Janeiro 2014
Portugueses consumiram mais 5% a 6% de medicamentos em 2103 Grupo Cooprofar-Medlog renova certificação SA8000 Medicamento: 2013 em revista
MY COOPROFAR Janeiro 2014
EDITORIAL 04 Análise de mercado
Otimismo!
06 Especial Saúde 10 Report
Encaramos o novo ano com otimismo. Esta é a atitude do Grupo Cooprofar-Medlog.
11 Novos 11 Cosmética e Higiene Corporal 13 Diagnóstico
Para 2014, renovamos a aposta
de enfrentar, com energia e ambição, as
transformações económicas, ambientais, tecnológicas, sociais e geopolíticas por
13 Dispositivos Médicos
que passa o país e o mundo.
14 Éticos
No Grupo Cooprofar-Medlog, desafiamo-nos permanentemente a alargar as
18 Galénicos
fronteiras do conhecimento. Investimos na melhoria contínua, em oportunidades de
18 Higiene Bebé
mudança e em projetos que criem valor.
18 Higiene Oral
Estamos prontos, por isso, para novas exigências, para antecipar novas tendências,
19 Homeopáticos
para continuar a desenvolver soluções inovadoras e serviços especializados que
19 Interapothek 19 Med. Não Suj. a Rec. Médica 21 Nut. e Prod. à Base de Plantas
reforcem o nosso modelo de negócio empreendedor. É, sobretudo, a vasta experiência de uma gestão partilhada e com fortes ligações
22 Nutrição Infantil
aos nossos clientes e parceiros de negócio, a garantia para um alinhamento total
22 Parafarmácia
entre a nossa missão e as necessidades do mercado.
22 Químicos
A entrada num novo ano é encarada, assim, como um desafio de renovação. Passo
22 Veterinária
este que exige reflexão. A passagem para um novo ano a isso obriga, (re)pensar
23 Breves
estratégias, (re)definir percursos, (re)inventar projetos. Entrámos, em 2014, com a mesma força de sempre - talhada de ousadia e criatividade – e com a vontade reforçada de arriscar!
Celso Silva Diretor Geral
Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt
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Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares
O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Janeiro a 31 de Janeiro, inclusive. Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado. Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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/Análise de Mercado
Crescimento face ao período homólogo
Jan
Fev
Mar
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
-10% -15%
Mercado Total
Faro
Beja
Évora
Setúbal
Lisboa
Portalegre
Santarém
Leiria
Castelo Branco
Coimbra
Guarda
Viseu
Aveiro
% 0 -2
-5%
Porto
Bragança
Abr
5%
Vila Real
10%
Braga
Viana do Castelo
Crescimento Mercado Novembro 2013 vs. mês homólogo
-4
-1,5% -3,9%
-6
-4,4%
-4,5%
-8
-2,0%
-2,7% -4,6% -5,6%
-2,3%
-6,1%
-2,4% -3,2% -5,2% -6,7%
-5,9%
-4,0%
-5,1%
-8,6%
-10 -12 -14 -14,9%
-16
Portugueses consumiram mais 5% a 6% de medicamentos em 2103
Infarmed vai rever comparticipações com mais regularidade
Os doentes portugueses consumiram mais 5% a 6% de embalagens de medicamentos em 2013, revela o presidente do Health Cluster Portugal o presidente do Health Cluster Portugal e presidente não executivo da Bial, Luís Portela. Os dados indiciam a recuperação de um mercado que caiu nos últimos anos. “Em Portugal, este ano, os doentes consumiram mais 5% ou 6% de medicamentos do que no ano passado”, indica o responsável do HCP, que amanhã realiza em Lisboa a sua 4ª Conferência Anual, com o tema “A Saúde nas agendas nacionais e europeias para 2020”. “No ano passado, as farmácias diziam que o doente ia lá e não levava os medicamentos todos. Quando os portugueses este ano estão a consumir 5% ou 6% mais de embalagens de medicamentos, sinto que as coisas estão a começar a melhorar”, refere. “A minha sensação é de que a crise já bateu no fundo”. Outro dado positivo para o setor é que as exportações vão voltar a crescer em 2013, embora com menor expressão. “Os números que temos relativos ao primeiro semestre deste ano dizem que o setor da Saúde continua a crescer em exportações, este ano um bocadinho menos, 3%.” Luís Portela acredita mesmo que o volume total de crescimento até pode ser superior, no acumulado do ano. “Na crise internacional que vivemos e depois dos crescimentos que tivemos nos últimos anos, o facto de termos um crescimento positivo é para nós muito agradável”.
Até aqui a comparticipação dos medicamentos que dão entrada no mercado do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é atribuída com base nos critérios clínicos e nos ensaios iniciais. No início de 2014, vai começar a estudar-se o valor dos medicamentos depois destes estarem no mercado, fazendo uma revisão mais regular das comparticipações. Esta é uma das novidades que chega com o sistema nacional de avaliação das tecnologias em saúde, que incluem dispositivos médicos mas também medicamentos, e que permitirá ao Estado poupar com medicamentos mais antigos e apostar mais na inovação, segundo o ministro da Saúde. “A comparticipação passa a ser feita de acordo com a efetividade do medicamento” que é analisada depois de o mesmo estar no mercado, explicou Helder Mota, vice-presidente do Infarmed. O objetivo, com esta avaliação das tecnologias, é também acelerar os processos de avaliação dos medicamentos inovadores, de forma a encurtar prazos. Outro dos temas abordados no encontro de balanço da atividade do Infarmed foi o da criação da terceira lista de medicamentos, ou seja, uma nova lista composta por medicamentos que passam a dispensar a obrigatoriedade de receita médica mas só poderão ser vendidos em farmácias. Ao todo, e tal como já foi aprovado em Conselho de Ministros, estão em causa 17 substâncias ativas diferentes, divididas em mais de 200 apresentações diferentes. Mas Helder Mota explicou que nem todas estas apresentações passam para esta lista, como é o caso de alguns injetáveis. Certo é que os medicamentos que passarem para a terceira lista perderão a comparticipação do Estado e por isso ficarão mais caros. Mas também é verdade que o utente deixa de ter de ir ao médico e pagar a consulta no centro de saúde para obter o medicamento.
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/Análise de Mercado
Negócio ainda raro dos medicamentos órfãos
Encargos com medicamentos inovadores crescem quase 35% em 2013 Em 2012, a despesa do SNS com medicamentos inovadores autorizados foi de 73 milhões de euros. Os encargos com medicamentos inovadores, em ambulatório e em meio hospitalar, cresceram quase 25% neste ano comparativamente com 2012, referem dados do Infarmed, citados pelo Diário Económico. De Janeiro a Setembro deste ano, os dados de projeção para a despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos inovadores autorizados foi de 73 milhões de euros. Até final do ano, o Infarmed perspetiva que esse montante supere os cerca de 98 milhões. “Estes dados traduzem um claro crescimento na utilização do SNS de medicamentos inovadores, em benefício do acesso do cidadão à mais recente inovação terapêutica e dos ganhos em saúde gerados por estes medicamentos”, refere comunicado o Infarmed. Em 2011, a despesa total com medicamentos inovadores “com avaliação prévia aprovada foi de 55,9 milhões”, enquanto fixou-se “em 74 milhões de euros em 2012”. No ambulatório, a despesa total encontra-se em 12,9 milhões de euros de Janeiro a Setembro deste ano, registo superior aos 11,3 milhões de euros em 2012 e aos 7,9 milhões de euros em 2011 Até 31 deste mês, o Infarmed estima que a despesa com medicamentos inovadores em ambulatório atinja cerca de 17 milhões. No conjunto da despesa, o Infarmed prevê no final de 2013 um encargo do SNS com medicamentos inovadores, em ambulatório e em meio hospitalar, de cerca de 115 milhões de euros, representando um aumento de cerca de 35% face a 2012 (85,3 milhões). “A inovação terapêutica pode ter um impacto importante na evolução dos cuidados de saúde”, referiu o Infarmed, acrescentando que “os doentes têm acesso aos medicamentos inovadores, por decisão clínica da unidade hospitalar onde o doente é seguido, através de autorizações excepcionais concedidas individualmente a cada doente”. No que concerne aos dois medicamentos para o tratamento da Hepatite C em avaliação no Infarmed, “o acesso tem sido garantido por este tipo de autorizações, as quais têm registado um crescimento face ao ano anterior”. O Infarmed esclareceu que, em 2012, foram concedidas 136 autorizações excepcionais para os dois fármacos, num valor total de despesa de cerca de 1,1 milhões de euros e, em 2013 (até Setembro), foram concedidas 203 autorizações num valor de despesa de cerca 2,4 milhões de euros.
Há apenas 67 medicamentos órfãos com comercialização autorizada na União Europeia para um universo de 5.000 a 8.000 doenças raras identificadas, de acordo com os dados oficiais da Agência Europeia do Medicamento (EMA). Os elevados custos da investigação, a par das medidas de contenção por parte dos governos, bem como a dimensão do público-alvo, constituem um entrave para as farmacêuticas que ainda assim têm vindo a apostar mais nestes medicamentos, em grande parte graças aos incentivos à inovação. De acordo com os dados disponíveis, entre 2000 – altura em que foi publicada a directiva europeia que define doença rara e medicamento órfão – e 2008, o investimento em investigação e desenvolvimento destes medicamentos triplicou na Europa, tendo passado de 158 milhões de euros para 490 milhões de euros. E mais de 700 medicamentos receberam na última década o estatuto de medicamentos órfãos, embora só 66 tenham conseguido a autorização de introdução no mercado na UE. Esta evolução foi possível graças a incentivos como a “isenção de pagamento de taxas (para a autorização de introdução no mercado, por exemplo), que no caso destas terapêuticas são altíssimas; o apoio científico (através da atribuição de bolsas específicas e aconselhamento no que se refere a testes e ensaios clínicos) e a protecção de comercialização exclusiva durante 10 anos”, enumerou ao Negócios Nuno Arantes-Oliveira, presidente da empresa P-Bio. Para levarem a cabo as investigações, as farmacêuticas geralmente fazem parcerias com três tipos de entidades: universidades, start-ups e hospitais. Também as associações de doentes têm tido um papel muito importante, avançando com financiamento. Contudo, um dos maiores incentivos é a possibilidade de serem cobrados preços altos por estes medicamentos que, na maioria das vezes, são a única solução para alguns doentes. E por causa disso, várias empresas têm mudado a sua dinâmica comercial. Nuno Arantes-Oliveira defende, porém, que o Estado devia assumir o papel de “principal facilitador”. Poderia ainda apostar-se na “partilha de risco” e em “novos modelos de financiamento”. Segundo um estudo recente da Thomson Reuters, o negócio em torno destes remédios gera mais de 36,8 mil milhões de euros de receitas em todo o mundo e teve um crescimento anual de mais de 20% nos últimos anos.
Comissão Europeia aponta para declínio de acordos “pay-for-delay” A Comissão Europeia disse que o número de acordos de patentes “pay-for-delay” em torno de medicamentos genéricos tem caído desde que o regulador lançou um inquérito sobre a prática em 2008. Joaquín Almunia, vice-presidente da Comissão responsável pela política da concorrência, observou: “O nosso quarto relatório de monitorização mostra que as empresas estão cada vez mais conscientes dos problemas de concorrência que alguns acordos podem levantar”. A Comissão indicou que as ofertas de liquidação de patentes, que incluem uma transferência de valor entre as empresas, foram de 22 por cento no período de 2000 ao primeiro semestre de 2008, caindo para 7 por cento para os acordos concluídos em 2012. No entanto, o regulador disse que o número total de acordos tem aumentado constantemente, com 183 negócios do género a serem alcançados em 2012, em comparação com 120 em 2011. A Comissão explicou que o grande aumento de acordos foi em parte atribuível às novas disposições legais em Portugal destinadas a aumentar a utilização de medicamentos genéricos no país. Segundo a Comissão, excluindo os acordos atingidos em Portugal, o relatório constatou que o número total de ofertas de liquidação de patentes foi de 125 em 2012, marcando o quinto ano consecutivo em que o número total de tais acordos aumentou.
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/Especial Saúde
Saúde em
Revista 2013 Em 2013, os portugueses consumiram mais 5% a 6% de embalagens de medicamentos. No entanto, os doentes portugueses gastaram menos. Nos primeiros cinco meses do ano, a fatura da farmácia atingiu menos 50 milhões do que o mesmo período, em 2012. Esta redução da despesa resulta, em grande parte, do aumento do consumo de genéricos que, num ano, aumentou a quota em 3%. A aposta nos genéricos foi uma das políticas seguidas pelo Governo. A marcar 2013 estão ainda outras medidas como o fim da dedução de 6% no preço de medicamentos e a alteração dos regimes das comparticipações e da formação do preço dos medicamentos.
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/Especial Saúde
reequilíbrio entre essa componente fixa e essa componente variável, mas quero aqui reafirmar que com um resultado completamente neutro relativamente ao preço final de venda ao público. É um ajustamento dentro das componentes, mas que não tem nenhum reflexo para o preço final de venda ao público,” disse. Sobre a referida possibilidade de “descomparticipação” de medicamentos introduzida com a alteração ao regime das comparticipações do Estado, o Governo adiantou que “há medicamentos genéricos que são colocados no mercado, mas como o mercado por razões tecnológicas está permanentemente a evoluir vão surgindo novos medicamentos genéricos que têm os mesmos princípios ativos e eventualmente mais indicações terapêuticas do que os anteriores.” Através do «mecanismo» agora criado, “quando surgem novos genéricos, se não for demonstrado pela indústria farmacêutica que o genérico anterior mantém alguma qualidade terapêutica original, ou seja, diferente dos novos produtos, pode proceder-se à descomparticipação desses medicamentos anteriores”, completou. O comunicado do Conselho de Ministros refere que as alterações aprovadas, no final de 2013, “reajustam as medidas relativas à comparticipação de medicamentos, introduzindo procedimentos que permitam, em cada momento, aferir a mais-valia dos medicamentos que justifiquem a sua comparticipação pelo Estado português”. No mesmo comunicado lê-se que é determinada “uma maior exigência nas demonstrações de efetividade e de valor terapêutico dos medicamentos comparticipados” e que é limitada a “dedução administrativa de preço dos medicamentos genéricos para efeitos da sua comparticipação, através da estipulação de um preço mínimo, sem prejuízo de reduções finais estabelecidas concorrencialmente”. As alterações do regime da formação do preço dos medicamentos revêem “as componentes fixas e variáveis das margens de comercialização, visando privilegiar a sustentabilidade do acesso a medicamentos e a prevenir distorções na disponibilização dos medicamentos mais baratos”, refere o comunicado do Conselho de Ministros.
Os doentes portugueses consumiram mais 5% a 6% de embalagens de medicamentos em 2013, revela o presidente do Health Cluster Portugal. Os dados indiciam a recuperação de um mercado que caiu nos últimos anos. No entanto, para as farmácias, a fatura continua a descer. A fatura da farmácia voltou a ficar mais leve nos primeiros cinco meses do ano. Os portugueses gastaram menos 50 milhões de euros e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) poupou 62,5 milhões em comparticipações. Os dados da monitorização do mercado do medicamento, mostram que de janeiro a maio os portugueses gastaram 261,9 milhões de euros com medicamentos e o SNS 453,5 milhões, uma quebra de 16,1% e 12,1% face ao mesmo período do ano passado. Os preços médios anuais dos medicamentos também continuam em queda. No primeiro semestre o preço médio rondou os 10,23 euros, abaixo dos 10,71 registados no ano 2012, e 2,78 euros abaixo do preço médio verificado em 2007. Quota de mercado dos genéricos aumentou 3% em um ano A redução da despesa com medicamentos resulta em grande parte da aposta e aumento do consumo de genéricos. Nos primeiros seis meses do ano foram adquiridas mais de 34 mil embalagens de genéricos nas farmácias, o equivalente a uma quota de mercado de 27,6%, o valor mais alto de sempre e três pontos percentuais acima da quota existente em igual período de 2012. Nos últimos seis anos, a quota de genéricos (em volume) vendidos em farmácias aumentou seis pontos percentuais. Já a quota em valor não foi além dos 18,5%, uma vez que os genéricos são muito mais baratos que os originais. Quando comparados com os preços médios de 2007, os genéricos estão agora mais baratos 13,45 euros, custando em média 6,93 euros. Despesa em meio hospitalar continua por controlar Bem menos controlado está o mercado do medicamento em ambiente hospitalar. Nos primeiros seis meses do ano, os hospitais gastaram 511,2 milhões de euros com medicamentos, tendo poupado apenas 0,5% face ao primeiro semestre do ano passado. Os hospitais que mais contribuíram para o decréscimo foram o IPO do Porto (-9,6%), o Hospital Garcia de Orta, em Almada (-5,1%), e o Centro Hospitalar Lisboa Central (-1,5%). As áreas que geram a maior despesa são a da consulta externa, o do hospital de dia e a cirurgia de ambulatório. O chamado “ambulatório hospitalar” foi responsável por uma despesa de 389 milhões de euros, o que representa 76,1% da despesa total com esta rubrica.
Fim da dedução de 6% no preço de medicamentos entrou em vigor em abril O fim da dedução de 6% no preço de medicamentos foi outra medida que marcou o ano 2013. Em abril passado, o governo decidiu acabar com a dedução de seis por cento no preço de venda ao público máximo dos medicamentos, por considerar que esta não se justifica “dadas as alterações entretanto verificadas no regime de preços” dos fármacos. A Portaria, revogada, definiu que os medicamentos comparticipados fossem dispensados nas farmácias com uma dedução de seis por cento no preço de venda ao público máximo autorizado. Embora mantendo as margens máximas na comercialização, a portaria que regulou a dedução de seis por cento nos preços máximos autorizados, para os medicamentos de marca e para os genéricos, traduziu-se numa redução da receita para as farmácias, embora beneficiando os utentes, que passaram a pagar menos. No diploma publicado, referente ao corrente ano, o governo excluiu da revisão de preço os medicamentos genéricos “cujo nível médio de preços praticados se situa abaixo dos preços de máximos que resultariam da sua revisão”. A Espanha a França e a Eslováquia são este ano os países de referência para efeitos da revisão anual de preços dos medicamentos. “Atendendo à necessidade de racionalização dos encargos públicos com medicamentos, o conjunto de países seleccionados atende ao critério de países europeus com nível de prelos de medicamentos mais baixos”, lê-se na Portaria. Em termos de prazos, os titulares de autorização de introdução no mercado de medicamentos não genéricos, ou seus representantes, têm de apresentar até 15 de Março as listagens de preços a praticar.
A maior fatia de custos vai para os medicamentos usados no tratamento da infecção por VIH, da artrite reumatóide e esclerose múltipla. Governo altera regimes das comparticipações e preços Em dezembro, o Conselho de Ministros aprovou, alterações aos regimes das comparticipações e da formação do preço dos medicamentos, sem impacto no preço de venda ao público. Segundo fonte do Governo, esta “não é uma legislação propriamente para determinar a baixa de preços”, acrescentando que a alteração do regime das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos estabelece “regras que permitem a descomparticipação de determinado tipo de medicamentos”. Quanto à formação do preço dos medicamentos, a mesma fonte declarou que as normas aprovadas “são completamente neutras relativamente ao preço de venda ao público” e estão relacionadas com «uma questão técnica» relativa às componentes fixa e variável do regime legal em causa. “De acordo com o diálogo que o Infarmed vai mantendo com a indústria e com a associação de farmácias, foi entendido que deveria haver um ajustamento, um 07
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Crise financeira global atingiu crescimento da despesa com medicamentos Um relatório da Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE) divulgado, recentemente, mostra que a crise financeira e económica global teve um “efeito significativo” sobre o crescimento da despesa farmacêutica em muitos países. A análise dos 34 países membros revelou que entre 2000 e 2009 a despesa anual com medicamentos sujeitos a receita médica per capita cresceu 3,5 por cento em termos reais, em média, mas nos dois anos desde 2009 o crescimento médio diminuiu 0,9 por cento, avança o site FirstWord. Os resultados acompanham os dos gastos totais com saúde, com os resultados do relatório a mostrar que os gastos per capita caíram em 11 dos 33 países da OCDE entre 2009 e 2011, nomeadamente de 11,1 por cento na Grécia e 6,6 por cento na Irlanda. O crescimento também abrandou significativamente noutros mercados, incluindo o Canadá, onde foi de 0,8 por cento, e nos EUA, onde subiu apenas 1,3 por cento. A OCDE advertiu que os benefícios de curto prazo para os orçamentos tendem a ser largamente ultrapassados pelos impactos de longo prazo sobre a saúde e os gastos com saúde. De acordo com o relatório, as taxas de crescimento anuais em despesas farmacêuticas eram mais baixas entre 2009 e 2011 do que no período de 2000 a 2009 em todos os países da OCDE, para além do Chile e Austrália. A OCDE observou que as reduções foram “particularmente acentuadas” nos países que foram mais atingidos pela crise financeira global, com a despesa farmacêutica per capita na Grécia a cair em 10 por cento em 2010 e 2011. Outros países também apresentaram reduções “substanciais” na despesa farmacêutica entre 2009 e 2011, com a da Estónia a cair 7,2 por cento, a de Portugal a diminuir 5,9 por cento, a da Islândia a descer 4,7 por cento e a da Irlanda a cair 4,4 por cento. Além disso, o crescimento da despesa per capita também foi negativo na Alemanha, França, EUA e Canadá, onde caiu menos de 1 por cento entre 2009 e 2011. A OCDE referiu que os países introduziram uma série de medidas para reduzir os gastos com medicamentos de prescrição, incluindo cortes de preços, contratos públicos centralizados, promoção da utilização de genéricos, redução de cobertura e aumentos de co-pagamentos. O relatório mostrou que a quota de mercado de medicamentos genéricos aumentou significativamente ao longo da última década em muitos países, embora os medicamentos ainda tenham menos de 25 por cento de quota de mercado no Luxemburgo, Itália, Irlanda, Suíça, Japão e França, em comparação com cerca de 75 por cento na Alemanha e no Reino Unido.
Governo alarga lista de medicamentos sem receita médica
Governo acelera chegada de genéricos às farmácias
Alguns medicamentos que têm de ser obrigatoriamente prescritos por um médico vão passar a ser medicamentos não sujeitos a receita médica dependentes de dispensa exclusiva em farmácia. Ou seja, deixa de ser necessário ter uma receita, mas só podem ser comprados nas farmácias. Na lista em estudo pelo Infarmed está, por exemplo, o campeão de vendas ibuprofeno de 400 mg. Mas as substâncias a incluir nesta nova categoria, criada através de uma alteração à lei publicada em Diário da República, não são todas consensuais. Quando a medida foi aprovada em Conselho de Ministros, em junho, foi divulgada uma lista do Infarmed, com 17 substâncias passíveis de passarem a medicamentos não sujeitos a receita médica de venda exclusiva em farmácias. Das 17, apenas uma já é de venda livre, ou seja, atualmente pode ser encontrada também em parafarmácias e se esta lista avançar passa a ser dispensada apenas em farmácias. Entre estas substâncias está o campeão de vendas ibuprofeno (de 400 mg, mais forte), muito utilizado para o alívio da dor e para a febre – atualmente apenas o de 200 mg é vendido sem receita médica.
A indústria de genéricos vai poder introduzir medicamentos no mercado todos os meses e não apenas trimestralmente, como estava até aqui estipulado. Esta é mais uma alteração que sai do ano 2013, promovida pelo Ministério da Saúde no sentido de aumentar a quota de genéricos e consequentemente a poupança para os cofres públicos e para os bolsos dos portugueses, que terão à disposição nas farmácias medicamentos mais baratos. O decreto-lei publicado procede “à alteração dos mecanismos de formação de grupos homogéneos e dos respectivos preços de referência, visando maximizar as poupanças decorrentes de um maior incentivo à utilização de medicamentos genéricos e promover o aumento da respectiva quota de mercado em linha com os compromissos internacionais do Estado Português”, lê-se no preâmbulo do diploma. O Ministério da Saúde passa a aprovar a cada mês “os preços de referência de novos grupos homogéneos criados em resultado da introdução no mercado de novos medicamentos genéricos, quando a criação do novo grupo ocorra em mês diferente do último mês de cada trimestre civil”. Até aqui estas aprovações só ocorriam a cada três meses. Paulo Lilaia, presidente da Associação Portuguesa de Genéricos (Apogen), aplaude a medida e frisa que esta era uma das propostas “há muito defendidas pela Apogen”. “Com estas alterações permite-se a entrada de mais medicamentos genéricos no mercado e de forma mais rápida. É bom para a indústria, para o SNS e para os utentes”, concluiu.
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Gastos globais de medicamentos vão chegar a quase 1,1 triliões de dólares em 2015 De acordo com um relatório divulgado pela IMS Health os gastos com medicamentos em todo o mundo vai chegar quase a 1,1 triliões em 2015, contra 965 mil milhões de dólares em 2012, o que reflecte uma desaceleração da taxa de crescimento anual de 3% a 6% nos próximos cinco anos, em comparação com 6,2% de crescimento anual registado nos últimos cinco anos. O relatório cita a redução dos gastos com medicamentos nos EUA e o impacto contínuo da expiração de patentes nos países desenvolvidos entre os factores que influenciam o crescimento futuro, avança o site FirstWord.
No que diz respeito às diferentes classes de medicamentos, o relatório indicou que p segmento de oncologia continuará a ser a classe terapêutica líder em 2015, embora o crescimento da despesa deva abrandar entre 5% e 8%, devido à adopção generalizada de terapias específicas existentes, enquanto as vendas de tratamentos para a diabetes estão previstas para crescer de 4% a 7%, graças ao aumento da prevalência da doença e à maior a absorção de novas terapias anti-diabéticas orais. Além disso, o mercado de medicamentos para doenças respiratórias deverá abrandar entre 2% e 5%, enquanto os gastos com os reguladores lipídicos deverão diminuir de 37 mil milhões de dólares em 2010 para 31 mil milhões de dólares em 2015. Também é esperado que os gastos com biossimilares ultrapassem os 2 mil milhões de dólares por ano até 2015. O grupo referiu que, embora a captação de biossimilares tenha sido limitado, a introdução prevista de novos produtos biossimilares nos EUA em 2014, bem como moléculas de follow-on adicionais lançadas na Europa durante este período, deverá acelerar os gastos com os biossimilares acima do nível de 2010 de 311 mil milhões de dólares. Além disso, os gastos com medicamentos de especialidade podem supostamente crescer 38% para entre 230 e 240 mil milhões de dólares até 2017.
Murray Aitken, director executivo do IMS Institute for Healthcare Informatics, disse que “há uma dinâmica sem precedentes em jogo, que está a levar a rápidas mudanças no mix de gastos pelos doentes e contribuintes entre produtos de marca e genéricos, e tanto em países desenvolvidos como em mercados farmacêuticos emergentes”. Especificamente, a IMS Health prevê gastos com medicamentos nos EUA a subir na faixa de 1 a 4% até 2017, após um declínio projectado de 1,2% este ano. O grupo disse que o grau no qual o Affordable Care Act poderia influenciar gastos com medicamentos nos EUA depende de como o plano for implementado. A IMS Health forneceu uma estimativa conservadora entre 300 e 320 mil milhões de dólares para gastos com medicamentos de prescrição nos EUA até 2017, mas previu que esses números poderiam subir para entre 420 e 460 mil milhões de dólares se o plano de saúde atingir a meta de matricular cerca de 30 milhões de norte-americanos sem seguro. Enquanto isso, os gastos com medicamentos na Europa deverão manter-se estáveis ou crescerão em até 3%, devido às medidas de austeridade destinadas a limitar os gastos com medicamentos de marca.
“Nos próximos cinco anos, não só vamos ver uma despesa total superior a 1 trilião de dólares, mas os contribuintes vão gerir um dividendo significativo de patentes, enquanto os governos dos mercados emergentes procuram expandir as opções de tratamento para mais doentes”, comentou Aitken, acrescentando que “tudo isto vai exigir que os stakeholders da saúde se envolvam num diálogo verdadeiramente significativo enquanto perseguem o objectivo comum de maior acesso, redução de custos e melhores resultados”.
O relatório prevê que os gastos em mercados emergentes vão crescer dois dígitos até 2017, incluindo um crescimento de 34% na China. Apesar do aumento dos gastos em mercados emergentes, os EUA deverão manter-se como o maior mercado farmacêutico, embora a sua quota global de gastos com medicamentos de prescrição esteja previsto para declinar de 34% no ano passado para 31% até 2017. Os gastos globais em medicamentos genéricos também deverão aumentar de 27% actualmente para 36% até 2017, e prevê-se que as expirações de patentes para terapias de marca resultem em 98 mil milhões de dólares de poupança líquida para os contribuintes dos países desenvolvidos até 2015.
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Grupo Cooprofar-Medlog renova certificação da Norma SA8000
O Grupo Cooprofar-Medlog fechou 2013 em grande ao ver novamente reconhecidos e certificados os valores de responsabilidade social empresarial inscritos na Norma SA8000, uma distinção que acompanha as empresas do Grupo deste 2005. Manter o equilíbrio entre os desempenhos social, ambiental e económico continua a ser a política de qualidade seguida pelo Grupo no âmbito do Sistema de Gestão da Responsabilidade Social implementado. Ao longo de 2013 foram várias as iniciativas nas quais o Grupo se envolveu, contribuindo, ora com donativos materiais junto da comunidade envolvente, ora com base na contratação de serviços a utentes da Cooperativa para a Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado do Montijo e Alcochete (CERCIMA) e a Associação Nuno Silveira. No alvo das ações que abraçou, estiveram ainda, entidades como o Instituto Português do Terço (IPT) e o Centro Social e Paroquial de Valbom.
Natal Solidário com a AMI
No âmbito da quadra natalícia e do projeto de Responsabilidade Social assumido pelo Grupo Cooprofar-Medlog, o apelo lançado pela Assistência Médica Internacional (AMI) ao abrigo da Campanha «Saco Solidário» foi acolhido pelo Grupo. A contribuição incidiu num donativo material composto por produtos de puericultura e produtos de higiene/saúde para idosos. De acordo com a AMI, os bens doados irão ser incluídos nos cabazes que a instituição vai distribuir no Natal pelas famílias mais carenciadas. A campanha humanitária «Saco Solidário», desenvolvida pela Kelly Services - multinacional que opera na gestão de Recursos Humanos - pelo segundo ano consecutivo em parceria com a Fundação AMI, conseguiu recolher 6.435 quilos de donativos junto das empresas, num total de 1287 sacos solidários destinados a apoiar 7.455 pessoas. “A mobilização e cooperação geradas à volta desta iniciativa, os resultados atingidos e o número de famílias apoiadas levam-nos a afirmar que esta campanha obteve um sucesso que muito nos satisfaz”, sublinhou a Kelly.
Formação Cooprofar acolheu perto de 1000 formandos em 2013 A Formação Cooprofar recebeu, em 2013, perto de 1000 formandos. O plano programático estruturado para o ano que agora termina, resultou num grande acolhimento por parte das Farmácias. Ambos os semestres arrancaram com um plano de formação focalizado em áreas-chave para a Farmácia. Além de transmitir conhecimentos técnico-científicos, a Cooprofar assumiu o compromisso de transmitir conteúdos que permitam suportar a mudança, reinventar processos, aumentar a rentabilidade e a acrescentar dinamismo à Farmácia. A elevada adesão registada nas ações e os inquéritos de avaliação atestam o reconhecimento da marca «Rigor, Qualidade e Valor» entre os participantes. A análise dos inquéritos conclui que, os formandos reportam um grau de satisfação acima da média relativamente à transmissão dos conteúdos, quadro docente, organização e coordenação. O elevado nível de qualidade é garantido, também, com a eleição dos melhores parceiros para a formação, ora com conceituadas instituições de ensino ora com a Indústria Farmacêutica, esta última, com um registo de procura crescente na celebração de parcerias com a Formação Cooprofar. Entre as várias parcerias com a IF, no 1º semestre, ganharam destaque temas como a Saúde Oral e Saúde Animal – com lotação esgotada -, tendo o programa contado, ainda, com docentes especializados nas mais diversas áreas da saúde para explorar temas abrangentes como: Antifúngicos; Psiquiátrica, Respiratória, Oftálmica/Otorrinal, Renal e Urinária. Destacou-se, também, a continuidade da colaboração com a Porto Business School – instituição de ensino que foi eleita como uma das melhores escolas a nível mundial para a formação de executivos. Técnicas de Vendas e Fidelização de Clientes foram os temas propostos com vista a melhorar o negócio das farmácias. No 2º semestre, destacou-se o Curso de Administração de Injetáveis – Formação Inicial com três edições marcadas por casa-cheia. Para 2014, A Formação Cooprofar volta a desafiar a equipa da farmácia a aprofundar competências a vários níveis através de uma oferta temática abrangente, que permitará à equipa prestar o melhor aconselhamento ao utente.
Grupo Cooprofar-Medlog ao lado da PBS na abertura da nova casa Foi com “ambição redobrada” que a Porto Business School (PBS) inaugurou, 16 dezembro, as novas instalações em Matosinhos. O Grupo Cooprofar-Medlog – que integra a lista de entidades associadas da instituição – esteve ao lado da PBS naquele que foi “um momento marcante” para a escola de negócios que é já considerada uma das melhores da Europa. Custou 15 milhões, como previsto. Ficou pronto este mês, como previsto. Os empresários que há 25 anos fundaram a Porto Business School (PBS), que se associou à Universidade do Porto, inauguraram um edifício com o qual pretendem catapultar, internacionalmente, uma escola que já vai firmando créditos fora do país. Colocada na 66.ª posição no Ranking Financial Times European Business Schools 2013, esta escola de negócios deverá ver essa posição melhorada, e desde logo por causa das instalações. Com uma oferta anual superior a 50 acções de formação, a PBS recebe mais de dois mil executivos por ano. Entre as formações estão as pós-graduações e os Master of Business Administration (MBA), produtos de referência da escola. A parceria entre Grupo Cooprofar-Medlog e a PBS iniciou-se ao nível da Formação Cooprofar dirigida para as Farmácias. Considerando a formação como um fator de reforço de competitividade e de criação de valor, o Grupo elegeu a PBS como um parceiro privilegiado no âmbito do projecto formativo que promove junto dos clientes. Nesta perspectiva, têm vindo a ser renovados os cursos estruturados ao nível da Gestão para Farmácias, cujos programas avançados ressaltam pela excelência dos conteúdos. Em 2011, o Grupo CooprofarMedlog passou a integrar o painel de entidades associadas à Porto Business School. A cultura de empreendedorismo e inovação implantada foi determinante no convite ao Grupo, que foi reconhecido como “uma referência na área da distribuição e logística farmacêutica”. A associação à PBS assume uma importância irrefutável e é encarada pelo Grupo Cooprofar-Medlog como uma oportunidade de assegurar a continuidade de uma gestão suportada em valores como a interdisciplinaridade, inovação, rigor e valor. Para além da transmissão externa de conhecimento, este ano, a parceria com a PBS ficou reforçada ao nível da formação dirigida para os quadros internos.
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MY COOPROFAR
/Breves
online
omeoprazol bactérias abusar pode ser perigoso Um estudo elaborado pela empresa provedora de serviços de saúde dos EUA concluiu que há uma relação entre o uso continuado de omeprazol e o défice de vitamina B12, que pode originar graves problemas neurológicos, como a demência.
leites em pó para bebés Os leites em pó para bebés podem conter bactérias nocivas, o que leva a Organização Mundial da Saúde (OMS) a recomendar que sejam preparados com água a 70 graus e a apelar aos fabricantes para darem esta indicação aos consumidores.
anemia
stress
VIH
estatinas
Ser vivo “imortal”
saúde dos portugueses A DGS disponibiliza uma ferramenta online de monitorização mensal do estado de saúde da população, instrumento que o ministro da Saúde considera essencial, sobretudo em tempos de crise.
82% dos trabalhadores A volatilidade económica aumentou a pressão sobre os profissionais portugueses, com 82% a registarem mais doenças relacionadas com o stress desde o início da crise, apurou o mais recente inquérito da Regus, o fornecedor global de espaços de trabalho.
doentes curados Sinais do vírus VIH voltaram a aparecer em dois homens norte-americanos que pareciam estar curados do vírus, depois de serem submetidos a transplantes de medula para tratar um cancro.
controlo do cancro da mama Um estudo realizado nos EUA mostra que, tal como a obesidade, também o colesterol pode aumentar o risco de contrair cancro da mama, conta a BBC. Está, agora, em discussão a possibilidade de administrar estatinas para o controlo da doença.
Três novas moléculas
paralisia cerebral
Protopic™
jogos Wii
origem animal
pílula
Fluorocolina [18F] • UC, NaF [18F] • UC e DOTA-NOC [68Ga] • UC são 3 novas moléculas para a deteção de diversos tipos de cancro, já em produção pelo Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra (UC), depois da aprovação do INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento.
controlar a diabetes Um estudo médico mostra que os jogos de computador ativos podem ajudar a controlar a diabetes tipo 2. O exercício físico é especialmente importante para quem sofre de diabetes, já que o corpo usa a insulina de forma mais eficiente.
comparticipação O Ministério da Saúde decidiu atribuir comparticipação ao Protopic™, uma solução terapêutica para o eczema atópico, da farmacêutica Astellas Farma. O Protopic™ começou a ser comparticipado desde o dia 1 de Dezembro de 2013.
medicamento elimina espasmos Um medicamento, baclofeno, administrado através de uma bomba colocada por baixo da pele da barriga, elimina os espasmos, ajuda à marcha e permite aos doentes de paralisia cerebral menos graves fazerem uma vida normal.
70% das doenças humanas Setenta por cento das doenças humanas que apareceram nas últimas décadas são de origem animal e devem-se em parte à procura de alimentos de proveniência animal, conclui a FAO, que defende uma abordagem diferente a estas ameaças.
masculina Uma pílula anticoncepcional masculina poderá estar mais perto de ser desenvolvida depois de cientistas australianos terem conseguido tornar ratos machos inférteis, de acordo com um estudo.
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um quinto da população Um em cada cinco portugueses adultos tem anemia, o que significa uma prevalência do problema em Portugal na ordem dos 20%, um valor superior ao estimado pela Organização Mundial da Saúde.
descoberta Em laboratório, os cientistas verificaram que existe uma criatura que tem um risco de morrer tão baixo que a descrevem como “imortal”. Chama-se “hydra magnipapillata” e, aparentemente, não sofre com o passar dos anos. É um pólipo de água doce, tem 10 milímetros, boca, tentáculos e uma espécie de pé.
detetar cancro
«mais cedo» Um cientista português da Universidade de Cambridge desenvolveu uma técnica de ressonância magnética que permite ver, com detalhe, as moléculas que as células cancerígenas utilizam para produzir a energia. A técnica foi já testada, demosntrando ser capaz de detetar, numa fase extremamente precoce do tratamento, os efeitos de quimioterapia em ratos com linfoma.