0001-45 28.127.603/0001-78 04.913.711/0001-78 92.702.067/0001-96 60.851.615/0001-53 42.331.462/0001-31 61.374.161/0001-30 82.373.077/0001-71 08.723.106/0001-25 56.992.423/0001-90 7.450.604/0001-89 04.752.991/0001-10 09.346.601/0001-25 50.564.053/0001-03 8.613.550/0001-98 11.721.921/0001-60 06.977.745/0001-91 11.395.624/0001-71 6.977.751/0001-49 60.746.948/0001-12 03.847.461/0001-92 00.000.000/0001-91 76.535.764/0001-43 07.628.528/0001-59 42.150.391/0001-70 61.084.984/0001-20 2.762.113/0001-50 00.000.280/0001-00 01.838.723/0001-27 07.700.557/0001-84 82.981.912/0001-20 78.588.415/0001-15 25.869.736/0001-21 61.088.894/0001-08 82.508.433/0001-17 67.203.208/0001-89 02.846.056/0001-97 00.070.698/0001-11 17.245.234/0001-00 08.467.115/0001-00

Bancos & Crédito Educacão Máquinas e Equipamentos Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Atacado & Varejo Serviços Financeiros Bancos & Crédito Holdings Diversificadas Bancos & Crédito Construção Civil e Mercado Imobiliário Siderurgia e Metalurgia Transporte e Logística Serviços Financeiros Tecidos, Vestuário e Calçados Bancos & Crédito Alimentos, Bebidas & Fumo Telecomunicações Serviços Médico - Hospitalares Energia Elétrica Energia Elétrica Educação Atacado & Varejo Máquinas e Equipamentos Construção Civil e Mercado Imobiliário Atacado & Varejo Holdings Diversificadas Bancos & Crédito Bancos & Crédito Bancos & Crédito Bancos & Crédito Máquinas e Equipamentos Holdings Diversificadas Máquinas e Equipamentos Máquinas e Equipamentos Lazer, Turismo e Hotelaria Utilidades Domésticas Bancos & Crédito Serviços Médico - Hospitalares Serviços Financeiros Atacado & Varejo Construção Civil e Mercado Imobiliário Serviços Financeiros Construção Civil e Mercado Imobiliário Atacado & Varejo Construção Civil e Mercado Imobiliário Bancos & Crédito Holdings Diversificadas Bancos & Crédito Telecomunicações Construção Civil e Mercado Imobiliário Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Utilidades Domésticas Serviços Financeiros Bancos & Crédito Alimentos, Bebidas & Fumo Construção Civil e Mercado Imobiliário Tecidos, Vestuário e Calçados Alimentos, Bebidas & Fumo Alimentos, Bebidas & Fumo Tecidos, Vestuário e Calçados Saneamento e Serviços de Água e Gás Construção Civil e Mercado Imobiliário Transporte e Logística Energia Elétrica Tecidos, Vestuário e Calçados Energia Elétrica

SP SP SC SP SP RJ RJ SP SP SP SP SP RJ SP PR SP SP PA SP DF RJ RJ RJ SP

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SP SP SP SE ES PA RS SP PR SP PR SP SP SP MG SP SP RJ RJ RJ SP SP SP DF DF SP BA SP SP DF SP RJ SC PR MG SP SC SP SP DF MG RS



Estatísticas

Statistics

Denom. Com Trade name

Denom. Social Company name

Cód/seg Bovespa Bovespa num./cod.

Cód. CVM CVM code

CNPJ cnpj

Setor / segmento Sector / segment

UF state

CEEE-GT CEG CELESC CELGPAR CELPA CELPE CELUL IRANI CEMAT CEMEPE CEMIG CENT MIN-RIO CESP CETIP CHIARELLI CIA HERING CIELO CIMS CLARION COARI PART COBRASMA COELBA COELCE COMGAS CONFAB CONST A LIND CONTAX COPASA COPEL COR RIBEIRO COSAN COSAN LTD COSERN COTEMINAS CPFL ENERGIA CR2 CREMER CRUZEIRO SUL CSU CARDSYST CYRE COM-CCP CYRELA REALT DHB DASA DAYCOVAL DIMED DIRECIONAL DOC IMBITUBA DOCAS DOHLER DTCOM-DIRECT DUFRY AG DURATEX ECORODOVIAS ELEKEIROZ ELEKTRO ELETROBRAS ELETROPAR ELETROPAULO EMAE EMBRAER EMBRATEL PAR ENCORPAR ENERGIAS BR ENERGISA EQUATORIAL ESTACIO PART ESTRELA ETERNIT EUCATEX EVEN EXCELSIOR EZTEC FAB C RENAUX FER C ATLANT FER HERINGER FERBASA

CIA ESTADUAL GER.TRANS.ENER.ELET-CEEE-GT CIA DISTRIB DE GAS DO RIO DE JANEIRO-CEG CENTRAIS ELET DE SANTA CATARINA S.A. CIA CELG DE PARTICIPACOES - CELGPAR CENTRAIS ELET DO PARA S.A. - CELPA CIA ENERGETICA DE PERNAMBUCO - CELPE CELULOSE IRANI S.A. CENTRAIS ELET MATOGROSSENSES S.A.- CEMAT CEMEPE INVESTIMENTOS S.A. CIA ENERGETICA DE MINAS GERAIS - CEMIG CENTENNIAL ASSET PARTICIP.MINAS-RIO S.A. CESP - CIA ENERGETICA DE SAO PAULO CETIP S.A. - BALCÃO ORGANIZADO DE ATIVOS E DERIV. CERAMICA CHIARELLI S.A. CIA HERING CIELO S.A. CIMS S.A. CLARION S.A. AGROINDUSTRIAL COARI PARTICIPACOES S.A. COBRASMA S.A. CIA ELETRICIDADE EST. DA BAHIA - COELBA CIA ENERGETICA DO CEARA - COELCE CIA GAS DE SAO PAULO - COMGAS CONFAB INDUSTRIAL S.A. CONSTRUTORA ADOLPHO LINDENBERG S.A. CONTAX PARTICIPACOES S.A. CIA SANEAMENTO DE MINAS GERAIS-COPASA MG CIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL CORREA RIBEIRO S.A. COMERCIO E INDUSTRIA COSAN S.A. INDUSTRIA E COMERCIO COSAN LIMITED CIA ENERGETICA DO RIO GDE NORTE - COSERN CIA TECIDOS NORTE DE MINAS COTEMINAS CPFL ENERGIA S.A. CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S.A. CREMER S.A. BCO CRUZEIRO DO SUL S.A. CSU CARDSYSTEM S.A. CYRELA COMMERCIAL PROPERT S.A. EMPR PART CYRELA BRAZIL REALTY S.A.EMPREEND E PART DHB INDUSTRIA E COMERCIO S.A. DIAGNOSTICOS DA AMERICA S.A. BCO DAYCOVAL S.A. DIMED S.A. DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. CIA DOCAS DE IMBITUBA DOCAS INVESTIMENTOS S.A. DOHLER S.A. DTCOM - DIRECT TO COMPANY S.A. DUFRY A.G. DURATEX S.A. ECORODOVIAS INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA S.A. ELEKEIROZ S.A. ELEKTRO - ELETRICIDADE E SERVICOS S.A. CENTRAIS ELET BRAS S.A. - ELETROBRAS ELETROBRÁS PARTICIPAÇÕES S.A. - ELETROPAR ELETROPAULO METROP. ELET. SAO PAULO S.A. EMAE - EMPRESA METROP.AGUAS ENERGIA S.A. EMBRAER-EMPRESA BRAS DE AERONAUTICA S.A. EMBRATEL PARTICIPACOES S.A. EMPRESA NAC COM REDITO PART S.A.ENCORPAR EDP - ENERGIAS DO BRASIL S.A. ENERGISA S.A. EQUATORIAL ENERGIA S.A. ESTACIO PARTICIPACOES S.A. MANUFATURA DE BRINQUEDOS ESTRELA S.A. ETERNIT S.A. EUCATEX S.A. INDUSTRIA E COMERCIO EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A. EXCELSIOR ALIMENTOS S.A. EZ TEC EMPREEND. E PARTICIPACOES S.A. FABRICA TECIDOS CARLOS RENAUX S.A. FERROVIA CENTRO-ATLANTICA S.A. FERTILIZANTES HERINGER S.A. CIA FERRO LIGAS DA BAHIA - FERBASA

EEEL - N1 CEGR CLSC - N2 GPAR CELP CEPE RANI CMGR MAPT CMIG - N1 CTMI CESP - N1 CTIP - NM CCHI HGTX - NM CIEL - NM CMSA CLAN COAR CBMA CEEB COCE CGAS CNFB - N1 CALI CTAX CSMG - NM CPLE - N1 CORR CSAN - NM CZLT - DR3 CSRN CTNM CPFE - NM CRDE - NM CREM - NM CZRS - N1 CARD - NM CCPR - NM CYRE - NM DHBI DASA - NM DAYC - N1 PNVL DIRR - NM IMBI DOCA DOHL DTCY DAGB - DR3 DTEX - NM ECOR - NM ELEK EKTR ELET - N1 LIPR ELPL - N2 EMAE EMBR - NM EBTP ECPR ENBR - NM ENGI EQTL - NM ESTC - NM ESTR ETER - NM EUCA - N1 EVEN - NM BAUH EZTC - NM FTRX VSPT FHER - NM FESA

003204 016616 002461 021393 018309 014362 002429 014605 013854 002453 020176 002577 021792 002488 014761 021733 014818 018490 019089 004448 014524 014869 015636 004650 004723 019100 019445 014311 004863 019836 080071 018139 003158 018660 020630 020141 020753 020044 021040 014460 005150 019623 020796 009342 021350 003174 003182 005207 018597 080110 005274 019453 004359 017485 002437 015784 014176 016993 020087 017647 016497 019763 015253 020010 021016 008427 005762 005770 020524 001570 020770 005827 015369 020621 003069

92.715.812/0001-31 33.938.119/0001-69 83.878.892/0001-55 08.560.444/0001-93 04.895.728/0001-80 10.835.932/0001-08 92.791.243/0001-03 03.467.321/0001-99 93.828.986/0001-73 17.155.730/0001-64 07.949.970/0001-87 60.933.603/0001-78 09.358.105/0001-91 52.736.840/0001-10 78.876.950/0001-71 01.027.058/0001-91 00.272.185/0001-93 24.956.666/0001-86 04.030.087/0001-09 61.080.313/0001-91 15.139.629/0001-94 07.047.251/0001-70 61.856.571/0001-17 60.882.628/0001-90 61.022.042/0001-18 04.032.433/0001-80 17.281.106/0001-03 76.483.817/0001-20 15.101.405/0001-93 50.746.577/0001-15 8.887.330/0001-52 08.324.196/0001-81 22.677.520/0001-76 02.429.144/0001-93 7.820.907/0001-46 82.641.325/0001-18 62.136.254/0001-99 01.896.779/0001-38 8.801.621/0001-86 73.178.600/0001-18 92.825.900/0001-96 61.486.650/0001-83 62.232.889/0001-90 92.665.611/0001-77 16.614.075/0001-00 84.208.123/0001-02 33.433.665/0001-48 84.683.408/0001-03 03.303.999/0001-36 11.423.623/0001-93 97.837.181/0001-47 04.149.454/0001-80 13.788.120/0001-47 02.328.280/0001-97 1.180/0001-26 01.104.937/0001-70 61.695.227/0001-93 02.302.101/0001-42 07.689.002/0001-89 02.558.124/0001-12 01.971.614/0001-83 03.983.431/0001-03 864.214/0001-06 03.220.438/0001-73 8.807.432/0001-10 61.082.004/0001-50 61.092.037/0001-81 56.643.018/0001-66 43.470.988/0001-65 95.426.862/0001-97 8.312.229/0001-73 82.981.671/0001-45 00.924.429/0001-75 22.266.175/0001-88 15.141.799/0001-03

Energia Elétrica Saneamento e Serviços de Água e Gás Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Papel & Celulose e Madeira Energia Elétrica Holdings Diversificadas Energia Elétrica Mineração Energia Elétrica Serviços Financeiros Construção Civil e Mercado Imobiliário Tecidos, Vestuário e Calçados Serviços Financeiros Serviços Financeiros Alimentos, Bebidas & Fumo Holdings Diversificadas Máquinas e Equipamentos Energia Elétrica Energia Elétrica Saneamento e Serviços de Água e Gás Siderurgia e Metalurgia Construção Civil e Mercado Imobiliário Telecomunicações Saneamento e Serviços de Água e Gás Energia Elétrica Construção Civil e Mercado Imobiliário Açúcar e Álcool Açúcar e Álcool Energia Elétrica Tecidos, Vestuário e Calçados Energia Elétrica Construção Civil e Mercado Imobiliário Serviços Médico - Hospitalares Bancos & Crédito Tecnologia da Informação Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Máquinas e Equipamentos Serviços Médico - Hospitalares Bancos & Crédito Atacado & Varejo Construção Civil e Mercado Imobiliário Transporte e Logística Holdings Diversificadas Tecidos, Vestuário e Calçados Tecnologia da Informação Atacado & Varejo Papel & Celulose e Madeira Transporte e Logística Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Máquinas e Equipamentos Telecomunicações Tecidos, Vestuário e Calçados Energia Elétrica Energia Elétrica Energia Elétrica Educação Utilidades Domésticas Construção Civil e Mercado Imobiliário Papel & Celulose e Madeira Construção Civil e Mercado Imobiliário Alimentos, Bebidas & Fumo Construção Civil e Mercado Imobiliário Tecidos, Vestuário e Calçados Transporte e Logística Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Siderurgia e Metalurgia

RS RJ SC GO PA PE RS MT RJ MG RJ SP RJ SP SC SP RJ MT RJ SP BA CE SP SP SP RJ MG PR BA SP SP RN MG SP RJ SC SP SP SP SP RS SP SP RS MG SC RJ SC PR SUI SP SP SP SP DF RJ SP SP SP RJ MG SP RJ MA RJ SP SP SP SP RS SP SC MG ES BA

152


Denom. Com Trade name

Denom. Social Company name

Cód/seg Bovespa Bovespa num./cod.

Cód. CVM CVM code

CNPJ cnpj

Setor / segmento Sector / segment

UF state

FIBAM FIBRIA FINANSINOS FLEURY FORJA TAURUS FRAS-LE GAFISA GENERALSHOPP GER PARANAP GERDAU GERDAU MET GOL GP INVEST GPC PART GRAZZIOTIN GRENDENE GRUCAI GUARARAPES HABITASUL HAGA S/A HELBOR HERCULES HOTEIS OTHON HRT PETROLEO HYPERMARCAS IDEIASNET IENERGIA IGB S/A IGUACU CAFE IGUATEMI IMC HOLDINGS IND CATAGUAS INDS ROMI INDUSVAL INEPAR INEPAR TEL INVEST BEMGE IOCHP-MAXION ITAITINGA ITAUSA ITAUTEC ITAUUNIBANCO J B DUARTE JBS JEREISSATI JHSF PART JOAO FORTES JOSAPAR JSL KARSTEN KEPLER WEBER KLABIN S/A KROTON LA FONTE TEL LAEP LARK MAQS LE LIS BLANC LF TEL LIGHT S/A LIX DA CUNHA LLX LOG LOCALIZA LOG-IN LOJAS AMERIC LOJAS HERING LOJAS MARISA LOJAS RENNER LOPES BRASIL LUPATECH M G POLIEST M.DIASBRANCO MAGAZ LUIZA MAGNESITA SA MANGELS INDL MARAMBAIA

FIBAM COMPANHIA INDUSTRIAL FIBRIA CELULOSE S.A. FINANSINOS S.A.- CREDITO FINANC E INVEST FLEURY S.A. FORJAS TAURUS S.A. FRAS-LE S.A. GAFISA S.A. GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. DUKE ENERGY INT. GER. PARANAPANEMA S.A. GERDAU S.A. METALURGICA GERDAU S.A. GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A. GP INVESTMENTS. LTD. GPC PARTICIPACOES S.A. GRAZZIOTIN S.A. GRENDENE S.A. GRUCAI PARTICIPACOES S.A. GUARARAPES CONFECCOES S.A. CIA HABITASUL DE PARTICIPACOES HAGA S.A. INDUSTRIA E COMERCIO HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A. HERCULES S.A. FABRICA DE TALHERES HOTEIS OTHON S.A. HRT PARTICIPACOES EM PETROLEO S.A. HYPERMARCAS S.A. IDEIASNET S.A. INEPAR ENERGIA S.A. IGB ELETRÔNICA S.A. CIA IGUACU DE CAFE SOLUVEL IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A. INTERNATIONAL MEAL COMPANY HOLDINGS S.A. CIA INDUSTRIAL CATAGUASES INDUSTRIAS ROMI S.A. BCO INDUSVAL S.A. INEPAR S.A. INDUSTRIA E CONSTRUCOES INEPAR TELECOMUNICACOES S.A. INVESTIMENTOS BEMGE S.A. IOCHPE MAXION S.A. ITAITINGA PARTICIPACOES S.A. ITAUSA INVESTIMENTOS ITAU S.A. ITAUTEC S.A. - GRUPO ITAUTEC ITAU UNIBANCO HOLDING S.A. INDUSTRIAS J B DUARTE S.A. JBS S.A. JEREISSATI PARTICIPACOES S.A. JHSF PARTICIPACOES S.A. JOAO FORTES ENGENHARIA S.A. JOSAPAR-JOAQUIM OLIVEIRA S.A. - PARTICIP JÚLIO SIMÕES LOGÍSTICA S.A. KARSTEN S.A. KEPLER WEBER S.A. KLABIN S.A. KROTON EDUCACIONAL S.A. LA FONTE TELECOM S.A. LAEP INVESTMENTS LTD. LARK S.A. MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LE LIS BLANC DEUX COM CONFEC ROUPAS S.A. LF TEL S.A. LIGHT S.A. CONSTRUTORA LIX DA CUNHA S.A. LLX LOGISTICA S.A. LOCALIZA RENT A CAR S.A. LOG-IN LOGISTICA INTERMODAL S.A. LOJAS AMERICANAS S.A. LOJAS HERING S.A. MARISA LOJAS S.A. LOJAS RENNER S.A. LPS BRASIL - CONSULTORIA DE IMOVEIS S.A. LUPATECH S.A. M G POLIESTER S.A. M.DIAS BRANCO S.A. IND COM DE ALIMENTOS MAGAZINE LUIZA S.A. MAGNESITA REFRATARIOS S.A. MANGELS INDUSTRIAL S.A. MARAMBAIA ENERGIA RENOVAVEL S.A.

FBMC FIBR - NM FNCN FLRY - NM FJTA FRAS - N1 GFSA - NM GSHP - NM GEPA GGBR - N1 GOAU - N1 GOLL - N2 GPIV - DR3 GPCP CGRA GRND - NM GRUC GUAR HBTS HAGA HBOR - NM HETA HOOT HRTP - NM HYPE - NM IDNT - NM IENG IGBR IGUA IGTA - NM IMCH - NM CATA ROMI - NM IDVL - N1 INEP INET FIGE MYPK - NM SQRM ITSA - N1 ITEC ITUB - N1 JBDU JBSS - NM MLFT JHSF - NM JFEN JOPA JSLG - NM CTKA KEPL KLBN - N1 KROT - N2 LFFE MILK - DR3 LARK LLIS - NM PITI LIGT - NM LIXC LLXL - NM RENT - NM LOGN - NM LAME LHER AMAR - NM LREN - NM LPSB - NM LUPA - NM RHDS MDIA - NM MGLU - NM MAGG - NM MGEL - N1 CTPC

006017 012793 006076 021881 006173 006211 016101 021008 018368 003980 008656 019569 080020 016632 004537 019615 015695 004669 003298 013366 020877 006629 006700 022187 021431 018414 016730 006815 003336 020494 022438 003395 007510 020885 007595 015423 006041 011932 015865 007617 012530 019348 012319 020575 008672 020605 007811 013285 022020 004146 007870 012653 017973 012262 080098 007978 021440 017442 019879 004774 021482 019739 020710 008087 008117 022055 008133 020370 020060 014559 020338 022470 020842 008397 012181

61.410.395/0001-95 60.643.228/0001-21 91.669.747/0001-92 60.840.055/0001-31 92.781.335/0001-02 88.610.126/0001-29 01.545.826/0001-07 08.764.621/0001-53 02.998.301/0001-81 33.611.500/0001-19 92.690.783/0001-09 06.164.253/0001-87 07.857.850/0001-50 02.193.750/0001-52 92.012.467/0001-70 89.850.341/0001-60 01.258.945/0001-70 08.402.943/001-52 87.762.563/0001-03 30.540.991/0001-66 49.263.189/0001-02 92.749.225/0001-63 33.200.049/0001-47 10.629.105/0001-68 02.932.074/0001-91 02.365.069/0001-44 02.225.714/0001-23 43.185.362/0001-07 76.255.926/0001-90 51.218.147/0001-93 08.936.792/0001-12 19.526.748/0001-50 56.720.428/0001-63 61.024.352/0001-71 76.627.504/0001-06 00.359.742/0001-08 01.548.981/0001-79 61.156.113/0001-75 01.258.943/0001-81 61.532.644/0001-15 54.526.082/0001-31 60.872.504/0001-23 60.637.238/0001-54 2.916.265/0001-60 60.543.816/0001-93 8.294.224/0001-65 33.035.536/0001-00 87.456.562/0001-22 52.548.435/0001-79 82.640.558/0001-04 91.983.056/0001-69 89.637.490/0001-45 2.800.026/0001-40 53.790.218/0001-53 8.904.552/0001-36 60.631.090/0001-40 49.669.856/0001-43 02.390.206/0001-09 03.378.521/0001-75 46.014.635/0001-49 08.741.499/0001-08 16.670.085/0001-55 42.278.291/0001-24 33.014.556/0001-96 82.640.632/0001-84 61.189.288/0001-89 92.754.738/0001-62 8.078.847/0001-09 89.463.822/0001-12 56.806.656/0001-50 7.206.816/0001-15 47.960.950/0001-21 08.684.547/0001-65 61.065.298/0001-02 51.468.056/0001-06

Siderurgia e Metalurgia Papel & Celulose e Madeira Bancos & Crédito Serviços Médico - Hospitalares Máquinas e Equipamentos Máquinas e Equipamentos Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Energia Elétrica Siderurgia e Metalurgia Siderurgia e Metalurgia Transporte e Logística Serviços Financeiros Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Atacado & Varejo Tecidos, Vestuário e Calçados Transporte e Logística Atacado & Varejo Holdings Diversificadas Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Utilidades Domésticas Lazer, Turismo e Hotelaria Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Atacado & Varejo Serviços Financeiros Energia Elétrica Utilidades Domésticas Alimentos, Bebidas & Fumo Construção Civil e Mercado Imobiliário Lazer, Turismo e Hotelaria Tecidos, Vestuário e Calçados Máquinas e Equipamentos Bancos & Crédito Máquinas e Equipamentos Telecomunicações Holdings Diversificadas Máquinas e Equipamentos Holdings Diversificadas Holdings Diversificadas Utilidades Domésticas Bancos & Crédito Holdings Diversificadas Alimentos, Bebidas & Fumo Telecomunicações Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Alimentos, Bebidas & Fumo Transporte e Logística Tecidos, Vestuário e Calçados Máquinas e Equipamentos Papel & Celulose e Madeira Educação Telecomunicações Alimentos, Bebidas & Fumo Transporte e Logística Atacado & Varejo Telecomunicações Energia Elétrica Construção Civil e Mercado Imobiliário Transporte e Logística Transporte e Logística Transporte e Logística Atacado & Varejo Atacado & Varejo Atacado & Varejo Atacado & Varejo Construção Civil e Mercado Imobiliário Máquinas e Equipamentos Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Alimentos, Bebidas & Fumo Atacado & Varejo Mineração Siderurgia e Metalurgia Alimentos, Bebidas & Fumo

SP SP RS SP RS RS SP SP SP RJ RS SP SP RJ RS CE SP RN RS RJ SP SP RJ RJ SP RJ PR AM PR SP SP MG SP SP SP PR SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP RJ RS SP SC RS SP MG SP SP SP SP SP RJ SP RJ MG RJ RJ SC SP RS SP RS SP CE MG SP RJ

153


Estatísticas

Denom. Com Trade name

Denom. Social Company name

MARCOPOLO MARFRIG MARISOL MELHOR SP MENDES JR MERC BRASIL MERC FINANC MERC INVEST MET DUQUE METAL IGUACU METAL LEVE METALFRIO METISA MILLENNIUM MILLS MINASMAQUINA MINERVA MINUPAR MMX MINER MONT ARANHA MPX ENERGIA MRV MULTIPLAN MULTIPLUS MUNDIAL NADIR FIGUEI NATURA NET NORD BRASIL NORDON MET ODERICH ODONTOPREV OGX PETROLEO OHL BRASIL OSX BRASIL P.ACUCAR-CBD PANAMERICANO PANATLANTICA PAR AL BAHIA PARANA PARANAPANEMA PATAGONIA PDG REALT PET MANGUINH PETROBRAS PETROPAR PETTENATI PINE PLASCAR PART POLPAR PORTO SEGURO PORTOBELLO PORTX POSITIVO INF PQ HOPI HARI PRO METALURG PROFARMA PROVIDENCIA QGEP PART QUALICORP RAIA DROGASIL RANDON PART RASIP AGRO RECRUSUL REDE ENERGIA REDECARD REDENTOR RENAR RENOVA RIMET RIOSULENSE RODOBENSIMOB ROSSI RESID SABESP

MARCOPOLO S.A. POMO - N2 MARFRIG ALIMENTOS S.A. MRFG - NM MARISOL S.A. MRSL CIA MELHORAMENTOS DE SAO PAULO MSPA MENDES JUNIOR ENGENHARIA S.A. MEND BCO MERCANTIL DO BRASIL S.A. BMEB MERCANTIL BRASIL FINANC S.A. C.F.I. MERC BCO MERCANTIL DE INVESTIMENTOS S.A. BMIN METALURGICA DUQUE S.A. DUQE METALGRAFICA IGUACU S.A. MTIG MAHLE-METAL LEVE S.A. LEVE METALFRIO SOLUTIONS S.A. FRIO - NM METISA METALURGICA TIMBOENSE S.A. MTSA MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS BR S.A. TIBR MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A.MILS - NM MINASMAQUINAS S.A. MMAQ MINERVA S.A. BEEF - NM MINUPAR PARTICIPACOES S.A. MNPR MMX MINERACAO E METALICOS S.A. MMXM - NM MONTEIRO ARANHA S.A. MOAR MPX ENERGIA S.A. MPXE - NM MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES S.A. MRVE - NM MULTIPLAN - EMPREEND IMOBILIARIOS S.A. MULT - N2 MULTIPLUS S.A. MPLU - NM MUNDIAL S.A. - PRODUTOS DE CONSUMO MNDL NADIR FIGUEIREDO IND E COM S.A. NAFG NATURA COSMETICOS S.A. NATU - NM NET SERVICOS DE COMUNICACAO S.A. NETC - N2 BCO NORDESTE DO BRASIL S.A. BNBR NORDON INDUSTRIAS METALURGICAS S.A. NORD CONSERVAS ODERICH S.A. ODER ODONTOPREV S.A. ODPV - NM OGX PETROLEO E GAS PARTICIPACOES S.A. OGXP - NM OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. OHLB - NM OSX BRASIL S.A. OSXB - NM CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO PCAR - N1 BCO PANAMERICANO S.A. BPNM - N1 PANATLANTICA S.A. PATI CIA PARTICIPACOES ALIANCA DA BAHIA PEAB PARANA BCO S.A. PRBC - N1 PARANAPANEMA S.A. PMAM - N1 BCO PATAGONIA S.A. BPAT - DR3 PDG REALTY S.A. EMPREEND E PARTICIPACOES PDGR - NM REFINARIA DE PETROLEOS MANGUINHOS S.A. RPMG PETROLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS PETR PETROPAR S.A. PTPA PETTENATI S.A. INDUSTRIA TEXTIL PTNT BCO PINE S.A. PINE - N1 PLASCAR PARTICIPACOES INDUSTRIAIS S.A. PLAS POLPAR S.A. PPAR PORTO SEGURO S.A. PSSA - NM PORTOBELLO S.A. PTBL - NM PORTX OPERAÇÕES PORTUÁRIAS S.A. PRTX - NM POSITIVO INFORMATICA S.A. POSI - NM HOPI HARI S.A. PQTM PRÓ METALURGIA S.A. PMET PROFARMA DISTRIB PROD FARMACEUTICOS S.A. PFRM - NM CIA PROVIDENCIA INDUSTRIA E COMERCIO PRVI - NM QGEP PARTICIPAÇÕES S.A. QGEP - NM QUALICORP S.A. QUAL - NM RAIA DROGASIL S.A. RADL NM RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPACOES RAPT - N1 RASIP AGRO PASTORIL S.A. RSIP RECRUSUL S.A. RCSL REDE ENERGIA S.A. REDE REDECARD S.A. RDCD - NM REDENTOR ENERGIA S.A. RDTR - NM RENAR MACAS S.A. RNAR - NM RENOVA ENERGIA S.A. RNEW - N2 RIMET EMPREEND INDS E COMERCIAIS S.A. REEM METALURGICA RIOSULENSE S.A. RSUL RODOBENS NEGOCIOS IMOBILIARIOS S.A. RDNI - NM ROSSI RESIDENCIAL S.A. RSID - NM CIA SANEAMENTO BASICO EST SAO PAULO SBSP - NM

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Cód/seg Bovespa Bovespa num./cod.

Statistics

Cód. CVM CVM code

CNPJ cnpj

Setor / segmento Sector / segment

UF state

008451 020788 008486 003654 004782 001325 008540 001309 008648 008605 008575 020613 008753 011398 022012 008818 020931 013765 017914 008893 021237 020915 020982 021946 005312 009040 019550 014621 001228 009083 004693 020125 020168 019771 021342 014826 021199 000094 018708 020729 009393 080063 020478 009989 009512 013412 009539 020567 013471 013447 016659 013773 021776 020362 015377 001686 020346 020974 022365 022497 005258 014109 018279 012572 003190 020893 022128 019658 021636 012840 013439 020451 016306 014443

88.611.835/0001-29 3.853.896/0001-40 84.429.752/0001-62 60.730.348/0001-66 17.162.082/0001-73 17.184.037/0001-10 33.040.601/0001-87 34.169.557/0001-72 84.683.762/0001-20 80.227.184/0001-66 60.476.884/0001-87 4.821.041/0001-08 86.375.425/0001-09 15.115.504/0001-24 27.093.558/0001-15 17.161.241/0001-15 67.620.377/0001-14 90.076.886/0001-40 02.762.115/0001-49 33.102.476/0001-92 4.423.567/0001-21 8.343.492/0001-20 7.816.890/0001-53 11.094.546/0001-75 88.610.191/0001-54 61.067.161/0001-97 71.673.990/0001-77 00.108.786/0001-65 07.237.373/0001-20 60.884.319/0001-59 97.191.902/0001-94 58.119.199/0001-51 7.957.093/0001-96 02.919.555/0001-67 09.112.685/0001-32 47.508.411/0001-56 59.285.411/0001-13 92.693.019/0001-89 01.938.783/0001-11 14.388.334/0001-99 60.398.369/0001-26 08.884.213/0001-35 2.950.811/0001-89 33.412.081/0001-96 33.000.167/0001-01 91.820.068/0001-72 88.613.658/0001-10 62.144.175/0001-20 51.928.174/0001-50 59.789.545/0001-71 02.149.205/0001-69 83.475.913/0001-91 10.846.981/0001-46 81.243.735/0001-48 00.924.432/0001-99 56.994.924/0001-05 45.453.214/0001-51 76.500.180/0001-32 11.669.021/0001-10 11.992.680/0001-93 61.585.865/0001-51 89.086.144/0001-16 94.789.468/0001-50 91.333.666/0001-17 61.584.140/0001-49 1.425.787/0001-04 12.126.500/0001-53 86.550.951/0001-50 08.534.605/0001-74 29.388.352/0001-48 85.778.074/0001-06 67.010.660/0001-24 61.065.751/0001-80 43.776.517/0001-80

Máquinas e Equipamentos Alimentos, Bebidas & Fumo Tecidos, Vestuário e Calçados Papel & Celulose e Madeira Construção Civil e Mercado Imobiliário Bancos & Crédito Bancos & Crédito Bancos & Crédito Siderurgia e Metalurgia Embalagens Máquinas e Equipamentos Máquinas e Equipamentos Máquinas e Equipamentos Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Construção Civil e Mercado Imobiliário Atacado & Varejo Alimentos, Bebidas & Fumo Alimentos, Bebidas & Fumo Mineração Holdings Diversificadas Energia Elétrica Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Serviços Financeiros Tecidos, Vestuário e Calçados Utilidades Domésticas Atacado & Varejo Telecomunicações Bancos & Crédito Máquinas e Equipamentos Alimentos, Bebidas & Fumo Serviços Médico - Hospitalares Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Transporte e Logística Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Atacado & Varejo Bancos & Crédito Siderurgia e Metalurgia Serviços Financeiros Bancos & Crédito Siderurgia e Metalurgia Bancos & Crédito Construção Civil e Mercado Imobiliário Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Embalagens Tecidos, Vestuário e Calçados Bancos & Crédito Máquinas e Equipamentos Holdings Diversificadas Serviços Financeiros Construção Civil e Mercado Imobiliário Transporte e Logística Utilidades Domésticas Lazer, Turismo e Hotelaria Utilidades Domésticas Atacado & Varejo Embalagens Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Serviços Médico- Hospitalares Atacado & Varejo Máquinas e Equipamentos Alimentos, Bebidas & Fumo Máquinas e Equipamentos Energia Elétrica Serviços Financeiros Energia Elétrica Alimentos, Bebidas & Fumo Energia Elétrica Embalagens Máquinas e Equipamentos Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Saneamento e Serviços de Água e Gás

RS SP SC SP MG MG MG MG SC PR SP SP SC BA RJ MG SP RS RJ RJ RJ MG RJ SP SP SP SP SP CE SP RS SP RJ SP RJ SP SP RS BA PR SP ARG RJ RJ RJ RS RS SP SP SP SP SC RJ PR SP SP RJ PR

RS RS RS SP SP RJ SC SP RJ SC SP SP SP


Denom. Com Trade name

Denom. Social Company name

Cód/seg Bovespa Bovespa num./cod.

Cód. CVM CVM code

CNPJ cnpj

Setor / segmento Sector / segment

UF state

SANEPAR SANSUY SANTANDER BR SANTANENSE SANTOS BRP SAO CARLOS SAO MARTINHO SARAIVA LIVR SAUIPE SCHLOSSER SCHULZ SEB SEG AL BAHIA SERGEN SID NACIONAL SIERRABRASIL SLC AGRICOLA SOFISA SONDOTECNICA SOUZA CRUZ SPRINGER SPRINGS SPTURIS SUL AMERICA SULTEPA SUZANO HOLD SUZANO PAPEL TAESA TAM S/A TARPON INV TEC BLUMENAU TECEL S JOSE TECHNOS TECNISA TECNOSOLO TECTOY TEGMA TEKA TEKNO TELE NORT CL TELEBRAS TELEMAR TELEMAR N L TEMPO PART TEREOS TEX RENAUX TIM PART S/A TIME FOR FUN TOTVS TRACTEBEL TRAN PAULIST TREVISA TRISUL TRIUNFO PART TUPY ULTRAPAR UNIPAR USIMINAS USIN C PINTO V-AGRO VALE VALID VIAVAREJO VICUNHA TEXT VIVER VIVO VULCABRAS WEG WEMBLEY WETZEL S/A WHIRLPOOL WIEST WILSON SONS WLM IND COM

CIA SANEAMENTO DO PARANA - SANEPAR SANSUY S.A. INDUSTRIA DE PLASTICOS BCO SANTANDER S.A. CIA TECIDOS SANTANENSE SANTOS BRASIL PARTICIPACOES S.A. SAO CARLOS EMPREEND E PARTICIPACOES S.A. SAO MARTINHO S.A. SARAIVA S.A. LIVREIROS EDITORES SAUIPE S.A. CIA INDUSTRIAL SCHLOSSER S.A. SCHULZ S.A. SEB - SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO S.A CIA SEGUROS ALIANCA DA BAHIA SERGEN SERVICOS GERAIS DE ENG S.A. CIA SIDERURGICA NACIONAL SONAE SIERRA BRASIL S.A. SLC AGRICOLA S.A. BCO SOFISA S.A. SONDOTECNICA ENGENHARIA SOLOS S.A. SOUZA CRUZ S.A. SPRINGER S.A. SPRINGS GLOBAL PARTICIPACOES S.A. SAO PAULO TURISMO S.A. SUL AMERICA S.A. CONSTRUTORA SULTEPA S.A. SUZANO HOLDING S.A. SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. TRANSMISSORA ALIANÇA DE ENERGIA ELÉTRICA S.A. TAM S.A. TARPON INVESTIMENTOS S.A. TECBLU TECELAGEM BLUMENAU S.A. FIACAO TEC SAO JOSE S.A. TECHNOS S.A. TECNISA S.A. TECNOSOLO ENGENHARIA S.A. TEC TOY S.A. TEGMA GESTAO LOGISTICA S.A. TEKA-TECELAGEM KUEHNRICH S.A. TEKNO S.A. - INDUSTRIA E COMERCIO TELE NORTE CELULAR PARTICIPACOES S.A. TELEC BRASILEIRAS S.A. TELEBRAS TELE NORTE LESTE PARTICIPACOES S.A. TELEMAR NORTE LESTE S.A. TEMPO PARTICIPACOES S.A. TEREOS INTERNACIONAL S.A. TEXTIL RENAUXVIEW S.A. TIM PARTICIPACOES S.A. T4F ENTRETENIMENTO S.A. TOTVS S.A. TRACTEBEL ENERGIA S.A. CTEEP - CIA TRANSM ENERGIA ELETTRICA PAULISTA TREVISA INVESTIMENTOS S.A. TRISUL S.A. TPI - TRIUNFO PARTICIP. E INVEST. S.A. TUPY S.A. ULTRAPAR PARTICIPACOES S.A. UNIPAR PARTICIPACOES S.A. USINAS SID DE MINAS GERAIS S.A.-USIMINAS USINA COSTA PINTO S.A. ACUCAR ALCOOL VANGUARDA AGRO S.A. VALE S.A. VALID SOLUÇÕES E SERV. SEG. MEIOS PAG. IDENT. S.A. VIA VAREJO S.A. VICUNHA TEXTIL S.A. VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. TELEFÔNICA BRASIL S.A VULCABRAS / AZALEIA S.A. WEG S.A. WEMBLEY SOCIEDADE ANONIMA WETZEL S.A. WHIRLPOOL S.A. WIEST S.A. WILSON SONS LTD. WLM - INDUSTRIA E COMERCIO S.A.

SAPR SNSY SANB - N2 CTSA STBP - N2 SCAR - NM SMTO - NM SLED - N2 PSEG SCLO SHUL SEBB - N2 CSAB SGEN CSNA SSBR - NM SLCE - NM SFSA - N2 SOND CRUZ SPRI SGPS - NM AHEB SULA - N2 SULT NEMO SUZB - N1 TRNA - N2 TAMM - N2 TRPN - NM TENE SJOS TECN - NM TCSA - NM TCNO TOYB TGMA - NM TEKA TKNO TNCP TELB TNLP TMAR TEMP - NM TERI - NM TXRX TCSL SHOW - NM TOTS - NM TBLE - NM TRPL - N1 LUXM TRIS - NM TPIS - NM TUPY UGPA - N1 UNIP - N1 USIM - N1 UCOP ECOD - NM VALE - N1 VLID - NM VVAR VINE VIVR - NM VIVT VULC WEGE - NM WMBY MWET WHRL WISA WSON - DR3 SGAS

018627 012696 020532 004081 017892 013781 020516 010472 015261 003549 014664 017906 003115 010596 004030 022357 020745 020680 010880 004057 010960 020966 009415 021121 013030 009067 013986 020257 016390 021717 011215 005983 022519 020435 011207 014133 020800 011223 011231 017604 011258 017655 011320 019917 022136 007544 017639 022454 019992 017329 018376 008192 021130 019330 006343 018465 011592 014320 012220 020354 004170 020028 006505 005991 020702 017710 011762 005410 011800 011991 014346 014397 080047 011070

76.484.013/0001-45 14.807.945/0001-24 90.400.888/0001-42 21.255.567/0001-89 2.762.121/0001-04 29.780.061/0001-09 51.466.860/0001-56 60.500.139/0001-26 00.866.577/0001-80 82.981.929/0001-03 84.693.183/0001-68 2.762.122/0001-40 15.144.017/0001-90 33.161.340/0001-53 33.042.730/0001-04 05.878.397/0001-32 89.096.457/0001-55 60.889.128/0001-80 33.386.210/0001-19 33.009.911/0001-39 92.929.520/0001-00 7.718.269/0001-57 62.002.886/0001-60 29.978.814/0001-87 89.723.993/0001-33 60.651.809/0001-05 16.404.287/0001-55 7.859.971/0001-30 01.832.635/0001-18 05.341.549/0001-63 08.424.178/0001-71 17.159.005/0001-64 09.295.063/0001-97 8.065.557/0001-12 33.111.246/0001-90 22.770.366/0001-82 2.351.144/0001-18 82.636.986/0001-55 33.467.572/0001-34 02.558.154/0001-29 00.336.701/0001-04 2.558.134/0001-58 33.000.118/0001-79 6.977.739/0001-34 11.566.501/0001-56 82.982.075/0001-80 02.558.115/0001-21 02.860.694/0001-62 53.113.791/0001-22 02.474.103/0001-19 02.998.611/0001-04 92.660.570/0001-26 8.811.643/0001-27 03.014.553/0001-91 84.683.374/0001-49 33.256.439/0001-39 33.958.695/0001-78 60.894.730/0001-05 44.689.123/0001-57 05.799.312/0001-20 33.592.510/0001-54 33.113.309/0001-47 33.041.260/0652-90 07.332.190/0001-93 67.571.414/0001-41 02.558.157/0001-62 50.926.955/0001-42 84.429.695/0001-11 25.329.319/0001-96 84.683.671/0001-94 59.105.999/0001-86 79.313.086/0001-62 05.721.735/0001-28 33.228.024/0001-51

Saneamento e Serviços de Água e Gás Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Bancos & Crédito Tecidos, Vestuário e Calçados Transporte e Logística Construção Civil e Mercado Imobiliário Açúcar e Álcool Atacado & Varejo Lazer, Turismo e Hotelaria Tecidos, Vestuário e Calçados Máquinas e Equipamentos Educação Serviços Financeiros Construção Civil e Mercado Imobiliário Siderurgia e Metalurgia Construção Civil e Mercado Imobiliário Alimentos, Bebidas & Fumo Bancos & Crédito Construção Civil e Mercado Imobiliário Alimentos, Bebidas & Fumo Utilidades Domésticas Tecidos, Vestuário e Calçados Lazer, Turismo e Hotelaria Serviços Financeiros Construção Civil e Mercado Imobiliário Papel & Celulose e Madeira Papel & Celulose e Madeira Energia Elétrica Transporte e Logística Serviços Financeiros Tecidos, Vestuário e Calçados Tecidos, Vestuário e Calçados Tecidos, Vestuário e Calçados Construção Civil e Mercado Imobiliário Construção Civil e Mercado Imobiliário Utilidades Domésticas Transporte e Logística Tecidos, Vestuário e Calçados Siderurgia e Metalurgia Telecomunicações Holdings Diversificadas Telecomunicações Telecomunicações Serviços Médico - Hospitalares Alimentos, Bebidas & Fumo Tecidos, Vestuário e Calçados Telecomunicações Lazer, Turismo e Hotelaria Tecnologia da Informação Energia Elétrica Energia Elétrica Transporte e Logística Construção Civil e Mercado Imobiliário Transporte e Logística Máquinas e Equipamentos Holdings Diversificadas Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Siderurgia e Metalurgia Açúcar e Álcool Petr. & Gás, Quím. & Petroq. e Borr. & Plást. Mineração Tecnologia da Informação Atacado & Varejo Tecidos, Vestuário e Calçados Construção Civil e Mercado Imobiliário Telecomunicações Tecidos, Vestuário e Calçados Máquinas e Equipamentos Tecidos, Vestuário e Calçados Máquinas e Equipamentos Utilidades Domésticas Máquinas e Equipamentos Transporte e Logística Atacado & Varejo

PR BA SP MG SP SP SP SP BA SC SC SP BA RJ RJ RS SP RJ RJ SP MG SP RJ RS SP BA RJ SP SP RN MG SP RJ AM SP SC SP MG DF RJ RJ SP SP SC RJ SP SC SP RS SP SP SC SP RJ MG SP RJ RJ RJ RJ CE SP SP SP SC MG SC SP SC SP RJ

155


Estatísticas

Statistics

Resultado das empresas por setor de atuação INFRA-ESTRUTURA / INFRASTRUCTURE Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Construção Civil e Mercado Imobiliário / Real Estate ALIANSCE AZEVEDO BR BROKERS BR MALLS PAR BR PROPERT BRASILAGRO BROOKFIELD CC DES IMOB CHIARELLI CONST A LIND COR RIBEIRO CR2 CYRE COM-CCP CYRELA REALT DIRECIONAL ETERNIT EVEN EZTEC GAFISA GENERALSHOPP HAGA S/A HELBOR IGUATEMI JHSF PART JOAO FORTES LIX DA CUNHA LOPES BRASIL MENDES JR MILLS MRV MULTIPLAN PDG REALT PORTOBELLO RODOBENSIMOB ROSSI RESID SAO CARLOS SERGEN SIERRABRASIL SONDOTECNICA SULTEPA TECNISA TECNOSOLO TRISUL VIVER ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

2.175.573 153.548 536.130 10.569.767 5.105.236 713.387 7.435.973 2.561.397 21.885 12.415 21.293 814.146 1.231.894 12.042.561 1.679.542 661.078 3.218.235 1.381.471 9.040.791 1.170.833 35.274 2.099.216 2.294.331 2.146.714 1.204.674 358.147 985.351 8.086.044 924.093 6.791.338 3.985.986 15.386.410 567.422 2.171.424 5.697.116 1.592.521 234.428 2.335.219 82.917 965.109 3.135.070 165.966 1.799.696 2.524.188

2.394.961 137.095 923.772 14.081.717 6.439.379 735.273 9.048.749 2.895.118 24.477 21.449 787.859 1.421.639 13.416.769 2.451.913 691.935 3.489.080 1.774.278 9.506.624 1.281.828 35.584 2.630.337 2.897.032 2.545.388 1.801.495 330.395 1.132.888 9.130.626 1.288.603 9.160.646 4.751.637 17.253.079 575.502 2.031.159 7.450.240 1.740.095 0 3.271.401 93.174 937.943 3.943.761 185.269 1.664.719 3.118.797

3,9% -15,7% 62,7% 25,8% 19,1% -2,7% 14,9% 6,7% —86,2% -4,9% -8,6% 9,0% 5,2% 37,8% -1,2% 2,4% 21,3% -0,7% 3,4% -4,7% 18,3% 19,2% 12,0% 41,2% -12,9% 8,6% 6,6% 31,7% 27,4% 12,6% 5,9% -4,2% -11,7% 23,5% 3,2% —32,3% 6,1% -8,2% 18,8% 5,4% -12,7% 16,7%

1.238.537 21.581 451.625 5.789.398 2.709.470 560.918 2.701.894 777.840 -135.297 -16.899 8.757 431.120 504.688 4.681.937 827.855 412.476 1.409.837 1.116.642 3.632.172 371.114 -107.879 727.827 1.488.101 1.078.469 333.133 50.698 334.390 3.743.238 655.152 3.052.750 2.965.451 5.964.848 60.826 677.501 2.522.358 668.320 147.180 1.671.797 64.018 274.592 1.195.384 22.988 508.413 1.120.831

1.357.980 29.658 756.762 7.242.727 7.197.350 576.923 3.023.857 591.584 0 -7.667 9.983 441.015 552.508 4.922.766 1.232.483 438.093 1.594.474 1.417.361 2.747.094 339.480 -100.678 908.993 1.578.861 1.168.023 428.266 49.863 530.956 4.254.148 736.140 3.670.089 3.216.360 6.436.886 94.049 736.785 2.784.404 757.145 0 2.430.395 68.424 275.452 1.632.314 70.490 468.098 984.073

3,5% 29,8% 58,2% 18,1% 150,8% -2,9% 5,7% -28,2% —57,2% 7,6% -3,4% 3,4% -0,7% 40,6% 0,3% 6,8% 19,8% -28,6% -13,6% 11,9% 17,9% 0,2% 2,3% 21,4% -7,1% 49,9% 7,3% 6,1% 13,5% 2,4% 1,9% 46,0% 2,7% 4,2% 7,0% —37,3% 0,9% -5,3% 28,9% 189,5% -13,1% -17,1%

192.040 327.356 374.564 546.437 204.464 36.745 3.284.129 1.028.844 1.598 8.870 17.613 434.070 242.265 4.890.105 781.907 758.745 1.955.931 636.397 3.403.050 116.159 33.782 987.173 263.579 762.920 603.646 11.073 338.715 1.504 549.884 3.020.951 604.375 5.229.815 511.415 705.124 2.495.830 243.204 182 185.009 82.393 201.369 1.415.218 109.521 785.896 778.316

253.545 187.672 407.711 861.475 343.464 79.544 3.727.273 946.933 18.686 4.950 195.616 309.297 6.126.781 1.072.312 820.238 1.908.348 744.185 2.940.506 137.341 35.139 1.178.528 329.522 909.436 644.959 14.709 432.388 1.918 677.592 4.015.063 676.252 6.877.380 586.806 746.684 3.072.160 344.191 0 219.185 89.755 161.462 1.596.145 102.512 782.288 727.419

24,7% -45,9% 2,8% 48,9% 58,6% 104,4% 7,2% -13,1% —98,9% -73,5% -57,4% 20,5% 18,3% 29,5% 2,1% -7,9% 10,4% -18,4% 11,6% -1,8% 12,7% 18,0% 12,6% 0,9% 25,4% 20,5% 20,4% 16,3% 25,5% 5,6% 24,2% 8,3% 0,0% 16,2% 33,6% —11,9% 2,9% -24,3% 6,5% -11,6% -6,0% -11,8%

99.438 30.916 112.120 968.351 1.208.171 -3.402 587.858 193.840 10.299 535 11.915 63.495 147.827 748.764 172.648 123.661 336.447 227.177 392.729 71.892 9.033 198.056 164.496 235.025 132.765 -14.827 146.538 413.135 147.463 669.873 305.582 850.603 69.389 103.056 355.177 164.991 -3.934 281.968 11.445 8.493 213.029 9.267 89.150 95.088

152.729 7.454 139.909 1.445.374 733.074 7.647 611.969 -123.382 -1.918 307 26.035 171.776 730.779 177.770 117.301 280.707 288.502 -602.924 85.491 13.543 236.683 209.293 268.872 101.048 8.255 91.232 -25.484 161.968 893.023 394.899 910.969 66.349 119.911 376.298 176.892 450.453 5.748 -9.533 129.795 22.942 21.635 -53.584

45,0% -77,2% 17,8% 40,9% -42,7% 312,2% -1,7% -160,1% —-438,5% -97,6% -61,3% 9,7% -7,8% -2,8% -10,4% -21,2% 19,9% -245,0% 12,3% 41,6% 12,8% 20,1% 8,0% -28,1% 152,6% -41,2% -105,8% 3,7% 25,9% 22,0% 1,1% -9,7% 9,9% 0,0% 1,2% —50,8% -52,6% -206,0% -42,5% 133,8% -77,1% -153,2%

126.115.809

149.493.685

11,9%

56.716.051

67.643.967

12,6%

39.162.183

45.307.370

9,2%

10.159.542

8.819.807

-18,0%

Transporte e Logística / Transport and Logistics ALL AMER LAT CCR SA DOC IMBITUBA ECORODOVIAS FER C ATLANT GOL GRUCAI JSL LARK MAQS LLX LOG LOCALIZA LOG-IN OHL BRASIL PORTX SANTOS BRP TAM S/A TEGMA TREVISA TRIUNFO PART WILSON SONS ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

156

12.519.836 12.767.531 88.959 4.165.776 2.284.869 9.063.847 45 2.876.734 29.692 1.600.208 3.354.711 1.146.524 4.821.477 552.541 2.022.777 14.459.063 600.948 135.498 3.015.614 1.564.177

14.142.108 12.851.366 269.250 4.156.437 2.671.747 10.655.141 40 3.844.849 23.620 2.280.971 4.009.554 1.507.111 5.550.279 1.533.815 2.408.421 15.985.229 953.130 135.218 3.403.687 2.119.306

6,7% -5,0% 185,8% -5,8% 10,4% 11,0% -16,1% 26,2% -24,9% 34,6% 12,9% 24,1% 8,7% 162,1% 12,4% 4,4% 49,8% -5,8% 6,6% 27,9%

3.827.976 3.140.390 -72.562 1.781.293 1.711.301 2.929.169 -8 813.212 568 911.513 898.742 612.287 1.086.781 42.456 1.213.709 2.627.391 419.902 74.617 1.407.515 774.854

4.087.561 3.214.215 98.934 1.882.060 1.536.105 2.205.911 -236 841.566 -11.726 890.743 1.120.583 536.602 1.503.041 -5.613 1.285.652 2.124.120 398.088 78.149 1.360.542 895.685

0,8% -3,4% 228,7% -0,2% -15,2% -28,9% -2685,4% -2,3% -2049,3% -7,7% 17,7% -17,3% 30,6% -112,5% 0,0% -23,7% -10,5% -1,1% -8,7% 9,1%

2.753.531 4.657.256 860 1.427.608 970.789 6.979.447 0 2.028.459 29.028 11.109 2.497.194 620.892 2.184.529 2.202 865.533 11.378.691 1.167.171 56.329 545.873 958.982

3.173.215 5.134.296 927 1.827.371 1.010.269 7.539.308 0 2.408.237 20.785 15.649 2.918.130 658.720 2.712.120 3.995 1.124.670 12.994.486 1.509.364 53.517 695.417 1.309.391

8,8% 4,1% 1,8% 20,9% -1,7% 2,0% 12,1% -32,4% 33,0% 10,3% 0,2% 17,2% 71,3% 22,7% 7,8% 22,1% -10,3% 20,3% 28,9%

1.021.862 1.701.252 -41.187 969.445 -9.917 697.795 -64 241.216 316 -82.082 490.281 40.529 652.749 -19.550 209.631 1.013.598 168.438 7.251 125.264 164.775

1.149.000 2.277.019 -14.300 788.268 -182.767 -244.504 -256 229.777 -4.349 -123.640 595.707 -71.338 808.155 -34.571 346.500 1.017.885 178.253 10.627 132.867 194.672

6,2% 26,4% 67,2% -23,2% -1640,1% -133,1% -277,7% -10,1% -1399,5% -42,2% 14,7% -266,2% 16,9% -67,0% 56,1% -5,2% -0,1% 38,4% 0,2% 11,6%

77.070.827

88.501.279

8,4%

24.201.106

24.041.982

-6,2%

39.135.483

45.109.867

8,8%

7.351.602

7.053.005

-9,4%


Corporates’ results (by sectors)

R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss Var. Real % Actual Var. %

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness

2010

2011

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

56.132 16.169 76.603 634.272 813.368 -19.488 363.669 143.195 -7.705 -4.698 10.673 45.158 107.988 685.066 166.552 102.084 255.044 245.462 288.484 -11.355 3.518 182.058 151.600 213.466 89.114 -3.220 132.031 701.393 103.283 675.199 228.998 789.552 32.295 71.663 349.770 91.934 -2.735 212.760 5.518 22.348 200.048 -8.785 39.989 67.373

103.189 8.077 117.860 789.655 335.409 14.663 326.831 -192.802 -5.142 823 14.795 128.185 592.186 175.216 97.193 232.782 330.741 -905.189 -38.001 6.311 213.345 151.995 220.769 69.419 -636 150.631 578.906 92.177 816.291 308.919 708.007 24.381 57.893 339.725 96.359 0 364.307 6.278 559 144.411 6.935 -38.538 -114.928

73,6% -52,8% 45,3% 17,6% -61,1% 171,0% -15,1% -227,1% —-3,3% -92,7% -69,1% 12,1% -18,4% -0,7% -10,1% -13,8% 27,2% -396,3% -216,0% 69,4% 10,6% -5,3% -2,3% -26,4% 81,4% 7,7% -22,1% -15,7% 14,2% 27,4% -15,3% -28,7% -23,7% -8,3% -1,0% —61,7% 7,4% -97,6% -31,8% 174,5% -191,0% -261,1%

937.036 131.967 84.505 4.780.369 2.395.766 152.469 4.734.079 1.783.557 157.182 29.314 12.536 383.026 727.206 7.360.624 851.687 248.602 1.808.398 264.829 5.408.619 799.719 143.153 1.371.389 806.230 1.068.245 871.541 307.449 650.961 4.342.806 136.623 3.738.588 1.020.535 9.421.562 506.596 1.493.923 3.174.758 924.201 87.248 663.422 18.899 690.517 1.939.686 142.978 1.291.283 1.403.357

1.036.981 107.437 167.010 6.838.990 -757.971 158.350 6.024.892 2.303.534 32.144 11.466 346.844 869.131 8.494.003 1.219.430 253.842 1.894.606 356.917 6.759.530 942.348 136.262 1.721.344 1.318.171 1.377.365 1.373.229 280.532 601.932 4.876.478 410.946 5.490.557 1.535.277 10.816.193 481.453 1.294.374 4.665.836 982.950 0 841.006 24.750 662.491 2.311.447 114.779 1.196.621 2.134.724

4,5% -23,1% 86,6% 35,1% -129,9% -1,9% 20,2% 21,9% —3,5% -13,6% -14,5% 12,8% 9,0% 35,2% -3,6% -1,1% 27,3% 18,0% 11,3% -10,1% 18,5% 54,4% 21,7% 48,8% -13,8% -12,7% 6,0% 184,0% 38,7% 42,0% 8,4% -10,3% -18,2% 38,8% 0,4% —19,7% 23,7% -9,4% 12,5% -24,2% -12,5% 43,6%

247.471 45.641 130.799 9.635 -110.200 172.227 1.401.621 1.122.338 0 -11.992 17.877 234.766 316.800 4.268.328 896.719 169.026 1.523.385 600.410 4.110.557 203.527 -4.008 968.266 577.493 748.006 298.586 68.341 136.598 -24.275 147.125 2.762.918 517.341 7.323.459 -36.748 783.703 2.228.852 236.506 -13.906 -42597 27.473 -25.503 1.044.792 40.642 860.508 921.063

214.923 42.695 151.601 -116.818 938.201 154.342 2.061.681 781.789 1.720 18.981 224.758 21.782 4937769 1.246.194 188.301 2.091.171 651.741 2.498.419 54.384 -7.372 954.644 583.180 752.165 382.066 74.541 135.868 -15.519 47.132 3.350.265 471.161 7.633.478 -29.480 1.162.332 3.218.756 175.388 0 312519 30.114 -79.132 1.614.130 46.525 536412 849517

8.315.843

6.329.987

-28,1%

69.267.440

81.708.201

11,4%

34.893.570

245.861 677.508 -42.556 590.295 -11.665 214.197 -91 93.006 -1.999 -12.701 255.892 18.409 304.249 -25.037 111.229 668.930 112.302 3.425 30.672 117.475

251.282 910.769 -14.514 383.017 -175.196 -751.538 -256 56.856 -12.294 -39.385 291.642 -78.095 404.396 -78.911 246.336 -261.513 99.070 6.953 10.888 70.056

-3,5% 26,9% 67,8% -38,7% -1318,1% -431,3% -165,6% -42,3% -480,7% -192,8% 7,6% -500,6% 25,5% -197,6% 109,1% -136,9% -16,7% 91,7% -66,5% -43,7%

8.691.860 9.627.141 161.521 1.743.836 573.568 3.741.008 53 2.063.522 29.124 688.695 2.455.969 534.237 3.734.696 510.085 809.068 11.831.672 181.046 60.881 1.608.099 789.323

10.054.547 9.637.151 170.316 1.676.086 1.135.642 4.991.448 276 3.003.283 35.346 1.390.228 2.888.971 970.509 4.047.238 1.539.428 1.122.769 13.861.109 555.042 57.069 2.043.145 1.223.621

9,2% -5,5% -0,4% -9,2% 86,9% 26,0% 391,7% 37,4% 14,6% 90,6% 11,1% 71,5% 2,3% 185,0% 31,0% 10,6% 189,5% -11,5% 20,0% 46,4%

3.349.401

1.319.563

-62,8%

49.835.404

60.403.224

14,4%

Var. Real % Actual Var. %

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

2010

2011

2010

2011

-18,0% -11,7% 9,4% -1244,8% 903,9% -15,4% 38,9% -34,2% —113,5% 0,3% -9,6% -93,5% 9,2% 31,2% 5,2% 29,6% 2,5% -42,6% -74,8% -73,7% -6,9% -4,6% -5,1% 20,8% 3,0% -6,1% 39,6% -69,8% 14,5% -14,0% -1,6% 24,3% 40,0% 36,4% -30,0% —792,7% 3,5% -193,0% 45,9% 8,1% -41,1% -12,9%

0,09 2,13 0,70 0,05 0,04 0,05 0,44 0,40 0,07 0,71 0,83 0,53 0,20 0,41 0,47 1,15 0,61 0,46 0,38 0,10 0,96 0,47 0,11 0,36 0,50 0,03 0,34 0,00 0,60 0,44 0,15 0,34 0,90 0,32 0,44 0,15 0,00 0,08 0,99 0,21 0,45 0,66 0,44 0,31

0,11 1,37 0,44 0,06 0,05 0,11 0,41 0,33 0,76 0,23 0,25 0,22 0,46 0,44 1,19 0,55 0,42 0,31 0,11 0,99 0,45 0,11 0,36 0,36 0,04 0,38 0,00 0,53 0,44 0,14 0,40 1,02 0,37 0,41 0,20 0,07 0,96 0,17 0,40 0,55 0,47 0,23

0,76 6,11 0,19 0,83 0,88 0,27 1,75 2,29 -1,16 -1,73 1,43 0,89 1,44 1,57 1,03 0,60 1,28 0,24 1,49 2,15 -1,33 1,88 0,54 0,99 2,62 6,06 1,95 1,16 0,21 1,22 0,34 1,58 8,33 2,21 1,26 1,38 0,59 0,40 0,30 2,51 1,62 6,22 2,54 1,25

0,76 3,62 0,22 0,94 -0,11 0,27 1,99 3,89 -4,19 1,15 0,79 1,57 1,73 0,99 0,58 1,19 0,25 2,46 2,78 -1,35 1,89 0,83 1,18 3,21 5,63 1,13 1,15 0,56 1,50 0,48 1,68 5,12 1,76 1,68 1,30 0,35 0,36 2,41 1,42 1,63 2,56 2,17

38.362.324

3,8%

0,31

0,30

1,22

1,21

999.710 -1.320.132 -56.628 -44.489 -18.428 1.044.988 44 274.274 2.061 366.082 -82.319 142.791 -249.620 -181.039 -122.962 -488.165 121.467 38 -139.103 253.503

1.020.853 -1.531.332 -69.680 15.702 -78.686 -457.362 39 358.558 -13.133 -42.149 353.858 96.078 444.853 -751.724 -104.163 -129.466 252.048 -3.329 -198.336 258.536

-3,6% -9,5% -16,2% 133,3% -303,2% -141,3% -16,3% 23,4% -701,7% -110,9% 505,9% -36,5% 268,3% -292,1% 20,0% 75,0% 95,9% -8371,7% -34,6% -3,7%

0,22 0,36 0,01 0,34 0,42 0,77 0,00 0,71 0,98 0,01 0,74 0,54 0,45 0,00 0,43 0,79 1,94 0,42 0,18 0,61

0,22 0,40 0,00 0,44 0,38 0,71 0,00 0,63 0,88 0,01 0,73 0,44 0,49 0,00 0,47 0,81 1,58 0,40 0,20 0,62

2,27 3,07 -2,23 0,98 0,34 1,28 -6,63 2,54 51,27 0,76 2,73 0,87 3,44 12,01 0,67 4,50 0,43 0,82 1,14 1,02

2,46 3,00 1,72 0,89 0,74 2,26 -1,17 3,57 -3,01 1,56 2,58 1,81 2,69 -274,26 0,87 6,53 1,39 0,73 1,50 1,37

502.073

-578.835

-208,9%

0,51

0,51

2,06

2,51

157


Estatísticas

Statistics

UTILIDADE PÚBLICA / UTILITIES Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Energia Elétrica / Electricity AES ELPA AES TIETE AFLUENTE AFLUENTE T AMPLA ENERG AMPLA INVEST CEB CEEE-D CEEE-GT CELESC CELGPAR CELPA CELPE CEMAT CEMIG CESP COELBA COELCE COPEL COSERN CPFL ENERGIA ELEKTRO ELETROBRAS ELETROPAR ELETROPAULO EMAE ENERGIAS BR ENERGISA EQUATORIAL GER PARANAP IENERGIA LIGHT S/A MPX ENERGIA REDE ENERGIA REDENTOR RENOVA TAESA TRACTEBEL TRAN PAULIST ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

11.656.071 4.210.730 50.363 84.977 4.313.606 3.416.569 2.130.226 4.019.615 3.918.135 5.001.872 6.266.517 4.219.247 3.680.215 3.328.329 33.555.834 18.884.004 5.374.135 3.075.933 17.859.432 1.500.690 20.056.797 3.242.228 146.901.002 211.190 11.396.011 1.133.069 12.810.115 3.634.226 3.064.925 4.875.524 444.759 9.594.924 6.279.555 12.640.339 558.706 431.538 4.575.830 12.850.288 6.931.418

11.538.858 4.130.717 50.153 92.604 4.658.509 3.655.050 2.170.285 3.829.171 3.762.340 5.365.230 4.358.111 4.057.518 3.547.055 37.357.746 18.246.081 6.137.842 3.352.968 19.121.663 1.681.638 27.413.057 3.418.815 163.142.432 243.224 10.765.981 1.132.142 13.662.280 4.258.403 3.410.430 4.410.468 10.981.660 8.781.488 12.935.830 448.957 1.579.501 6.490.580 12.371.221 8.409.496

-6,5% -7,4% -6,0% 2,9% 2,0% 1,0% -3,8% -10,1% -9,3% 1,3% —-2,5% 4,1% 0,6% 5,1% -8,8% 7,8% 2,9% 1,1% 5,8% 29,1% -0,4% 4,9% 8,7% -10,8% -5,7% 0,7% 10,6% 5,1% -14,6% —8,1% 32,0% -3,4% -24,1% 245,6% 33,9% -9,1% 14,6%

4.649.561 1.981.004 40.791 76.345 1.583.469 1.474.861 724.609 1.746.833 2.263.428 1.940.507 -593.935 891.659 1.551.371 1.168.610 11.476.133 10.474.951 2.378.407 1.356.814 11.295.826 719.912 6.749.656 1.368.067 70.530.411 179.242 3.737.357 812.700 6.455.121 1.188.160 1.032.957 3.253.807 114.570 3.330.144 1.701.563 2.649.565 539.895 288.584 2.508.354 5.072.684 4.563.835

4.804.317 2.200.382 45.056 86.259 1.709.852 1.587.319 746.031 1.225.918 2.168.734 2.258.968 -1.062.063 414.048 1.657.860 1.277.396 12.374.223 10.118.127 2.465.396 1.591.141 12.069.528 769.748 8.552.510 1.368.644 77.202.321 215.872 4.020.711 788.546 6.547.638 1372688 1.304.136 2.919.553 52.234 3.361.436 1.370.075 1.888.645 451.831 650.560 2.348.294 5.450.258 4.539.434

-2,4% 4,9% 4,3% 6,7% 2,0% 1,6% -2,8% -33,7% -9,5% 9,9% -68,8% -56,2% 0,9% 3,2% 1,8% -8,8% -2,1% 10,7% 0,9% 1,0% 19,6% -5,5% 3,4% 13,7% 1,6% -8,4% -4,2% 9,1% 19,2% -15,3% -57,0% -4,7% -24,0% -32,7% -21,0% 112,9% -11,6% 1,4% -6,1%

9.697.157 1.754.323 20.376 31.775 3.154.775 2.849.706 1.284.394 1.814.352 745.338 4.036.765 2.210.362 2.110.961 2.860.067 1.956.588 12.863.330 2.905.327 4.394.324 2.849.706 6.901.113 1.150.843 12.023.729 3.368.855 29.814.652 18.310 9.697.157 142.781 5.034.316 2.154.319 1.798.884 862.303 32.487 6.508.584 98.455 6.860.728 0 36.830 798.594 4.100.381 2.256.286

9.835.578 1.885.956 20.733 32.008 3.312.371 2.627.212 1.377.619 2.028.501 762.484 4.191.414 2.433.800 2.914.133 2.009.768 15.814.227 2.957.525 4.967.359 2.627.212 7.776.165 1.149.671 12.764.028 3.564.093 33.061.356 20.082 9.835.578 164.093 5.401.662 2.426.613 1.980.528 958.003 6.944.785 168.279 7.782.422 0 37.938 997.244 4.326.951 2.900.805

-4,2% 1,5% -3,9% -4,9% -0,9% -13,0% 1,3% 5,6% -3,4% -2,0% —8,9% -3,8% -3,0% 16,1% -3,9% 6,7% -13,0% 6,4% -5,7% 0,2% -0,1% 4,7% 3,6% -4,2% 8,5% 1,3% 6,4% 4,0% 4,9% —0,7% 61,4% 7,1% —-2,7% 17,9% -0,4% 21,4%

1.906.107 1.151.888 9.161 19.287 461.726 618.901 83.684 -190.478 66.195 273.039 -131.729 200.906 592.448 218.667 3.646.795 1.187.098 1.133.571 662.746 1.032.307 267.756 2.739.315 716.748 4.411.373 20.082 1.913.032 -84.836 1.162.718 363.934 408.315 364.443 16.927 1.242.013 -267.892 771.894 56.901 10.103 681.715 2.150.152 1.170.083

2.296.433 1.302.323 7.857 20.410 580.245 590.643 144.133 -109.499 133.640 438.832 70.423 430.532 394.117 4.412.165 1.186.234 1.046.095 621.343 1.359.148 268.817 3.050.547 774.902 4.625.627 18.310 2.344.514 -131.004 1.188.496 423.485 357.431 465.839 873.199 -337.084 909.067 39.686 77 892.710 2.408.598 1.450.379

13,8% 6,8% -19,0% -0,1% 18,7% -9,9% 62,6% 45,7% 90,6% 51,8% —-66,9% -31,4% 70,2% 14,2% -5,6% -12,9% -11,5% 24,3% -5,2% 5,1% 2,1% -1,0% -13,9% 15,7% -45,8% -3,5% 9,9% -17,3% 20,7% —-33,6% -18,8% 11,2% -34,1% -99,3% 23,6% 5,8% 17,0%

398.178.944

430.969.504

2,2%

173.277.828

182.913.626

-0,3%

151.199.233

162.058.196

1,2%

31.057.095

34.548.670

5,0%

Saneamento e Serviços de Água e Gás / Sanitation and Water and Gas Services CASAN CEG COMGAS COPASA SABESP SANEPAR ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

1.721.817 2.012.553 3.847.842 7.281.302 23.350.584 5.306.878

2.288.511 1.928.016 4.307.670 8.267.308 25.214.984 5.678.744

25,5% -9,5% 5,7% 7,2% 2,0% 1,0%

1.003.738 750.563 1.376.400 4.222.185 9.681.800 2.179.779

1.276.270 917.979 1.319.987 4.533.604 11.037.809 2.402.335

20,1% 15,5% -9,4% 1,4% 7,6% 4,1%

489.036 2.263.645 4.095.343 3.224.932 9.231.027 1.480.274

539.155 2.304.053 4.102.660 3.238.071 9.941.637 1.742.395

4,1% -3,9% -5,4% -5,2% 1,7% 11,1%

-12.280 400.652 971.826 735.828 2.672.163 312.279

37.775 429.225 475.689 949.650 2.354.387 441.469

390,5% 1,2% -53,8% 21,9% -16,8% 33,5%

43.520.976

47.685.233

3,5%

19.214.465

21.487.984

5,6%

20.784.257

21.867.971

-0,7%

62.795.148

68.380.518

2,8%

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

BENS PRIMÁRIOS / RAW MATERIAL Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Var. Real % Actual Var. %

Açúcar e Álcool / Sugar & Ethanol COSAN COSAN LTD SAO MARTINHO USIN C PINTO ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

18.146.309 18.614.090 3.941.658 1.162.672

22.124.135 22.168.119 4.787.167 1.419.370

15,1% 12,4% 14,7% 15,3%

6.784.346 7.328.697 1.953.486 809.428

9.616.374 9.481.623 2.024.678 991.418

33,8% 22,2% -2,1% 15,6%

18.063.480 18.063.480 1.295.046 17.076

24.096.881 24.096.881 1.366.990 24.945

26,0% 26,0% -0,3% 37,9%

1.337.758 1.333.310 235.765 160.839

4.229.142 3.781.094 228.841 170.531

198,5% 167,8% -8,4% 0,1%

41.864.729

50.498.791

13,9%

16.875.957

22.114.093

23,7%

37.439.082

49.585.697

25,1%

3.067.672

8.409.608

158,8%

118.145 4.971.093 4.048.573 214.662.114

113.700 5.334.169 6.253.077 241.783.112

-9,1% 1,3% 45,8% 6,3%

106.585 2.215.640 2.431.149 116.326.864

102.008 2.653.161 2.907.281 146.690.367

-9,6% 13,1% 12,9% 19,1%

0 2.276.384 724.975 83.225.007

0 2.318.903 1.035.684 103.195.407

—-3,8% 34,9% 17,1%

15.719 340.147 111.937 40.442.258

-4.574 291.425 165.752 53.087.424

-127,5% -19,1% 39,8% 23,9%

223.799.925

253.484.058

6,9%

121.080.238

152.352.817

18,8%

86.226.366

106.549.994

16,7%

40.910.061

53.540.027

23,6%

Mineração / Mining CENT MIN-RIO MAGNESITA SA MMX MINER VALE ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

158


R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

1.306.489 737.339 7.401 19.027 216.092 395.233 18.825 -210.826 142.038 273.516 -630.439 -100.735 448.291 18.605 2.257.976 93.042 945.719 471.903 1.010.281 253.664 1.560.037 450.403 2.552.985 23.252 1.347.688 13.974 736.641 194.648 188.871 180.505 -21.061 575.150 -255.614 -374.848 60.637 1.498 428.630 1.211.649 812.171

1.521.537 844.864 7.535 21.162 210.352 385.413 46.132 -202.892 88.173 323.887 -391.162 283.416 146.884 2.415.450 108.581 750.490 471.182 1.176.854 232.128 1.582.384 492.436 3.762.019 23.655 1.572.105 -40.815 691.716 212.054 159.996 281.261 310.647 -401.862 -730.983 38.411 2.572 495.399 1.448.106 915.260

10,0% 8,2% -3,9% 5,0% -8,1% -7,9% 131,4% 9,1% -41,4% 11,8% —-266,6% -40,3% 645,4% 1,0% 10,2% -25,1% -5,7% 10,0% -13,6% -4,2% 3,2% 39,1% -3,9% 10,1% -375,8% -11,3% 2,9% -20,0% 47,1% —-49,0% -48,4% -84,1% -40,2% 62,1% 9,1% 12,8% 6,4%

17.360.657

19.254.347

-11.477 230.043 579.980 669.776 1.630.447 135.511 3.234.280

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

7.006.510 2.229.726 9.572 8.632 2.730.137 1.941.708 1.405.617 2.272.782 1.654.707 3.061.365 6.860.452 3.327.588 2.128.844 2.159.719 22.079.701 8.409.053 2.995.728 1.719.119 6.563.606 780.778 13.307.141 1.874.161 76.370.591 31.948 7.658.654 320.369 6.354.994 2.446.066 2.031.968 1.621.717 330.189 6.264.780 4.577.992 9.990.774 18.811 142.954 2.067.476 7.777.604 1.428.238

6.734.541 1.930.335 5.097 6.345 2.948.657 2.067.731 1.424.254 2.603.253 1.593.606 3.106.262 3.944.063 2.399.658 2.269.659 24.983.523 8.127.954 3.672.446 1.761.827 7.052.135 911.890 18.860.547 2.050.171 85.940.111 27.352 6.745.270 343.596 7.114.642 2.885.715 2.106.294 1.490.915 7.620.224 7.411.413 11.047.185 -2.874 928.941 4.142.286 6.920.963 2.771.398

-9,2% -18,3% -49,7% -30,6% 2,0% 0,5% -4,3% 8,1% -9,1% -4,2% —11,9% 6,4% -0,8% 6,8% -8,7% 15,7% -3,2% 1,4% 10,3% 33,8% 3,3% 6,3% -19,2% -16,8% 1,3% 5,7% 11,4% -2,1% -13,2% —14,8% 52,9% 4,4% -114,4% 513,6% 89,2% -16,0% 83,2%

786.914 247.410 699 59.011 -320.230 -503.996 0 -522.191 -25.511 22.881 -3.179.101 -19.861 34.388 -221.104 1.682.218 -725.447 173.577 -331.439 1.620.989 -63.704 -530.133 -114.862 14.436.437 58.018 770.685 20.777 349.267 433.669 442.445 287.568 -10.345 191.415 265.786 -667.953 107 128.205 773.180 -353.105 782.696

4,7%

224.901.116

248.055.878

4,1%

7.904 251.667 236.139 464.507 1.223.419 249.170

165,0% 3,3% -61,6% -34,5% -29,2% 73,6%

718.079 1.261.990 2.471.442 3.059.117 13.668.784 3.127.099

1.012.241 1.010.037 2.987.683 3.733.704 14.177.175 3.276.409

2.432.806

-29,0%

24.306.511

26.197.249

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

500.474 147.902 2.868 63.447 -291.986 -41.640 -200.481 359.719 688.967 146.771 -1.191.873 306.710 -82.136 -3.637.697 -620.435 90.977 80.744 1.643.192 -153.841 863.617 295.556 10.537.863 70.701 455.944 29.785 26.676 680.262 266.613 -305 739.747 76.462 -2.197.576 13.208 233.073 -92.137 53.510 -83.247

-39,9% -43,6% 287,4% 1,5% 13,9% 92,2% —165,0% 2650,0% 505,7% —-5566,2% 742,1% 64,9% -304,2% 19,2% -50,5% 123,0% -4,3% -128,0% 253,8% 343,0% -31,1% 15,1% -44,1% 35,4% -92,8% 48,1% -43,1% -100,1% —264,9% -72,8% -210,6% 11598,9% 71,7% -111,3% 114,3% -110,0%

0,83 0,42 0,40 0,37 0,73 0,83 0,60 0,45 0,19 0,81 0,35 0,50 0,78 0,59 0,38 0,15 0,82 0,93 0,39 0,77 0,60 1,04 0,20 0,09 0,85 0,13 0,39 0,59 0,59 0,18 0,07 0,68 0,02 0,54 0,00 0,09 0,17 0,32 0,33

0,85 0,46 0,41 0,35 0,71 0,72 0,63 0,53 0,20 0,78 0,56 0,72 0,57 0,42 0,16 0,81 0,78 0,41 0,68 0,47 1,04 0,20 0,08 0,91 0,14 0,40 0,57 0,58 0,22 0,63 0,02 0,60 0,00 0,02 0,15 0,35 0,34

1,51 1,13 0,23 0,11 1,72 1,32 1,94 1,30 0,73 1,58 -11,55 3,73 1,37 1,85 1,92 0,80 1,26 1,27 0,58 1,08 1,97 1,37 1,08 0,18 2,05 0,39 0,98 2,06 1,97 0,50 2,88 1,88 2,69 3,77 0,03 0,50 0,82 1,53 0,31

1,40 0,88 0,11 0,07 1,72 1,30 1,91 2,12 0,73 1,38 9,53 1,45 1,78 2,02 0,80 1,49 1,11 0,58 1,18 2,21 1,50 1,11 0,13 1,68 0,44 1,09 2,10 1,62 0,51 2,27 5,41 5,85 -0,01 1,43 1,76 1,27 0,61

15.979.360

9.781.434

-42,2%

0,38

0,38

1,30

1,36

33,1% -24,4% 14,1% 15,2% -2,1% -1,1%

74.887 -280.350 -353.985 -145.934 84.007 -64.017

51.295 -228.289 -530.860 -31.708 -242.835 -85.004

-35,3% 23,1% -41,6% 79,5% -372,9% -25,4%

0,28 1,12 1,06 0,44 0,40 0,28

0,24 1,20 0,95 0,39 0,39 0,31

0,72 1,68 1,80 0,72 1,41 1,43

0,79 1,10 2,26 0,82 1,28 1,36

1,8%

-685.392

-1.067.401

-47,0%

0,48

0,46

1,27

1,22

R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

776.562 767.656 142.288 154.076

2.644.790 2.192.332 126.611 157.523

221,6% 169,7% -16,0% -3,5%

1.840.582

5.121.256

15.782 92.344 39.684 30.421.692 30.569.502

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

11.361.963 11.285.393 1.988.172 353.244

11.829.744 -3.387.039 1.988.172 353.244

-1,7% -128,3% -5,6% -5,6%

1.004.878 1.099.796 130.354 41.869

162,7%

24.988.772

10.784.121

-59,3%

-11.033 98.550 -2.153 37.400.224

-166,0% 0,8% -105,1% 16,1%

11.560 2.755.453 1.617.424 98.335.250

11.692 2.681.008 3.345.796 95.092.745

37.485.588

15,8%

102.719.687

101.131.241

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

2.637.197 2.679.117 145.853 58.385

147,8% 130,0% 5,6% 31,7%

1,00 0,97 0,33 0,01

1,09 1,09 0,29 0,02

1,67 1,54 1,02 0,44

1,23 -0,36 0,98 0,36

2.276.897

5.520.552

128,9%

0,89

0,98

1,48

0,49

-4,5% -8,1% 95,3% -8,7%

-609 1.352.633 1.364.119 22.883.663

-62 1.374.794 365.971 19.870.142

90,4% -4,0% -74,7% -18,0%

0,00 0,46 0,18 0,39

0,00 0,43 0,17 0,43

0,11 1,24 0,67 0,85

0,11 1,01 1,15 0,65

-7,0%

25.599.806

21.610.845

-20,3%

0,39

0,42

0,85

0,66

159


Estatísticas

Statistics

BENS PRIMÁRIOS / RAW MATERIAL Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Papel & Celulose e Madeira / Pulp & Paper CELUL IRANI DURATEX EUCATEX FIBRIA KLABIN S/A MELHOR SP SUZANO HOLD SUZANO PAPEL ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

1.144.760 6.170.867 1.611.445 30.273.856 12.261.243 1.119.318 19.238.178 18.913.509

1.181.754 6.814.150 1.713.986 27.853.536 12.741.595 1.517.988 21.990.226 21.657.079

-2,5% 4,3% 0,4% -13,1% -1,9% 28,1% 7,9% 8,1%

467.130 3.452.528 936.873 15.404.846 4.994.085 538.592 8.762.166 8.640.671

464.250 3.692.810 1.012.648 14.539.675 4.958.302 828.377 9.501.855 9.745.881

-6,2% 1,0% 2,1% -10,9% -6,3% 45,2% 2,4% 6,5%

442.686 2.741.810 794.002 6.283.387 3.663.317 100.705 4.519.675 4.513.883

481.513 2.970.365 899.120 5.854.300 3.889.151 124.307 4.852.263 4.847.988

2,7% 2,3% 6,9% -12,0% 0,2% 16,5% 1,4% 1,4%

108.153 715.555 168.533 1.092.982 821.389 -20.289 1.123.869 1.151.445

86.738 576.366 156.610 742.392 796.705 1.520 633.078 676.357

-24,3% -23,9% -12,3% -35,9% -8,4% 107,1% -46,8% -44,5%

90.733.176

95.470.314

-0,6%

43.196.891

44.743.798

-2,2%

23.059.465

23.919.007

-2,1%

5.161.637

3.669.766

-32,9%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica e Borracha & Plástico / Oil & Gas and Derivates BRASKEM V-AGRO (ANTIGA BRASIL ECODIESEL) ELEKEIROZ FER HERINGER GPC PART HRT PETROLEO M G POLIEST MILLENNIUM OGX PETROLEO OSX BRASIL PET MANGUINH PETROBRAS PRONOR QGEP PART SANSUY UNIPAR ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

34.477.491 1321802 632.145 2.022.844 773.270 2.695.652 1.576.525 463.362 9.988.534 3.407.516 583.391 516.845.748 436.863 1.054.740 317.926 1.009.445

37.354.161 2824828 653.537 2.594.203 765.369 5.390.091 1.714.944 499.844 14.350.197 4.448.401 602.377 599.149.983 2.729.723 343.574 889.822

2,3% 101,8% -2,4% 21,1% -6,5% 88,8% 2,7% 1,9% 35,7% 23,3% -2,5% 9,5% —144,4% 2,0% -16,8%

10.408.286 686.473 465.917 409.722 198.532 2.660.457 259.447 349.738 9.239.798 2.434.016 -211.673 309.828.275 175.709 622.303 -170.988 374.087

9.951.218 1.306.797 477.225 476.765 208.179 3.913.844 187.319 399.925 8.869.033 2.700.307 -209.115 332.223.611 0 2.175.763 -229.731 384.253

-9,7% 79,7% -3,3% 9,9% -1,0% 38,9% -31,8% 8,0% -9,4% 4,8% 6,7% 1,2% —230,1% -26,9% -3,0%

25.494.817 394.792 850.533 3.521.471 554.976 15.593 1.640.212 283.181 0 8.834 1.333.236 211.841.891 233.082 142.242 365.299 316.234

33.176.160 22,9% 883.272 111,2% 776.693 -13,8% 4.704.007 26,1% 615.248 4,7% 9.937 -39,8% 1.724.330 -0,7% 381.413 27,2% 0 —144.233 1441,6% 2.355.539 66,8% 244.176.142 8,8% —289.007 91,8% 372.112 -3,8% 345.351 3,1%

3.214.961 -20.670 51.886 169.658 32.187 -191.482 77.176 -24.906 -416.913 -172.155 -132.871 47.399.000 -24.610 35.927 17.088 42.431

1.929.905 -38.746 1.217 306.054 -6.504 -506.897 32.478 45.631 -733.994 -125.608 14.086 44.629.000 36.857 1.435 16.793

-43,3% -77,0% -97,8% 70,3% -119,1% -150,0% -60,3% 273,0% -66,2% 31,1% 110,0% -11,1% —-3,1% -92,1% -62,6%

577.607.254

674.311.054

10,2%

337.730.099

362.835.393

1,4%

246.996.393

289.953.444

10,8%

50.056.707

45.601.707

-14,0%

Siderurgia e Metalurgia / Steel & Metallurgy ALIPERTI CONFAB FERBASA FIBAM GERDAU GERDAU MET MANGELS INDL MET DUQUE PANATLANTICA PARANAPANEMA SID NACIONAL TEKNO USIMINAS ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

224.880 1.780.221 1.201.518 84.610 42.891.260 43.116.705 856.811 159.479 278.076 3.643.161 37.801.214 263.527 31.784.751

408.117 1.988.358 1.267.599 79.280 49.981.794 50.172.211 834.845 194.666 294.757 3.776.337 46.869.702 272.923 33.360.425

71,4% 5,5% -0,4% -11,5% 10,0% 9,9% -8,0% 15,3% 0,1% -2,1% 17,1% -2,2% -0,9%

138.538 1.336.639 1.030.712 31.877 20.147.615 18.289.929 226.863 91.224 142.082 1.771.399 7.822.688 222.133 19.029.437

324.779 1.506.975 1.097.106 26.565 26.519.803 24.550.988 193.919 88.722 162.223 1.661.756 8.417.170 234.041 19.014.205

121,4% 6,5% 0,5% -21,3% 24,3% 26,7% -19,3% -8,2% 7,8% -11,4% 1,6% -0,5% -5,7%

70.636 1.011.714 673.058 125.479 31.393.209 31.393.209 783.277 95.255 377.666 3.192.108 14.450.510 139.180 12.962.395

72.227 1.635.043 642.334 122.798 35.406.780 35.406.780 722.904 101.437 365.581 4.098.356 16.519.584 144.986 11.901.959

-3,5% 52,6% -9,9% -7,6% 6,5% 6,5% -12,9% 0,5% -8,6% 21,2% 7,9% -1,6% -13,3%

7.166 146.225 125.956 6.148 3.308.206 3.268.779 51.681 8.342 21.093 24.560 4.998.346 21.143 2.138.348

12.286 297.393 62.327 4.031 2.879.008 2.868.471 2.724 12.259 8.720 -46.604 5.756.922 16.569 567.900

61,9% 92,0% -53,3% -38,1% -17,8% -17,1% -95,0% 38,8% -61,0% -279,2% 8,8% -26,0% -74,9%

164.086.213

189.501.014

9,0%

70.281.136

83.798.252

12,6%

96.667.696

107.140.769

4,7%

14.125.993

12.442.006

-16,8%

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

BENS DE CAPITAL / CAPITAL GOODS Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Var. Real % Actual Var. %

Máquinas e Equipamentos / Machinery and Equipment ACO ALTONA AUTOMETAL BARDELLA BAUMER BEMATECH COBRASMA DHB EMBRAER FORJAS TAURUS FRAS-LE INDS ROMI INEPAR IOCHP-MAXION KEPLER WEBER LUPATECH

160

237.963 1.514.042 964.056 86.585 520.292 175.171 272.799 13.981.014 999.861 696.233 1.861.192 3.406.324 2.084.398 552.072 1.445.274

238.009 2.312.562 835.574 88.433 465.793 172.262 271.085 16.616.375 1.126.657 777.178 1.813.394 3.760.059 2.492.614 651.348 1.503.219

-5,6% 44,2% -18,2% -3,6% -15,5% -7,1% -6,2% 12,2% 6,4% 5,4% -8,0% 4,2% 12,9% 11,4% -1,8%

45.809 610.746 464.865 46.314 400.830 -3.469.599 -221.473 5.217.757 460.526 325.057 702.017 679.255 779.388 268.653 184.353

58.161 1.181.193 447.171 53.582 348.822 -4.084.028 -183.370 5.848.433 334.342 350.904 679.744 633.091 929.217 300.345 -43.734

19,9% 82,6% -9,2% 9,2% -17,8% -11,1% 21,8% 5,8% -31,5% 1,9% -8,6% -12,0% 12,6% 5,6% -122,4%

145.891 1.572.062 828.302 94.812 326.420 52 294.027 9.380.625 671.558 509.507 673.529 1.425.600 2.227.398 366.330 581.559

172.191 1.562.671 610.185 93.512 295.032 53 304.117 9.858.055 617.968 545.585 631.054 1.536.493 2.905.139 422.126 574.003

11,4% -6,1% -30,4% -6,9% -14,7% -3,8% -2,3% -0,8% -13,1% 1,1% -11,5% 1,8% 23,2% 8,8% -6,8%

15.215 247.233 13.942 7.286 45.164 -30.079 18.543 685.520 103.557 54.537 76.901 131.603 261.557 41.210 18.662

18.150 239.791 62.132 9.937 -65.656 -60.289 19.990 521.728 100.975 41.058 -11.064 -47.808 358.253 39.063 -12.907

12,6% -8,4% 320,8% 28,8% -237,3% -89,3% 1,8% -28,1% -7,9% -28,9% -113,6% -134,3% 29,3% -10,5% -165,3%


R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

34.361 467.247 119.997 603.154 559.776 -25.768 764.060 768.997

9.359 374.860 88.176 -868.114 182.721 -4.455 38.031 29.891

-74,3% -24,2% -30,6% -235,9% -69,2% 83,7% -95,3% -96,3%

3.291.824

-149.531

1.889.485 -22.910 45.201 61.805 -24.696 -142.370 -7.812 -26.922 -135.525 -77.176 -159.049 35.189.366 -34.235 35.595 -28.941 30.296

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

677.630 2.718.339 674.572 14.869.010 7.267.158 580.726 10.476.012 10.272.838

717.504 3.121.340 701.338 13.313.861 7.783.293 689.611 12.488.371 11.911.198

0,0% 8,4% -1,8% -15,5% 1,1% 12,1% 12,6% 9,5%

-27.383 819.783 -14.145 2.706.318 551.612 12.838 3.408.818 3.348.580

-104,3%

47.536.285

50.726.516

0,8%

-516.839 -187.223 14.827 63.890 -38.762 -304.035 -72.128 32.810 -509.885 4.685 -22.135 33.313.097 92.137 -57.596 4.448

-125,8% -671,6% -69,0% -2,4% -48,2% -101,6% -771,8% 215,1% -255,2% 105,7% 86,9% -10,6% —144,4% -87,9% -86,1%

24.069.205 635.329 166.228 1.613.122 574.738 35.195 1.317.078 113.624 748.736 973.500 795.064 207.017.473 261.154 432.437 488.914 635.358

27.402.943 1.518.031 176.312 2.117.438 557.190 1.476.247 1.527.625 99.919 5.481.164 1.748.094 811.492 266.926.372 0 553.960 573.305 505.569

36.592.112

31.817.291

-17,9%

239.877.155

4.571 95.582 133.970 3.486 2.457.379 2.289.168 21.510 1.598 19.967 47.510 2.516.376 24.881 1.583.650

8.511 252.773 90.880 54 2.097.576 1.979.649 -32.601 3.233 13.306 -47.711 3.667.234 25.882 404.133

75,8% 149,7% -35,9% -98,5% -19,4% -18,3% -243,1% 91,0% -37,1% -194,8% 37,6% -1,8% -75,9%

9.199.648

8.462.919

-13,1%

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

17.991 791.466 -52.789 3.338.231 499.049 5.235 2.380.111 2.287.585

162,0% -8,8% -252,4% 16,5% -14,6% -61,5% -34,1% -35,5%

0,39 0,44 0,49 0,21 0,30 0,09 0,23 0,24

0,41 0,44 0,52 0,21 0,31 0,08 0,22 0,22

1,45 0,79 0,72 0,97 1,46 1,08 1,20 1,19

1,55 0,85 0,69 0,92 1,57 0,83 1,31 1,22

10.806.421

9.266.879

-19,0%

0,25

0,25

1,10

1,13

7,5% 125,6% 0,1% 23,9% -8,5% 3860,5% 9,5% -17,0% 591,2% 69,5% -3,6% 21,7% —21,0% 10,7% -24,9%

318.148 123.691 253.509 -114.288 -73.571 2.410.949 5.807 75.701 4.346.530 1.915.946 0 49.850.487 111.450 72.937 77.976 479.517

1.110.189 -14.495 227.099 -39.359 -44.930 2.258.075 -39.498 130.155 4.854.422 639.209 91.030 52.951.349 862.759 101.240 262.876

229,5% -111,1% -15,4% 67,5% 42,3% -11,6% -742,2% 62,3% 5,5% -68,5% —0,3% —1016,9% 22,6% -48,2%

0,74 0,30 1,35 1,74 0,72 0,01 1,04 0,61 0,00 0,00 2,29 0,41 0,53 0,13 1,15 0,31

0,89 0,31 1,19 1,81 0,80 0,00 1,01 0,76 0,00 0,03 3,91 0,41 0,11 1,08 0,39

2,31 0,93 0,36 3,94 2,89 0,01 5,08 0,32 0,08 0,40 -3,76 0,67 1,49 0,69 -2,86 1,70

2,75 1,16 0,37 4,44 2,68 0,38 8,16 0,25 0,62 0,65 -3,88 0,80 0,25 -2,50 1,32

311.475.661

22,6%

59.854.789

63.350.121

-0,1%

0,43

0,43

0,71

0,86

86.342 443.582 170.806 52.733 22.743.645 24.826.776 629.948 68.255 135.994 1.871.762 29.978.526 41.394 12.755.314

83.338 481.383 170.493 52.715 23.461.991 25.621.223 640.926 105.944 132.534 2.114.581 38.452.532 38.882 14.346.220

-8,9% 2,5% -5,8% -5,6% -2,6% -2,6% -3,9% 46,6% -8,0% 6,7% 21,1% -11,3% 6,2%

7.741 1.020.253 586.722 6.491 7.924.044 7.960.503 264.991 -18.736 127.720 927.340 11.337.733 179.708 8.773.561

12.945 1.015.913 556.574 10.152 10.542.148 10.561.639 150.480 -24.725 134.787 646.512 15.447.359 165.981 8.524.772

57,9% -6,0% -10,4% 47,7% 25,6% 25,3% -46,4% -24,6% -0,4% -34,2% 28,6% -12,8% -8,3%

0,31 0,57 0,56 1,48 0,73 0,73 0,91 0,60 1,36 0,88 0,38 0,53 0,41

0,18 0,82 0,51 1,55 0,71 0,71 0,87 0,52 1,24 1,09 0,35 0,53 0,36

0,62 0,33 0,17 1,65 1,13 1,36 2,78 0,75 0,96 1,06 3,83 0,19 0,67

0,26 0,32 0,16 1,98 0,88 1,04 3,31 1,19 0,82 1,27 4,57 0,17 0,75

93.805.077

105.702.762

6,4%

39.098.071

47.744.537

15,3%

0,59

0,57

1,33

1,26

R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

5.927 144.737 15.002 3.717 34.271 -389.887 503.852 600.178 70.276 48.567 68.750 44.179 164.153 25.404 -73.160

8.698 193.974 38.632 8.170 -42.428 -497.902 36.464 171.254 37.315 44.246 4.326 -5.993 223.436 28.254 -241.911

Var. Real % Actual Var. %

38,6% 26,5% 143,1% 107,5% -216,9% -20,6% -93,2% -73,1% -49,9% -14,0% -94,1% -112,8% 28,5% 5,0% -212,2%

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

192.154 903.296 499.191 40.271 119.462 3.644.770 494.272 8.763.257 539.335 371.176 1.159.175 2.727.069 1.305.010 283.419 1.260.921

2011

Var. Real % Actual Var. %

179.848 1.131.369 388.403 34.851 116.971 4.256.290 454.455 10.767.942 792.315 426.274 1.133.650 3.126.968 1.563.397 351.003 1.546.953

-11,6% 18,3% -26,5% -18,3% -7,5% 10,3% -13,2% 16,0% 38,7% 8,4% -7,7% 8,3% 13,1% 16,9% 15,8%

2010

25.862 16.250 124.638 -146.950 154.686 -5.297 -247.320 4.322.044 376.014 216.610 526.539 -146.950 397.317 129.202 158.541

2011

20.652 590.668 128.526 40.390 151.717 -4.266 -218.922 4.366.104 284.450 265.678 437.424 -83.573 139.379 191.805 -373.849

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

-24,6% 3332,1% -2,6% 126,0% -7,4% 24,0% 16,4% -4,6% -28,6% 15,8% -21,6% 46,3% -66,9% 40,2% -322,6%

0,61 1,04 0,86 1,10 0,63 0,00 1,08 0,67 0,67 0,73 0,36 0,42 1,07 0,66 0,40

0,72 0,68 0,73 1,06 0,63 0,00 1,12 0,59 0,55 0,70 0,35 0,41 1,17 0,65 0,38

4,19 1,48 1,07 0,87 0,30 -1,05 -2,23 1,68 1,17 1,14 1,65 4,01 1,67 1,05 6,84

2011

3,09 0,96 0,87 0,65 0,34 -1,04 -2,48 1,84 2,37 1,21 1,67 4,94 1,68 1,17 -35,37

161


Statistics

Estatísticas

BENS DE CAPITAL / CAPITAL GOODS Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Máquinas e Equipamentos / Machinery and Equipment (cont.) MARCOPOLO METAL LEVE METALFRIO METISA NORDON MET PLASCAR PART RANDON PART RECRUSUL RIOSULENSE SCHULZ TUPY WEG WETZEL S/A WIEST ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

3.029.601 2.578.157 888.811 258.518 24.500 906.111 3.711.245 91.447 197.842 700.655 2.404.675 7.511.164 194.929 -

3.381.131 2.649.332 951.102 286.568 25.125 969.278 4.016.536 77.215 194.917 830.513 3.497.845 9.105.861 196.884 -

5,4% -3,0% 1,0% 4,7% -3,2% 1,0% 2,2% -20,3% -7,0% 11,9% 37,3% 14,5% -4,6% —-

963.390 1.347.836 315.505 156.662 -39.916 266.243 1.617.742 -14.638 28.411 244.507 970.759 3.543.836 2.162 -

1.171.492 1.342.078 257.169 170.572 -59.785 283.486 1.861.358 -50.674 22.006 290.579 1.138.679 3.906.589 919 -

14,8% -6,0% -23,0% 2,8% -41,4% 0,5% 8,6% -226,9% -26,9% 12,2% 10,8% 4,1% -59,9% —-

2.964.499 1.823.397 783.472 199.155 0 839.959 3.718.972 33.668 119.325 595.476 1.871.527 4.391.973 225.950 -

3.368.876 2.236.756 755.241 209.956 0 1.020.111 4.156.396 8.685 143.152 702.750 2.185.548 5.189.409 234.030 -

7,3% 15,8% -9,0% -0,5% —14,7% 5,5% -75,6% 13,3% 11,4% 10,3% 11,6% -2,2% —-

363.792 119.154 72.954 25.081 -15 53.324 450.228 3.652 14.460 82.180 195.530 602.637 8.137 -

428.482 11,2% 242.078 91,8% 28.141 -63,6% 18.940 -28,7% -13.295 -83588,1% 96.857 71,5% 459.779 -3,6% -21.508 -656,1% 19.494 27,3% 89.292 2,6% 256.912 24,1% 663.125 3,9% 7.756 -10,0% —-

51.294.931

59.306.869

9,2%

15.896.997

17.188.341

2,1%

36.665.045

40.339.094

3,9%

3.681.965

3.489.406

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

-10,5%

BENS INTERMEDIÁRIOS / INTERMEDIATE GOODS Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Var. Real % Actual Var. %

Embalagens / Packaging and Labeling METAL IGUACU PETROPAR PROVIDENCIA RIMET ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

73.212 775.148 1.335.669 186.724

68.926 1.854.120 1.266.020 210.529

-11,1% 125,8% -10,5% 6,5%

48.319 345.642 697.101 -257.736

47.494 477.543 671.317 -357.659

-7,2% 30,5% -9,1% -31,0%

92.442 623.827 453.344 162.131

69.056 782.830 526.614 155.367

-29,5% 18,5% 9,7% -9,5%

476 101.776 57.155 -6.459

-9.074 138.043 57.274 -21.821

-1899,9% 28,1% -5,4% -219,0%

2.370.753

3.399.595

35,4%

833.326

838.695

-5,0%

1.331.744

1.533.867

8,8%

152.948

164.422

1,5%

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

BENS DE CONSUMO NÃO CÍCLICO / NON-CYCLE CONSUMPTION GOODS Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Var. Real % Actual Var. %

Alimentos / Food BRF FOODS CLARION EXCELSIOR JBS JOSAPAR LAEP M.DIASBRANCO MARAMBAIA MARFRIG MINERVA MINUPAR ODERICH RASIP AGRO RENAR SLC AGRICOLA TEREOS ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

27.751.547 1.207.891 30.461 43.835.619 993.309 731.679 2.361.609 28.289 22.599.586 2.659.071 207.140 289.714 143.217 201.236 3.044.599 6.997.000

29.983.456 38.083 47.410.884 1.031.095 1.089.989 3.058.156 26.880 23.823.441 3.527.452 274.914 303.083 148.612 182.416 3.584.453 8.366.000

2,0% —18,0% 2,1% -2,0% 40,7% 22,3% -10,3% -0,5% 25,3% 25,3% -1,2% -2,0% -14,4% 11,2% 12,9%

13.628.967 1.018.504 1.971 18.694.849 457.634 -36.115 1.760.517 2.377 6.496.413 540.273 -5.262 111.681 59.498 58.712 1.874.994 2.583.000

14.322.829 988.067 5.080 21.599.188 468.178 388.180 2.112.271 2.411 5.898.521 796.466 16.705 93.355 64.241 46.812 1.920.236 3.463.000

-0,8% —143,4% 9,1% -3,4% 1114,9% 13,3% -4,2% -14,3% 39,2% 399,8% -21,1% 1,9% -24,7% -3,3% 26,6%

22.681.253 517.133 51.576 54.712.832 688.041 406.529 2.444.000 0 15.878.469 3.408.205 119.347 238.167 72.909 65.666 888.713 5.011.000

25.706.238 68.746 61.796.761 737.262 150.243 2.911.033 0 21.884.909 3.976.977 181.852 264.965 85.188 52.522 1.005.640 5.688.000

7,0% —25,9% 6,6% 1,2% -65,1% 12,5% —30,1% 10,2% 43,9% 5,0% 10,3% -24,5% 6,8% 7,2%

1.484.580 44.790 -4.958 2.286.482 35.994 -263.779 412.735 -68 881.744 218.869 -5.857 5.629 -2.224 -19.243 126.042 212.000

2.001.129 5.036 1.780.620 61.729 269.431 415.660 1.032.276 282.346 -6.750 -6.493 8.114 -6.407 256.880 283.000

27,3% —195,9% -26,5% 61,9% 196,4% -4,9% —10,5% 21,8% -8,8% -208,9% 444,5% 68,6% 92,4% 26,0%

113.081.967

122.848.914

2,6%

47.248.013

52.185.540

4,3%

107.183.840

124.510.336

9,7%

5.412.736

6.376.571

11,2%

Bebidas & Fumo / Beverage & Tobacco AMBEV CACIQUE CAF BRASILIA IGUACU CAFE SOUZA CRUZ ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

162

42.678.300 523.244 89.495 543.302 4.474.119

46.139.418 532.590 299.868 721.062 4.253.853

2,1% -3,9% 216,4% 25,3% -10,2%

24.564.842 227.155 -1.613.220 169.871 2.095.542

25.828.845 220.559 -278.148 74.074 2.079.295

-0,7% -8,3% 83,7% -58,8% -6,3%

25.233.310 432.614 11.527 703.310 5.518.895

27.126.719 562.670 15.465 1.115.289 5.550.178

1,5% 22,8% 26,7% 49,7% -5,0%

10.022.910 -5.849 -2.260 6.324 1.948.280

11.709.444 10,3% 7.583 222,4% 418.137 17569,4% -37.190 -655,3% 2.193.853 6,3%

48.308.460

51.946.791

1,5%

25.444.190

27.924.625

3,6%

31.899.656

34.370.321

1,7%

11.969.405

14.291.827

12,7%


R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

295.754 83.713 70.817 19.852 -3.355 9.175 351.366 -6.494 -4.734 47.670 154.431 533.634 -784 -

344.023 189.287 11.126 17.754 -19.843 11.548 380.337 -33.242 -2.919 49.059 203.384 607.021 -1.291 -

9,8% 113,5% -85,2% -15,6% -458,4% 18,8% 2,2% -383,3% 41,8% -2,8% 24,4% 7,4% -55,5% —-

2.817.011

1.762.779

-40,9%

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2.066.211 1.230.321 573.306 101.856 64.416 639.868 2.093.503 106.085 169.431 456.148 1.433.916 3.967.328 192.767 0

2.209.639 1.307.254 693.933 115.996 84.910 685.792 2.155.178 127.889 172.911 539.934 2.359.166 5.199.272 195.965 0

1,0% 0,3% 14,3% 7,5% 24,5% 1,2% -2,8% 13,8% -3,6% 11,8% 55,3% 23,7% -4,0% —-

1.041.773 515.142 310.833 144.797 -39.891 -16.905 1.391.086 -3.423 -31.762 171.235 645.787 2.855.206 11.279 0

35.397.934

42.118.528

12,3%

12.896.343

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

973.578 288.860 340.748 124.095 -40.939 -177.529 1.479.671 -36.906 -59.177 184.461 1.262.440 3.114.101 6.112 -

-11,8% -47,1% 3,5% -19,1% 3,1% -891,6% 0,4% -918,0% -75,9% 1,7% 84,6% 3,0% -48,8% —-

0,98 0,71 0,88 0,77 0,00 0,93 1,00 0,37 0,60 0,85 0,78 0,58 1,16 -

1,00 0,84 0,79 0,73 0,00 1,05 1,03 0,11 0,73 0,85 0,62 0,57 1,19 -

2,14 0,91 1,82 0,65 -1,61 2,40 1,29 -7,25 5,96 1,87 1,48 1,12 89,16 -

1,89 0,97 2,70 0,68 -1,42 2,42 1,16 -2,52 7,86 1,86 2,07 1,33 213,24 -

13.395.698

-1,9%

0,71

0,68

2,23

2,45

R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

277 86.204 23.814 -23.849

1.053 106.380 29.451 -56.997

258,9% 16,5% 16,8% -125,7%

24.893 429.506 638.568 444.460

21.432 1.376.577 594.703 568.188

-18,7% 202,6% -12,1% 20,7%

24.840 45.645 141.150 -146.682

25.706 79.107 225.416 -196.190

-2,3% 63,6% 50,8% -26,3%

1,26 0,80 0,34 0,87

1,00 0,42 0,42 0,74

0,52 1,24 0,92 -1,72

0,45 2,88 0,89 -1,59

86.446

79.887

-12,7%

1.537.427

2.560.900

57,3%

64.953

134.039

94,8%

0,56

0,45

1,84

3,05

R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2010

2011

R$ milhares / R$ thousands

804.106 -1.200 -4.642 -254.612 13.791 -435.668 351.641 -147 140.092 20.875 -30.362 -4.395 -3.295 -35.046 58.612 431.000

1.367.409 2.151 -322.885 22.278 218.465 366.544 34 -746.683 41.715 -12.550 -17.251 3.979 -21.599 159.992 196.000

60,6% —143,8% -19,7% 52,5% 147,3% -1,6% 121,8% -603,3% 88,7% 61,0% -270,6% 214,0% 41,8% 157,7% -57,1%

14.122.580 189.387 28.490 25.140.770 535.675 767.794 601.092 25.912 16.103.173 2.118.798 212.402 178.033 83.719 142.524 1.169.605 4.414.000

15.660.627 0 33.003 25.811.696 562.917 701.809 945.885 24.469 17.924.920 2.730.986 258.209 209.728 84.371 135.604 1.664.217 4.903.000

4,7% —9,4% -3,1% -0,8% -13,7% 48,6% -10,8% 5,1% 21,7% 14,8% 11,2% -4,8% -10,2% 34,3% 4,9%

4.165.746 49.153 4.895 5.055.119 170.509 382.471 393.146 -287 2.451.679 751.699 0 53.536 10.078 -23.252 244.848 -498.000

3.135.922 -5.361 7.535.582 223.211 158.649 280.862 -154 2.686.014 722.475 -43.601 48.187 1.766 -17.378 169.503 335.000

-28,9% —-203,4% 40,8% 23,6% -60,8% -32,5% 49,3% 3,4% -9,3% —-15,0% -83,5% 29,4% -34,6% 163,5%

0,82 0,43 1,69 1,25 0,69 0,56 1,03 0,00 0,70 1,28 0,58 0,82 0,51 0,33 0,29 0,72

0,86 0,00 1,81 1,30 0,72 0,14 0,95 0,00 0,92 1,13 0,66 0,87 0,57 0,29 0,28 0,68

1,04 0,19 14,45 1,34 1,17 -21,26 0,34 10,90 2,48 3,92 -40,37 1,59 1,41 2,43 0,62 1,71

1,09 0,00 6,50 1,20 1,20 1,81 0,45 10,15 3,04 3,43 15,46 2,25 1,31 2,90 0,87 1,42

1.050.750

1.257.599

13,0%

65.833.954

71.651.441

2,8%

13.211.340

15.230.677

8,9%

0,95

1,01

1,39

1,37

7.619.243 9.148 -274.482 8.251 1.449.708

8.719.764 -9.978 242.156 -45.208 1.602.709

8,1% -203,0% 183,3% -617,3% 4,4%

6.770.442 296.089 1.702.715 373.431 2.378.577

4.102.286 312.031 578.016 646.988 2.174.558

-42,8% -0,5% -67,9% 63,6% -13,7%

2.356.091 22.017 -1.274.012 -41.224 1.349.850

271.527 37.747 -438.200 -188.703 1.267.001

-89,1% 61,9% 67,5% -332,2% -11,4%

0,59 0,83 0,13 1,29 1,23

0,59 1,06 0,05 1,55 1,30

0,28 1,30 -1,06 2,20 1,14

0,16 1,41 -2,08 8,73 1,05

8.811.868

10.509.443

12,6%

22.864.270

24.022.166

-0,8%

2.412.722

949.372

-62,8%

0,66

0,66

0,90

0,86

163


Estatísticas

Statistics

BENS DE CONSUMO CÍCLICO / CYCLE CONSUMPTION GOODS Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Atacado e Varejo / Wholesale and Retail AGRENCO AREZZO B2W VAREJO BOMBRIL BR PHARMA DIMED DUFRY AG VIAVAREJO (ANTIGA GLOBEX) GRAZZIOTIN GUARARAPES HYPERMARCAS LE LIS BLANC LOJAS AMERIC LOJAS HERING LOJAS MARISA LOJAS RENNER MAGAZINE LUIZA MINASMAQUINA NATURA P.ACUCAR-CBD PROFARMA RAIA DROGASIL SARAIVA LIVR WLM IND COM ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

923.111 268.156 3.212.014 670.856 294.193 377.105 3.809.547 9.891.828 397.796 3.169.164 9.987.182 275.069 7.996.619 23.836 2.061.292 2.456.015 3.927.780 147.545 3.221.871 29.932.748 1.070.574 2.015.632 1.102.477 568.110

510.628 4.090.027 685.229 1.049.250 442.155 6.627.402 11.674.930 425.975 3.710.950 13.325.286 542.893 9.550.056 28.347 2.432.599 2.983.504 4.877.354 167.092 3.793.012 33.769.005 1.227.338 3.168.308 1.337.446 561.606

—79,8% 20,2% -3,6% 236,8% 10,7% 64,3% 11,4% 1,1% 10,6% 26,0% 86,4% 12,8% 12,3% 11,4% 14,7% 17,2% 6,9% 11,2% 6,5% 8,2% 48,4% 14,5% -6,7%

-601.482 146.218 225.945 -122.319 106.258 173.034 1.450.945 2.568.881 276.939 1.949.478 5.059.091 152.992 550.678 1.341 823.037 1.021.308 47.436 54.845 1.257.501 9.500.592 518.887 1.165.681 424.464 436.301

-962.507 384.047 1.095.745 -48.415 723.262 209.028 1.980.172 2.659.179 297.153 2.288.755 6.691.561 211.048 1.158.428 2.355 866.054 1.170.182 620.945 68.972 928.104 10.094.425 555.000 2.201.174 466.207 465.091

—148,0% 357,9% 62,6% 542,7% 14,1% 28,9% -2,3% 1,3% 10,9% 24,9% 30,3% 98,6% 65,8% -0,6% 8,2% 1136,0% 18,7% -30,3% 0,3% 1,0% 78,3% 3,7% 0,7%

10.018 571.525 4.073.569 804.924 161.541 1.190.659 4.406.938 8.606.042 261.067 2.607.984 3.159.728 351.091 9.388.535 2.041 2.075.683 2.751.338 4.808.024 216.012 5.136.712 32.091.674 3.132.812 3.800.974 1.564.936 982.786

678.907 4.232.137 845.814 1.000.665 1.345.632 5.009.541 21.016.716 291.223 3.046.024 3.324.630 471.100 10.201.624 2.284 2.450.315 3.238.543 6.419.371 314.605 5.591.374 46.594.486 3.317.048 4.546.811 1.888.967 939.162

—12,2% -1,9% -0,8% 484,9% 6,7% 7,3% 130,6% 5,3% 10,3% -0,7% 26,7% 2,6% 5,7% 11,5% 11,1% 26,1% 37,5% 2,8% 37,1% 0,0% 12,9% 14,0% -9,8%

-14.061 92.820 410.764 35.356 -25.754 53.616 333.488 302915 34.287 455.044 611.956 60.850 1.083.524 670 285.953 404.474 251.433 12.639 1.167.906 1.601.294 68.632 147.447 117.284 71.822

113.671 236.613 56.528 23.275 57.245 405.546 850224 37.474 479.414 421.009 91.081 1.140.573 4.788 277.217 472.633 213.660 17.675 1.315.070 2.137.363 66.279 119.214 139.592 44.497

—15,6% -45,6% 51,0% 185,3% 0,8% 14,8% 165,0% 3,2% -0,5% -35,0% 41,3% -0,6% 574,8% -8,5% 10,3% -19,8% 32,0% 6,3% 26,0% -8,8% -23,7% 12,4% -41,5%

87.800.520

106.980.392

15,0%

27.188.051

34.125.965

18,5%

92.156.613

126.766.979

29,9%

7.564.359

8.720.641

8,9%

1.340.720 2.929.216 804.536 1.094.786

1.751.985 3.647.600 1.068.718 2.966.472

23,4% 17,6% 25,4% 155,8%

548.707 2.004.760 585.898 816.176

959.018 2.005.599 659.590 1.475.331

65,0% -5,5% 6,3% 70,7%

512.174 1.003.839 1.016.156 599.681

772.108 1.232.168 1.148.437 734.553

42,3% 15,9% 6,7% 15,7%

61.984 157.012 59.504 -31.356

150.844 86.096 80.818 37.764

129,8% -48,2% 28,2% 213,7%

6.169.258

9.434.775

44,4%

3.955.541

5.099.538

21,7%

3.131.850

3.887.266

17,2%

247.144

355.522

35,8%

Educação / Education ABRIL EDUCA ANHANGUERA ESTACIO PART KROTON ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

Lazer, Turismo e Hotelaria / Leisure Industry BHG HOTEIS OTHON IMC HOLDINGS PQ HOPI HARI SAUIPE SPTURIS TIME FOR FUN ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

801.340 556.394 1.115.508 313.441 24.693 287.453 673.898

1.016.102 520.338 1.334.855 330.434 29.547 278.921 521.803

19,7% -11,7% 13,0% -0,5% 13,0% -8,4% -26,9%

638.199 -38.510 514.743 123.353 -8.460 77.898 338.028

730.879 -133.467 821.353 127.310 -390 70.865 133.318

8,1% -227,2% 50,7% -2,6% 95,6% -14,1% -62,8%

124.503 115.312 749.711 94.239 87.083 196.654 569.179

186.931 130.295 898.606 97.257 122.914 207.571 609.825

41,8% 6,7% 13,2% -2,6% 33,3% -0,3% 1,2%

-7.907 567 59.199 5.761 -18.130 12.388 90.143

33.609 -35.551 33.838 10.592 -11.038 -6.860 102.209

501,3% -6020,2% -46,0% 73,6% 42,5% -152,3% 7,1%

3.772.727

4.032.000

0,9%

1.645.251

1.749.868

0,4%

1.936.681

2.253.399

9,9%

90.162

94.903

-0,6%

Tecidos, Vestuário e Calçados / Textile, Clothing and Footwear ALPARGATAS BUETTNER CAMBUCI CEDRO CIA HERING COTEMINAS DOHLER ENCORPAR FAB C RENAUX GRENDENE IND CATAGUAS KARSTEN MARISOL MUNDIAL PETTENATI SANTANENSE SCHLOSSER SPRINGS TEC BLUMENAU TECEL S JOSE TECHNOS TEKA TEX RENAUX VICUNHA TEXT VULCABRAS WEMBLEY ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

164

2.257.535 311.358 178.747 603.391 892.703 3.324.673 502.013 175.317 182.075 1.999.297 263.202 401.054 574.093 879.892 311.911 308.993 121.241 2.684.031 7.896 30.844 332.499 551.556 222.719 1.518.466 1.612.649 3.467.364

2.442.554 207.645 233.865 640.145 1.108.026 3.371.430 520.521 218.062 146.227 2.045.624 287.241 365.555 558.798 887.487 313.043 342.993 114.822 2.679.424 7.713 21.191 463.585 508.312 252.505 1.839.260 1.546.520 3.549.257

2,2% -37,0% 23,5% 0,2% 17,2% -4,3% -2,1% 17,4% -24,2% -3,4% 3,0% -13,9% -8,1% -4,8% -5,2% 4,8% -10,6% -5,7% -7,8% -35,1% 31,6% -13,0% 7,0% 14,4% -9,5% -3,3%

1.348.073 72.433 34.431 303.090 528.224 2.118.380 386.420 150.681 -81.068 1.675.292 138.262 108.235 343.152 91.641 140.086 201.972 -57.034 1.647.626 -27.509 -94.052 132.499 -675.673 -105.858 830.744 529.412 2.228.975

1.489.859 -46.127 40.544 311.018 781.546 1.708.293 405.065 182.510 -133.680 1.794.099 146.726 36.235 373.014 34.434 123.678 230.954 -92.175 1.206.497 -30.545 -109.594 366.814 -830.008 -120.534 887.985 212.903 1.850.367

4,4% -160,1% 11,2% -3,1% 39,7% -23,9% -1,0% 14,4% -55,7% 1,1% 0,2% -68,4% 2,6% -64,5% -16,6% 8,0% -52,6% -30,9% -4,8% -10,0% 161,4% -16,0% -7,5% 0,9% -62,0% -21,6%

2.239.156 109.140 247.758 494.341 1.013.486 2.024.770 246.601 3.777 50.587 1.604.507 191.610 357.931 406.723 365.484 290.251 316.344 40.051 2.315.137 0 0 218.294 327.485 108.036 965.011 1.953.133 2.618.889

2.574.700 47.277 278.773 527.276 1.353.233 1.739.039 301.088 3.363 38.966 1.482.636 224.486 354.591 431.404 363.699 304.734 370.375 749 1.407.841 0 0 262.030 264.810 142.176 1.070.957 1.529.197 1.742.403

8,6% -59,1% 6,2% 0,7% 26,1% -18,9% 15,3% -15,9% -27,3% -12,8% 10,6% -6,5% 0,2% -6,0% -0,9% 10,5% -98,2% -42,6% ——13,3% -23,6% 24,3% 4,8% -26,1% -37,2%

324.225 -35.591 22.303 28.594 253.369 50.338 -1.248 8.412 -11.115 208.413 12.257 32.883 29.027 15.439 6.465 36.523 -12.403 26.578 -233 -5.920 54.923 7.010 7.841 118.200 189.749 58.181

311.815 -96.877 20.414 42.593 365.118 75.478 23.236 46.107 -16.264 187.293 12.448 -37.562 45.574 14.845 -4.802 34.595 -16.079 62.301 -428 -3.584 98.500 -36.216 24.929 113.457 -239.263 117.192

-9,2% -157,0% -13,6% 40,6% 36,1% 41,6% 1858,0% 417,5% -38,2% -15,1% -4,1% -207,9% 48,2% -9,2% -170,1% -10,6% -22,4% 121,3% -73,4% 42,8% 69,3% -587,8% 200,2% -9,4% -219,1% 90,2%

23.715.519

24.671.805

-1,8%

11.968.434

10.819.878

-14,6%

18.508.502

16.815.803

-14,2%

1.424.220

1.144.820

-24,1%


R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

10.080 64.534 33.587 28.302 -27.022 30.773 243.914 -65.809 33.273 337.795 261.901 37.055 324.201 86 208.671 308.028 68.834 8.391 744.050 585.930 34.382 90.753 61.022 55.143

91.613 -89.168 -18.670 8.228 37.422 212.129 103.854 35.577 363.852 -54.651 37.657 303.766 3.005 177.493 336.907 11.666 12.250 830.901 719.656 28.885 105.653 64.920 38.148

—34,0% -350,7% -162,3% 128,8% 14,8% -17,9% 249,0% 1,0% 1,7% -119,7% -4,0% -11,5% 3199,2% -19,7% 3,3% -84,0% 37,8% 5,4% 16,0% -20,7% 9,9% 0,5% -34,7%

3.477.874

3.361.093

14.417 121.622 80.660 -29.623

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

1.524.593 121.938 2.986.069 793.175 187.935 204.071 2.358.602 7.322.947 120.857 1.219.686 4.928.091 122.077 7.445.941 22.495 1.238.255 1.434.707 808.502 92.700 1.964.370 20.432.156 551.687 849.951 678.013 131.809

0 126.581 2.994.282 733.644 325.988 233.127 4.647.230 9.015.751 128.822 1.422.195 6.633.725 331.845 8.391.628 25.992 1.566.545 1.813.322 711.335 98.120 2.864.908 23.674.580 672.338 967.134 871.239 96.515

—-2,0% -5,3% -12,7% 63,8% 7,9% 86,0% 16,2% 0,6% 10,1% 27,1% 156,7% 6,4% 9,1% 19,5% 19,3% -16,9% -0,1% 37,7% 9,4% 15,1% 7,4% 21,3% -30,9%

0 115.281 924.009 37.997 -49.615 135.462 129.205 2.443.603 133.467 941.758 2.738.955 120.017 1.406.700 201 485.030 895.346 2.423 36.233 673.438 3.899.467 569.395 777.896 315.816 211.713

-8,7%

57.540.627

68.346.846

12,2%

47.702 42.137 70.155 37.375

212,4% -67,3% -17,9% 219,1%

792.013 924.456 218.638 278.610

792.967 1.642.001 409.128 1.491.141

187.076

197.369

-0,4%

2.213.717

-6.172 -17.129 7.873 3.367 -17.910 5.670 40.263

9.644 -47.652 1.875 3.960 -11.381 -4.299 61.071

247,5% -162,7% -77,5% 11,1% 40,0% -171,6% 43,2%

15.962

13.218

310.452 -60.433 9.449 14.653 212.017 9.545 12.388 6.799 -22.428 312.399 14.657 17.162 22.311 12.963 5.577 22.724 -26.109 -18.432 -3.420 -8.421 37.543 -138.348 -18.470 69.512 120.958 12.797 927.845

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

330.058 1.400.808 -289 394.708 147.297 399.918 1.524.486 130.690 1.132.094 3.118.532 154.334 2.206.729 582 966.371 969.980 307.343 45.652 928.540 3.775.190 631.140 834.563 431.838 224.921

—170,3% 43,1% -100,7% 851,2% 2,7% 192,3% -41,1% -7,5% 13,5% 7,5% 21,4% 48,1% 173,4% 88,1% 2,3% 11876,7% 19,0% 30,2% -8,6% 4,7% 1,3% 29,1% 0,3%

0,01 2,13 1,27 1,20 0,55 3,16 1,16 0,87 0,66 0,82 0,32 1,28 1,17 0,09 1,01 1,12 1,22 1,46 1,59 1,07 2,93 1,89 1,42 1,73

0 1,33 1,03 1,23 0,95 3,04 0,76 1,80 0,68 0,82 0,25 0,87 1,07 0,08 1,01 1,09 1,32 1,88 1,47 1,38 2,70 1,44 1,41 1,67

-2,53 0,83 13,22 -6,48 1,77 1,18 1,63 2,85 0,44 0,63 0,97 0,80 13,52 16,77 1,50 1,40 17,04 1,69 1,56 2,15 1,06 0,73 1,60 0,30

0 0,33 2,73 -15,15 0,45 1,12 2,35 3,39 0,43 0,62 0,99 1,57 7,24 11,04 1,81 1,55 1,15 1,42 3,09 2,35 1,21 0,44 1,87 0,21

16.943.797

20.055.485

11,8%

1,05

1,18

2,12

2,00

-5,5% 67,7% 76,7% 405,3%

377633 1.053.677 250.930 67.154

381492 268.363 369.237 -126.553

-4,6% -76,0% 38,9% -277,9%

0,38 0,34 1,26 0,55

0,44 0,34 1,07 0,25

1,44 0,46 0,37 0,34

0,83 0,82 0,62 1,01

4.335.237

84,9%

1.749.394

892.539

-51,8%

0,51

0,41

0,56

0,85

163.141 594.904 -234.968 132.730 33.153 209.555 335.870

285.223 653.805 -77.253 153.632 29.937 208.056 388.485

65,1% 3,8% 69,0% 9,3% -14,7% -6,3% 9,2%

136.213 -104.693 34.651 25.105 -14.855 -16.229 32503

-68.971 -127.682 84.993 22.218 -17.153 -28.429 208197

-147,8% —131,6% -16,4% -9,0% -65,4% 504,8%

0,16 0,21 0,67 0,30 3,53 0,68 0,84

0,18 0,25 0,67 0,29 4,16 0,74 1,17

0,26 -15,45 -0,46 1,08 -3,92 2,69 0,99

0,39 -4,90 -0,09 1,21 -76,76 2,94 2,91

-21,8%

1.234.385

1.641.885

25,6%

92.695

73.173

-25,5%

0,51

0,56

0,75

0,94

309.067 -109.257 6.559 15.929 297.274 -374.732 24.124 46.128 -36.179 305.446 14.435 -69.439 38.335 -39.953 -10.742 24.372 -27.984 -407.166 -7.031 -15.543 88.957 -194.662 -15.116 80.264 -315.997 -337.128

-6,0% -70,7% -34,5% 2,6% 32,4% -3806,9% 83,9% 540,6% -52,3% -7,7% -7,0% -482,0% 62,2% -391,0% -281,9% 1,3% -1,2% -1985,8% -94,1% -74,3% 123,7% -32,9% 22,7% 9,0% -346,7% -2587,4%

909.462 238.925 144.316 300.301 364.479 1.206.293 115.593 24.636 263.143 324.005 124.940 292.819 230.941 788.251 171.825 107.021 178.275 1.036.405 35.405 124.896 200.000 1.227.229 328.577 687.722 1.083.237 1.238.389

952.695 253.772 193.321 329.127 326.480 1.663.137 115.456 35.552 279.907 251.525 140.515 329.320 185.784 853.053 189.365 112.039 206.997 1.472.927 38.258 130.785 96.771 1.338.320 373.039 951.275 1.333.617 1.698.890

-1,1% 0,3% 26,5% 3,5% -15,4% 30,2% -5,7% 36,3% 0,4% -26,7% 6,2% 6,2% -24,0% 2,2% 4,1% -1,2% 9,6% 34,2% 2,0% -1,1% -54,3% 3,0% 7,2% 30,6% 16,2% 29,5%

851.017 -84.579 80.372 25.240 356.273 651.923 169.083 824 -58.725 1.480.859 58.923 47.842 140.274 -114.888 28.912 103.590 -62.157 634.779 -59 0 130016 -633.255 -72.475 344.551 312.874 850.512

943.240 -105.996 69.125 30.589 519.814 861.049 186.979 -7.786 -78.686 1.586.266 96.787 -44.555 151.330 -144.048 65.558 92.529 -85.268 682.189 -435 -126.553 238097 -757.550 -105.166 417.164 180.907 860.837

4,7% -18,3% -18,8% 14,4% 37,8% 24,7% 4,4% -992,2% -26,5% 1,1% 55,1% -187,9% 1,9% -18,4% 114,1% -15,7% -29,5% 1,5% -596,2% —72,9% -13,0% -37,0% 14,3% -45,4% -4,4%

0,99 0,35 1,39 0,82 1,14 0,61 0,49 0,02 0,28 0,80 0,73 0,89 0,71 0,42 0,93 1,02 0,33 0,86 0,00 0,00 0,66 0,59 0,49 0,64 1,21 0,76

1,05 0,23 1,19 0,82 1,22 0,52 0,58 0,02 0,27 0,72 0,78 0,97 0,77 0,41 0,97 1,08 0,01 0,53 0,00 0,00 0,57 0,52 0,56 0,58 0,99 0,49

0,67 3,30 4,19 0,99 0,69 0,57 0,30 0,16 -3,25 0,19 0,90 2,71 0,67 8,60 1,23 0,53 -3,13 0,63 -1,29 -1,33 1,51 -1,82 -3,10 0,83 2,05 0,56

0,64 -5,50 4,77 1,06 0,42 0,97 0,29 0,19 -2,09 0,14 0,96 9,09 0,50 24,77 1,53 0,49 -2,25 1,22 -1,25 -1,19 0,26 -1,61 -3,09 1,07 6,26 0,92

-710.039

-172,3%

11.747.085

13.851.927

11,3%

5.241.726

5.526.417

-0,5%

0,78

0,68

0,98

1,28

165


Statistics

Estatísticas

BENS DE CONSUMO CÍCLICO / CYCLE CONSUMPTION GOODS Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Empresa Company

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Utilidades Domésticas / Domestic Utilities BIC MONARK BRASMOTOR ESTRELA HERCULES IGB S/A ITAUTEC NADIR FIGUEI POSITIVO INF PRO METALURG SPRINGER TECTOY WHIRLPOOL ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

480.870 759.786 118.730 17.281 135.182 1.081.082 481.187 1.629.669 2.067 147.346 30.723 4.852.128

251.554 792.529 150.238 13.641 804.367 1.176.438 667.259 1.568.041 1.801 206.925 56.399 5.258.175

-50,6% -1,5% 19,5% -25,5% 461,8% 2,7% 30,9% -9,2% -17,7% 32,6% 73,3% 2,3%

319.806 751.209 -151.789 -302.618 -451.696 513.972 280.959 686.310 -252.478 112.227 11.590 1.719.270

210.422 845.905 -200.625 -340.311 -232.517 537.708 297.695 629.698 -268.299 144.020 14.375 1.811.184

-37,9% 6,3% -24,8% -6,2% 51,4% -1,2% 0,0% -13,4% -0,3% 21,2% 17,1% -0,5%

30.141 0 86.065 3.682 268 1.571.423 315.916 2.327.605 3.627 70.919 50.178 7.384.996

34.572 0 106.078 3.104 0 1.542.292 324.659 2.081.291 4.633 68.711 103.148 7.465.334

8,3% —16,4% -20,4% -100,0% -7,3% -3,0% -15,6% 20,6% -8,5% 94,1% -4,6%

239.744 272.473 -10.064 2.625 11.972 13.544 32.681 115.705 -1.968 3.501 -5.059 762.133

7.770 162.869 -8.501 -351 2.328 32.040 28.402 -52.823 1.480 62.173 -5.289 360.321

-96,9% -43,6% 20,2% -112,6% -81,6% 123,4% -17,9% -143,1% 171,0% 1576,8% 1,3% -55,4%

9.736.051

10.947.367

6,2%

3.236.762

3.449.255

0,6%

11.844.820

11.733.822

-6,5%

1.437.287

590.419

-61,2%

SERVIÇOS / SERVICES Balanço / Balance Sheet Depósitos Totais Total deposits

Ativo Total Operacional Total Assets

Empresa Company

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

Crédito Total Total credit 2011

Var. Real % Actual Var. %

Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % Actual Var. %

Bancos & Crédito / Banking ABC BRASIL ALFA FINANC ALFA INVEST AMAZONIA BANESE BANESTES BANPARA BANRISUL BICBANCO BRADESCO BRASIL BRB BANCO CRUZEIRO SUL DAYCOVAL FINANSINOS INDUSVAL ITAUUNIBANCO MERC BRASIL MERC FINANC MERC INVEST NORD BRASIL PANAMERICANO PARANA PATAGONIA PINE SANTANDER BR SOFISA ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

Empresa Company

9.807.438 3.004.827 9.165.539 8.461.956 2.568.334 9.405.724 2.019.475 32.349.719 17.086.446 637.484.730 737.497.177 7.439.705 9.280.789 8.908.471 25.384 3.270.686 751.443.110 9.309.658 325.683 1.269.072 23.783.716 11.563.122 2.516.284 5.956.410 9.179.318 387.212.155 4.458.711

10.499.984 3.976.783 10.765.077 9.871.604 2.760.668 10.027.608 2.740.013 37.830.643 17.491.421 761.532.552 890.352.257 8.308.214 11.466.425 12.066.216 24.535 4.279.495 851.331.535 10.171.332 297.347 628.890 26.435.588 12.010.952 3.084.751 8.087.124 11.025.088 423.725.809 4.418.613

1,1% 25,0% 10,9% 10,1% 1,5% 0,7% 28,1% 10,4% -3,3% 12,8% 14,0% 5,4% 16,7% 27,9% -8,7% 23,5% 7,0% 3,2% -13,8% -53,2% 4,9% -1,9% 15,8% 28,2% 13,4% 3,3% -6,4%

2.936.511 3.316.026 701.788 2.285.489 3.245.971 3.976.011 2.339.295 2.337.650 2.042.623 2.223.170 5.113.509 5.995.498 1.635.525 2.239.387 19.289.781 22.644.284 8.613.772 8.804.750 193.200.599 217.424.227 368.686.768 428.804.742 5.718.309 6.540.427 4.769.470 6.046.412 3.263.110 4.615.615 0 0 1.498.690 1.660.344 202.688.057 242.636.422 5.487.094 6.893.337 169.648 141.913 1.214.302 568.668 8.509.581 8.964.499 5.591.984 5.229.254 1.302.740 1.709.453 4.313.113 5.802.288 3.187.702 3.602.812 117.479.124 121.797.597 2.470.572 2.596.723

2.704.793.639 3.145.210.524

9,8%

975.469.638 1.118.856.998

2011

7.141.258 7.239.970 2.049.668 2.764.083 3.295.545 3.441.060 1.879.366 2.243.661 1.150.076 1.431.080 3.188.016 3.194.176 863.693 1.536.088 16.537.615 19.751.542 13.234.565 11.558.788 230.613.977 268.667.865 307.123.928 364.757.302 3.585.328 4.691.036 2.168.247 1.354.621 5.172.158 7.186.179 17.228 17.962 1.538.528 1.904.300 295.052.844 345.482.782 4.807.727 5.597.897 264.907 234.853 135.035 95.343 10.715.838 11.212.168 6.290.604 5.550.248 1.582.140 1.910.774 3.030.004 4.815.870 4.388.736 4.105.808 165.378.819 197.062.361 2.190.831 1.931.438

8,3% 1.093.396.681 1.279.739.255

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Operacional Total Assets

Investimentos Investments 2010

6,6% 207,5% 15,7% -5,6% 2,8% 10,7% 29,3% 10,8% -3,5% 6,3% 9,8% 8,0% 19,7% 33,6% —4,6% 13,0% 18,6% -21,0% -55,8% -0,5% -11,7% 23,9% 27,0% 6,7% -2,1% -0,8%

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

-4,3% 27,3% -1,4% 12,7% 17,5% -5,4% 67,9% 12,8% -17,5% 10,0% 12,1% 23,5% -41,0% 31,2% -1,6% 16,9% 10,6% 9,9% -16,3% -33,3% -1,2% -16,7% 14,0% 50,1% -11,7% 12,5% -16,8%

1.347.918 579.474 1.042.549 1.933.612 177.255 791.169 264.141 3.855.239 1.954.859 48.042.850 50.495.741 706.949 1.126.581 1.780.042 18.260 426.425 60.878.545 673.179 132.304 48.775 2.177.338 197.017 827.660 884.083 867.132 64.850.978 770.870

1.499.606 635.362 1.092.497 1.934.215 228.580 835.556 373.157 4.399.511 1.996.036 55.581.664 58.148.690 779.933 1.200.725 1.952.427 18.521 577.135 71.347.333 714.087 137.166 52.309 2.329.499 1.398.350 1.093.513 1.081.641 1.015.081 65.578.565 764.503

5,0% 3,5% -1,1% -5,5% 21,8% -0,3% 33,4% 7,8% -3,6% 9,2% 8,7% 4,2% 0,6% 3,6% -4,2% 27,8% 10,7% 0,2% -2,1% 1,3% 1,0% 570,2% 24,7% 15,5% 10,5% -4,5% -6,4%

10,5% 246.850.945 276.765.662

5,9%

Resultado / Results EBIT EBIT

Patrimônio Líquido Shareholders’ Equity

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

Holdings / Holdings ALFA HOLDING BAHEMA BATTISTELLA BRADESPAR CEMEPE COARI PART DOCAS HABITASUL INVEST BEMGE ITAITINGA ITAUSA J B DUARTE MONT ARANHA POLPAR TELEBRAS ULTRAPAR ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

166

168.528 8.586 2.444 5.674.268 771 5.370 67.735 812.609 0 0 1.079.000 4.001 891.701 0 0 15.258

190.796 7.650 2.206 7.581.533 771 73.206 822.318 0 0 938.000 4.001 831.297 0 0 15.419

6,9% -15,9% -14,8% 26,2% -5,6% —2,0% -4,5% ——-17,9% -5,6% -12,0% ——-4,6%

2.971.937 87.417 598.100 8.518.734 773 41.317.707 479.890 1.280.739 135.036 4 275.492.000 86.339 1.050.474 15.985 447.159 12.989.843

3.225.612 67.386 564.993 10.739.426 773 499.581 1.303.145 144.635 6 312.002.000 103.988 1.223.402 8.854 898.578 13.742.739

2,5% -27,2% -10,8% 19,0% -5,6% —-1,7% -3,9% 1,1% 41,6% 6,9% 13,7% 10,0% -47,7% 89,7% -0,1%

604.963 67.269 151.556 6.778.074 -3.896 22.665.518 -313.010 524.288 132.571 -34 29.036.000 22.224 1.036.815 10.787 -22.352 5.175.583

652.428 1,8% 56.835 -20,2% 151.556 -5,6% 8.674.653 20,8% -4.274 -3,6% —-366.371 -10,5% 524.619 -5,5% 142.075 1,2% -89 -147,2% 32.290.000 5,0% 25.571 8,6% 1.108.559 1,0% 6.015 -47,3% 338.673 1530,6% 5.577.236 1,7%

-42.965 -45.229 48.339 -4.047 68.249 29.926 2.453.397 2.167.700 -111 -375 -612.021 -79.921 -116.789 37.578 20.928 11.414 -498 -66 -100 -14.214.000 -12.206.000 -56.215 -15.117 103.117 201.797 263 112 -9.403 -45.083 1.324.482 1.451.999

8.730.271

10.467.197

13,2%

345.472.137

344.525.118

-5,8%

65.866.356

49.177.486

-10.967.863

-29,5%

-8.560.776

0,6% -107,9% -58,6% -16,6% -219,0% —-38,0% -47,4% -104,1% -43,1% 18,9% 74,6% 84,8% -59,8% -352,7% 3,5% 26,3%


R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

173.825 267.087 -30.265 -16.586 -13.398 11.521 18.369 89.196 -7.500 2.032 -2.288 637.197

23.676 164.594 -48.519 -36.357 -31.396 43.588 23.445 -67.907 -12.303 45.165 -6.777 371.664

-87,1% -41,8% -51,4% -107,0% -121,3% 257,2% 20,5% -171,9% -54,9% 1998,7% -179,7% -44,9%

161.064 8.577 270.519 319.899 586.878 567.100 102.783 943.359 254.545 35.119 19.133 3.132.858

41.132 -53.376 350.863 353.952 1.036.884 638.730 174.198 938.343 270.100 62.905 42.024 3.446.991

-75,9% -687,6% 22,5% 4,5% 66,8% 6,3% 60,0% -6,1% 0,2% 69,1% 107,4% 3,9%

337.343 -2.742 -144.690 -3.492 -27.657 469.750 74.094 625.165 -182.201 6.935 5.089 633.534

1.129.190

468.873

-60,8%

6.401.834

7.302.746

7,7%

1.791.128

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

223.658 2.621 -187.619 -8.269 -32.011 501.260 102.306 490.242 -192.139 83.582 12.509 528.098

-37,4% 190,3% -22,4% -123,6% -9,3% 0,8% 30,4% -26,0% 0,4% 1038,0% 132,1% -21,3%

0,06 0,00 0,72 0,21 0,00 1,45 0,66 1,43 1,75 0,48 1,63 1,52

0,14 0,00 0,71 0,23 0,00 1,31 0,49 1,33 2,57 0,33 1,83 1,42

0,50 0,01 -1,78 -1,06 -1,30 1,10 0,37 1,37 -1,01 0,31 1,65 1,82

0,20 -0,06 -1,75 -1,04 -4,46 1,19 0,59 1,49 -1,01 0,44 2,92 1,90

1.524.238

-19,6%

1,22

1,07

1,98

2,12

R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Receita Intermediação Financeira Lucro/Prejuizo do Período Revenue from Financial Intermediation Net Income / Loss 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

2010

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Giro do Ativo Alavancagem Total indebtedness Asset Turnover Leverage 2011 Var. Real % 2010 2011 2010 2011 Actual Var. %

923.496 1.213.536 423.892 589.383 849.948 1.074.773 820.489 972.658 354.695 483.285 1.145.863 1.247.192 412.807 545.104 4.826.391 5.928.533 1.914.977 2.973.529 70.660.261 90.981.562 71.400.839 90.080.002 1.398.731 1.646.363 1.473.041 2.331.338 1.225.975 1.895.689 6.230 6.395 450.621 628.262 79.626.922 101.366.445 1.344.092 2.026.828 61.795 53.074 168.812 116.512 2.431.267 3.347.864 33.723 2.551.314 382.859 477.932 915.235 1.310.642 1.050.886 1.368.381 41.685.270 57.372.772 898.132 860.697

24,1% 31,3% 19,4% 11,9% 28,7% 2,8% 24,7% 16,0% 46,6% 21,6% 19,1% 11,1% 49,4% 46,0% -3,1% 31,6% 20,2% 42,4% -18,9% -34,8% 30,0% 7043,4% 17,9% 35,2% 22,9% 30,0% -9,5%

202.224 61.183 82.078 142.163 54.465 167.023 71.295 741.242 348.686 10.021.673 11.758.093 193.419 151.533 276.917 453 29.009 13.322.963 135.212 24.344 2.644 313.590 -142.244 117.452 201.612 116.428 3.863.298 76.031

236.037 76.923 67.509 78.568 90.963 87.892 124.868 904.349 232.403 11.028.266 12.247.330 96.040 137.203 305.060 631 -31.745 14.620.621 90.662 8.649 5.361 314.799 60.238 359.474 266.756 161.514 3.557.203 28.553

10,2% 18,7% -22,3% -47,8% 57,7% -50,3% 65,4% 15,2% -37,1% 3,9% -1,7% -53,1% -14,5% 4,0% 31,5% -203,3% 3,6% -36,7% -66,5% 91,4% -5,2% 140,0% 189,0% 24,9% 31,0% -13,1% -64,5%

8.459.520 2.425.353 8.122.990 6.528.344 2.391.079 8.614.555 1.755.334 28.494.480 15.131.587 589.441.880 687.001.436 6.732.756 8.154.208 7.128.429 7.124 2.844.261 690.564.565 8.636.479 193.379 1.220.297 21.606.378 11.366.105 1.688.624 5.072.327 8.312.186 321.884.219 3.687.841

9.000.378 3.341.421 9.672.580 7.937.389 2.532.088 9.192.052 2.366.856 33.431.132 15.495.385 705.950.888 832.203.567 7.528.281 10.265.700 10.113.789 6.014 3.702.360 779.984.202 9.457.245 160.181 576.581 24.106.089 10.612.602 1.991.238 7.005.483 10.010.007 357.596.549 3.654.110

0,5% 30,1% 12,4% 14,8% 0,0% 0,8% 27,3% 10,8% -3,3% 13,1% 14,4% 5,6% 18,9% 34,0% -20,3% 22,9% 6,7% 3,4% -21,8% -55,4% 5,4% -11,8% 11,4% 30,4% 13,7% 4,9% -6,4%

0,09 0,14 0,09 0,10 0,14 0,12 0,20 0,15 0,11 0,11 0,10 0,19 0,16 0,14 0,25 0,14 0,11 0,14 0,19 0,13 0,10 0,00 0,15 0,15 0,11 0,11 0,20

0,12 0,15 0,10 0,10 0,18 0,12 0,20 0,16 0,17 0,12 0,10 0,20 0,20 0,16 0,26 0,15 0,12 0,20 0,18 0,19 0,13 0,21 0,15 0,16 0,12 0,14 0,19

6,28 4,19 7,79 3,38 13,49 10,89 6,65 7,39 7,74 12,27 13,61 9,52 7,24 4,00 0,39 6,67 11,34 12,83 1,46 25,02 9,92 57,69 2,04 5,74 9,59 4,96 4,78

6,00 5,26 8,85 4,10 11,08 11,00 6,34 7,60 7,76 12,70 14,31 9,65 8,55 5,18 0,32 6,42 10,93 13,24 1,17 11,02 10,35 7,59 1,82 —9,86 5,45 4,78

286.887.249 373.450.065

22,9%

42.332.786

45.156.127

0,7%

2.457.465.736

2.867.894.167

10,2%

3,63

4,27

10,9%

10,36

Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010 2011 Var. Real % Actual Var. %

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Endividamento Total Capital de Giro Giro do Ativo Total indebtedness Working Capital Asset Turnover 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Actual Var. % Actual Var. %

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio 2010 2011

43.224 47.776 -3.049 1.759.806 -111 -127.343 -88.315 18.109 7.952 -66 5.013.000 -52.441 111.310 393 -13.861 765.186

47.835 -2.774 -47.872 2.023.552 -378 -34.295 9.713 9.595 -100 5.367.000 -7.106 181.048 227 -47.909 854.787

4,5% -105,5% -1382,5% 8,6% -221,5% —63,3% -49,4% 13,9% -43,1% 1,1% 87,2% 53,6% -45,5% -226,4% 5,5%

2.366.974 20.148 446.544 1.740.660 4.669 18.652.189 792.900 756.451 2.465 38 246.456.000 64.115 13.659 5.198 469.511 7.814.260

2.573.184 10.551 413.437 2.064.773 5.047 865.952 778.526 2.560 95 279.712.000 78.417 114.843 2.839 559.905 8.165.503

2,6% -50,6% -12,6% 12,0% 2,1% —3,1% -2,8% -1,9% 136,1% 7,2% 15,5% 693,9% -48,4% 12,6% -1,3%

-172.689 45.775 32.268 2.203.635 -308 871.922 -116.068 109.335 10.505 7 27.193.000 12.927 -121.383 418 206.689 1.751.908

472.275 64.774 25.800 1.875.380 -37 -181.420 73.650 95.517 5 31.546.000 15.942 -312.210 566 227.915 2.238.629

358,2% 33,6% -24,5% -19,6% 88,7% —-47,6% -36,4% 758,5% -32,6% 9,5% 16,4% -142,9% 27,9% 4,1% 20,7%

3,91 0,30 2,95 0,26 -1,20 0,82 -2,53 1,44 0,02 -1,12 8,49 2,88 0,01 0,48 -21,01 1,51

3,94 0,19 2,73 0,24 -1,18 -2,36 1,48 0,02 -1,07 8,66 3,07 0,10 0,47 1,65 1,46

7.481.570

8.353.323

5,4%

279.605.781

295.347.632

-0,3%

32.027.941

36.142.786

6,6%

4,25

6,01

167


Estatísticas

Statistics

SERVIÇOS / SERVICES Empresa Company

Balanço / Balance Sheet Ativo Total Patrimônio Líquido Operacional Total Assets Shareholders’ Equity 2010 2011 Var. Real % 2010 2011 Var. Real % Actual Var. % Actual Var. %

Resultado / Results Receita de Venda de Bens e/ou Serv. Net Revenue 2010 2011 Var. Real % 2010 Actual Var. %

EBIT EBIT 2011

Var. Real % Actual Var. %

Serviços Financeiros / Financial Services ALFA CONSORC 4.783.762 BMFBOVESPA 22.633.975 BR INSURANCE 354.070 BRAZILIAN FR 2.111.777 CETIP 2.571.023 CIELO 3.771.406 CIMS 667 GP INVEST 12.341.682 IDEIASNET 528.778 MULTIPLUS 1.403.549 PAR AL BAHIA 830.238 PORTO SEGURO 15.092.599 REDECARD 22.979.256 SEG AL BAHIA 418.523 STEEL BRASIL (ATUAL ALL ORE MINERAÇÃO) 31.528 SUL AMERICA 12.242.715 TARPON INV 69.751 ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR 102.165.299

5.286.483 4,3% 23.589.922 -1,6% 604.200 61,1% 2.414.294 7,9% 2.586.682 -5,0% 5.081.182 27,2% 180.253 25416,6% 6.803.259 -48,0% 783.123 39,8% 1.308.434 -12,0% 757.918 -13,8% 16.794.820 5,1% 28.897.604 18,7% 414.235 -6,5% 52.058 55,9% 13.418.826 3,5% 126.675 71,5% 109.099.968

0,8%

935.971 19.419.048 334.489 711.452 949.034 1.179.781 -125.464 5.543.306 132.899 758.603 618.651 4.442.697 1.400.565 171.955 -20.336 2.891.857 17.990

1.032.274 19.257.491 475.698 779.347 1.181.025 1.637.280 128.785 2.376.596 131.649 152.802 569.772 4.703.315 1.581.315 179.442 -1.434 3.076.514 64.954

4,1% -6,4% 34,3% 3,4% 17,5% 31,0% 196,9% -59,5% -6,5% -81,0% -13,0% 0,0% 6,6% -1,5% 93,3% 0,4% 240,9%

11.237 2.111.539 14.253 77.534 337.658 3.992.494 0 5.941.936 1.075.999 469.843 198.966 8.909.917 2.618.268 77.200 0 7.864.487 205.820

15.429 2.115.983 145.376 67.853 844.396 4.208.726 0 2.426.488 1.386.926 1.246.812 196.142 9.884.365 2.772.506 62.845 79.706 8.944.547 242.199

29,6% -5,4% 863,1% -17,4% 136,1% -0,5% —-61,4% 21,7% 150,6% -6,9% 4,7% 0,0% -23,1% —7,4% 11,1%

-70.964 1.294.491 9.835 16.126 136.867 2.370.621 -79 532.123 -4.574 130.272 22.563 196.108 1.468.221 8.524 -23.010 456.185 156.510

-75.227 1.307.481 76.580 -65.937 452.974 2.150.716 -58 -920.932 24.462 310.249 -2.439 -74.108 1.442.334 10.757 28.893 45.805 164.477

-0,1% -4,6% 635,2% -486,1% 212,5% -14,3% —-263,4% 605,0% 124,9% -110,2% -135,7% -7,2% 19,2% 218,6% -90,5% -0,8%

39.362.498

37.326.825

-10,5%

33.907.151

34.640.299

-3,5%

6.699.819

4.876.027

-31,3%

Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos / Wealth Services AMIL BIOMM CREMER DASA FLEURY ODONTOPREV QUALICORP TEMPO PART ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

4.472.161 4.907 531.750 1.944.939 1.328.168 912.963 2.453.131 572.175

5.392.361 12.550 809.275 4.282.796 2.841.937 993.258 2.855.306 542.392

13,8% 141,5% 43,7% 107,9% 102,0% 2,7% 9,9% -10,5%

1.376.094 -4.061 285.781 614.887 1.011.803 718.373 1.611.846 295.160

1.521.567 -10.752 305.034 2.578.718 1.631.881 796.936 1.938.120 309.468

4,4% -150,0% 0,8% 296,0% 52,3% 4,7% 13,5% -1,0%

7.635.444 877 375.380 1.501.967 871.541 697.787 676.058 944.334

9.008.826 0 457.761 2.179.874 1.125.741 835.263 178.097 1.031.618

11,4% -100,0% 15,1% 37,0% 22,0% 13,0% -75,1% 3,1%

256.337 -4.242 43.594 293.453 168.605 115.803 4.475 41.042

340.891 -4.123 45.824 374.552 141.044 179.285 11.331 22.584

25,6% 8,2% -0,7% 20,5% -21,0% 46,2% 139,1% -48,0%

12.220.194

17.729.875

37,0%

5.909.883

9.070.972

44,9%

12.703.388

14.817.180

10,1%

919.067

1.111.388

14,2%

Tecnologia da Informação / Information Technology CSU CARDSYST DTCOM-DIRECT TOTVS VALID ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

312.851 16.764 1.291.846 806.925

330.937 15.861 1.337.848 915.601

-0,1% -10,7% -2,2% 7,1%

152.571 5.871 631.576 455.050

157.201 5.894 749.867 529.903

-2,7% -5,2% 12,1% 10,0%

383.310 12.422 1.129.475 756.849

397.603 11.149 1.279.160 873.919

-2,1% -15,3% 6,9% 9,0%

53.357 588 211.669 137.579

39.166 15 226.199 155.710

-30,7% -97,6% 0,9% 6,9%

2.428.386

2.600.247

1,1%

1.245.068

1.442.865

9,4%

2.282.056

2.561.831

6,0%

403.193

421.090

-1,4%

Telecomunicações / Telecommunication AMERICEL BRASIL TELEC CONTAX EMBRATEL PAR INEPAR TEL LA FONTE TEL LF TEL NET TELE NORT CL TELE NORT CL TELEMAR TELEMAR N L TELESP TIM PART S/A VIVO ACUMULADO DO SUBSETOR ACUMULADO DO SUBSETOR

168

2.072.017 26.886.114 1.378.557 20.565.877 437 17.683.781 17.401.668 8.541.244 16.730.896 288.928.000 76.192.636 73.976.386 19.966.294 19.370.852 21.843.778

4.600.866 31.664.031 2.647.457 22.074.821 486 13.923.306 20.768.236 8.894.897 17.562.219 81.333.619 79.800.943 65.489.973 23.438.221 -

109,7% 11,2% 81,3% 1,3% 5,0% -25,7% 12,7% -1,7% -0,9% —0,8% 1,9% 209,7% 14,2% —-

909.194 11.336.488 420.971 10.690.708 -21.020 3.726.979 3.900.559 3.814.666 10.419.543 70.540.000 18.438.474 20.831.617 11.667.114 10.300.809 10.140.252

3.178.015 24.443.735 498.141 10.507.796 -21.489 3.671.260 5.244.303 4.302.437 11.333.429 21.975.421 25.450.354 43.330.785 13.234.646 9.816.294

230,0% 103,6% 11,7% -7,2% 3,5% -7,0% 26,9% 6,5% 2,7% —12,5% 15,4% 250,7% 21,3% -8,6%

1.659.707 10.263.292 2.397.996 11.231.037 0 6.905.664 6.868.962 5.405.669 8.554.542 146.542.000 29.479.382 29.431.553 15.756.144 14.457.450 18.105.885

1.664.094 9.245.255 2.956.199 12.233.264 0 4.793.332 7.330.651 6.695.885 9.240.404 27.906.989 27.906.989 29.128.740 17.085.977 -

-5,3% -14,9% 16,4% 2,8% —-34,5% 0,8% 17,0% 2,0% —-10,6% -10,5% 74,6% 11,6% —-

217.960 2.459.530 175.039 1.358.385 -451 870.309 872.847 658.059 2.395.350 30.948.000 4.036.664 4.125.309 3.565.336 1.200.134 3.050.503

115.771 1.567.287 103.378 1.190.031 -358 1.489.666 697.655 879.929 2.139.525 2.878.172 2.970.461 5.797.366 2.067.442 -

-49,8% -39,8% -44,2% -17,3% 25,0% 61,6% -24,5% 26,3% -15,7% —-32,7% -32,0% 53,5% 62,7% —-

611.538.537

372.199.075

-42,5%

187.116.354

176.965.127

-10,7%

307.059.283

156.187.779

-52,0%

55.932.974

21.896.325

-63,0%


R$ milhares / R$ thousands Resultado / Results Lucro / Prejuízo do Período Net Income / Loss 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

Indicadores Econômicos / Financeiros Economic / Financial Indicators Capital de Giro Giro do Ativo Working Capital Asset Turnover

Endividamento Total Total indebtedness 2010

2011

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

Grau de Endividamento Debt-to-equity ratio

Var. Real % Actual Var. %

2010

2011

2010

2011

69.782 1.144.486 13.070 117.020 112.319 1.829.334 -78.506 31.345 -35.468 118.386 27.474 623.363 1.399.962 23.457 -20.140 612.901 139.020

79.672 1.048.529 106.753 74.630 220.517 1.810.327 -45.751 -1.191.905 -18.875 274.246 -1.961 580.167 1.404.422 28.253 18.902 445.682 109.503

7,8% -13,5% 671,2% -39,8% 85,4% -6,6% 45,0% -3690,4% 49,8% 118,7% -106,7% -12,1% -5,3% 13,7% 188,6% -31,3% -25,6%

3.847.791 3.214.927 19.581 1.400.325 1.621.989 2.591.625 126.131 6.798.376 395.879 644.946 211.587 10.649.902 967.921 246.568 51.864 9.350.858 51.761

4.254.209 4.332.431 128.502 1.634.947 1.405.657 3.443.902 51.468 4.426.663 651.474 1.155.632 188.146 12.091.505 2.376.218 234.793 53.492 10.342.312 61.721

4,4% 27,2% 519,6% 10,2% -18,2% 25,5% -61,5% -38,5% 55,4% 69,2% -16,0% 7,2% 131,8% -10,1% -2,6% 4,4% 12,6%

299.213 1.131.385 332.593 189.370 -51.794 519.964 -5.358 2.795.563 51.651 685.898 376.977 2.101.946 1.003.412 -128.375 3.831 3.534.390 16.555

99.865 471.188 308.542 -148.440 63.242 544.232 175 -202.250 13.046 72.314 309.554 2.386.304 1.140.616 -106.965 -9.914 3.899.815 49.046

-68,5% -60,7% -12,4% -174,0% 215,3% -1,2% 103,1% -106,8% -76,2% -90,0% -22,5% 7,2% 7,3% 21,3% -344,3% 4,2% 179,7%

0,00 0,09 0,04 0,04 0,13 1,06 0,00 0,48 2,03 0,33 0,24 0,59 0,11 0,18 0,00 0,64 2,95

0,00 0,09 0,24 0,03 0,33 0,83 0,00 0,36 1,77 0,95 0,26 0,59 0,10 0,15 1,53 0,67 1,91

4,11 0,17 0,06 1,97 1,71 2,20 -1,01 1,23 2,98 0,85 0,34 2,40 0,69 1,43 -2,55 3,23 2,88

4,12 0,22 0,27 2,10 1,19 2,10 0,40 1,86 4,95 7,56 0,33 2,57 1,50 1,31 -37,30 3,36 0,95

6.127.805

4.943.111

-23,8%

42.192.031

46.833.072

4,8%

12.857.221

8.890.370

-34,7%

0,33

0,32

1,07

1,25

131.627 -4.273 32.201 97.966 130.001 219.005 -17.363 28.565

178.763 -4.675 18.639 145.455 100.646 145.311 -33.670 32.142

28,2% -3,3% -45,3% 40,2% -26,9% -37,4% -83,1% 6,2%

3.096.067 8.968 245.969 1.330.052 316.365 194.590 841.285 277.015

3.870.794 23.302 504.241 1.704.078 1.210.056 196.322 917.186 232.925

18,0% 145,3% 93,6% 21,0% 261,1% -4,7% 2,9% -20,6%

-69.809 -1.622 78.175 159.609 650.244 50.103 206.902

-189.719 -5.461 194.988 413.006 458.907 133.092 179.776 218.405

-156,6% -217,9% 135,5% 144,3% -33,4% 150,8% —-0,3%

1,71 0,18 0,71 0,77 0,66 0,76 0,28 1,65

1,67 0,00 0,57 0,51 0,40 0,84 0,06 1,90

2,25 -2,21 0,86 2,16 0,31 0,27 0,52 0,94

2,54 -2,17 1,65 0,66 0,74 0,25 0,47 0,75

9.524.097

8.112.651

-19,6%

6.310.311

8.658.904

29,6%

1.073.602

1.402.994

23,4%

1,04

0,84

1,07

0,95

33.052 -508 137.528 93.920

22.646 -1.393 169.383 111.820

-35,3% -158,9% 16,3% 12,4%

160.280 10.893 660.270 351.875

173.736 9.967 587.981 385.698

2,3% -13,6% -15,9% 3,5%

4.910 -3.689 273.463 193.110

5.621 -3.620 305.809 244.349

8,1% 7,3% 5,6% 19,5%

1,23 0,74 0,87 0,94

1,20 0,70 0,96 0,95

1,05 1,86 1,05 0,77

1,11 1,69 0,78 0,73

10.405.818

8.997.718

-18,4%

1.183.318

1.157.382

-7,6%

467.794

552.159

11,4%

0,94

0,99

0,95

0,80

297.875 1.970.860 109.053 765.035 -687 204.895 228.662 307.151 1.827.281 22.424.000 1.432.431 1.878.410 2.398.836 2.211.715 1.893.833

25.312 1.005.750 23.285 413.375 -469 845.233 -264.169 373.173 1.895.462 -814.864 -118.371 4.362.199 1.281.228 -

-92,0% -51,8% -79,8% -49,0% 35,5% 289,5% -209,1% 14,7% -2,1% —-153,7% -106,0% 71,7% -45,3% —-

-59.965 1.796.108 97.597 -769.709 -5.377 721.207 81.672 210.535 2.588.937 -27.693.000 2.856.817 3.886.758 -572.397 734.831 -75.204

132.038 3.626.396 -29.704 -971.124 -5.437 1.490.390 1.907.332 -235.475 673.595 8.057.254 9.715.258 -930.145 1.491.496 -

307,9% 90,6% -128,7% -19,1% 4,5% 95,1% 2105,1% -205,6% -75,4% —166,3% 136,0% -53,4% 91,6% —-

0,80 0,38 1,74 0,55 0,00 0,39 0,39 0,63 0,51 0,51 0,39 0,40 0,79 0,75 0,83

0,36 0,29 1,12 0,55 0,00 0,34 0,35 0,75 0,53 0,34 0,35 0,44 0,73 -

1,28 1,37 2,27 0,92 -1,02 3,74 3,46 1,24 0,61 3,10 3,13 2,55 0,71 0,88 1,15

0,45 0,30 4,31 1,10 -1,02 2,79 2,96 1,07 0,55 2,70 2,14 0,51 0,77 -

9.027.144

-77,5%

1.422.851 7.220.296 2.149.316 11.567.025 21.975 10.252.046 15.523.933 4.592.460 6.228.790 59.358.198 54.350.589 22.159.188 10.203.575 0 205.050.242

15,5% -56,2% 111,9% 10,6% -3,3% -30,6% 8,6% -8,3% -6,8% —-3,0% -3,4% 152,1% 6,2% —-

37.949.350

1.162.823 15.549.626 957.586 9.875.169 21.457 13.956.802 13.501.109 4.726.578 6.311.353 218.388.000 57.754.162 53.144.769 8.299.180 9.070.043 11.703.526 0 424.422.183

-54,4%

-16.201.190

24.921.874

245,2%

0,50

0,42

2,27

1,16

169


Statistics

Estatísticas

EVOLUÇÃO REAL DO ATIVO TOTAL MÉDIO Total average assets performance (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

3,8%

-1,0%

-5,9%

-10,5%

12,8%

87,7%

23,5%

50,9%

31,5%

11,9%

-27,6%

-8,8%

8,9%

16,2%

42,5%

21,7%

17,4%

9,6%

8,4%

8,4%

-0,8%

-9,6%

-5,6%

-13,1%

-10,5%

0,0%

2,4%

-2,8%

0,2%

2,2%

-13,1%

-5,2%

-3,0%

1,4%

5,7%

2,0%

4,7%

1,4%

4,4%

3,5%

9,0% -32,1% 376,2%

53,2%

12,3%

85,2%

28,3%

-4,4%

13,9%

23,2% -46,7%

-8,7%

31,4%

-9,1%

14,6%

6,9%

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate Transporte e Logística Transport and Logistics

Utilidade Pública / Utilities Energia Elétrica Electricity Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

Bens Primários / Raw Material Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

-14,6%

Mineração Mining

6,3%

3,3%

8,4%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

8,3%

-3,5%

-5,5%

11,2%

19,8%

1,5%

6,2%

29,5%

-2,6%

-0,6%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

25,9%

10,5%

7,3%

3,1%

-10,3%

13,9%

21,6%

6,7%

36,6%

10,2%

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

13,9%

-1,3%

11,1%

5,3%

8,7%

19,2%

26,0%

-21,4%

0,3%

9,0%

20,1%

-3,9%

4,9%

3,4%

-5,8%

19,4%

20,9%

-12,7%

2,8%

9,2%

-6,6%

-7,4%

31,7%

25,4%

31,4%

8,0%

3,1%

-8,7%

10,3%

35,4%

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

8,9%

2,1%

35,8%

2,6%

4,3%

9,1%

26,4%

45,0%

4,3%

2,3%

8,3%

-7,6%

-1,3%

-5,9%

7,0%

16,3%

1,8%

17,7%

39,4%

15,0%

-0,8% 4880,5% 608,1%

27,1%

21,7%

30,0%

44,4%

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education

-15,5%

4,3% -50,2%

Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry

12,3%

-12,2%

-9,4%

-7,5%

-3,4%

69,2%

-17,9%

-2,2%

-24,7%

0,9%

Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware

-7,4%

9,5%

1,2%

-2,4%

16,7%

-3,7%

-6,5%

-10,4%

-0,5%

-1,8%

5,3%

-5,7%

2,8%

-17,8%

-18,8%

-0,9%

-1,4%

3,3%

2,6%

6,2%

Bancos & Crédito Banking

12,4%

9,9%

-4,6%

1,9%

-0,7%

18,8%

57,0%

4,6%

11,7%

9,8%

Holdings Holdings

-0,6%

-7,5%

-0,9%

7,8%

23,0%

27,6%

96,4%

-5,6%

15,7%

-5,8%

Serviços Financeiros Financial Services

-1,1%

10,4%

7,9%

-17,7% 294,1%

12,8%

92,6%

10,3%

9,9%

0,8%

Utilidades Domésticas Household Utilities

Serviços / Services

Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

170

—-

—- -32,0%

-21,9%

98,9%

57,8%

8,8%

26,2%

2,9%

37,0%

-25,3%

-24,5% -17,7%

-8,5%

31,4%

39,7%

23,2%

17,9%

17,7%

1,1%

-7,5%

-9,5% -11,0%

-6,0%

6,8%

0,6%

16,2%

-0,9%

-3,1%

-42,5%


EVOLUÇÃO REAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO Average shareholders’ equity (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

-4,5%

-9,1%

-5,3%

-1,4%

79,1% 107,1%

2008

2009

2010

2011

2,9%

55,1%

24,1%

12,6%

43,6%

-18,8%

47,6%

22,8%

-6,2%

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate Transporte e Logística Transport and Logistics

1453,4%

18,7% -48,4%

-6,3% -306,6%

Utilidade Pública / Utilities Energia Elétrica Electricity

-17,5%

-4,7%

-2,6%

-3,2%

-1,4%

4,2%

-0,9%

-7,5%

-3,0%

-0,3%

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

-20,8%

-0,1%

1,9%

1,2%

11,4%

3,5%

-1,7%

2,8%

5,6%

5,6%

7,5% -51,2% 202,1% 176,9%

63,2%

92,3%

-5,9%

-8,1%

23,7%

14,8%

55,4%

-5,5%

11,8%

18,8%

Bens Primários / Raw Material Açúcar e Álcool Sugar and Alcohol

-18,3%

Mineração Mining

-3,7%

7,2%

13,0%

Papel & Celulose e Madeira Paper, Pulp and Timber

-6,9%

17,2%

0,4%

3,8%

16,1%

3,9%

-35,0%

64,9%

1,7%

-2,2%

6,4%

26,8%

18,0%

16,7%

-5,7%

14,6%

15,0%

9,5%

71,5%

1,4%

-7,7%

22,1%

13,3%

17,6%

13,8%

14,5%

27,9%

-12,6%

-6,1%

12,6%

3,1%

-1,7%

13,3%

-2,4%

0,7%

37,0%

22,3%

-9,2%

12,1%

2,1%

19,9% -61,0% -369,9%

65,4%

-10,6%

38,0%

8,3%

-0,5%

-5,0%

11,4%

-6,3%

11,8%

3,3%

59,7%

4,2%

4,1%

0,5%

1,0%

21,5%

10,0%

21,7%

37,6%

18,5%

-6,9% 6408,5% 524,6%

24,3%

18,5%

38,0%

21,7%

-57,3%

-41,1%

3,8%

0,4%

-5,8% -10,3%

5,8%

1,1%

-14,6%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas, Chemicals & Petrochemicals, Rubber & Plastic Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

25,3% -59,5%

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging

93,0%

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods Alimentos, Bebidas & Fumo Foods, Beverages and Tobacco

1,0%

3,0% 102,7%

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education Lazer, Turismo e Hotelaria Recreation, Tourism and Hotel Services Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware Utilidades Domésticas Household Utilities

-7,9% -14,2% 7,5%

-2,9%

2,7%

3,9% -58,9%

-65,1% -135,8% 349,9%

37,0% -294,9%

-17,0%

17,7%

1,3%

-0,7%

39,4%

-8,3%

-12,6%

-8,8%

-8,0%

23,7%

3,1%

-10,6%

3,4%

3,1%

0,6%

-2,7%

16,2%

5,1%

9,0%

-0,5%

17,7%

48,5%

14,7%

8,0%

8,3%

4,0%

3,8%

14,5%

5,2%

25,3%

31,5%

1,2%

32,0%

0,2%

-5,8%

-2,3%

3,3%

19,2%

-16,7%

66,3%

99,5% 463,3%

3,4%

1,4%

-10,5%

-6,9%

30,2%

-2,3%

44,9%

Serviços / Services Bancos & Crédito Banking Holdings Holdings Serviços Financeiros Financial Services Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

—-

—- -15,7%

-33,1% 188,7% 101,6%

-104,1% 2095,6% -24,9% -296,3% -11,4%

-19,5% -14,9%

-0,8%

73,1%

60,8%

1,2%

20,1%

8,0%

9,4%

16,9%

2,9%

-4,8%

6,4%

3,6%

-10,7%

171


Statistics

Estatísticas

EVOLUÇÃO REAL DO LUCRO/PREJUÍZO MÉDIO DO PERÍODO Average net income/loss performance (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

63,1%

-81,8% -161,6% -118,2% 5534,5%

271,5%

-59,3% -133,2% -148,0% -569,2%

2007

2008

2009

2010

2011

59,5%

59,6%

88,9%

42,8%

-28,1%

-22,4% -155,0% 322,4%

-19,1%

-62,8%

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate Transporte e Logística Transport and Logistics

Utilidade Pública / Utilities Energia Elétrica Electricity

-325,9% -124,8%

64,8%

50,6%

-4,2%

36,1%

15,5%

-22,9%

-22,6%

4,7%

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

-172,7% -361,7% -11,9%

28,2%

0,2%

12,3%

-3,0% 114,0%

0,3%

-29,0%

Bens Primários / Raw Material Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

-144,8% -246,1% -538,1%

-89,4% -681,1% 148,8% -149,1% -31916%

-37,7% 162,7%

Mineração Mining

-40,5% 101,9%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

-60,3% 607,6% -22,4%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

-23,3%

-1,7%

18,7% -10,5%

-21,4%

22,5%

-7,0%

10,7%

-17,9%

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

-31,2% 298,2% 118,4%

-2,0% -16,4%

14,6%

24,3%

-69,3%

40,8%

-13,1%

-31,6%

14,8%

29,7%

-40,9%

83,9%

33,1%

53,0% -38,1% -23,2%

14,8%

-39,2%

-10,5%

-51,4% 183,4%

11,8% -256,0% 210,4%

15,8%

-39,5% -104,3%

Bens de Capital / Capital Goods -19,3%

Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

-19,3%

98,4%

-50,9%

0,2%

48,0%

-58,0% -64,5% -540,6%

-7,9%

-67,8%

19,0% 363,0%

-7,9%

-12,7%

15,5%

20,3%

-0,9%

-65,6% 119,4%

9,6%

12,7%

-26,0%

-23,1%

32,5%

86,2%

16,0%

-8,7%

54,6% 202,0%-1127,8% 572,2% 163,0%

32,8%

-0,4%

-91,3% 148,4% -160,2%

-21,8%

Bens Intermediários / Intermediate Goods -2,4%

Embalagens Packaging and Labeling

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods 31,2%

Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

-4,7% -18,5%

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware Utilidades Domésticas Household Utilities

-9,7%

9,3%

74,0%

—- -449,3% -77,3% -8,4%

43,0% -19,7%

-7,7%

-4,0%

-42,7% -320,5%

15,3%

38,1% 580,7%

-1,4% -172,3%

-305,0% -151,3% -72,6% -413,1% 256,3%

86,1%

20,3%

-41,6%

79,7%

-60,8%

-3482,3% -261,0%

13,5%

9,4%

-3,3%

Serviços / Services Bancos & Crédito Banking

58,1%

Holdings Holdings Serviços Financeiros Financial Services Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

172

31,3%

11,3%

37,3% -24,7%

35,0%

3,4%

8,3%

20,8%

0,7%

-1,5%

-19,5% 115,2%

1,6% 105,3%

-26,0%

-30,1%

19,3%

-38,2%

-5,8%

3,1%

22,1% -14,0%

22,4%

94,5%

48,3%

87,2%

-0,3%

22,4%

-23,8%

—-

—- 106,6% -171,2%

-37,2%

35,1%

-10,0%

46,4%

47,2%

-10,9%

34,0%

-74,2% -91,9% -809,0%

-53,0%

59,4%

-75,6%

95,0%

3,4%

8,2%

22,6%

46,4%

-6,2%

-29,5%

-4,4%

-77,5%

-25,2% 245,0%

34,2%

21,1%


EVOLUÇÃO REAL DA RECEITA DE VENDA DE BENS E/OU SERVIÇOS Average net revenue performance (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate Transporte e Logística Transport and Logistics

3,0%

-5,7%

0,5%

-13,1%

-15,6%

18,8%

58,7%

19,0%

45,0%

9,2%

-0,6%

7,8%

-2,0%

7,1%

-14,6%

11,5%

19,9%

-5,9%

11,5%

8,8%

-12,0%

3,3%

4,9%

-7,6% -16,9%

-7,6%

7,0%

-1,0%

3,5%

1,2%

-2,1%

9,7%

2,6%

9,0%

1,5%

0,4%

-0,7%

24,6% 115,9%

1,4%

25,1%

Utilidade Pública / Utilities Energia Elétrica Electricity Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

6,7%

8,6%

4,4%

17,7%

-15,1%

Bens Primários / Raw Material Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

46,3%

-6,3% -31,7% 4720,4%

Mineração Mining

14,7%

11,2%

21,5%

23,6% -46,6%

-55,6%

5,1%

-33,0%

60,5%

16,7%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

23,7%

18,2%

-6,9%

-2,3%

7,3%

-11,0%

2,5%

14,2%

13,3%

-2,1%

2,0%

28,8%

6,9%

12,7%

-7,2%

-3,3%

17,2%

-18,5%

12,2%

10,8%

25,1%

20,4%

11,1%

2,1%

0,5%

17,6%

20,2%

-35,8%

12,1%

4,7%

-1,2%

-12,3%

31,3%

-7,9%

-7,9%

22,6%

13,2%

-14,8%

8,2%

3,9%

-14,2%

-0,6%

14,1%

26,9%

11,3%

-2,3%

-8,4%

-1,6%

15,5%

8,8%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods 2,3%

8,7%

19,1%

12,0%

-0,6%

9,7%

35,4%

11,0%

27,4%

7,9%

-2,7%

2,5%

-4,2%

3,2%

0,5%

14,2%

9,4%

15,8%

20,3%

29,9%

—-

—-

—-

—-

—-

—-

92,2%

16,7%

9,7%

17,2%

-13,1%

-4,4%

13,2%

-18,0%

-2,7%

-8,8%

15,9%

3,9%

5,9%

9,9%

Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware

2,9%

4,0%

13,2%

-11,2%

-19,1%

1,2%

-8,6%

-8,3%

3,5%

-14,2%

Utilidades Domésticas Household Utilities

2,7%

-0,1%

18,0%

-7,2% -30,6%

6,2%

3,1%

5,3%

4,4%

-6,5%

53,9%

-14,6%

-8,7%

9,0%

-16,5%

7,9%

49,1%

8,9%

9,5%

10,5%

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

-5,8%

25,0%

-45,6%

45,6%

88,4% 153,0%

7,8%

1,9%

-3,5%

—-

—-

12,2%

-9,2%

-4,9%

-6,4%

17,0%

9,2%

32,0%

10,1%

29,5% -13,9%

2,1%

13,9%

24,0%

28,9%

31,7%

3,2%

6,0%

-0,7%

0,6%

9,4%

1,7%

12,4%

-7,9%

-5,8%

-52,0%

Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry

Serviços / Services Bancos & Crédito Banking Holdings Holdings Serviços Financeiros Financial Services Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

-32,7% 2,5%

-1,0%

-29,3% 113,4%

173


Statistics

Estatísticas

EVOLUÇÃO REAL DO RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Average ebit performance (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

6,9%

-7,5%

-6,6%

-14,5%

-10,4%

48,9%

52,8%

76,2%

40,5%

-18,0%

-7,3%

15,2%

11,5%

-2,7%

4,3%

-9,7% -138,3%

81,7%

-6,5%

-9,4%

-20,7%

-0,6%

-2,8%

-15,7%

-12,3%

2,4%

21,8%

-29,2%

-9,5%

5,0%

-4,9%

-1,6%

3,8%

11,4%

9,7%

5,4%

-2,0%

66,4%

1,3%

2,8%

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate Transporte e Logística Transport and Logistics

Utilidade Pública / Utilities Energia Elétrica Electricity Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

Bens Primários / Raw Material Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

-298,3%

-60,4% -90,7%62626,8%

Mineração Mining

16,8%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

32,1%

22,5% -15,4%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

-3,8%

57,4%

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

35,3%

8,8%

3,8%

18,6%

28,1%

19,3% -47,0%

-9,7% -108,8%-1793,2% -31,6% 158,8% -58,5%

-19,1%

-30,6% 134,9%

-7,0% -259,2% 254,0%

23,6%

-21,8%

5,7%

-25,1%

-32,9%

-1,4%

17,8%

-8,8%

-5,3%

11,5%

-4,9%

6,2%

-14,0%

10,4%

29,7%

-9,6% -13,2%

15,9%

43,7%

-78,1%

49,0%

-16,8%

-27,5%

28,5%

-31,5%

-3,5%

8,7%

-10,0%

-31,7% 102,9%

-10,5%

1,8% 107,7%

9,5%

-0,2%

-23,9%

-35,5% 510,8%

-9,5%

1,5%

-64,5% 134,4%

4,5%

12,3%

60,5%

25,7%

8,9%

—- 746,0% 107,7%

3,2%

35,8%

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

-16,2%

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

5,0%

4,2%

17,9%

19,5%

1,7%

9,8%

-4,8%

4,1%

-0,7%

-2,6%

-9,9%

26,2%

—-

—-

—-

—-

—-

-14,5%

4,5%

33,8%

-24,4%

-10,9%

-2,1%

-87,6% 157,4%

-85,4%

-0,6%

6,3%

1,3%

17,7%

-15,1%

-16,1%

4,1%

63,6% 378,0%

43,9%

-24,1%

-2,4%

-16,3%

14,7%

-10,1%

-25,7%

19,6%

12,7%

-48,6% 136,5%

-61,2%

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

-21,8%

6,3%

4,1%

-3,4%

25,0%

-45,6%

45,6%

—-

—-

-40,0% 3,5%

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware Utilidades Domésticas Household Utilities

14,6%

Serviços / Services Bancos & Crédito Banking Holdings Holdings Serviços Financeiros Financial Services Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

174

—-

—-

5,9%

17,9%

18,4% -108,8% 1594,9%

-38,8%

-5,8%

-29,3%

77,5%

57,3%

92,5%

-3,1%

25,7%

-31,3%

17,5%

-9,1%

-9,9%

-7,4%

8,8%

32,8%

45,0%

14,2%

34,1%

-7,8%

-8,5%

19,9%

23,9%

-48,8% 106,1%

3,4%

-1,4%

7,9%

3,7%

5,9%

6,6%

5,1%

-1,5%

-63,0%

7,4%

-35,0%


EVOLUÇÃO REAL DO ENDIVIDAMENTO MÉDIO Average indebtedness performance (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

10,2%

73,4%

49,2%

47,7%

38,1%

11,4%

11,6% -16,9%

12,5%

33,9%

-1,4%

2,9%

14,4%

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate

9,6%

3,9%

-1,3%

9,9%

Transporte e Logística Transport and Logistics

8,7%

-0,7%

2,5%

Energia Elétrica Electricity

18,1%

-12,8%

-7,8%

-12,7%

-13,9%

-7,4%

5,5%

1,1%

2,8%

4,1%

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

12,9%

-9,1%

-7,2%

1,6%

0,4%

0,4%

11,6%

0,1%

3,5%

1,8%

Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

-8,2%

11,4%

-3,8% 506,8%

7,1%

-36,9%

80,6%

54,1%

-2,1%

-59,3%

Mineração Mining

17,4%

-0,2%

3,9%

20,9% 169,8%

-5,2%

13,3%

-12,8%

18,1%

-7,0%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

18,0%

-14,0%

-0,5%

16,9%

22,3%

0,0%

30,7%

17,9%

-6,3%

0,8%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

39,9%

1,6%

0,1%

-7,8%

6,5%

13,0%

27,5%

4,5%

6,3%

22,6%

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

24,7%

-10,0%

10,0%

-1,1%

5,5%

22,2%

24,7%

-27,5%

5,7%

6,4%

26,4%

-1,1%

2,3%

5,3%

-1,5%

5,9%

20,5%

-13,8%

-0,7%

12,3%

14,0%

2,1%

12,3%

-51,9%

-16,7%

31,7%

-12,8%

-16,7%

21,6%

57,3%

Utilidade Pública / Utilities

Bens Primários / Raw Material

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

12,7%

8,1%

24,9%

-4,8%

20,5%

6,8%

43,8%

34,4%

4,4%

0,8%

22,2%

-10,7%

-4,1%

-4,3%

34,4%

6,2%

-2,3%

15,6%

40,3%

12,2%

34,3%

29,3%

14,1%

84,9%

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry

-65,5%

49,3%1192,1%

25,8% -26,1%48492,5%

14,1%

6,6%

5,4%

6,7%

3,4%

10,6%

0,8%

-1,8%

-45,5%

25,6%

1,3%

7,4%

1,1%

-3,9%

-3,0%

-4,7%

-4,6%

-18,2%

-2,1%

11,3%

14,1%

-2,1%

8,2%

-14,5%

-38,3%

-12,5%

5,5%

3,3%

2,3%

7,7%

Bancos & Crédito Banking

13,8%

9,4%

-0,1%

6,6%

38,9%

23,2%

57,8%

3,7%

12,1%

10,2%

Holdings Holdings

-5,1%

-24,3% -17,2%

13,2%

18,5%

12,9% 104,8%

-7,4%

19,9%

-5,8%

Serviços Financeiros Financial Services

-0,2%

15,5%

24,0%

12,9%

15,4%

16,0%

4,8%

—-

—-

36,7%

12,5%

27,8%

22,9%

7,4%

29,6%

Tecnologia da Informação Information Technology

14,7%

-10,1%

1,3%

-33,9%

4,7%

17,4%

53,1%

15,5%

28,5%

-7,6%

Telecomunicações Telecommunication

-4,0%

5,6%

-2,3%

-9,1%

0,1%

-1,2%

25,2%

-3,3%

-5,9%

-54,4%

Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware Utilidades Domésticas Household Utilities

Serviços / Services

Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services

0,5%

8,6% 545,8%

15,5% 120,8%

175


Statistics

Estatísticas

EVOLUÇÃO DO GIRO DO ATIVO MÉDIO (%) Average asset turnover performance (%)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate

0,18

0,17

0,18

0,18

0,13

0,23

0,57

0,29

0,32

0,30

Transporte e Logística Transport and Logistics

1,09

1,29

1,16

1,07

0,64

0,54

0,57

0,49

0,50

0,51

Energia Elétrica Electricity

0,23

0,27

0,30

0,32

0,29

0,35

0,36

0,37

0,38

0,38

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

0,30

0,34

0,36

0,38

0,39

0,40

0,39

0,50

0,48

0,46

Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

0,07

0,06

0,06

0,58

0,45

0,45

0,30

0,90

0,95

0,98

Mineração Mining

0,31

0,33

0,37

0,37

0,37

0,47

0,37

0,28

0,39

0,42

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

0,37

0,45

0,44

0,39

0,35

0,35

0,32

0,22

0,25

0,25

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

0,55

0,65

0,64

0,70

0,73

0,75

0,72

0,52

0,43

0,43

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

0,47

0,58

0,58

0,56

0,52

0,70

0,66

0,53

0,59

0,57

0,65

0,60

0,75

0,67

0,65

0,78

0,72

0,65

0,69

0,68

0,73

0,78

0,68

0,68

0,58

0,78

0,70

0,69

0,72

0,45

Infra-Estrutura / Infrastructure

Utilidade Pública / Utilities

Bens Primários / Raw Material

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods 0,74

0,79

0,69

0,75

0,72

0,86

0,88

0,71

0,87

0,91

1,02

1,13

1,09

1,20

1,13

1,15

1,27

1,22

1,05

1,18

—-

—-

—-

—-

—-

0,48

0,73

0,64

0,54

0,41

Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry

0,24

0,26

0,33

0,29

0,29

0,16

0,31

0,25

0,35

0,56

Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware

0,71

0,68

0,76

0,69

0,48

0,89

0,86

0,78

0,81

0,68

Utilidades Domésticas Household Utilities

0,91

0,97

1,11

1,25

1,07

1,13

1,29

1,20

1,22

1,07

0,16

0,12

0,12

0,13

0,11

0,12

0,11

0,11

0,11

0,00

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

—-

-5,8%

0,21

0,10

0,14

0,12

0,07

0,06

0,23

0,26

0,24

0,32

—-

1,04

1,71

1,99

0,95

1,23

1,31

0,94

1,20

0,84

Tecnologia da Informação Information Technology

0,40

0,69

0,72

0,80

0,70

0,69

0,84

0,78

0,68

0,99

Telecomunicações Telecommunication

0,46

0,51

0,57

0,60

0,62

0,63

0,59

0,52

0,51

0,42

Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education

Serviços / Services Bancos & Crédito Banking Holdings Holdings Serviços Financeiros Financial Services Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services

176


EVOLUÇÃO REAL DO GRAU DE ENDIVIDAMENTO MÉDIO (%) Average degree of indebtedness performance, % (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

0,70

0,80

0,84

0,93

0,57

0,80

1,32

1,12

1,25

1,21

-2,34

-1,96

-3,89

-4,64

1,86

2,20

3,45

2,61

2,18

2,51

Energia Elétrica Electricity

1,32

1,21

1,15

1,03

0,90

1,11

1,23

1,24

1,32

1,36

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

1,28

1,16

1,06

1,06

0,96

0,93

1,15

1,29

1,27

1,22

Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

0,65

0,68

1,33

2,68

1,04

1,51

1,33

1,59

1,69

0,49

Mineração Mining

0,22

0,21

0,19

0,18

1,22

1,32

0,96

0,80

0,85

0,66

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

1,78

1,31

1,30

1,46

1,54

1,67

3,06

1,18

1,09

1,13

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

1,47

1,18

1,00

0,79

0,89

1,13

1,25

1,15

0,71

0,86

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

2,69

1,98

1,92

1,62

1,50

1,51

1,47

1,19

1,34

1,26

2,99

3,01

2,71

2,93

2,86

3,41

3,37

2,66

2,36

2,45

-2,38

-2,03

-5,84

1,04

0,52

2,21

2,13

0,96

1,18

3,05

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate Transporte e Logística Transport and Logistics

Utilidade Pública / Utilities

Bens Primários / Raw Material

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods 1,66

1,74

1,07

0,92

1,18

1,32

1,40

1,21

1,21

1,18

Atacado e Varejo Wholesale and Retail

1,15

1,06

0,99

0,94

1,25

1,99

1,91

1,95

1,99

2,00

Educação Education

0,00

0,00

0,12

0,16

0,00

0,38

0,42

0,50

0,42

0,85

Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry

2,25

6,86

-20,18

-4,78

-3,61

2,11

—-

1,37

0,72

0,94

Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware

1,26

1,15

1,15

1,11

0,77

1,93

2,08

0,99

0,96

1,28

Utilidades Domésticas Household Utilities

1,76

1,97

2,34

2,17

1,09

1,13

1,45

1,99

1,97

2,12

Bancos & Crédito Banking

7,90

7,44

7,07

6,91

9,64

10,34

10,94

9,65

10,02

0,00

Holdings Holdings

0,93

0,68

0,49

0,53

0,50

—-

—-

3,66

4,38

-5,8%

Serviços Financeiros Financial Services

0,69

0,77

0,65

0,84

3,28

4,65

1,37

1,39

1,59

1,25

—-

0,27

0,36

1,20

0,57

0,82

1,23

1,18

1,30

0,95

-83,89

-3,44

-4,64

1,56

0,94

0,74

0,91

0,89

1,06

0,8

1,08

1,41

1,62

1,49

1,27

2,33

3,07

2,42

2,20

1,16

Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods

Serviços / Services

Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

177


Statistics

Estatísticas

EVOLUÇÃO REAL DO CAPITAL DE GIRO MÉDIO Average working capital performance (IPCA deflated)

Setor / Sector

2002

2003

2004

2005

2006

2007

84,4%

78,2% -193,2% 191,3%

2008

2009

2010

38,9%

30,3%

2011

Infra-Estrutura / Infrastructure Construção Civil e Mercado Imobiliário Real Estate

67,9% -165,4%

7,9%

Transporte e Logística Transport and Logistics

55,3%

-34,3% -84,9% -403,8% 204,8%

-8,4% -111,7% 391,0%

Energia Elétrica Electricity

-7,2%

-12,9% -73,9% -168,5% 137,0%

73,8%

Saneamento e Serviços de Água e Gás Sanitation and Water and Gas Services

13,1%

6,4%

Açúcar e Álcool Sugar & Ethanol

333,2%

-37,0%

Mineração Mining

-69,1% -988,1%

3,8%

-15,6% -208,9%

Utilidade Pública / Utilities -18,8%

6,4%

-6,5%

-42,2%

-64,6%

-41,1% -531,8%

-49,1%

53,7%

-47,0%

7,0% 4587,4% 214,5%

-64,6% 126,0%

-60,8%

15,5% 1421,9%

-50,9%

25,2%

-20,3%

31,3%

51,3%

-19,0%

4,6% 156,9% 115,9%

-0,1%

10,3%

-65,0%

Bens Primários / Raw Material 54,9% 122,1%

-70,7%

Papel & Celulose e Madeira Pulp & Paper

-319,4% -217,3% 289,4%

-33,1% 145,3%

Petróleo & Gás, Química & Petroquímica, Borracha & Plástico Oil & Gas and Derivates

-532,2%

97,5%

-86,2%

Siderurgia e Metalurgia Steel and Metallurgy

-728,6% 132,7% 104,5%

83,7%

-53,9%

-8,8%

-77,2% 2920,2%

-22,6%

-30,1% 128,9%

-1,6%

-14,6%

59,2%

-20,9%

0,9%

15,3%

-51,0% 452,8%

28,5%

26,1%

3,0%

15,7%

-1,9%

90,2%

-10,8%

-6,2%

-15,8%

-16,5%

94,8%

55,9%

24,3%

-7,2% 158,6%

3,4%

-2,2%

14,9% -14,0%

59,9%

61,2%

19,3%

98,6%

11,8%

-8,1% 109,5%

50,5%

-51,8%

44,0%

-20,8%

-25,5%

Bens de Capital / Capital Goods Máquinas e Equipamentos Machinery and Equipment

-109,5% 317,8% -495,0%

Bens Intermediários / Intermediate Goods Embalagens Packaging and Labeling

-6,9%

49,4% -26,0% -140,2%

Bens de Consumo Não Cíclico / Non-Cycle Consumption Goods Alimentos, Bebidas & Fumo Food, Beverage & Tobacco

86,6%

-46,9% -188,9% -203,8%

Bens de Consumo Cíclico / Cycle Consumption Goods Atacado e Varejo Wholesale and Retail Educação Education Lazer, Turismo e Hotelaria Leisure Industry Tecidos, Vestuário e Calçados Textile, Clothing & Footware Utilidades Domésticas Household Utilities

-39,3%

-39,9% 128,4%

—-

3,4% -54,6%

24,8%

-16,7% -13,1%

5,5% -37,7%

96,0%

-4,1% -95,5%184910% 12,9%

17,4% -168,1% -196,8%

16,4%

-15,6%

22,4%

-5,4%

-16,4%

-10,4%

15,0%

-0,5%

-31,7% -11,8%

81,5%

-4,0%

52,2%

-8,1%

9,8%

7,7%

-19,6%

—-

—-

—-

—-

10,9%

17,0% 110,9%

-14,2%

14,1%

-5,8%

15,6%

35,9%

44,6%

-34,7%

42,5%

3,5%

-26,2%

-21,5%

23,4%

54,4%

-2,8%

6,8%

-5,6%

-69,0%

11,4%

-34,7% 233,4%

35,7%

Serviços / Services Bancos & Crédito Banking Holdings Holdings Serviços Financeiros Financial Services Serviços Médico - Hospitalares, Análises e Diagnósticos Wealth Services Tecnologia da Informação Information Technology Telecomunicações Telecommunication

178

—-

—-

—-

—-

—-

-7,8%

21,3%

-1,6%

18,4%

28,7%

-201,9% —11,2% -66,0%

-55,1% -110,1% 101,1%-2054,1% 137,2% —-

88,0%

-81,1% 966,7%

-12,7% -25,0% -131,6% -59,3% -316,7%

46,3% 139,3% -295,5% 245,2%


Associados da Abrasca

AES ELETROPAULO S.A. www.aes.com

A

AES TIETÊ S.A. www.aes.com

Abrasca associates

BROOKFIELD INCORPORAÇÕES S.A. www.brookfield.com

B

BTG PACTUAL www.btgpactual.com

AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. www.all-logistica.com.br AMERICEL S.A. www.claro.com.br

CAMARGO CORRÊA DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO www.camargocorrea.com.br

AMIL PARTICIPAÇÕES S.A. www.amil.com.br

CAMPOS MELLO ADVOGADOS www.camposmelloadv.com.br

AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A. www.ampla.com

CCR S.A. www.grupoccr.com.br

ANHANGUERA EDUCACIONAL PARTICIPAÇÕES S.A. www.unianhanguera.edu.br

BANCO BRADESCO S.A. www.bradesco.com.br BANCO DA AMAZÔNIA S.A. www.bancoamazonia.com.br

CELULOSE IRANI www.irani.com.br

B

CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. – ELETROBRAS www.eletrobras.gov.br CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S.A. – CELESC www.celesc.com.br

BANCO DO BRASIL S.A. www.bb.com.br

CETIP S.A. www.cetip.com.br

BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. www.bnb.gov.br

CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO www.gpari.com.br

BANCO INDUSVAL S.A. www.indusval.com.br

CIA CELG DE PARTICIPAÇÕES S.A. www.celg.com.br

BANCO PANAMERICANO S.A. www.panamericano.com.br

CIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS – AMBEV www.ambev.com.br

BANCO PINE S.A. www.bancopine.com.br

CIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO www.sabesp.com.br

BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. www.santander.com.br BARBOSA, MÜSSNICH E ARAGÃO ADVOGADOS www.bmalaw.com.br BARDELLA S.A. INDÚSTRIAS MECÂNICAS www.bardella.com.br

C

CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS – COPASA www.copasa.com.br CIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR www.sanepar.com.br CIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS – COTEMINAS www.coteminas.com.br

BETA SECURITIZADORA S.A. www.banifprimus.com.br

CIA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA www.cteep.com.br

BM&F BOVESPA S.A. www.bmf.com.br

CIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO – CEG www.ceg.com.br

BNDESPAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.bndespar.com.br

CIA ENERGÉTICA DE BRASILIA – CEB www.ceb.com.br

BNY MELLON www.bnymellon.com

CIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG www.cemig.com.br

BOCATER, CAMARGO, COSTA E SILVA ADVOGADOS ASSOCIADOS www.bocater.com.br

CIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – CESP www.cesp.com.br

BRASIL BROKERS PARTICIPAÇÕES S.A. www.brbrokers.com.br BRASKEM S.A. www.braskem.com.br BRF – BRASIL FOODS S.A. www.perdigao.com.br

CIA ENERGÉTICA DO CEARÁ – COELCE www.coelce.com.br CIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA www.ceee.com.br CIA ESTADUAL DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA www.ceee.com.br

179


Associados da Abrasca

CIA FIAÇÃO E TECIDOS CEDRO CACHOEIRA www.cedro.com.br

C

CIA HABITASUL DE PARTICIPAÇÕES www.habitasul.com.br

Abrasca associates

ECONORTE – EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS NORTE S.A. www.econorte.com.br

E

ECORODOVIAS INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA S.A. www.ecorodovias.com.br

CIA HERING www.hering.com.br

EMBRAER S.A. www.embraer.com.br

CIA IGUAÇU DE CAFÉ SOLÚVEL www.iguacu.com.br

EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. www.embratel.com.br

CIA INDUSTRIAL CATAGUASES www.cataguases.com.br

ENERGISA S.A. www.energisa.com.br

CIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO www.melhoramentos.com.br

ERNST & YOUNG TERCO www.ey.com/global/content.nsf/Brazil/Brasil_Home

CIA PARANAENSE DE ENERGIA – COPEL www.copel.com

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES S.A. www.estacio.br

CIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.providencia.com.br

ETERNIT S.A. www.eternit.com.br

CIA SIDERÚRGICA NACIONAL – CSN www.csn.com.br

EUCATEX S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO www.eucatex.com.br

CIMENTO TUPI S.A. www.cimentotupi.com.br

EVEN CONSTRUTORA INCORPORADORA S.A. www.even.com.br

CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS S.A. www.rotadasbandeiras.com.br

EZTEC EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. www.eztec.com.br

CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETÊ www.xbb.com.br CONSTRUTORA SULTEPA S.A. www.sultepa.com.br

FELSBERG, PEDRETTI, MANNRICH E AIDAR ADVOGADOS E CONSULTORES www.felsberg.com.br

CPFL ENERGIA S.A. www.cpfl.com.br

FIBRIA CELULOSE S.A. www.fibria.com.br

CR2 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO S.A. www.cr2.com.br

FIPECAFI – FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS www.fipecafi.org

CREMER S.A. www.cremer.com.br

FLEURY S.A. www.fleury.com.br

CYRELA BRAZIL REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PART. www.cyrela.com.br

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES www.deloitte.com.br

F

FORJAS TAURUS S.A. www.taurus.com.br

D

GAFISA S.A. www.gafisa.com.br

DEMAREST E ALMEIDA ADVOGADOS www.demarest.com.br

GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. www.generalshopping.com.br

DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. – DASA www.dasa.com.br

GERDAU S.A. www.gerdau.com

DIRECIONAL ENGENHARIA S.A. www.direcional.com.br

GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A. www.globo.com.br

DIXIE TOGA S.A. www.dixietoga.com.br

GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES S.A. www.voegol.com.br

G

DURATEX S.A. www.duratex.com.br HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A. www.helbor.com EBX BRASIL S.A. www.ebx.com.br

180

E

HOTÉIS OTHON S.A. www.othon.com.br

H


HRT PARTICIPAÇÕES EM PETRÓLEO S.A. www.hrt.com.br

H

MAGAZINE LUIZA S.A. www.magazineluiza.com.br

M

MANGELS INDUSTRIAL S.A. www.mangels.com.br IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A. www.iguatemi.com.br

I

MARFRIG FRIGORIFICOS E COM ALIMENTOS S.A. www.marfrig.com.br

INDÚSTRIAS ROMI S.A. www.romi.com.br

MARISA LOJAS S.A. www.marisa.com.br

IOCHPE-MAXION S.A. www.iochpe.com.br

MATTOS FILHO, VEIGA FILHO, MARREY JR E QUIROGA ADVOGADOS www.mattosfilho.com.br

ISOLUX INFRASTRUCTURE S.A. www.isoluxcorsan.com

MENDES JÚNIOR ENGENHARIA S.A. www.mendesjunior.com.br

ITAU UNIBANCO HOLDING S.A. www.itau.com.br

METALÚRGICA GERDAU S.A. www.gerdau.com

ITAÚSA INVESTIMENTOS ITAÚ S.A. www.itausa.com.br

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. www.mills.com.br

ITAUTEC S.A. – GRUPO ITAUTEC www.itautec.com.br

JBS S.A. www.jbs.com.br

MINERVA S.A. www.minerva.ind.br

J

JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. www.joaofortes.com.br

MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. www.mmx.com.br MONTEIRO ARANHA S.A. www.monteiroaranha.com.br MOTTA, FERNANDES ROCHA & ASSOCIADAS www.mfra.com.br

JSL S.A. www.jsl.com.br

MPX ENERGIA S.A. www.mpx.com.br KEPLER WEBER S.A. www.kepler.com.br KLABIN S.A. www.klabin.com.br

K

KPMG AUDITORES INDEPENDENTES www.kpmg.com.br

LIGHT SERVICOS DE ELETRICIDADE S.A. www.light.com.br

MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A. www.mrv.com.br MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. www.multiplan.com.br MULTIPLUS S.A. www.multiplusfidelidade.com.br

L

LILLA, HUCK OTRANTO, CAMARGO ADVOGADOS www.lhm.com.br

NADIR FIGUEIREDO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. www.nadir.com.br

N

NATURA COSMÉTICOS S.A. www.natura.com.br

LLX LOGISTICA S.A. www.llx.com.br

NET SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO S.A. www.ri.netservicos.com.br

LOBO E IBEAS ADVOGADOS www.loboeibeas.com.br LOCALIZA RENT A CAR S.A. www.localiza.com

OGX PETRÓLEO E GÁS PARTICIPAÇÕES S.A. www.ogx.com.br

LOJAS RENNER S.A. www.lojasrenner.com.br

OI S.A. www.oi.com.br

LUPATECH S.A. www.lupatech.com.br

OSX BRASIL S.A. www.osx.com.br

M. DIAS BRANCO S.A. www.mdb.com.br

PARANAPANEMA S.A. www.paranapanema.com.br

MACHADO, MEYER, SENDACZ E ÓPICE ADVOGADOS www.mmso.com.br

M

O

P

PDG REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PART www.pdgrealty.com.br

181


Associados da Abrasca

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS www.petrobras.com.br

P

Abrasca associates

TAESA – TRANSMISSORA ALIANÇA S.A. www.taesa.com.br

PINHEIRO NETO ADVOGADOS www.pinheironeto.com.br

TECNISA S.A. www.tecnisa.com.br

PLANNER CORRETORA DE VALORES S.A. www.planner.com.br

TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA S.A. www.tegma.com.br

POSITIVO INFORMÁTICA S.A. www.positivo.com.br

TELEFÔNICA BRASIL S.A. www.telefonica.com.br

PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES www.pwc.com.br

TEREOS INTERNACIONAL S.A. www.tereosinternacional.com.br TIM PARTICIPAÇÕES S.A. www.timpartri.com.br

PROFARMA DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS www.profarma.com.br

QUALICORP S.A. www.qualicorp.com.br

RAIA DROGASIL S.A. www.raiadrogasil.com.br

TOTVS S.A. www.totvs.com.br

Q R

RANDON S.A. www.randon.com.br

TOZZINI, FREIRE, TEIXEIRA E SILVA ADVOGADOS www.tozzinifreire.com.br TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS www.trenchrossiewatanabe.com.br TRISUL S.A. www.trisul-sa.comj.br TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S.A. www.tpisa.com.br

REDE ENERGIA S.A. www.redenergia.com

TUPY S.A. www.tupy.com.br

REDECARD S.A. www.redecard.com.br ROLIM, VIOTTI E LEITE CAMPOS ADVOGADOS www.rolimvlc.com

ULTRAPAR PARTICIPAÇÕES S.A. www.ultra.com.br

ROSSI RESIDENCIAL S.A. www.rossiresidencial.com.br

SALUSSE, MARANGONI ADVOGADOS www.salussemarangoni.com.br

T

U

UNIPAR – UNIÃO DAS INDÚSTRIAS PETROQUÍMICAS S.A. www.unipar.ind.br

S

USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. – USIMINAS www.usiminas.com.br

SANTOS BRASIL INCORPORAÇÕES S.A. www.santosbrasil.com.br SÃO CARLOS EMPREENDIMENTOS E PART S.A. www.scsa.com.br

VALE S.A. www.vale.com

SÃO PAULO ALPARGATAS S.A. www.alpargatasonline.com.br

VALID SOLUÇÕES E SERVIÇOS DE SEGURANÇA EM MEIOS DE PAGAMENTO E IDENTIFICAÇÃO S.A. www.valid.com.br

SCARPONI ADVOGADOS www.scarponiadv.com.br SOANE SIERRA BRASIL S.A. www.sonaesierrabrasil.com.br SOUZA CRUZ S.A. www.souzacruz.com.br

V

VAZ, BARRETO, SHINGAKI & OIOLI ADVOGADOS www.vbsoadvogados.com.br VIA VAREJO S.A. www.globex.com.br VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. www.viver.com.br

SOUZA, CESCON, BARRIEU & FLESCH www.scbf.com.br SUL AMÉRICA S.A. www.sulamerica.com.br

WEG S.A. www.weg.com.br

SUZANO HOLDING S.A. www.suzano.com.br

WILSON SONS www.wilsonsons.com

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. www.suzano.com.br

WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. www.supergasbras.com.br

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