My Cooprofar Agosto 2019

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agosto 2019

04. Análise de Mercado

Compras centralizadas poupam perto de 160 milhões 08. Especial Saúde

Guia de Saúde do Viajante 12. Indústria Farmacêutica

Medicamentos inovadores: Portugal dos mais lentos a aprovar 18. Cooprofar

Formação "Infeções Fúngicas Superficiais" 19. Breves

Redução de sal e açúcar pode salvar 798 vidas num ano



Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

EDITORIAL

Evolução e Continuidade A prima, desde a trabalhamos sua génese, por desenvolver, os seus NoCooprofar Grupo Cooprofar-Medlog continuamente nocom sentido de parceiros detodo negócio, processos de trabalho rigorosos, transparentes garantir que o circuito de distribuição farmacêutica decorre de formae eficientes, quedesde garantam a melhor resposta às necessidades do mercado célere e eficaz, os fornecedores, aos nossos parceiros e clientes. e que contribuam para a sustentabilidade e rentabilidade dos negócios. O papel da Cooprofar é precisamente assegurar as pontes para que os Por essa razão, de forma proactiva, adequamos produtos de saúde percorram o seumonitorizamos, caminho até às avaliamos Farmácias, esatisfazendo continuamente prestamos, estando naturalmente atentos as necessidades os dasserviços mesmasque e gerando ganhos de eficiência e valor para os às necessidades nossos clientes e respondendo às exigências intervenientes destados cadeia. (sempre crescentes) das entidades reguladoras do setor dos produtos de saúde. São estas pontes, estes elos, que permitem criar canais de comunicação fluídos, capazes de gerar efeitos reais na saúde do cliente final: os utentes da No entanto, não perdemos de vista um dos nossos desígnios de sempre, Farmácia. de contribuir para a aproximação da Farmácia ao Utente. Para que este processo tenha sucesso e alcance os resultados pretendidos, a Nos últimos o estar Grupo tem reforçado esse estratégico, Cooprofar tem oanos, dever de constantemente à frente doseixo constrangimentos desenvolvendo ações que aumentem as ferramentas e as competências do presente, antecipando soluções. dos profissionais de Farmácia, para que o serviço que prestam ao Utente seja vez melhor eficaz, através da Formação, Nestecada propósito temoseomais privilégio denomeadamente contar com as Farmácias que, além do dos conteúdoscom da My Cooprofar, Redes Sociais e Websites Grupo e das seu contributo sugestões no quotidiano, colaboram comdo a participação Campanhas deAvaliação Proximidade. Tal como outras ações e decisões no Inquérito de de Satisfação quemuitas realizamos anualmente, do qual estruturais do Grupo Cooprofar-Medlog, estas são uma demonstração da obtemos sempre informação preciosa para o nosso esforço de melhoria aposta na Proximidade, como pilar inabalável da filosofia e dos valores da contínua. Cooprofar. Continuaremos, assim, a promover e a acrescentar valor ao negócio dapor Farmácia. Enviamos, isso, o convite a todas as Farmácias para avaliarem a prestação da Cooprofar no ano de 2018, reiterando o compromisso de responder aos Por fim, uma palavra nome da Direção da Cooprofar e seus colaboradores desafios que nos são em colocados com o máximo empenho. de profundo pesar e justa homenagem ao Sr. António Pinto dos Santos (ex-proprietário Farmácia Cosme, no Porto), Fundador da Cooprofar, De nossa parte da continuamos empenhados em, com os nossos clientes, falecido dia 24 desenvolver de julho. Enquanto Fundador reconhece-se parceirosno e passado colaboradores, e manter processos de trabalhoa sua contribuição, dedicaçãovalor e empenho exemplares, cuja atividade rigorosos, que acrescentem e credibilidade à cadeia donotável medicamento. marcou indelevelmente os desígnios da Cooprofar.


AnĂĄlise de Mercado &5(6&Ζ0(172 )$&( $2 3(5Θ2'2 +20•/2*2 &UHVFLPHQWR 0HUFDGR MXQKR YV PÂŹV KRPÂľORJR

14 12 10

Mercado Total

Viseu

Porto

Madeira

Leiria

Lisboa

Guarda

Faro

‹YRUD

Vila Real

SetĂşbal

SantarĂŠm

Viana do Castelo

-6

Portalegre

-4

Coimbra

Bragança

-2

Castelo Branco

DEZ

NOV

SET

OUT

JUL

AGO

JUN

ABR MAI

MAR

JAN FEV

-10%

2 % 0

Beja

4

6

Braga

5%

-5%

8

AYHLUR

10%

Açores

-8

&RPSUDV FHQWUDOL]DGDV SRXSDP SHUWR GH PLOK¡HV O MinistÊrio da Saúde poupou 159,5 milhþes de euros no ano passado com o mecanismo de compras centralizadas. O volume global de aquisiçþes rondou os 1600 milhþes de euros. A grande fatia de poupança, de acordo com o Relatório de Aferição de Poupanças 2018 foi na årea das compras de saúde: 132,2 milhþes de euros. Nesta lista estão incluídos bens e serviços como medicamentos, dispositivos mÊdicos e outro tipo de bens associados a cuidados mÊdicos.

De acordo com o documento dos Serviços Partilhados do MinistÊrio da Saúde (SPMS), no ano passado houve mais instituiçþes a recorrer às compras centralizadas do que em 2017 e as quantidades adquiridas de bens e serviços de saúde foram superiores a 16%. Apesar deste incremento, o valor global da poupança de 2018, onde estão as compras de saúde, a aquisição de bens transversais como eletricidade, frota ou combustíveis, e compras internas da SPMS, foi inferior ao conseguido no ano anterior.

QRYRV PHGLFDPHQWRV FRPSDUWLFLSDGRV QRV ÂźOWLPRV TXDWUR DQRV O Estado comparticipou nos Ăşltimos quatro anos 56 novos medicamentos, que representaram mais de 40 milhĂľes de euros de encargos sĂł no ano passado, com destaque para os fĂĄrmacos para deixar de fumar e para os novos anticoagulantes orais. Os dados constam do RelatĂłrio da Primavera 2019 do ObservatĂłrio dos Sistemas de SaĂşde que foi apresentado e que aponta para um “ligeiro aumentoâ€? da despesa com medicamentos nos anos mais recentes. O ligeiro crescimento com a despesa do Serviço Nacional de SaĂşde com medicamentos, sobretudo nos Ăşltimos dois anos, pode ser em parte explicado com as novas molĂŠculas comparticipadas em regime de ambulatĂłrio.


myFRRSURIDU

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(VWXGDQWHV FRQWUD GHVFRQWRV HP PHGLFDPHQWRV A Associação Portuguesa de Estudantes de FarmĂĄcia estĂĄ contra a realização de descontos e campanhas promocionais nas farmĂĄcias portuguesas, das ÂźQLFDV GD (XURSD RQGH HVWD VLWXDŠ¼R VH YHULČ´FD 'H acordo com um comunicado divulgado pela associação, esta situação “levanta diversos problemas de carĂĄter ĂŠticoâ€? e contribui para “um modo de diferenciação entre estabelecimentosâ€?, quando o principal compromisso deve ser o aconselhamento ao utente. As farmĂĄcias sĂŁo espaços “de promoção de saĂşde e prevenção da doençaâ€?, nĂŁo devendo ser confundidas com um local “meramente comercialâ€?, lĂŞ-se no comunicado da APEF. TambĂŠm a Ordem dos FarmacĂŞuticos se mostrou contra esta prĂĄtica, em fevereiro do ano passado, alegando que os descontos e promoçþes contribuem para uma “desigualdade no acesso de medicamentos a nĂ­vel nacionalâ€?.

0HGLFDPHQWRV LQGLVSRQ¯YHLV SDUD PLOK¡HV GH XWHQWHV Nos últimos 12 meses, 3,4 milhþes de utentes não conseguiram comprar na primeira visita à farmåcia os medicamentos prescritos pelo mÊdico, de acordo com um estudo realizado pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde.

O atual governo jĂĄ apresentou um projeto de despacho que limita os descontos a 3% nos medicamentos nĂŁo comparticipados, valor abaixo dos 20% praticados em alguns casos.

A falta de medicamentos fez com que 1,4 milhþes tivessem de recorrer a consulta mÊdica para alterar a prescrição e o recurso a essas consultas extraordinårias implicou custos avultados, tanto para o sistema de saúde como para o doente. Entre 35,3 mil milhþes de euros e 43,8 mil milhþes de euros para o sistema de saúde e, para o doente, entre 2,1 mil milhþes de euros e 4,4 mil milhþes. O estudo indica que, em mÊdia, cada doente jå se tinha deslocado 2,72 vezes para poder comprar o fårmaco requisitado pelo mÊdico e que o impacto económico para uma farmåcia mÊdia Ê cerca de 10 mil euros mês devido ao tempo despendido pelos funcionårios.

)DUPÂŁFLDV YÂĽR UHFROKHU VHULQJDV A Associação de FarmĂĄcias de Portugal (AFP) criou o projeto "Seringas SĂł no AgulhĂŁoâ€?, um programa-piloto que darĂĄ o encaminhamento devido a seringas usadas e a resĂ­duos de tratamentos, algo que atĂŠ aqui nĂŁo havia. Esta lacuna obrigava muitos doentes, diabĂŠticos e nĂŁo sĂł, a colocarem este tipo de objetos no lixo domĂŠstico, "com todo o impacto para o ambiente e para a saĂşde pĂşblica que essa situação representa", sublinha Ana Paula Martins, bastonĂĄria da Ordem dos FarmacĂŞuticos. O principal objetivo deste projeto-piloto ĂŠ, acima de tudo, "contribuir para a implementação de soluçþes seguras que permitam melhorar a vida dos cidadĂŁos, a saĂşde pĂşblica e tambĂŠm o meio ambiente". Em 2018, o 6HUYLŠR 1DFLRQDO GH 6DÂźGH DČ´UPRX HVWLPDU VH TXH D diabetes afete mais de um milhĂŁo de portugueses enquanto a prĂŠ-diabetes afetarĂĄ cerca de 2 milhĂľes". 5


AnĂĄlise de Mercado

&DQÂŁELV 0HGLFDPHQWR YDL WHU GLUHLWR D FRPSDUWLFLSDŠ¼R O Sativex, Ăşnico medicamento Ă venda em Portugal com canĂĄbis, obteve autorização de comparticipação para “tratamento de doentes com espasticidade moderada a grave devida a esclerose mĂşltiplaâ€? que cumpram cumulativamente uma sĂŠrie de critĂŠrios, como a apresentação de espasticidade moderada a grave hĂĄ pelo menos 12 meses, o facto de estarem em tratamento com dois medicamentos anti-espasticidade em simultâneo RX DLQGD VHUHP UHVSRQGHGRUHV DRV QDEL[LPROHV GHČ´QLGR como apresentando uma redução da espasticidade de 20%. O Infarmed jĂĄ deu o aval positivo para que o Estado ajude a suportar a compra deste pulverizador bucal, que contĂŠm CBD e THC e destina-se a aliviar sintomas em doentes com esclerose mĂşltipla.

)DUPÂŁFLDV KRVSLWDODUHV HP VLWXDŠ¼R GH ULVFR A Associação Nacional das FarmĂĄcias manifestou-se apreensiva com “a situação de ruturaâ€? nas farmĂĄcias hospitalares, rejeitando que as falhas na segurança dos doentes possam tornar-se normais ou aceitĂĄveis. “As farmĂĄcias hospitalares tĂŞm um papel insubstituĂ­vel na assistĂŞncia farmacĂŞutica, que nĂŁo pode ser deterioradoâ€?, avisa o presidente da ANF, Paulo Duarte, num comunicado divulgado, onde manifesta solidariedade aos farmacĂŞuticos dos hospitais “forçados a trabalhar em situaçþes de riscoâ€?. A reação da associação que agrega 2.750 farmĂĄcias de todo o paĂ­s surge depois da bastonĂĄria dos FarmacĂŞuticos ter avisado que a falta de recursos pĂľe os serviços de vĂĄrios hospitais prĂłximos da “linha vermelhaâ€?.


mycooprofar

VIH

Vacina arranca com 3800 homens A Johnson & Jonhson vai começar a testar em 3800 homens uma vacina contra o VIH no final deste ano na Europa, Américas do Sul e do Norte. A nova vacina será um mosaico tetravalente resultante da junção de quatro componentes que aumentam as defesas imunitárias. Foi já testada em animais e foi considerada ser segura para ser aplicada em humanos. Os testes vão ser levados a cabo pela Janssen, filial da J&J. Os participantes do estudo serão exclusivamente homens que mantiveram relações sexuais com outros homens, que vão receber seis doses da vacina em quatro sessões diferentes. Os resultados do estudo deverão ser analisados apenas em 2023.

PSICOFÁRMACOS

Consumo continua a aumentar Há várias razões que explicam o aumento das prescrições de antidepressivos, que não têm parado de subir em Portugal desde 2000. Já o consumo de ansiolíticos e de hipnóticos estabilizou ou aumentou ligeiramente desde então, apesar de Portugal continuar a ser um dos países com maiores consumos deste tipo de medicamentos na Europa. Estas foram as conclusões do coordenador do Programa Nacional de Saúde Mental, da Direção-Geral da Saúde, após análise dos dados revelados pelo Relatório de Primavera 2019, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde.

Zolgensma pode chegar a Portugal ainda este ano O Zolgensma, conhecido como o medicamento mais caro do mundo (cada dose custa quase dois milhões de euros), poderá entrar em Portugal "durante a segunda metade" deste ano, garantiu fonte do laboratório Avexis, entidade que desenvolveu esta nova terapia genética.

Estas estatísticas indicam que o consumo de antidepressivos não para de aumentar e está agora na terceira posição a este nível na lista dos países da OCDE. Nos ansiolíticos, Portugal surge mesmo em primeiro lugar e, no consumo de hipnóticos e sedativos, na sétima posição, acima da média. “Estes dados são indicadores de um problema que não é de agora. É um problema estrutural, não conjuntural”, sublinha Miguel Xavier, para quem não se pode medir uma política de saúde mental apenas através destes números.

Para ser utilizado no continente europeu, contudo, tem de ser primeiro aprovado pela Agência Europeia do Medicamento e, só posteriormente, poderá ser adquirido pelo Serviço Nacional de Saúde. O medicamento inovador ataca a atrofia muscular espinhal, uma doença rara cuja forma mais grave, detetada sobretudo em bebés, causa perda de força, atrofia muscular e paralisia progressiva. A prazo deixa até de ser possível comer ou respirar, sem ser de forma assistida. 7


Especial SaĂşde

ΖU GH IÂŤULDV ÂŤ PXLWDV YH]HV VLQÂľQLPR GH YLDMDU 0DV QHP WXGR VÂĽR ERDV QRWÂŻFLDV SDUD TXHP VDL GR VHX KDELWXDO ORFDO GH UHVLGÂŹQFLD H SDUD WHU XPDV IÂŤULDV GHVFDQVDGDV R PHOKRU ÂŤ PHVPR SUHYHQLU HĂĄ paĂ­ses que exigem uma atenção especial: vacinas antes de partir, medicação na mala, repelente para afastar bichos e nada de beber ĂĄgua da torneira. É importante que qualquer viajante, quer viaje por turismo ou por questĂľes de trabalho, vĂĄ preparado para DOWHUDŠ¡HV VLJQLČ´FDWLYDV TXH SRGHP remoer o organismo. Muitas vezes, o que encontra no paĂ­s de destino em termos de clima, alimentação e costumes, ĂŠ bastante diferente daquilo a que se estĂĄ habituado. E tudo junto pode aumentar o risco de contrair problemas de saĂşde.

cuidados a ter antes da viagem Marque uma consulta do viajante; Considere a possibilidade de adquirir um seguro de saúde; Saiba quais as vacinas que podem ser necessårias quando se desloca para fora do país; Tenha um estojo com o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos; Conheça as condiçþes climåticas, a alimentação e os costumes; Tenha cuidados acrescidos com a circulação na estrada e a participação em eventos;

Conheça as medidas na proteção contra o frio e sol;

Tenha especial atenção na prevenção de acidentes em atividades aquåticas;

Evite ingerir ĂĄgua ou alimentos contaminados quando se desloca a paĂ­ses estrangeiros; 8

Evite o contacto direto com animais domĂŠsticos em zonas onde exista raiva, assim como todos os animais selvagens ou em cativeiro.


myFRRSURIDU &RQVXOWD GR

Viajante o que ĂŠ?

$ &RQVXOWD GR 9LDMDQWH WHP FRPR IXQŠ¼R SULPRUGLDO LQIRUPDU VREUH PHGLGDV SUHYHQWLYDV RX FXUDWLYDV D DGRWDU DQWHV GXUDQWH H GHSRLV GD YLDJHP HP IXQŠ¼R GR GHVWLQR H GH TXHP YLDMD ‹ XPD FRQVXOWD IXQGDPHQWDO SDUD

• Avaliar as condiçþes de saĂşde individuais antes da viagem;

• Vacinar ou efetuar uma toma preventiva de medicação contra mĂşltiplas doenças de risco baixo ou inexistentes em Portugal;

• Informar sobre higiene individual e cuidados a ter com a ågua e os alimentos que se ingerem;

• Aconselhar e prescrever medicamentos que o viajante pode ou deve levar consigo;

• Informar sobre assistĂŞncia mĂŠdica, riscos de acidentes e segurança ou outros nos destinos para que viaje.

9


Especial SaĂşde

Vacinas

$V YDFLQDV D WRPDU GHSHQGHP GR GHVWLQR SDUD RQGH VH YDL YLDMDU ‹ SUHFLVDPHQWH SDUD SUHVWDU HVWH DFRQVHOKDPHQWR TXH H[LVWHP DV FRQVXOWDV GH VDŸGH GR YLDMDQWH 1RUPDOPHQWH V¼R UHFRPHQGDGDV DV YDFLQDV FRQWUD

quais e quando?

TĂŠtano

Difteria

Hepatite B

Sarampo

Papeira e RubĂŠola

Gripe

6ÂĽR UHFRPHQGDGDV GHSHQGHQGR GR GHVWLQR Febre Amarela

Doença Meningocócica

Febre TifĂłide

Encefalite Japonesa Relativamente à vacina contra a febre amarela, Ê recomendada para quem viaje para países da à frica ou da AmÊrica do Sul. Deve vacinar-se contra esta doença, pelo menos, 10 dias antes de viajar. A vacina Ê segura e uma dose única confere proteção contra a doença durante toda a vida, não sendo necessårias doses de reforço.

GrĂĄvidas cuidados especiais

$V JHVWDQWHV UHSUHVHQWDP XPD FODVVH HVSHFLDO TXH QHFHVVLWD GH RULHQWDŠ¡HV HVSHFÂŻČ´FDV SHUDQWH XPD YLDJHP WHQGR HP FRQWD TXH ÂŤ QHFHVVÂŁULR DVVHJXUDU D VDÂźGH GH GXDV SHVVRDV GD PÂĽH H GR IHWR ‹ IXQGDPHQWDO FRQKHFHU D VLWXDŠ¼R LPXQROÂľJLFD GD JUÂŁYLGD HP UHODŠ¼R ¢V GRHQŠDV LQIHFLRVDV PDLV IUHTXHQWHV QR ORFDO GH GHVWLQR ‹ DFRQVHOKÂŁYHO D UHDOL]DŠ¼R GH H[DPHV SUÂŤYLRV SDUD +HSDWLWH $ H % &LWRPHJDORYLUXV 5XEÂŤROD 6DUDPSR H 7R[RSODVPRVH ‹ LPSRUWDQWH DLQGD VDEHU TXH JUÂŁYLGDV PXOKHUHV TXH VXVSHLWHP GH JUDYLGH] RX SUHWHQGDP HQJUDYLGDU QR HVSDŠR GH PHVHV QÂĽR GHYHP UHFHEHU YDFLQDV FRPSRVWDV SRU YÂŻUXV YLYRV VDUDPSR H IHEUH DPDUHOD &DVR YLDMH GH DYLÂĽR D LGDGH JHVWDFLRQDO SRGH VHU XPD OLPLWDŠ¼R 3DUD YRRV LQWHUQDFLRQDLV R OLPLWH ÂŤ GH VHPDQDV H SUHIHUHQFLDOPHQWH FRP DWHVWDGR PÂŤGLFR &RQYÂŤP DLQGD VDEHU TXH XPD JUÂŁYLGD DSUHVHQWD XP ULVFR PDLRU GH WURPERVH H SRU LVVR HP FDVR GH YRRV GH ORQJD GXUDŠ¼R GHYHP FDPLQKDU QR DYLÂĽR SDUD PHOKRUDU D circulação VDQJXÂŻQHD

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myFRRSURIDU

MalĂĄria e Dengue como prevenir?

Não hå vacinas para a Malåria ou para o Dengue. A SUHYHQŠ¼R  IHLWD ¢ EDVH GH PHGLFDŠ¼R SURȴO£WLFD TXH varia de composição conforme a região do globo, e de medidas comportamentais que se devem adotar para evitar picadas de insetos, como por exemplo:

• Utilizar roupas largas, de cor clara, que cubram a maior ĂĄrea corporal possĂ­vel; • Em zonas de vegetação densa utilizar meias por fora das calças;

• Evitar, sempre que possível, atividades junto a cursos • Aplicar regularmente repelente de insetos nas partes de ågua, lagos, ribeiras, zonas pantanosas e húmidas,

do corpo expostas, particularmente a partir do entardecer;

pois estas sĂŁo as favoritas dos mosquitos;

• Depois do entardecer, uso de roupas claras com mangas e pernas compridas;

• Evitar usar perfume e aftershave, particularmente à noite, pois os mosquitos são atraídos pelo cheiro;

• Pode-se tambÊm aplicar um repelente em spray diretamente • De noite, permanecer em locais com ar condicionado na roupa;

e/ou redes protetoras nas porta e janelas.

• Pode-se tambÊm aplicar o repelente do lado exterior das portas e janelas e utilizar um difusor elÊtrico.

• Dormir debaixo de uma rede mosquiteira, garantindo TXH QHQKXPD SDUWH GR FRUSR Č´FD HQFRVWDGD ¢ UHGH

PT

Cartão Europeu de Seguro de Doença

O Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD) Ê o documento que assegura o acesso a cuidados de saúde nos países do Espaço Económico Europeu (EEE), Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Os cuidados de saúde são prestados QRV PHVPRV PROGHV TXH DRV EHQHȴFL£ULRV GR VLVWHPD GH segurança social do país onde se encontram, o que VLJQLȴFD TXH HVVHV FXLGDGRV SRGHP Q¼R VHU JUDWXLWRV H que pode haver lugar ao pagamento de taxas moderadoras ou de comparticipaçþes não reembolsåveis. O CESD Ê XP FDUW¼R QRPLQDWLYR H LQGLYLGXDO SHOR TXH FDGD EHQHȴFL£ULR titular e familiar que se desloque ao estrangeiro deve possuir o seu.

o que Ê? Só pode utilizar o Cartão Europeu de Seguro de Doença se for a um prestador de cuidados de saúde abrangido pelo regime de seguro de doença estabelecido pela lei do país de acolhimento. Antes da deslocação deve informar-se acerca dos procedimentos para obter tratamento mÊdico no Estado que vai visitar. Se for a um mÊdico privado ou a uma clínica privada, não poderå utilizar o seu Cartão Europeu de Seguro de Doença.

quem tem direito ao cartĂŁo? • Trabalhadores abrangidos por um regime de segurança social, os nĂŁo ativos, os pensionistas e respetivos familiares; • %HQHČ´FiĂĄrios de subsistemas de saĂşde pĂşblicos; • BenHČ´FLÂŁULRV GH VXEVLVWHPDV GH VDÂźGH SULYDGRV • Utentes do serviço nacional de saĂşde, no caso de nĂŁo haver vĂ­nculo Ă Segurança Social ou a um subsistema de saĂşde pĂşblico ou privado.

terei que pagar os cuidados que me foram prestados? O segurado de um Estado que se faça assistir clinicamente noutro Estado pagarå apenas as taxas moderadoras e/ou comparticipaçþes que os nacionais deste último Estado pagam para obter tais cuidados de saúde. 11


Indústria Farmacêutica

MEDICAMENTOS

Maior cooperação para baixar preços

Medicamentos Inovadores: Portugal dos mais lentos a aprovar

Há dois anos Portugal e outros cinco países assinaram a Declaração de La Valletta, com o objetivo de explorar formas de cooperação e partilha de informação relativamente a preços, comparticipações e financiamento, negociação de preços e compras conjuntas de medicamentos. Desde então, mais quatro países juntaram-se ao grupo, que hoje representa 160 milhões de cidadãos equivalente a 32% do total da população da UE.

Segundo os dados do Relatório de Primavera de 2019, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, Portugal é o terceiro, num conjunto de 26 países europeus avaliados pela indústria farmacêutica, onde a introdução de inovação terapêutica é mais lenta, apenas suplantado na demora pela Sérvia e Lituânia. O tempo que os portugueses aguardam pela aprovação de medicamentos inovadores era cinco vezes mais longo do que o dos pacientes alemães, no período entre 2015 e 2017 (634 vs 119 dias) e, mesmo em comparação com Espanha, Portugal está 1,6 vezes pior.

Entretanto decorreu a 8ª reunião do Comité Técnico, que concluiu pela necessidade de “uma mudança de paradigma de forma a alcançar um impacto mais significativo” ao nível da informação partilhada.

Novos fármacos para combater doença dos pézinhos O combate à doença dos pezinhos, como é popularmente conhecida a paramiloidose, pode contar num futuro muito próximo com dois novos medicamentos que já revelaram ter 90% de eficácia. De acordo com o Infarmed, está neste momento a decorrer a avaliação prévia, para comparticipação dos medicamentos de uso hospitalar, de ambos os fármacos. Alguns doentes já estão a ter acesso a estes em primeira mão para avaliar o seu impacto. Atualmente, os doentes têm apenas um fármaco disponível, além do transplante hepático. Estima-se que Portugal seja o país do Mundo onde existem mais paramiloidóticos, uma doença genética rara e incapacitante. No entanto, há um obstáculo de monta, o "preço exorbitante", alerta a Associação Portuguesa de Paramiloidose. 12



mycooprofar ROCHE PORTUGAL

Simona Skerjanec é a nova diretora-geral Simona Skerjanec é a nova diretora-geral da Roche Portugal, depois de nos últimos quatro anos ter ocupado o cargo de diretora de franchising de Neuroimunologia da multinacional. Simona Skerjanec formou-se em Farmácia na universidade de Ljubljana e concluiu um MBA, nos Estados Unidos, com especialização em gestão de empresas de Saúde e Ciências da Vida para além de deter um relevante percurso de carreira ligado ao sector farmacêutico. Nos últimos 30 anos somou cargos internacionais de liderança e estratégia em empresas como a Canada Safeway, Eli Lilly & Company, Johnson & Johnson, Pharmacia Corporation e The Medicines Company.

Laboratório Militar vai produzir medicamentos não comercializados O Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos vai integrar a estrutura orgânica do Exército, tendo como um dos objetivos produzir medicamentos que não sejam autorizados ou comercializados em Portugal, anunciou o Governo. Segundo a nota do Conselho de Ministros, o Laboratório Militar, que foi criado durante a 1ª Guerra Mundial e funciona em Lisboa, "terá como missão produzir medicamentos que não se encontrem autorizados ou comercializados em Portugal e que sejam imprescindíveis na prática clínica e medicamentos manipulados, a distribuir pela rede hospitalar do Serviço Nacional de Saúde”.

INFARMED

Protetores solares usados em Portugal são seguros Todos os protetores solares avaliados este ano pela Autoridade Nacional de Medicamento apresentam um fator de proteção correspondente ao declarado na embalagem, cumprindo os requisitos de qualidade e segurança. O laboratório do Infarmed, através de 245 ensaios, analisou 35 protetores solares com fatores de proteção solar entre 30 e 50+, que foram colhidos entre maio e junho de 2019 em diversos pontos da cadeia de distribuição, nomeadamente, distribuidores e locais de venda ao público como farmácias e supermercados.

embora alguns produtos não mencionem que se destinam a crianças, poderão, eventualmente, ser utilizados também em crianças. O estudo concluiu que, "do ponto de vista da qualidade e segurança, os 35 protetores solares encontram-se em conformidade, considerando a legislação em vigor e os métodos implementados".

A maioria dos produtos analisados era proveniente da União Europeia (91,4%), sendo os restantes dos Estados Unidos e Brasil (8,6%), sendo as formas de apresentação analisadas variadas: A conformidade dos produtos foi avaliada em função spray (nove), creme (oito), loção (oito), leite (seis), gel dos limites estabelecidos para crianças, uma vez que, (três) emulsão (um). 15



Indústria Farmacêutica

+HSDWLWH & 6HLV PHVHV ¢ HVSHUD GH I£UPDFR A Associação SOS Hepatites e o Grupo de Ativistas em Tratamentos denunciaram, no Parlamento, casos de doentes que esperam entre seis meses a um ano pela medicação para a hepatite C. As organizações dizem que é uma questão economicista das administrações hospitalares e avisam que Portugal não conseguirá erradicar a hepatite C até 2030, meta da OMS. Questionado pelos deputados, Luís Mendão, do GAT, explicou que "o problema é sempre o dinheiro" e TXH « SUHFLVR UHSHQVDU R PRGHOR GH ȴQDQFLDPHQWR Desde 2017, os medicamentos para a hepatite C são encomendados e pagos pelas administrações hospitalares, quando antes eram pagos pela Administração Central do Sistema de Saúde.

)$50 &Ζ$

*OLQWW H &RIDUHV FULDP QRYD SODWDIRUPD WHFQROµJLFD A Glintt e a Cofares vão criar uma empresa de direito espanhol, detida em partes iguais, que vai desenvolver uma plataforma tecnológica que “inclui a integração com os ERP’s de farmácia existentes e que potenciará um leque alargado de serviços e acesso a mais e melhor informação”.

“irá potenciar o papel da farmácia no ecossistema da saúde e que colocará as farmácias espanholas na vanguarda da prestação de cuidados de saúde”. De acordo com a informação remetida ao mercado, a Glintt vai continuar a desenvolver a sua operação corrente em Espanha, mantendo as atividades das linhas de negócio, através de várias sociedades que detém neste mercado.

A tecnológica portuguesa acredita que esta plataforma

)'$ DSURYD R Ȋ9LDJUD IHPLQLQRȋ 'HSRLV GH DOJXPDV UHMHL©·HV H GH RXWURV WDQWRV FRQȵLWRV e polémicas, eis que aquele que é conhecido como viagra IHPLQLQR IRL ȴQDOPHQWH DSURYDGR $ )RRG DQG 'UXJ Administration (FDA), a agência norte-americana de controlo alimentar e de medicamentos, deu luz verde à injeção que melhora o desejo sexual de mulheres na pré-menopausa e menopausa, bem como daquelas que padecem da síndrome do desejo sexual hipoativo. O Vyleesi, que é o nome comercial do bremelanotida, chega ao mercado em forma de caneta injetável. E deverá ser injetado na coxa ou no abdómen 45 minutos antes da relação sexual.


Segue INTERAPOTHEK no

Distribuído por:

LÍDER NO COMBATE À DOR

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Cooprofar

Cooprofar RUJDQL]D IRUPDŠ¼R VREUH ȊΖQIHŠ¡HV )ÂźQJLFDV 6XSHUČ´FLDLVČ‹ No âmbito da campanha de proximidade “Uma Pele para a vidaâ€?, a Cooprofar organizou, no dia 4 de julho, nas suas instalaçþes em *RQGRPDU XPD DŠ¼R GH IRUPDŠ¼R VREUH ȊΖQIHŠ¡HV )ÂźQJLFDV 6XSHUČ´FLDLVČ‹ A formação, liderada pela Prof. Dr.ÂŞ FĂĄtima Cerqueira, Docente da Universidade Fernando Pessoa, recebeu uma adesĂŁo massiva, tendo inclusivamente visto as inscriçþes esgotarem, sendo acompanhada com entusiasmo e muito interesse por parte das equipas das farmĂĄcias. (VWH FXUVR GHVWLQRX VH D SURČ´VVLRQDLV GH IDUPÂŁFLD WHQGR FRPR REMHWLYRV DERUGDU D SUREOHPÂŁWLFD GDV LQIHŠ¡HV IÂźQJLFDV VXSHUČ´FLDLV promovendo o papel do farmacĂŞutico, nĂŁo apenas no campo do aconselhamento relativamente Ă forma de minimizar as lesĂľes, mas tambĂŠm no sentido da prevenção, nomeadamente, da disseminação da infeção. 0DLV XPD YH] D &RRSURIDU HQTXDQWR (QWLGDGH )RUPDGRUD &HUWLČ´FDGD GHVHQYROYHX XPD DŠ¼R GH IRUPDŠ¼R SDUD SURČ´VVLRQDLV GH farmĂĄcia, com o objetivo de dotĂĄ-los de ferramentas e competĂŞncias necessĂĄrias para ajudar os seus utentes, neste caso, no combate Ă s doenças de pele.


Breves

%UHYHV 2EHVLGDGH 12% das crianças estão obesas

9Ζ+

As crianças portuguesas estão menos gordas, a prevalência de excesso de peso diminuiu, mas o problema mantém contornos preocupantes. Em 2019, 30 em cada 100 crianças, entre os seis e os oito anos, têm mais quilos do que o adequado para o seu tamanho, e 12 em cada 100 estão obesos.

57% de diagnósticos tardios

O diagnóstico de pessoas infetadas com VIH é feito de forma tardia, de acordo com os dados divulgados relativos a 2018. Em Portugal 57% dos diagnósticos demoram entre dois anos e meio, no caso de homens que mantém relações sexuais com outros homens, e cinco anos e quatro meses em heterossexuais.

9$&Ζ1$ 2 Vinte milhões de crianças sem vacinas

Vinte milhões de crianças em todo o mundo não foram vacinadas em 2018 contra doenças como sarampo, difteria e tétano, segundo a UNICEF, que alerta para a ȊSHULJRVD HVWDJQD©¥Rȋ GDV WD[DV GH YDFLQD©¥R SRU FDXVD GRV FRQȵLWRV H GD GHVLJXDOGDGH 2 )XQGR GDV 1D©·HV 8QLGDV SDUD D ΖQI¤QFLD DȴUPRX TXH JOREDOPHQWH a cobertura de vacinação com três doses de difteria, tétano e tosse convulsa e uma dose de vacina contra o sarampo estagnou por volta dos 86%.

$QWLELµWLFRV Canabidiol pode ser poderoso

O canabidiol, uma das substâncias da canábis, pode ser um poderoso antibiótico, idêntico a outros que existem no mercado e que combatem infeções como a pneumonia, conclui uma investigação apresentada na ASM Microbe, a reunião anual da Sociedade Americana de Microbiologia.

6DO H $©¼FDU Redução pode salvar 798 vidas num ano

Esta é uma das conclusões de um estudo realizado por especialistas de vários organismos portugueses que contou com o apoio da Organização Mundial da Saúde. O trabalho mostra ainda que a redução de sal teve o maior impacto na quantidade de vidas salvas.

6RO Mitos desfeitos por associação

A Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo alertou para a importância de desfazer mitos relacionados com o sol, como o que indica que o protetor solar impede a absorção de vitamina D, para que as pessoas se possam proteger, não só na praia mas em todas as atividades ao ar livre.

&25$ 2 &HQWUR GH ΖQIRUPD©¥R $QWLYHQHQRV Nova linha gratuita

O Centro de Informação Antivenenos do INEM tem uma linha telefónica gratuita que visa facilitar o acesso a este serviço, que recebe anualmente cerca de 30 mil chamadas. O número anterior, que tinha o preço de uma chamada local, vai manter-se ativo durante um ano, encontrando-se garantido o encaminhamento das chamadas para o novo número agora criado (800 250 250).

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Células promissoras para regeneração

Investigadores do Instituto de Investigação em Saúde, no Porto, desenvolveram um método capaz de isolar as células do coração que podem ser as “candidatas mais promissoras” na regeneração do tecido cardíaco após um enfarte. O estudo desenvolvido visava responder a uma questão que ainda hoje “continua a ser pertinente”: a existência de células estaminais ou progenitoras cardíacas.



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