índice
3. introdução 4,5. apresentação 6. ua e a didade 7. ua e a inovação 8. sabia que? 9,10. contextualização 11. argumento 12. estratégia 13. conclusão 14. dados e cd
introdução
A implementação da universidade na cidade, trouxe uma crescente mudança quer para a vida dos estudantes quer para a vida dos aveirenses. Assim a integração desta pequena "comunidade" dentro da cidade levou a uma ligação recíproca entre ambas as partes dando origem a uma vida em comum. Esta interacção serviu de base ao nosso tema de trabalho. Este forte crescimento da universidade tem como resultado um reconhecimento do seu valor, tanto a nível nacional como internacional, fazendo prever que as novas áreas de investimentos lhe proporcionem um lugar ainda mais prestigiado dentro do mundo académico. Quanto à imagem da universidade sempre houve a preocupação de fazer jus ao seu valor, embora a sua aplicação não tenha vindo a ser feita com grande sucesso.
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Fundada em 1973, pelo então Ministro da educação nacional, Prof. Doutor José Veiga Simão, a Universidade de Aveiro apostou na criação de licenciaturas em áreas inovadoras, não exploradas pelas instituições de ensino superior tradicionais, e em domínios com correspondência na estrutura produtiva regional e nacional. A preocupação da universidade com a imagem que passava, nesta altura e até a década de 90, era de se afirmar como muito tradicional.
apresentação
Em 1986 foram seleccionados, por uma equipa coordenada pelo Arquitecto Nuno Portas, alguns dos mais prestigiados arquitectos portugueses de renome internacional, para projectarem os novos edifícios. Com isto, o Campus Universitário de Santiago viria a ser um contributo de qualidade para o património arquitectónico da cidade. Hoje, podem ser admirados, na UA, edifícios da autoria de, entre outros, Alcino Soutinho, Álvaro Sisa Vieira, Pedro Ramalho, Luís Ramalho, José Maria Lopo Prata, Eduardo Souto Moura, Adalberto Dias, Rebello de Andrade, Jorge Kol de Carvalho, Gonçalo Byrne e Figueiredo Dias, anualmente visitados por centenas de especialistas nacionais e estrangeiros. A década de 90 marca uma nova fase de evolução da UA, em que são redefinidas novas prioridades como a Internacionalização e a Cooperação, nomeadamente através da participação em Programas Europeus, no reforço das relações com países de expressão portuguesa e latina, na participação em redes e consórcios de universidades internacionais e na assinatura de protocolos com instituições, organismos e empresas do país e do estrangeiro.
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A cooperação com a sociedade é reforçada pela intervenção da Universidade na promoção de transferência do conhecimento, tecnologia e inovação, junto do tecido empresarial. Paralelamente, dão-se passos certos na dinamização de programas de formação contínua e de ensino à distância que assumiam uma importância crescente na diferenciação de públicos e na satisfação das suas necessidades de formação. Hoje em dia a UA oferece Licenciaturas nas áreas de ciências e engenharias, comunicação e arte, ciências sociais, saúde, humanidades e educação e para que os seus alunos se sintam bem baseado na teoria "corpo são mente sã". A UA oferece também a oportunidade de realizar as mais diversas actividades capoeira, squash, espeleologia, tiro com arco, artes marciais, hipismo, rugby, yoga, mergulho, xadrez, teatro, música, fotografia e rádio. Edifícios para ensino e investigação, residências para alunos e docentes, refeitórios, bibliotecas, livraria, salas para conferências e espectáculos, galerias de exposições, pavilhão desportivo, pista de atletismo, lavandarias, correios, jardim-de-infância, banco e lojas, tudo isto num único campus, rodeado pela beleza natural de centenárias salinas e apenas a dois passos do centro da cidade de Aveiro.
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ua e a cidade
Tradicionalmente, Aveiro é conhecida pelos canais da ria que penetram na cidade, pelos barcos moliceiros, pelas salinas e pelos ovos-moles. Para além desta imagem de postal ilustrado, ao chegar a esta cidade o visitante apercebe-se, também, da juventude, do dinamismo e da contemporaneidade que Aveiro exibe. Apesar do grande crescimento dos últimos anos, Aveiro soube conservar a qualidade de vida e facultar o acesso a infra-estruturas e serviços de qualquer moderno centro urbano. Aveiro é hoje uma cidade de comércio e serviços e é, também, um pólo de lazer e cultura, com uma crescente oferta em várias vertentes. Cinema, teatro, museus, música, dança, artes plásticas, ciência, tecnologia, desporto, animação nocturna… acontecem todos os dias!
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A sociedade mudou radicalmente nas últimas décadas e com ela o papel das Universidades. Ensinar, investigar e cooperar com a sociedade exigem hoje uma nova atitude. A Universidade de Aveiro escolheu a sua: o empreendedorismo. Esta tem sido uma preocupação transversal a todas as dimensões da sua missão. A Universidade de Aveiro é a única instituição portuguesa que pertence ao ECIU – European Consortium of Innovative Universities, um consórcio que reúne algumas das mais empreendedoras Universidades europeias e de outros pontos do globo:
ua e a inovação
Alemanha – Technische Universität Hamburg-Harburg Alemanha – Universität Dortmund Austrália – Swinburne University of Technology Dinamarca – Aalborg Universitet Espanha – Universitat Autònoma de Barcelona, França – Université de Technologie de Compiègne Holanda – Universiteit Twente Itália – Politecnico di Torino México – Tecnológico de Monterrey Reino Unido – University of Strathclyde Reino Unido – University of Warwick Rússia – Rostov State University Suécia – Linköpings Universite
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Todos os anos mais de 150 alunos da UA fazem as malas e rumam a uma universidade estrangeira para um ou dois semestres de estudo ou estágio, no âmbito de programas de mobilidade.
sabia que?
A UA, através do Instituto de Telecomunicações, participa num dos maiores projectos europeus na área das telecomunicações, o Daidalos, que tem vindo a desenvolver a rede de telecomunicações do futuro, juntando numa única linguagem a tecnologia dos telemóveis, computadores e Internet.
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A universidade de Aveiro, apesar de ser conhecida pela sua aposta na investigação e tecnologia, percebeu que teria a ganhar se apostasse na sua imagem como forma de mostrar os seus valores como instituição de ensino. Desta forma a partir de 1996 surgiu uma maior preocupação com esta área, que tem vindo a ser desenvolvida e reinventada pelos Serviços de Relações Externas. Os serviços de relações externas organizam todo o tipo de actividades que promovem e mostram a universidade a potenciais “clientes”. Fazemno através de variados tipos de acções, em feiras, escolas, visitas. É também parte importante na organização e divulgação de todos os eventos que são promovidos pela UA. Esta também tem todo o tipo de contactos com a imprensa. Mas o seu principal papel é de divulgação da UA e das suas actividades sejam estas internas ou externas.
contextualização
É nestas actividades que surge uma parafernália de objectos que são usados como estratégia de divulgação da UA. Pelo que podemos perceber até agora esta forma de abordagem tem funcionado, talvez não da forma mais desejada, pois não existe um sentimento de pertença por parte de quem usa ou recebe um objecto com a marca da UA. Isto tem como principal causa a grande disparidade na imagem apresentada pelos diferentes objectos, ou seja não respeitam a mesma linguagem. Dentro de portas, a UA realiza variadas actividades ao longo do ano, desde conferências, desporto, lazer ou actividades que já são muito conhecidas como a academia de verão, o pmate, a semana aberta e a fábrica centro de ciência viva. Estas envolvem um número considerável de pessoas da comunidade académica, desde alunos a professores, e ainda traz à universidade pessoas de fora, principalmente crianças e adolescentes. Este grupo foi estrategicamente escolhido, pois assim estaremos a apostar em novos clientes. É possível verificar que o número de pessoas que visita a UA é cada vez maior, principalmente neste tipo de actividades.
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Semana aberta Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
Participantes
Sessões
Unidades
500
19 20 16 17 17 28 24 22 24 28
5000 4158 5978 8273 6138 4000 5323 6468 6047
488 376 748 366 532 477 294
Pré-escolar 1º Ciclo
2º e 3º ciclo
Secundário
Outros públicos
688 416 393 1867 2147 1232 1269 1454 805
1274 1181 1056 2379 1377 1326 1756 1751 2166
2204 2188 2352 1993 1577 1800 2160 2431 3012
834 373 620 1034 1117 657 503 832 64
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Com este tipo de actividades e eventos a UA é criada uma partilha, um intercâmbio de experiências e de aprendizagem que a longo prazo a podem valorizar como uma instituição de ensino de valor e competência. Desta forma é necessário perceber que mesmo nas pequenas lembranças e em todo o material com a marca da universidade é necessário deixar essa marca.
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A comunidade académica é por excelência um óptimo ponto de partilha de experiências e esta universidade não é excepção. Para além de ter infra-estruturas que proporcionam o inter-relacionamento quer entre departamentos quer entre cursos, devido a disposição do próprio campus universitário, esta universidade oferece aos seus alunos uma boa integração originada pelo excelente convívio. A partilha de conhecimentos e experiências não só ocorre dentro do espaço universitário como é transportada para fora do mesmo, espalhando-se pela cidade. Bons exemplos desta partilha efectuada estão bem presentes na grande aposta nos programas ERASMUS e PALOP, e faz ainda parcerias de investigação com outras universidades. Este procedimento por sua vez toma a forma de redes, onde são compartilhadas ideias, valores e interesses em comum. Todo este processo pode ser confinado numa palavra-chave que constitui o foco principal da nossa estratégia – Simbiose.
argumento
Simbiose é a partilha de algo em comum, uma vida. “Associação recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhes permite viver” (in Priberam). Gera-se aqui como o resultado do cruzamento entre a interacção e a comunicação de duas ou mais realidades. Tendo Simbiose como palavra-chave, as redes serão assim, a temática principal, surgindo ainda como resposta gráfica. Redes que demonstram a ligação que a UA tem com variadas áreas de actuação desconhecidas pelo seu público por serem pouco ou erraticamente divulgadas. Redes que promovem e divulgam o nome da UA por vários pontos do pais e até mesmo no estrangeiro. Redes que proporcionam o seu crescimento enquanto instituição de ensino. Redes infinitas que abrem um vasto número de possibilidades para o futuro, o futuro que queremos para a nossa UA. A UA transborda em VIDA, sugere a UNIÃO, incita o INTERRELACIONAMENTO, auxilia a INTERACÇÃO, revela CONSISTÊNCIA, favorece a COMUNIDADE, revela ABERTURA, desenvolve a PARTILHA, generaliza o INTERCÂMBIO, implementa SINERGIA, eleva a DINÂMICA, divulga ERASMUS, converge DISPONIBILIDADE, numa grande PLATAFORMA e é ADAPTÁVEL.
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A nossa abordagem feita à UA tem como objectivo criar um sentimento de pertença entre a comunidade académica, assim como, em toda a cidade de Aveiro, tendo por base o conceito, simbiose. Pretendemos que a imagem que a UA passa para as pessoas a torne um grande motivo de orgulho, mostrá-la segundo o seu ponto de vista mais cativante, criando assim a verdadeira ideia de instituição de grande relevo para o ensino e comunidade em geral. Estando este objectivo atingido, a comunidade sentir-se-ia levada a envergar a imagem da UA, o que daria mais relevância à própria instituição através duma melhor comunicação. Iremos partir da palavra-chave, simbiose, para melhorar a imagem que passa a universidade.
estratégia
Assim sendo pretendemos actuar numa alteração do merchandising e todos os objectos que contenham o símbolo da UA. Estes deverão fazer jus à comunidade académica da instituição unida, aberta e de grande importância para a cidade de Aveiro. Deve mostrar o seu funcionamento em simbiose, correlacionando-se esta de forma benéfica tanto na comunidade académica assim como entre esta e o resto da cidade. Seguindo a melhoria no âmbito proposto e o seu conceito inerente, não deverão ser colocados no mercado objectos que simbolizem a instituição mal projectados. Estes objectos deverão ter uma qualidade visível e uma unidade de linguagem, remetendo para o conceito pretendido. Vários objectos que estão neste momento à disponibilidade do público relativos a esta universidade não dão a imagem mais apropriada da instituição e são muitas vezes descartados pelos seus utilizadores pela fraca qualidade de imagem e por não conterem a mensagem que deverá ser transmitida da instituição. Assim propomos uma coerência na aplicação da imagem da UA, ideia adjacente de simbiose existente na instituição, qualidade que dignifique a UA enquanto instituição académica de relevância.
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Após termos percebido um pouco mais da história, ambiente e cultura envolvente da UA, compreendemos o quão importante é o aspecto da convivência de culturas e de conhecimentos no âmbito da mesma.
conclusão
Assim sendo uma melhoria na qualidade dos objectos que a comunicam poderia ser aplicado segundo a abordagem da simbiose, passando a imagem dum organismo vivo, constituído pelo corpo académico e cidade de Aveiro funcionando em sintonia. É proposto que após a nova abordagem ao merchandising da universidade a ideia que as pessoas têm da mesma melhore, colocando-a acima das expectativas e exigências por parte de toda a comunidade dentro e fora de portas. Criando assim um sentimento de pertença, orgulho por pertencer não só á instituição como estabelecimento de ensino, como também a uma comunidade que não cria apenas valores profissionais mas também valores de sociedade.
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ana santos 39154 • catarina fernandes 44038 • patricia alves 41348 raquel gomes 41500 • ricardo fortes 42708
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