Ministério Mãos que Anunciam
Professora: Melissa Leal dos Santos Curso: LIBRAS I - Conceitos Início: 24/07 , às 15h30 Local: Igreja Assembléia de Deus Cidade: Viamão RS
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Ministério Mãos que Anunciam
Mateus 11.4,5: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho.” Page 2
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O início... A descoberta! Na descoberta da surdez a família ouvinte, em geral, passa pelas seguintes fases:
1.Luto O sonho de ter um filho “perfeito”, esperado, criança bela! É deficiente, é surdo, diz o médico! O sentimento é de luto pelo filho imaginário, uma experiência de morte, a morte do sonho de ter uma criança ouvinte, “normal”.
Perguntas: Porque isso aconteceu comigo? A Surdez tem cura? Meu filho nunca vai falar, que profissão terá, pode ser alfabetizado...? Page 3 Fonte: Baseado nos estudos do Pastor Marco Antônio Arriens
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O início... Os sentimentos! 2. Negação/rejeição Negam admitir a surdez e buscam vários profissionais para curar o filho; Extrema valorização da oralização e subestimação da língua de sinais; Vulnerabilidade: bombardeio de informações inadequadas; Exigem que a criança se comporte como ouvinte, não entende suas limitações. Esta fase provoca os distúrbios emocionais, entre eles as crises de identidades. Na concepção clínico-terapêutica, o Surdo é visto como um doente. Page 4 Fonte: Baseado nos estudos do Pastor Marco Antônio Arriens
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O início... Os sentimentos! 3. Depressão • Pensa que não suportará a situação. • Nesta fase sentimentos negativos surgem e refletem na vida adulta do Surdo; • De esperança, o filho passa a ser fardo. • Alguns aceitam cognitivamente, mas não emocionalmente. Por isso nunca vão aprender a LIBRAS; • Em algumas famílias ocorre divórcio e alcoolismo.
Page 5 Fonte: Baseado nos estudos do Pastor Marco Antônio Arriens
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O início... Os sentimentos! 4. Choque e culpa emocional Cuidam excessivamente para que nada mais aconteça de ruim Superproteção - a criança acaba crescendo sem limites e traz depois de adulta uma série de problemas no casamento, com seus filhos, desestruturação em geral. O Surdo sente-se o “dono do mundo” Subestimação: a criança é tratada como incompetente e o mundo é perigoso, gera insegurança, e consequentemente torna-se um adulto dependente. “Na família ouvinte o filho surdo fica marcado pela diferença.” (Mannoni, 1985) Page 6 Fonte: Baseado nos estudos do Pastor Marco Antônio Arriens
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NOVO início... O filho diferente! 5. A construção dos laços com o filho real e não o imaginário A aproximação A família busca conhecer a cultura, a língua e a comunidade surda. A visão clínico-terapêutica muda para a visão sócio-antropológica. Vê o filho como diferente, como o filho estrangeiro e NÃO COMO O FILHO DOENTE!
A aceitação Valoriza a LIBRAS e o aprendizado do idioma Crêem e oportunizam a independência do filho Os pais começam a cuidar mais de si mesmos e volta a rotina na casa
A afirmação Já admitem ao mundo a surdez do filho de forma positiva Vivem os preconceitos gerados contra a surdez, identificam-se com a problemática envolvida pela visão de doença. Page 7 Fonte: Baseado nos estudos do Pastor Marco Antônio Arriens
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O início... A família e o filho estrangeiro!
VÍDEO O LUTO
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Relação entre Surdo e ouvinte!
“...a pessoa Surda que se deu bem é aquela que pode preservar sua autenticidade, aceitou a surdez como uma parte diferente e não doente em si; que pode fazer uma escolha que lhe permita ser natural em sua comunicação, independente de ser oralizada ou sinalizada”. (Luiza Bergmann) Page 9
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Comunicação INSERIR VÍDEO COMUNICAÇÃO RBS
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Precisamos ser sensíveis a voz de Jesus! A insatisfação começa quando ouvimos apenas as palavras pronunciadas pela boca, sem atentarmos no que vai ao interior das pessoas para ouvir os seus sentimentos, desejos e opiniões reais. É preciso, portanto, ouvir o lado inaudível, o lado não mensurado, mas que tem o seu valor, pois é o lado mais importante do ser humano. Jesus consegue ouvir seu coração, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, e por isso inspira confiança. Ele está ao seu redor; entende o que está errado e atende nas suas reais necessidades! Na correria do dia a dia, necessitamos tirar um tempo para meditar nas palavras que Jesus tem para nos dizer e estas palavras se revelam através da carta que Deus nos deixou: A BÍBLIA! Nas escrituras percebemos que Jesus nos convoca a anunciar o evangelho (Mt 11.4,5). Encontrou-se com os Surdos (Ex. 4.11; e Sl 39.9) e repetidas vezes deu fala aos mudos (Pv. 31.8; Mt 9.32-33; Marcos 7:37). Por isso, convidamos você a fazer parte deste Ministério onde os olhos ouvem e as mãos falam. Bem-vindo ao Ministério “Mãos que anunciam” Page 11
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Posso amar uma pessoa, um povo, uma nação se não aceitar sua diferença, sua cultura e sua língua?! Page 12
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