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Especial Covid-19
Atualidade em Portugal e no Mundo
Portugal e Europa
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O contágio de covid-19 em Portugal parece estar a abrandar enquanto que noutros países europeus vai aumentando. Embora os números na maior parte dos países estejam mais contidos do que em março e abril, começam a surgir vários acumulado. O Reino Unido tem mais mortes do
surtos um pouco por toda a Europa à medida que pessoas começam a sair dos seus países para ir passar férias.
A Bélgica alertou os cidadãos para a possibilidade de terem de vir a ser sujeitos a um segundo confinamento obrigatório e generalizado devido a que têm valores absolutos mais altos.
um aumento repentino no número de casos. Durante semanas os belgas registaram um número de novos casos inferior a 170, em média, mas nos últimos dias de julho a média diária chegou a ser de 279, numo país com 11,5 milhões dehabitantes.
Em França as autoridades sanitárias alertam para o aumento de casos entre a população mais jovem, tal como na Catalunha, tendo as autoridades pedido aos mais jovens que se abstenham de comportamentos que possam pôr A Alemanha mostra-se também preocupada com o aumento de casos nos últimos dias, muitos deles ligados a regiões mais turísticas e procuradas durante o verão e junto dos apanhadores de fruta.
A Rússia estabilizou o número de novos casos abaixo dos 7 mil por dia. Ainda assim, é o país europeu mais afetado – atualmente e no total que qualquer outro e França tem a maior taxa de letalidade.
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A situação atual na Europa está em aparente controlo, ainda assim, alguns países começam a destacar-se tanto em número de novos casos por habitante como no rácio de mortes por habitante. A seguir à Rússia, a Roménia e a Ucrânia são os em causa a saúde da população.
Mundo
A América é o continente mais afetado pelo surto, com mais de metade dos casos reportados desde janeiro de 2020. Os Estados Unidos são, destacadamente, o país com mais casos confirmados: mais de 2 milhões desde o início do surto.
Com o ajuste à população, dentro dos países mais afetados, Peru e Chile ganham destaque, mas é o Qatar o país com mais casos por habitante.
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Na fase atual do surto a Ásia, com 40%, é já a segunda região mais afetada em número de mortes, logo atrás da América, com metade do total. À Europa corresponde menos de 5% das atuais mortes no mundo.
Os países africanos são os que menos reportam, ainda assim, os indicadores do Egito e da África do Sul mostram que o surto está presente de norte a sul do continente. A Índia afirma-se cada vez mais como o 2º país com maior incidência de casos atuais.
Vacinação – Estado dos ensaios clínicos
Com o mundo da investigação em saúde com os esforços direcionados para encontrar uma cura para a covid-19, são muitas as pesquisas que acontecem em todo o mundo. Com mais precisão, são mais de cem vacinas em estudo, e 21 delas já a serem testadas em humanos. No entanto, só duas encontram-se já na fase mais avançada, a fase 3, a desenvolvida pela farmacêutica Sinovac e a desenvolvida pela Universidade de Oxford.
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A vacina desenvolvida pela farmacêutica Sinovac é feita a partir de vírus inativos. A ideia é modificar o vírus de modo a que este não consiga infetar as pessoas. Este tipo de vacina, porém, necessita de grandes testes de segurança. Entre as fases 1 (para testar segurança) e 2 (para testar eficácia) de testes, os investigadores aplicaram a vacina em 743 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 59 anos. Segundo a farmacêutica, após 14 dias, foi observado a presença de anticorpos em 90% das pessoas, após duas aplicações da imunização.
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A vacina de Oxford usa um vírus para levar material genético do Sars-CoV-2 para o interior das células. Trata-se do adenovírus ChAdOx1, que causa a gripe comum em chimpanzés, geneticamente modificado e enfraquecido. A ideia novamente é expor o organismo humano à proteína S e, dessa forma, quando a pessoa entrar em contato com o vírus real, o corpo já tem um sistema de defesa.
Um pouco mais atrás mas a obterem resultados que as empurram para a fase 3, depois de a vacina da Moderna (EUA) ter entrado na última fase do ensaio clínico, a norte-americana Pfizer, em parceria com a alemã BioNTech, anunciaram que também vão entrar na terceira fase de testes em humanos, em países como Estados Unidos, Brasil, Alemanha e Argentina.
Paralelamente a estas duas vacinas, na China, primeiro epicentro da doença, há já uma vacina autorizada para uso em humanos. Desenvolvida pela empresa CanSino Biologics e pelo Instituto de Biotecnologia de Beijing, esta vacina recebeu, no fim de junho, a aprovação para uso limitado em militares chineses, pelo período de um ano.
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Além destas, há mais três vacinas na última fase de ensaio clínico. Mas apesar das boas notícias, a OMS avisou que as primeiras vacinações não irão acontecer antes de 2021.
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