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Indústria Farmacêutica
Vacinas à base de glicoproteínas podem ajudar a reduzir taxa de não vacinados contra a covid-19
Estas vacinas são uma alternativa para as pessoas que, por várias razões receiam as vacinas baseadas em material genético. As vacinas contra a covid-19 à base de glicoproteínas e vírus inativados vão proporcionar uma outra escolha, especialmente às pessoas que por várias razões receiam as vacinas baseadas em material genético. Havendo escolha entre estes três tipos de vacinas, talvez o número de vacinados seja superior no futuro.
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Mais investigação sobre a canábis medicinal
Em declarações à agência Lusa, Marília Dourado - coordenadora do Centro de Estudos e Desenvolvimento dos Cuidados Continuados e Paliativos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) - considerou que a canábis “tem muitas potencialidades”, pelo que é necessário investir na investigação para as identificar e para confirmar conclusões de alguns trabalhos que surgem e “que não têm robustez suficiente”. “Não vale nada o que vou dizer sem haver uma confirmação, mas, em potência, [a canábis] poderá ter o impacto positivo na doença oncológica, porque há autores que dizem que estas substâncias podem, por exemplo, bloquear o crescimento das células cancerígenas ao inibirem as vias de transmissão de sobrevivência e de proliferação celular”, revelou. Além disso, pode “inibir a produção de novos vasos e, portanto, ao impedir a angiogénese, vai dificultar a metastização”. “Há outros [estudos] que dizem ainda que também tem um efeito muito importante na ativação da apoptose de células cancerígenas, poupando aquelas que são as células normais, o que pode ser a cereja no topo do bolo”, sublinhou. A coordenadora do Centro de Estudos e Desenvolvimento dos Cuidados Continuados e Paliativos da FMUC salientou que produtos terapêuticos à base de canábis já são usados em doentes oncológicos, nomeadamente no tratamento de náuseas e vómitos induzidos pela quimioterapia.
Farmacêuticos brasileiros adaptam manual de vacinas da OF
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) do Brasil anunciou, no seu portal, que adaptou o manual produzido pela Ordem dos Farmacêuticos (OF) de Portugal sobre “Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis por Farmacêuticos – Uma Abordagem Prática”, coordenado pelas farmacêuticas portuguesas Gabriela Plácido e Mara Guerreiro, às quais se juntam agora, na versão brasileira, as farmacêuticas Josélia Frade e Beatriz Lott. Este foi lançado no passado dia 23 de março, durante a 67ª Reunião Geral dos Conselhos Regionais e Federal de Farmácia e contou com a participação do bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Helder Mota Filipe. A parceria foi comemorada pelo presidente do CFF, Walter Silva Jorge João. “É com enorme satisfação que o CFF estabeleceu parceria com a Ordem dos Farmacêuticos de Portugal para tornar possível a adaptação desse conteúdo”, indicou, no comunicado divulgado. No portal da OF, o bastonário da OF considera que esta colaboração é um “episódio de sucesso” e que deveria ser replicada em outras áreas e de impacto relevante para a atividade dos farmacêuticos.
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