ONORANZE NAZIONALI ALL'ARCHITETTO FUTURISTA COMASCO ANTONIO SANT'ELIA
MOSTRA DELLE OPERE DELL'ARCHITETTO F U T U R I S T A C O M A S C O
SANT'ELIA C
O
M
O
14 S E T T E M B R E
BROLETTO
-
3 O T T O B R E 1 9 3 0 - VIII
CATALOGO
La Mostra è stata ordinata dal poeta futurista Escodamè ed inaugurata da S. E. Marinetti dell'Accademia d'Italia.
RIPRODUZIONE
T i p o g r a f i a E m o Cavalieri
VIETATA
- Como
- Via A r m a n d o
Diaz
ONORANZE NAZIONALI ALL'ARCHITETTO FUTURISTA COMASCO ANTONIO SANT'ELIA
MOSTRA DELLE OPERE DELL'ARCHITETTO F U T U R I S T A C
O
M
A
S
C
O
SANT'ELIA C
O
M
O
BROLETTO
14 S E T T E M B3 R O E T T O B R E 1 9 3 0 - VIII
ONORANZE NAZIONALI ALL' ARCHITETTO COMASCO FUTURISTA ANTONIO SANT'ELIA
COMITATO SEN. AGNELLI - GIACOMO BALLA
D'ONORE futurista
- O N . CARLO B A R A -
futurista - GR. futurista - COMM. DAVIDE CAMPARI - COMM. MARIO C A R L I futurista - FRANCO CASAVOLA futurista - CA. VIGLIONI futurista - CORONA futurista -COMM. MARIO CRESPI S . E. D E CAPITANI D'ARZAGO - FORTUNATO DEPERO futurista P E P E DIAZ futurista - O N . GIACOMO DI GIACOMO - NICOLA DIULGHEROFF futurista - GERARDO DOTTORI futurista - G R . U F F . SILENO FABBRI - LUCIANO FOLGORE futurista - S. Ecc. FORNACIARI Prefetto di Milano - G . GERBINO futurista - G R . U F F . RICCARDO GUALINO - GUGLIELMO JANNELLI futurista - ANTONIO MARASCO futurista - VIRGILIO MARCHI futurista - O N . RAG. GINO M A R E L L I - COMM. DOTT. MARINO MARZORATI Segretario Federale di Como - COMM. ARMANDO MAZZA futurista - BRUNO MUNARI futurista -ARCH. MARIO MUSA - G R . U F F . ARNALDO MUSSOLINI - COMM. ING. LUIGI NEGRETTI Podestà di Como - COMM. GIOLA - SEN. SENATORE BORLETTL. - BENEDETTA U F F . PAOLO BUZZI
UMBERTO NOTARI - COMM. UGO O J E T T I - C . E. OPPO - PIPPO
futurista - COMM. LINO PESARO - LUIGI POLI - BALILLA futurista - COMM. GUIDO RAVASI - S. Ecc. G R . U F F . C A N U T O RIZZATI Prefetto di Como - MINO ROSSO futurista FRANCO ROSSI futurista - LUIGI RUSSOLO futurista - MARGHERITA S A R F A T T I - ARCH. ALBERTO SARTORIS futurista - SEN. D O T T . ERRICO SCALINI - COMM. EMILIO SETTIMELLI futurista - SEVERINI futurista -SEN. FRANCESCO SOMAINI - T A T O futurista ARCH. TERRAGNI - ERNESTO THAYAHT futurista -DUCA M A R CELLO VISCONTI DI MODRONE Podestà di Milano. ORIANI
PRATELLA
ONORANZE NAZIONALI ALL' ARCHITETTO COMASCO FUTURISTA ANTONIO SANT'ELIA
COMMISSIONE Avv. C.
E . ACCETTI -
M.
ESECUTIVA
ESCODAMÉ
futurista
- G R . U F F . FERDINANDO LANFRANCONI NETTI
- FILLIA
- S. E c c . F .
dell' Accademia d'Italia - Avv. futurista
PAOLO
futurista
T . MARI-
PORTA
PRAMPOLINI
P R O M O T O R E DELLE ONORANZE L ' A V V . C. E. ACCETTI Presidente della «Famiglia Artistica» di Milano
-
ENRICO
ONORANZE NAZIONALI ALL'ARCHITETTO COMASCO FUTURISTA ANTONIO SANT'ELIA
COMUNICATO D O M E N I C A 5 O T T O B R E 1930 - VIII TEATRO
SOCIALE
MARINETTI TALIA, TORITÀ ITALIANI, DI
COMO
AL
S.
ECC.
DELL'ACCADEMIA
D'I-
ALLA
DI
PRESENZA
E DEI M A G G I O R I GLORIFICHERÀ
SANT'ELIA
E
ARCHITETTONICA
LA
DELLE
AU-
FUTURISTI IL
GENIO
RIVOLUZIONE
M O N D I A L E DA LUI
CREATA. PARLERANNO
INOLTRE
L'AVV.
AC-
C E T T I P E R LA " F A M I G L I A A R T I S T I C A , , E E N R I C O P R A M P O L I N I , MARIO C A R L I E M I C H E L E E S C O D A M È PER IL MOVIMENTO FUTURISTA
ITALIANO.
ANTONIO
SANT'ELIA
ato a C o m o il 3o a p r i l e 1888 da L u i g i S a n t ' Elia, c o m a s c o ,
N
e da C r i s t i n a P a n z i l l a di Caserta ( N a p o l i ) . S t u d i ò a C o m o
p r i m a alle S c u o l e pomastro
Tecniche, p o i
alla
Scuola
C a s t e l l i n i . Ca-
a 17 a n n i a M i l a n o a d d e t t o al C a n a l e Villoresi, poi
al C o m u n e . Iscrittosi
all'Accademia
di
Brera e s e g u i t o n e i
corsi dĂ gli esami di architetto a B o l o g n a r i p o r t a n d o i massimi
voti.
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a
M i l a n o e vi apre
studio.
Ha
E n t r a t o nel M o v i m e n t o F u t u r i s t a , lancia il f a m o s o dell'Architettura,
ed
e s p o n e i suoi
progetti
24 a n n i . Manifesto
alla " F a m i g l i a
Artistica „. S c o p p i a la guerra. V o l o n t a r i o ciclista. S o t t o t e n e n t e dei b o m b a r d i e r i . D u e M e d a g l i e d ' a r g e n t o . Il
10 o t t o b r e 1916,
c o m a n d a n d o u n a p a t t u g l i a d' assalto presso M o n f a l c o n e , u n a palla in fronte.
SANT' ELIA E
LA
NUOVA
ARCHITETTURA
S
ant' Elia, l' a r c h i t e t t o futurista c o m a c i n o c h e iniziò nel 1914 la r i v o l u z i o n e m o n d i a l e d e l l ' a r c h i t e t t u r a e m o r Ï g l o r i o s a m e n t e sul C a r s o c o n una palla in fronte il 10 o t t o b r e 1916, mi a p p a r e ora in tre tipici e c o l o r a t i m o m e n t i d e l l a sua vita.
Ex socialista strappato dall'interventismo a l l e t e o r i e u m a n i t a r i e pacifiste i n t e r n a z i o n a l i s t e , S a n t ' Elia r i b o l l i v a d' i m p a z i e n z a c o n me, B o c c i o n i , R u s s o l o , E r b a , F u n i , S i r o n i nel v i l l a g g i o di A s s e n z a sul G a r d a d o v e v o l o n t a r i ciclisti e r a v a m o ridotti a s p i a r e il d i a l o g o n o t t u r n o dei lumi traditori. P o m e r i g g i o afoso d ' a g o s t o . B o c c i o n i , S a n t ' Elia ed io, c o r i c a t i su tre mon u m e n t a l i letti c o n t a d i n e s c h i . La v o c e r a u c a di S a n t ' Elia e v o c a l' a r c h i t e t t u r a futurista i n g i u r i a n d o l ' i b r i d i s m o a r c h i t e t t o n i c o . La sua faccia t a g l i e n t e a q u i l i n a , c h e le lentiggini a c c e n d o n o s e n z a i m b r u t t i r e , a g g a n c i a e i n g a b b i a le s a g o -
m e d e l l e c o s t r u z i o n i e v o c a t e d a l l a sua p a r o l a . P o n t i ad a r c o b a l e n o , fasci di a s c e n s o r i c h e si s p r o f o n d a n o nei piani d i g r a d a n t i d e l l e città fut u r e , e c c . E n t r a un s o l d a t o c o n l ' o r d i n e d e l c a p i t a n o M o n t i c e l l i c h e c o n c e d e la p r i m a licenza a S a n t ' Elia. M o t o d ' i n v i d i a n o s t r o , s u b i t o s e g u i t o dalla g i o i a a r t i s t i c a di c o m p l e t a r e il l u n g o m a g r o c o r p o di S a n t ' E l i a d ' u n b a l z o in p i e d i , squass a t o d a l l ' e n t u s i a s m o c o m e un p i o p p o d a l l a bufera, e coi l u n g h i r a m i tesi c o n t r o di noi s i b i l a r e : — C h e g i o i a ! C h e g i o i a ! Io si, voi no ! L e i mi a s p e t t a . Ne h o tre, tutte b e l l e . E voi s t a r e t e qui. Mi s e n t o la pazzia nei m u s c o l i . S o n o un e r o e , non lo s o n o a n c o r a . Ma tutte mi a s p e t t a n o lo s t e s s o . L e a v r ò tutte, le b a c e r ò tutte V o i niente ! S e n z a r a n c o r e s o r r i d i a m o al s u o g e n i o rudem e n t e f a n c i u l l e s c o , m e n t r e egli e s c e c o m e un t u r b i n e r i m p a c h e t t a n d o alla rinfusa fucile, tas c a p a n e , b o r r a c c e , c a m i c i e e c a p p o t t o s o t t o il b r a c c i o e via... Rivedo Sant'Elia due mesi dopo, pigiato con m e nel b a r a c c a m e n t o a l p i n o di R e d e c o l (Monte A l t i s s i m o ) . A l b a v e r d a s t r a , tanfo di stiva. I nostri c o r p i serrati n e l l a lotta c o n t r o i 20 g r a d i s o t t o z e r o h a n n o le forme m o l l i di p e s c i m o r t i in f o n d o al m a r e . Il s o n n o a m m o r b i d i s c e il profilo grifagno violento del mio amico che russa. U n ' o r a d o p o p a r t i a m o p e r una d i m o s t r a z i o n e
su p e r i c o s t o n i c h e d a i T r e A l b e r i s a l g o n o al Varagna. S i tratta di a l l a r m a r e gli a u s t r i a c i , p e r c h è c o n c e n t r i n o tutte le l o r o forze c o n t r o di noi e t r a s c u r i n o le l o r o difese al di là d e l l a g o , alla n o s t r a sinistra in V a l di L e d r o , e alla nostra destra in V a l d ' A d i g e c h e s a r a n n o rudem e n t e a s s a l i t e d a l l e n o s t r e fanterie. A v v e r t o i m i e i a m i c i futuristi p e r c h è si t r o v i n o c o n m e alla testa del p l o t o n e e s i a m o c o s ì p r e s c e l t i per a n d a r e in punta a v a n z a t a , alla testa d e l battaglione. B o c c i o n i , S a n t ' E l i a e il pittore B u c c i mi dann o il c o m a n d o della p i c c o l a p e r l u s t r a z i o n e e p r o c e d i a m o a p a s s o più s p e d i t o . — P r i m i fra i primi d o b b i a m o e s s e r e ! — g r i d a S a n t ' E l i a . — R i c o s t r u i r ò io la t r i n c e a ! C i a v v i c i n i a m o alla t r i n c e a dei T r e A l b e r i , dalla q u a l e v e d i a m o s g u s c i a r e d u e , poi altri d u e , poi tre a u s t r i a c i c h e s t r i s c i a n o fra le e r b e . La n o s t r a g i o i a è i n d e s c r i v i b i l e . B o c c i o n i non t r a t t i e n e i suoi m o t t e g g i e s u e i r o n i e c o n t r o il n e m i c o . S a n t ' E l i a , col s u o c a m u f f a m e n t o variopinto, b e r r e t t a c c i o s f o r m a t o e a s g h i m b e s c i o c h e si l e g a al n a s o a d u n c o e alle c a v e g o t e rossiccie, e n o r m e serpente della coperta arrot o l a t a ad a r m a c o l l o , sintetizza in sè tutti i soldati di v e n t u r a e tutti i v o l o n t a r i g a r i b a l d i n i e m e s s i c a n i , tutti i m a g i c i r o m p i c o l l o d'un i d e a l e patriottismo. 3
— Non potrete più n e g a r e , cari futuristi — d i c e B u c c i — c h e io sia un pittore d ' a v a n g u a r d i a . . . A 5o metri dalla t r i n c e a n e m i c a ci p r e c i p i tiamo. S a n t ' Elia per p o c o non s ' i n f i l z a c o l l a sua b a i o n e t t a nel c r o l l a r v i d e n t r o . S o p r a g g i u n g e il t e n e n t e Z a n e t t i c h e invita B o c c i o n i e S a n t ' E l i a a s e g u i r l o più a v a n t i . E V e d i a m o i d u e s t r i s c i a r e c a r p o n i , colla b a i o n e t t a fra i denti, fino a l l o s v o l t o del s e n t i e r o , poi s c e n d e r e g i ù , fino ai reticolati d e l l e t r i n c e e a u s t r i a c h e . C o m b a t t e m m o poi lontani l' u n o dall' a l t r o . Nel luglio 1916 una sua lettera mi a n n u n c i a v a la m o t i v a z i o n e d e l l a sua m e d a g l i a d ' a r g e n t o : « S o t t o fuoco v i v i s s i m o m i c i d i a l e di f u c i l e r i a n e m i c a c o r r e v a a r d i t a m e n t e a p r e n d e r e il c o m a n d o del p l o t o n e b o m b a r d i e r i ; ferito a l l a testa, r i t o r n a v a a p p e n a m e d i c a t o sulla linea p e r i n c u o r a r e ed i n c i t a r e i soldati c o l l ' e s e m p i o e la p a r o l a a p e r s i s t e r e nella difesa della n u o v a posizione raggiunte a Monte Zebio — 6 luglio 1916 ». P o c o d o p o la B r i g a t a A r e z z o alla q u a l e egli a p p a r t e n e v a si a c c i n s e a v i n c e r e l ' e s t r e m a resistenza degli a u s t r i a c i sul fronte di M o n f a l c o n e . Il c o m a n d a n t e di b r i g a t a , g e n e r a l e P o c h e t t i , i n c a r i c a v a S a n t ' E l i a e M a r i o B a z z i di p r o g e t t a r e il c i m i t e r o c h e d o v e v a s e r v i r e a r a c c o g l i e r e i g l o r i o s i morti della brigata. Manifestava in q u e s t o una m e t i c o l o s i t à c i r c a l ' a l l i n e a m e n t o d e l l e t o m b e , c h e s e m b r ò di cattivo a u g u r i o a S a n t ' E l i a . Q u e s t i e v i d e n t e m e n t e
p e r celia, p r o p o s e fosse c o s t r u i t a al p o s t o d'on o r e la t o m b a del v a l o r o s o g e n e r a l e . P e r t r a g i c o d e s t i n o beffardo q u e s t o p o s t o d ' o n o r e fu o c c u p a t o da S a n t ' E l i a . Infatti il 10 o t t o b r e del 1916, il g e n i a l e architetto futurista p r e n d e v a il c o m a n d o di un patt u g l i o n e di a s s a l t o , f o r m a t o da v o l o n t a r i d e c i s i alla m o r t e e a r m a t i di b o m b e , p i n z e e p u g n a l i . A l c u n i e r a n o vestiti di ferro c o n c e l a t a e c o r a z z a F a r i n a : S a n t ' E l i a c o l l ' i n c e n d i o dei suoi c a p e l l i rossi al v e n t o e fra le l a b b r a la sigaretta a m i c a , il cui fumo s p i r a l i c o gli d i s e g n a v a forse le c u r v e delle b e l l e m i l a n e s i a m a t e e i n s i e m e lo s l a n c i o dei ponti futuristi costruiti. N e l l ' u s c i r e dal v a r c o di q u o t a 85, g r i d a v a : — R a g a z z i , s t a n o t t e si d o r m e a T r i e s t e o in p a r a d i s o c o n gli Eroi ! D a l l e q u o t e 95, 57, 77 le m i t r a g l i a t r i c i austria c h e c o l s e r o c o n tre c o l p i in fronte q u e l l a pot e n t e vita s c a g l i a t a v e r s o la g l o r i a . T u t t i i calibri, intanto, c o n v e r g e v a n o il l o r o f u o c o sulla c o l l i n a c h e porta o r m a i il n o m e di S a n t ' E l i a e su q u e l l a vicina c h e p o r t a il n o m e g l o r i o s o di T o t i . Il 16 o t t o b r e una lettera del s o t t o t e n e n t e A n t o n i o G i o v e s i c o m p a g n o di S a n t ' E l i a mi ragg i u n g e v a al fronte c o n la notizia della sua m o r t e : « . . . d e v o c o m p i e r e la mia m i s s i o n e perc h è l'ultima v o l o n t à del b u o n S a n t ' E l i a , espressami il g i o r n o avanti d e l l a sua s p l e n d i d a fine, è per m e un d o v e r e . « S e m o r r ò — mi d i s s e — ,
c a r o G i o v e s i , mi r i c o r d e r a i al poeta M a r i n e t t i » — e il solito g e s t o nell' a c c o m o d a r e i l u n g h i capelli... Q u a n d o , c a d a v e r e , lo baciai, ho sentito tutto l ' o r g o g l i o d ' a v e r b a c i a t o un e r o e » . Adolfo C o t r o n e i , c h e gli fu p u r e c o m p a g n o n e l l o s t e s s o r e g g i m e n t o mi s c r i v e v a allora : « S e tu c o m m e m o r e r a i il p o v e r o S a n t ' E l i a , non e s a g e r e r a i d i c e n d o c h e si è s e m p r e battuto da e r o e ». Il manifesto d e l l ' a r c h i t e t t u r a futurista lanciata a Milano da A n t o n i o S a n t ' E l i a l'11 l u g l i o 1914 n e l l ' o c c a s i o n e della sua Mostra della città futura alla « F a m i g l i a A r t i s t i c a », c o n t e n e v a q u e s t e dichiarazioni : «....creare di sana pianta la c a s a futurista, c o s t r u i r l a c o n ogni r i s o r s a della s c i e n z a e della t e c n i c a a p p a g a n d o s i g n o r i l m e n t e ogni e s i g e n z a del n o s t r o c o s t u m e e del n o s t r o spirito, c a l p e s t a n d o q u a n t o è g r o t t e s c o e a n t i t e t i c o c o n noi t r a d i z i o n e , stile, e s t e t i c a , p r o p o r z i o n e , d e t e r m i n a n d o n u o v e forme, n u o v e l i n e e , u n a n u o v a a r m o n i a di profili e di v o l u m i , u n ' a r c h i t e t t u r a c h e a b b i a la sua r a g i o n e d ' e s s e r e s o l o nelle c o n d i z i o n i s p e c i a l i d e l l a vita m o d e r n a , e la sua r i s p o n d e n z a c o m e v a l o r e e s t e t i c o nella nostra sensibilità. Q u e s t ' a r c h i t e t t u r a non p u ò e s s e r e s o g g e t t a a n e s s u n a l e g g e di c o n t i n u i t à storica.... L ' a r c h i t e t t u r a futurista è l' a r c h i t e t t u r a del calc o l o , dell' a u d a c i a t e m e r a r i a e d e l l a s e m p l i c i t à ; l ' a r c h i t e t t u r a del c e m e n t o a r m a t o , del ferro, del v e t r o , d e l c a r t o n e , d e l l a fibra tessile e di
tutti quei s u r r o g a t i al l e g n o , alla pietra e al m a t t o n e c h e p e r m e t t o n o di o t t e n e r e il m a s s i m o d e l l a elasticità e della l e g g e r e z z a . La d e c o r a z i o n e , c o m e q u a l c h e c o s a di sovrapp o s t o all' a r c h i t e t t u r a , è un a s s u r d o , e soltanto dall' uso e dalla disposizione originale del materiale qreggio o lindo o violentemente colorato dipende il valore decorativo dell' architettura futurista.... C o m e gli antichi t r a s s e r o l ' i s p i r a z i o n e d e l l ' a r t e dagli e l e m e n t i d e l l a natura, noi — m a t e r i a l m e n t e e s p i r i t u a l m e n t e artificiali — d o b b i a m o t r o v a r e quella i s p i r a z i o n e negli e l e m e n t i del n u o v i s s i m o m o n d o m e c c a n i c o che a b b i a m o c r e a t o , di cui l' a r c h i t e t t u r a d e v e e s s e r e la più bella e s p r e s s i o n e , la sintesi.... P e r l ' a r c h i t e t t u r a si d e v e i n t e n d e r e lo sforzo di a r m o n i z z a r e c o n libertà e c o n g r a n d e a u d a c i a l' a m b i e n t e c o n l' u o m o , c i o è r e n d e r e il m o n d o d e l l e c o s e una p r o i e z i o n e diretta del m o n d o d e l l o spirito.., » Q u e s t o r a z i o n a l i s m o di S a n t ' E l i a o t t e n e v a : 1° una d i s t r u z i o n e del d e c o r a t i v i s m o di stili s o v r a p p o s t i ; 2° una r i s p o n d e n z a perfetta tra e s t e r n o e i n t e r n o , s c o p o e forma, c o m o d i t à i g i e n i c a e forma, p a e s a g g i o - c l i m a e f o r m a - p r o p o r z i o n i ; 3° u n ' a s i m m e t r i a e q u i l i b r a t a da u n ' a r m o nia di p i a n t e e di m a s s e ; 4° u n ' u t i l i z z a z i o n e c o m p l e t a dei n u o v i m a teriali c o s t r u t t i v i e relative n u o v e p o s s i b i l i t à . Q u e s t o m a n i f e s t o e i plastici c h e lo illustra-
v a n o furono r i p r o d o t t i nei m a g g i o r i g i o r n a l i , francesi, t e d e s c h i , i n g l e s i e a m e r i c a n i , e propag a n d a t i in tutto il m o n d o da c e n t i n a i a di conferenze. Ne scaturì la g r a n d e r i v o l u z i o n e architettonica c h e d o p o g u e r r a m i s e in l u c e i nomi dei futuristi s t r a n i e r i M a l i e t - S t e v e n s , L e C o r b u s i e r , D o e s b u r g e molti altri. Q u e s t o m o v i m e n t o m o n d i a l e nato da S a n t ' E lia fu in un p r i m o tempo, s p e c i a l m e n t e nei paesi n o r d i c i , e s c l u s i v a m e n t e razionalista, p r i v o c i o è del g r a n d e l i r i s m o c o l o r a t o e d i n a m i c o c h e c a r a t t e r i z z a l ' a r c h i t e t t u r a d e l l ' i n i z i a t o r e italiano. Manifestava s e m p l i c i t à , praticità, c a l c o l o , g e o m e t r i s m o , s t a n d a r d i z z a z i o n e in b i a n c o e n e r o e p e r c i ò m o n o t o n i a f u n e b r e da c o n d a n narsi. L a strada futurista creata d u e anni fa da M a l l e t - S t e v e n s a A u t e u i l evita q u e s t o difetto. I suoi c o l o r i e la v a r i e t à d e l l e s u e f o r m e a v r e b b e r o e n t u s i a s m a t o S a n t ' Elia. Il p r o g e t t o di S a u v a g e - g r a t t a c i e l o c h e racc o g l i e r à su 20 piani 10.000 inquilini e 4000 autom o b i l i - p r e s e n t a il tipo di edificio a g r a d i n a t e c o n fasci di a s c e n s o r i e s t e r n i i d e a t o da S a n t ' E l i a .
In Italia, d o p o la m o r t e di S a n t ' E l i a , l'architetto V i r g i l i o M a r c h i p r e n d e v a la testa della c a m p a g n a p o l e m i c a m e d i a n t e il l i b r o L'architettura futurista.
L a q u e s t i o n e , s e c o n d o lui, « parte da un dup l i c e p r o b l e m a d'identità. L ' i d e n t i t à , per tutte le r a z z e , di c e r t e n e c e s s i t à di vita c r e a t e s i col p r o g r e s s o e l'identità, per tutti i paesi, dell'ult i m o m a t e r i a l e da c o s t r u z i o n e . Q u i n d i : « V e l o cità e senso universale della velocità creano un tipo m o n d i a l e d'edificio....» A l l ' o p e r a e alle c o n f e r e n z e di V i r g i l i o Marchi fece s e g u i t o l ' o r i g i n a l i s s i m o p a d i g l i o n e pubb l i c i t a r i o c r e a t o da D e p e r o a M o n z a . F i n a l m e n t e il p a d i g l i o n e futurista d i n a m i c o e p o l i c r o m o i d e a t o dal pittore s c u l t o r e e a r c h i t e t t o E n r i c o P r a m p o l i n i ed o r g a n i z z a t o da Fillia a p p a r v e nella r e c e n t e E s p o s i z i o n e di T o r i n o , i cui edifici e r a n o q u a s i tutti liberati d a l l ' i b r i d a m i s c e l a di stili c l a s s i c h e g g i a n t e e m a r c a t i dal g e n i o di S a n t ' Elia. L ' a r c h i t e t t u r a futurista, d i c e E n r i c o P r a m p o lini, si può riassumere con due termini espressivi: lirismo e dinamismo. La visione lirica dell'idea architettonica trova nel dinamismo plastico l'equivalente stilistico... L' architettura futurista è lo stile del movimento materiato nello spazio... Il reqno della macchina ci ha spalancato nuovi orizzonti stilistici, poiché nuovi paesaqqi meccanici si sono dischiusi ai nostri occhi. Il p r o b l e m a d e l l a n u o v a e s t e t i c a a r c h i t e t t o nica e dell' u t i l i z z a z i o n e p r a t i c a e lirica dei n u o v i materiali è l e g a t o i n t i m a m e n t e al pro-
b l e m a d e l l a e c o n o m i a e della v e l o c i t à costruttiva e i m p l i c i t a m e n t e alla s t a n d a r d i z z a z i o n e . L ' a r c h i t e t t o futurista A l b e r t o S a r t o r i s s c r i v e in p r o p o s i t o : « N o n vi è da t e m e r e a l c u n p e r i c o l o , p e r c h è la s t a n d a r d i z z a z i o n e n o n d e v e ne p u ò l i m i t a r e l ' i n v e n z i o n e a r c h i t e t t o n i c a , e non b i s o g n a preo c c u p a r s i d e l l ' u n i f o r m i t à , p o i c h é gli e l e m e n t i in serie ripetuti, s o v r a p p o s t i , alternati, s o n o s u s c e t t i b i l i di infinite a p p l i c a z i o n i e p o s s o n o d a r l u o g o ai g i u o c h i plastici di v o l u m i o di m a s s e più d i v e r s i . L e g r a n d i m o l i a r c h i t e t t o n i c h e m o d e r n e g i u d i z i o s a m e n t e d i s t r i b u i t e , sev e r a m e n t e c o m p o s t e , non p o s s o n o p r o d u r r e la grigia s i m m e t r i a di c e r t e p i a z z e del s e c o l o s c o r s o ». *
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Il c o n c e t t o r a z i o n a l i s t a non i m p r i g i o n a p e r ò S a n t ' E l i a e a n c o r m e n o gli architetti futuristi d'oggi. L ' u o m o , u s c e n d o dalla p r o p r i a c a s a razionalm e n t e c o s t r u i t a , non d e v e t r o v a r e nella città (sua s e c o n d a casa) u n a s i m m e t r i c a m o n o t o n i a in b i a n c o e n e r o f u n e r e a e d e p r i m e n t e . O c c o r r e perciò nell'architettura, oltre i valori precedenti, anche : 1 ° u n a sintesi d i n a m i c a di f o r m a : 2° un d i n a m i s m o del c o l o r e c o n s i d e r a t o non c o m e e l e m e n t o d e c o r a t i v o , ma c o m e forza architettonica ;
3° u n ' a u d a c i a e c c e n t r i c a di tettoie, b a l l a t o i , b a l c o n i , fasci d ' a s c e n s o r i e s t e r n i , t e r r a z z e , torri, o t t e n u t a m e d i a n t e i n u o v i m a t e r i a l i da costruzione ; 4° una s o r p r e s a di t r o v a t e e p r o b l e m i tecnici risolti c o n l ' o r i g i n a l i t à d e l non mai v i s t o c h e p r i m a s c o n c e r t a , poi s i c u r a m e n t e p i a c e ; 5° un l i r i s m o a s c e n s i o n a l e , a r e o p l a n i c o , espansivo, rallegrante, eccitante, ottimista, che è i n d i s p e n s a b i l e in tutte le n u o v e c o s t r u z i o n i dell'uomo. T u t t o ciò nella l u c e del g e n i o di S a n t ' E l i a , il cui primato nella rivoluzione dell'architettura m o n d i a l e è stato r i c o n o s c i u t o dagli stessi franc e s i c h e pur s o n o s e m p r e g e l o s i d e l l a l o r o forza n o v a t r i c e . Infatti A n t o i n e s c r i v e nel Journal, a proposito di a r c h i t e t t u r a ed arte d e c o r a t i v a : « A u d e l à d e s A l p e s l e s v o i e s é t a i e n t de l o n g t e m p s p r é p a r é e s par l ' é c o l e de Marinetti ». B e n j a m i n C r e m i e u x , nella sua « Littérature italienne » s c r i v e v a : « C ' e s t h o r s d'Italie q u e le f u t u r i s m e a eu le p l u s d ' i n f l u e n c e . F. T. Marinetti a r a i s o n de p r o c l a m e r q u e l ' o r p h i s m e , le c r e a t i o n i s m e , le s u r r é a l i s m e francais, le r a y o n n i s m e r u s s e , le v o r t i c i s m e anglais, l ' e x p r e s s i o n i s m e a l l e m a n d , le c o n s t r u c t i v i s m e , l ' u l t r a i s m e e s p a g n o l , le z é n i t i s m e a n g l o - s a x o n , bréf, t o u t e s l e s é c o l e s d ' a v a n t - g a r d e d a n s le d o m a i n e littéraire ou p l a s t i q u e d o i v e n t d é p u i s 1909 q u e l q u e c h o s e au f u t u r i s m e ». F. T .
MARINETTI.
L'ARCHITETTURA FUTURISTA MANIFESTO
DELL'11
LUGLIO
1914
D
O P O il 700 non è più esistita nessuna architettura. Un balordo miscuglio dei più vari elementi di stile, usato a mascherare lo scheletro della casa moderna, è chiamato architettura moderna. La bellezza nuova del cemento e del ferro viene profanata con la sovrapposizione di carnevalesche incrostazioni decorative che non sono giustificate nè dalle necessità costruttive, nè dal nostro gusto, e traggono origine dalle antichità egiziana, indiana o bizantina, e da quello sbalorditivo fiorire di idiozie e di impotenza che prese il nome di neo-classicismo. In Italia si accolgono codeste ruffianerie architettoniche, e si gabella la rapace incapacità straniera per geniale invenzione, per architettura nuovissima. I giovani architetti italiani (quelli che attingono originalità dalla clandestina compulsazione di pubblicazioni d'arte) sfoggiano i loro talenti nei quartieri nuovi delle nostre città, ove una gioconda insalata
di colonnine ogivali, di foglione seicentesche, di archiacuti gotici, di pilastri egiziani, di volute rococò, di putti quattrocenteschi, di cariatidi rigonfie, tien luogo, seriamente, di stile, ed arieggia con presunzione al monumentale. Il caleidoscopico apparire e riapparire di forme, il moltiplicarsi delle macchine, l'accrescersi quotidiano dei bisogni imposti dalla rapidità delle comunicazioni, dall' agglomeramento degli uomini, dall'igiene e da cento altri fenomeni della vita moderna, non danno alcuna perplessità a codesti sedicenti rinnovatori dell'architettura. Essi perseverano cocciuti con le regole del Vitruvio, del Vignola e del Sansovino e con qualche pubblicazioncella di architettura tedesca alla mano, a ristampare l'immagine dell' imbecillità secolare sulle nostre città, che dovrebbero essere l'immediata e fedele proiezione di noi stessi. Così quest'arte espressiva e sintetica è diventata nelle loro mani una vacua esercitazione stilistica, un rimuginamento di formule malamente accozzate a camuffare da edificio moderno il solito bossolotto passatista di mattone e di pietra. Come se noi, accumulatori e generatori di movimento, coi nostri prolungamenti meccanici, col rumore e colla velocità della nostra vita, potessimo vivere nelle stesse strade costruite pei loro bisogni dagli uomini di quattro, cinque, sei secoli fa. Questa è la suprema imbecillità dell' architettura moderna che si ripete con la complicità mercantile
delle accademie, domicili coatti dell'intelligenza, ove si costringono i giovani all'onanistica ricopiatura di modelli classici, invece di spalancare la loro mente alla ricerca dei limiti e alla soluzione del nuovo e imperioso problema : la casa e le città futuriste. La casa e la città spiritualmente e materialmente nostre, nelle quali il nostro tumulto possa svolgersi senza parere un grottesco anacronismo. Il problema dell'architettura futurista non è un problema di rimaneggiamento lineare. Non si tratta di trovare nuove sagome, nuove marginature di finestre e di porte, di sostituire colonne, pilastri, mensole con cariatidi, mosconi, rane ; non si tratta di lasciare la facciata a mattone nudo, o di intonacarla, o di rivestirla di pietra, nè di determinare differenze formali tra l'edificio nuovo e quello vecchio : ma di creare di sana pianta la casa futurista, di costruirla con ogni risorsa della scienza e della tecnica, appagando signorilmente ogni esigenza del nostro costume e del nostro spirito, calpestando quanto è grottesco, pesante e antitetico con noi (tradizione, stile, estetica, proporzione) determinando nuove forme, nuove linee, una nuova armonia di profili e di volumi, un' archittettura che abbia la sua ragione d'essere solo nelle condizioni speciali della vita moderna, e la sua rispondenza come valore estetico nella nostra sensibilità. Quest'architettura non può essere soggetta a nessuna legge di
continuità storica. D e v e essere nuova come è nuovo il nostro stato d'animo. L'arte di costruire ha potuto evolversi nel tempo e passare da uno stile all'altro mantenendo inalterati i caratteri generali dell'architettura, perchè nella storia sono frequenti i mutamenti di moda e quelli determinanti dall' avvicendarsi dei convincimenti religiosi e degli ordinamenti politici ; ma sono rarissime quelle cause di profondo mutamento nelle condizioni dell'ambiente che scardinano e rinnovano, come la scoperta di leggi naturali, il perfezionamento dei mezzi meccanici, l'uso razionale e scientifico del materiale. Nella vita moderna il processo di conseguente svolgimento stilistico nell' architettura si arresta. L'architettura si stacca dalla tradizione. Si ricomincia da capo per forza. Il calcolo della resistenza dei materiali, l'uso del cemento armato e del ferro escludono l' « architettura » intesa nel senso classico e tradizionale. I materiali moderni di costruzione e le nostre nozioni scientifiche, non si prestano assolutamente alla disciplina degli stili storici, e sono la causa principale dell'aspetto grottesco delle costruzioni « alla moda » nelle quali si vorrebbe ottenere dalla leggerezza, dalla snellezza superba della poutrelle e dalla fragilità del cemento armato, la curva pesante dell'arco e l'aspetto massiccio del marmo.
La formidabile antitesi tra il mondo moderno e quello antico è determinata da tutto quello che prima non c'era. Nella nostra vita sono entrati elementi di cui gli antichi non hanno neppure sospettata la possibilità; si sono determinate contingenze materiali e si sono rilevati atteggiamenti dello spirito che si ripercuotono in mille effetti ; primo fra tutti la formazione di un nuovo ideale di bellezza ancora oscuro ed embrionale, ma di cui già sente il fascino anche la folla. Abbiamo perduto il senso del monumentale, del pesante, dello statico, ed abbiamo arricchita la nostra sensibilità del gusto del leggero, del pratico, dell' effimero e del veloce. Sentiamo di non essere più gli uomini delle cattedrali, dei palazzi, degli arengari ; ma dei grandi alberghi, delle stazioni ferroviarie, delle strade immense, dei porti colossali, dei mercati coperti, delle gallerie luminose, dei rettifili, degli sventramenti salutari. Noi dobbiamo inventare e rifabbricare la città futurista simile ad un immenso cantiere tumultante, agile, mobile, dinamico in ogni sua parte, e la casa futurista simile ad una macchina gigantesca. Gli ascensori non debbono rincantucciarsi come vermi solitari nei vani delle scale ; ma le scale, divenute inutili, devono essere abolite e gli ascensori devono inerpicarsi, come serpenti di ferro e di vetro, lungo le facciate. La casa di cemento, di vetro, di ferro senza pittura e senza scultura, ricca soltanto della bellezza congenita alle sue linee e ai suoi rilievi,
straordinariamente brutta nella sua meccanica semplicità, alta e larga quanto è prescritto dalla legge municipale, deve sorgere sull'orlo di un abisso tumultante: la strada, la quale non si stenderà più come un soppedaneo al livello delle portinerie, ma si sprofonderà nella terra per parecchi piani, che accoglieranno il traffico metropolitano e saranno congiunti, per i transiti necessari, da passerelle metalliche e da velocissimi tapis roulants. Bisogna abolire il decorativo. Bisogna risolvere il problema dell'architettura futurista non più rubacchiando da fotografìe della Cina, della Persia e del Giappone, non più imbecillendo sulle regole del Vitruvio, ma a colpi di genio, e armati di una esperienza scientifica e tecnica. Tutto deve essere rivoluzionato. Bisogna sfruttare i tetti, utilizzare i sotterranei, diminuire l'importanza delle facciate, trapiantare i prolemi del buon gusto dal campo della sagometta, del capiteluccio, del portoncino, in quello più ampio dei grandi aggruppamenti di masse, della vasta disposizione delle piante. Finiamola coll'architettura monumentale funebre commemorativa. Buttiamo all'aria monumenti, marciapiedi, porticati, gradinate, sprofondiamo le piazze, innalziamo il livello delle città. IO COMBATTO
E
DISPREZZO:
1. - Tutta la pseudo-architettura d'avanguardia, austriaca, ungherese, tedesca e americana.
2. - Tutta l'architettura classica, solenne, ieratica, scenografica, decorativa, monumentale, leggiadra, piacevole. 3. - L'imbalsamazione, la ricostruzione, la riproduzione dei monumenti e palazzi antichi. 4. - Le linee perpendicolari e orizzontali, le forme cubiche e piramidali che sono statiche, gravi, opprimenti e assolutamente fuori dalla nostra nuovissima sensibilità. E
PROCLAMO:
1. - Che l'architettura futurista è l'architettura del calcolo, dell'audacia temeraria e della semplicità ; l'architettura del cemento armato, del ferro, del vetro, del cartone, della fibbra tessile e di tutti quei surrogati del legno, della pietra e del mattone che permettono di ottenere il massimo della elasticità e della leggerezza. 2. - Che l'architettura non è per questo un'arida combinazione di praticità e di utilità, ma rimane arte, cioè sintesi, espressione. 3. - Che le linee oblique e quelle elittiche sono dinamiche per la loro stessa natura hanno una potenza emotiva mille volte superiore a quella delle perpendicolari e delle orizzontali, che non vi può essere un'architettura dinamicamente integratrice all'infuori di esse. 4. - Che la decorazione, come qualche cosa di sovrapposto all'architettura, è un assurdo, e che soltanto dall'uso e dalla disposizione originale del
materiale greggio o nudo o violentemente colorato, dipende il valore decorativo dell' architettura futurista. 5. - Che, come gli antichi trassero l'ispirazione dell'arte dagli elementi della natura, noi — materialmente e spiritualmente artificiali — dobbiamo trovare quell'ispirazione negli elementi del nuovissimo mondo meccanico che abbiamo creato, di cui l'architettura deve essere la più bella espressione, la sintesi più completa, l'integrazione artistica più efficace. 6. - L'architettura come arte di disporre le forme degli edifici secondo criteri prestabiliti è finita. 7. - Per architettura si deve intendere lo sforzo di armonizzare con libertà e con grande audacia, l'ambiente con l'uomo, cioè rendere il mondo delle cose una proiezione diretta del mondo dello spirito. 8. - Da un'architettura così concepita non può nascere nessuna abitudine plastica e lineare, perchè i caratteri fondamentali dell' architettura futurista saranno la caducità e la transitorietà. Le case dureranno meno di noi. Ogni generazione dovrà fabbricarsi, la sua città. Questo costante rinnovamento dell'ambiente architettonico contribuirà alla vittoria del Futurismo, che già si afferma con le Parole in libertà, il Dinamismo plastico, la Musica senza quadratura e l'Arte dei rumori, e pel quale lottiamo senza tregua contro la vigliaccheria passatista. (11 luglio 1914) 3o
ANTONIO
SANT'ELIA.
CATALOGO
LA CITTA FUTURISTA
GRATTACIELI 1 Casamento con ascensori esterni, galleria, passaggio coperto, su 3 piani stradali (linee tramviarie, strada per automobili, passerella metallica), fari e telegrafìa senza fili. 2 Casa a gradinata con ascensori esterni dai 4 piani stradali. 3 » » » » 4 » » » » 5 Grattacielo con fari 6 Galleria ; grattaceli con piani stradali e ascensori esterni ; centrale elettrica. 7 Grattacielo e piani stradali 8
»
»
»
9 » » » 10 Grattacieli e strada secondaria 11 Grattacielo e fari 12 » 13
14 Grattacielo 15 » (particolare) 16 Galleria 17 Casa a gradinate con ascensori esterni 18 » » » » » STAZIONI 19 Stazione d'aereoplani e treni ferroviari con funicolari e ascensori dai 3 piani stradali » » » 20 21 Schizzo per la nuova Stazione di Milano 22
23 24 25
26 27 TEATRI 28 Teatro 29 » 30 » 31 » CENTRALI 32 Centrale elettrica 33 » » 34 » »
ELETTRICHE
35 Centrale elettrica 36 » » 37 » » 38 » » 39 » » 40 » » 41 » » 42 » » 43 » » 44 » » 45 » » 46 » » 47
»
» OFFICINE
48 Altiforni 49 Gasometro 50 Officina 51 » 52 » 53 54 » HANGAR 55 Hangar per dirigibile 56 » » » VILLE 57 Ville 58 »
ARCHITETTURE 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73
Torre-faro » Ponte Dolomiti in cemento armato » » » Monumenti con fari Chiesa » » Torre Passerella Ponte Officina Dinamismo architettonico » »
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86 Dinamismo architettonico 87 » » 88 Architettura 89 90 » 91
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92 Stazione (particolare) 93 Teatro 94 » 95 Ponte a due piani ; architetture varie ; grattacielo ; Teatro.
C a s a m e n t o con ascensori esterni, galleria, su t r e p i a n i
stradali
passaggio
coperto
Centrale elettrica
(particolare)
Centrale
elettrica
Villino
Casa a gradinata
con ascensori
esterni
Teatro
Grattacieli
e fari
Casa a gradinala
con ascensori
esterni
ONORANZE NAZIONALI ALL'ARCHITETTO FUTURISTA COMASCO ANTONIO SANT'ELIA
DI
PROSSIMA
PUBBLICAZIONE:
SANT'ELIA E L'ARCHITETTURA F U T U R I S T A M
O
A CURA
N
D
I
A
L
E
DI
F. T. M A R I N E T T I
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ENRICO PRAMPOLINI - F I L L I A ESCODAMÈ