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O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS Luís Imaginário (Coordenação) Alexandrina Barros José Manuel Castro

Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (2001)

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Edição: Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional Praça de Londres, 2 – 5.º andar 1049-056 Lisboa Coordenação: Luís Imaginário Equipa Técnica: Alexandrina Barros José Manuel Castro Pré-Impressão, Montagem, Impressão e Acabamento: Eurodois, Artes Gráficas, Lda. Tiragem: 1000 exemplares Depósito Legal: 184782/02 ISBN: 972-8312-46-6 Trabalho terminado em Junho de 2001 Data de Edição: Dezembro de 2001 O texto é da exclusiva responsabilidade dos autores, não coincidindo necessariamente com as opiniões da DGEFP.

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Índice

APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA RESULTADOS (i) A função de tutor (ii) Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal (iii) Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes (iv) Relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação (v) Formação para o desempenho da função de tutor (vi) Recrutamento e selecção dos tutores (vii) Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal ESTUDOS DE CASO CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES BIBLIOGRAFIA ANEXOS Anexo A - Questionário aos Tutores Anexo B - Questionário às Empresas / Organizações Anexo C - Questionário às Empresas / Organizações + Questionário aos Tutores Anexo D - Questionário aos Centros / Pólos de Formação Anexo E - Questionário às Empresas/Organizações + Questionário aos Centros/Pólos de Formação Anexo F - Questionário aos Formandos

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APRESENTAÇÃO O texto que aqui se apresenta — Relatório Final do Estudo sobre "O Papel do Tutor no Âmbito das Novas Modalidades Formativas" — começa por uma Introdução sobre o objecto e os objectivos do Estudo. Depois, detém-se na Metodologia utilizada, fundamentalmente trabalho de campo1. A seguir, sintetiza os Resultados, individualizando sete conjuntos de questões — A função de tutor, Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal, Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes, Relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação, Formação para o desempenho da função de tutor, Recrutamento e selecção dos tutores e Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal. Na continuação, discriminam-se os vinte Estudos de Caso em que se baseou o Estudo. Sucedem-se as Conclusões e Recomendações e encerra-se com uma Bibliografia. Anexam-se os instrumentos utilizados. Duas palavras finais, de agradecimento. Uma para a Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional, que nos atribuiu a realização do Estudo e facilitou o contacto com os nossos diversos interlocutores. Outra para os Técnicos do Centro de Formação Profissional do Sector Terciário / Porto e para o seu Director, cuja ajuda foi decisiva para identificar as empresas (e os respectivos responsáveis) que foram objecto de estudos de caso.

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O trabalho de campo foi realizado pelas psicólogas pela Dra. Eleanora Silva, nas Regiões Norte e Centro, e pela Dra. Alexandrina Barros, nas Regiões Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Ambas colaboraram, além disso, no tratamento da informação recolhida junto dos diversos inquiridos, por entrevista ou por questionário e, a Dra. Alexandrina Barros, ainda na exploração documental.

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INTRODUÇÃO Uma das "novidades" das modalidades formativas relativamente às quais se põe o problema do papel do tutor — o objecto do presente Estudo — consiste, justamente, em encontrarmo-nos em presença de formações em alternância contexto de formação-contexto de trabalho. Ou seja: é a tomada em consideração deste contexto — o de trabalho real — de um modo intencional, sistemático, regular e para efeitos de formação que faz emergir a figura do tutor. Assim, na Terminologia da Formação Profissional, o tutor é definido como o "indivíduo que no processo formativo desempenha funções de enquadramento, integração, orientação e acompanhamento, individuais ou de grupo, nas actividades de formação em contexto de trabalho" (CIME, 2001: 65, uma formulação que retoma exactamente os termos de CIME, 2000). Às vezes, este tutor é, mais especificamente, designado por "tutor de formação", para o distinguir do profissional a quem, em algumas empresas, é atribuída a responsabilidade pelo acompanhamento da inserção dos recém-chegados à organização (Evaristo et al., 2000). Além disso, o tutor (de formação) que aqui constitui objecto de estudo também não se confunde com o "tutor a distância", característico desta modalidade (não presencial) de formação. Curiosamente, o tutor (de formação) do contexto de trabalho não é tomado em consideração nas diversas acepções de tutor(a) contempladas no novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Editorial Verbo, Lisboa, 2001). Com efeito, para além de uma acepção relativa à botânica, a Academia apenas distingue três outras acepções: "1. Pessoa legalmente encarregue de cuidar de um menor ou de uma pessoa interdita e de administrar os seus bens, o seu património; pessoa a quem é confiada uma tutela ou tutoria. [...] 2. Pessoa ou entidade que protege, ampara ou aconselha. 3. Aluno ou aluna designada para ensinar outros alunos, em formas alternativas de ensino." Por outro lado, fazendo equivaler "tutorar" ou "tutorear" a "tutelar", o Dicionário regista "tutoria", mas não "tutorado" ou "tutorato", vocábulos, os dois últimos, que mais recentemente se banalizaram entre nós, por certo a partir da tradução do francês "tutorat". Em Portugal, a designação do formador do contexto de trabalho começou por ser a de "monitor". Todavia, desde pelo menos 1994 que o Decreto Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Regulamentar nº. 66/94, de 18 de Novembro (MESS, 1994), considerava, no nº. 2 do seu artigo 2º. (Conceito de formador), que “o formador pode ter outras designações decorrentes da metodologia e da organização da formação, nomeadamente instrutor, monitor, animador e tutor de formação” (destaque nosso). De resto, o título de monitor aplicava-se então ao formador da formação prática quer em contexto de formação (prática simulada) quer em contexto de trabalho (prática real) (IEFP / CNA, s/ data b). A adopção da designação de tutor — da formação prática em contexto real de trabalho — terá sido também acompanhada pelo abandono, neste âmbito, da designação de monitor, sendo as outras funções deste — da formação prática simulada, em contexto de formação — passado a ser desempenhadas pelos formadores da componente de formação científico-tecnológica (sobretudo, provavelmente, na vertente de formação tecnológica). A consagração da designação de tutor surge no Decreto-Lei nº. 205/96, de 25 de Outubro, que adopta o novo regime jurídico da aprendizagem (MQE, 1996). Aí se afirma [alínea c) do artigo 6º.] que o tutor é "aquele que assegura funções pedagógicas em relação directa com um ou mais formandos, acompanhando e orientando as actividades de formação realizadas em situação de trabalho”. O Normativo Técnico-Administrativo 98/99, elaborado pelo IEFP no âmbito do Programa Pessoa / Formação Profissional e Emprego - Aprendizagem (IEFP / DFP, 1997), avança algumas especificações sobre o exercício da tutoria. Por um lado, recorda que a prática em contexto de trabalho, realizada na entidade de apoio à alternância, tem como objectivos a “execução de actividades, sob orientação do tutor, utilizando técnicas, equipamentos e materiais, que se integram em processos de produção de bens ou prestação de serviços em contexto de trabalho”. Por outro lado, estipula compensações financeiras quer para os tutores quer para as entidades de apoio à alternância (as que asseguram a formação prática em contexto de trabalho), cujos valores, esclarece-se, são definidos anualmente pela Comissão Executiva do IEFP. Em 1999, a formação prática em contexto de trabalho é objecto da Orientação Técnica nº. 6/DFP/99, do IEFP, que se consubstancia num Dossier Técnico, que volta a precisar a configuração do papel dos tutores (IEFP, 1999). Por um lado, reafirmam-se os objectivos da componente de formação: “[a] contacto com tecnologias e técnicas que se encontram para além das situações Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


simuláveis, durante a formação, face aos meios disponíveis na entidade enquadradora (entidade de apoio à alternância, no caso do sistema de aprendizagem); [b] oportunidade de aplicação a actividades concretas, no mundo real do trabalho, dos conhecimentos adquiridos; [c] desenvolvimento de hábitos de trabalho, espírito empreendedor e sentido de responsabilidade profissional; [d] vivências inerentes às relações humanas no trabalho; [e] conhecimento da organização empresarial”. Por outro lado, recordam-se as atribuições dos tutores: "[a] participar na elaboração do itinerário de formação que integra a formação em contexto de trabalho; [b] zelar para que se mantenham as condições logísticas necessárias, de modo a proporcionar um melhor aproveitamento da formação; [c] facilitar a integração e a adaptação dos formandos, no seio da entidade enquadradora (entidade de apoio à alternância), nomeadamente no que se refere às relações interpessoais e ao desenvolvimento das competências profissionais; [d] promover as condições para o seu desenvolvimento permanente, tanto a nível técnico como pedagógico; [e] participar na elaboração de relatórios de avaliação dos formandos e do processo de formação; [f] manter o IEFP informado sobre todas as questões que prejudiquem o desenvolvimento da formação em contexto de trabalho". Por outro lado ainda, insiste-se, nomeadamente, na "formação pedagógica inicial de tutores", na viabilização da "certificação dos tutores", na intervenção dos tutores na "avaliação dos formandos". Na continuação da Orientação Técnica nº. 6/DFP/99, destinada a enquadrar acções-piloto que introduziram reajustamentos no sistema de aprendizagem, o IEFP elaborou um Dispositivo de Acompanhamento (IEFP, 2000b), com o objectivo de avaliar o seu impacte e, consequentemente, o bem-fundado de tais reajustamentos. Dessa avaliação, por seu turno, resultou um documento — Aprendizagem - Formação Profissional de Jovens em Alternância. Dossier Técnico (IEFP, 2000a) — que de alguma maneira representa o actual "estado da arte" no que respeita ao sistema de aprendizagem em geral e ao papel do tutor em particular. Apenas este aqui e agora nos ocupa, pelo que a ele nos circunscrevemos. O papel do tutor (e da formação em contexto real de trabalho), porém, é crítico. Com efeito, nos termos do antes mencionado Decreto-Lei nº. 205/96, de 25 de Outubro (a seguir abreviadamente identificado como DL 205/96) — o que, como se deixou anotado, adopta o novo regime jurídico da aprendizagem (e consagra, justamente, a designação de tutor), em Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


que se funda o Dossier Técnico de 2000 —, a aprendizagem distingue-se, "entre as diversas ofertas de formação profissional inicial[,] pela importância que nela assume a formação em situação de trabalho, enquanto processo de aquisição de competências, ultrapassando a situação simples de aplicação prática de conhecimentos". Acentua-se, além disso, que a sua reforma "parte do pressuposto de que se devem mobilizar todos os operadores para o desenvolvimento do valor formativo da formação em situação de trabalho e intensificar as articulações e a coordenação entre esta componente de formação e as outras componentes e reforçar a função de supervisão pedagógica, vocacionada para a promoção da qualidade da formação". Nestas condições, valerá então a pena relembrar alguns dos parâmetros que definem o "palco" em que os tutores desempenham o seu papel. Assim, "por formação em situação de trabalho entende-se a realização de actividades profissionais pelo formando, enquadradas em itinerários de formação estruturados e sob a orientação de um tutor, inseridas em processos reais de trabalho e realizadas junto de pessoas singulares ou colectivas que desenvolvem uma actividade de produção de bens ou de prestação de serviços" (nº. 5 do artigo 2º. do DL 205/96). Dito de outro modo: entre as componentes de formação, a de formação prática compreende "as actividades de formação realizadas sob a forma de ensaio ou experiência de processos, técnicas, equipamentos e materiais, sob orientação do formador ou tutor, quer se integrem em processos de produção de bens ou prestação de serviços, em situação de trabalho [orientação do tutor], quer simulem esses processos [orientação do formador]" [alínea c) do artigo 3º. do DL 205/96]. De harmonia com as determinações do DL 205/96, os tutores exercem as suas funções em equipas formativas que igualmente integram os coordenadores da formação, os formadores e, "sempre que possível, [...] um técnico de orientação profissional e [...] um técnico de serviço social" (nº. 1 do artigo 13º.). Tanto os tutores como os formadores e os coordenadores da formação, além disso, são destinatários de acções de formação inicial e contínua, realizadas e apoiadas pelo IEFP [alínea f) do nº. 1 do artigo 35º.]. De resto, entre as condições para se aceder ao exercício da tutoria, ademais de se ser profissional da respectiva área e de se ter um mínimo de três anos de experiência na profissão, conta-se a de possuir "formação pedagógica", Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


embora esta exigência seja moderada por um "logo que possível" associado à recomendação da frequência de uma acção de formação (ad hoc, imagina-se). Num outro plano, enfim, também se estipula a atribuição de uma compensação financeira à entidade enquadradora (contexto de trabalho), pela remuneração do tutor enquanto desempenha as suas funções de integração e acompanhamento dos formandos, e de um complemento financeiro pelo exercício do papel de tutor, a quem são requeridas competências e esforços acrescidos em relação à execução das suas tarefas profissionais habituais e, nomeadamente, a participação nas reuniões da equipa formativa. Entretanto, e para concluir esta Introdução, convirá ter em conta que o objecto do Estudo não se circunscreve ao papel do tutor no sistema de aprendizagem e antes se alarga ao desse papel nas novas modalidades formativas, caracterizadas, nesta circunstância, por se desenvolverem em alternância contexto de formação-contexto de trabalho. Sem prejuízo, por certo, de o sistema de aprendizagem constituir, entre nós, o referencial mais importante para essas formações. O objectivo do Estudo, por isso mesmo, é a caracterização do papel do tutor nas formações em alternância, para o que, metodologicamente, como se verá já seguir, se privilegiou o chegar à fala com tutores em exercício e, complementarmente, com outros actores envolvidos no processos formativo.

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METODOLOGIA Não será demais insisitir: as práticas de tutoria em contexto de trabalho foram o nosso alvo e, mais especificamente, o papel do tutor no âmbito das novas modalidades formativas, isto é, formações em alternância (contexto de formação-contexto de trabalho), não circunscritas, porém, às oferecidas pelo sistema de aprendizagem. Inquirimos, por questionário presencial (de facto, portanto, uma entrevista semi-estruturada, também com questões abertas), tutores e responsáveis pela formação na empresa / organização (sem excluir que as duas funções coexistem, por exemplo, no “patrão” de uma PME). Tais práticas, porém, não podem deixar de se relacionar com os respectivos contextos de formação. Por isso inquirimos, pelo mesmo processo, responsáveis por centros / pólos de formação. Enfim, como os principais destinatários das práticas de tutoria hão-de ser os formandos ou aprendentes2, o seu juízo sobre elas foi auscultado por questionário, mas, desta vez, passado ao grupo-turma, reunido no contexto de formação (mais frequentemente) ou no contexto de trabalho. Anexam-se o Questionário aos Tutores (Anexo A), o Questionário às Empresas / Organizações (Anexo B3), o Questionário às Empresas / Organizações + Questionário aos Tutores, quando as duas funções coexistem4 (Anexo C), o Questionário aos Centros / Pólos de Formação (Anexo D5), o Questionário às Empresas / Organizações + Questionário aos Centros / Pólos de Formação, 2

Preferimos "aprendentes" a "formandos", por razões que já noutras ocasiões temos explicado. A fórmula "formando", porém, é a mais (senão exclusivamente) utilizada entre nós, nomeadamente no âmbito do sistema de aprendizagem, pelo que, ao longo do texto, vão aparecendo ambas algo indistintamente, no pressuposto, obviamente, que as consideramos para todos os efeitos equivalentes.

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Os entrevistados são responsáveis pela formação nas respectivas empresas / organizações, as quais, todavia, não dispõem de um centro ou pólo de formação no sentido que lhe é atribuído no Anexo E.

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Em rigor, estes entrevistados são simultaneamente tutores, responsáveis pela empresa / organização e responsáveis ainda pela formação que nelas se desenvolve. Contudo, como na maioria destes casos existe apenas um único tutor, o responsável pela empresa / organização, foram apenas estes os dois papéis considerados (prescindindo-se, por consequência, do de responsável pela formação).

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Centros / pólos de formação exteriores às empresas / organizações onde decorre a formação prática em contexto de trabalho real e, portanto, os tutores exercem as suas funções.

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quando estes se encontram sediados naquelas (Anexo E) e o Questionário aos Formandos (Anexo F). O Questionário aos Tutores (e aos que são simultaneamente responsáveis pelas respectivas empresas ou organizações, Anexos A e C, respectivamente) assume, obviamente — os tutores e a tutoria são os objectos do Estudo —, um carácter matricial relativamente aos restantes questionários. Daí que muitas das questões que põe(m), sejam contrastáveis com as dos restantes questionários (Anexos B, D, E e F). As empresas / organizações, isto é, os contextos de trabalho em que os tutores exercem as suas funções, constituíram o guia para a selecção dos estudos de caso, inclusive do ponto de vista da relação com os respectivos centros / pólos de formação. Distinguimos três tipos de relação empresa / organização-centro / pólo de formação: (a) relação forte, muito estreita, porque a própria empresa / organização dispõe de um centro / pólo de formação; (b) relação média, fundada na solidez do centro / pólo de formação, por exemplo, um centro de formação profissional de gestão directa do IEFP, mas relativamente distante, por a empresa / organização lhe ser exterior, e (c) relação fraca, fluída, com um centro / pólo de formação que se limita a ser um lugar onde se lecciona em sala e se fazem práticas simuladas, por exemplo, um centro de emprego que disponibiliza espaços, ou meras salas de estudo, mais ou menos bem equipadas. Tenha-se em atenção, porém, que, logo de início, o tipo de relação não pressupunha qualquer juízo de valor sobre a qualidade das práticas de tutoria, que à partida se podia encontrar em qualquer deles, já que o critério para a escolha dos casos (das empresas / organizações) foi, justamente, o de serem sede de "boas práticas"6. De resto, sem antecipar conclusões, pode desde já adiantar-se que tal tipo de relação não constituiu, de facto, factor 6

Acolhe-se a fórmula "boas práticas" por ela se encontrar presentemente banalizada e ser de entendimento consensual, apesar de nos suscitar algumas reservas. Com efeito, à ideia da identificação de "boas práticas" encontra-se as mais das vezes associada a da sua generalização, por transferência de determinados modos de fazer, mas sem haver geralmente o cuidado de distinguir entre conteúdos e processos de transferência. Ora, por um lado, são sobretudo estes, e não aqueles, que poderão ser transferíveis; por outro lado, a transferibilidade de processos terá predominantemente que ver com a qualidade dos profissionais que as protagonizam. Neste sentido, em vez de buscar "boas práticas", deveríamos talvez preocuparmo-nos com a emergência de "bons profissionais". (Campos, 2002)

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discriminante da qualidade das práticas de tutoria caracterizadas a partir da informação recolhida junto dos nossos diversos interlocutores. Ademais do tipo de relação empresa / organização-centro / pólo de formação, a selecção dos estudos de caso considerou a variável região, ou seja, as empresas / organizações (e os centros / pólos de formação) distribuem-se pelas Regiões do Norte, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo e do Algarve (que correspondem, grosso modo, às áreas de intervenção das Delegações Regionais do IEFP, referência incontornável para identificar os casos a estudar). O Quadro 1, apresenta uma síntese dos interlocutores inquiridos por entrevista (responsáveis pela formação e tutores, ambos em várias situações) ou por questionário (formandos). Os vinte casos são distribuídos por tipo de relação e por regiões e, para cada um deles, identificam-se as fontes de informação (os Questionários A, B, C, D, E e F, em anexo). O Quadro 2, por seu turno, cruza a informação pertinente recolhida junto dos diversos interlocutores com as variáveis consideradas para a caracterização do papel do tutor (os resultados do Estudo). Nos cruzamentos, destacam-se as fontes de informação (interlocutores). [Distinguem-se Tutores (T) e Responsáveis pela Empresa / Organização que são simultaneamente Tutores (E/O+T); não se distinguem, porém, as diversas qualidades dos Responsáveis pela Formação (RF), de centros / pólos de formação externos ou internos à empresa / organização ou da formação em empresas / organizações que não dispõem de centros / pólos de formação. Todavia, esta distinção será feita, embora limitada à qualidade de RF externo ou interno às empresa / organização (sem cuidar, neste caso, de especificar se ela dispõem ou não de centro / pólo de formação) na apresentação dos resultados.]

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Quadro 1 (1) INTERLOCUTORES INQUIRIDOS POR ENTREVISTA (RF e Tutores) OU POR QUESTIONÁRIO (Formandos) CASOS e REGIÕES

RF da Empresa/Organização (E/O) [Anexo B e Anexo E]

RF do Centro/Pólo (C/P) exterior à E/O [Anexo D]

TUTORES (T) [Anexo A] e Responsáveis da E/O + T (E/O+T) [Anexo C]

FORMANDOS (F) [Anexo F]

Relações Fortes [3 casos] Caso 1

R. Norte

Sim [Anexo E]

T 1-6

[6 T]

F 1-34

[34 F]

Caso 2

R. Centro

Sim [Anexo E]

T 7-11

[5 T]

F 35-54

[20 F]

Caso 3

R. Centro

Sim [Anexo E]

T 12-15

[4 T]

F 55-67

[13 F]

Relações Médias [14 casos] Caso 4

R. Norte

Sindicato Técnicos de Vendas

E/O+T 16

[1 E/O+T]

F 68-70

[3 F]

Caso 5

R. Norte

Sindicato Técnicos de Vendas

E/O+T 17

[1 E/O+T]

F 71-75

[5 F]

Caso 6

R. Norte

Sindicato Técnicos de Vendas

E/O+T 18

[1 E/O+T]

F 76-80

[5 F]

Caso 7

R. Centro

Centro FP Aveiro (IEFP)

E/O+T 19

[1 E/O+T]

F 81-82

[2 F]

Caso 8

R. LVT

Sim [Anexo B]

EHTL

T 20-24

[5 T]

F 83-86

[4 F]

Caso 9

R. LVT

Sim [Anexo B]

EHTL

T 25-27

[3 T]

F 87-92

[6 F]

Caso 10

R. LVT

Sim [Anexo B]

EHTL

T 28-30

[3 T]

F 93-104

[12 F]

Caso 11

R. LVT

Centro FP Sect. Terc. Lx. (IEFP)

E/O+T 31

[1 E/O+T]

F 105-106

[2 F]

Caso 12

R. LVT

Sim [Anexo B]

Centro FP Sect. Terc. Lx. (IEFP)

T 32-33

[2 T]

F 107-110

[4 F]

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Quadro 1 (2) INTERLOCUTORES INQUIRIDOS POR ENTREVISTA (RF e Tutores) OU POR QUESTIONÁRIO (Formandos)

CASOS e REGIÕES

RF da Empresa/Organização (E/O) [Anexo B e Anexo E]

RF do Centro/Pólo (C/P) exterior à E/O [Anexo D]

TUTORES (T) [Anexo A] e Responsáveis da E/O + T (E/O+T) [Anexo C]

FORMANDOS (F) [Anexo F]

Relações Médias (cont.)

Casos 13, 14 e 15 R. LVT

Instituto de Formação Bancária (IFB) (*)

E/O+T 34-36

[3 E/O+T]

F 111-120

[10 F]

Caso 16

R. Alentejo

Centro FP Beja (IEFP)

E/O+T 37

[1 E/O+T]

F 121-122

[2 F]

Caso 17

R. Alentejo

Centro FP Beja (IEFP)

E/O+T 38

[1 E/O+T]

F 123-124

[2 F]

Relações Fracas [3 casos]

Caso 18

R. Norte

Pólo Formandum

E/O+T 39

[1 E/O+T]

F 125-126

[2 F]

Caso 19

R. Algarve

CTE Loulé (IEFP)

E/O+T 40

[1 E/O+T]

F 127-129

[3 F]

Caso 20

R. Algarve

CTE Loulé (IEFP)

E/O+T 41

[1 E/O+T]

F 130-135

[6 F]

EM SÍNTESE 5 casos, na R. Norte 3 casos, na R. Centro 8 casos, na R. LVT 2 casos, na R. Alentejo 2 casos, na R. Algarve

7 RF das E/O

7 + 1 (IFB) RF de C/P exteriores às E/O (**)

28 T e 13 E/O+T

135 F

(*) O IFB é "exterior" às E/O — Casos 13, 14 e 15, agências bancárias onde foi analisado o exercício do papel de tutor —, mas, como a sua própria designação sinaliza, articula-se com a instituição bancária, sendo-lhe, por isso, de algum modo, "interior". (**) Vários deles, como pode observar-se no quadro, relacionam-se formalmente (relações médias e relações fracas) com mais do que uma E/O.

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Quadro 2 (1) INFORMAÇÃO RECOLHIDA x VARIÁVEIS / RESULTADOS

FONTES DE INFORMAÇÃO

VARIÁVEIS / RESULTADOS

INFORMAÇÃO RECOLHIDA

Caracterização tutores biográficos)

dos (dados

I

II

III

IV

V

VI

VII

A função de tutor

Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal

Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes

Relação dos tutores do contexto de trabalho com os professores / formadores do contexto de formação

Formação para o desempenho da função de tutor

Recrutamento e selecção dos tutores

Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal

T ou E/O+T + RF Formação inicial + avaliação + Formação contínua+ avaliação

T ou E/O+T + RF Modo de recrutamento e selecção

T ou E/O+T Dados biográficos

Acesso à função de tutor

Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (A)

T ou E/O+T Tempo exercício

T ou E/O+T + RF Articulação tutor/profissão principal

T ou E/O+T + RF Participação na concepção e organização da formação + Intervenção na avaliação dos formandos

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Quadro 2 (2) INFORMAÇÃO RECOLHIDA x VARIÁVEIS / RESULTADOS

FONTES DE INFORMAÇÃO

VARIÁVEIS / RESULTADOS

INFORMAÇÃO RECOLHIDA

Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (B)

I

II

III

IV

V

VI

VII

A função de tutor

Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal

Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes

Relação dos tutores do contexto de trabalho com os professores / formadores do contexto de formação

Formação para o desempenho da função de tutor

Recrutamento e selecção dos tutores

Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal

T ou E/O+T + RF Remuneraçãoextra + justificação ou comentários

T ou E/O+T + RF Consequências carreira profissional

T ou E/O+T + RF De quantos formandos é tutor

T ou E/O+T + RF Relacionamento com outros professores / formadores

Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (C)

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T ou E/O+T + RF Perdas ou ganhos para empresa + justificação


Quadro 2 (3) INFORMAÇÃO RECOLHIDA x VARIÁVEIS / RESULTADOS

FONTES DE INFORMAÇÃO

VARIÁVEIS / RESULTADOS I

II

III

IV

V

VI

VII

INFORMAÇÃO RECOLHIDA

A função de tutor

Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal

Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes

Relação dos tutores do contexto de trabalho com os professores / formadores do contexto de formação

Formação para o desempenho da função de tutor

Recrutamento e selecção dos tutores

Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal

Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (D)

T ou E/O+T + RF Definição da função de tutor F Como vê as funções do tutor

T ou E/O+T + RF + F Horas por semana dedicadas aos formandos

F Diferenças entre professores / formadores e tutores

T ou E/O+T + RF Relacionamento com formandos F Relacionamento com tutores

Sugestões para melhorar a tutoria

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T ou E/O+T + RF + F Sugestões para melhorar a tutoria


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RESULTADOS Os resultados distribuem-se por sete questões (variáveis) através das quais se ensaia responder à caracterização do papel do tutor no âmbito das novas modalidades formativas, questões que atravessam os vinte casos, cuja análise não se individualiza. Ou seja: os casos serviram apenas para recolher a informação, depois explorada globalmente7. Todavia, a informação recolhida em cada caso — sempre tratada de acordo com os mesmos itens, distinguindo os diversos interlocutores e, quando isso se justifica, reproduzindo as formulações dos inquiridos — é apresentada na série de quadros que integram o próprio texto, a seguir aos (sete) resultados globais. (i) A função de tutor Dos 41 tutores entrevistados, 13 acumulam essa função com a de responsáveis pelas respectivas empresas, situação que, com alguma naturalidade, se encontra em todas as relações fracas e na maioria das relações médias, com a excepção, neste caso, dos tutores do sector da hotelaria e turismo. Evidentemente, para além da condição de alguns serem responsáveis das empresas, todos os tutores exercem esta função complementarmente à sua actividade profissional principal, a qual, apenas num único caso, é a de formador (numa empresa que dispõe do seu próprio centro de formação, relação forte, portanto). A maioria dos entrevistados tem entre 36 e 55 anos de idade (11 no grupo etário 36-45 e 18 no grupo etário 46-55 anos), cerca de um quarto (10) entre os 26 e 35 anos e apenas 2 mais de 55 anos de idade. Somente 4 (2 do grupo etário 26-35 anos e 2 do de 36-45 anos) são do género feminino, todas no sector terciário.

7

Na prática, isto significa que não se exauriu a informação apresentada nos vinte casos. Assim, por exemplo, não se faz uma análise dos contextos de trabalho nem dos formandos, porque se considerou que tal informação seria irrelevante para o essencial — a caracterização do papel do tutor.

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Em termos de habilitações escolares, predominam, entre os entrevistados, as formações secundárias (27), às vezes não completas, mas quase sempre em cursos técnico-profissionais. Os portadores de habilitações escolares formais ao nível da escolaridade básica e obrigatória correspondente ao seu grupo etário são 8, enquanto que os escolarmente habilitados com formações de nível superior são 6 (2 bacharelatos, 3 licenciaturas, 1 ainda a frequentar). Em contrapartida, praticamente todos (mas sobretudo os detentores de menor capital escolar inicial) investiram, por iniciativa própria ou das organizações onde trabalham ou trabalharam, em sucessivas formações profissionais nãoformais, de duração muito variável, mas com predominância das médias e curtas. Estas formações centram-se no respectivo exercício profissional e, as mais das vezes, prepararam para progressões de carreira. Assim, apesar de, entre os não habilitados com cursos superiores, serem relativamente numerosos os tutores em exercício entrevistados que não usufruíram de uma formação inicial completa e prévia ao desempenho da sua profissão principal, a maioria deles foi adquirido qualificações profissionais, pelo acumular de experiência alternado com a frequência de acções de formação ad hoc, que hoje os situam, a quase todos, como técnicos intermédios, profissionais altamente qualificados, chefes de equipa, encarregados, contramestres (CNO, nível III). As poucas excepções são, por um lado, de profissionais apenas qualificados (CNO, nível II) e, por outro lado, de gestores de pequenas ou microempresas (mas estes possuem habitualmente qualificações de nível III, embora, como nos restantes casos, nem sempre formalmente certificadas como tais). Além disso, merece destaque a circunstância de a ampla maioria dos tutores entrevistados ser constituída por profissionais com uma longa permanência na mesma empresa, onde, por isso, quase sempre, fizeram toda a sua carreira. O tempo de exercício da função de tutor faz-se aparentemente eco dessa "fidelidade" à empresa e, por isso, afora cinco casos, conta-se, nas respostas dos entrevistados, sempre em anos, até vinte! Esta "antiguidade", porém, não pode ser afectada à função de tutor, em sentido estrito — o título, como se viu antes, foi consagrado, no sistema de aprendizagem, apenas em 1996 —, mas, por certo, a intervenções de formação em contexto de trabalho, que Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


remontarão ao início da participação das respectivas empresas no sistema de aprendizagem, em 1984, quando a função se designava, como igualmente se deixou dito, "monitor". As cinco aludidas excepções são quer de entrevistados que, de facto, apenas muito recentemente foram investidos na função de tutor quer daqueles que as estão presentemente a exercer em regime de substituição. Como quer que seja, em relação à "história profissional" dos tutores entrevistados que aqui se esboça e do ponto de vista do seu actual exercício da tutoria, justificam-se duas observações. Primeira: trata-se, em geral, de profissionais que, eles próprios, ao longo da vida, havendo partido sem grande capital escolar, foram investindo na sua formação enquanto trabalhavam e construíram desse modo as suas qualificações. Segunda: parece esperável, nestas condições, que o seu envolvimento em formações que alternam contextos de formação e contextos de trabalho e se destinam, na maior parte dos casos, a jovens aprendentes também eles com uma história escolar pouco sucedida, seja capaz de ajudar a propiciar-lhes o almejado sucesso educativo, nomeadamente pela via do "exemplo" que eles não podem deixar de constituir. De resto, a "definição da função de tutor", solicitada aos tutores e aos responsáveis pelos centros de formação, e a questão "como vê as funções do tutor", colocada aos aprendentes, mostram-se congruentes (descontadas as respostas dos formandos que interpretaram a questão como uma apreciação do desempenho do "seu" tutor). Trata-se, para todos os inquiridos, da formação prática em contexto real de trabalho, ao nível da aplicação dos conhecimentos adquiridos nas outras componentes de formação, sobretudo a tecnológica, mas com uma atenção particular prestada aos aspectos atitudinais, do saber-estar na empresa, das características da profissionalidade (rigor, autodisciplina, responsabilidade). Isto é, das aprendizagens que são insusceptíveis de simular em contexto de formação separado do de trabalho. Estas constatações atravessam todo o tipo de relações contextos de formação-contextos de trabalho e todas as áreas e níveis de formação. Alguns dos tutores entrevistados sublinham as diferenças entre o "andar na escola" e o "estar na empresa" e mostram-se atentos a esta situação Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


relativamente aos jovens insucedidos naquela; há quem, inclusive, recorde o papel de "pai" que também ocasionalmente desempenha em relação aos seus formandos. Entre os responsáveis de centros / pólos de formação exteriores à empresa evidencia-se a importância de a sensibilizar, no seu conjunto e além das práticas individuais de tutoria, para as exigências da formação; entre os responsáveis de centros / pólos de formação internos à empresa, por seu turno, valoriza-se o contacto dos aprendentes não apenas com o seu tutor mas igualmente com outros trabalhadores. Muitos formandos, enfim, mostram-se particularmente sensíveis a funções de apoio, ajuda, orientação e a manifestações de "amizade" que, maioritariamente, relevam nos seus tutores, mas de cuja falta, em alguns casos, também se queixam. Em síntese: tanto quanto pode concluir-se da informação recolhida junto dos inquiridos, a função de tutor é exercida quase sempre por profissionais experientes, alguns dos quais são além disso responsáveis pelas respectivas empresas / organizações. Muitos deles têm investido na sua formação, por iniciativa própria e/ou da empresa, com repercussões na progressão de carreira, e situam-se presentemente num nível hierárquico intermédio. Também possuem, em geral, experiência como formadores. Mostram-se sensiblizados para as especificidades da formação em contexto de trabalho, o que é reconhecido pela maioria dos formandos. (ii) Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal Somente com uma excepção — o caso (anteriormente referenciado) de uma "relação forte", em que o centro de formação profissional da própria empresa se encontra dotado com um tutor a tempo inteiro —, os tutores exercem predominantemente a sua profissão principal, no dizer de todos os nossos interlocutores, os apenas tutores (como actividade complementar do exercício da profissão principal), os responsáveis pelas organizações que funcionam como contextos de trabalho que acolhem os aprendentes (inclusive os que são igualmente tutores), os responsáveis pelos centros ou pólos de formação

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internos a essas organizações8, os aprendentes. Tal predominância decorre da lógica mesma do dispositivo das formações em alternância, no qual a prática em posto de trabalho real, assistida (tutorada) por um profissional, constitui uma das componentes que coexiste, e desejavelmente se articula, quer com a prática em posto de trabalho simulado quer com a formação geral e tecnológica, ambas em contexto de formação (em sala). Com efeito, um tutor que deixasse de se dedicar sobretudo à sua profissão principal não só, a prazo, nela se desqualificaria como ainda, no limite, mudaria de estatuto, tornando-se essencialmente formador. Se assim passasse a ser, perder-se-ia uma das valências mais expressivas das formações em alternância. De resto, a questão, como é geralmente sabido, coloca-se em relação ao próprio exercício da função de formador das componentes tecnológicas e não se encontra aí satisfatoriamente resolvida, que se saiba, onde quer que seja. Não se exclui, todavia, que a coexistência entre ambas as funções — formador e tutor —, desde que suficientemente articuladas, e não apenas justapostas, possa constituir um bom começo para ultrapassar a dificuldade. O tempo de trabalho ocupado com a actividade profissional, contudo, repercute-se no que é dedicado ao exercício da função tutoral, em termos quer de apoio aos aprendentes quer do número de aprendentes apoiados. Aqui, encontra-se de tudo um pouco, aliás diferentemente percepcionado pelos próprios tutores, pelos responsáveis dos centros de formação, internos ou exteriores às empresas9, e pelos aprendentes. Assim, coexistem casos de relação mais personalizada — um tutor ou um grupo de tutores para um determinado grupo de aprendentes, a quem é proporcionado o acompanhamento durante um pré-definido número de horas por semana — até uma relação mais anónima — quando o tutor, ou o grupo de tutores, é suposto 8

Os responsáveis pelos centros ou pólos de formação externos às empresas não tiveram de se pronunciar sobre a questão, que não lhes diz directamente respeito.

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Os responsáveis pelos centros ou pólos de formação externos às empresas apenas se pronunciaram sobre o número de formandos "atribuído" a cada tutor, que está pré-definido — 2 formandos por tutor —, embora esta regra, segundo os entrevistados, sofra excepções, isto é, seja aplicada com alguma flexibilidade, o que aliás não se considera gravoso.

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acompanhar o aprendente, ou o grupo de aprendentes, durante todo o tempo de permanência deste(s) na formação em contexto de trabalho real. A prédefinição, tanto do número de horas de acompanhamento como do número de aprendentes, tende a ser assumida pelos responsáveis da formação, mas, aparentemente, os constrangimentos da própria actividade das organizações fazem com que, frequentemente e com alguma naturalidade, os desfasamentos entre o instituído e o efectivamente praticado sejam apreciáveis. Os aprendentes inquiridos, por seu turno, verbalizam as mais das vezes "queixas" por não serem tão personalizadamente apoiados como desejariam e, sobretudo, por os seus tutores não lhes dedicarem tanto tempo quanto julgam que seria necessário para cumprir os objectivos da formação prática em contexto real de trabalho. Outras vezes, porém, lastimam-se por o seu tempo de formação prática ser sobretudo (e plenamente) preenchido com o desempemho de tarefas cuja relação com a aprendizagem da respectiva profissão não se lhes afigura inequívoca. Em síntese: na relação entre o exercício da tutoria e o da actividade profissional principal é esta a que inquestionável e legitimamente predomina. O tempo dedicado aos formandos (geralmente tido por difícil de quantificar) e o número dos que são seguidos por cada tutor depende fortemente do sector de actividade das empresas / organizações e do volume de trabalho com que são confrontadas, bem como da área de formação, mas não do tipo de relação contexto de formação-contexto de trabalho (forte, média ou fraca) nem, formalmente, do nível a que as formações se desenvolvem. Todavia, alguns dos entrevistados — tutores e também responsáveis pela formação nas empresas — reconhecem que as necessidades de apoio aos e acompanhamento dos formandos são mais prementes no início dos cursos, de qualquer nível, independentemente da duração, variável e em crescendo, instituída para os sucessivos anos da formação prática em contexto de trabalho real. Numerosos aprendentes, por seu turno, tendem a considerar que não lhes é concedida tanta atenção, e tão personalizada, quanto a que necessitariam; alguns lastimam-se ainda de ser ocupados em tarefas marginais e não relevantes para a sua formação. Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


(iii) Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes Existe unanimidade entre os entrevistados — tutores, responsáveis pelas empresas e organizações (inclusive quando acumulam ambos os papéis) e responsáveis pelos centros ou pólos de formação, a elas internos ou externos — quanto à sua não participação na concepção das formações. Em contrapartida, muitos — ainda de entre o mesmo conjunto de entrevistados — afirmam a sua participação no desenvolvimento das componentes de formação prática em contexto real de trabalho, nomeadamente ao nível de sugestões, geralmente aceites. Mais: esta participação é considerada como muito gratificante. Evidentemente, ela restringe-se aos mais experientes e profissionalmente qualificados, que também desempenham a função de tutor desde que ela chegou às suas empresas ou organizações10. Depende também do grau de estruturação em que se encontram as formações oferecidas, um rationale definido ao nível nacional, mas que consente soluções mais localizadas, as quais, porém, são sobretudo resultado da iniciativa dos centros de formação e, entre estes, talvez mais dos que são externos às empresas, por exemplo, no que se refere ao sistema de aprendizagem, os do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Em relação a outras formações em alternância com as quais se contactou, avultam as intervenções do Instituto de Formação Bancária ou do Instituto Nacional de Formação Turística. Por outro lado, a dimensão sectorial tem também uma importância reconhecida: uma coisa é conceber a organização e o funcionamento de perfis de formação claramente multissectoriais (profissões exercidas em vários sectores de actividade económica) e outra a de perfis sectorialmente mais circunscritos. Com certeza: há ainda que ter em conta as variantes do exercício profissional de uma mesma profissão ao nível das próprias empresas que acolhem os aprendentes, das especificidades das suas práticas (culturas de empresa), inclusive na perspectiva de se tratar de grandes, médias, pequenas ou mesmo microempresas. Assim, os entrevistados, tutores e responsáveis da formação, 10

E, mais do que isso, como antes ficou anotado, muitos dos mais experientes já se encontravam envolvidos na formação em contexto de trabalho não com o título, relativamente recente, de "tutor", mas de "monitor" ou, simplesmente, de "formador".

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que afirmam participar no desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho encontram-se, basicamente, nas "relações fortes". Quanto à participação dos tutores na avaliação dos aprendentes, esta encontra-se normativamente prevista e até circunstanciadamente regulada. Existem mesmo "fichas de avaliação", cujo preenchimento incumbe aos tutores. Para além desta avaliação formal, quantitativa, os tutores têm também oportunidade de realizar avaliações menos formais, qualitativas, com influência, directa ou indirecta na formação. Influência directa, junto dos próprios aprendentes, porque podem repercutir-se nos modos de acompanhamento de aprendizagens particulares (práticas) dos formandos; influência indirecta, junto dos respectivos centros de formação, cujos responsáveis se encontram regularmente com os tutores para ajuizar da evolução global das aprendizagens dos formandos. Alguns dos tutores entrevistados fizeram questão em discriminar os parâmetros da sua avaliação dos aprendentes: "assiduidade", "pontualidade", "dedicação", "empenho", "educação", "disciplina" são alguns dos utilizados. Além disso, também há os que atribuem grande valor às reuniões em que participam com professores e formadores, que, dizem, permitem conhecer as principais dificuldades dos formandos e a melhor maneira de os ajudar e perceber as razões dos seus comportamentos. Ou seja: vários tutores afirmam-se particularmente atentos, na avaliação dos formandos, quer às dimensões cognitivas quer às dimensões afectivas, atitudinais, motivacionais da evolução das suas aprendizagens em contexto de trabalho real. Em geral, os responsáveis pela formação, das próprias empresas / organizações ou a elas exteriores, enunciam preocupações semelhantes. Em síntese: praticamente ausentes da concepção das formações, parte dos tutores entrevistados tendem a implicar-se no desenvolvimento das suas componentes de formação prática em contexto real de trabalho, o que parece decorrer da natureza mesma de tal formação, não circunscrita, por definição, à aplicação de conhecimentos aprendidos nas outras componentes, mas antes alimentando-se do (e entretecendo-se com o) próprio quotidiano empresarial / organizacional. Quanto à avaliação das aprendizagens, os tutores, formalmente Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


solicitados para nela participarem, não se limitarão, em muitos casos, à constatação do aprendido ou não, mas procurarão ainda perceber as razões do sucesso ou insucesso, nomeadamente em termos de motivação para aprender. (iv) Relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação11 Para além da relação a que se alude anteriormente, mas que pode, de facto, circunscrever-se a uma "circulação de papéis" (as mencionadas "fichas de avaliação"), encontra-se prevista a realização de reuniões periódicas de trabalho entre tutores e formadores. Seriam, no mínimo, três, ao longo de cada ano (lectivo) de formação, no início, a meio e no final. O cumprimento desta periodicidade, porém, a avaliar pelas respostas dos inquiridos, não se encontra generalizado e depende muito da disponibilidade quer de tutores quer de formadores, a qual, por sua vez, resultará do sentimento de utilidade (ou de inutilidade) de tais reuniões de trabalho. Com efeito, as respostas dos tutores entrevistados oscilam entre a participação regular em reuniões de trabalho (23), a participação circunscrita à avaliação dos formandos (3) e a ausência de qualquer participação (15)12; as respostas dos responsáveis pela formação, de centros ou pólos internos ou externos às empresas, porém, nem sempre são congruentes com as dos respectivos tutores. Existem duas excepções a esta incongruência: os tutores entrevistados nas empresas do sector de hotelaria e turismo, por um lado, e do sector bancário, por outro, afirmam não ter qualquer relacionamento com os respectivos formadores, o que é confirmado, no primeiro caso, pelo responsável pela formação da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa (articula com os responsáveis pela formação das empresas, mas não 11

Conformemente com o estabelecido no DL 205/96, prescinde-se da distinção entre professores (outrora associados à componente de formação sociocultural) e formadores. Agora, no sistema de aprendizagem, apenas existem os títulos profissionais de "formador" (em todas as componentes de formação com excepção da formação prática em contexto real de trabalho) e de "tutor" (justamente nesta formação prática). A distinção, todavia, ainda persiste em formações em alternância como as organizadas pelo Instituto de Formação Bancária ou pelo Instituto Nacional de Formação Turística.

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Este o caso, antes referido, da mera "circulação de papéis".

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directamente com os tutores) e, no segundo caso, pelo responsável da formação do Instituto de Formação Bancária. Como quer que seja, tratando-se de relações entre actores (tutores e formadores) que são afinal entre contextos (de trabalho e de formação), a intervenção dos responsáveis pelos centros / pólos de formação afigura-se manifestamente crítica, pois, para além do formalmente instituído, a eles incumbe promover e mediar (ou não) tais relações. Entre os entrevistados, prevalece a ambiguidade: por um lado, praticamente todos são capazes de reconhecer que uma boa relação entre tutores e formadores seria susceptível de contribuir para o sucesso (ou para mais sucesso) nas aprendizagens dos formandos; por outro lado, receiam não possuir margens de manobra suficientes para introduzir eventuais aperfeiçoamentos e devido a constrangimentos quer do contexto de formação (os quase "currículos nacionais" da oferta) quer do contexto de trabalho (as exigências da produção). Entretanto, parece iniludível que muito do sucesso (ou insucesso) das formações em alternância depende da fluidez, do empenhamento, da substância desta relação entre tutores e formadores, hoje por hoje mais uma promessa do que uma prática efectiva, sistemática, intencional e regularmente realizada. Muitos tutores, como se deixou registado, respondem categoricamente "não ter qualquer relacionamento", mesmo quando, menos directamente inquiridos, admitem que sentem a sua falta. Todavia, também é preciso reconhecer que esses olhares de uns sobre os outros, porventura não isentos de algum criticismo, podem pôr em causa situações que em larga medida escapam ao seu contrôle. Quanto aos formandos, inquiridos sobre as diferenças entre as funções de formadores e de tutores13, manifestam, na maior parte dos casos, dificuldades em destrinçá-las. Uns afirmam explicitamente que não vêm diferenças, pois "a função de todos é ensinar"; outros, porém, assimilando professores e formadores, atribuem a estes "o ensino da teoria" e aos tutores "o ensino da 13

O Questionário aos Formandos inquiria sobre as diferenças dentre formadores/professores e tutores (cf. Anexo F); a maioria das respostas, porém, assimilou aquelas duas funções.

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prática". Estes matizes não são sequer linearmente associáveis quer às áreas quer aos níveis de formação dos aprendentes, embora, como sempre que se inquiriram os formandos, seja perceptível uma maior elaboração das respostas por parte daqueles que se encontram mais próximos do final da sua formação em cursos de nível III (CNO). Em síntese: a relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação, embora instituída e sentida como necessária, não se encontra generalizada entre os tutores entrevistados. Por outro lado, o papel dos responsáveis da formação, quer internos quer externos às empresas / organizações, é essencial para operacionalizar tal relacionamento. São detectáveis, além disso, indisponibilidades, atribuídas sobretudo à falta de tempo, quer de tutores quer de formadores. Os formandos inquiridos, por seu turno, não verbalizaram diferenças assinaláveis entre as funções de uns e outros, embora tendam, genericamente e com alguma naturalidade, a associar os tutores às aprendizagens "práticas" e os formadores às "teóricas". (v) Formação para o desempenho da função de tutor Dos tutores entrevistados nenhum diz haver frequentado formação específica para o desempenho da função de tutor, sob a forma de formação inicial, prévia ao respectivo exercício, ou de formação contínua, acompanhando-o. Apenas se registam um caso de formação inicial de "formação sobre o sistema de aprendizagem" e 14 de "reuniões de sensibilização" (11 tutores no sector de hotelaria e turismo e 3 tutores no sector bancário). Todavia, com a única excepção de um tutor, aliás também responsável pela respectiva empresa, que a tem por "pouco útil", todos os entrevistados que se pronunciaram sobre essa eventualidade a consideram "útil" ou mesmo "muito útil". Os entrevistados que são responsáveis pelos centros ou pólos de formação, internos ou exteriores à empresas / organizações, corroboram tanto a não frequência de formação específica, inicial ou contínua, como o juízo sobre a sua valia e pertinência (inclusive no caso do tutor que opina diferente, que assim é contrariado). Em contrapartida, são relativamente numerosos os tutores entrevistados que frequentaram "formação pedagógica de formadores", inicial ou contínua, Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


principalmente esta. Tal formação é mais comummente apoiada, promovida ou até organizada, pelo IEFP (Centro Nacional de Formação de Formadores e/ou centros de formação profissional e centros de emprego) e, então, também se ocupa de problemáticas do sistema de aprendizagem. Com a aludida excepção, os tutores entrevistados consideram-na "útil" ou "muito útil", nomeadamente na perspectiva do exercíco da tutoria, opinião que é igualmente partilhada pelos responsáveis dos centros / pólos de formação, internos ou externos às empresas / organizações. Alguns dos tutores entrevistados têm o cuidado de precisar que desejariam frequentar uma formação pedagógica de tutores "prática". Sublinham assim duas coisas: por um lado, que não está em questão a formação nas "matérias teóricas", por cuja aprendizagem, aliás, não são responsáveis directamente (é tarefa dos formadores); por outro lado, que também não está em questão "ensinar-lhes" a sua profissão, mas sim a lidar com os aprendentes, a "transmitir-lhes" o (ou permitir-lhes que se apropriem do) que sabem, de modo a promover o sucesso das aprendizagens. Quando inquiridos sobre o seu relacionamento com os formandos, os tutores entrevistados percepcionam-se sobretudo como "facilitadores das aprendizagens" e depois, decrescentemente, como "formadores", "modelos profissionais" e "colegas"; alguns, além disso, vêem-se em vários destes papéis e até, em menor número, em todos eles. Os responsáveis pela formação internos às empresas / organizações, por seu turno, percepcionamnos, principal e coincidentemente, como "facilitadores das aprendizagens", depois como "modelos profissionais" e "formadores", mas alguns também em vários desses papéis. Os responsáveis pelos centros / pólos de formação externos, enfim, percepcionam-nos sobretudo, e diferentemente, como "modelos profissionais", "formadores" e "facilitadores das aprendizagens" (ordem decrescente) e, alguns, ainda em vários dos papéis. Nenhum dos responsáveis pela formação, internos ou externos às empresas / organizações, vê os tutores como "colegas" dos formandos (diversamente, portanto, da percepção de alguns tutores, pouco numerosos embora).

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Quanto ao modo como os tutores são vistos pelos formandos inquiridos14, a percepção destes é predominantemente (cerca de 40 por cento) como "modelos profissionais" (coincidindo, portanto com os responsáveis pelos centros / pólos de formação externos) e, depois, decrescentemente, como "facilitadores das aprendizagens" (quase 30 por cento), "formadores" (pouco mais de 16 por cento) e "colegas" (quase 14 por cento). Também há casos, embora poucos, em que vários papéis aparecem associados. Assim, globalmente, o relacionamento tutores-formandos, a ajuizar pela informação recolhida junto dos inquiridos, surge como assaz consistente. Os tutores (que, como antes se deixou anotado, são não raro, o que não espanta, vistos genericamente como "formadores") percepcionam-se e são percepcionados como "facilitadores das aprendizagens", não apenas ao nível dos saberes-fazer mas igualmente dos saberes-ser, ou seja, ao nível do saberestar nas empresas e organizações, como "modelos profissionais", enfim. Por outro lado, mas muito sintomaticamente, nas "sugestões para melhorar a tutoria", é praticamente unânime a solicitação de mais tempo para formação, uma solicitação, de novo, verbalizada quer pelos tutores quer quer pelos responsáveis dos pólos e centros de formação e das empresas e organizações, a elas internos ou externos. Com a particularidade, ainda, de parecer tratar-se menos de "receber aulas de tutoria" do que de dispôr de ocasiões para partilhar experiências, dificuldades, sucessos e insucessos, embora porventura tal partilha ganhasse em ser mediada por profissionais da promoção da aprendizagem autogerida, ou seja, intervindo numa perspectiva essencialmente andragógica. Contudo, tais sugestões são omissas quanto a hipóteses de aprendizagem supervisionada da tutoria ou de participação dos formadores em tal processo de aprendizagem. Importará notar, porém, que as práticas de (auto)formação (supervisionada) de tutoria — apenas subliminarmente quase enunciadas, é verdade —, sobretudo se envolvendo igualmente os formadores, sendo aparentemente ricas de 14

Note-se que nem sempre existem correspondência, nos vários casos, entre tutores e formandos, pelo que as percepções dos formandos não se referem necessariamente a todos os tutores entrevistados.

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consequências em termos de melhoria da qualidade do desempenho dos tutores (e dos formadores), logo das formações em alternância e das aprendizagens que seriam supostas promover mais eficaz e eficientemente, não deixarão de comportar algumas ameaças, quer para os contextos de formação quer para os de trabalho. De resto, ainda nas mencionadas sugestões, algumas, que aliás se respigam entre inquiridos dos vários estatutos, inclusive formandos, sublinham a necessidade de articulação entre as várias componentes da formação em alternância, mas são omissas quanto ao envolvimento dos respectivos protagonistas no próprio processo de desenvolvimento das aprendizagens. Para além dos aspectos respeitantes à formação dos tutores, as "sugestões para melhorar a tutoria", pedidas aos tutores, aos responsáveis pelos centros / pólos de formação, internos e externos às empresas / organizações e aos aprendentes, voltam a ser praticamente unânimes no que se refere à "reivindicação" de mais tempo de permanência dos formandos nos contextos de trabalho. Atribuem assim, inequivocamente, uma importância crucial às "aprendizagens práticas" e, consistentemente com esta leitura da formação em alternância, os tutores desejam que à sua função seja reconhecida uma maisvalia, por seu turno exigente de melhores condições para o seu exercício efectivo. Às vezes, quer tutores, sobretudo os que também são responsáveis pelas empresas / organizações, quer responsáveis pela formação, sobretudo os internos, verbalizam algum criticismo relativamente ao modo como se estrutura a alternância — as suas críticas, porém, dirigem-se quase sempre no sentido da aludida "reivindicação", embora também se encontre quem se detenha na necessidade de maior exigência ao nível da formação geral. Os formandos, por seu turno, tendem a insistir num acompanhamento mais persistente, continuado e personalizado por parte dos tutores (de quem alguns verbalizam "queixas" ao nível do relacionamento interpessoal) e uns tantos apelam para a introdução de melhorias nos espaços de formação, mesmo quando se situam no contexto de trabalho. Entre os formandos, porém, manifestam-se ainda expressões de conformismo — "está tudo bem". Em síntese: os tutores entrevistados afirmam não haver frequentado formação específica, inicial ou contínua, para a função de tutor; julgam-na, porém, útil e Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


até muito útil. Em contrapartida, muitos frequentaram formação pedagógica de formadores, inicial ou contínua, mais comummente esta, que semelhantemente reputam de útil ou muito útil. A formação específica que desejam — e que incluem entre as sugestões para melhorar a tutoria — querem-na essencialmente prática e centrada na promoção do sucesso das aprendizagens dos seus formandos. Os tutores consideram-se sobretudo "facilitadores das prendizagens" e "modelos profissionais". Vêem com bons olhos o reforço da componente de prática real em posto de trabalho como contributo para melhoria a alternância, mas também valorizam uma articulação mais estreita entre as suas várias componentes de formação. Estas opiniões dos tutores, embora com matizes próprios, são em geral partilhadas quer por responsáveis pelos centros / pólos de formação, internos ou externos às empresas / organizações, quer pelos formandos. (vi) Recrutamento e selecção dos tutores O recrutamento e selecção ou, melhor, o convite ou indicação dos tutores — que são trabalhadores das empresas — constitui, obviamente, uma responsabilidade da sua gestão, concretamente do departamento de recursos humanos, quando existe. De resto, não é raro que este departamento, com essa exacta designação ou outra semelhante, seja igualmente o responsável pela formação, sobretudo nas grandes empresas, cujos centros de formação, justamente, intervêm na organização e funcionamento das formações em alternância (as "relações fortes" a que este Estudo alude)15. Quando as formações se desenvolvem com o apoio, aliás mais ou menos permanente, regular e consistente de centros de formação, os do Instituto do Emprego e Formação Profissional, do Instituto Nacional de Formação Turística (as escolas de hotelaria e turismo) ou do Instituto de Formação Bancária, por exemplo, e para nos atermos aos casos estudados, tal convite ou indicação 15

Embora a supervisão ou, nos termos do DL 205/96, a "organização e o controlo do sistema de aprendizagem", incumba ao IEFP e à CNA (Comissão Nacional de Aprendizagem) que no seu âmbito funciona. Evidentemente, as formações em alternância que não se inscrevem no sistema de aprendizagem stricto sensu, os casos, neste Estudo (onde são consideradas "relações médias"), das tuteladas pelo Instituto de Formação Bancária e pela Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, regem-se por normativos emanados da respectiva tutela.

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costuma ser uma responsabilidade partilhada com as empresas. (O que, valha a verdade, não deixa de ser igualmente a situação dos tutores das grandes empresas, mas aí, como se disse, em relação aos centros de formação internos.) A diferença de situações — entre as "relações fortes" e as "relações médias" e "relações fracas" — resulta de, nestes casos, o convite ou indicação ser simultaneamente ou, talvez melhor, antecipadamente, prioritariamente às empresas. Ou seja: são os contextos de trabalho (estes sim, verdadeiramente seleccionados) que antes de mais têm de possuir as condições necessárias e suficientes, entre as qais disporem de trabalhadores qualificados para assumir a função de tutor, para acolher as formações em alternância. Em muitos casos, além disso, os destinatários dos convites são, por definição, os titulares de funções de chefia, dizendo-se, às vezes, inclusive, que a função de tutor lhes é própria. Quando isso se verifica, situação que se restringe às empresas cuja dimensão consente a existência de uma hierarquia formalmente estabelecida, tal procedimento significa o reconhecimento que a dimensão relacional, nomeadamente do ponto de vista de "distribuir tarefas", "dar ordens", "resolver dificuldades", é própria do exercício da tutoria. Verifica-se uma completa sintonia, quanto ao modo de recrutamento e selecção dos tutores, entre todos os entrevistados — apenas tutores ou também responsáveis pelas respectivas empresas / organizações, por um lado, e responsáveis por centros ou pólos de formação, internos ou externos, por outro. Entre estes, alguns mencionam explicitamente que o exercício da função de tutor significa o reconhecimento da competência profissional e de "vocação para ensinar". A maioria dos tutores entrevistados aufere uma remuneração-extra, umas vezes em benefício próprio e outras, menos frequentemente, da empresa16. Em geral, ela é considerada equitativa e uma justa retribuição pelo tempo e energia suplementares exigidos pelo acumular do desempenho da função de tutor com 16

Esta relativa ambiguidade nas respostas — receber ou não, o tutor (remuneração-extra) ou a empresa (compensação), quando as situações se encontram normativamente consagradas — encontra-se, principalmente, entre os tutores entrevistados que, nas PME, são simultaneamente responsáveis (ou mesmo patrões) das empresas que acolhem a alternância.

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o exercício da actividade profissional principal, embora também existam tutores que opinam que a sua importância relativa, em termos monetários, se tem desvalorizado ao longo do tempo. São relativamente numerosos, por outro lado, os tutores que afirmam explicitamente constituir a remuneração-extra — recebam-na ou não e em benefício próprio ou da empresa — uma "gratitifcação material" menos significativa do que a "gratificação simbólica" que consiste quer na possibilidade de partilhar e transmitir a sua experiência profissional e de empresa quer no sentimento de utilidade social, nomeadamente para a empresa, que lhe está associado. Em síntese: os tutores entrevistados foram em todos os casos convidados pelas suas empresas / organizações, as quais, todavia, são elas próprias prioritariamente seleccionadas como entidade enquadradora (de apoio) à alternância. As remunerações-extra que auferem são geralmente minimizadas pelos entrevistados, em parte devido ao seu valor monetário relativamente insignificante e em parte porque os tutores tendem a valorizar a gratificação simbólica associada à utilidade social da função que desempenham. (vii) Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal Com raras excepções, os tutores entrevistados são unânimes em considerar que o desempenho da função de tutor tem consequências ao nível do reconhecimento da competência profissional, mas não se repercute directamente em termos de progressão de carreira. (Este último aspecto não se aplica, logicamente, aos tutores que são simultaneamente responsáveis pelas respectivas empresas e organizações.) Entretanto, os responsáveis pelos centros / pólos de formação internos às empresas / organizações (os únicos a quem foi colocada a questão) afirmam que o exercício da função de tutor é tido em conta — e portanto se repercute indirectamente — na avaliação do desempenho profissional dos respectivos titulares e que, por isso, pode ter consequências na progressão na carreira. Num outro plano, quanto a perdas para as organizações e empresas resultantes do acolhimento das formações em alternância e da afectação de Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


profissionais para, como tutores, acompanharem os aprendentes, a maior parte dos entrevistados, tanto tutores (simultaneamente responsáveis pelas empresas / organizações ou não) como responsáveis pelos centros de formação (internos), responde não existirem tais perdas. Contudo, alguns deles, tutores ou não, referem que, pontualmente, podem ocorrer perturbações na actividade profissional principal, resultantes do dispêndio de tempo exigido pelo desempenho da função tutoral ou, menos frequente e apenas sectorialmente referido, de algum transtorno introduzido na planificação do trabalho. Em contrapartida, não se registam quaisquer restrições no que respeita ao reconhecimento dos ganhos para as organizações e empresas, evidentes para todos os respondentes, tutores (simultaneamente responsáveis pelas empresas / organizações ou não) e responsáveis pelos centros de formação (internos). Ganhos directos, financeiros, porque as empresas que acolhem as formações em alternância são co-financiadas pela Administração, o que será mais importante para as pequenas empresas do que para as grandes, mas que são sempre compensadores quer quanto ao tempo despendido pelos tutores quer quanto ao consumo de materiais e desgaste de equipamentos. Sobretudo, porém, avultam os ganhos indirectos, consubstanciados no alargamento da base de recrutamento e selecção de futuros colaboradores e na possibilidade de intervir na qualidade da sua formação, inclusive do ponto de vista de transmissão das respectivas culturas profissionais e de empresa. Além disso, alguns dos entrevistados (tutores, também responsáveis pelas empresas / organizações ou não, e responsáveis pelos centros de formação internos) aludem à "boa imagem", ao "prestígio" que resulta quer para o profissional quer, principalmente, para as empresas / organizações que oferecem formações em alternância. Outros, menos numerosos e apenas tutores ou também responsáveis pelas empresas / organizações, ousam mesmo dizer que igualmente não é desprezível o trabalho realizado por muitos aprendentes, sobretudo na fase final da sua formação. Em síntese: do ponto de vista dos tutores entrevistados, desses que apenas são tutores, as principais consequências do exercício da tutoria consistem no Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


reconhecimento da sua competência profissional, sendo controversa a sua repercussão em termos de progressão na carreira profissional (alguns responsáveis pelos centros / pólos de formação internos dizem que sim). As perdas para as empresas / organizações, por seu turno, são por todos os entrevistados consideradas globalmente irrelevantes, apesar do tempo despendido com os aprendentes e de algum transtorno introduzido na sua actividade regular. Enfim, qualquer que seja a qualidade dos entrevistados, é consensual o reconhecimento dos ganhos para as empresas / organizações, os directos (trabalho dos aprendentes)17 e os indirectos (recrutamento de futuros colaboradores, transmissão de culturas profissionais e de empresa, prestígio, nomeadamente).

17 Não se considera o ganho constituído pela compensação às empresas / organizações, no pressuposto de que ele será ao menos em parte absorvido pelos custos da organização da própria formação prática em contexto real de trabalho (tempo de trabalho despendido pelo tutor, consumo de materiais e desgaste de equipamentos).

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ESTUDOS DE CASO

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Caso 1 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 2 270

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 859 - Sector Energia 280 - Sector Sistemas Eléctricos

CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA EMPRESA Funções do entrevistado

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº.de formandos)

Directora da Área de Recrutamento, Selecção, Serralharia Mecânica / Nível II Formação e Desenvolvimento / Responsável pela Electricidade / Nível III Formação (RF) Electromecânica / Nível III Sistemas Eléctricos / Nível III [Formações, todas elas, integradas no Sistema de Aprendizagem]

Nº. total de tutores da empresa

16

Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 1 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário Sexo 46-55

Hab. escolares

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Freq. ens. sec. Electromecânica

Encarregado

6 anos

Nenhuma outra

35 anos

1965-Serralheiro 1969-Prep.Trabalho 1986-Téc.Temp.Met. 1988-Chefe Equipa

MTM/90h/1983/Empresa Autom.Rob.Mec.Elec./1º.nível/1987/Emp. Progr.Gráf./1987/Empresa

M

Ens. sec. completo Curso Ind. Montador Electricista

Encarregado Geral

6 anos

Nenhuma outra

39 anos

Cont.Qualidade-1 ano Prep.Trab.-13 anos Chefe Equipa-13 anos Encarregado-5 anos

Proc.Soldadura/1981/Empresa Qd.Interm./90h/1981/Empresa Gest.Prod./40h/1983/Empresa Qualidade/40h/1997-98/Empresa

M

Ens. sec. completo Curso Ind. Mecânica

Encarregado Geral

4 anos

Nenhuma outra

26 anos

Mont.Electrc.-6 anos Téc.Temp.Met-4 anos Chefe Equipa-6 anos Encarregado-6 anos

Tempos e Mét./40h/1980/Empresa Rel.Trabalho/40h/1988/Empresa Gest.Prod./40h/1988/Empresa Comp.Enc.Ch.Eq./40h/1999/Empresa

M

Ens. sec. completo Curso Industrial

Encarregado Geral

2,5 anos

Nenhuma outra

34 anos

1966-Ap.Serralheiro 1967-Verif.Qualidade 1982-Chefe Equipa 1992-Encarregado

Técnica(Vária)/Vários anos/Empresa Cond.Eq.Trab./30h/1980/Empresa Ch.Intermédias/2000/Empresa

M

Ens. sec. completo Curso Ind. Serralharia Mecânica

Encarregado

2 anos

Nenhuma outra

27 anos

1973-Verif.Qualidade 1982-Chefe Equipa (Cortes e Quinagens) 1988-Chefe Armazém 1992-Chefe Equipa (Aparelhagem Eléctr.)

Rel.Trabalho/30h/1983/Empresa Gest.Prod./30h/1984/Empresa Novos Prod.DIVAC/30h/1996/Empresa

M

Ens. sec. completo Curso Ind. Electricidade

Encarregado

2 anos

Nenhuma outra

35 anos

1965-Aprendiz 1967-Pré-oficial 1968-Oficial 1969-Electricista 1989-Chefe Equipa 1990-Chefe Serralhª.

Informática/90h/1996/Empresa

Tutor 2

46-55 Tutor 3

46-55 Tutor 4

46-55 Tutor 5

46-55

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

M Tutor 1

+ 55

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

Tutor 6

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Caso 1 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Tutores

RF

Avaliação

1 Convite/indicação empresa

Não frequentou

2 Convite/indicação empresa

Rel.Trabalho/40h/1984/Empresa Regul.Rel.Trabalho/40h/1985/Empresa

3 Convite/indicação empresa

Não frequentou

4 Convite/indicação empresa

Não frequentou

5 Convite/indicação empresa

Não frequentou: seria muito útil que existisse

6 Convite/indicação empresa

Não frequentou

Tutor é função encarregados

dos Form.Pedag.Formad.(Ap.)/90h/Vários anos/ Emp.(Div.de Desenv.Form.)

Útil

Avaliação

Formação Formadores/100h/1997/Empresa: útil para prática simulada (facilidade exposição), mas não para a tutoria Form.Formad.Sist.Ap./90h/1993/IEFP Comp.Enc.Ch.Eq./40h/1999/Empresa

Muito útil

Form.Pedag.Formad./90h/1998/IEFP

Útil

Formador/90h/1994/ IEFP (CNFF)

Muito útil

Form.Formadores/90h/1997/Empresa

Muito útil

Form.Formad.Sist.Ap./90h/1998/Empresa

Muito útil

— Muito útil

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Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Lid.Eq.Trab./36h/Vários anos/Empresa Muito útil Func.Gr.e Eq.Trab./30h/Vários anos/Emp.


Caso 1 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

Tutores

À quanto tempo

Modalidade de formação

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

1

10 anos

Aprendizagem Nível II

Sobretudo profissão principal

Não participa

Participa nas reuniões mensais de avaliação. Quadrimestralmente, faz avaliação qualitativa e quantitativa

2

12 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo profissão principal

Não participa

Participa nas reuniões mensais de avaliação qualitativa dos formandos. Costuma ir sempre às reuniões porque lhe parece que o contacto com os outros profissionais da formação é benéfico, pois o ajuda a conhecer melhor as dificuldades dos seus formandos e a melhor forma para os ajudar. Trimestralmente, faz a avaliação quantitativa, segundo critérios que ele próprio estabelece (assiduidade, disciplina, etc.)

3

5 anos

Aprendizagem Níveis II e III

Sobretudo profissão principal

Não participa

Participa sempre nas reuniões mensais de avaliação

4

10 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo profissão principal. Compatibilização, por vezes, com dificuldade

Participa activamente nas reuniões mensais. Considera que os formandos em termos teóricos são muito fracos

Todos os meses faz uma avaliação qualitativa individual

5

4 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo profissão principal

Não participa

É uma intervenção muito directa. A disciplina de posto de trabalho é avaliada por ele. Nas reuniões manifesta a sua opinião e atribui as respectivas notas

6

9 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo profissão principal

Nas reuniões de trabalho dá as suas opiniões sobre o curso

Faz a avaliação pelos trabalhos, pela assiduidade e pela educação

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Caso 1 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

À quanto tempo

Modalidade de formação

RF

Articulação tutor/profissão principal

Sobretudo profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

Nas reuniões, dão opiniões e contributos, tomando parte activa, inclusive, na definição do programa de formação no posto de trabalho

Avaliam qualitativamente e quantitativamente, tendo em conta critérios (incluindo aspectos comportamentais) que são previamente definidos, sob a sua orientação, em reuniões de trabalho para o efeito. Estas avaliações são também aí discutidas com os professores e formadores

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos

Relacionamento com outros formadores/professores Sim

Não

Justificação/Comentários

Consequências para carreira profissional

1

1

Sim

Se se tiver em conta os valores ao longo dos anos, têm vindo a diminuir, ao contrário da inflacção

Participa regularmente reuniões de trabalho

em

Sem consequências nem reconhecimento particular

2

5

Sim

Não influencia a forma como exerce o seu papel de tutor

Participa regularmente reuniões de trabalho

em

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

3

2

Sim

Não liga muito aos números. Aceita o que lhe for destinado

Participa regularmente reuniões de trabalho

em

Permite progressão profissional na empresa

4

1

Sim

Se a atenção que lhes presta fosse maior, consideraria superpequena, mas como também o tempo que lhes dedica é pouco...

Participa regularmente reuniões de trabalho

em

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

Tutores

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Caso 1 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos

Relacionamento com outros formadores/professores Sim

Não

Justificação/Comentários

Consequências para carreira profissional

5

2

Sim

Participa regularmente em reuniões de trabalho

Reconhecimento da competência profissional; consequências na progressão da carreira

sem

6

2

Sim

Participa regularmente em reuniões de trabalho

Reconhecimento da competência profissional; consequências na progressão da carreira

sem

Participam regularmente em reuniões de trabalho

As preocupações e as atitudes dos colaboradores para com a formação, de um modo geral, constituem um dos elementos que integram a avaliação do desempenho

Tutores

3

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Designação da formação e nível

1

Não

Sim. Os formandos fazem trabalhos que teriam de ser outros funcionários a fazer. Para além disso, se eles forem integrados na empresa, é tempo ganho

Serralharia Mecânica - 4

Serralharia Mecânica / Nível II

2

Não

Sim. Permite-lhe recrutar novos trabalhadores; é muito recompensador

Electricidade - 8

Electricidade/ Nível III

3

Não

Sim. Lamenta terem acabado os cursos industriais. As empresas precisam de técnicos e esta é uma forma de atingirem este fim; portanto, a empresa só tem a ganhar, porque, no final do curso, adquire um profissional "feito"

Electromecânica - sem trabalhadores (agora) Electricidade - 4 Serralharia Mecânica - 16

Electricidade/ Nível III e Electromecânica/ Nível III

Tutores

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Caso 1 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Tutores

Perdas para a empresa

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Designação da formação e nível

4

Não

Sim, se ficar na empresa, a integração nem se nota

Mecânica - 10

Electromecânica/ Nível III

5

Não

Sim, estão a formar futuros funcionários

Montagem Eléctrica - 18

Electromecânica/ Nível III

6

Não

Sim. São trabalhadores que não são pagos pela empresa e, para além disso, se a empresa necessitar de mais mão-de-obra, "vão-se buscar os melhores"

Serralharia Mecânica - 20

Electromecânica/ Nível III

Não

Sim. O sistema em si funciona como uma fonte privilegiada de recrutamento. A empresa consegue, deste modo, obter recursos humanos com qualificações mais elevadas nas áreas onde mais necessita. Por outro lado, aumenta-se a motivação para o trabalho por parte dos tutores, que vêm reconhecidas as suas competências profissionais e humanas. Assiste-se, assim, a um aumento considerável da qualidade como excelência

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

1

O tutor proporciona o contacto com o mundo do trabalho, com tudo o que o formando irá encontrar na sua vida profissional, até relativamente ao que deve ser o seu comportamento social. É uma função complementar à da “Prática Simulada”. O que, na prática, faz é distribuir alguns trabalhos, preocupando-se com a segurança dos formandos e depois “entrega-os nas mãos” de outros funcionários, consoante o serviço que eles estão a fazer

3 horas, mas delega noutros funcionários, consoante o serviço que estão a fazer

Sobretudo, formador/professor

2

O tutor é muito diferente dos outros formadores, não tem que dar aulas, o que faz é entregar os formandos a outros profissionais que lhes transmitem os conhecimentos técnicos. Disciplina, limpeza, organização, educação, método e assiduidade são temas [em] que está sempre a insistir com eles. Além do mais, tenta incutir-lhes o sentido de serem curiosos

1 hora

Sobretudo, formador/professor

Tutores

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Caso 1 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

3

É necessário que alguém disponha de algum tempo para dar formação aos jovens. Ensinar-lhes a postura que devem adoptar no posto de trabalho, a mostrar interesse, a ser cumpridores, assíduos e a relacionarem-se bem com as outras pessoas. São esses ensinamentos que procuro transmitir-lhes

2 horas

Sobretudo, formador/professor

4

Para além de se ensinar a profissão, é preciso ensinar a saber-estar dentro de uma empresa e num grupo de trabalho. Depois de educá-los para saber-estar, é mais fácil aprenderem

1 hora

Sobretudo, aprendizagens

5

O tutor deve ser a pessoa que encaminha os jovens para o seu futuro. Deve-se ajudá-los de forma a que eles consigam obter êxito nos seus trabalhos e também ir progressivamente responsabilizando-os

1 a 2 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

6

O que tenta fazer é responsabilizá-los pelo cumprimento dos horários de trabalho e depois coloca-os a trabalhar ao lado dos trabalhadores mais capazes que tem. Depois, vai vendo se eles estão a fazer bem ou mal e explica o que for necessário

1 hora

Sobretudo, formador/professor

Tem essencialmente duas vertentes: por um lado, a transmissão dos conhecimentos técnicos e, por outro, um aspecto que é tanto ou mais importante, que é o facto de o tutor dever funcionar como um elemento de socialização do jovem no trabalho. Do ponto de vista humano, deve funcionar como um modelo a seguir. Saber-ser, saber-fazer e saber-saber são as três vertentes que o tutor deve transmitir ao jovem

1 a 2 horas

Sobretudo facilitadores das aprendizagens e modelos profissionais para os formandos

Tutores

RF

Respondentes

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Formandos 1

[a] Eu acho que o tutor está a desempenhar bem as suas funções [b] A responsabilidade dos tutores é muito maior do que a responsabilidade dos professores, isto é, os professores não têm que montar esquemas [c] Matosinhos [d] Técnico de Manutenção de Electricidade / Nível III / 1º. ano

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Horas por semana

10 minutos

facilitador

das

Relacionamento com tutores

Sobretudo, modelo profissional para os formandos


Caso 1 (9) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Formandos

Horas por semana

Relacionamento com tutores

2

[a] O meu tutor não me diz nada; quem me diz alguma coisa é o Sr. X [presumivelmente, um trabalhador da equipa] [b] A diferença é que os professores são mais severos que os tutores [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano

1/2 minuto, ou seja, o tempo de o cumprimentar

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

3

[a] Desempenha as suas funções e nada mais [b] Os professores têm mais funções do que os tutores [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Electricidade / Nível III / 1º. ano

10 minutos

Sobretudo, formador/professor

4

[a] O tutor é simpático; ajuda-nos no que pode. Mas estamos sempre com o Sr. X [presumivelmente, um trabalhador da equipa] e ele cumpre sempre o seu dever [b] Os professores ensinam-nos as aulas técnicas e os tutores ensinam-nos as aulas práticas e em primeiro [lugar] a ser homem [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Manutenção de Electricidade / Nível III / 1º. ano

5 minutos

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

5

[a] O Sr. Y [presumivelmente, um trabalhador da equipa] é uma pessoa "porreira" e acho que desempenha bem as suas funções [b] Os formadores é mais teoria. Os tutores é mais prática [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Manutenção de Electricidade / Nível III / 1º. ano

10 minutos

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

6

[a] As funções do tutor até esta altura estão a ser cumpridas, porque organiza bem as tarefas dos funcionários [b] As diferenças mais claras que existem são que os professores ensinam as disciplinas teóricas e os formadores [presumivelmente, tutores] distribuem as tarefas [c] — [d] Curso de Electricidade e Manutenção / Nível III / 1º. ano

10 minutos

Sobretudo, aprendizagens

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

facilitador

das


Caso 1 (10) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Formandos

Horas por semana

Relacionamento com tutores

7

[a] O Sr. X [presumivelmente, um trabalhador da equipa] é boa pessoa e orienta muito bem [b] Os professores ensinam as disciplinas teóricas e na Empresa são as práticas [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Curso de Electricidade / Nível III / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

8

[a] Penso que ele cumpre bem as suas funções, porque distribui bem o trabalho [b] A diferença entre os formadores e os tutores é que os formadores ensinam a teoria, enquanto que os tutores distribuem-nos no respectivo posto de trabalho [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Curso de Electricidade e Manutenção / Nível III / 1º. ano

1 minuto

Sobretudo, aprendizagens

9

[a] Acho que as funções do meu tutor são muito importantes para mim e para a minha aprendizagem de electricista [b] Para mim, a diferença que existe entre os professores e os tutores é que os professores explicam melhor a parte teórica e os tutores a parte prática [c] Centro de Emprego e Formação de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano

3 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

10

[a] O tutor orienta muito bem, é compreensivo, explica-me quando é preciso [b] Os formadores ensinam-nos tudo o que tenha a ver com a cultura geral, enquanto os tutores nos ensinam a prática, isto é, ensinam-nos o mais importante para o nosso futuro profissional [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano

20 minutos

Sobretudo, aprendizagens

11

[a] Acho que o meu tutor está a cumprir com as suas funções, porque ele nunca foi malcriado e sempre me ajudou [b] Acho que são parecidas, mas os tutores têm mais responsabilidade, porque nos ensinam as técnicas de trabalho [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano

Não sei... 5 minutos

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

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facilitador

das

das


Caso 1 (11) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

12

[a] Observar o aluno, se ele se adapta bem ao posto de trabalho, reprimi-lo se for preciso, etc. [b] As diferenças dos tutores para professores é que [com] os tutores há que ter uma postura de trabalho e responsabilidade. E [com] os professores está-se mais à vontade [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano

1 minuto

Sobretudo, formador/professor

13

[a] Ajudar o aluno a saber todas as funções de cada [posto de trabalho] a nível industrial [b] O formador [presumivelmente, tutor] ensina e ajuda-nos na prática do trabalho; o professor ensina-nos a teoria [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano

3 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

14

[a] Para nos explicar como se trabalha [b] Eu acho que é praticamente igual [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

15

[a] Ajuda naquilo que nós precisamos. Tem a preocupação de verificar se o nosso trabalho está bem ou mal [b] Acho que não tem diferença [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

2 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

16

[a] Serve para nos orientar [b] Para mim é igual na escola e no posto de trabalho [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

9 horas

Sobretudo, colega

17

[a] O tutor serve para nos orientar, para nos ensinar e corrigir [b] Os professores têm mais tempo para nos explicar e o tutor tem outros assuntos para tratar [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

2 horas

Sobretudo, aprendizagens

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

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Caso 1 (12) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

18

[a] Ajuda bastante. Tem preocupações a ver se está tudo certo e se fazemos as coisas certas. É compreensivo e amigo [b] Os professores ensinam-nos a matéria e os tutores ensinam-nos a aprender as coisas de serralheiro. Damo-nos melhor com os tutores porque falamos mais, estamos mais tempo juntos. Com os tutores trabalhamos e com os professores aprendemos matéria [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

8 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

19

[a] Eu vejo o tutor como uma pessoa [com] quem a gente pode contar a gerir os nossos problemas e ajudar-nos a trabalhar em pleno [b] A diferença para mim é que os professores dão aulas práticas [presumivelmente, teóricas] e os tutores dão aulas práticas e isso implica o nosso [tipo de] relacionamento [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

20

[a] Para nos corrigir, orientar o trabalho e organizar as suas sequências [b] Os professores dão aulas teóricas e os tutores dão aulas práticas [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

9 horas

Sobretudo, colega

21

[a] Para nos orientar na formação [b] Para mim é igual [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

9 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

22

[a] Para nos orientar em tudo o que fazemos [b] Os professores e formadores ensinam a teoria e convivem mais connosco e os tutores ensinam a prática [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

8 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 1 (13) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

23

[a] Para nos orientar [b] Para mim é igual [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano

9 horas

Sobretudo, aprendizagens

24

[a] Vejo o meu tutor como uma pessoa um pouco fechada. Deveria acompanhar mais os seus formandos e exercer tarefas com eles. Principalmente, deveria ser um amigo dos seus formandos [b] As diferenças [entre] os tutores e os professores é um pouco grande, porque estamos em sítios completamente diferentes; a diferença está no meio em que estamos inseridos. Com os tutores temos uma maneira mais séria, pois estamos no trabalho, e com os professores é mais um trabalho [escolar] [c] Pólo Brito Capelo [d] Técnico de Electromecânica / Nível III / 1º. ano

4 horas

Sobretudo, formador/professor

25

[a] Deveria ser um bom amigo; não ser muito exigente; ajudar-nos e apoiar-nos nos nossos problemas do dia-a-dia na empresa [b] Os professores são para a teoria. Os tutores são para a prática [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

2 horas

Sobretudo, aprendizagens

26

[a] Eu vejo o tutor como uma pessoa que está acima de mim e a quem devo obedecer as ordens que me dá [b] Para mim os formadores/professores não têm diferenças dos tutores [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

1/2 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

27

[a] Deveria ser amigo e compreender os nossos problemas e ajudar-nos naquilo que tivessemos dificuldades dentro da empresa [b] Os professores ajudam-nos a compreender a teoria e os tutores ensinam-nos a prática [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

1/2 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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das

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Caso 1 (14) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

28

[a] Ele deve explicar o que nós devemos fazer, ser amigo, dar conselhos [b] Os professores estão para explicar e ser amigo dos seus formadores [presumivelmente, formandos]. Os tutores é para mais explicar e ter um relacionamento de amizade [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

1/2 hora

Sobretudo, formador/professor

29

[a] Um tutor havia de ser uma pessoa que nos desse atenção [b] É que os professores só dão aulas teóricas, enquanto os tutores só dão aulas práticas [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

0 horas

Não conheço

30

[a] Um tutor é o responsável do local onde trabalha. É o chefe. É o que põe ordem naquela secção [b] Têm funções diferentes: o formador tem menos responsabilidade e o tutor tem mais responsabilidade [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

31

[a] Vejo as funções do tutor como indispensáveis para a minha formação e preparação para o mundo do trabalho. O seu papel é [o de] nos transmitir conhecimentos ao nível do trabalho que vou desempenhar, mas acima de tudo deve ser um colega de trabalho, um amigo [b] Formadores [?!, talvez formandos] somos nós neste caso; a nossa função é aprender para conseguirmos obter uma boa formação. Professores são aqueles que nos divulgam o conhecimento. Tutores são aqueles que nos preparam para o mundo do trabalho a todos os níveis [c] Pólo Brito Capelo [d] Técnico de Electromecânica / Nível III / 1º. ano

4 horas

Sobretudo, colega

32

[a] Não posso falar sobre o meu tutor porque ele nunca vem ter connosco [b] Os professores ajudam-nos a compreender a teoria; os tutores ajudam-nos a fazer o trabalho [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

0 horas

Não conheço

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Caso 1 (15) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Formandos

Relacionamento com tutores

33

[a] O tutor tem de ser o representante da empresa diante do formando e ajudá-lo no que ele precisa [b] O tutor ensina a postura numa empresa, mas o professor é diferente, porque ensina a matéria [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

4 horas

Sobretudo, colega

34

[a] O tutor deveria ensinar os alunos nos trabalhos que o mesmo vai praticar no futuro [b] Não faço a mínima [diferença] [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

10 minutos

Sobretudo, formador/professor

Respondentes

Tutores

Horas por semana

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

1

As horas estão mal distribuídas. Os formandos deveriam passar mais horas no posto de trabalho. Podia-se dar outro acompanhamento e podiam ficar com outra visão das tarefas. Às vezes não os podemos ocupar com determinadas tarefas que seriam importantes eles saberem. Por outro lado, os mapas de presenças são entregues muito tarde

2

Deveria haver uma permanência mais prolongada no posto de trabalho. Mesmo que fossem poucas horas, estas deveriam ser mais condensadas, porque permitiria que os formandos acompanhassem um trabalho desde o seu início até ao fim; assim não Por outro lado, as reuniões de trabalho deveriam ser mais objectivas, mais concretas. Devia haver apenas um levantamento dos problemas, para todos ficarem a par da situação, mas o acompanhamento desses problemas deveria ficar a cargo de um técnico especializado e não tentar-se (como se faz) resolvê-los na reunião, o que as prolonga muito para além da hora Ao nível do posto de trabalho, considero que está tudo bem. Só ao nível da disciplina de “Prática Simulada” é que lhe parece que deveria haver mais condições ao nível logístico (mais materiais, mais espaço, etc.), para que se consigam cumprir os objectivos

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Caso 1 (16) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

3

Não tem nada a apontar, a não ser que os formandos ganhariam se passassem mais tempo no posto de trabalho. Têm uma carga horária de teoria muito forte e deveriam, ao invés, ter mais contacto com o posto de trabalho. Nem que fossem poucas horas por dia (por ex., 3 horas), mas isso comprometia-os a um contacto diário com o posto de trabalho e permitir-lhes-ia um maior acompanhamento das actividades que lá realizam. Estar vários dias sem haver contacto com o posto de trabalho é mau. Para além de que o que eles gostam mesmo é do posto de trabalho, eles são melhores aí do que nas outras disciplinas e isso dever-se-ia ter em conta Deveria fazer-se a distribuição dos formandos dentro da empresa, sempre de modo a ficarem afastados uns dos outros, porque isso é benéfico para o seu comportamento

4

Deveria haver mais tempo disponível para acompanhar o formando e o formando também deveria passar mais tempo no posto de trabalho (4 horas por semana é muito pouco). É muito importante que captem a sequência das actividades e deste modo não o podem fazer Considera mau o facto de os formandos terem intervalos muito grandes, pois isso dá azo a que se distraiam e dispersem. Para além disso, se cumprissem os mesmos horários que os outros trabalhadores, isso também ajudaria à sua integração, senão pode criar-se um mau ambiente de trabalho e isso é mau para eles

5

Devia haver mais horas de formação no posto de trabalho. Neste curso, diminuiu bastante e isso é mau. O 1º. ano que é o da adaptação, deviam permanecer muito mais horas no posto de trabalho e o que acontece é exactamente o contrário. Deviam uniformizar-se as horas nos anos todos. O curso está muito mal subdividido em termos de horário Por outro lado, os tutores e os formadores deviam ser remunerados da mesma maneira. A função é a mesma, só que dão disciplinas diferentes; portanto, a remuneração devia ser igual. Ainda por cima, [os tutores] têm as despesas das deslocações para as reuniões

6

Considero que o tempo que os jovens estão em posto de trabalho é demasiado curto, pois não se consegue atribuir-lhes uma determinada tarefa que eles possam acompanhar do princípio ao fim e isso seria importante. Pelo menos, 2 ou 3 tardes deveria ser o mínimo de tempo que eles deveriam estar no posto de trabalho

Tutores

RF

É dramático que o nº. de horas que os jovens recebem de formação no posto de trabalho tenha vindo a diminuir, de tal forma que, se não houver o devido ajustamento, coloca-se em causa a continuidade da participação das empresas neste género de iniciativas, uma vez que o acolhimento destes jovens, da forma que é feito actualmente, não só não serve os seus propósitos como ainda quebra o ritmo de trabalho na empresa, podendo causar mesmo transtorno. O facto de estarem 2 horas no posto de trabalho, uma ou duas vezes por semana, não lhes permite acompanhar a realização de uma determinada tarefa e, como tal, o processo de aprendizagem é prejudicado. Não é aceitável que se aumente a teoria num sistema que se quer essencialmente “voltado” para a parte prática. Deverá haver um equilíbrio entre as duas partes Por outro lado, há muito pouca intervenção por parte dos Órgãos Centrais: não há o acompanhamento necessário; só existe algum apoio administrativo, mais nada. E nesta empresa ainda há condições que noutras empresas não existem! Por isso, esse problema vai sendo ultrapassado. Não se promovem cursos para os tutores, quando se podia fazê-lo, ou então, convocá-los para seminários, etc.. Muitos tutores estão nisto nem sabem para quê. Era necessário criar uma missão e divulgá-la ao nível do País, para além de metas e objectivos precisos, para que se tornem em práticas comuns. A prática deve ser alinhada com a missão (esta será supostamente a de “criar emprego qualificado para os jovens e não precário”) Para além disso, são necessários alguns meios à disposição, como, por ex., uma videoteca ou [e/ou?] uma biblioteca

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Caso 1 (17) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

1

Haver maior disponibilidade por parte do formador [ou do tutor, mais provavelmente]. Haver bancas [de trabalho]

2

Acho que o tutor devia falar mais connosco, dar-nos trabalho que não seja só cortar fios ou ligar terminais. Para aprendermos tem de ser a fazer o que os outros fazem lá dentro

3

Nenhuma, para mim está tudo bem

4

Eu só tenho que falar que são poucas aulas de posto de trabalho

5

Mais tempo disponível para formadores [presumivelmente, para os formandos; ou para os tutores?]. Deveria haver mais bancos de trabalho. Mais horas de posto de trabalho

6

A compreensão pelos atrasos à empresa da Maia para alguns dos alunos que lá estão incluídos

7

Está tudo bem

8

A falta de material é constante, por isso por vezes o trabalho é escasso

9

Acho que não tenho sugestões para apresentar; penso que está tudo bem

10

Não tenho sugestões, pois o meu tutor é um "espectáculo"

11

Darem mais trabalho

12

Maior acompanhamento; material próprio

13

Não tenho sugestões a dar

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Caso 1 (18) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

14

Acho que está bem

15

Acho que deveríamos ter mais horas de posto de trabalho

16

Para mim está tudo bem

17

Ter mais tempo para nós. Mais meios de protecção

18

Mudarmos mais vezes de sítio, para conhecermos muito mais a empresa, termos mais horas de posto de trabalho. Penso que seja tudo e que o resto está excelente

19

Não temos transporte para o posto de trabalho da empresa, na Maia

20

Haver menos barulho na secção [em] que estamos e darem protecções auriculares se não saio sempre com dores de cabeça

21

Está tudo bem

22

Para mim está tudo bem; só que não posso ir para a Robótica porque não há transporte

23

Está tudo bem

24

Os tutores deveriam acompanhar mais os seus formandos, ajudá-los mais. E, principalmente, deveriam facilitar muito mais

25

Os tutores deveriam respeitar mais os formandos. Quem não é respeitado não gosta de respeitar

26

Eu julgo que o tutor nos devia acompanhar mais tempo

27

Acho que deveríamos ser mais acompanhados pelos tutores e que eles dialogassem mais com os formandos

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Caso 1 (19) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

28 Ele [o tutor] deveria acompanhar-nos mais tempo 29 O tutor deveria acompanhar mais tempo, deveria haver mais material 30 Pôr os formadores [presumivelmente, formandos] a fazer coisas com mais responsabilidade 31 Penso que o tutor deveria estar mais perto dos formandos, para nos poder tirar as nossas dúvidas, e falar mais com os formandos 32 Deveria vir mais vezes ter connosco 33 Não tenho sugestões para melhorar as funções do meu tutor 34 Nenhuma

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Caso 1 (20) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

1

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

2

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

3

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

4

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

5

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

6

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

7

15-17 anos

M

Frequência do ensino secundário

8

15-17 anos

M

Frequência do ensino secundário

9

21-23 anos

M

9º. ano de escolaridade

10

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

11

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

12

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

13

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

14

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

Habilitações escolares à entrada na formação

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Caso 1 (21) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

15

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

16

15-17 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

17

15-17 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

18

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

19

18-20 anos

M

6º. ano de escolaridade

20

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

21

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

22

15-17 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

23

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

24

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

25

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

26

15-17 anos

M

Frequência do ensino secundário

27

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

28

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

Habilitações escolares à entrada na formação

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Caso 1 (22) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

29

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

30

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

31

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

32

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

33

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

34

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

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Caso 2 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 410

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 50 - Electromecânica/Sector de Manutenção 43- Pintura

CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA EMPRESA Funções do entrevistado

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº.de formandos)

Director de Serviços / Responsável pelos Serviços Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 15 formandos Administrativos e de Formação (RF) Pintura-Auto / Nível II / 6 formandos

Nº. total de tutores da empresa

5

Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 2 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

46-55

Sexo

Monitor de FP 20 anos [Formador]

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Ensino oficial 28 anos [Professor]

Cont.Qualid.-10 anos Armazém-3 anos

Ens. sec. completo Chefe Depart. 3 anos Curso Técnico de Apoio à Electrónica Produção

Nenhuma outra

29 anos

Serralheiro-9 anos Chefe Equipa-3 anos Chefe Secção-4 anos Chefe Serviço-5 anos Chefe Depart.-4 anos

M

Ens. sup./bacharelato Engenharia Electrotécnica

Chefe Secção

5 meses

Nenhuma outra

21 meses

Eng.Técnico Inst.Elect.Média Tensão/40h/1998/CINEL Electrotecn.-16 meses Hig.e Seg./1999/Empresa

M

1º.ciclo ens. básico

Pintor

18 anos

Várias emp. 18 meses sector repar. automóvel

M

1º.ciclo ens. básico

Chefe Secção

18 anos

Nenhuma outra

Tutor 10 46-55

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

M

Tutor 9 36-45

Tempo exerc. prof. principal

Ens. sec. completo Curso Ind. Serralharia e Electricidade

Tutor 8

26-35

Prof. principal

M

Tutor 7 46-55

Hab. escolares

Tutor 11

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

26 anos

Prat.Pintor-1 ano Pintor-8 anos Chefe Equipa-5 anos

Form.Chefias/70h/1998/Empresa

Op.Máq./300h/1992/Emp.Curt.Gama Mat.Pintura/16h/2000

Novos Mat.Pint./30h/1998/Empresa Hig.e Seg./30h/1999/Empresa


Caso 2 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Tutores

RF

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

7 Convite/indicação empresa

Não frequentou

Formação Formadores/1990 Formação Formadores/1993/IEFP

Útil

8 Convite/indicação empresa

Não frequentou

Formação Inicial Formad./90h/1998/IEFP

Útil, mas chegou tarde!

9 Convite/indicação empresa

Form.Formadores/100h/1999/Empresa

Útil

Não frequentou

10 Convite/indicação empresa

Não frequentou

Form.Pedag.Formad./108h/2000/CECOA

Muito útil

11 Convite/indicação empresa

Não frequentou

Formação Formadores/120h/1998

Útil

Convite/indicação empresa Form.Pedag.Formadores/90h/desde 1998 Útil. Sobretudo Desenv.Capacid.Gestão/68h//1998 Útil Os critérios são compet.ª ou antes/Empresa+IEFP para prof. sem Comunicação, Liderança de Pessoas e prof. e form.pedag. (voc. grandes estudos Equipas.30h/1998/Empresa+RIGOR pª. ensinar) ou preparação

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Caso 2 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

À quanto tempo

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

7

20 anos

Aprendizagem Níveis II e III

Tutor/monitor a tempo inteiro

No curso que está a iniciar-se, mudaram as matérias do 1º. ano devido às suas intervenções

Participa nas reuniões mensais

8

20 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo profissão principal. É uma sobrecarga; um pouco por "amor à camisola"

Antes participava, mas agora não tem disponibilidade

Muitas vezes não pode ir á reunião mensal de avaliação, mas, nesse caso, vai outro colega da empresa substituí-lo

9

3 semªs.

Aprendizagem Nível III

Sobretudo profissão principal. Desempenho da função de tutor apenas circunstancial e sem investimento formal (os tutores "efectivos" encontravam-se de férias)

Não participa (motivos evocados na resposta anterior)

Foi-lhe comunicado que, mais tarde teria que efectuar uma avaliação dos formandos mas ainda não procedeu a essa avaliação (cf. respostas anteriores)

10

2 anos

Aprendizagem Nível II

Sobretudo profissão principal

Não participa

Nas reuniões mensais, avalia-os de acordo com a opinião que tem sobre o comportamento que eles demonstraram e o trabalho que desenvolveram durante esse período

11

8 anos

Aprendizagem Nível II

Tutor a meio tempo

Participa nas reuniões e sente que a sua opinião é "ouvida"

Nas reuniões mensais, faz a avaliação qualitativa dos formandos. Para além disso, todas as semanas preenche mapas de avaliação. Quadrimestralmente, procede à avaliação quantitativa

Sobretudo profissão principal, com excepção de 1 tutor [Tutor 7], que exerce esta função a tempo inteiro

São chamados antes de se iniciar o curso e podem pronunciar-se, inclusive, no que respeita à matéria a abranger

Têm reuniões mensais no Centro de FP Aveiro (IEFP)

Tutores

RF

Modalidade de formação

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Caso 2 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos

Relacionamento com outros formadores/professores Sim

7

Todos formandos emp.

8

4

9

Todos, situação excepção

Tutores

RF

os da

mas de

Sim

Não

Não

Consequências para carreira profissional

Não

Justificação/Comentários

Todavia, preocupa-se mais com a função do que com o dinheiro

Participa regularmente em reuniões de trabalho

Reconhecimento da competência profissional; consequências na progressão da carreira

sem

Já recebeu. Deveria receber, pois serve de motivação

Só para as avaliações dos formandos

Reconhecimento da competência profissional; consequências na progressão da carreira

sem

Participa regularmente em reuniões de trabalho

Reconhecimento da competência profissional; consequências na progressão da carreira

sem

sem

10

6

Não

Deveria receber, já que exerce duas funções

Participa regularmente em reuniões de trabalho

Reconhecimento da competência profissional; consequências na progressão da carreira

11

15, mas situação de excepção

Não

Porque a tutoria é exercida dentro do horário normal de trabalho

Participa regularmente em reuniões de trabalho

Sem consequências nem reconhecimento particular

Só para as avaliações dos formandos

Permite progressão profissional na empresa Na empresa, é muito “bem visto” o interesse pela formação: um bom formador é respeitado como chefe, sobretudo se os seus subordinados foram os seus formandos. Por outro lado, ser tutor acrescenta potencial de liderança

±4

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Caso 2 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

7 Não

Tutores

Ganhos para a empresa

Designação da formação e nível

Sim. Os formandos ficam sempre colocados, na empresa onde recebem formação Manutenção - 40/50 (mas Pintura-Auto / Nível II ou noutras, e aquela vê assim o seu trabalho reconhecido variável) Electromecânica/ Nível III Pintura - 40/50

8 Sim. Tempo Sim. Pondo de parte os subsídios, têm sido também colocados muitos formandos e Electromecânica/Manut. – Electromecânica/ Nível III (reuniões e são dos melhores profissionais que a empresa tem 30, em média (mas outras tarefas) variável) 9 Sim. Tempo Sim. É “sangue novo”, “ideias novas” que entram para a empresa para rotinas

RF

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Electromecânica/Manut. - Electromecânica/ Nível III ± 12 (mas variável)

10 Não

Sim. A empresa ganha subsídios

Pintura-Auto - 20

Pintura-Auto / Nível II

11 Não

Sim. O trabalho que executam é rentável

Pintura-Auto - 16

Pintura-Auto / Nível II

Sim. Tempo Sim. Faz-se formação para depois a empresa recrutar os trabalhadores de que (mas a maioria necessita (ou, pelo menos, uma parte deles) consegue recuperar)

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Caso 2 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

7

Saber orientá-los, para que encarem o futuro com um pouco de visão. Tenta sempre articular com todos os formadores no sentido de verificar o que é necessário

A semana de trabalho (é tutor a tempo inteiro)

Sobretudo, formador/professor

8

O tutor é um formador. Os grandes formadores são os da “prática”, são eles que acompanham a integração dos formandos no posto de trabalho. É quase como um “pai” para eles

Não consegue contabilizar (formandos em formação intensiva no posto de trabalho durante 3 semanas)

Sobretudo, formador/professor

9

O tutor é a pessoa que vai transferir os conhecimentos aos formandos, vai-lhes tirando as dúvidas e ensinando-lhes muitas coisas

Não consegue contabilizar (formandos em formação intensiva no posto de trabalho durante 3 semanas)

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

10

Essencialmente, o que faz é o acompanhamento do trabalho dos formandos e tenta ensiná-los dessa forma: verificando a forma como vão realizando as tarefas que lhes estão incumbidas, vai tentando orientá-los. Ensina-os também a “saber-estar” no posto de trabalho, orientando o seu comportamento e ensinando-lhes alguma disciplina

6 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

11

O objectivo principal é ensinar-lhes o comportamento que devem ter quando estão na fábrica, pois é muito diferente de “andar na escola”. Além disso, acrescenta que não é uma função fácil, pois tem que lidar com jovens que enfrentam problemas de insucesso escolar e familiar

15 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

É a pessoa que transmite os saberes ao formando, ensina o indivíduo a trabalhar. Transmite-lhe os seus conhecimentos profissionais

4 a 5 horas (*)

Sobretudo, formador/professor

Tutores

RF

Relacionamento com formandos

(*) Mas depende muito. Por ex., "temos um tutor a tempo inteiro. Como a maioria dos tutores são 'chefes', têm às vezes dificuldades de tempo. De qualquer modo, pensamos que é melhor ser um 'chefe', porque tem outra visão das coisas. Se for outro profissional, não se empenha tanto, porque pensa que lhe podem 'roubar o lugar'".

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Caso 2 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Formandos

Horas por semana

Relacionamento com tutores

35

[a] As funções do tutor são ensinar os formandos e transmitir aquilo que eles não sabem, dar educação, aprender a manter a higiene [b] As diferenças entre as funções dos formadores/professores e dos tutores não são nehumas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano

± 4 horas

Sobretudo, colega

36

[a] Deve ensinar e tentar compreender [b] Nenhuma diferença [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano

3/4 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

37

[a] A importância de um tutor é orientar-nos, dar-nos apoio no que for necessário [b] Um formador é aquele que nos ensina profissionalmente e o tutor é o que nos guia e também nos ensina [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano

As horas são apenas aquelas que ele demora a explicar

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

38

[a] A função do tutor é verificar se nós fazemos o trabalho que ele manda fazer [e] se está bem feito [b] Eu acho que não há diferença nenhuma [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano

4 horas

Sobretudo, aprendizagens

39

[a] Deve ser ajudar-nos quando precisamos e apoiar-nos o que tem sido bom [b] A diferença é que o tutor vê o nosso trabalho prático [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano

± 4 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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facilitador

das


Caso 2 (9) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

40

[a] A função do tutor é muito importante, porque se nós não soubermos alguma coisa nós podemos ir ter com ele para lhe perguntar como é que se faz [b] A diferença dos tutores e dos formadores é que os tutores têm uma maneira de explicar as coisas e os formadores têm outras maneiras de explicar [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano

Quando estamos no posto de trabalho o tutor está à nossa beira de 2 em 2 horas

Sobretudo, aprendizagens

41

[a] — [b] O tutor é mais como um colega [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 1º. ano

7 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

42

[a] Organiza o trabalho para facilitar a aprendizagem do formando. Tira as dúvidas postas pelo formando [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

43

[a] Ensinar basicamente a postura de um trabalhador numa empresa [b] Os tutores têm como função a postura na fábrica e os professores é ensinar as diferentes matérias teóricas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Electromecânico / Nível III / 1º. ano

44

[a] Desempenha bem a sua função [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 1º. ano

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1/2 hora a 2 horas

facilitador

das

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Facilitador das aprendizagens e colega

Modelo profissional para os formandos e colega


Caso 2 (10) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos 45

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

[a] O tutor desempenha bem o seu papel e demonstra empenho e transmite-nos confiança [b] As diferenças são só que os professores dão aulas teóricas e os tutores dão aulas práticas, de resto não há diferença [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, aprendizagens

[a] O seu papel foi bem desempenhado, porque não há ninguém perfeito [b] Os formadores [talvez formandos] são os estudantes que são acompanhados pelo tutor (no posto de trabalho); os professores são os que nos dão as aulas teóricas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânico / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

47

[a] Eu acho que o meu tutor desempenhou o papel de tutor com as suas funções, que são as de orientar e ensinar os formandos [b] As funções de um formador ou professor são as de ensinar os formandos e [as] do tutor não, apesar de também ensinar é mais um colega de trabalho, com mais experiência [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, formador/professor

48

[a] É uma função de responsabilidade dele perante nós e também, um cargo incentivador [b] Eu acho que as funções são diferentes de cada um de nós; os formadores estudam, trabalham para aprender algo; os professores ensinam-nos a parte teórica e os tutores ensinam e ordenam os formandos e os trabalhadores [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial Electromecânica / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, colega

49

[a] Ajudar no que for preciso [b] Têm quase a mesma função [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial Electromecânica / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, formador/professor

46

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facilitador

das


Caso 2 (11) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

50

[a] Tem que ser um bom tutor, tem que nos ensinar tudo o que ele sabe [b] Os formadores têm que nos dar aulas teóricas e os tutores aulas práticas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânico / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, formador/professor

51

[a] As funções do tutor são simples dado que ele tem que nos orientar no trabalho e também ensinar novas práticas do mesmo [b] As diferenças são que os formadores são os que nos dão as aulas técnicas, os professores orientam-nos na parte teórica e os tutores orientam-nos no posto de trabalho [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, formador/professor

52

[a] Eu vejo as funções do meu tutor muito boas. Está sempre a nos ajudar [b] As funções dos formadores e professores é de nos dar aulas teóricas e dos tutores é de nos acompanhar no posto de trabalho [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial Metalomecânico / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

53

[a] Responsável [b] Não há diferenças; estão todos aqui para ensinar [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial Electromecânica / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, colega

54

[a] Penso que desempenha bem o seu papel, além de nos deixar à vontade [b] Penso que o objectivo dos dois é o mesmo, ensinar, embora sendo coisas diferentes [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânico / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, colega

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Caso 2 (12) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

7

Acha que o Sistema de Aprendizagem está sempre a evoluir e isso é que conta. Tem tido mudanças significativas sempre no "bom caminho". Existe abertura e diálogo por parte do Centro de Formação [Aveiro / IEFP] para colocarem todas as questões, portanto, não tem muitas sugestões. Talvez houvesse interesse em renovar os materiais, colocar mais livros novos à disposição dos formadores e tutores, só isso

8

Os formandos deveriam ter mais horas de formação em posto de trabalho e estas deveriam também ser mais condensadas, para que se possa encadear as tarefas de acordo com uma sequência lógica. Não é concebível que, por questões de conveniência de horário, os formandos venham à empresa ter um hora de posto de trabalho! Por outro lado, considera que o apoio ao nível didáctico é muito fraco. É prestado muito pouco apoio ao tutor a esse nível, em termos de material, pelo menos no que diz respeito à Prática Simulada, essa lacuna é um pouco grave porque obriga o formador a trabalho extra e também a utilizar material muito antigo Por outro lado, os formandos deveriam ter mais apoio por parte do Psicólogo. Quando fazem a selecção dos formandos no centro de Formação ficam a conhecê-los e poderiam, através desse contacto estabelecer um “plano de intervenção” consoante as necessidades específicas de cada um. Parece que nada é feito nesse sentido Por último, deveria ser dada mais atenção às aulas teóricas. Há, por vezes, um desfasamento entre a formação geral e a “formação prática”, tanto ao nível da calendarização (as aulas teóricas deveriam começar mais cedo) como dos conteúdos, o que deveria ser revisto, porque se a formação geral for “bem feita”, isso representa menos trabalho para as empresas

9

É complicado integrá-los porque vêm todos “de rajada”, todos juntos, mas tirando isso, não tem nada a acrescentar

Tutores

RF

10

Acha que está tudo bem. As condições de trabalho são óptimas. Tudo o que precisar, tem sempre “á mão”. Portanto, não tem nenhuma sugestão

11

Considera que para a profissão de pintor, determinadas matérias que são leccionadas nestes cursos não são muito importantes, como por ex. o Inglês. Considera portanto que seria mais proveitoso se os jovens despendessem mais tempo no posto de trabalho, a aprender o que realmente é importante Por outro lado, considera que a Salvador Caetano, como grande empresa que é, deveria oferecer outras condições que não oferece, nomeadamente um espaço para a realização da aula de “Prática Simulada” Outra desvantagem que reconhece neste curso, é que pelo facto de os jovens estarem em contacto com o trabalho numa fábrica, não ficam preparados para por ex. poderem trabalhar numa oficina de automóveis como pintores. Na fábrica, o que lhes é ensinado é a pintura em série, o que é completamente diferente da que se pratica numa oficina de automóveis Nota que há muita burocracia ao nível do IEFP. Os psicólogos (embora não tenha nada contra eles pessoalmente, “até são pessoas muito simpáticas, regra geral") quando trabalham uns com os outros são muito complicados. Têm conceitos diferentes das coisas e “atropelam-se" muito no trabalho uns dos outros. Os psicólogos são um desastre no cumprimento da sua função e, para além disso, essa burocracia, faz com que os processos demorem demasiado. As burocracias impedem o bom funcionamento do sistema, embora ele seja, em si, um sistema “bem montado” e muito necessário. Este é bom não só para as empresas, que necessitam de técnicos, mas também para os “miúdos que não têm sucesso na via regular de ensino, esta torna-se assim uma via alternativa”

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Caso 2 (13) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

35

Poderíamos ter melhoria de espaço de trabalho, também deveríamos ter uma aula de desporto para manter uma certa capacidade física para o nosso mundo de trabalho

36

Mais horas na nossa companhia, mais dicas de melhor trabalho e mais horas de teoria

37

Para mim acho que o tutor é excelente, explica bem, é muito boa pessoa

38

Acho que a função do tutor devia estar mais tempo connosco [e] dar mais trabalho relacionado com o nosso curso

39

Acho que se calhar deviam-nos acompanhar mais algum tempo; comunicarmos mais algum tempo se calhar por semana e se calhar algumas condições de trabalho para exercitarmo-nos mais

40

Nós devíamos fazer outras coisas, devíamos ir para outros lados e não estar sempre no mesmo sítio. Devíam-nos pôr em sítios onde nós podemos trabalhar nos carros e não só nas peças

41

A relação do tutor com o formando é boa

42

Gostei de trabalhar com o meu tutor na parte de segurança e higiene, mas gostava também de ter trabalhado no parte de electromecânica que está relacionada com o meu curso

43

Nada; que continuem como estão porque não podem estar melhor. Talvez ao almoço beber um pouco menos de vinho

44

Foi pouco útil; devíamos trabalhar mais integrados nas funções de electromecânicos

45

As coisas correram bem; o nosso tutor cumpriu bem com a sua função e tentou sempre dar o seu melhor; foi agradável aprender com ele

46

As coisas correram bem, mas os tutores deveriam ser um bocado mais compreensivos para os formandos, porque nós estamos aqui é para aprender com eles. Mas o horário é muito pesado para nós

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Caso 2 (14) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

47 Eu penso que este primeiro contacto esteve bem 48 Devemos trabalhar mas não exageradamente 49 Trabalhar na nossa área de electromecânica 50 Serem menos exigentes 51 Não tenho nada a acrescentar acerca do tutor que tive. Estou descontente é com certas atitudes de alguns trabalhadores da fábrica sobre nós, não nos respeitam e respondem-nos muito mal 52 Eu acho que o meu tutor apresentou o seu melhor exercício de tutor. Sempre nos ajudou no posto de trabalho 53 Eu acho que correu bem, mas trabalhámos muito 54 Acho que deviam pôr mais em conta o trabalho de electromecânico e que deveriam dar um pouco mais de atenção ao trabalho feito

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 2 (15) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

35

15-17 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

36

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

37

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

38

15-17 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

39

15-17 anos

M

6º. ano de escolaridade

40

18-20 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

41

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

42

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

43

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

44

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

45

15-17 anos

M

Frequência do ensino secundário

46

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

47

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

48

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

Habilitações escolares à entrada na formação

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Caso 2 (16) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

49

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

50

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

51

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

52

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

53

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

54

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

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Caso 3 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 800

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 37 - Departamento de Qualidade 38 - Serviço de Manutenção 400 - Unidade das Caixas de Velocidade

CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA EMPRESA Funções do entrevistado

Responsável do Centro de Formação Técnica (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº.de formandos) Técnico de Qualidade / Nível III (8 Formandos no 1º. ano) Técnico de Qualidade / Nível / III (4 Formandos no 3º. ano) Técnico de Electrónica / Nível III (2 Formandos no 3º. ano)

Nº. total de tutores da empresa

4

Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 3 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

36-45

Sexo

Hab. escolares

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

10 anos

Nenhuma outra

10 anos

M

Ens.sup./licenciatura Electrónica

Engenheiro Electrónico (Manutenção Fabril)

M

Freq. ens. sec. Curso Ind. Serralharia

Técnico Qualidade

M

Ens. sec. completo Chefe Secção Curso Ind. Montador (Área Electricista Qualidade)

M

Ens. sec. completo Técnico de ± 8 anos Curso Ind. Qualidade / Mecanotecnia Auditor-Chefe Equipa

Tutor 12

46-55

Prof. principal

de 12 anos

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Autómatos April Série 1000/40h/1998/Schneider Comando Numérico/ 40h/1999/Siemens Autómatos/40h/1999/Empresa

Met.Casal - 7 19 anos anos

Cont.Qualid.-4 anos Coord.Qualid.-9 anos

Met.Casal - 9 20 anos anos

Tecn.Mét.Qualid.anos

Nenhuma outra

Proc.Fab.-1 ano Cont.Qualid.-3 anos Técn.Qualid.-6 anos

Tutor 13

46-55 Tutor 14

36-45 Tutor 15

17 anos

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18 anos

Esc.Ap.Met.Casal /1970-73 AMDEC/20h/1999/Empresa PDCA/20h/2000/Empresa Auditorias/20h/2000/Empresa

2 Novos Met.Trab./15h/1975/IEFP Ferramentas Qualidade/20h/1975/IEFP Ferram.Qualid.(AMDEC)/20h/1999/Emp. ISO 9000/25h/1999/Empresa Auditorias/20h/2000/Empresa FormPed.Formad./120h/1999/Empresa Seminários Qualidade/1998-2000/APCER Normas Referência/Grupo Renault


Caso 3 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Tutores

RF

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

12 Convite/indicação empresa

Cond.Reuniões/20h/1995/Empresa Gest.Conflitos/20h/1995/Empresa

Útil

Form.Formad./90h/1999/Empresa

13 Convite/indicação empresa

Form.Formad./77h/1997/Empresa

Útil

Não frequentou

14 Convite/indicação empresa

Form.Formad./115h/1999/Empresa Rel.Interpessoais/40h/Empresa Arte de Instruir/IEFP

Muito útil

Não frequentou

15 Convite/indicação C/PF

Não frequentou

Não frequentou

Internamente, no centro de Formação Pedagógica de Formadores / formação, fazem uma 100h / Realiza-se sempre que há avaliação das necessidade competências de cada um dos tutores na área em causa e são seleccionados dessa forma. Têm também em conta o facto de terem ou não o certificado de formador

Útil. Trabalhar com Não jovens não é tão simples quanto trabalhar com adultos

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Útil


Caso 3 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

À quanto tempo

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

12 2 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

13 1 ano

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa. Nunca foi Participa nas reuniões de avaliação qualitativa e quantitativa abordado nesse sentido

14 3 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

Participa em reuniões de avaliação e é o responsável pela avaliação quantitativa. Têm sempre uma reunião mensal

15 3 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

Trata-se de uma avaliação contínua, portanto a avaliação é feita nas reuniões mensais de avaliação

Sobretudo principal

profissão Existe uma definição pré- Os tutores participam nas reuniões mensais de avaliação. A avaliação estabelecida através de quantitativa é só de 4 em 4 meses portarias. No entanto, são introduzidas algumas alterações ao nível das matérias por solicitação dos tutores, o que pode acontecer pontualmente

Tutores

RF

Modalidade de formação

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Há uma reunião mensal que fazem com os formadores e com os tutores. Não costuma ser muito assíduo a essas reuniões


Caso 3 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

Tutores

RF

Não

Justificação/Comentários

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

12 2

Não

Como a função não está englobada Só para as avaliações dos Reconhecimento da competência nas suas funções, deveria receber formandos profissional; sem consequências na progressão da carreira

13 2

Não

Deveria receber, pelo menos uma Participa regularmente em Sem consequências “coisa simbólica” para se sentirem reuniões de trabalho reconhecimento particular. recompensados de algum modo enriquecer o currículo

14 6

Não

Aquilo que o IEFP paga para o efeito à Participa regularmente em Sem consequências empresa, deveria pagar directamente reuniões de trabalho reconhecimento particular aos tutores; pelo menos, o subsídio para as deslocações às reuniões

nem

15 4

Não

O tempo que despende quando se Participa regularmente em Sem consequências desloca para as reuniões e os gastos reuniões de trabalho reconhecimento particular que tem são custos que deveriam ser suportados pela empresa

nem

2a3

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nem Pode

Participam regularmente É positivo. Tomar a iniciativa de em reuniões de trabalho participar neste tipo de actividade é valorizado pela empresa, embora directamente não se antevejam consequências significativas


Caso 3 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Designação da formação e nível

12

Não

Sim. É uma maneira de mostrar o produto. De uma forma indirecta a empresa obtém uma certa forma de promoção. Por outro lado, é sempre bom participar na formação dos jovens

Laboratório Electrónica - 9

Electrónica / Nível III

13

Não

Sim. A empresa está a fazer um trabalho que pode ser reconhecido pelo Estado e, para além disso, pode vir a tirar proveitos de elementos que sobressaiam perante a turma, contratando-os para os seus serviços. Além do mais, se no 1º. ano a ajuda que dão não é significativa (uma vez que é arriscado colocá-los a fazer alguma coisa), mais tarde já é significativa

Qualidade - 4

Qualidade / Nível III

14

Não

Sim. É altamente positivo para a empresa não só porque o centro de Formação traz lucros para a empresa mas também porque, deste modo, vão “preparando” os futuros colaboradores

Qualidade - 37

Qualidade / Nível III

15

Não

Sim. Quando os formandos têm mais autonomia podem dar contributos para a empresa

Auditoria Qualidade - 6

Qualidade / Nível III

Não. É uma empresa com um staff e uma estrutura muito grandes. Há facilidade de substituir os trabalhadores sempre que necessário

Sim. O Centro de Formação tem interesse em termos de facturação. Por outro lado, têm todo o interesse em “preparar” profissionais que possam vir a integrar os seus quadros, ate porque se encontram numa fase de expansão

Tutores

RF

Ganhos para a empresa

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Caso 3 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

12

Tenta mostrar-lhes o que é o local de trabalho. Preocupa-se não só com a parte técnica mas também com a componente do relacionamento interpessoal e comportamental. Explica-lhes o que é uma empresa, como funciona e como se devem comportar perante os colegas e superiores

Cerca de 1,5 horas; apenas dá umas indicações e depois eles trabalham com outros colegas ou sozinhos

Sobretudo, colega

13

O que tenta é transmitir ao instruendo aquilo que aprendeu ao longo da sua carreira. Dá-lhes os conhecimentos teóricos e práticos, colocando-os a fazer as funções no dia-a-dia. Muitas vezes, torna-se mesmo necessário fazer um pouco o papel de pai, tendo uma conversa individual sobre eventuais problemas que possam estar a perturbar estes jovens

4 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

14

Tenta mostrar-lhes as regras de trabalho e chamar a atenção para o que é o mercado de trabalho e quais são as suas exigências (ensina-lhes a serem rigorosos, pontuais, leais, etc.)

± 4 horas por semana; “entrega-os” muitas vezes à atenção de outros colaboradores

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

15

Trata-se de uma passagem do conhecimento. Tudo o que sabe e o que foi aprendendo através das suas experiências tenta passálo para os formandos. Essencialmente, o que os formandos fazem é acompanhá-lo nas auditorias que realiza

5 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Trata-se essencialmente de organizar e possibilitar a integração e inserção dos formandos na empresa e no sector onde estão. O importante é organizar a actividade dos formandos e colocá-los com outras pessoas que julguem suficientemente competentes para os acompanharem. Depois será mais um trabalho de “supervisão”. É importante estarem com outras pessoas para além do tutor pois assim têm a oportunidade de realizar mais aprendizagens

1 a 2 horas por dia (*)

Sobretudo, aprendizagens

Tutores

RF

(*) Depende, porque, por ex.,existem 8 formandos que estão no 1º. ano e, como tal, o tempo de permanência no posto de trabalho é bastante menor do que o daqueles que estão no 3º. ano.

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Relacionamento com formandos

facilitador

das


Caso 3 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

55

[a] Ele podia ser mais colectivo quando estamos no meio do trabalho, isto é, ele é um pouco calado durante as intervenções nas máquinas, o que dificulta um pouco a aprendizagem [b] É que o formador ou professor tem maneiras diferentes de explicar a matéria que está a dar e são maneiras que facilitam a aprendizagem, enquanto que os tutores não as têm, ou porque têm demasiado trabalho ou porque não têm jeito para as arranjar [c] Centro de Formação Técnica da Empresa [d] Electrónica / Nível III / 3º. ano

± 3 horas, muito poucas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

56

[a] As funções do tutor devem ser as de ajudar e compreender os formandos que estão a seu cargo. Ajudar ao máximo nas dificuldades que surgem na empresa e acima de tudo transmitir os seus conhecimentos acerca da área a que está inserido [b] Para mim, as únicas diferenças que existem são da maneira como explicam a matéria. Os tutores têm mais conhecimento prático e da realidade, enquanto os formadores têm um conhecimento mais teórico do assunto. Baseiam-se mais acerca dos livros e matérias sobre a disciplina [c] Centro de Formação Técnica da Empresa [d] Técnico de Electrónica / Nível III / 3º. ano

2 horas ou mais acompanhado por empregados (técnicos). Com o tutor cerca de 4 horas

Sobretudo, formador/professor

57

[a] O tutor deve ser um acompanhador para o formando. Para além disso serve de apoio à adaptação dos formandos ao ambiente laboral [b] O tutor deve transmitir a sua experiência profissional e de vida ao formando [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

5/6 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

58

[a] — [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

1 hora

59

[a] É aquele que nos acompanha no nosso posto de trabalho e nos ensina [b] Não têm grandes diferenças [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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Caso 3 (9) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

60

[a] — [b] Formadores: aulas teóricas. Tutores: aulas práticas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

15 minutos por dia

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

61

[a] Desempenha bem as suas funções em relação aos formandos [b] Os tutores facilitam mais na aprendizagem devido ao método de ensino: realização de trabalhos práticos [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

15 minutos por dia

Sobretudo, aprendizagens

62

[a] Penso que a função do tutor é acompanhar e ajudar durante a formação prática [b] Não encontro diferenças entre as funções [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

15 minutos por dia

Sobretudo, formador/professor

63

[a] Para mim, a função de um tutor é integrar o formando no posto de trabalho e ensiná-lo o máximo possível [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 3º. ano

1 hora

Sobretudo, aprendizagens

64

[a] Empenhado / Interessado / Amigo [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

16 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

65

[a] Extremamente importantes para o sucesso da formação prática em contexto real de trabalho [b] A única diferença de maior é que os formadores dão as bases e os tutores devem fazer a ligação entre essa realidade teórica com a realidade [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano

4/8 horas

Sobretudo, formador/professor

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

facilitador

facilitador

das

das


Caso 3 (10) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

66

[a] As funções do tutor, no meu ponto de vista, são as adequadas para o seu papel de formador/tutor [b] Os tutores são ao nível profissional, enquanto que os professores são ao nível do ensino e os formadores ao nível da formação profissional [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 3º. ano

16 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

67

[a] Para mim a função principal do tutor é pôr em prática o que se aprende nas aulas, ou seja, demonstrar o que aprendemos nas teóricas que nos irão servir para a vida laboral [b] Formadores: ensinam e preparam-nos para uma vida profissional. Professores: ensinam o que está pré-estabelecido. Tutores: exemplo profissional [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 3º. ano

16 horas, ou seja, 2 dias de posto de trabalho por semana

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

12

Devia haver uma maior ligação entre o que os formandos aprendem nas aulas teóricas e o que necessitam de saber para tirarem o maior partido do tempo que passam no posto de trabalho. Neste caso em concreto, deviam dar mais “automatismo”. Devia-se conseguir ajustar o nível de dificuldade das tarefas que eles desempenham no posto de trabalho ao nível dos seus conhecimentos Por outro lado, devia-se tentar compactar o tempo que passam no posto de trabalho. É importante que haja continuidade nos trabalhos que fazem, pelo que deveriam permanecer pelo menos 2 semanas seguidas no posto de trabalho

13

Seria útil haver uma orientação mais próxima relativamente ao planeamento das actividades para os formandos. Na própria empresa, poderia haver reuniões em conjunto para verificar se numa determinada altura seria mais útil, os formandos irem para outras secções onde se realizam outro tipo de trabalhos, etc. Por outro lado, gostaria de ter mais disponibilidade para os acompanhar Considera que se deve apostar neste tipo de formação, pois é uma boa forma de ingressar no mercado de trabalho, mas há determinadas matérias por exemplo que ainda não estão muito adaptadas às necessidades do mercado de trabalho, nomeadamente eles deveriam iniciar mais cedo a aprendizagem da informática, uma vez que esta matéria é fundamental para as actividades que depois têm que realizar no posto de trabalho. Só iniciam no 3º. ano e logo no 1º. vão para o posto de trabalho. Deveria ser pelo menos uma aprendizagem em paralelo

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Caso 3 (11) Respondentes

Tutores

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

14

Não acha correcto que os formandos possam faltar cerca de 25 por cento do total de horas de formação, pois no mundo do trabalho só podem faltar com uma justificação médica. Para além disso, a nível prático, é muito complicado quando eles faltam pois muitas vezes já lhes estava destinada determinada tarefa que terá de ser outra pessoa a fazer, para além de que isso provoca uma descoordenação das actividades que estão a desenvolver, não acompanham o seu seguimento. Por outro lado, esta situação não ajuda a responsabilizá-los, pois para irem ao Banco, por ex., faltam o dia todo. Deveria haver portanto uma redução do número de faltas permitidas pelo menos no que respeita ao posto de trabalho Outra falha do curso, é que deveria ser leccionada a disciplina de informática logo desde o 1º. ano a um nível médio e não apenas conhecimentos básicos

15

Pensa que as faltas permitidas são demasiadas (25 por cento do total de horas de formação). Esta situação não os prepara devidamente para as exigências do mundo do trabalho, para além de causar transtornos dentro da empresa no que diz respeito à organização do trabalho. Por outro lado, os horários deveriam estar ajustados para que os formandos cumprissem as mesmas regras dos outros trabalhadores e para que tivessem um dia de trabalho sem interrupções Por outro lado, no curso deveriam existir matérias mais específicas ligadas à Qualidade, como as “medições”. Deveria também ser feito um ajuste de forma a deslocá-los para actividades que estejam directamente relacionadas com o que estão aprender nas aulas naquele momento Deveria também existir uma selecção mais criteriosa dos formandos, de modo a que sejam aceites só aqueles que realmente estejam vocacionados para aquela área Deveria existir também um curso de formação específico para tutores para os ajudarem, para além de que seria benéfico o contacto entre vários tutores para poderem aprender mutuamente

RF

A filosofia subjacente a estes cursos é muito interessante e está correcta, pois torna-se cada vez mais necessário aproximar o “mundo do trabalho” da escola e vice-versa. A sugestão vai no sentido de se estabelecer um diálogo mais próximo entre as pessoas responsáveis pela estruturação curricular destes cursos e os responsáveis dos Centros de Formação, no sentido de verificar quais as matérias mais importantes a abordar ou a acrescentar, nomeadamente verifica-se uma grande falha ao nível do ensino das novas tecnologias Outra situação tem a ver com a calendarização das horas de formação no posto de trabalho. A Entidade Coordenadora do IEFP deveria ajustar esta calendarização à realidade de cada empresa. No caso aqui em concreto, um dia por semana não lhe parece a melhor forma, uma vez que, deste modo, essas horas de formação não são rentabilizadas da melhor forma

Respondentes Formandos 55

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Eu acho que o meu tutor devia criar maneiras de aprendizagem, por exemplo, quando nos leva para uma intervenção a uma máquina devia explicar-nos até pôr-nos a fazer alguma coisa durante a intervenção para adquirirmos mais conhecimentos benéficos para a nossa formação. Mas não o faz, ou porque não tem jeito ou porque tem muito trabalho. Eu acho [que], para aprendermos com mais facilidade, é preciso haver condições boas e o meu tutor não as oferece. Ele sabe o que faz, mas não sabe transmitir o que sabe. Ele é um excelente profissional

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Caso 3 (12) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

56

Eu, pela experiência que tenho de estágios, preferia estagiar numa pequena empresa do que numa grande empresa. Isto porque seríamos muito melhor acompanhados por perto e de certeza que tirávamos melhor rendimento. Acho que os tutores não dispensam o tempo necessário à nossa formação, visto que também têm muito trabalho para realizar e acima de tudo nunca nos dizem tudo acerca de um assunto ou problema. Numa pequena empresa, não haveria "guerras" de conhecimentos e de posto, porque todos se conhecem ao máximo, haveria uma melhor entreajuda e acima de tudo amizade e trocas de informação sem a menor dificuldade

57

Não me lembro de nenhuma

58

Melhor distribuição de funções. Pré-planificação de funções no posto de trabalho. Deveria dar-nos mais trabalhos relacionados com o controle de qualidade. Deveria mandar-nos para sítios diferentes todas as semanas dentro da fábrica (ex. laboratórios, etc.)

59

60

61

Devíamos permanecer mais tempo nos mesmos postos de trabalho

62

63

Devia haver uma distribuição de funções para os formandos. Devíamos ser acompnhados durante mais tempo pelo nosso tutor. Devíamos circular mais pela fábrica

64

Nenhuma. Na minha opinião as funções desempenhadas pelo tutor são excelentes

65

Que faça sempre o possível para nos manter actualizados no que diz respeito ao nosso curso, por exemplo, avanços tecnológicos, novas metodologias e tendências que possam surgir a partir das ideologias já existentes

66

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Caso 3 (13) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

67 Não tenho melhorias a apresentar

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Caso 3 (14) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

55

21-23 anos

M

9º. ano se escolaridade

56

21-23 anos

M

9º. ano se escolaridade

57

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

58

18-20 anos

M

9º. ano se escolaridade

59

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

60

18-20 anos

M

9º. ano se escolaridade

61

18-20 anos

M

9º. ano se escolaridade

62

15-17 anos

M

9º. ano se escolaridade

63

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

64

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

65

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

66

21-23 anos

M

9º. ano se escolaridade + Curso de Iniciação à Informática

67

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

Habilitações escolares à entrada na formação

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Caso 4 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação

16

14

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Directora de Serviços / Coordenadora do Pólo de Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III / 36 formandos (2 turmas) Formação (RF) Técnicas Administrativas / Nível III / 18 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

23

(**) Sindicato dos Técnicos de Vendas Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 4 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

36-45 E/O+T 16

Sexo

M

Hab. escolares

Freq. ens. sec. (Curso Ind. Electrotecnia, incompl.) + Especializ. Área TécnicoComercial (Suíça)

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Sócio Gerente 15 anos Resp. Área Técnica e Comercial

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Nenhuma outra

15 anos

Consultor Técnico Curso Inglês/1980 (concl.)/Inst.Britânico Comercial - 10 anos Marketing e Gest.Com./1989/Exponor [provavelmente tb. Metalurgia e Soldadura/4 semanas/1991 noutras empresas]

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

E/O+T

Convite/indicação C/PF

Não frequentou

RF

Convite/indicação empresa Não frequentam, porque não é condição (tendo em conta a para ser tutores categoria profissional do/a candidato/a)

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Não frequentou

Frequentam vários seminários, com a duração de 1 ou 2 dias, organizados quer pela ANJE quer pelo Centro de FP do Porto (IEFP)

Útil


Caso 4 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

E/O+T

À quanto tempo

Modalidade de formação

10 anos

Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Sobretudo, prinicpal

RF

Participação na concepção e organização da formação

profissão Não participa

Intervenção na avaliação dos formandos

Os critérios que avalia são os seguintes: interesse, atitude, pontualidade, dedicação, empenho. Faz também uns testes e tem em conta o desempenho na função. Está sempre a avaliá-los. É uma avaliação contínua

Não participam. Seguem as É uma avaliação contínua. Os tutores são convocados mensalmente instruções provenientes do para as reuniões e os melhores participam sempre. Reúnem-se os IEFP conselhos de turma e realiza-se a avaliação quantitativa e qualitativa

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

3

Sim

Não —

Justificação/Comentários

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Não se empenha nas coisas pelo Participa regularmente em Também "colhe" alguma coisa. Mantémdinheiro. É mais pelo desafio. Gosta reuniões de trabalho se mais próximo do sistema de ensino e da juventude

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RF

1 ou 2

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Não têm relacionamento

qualquer


Caso 4 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a empresa

Sim. Tempo

Ganhos para a empresa

Sim. Podem formá-los e recrutá-los mais tarde

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Designação da formação e nível

Técnicas Comerciais Técnicas Comerciais (Vendas) - 6 (Vendas) / Nível III Técn. Administrativas - 5 Técn. Administrativas / Nível III

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

E/O+T

Numa primeira fase, dá a conhecer aos formandos tudo na empresa, antes de irem para a “rua”. Fazem 2 a 3 horas primeiro serviço de armazém (têm que mexer no material) e depois acompanha-os nas visitas aos clientes, dando-lhes confiança e também toda a ajuda que necessitarem. Os formandos acompanhamno em tudo dentro da empresa, é como se fossem trabalhadores da empresa, mesmo em negócios em que vai almoçar ou jantar com o cliente, eles acompanham-no

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

RF

É uma função muito importante. Trata-se de um educador e um exemplo vivo para o jovem do que é a vida activa. Se for bom, pode corrigir deficiências comportamentais e fazer com que, na vida futura, venha a ser um bom profissional. Muitos têm falta de disponibilidade para este trabalho

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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Caso 4 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

68 [a] Deveria, pelo menos, indicar o que eu deveria fazer [b] Ambos tentam ensinar; penso que não há diferenças [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial / Nível III / 2º. ano

Quase nenhumas

Sobretudo, formador/professor

69 [a] Um tutor deveria acompanhar o formando em tudo, para o ensinar a desempenhar as suas funções [b] Acho que não existem diferenças. Todos têm o mesmo fim, que é ensinar [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial (Vendas) / Nível III / 1º. ano

Nemhumas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

70 [a] Auxiliar nas possíveis ou eventuais dúvidas. Ajudar na realização das tarefas. Corrigir erros, adaptar 8 horas a realidade do mundo do trabalho ao nível dos formandos [b] Formadores: teoria, maior relacionamento. Tutores: prática, profissionalismo no mundo do trabalho [a respondente, porém, trocou...] [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano

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Sobretudo, modelo profissional para os formandos


Caso 4 (6) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes E/O+T

Pensa que uma acção de formação para o tutor teria interesse no sentido de perceber como funciona a organização destes cursos As despesas que têm com os formandos deveriam ser todas pagas (estadias, almoços, etc. quando vão por ex. visitar clientes). Pagar por ex., acções de formação em que o formando pudesse participar, ou viagens a feiras, etc. Deve-se ter também em atenção a qualidade destes cursos porque se se pretende dar equivalência escolar, então parece-lhe que deveriam ser mais exigentes. Se o objectivo é formar técnicos, não há necessidade dessa equivalência e dessa exigência a nível teórico

RF

Os programas destes cursos estão feitos há muitos anos e deveriam ser ajustados às novas exigências do mercado de trabalho. Por ex., não deviam ser tão exigentes nas disciplinas de formação geral, uma vez que se trata de um curso profissional Existe uma burocracia excessiva. Algumas empresas que acolhem os formandos já estiveram para desistir por causa de todos estes trâmites que se têm que cumprir e que para muitas (pequenas empresas) é incomportável, acabando por ser o Sindicato que dá apoio, significando isso depois obviamente acréscimo de trabalho Os subsídios pagos ao tutor do posto de trabalho chegam com atrasos enormes, sendo difícil por vezes de explicar estes atrasos aos próprios tutores. Para além disso, os subsídios não são satisfatórios, como é o caso do subsídio destinado ao Coordenador (18.000$00), quase que “não dá para o trabalho!” Devia haver também, por parte do IEFP um apoio mais efectivo em determinadas questões que são importantes para o sucesso destes cursos, como por ex. designar Psicólogos para o acompanhamento dos formandos que estão perante alguns problemas, como a droga, etc. Existe uma sobrecarga de fiscalização e esses técnicos poderiam ser “utilizados” para outros fins, colmatando assim algumas necessidades 68 Deveria passar mais tempo a explicar as minhas funções

69 Não deseja apresentar sugestões Formandos 70 De momento estou satisfeita com a atitude dele perante mim. Adaptou a realidade às minhas expectativas, indo aos bancos, trabalhando a nível administrativo, dando um bom conhecimento da empresa/clientes. São simpáticos e compreensivos [compreensíveis, escreve a respondente...]

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Caso 4 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

68

15-17 anos

F

9º. ano de escolaridade

69

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

70

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

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Caso 5 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação

250

A estratégia de acolhimento dos formandos privilegia o contacto destes com todas as secções da empresa, pelo menos numa fase inicial do estágio, principalmente no caso dos formandos do Curso de Técnicas Comerciais. De qualquer forma, os sectores com os quais têm um maior contacto, respectivamente, os formandos do Curso de Técnicas Administrativos e de Técnicas Comerciais apresentam os seguintes efectivos: 25 - Serviços Administrativos 180 - Área Técnica Comercial

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Directora de Serviços / Coordenadora do Pólo de Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III / 36 formandos (2 turmas) Formação (RF) Técnicas Administrativas / Nível III / 18 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

23

(**) Sindicato dos Técnicos de Vendas Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 5 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

46-55

Sexo

M

Hab. escolares

Ens.sup/licenciatura Economia

E/O+T 17

Prof. principal

Administrador (Áreas Admin.e Rec.Humanos)

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

11 anos

Nenhuma outra

23 anos

Economista (Área IJOVIP/1989 Admin.e Financeira- Áreas financeira, técnico-comercial, 12 anos gestão, recursos humanos, comportamental e pedagógica (incl., Form.Formad.)/desde 1989 Simposiums e palestras sobre temáticas relacionadas com a gestão de empresas e a gestão de recursos humanos

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad. E/O+T

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção

Convite/indicação empresa Especificamente, não e C/PF

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Avaliação —

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad. Especificamente, não

Avaliação —


RF

Convite/indicação empresa Não frequentam, porque não é condição (tendo em conta a para ser tutores categoria profissional do/a candidato/a)

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Frequentam vários seminários, com a duração de 1 ou 2 dias, organizados quer pela ANJE quer pelo Centro de FP do Porto (IEFP)

Útil


Caso 5 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes E/O+T

À quanto tempo 11 anos

Modalidade de formação Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal Sobretudo, profissão principal

RF

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

Não participa

Apenas preenche uma ficha no final do ano. Nesta ficha, considera que os parâmetros de avaliação são muito curtos. Gostaria de ter mais dados sobre os formandos para os poder avaliar melhor. Gostaria de contrapor com as opiniões dos professores/formadores, no fundo, com as opiniões de pessoas que os conhecem de outros contextos e lhe podem dar mais informação sobre o porquê do comportamento ou atitude de determinado formando

Não participam. Seguem as instruções provenientes do IEFP

É uma avaliação contínua. Os tutores são convocados mensalmente para as reuniões e os melhores participam sempre. Reúnem-se os conselhos de turma e realiza-se a avaliação quantitativa e qualitativa

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

5

RF

1 ou 2

Não Não

Justificação/Comentários —

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Relacionamento com outros formadores/professores Não têm relacionamento

qualquer

Não têm relacionamento

qualquer

Consequências para carreira profissional

Sem consequências nem reconhecimento particular


Caso 5 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes E/O+T

Perdas para a empresa Não

Ganhos para a empresa Sim. Consegue dar às empresas a oportunidade de acompanhar mais de perto “o que se passa” no mundo escolar e ir, de alguma forma, intervindo neste e, sobretudo, saber o que podem exigir e esperar do “novo trabalhador”

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores Técnicas Administrativas Técnicas Comerciais

Designação da formação e nível Técnicas Administrativas / Nível III Técnicas Comerciais / Nível III

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

E/O+T

Alguém que ajuda, não tanto em termos técnicos mas em termos socioprofissionais, a integrar e a compreender aspectos do mundo do trabalho dos quais os formandos não têm qualquer conhecimento. Diz que é importante mostrar-lhes o que é o mundo do trabalho e a vida de uma empresa, para que possam crescer enquanto pessoas. O essencial é que este tutor (embora referisse várias vezes não gostar muito do termo “tutor” e mais de “orientador”, por achar este último mais adequado à realidade a que se aplica) responda a todos os “comos” e “porquês” que os formandos tenham e também que os consiga colocar à vontade para fazerem todas essas perguntas que devem ser respondidas. Para si, o tutor será alguém que está disponível para responder às dúvidas que se forem colocando a estes jovens

RF

É uma função muito importante. Trata-se de um educador e um exemplo vivo para o jovem do que é a vida activa. Se for bom, pode corrigir deficiências comportamentais e fazer com que, na vida futura, venha a ser um bom profissional. Muitos têm falta de disponibilidade para este trabalho

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Horas por semana

± 3 horas

Relacionamento com formandos

Sobretudo, facilitador das aprendizagens e formador/professor. Colega, nunca!

Sobretudo, modelo profissional para os formandos


Caso 5 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

71

[a] O tutor tem várias funções, como, por exemplo, resolver possíveis problemas que possam acontecer com os formandos, esclarecer dúvidas, orientar os formandos dentro da empresa, entre outros [b] Os formadores estão habilitados para nos ensinar toda a teoria necessária para o curso que estamos a tirar e o relacionamento aluno/professor é mais agradável do que [o do] aluno/tutor. O tutor dá indicações na formação prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial / Nível III / 2º. ano

5 minutos

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

72

[a] Como um guia para as nossas tarefas a realizar, um formador do curso na parte prática [b] Poucas; os professores ensinam a parte teórica enquanto os tutores ensinam a parte prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano

5 minutos

Sobretudo, aprendizagens

73

[a] As funções que eu acho que um tutor deve fazer é ajudar o formando em assuntos que têm a ver com [o que] a empresa desempenha e que ajude nas dificuldades que tivermos [b] A diferença entre os formadores com os tutores é que os formadores é a teoria enquanto que os tutores é a prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano

3 minutos

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

74

[a] Devia ser o formador da profissão [b] Os formadores conhecem mais a fundo os seus formandos. Quanto aos professores, penso que o relacionamento é mais frio. Quanto aos tutores, têm mais a ver com a ajuda na profissão que escolhemos [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano

3 segundos

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

75

[a] Ele deveria dar-nos instrução e acompanhar o nosso desenvolvimento, ao longo do nosso estágio, para que possamos tirar proveito do mesmo [b] Os formadores e os professores são aqueles que nos dão a formação teórica. A função dos tutores é guiar-nos na prática para o desempenho das nossas funções [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano

Nenhuma

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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facilitador

das


Caso 5 (6) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

E/O+T

Considera essencial que os professores tentem articular melhor a matéria que leccionam com o mundo do trabalho. Isto é, o seu trabalho ficaria muito mais facilitado (e para os formandos seria também muito mais proveitoso), se existisse a iniciativa por parte do Centro de Formação de elaborar exercícios práticos que os formandos pudessem aplicar na sua empresa. Deste modo, eles poderiam relacionar os conhecimentos adquiridos com a prática do trabalho, cabendo ao tutor, neste caso, verificar a possibilidade real de realização das tarefas propostas e a sua supervisão e acompanhamento. Por outro lado, seria também uma medida muito útil se, na ficha de avaliação final que tem que preencher, constassem mais informações sobre os formandos do que as notas de todos os professores, por ex. existindo um campo de “Apreciação” ou “Comentários”. Assim, ao invés de haver um contacto com o Centro através das reuniões, a informação circularia à mesma, mas de uma forma muito mais prática e mais adequada à disponibilidade de que dispõe. Ainda outra medida a propor seria a permanência mais prolongada dos formandos no posto de trabalho, de forma a sentirem-se mais comprometidos com as actividades que lá realizam (deveriam ir à empresa, por ex., todas as manhãs ou todas as tardes)

RF

Os programas destes cursos estão feitos há muitos anos e deveriam ser ajustados às novas exigências do mercado de trabalho. Por ex., não deviam ser tão exigentes nas disciplinas de formação geral, uma vez que se trata de um curso profissional Existe uma burocracia excessiva. Algumas empresas que acolhem os formandos já estiveram para desistir por causa de todos estes trâmites que se têm que cumprir e que para muitas (pequenas empresas) é incomportável, acabando por ser o Sindicato que dá apoio, significando isso depois obviamente acréscimo de trabalho Os subsídios pagos ao tutor do posto de trabalho chegam com atrasos enormes, sendo difícil por vezes de explicar estes atrasos aos próprios tutores. Para além disso, os subsídios não são satisfatórios, como é ocaso do subsídio destinado ao Coordenador (18.000$00), quase que “não dá para o trabalho!” Devia haver também, por parte do IEFP um apoio mais efectivo em determinadas questões que são importantes para o sucesso destes cursos, como por ex. designar Psicólogos para o acompanhamento dos formandos que estão perante alguns problemas, como a droga, etc. Existe uma sobrecarga de fiscalização e esses técnicos poderiam ser “utilizados” para outros fins, colmatando assim algumas necessidades

Formandos

71

No meu caso não tenho muito acompanhamento do tutor e gostaria que fosse diferente, como já respondi na Questão 7 [?!]. Acho que os formandos deveriam ser mais apoiados na empresa onde estão a estagiar

72

Passar mais tempo com os formandos. Realizar tarefas que tenham a ver com o curso. Seguir mais de perto a nossa formação

73

Não tenho sugestões pois ele cumpre bem as funções de tutor

74

No meu ver acho que o nosso tutor deveria ver o trabalho que fazemos no dia e não dar notas apenas para a acta de terceiros

75

No meu caso acho que ele deveria acompanhar mais de perto o desempenho das minhas funções. O nosso trabalho deveria ser dirigido por ele e não por terceiros

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Caso 5 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

71

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

72

21-23 anos

M

9º. ano de escolaridade

73

21-23 anos

M

9º. ano de escolaridade

74

21-23 anos

F

9º. ano de escolaridade

75

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

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Caso 6 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 52

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 20 - Departamento de Cash 32 - Departamento dos Gelados

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Directora de Serviços / Coordenadora do Pólo de Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III / 36 formandos (2 turmas) Formação (RF) Técnicas Administrativas / Nível III / 18 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

23

(**) Sindicato dos Técnicos de Vendas Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 6 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

26-35

Sexo

M

Hab. escolares

Ens. sec. completo

Prof. principal

Director Comercial

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

4 anos

Nenhuma outra

7 anos

Vendedor-3 anos Ch.Vendas-2 anos

E/O+T 18

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Lidª.Vendas/2oh/1998/Iglolá Vendas(At.Cliente)/20h/1999/Iglolá Marketing/20h/1999/Iglolá

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

E/O+T

Convite/indicação empresa

Não frequentou

RF

Convite/indicação empresa Não frequentam, porque não é condição (tendo em conta a para ser tutores categoria profissional do/a candidato/a)

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Não frequentou

Frequentam vários seminários, com a duração de 1 ou 2 dias, organizados quer pela ANJE quer pelo Centro de FP do Porto (IEFP)

Útil


Caso 6 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

E/O+T

À quanto tempo

Modalidade de formação

5/6 anos Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Sobretudo, principal

RF

Participação na concepção e organização da formação

profissão Não participa

Intervenção na avaliação dos formandos

Preenche apenas uma ficha que lhe enviam do centro de formação

Não participam. Seguem as É uma avaliação contínua. Os tutores são convocados mensalmente instruções provenientes do para as reuniões e os melhores participam sempre. Reúnem-se os IEFP conselhos de turma e realiza-se a avaliação quantitativa e qualitativa

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

6

RF

1 ou 2

Sim

Não

Justificação/Comentários

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Não têm relacionamento

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

Não têm relacionamento

qualquer


Caso 6 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes E/O+T

Perdas para a empresa Não

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Ganhos para a empresa Sim.Para além de o manter em contacto com diferentes pessoas, o que é sempre enriquecedor (tanto para ele como para a empresa), também é uma forma de conseguirem profissionais que eles próprios formaram quando surge a necessidade de recrutar novos trabalhadores. Ainda por cima porque é muito complicado de recrutar “bons” vendedores e a área comercial é uma área crucial para o sucesso da empresa

Área Administrativa - 10 Área Comercial - 11

Designação da formação e nível Técnicas Administrativas / Nível III Técnicas Comerciais / Nível III

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

E/O+T

Penso que o tutor desempenha um papel muito importante na formação destes jovens, principalmente quando estamos no âmbito de uma actividade comercial, pois os conceitos teóricos que eles aprendam, embora sejam necessários, não lhes transmitem a realidade do mercado de hoje em dia. Nas horas de formação no posto de trabalho, estes jovens têm a possibilidade de lidar com as dificuldades do mercado de trabalho e enfrentá-las. Claro que é muito importante que exista alguém para lhes dar apoio, para lhes fornecer determinadas “dicas” que os vão ajudar a transpor essas barreiras e a ter sucesso profissional

RF

É uma função muito importante. Trata-se de um educador e um exemplo vivo para o jovem do que é a vida activa. Se for bom, pode corrigir deficiências comportamentais e fazer com que, na vida futura, venha a ser um bom profissional. Muitos têm falta de disponibilidade para este trabalho

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Horas por semana

2 a 3 horas

Relacionamento com formandos

Sobretudo, modelo para os formandos

profissional

Sobretudo, modelo para os formandos

profissional


Caso 6 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

76

[a] Ajuda-me sempre que possível. Penso que nos deve seguir de perto para saber qual é a nossa evolução, ver se estamos preparados para se calhar no futuro seguirmos essa profissão [b] Os formadores dão-nos a formação nas aulas, mas em relação às disciplinas, ou seja, teórica. Os tutores dão-nos formação prática. ou seja, no posto de trabalho [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial / Nível III / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

77

[a] É um excelente profissional e ajuda os formandos sempre que é possível [b] Os formadores dão-nos formação teórica, ao invés o tutor dá-nos formação prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 1º. ano

1 hora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

78

[a] Um bom tutor deve auxiliar sempre os formandos, em tudo o que nós precisarmos. Alguém que nos ensina "algo" novo, ou seja, que nos dê uma pequena noção do que vamos fazer no futuro com este curso [b] As diferenças entre formadores/professores e tutores são: com os professores damos mais teoria e temos um relacionamento diferente do que temos com um tutor, e com os tutores aprendemos mais na prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano

± 1 hora

Sobretudo, aprendizagens

79

[a] Na verdade, tenho vários tutores, visto que fazemos acompanhamento a diversos vendedores da empresa. As suas funções são as de fornecer conhecimentos sobre o acto de venda a diversos níveis [b] Os formadores transmitem-nos conhecimentos teóricos enquanto que os tutores conhecimentos práticos [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano

8 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

80

[a] Deve-nos orientar o melhor possível e facilitar a nossa aprendizagem [b] A diferença que vejo é que o tutor está mais relacionado com a parte prática do curso, enquanto o formador mais com a parte teórica [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano

8 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

facilitador

das


Caso 6 (6) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

E/O+T

Pensa que lhe deveriam ser fornecidas mais informações sobre o curso, sobre as matérias que leccionam no Sindicato, para poder ajustar melhor o tipo de actividades que vai atribuindo aos formandos. As únicas informações que tem são as que os formandos lhe transmitem, mas gostaria de possuir informações mais pormenorizadas sobre o programa do curso e das cadeiras. Como não tem oportunidade de frequentar as reuniões de trabalho no Sindicato, uma vez que estas se realizam na sua maioria ao fim da tarde (altura em que tem que se reunir com os vendedores), poderia ter acesso, via mail, por ex., a estas informações que lhe seriam muito úteis

RF

Os programas destes cursos estão feitos há muitos anos e deveriam ser ajustados às novas exigências do mercado de trabalho. Por ex., não deviam ser tão exigentes nas disciplinas de formação geral, uma vez que se trata de um curso profissional Existe uma burocracia excessiva. Algumas empresas que acolhem os formandos já estiveram para desistir por causa de todos estes trâmites que se têm que cumprir e que para muitas (pequenas empresas) é incomportável, acabando por ser o Sindicato que dá apoio, significando isso depois obviamente acréscimo de trabalho Os subsídios pagos ao tutor do posto de trabalho chegam com atrasos enormes, sendo difícil por vezes de explicar estes atrasos aos próprios tutores. Para além disso, os subsídios não são satisfatórios, como é ocaso do subsídio destinado ao Coordenador (18.000$00), quase que “não dá para o trabalho!” Devia haver também, por parte do IEFP um apoio mais efectivo em determinadas questões que são importantes para o sucesso destes cursos, como por ex. designar Psicólogos para o acompanhamento dos formandos que estão perante alguns problemas, como a droga, etc. Existe uma sobrecarga de fiscalização e esses técnicos poderiam ser “utilizados” para outros fins, colmatando assim algumas necessidades 76

Eu penso que o tutor exerce bem as suas funções, quando nós voltamos para a empresa da rua ele pergunta como correu; é interessado em saber como correm as coisas connosco

77

Acho que o tutor exerce bem as suas funções e que nos deve continuar a acompanhar, como tem feito até ao dia de hoje

Formandos7 8

Penso ter um bom tutor, sempre que necessário ele ajuda-nos. Penso também que ele tem um pouco de receio de me apresentar novos trabalhos. Gostaria que o meu tutor me ensinasse mais coisas e que me desse trabalho mais diverso

79

Nada a declarar

80

Os tutores devem dar o maior apoio possível aos formandos, porque a parte prática é muito importante para o curso em questão e por isso o tutor tem que nos encaminhar bem para o nosso trabalho

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Caso 6 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

76

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

77

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

78

15-17 anos

F

9º. ano de escolaridade

79

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

80

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

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Caso 7 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 9

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 7 - Área Comercial 2 - Área Administrativa

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Responsável pela Unidade de Formação (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos) Pintura-Auto / Nível II / 6 formandos Técnico Básico de Metalomecânica / Nível II / 9 formandos Técnico Programação CNC / Nível III / 12 formandos Técnico de Informática / Nível III / 15 formandos Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 15 formandos Recepcionista / Nível III / 15 formandos Técnico de Qualidade / Nível III / 14 formandos Técnico de Qualidade / Nível III / 4 formandos [talvez anos diferentes] Técnico Comercial / Nível III / 9 formandos Técnico de Qualidade Electrónica / Nível III / 9 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

56

(**) Centro de FP de Aveiro (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 7 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

46-55

Sexo

M

Hab. escolares

Prof. principal

Ens. sec. completo

Sócio Gerente

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

11 anos

Nenhuma outra

20 anos

Gerente-9 anos

E/O+T 19

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Vendas e Área Comercial/todos os anos/Seminários promovidos por entidades diversas

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

E/O+T

Convite/indicação empresa

Form.Formad.Sist.Ap./1992/IEFP

RF

Convite/indicação empresa

Não frequentam

Avaliação Útil

Avaliação

Não frequentou —

(*) "É conveniente que os tutores tenham alguma sensibilidade para o trabalho que vão exercer."

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Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Form.Pedag.Inicial/90h/todos os anos Útil (*) [inicial, mas, provavelmente, não prévia ao acesso à função de tutor]


Caso 7 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes E/O+T

À quanto tempo 8 anos

Modalidade de formação Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Sobretudo, profissão principal

RF

Intervenção na avaliação dos formandos

Não participa

Nas reuniões, faz a avaliação dos formandos em termos dos seus comportamentos e aprendizagem/evolução demonstradas. A avaliação é feita quadrimestralmente

Não participam. Apenas lhes são comunicadas as regras de funcionamento. De qualquer forma, é sempre tido em conta o que se está a fazer no posto de trabalho para haver consonância com o formador da Prática Simulada

A avaliação que os tutores fazem é muito importante, pois se os formandos reprovarem no Posto de Trabalho reprovam o ano e, portanto, têm de participar nas reuniões mensais

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos

Relacionamento com outros formadores/professores Sim

E/O+T

2

RF

2 ou 3

Sim

Não

Justificação/Comentários

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Participa regularmente reuniões de trabalho

em

Só para as formandos

dos

avaliações

Consequências para carreira profissional

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira


Caso 7 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a empresa

Sim. Tempo

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Sim. O facto de poder vir a recrutar estes formandos torna-se bastante útil, uma Área Comercial - 7 vez que tem necessidade de recrutar novos colaboradores, o que é difícil

Designação da formação e nível Técnicas Nível III

Comerciais

/

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

E/O+T

O tutor é aquele que acompanha a evolução profissional (aprendizagem) do formando. Como, na sua 2 horas maioria, se trata de jovens que não tiveram êxito no ensino normal, exigem um acompanhamento mais “de perto”

Sobretudo, facilitador aprendizagens

RF

O tutor é a pessoa que presta apoio aos formandos. Quem é indicado para tutor é a pessoa que geralmente tem funções de gestão e a disponibilidade não é grande. Mas o ideal seria alguém que, para além de dominar muito bem o sector para o qual está a formar, tivesse também disponibilidade e facilidade de relacionamento interpessoal e também uma larga experiência profissional. É importante também que seja claro e sucinto na forma como aborda os assuntos

Sobretudo, formador/professor

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das


Caso 7 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

81 [a] As funções do tutor deveriam ser o acompanhamento e a orientação do formando no posto de Nenhuma (só Sobretudo, formador/professor trabalho, mas por vezes isso não acontece. Os tutores andam muito ocupados e não têm tempo para alguns minutos de um acompanhamento mais adequado vez em quando) [b] Os formadores devem passar os conhecimentos teóricos do curso e os tutores devem ensinar os formandos a pô-los em prática. É bastante importante o formando adequar a teoria à prática [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnicas Comerciais / Nível III / 3º. ano 82 [a] Eu vejo o tutor como um orientador no posto de trabalho, como alguém que nos faça aplicar os Nenhuma conhecimentos teóricos na prática [b] A diferença que existe entre os formadores e os tutores é que os formadores dão formação e ensinam e os tutores estão envolvidos nas suas funções na empresa e não têm tempo para nos ensinar [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnicas Comerciais / Nível III / 3º. ano

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Sobretudo, modelo profissional para os formandos


Caso 7 (6) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

E/O+T

Pensa que deveria haver uma maior participação dos tutores na selecção dos formandos. Neste momento, não existe qualquer participação a esse nível Por um lado, devia igualmente haver a intervenção dos tutores na elaboração dos conteúdos programáticos do curso e devia haver a preocupação de os ajustar mais à função técnico-comercial Por outro lado, sente que muitas vezes há alteração dos horários pré-estabelecidos porque os professores destes cursos são os mesmos do ensino público e, portanto, muitas vezes, a meio do ano, têm que alterar todo o horário e isso é prejudicial. O horário destes cursos devia ser ajustado ao horário do ensino público

RF

Deveria haver formações específicas para os tutores do Posto de Trabalho Deveriam também existir mais compensações financeiras para os tutores Para a selecção dos tutores, deveria também estar estipulado, para além da categoria, que fosse uma pessoa com um cargo de menor responsabilidade, pois deste modo teria mais disponibilidade para acompanhar os formandos

81 Os tutores deveriam ser "obrigados" a passar pelo menos meia hora por dia com os formandos, para lhes ensinarem certas funções e para lhes dar tarefas para o resto do dia. Deveria ser proibido todas as funções que não são compatíveis com o nosso curso. Deveria haver diálogos em que o tutor falasse das funções que o formando não realizou com eficiência e em que ponto é que pode melhorar. Deveríamos também ser reconhecidos pelas tarefas que Formandos realizámos positivamente 82 Os tutores deveriam ser "obrigados" a transmitir conhecimentos, a passar mais tempo com os formandos e no mínimo, no início do dia, a destinarem tarefas para o resto do dia. Deveria, também, ser proibida a realização de tarefas que não se enquadrem nos objectivos do curso

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Caso 7 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

81

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

82

21-23 anos

F

9º. ano de escolaridade

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Caso 8 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 236

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 8 - Pastelaria 19 - Restaurante 8 - Bar 20 - Portaria 24 - Recepção [Informação fornecida pelos tutores]

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o Director da Formação da empresa, mas que não é tutor (E/O) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Coordenadora Pedagógica (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Nº. total de tutores do C/PF

Ano lectivo 1999/2000: Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica) /17 FM e 9 FA Restaurante-Bar / Nível III (1º. ano) / 30 FM e 17 FA Restaurante-Bar / Nível III (2º. ano) / 13 FM e 11 FA Restaurante/Bar / Nível III (3º. ano) / 15 FM e 15 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (1º. ano) / 27 FM e 20 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (2º. ano) / 20 FM e18 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (3º. ano) / 23 FM e 23 FA [FM = Formandos Matriculados. FA = Formandos Aprovados]

(**) Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, EHTL Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


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Caso 8 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

26-35

Sexo

Hab. escolares

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

M

3º. ciclo ens. básico

Chefe Pastelaria

9 anos

Hotel Costa 18 meses Capar. - 1ano Hotel Tivoli - 3 anos

Tec.Chocolate/2 sem./1998/Emp. Aperf.Pastel./6 meses/1998/EHTL Prod.Alim./2 dias/1999/Empresa

M

Freq. ens. sec.

Chefe Bar

2 anos

Hotel Lezíria 2 anos Parque

Não frequentou

M

2º. ciclo ens. básico + Curso Franc.e Inglês

Chefe Recepção Portaria

16 anos

Hotel Diplomát. 16 anos - 8 anos

Atend.,Recep.-Port./2 meses/1968/EHTL Gestão/10h/1997/Empresa Liderança/30h/1998/Empresa

F

Ens. sec. completo

Subchefe Restaurante

1 ano

M

Freq. ens. sec.

Subchefe Cozinha

9 meses

Tutor 20

26-35

Antiguidade na emp. actual

Tutor 21 46-55 Tutor 22 36-45

/

12 anos

Tutor 23

36-45 Tutor 24

Ch.Coz. várias 9 meses organizações Emp.restauração - 2 anos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Emp.Mesa 1ª.cl. - 4 Gest.Hotel./6 meses/1992/Sind.Hotelaria anos Vinhos/40h/1994/Empresa Emp.Mesa 2ª.cl. - 6 Rel.Humanas/40h/1994/Empresa anos Commiting/16h/1999/Empresa —

Curso Cozinha/3 anos Curso Nutrição-Dietética/2 anos


Caso 8 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Tutores

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

20 Convite/indicação empresa

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

21 Convite/indicação empresa

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

22 Convite/indicação empresa

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Muito útil"

Form.Pedag.Formad./30h/1997/Empresa (Não específica para a função de tutor)

Muito útil

23 Convite/indicação empresa

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

Rel.Humanas/3 meses/1994/Empresa (Não específica para a função de tutor)

Útil

24 Convite/indicação empresa

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"

RF

Convite/indicação empresa

E/O

Convite/indicação empresa Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" (Tutor é função dos chefes de secção)

Não frequentam. Não há formação propriamente dita, mas uma Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" reunião de sensibilização, considerada "Muito útil"

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Não frequentam. Seria "Muito útil". Porém, há a preocupação para não existir apenas formação para as chefias, mas também para toda a equipa de trabalho. A Cadeia Meridien "tem uma dinâmica própria de formação"


Caso 8 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

À quanto tempo

Modalidade de formação

Articulação tutor/profissão principal

Intervenção na avaliação dos formandos

20

2 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, profissão principal

Não participa

Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, o qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL

21

2 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, profissão principal

Não participa

Ainda não participou em qualquer avaliação, porque é tutor faz pouco tempo [quando a fizer, por certo seguirá o modelo consagrado e já referido]

22

16 anos

Aprendizagem Nível III, III (Esp.Tecn.), Níveis IV e V

Sobretudo, profissão principal

Não participa

Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL

Tutores

+

23

10 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, profissão principal

Não participa

Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL

24

4 meses

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, profissão principal

Não participa

Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL [Emite apenas a sua opinião oralmente, pois o seu Português, sendo Alemão, não chega para mais]

Não participam

O tutor dá o seu parecer, mediante uma ficha; o formando, por sua vez, faz um relatório; o responsável da formação faz uma ou duas visitas ao local de estágio para conversar com o tutor sobre a evolução do formando

Não participam

Preenchimento de uma ficha/grelha de avaliação, preenchida pelos tutores, transmitida por estes ao responsável pela formação da empresa (E/O), que por seu turno a transmite ao RF da EHTL

RF

E/O

Participação na concepção e organização da formação

Sobretudo, profissão principal

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Caso 8 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos

Relacionamento com outros formadores/professores Sim

Tutores

Não

Consequências para carreira profissional

Justificação/Comentários

20

1a3

Não

Não tem qualquer relcionamento

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

21

1

Não

Não tem qualquer relcionamento

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

22

1a2

Não

Só para as formandos

Permite progressão profissional na empresa

23

2

Não

Não tem qualquer relcionamento

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

24

3a4

Não

Não tem qualquer relcionamento

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

avaliações

dos

RF

2

Não tem qualquer relacionamento (*)

E/O

Copa-5 Restaur.-10 Bar-6 (**)

Não têm qualquer relacionamento

(*) O RF articula com o responsável da empresa, ou da formação desta (E/O), mas não directamente com os tutores. (**) Os tutores não estão ao mesmo tempo com todos os formandos, que se distribuem por turnos.

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Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira


Caso 8 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

Ganhos para a empresa

Designação da formação e nível

20 Não

Sim. Mais pessoal para trabalhar

Pastelaria - 8

Cozinha-Pastelaria / Nível III

21 Não

Sim. Futuros empregados da empresa

Bar - 8

Restaurante-Bar / Nível III

Sim. Possível recrutamento

Recepção - 24

Recepção / Nível III + (Esp.Tecn.)

23 Sim. Tempo

Sim. Mais pessoal para trabalhar

Reataurante - 19

Restaurante-Bar / Nível III

24 Não

Sim. Mais pessoal para trabalhar

Cozinha

Cozinha-Pastelaria / Nível III

Tutores 22

Sim. Tempo

RF E/O

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Não

Sim. Investimento, prestígio para a empresa

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Caso 8 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

20 Responsável pelo formando, por ensinar, por tirar dúvidas, por incutir o gosto pela profissão, por 8 horas motivar e por dar o exemplo

Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos; colega; formador/professor

21 Acompanhar o aluno; integrar o formando; adaptá-lo ao ambiente da empresa; dar a conhecer a prática

40 horas

Modelo profissional para os formandos; colega

22 Ser o complemento da escola; ajudar a aplicar a teoria na prática; motivar

10 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

23 Acompanhamento, apoio, dar noção de higiene e apresentação

40 horas

Sobretudo, colega

24 Mostrar as técnicas de cozinha e a disciplina na cozinha

15 a 20 horas

Sobretudo, formador/professor

Tutores

RF

Alguém com experiência que acompanha o(s) formando(s) durante o estágio. Que orienta, observa e ensina

E/O

Alguém responsável pelo formando, dinamizador e motivador

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Sobretudo, profissionais formandos

modelos para os

Sobretudo, profissionais formandos

modelos para os


Caso 8 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

83 [a] Responsável pela integração dos alunos, por os motivar e ensinar [b] Professor: ensino mais teórico. Tutor: mais colega [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

40 horas

84 [a] Dá sobretudo apoio ao estagiário, de modo a ter uma aprendizagem rápida e eficaz no mundo do trabalho. Zelar pelos direitos do estagiário [b] Os professores devem dar toda a teoria necessária. Os formadores devem preparar o formando para o mundo do trabalho, dando-lhe a formação prática. O tutor deverá ajudar em tudo o que for possível, de modo a o estagiário ter uma boa aprendizagem [c] EHTL [d] Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica)

Não existe Sobretudo, facilitador acompanhamento aprendizagens directo, mas sim indirecto

85 [a] Responsável pelos alunos; a quem [ao tutor] se podem dirigir para tirar dúvidas [b] Maior relacionamento e maior confiança com os professores. Com os tutores, passam menos tempo, daí menos confiança [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 2º. ano 86 [a] No ensinar, organizar, orientar e tirar dúvidas [b] Professor: ensinar. Tutor: mais prático [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 1º. ano

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15 a 20 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Sobretudo, facilitador aprendizagens

das

das

Modelo profissional para os formandos; colega; formador/professor


Caso 8 (9) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes 20 Formação. Acesso ao plano [de formação] da EHTL 21 Conhecimento do programa de ensino. Mais reuniões Tutores 22

Informação sobre o programa teórico dos alunos. Formação

23 Mais tempo 24 Melhores condições físicas. Formação. Estágio dos alunos (1 a 2 meses) é pouco — deveria ser de 9 meses RF

Maior proximidade escola/tutor: reuniões regulares de planificação, acompanhamento e avaliação

E/O

Desenhar o perfil de funções do tutor. Formação específica para tutores 83 Os tutores deviam ter acesso ao plano escolar, pois têm dúvidas daquilo que sabemos

84 Penso que, até agora, tem decorrido bastante bem e não tenho qualquer sugestão. Penso que, tanto o tutor como os colegas, têm-se esforçado para que tudo corra bem Formandos 85 —

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86 Mais visitas do responsável pela formação [EHTL]

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Caso 8 (10) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

83

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

84

18-20 anos

F

Frequência do ensino secundário

85

18-20 anos

F

Frequência do ensino secundário

86

15-17 anos

F

Frequência do ensino secundário

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Caso 9 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação

140/150

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com a Directora de Recursos Humanos, responsável pela formação na empresa, mas que não é tutora (E/O) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Coordenadora Pedagógica (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos) Ano lectivo 1999/2000: Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica) /17 FM e 9 FA Restaurante-Bar / Nível III (1º. ano) / 30 FM e 17 FA Restaurante-Bar / Nível III (2º. ano) / 13 FM e 11 FA Restaurante/Bar / Nível III (3º. ano) / 15 FM e 15 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (1º. ano) / 27 FM e 20 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (2º. ano) / 20 FM e18 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (3º. ano) / 23 FM e 23 FA

Nº. total de tutores do C/PF

[FM = Formandos Matriculados. FA = Formandos Aprovados] (**) Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, EHTL Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—]. Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 9 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

26-35

Sexo

Hab. escolares

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

2 anos

Nenhuma outra

6 anos

Subchefe Recepção e Desenv.Profissional/8h/1997/Empresa Portaria. - 4 anos Marketing/6h/1998/Empresa

M

Ens. sec. completo

Ch.Recepção

M

3º. ciclo ens. básico (Curso Técn.Comerc.)

Ch.Restaur.,Es ± 20 anos planada,Pisc.

Hotel Meridien- 8/9 anos 7 anos Hotel Alfa - 4 anos

Curso de Hotelaria/1974 Liderança/3-4 dias/Empresa Técnica Vendas/2 dias/Empresa Técn.Marketing/2 dias/Empresa

M

Ens. sec. completo

Ch.Cozinha

Hotel Cipriani ± 1 ano (Ven.) - 6 anos

Gest.Hoteleira/4 meses/1986 Econ.-Rec.Humanos/2 meses/1990

Tutor 25 46-55 Tutor 26

26-35

2 anos

Tutor 27

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Caso 9 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

25 Convite/indicação empresa Tutores 26 Convite/indicação empresa

27 Convite/indicação empresa

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"

Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"

Form.Pedag.Formad./29h/Empresa (não Muito útil específica para tutores)

Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"

Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"

Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"

RF

Convite/indicação empresa

E/O

Convite/indicação empresa Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" (Tutor é função dos chefes de secção)

Não frequentam. Não há formação propriamente dita, mas uma Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" reunião de sensibilização, considerada "Muito útil"

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Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"

Avaliação


Caso 9 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

Tutores

À quanto tempo

Modalidade de formação

Articulação tutor/profissão principal

Intervenção na avaliação dos formandos

25 4 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, principal

profissão Não participa. Porém, Ficha de avaliação (distribuída pela EHTL), mas também se baseia na elaborou o plano de tarefas grelha de avaliação do próprio Hotel a realizar durante o estágio

26 12 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, principal

profissão Não participa

Preenchimento de uma ficha [de avaliação], que depois fornece à Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL

27 1 ano

Aprendizagem Nível III

Sobretudo, principal

profissão Não participa

Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada à Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL

RF

E/O

Participação na concepção e organização da formação

Não participam

Sobretudo, principal

O tutor dá o seu parecer, mediante uma ficha; o formando, por sua vez, faz um relatório; o responsável da formação faz uma ou duas visitas ao local de estágio para conversar com o tutor sobre a evolução do formando

profissão Não participam. Apenas Os tutores preenchem a ficha de avaliação dada pela EHTL, que dão orientação durante o posteriormente (depois de preenchida) entregam à Directora de período de estágio Recursos Humanos, que por sua vez reúne com os Responsáveis da Formação da EHTL. O único contacto que o tutor tem com o Responsável da Formação da EHTL verifica-se nas visitas que este faz ao local de estágio

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Caso 9 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)

Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

Tutores

Não

Justificação/Comentários

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

25

2

Não

Não tem relacionamento

qualquer

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

26

"Muitos"

Não

Só para as avaliações dos formandos

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

27

2a6

Não

Participa regularmente em reuniões de trabalho (quando os formadores da EHTL visitam a empresa)

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

RF

2

Não tem relacionamento (*)

qualquer

E/O

Recep. - 2 Cozinha - 7 Bar - 1 Restaur. - 1 Room Service - 1 Piscina - 1

Não tem relacionamento

qualquer

(*) O RF articula com o responsável da empresa, ou da formação desta (E/O), mas não directamente com os tutores.

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Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira


Caso 9 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

25 Sim. Tempo

Tutores 26

Não

27 Sim. Tempo

Ganhos para a empresa

Não

Designação da formação e nível

Sim. Experiências novas; melhor avaliação e relacionamento com pessoas

Recepção

Recepção / Nível III + (Esp.Tecn.)

Não

Restaurante

Restaurante-Bar / Nível III

Sim. Nome e prestígio para a empresa e para o tutor

Cozinha - 27

Cozinha-Pastelª. / Nível III

RF E/O

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Sim. Mais pessoal para trabalhar

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Caso 9 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

25

Tutores 26

27

Horas por semana

Relacionamento com formandos

Integrar o formando na organização e equipa de trabalho. Corrigir, apoiar e incentivar o formando

± 15 horas

Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos; colega; formador/professor

Monitor, pessoa que acompanha o formando, o corrige — "é o braço direito do formando". Incentiva o formando

Continuamente, durante os turnos de trabalho

Sobretudo, modelo para os formandos

Mostrar a realidade do trabalho hoteleiro, ajudar os formandos a tomar decisões e como trabalhar em equipa

Impossível quantificar. Delega funções e distribui tarefas diárias; está sempre presente para ajudar e orientar

Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos

RF

Alguém com experiência que acompanha o(s) formando(s) durante o estágio. Que orienta, observa e ensina

E/O

Alguém que acompanha o desenvolvimento da prática do futuro profissional num contexto real de trabalho

profissional

Sobretudo, modelos profissionais para os formandos (*)

Facilitadores das aprendizagens; modelos profissionais para os formandos

(*) É muito complicado quantificar; o chefe de secção distribui as tarefas, mas delega em alguém da sua confiança para tirar dúvidas aos formandos ou mesmo acompanhá--los na realização das suas tarefas.

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Caso 9 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

87

[a] Transmitir conhecimentos e experiências a todos os níveis [b] Penso que os três apresentam funções semelhantes, embora alguns mais na parte teórica e outros na parte prática, como é o caso dos professores / formadores e tutores, respectivamente [c] EHTL [d] Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica)

88

[a] No meu ponto de vista, o tutor tem como principais funções dar-nos uma formação completa, prática e teórica, do curso em questão, bem como preparar-nos para uma boa integração no mercado de trabalho e ajudar-nos a criar uma imagem do que deve ser um bom profissional; mostrar como se aplica na prática a nossa formação teórica [b] Ao passo que os formadores acompanham os alunos num ambiente mais familiar (escola), e a maioria das situações de trabalho serem pré-definidas, o tutor acompanha-nos num ambiente de trabalho onde estamos mais à vontade, onde inúmeras situações de trabalho podem surgir. Enquanto o nosso formador nos dá a conhecer a matéria em questão, o tutor acompanha-nos e ajuda-nos a aplicá-la em contextos reais [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 1º. ano

24 horas

Sobretudo, aprendizagens

89

[a] A função do tutor é como a de um orientador de estágio, facilita o desempenho do estagiário na secção em que está [b] A diferença é que a escola hoteleira ensina a trabalhar correctamente e os tutores mostram-nos a realidade profissional [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 2º. ano

40 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

90

[a] Vejo as funções do tutor como sendo de uma grande responsabilidade, uma vez que é ele o primeiro profissional com quem o formando tem contacto e é com ele que o aluno aprende a dar os primeiros passos, aprende as bases para a sua carreira [b] Para mim a diferença não é muita, pois todos eles são os responsáveis pela educação, em termos profissionais, do aluno [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 3º. ano

12 horas

Sobretudo, formador/professor

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facilitador

das


Caso 9 (9) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

91 [a] Na minha opinião, as funções do tutor estão a ser bem desempenhadas. São um bom modelo a 40 horas seguir [b] Cada um tem as suas funções, por exemplo, as funções do formador são cumprir as suas funções de maneira a que formem adequadamente os seus subordinados, enquanto que os professores têm a função de ensinar e os tutores de dar bom exemplo [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

Sobretudo, facilitador aprendizagens

92 [a] Para mim o tutor é um exemplo a seguir devido à sua experiência de trabalho e conhecimentos. 40 horas Além de formador é também um colega [em] quem podemos e devemos confiar [b] As funções dos formadores são de ensinar e dar noções para um bom desempenho escolar e posteriormente profissional. Os tutores têm a função de nos pôr ao corrente das novidades tecnológicas e práticas do mundo do trabalho, pois este é bem diferente do mundo escolar [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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das


Caso 9 (10) Respondentes

Tutores

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

25

Mais formação na área da liderança e gestão de pessoal

26

Manter uma relação mais directa e mais próxima com a EHTL

27

Formação na área em questão, mas com tempo para tal. Não misturar vida privada com a profissional. Melhorar o relacionamento, daí formação nessa área. Diluir a formação no tempo. Mais tempo de estágio, de modo a não ser apenas realizado no tempo de Verão. Os alunos deviam fazer fins-de-semana e noites, pois as rotinas são diferentes

RF

Maior proximidade escola/tutor: reuniões regulares de planificação, acompanhamento e avaliação

E/O

Mais tempo para os tutores acompanharem os seus formandos. A avaliação devia ser feita juntamente com os tutores e formadores da EHTL. Mais acompanhamento dos Responsáveis de Formação da EHTL, isto é, mais visitas ao local de estágio e mais contacto com o tutor 87

88

89 Formandos

90

O tutor deverá ter uma sólida formação profissional e pedagógica, de forma a encontrar a melhor maneira de transmitir aos alunos o que quer ensinar

91

92

Apoiar e investir nas camadas jovens que se acabam de formar

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Caso 9 (11) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

87

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

88

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

89

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

90

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

91

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

92

18-20 anos

F

Frequência do ensino secundário

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Caso 10 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 120

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 16 - Portaria. 18 - Recepção. 6 - Telefone 14 - Serviços Técnicos 47 - House Keeping 10 - Assistente/Assessor de Gestão (Executive). 9 - Comercial 11 - Contabilidade 28 - Cozinha. 6 - Copa 6 - Apoio a Eventos Sociais (Convenções, por ex.). 4 - Serviço de Banquetes 25 - Restaurante/Room Service 7 - Bar. 6 - Cafetaria. 2 - Caves Dia 6 - F & B Geral

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o Director da Formação da empresa, mas que não é tutor (E/O) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Coordenadora Pedagógica (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Nº. total de tutores do C/PF

Ano lectivo 1999/2000: Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica) /17 FM e 9 FA Restaurante-Bar / Nível III (1º. ano) / 30 FM e 17 FA Restaurante-Bar / Nível III (2º. ano) / 13 FM e 11 FA Restaurante/Bar / Nível III (3º. ano) / 15 FM e 15 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (1º. ano) / 27 FM e 20 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (2º. ano) / 20 FM e18 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (3º. ano) / 23 FM e 23 FA [FM = Formandos Matriculados. FA = Formandos Aprovados]

(**) Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, EHTL Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 10 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

46-55

Sexo

Hab. escolares

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

M

1º. ciclo ens. básico

Subch.Cozinha 10 anos

Nenhuma outra

28 anos

Mandarete-1966 Aj.Coz.-1967

Mesa e Vinhos/1998/Empresa Idiomas/1998/Empresa

M

Ens. sec. completo

Ch.Rest.,Room 8 anos Service,Piscina e Bar

Nenhuma outra

22 anos

Emp.Mesa 1ª.cl.-10 Hig.Alimentar/±15h/1998/Empresa anos Prim.Socorros/±15h/1998/Empresa Subch.Cozinha Idiomas/±15h/1998/Empresa

M

Ens. sec. completo + Freq.1º.ano Sociolog.

Ch.Copa

Nenhuma outra

28 anos

Emp.Room Service- Qualidade/20h/1998/Empresa meses Liderança/20h/1998/Empresa Emp.Portaria-1 ano Subch.Copa-1 ano

Tutor 28 46-55 Tutor 29 46-55 Tutor 30

25 anos

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Caso 10 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

28 Convite/indicação empresa

Tutores 29 Convite/indicação empresa

30 Convite/indicação empresa

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Não frequentou. Todavia seria "Útil"

Form.Pedag.Formad./80h/19992000/Empresa (não específica pª.tutores)

Útil

Não frequentou. Todavia seria "Muito útil"

Form.Pedag.Formad./80h/19992000/Empresa (não específica pª.tutores)

Muito útil

Não frequentou. Todavia seria "Útil"

Form.Pedag.Formad./80h/19992000/Empresa (não específica pª.tutores)

Muito útil

RF

Convite/indicação empresa

E/O

Convite/indicação empresa Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" (Tutor é função dos chefes de secção)

Não frequentam. Não há formação propriamente dita, mas uma Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" reunião de sensibilização, considerada "Muito útil"

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" Existe uma Form.Pedag.Formad./20h (não especificamente para tutores)


Caso 10 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

À quanto tempo

Modalidade de formação

Articulação tutor/profissão principal

Intervenção na avaliação dos formandos

28 2 anos

Aprendizagem Nív el III

Sobretudo, principal

profissão Não participa

Preenche a ficha e dá informação ao Responsável da Formação do Hotel

29 10 anos

Aprendizagem Sobretudo, Nível III e principal Curso Superior Gest. Hoteleira

profissão Não participa

Prencher uma ficha qualitativa e reunir com o Responsável da Formação do Hotel

Aprendizagem Sobretudo, Nível III e principal Curso Superior Gest. Hoteleira

profissão Não participa

Ficha de avaliação + conversa com Responsável da Formação do Hotel

Tutores

30 2 anos

RF

E/O

Participação na concepção e organização da formação

Não participam

Sobretudo, principal

O tutor dá o seu parecer, mediante uma ficha; o formando, por sua vez, faz um relatório; o responsável da formação faz uma ou duas visitas ao local de estágio para conversar com o tutor sobre a evolução do formando

profissão Sim. Fazem propostas para O tutor fornece uma ficha de avaliação, para além da conversa melhorar o estágio informal com o Responsável da Formação da empresa

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Caso 10 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

Tutores

Não

Justificação/Comentários

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

28 9 (*)

Não

29 6

Não

Só para as avaliações dos Reconhecimento da competência formandos profissional; sem consequências na progressão da carreira

30 1

Não

Não tem relacionamento

Se viesse, seria sempre bem-vinda

Não tem relacionamento

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

RF

2

Não tem qualquer relacionamento (**)

E/O

Recep. - 2 Cozinha - 9 Restaur. - 5

Somente para as Reconhecimento da competência avaliações dos formandos profissional; sem consequências na progressão da carreira. Todavia, estão a trabalhar neste assunto; futuramente pode ter consequências na carreira dos chefes de secção

(*) Distribuídos por turnos de 4 ou 5 formandos e pelas seguintes áreas de formação: Cozinha Fria, Cozinha Quente, Talho e Refeitório. Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


(**) O RF articula com o responsável da empresa, ou da formação desta (E/O), mas não directamente com os tutores.

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Caso 10 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

28 Não

Ganhos para a empresa

Sim. Mais pessoal para trabalhar

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores Cozinha- 28

Designação da formação e nível Cozinha-Pastelaria / Nível III

Tutores 29

Sim. Actualiza os seus conhecimentos e melhora a sua capacidade de Restaurante-Bar - 32 relacionamento

Restaurante-Bar / Nível III

30

Sim. Dá boa imagem da empresa

Restaurante-Bar / Nível III

RF E/O

Não

Sim. Facilita o recrutamento e melhora o relacionamento dos tutores com os seus subordinados

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Copa - 6


Caso 10 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

28 Transmitir o que sei

± 20 horas

Sobretudo, colega

29 Transmitir conhecimentos, ouvir e motivar

± 40 horas

Facilitador das aprendizagens; colega

Tutores 30 Transmitir conhecimentos práticos; responsável pelo acompanhamento dos formandos durante o 10 a 20 horas estágio

Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos; colega; formador/ professor

RF

Alguém com experiência que acompanha o(s) formando(s) durante o estágio. Que orienta, observa e ensina

Sobretudo, profissionais formandos

E/O

Responsável pelo estagiário; dinamizador, facilitador do desenvolvimento de competências pessoais e ± 8 horas profissionais

Sobretudo, facilitadores aprendizagens

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

modelos para os

das


Caso 10 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

93

[a] Ajuda na formação e acompanha a sua formação [b] Os formadores ensinam só; enquanto que os tutores ensinam e acompanham a formação [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano

40 horas

Sobretudo, facilitador aprendizagens

94

[a] Para mim, a função do tutor é só dar ordens ao pessoal [b] Formadores, para mim, são aqueles que devem dar as aulas práticas aos alunos. Professores são aqueles que dão as aulas durante os três anos do curso. Tutores são os responsáveis por tudo [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano

5 horas

Sobretudo, modelo para os formandos

profissional

95

[a] O tutor é o responsável pelo formando durante a sua estadia na unidade de trabalho em que foi inserido e providencia a sua integração na mesma [b] Professor; fornece uma formação empírica. Formador é aquele que dá uma formação a nível prático para que o aluno se integre e prepare para a sua futura profissão. Tutor: responsável pelo formando no local de trabalho [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano

40 horas

Sobretudo, modelo para os formandos

profissional

96

[a] Acho que é um formador, mas que não nos acompanha não só na escola mas também no local de trabalho [b] Os tutores acompanham-nos no local de trabalho e os formadores só nos acompanham na escola [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

Indirectamente, todo o dia; directamente, nunca

Sobretudo, facilitador aprendizagens

97

[a] Facilitar no que for preciso o desempenho do formando [b] A função do formador é mais aprender o que o tutor tem para ensinar [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

40 horas

Sobretudo, formador/professor

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das

das


Caso 10 (9) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

98

[a] Um tutor é aquele que nos acompanha no decorrer do estágio, planifica, coordena e orienta o estagiário [b] Os formadores e os professores são aqueles que nos acompanham na escola e os tutores são aqueles que nos acompanham no desenvolvimento do trabalho [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

40 horas

Sobretudo, formador/professor

99

[a] Na minha opinião, é essencialmente uma pessoa que nos acompanha ao longo do nosso estágio e nos orienta tanto a nível da profissão como a nível de relacionamento com os outros trabalhadores e também é transmissor de conhecimentos [b] As diferenças são principalmente a nível de habilitações. Os professores/formadores estão mais vocacionados para nos acompanhar na escola, enquanto os tutores estão mais vocacionados para nos acompanhar no local de trabalho [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

± 35 horas

Sobretudo, aprendizagens

100

[a] O ensinamento prático e teórico do respectivo curso de formação. Uma certa socialização da parte dos formantes [sic] e formadores [b] Os formadores e professores nas escolas apenas estão lá para ensinar o dito programa escolar, o que não dá para termos uma ideia correcta do que é o mundo do trabalho; o tutor já está connosco mais tempo e é completamente diferente [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano

40 horas

Sobretudo, formador/professor

101

[a] Principalmente um ajudante que tornará possível a aplicação prática daquilo que aprendemos na escola [b] Primeiro, a relação aluno-professor é muito mais duradoura e isso pode propiciar um maior conhecimento de personalidades, transformando um simples transmissor de mensagens num bom amigo. [Segundo,] os formadores transmitem-nos as mensagens e os tutores serão aqueles que nos ajudarão e acompanharão na realização das tarefas [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 1º. ano

40 horas

Sobretudo, aprendizagens

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

facilitador

facilitador

das

das


Caso 10 (10) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

102

[a] Ensinar o formando. Ser responsável pelo formando durante o estágio [b] São muito diferentes. Existe maior proximidade ou relação com o professor [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 2º. ano

± 2 horas

103

[a] O tutor tem a responsabilidade de orientar e dirigir o estagiário no seu desempenho diário na secção em que trabalha, para que este possa praticar o que lhe foi ensinado na sua escola assim que adquirir novos conhecimentos que ele não tenha ainda. Ele tem basicamente a função de comandar, controlar e corrigir [b] Os formadores têm a função de ensinar, formar e dar conhecimentos técnicos sobre o trabalho a executar no curso que os alunos frequentam na área técnica. Os professores têm a função de ensinar os alunos sobre todas as disciplinas que estes vão necessitar na vida de trabalhador e assim completar o nível técnico. As funções dos tutores são de transmitir conhecimentos aos estagiários de modo a eles sentirem apoio, uma troca de impressões sobre o trabalho efectuado. Deve existir uma relação entre ambos de profissionalismo [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 3º. ano

"Pergunta subjectiva!

104

[a] A meu ver, o tutor é a reunião de "facilitador" das aprendizagens, alguém que nos transmite o lado prático do trabalho, as vicissitudes, as compensações, o exemplo, tornado-se por vezes o nosso apoio quando temos algum problema [b] A meu ver, todos os indivíduos que desempenham estas funções têm de ter uma preparação no sentido de saber chegar ao aprendiz. Um professor terá de ter, para além destas capacidades, um conhecimento direccionado para determinadas áreas (disciplinas). Os formadores transmitirão um determinado conhecimento num determinado período de tempo, podendo ou não haver um contacto mais directo com o formando (depende do tema). Um tutor será alguém que acompanhará o indivíduo, transmitindo-lhe conhecimento sobre a sua área de trabalho, acompanhando-o nas funções a desempenhar e servindo também, a meu ver, como exemplo, visto que é uma importante entidade na aprendizagem do aprendiz [c] Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril [d] Curso Superior de Direcção e Gestão de Operadores Turísticos / 2º. ano

Como me encontro no Departamento Comercial, o horário, sendo fixo e podendo estar quase sempre com o tutor, é praticamente a full time

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muito

Relacionamento com tutores

Sobretudo, modelo para os formandos

profissional

Sobretudo, modelo para os formandos

profissional

Sobretudo, facilitador aprendizagens

das


Caso 10 (11) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

28 Tutores 29

Mais disponibilidade e formação Formação e partilhar experiências

30

Poder visitar as escolas. Mais contacto com a escola (EHTL). Possuir mais conhecimentos sobre o conteúdo teórico e prático fornecido pela EHTL. Mais tempo. Escolher diferentes épocas do ano para os estágios

RF

Maior proximidade escola/tutor: reuniões regulares de planificação, acompanhamento e avaliação

E/O

Formação. Maior articulação tutores/EHTL. Mais visitas do Responsável do Pólo de Formação (EHTL)

Formandos

93

94

Para mim, eu acho que o tutor para melhorar as suas funções deve ter uma maior consideração pelos alunos, ter um perfil para mostrar aos alunos como se devem apresentar

95

Uma formação para que não haja grandes discrepâncias entre a formação teórica e prática que o formando obteve no seu local de ensino e entre aquilo que o tutor lhe possa transmitir durante a duração do estágio, ou seja, a realidade que é o mercado de trabalho

96

Por vezes, acompanhar-nos mais de perto, ensinar-nos de acordo com o que é mais correcto em relação à profissão; facilitar a aprendizagem

97

98

99

Acho que deviam ter conhecimentos pedagógicos

100

Um melhor acompanhamento do fornando

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Caso 10 (12) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

101 Que haja uma maior coincidência entre as aprendizagens na escola e o local onde se faz o estágio 102 Maior acompanhamento 103 Formação profissional e técnica de tutores em estabelecimentos adequados; formação pedagógica obrigatória, principalmente em todos os estabelecimentos que tenham uma relação social directamente com o público. Em relação à hotelaria, os tutores devem não só saber lidar com os estagiários, novos Formandos trabalhadores, mas também com trabalhadores extra que causam sempre mais problemas por falta de conhecimento. Os tutores devem ser reconhecidos como tal para se sentirem qualificados por terem participado na formação 104 O tutor está a fazer um trabalho para além das suas competências normais. Eu tive bastante sorte, mas com o stress e o trabalho que há não me parece que as pessoas tenham disponibilidade e vontade de ensinar. No fundo, a única recompensa que terão poderá ser dada pelos próprios aprendizes, se mostrarem resultados e interesse em termos de reconhecimento financeiro, que poderá ser uma forma de motivar a tutorar. Poder-se-ia também compensar os tutores em dias de férias, por exemplo, ou estipular determinadas horas apenas para a implementação da sua função. Poderia haver, se calhar, alguém responsável apenas pelo aprendiz, a tempo inteiro, alguém que tivesse (que lhe fosse dada) disponibilidade para poder fazer um acompanhamento correcto. O tutor poderá ser prejudicado no seu trabalho por dedicar tempo ao seu aprendiz

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Caso 10 (13) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

93

+ de 24 anos

M

Frequência do ensino secundário

94

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

95

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

96

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

97

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

98

15-17 anos

F

9º. ano de escolaridade

99

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

100

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

101

18-20 anos

F

Frequência do ensino secundário

102

15-17 anos

M

Frequência do ensino secundário

103

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

104

18-20 anos

F

Ensino secundário

Habilitações escolares à entrada na formação

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Caso 11 (1) CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO (*) Nº. total de trabalhadores da organização onde decorre a formação 30

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da organização onde decorre a formação 3- Departamento de Formação 11 - Departamento Jurídico

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com a Coordenadora do Departamento de Formação da organização, que é simultaneamente tutora (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Técnico Superior (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Nº. total de tutores do C/PF

Formação Pedagógica de Formadores / Turmas de 14 a 16 formandos Estética/Cabeleireiro(a) / Nível II / Turmas entre 14 a 16 formandos Assistentes Familiares e de Apoio à Comunidade / Curso com a duração de 8 meses Técnico de Informática / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos Técnico Administrativo / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos

20 (1 tutor por cada 2 formandos)

(**) Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 11 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

26-35

Sexo

F

Hab. escolares

Prof. principal

Ens. sup./licenciatura Sociologia

Coord.Depart. Formação

Tempo exerc. prof. principal

Out. emp./org. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na org. actual

5 anos

Nenhuma outra

5 anos

Outras activid. prof. org. actual (Desde qdo./nº.anos) Formadora

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Não frequentou

E/O+T 31

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

E/O+T

Convite/indicação C/PF

Não frequentou, Todavia, seria "Muito útil"

Não frequentou, Todavia, seria "Muito útil"

RF

Convite/indicação empresa

Form.Pedag.Formadores/90h/todos anos/Centro de FP Sector Terciário

Excel PowerPoint (Formações pontuais quando em quando)

os Muito útil

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Avaliação

Muito útil realizadas

de


Caso 11 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

E/O+T

À quanto tempo

Modalidade de formação

2 meses Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Sobretudo principal

RF

Participação na concepção e organização da formação

profissão Não participa

Não participam

Intervenção na avaliação dos formandos

Por intermédio de uma ficha de avaliação

Avaliam mediante uma "ficha de avaliação" que é fornecida pelo Centro de FP Sector Terciário

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

1

RF

2

Não Não

Justificação/Comentários —

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Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Participa regularmente em Reconhecimento da competência reuniões de trabalho profissional; sem consequências na progressão da carreira Só para as avaliações dos formandos


Caso 11 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a organização

Não

Ganhos para a organização

Sim. O trabalho dos formandos é sempre aproveitado

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores Depart. Formação - 3 Depart. Jurídico - 11

Designação da formação e nível Técnicas Administrativas / Nível III

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

E/O+T

Responsabilidade pela formação prática, pela articulação do mundo real do trabalho com a formação 35 horas teórica

Sobretudo, facilitador aprendizagens

RF

Pessoa que transmite conhecimentos e experiências profissionais. Um colega que produz o melhor para integrar e adaptar o estagiário. É o modelo e o exemplo

Sobretudo, profissionais formandos

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das

modelos para os


Caso 11 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

105 [a] O tutor deve ter como função o acompanhamento do aluno durante o seu estágio, não só a nível da Todas as horas do Sobretudo, modelo profissional formação mas também a nível de problemas pessoais; o tutor deve ser como um amigo, mas sempre estágio para os formandos com respeito [b] O professor/formador tem apenas a função de ensinar, enquanto que o tutor, para além de ensinar, tem também de supervisionar o que o aluno está a fazer [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico de Informática / Nível III / 1º. ano 106 [a] Na minha opinião, as funções de um tutor são de orientar e ajudar os formandos, ou seja, o tutor Recorro ao meu Sobretudo, facilitador não tem de obrigatoriamente estar todo o tempo com o formando, mas tem a obrigação de orientá-lo tutor quando tenho aprendizagens acerca das funções que tem e pode exercer na empresa, ajudando-o quando este não consegue dúvidas efectuar a sua função; nessa altura terá de dar uma maior atenção ao formando [b] Na minha opinião as diferenças são bastante evidentes; o formador dá-nos uma orientação diferente do tutor. O formador transmite-nos todas as informações que já temos que levar sabidas para o estágio. É o formador que passa a maioria do tempo connosco, logo é ele quem mais horas passa com o formando. O tutor serve então de orientador. É a pessoa que tem de nos ajudar a pôr em prática toda a matéria atrás apreendida [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Administrativo / Nível III / 1º. ano

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das


Caso 11 (6) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes E/O+T

Formação para o tutor. O Centro de FP ir à empresa, uma vez que não há disponibilidade do tutor para ir às reuniões marcadas

RF

Proporcionar formação contínua. Motivar os tutores para a participação, concepção e planeamento das formações 105 Nenhuma

Formandos 106 Eu propriamente dito não tenho muitas sugestões a fazer ou declarar, porque gostei bastante da maneira como fui tratada pelo meu tutor em estágio. Na minha opinião, um tutor é isto mesmo, é um orientador; penso que não é ele quem tem de executar o trabalho, mas sim orientar. No meu caso, gostei bastante de ser tratada como uma profissional, ou seja, a minha tutora incentivava-me a fazer alguns trabalhos que achava necessários e ajudava-me quando eu visse que era necessário a sua ajuda. Não é preciso necessariamente que o tutor fique as 7 horas de trabalho sentado ao nosso lado, é apenas necessário que ele nos ajude e oriente. Isto na minha opinião, claro!!!

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Caso 11 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

105

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

106

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

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Caso 12 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação

28/30

28/30

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o responsável pela empresa (sócio gerente), mas que não é tutor (E/O) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Técnico Superior (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Nº. total de tutores do C/PF

Formação Pedagógica de Formadores / Turmas de 14 a 16 formandos Estética/Cabeleireiro(a) / Nível II / Turmas entre 14 a 16 formandos Assistentes Familiares e de Apoio à Comunidade / Curso com a duração de 8 meses Técnico de Informática / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos Técnico Administrativo / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos

20 (1 tutor por cada 2 formandos)

(**) Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 12 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário 36-45

Sexo

Hab. escolares

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

M

Freq. ens. sec.

Resp.Depart. Técnico (Hardware)

10 anos

MBI - 2 anos

8 anos e meio

Nenhuma outra

Novel, Outlook, Exchange/cursos de curta duração

F

Ens.sup./bacharelato Educadora Infância

Tecnica Administrativa

8 anos

Edit.Livreira - até 1992

4 meses

Nenhuma outra

Excel/3 meses/2000

Tutor 32 26-35 Tutor 33

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

32

Convite/indicação empresa

Não frequentou

Não frequentou

33

Convite/indicação empresa

Não frequentou

Não frequentou

RF

Convite/indicação empresa

Form.Pedag.Formadores/90h/todos os anos/Centro de FP Sector Terciário

E/O

Convite/indicação empresa

Não

Tutores

Muito útil

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Excel PowerPoint (Formações pontuais realizadas de quando em quando) —

Não

Muito útil


Caso 12 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

Tutores

À quanto tempo

Modalidade de formação

Articulação tutor/profissão principal

Intervenção na avaliação dos formandos

32 4/5 anos Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

Preenche uma ficha de avaliação (não pode ir a reuniões no Centro de F.P., porque são marcadas sem aviso prévio)

33 4 meses Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

Não tem qualquer intervenção

RF

E/O

Participação na concepção e organização da formação

Sobretudo, principal

Não participam

Avaliam mediante uma "ficha de avaliação" que é fornecida pelo Centro de FP Sector Terciário

profissão Não participam

Preenchimento da ficha de avaliação e reuniões no Centro de FP Sector Terciário

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Caso 12 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

32 1 a 2

Sim

Relacionamento com outros formadores/professores

Não

Justificação/Comentários

Não tem relacionamento

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

Não tem relacionamento

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

Tutores 33 1

Não

Consequências para carreira profissional

RF

2

Só para as avaliações dos formandos

E/O

2 ou 3

Participam regularmente Reconhecimento da competência em reuniões de trabalho profissional; sem consequências na progressão da carreira

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 12 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Designação da formação e nível

32

Não

A curto prazo, não vê ganhos, mas a longo prazo sim, pois evita-se todo o processo de recrutamento e selecção

Depart.Hardware - 8

Informática / Nível III

33

Não

Não

Depart.Software - 10

Técnicas Administrativas / Nível III

Não

Sim. Forma de recrutamento e prestígio para a empresa

Tutores

RF E/O

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

32

Transmitir os conhecimentos e o que sabe fazer

A tempo inteiro

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

33

9 a 18 horas

Sobretudo, aprendizagens

Tutores

RF

Pessoa que transmite conhecimentos e experiências profissionais. Um colega que produz o melhor para integrar e adaptar o estagiário. É o modelo e o exemplo

E/O

Elemento que possa criar uma relação com o formando, que possa integrar, ensinar e apoiar sempre

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

facilitador

das

Sobretudo, modelos profissionais para os formandos 35 horas

Sobretudo, modelos profissionais para os formandos


Caso 12 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

107

[a] As funções do tutor são: tirar dúvidas e orientar-nos no nosso posto de trabalho [b] As diferenças entre formadores e tutores são: os tutores orientam-nos no nosso posto de trabalho e os formadores são muitos; e estão a ensinar-nos para o futuro [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Adminstrativo / Nível III / 1º. ano

35 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

108

[a] As funções do tutor penso que sejam as de certificar se realmente o aluno está a fazer bem o seu estágio em termos de comportamentos e se realmente percebe ou se precisa de ajuda [b] Os formadores ensinam tal e qual como os professores e os tutores só que realmente existem diferenças, tais como formadores ensinam o estar e o fazer na empresa; os professores ensinam a matéria para o fim do ano e os tutores ajudam-nos, ensinam-nos, mas já dentro da empresa [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Adminstrativo / Nível III / 1º. ano

35 horas

Sobretudo, colega

109

[a] As funções do tutor [são] orientar o formando, de modo a esclarecer as dúvidas e ensinar o que ainda não foi aprendido no centro de formação [b] Os formadores/professores são as pessoas que nos dão formação no centro, de modo a ensinar-nos a nossa área. Os tutores é só uma pessoa que nos orienta, depois de algum tempo de aulas no centro, para assim podermos aplicar o que aprendemos [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Adminstrativo / Nível III / 1º. ano

Não faço ideia, porque havia dias que nem estava com a minha tutora

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

110

[a] Eu penso que o tutor deve ter como função ajudar os formandos no ambiente de trabalho, ensinar nas dúvidas que existirem [b] As diferenças são que os formadores ensinam e os tutores têm como função ajudar-nos a aplicar o que aprendemos no ambiente de trabalho [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico de Informática / Nível III / 1º. ano

40 horas

Sobretudo, aprendizagens

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

facilitador

das


Caso 12 (7) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes

Tutores

32 Apenas mais tempo 33 Mais formação e mais contacto com o Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP)

RF

Proporcionar formação contínua. Motivar os tutores para a participação, concepção e planeamento das formações

E/O

Formação e maior disponibilidade 107 O tutor devia ter mais tempo para estar connosco para nos orientar

108 Uma das sugestões era que acompanhasse mais o aluno (além de não ter sido o meu caso), porque o que eu penso é que os alunos quando estagiam numa empresa os tutores não são escolhidos é uma pessoa qualquer da empresa. Acho que o tutor devia acompanhar mais o aluno, não é só quando o aluno Formandos precisa de ajuda é que o tutor vai ao encontro 109 Estar mais presente, de modo a esclarecer a orientar o formando 110 Maior acompanhamento do formando

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 12 (8) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

107

15-17 anos

F

9º. ano de escolaridade

108

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

109

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

110

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Casos 13, 14 e 15 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação

Caso 13: 16

Caso 13: 2 - Balcão. 2 - Atendimento. 2 - Crédito à Habitação

Caso 14: 12

Caso 14: 4 - Atendimento Geral. 3 - Atendimento Personalizado. 2 - Caixa. 1/2 Crádito à Habitação

Caso 15: 31

Caso 15: 2 - Atendimento de Crédito. 3 - Atendimento de Clientes Preferenciais. 3 Atendimento a Empresas. 2 - Atendimento Geral. 5 - Caixa

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com os responsáveis dos estabelecimentos, que são simultaneamente tutores (E/O+T 13, E/O+T 14 e E/O+T 15)

CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Responsável pela Trabalho (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Formação na Área do Posto de Curso Geral Bancário / Nível III / 4 Turmas com o máxino de 25 formandos por turma Curso Regular de Formação Bancária (Formação Contínua) / 1 Turma com o máximo de 25 Formandos Curso Básico? Formação Modular (Formação Contínua) Formação à Distância (Formação Contínua)

Nº. total de tutores do C/PF

300

(**) Instituto de Formação Bancária / Pólo de Lisboa Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—]. Casos 13, 14 e 15 (2) Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

36-45

Sexo

Hab. escolares

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Recup. Crédito/40h/1999/Empresa Produtos Bancários/Form.pontuais de 1 dia/1999/Empresa

M

Ens. sec. completo

Gerente

4 anos

Nenhuma outra

12 anos

Caixa - 2,5 anos Admin. - 2,5 anos Subch.Admin.-2,5 anos Subgerente - 2,5 anos

F

Ens. sec. completo

Gerente

4 anos

Nenhuma outra

20 anos

Admin. - 7 anos Condução Reuniões/16h/Empresa Chefe Admin. - 4 anos Crédito à Habitação/16h/Empresa Subgerente - 4 anos Euro/16h/Empresa Financiamento Automóvel/16h/Empresa Excel/16h/Empresa (durante os últimos 3 anos)

M

Freq. ens. secundário

Gerente

8 anos

Nenhuma outra

25 anos

Admin.- início carreira Subgerente - 2,5 anos

E/O+T 34

36-45 E/O+T 35

46-55 E/O+T 36

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Casos 13, 14 e 15 (3) ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

E/O+T 34

Convite/indicação empresa

Não frequentou

Não frequentou

E/O+T 35

Convite/indicação empresa

Não frequentou

Não frequentou

E/O+T 36

Convite/indicação empresa

Não frequentou

Não frequentou

RF

Convite/indicação empresa

Sessão de sensibilização, realizada todos Muito útil os anos, ao sábado, uns meses antes da chegada dos formandos aos postos de trabalho

Não frequentam

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Casos 13, 14 e 15 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

À quanto tempo

Modalidade de formação

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

E/O+T 34

6 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

Preenchimento da ficha de avaliação (enviada pelo correio para o IFB) + reunião com os formandos

E/O+T 35

4 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

Preenchimento dos questionários de avaliação. A entrevistada faz parte do júri das provas orais

E/O+T 36

5 anos

Aprendizagem Nível III

Sobretudo principal

profissão Não participa

RF

Sim. Na altura das Não intervêm reuniões, os tutores dão sugestões para mudar alguns conteúdos de formação, por exemplo, a noção de atendimento

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Casos 13, 14 e 15 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos

E/O+T 34

2

E/O+T 35

1a2

E/O+T 36 2

RF

Sim

Não

Justificação/Comentários

Sim

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Não tem relacionamento

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

A empresa paga o trabalho do tutor Não tem (remuneração muito pequena), mas relacionamento não à titular da função

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

1

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Não tem relacionamento

qualquer Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

Não têm relacionamento

qualquer


Casos 13, 14 e 15 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

Perdas para a empresa

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Designação da formação e nível

E/O+T 34

Não

Sim. Enriquecimento pessoal

Balcão - 2 Atendimento - 2 Crédito à Habitação - 2

Formação Bancária / Nível III

E/O+T 35

Não

Sim. Meio de recrutamento

Atendimento Geral - 4 Atend. Personalizado - 3 Caixa - 2 Crédito à Habitação - 1/2

Formação Bancária / Nível III

E/O+T 36

Não

Sim. Forma de Recrutamento

Atend. de Crédito - 2 Atend.Clientes Prefer. - 3 Atend. Empresas - 3 Atendimento Geral - 2 Caixa - 5

Formação Bancária / Nível III

RF

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Casos 13, 14 e 15 (7) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

E/O+T 34

Professor da prática do trabalho, orientador e responsável pelo estágio no posto de trabalho

10 horas

E/O+T 35

Pessoa a quem se dirige, demonstra as tarefas e faz o respectivo balanço. Acompanhante

Não consegue Sobretudo, facilitador precisar aprendizagens

E/O+T 36

Acompanha o formando

Delega as funções Sobretudo, formador/professor de tutor

RF

Responsável por uma equipa de formandos, cuja função será a distribuição das tarefas diárias, que seja simultaneamente reflexo na prática da teoria, produtor de uma relação na base da amizade, do carinho, com papel de familiar, encarregado de educação e de elogiar quando o deve fazer

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Sobretudo, formador/professor

Sobretudo, facilitadores aprendizagens

das

das


Casos 13, 14 e 15 (8) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação + Local de formação no posto de trabalho [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

111

[a] O tutor é a pessoa que nos "ajuda" a desempenhar as funções. É como que o nosso "suporte" no posto de trabalho [b] O professor é a pessoa que em sala nos dá perspectivas de como funciona a Banca na prática, concede-nos conceitos/informações úteis para o nosso desempenho no posto de trabalho. O tutor demonstra-nos na prática como tudo funciona e também é a pessoa que nos integra no posto de trabalho dando-nos as tarefas [c] IFB / Lisboa + Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo / Agência Miguel Bombarda [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

± 20 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

112

[a] As funções de um tutor em relação ao formando são sobretudo de camaradagem, é um colega [...] que nos ajuda em todas as tarefas, dando sempre um parecer negativo ou positivo sobre o desempenho passado [b] As principais diferenças é que o professor apenas dá ao formando formação teórica, enquanto que o tutor dá formação quer teórica quer prática. A relação do formando para cada um é bastante diferente, pois um professor numa sala de aula tem que dar atenção a 25 alunos e o tutor concentra toda [a sua atenção] num só formando [c] IFB / Lisboa + Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo / Agência Pascoal de Melo [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

± 20 horas

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

113

[a] São funções muito importantes pois além de responsável, ajuda no local de trabalho dando indicações das funções a desempenhar pelo formando [b] Cada um de nós (formadores, professores e tutores) seres humanos desempenhamos funções sendo elas diferentes conforme o cargo que cada um desempenha. Posso dizer que no meu estágio desempenhei as mesmas funções que os colegas do Balcão [c] IFB / Lisboa + Finibanco / São João da Madeira [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

114

[a] As funções do tutor, serve sobretudo para nos facilitar as tarefas e nos ensinar, etc. [b] Os formadores são pessoas que nos vão formar, ensinar-nos no posto de trabalho. Os professores são aqueles que nos dão os conhecimentos a nível teórico. Eu penso que os tutores são aquelas pessoas responsáveis por nós, que nos dizem o que é melhor ou pior [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

25 horas

Sobretudo, colega

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das


Casos 13, 14 e 15 (9) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação + Local de formação no posto de trabalho [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

115

[a] Ajudar-nos a ficar com um bom conhecimento [b] No que diz respeito aos professores, penso que as suas funções basicamente são de ensinar os alunos naquilo que tem a ver com o curso e preparar-nos para o posto de trabalho. Os tutores também têm a função de nos ensinar tudo aquilo que eles sabem, ou quase tudo [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

30 a 35 horas

Sobretudo, facilitador aprendizagens

116

[a] O tutor é alguém que fica encarregado de nos vigiar e auxiliar quando necessitamos. É portanto alguém que fica quase diariamente junto a nós e por isso o seu papel é de grande importância [b] A diferença é que os professores empenham-se em nos ensinar toda a teórica; e os tutores têm mais funções práticas, isto é, baseando-se nos conhecimentos teóricos que já temos aplicamo-los nas actividades práticas [c] IFB / Lisboa + Banco Comercial Português (BCP) [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

± 15 horas

Sobretudo formador/professor

117

[a] Determina certas funções para o formando desempenhar, ensinando-o e tirando dúvidas, caso existam [b] Para mim um formador ensina o formando da parte teórica do curso e um tutor faz com que o formando utilize os conhecimentos adquiridos na prática [c] IFB / Lisboa + Banco de Investimento Imobiliário/BCP [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

Talvez 30 horas

Sobretudo, facilitador aprendizagens

das

118

[a] Como sendo funções de grande importância já que a passagem da sala de aula para o posto de trabalho é muito facilitada pelo apoio do tutor [b] O tutor tem uma maneira de ver as "coisas" mais real. É dada maior importância ao lado comercial da actividade bancária e ao saber fazer [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) / Alverca - Hipermercado [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

Não sei precisar, pois variava com a disponibilidade do tutor

Sobretudo, facilitador aprendizagens

das

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das


Casos 13, 14 e 15 (10) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) [a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação + Local de formação no posto de trabalho [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Respondentes Formandos

119

120

Horas por semana

Relacionamento com tutores

[a] Apoiar, explicar, ensinar, corrigir [b] A relação com os tutores é mais próxima e pessoal, o que de certa forma facilita a aprendizagem. Os professores ensinam a prática e os tutores ensinam-nos a reagir perante as dificuldades do assunto real [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) / Moita [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

22 horas

Sobretudo, colega

[a] Uma pessoa simpática, acessível e disponível. Apenas um colega que sabe mais do que nós. Alguém que coordena o estágio e procura que atinjamos determinados objectivos [b] Formadores - dão formação na sala. Tutores - dão formação prática no local de trabalho [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) / Fontes Pereira de Melo [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano

± 30 horas

Sobretudo, colega

Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

E/O+T 34

Formação na área da tutoria. Reuniões periódicas. Mais contacto com o IFB

E/O+T 35

Mais tempo

E/O+T 36

Mais tempo. Formação na área da tutoria

RF

Articulação/relacionamento do professor com o tutor. Promover a reciclagem dos formadores teóricos com os tutores. Reunião de acolhimento, no 1º. ano, aos jovens

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Casos 13, 14 e 15 (11) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

111

É um pouco complicado, porque o tutor além de ter de nos acompanhar no posto de trabalho tem as suas funções a desempenhar. Como o meu tutor, a meu ver, conseguiu coordenar ambas as tarefas, nada tenho a acrescentar!

112

Talvez uma maior presença junto do formando quando este está a desempenhar as tarefas

113

Fiquei satisfeita e contente pela maneira como fui acolhida, ajudada, esclarecida nas minhas dúvidas... em tudo o que desempenhei no meu estágio. Por isto que disse anteriormente, não tenho nenhuma sugestão a apresentar, pois melhor maneira de o meu responsável de estágio desempenhar as suas funções não há. Cada pessoa tem a sua maneira e eu gostei desta

114

Não tenho nada a referir

115

Penso que não tenho nada a dizer no que diz respeito ao melhoramento das funções do tutor

116

No meu caso, o meu tutor quase nunca estava comigo o que achei muito mal. Por isso, acho que os tutores deveriam acompanhar muito mais os formandos. Acho que deveriam dar muito mais liberdade de exercício e dar-nos uma formação mais ampla, ou seja, não se restringindo apenas a uma ou duas funções mas sim variadas funções

117

Neste primeiro estágio, observei mais do que fiz, por isso gostava de poder fazer mais no próximo estágio. Acho que o tutor podia dar mais funções para os formandos desempenharem

118

A única sugestão que posso dar é que o período de estágio se realizasse num período que não o de férias porque, no meu caso, eu substituía o colega que se encontrava de férias. Os colegas de balcão disseram-me que era complicado darem-me mais atenção porque a equipa do balcão não estava completa. Mas mesmo assim acho que tudo correu bastante bem

119

Uma informação mais clara acerca do que se deve esperar do estagiário a ser entregue com maior antecedência ao tutor. Por vezes houve problemas de nível organizacional pois o meu tutor queixou-se que teve dificuldade em organizar o esquema de actividades. A informação recebida era escassa e chegou muito em cima do dia em que comecei a estagiar

120

Que as instâncias superiores informem os tutores das suas funções para que possamos todos ter as mesmas oportunidades e que todos saibam as suas notas na mesma data

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Casos 13, 14 e 15 (12) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

111

15-17 anos

F

Frequência do ensino secundário

112

15-17 anos

F

Frequência do ensino secundário

113

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

114

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

115

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

116

18-20 anos

F

Frequência do ensino secundário

117

18-20 anos

F

Frequência do ensino secundário

118

18-20 anos

M

Frequência do ensino secundário

119

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

120

21-23 anos

M

Frequência do ensino secundário

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Caso 16 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 5

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 5 - Contabilidade

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Chefe de Serviço da Unidade de Formação (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos) Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 13 formandos Técnico Comercial / Nível III / 10 formandos Electromecânico de Refrigeração-Climatização / Nível II / 7 formandos Mecânico-Auto/ Nível II / 12 formandos Técnico Colaborador de Farmácia / Nível III / 17 formandos Técnico de Seguros / Nível III / 15 formandos Caixeiro-Auto / Nível III / 17 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

69

(**) Centro de FP de Beja (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 16 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

26-35

Sexo

M

Hab. escolares

Ens. sec. completo

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Técnico Oficial 10 anos de Contas

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Nenhuma outra

10 anos

E/O+T 37

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Contab.-Fiscalidade/12h/duas vezes por ano Orçamento Geral do Estado/6h/todos os anos

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

E/O+T

Convite/indicação do C/PF

Não frequentou e considera-a "Pouco útil"

RF

Convite/indicação empresa

Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Formação Pedagógica de Formadores (o caso de 3 dos 69 Formação Pedagógica de Formadores tutores de empresa que intervêm junto dos formandos vinculados ao Centros de FP de Beja

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Não frequentou e considera-a "Pouco útil"


Caso 16 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

E/O+T

À quanto tempo 6 anos

Modalidade de formação

Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Sobretudo principal

RF

Participação na concepção e organização da formação

profissão Não participa

Não participam

Intervenção na avaliação dos formandos

Avaliação qualitativa. Tem reuniões periódicas mensais no Centro de FP de Beja com outros tutores e formadores Respondem a uma ficha com fins de avaliação e participam em reuniões mensais. Avaliação fundamentalmente qualitativa

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

2

RF

2

Sim

Não

Justificação/Comentários

É uma remuneração apenas simbólica

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Participa regularmente em Reconhecimento da competência reuniões de trabalho profissional; sem consequências na progressão da carreira Participam regularmente em reuniões de trabalho


Caso 16 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a empresa

Não

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Sim. Facilita o processo de recrutamento e selecção: sempre que precisar de um Contabilidade - 5 empregado sabe onde recorrer

Designação da formação e nível Contabilidade / Nível III

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

E/O+T

Professor da prática; transmite a sua experiência profissional

RF

Profissional da área, com capacidade de relacionamento interpessoal com os formandos, com apetência para transmitir conhecimentos, com competências técnicas no desempenho profissional, com [vários] anos de experiência e com certificação profissional

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Horas por semana

10 horas

Relacionamento com formandos Sobretudo, colega Modelos profissionais para os formandos; formadores/professores


Caso 16 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

121 [a] Vejo as funções de tutor como um exemplo de profissionalismo que deve seguir-se ± 11 horas [b] Formadores são profissionais que nos ensinam a teoria de algo. Tutores são profissionais que nos dão a conhecer a verdadeira experiência profissional [c] Centro de FP de Beja (IEFP) [d] Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano

Sobretudo, formador/proessor

122 [a] Vejo as funções do tutor como um exemplo de profissionalismo que devemos seguir 11 horas [b] As funções dos formadores/professores é ensinarem tudo o que nos possa ajudar no trabalho que fazemos ou seja ensinam toda a teoria. E os tutores têm como função transformar essa teoria na prática ou seja dão-nos uma visão do mundo real do trabalho [c] Centro de FP de Beja (IEFP) [d] Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 16 (6) Respondentes

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

E/O+T

Maior participação na concepção e organização da formação. Melhor conhecimento da matéria teórica da formação. O formando permanecer mais tempo na empresa, não só um dia, mas sim três vezes por semana

RF

Realizar acções de formação pedagógica de formadores Maior disponibilidade dos tutores, não só para participar em reuniões, com o objectivo quer de mudar o ponto de vista dos tutores, pois acham que muitas vezes estão a fazer um favor ao receber os formandos, quer para tomarem conhecimento do contexto teórico do curso Articulação centro de F.P.-tutor Consciencializar as empresas quanto à importância da presença dos formandos na empresa 121 Serem compreensivos com os formandos. Serem amigos. Ter vontade de ensinar, de nos dar a conhecer as verdadeiras habilitações para a vida profissional

Formandos 122 Ser compreensivo para com os formandos. Estarem sempre dispostos a responder e ensinar a qualquer questão por nós, "formandos", colocadas. Para além de tutor ser sobretudo colega. Mostrar vontade de ensinar os formandos. O tutor deve dar respostas às perguntas dos formandos, mas respostas que sejam fáceis de interpretar pelos formandos

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Caso 16 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

121

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

122

15-17 anos

F

9º. ano de escolaridade

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Caso 17 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 14

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 14 - Contabilidade

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Chefe de Serviço da Unidade de Formação (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos) Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 13 formandos Técnico Comercial / Nível III / 10 formandos Electromecânico de Refrigeração-Climatização / Nível II / 7 formandos Mecânico-Auto/ Nível II / 12 formandos Técnico Colaborador de Farmácia / Nível III / 17 formandos Técnico de Seguros / Nível III / 15 formandos Caixeiro-Auto? / Nível III / 17 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

69

(**) Centro de FP de Beja (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

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Caso 17 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

36-45

Sexo

M

Hab. escolares

Freq. ens. secundário

E/O+T 38

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Técnico Oficial 14 anos de Contas

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Urbanos 12 Irmão.Lda. - 2 anos

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Curso Prof.Contabilidade/1982-83 Fiscalid.-Contab./6h/todos os anos Orçam. Geral do Estado/6h/todos os anos Euro-Bug 2000/±6h/1999

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

E/O+T

Convite/indicação do C/PF

Não frequentou. Todavia, considera que seria "Muito útil"

RF

Convite/indicação empresa

Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Formação Pedagógica de Formadores (o caso de 3 dos 69 Formação Pedagógica de Formadores tutores de empresa que intervêm junto dos formandos vinculados ao Centros de FP de Beja

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Não frequentou. Todavia, considera que seria "Muito útil"


Caso 17 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes

E/O+T

À quanto tempo 6 anos

Modalidade de formação

Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Sobretudo principal

RF

Participação na concepção e organização da formação

profissão Não participa

Não participam

Intervenção na avaliação dos formandos

Ficha de avaliação e reuniões no Centro de FP de Beja

Respondem a uma ficha com fins de avaliação e participam em reuniões mensais. Avaliação fundamentalmente qualitativa

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

2

Sim

Não —

Justificação/Comentários

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

A remuneração, que não considera Não tem qualquer Reconhecimento da competência justa ou injusta, é para a firma relacionamento. Delega profissional; sem consequências na numa empregada [que, de progressão da carreira facto, desempenha aa funções de tutora]

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RF

2

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Participam regularmente em reuniões de trabalho


Caso 17 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes E/O+T

Perdas para a empresa Sim. Tempo

Ganhos para a empresa Sim. Na fase final do estágio compensa, quando o formando já não precisa de tanto acompanhamento

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores Contabilidade - 14

Designação da formação e nível Contabilidade / Nível III (*)

RF (*) A empresa também proporciona estágios a 1 ou 2 estudantes do Curso Superior de Administração e Contabilidade. EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

E/O+T

Orientar, tirar dúvidas, preparar o formando para o mercado de trabalho

RF

Profissional da área, com capacidade de relacionamento interpessoal com os formandos, com apetência para transmitir conhecimentos, com competências técnicas no desempenho profissional, com [vários] anos de experiência e com certificação profissional

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Horas por semana

Não faz ideia. Delega a função numa empregada e só tira dúvidas pontualmente. Está presente, mas não ao lado dos formandos

Relacionamento com formandos

Sobretudo, colega

Modelos profissionais para os formandos; formadores/professores


Caso 17 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

123 [a] As funções do tutor são orientar e facilitar a aprendizagem dos formandos 11 horas [b] As diferenças entre as funções dos formadores/professores e dos tutores são que aqueles ensinamnos a matéria teórica e estes põem essa matéria em prática [c] Centro de F.P. de Beja (IEFP) [d] Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

124 [a] Vejo as funções do tutor como um exemplo da profissão que nós vamos seguir no futuro 11 horas [b] As funções dos formadores/professores são ensinar-nos toda a matéria teórica para que os tutores nos possam ensinar a prática [c] Centro de F.P. de Beja (IEFP) [d] Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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Caso 17 (6) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes E/O+T

Formação na área do tutor. Incentivo financeiro

RF

Realizar acções de formação pedagógica de formadores. Maior disponibilidade dos tutores, não só para participar em reuniões, com o objectivo quer de mudar o ponto de vista dos tutores, pois acham que muitas vezes estão a fazer um favor ao receber os formandos, quer para tomarem conhecimento do contexto teórico do curso. Articulação centro de FP - tutor. Consciencializar as empresas quanto à importância da presença dos formandos na empresa 123 Serem compreensivos com os formandos, ter paciência, mostrar vontade de ensinar

Formandos 124 Ser pacientes ao ensinar um estagiário. Ser além de tutor também seu colega. Mostrar vontade de ensinar os formandos. O tutor deve ter sempre respostas às perguntas que o formando faz

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Caso 17 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

123

21-23 anos

F

9º. ano de escolaridade

124

18-20 anos

F

9º. ano de escolaridade

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Caso 18 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 12

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 10 - Cabeleireiro

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Coordenador do Centro/Pólo de Formação (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos)

Nº. total de tutores do C/PF

Oficial de Cabeleireiro / Nível II / 84 formandos (7 turmas de 12 formandos cada) Empregado Comercial / Nível II / 30 formandos (3 turmas de 10 formandos cada)

52

(**) Formandum Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 18 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

+ de 55

Sexo

M

Hab. escolares

3º. ciclo ens. básico

E/O+T 39

Prof. principal

Cabeleireiro

Tempo exerc. prof. principal 49 anos

Outras emp. onde trabalhou prof. principal Desde 1962 que trabalha por conta própria

Antiguidade na emp. actual

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

38 anos

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

HCF/±20h/1999/França Form.Técn.Cab./20h/anualmente, desde vários anos/Casa Bella e Casa Loréal

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

E/O+T

Convite/indicação do C/PF

Não frequentou. Apenas tem experiência, de ± 10 anos, como monitor, na Escola da Associação de Cabeleireiros, que considera "Útil"

Não frequentou

RF

Convite/indicação empresa (*)

Não. Só alguns possuem formação pedagógica por serem igualmente formadores, mas são casos raros. Todavia, seria "Muito útil", pois através dessas acções poder-se-ia sensibilizar para a importância de estabelecer uma relação humana mais afectiva e como isso ajudar no processo de aprendizagem

Não

(*) Como se trata de microempresas, são geralmente os próprios empresários que fazem o papel de tutores. O Centro selecciona as empresas tendo em vista critérios como a “qualidade das pessoas” e do trabalho que lá se realiza e mesmo do “ambiente” e depois, internamente, elas designam o tutor

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faz


Caso 18 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes E/O+T

À quanto tempo 12 anos

Modalidade de formação Aprendizagem Nível II

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Sobretudo profissão principal

RF

Intervenção na avaliação dos formandos

Não participa. Apenas dá as opiniões que lhe são solicitadas

Realiza a avaliação quadrimestral dos formandos, através de reuniões no C/PF (Formandum) ou do preenchimento de uma ficha de avaliação. Tem em conta o que os fornandos demonstram durante a sua permanência no posto de trabalho

Não participam, embora sejam tidas em conta as suas opiniões

Preenchem uma ficha de avaliação no final do ano e, quando podem (a maior parte falta), comparecem às reuniões onde, entre outras actividades, se avaliam os formandos

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

2

RF

1 ou 2

Sim

Não —

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Participa regularmente em reuniões de trabalho. Muitas vezes têm opiniões discordantes, mas mantém um bom relacionamento com os restantes actores da formação

Tem influência em termos da sua própria formação. Sente que sai mais "enriquecido" destas experiências

Justificação/Comentários Considera a remuneração ajustada

Só para as formandos (*)

avaliações

dos

(*) Não pode dizer-se que participem regularmente em reuniões de trabalho, porque isso depende muito da disponibilidade de cada um, mas existe um bom relacionamento. Os formadores fazem muitas visitas ao posto de trabalho e são muito bem recebidos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 18 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a empresa

Não

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Sim. Principalmente ao nível da ajuda que, em dias de mais trabalho, as formandas Cabeleireiro - 10 possam prestar e também porque a empresa recebe subsídios. Também pode lucrar na eventualidade de contratar alguma delas, caso se torne necessário, embora esse não seja o objectivo principal

Designação da formação e nível Oficial Cabeleireiro(a) Nível II

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes E/O+T

Definição da função de tutor

Horas por semana

Trata-se de criar uma ligação das formandas com a figura das futuras empresas onde irão trabalhar e 3 horas dos futuros “patrões” que irão conhecer. O objectivo é inseri-las numa nova ideia, completamente diferente da que eles vivenciam na escola e inseri-las no tipo de trabalho que irão futuramente desempenhar

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Relacionamento com formandos Sobretudo, formador/professor

/


RF

Considera que o importante é que a empresa em si esteja sensibilizada para acolher o jovem. É importante o ambiente global da empresa e não só o tutor em particular, pelo menos no caso das microempresas, uma vez que os formandos se relacionam com todos os empregados da empresa e também estes funcionam de alguma forma como tutores. O papel do tutor deve ser mais o de coordenador, no sentido de sensibilizar toda a equipa para o acolhimento dos formandos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Sobretudo, profissionais formandos

modelos para os


Caso 18 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

125 [a] O tutor é importante, mas neste caso o tutor devia estar mais tempo à nossa beira e com mais Nenhuma atenção aos nossos trabalhos [b] O professor dá-nos aulas, ensina-nos melhor porque está mais tempo à nossa beira. O tutor também nos ensina, mas não tem tanta atenção e não está tanto tempo connosco. O formando está ali é para aprender tudo aquilo que um professor e um tutor lhe ensina [c] Formandum [d] Oficial Cabeleireira / Nível II / 2º. ano

Sobretudo, formador/professor

126 [a] O tutor é importante, mas, no caso do nosso salão, o que nós fazemos lá, ele nunca nos Nenhuma acompanha [b] Para mim, os professores estão aqui para nos ensinar e acompanhar até acabarmos o curso. Enquanto o tutor acompanha-nos no salão e por vezes ensina-nos coisas do mundo do trabalho no salão [c] Formandum [d] Oficial Cabeleireira / Nível II / 3º. ano

Sobretudo, formador/professor

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 18 (6) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes E/O+T

O Sistema de Ensino Português precisa, de um modo geral, de ser revisto. Mas no respeitante a estes cursos em particular, considera que, por um lado, a selecção dos formandos devia concentrar-se mais na vocação deles para a “arte” em causa, uma vez que “aparecem” muitos que não estão minimamente motivados para a prática daquela actividade e, no fundo, é um esforço que se realiza em vão. Por outro lado, considera que o nº. de horas de formação no posto de trabalho devia ser alargado, uma vez que se pretende uma curso essencialmente prático e não o contrário

RF

Poderia haver cursos específicos para os tutores, extra-laborais, de modo a fazer com que haja uma relação de maior proximidade entre o tutor e o formando. Considera que há espaço para melhorar

125 Deve ir mais vezes para a nossa beira e prestar mais atenção ao nosso trabalho Formandos 126 O tutor prestar-nos mais atenção

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 18 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

125

15-17 anos

F

6º. ano de escolaridade

126

18-20 anos

F

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 19 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação —

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 4 - Secção Comercial 7 - Secção Pós-venda

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o responsável pela empresa (gerente), que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Coordenadora do Núcleo de Acolhimento (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos) Cursos do Sistema de Aprendizagem Mecânica / Nível II / 8 formandos Artes Gráficas / Nível III / 10 formandos Contabilidade e Gestão / Nível III / 16 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

52

Cursos Profissionais Recepcionista de Hotel / 16 formandos Formação Especial/ 15 a 18 formandos Escolas-Oficinas / 15 a 18 formandos Cursos Socioprofissionais / 15 a 18 formandos Cursos de Formação e Emprego (Não têm tutor) (**) Centro de Emprego de Loulé (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—]. Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 19 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

36-45 E/O+T 40

Sexo

M

Hab. escolares

Prof. principal

3º. ciclo ens. básico Gerente Curso Ap. MecânicaAuto / Nível II

Tempo exerc. prof. principal

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

6 anos

Ofic.em França 6 anos

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos)

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Além de Gerente é Form.Técn./24h/ todos anos/Opel Mecânico Atend.Reparação/24h/todos anos/Opel Gestão/24h/todos anos/Opel Atend.Garantias/24h/todos anos/Opel

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

E/O+T

Convite/indicação do C/PF

Form.Pedag.Formad./1992. Não específica para tutores, mas Não frequentou, mas seria "Muito útil" "Útil"

RF

Convite/indicação empresa (*)

Não, mas seria "Muito útil"

Avaliação

Não, mas seria "Muito útil"

(*) Primeiro, publicidade, divulgação por escrito junto das empresas. Depois, análise de empresas que deram feedback. Enfim, selecção final de empresas que oferecem garantias de empregabilidade e de acordo com o local de residência dos formandos

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 19 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes E/O+T

À quanto tempo 6 anos

Modalidade de formação Aprendizagem Nível II

Articulação tutor/profissão principal Sobretudo profissão principal

RF

Participação na concepção e organização da formação

Intervenção na avaliação dos formandos

Não participa

Avaliação quantitativa, com base numa ficha fornecida pelo C//PF (Centro de Emprego de Loulé) e vai às reuniões que são marcadas

Sim. Apenas, porém, no Curso de Mecânica: os tutores propuseram aulas de Informática e, actualmente, o curso já tem uma disciplina de Introdução à Informática

Avaliação de 4 em 4 meses, participando os tutores nas reuniões de avaliação

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

2

RF

1a3

Sim

Não

Justificação/Comentários

A remuneração, para a empresa [de que é proprietário], não é o mais importante

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Relacionamento com outros formadores/professores Participa regularmente reuniões de trabalho

Consequências para carreira profissional

em

Participam regularmente em reuniões de trabalho

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira


Caso 19 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a empresa

Sim. Tempo

Ganhos para a empresa

Sim. Formar mecânicos

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores Secção Pós-venda 7

Designação da formação e nível Mecânica-Auto / Nível II

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

Horas por semana

Relacionamento com formandos

E/O+T

A pessoa que acompanha (mais no início) o formando, observa o seu trabalho, corrige-o sempre que 10 a 15 horas necessário

Sobretudo, facilitadores aprendizagens

das

RF

Acompanhamento no posto de trabalho. Alguém responsável, com experiência, de confiança, amigo, que transmite os conhecimentos, colega (que almoça com os formandos)

Sobretudo, facilitadores aprendizagens

das

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Caso 19 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

127 [a] Eu vejo a função do tutor fundamental para nós, que estamos a aprender 35 horas [b] As funções são totalmente diferentes, porque os professores ensinam matérias escolares e os tutores ensinam coisas diferentes [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Curso de Mecânico de Automóveis / Nível II / 3º. ano

Sobretudo, facilitador aprendizagens

das

128 [a] O tutor ajuda-me nas coisas que eu tenha mais dificuldades [b] As diferenças entre os formadores e o tutor são que os formadores têm mais tempo do que o tutor [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Mecânica de Veículos Ligeiros / Nível II / 3º. ano

Sobretudo, facilitador aprendizagens

das

129 [a] Vejo que são desempenhadas com a devida responsabilidade pelo tutor 30 horas [b] As diferenças são os professores darem matéria dependente da sua disciplina e os tutores, apesar de nos ensinarem por vezes algumas coisas teóricas e também práticas, ajudam-nos e trabalham connosco [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Mecânico de Veículos Ligeiros / Nível II / 3º. ano

Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)

Sobretudo, modelo profissional para os formandos


Caso 19 (6) SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

Respondentes E/O+T

Mais tempo. Conhecer melhor o formando e o seu meio familiar (todos os formandos têm problemas). Mais formação [e] exercício físico, pois é uma profissão que exige esforço físico, boas posturas e carta de condução. Articulação com a escola [com o centro de formação presume-se]

RF

Formação pedagógica de formadores. Questão financeira: a remuneração não chega ao tutor (o que talvez influencie a sua motivação) 127 —

Formandos 128 — 129 —

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Caso 19 (7) CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

127

18-20 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

128

18-20 anos

M

6º. ano de escolaridade

1129

18-20 anos

M

Frequência do 3º. ciclo do ensino básico

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Caso 20 (1) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*) Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação 32 a 34

Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação 7 - Sector de Pré-impressão 6 - Sector de Impressão

(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o responsável pela empresa (Sócio Gerente), que é simultaneamente tutor (E/O+T) CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**) Funções do entrevistado

Coordenadora do Núcleo de Acolhimento (RF)

Formações oferecidas (Designação / Nível / Nº. de formandos) Cursos do Sistema de Aprendizagem Mecânica / Nível II / 8 formandos Artes Gráficas / Nível III / 10 formandos Contabilidade e Gestão / Nível III / 16 formandos

Nº. total de tutores do C/PF

52

Cursos Profissionais Recepcionista de Hotel / 16 formandos Formação Especial/ 15 a 18 formandos Escolas-Oficinas / 15 a 18 formandos Cursos Socioprofissionais / 15 a 18 formandos Cursos de Formação e Emprego (Não têm tutor) (**) Centro de Emprego de Loulé (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—]. Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Caso 20 (2) CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS) Grupo etário

26-35

Sexo

M

Hab. escolares

3º. ciclo ens. básico

E/O+T 41

Prof. principal

Tempo exerc. prof. principal

Coordenador 18 anos Sector Préimpressão

Outras emp. onde trabalhou prof. principal

Antiguidade na emp. actual

Nenhuma outra

18 anos

Outras activid. prof. emp. actual (Desde qdo./nº.anos) —

FP inicial/contínua prof. principal (Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)

Não frequentou

ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR FP inicial tutor Respondentes

FP contínua tutor

Modo de recrutamento/selecção Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.

Avaliação

E/O+T

Convite/indicação do C/PF

Não frequentou, mas considera que teria sido "Útil"

Não frequentou, mas considera que teria sido "Muito útil"

RF

Convite/indicação empresa (*)

Não, mas seria "Muito útil"

Não, mas seria "Muito útil"

(*) Primeiro, publicidade, divulgação por escrito. Selecção de empresas de que algumas deram feedback. Selecção final de empresas que oferecem garantias de empregabilidade e de acordo com o local de residência dos formandos

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Caso 20 (3) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A) Respondentes E/O+T

À quanto tempo 10 meses

Modalidade de formação Aprendizagem Nível III

Articulação tutor/profissão principal

Participação na concepção e organização da formação

Sobretudo profissão principal

RF

Intervenção na avaliação dos formandos

Não participa

Avaliação quantitativa numa escala de 0 a 20. Preenche uma ficha de avaliação para cada formando. Vêm cá os coordenadores, às vezes em duas ocasiões por semana

Sim. Apenas, porém, no Curso de Mecânica: os tutores propuseram aulas de Informática e, actualmente, o curso já tem uma disciplina de Introdução à Informática

Avaliação de 4 em 4 meses, participando os tutores nas reuniões de avaliação

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B) Remuneração-extra Respondentes

Quantos formandos Sim

E/O+T

8

RF

1a3

Sim

Não —

Relacionamento com outros formadores/professores

Consequências para carreira profissional

Não tenho qualquer relacionamento (Apenas no início houve uma reunião)

Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira

Justificação/Comentários Receber ou não é-lhe indiferente

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Participam regularmente reuniões de trabalho

em


Caso 20 (4) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C) Respondentes

E/O+T

Perdas para a empresa

Não

Ganhos para a empresa

Área de formação onde é tutor e nº. de trabalhadores

Sim. Serve como base de dados, isto é, fica com o contacto dos formandos, pelo Pré-impressão - 7 que sempre que precisar de empregados sabe onde recorrer Impressão - 6

Designação da formação e nível Indústria Gráficas / Nível III

RF

EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

Definição da função de tutor

E/O+T

Transmitir os conhecimentos práticos

RF

Acompanhamento no posto de trabalho. Alguém responsável, com experiência, de confiança, amigo, que transmite os conhecimentos, colega (que almoça com os formandos)

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Horas por semana

"Não sei"

Relacionamento com formandos Sobretudo, modelo profissional para os formandos Sobretudo, facilitadores aprendizagens

das


Caso 20 (5) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes Formandos

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Horas por semana

Relacionamento com tutores

130

[a] O tutor é a pessoa que nos acompanha na empresa [b] Os professores/formadores são aqueles que nos ensinam a teoria e os tutores ensinam a prática [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Curso de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano

35 horas

Sobretudo, colega

131

[a] Para mim o tutor é a pessoa que está responsável por mim e que me tira as dúvidas, que me acompanha [b] Para mim, a diferença entre professor e tutor é que os professores ensinam a parte teórica e o tutor ensina a parte prática [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano

35 horas

Sobretudo, colega

132

[a] Muito bom, depois de passar os primeiros tempos, onde o nervosismo era evidente, agora é muito bom. Para mim é um profissional que nos ajuda, ensina e nos dá conselhos práticos que nos vão ser úteis para o nosso futuro [b] Formadores — responsáveis pela parte teórica, têm a parte mais ingrata, pois a teórica não é tão interessante. Tutores — responsáveis pela parte prática, certamente contarão com mais entusiasmo da parte dos formandos. São duas funções importantes, mas tenho muito mais preferência pela prática [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Técnico de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano

10 horas O tutor e a empresa responsável acompanham todos os dias

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

133

[a] As funções do tutor estão a ser efectuadas de acordo com os seus deveres [b] Os formadores/professores dão/partilham os seus "saberes" só por diálogo, enquanto os tutores partilham os seus "saberes" dando oportunidade de ter contacto com o trabalho [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Técnico de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano

35 horas

Sobretudo, aprendizagens

facilitador

das

134

[a] Um tutor é alguém que tem como função acompanhar de perto todos os nossos desempenhos e tarefas realizadas na empresa. Deve ajudar ao máximo o formando [b] Eu considero que os formadores e professores é exactamente a mesma coisa visto que um formador ou professor tem a mesma função — ensinar. Um tutor é aquele que na empresa nos ajuda e apoia. Por isso as três funções estão até em certo ponto interligadas [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Técnico de Indústria de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano

35 horas (geralmente)

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

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Caso 20 (6) EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D) Respondentes

[a] Como vê as funções do tutor [b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação [d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)

Formandos 135

[a] O meu tutor está sempre disposto a ajudar e a ensinar como se fazem as coisas pelo seguro e sem estragar muito material e facilita mais a nossa aprendizagem [b] Os formadores/professores ensinam-nos tudo no teoria e os tutores a prática, que é o mais importante [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano

Respondentes

Horas por semana

32 horas

Relacionamento com tutores

Sobretudo, modelo profissional para os formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

E/O+T

Mais acompanhamento por parte do centro de formação. O tutor ter conhecimento do conteúdo teórico da formação. Arranjar mais tempo por parte do tutor. Mais formação pedagógica para os tutores

RF

Formação pedagógica de formadores. Questão financeira: a remuneração não chega ao tutor (o que talvez influencie a sua motivação)

Formandos

130

O tutor deve dar-nos mais atenção. Devia ensinar mais

131

132

133

134

As únicas soluções que vejo serem mais úteis é exactamente o continuarem a ajudar-nos e acompanhar-nos na empresa de maneira a que possamos realmente aprender a área que escolhemos e tornarmo-nos bons profissionais

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Caso 20 (7) Respondentes Formandos

SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA

135 Para mim, o tutor que me acompanha durante a prática é impecável a nível de ensinar e falar de tudo um pouco

CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS) Formandos

Grupo etário

Sexo

Habilitações escolares à entrada na formação

130

15-17 anos

F

9º. ano de escolaridade

131

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

132

18-20 anos

M

9º. ano de escolaridade

133

15-17 anos

M

9º. ano de escolaridade

134

21-23 anos

F

Frequência do ensino secundário

135

21-23 anos

M

9º. ano de escolaridade

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CONCLUSÕES No caso da tutoria como em muitas outras "novidades" no campo da educação e formação, verifica-se amiúde uma assinalável diferença entre os discursos (ou a retórica) e as práticas. Ainda assim, duas obervações prévias podem desde já fazer-se. Por um lado, não é especialmente abundante a produção teórica sobre a tutoria em contextos de trabalho, em contraste com o que se verifica com a tutoria no campo educativo (embora aqui também não seja excepcionalmente prolixa) . Por outro lado, mesmo que se reconheça aquela diferença (discursos e práticas), não é despiciendo o esforço de teorização que, por isso mesmo (relativa escassez de produção teórica), se vá realizando. Deste pondo de vista, porém, valerá a pena insisitir em que as mudanças efectivas nas práticas de tutoria em contexto de trabalho, as que aqui e agora nos interessam, resultarão provavelmente mais de aperfeiçoamentos paulatinamente introduzidos no terreno, desde que se criem ocasiões para aí serem reflectidos e integrados no quodiano das aprendizagens, do que das meras considerações teóricas sobre o que, em abstracto, deva ser a tutoria. Obviamente, o exercício da função de tutor é indissociável da condição de profissional experiente não só na respectiva profissão mas também na área profissional em que ela se insere. Este alargamento da "especialidade" parece legitimar-se pela relativa precaridade da correspondência estrita entre a formação adquirida e o exercício profissional subsequente do aprendente, quer em termos de empresa onde ocorre a aprendizagem (o que desde sempre é dado por adquirido) quer, sobretudo, em termos de transformações cada vez mais frequentes dos perfis profissionais (conteúdos, processos, produtos, formas de organização do trabalho) para que a formação é suposta preparar. Além disso, um profissional experiente é alguém cujas competências e qualificações efectivas excedem em geral substancialmente as formalmente aprendidas, ou seja, são constituídas por saberes tácitos informalmente aquiridos, com maior ou menor intencionalidade, da parte do próprio profissional. Um tal "aprender a aprender", para o dizer numa fórmula consagrada, ou aprender fazendo, observando, reflectindo, resolvendo dificuldades imprevistas, constituirá porventura um dos "ensinamentos" mais cruciais que um tutor pode propiciar aos seus tutorados. Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


Um "profissional da tutoria" é provavelmente um conceito contraditório. Não admira, por isso, que, agora sem contradita, todos os tutores entrevistados assumam que exercem predominantemente a sua profissão principal — será essa a sua mais-valia. Todavia, não se afigura menos inquestionável que o desempenho da função de tutor exige tempo para dedicar aos formandos por cujas aprendizagens se é co-responsável. Não tanto para antecipar dificuldades como para corrigir erros, com os quais se aprende, desde que exista a possibilidade de analisar os procedimentos que os provocaram e que tal análise não se limite a atribuir responsabilidades aos formadores e professores das componentes de formação geral e/ou tecnológica. Mas é igualmente decisivo prestar atenção aos tutorados enquanto pessoas que são jovens aprendentes. De resto, alguns dos tutores entrevistados revelam explicitamente essa preocupação, que pode traduzir-se em escutar as perplexidades dos aprendentes ou, simbolicamente, "falar com eles dos seus assuntos pessoais". Ambas as expectativas — mais tempo para "ensinar" e mais atenção às "histórias de vida" — são aliás registadas pelos formandos, pela positiva (o tutor que está "próximo", "presente") ou pela negativa (o tutor que está "distante", "ausente"). Infelizmente, no que respeita à participação dos tutores na concepção das formações, temos de concluir pela sua quase inexistência, o que aliás se verifica quer entre nós quer noutros lugares onde a função de tutor também tem ensaiado enraizar-se. Indisponibilidade dos tutores em termos de tempo e devido aos constrangimentos do exercício da sua actividade profissional principal? Sentimento de "incompetência" face aos "saberes teóricos" dos professores ou formadores? O máximo que pode observar-se, mas não generalizadamente, longe disso, é a tímida sugestão de algumas práticas em contexto real de trabalho, então já na perspectiva do desenvolvimento (mais do que na da concepção) da "sua" componente de formação. Parece pouco, sobretudo tendo em atenção o seu envolvimento na avaliação dos aprendentes, por certo indispensável, mas algo empobrecida, não só por ser principalmente quantitativa mas ainda por ter de se limitar à constatação do insucesso (ou do sucesso), porventura fortemente influenciado não tanto pelas "dificuldades de aprendizagem" dos formandos e pelo insuficiente apoio dos

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tutores como pelo modo como se estruturam os processos e se organizam os conteúdos de aprendizagem. Aparentemente, o distanciamento entre as componentes de formação — distanciamento efectivo, que as declarações de intenções em contrário, mesmo quando codificadas por escrito, não bastam para superar — resulta de uma quase ausência de relações entre os tutores do contexto de trabalho e os formadores do contexto de formação. Este alheamento, talvez explicável pelas diferentes lógicas de organização e funcionamento de ambos os contextos, tem uma consequência especialmente gravosa, qual seja o "esquecimento" do que deveria ser o principal actor das formações em alternância, tomadas, aliás, como "nova modalidade formativa" — os aprendentes ou formandos. Aquelas lógicas são predominantemente, como é geralmente sabido, a da transmissão dos saberes historicamente constituídos, no contexto de formação, e a da eficiência (relação custo-benefício), no contexto de trabalho. Podem reclamarse ambas, mais ou menos retoricamente, da "produtividade" — mas então importaria que fosse diferenciadamente entendida nos dois campos, o da preparação para o exercício profissional e o deste mesmo exercício, talvez com efeitos benéficos nos dois contextos. A apropriação dos saberes e a aquisição das competências exigem uma centragem nas pessoas dos aprendentes, por parte dos dois contextos e dos respectivos actores (tutores e formadores), mas com repercussões incontestáveis nos desempenhos profissionais subsequentes. A formação para o desempenho da função de tutor correrá o risco, a nosso ver, de se lhe ver atribuída a "virtude", que tende a ser partilhada por outras intervenções de formação, ou seja, a de, por si só, ser capaz de resolver todas as dificuldades emergentes de uma dada situação. Dito de outro modo: existe aí um problema, onde quer que seja, pois ele resulta da falta de preparação dos respectivos agentes, pelo que a resposta há-se ser... "forneça-lhes" formação! O que já se deixou observado antes, porém, consente a dúvida sobre se a formação, que evidentemente faz sentido, não tem de ser obrigatoriamente acompanhada, antes, durante e depois, de outras condições, a fim de produzir os resultados esperáveis em termos de melhoria das intervenções, no caso, de tutoria. Referimo-nos às relações entre contextos de Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


formação e contextos de trabalho, envolvendo as pessoas que neles são significativas, e que devem ser promovidas de um modo sistemático, intencional e com sentido dos objectivos — a formação dos aprendentes, justamente. E contudo, como a "resposta formação" é a mais óbvia e, aparentemente, a mais exequível, essa em que, com razão ou sem ela (nós cremos que sem), se apresenta como a mais "virtuosa", importa registar que também os nossos interlocutores — tutores e responsáveis pela formação — são unânimes em a considerar indispensável. Retomaremos a questão nas Recomendações. O recrutamento e selecção dos tutores assume, em praticamente todos os casos estudados, a forma de convite ou de indicação das respectivas empresas, envolvendo às vezes os responsáveis pelos centros ou pólos de formação, sejam-lhes internos ou externos. Parece que não existem candidatos rejeitados, mas também não serão superabundantes, talvez porque o problema se comece por pôr antes de mais na escolha das empresas ou outras organizações com condições para acolherem as formações em regime de alternância. Por outro lado, verifica-se uma quase unanimidade em dois aspectos: os tutores opinam que, quando auferem remuneração-extra, não a consideram significativa em termos monetários, mas igualmente que, ou por isso mesmo, não é por ela que se disponibilizam para desempenhar a função tutoral. Enfim, quanto às consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal, os tutores, como os responsáveis pelas empresas e pelas respectivos centros de formação, concordam em que as repercussões são essencialmente ao nível do reconhecimento da sua profissionalidade, mas sem consequências ao nível na progressão na carreira. Alguns responsáveis por empresas e/ou pelos respectivos centros de formação, porém, fazem questão de sublinhar que o exercício da função de tutor é tomado em consideração na avaliação do desempenho profissional e, ainda, que tal exercício é geralmente atribuído às chefias intermédias, o que, pudemo-lo verificar, em vários casos acontece — é um modo de reconhecer importância e valor ao exercício do papel de tutor. Num outro plano, registe-se que os nossos interlocutores negam perdas, mas afirmam ganhos, para as Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


empresas que acolhem as formações em alternância e, portanto, internalizaram a função tutoral. As perdas podem ser por "más" razões — o tempo despendido com o apoio aos aprendentes. Os ganhos serão sempre por "boas" — a aprendizagem constitui uma fonte de recrutamento e um critério de selecção de pessoal cuja qualificação se ajudou a construir. Como nota final, e retomando o que já se deixou referido, observe-se que, no essencial, não se manifestam diferenças assinaláveis no desempenho do papel do tutor segundo a dimensão das empresas, o sector de actividade ou o tipo de relação — forte, média ou fraca — entre contextos de formação e contextos de trabalho. Melhor: as pequenas diferenças que se verificam aqui ou ali serão atribuíveis, principalmente, ao empenhamento dos tutores e/ou dos centros ou pólos de formação, mas não resultam de qualquer cruzamento nítido daquelas variáveis, em termos de relação causa-efeito.

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RECOMENDAÇÕES A principal recomendação, da qual as restantes decorrerão, consiste na redobrada atenção que deve merecer a relação, em ambos os sentidos, entre contextos de formação e contextos de trabalho. Ganhará em ser formalizada, institucionalizada, codificada, regulada (não regulamentada) ao nível dos princípios — poucos mais inequivocamente assumidos — e envolver, no terreno — contexto de formação e contexto de trabalho —, todos os actores significativos, os responsáveis pelas empresas e outras organizações e os dos centros e pólos de formação, a elas internos ou externos, e, com certeza, os próprios tutores, formadores, professores e demais agentes educativos com intervenção na formação (os psicólogos, por exemplo, ou outras "figuras profissionais" nela intervenientes). A todos deve exigir-se uma postura profissional, com as consequentes autonomia e responsabilidade, e não meramente técnica, de interpretação de normativos, ou, pior, de funcionário, da sua mera aplicação. Só assim a formação em geral e a tutoria em particular poderão emergir como intervenção educativa que a aprendizagem em alternância pretende ser. E tendo sempre e iniludivelmente presente e actuante que o seu alvo são os aprendentes, diversos de todos os pontos de vista, salvo na sua condição de aprendentes. Essa relação tem de começar na concepção dos dispositivos de formação — conteúdos e processos, com atenção particular a estes —, prosseguir ao longo do seu desenvolvimento e culminar na avaliação das aprendizagens, sem prejuízo de esta acompanhar aquele a par e passo. Recomenda-se vivamente um trabalho em equipa, em que, por certo, nem todos podem fazer tudo, mas em que as contribuições de cada qual ganham em ser analisadas, discutidas, partilhadas, além de seguidas na sua execução e com possibilidade de ser ajustadas ao desenvolvimento diferenciado da apropriação que os aprendentes vão fazendo dos saberes e das competências. Isto implicará um persistente esforço de integração dos contributos de cada componente de formação, logo de formadores, tutores e professores, para a resolução dos problemas que tal apropriação vai colocando. Dito de outro modo: trata-se de pôr a funcionar, ao serviço de um grupo de aprendentes, uma equipa de profissionais da formação,

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na qual se incluem os tutores, com a particularidade de estes possuirem uma dupla profissionalidade, uma mais-valia que importará rendibilizar. A configuração da equipa de profissionais da formação (no sentido antes referido)-grupo de aprendentes não é facil de operacionalizar, pois é frequente a dispersão dos membros quer da equipa quer do grupo, não só entre contextos de formação e contextos de trabalho mas ainda por diferentes contextos de trabalho. Por isso mesmo, porém, ela se torna mais necessária — há-de ser finalmente exequível, desde que o centro das intervenções seja, como não poderá deixar de ser, o grupo dos aprendentes (e cada aprendente). É por aqui que pode avultar o papel da formação dos tutores, um factor capaz de contribuir, justamente, para a construção da sua profissionalidade enquanto tal (tutores). Contudo, não se crê que ela se adquira apenas através de "formação em sala", "ensinando" pedagogia (melhor, andragogia) e didáctica (profissional) aos tutores, por mais que se socorra de "novas tecnologias de informação e comunicação". Claro que será indispensável criar algumas ocasiões, desde logo iniciais, para que os tutores exprimam as suas necessidades, verbalizem os seus temores, antecipem diculdades e modos de fazer, comecem a (re)conhecer-se, em suma. Todavia, cuida-se que o essencial, sem dispensar essas ocasiões, é a prática supervisionada, a cooperação entre pares, a disseminação de oportunidades para reflectir sobre o seu quotidiano como tutores. E, então, afigura-se decisiva a participação de formadores e professores (como a daqueles em ocasiões similares proporcionadas a estes), não evidentemente para "ensinar" os tutores, mas antes para se envolverem na análise dos problemas com que as suas práticas educativas com os aprendentes também os confronta. O aludido supervisor (atribua-se-lhe esta designação ou outra) — que, mais do que "transmitir" conhecimentos, gere, anima, sintetiza, medeia as discussões e mobiliza recursos ad hoc, de acordo com as solictações do grupo — poderá ser um responsável pela formação, interno ou exterior à empresa ou organização ou ao centro ou pólo de formação. O que importa é que tais ocasiões possam multiplicar-se, mesmo que não tenham de ser periódicas: parece seguro, porém, que — pela própria natureza dos problemas em causa, que vão mudando, como mudam os aprendentes, e dos resultados, sempre precários, Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


que se pretendem alcançar, um desempenho mais eficaz (qualidade) da função tutoral — não se limitem a um encontro anual, no início do "ano lectivo", quando ainda não se manifestaram muitos problemas. Evidentemente, the last but not the least, nada do que se recomenda pode efectivar-se sem a disponibilidade e, mais do que isso, sem a cooperação empenhada quer dos centros e pólos de formação, internos ou externos às empresas ou outras organizações, quer destas mesmas, que são o contexto de trabalho para os aprendentes e para os tutores. Quanto a este aspecto, ademais dos incentivos financeiros, que não serão dispensáveis, há-de ser crucial saber se, sim ou não, existe vontade, quer dos poderes públicos quer das empresas e outras organizações (a "sociedade civil"), para operacionalizar as formações em alternância, admitida que seja, como parece ser o caso, pelo menos ao nível do discurso, a sua pertinência e relevância. As formações em alternância, como todas as outras, de qualquer nível, em qualquer área ou sob qualquer modalidade, não criam automaticamente emprego para os seus diplomados — isso parece hoje crescentemente consensual. Como todas as formações, porém, afigura-se inquestionável que podem contribuir para preparar para o desempenho do papel de trabalhador e de outros papéis sociais, entre os quais avultará o de cidadão, constituindo-se assim veículos inestimáveis de socialização. Para isso, contudo, não bastará juntar um grupo de aprendentes, dar-lhes umas aulas de formação geral e de formação tecnológica, oferecer-lhes a possibilidade de realizar meia dúzia de práticas simuladas e reais, dispersando-os por umas tantas empresas, onde serão seguidos, mais ou menos de perto ou de longe, por alguns trabalhadores a quem se atribui a designação de tutor. Não! É preciso, para que as formações em alternância cumpram os seus objectivos, integrar tudo isso, e, crucialmente, intencionalizar e sistematizar as práticas dos tutores. Ou seja, passar das palavras aos actos!

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ANEXO A - QUESTIONÁRIO AOS TUTORES [A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.]

1. Dados biográficos pessoais 1.1. Idade 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos 46-55 anos Mais de 55 anos 1.2. Sexo Masculino Feminino 1.3. Habilitações escolares 1º. ciclo do ensino básico / 4º. ano de escolaridade 2º. ciclo do ensino básico / 6º. ano de escolaridade 3º. ciclo do ensino básico / 9º. ano de escolaridade Curso de aprendizagem de nível II (equivalente ao 9º. ano de escolaridade) Frequência do ensino secundário / 10º., 11º. ou 12º. ano de escolaridade Ensino secundário completo / 12º. ano de escolaridade Curso de aprendizagem de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) Curso de escola profissional de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) Ensino superior / Bacharelato Ensino superior / Licenciatura Outras.Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


1.4. Profissão principal _______________________________________________________________ [Designação / título ou categoria profissional e/ou descrição sucinta da actividade profissional principal, no pressuposto de que não é a de tutor.]

1.5. Há quanto tempo exerce essa profissão? _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Deve igualmente ser contado o tempo de exercício da profissão principal noutra(s) empresa(s) / organização(ões).]

1.6. Se for caso disso, outras empresas / organizações onde tenha exercido, quando e durante quanto tempo (anos), a sua profissão principal actual _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 1.7. Antiguidade na empresa / organização onde presentemente trabalha _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Nesta antiguidade na empresa / organização inclui-se o tempo de exercício em actividades profissionais outras que as que configuram a sua profissão principal actual.]

1.8. Se for caso disso, outras actividades profissionais além da sua profissão principal actual, quais e durante quanto tempo (anos), que tenha exercido na empresa / organização onde presentemente trabalha _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


1.9. Frequentou alguma acção de formação profissional antes de começar a exercer a sua profissão principal? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

1.10. Nos últimos três anos, frequentou alguma acção de formação contínua relacionada com a sua profissão principal? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

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2. Acesso à função de tutor 2.1. Como foi recrutado / seleccionado para a função de tutor? Por convite / indicação da empresa / organização Por convite / indicação do centro / pólo de formação Por sua iniciativa, candidatou-se e foi seleccionado De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________ 2.2. Frequentou acções de formação relacionadas com o exercício da função de tutor e antes de a começar a exercer? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

2.3. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil

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2.4. Além dessa “formação inicial”, frequentou outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutor? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

2.5. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil 3. Exercício da função de tutor 3.1. Desde quando exerce a função de tutor? ___________________________ _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Se for caso disso, registe interrupções.]

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3.2. Em que modalidade de formação exerce a função de tutor? Curso de aprendizagem de nível I Curso de aprendizagem de nível II Curso de aprendizagem de nível III Outra modalidade de formação profissional. Qual? ____________________ _______________________________________________________________ 3.3. Como definiria a sua função enquanto tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.4. Quantas horas por semana, em média, dedica ao exercício da sua função como tutor? _____________________________________________________ 3.5. Como se articula a função de tutor com as suas outras funções (profissão / actividade profissional principal)? Exerce sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar Exerce a função de tutor a meio-tempo Exerce sobretudo a função de tutor Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [A questão 3.5. serve obviamente de contraponto à questão 3.4.. Deve por isso ser posta com particular cuidado, não vá o entrevistado sentir-se constrangido, para não dizer “apertado”!]

3.6. Participa na concepção e organização do curso em que exerce a função de tutor? Não Sim. Como?__________________________________________________ _______________________________________________________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


3.7. Qual a sua intervenção, enquanto tutor, na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.8. Quantos formandos tem a seu cargo? _____________________________ 3.9. Recebe qualquer remuneração-extra evido ao exercício da função de tutor? Não Sim 3.10. Se não, considera que deveria receber? Sim. Fundamente a sua resposta _________________________________ _______________________________________________________________ 3.11. Se sim, considera ajustada essa remuneração-extra? Não Sim. Fundamente a sua resposta __________________________________ _______________________________________________________________ 3.12. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os seus formandos? Sobretudo, facilitador das aprendizagens Sobretudo, modelo profissional para os formandos Sobretudo, colega Sobretudo, formador / professor

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3.13. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? Participo regularmente em reuniões de trabalho Reúno somente para as avaliações dos formandos Não tenho qualquer relacionamento 3.14. Que consequências antevê para a sua carreira profissional (profissão principal) devido ao exercício da função de tutor? É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização Sem consequências nem reconhecimento particular Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.15. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.16. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 4. Contexto da tutoria exercida 4.1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


_______________________________________________________________ 4.2. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação _______________________________________________________ 4.3. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação em que exerce a função de tutor _______________________________________________________________ 4.4. Área de formação onde exerce a função de tutor e número de trabalhadores dessa área __________________________________________ 4.5. Designação da formação / do curso de que é tutor ___________________ _______________________________________________________________ 5. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________

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ANEXO B - QUESTIONÁRIO ÀS EMPRESAS / ORGANIZAÇÕES [A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.]

1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ 2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ 3. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação _______________________________________________________________ 4. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação ________________________________ 5. Formações oferecidas

Designação

Nº. de Formandos

Níveis (I, II ou III)

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6. Como são recrutados / seleccionados os tutores? Por convite / indicação da empresa / organização Por convite / indicação do centro / pólo de formação Por iniciativa / candidatura dos próprios trabalhadores De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________ 7. Os tutores frequentaram acções de formação prévias e relacionadas com o exercício dessa função? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde se realizou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que se realizou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

8. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil

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9. Além dessa “formação inicial”, frequentaram outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutores? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde se realizou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que se realizou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

10. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil 11. Como definiria a função de tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

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12. Quantas horas por semana, em média, dedicam os tutores ao exercício dessa função? ___________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas.]

13. Como se articula a função de tutor com as outras funções (profissão / actividade profissional principal)? Os tutores exercem sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar Os tutores exercem a função de tutor a meio-tempo Os tutores exercem sobretudo a função de tutor Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas. Notese ainda que a resposta à questão 13. não deixa de “moderar” a que foi dada à questão 12., pelo que deve ser apresentada com precaução, sem qualquer carácter “ameaçador”.]

14. Os tutores participam na concepção e organização das formações em que exercem a função de tutor? Não Sim. Como? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 15. Qual a intervenção dos tutores na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 16. Qual o número médio de formandos por tutor? ______________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


17. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os seus formandos? Sobretudo, facilitadores das aprendizagens Sobretudo, modelos profissionais para os formandos Sobretudo, colegas Sobretudo, formadores / professores 18. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? Participam regularmente em reuniões de trabalho Reúnem somente para as avaliações dos formandos Não têm qualquer relacionamento 19. Que consequências são previsíveis para a carreira profissional principal (não tutoral) dos trabalhadores investidos no exercício da função de tutor? É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização Sem consequências nem reconhecimento particular Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 20. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 21. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________

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22. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________

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ANEXO C – QUESTIONÁRIO ÀS EMPRESAS / ORGANIZAÇÕES + QUESTIONÁRIO AOS TUTORES [No caso das “relações médias” e, por maioria de razão, nas “relações fracas”, verifica-se sempre (ou quase sempre) que os responsáveis pelas Empresas / Organizações (geralmente os seus sócios ou proprietários individuais) são eles também os Tutores. Por isso, nesses casos, o “guião” para a entrevista que a seguir se apresenta sintetiza o Questionário à Empresa / Organização e o Questionário ao Tutor (que, contudo, continuam a ser utilizáveis em separado quando, e se, improvavelmente, se deparar com dois interlocutores, um responsável pela Empresa / Organização e, outro, Tutor). A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.]

1. Contexto empresarial / organizacional da tutoria exercida 1.1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ 1.2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ [Registar logo aqui a condição de tutor]

1.3. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação________________________________________________________ 1.4. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação em que exerce a função de tutor _______________________________________________________________ 1.5. Área de formação onde exerce a função de tutor e número de trabalhadores dessa área __________________________________________ 1.6. Designação da formação / do curso de que é tutor ___________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


_______________________________________________________________ 1.7. Outras formações oferecidas [hipóetes improvável, mas que ainda assim nada se perde em deixar em aberto]

Designação

Nº. de Formandos

Níveis (I, II ou III)

2. Dados biográficos pessoais 2.1. Idade 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos 46-55 anos Mais de 55 anos 2.2. Sexo [que não é preciso perguntar(!), mas apenas registar] Masculino Feminino

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2.3. Habilitações escolares 1º. ciclo do ensino básico / 4º. ano de escolaridade 2º. ciclo do ensino básico / 6º. ano de escolaridade 3º. ciclo do ensino básico / 9º. ano de escolaridade Curso de aprendizagem de nível II (equivalente ao 9º. ano de escolaridade) Frequência do ensino secundário / 10º., 11º. ou 12º. ano de escolaridade Ensino secundário completo / 12º. ano de escolaridade Curso de aprendizagem de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) Curso de escola profissional de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) Ensino superior / Bacharelato Ensino superior / Licenciatura Outras.Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 2.4. Profissão principal _______________________________________________________________ [Designação / título ou categoria profissional e/ou descrição sucinta da actividade profissional principal, que não a de tutor.]

2.5. Há quanto tempo exerce essa profissão? _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Deve igualmente ser contado o tempo de exercício da profissão principal noutra(s) empresa(s) / organização(ões).]

2.6. Se for caso disso, outras empresas / organizações onde tenha exercido, quando e durante quanto tempo (anos), a sua profissão principal actual _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

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2.7. Antiguidade na empresa / organização onde presentemente trabalha _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Nesta antiguidade na empresa / organização inclui-se o tempo de exercício em actividades profissionais outras que as que configuram a sua profissão principal actual.]

2.8. Se for caso disso, outras actividades profissionais além da sua profissão principal actual, quais e durante quanto tempo (anos), que tenha exercido na empresa / organização onde presentemente trabalha _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2.9. Frequentou alguma acção de formação profissional antes de começar a exercer a sua profissão principal? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

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2.10. Nos últimos três anos, frequentou alguma acção de formação contínua relacionada com a sua profissão principal? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

3. Acesso à função de tutor [Ter atenção que se está a entrevistar um tutor que é também o responsável pela Empresa / Organização onde decorre a formação] 3.1. Como foi recrutado / seleccionado para a função de tutor? Por convite / indicação da empresa / organização Por convite / indicação do centro / pólo de formação Por sua iniciativa, candidatou-se e foi seleccionado De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________

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3.2. Frequentou acções de formação relacionadas com o exercício da função de tutor e antes de a começar a exercer? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

3.3. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil 3.4. Além dessa “formação inicial”, frequentou outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutor? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde a frequentou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que a frequentou

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[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

3.5. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil 4. Exercício da função de tutor [Ter atenção, sempre, que se está a entrevistar um tutor que é também o responsável pela Empresa / Organização onde decorre a formação]

4.1. Desde quando exerce a função de tutor? _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Se for caso disso, registe interrupções.]

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4.2. Em que modalidade de formação exerce a função de tutor? Curso de aprendizagem de nível I Curso de aprendizagem de nível II Curso de aprendizagem de nível III Outra modalidade de formação profissional. Qual? ____________________ _______________________________________________________________ 4.3. Como definiria a sua função enquanto tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 4.4. Quantas horas por semana, em média, dedica ao exercício da sua função como tutor? _____________________________________________________ 4.5. Como se articula a função de tutor com as suas outras funções (profissão / actividade profissional principal)? Exerce sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar Exerce a função de tutor a meio-tempo Exerce sobretudo a função de tutor Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [A questão 4.5. serve obviamente de contraponto à questão 4.4.. Deve por isso ser posta com particular cuidado, não vá o entrevistado sentir-se constrangido, para não dizer “apertado”!]

4.6. Participa na concepção e organização do curso em que exerce a função de tutor? Não Sim. Como?__________________________________________________ _______________________________________________________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


4.7. Qual a sua intervenção, enquanto tutor, na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 4.8. Quantos formandos tem a seu cargo? _____________________________ 4.9. Recebe qualquer remuneração-extra evido ao exercício da função de tutor? Não Sim 4.10. Se não, considera que deveria receber? Sim. Fundamente a sua resposta _________________________________ _______________________________________________________________ 4.11. Se sim, considera ajustada essa remuneração-extra? Não Sim. Fundamente a sua resposta __________________________________ _______________________________________________________________ 4.12. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os seus formandos? Sobretudo, facilitador das aprendizagens Sobretudo, modelo profissional para os formandos Sobretudo, colega Sobretudo, formador / professor

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4.13. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? Participo regularmente em reuniões de trabalho Reúno somente para as avaliações dos formandos Não tenho qualquer relacionamento 4.14. Que consequências antevê para a sua carreira profissional (profissão principal) devido ao exercício da função de tutor? É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização Sem consequências nem reconhecimento particular Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 4.15. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 4.16. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________

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5. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________

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ANEXO D – QUESTIONÁRIO AOS CENTROS / PÓLOS DE FORMAÇÃO [A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.]

1. Centro / Pólo de formação Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ 2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ 3. Formações oferecidas:

Designação

Nº. de Formandos

Níveis (I, II ou III)

4. Número total de tutores de empresa / organização que intervêm junto do conjunto dos formandos da aprendizagem vinculados ao centro / pólo de formação _______________________________________________________

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5. Como são recrutados / seleccionados os tutores? Por convite / indicação da empresa /organização Por convite / indicação do centro / pólo de formação Por iniciativa / candidatura dos próprios trabalhadores De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________ 6. Os tutores frequentaram acções de formação prévias e relacionadas ao exercício dessa função? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde se realizou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que se realizou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

7. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil

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8. Além dessa “formação inicial”, frequentaram outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como turores? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde se realizou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que se realizou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

9. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil 10. Como definiria a função de tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

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11. Os tutores participam na concepção e organização das formações em que exercem a função de tutor? Não Sim. Como? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 12. Qual a intervenção dos tutores na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 13. Qual o número médio de formandos por tutor? ______________________ 14. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os seus formandos? Sobretudo, facilitadores das aprendizagens Sobretudo, modelos profissionais para os formandos Sobretudo, colegas Sobretudo, formadores / professores 15. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores? Participam regularmente em reuniões de trabalho Reúnem somente para as avaliações dos formandos Não têm qualquer relacionamento

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16. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___/ ___. Entrevistador ____________________________________________________

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ANEXO E – QUESTIONÁRIO ÀS EMPRESAS / ORGANIZAÇÕES + QUESTIONÁRIO AOS CENTROS / PÓLOS DE FORMAÇÃO [No caso das “relações fortes” — quando as Empresas / Organizações compreendem também, de direito e/ou de facto, Centros / Pólos de Formação —, os interlocutores a entrevistar, através de inquérito por questionário, são sempre (ou quase sempre) os mesmos. Ou seja: um único responsável “fala” quer pela Empresa / Organização quer pelo respectivo Centro / Pólo de Formação. Por isso, nesses casos, o “guião” para a entrevista é o que a seguir se apresenta (que sintetiza o Questionário à Empresa / Organização e o Questionário ao Centro / Pólo de Formação, que continuam a ser utilizáveis quando, e se, for caso disso, isto é, se, improvavelmente, se deparar com dois interlocutores, um para aquela e outro para este). A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.]

1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ [Se o Centro / Pólo de Formação tiver uma designação e um endereço autónomos, observálo aqui _________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________] 2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ 3. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação _______________________________________________________________ 4. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação ________________________________

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5. Formações oferecidas

Designação

Nº. de Formandos

Níveis (I, II ou III)

6. Número total de tutores de empresa / organização que intervêm junto do conjunto dos formandos da aprendizagem vinculados ao centro / pólo de formação _______________________________________________________ 7. Como são recrutados / seleccionados os tutores? Por convite / indicação da empresa / organização Por convite / indicação do centro / pólo de formação Por iniciativa / candidatura dos próprios trabalhadores De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________

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8. Os tutores frequentaram acções de formação prévias e relacionadas com o exercício dessa função? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde se realizou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que se realizou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

9. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil

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10. Além dessa “formação inicial”, frequentaram outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutores? Não Sim. Destaque as três que considere mais importantes:

Designação da acção, identificação de quem a promoveu / organizou e onde se realizou

Duração (nº. de horas)

Ano(s) em que se realizou

[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]

11. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? Muito útil Útil Pouco útil Inútil 12. Como definiria a função de tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________

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13. Quantas horas por semana, em média, dedicam os tutores ao exercício dessa função? ___________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas.]

14. Como se articula a função de tutor com as outras funções (profissão / actividade profissional principal)? Os tutores exercem sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar Os tutores exercem a função de tutor a meio-tempo Os tutores exercem sobretudo a função de tutor Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas. Notese ainda que a resposta à questão 13. não deixa de “moderar” a que foi dada à questão 12., pelo que deve ser apresentada com precaução, sem qualquer carácter “ameaçador”.]

15. Os tutores participam na concepção e organização das formações em que exercem a função de tutor? Não Sim. Como? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 16. Qual a intervenção dos tutores na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 17. Qual o número médio de formandos por tutor? ______________________ Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)


18. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os seus formandos? Sobretudo, facilitadores das aprendizagens Sobretudo, modelos profissionais para os formandos Sobretudo, colegas Sobretudo, formadores / professores 19. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? Participam regularmente em reuniões de trabalho Reúnem somente para as avaliações dos formandos Não têm qualquer relacionamento 20. Que consequências são previsíveis para a carreira profissional principal (não tutoral) dos trabalhadores investidos no exercício da função de tutor? É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização Sem consequências nem reconhecimento particular Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 21. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 22. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? Não Sim. Quais? __________________________________________________

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23. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________

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ANEXO G - QUESTIONÁRIO AOS FORMANDOS Este Questionário destina-se a um Estudo — “O Papel do Tutor no Âmbito das Novas Modalidades Formativas” — que deseja contribuir para melhorar o desempenho das funções de Tutor. Para o conseguir, as opiniões dos Formandos são evidentemente indispensáveis. Por isso lhe pedimos que responda atentamente às questões que seguem, inscrevendo uma cruz no quadrado correspondente ao seu caso ou escrevendo a sua resposta no espaço a ela destinado. Se tiver qualquer dificuldade, não hesite em pedir ajuda a quem lhe apresenta o Questionário! 1. Idade 15-17 anos 18-20 anos 21-23 anos mais de 24 anos 2. Sexo Masculino Feminino 3. Habilitações escolares à entrada na formação 6º. ano de escolaridade 7º., 8º. ou frequência do 9º. ano de escolaridade 9º. ano de escolaridade 10º., 11º. ou frequência do 12º. ano de escolaridade Outra habilitação. Qual ? ________________________________________ _______________________________________________________________

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4. Curso que frequenta

Designação do curso

Nível de qualificação (I, II ou III)

Ano que frequenta

5. Designação da empresa / organização onde realiza a sua formação prática em contexto real de trabalho _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 6. Centro / pólo de formação _______________________________________________________________ 7. Como vê as funções do tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 8. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com o seu tutor? (Escolha apenas uma resposta.) Sobretudo, facilitador das aprendizagens Sobretudo, modelo profissional para os formandos Sobretudo, colega Sobretudo, formador / professor

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9. Quais são para si as diferenças entre as funções dos formadores / professores e dos tutores? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 10. Quantas horas por semana é que é acompanhado pelo seu tutor? _______________________________________________________________ 11. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Muito obrigado pela sua cooperação!

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