Cartilha tutor

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Ano Lectivo 2007/08 http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado


“A função do docente é ensinar, mas também ensinar a estudar. O tutorado suplementa algumas dificuldades dos docentes na formação pedagógica e melhora a maneira de estar nas aulas com os alunos” Tutor da LEGM

“Os alunos ficam mais descansados por saber que têm um tutor a quem podem recorrer” Tutora da LEEC

“Conhecer os alunos todos um por um é muito importante para combater o insucesso académico, sobretudo nos alunos problema. Dá-nos a possibilidade de recuperar os alunos que noutros tempos abandonariam o IST” Tutor da LEEC

“É importante os alunos sentirem-se acompanhados” Tutora da LEMAT


ÍNDICE APRESENTAÇÃO

5

Objectivos………………………………………………………………………………………………... 5 Fundamentação………………………………………………………………………………………….. 6 Cursos Abrangidos………………………………………………………………………………………... 6 DOS e DONT’S

7

O que se espera do Docente que participa no Programa de Monitorização? ………………...…………… 7 O que é que não se deve esperar do docente que participa no Programa de Monitorização? ……………… 7 Acompanhamento dos Alunos……………………………………………………………………………. 7 Portal do Tutorado………………………………………………………………………………………. 8 ESTRATÉGIAS FACILITADORAS DA RELAÇÃO DOCENTE-ALUNO

9

O que deve fazer………………………………………………………………………………………… 9 O que não deve fazer…………………………………………………………………………………… 10 A COMUNICAÇÃO COM O ALUNO

11

O que deve fazer……………………………………………………………………………………….. 11 O que não deve fazer…………………………………………………………………………………… 11 PROBLEMAS TÍPICOS

13

O Estudante que não se consegue contactar…………………………………………………………….. 13 Porque se deve insistir nas reuniões de grupo (por oposição a individuais)? ………………………………. 13 O estudante que aparece à primeira reunião e depois começa a faltar…………………………………... 13 O estudante que manifesta vontade de abandonar o programa e/ou o IST………………………………. 13 O estudante que, tendo estado fora do Programa é integrado num grupo pré-existente…………………... 14 O estudante que está com dificuldades pessoais…………………………………………………………. 14 Comportamentos dos estudantes que poderão exigir uma intervenção profissional na área da psicologia….. 14 Acontecimentos de vida que podem originar preocupação e, eventualmente, exigir uma intervenção profissional……………………………………………………………………………………………… 15 O estudante que apresenta dificuldades académicas acentuadas………………………………………… 15 Comportamentos académicos que podem/devem gerar preocupação…………………………………….. 15 O estudante “exemplar” que não sente necessidade do Tutorado………………………………………... 16 O estudante que aparece frequentemente com os pais…………………………………………………... 16 O estudante deslocado, desportista de alta competição ou portador de deficiência……………………….. 17 O estudante com dúvidas em relação ao curso e que pensa mudar ou pedir transferência de curso……… 17 CHECKLIST DE ACTIVIDADES

18

O que cada Tutor deve fazer……………………………………………………………………………. 18 MATERIAL COMPLEMENTAR

19

Fornecido pelo Programa Tutorado………………………………………………………………………. 19


Sugestões de Leitura Complementar……………………………………………………………………... 19 ANEXOS

20

Anexo 1- Lista de Gabinetes e Serviços………………………………………………………………… 21 Anexo II – Ficha do Tutor……………………………………………………………………………… 22 Anexo III – Questionário MSLQ……………………………………………………………………….. 23 Anexo IV – MSLQ……………………………………………………………………………………... 25 Anexo V – MSLQ……………………………………………………………………………………… 29 Anexo VI – Workshop “Para Prescrever a Prescrição” …………………………………………………. 31 Anexo VII – Grelha de Desempenho…………………………………………………………………… 32 Anexo VIII – Proposta de E-mail a enviar aos Estudantes………………………………………………. 33


APRESENTAÇÃO O Tutorado é um programa suportado essencialmente no trabalho dos Docentes (Tutores), generalizado a todas as Licenciaturas do IST desde o ano lectivo 2006/07, e abrange todos os alunos dos cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado do IST. Será atribuído ao Tutor 1 crédito por semestre por cada grupo de 10-15 estudantes a seu cargo. A presente Cartilha inclui-se num “pacote” de apoio aos Tutores, preparado pela Coordenação Técnica do Tutorado, que inclui ainda os seguintes documentos:

Programa de Tutorado de ano para ano. A necessidade de criar uma resposta mais célere e em tempo útil às solicitações/dificuldades dos Tutores estiveram na base desta iniciativa. No decorrer do ano lectivo transacto, estas actividades demonstraram ser uma importante ferramenta para monitorizar e acompanhar de perto as actividades do Programa e dos próprios Tutores, pilares fundamentais do mesmo. Esta actividade de acompanhamento traduziu-se em: • Contactos individualizados com o Tutor, presenciais, telefónicos ou por e-mail;

1. Folhetos informativos relativos ao Tutorado que serão distribuídas aos estudantes do 1º ano dos Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado do IST; 2.

Regulamento de Inscrições 2007/08;

• Reuniões com o Coach, o Tutor e Tutorandos individuais ou em grupo, com o objectivo de intervir em situações de maior complexidade – por exemplo, insucesso académico persistente;

3.

Regulamento do Tutorado (aprovado pela Comissão Executiva do Conselho Pedagógico);

• Produção e disponibilização de textos de apoio para Tutorandos com dificuldades específicas;

4.

Listagem dos serviços de apoio ao aluno disponíveis no IST, para onde o Tutor pode encaminhar os seus Tutorandos em caso de necessidade.

• Motivação Tutorado.

Na consulta da Cartilha do Tutor, chamamos a atenção sobretudo aos tópicos: Do’s & Dont’s, Estratégias facilitadoras da relação DocenteAluno, Checklist de Actividades e os Problemas típicos. A Cartilha, considerada como uma ferramenta de base indispensável para o exercício da função de Tutor, não dispensa no entanto a frequência dos Seminários de Formação para Docentes. Aconselha-se ainda a consulta regular da página do Tutorado no endereço: http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado/. Recorde-se que o Tutor pode esperar e/ou recorrer a um apoio mais específico e pontual no âmbito das actividades de Coaching. O Coaching baseia-se na aprendizagem-acção e promove o apoio ao Docente na definição e concretização de objectivos profissionais e pessoais, utilizando as actividades de docência como situações de reflexão e aprendizagem, com vista a melhorar a respectiva auto-eficácia, desempenho, desenvolvimento, auto-confiança e realização pessoal. O conjunto de actividades de Coaching constitui uma inovação introduzida no início do ano lectivo de 2005/06, reflectindo a constante actualização e preocupação com a melhoria do

dos

Tutores

para

o

Este apoio personalizado aos Tutores esteve a cargo da Coordenadora Técnica do Tutorado que, para o efeito, está em vias de obter uma credenciação reconhecida pelo ICF (International Coach Federation) isabel.goncalves@ist.utl.pt

OBJECTIVOS O objectivo principal do Programa de Monitorização e Tutorado é proporcionar, ao Estudante do 1º e 2º ano dos Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado do IST1, um acompanhamento personalizado, formal e permanente do seu percurso escolar, num esforço de definição de políticas e procedimentos susceptíveis de promover a qualidade do ensino e o sucesso educativo.

Com a introdução, a partir de 2006/07, das regras do modelo de Bolonha nos currículos dos cursos do IST, o Programa passa a abranger os dois primeiros anos do 1º ciclo, quer se trate de cursos de Licenciatura em Ciências de Engenharia (3 anos), quer se trate de cursos de Mestrado Integrado (5 anos). 1


CURSOS ABRANGIDOS Apesar da adesão ao Programa ser voluntária, existe um consenso ao nível dos órgãos de gestão do IST (CD, CC e CP), para que a implementação do Programa de Monitorização e Tutorado seja uma medida prioritária neste ano lectivo de 2007/2008. Deste modo, e com a entrada em funcionamento do modelo de Bolonha em todos os Cursos de Licenciatura e Mestrado Integrado do IST, prevê-se numa primeira fase o alargamento ao 1º ano de todos os Cursos, atingindo o 2º ano em 2007/2008 com o envolvimento de 180 Tutores e cerca de 2800 Tutorandos, conforme explicitado na figura da página seguinte.

1 ºa n o

2 ºa n o

T u to ra n d o s

R á c io T u to r a n d o s / T u to r e s

1

2

13

6

1

1

2

19

10

14

13

27

410

15

14

13

27

405

15

LEMat

1

1

2

30

15

1

1

2

39

19 16

In íc io 0 3 /0 4 In íc io 0 4 /0 5

06/ 07*

07/ 08*

05/ 06*

06/ 07*

2007/08

T u to r e s

R á c io T u to ra n d o s / T u to r e s

1

LEEC / MEEC

Licenciatura

T u to r a n d o s

2 ºa n o

LEGM

2006/07

T u to r e s

1 ºa n o

Tutorado – 2006/07 e 2007/08

In íc io 0 5 /0 6

No âmbito da Uniformização do Espaço Europeu de Ensino Superior, preconizam-se actualmente mudanças substanciais para o Ensino Superior Português. A contínua diminuição do público-alvo em condições de ingressar no ensino superior, e decorrentes consequências, é apenas um exemplo das problemáticas que actualmente emergem e que nos levam, necessariamente, a repensar a Universidade como a conhecemos. Como principal consequência da implementação do processo de Bolonha, presenciamos uma mudança do modelo de organização pedagógica que deverá ser baseado na obtenção de competências por parte dos Estudantes e não na mera demonstração de apreensão dos conhecimentos leccionados, o que obriga a que o Estudante adquira uma postura mais pro-activa e autónoma no seu processo de aprendizagem. Esta mudança de paradigma vem acentuar a discrepância existente entre o que se espera do Estudante no Ensino Secundário e no Ensino Superior, aumentando o desafio que representa esta transição no que diz respeito não só aos métodos de estudo e dinâmica de trabalho, mas também à complexidade curricular dos Cursos oferecidos pelo IST, que justificam uma orientação académica dos seus Estudantes. Ingressar na Universidade exige a conquista de um espaço social, mas também a afirmação de uma mais valia intelectual e pessoal através de atitudes e comportamentos positivos de trabalho e de relacionamento. O que se verifica é que os Estudantes muitas vezes não possuem as competências e recursos necessários para lidar com o seu papel de Estudante no novo contexto, nem com os acontecimentos de vida que este gera. A institucionalização da figura do DocenteTutor pode ser fundamental na ponte que se pretende estabelecer entre os dois diferentes níveis de Ensino, numa tentativa de criar um ambiente mais personalizado, que promova a participação activa do Estudante na sua própria aprendizagem, e promova o desenvolvimento de competências, atitudes e valores que lhe permitam lidar com os desafios da sua vida de Estudante universitário e, mais tarde, da sua vida profissional. Finalmente, um acompanhamento regular do percurso escolar dos Estudantes permitirá ainda uma identificação precoce de situações que podem de algum modo contribuir para a diminuição do insucesso escolar que, no IST, chega a atingir

em alguns Cursos níveis de reprovação nas disciplinas de 1º ano superiores a 60% e taxas de abandono na ordem dos 35% ao longo do Curso.

In íc io 0 6 /0 7 e 0 7 /0 8

FUNDAMENTAÇÃO

LEGI

3

2

5

83

17

3

3

6

97

LEAN

1

1

2

23

12

1

1

2

29

14

LEM / MEMec

10

8

18

271

15

10

9

19

290

15 17

LEAmb

2

1

3

52

17

2

2

4

68

LEAero / MEAer

4

4

8

116

14

4

4

8

116

14

LET

1

1

2

31

16

1

1

2

39

19

LEE

2

2

40

20

2

2

4

11

11

170

15

11

11

22

77 328

19

LEIC – Al LEIC - Tp

6

6

100

17

6

6

12

193

16

LERC

5

5

80

16

5

5

10

154

15

LMAC

2

2

35

18

2

2

4

68

17

LQ

1

1

10

10

1

1

2

19

10

MA

3

3

50

17

3

3

6

97

16

MEBiol

4

4

60

15

4

4

8

116

14

MEBiom

2

2

35

18

2

2

4

68

17

MEC

11

11

175

16

11

11

22

338

15

MEFT

3

3

50

17

3

3

6

97

16

MEQ

4

4

70

18

4

4

8

135

17

123

1903

15

91

89

180

2789

15

Tutores

91

* Geração de Ingresso

32

15


DOS e DONT’S O que se espera do Docente que participa no Programa de Monitorização? 1. Que monitorize o progresso académico dos estudantes que lhe foram atribuídos, dando-lhes o feedback apropriado para que possam melhorar o seu desempenho, numa lógica de responsabilização do aluno pelo seu percurso académico. 2. Que facilite a integração do aluno do 1º ano no IST (sem prejuízo do que se faz, no Mentorado, a este respeito), nomeadamente no que à sua integração no curso diz respeito (i.e. ajudá-los a "sentirem-se em casa", a "vestirem a camisola"). 3. Que motive o estudante e contenha a sua ansiedade, por intermédio da validação das dificuldades inerentes à integração no IST (salientando, p. ex. as diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior) e do reforço positivo (elogio) face aos resultados positivos entretanto alcançados. 4. Que permaneça disponível para o esclarecimento de dúvidas do aluno, sempre que este tenha dificuldades, nomeadamente no que se refere ao aconselhamento e definição dos planos de estudos (i.e. escolha de disciplinas, área de estudo). 5. Que diagnostique dificuldades e encaminhe o estudante, sempre que necessário, para estruturas de apoio específicas, como o NAMP ou o NAPE. (ver Anexo I). 6. Que mantenha um registo dos contactos com o aluno, realizados ao longo do ano lectivo, que lhe permita preencher as Fichas do Tutor no final de 1º e no final do 2º semestre (ver Anexo II).

O que é que não se deve esperar do docente que participa no Programa de Monitorização? O papel do docente é essencialmente preventivo. Não se espera que o docente assuma responsabilidade pessoal pela resolução dos problemas do estudante - i.e. não se espera que se substitua ao papel dos pais ou de um psicólogo/ conselheiro/ psicoterapeuta. É essencial que o docente se ponha ao serviço das necessidades do estudante, mas que o deixe a ele com a responsabilidade de solicitar a ajuda de que precisa (naturalmente depois de se certificar de que o estudante percebe a sua real disponibilidade e que tipo de ajuda pode obter).

Acompanhamento dos Alunos Cada docente que ficar com um grupo de alunos, que varia em número de acordo com as características específicas de cada Curso, deverá analisar no final de cada semestre os dados representados na “Grelha de Desempenho”, actuando de acordo com as indicações menos positivas do desempenho escolar do aluno. Assim, e sempre que se verifique uma taxa de aprovação nas disciplinas do semestre anterior inferior a 50%, a coordenação do curso e a coordenação técnica do tutorado devem ser informadas (via e-mail) de maneira a planear a forma mais adequada para intervir, nomeadamente através da marcação de uma reunião individual entre o Tutor e o estudante. A abordagem inicial deverá, preferencialmente, ser feita através de contacto por e-mail, mas apenas para a marcação de uma reunião individual com o estudante. Outras formas de apoio aos estudantes incluem: o preenchimento do Questionário de Auto-avaliação de Estratégias Motivacionais para a Aprendizagem (MSLQ; vide Anexo III), um instrumento de monitorização e rastreio de dificuldades – que deverá ser aplicado no início do 2º semestre e que permite facultar feedback ao aluno acerca dos seus “pontos fortes” e “pontos fracos” enquanto estudante (ver Anexos III, IV, V) – a possibilidade de inscrição no Workshop “Para fazer prescrever a


Prescrição” (destinado a alunos com rendimento inferior a 50%) que incluí 3 secções de 1h30 minutos, subordinadas aos seguintes temas – Motivação para a Aprendizagem, Organização de Estudo, Gestão de Tempo, trabalhos por objectivos, aproveitar ao máximo os momentos de aprendizagem e ainda o planeamento da época de exames (ver Anexo VI).

Portal do Tutorado A partir do presente ano lectivo (2007/08) os Coordenadores de Curso, os Tutores e os Tutorandos podem aceder, a partir do Fénix, ao Portal do Tutorado, que apresenta as seguintes funcionalidades para o Tutor:Ano e tipo de ingresso dos seus Tutorandos no ano curricular presente: • Nota de ingresso dos seus Tutorandos • Contactos do estudante (permitindo o envio de e-mails e a consulta da fotografia) • Grelha de desempenho (ver Anexo VII) relativa aos seus Tutorandos, permitindo ainda o acesso ao seu currículo • Informação relativa ao preenchimento (pelos seus Tutorandos) dos inquéritos de avaliação do funcionamento das disciplinas e do inquérito de esforço semanal. Apresenta ainda as seguintes funcionalidades para o estudante: • Nome e contactos do respectivo Tutor • Link para aceder à página do Tutorado • Ao aceder ao seu currículo vai ter uma representação gráfica (equivalente à que se encontra disponível na grelha de desempenho que o seu Tutor recebe) do seu rendimento académico que permite ver a proporção em cada semestre nº de cadeiras a que se inscreveu/nº de cadeiras que concluiu com sucesso.


ESTRATÉGIAS FACILITADORAS DA RELAÇÃO DOCENTE-ALUNO O sucesso do Programa de Tutorado assenta na possibilidade de se estabelecer uma boa aliança entre o docente e o(s) estudante(s) com quem vai trabalhar ao longo dos próximos anos lectivos. A qualidade dessa aliança depende essencialmente de três aspectos: •

• •

do grau de acordo alcançado entre ambos relativamente aos objectivos do acompanhamento do(s) estudante(s) pelo docente; do grau de acordo alcançado relativamente às tarefas/responsabilidades de cada um; da qualidade do laço que se estabelecer entre os dois (componente afectivo).

aquisição de necessário.

O docente deve inteirar-se, junto do estudante, das suas anteriores experiências académicas, não se esquecendo de identificar: sucessos, insucessos, dificuldades académicas ou pessoais conhecidas que possam trazer qualquer tipo de impedimento ao rendimento académico.

O docente poderá e deverá promover no estudante uma atitude pró-activa em relação ao seu próprio processo de aprendizagem, ajudando-o a definir os seus objectivos pessoais, a identificar os seus recursos e dificuldades e a planear a

se

O docente deverá ter uma postura de respeito e aceitação em relação ao estudante, i.e. deve evitar os juízos de valor e os preconceitos, o que não significa que goste ou aprove tudo o que o estudante faz.

O docente deverá referir-se, sempre que apropriado, e de modo tentativo (por oposição a taxativo) ao modo como o estudante lhe parece, do ponto de vista emocional (preocupado, triste, zangado, envergonhado, assustado, contente,...) – ex: "Parece um bocado assustado com a perspectiva de perder o ano" ou "Estou a ver que o entristece muito não ser já o bom aluno que era no secundário" - este procedimento, usualmente designado por "empatia", reforça a qualidade da interacção, permitindo um aumento da confiança do estudante no docente.

O docente deve procurar ser genuíno, i.e. deve relacionar-se com o estudante como uma pessoa "real" e não procurar disfarçar o que pensa ou sente a respeito de uma dada situação; sempre que apropriado, o docente pode partilhar brevemente situações semelhantes às vivenciadas pelo(s) estudante(s) - vividas por si (enquanto estudante) ou por outros que lhes são próximos (ex: ex-colegas ou actuais alunos, sem referenciar nomes).

Às vezes os estudantes não sabem ao certo o que os preocupa, o Tutor pode encorajálos a falar sobre o que sentem (consigo ou com alguém, profissional ou não), sobretudo se lhe parecerem tristes ou deprimidos; contudo, se o estudante não conseguir explicar o que tem, ou o que o preocupa, o Tutor não deve pressioná-lo – poderia ser contraproducente.

O que deve fazer O docente deverá mostrar-se disponível para servir as necessidades do estudante (sem esquecer nem ocultar que, na verdade, também serve as necessidades da instituição), para falar do que parece ser importante para ele (desde que no âmbito dos objectivos do Tutorado, naturalmente).

competências,

O estabelecimento desta "aliança" é fulcral para o sucesso deste Programa, pelo que o contacto inicial com o estudante se reveste de particular importância. Assim, a responsabilidade pelo contacto inicial com o estudante é do docente, que deve contactá-lo para marcar um primeiro encontro presencial, em formato de grupo (ver Anexo VIII para proposta para o primeiro email a enviar aos estudantes).

novas


O que não deve fazer

O docente deve procurar não evidenciar o seu papel/posição/estatuto.

O docente deve procurar não comentar com outros colegas (docentes) ou com outros estudantes o que soube no âmbito do Tutorado, nem no que se refere aos desempenhos académicos dos estudantes, nem sobre as eventuais razões para o insucesso dos mesmos (e deve informar os Tutorandos sobre este procedimento) – confidencialidade.

O docente deve procurar não faltar aos compromissos que assumir com os estudantes, quer em termos de pontualidade, quer em termos da periodicidade dos encontros.

O docente deve evitar analisar/julgar o estudante partindo do seu próprio quadro de referências, preferindo tentar entender o quadro de referências do estudante.


A COMUNICAÇÃO COM O ALUNO Existem outros aspectos relativos à facilitação da comunicação docente-estudante que nos pareceu útil recordar, ainda que a maior parte deles sejam bastante simples e até intuitivos.

Procure ouvir atentamente, dando sinais de feedback para o estudante, indicando que está a ouvi-lo.

Se necessário, sumarie o essencial do que ouviu do estudante antes de lhe responder – por vezes ouvimos o que queremos ouvir e por vezes o interlocutor (sobretudo se está confuso relativamente a uma dada questão) não se expressa de forma adequada; estes breves sumários podem contribuir para clarificar equívocos antes de estes causarem “mossa”.

Prefira questões abertas, exploratórioas (“o que quer dizer com…”, “o que pensa de…”), a questões fechadas, que apelam a uma resposta do tipo “sim” ou “não”.

Quando iniciar um encontro/reunião com o(s) estudante(s) que está a acompanhar, seja específico a respeito do período de tempo que tem disponível para esse encontro (meia-hora, uma hora) e cumpra esse limite de tempo – pode dar indicadores verbais e não verbais perto do final desse tempo para indicar que o seu fim se aproxima (ex.:levantando-se da cadeira, olhando para o relógio ou perguntando se há mais alguma coisa que o estudante gostasse de falar consigo nos 5 min. que restam para terminar o vosso encontro).

Assuma claramente uma posição de direccionamento quando for caso disso, sem ser autoritário.

O que deve fazer

No início de qualquer contacto com os estudantes, cumprimente-os e no final despeça-se, de preferência com um aperto de mão ou qualquer tipo de contacto físico que julgue apropriado.

Procure conhecer os estudantes pelo seu nome próprio tão depressa quanto possível.

Prefira falar com o(s) estudante(s) numa sala onde dificilmente possam ser interrompidos por telefonemas (não se esqueça de verificar, por exemplo, se todos desligaram os telemóveis) ou pessoas, e onde a confidencialidade possa ser assegurada2.

Use a comunicação não verbal para expressar a sua atenção e interesse – estabeleça contacto “olhos nos olhos”, sente-se confortavelmente, respire tranquilamente.

Procure falar na primeira pessoa – “parece-me que”, “eu provavelmente faria…” – expressando as suas preferências ou opiniões de forma clara e directa.

Procure ser breve e específico no seu discurso. Procure fazer um discurso “pela positiva”, elogiando o comportamento dos estudantes sempre que apropriado.

Nalguns casos pode ser útil que a Coordenação da Licenciatura disponibilize um espaço específico para a realização destas reuniões; noutros casos, os Tutores poderão preferir receber os estudantes no seu gabinete. 2

O que não deve fazer

Não deixe “em aberto” a sua disponiblidade – i.e. informe os estudantes claramente de quando e como estará disponível para eles (dias da semana, horas preferenciais, forma de contacto).


Evite a comunicação não verbal vaga e negativa: aproximar-se ou afastar-se demasiado do seu interlocutor, pôr as mãos nos bolsos, cruzar os braços com firmeza.

Se puder, evite falar com o estudante com uma secretária enorme entre vós, que vai fomentar um grande distanciamento e vai acentuar as diferenças de estatuto, prefira um arranjo espacial mais “paritário”.

Evite uma relação excessivamente informal – o estudante apreciará um docente com quem se sente à vontade, mas que não “abriu mão” do seu papel.

Evite interromper o estudante enquanto ele estiver a falar, sobretudo se lhe parecer que essa comunicação tem forte “carga emocional”.

Não use termos vagos, generalistas ou imutáveis (i.e. rótulos) para descrever o comportamento do estudante.

Não use estratégias indirectas ou inapropriadas para obter as soluções que deseja, ou julga mais adequadas, para resolver os problemas do estudante: não tente obter a solução fazendo-o sentir-se culpado ou inadequado, não use avisos (implícitos ou explícitos), ameaças ou ultimatos como forma de forçar o estudante a implementar uma dada solução.

Evite um discurso pela negativa, com muitas afirmações extremadas do tipo “sempre” ou “nunca”.

Não elogie o comportamento de um estudante se esse elogio não for sincero, o estudante vai perceber e isso vai afectar a confiança dele em si, na medida em que vai sentir-se paternalizado (contudo, lembrese que se não tiver nada para elogiar num dado estudante, isso é estranho, e pergunte-se porque será que isso acontece).

Procure não ser defensivo nem contraatacar se um estudante o criticar a si, a

algum colega seu, à licenciatura ou ao próprio IST.


PROBLEMAS TÍPICOS O Estudante que não se consegue contactar No início de cada ano lectivo, o Tutor fica de imediato com os contactos do estudante (tipicamente e-mail, telemóvel, telefone fixo ou morada, conforme os casos). Contudo, alguns estudantes não conseguem estar contactáveis por nenhum destes meios. O Tutor deve tentar o contacto durante três semanas, aproximadamente. Se ao fim deste período não conseguir contactar o estudante (em cursos de dimensões mais reduzidos os Tutores contactam, por vezes, os estudantes directamente nas salas de aula), deve desistir de tentar e informar a Coordenação do Tutorado - tutorado@ist.utl.pt Porque se deve insistir nas reuniões de grupo (por oposição a individuais)? A insistência nas reuniões de grupo, que poderão eventualmente ser complementadas por reuniões individuais, sugeridas pelo Tutor ou pelo Tutorando, serve dois objectivos: fomentar precocemente o espírito de grupo e a entre-ajuda entre os estudantes (evitando estigmatizar os alunos mais fracos) e habituar os alunos ao formato de grupo – que será comum no IST – contrariando uma certa tendência para o individualismo e a competição, que parecem ser típicos dos alunos no Ensino Superior, mas inaceitáveis em termos da sua inserção futura no mercado de trabalho. O estudante que aparece à primeira reunião e depois começa a faltar Quanto mais variação houver na presença de elementos do grupo de Tutorandos de cada Tutor, menor a probabilidade de que se venha a constituir um grupo, o que tornará mais limitado o âmbito do Programa. É importante que todos estejam presentes. Nunca é demais lembrá-lo. O docente, como sempre, servirá de modelo. Quanto mais qualidade tiverem as reuniões, mais facilmente os seus elementos comparecerão às seguintes, pelo que o absentismo pode ser encarado como um sinal de insatisfação do Tutor ou do Tutorando.

Se algum estudante tiver de faltar mesmo (é raro acontecerem impedimentos realmente válidos), espera-se que contacte o Tutor para o avisar dessa falta com a devida antecedência. Se o estudante faltar, sem aviso, a mais de uma reunião, poderá ser contactado pelo docente, quer para averiguar das razões para essa falta, quer para avaliar do cumprimento dos objectivos de trabalho com que se comprometeu (se for caso disso). É comum faltar para evadir o incumprimento de uma tarefa. Se a razão para a falta (sobretudo se não avisada previamente) não parecer válida ao docente, este deve mencionar a sua opinião a esse respeito SEM PUNIR. Se houver incumprimento repetido, o Tutor poderá agendar uma reunião individual com o Tutorando, com o claro objectivo de averiguar da vontade de o estudante permanecer no Programa. A uma nova falta do mesmo elemento não deve seguir-se mais nenhum contacto por parte do docente, que deverá informar a Coordenação do Tutorado. Não é demais lembrar que este programa é um recurso que é oferecido ao aluno, e que é responsabilidade dele (e não do docente) o seu usufruto. O estudante que manifesta vontade de abandonar o programa e/ou o IST A perca de um elemento cria uma enorme pressão sobre o grupo, que poderá sentir um acentuado decréscimo ao nível da cooperação entre os elementos ou um acentuado aumento dos níveis de conflito (efeito de contaminação), pelo que é muito importante estabelecer a regra, desde o início, de que o elemento que parte deve despedir-se do Tutor e dos colegas, apresentando, se possível, as suas razões para ir embora. Devem evitar-se situações de culpabilização ou crítica não-construtiva. Se o estudante manifesta vontade de abandonar o IST e não apenas o Programa, a Coordenação do Tutorado deve ser avisada, e o estudante contactado no sentido de poder esperar um contacto por parte do Tutor ou da Coordenação. Estes estudantes não serão “convencidos” a ficar; contudo é importante para eles e para a instituição que as razões do


abandono possam ser avaliadas e o processo de abandono acompanhado, na medida do possível. O estudante que, tendo estado fora do Programa é integrado num grupo préexistente Quando um elemento do grupo parte, quando um estudante ficou sem Tutor ou nunca teve um, a questão da entrada tardia de um novo elemento para um grupo pré-existente acaba por se colocar e mais uma vez se pode prever alguma perturbação no funcionamento do grupo. O novo estudante deve ser apresentado ao restante grupo de Tutorandos numa reunião de grupo na qual deverá ficar a par do que já foi anteriormente realizado. Se quem é substituído é o docente, é necessário contar com o docente mais “antigo” no grupo para “passar a pasta”, sendo que o “substituto” fará melhor em não fazer (quase) nada no início: a ouvir atentamente, a questionar e a deixar claro que respeita o seu antecessor e o valor da equipa que “lhe caiu em sorte”. O estudante que está com dificuldades pessoais O docente pode ter de lidar, ocasionalmente, com situações de crise pessoal ou académica dos estudantes. Um primeiro aspecto que gostaríamos de salvaguardar: se um estudante verdadeiramente confiar no docente, é provável que o procure numa situação de crise aguda e esse seria um critério excelente de que o docente estaria a cumprir com mestria as suas funções. Numa situação de crise, o estudante poderá apresentar tipicamente um de três comportamentos que geralmente são bastante perturbadores para o seu interlocutor:

que só iriam agravar a crise (do tipo “controlese ou “já viu a figura que está a fazer?”). qualquer acção da sua parte só deve ser tomada (a menos que exista perigo para a sua integridade física, para a do estudante ou para terceiros) depois desta “explosão emocional” estar debelada. Assim, 1. Deve munir-se previamente da informação relativa aos recursos que estão disponíveis para lidar com uma situação deste tipo (NAMP), reconhecendo os limites da sua capacidade de actuação. 2. Procure conter a sua própria ansiedade, agindo calmamente, de modo a comunicar segurança ao estudante. 3. Oiça e observe com atenção o que está a passar-se, procurando entender o ponto de vista do estudante (mesmo que lhe pareçam mais óbvios os pontos de vista de terceiros “envolvidos na narrativa” – pais ou colegas seus, por exemplo). 4. Auxilie o estudante a recuperar o controlo, verificando os seus suportes sociais (amigos, colegas, pais) e assegurando-se que o estudante sai da situação em segurança; marque com o estudante uma nova hora para fazer um “follow-up” da situação e preparar-se para enfrentar uma situação de alguma vergonha por parte do estudante (liberte o estudante desse “peso”, assegurando-lhe que em situações de crise por vezes as pessoas perdem as “estribeiras”). 5. Procure perceber se o estudante poderá precisar de ajuda profissional, e nesse caso reencaminhe-o para o serviço adequado (em caso de dúvida, contacte esses serviços). Comportamentos dos estudantes que poderão exigir uma intervenção profissional na área da psicologia

• Chorar; • Gritar/zangar-se; • Entrar em pânico. Qualquer destes comportamentos é, por assim dizer, normal numa situação de crise e deve ser encarado com uma certa tranquilidade (a que for possível) por parte do docente que, acima de tudo, deve evitar emitir juízos de valor

Comportamentos alimentares extremos e/ou alterações de peso demasiado bruscas.

Uso prolongado de álcool e/ou drogas

Solidão e isolamento social


Problemas económicos e/ou dívidas de jogo

Comportamentos súbitos e incaracterísticos para o estudante: violência ou resultados académicos muito baixos

Insónia persistente ou padrões de sono muito irregulares

Alterações de humor bruscas e acentuadas

Ansiedades relativas à identidade sexual ou à sexualidade em geral

Alucinações ou ideias paranóides (sobretudo se o estudante não tem noção de que o são)

Ideação suicida (leve a sério todos os comportamentos que poderão indiciar a presença de ideação suicida, inclusive as piadas)

Comportamentos de auto-mutilação ou tentativas de suicídio anteriores

Abuso da Internet Acontecimentos de vida que podem originar preocupação e, eventualmente, exigir uma intervenção profissional

Perda recente de uma pessoa significativa (luto), sobretudo se a morte foi súbita, se se trata de pais, irmãos, avós ou namorados/as, e se foi suicídio

Insucesso académico marcado

Término de uma relação significativa

História de doença mental na família

História de violência na família

História de abuso sexual O estudante que apresenta dificuldades académicas acentuadas

O Tutor poderá ser confrontado com um estudante (por assim dizer, “alvo privilegiado”

deste Programa de Tutorado”) com dificuldades académicas persistentes, desmotivação ou mesmo negligência em relação às suas responsabilidades como estudante. A situação poderá ser particularmente difícil se o estudante não reconhecer que o seu comportamento é problemático, se não aceitar ajuda, se não acreditar que pode ser ajudado ou ainda se o próprio Tutor não souber o que fazer e assim se sentir desmotivado ante a perspectiva de acompanhar um “mau” aluno ao longo do seu percurso no IST. Adicionalmente, nem sempre é fácil perceber se um dado estudante é “recuperável”, isto é, se apesar dos fracos resultados académicos, não pensa nem vai desistir e poderá, por isso, com alguma coisa, mas sem proteccionismo excessivo, “entrar nos eixos”. Comportamentos académicos que podem/devem gerar preocupação •

Baixo rendimento (em teste, exames e trabalhos práticos)

Fraca pontualidade e/ou assiduidade às aulas

Dificuldade extrema em entregar trabalho e /ou cumprir prazos

Preocupação intensa com o rendimento académico, a um ponto em que parece que nada mais existe para o estudante

Atitude de grande negligência e despreocupação em relação ao IST em geral ou ao rendimento académico em particular

Atitude de critica excessiva (sobretudo se infundada) em relação ao IST, aos métodos de ensino, aos docentes ou ao curso

Medo intenso de falhar ou vergonha acentuada por ter falhado

Ansiedade às avaliações, intensa e impeditiva de um rendimento académico compatível com os conhecimentos adquiridos

Sentimento de inferioridade em relação aos outros estudantes


Desmotivação académica acentuada e/ou prolongada

Problemas acentuados e/ou prolongados de concentração, memória ou de competências de organização do estudo

Dificuldades marcadas com a escrita e/ou com a leitura

Atitude “oca” de motivação associada a adiamentos sistemáticos (procrastinação)

Quando o Tutor identificar um estudante com estas características, deve informar a Coordenação do Tutorado do mesmo, para que se possam pensar estratégias de intervenção rápidas e apropriadas a cada caso, de entre as quais podemos explicitar: inscrição do estudante num curso de métodos de estudo, realização de reuniões com o Tutor e com técnicos do Programa de Tutorado. Nos estudantes que se enquadrem nesta situação, o acompanhamento pode ser feito pelo Tutor, recorrendo a alguns materiais de apoio disponíveis na página do Tutorado e, finalmente, acompanhamento individualizado do estudante no NAMP. Em todo o caso, é importante que se perceba, de novo, que o objectivo é sempre responsabilizar o estudante, tão precocemente quanto possível, pelo seu processo de aprendizagem e não paternalizá-lo. O estudante “exemplar” que não sente necessidade do Tutorado Os estudantes que têm um elevado rendimento académico e/ou que têm bastantes contactos com outros colegas e/ou docentes do IST não sentem, muitas vezes, necessidade de participarem activamente no Tutorado, muitas vezes até por uma questão de orgulho. Naturalmente, ninguém pode ser obrigado a participar e há até docentes que não vêem utilidade na participação destes estudantes no Programa. Contudo, há vários argumentos para que estes estudantes sejam integrados no Tutorado: •

A sua integração no IST e no seu curso sai reforçada, com prováveis benefícios em termos de rendimento académico (se o Tutorado passa a fazer parte da cultura do seu curso, “ficar de fora” não é bom)

Numa perspectiva de longo prazo, muito provavelmente o estudante poderá

optimizar o seu rendimento académico pelo facto de ter um docente que está “por dentro” do curso e da realidade do seu ano e o acompanhará ao longo de todo o seu percurso, pensando exclusivamente no que poderá ser melhor para aquele estudante particular (função de “guia” do Tutor) •

Para os Tutores, o contacto com estes estudantes aumenta significativamente a motivação para o Tutorado, auxiliando-os a ter uma visão mais realista do curso, nomeadamente das “queixas” dos alunos com baixo rendimento académico

Os estudantes mais aplicados têm, frequentemente, óptimos feedbacks a dar sobre o modo como determinadas disciplinas funcionam, podendo deste modo contribuir para um melhor funcionamento das mesmas, do qual serão grandes beneficiários

O grupo de Tutorandos sairá enriquecido pela diversidade dos seus participantes, conseguindo muitas vezes os estudantes mais aplicados “puxar” os outros, conseguindo-se ainda um funcionamento mais interessante para todo o curso (que deste modo fica “menos clivado” entre “bons” e “maus” alunos) O estudante que aparece frequentemente com os pais

Alguns estudantes do Ensino Superior “aparecem” na universidade com uma presença excessiva por parte dos pais, que muitas vezes são demasiado proteccionistas em relação ao estudante. Esta realidade é verdadeira para “bons” e “maus” estudantes e inclui, muitas vezes, progenitores que estão, de alguma forma, ligados ao IST. Nesta fase da vida do estudante, em que se pretende que se autonomize em relação á família, este tipo de protecção é perfeitamente indesejada, pelo que se propõem aos Tutores que limitem ao máximo os contactos com os pais dos seus Tutorandos e que insistam num contacto directo com o estudante, para a resolução de toda e qualquer questão.


O estudante deslocado, desportista de alta competição ou portador de deficiência Todos estes estudantes merecem uma atenção especial por parte do Tutor, contudo nem todos parecem disponíveis para usufruir desse recurso (em particular, e paradoxalmente, os estudantes deslocados, sempre desejosos de passar “em casa” tanto tempo quanto possível). A Coordenação do Curso, a Coordenação do Tutorado e o NAPE (em particular no caso dos estudantes portadores de deficiência e no caso dos estudantes deslocados) devem ser contactados sempre que o Tutor sinta que o estudante está com dificuldades e não está a conseguir usufruir devidamente do Tutorado. O estudante com dúvidas em relação ao curso e que pensa mudar ou pedir transferência de curso Tipicamente, este estudante vê pouca utilidade no Tutorado porque não se sente muito implicado no curso em que foi colocado; contudo, pode ser importante que tenha algum acompanhamento no processo de mudança (e recordamos que muitos destes alunos acabam por continuar no curso para onde entraram).


CHECKLIST DE ACTIVIDADES O que cada Tutor deve fazer 1º Semestre

2º Semestre

1. Disponibilizar um horário de atendimento para os seus Tutorandos e garantir que os estudantes têm forma de contactar o Tutor em caso de necessidade.

1. Contactar todos os seus Tutorandos, em grupo, pelo menos em dois momentos distintos: início e meio do semestre.

2. Contactar todos os seus Tutorandos, em grupo, pelos menos duas vezes – duas reuniões, tipicamente uma ou duas logo no início do semestre, e uma antes da época de exames.

2. Na primeira reunião, o objectivo principal será avaliar como correu o primeiro semestre e quais as aprendizagens a extrair para o segundo semestre para que os desempenhos possam ser optimizados.

3. Apresentar a todos os seus Tutorandos, de forma clara e inequívoca, o Programa de Tutorado, salientando as responsabilidades do estudante (1ª reunião).

3. Na segunda reunião, acompanhar-se-á o desenrolar do semestre, incidindo particularmente na necessidade de acompanhar as várias matérias regularmente (estudo paralelo e continuado); far-se-á ainda o planeamento da época de exames.

4. Mencionar e explorar/pesquisar junto dos estudantes as diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior, explicitando a necessidade de desenvolver estratégias de estudo adequadas à nova realidade do estudante.

4. Continuar a garantir o horário de atendimento, assegurando-se de que os estudantes têm forma de contactar o Tutor em caso de necessidade.

5. Promover explicitamente nos estudantes uma atitude pró-activa de responsabilização face ao processo de aprendizagem. 6. Motivar explicitamente os estudantes para participarem activamente no Programa de Tutorado. 7. Obter uma avaliação global do seu grupo no que respeita a: dificuldades académicas sentidas durante o primeiro semestre ou outras dificuldades que possam ser impeditivas do rendimento académico, recorrendo à consulta das Grelhas de Desempenho. 8. Preencher a Ficha de Tutor relativa ao primeiro semestre (ver Anexo II) 9. Contactar a Coordenação Técnica do Tutorado – tutorado@ist.utl.pt – sempre que se verifique algum problema relativo a alguns dos seus Tutorandos (aluno deslocado, dificuldades no contacto, problemas de assiduidade às reuniões).

5. Promover explicitamente nos estudantes uma atitude pró-activa de responsabilização face ao processo de aprendizagem. 6. Obter uma avaliação global do seu grupo no que respeita a: dificuldades académicas, dificuldades de adaptação, dúvidas vocacionais, eventual abandono, grau de participação no Programa, recorrendo nomeadamente á consulta das Grelhas de Desempenho. 7. Preencher a Ficha do Tutor relativa ao segundo semestre (ver Anexo II). 8. Contactar a Coordenação Técnica do Tutorado – tutorado@ist.utl.pt – sempre que se verifique algum problema relativo a alguns dos seus Tutorandos (aluno deslocado, dificuldades no contacto, problemas de assiduidade às reuniões, rendimento académico inferior a 50%).


MATERIAL COMPLEMENTAR Fornecido pelo Programa Tutorado •

Ansiedade nos exames

Aprender a aprender

Aprender a pensar

Trabalhar em grupo

Procrastinação (1)

Procrastinação (2)

Exercícios de Relaxamento

Características do estudante eficaz

Problemas vocacionais

Gestão de Tempo

Nota: Para mais documentação consultar http://gep.ist.utl.pt/html/tutorado/

Sugestões de Leitura Complementar •

Manual de Tutória Universitária – Recursos para a Acção, de Sebastián Rodriguez Espinar (Coord.), Col. Educación Universitária, Ed. Octaedro/ICE UB

Learning Together – Peer Tutoring in Higher Education, de Nancy Falchikov, Routledge Falmer: NY & London

Como Orientar Hacia la Construcción del Pryecto Profissional, de M. L. Rodrígez Moreno. Ed. Desclée de Brouwer: Billao

Effective Teaching in Higher Education, de G. Brown Medeleine Atkins, Routledge Falmer: NY & London

Helping College Students Suceed, de G. Hirsh, Routledge Falmer: NY & London

Personal Tutoring in Higher Education, Books: Stoke on Trent (UK) & Sterling (USA)

Aprendizagem Auto-Regulada pelo Estudante – Perspectivas Psicológicas e Educacionais, de A. Lopes da Silva, A. M. Veiga Simão, Porto Editora: Porto

L. Thomas, P. Hixenbaugh (Eds.), Trentham


ANEXOS


ANEXO 1- Lista de Gabinetes e Serviços NAPE: Núcleo de Apoio ao Estudante http://nape.ist.utl.pt/destaques.php Funciona como veículo de informação para os estudantes e como instrumento para a sua integração social no IST. NAMP: Núcleo de Apoio Médico e Psicológico http://namp.ist.utl.pt/ Unidade de apoio vocacionada, essencialmente, para promover melhores condições de vida e de trabalho a todas as pessoas que estudam e trabalham no IST: alunos, docentes e não docentes. AEIST: Associação de Estudantes http://ae.ist.utl.pt/ Disponibilizam on-line diversos guias para o Estudante, tais como Alojamento em Lisboa, o Guia da Cidade de Lisboa e o Guia do Técnico. Tem também ao dispor do Estudante diversos serviços e actividades, desde Desportivas, até Recreativas e Culturais. GIRE: Gabinete de Informação e Relações Exteriores http://gire.ist.utl.pt/ Recolher, gerir e divulgar informação de interesse para os utentes da Escola, incluindo acordos de cooperação e outras ligações com universidades e empresas nacionais e estrangeiras, bem como informação sobre programas de intercâmbio (SÓCRATES/ERASMUS, etc). UNIVA: Unidade de Reinserção na Vida Activa http://univa.ist.utl.pt/ Integrado no GIRE, visa dinamizar a relação da escola com o mercado de trabalho, tendo como objectivo específico apoiar a inserção profissional dos alunos finalistas e/ou licenciados do IST. CIIST: Centro de Informática https://ciist.ist.utl.pt/ Presta serviços de informática, tais como a criação de: uma rede de comunicações com classes de utilizadores e identificação pessoal e uma estrutura de servidores transparente ao utilizador. NAIST: Núcleo de Alojamentos http://rdp.ist.utl.pt/nalojamentos.php Entidade responsável pelo funcionamento e utilização das duas unidades de alojamento do IST: a Residência de Estudantes Eng.º Duarte Pacheco e a Residência Universitária Baldaques. Núcleo de Pós-Graduação e Formação Contínua (NPFC) http://npfc.ist.utl.pt/ Estrutura responsável pela gestão dos processos e procedimentos administrativos relacionados com percursos académicos de nível pós-graduado (e.g. Programas Doutorais; Programas de Especialização; pedidos de Equivalência; pedidos de Registos de Habilitações Estrangeiras). Biblioteca IST (BIST) http://bist.ist.utl.pt/ É uma biblioteca universitária especializada nas áreas de Engenharia e Tecnologia e integra a Biblioteca Central, Bibliotecas Departamentais, Biblioteca do Complexo Interdisciplinar e a Biblioteca do IST/Tagus Park. Reprografia http://www.ist.utl.pt/html/apoio/reprografia.shtml A Reprografia Central do IST localiza-se na cave do Pavilhão Central a seguir à CGD, beneficiando de novas instalações e de equipamento moderno. Salienta-se que a AEIST possui o seu próprio serviço de reprografia (Secção de Folhas), oferecendo um serviço de qualidade a preços baixos. Papelaria/ Livraria http://www.ist.utl.pt/html/apoio/paplivraria.shtml No Pavilhão Central do Campus da Alameda está instalada uma livraria e uma papelaria. Estes espaços, sob coordenação da AEIST, estão concessionados à Livraria Escolar Editora.


ANEXO II – Ficha do Tutor

P R O G R A M A d e T U TOR A D O Nome do(a) Tutor(a):

Curso: Nº Tutorandos:

Contactos Nº de reuniões realizadas: grupo Nº de reuniões realizadas: individuais Nº aproximado de contactos por e-mail Nº aproximado de contactos por telefone Indicadores Nº de alunos que participam regularmente (resposta > metade dos contactos do Tutor) Nº de alunos que nunca apareceram, apesar de terem sido contactados Nº de alunos incontactáveis Nº de alunos de elevado rendimento (aprovação a todas as disciplinas) Nº de alunos de elevado insucesso (aprovação a menos de 2 disciplinas) Principais problemas apresentados pelos alunos Horários / Inscrições

Compreensão dos conteúdos curriculares

Alterações Bolonha

Métodos de Estudo

Acesso a Informações (ex:Web, Erasmus)

Desmotivação

Relação Professor - Aluno Relação entre colegas

Transição Ens. Secundário / Ens. Superior Desempenho Académico (ex: taxas aprovação)

Avaliação (ex: metodologia, datas exames)

Adaptação ao IST

Volume de Trabalho

Problemas familiares / pessoais

Nenhum

Principais ganhos percebidos para os alunos Maior responsabilização / autonomização Aluno

Melhor transição Ens. Secundário / Ens. Superior

Acompanhamento mais individualizado

Apoio na tomada decisões / Resol. Problemas

Maior Proximidade Professor-Aluno

Maior acesso a Informações (ex: curso, apoios)

Melhor adaptação ao IST Alteração dos Métodos de Estudo

Planeamento semestre / Activ. escolar

Compreensão dos conteúdos curriculares

Melhor desempenho académico

Maior motivação

Desmitificação das dificuldades académicas

Nenhum

Melhor relação com colegas

TAXAS DE PARTICIPAÇÃO DOS TUTORANDOS (por favor, refira-se a TODOS os alunos) Muito boa …………………………………. …………………………………. Boa …………………………………. Razoável …………………………………. Insuficiente Nula ………………...

Nº Aluno

≥ 75% …...... 100% ≥ 50% …...... ≤ 75% ≥ 25% ............. ≤ 50% >0% …..….... ≤ 25% 0%

Observações

Participação

xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx xxxxxx

Dificuldades sentidas pelo Tutor no acompanhamento dos estudantes

Comentários/Sugestões para a Coord. Licenciatura / Coord. Tutorado

Apreciação Global do Programa:

Nada Útil………

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…… Muito Útil


ANEXO III – MSLQ

MSLQ Questionário de Estratégias de Motivação para a Aprendizagem de Paul Pintrich, David Smith, Teresa Garcia & Wilbert McKeachie (1991) adaptado por Grupo de Estudos e Planeamento (GEP) do Instituto Superior Técnico (2006) A nossa experiência com o Tutorado leva-nos a acreditar que a maior parte dos Estudantes, quando confrontados com os métodos do ensino superior (que são significativamente diferentes dos métodos utilizados no ensino secundário), tendem a sobreavaliar-se no que diz respeito ao domínio e adequação das suas estratégias de estudo, das suas competências de aprendizagem e da sua motivação. As dificuldades sentidas, e que se traduzem frequentemente por resultados insatisfatórios nos períodos de avaliação, tendem a ser vistas como “problemas de adaptação”, “falta de esforço” e vividos com alguma vergonha e culpa. Esta dificuldade em se auto-avaliarem de forma realista leva a que o insucesso no ensino superior se mantenha muito para lá do necessário. O MSLQ é um instrumento de auto-avaliação que tem como objectivo avaliar as orientações motivacionais dos estudantes e o uso que fazem de diferentes estratégias de aprendizagem para um curso superior. Este questionário baseia-se numa perspectiva cognitiva da motivação e estratégias de aprendizagem. No total, o MSLQ tem 81 itens e contém duas partes principais, abrangendo um conjunto de 15 escalas, 6 de motivação e 9 de estratégias de aprendizagem: •

Motivação (e.g. orientação para objectivos, valor da tarefa, crenças de controlo da aprendizagem, auto-eficácia para a aprendizagem e o desempenho, ansiedade aos exames)

Estratégias de aprendizagem (e.g. organização, pensamento crítico, regulação de esforço, procura de ajuda)

Mantendo-se a confidencialidade, os estudantes recebem, por e-mail, feedback acerca das suas competências de aprendizagem e motivação que são úteis ao longo do seu percurso académico e em particular nos primeiros anos. Este feedback tem como objectivo ajudar o estudante a determinar as suas potencialidades e fraquezas enquanto estudante, podendo utilizá-lo para melhorar os seus métodos de estudo ou motivação, sendo que todas as competências de motivação e de estudo mencionadas podem ser aprendidas. Pré-teste Recolha de dados: de Outubro 2006 a Abril de 2007 Tempo de aplicação: Cerca de 17 minutos (MSLQ + feedback sobre o questionário) Procedimento: Aplicação colectiva em contexto de sala de aula População alvo: 197 alunos do 3º e 4º anos de diferentes Cursos de Engenharia do IST (MEMec, LEEC, LEQ, LEB)


Feedback ao aluno: através de e-mail individualizado com tabela e gráfico de resultados, bem como apoio na análise dos mesmos Redução do nº de itens (para futuras aplicações): Análise Exploratória de Dados em curso Calendarização 2006

2007

M A M J J A S O N D J F M A M J J Autorização para adaptação do Instrumento Tradução e adaptação do MSLQ Construção de Base de Dados do MSLQ Retroversão do MSLQ Revisão da tradução e adaptação do MSLQ Recolha de dados do Pré-teste Análise de resultados e impacto sobre os alunos Divulgação individualizada dos resultados Revisão da adaptação do instrumento Nota: Aplicação do MSLQ aos alunos de 1º e 2º anos e divulgação de resultados prevista para 2007/2008.

Alguns Estudos previstos para 2007/2008 •

Obter uma versão reduzida do MSLQ Implicações práticas: generalizar a implementação do instrumento a todos os estudantes do Tutorado ou fora dele de modo a obtermos um quadro geral da motivação e estratégias de aprendizagem utilizadas pelos estudantes do IST. Prevê-se que tal quadro geral funcione como um rastreio de situações de risco e detecção de áreas prioritárias no que concerne à intervenção com vista ao sucesso académico. Simultaneamente, o estudante recebe, através dos resultados obtidos, informação importante acerca dele próprio enquanto estudante, bem como sugestões de como melhorar as suas estratégias e motivação.

Analisar as diferenças entre as estratégias de estudo utilizadas pelos estudantes de elevado desempenho académico e os estudantes com baixo rendimento académico.

Comparação dos Cursos abrangidos com os Cursos não abrangidos pelo Tutorado relativamente à aquisição de competências de aprendizagem pelos Estudantes e adaptação aos métodos de estudo exigidos pelo Curso

Comparação dos alunos activamente envolvidos no Programa com os alunos não envolvidos relativamente à precisão da auto-avaliação dos Estudantes.


ANEXO IV – Questionário MSLQ

Questionário de Estratégias de Motivação para a Aprendizagem (MSLQ) O Instituto Superior Técnico em cooperação com a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa está a realizar um estudo sobre o insucesso académico no IST no âmbito do Programa do Tutorado. O principal objectivo centra-se em estudarmos qual a motivação dos estudantes para a aprendizagem e quais as estratégias que mais utilizam. Após termos os resultados do MSLQ, cada estudante receberá, via e-mail, o feedback dos mesmos, bastando para tal escrever o vosso e-mail no final do questionário.

NOTA: Os dados do presente questionário serão utilizados para fins de adaptação do mesmo. Toda a informação facultada é confidencial (apenas a equipa de investigação terá acesso aos mesmos). Nº de aluno:

Centre-se numa das disciplinas em que apresenta mais dificuldade e responda a cada questão com base na sua experiência e percepções dessa disciplina.

Lembre-se que não há respostas certas nem erradas. Apenas tente responder da forma mais precisa possível. Desde já agradecemos a sua participação.


MSLQ Diga, especificamente, qual a disciplina que escolhe? Faça uma cruz na opção de resposta que pretende. Parte A. Motivação 1

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Totalmente falsa

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Estou seguro(a) de que consigo compreender as matérias

Totalmente verdadeira

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mais difíceis dos textos para esta disciplina. 7.

Neste momento, o que maior satisfação me dá é ter uma boa nota nesta disciplina.

9.

Se não aprendo a matéria desta disciplina é por culpa minha.

11.

A coisa mais importante para mim neste momento é melhorar a minha média, portanto a minha maior preocupação nesta disciplina é ter uma boa nota.

15.

Estou seguro(a) de que consigo compreender as matérias mais complexas dadas pelo Professor desta disciplina.

17.

Estou muito interessado(a) nos conteúdos desta disciplina.

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19.

Sinto-me desconfortável e preocupado(a) quando faço um

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exame. 20.

Estou seguro(a) de que consigo fazer um excelente trabalho nos trabalhos e testes desta disciplina.

23.

Penso que a matéria dada nesta disciplina é útil para mim.

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Se não compreendo as matérias da disciplina, é porque

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não me esforcei o suficiente. 28.

Sinto o meu coração a bater aceleradamente quando faço um exame.

29.

Estou certo(a) de que consigo dominar os conteúdos ensinados nesta disciplina.


Parte B. Estratégias de Aprendizagem 1

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Totalmente falsa

32.

Totalmente verdadeira

Quando estudo para esta disciplina, sublinho os textos para

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me ajudar a organizar as minhas ideias. 35.

Normalmente, estudo num sítio onde me posso concentrar no trabalho.

38.

Frequentemente, dou por mim a questionar coisas que ouvi ou li nesta disciplina para decidir se as considero convincentes.

41.

Quando fico confuso(a) acerca de algo que estou a ler para esta disciplina, volto atrás e tento compreendê-lo.

43.

Aproveito bem o meu tempo de estudo para esta disciplina.

47.

Quando uma teoria, interpretação ou conclusão são apresentadas na aula ou nos textos, tento decidir se há provas consistentes que as apoiam.

49.

Faço quadros, diagramas ou tabelas simples que me ajudam a organizar as matérias da disciplina.

51.

Trato a matéria da disciplina como um ponto de partida e tento desenvolver as minhas próprias ideias acerca dela.

52.

É-me difícil cumprir um horário de estudo.

53.

Quando estudo para esta disciplina, reúno informação de diferentes fontes, tais como as aulas teóricas, textos e discussões.

55.

Faço perguntas a mim próprio(a) para me certificar que compreendo o material que tenho estado a estudar nesta disciplina.

56.

Tento mudar a forma como estudo de modo a adaptar-me às exigências da disciplina e ao estilo de ensino do Professor.

62.

Tento relacionar ideias desta disciplina com ideias de outras disciplinas sempre que possível.

63.

Quando

estudo

para

esta

disciplina,

revejo

os

apontamentos das aulas e faço um sublinhado dos conceitos importantes.


1

2

3

4

5

6

7

Totalmente falsa

64.

Totalmente verdadeira

Quando estou a ler para esta disciplina, tento relacionar o

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7

assunto com o que já sei. 66.

Tento aplicar as minhas próprias ideias relacionadas com o que estou a aprender nesta disciplina.

69.

Tento compreender a matéria desta disciplina, relacionando o que li nos textos com os conceitos das aulas teóricas.

78.

80.

Quando estudo para esta disciplina, estabeleço objectivos para mim mesmo(a) para orientar as minhas actividades em cada período de estudo. Raramente tenho tempo para rever os meus apontamentos ou textos antes de um exame.

1. Já repetiu algum ano? S

N

2.1. Em caso afirmativo, qual o número de vezes? 3. Tem conhecimento do Programa do Tutorado? S 3.1. Teve acesso a um Tutor? S

N

N

3.1.1. Em caso afirmativo, quantas vezes contactou com o seu Tutor? 3.1.2. Os contactos com o Tutor ajudaram ao seu desempenho no IST? S

N

3.2. Caso não tenha tido um Tutor, acha que seria importante ter acesso a um? S

N

3.2.1. Em caso afirmativo, quais os anos do Curso em que considera ser mais importante ter o acompanhamento e apoio de um Tutor? 1º

Para que lhe possamos dar o feedback deste questionário e assim possa perceber quais os seus pontos fortes e fracos relativos às estratégias de motivação e de aprendizagem, p.f. escreva o seu e-mail. E-mail:

Obrigado pela sua participação!


ANEXO V – Feedback MSLQ

Caro(a) Estudante,

Neste semestre, realizou um questionário denominado Questionário de Estratégias de Motivação para a Aprendizagem (MSLQ) com o objectivo de recolher alguma informação acerca dos seus hábitos de estudo, competências de aprendizagem e motivação. Tal como nos comprometemos, elaborámos para si este feedback que tem como objectivo ajudá-lo(a) a determinar os seus pontos fortes e pontos fracos enquanto estudante. Esperamos que considere este feedback útil para melhorar os seus métodos de estudo e/ou motivação. Todas as competências motivacionais e de estudo mencionadas podem ser aprendidas, podendo decidir se quer mudar alguns destes aspectos do seu estilo de aprendizagem. Fornecemos-lhe ainda algumas dicas para os resultados obtidos em cada uma das escalas (clique no link para obter a explicação de cada uma delas). Esperamos que estas sugestões o possam ajudar. É, no entanto, importante que tenha sempre presente que esta não é a única maneira de melhorar cada uma das áreas. Poderemos ajudá-lo no âmbito do Tutorado ou reencaminhando-o para Outros serviços de apoio ao Aluno. Quadro 1. Quadro de apresentação de resultados

MSLQ

MOTIVAÇÃO

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM Estratégias

Objectivos

O SEU RESULTADO

Interesse

Expectativas

Ansiedade

de sucesso

aos testes

Avançadas

Gestão de Recursos

de

Planeamento

organização

e regulação

Tempo e Ambiente de Estudo

Gestão do Esforço

3,00

3,00

3,00

5,20

4,50

4,50

5,33

3,88

4,25

5,04

4,98

4,38

4,53

4,91

4,70

4,53

4,71

3,81

Média dos colegas do curso*


Resultados do MSLQ - LEEC 7

6 5,33

5,20

5

4,50

4,50 3,88

4 3,00 3 4,31

3,00 4,79

4,25

3,00 4,70 3,95

4,42

4,28

4,67

4,33

3,81

2

1 Objectivos

Interesse Expectativas Ansiedade Avançadas OrganizaçãoPlaneam ento Tem po e Regulação aos Testes Am biente e de Esforço Estudo Estratégias Motivação

Gestão de Recursos

Estratégias de Aprendizagem

Média dos seus colegas de Curso (Facilidade) O Seu Resultado

Como interpretar os seus resultados Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários e desde já agradecemos quaisquer comentários que queira fazer ao questionário, resultados e/ou feedback recebidos. Com os melhores cumprimentos,

Tutorado & GEP Para mais informações, contactar: Ana Lucas ana.a.lucas@ist.utl.pt


ANEXO VI – Workshop “Para Prescrever a Prescrição”

Local: IST, Pavilhão Central, sala V Duração: 3 sessões de 1h 30 minutos + apoio individualizado via e-mail e/ou presencial (de Abril a Julho 2007) Inclui: material de apoio

Sessão 1: “Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje” Gestão do tempo & organização do estudo; Evitar as armadilhas da Procrastinação; Motivação para a aprendizagem; Tutorado: como maximizar o apoio que recebes do teu Tutor. Sessão 2: “Não tenhas mais olhos que barriga” Trabalhar por objectivos; Tomar decisões realistas & aproveitar ao máximo os momentos de aprendizagem; Importância do trabalho em equipa; Sessão 3: “Água mole em pedra dura tanto dá até que fura” Resiliência e Inteligência Emocional: Aprender com os Insucessos; Planeamento da época de exames & gestão da ansiedade às avaliações. Lembra-te que… “A nossa maior glória não está em nunca cairmos, mas sim em nos levantarmos de cada vez que caímos” Confúcio

Orientação: Isabel Cristina Gonçalves e Ana Lucas (Coordenação Técnica do Tutorado)


ANEXO VII – Grelha de Desempenho

Aluno com Percurso Regular (Bom) Aluno com um percurso mediano Aluno com um Mau percurso


ANEXO VIII – Proposta de E-mail a enviar aos Estudantes

Assunto: Convocatória para 1ª reunião com Tutorandos

Caro Estudante, Como já deve saber, o Tutorado é um programa criado pelo IST que tem como objectivo proporcionar ao Estudante do 1º e 2º ano um acompanhamento personalizado, permanente e formal do seu percurso escolar que, por sua vez, tem o intuito de promover a qualidade do ensino e o sucesso educativo. Chamo-me (nome) e sou o seu Tutor. Pode contactar-me por e-mail para este endereço (email) e o meu gabinete situa-se (localização), tendo eu reservado o seguinte horário de atendimento para os estudantes do 1º ano de quem sou Tutor (horário). A minha função é acompanhá-lo e apoiá-lo na sua integração académica no IST, inteirando-me das suas dificuldades na transição entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior, ajudando-o a compreender melhor o funcionamento desta Licenciatura, a interpretar os resultados académicos que obteve, a planear os seus semestres e épocas de exame e a encontrar formas de optimizar o seu rendimento académico. Venho, então, convidá-lo a participar numa reunião com os colegas de quem sou também Tutor, no próximo dia (data) pelas (horas), em (local), durante a qual conversaremos um pouco sobre as suas expectativas a respeito do Tutorado e planearemos, em conjunto, o 1º semestre, procurando que seja um semestre de sucesso. Com os melhores cumprimentos, aguardo a sua confirmação por e-mail até (data). Caso não possa comparecer, agradecia que me informasse de antemão.

(Nome do Tutor)


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