Portfolio - Sofia Menezes

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portfolio SOFIA MENEZES


currículo SOFIA DOS SANTOS MENEZES Goiânia, GO - 23 anos sofiamenezes_@hotmail.com (62) 9 8578 - 4824

Habilidades digitais Rhino 3D Grasshopper Sketchup AutoCAD 2D Revit V-Ray Adobe Photoshop Adobe Illustrator Ecotect Arduino Python Processing Pacote Office Fabricação Maquetes físicas Corte à laser Impressão 3D Experiência profissional 2013 – 2014 Estágio na SECULT-GO Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico 2016 Estágio no Florentino Arquitetura Paisagística

Formação Acadêmica Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo – atualmente cursando o 10o período Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás 2011/1 – 2016/2 Intercâmbio em Arquitetura e Urbanismo pelo programa Ciências sem Fronteiras School of Architecture - University of Miami, FL – EUA 2014/2 – 2015/1

Qualificações e Atividades Complementares Inglês Avançado – Formada pelo Centro de Línguas da UFG (2012 – 2014) e pelo Intensive English Program na University of Miami (2014) Minicurso V-Ray para Sketchup. (Carga horária: 8h) Congresso de Engenharia e Tecnologia (2012) Revit Architecture 2012 - Módulo Essencial. (Carga horária: 60h) - Centro Educacional EDUCAD (2012) Ministrou workshop de Introdução ao Rhino 3D + Grasshopper. (Carga horária: 9h) – Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (2015)


restaurante popular 2012/2 Disciplina: Projeto 2 Universidade Federal de Goiás Projeto feito por Sofia Menezes

O ponto de partida desse projeto foi o estudo da insolação do terreno. Pelas manhãs, a insolação é direta na fachada noroeste e à tarde a insolação é intensa na fachada nordeste. Porém, o sentido do bloco térreo acompanha essas fachadas e por isso foi proposto um brise de madeira que fica na melhor angulação para a proteção contra a incidência solar direta. Todo o projeto seguiu um grid presente no sistema

N

planta térreo

perspectiva da Av. Tocantins

estrutural em aço quanto e na locação dos ambientes internos, gerando uma construção mais exata e racional. Quanto ao sistema estrutural foi adotado um sistema de vigas de aço de 70cm moduladas de acordo com o grid da planta (no eixo horizontal é de 4m em 4m e no eixo vertical é de 7m em 7m). Para que esse sistema ficasse em evidência, o mesmo foi puxado para a fachada noroeste, formando pórticos e servindo de apoio aos brises verticais. _________________________________________


RESTAURANTE POPULAR

corte transversal

corte longitudinal

N

perspectiva Rua 29

planta 1o pavimento


casa 2013/1 Disciplina: Projeto 3 Universidade Federal de Goiás Projeto feito por Sofia Menezes

No programa, a residência teria que acolher um atelier e um escritório para os moradores. Sendo assim, o partido do projeto foi a setorização, marcada por um setor residencial e um de trabalho. A ligação entre as duas partes é área externa da casa, onde fica o jardim. O acesso para o bloco de trabalho é independente como também o da casa. A casa possui cortinas de vidro que fazem a ligação do interior com o exterior, trazendo para a vivência interna da

casa os jardins externos. Ao nível da rua praticamente só se vê o bloco de trabalho que é apoiado e está em balanço sobre a casa, o que proporciona um sentimento de privacidade para a parte residencial que é inteiramente térrea. Sua cobertura forma um vazio que pode ser usado como solário, sendo um lugar privilegiado pela vista da cidade, na parte sul do terreno. No bloco de trabalho, estão presentes o escritório de

perspectiva da entrada principal


Ronaldo e o atelier de Paula, moradores, acessados pela mesma escada que parte da área externa. Sua fachada oeste é protegida por um cobogó que serve também de apoio para um jardim vertical. Suas aberturas são feitas ao longo do bloco proporcionando uma ventilação cruzada. Ao projetar uma casa térrea, foi percebido que o acesso de todos os ambientes poderiam estar ligados e, assim, um ponto central que ligasse todos os espaços aconteceria. A sala é o espaço centralizador e unificador da casa, já que

todos os ambientes tem acesso direto à ela, deixando de existir o típico corredor que separa essas partes. Essa conformação veio da arquitetura vernácula de casas do período colonial que pode funcionar para uma família grande e que gosta de receber pessoas em sua casa deixando-as confortáveis ao não esconder a parte íntima da social.

CASA N

_______________________________________

planta térreo N

perspectiva externa

planta 1o pavimento


CASA

corte a-a’

perspectiva externa

corte b-b’


habitação social 2013/2 Disciplina: Projeto 4 Universidade Federal de Goiás Projeto feito por Sofia Menezes e Fernando Souza

O objetivo do projeto foi criar diversas possibilidades de implantação, das fachadas e das plantas. Portanto, foi desenvolvido um projeto flexível e dinâmico, pontos relevantes num conjunto de 120 apartamentos que podem agregar aproximadamente 420 moradores. Partindo do preceito de que cada morador pode se apropriar de diferentes formas de seus apartamentos, a flexibilidade, principalmente nas plantas, é essencial. Sendo assim, tudo surgiu a partir de um grid, que está na

implantação e também nas plantas dos pavimentos. Para conter a insolação direta, foi proposto para as fachadas brises deslizantes de fibra de bambu. Na implantação, deixou-se livre uma circulação entre os blocos, criando um corredor que permite a ventilação leste-oeste desse espaço. O conjunto possui 8 blocos de 3 pavimentos cada. Dois desses blocos possui o térreo como sendo área destinada a comércios e serviços como padarias, revistarias,

perspectiva externa


farmácias, lanchonetes, papelaria, e entre outros. Como se criasse uma malha, cada pavimento possui 4 apartamentos, que podem ser de 3 quartos (70,73m²), 2 quartos (53,55m²) e 1 quarto (33,46m²). Em cada pavimento há uma área não ocupada, sendo uma área de convivência, como uma varanda de uso comum. Com os 10 tipos de plantas possíveis, cada pavimento pode ser sobreposto por outro, sempre gerando uma conformação na forma arquitetônica diferente. Isso

perspectiva externa

também gera diferentes fachadas. O que todos os blocos tem em comum é apenas a circulação vertical que se mantém no centro de todos eles e que também é um "buraco" da malha que se abre pro céu. As plantas dos apartamentos possui uma característica imprescindível à conjuntos habitacionais: todas são livres, não possuem pilares em suas paredes internas, podendo então mudar de conformação de acordo com a necessidade dos moradores.

HABITAÇÃO SOCIAL diagramas diferentes combinações que cada bloco pode ter


HABITAĂ‡ĂƒO SOCIAL

corte longitudinal

corte transversal

plantas

perspectiva externa


colunas 2014/2 Disciplina: Fabricação Digital University of Miami Projeto feito por Sofia Menezes

A proposta desse trabalho era aprender a projetar com programação, a arte do design digital e fabricação em impressora 3D. O objetivo era desenvolver o pensamento computacional (o “computational thinking”), como a modularidade, abstração, algorítimos e encapsulamento. Esse trabalho exigia a escolha de uma inspiração tirada da natureza para desenvolvimento do “bio-design” de protótipos de colunas, onde seriam aplicados toda semana alguma lição aprendida em programação no Grasshopper e

abstração das formas

ciclo de vida do Dente-de-Leão

Rhino-Python. A produção de desenhos e diagramas que explicassem o processo de design das colunas era fundamental para exercitar a ideia acerca do elemento tirado da natureza, que no meu caso foi a cabeça de semente da flor Dente-de-Leão, que serviu como inspiração para todos os protótipos produzidos. A cada semana eu tentei desenvolver algum aspecto do Dente-de-Leão. Essa flor tem um ciclo de vida muito

apresentação do código de programação

processo de design


bonito e mostra uma forma de reprodução muito inteligente: depois que a flor morre, as pétalas dão lugar às sementes e então estas são levadas pelo vento e voam pra outros lugares para crescer mais flores. É por causa desse atributo específico dessa flor que ela é considerada uma erva-daninha em vários lugares. A parte que mais me interessou da flor foi a cabeça de sementes que é composta por vários “pappus” que são as sementes que funcionam como pára-quedas e suas formas

fotos de algumas colunas fabricadas na impressora 3D

possuem uma bela geometria radial que é o que faz com que elas voem. O trabalho começou numa tentativa de imitar a semente e depois foi se desenvolvendo e abstraindo os vários aspectos que se podia tirar dela: a forma da semente, um padrão, os filamentos, o sentido radial, e o movimento dos “pappus” quando voam. _________________________________________

COLUNAS


metrô de Brickell e o Underline 2015/1 Disciplina: Projeto 6 University of Miami Projeto feito por Sofia Menezes, Sophie Juneau e Kamilah Acebal

A Estação de Metrô de Brickell é uma das mais movimentas da região metropolitana de Miami. Brickell fica localizado no sul do centro de Miami e é o maior distrito financeiro do Sul da Flórida. A estação movimenta as duas linhas do Metrorail e uma linha do Metromover, chegando a circular cerca de 8430 embarques por dia da semana, sendo a segunda estação de metrô mais usada pelas pessoas. Porém, a estação possui uma infraestrutura obsoleta e precisa melhor acolher aqueles que passam todos os dias por ela e também atrair mais usuários para optarem deixar o carro em casa e usarem o transporte coletivo. Uma das características dos metrôs em Miami é que são todos elevados por causa da impossibilidade de

construções subterrâneas na cidade (por causa do nível da água). Portanto, todo o percurso dos trilhos do metrô criam áreas desperdiçadas sob as estruturas, que hoje são ocupadas por ciclovias que não tem nenhuma manutenção. O objetivo desse trabalho foi criar uma proposta para uma nova estação de metrô de Brickell e fazer o projeto do Underline, o espaço debaixo dos trilhos, para que ambos atraiam mais pessoas à esses lugares urbanos e que já tem muito potencial. Tendo como ponto de partida as características locais existentes, marcadas pelo Simpson Park, no lado sul do terreno, e o Miami River, no lado norte, o conceito foi criar uma conexão aos dois elementos, o verde e a água, que se

perspectiva aérea


encontram no ponto central do terreno: a estação de metrô de Brickell. Ao longo do percurso do Underline, criamos diferentes espaços para serem ocupados pela população: um mercado, uma horta comunitária, um jardim para bares (conhecidos como “beer gardens”), um aviários (para abrigar as aves locais), um parque para skates (para os praticantes que já usam o lugar para isso), um palco de teatro aberto, espaços para food trucks e um canal com piscinas que retém água (algo necessário para as temporadas de furacões que costumam alagar as áreas ao redor dos rios e do mar). Para a ciclovia, decidimos retirá-la do Underline e elevá-la, marcando-a como mais um sistema de transporte

de Miami elevado. Com isso, temos como vantagem o fato de que o caminho se torna bem mais rápido para os ciclistas, uma vez que não precisam parar em todo sinaleiro, além disso, a ciclovia elevada passa diretamente dentro da estação de metrô, facilitando o acesso da bicicleta ao trem. Na estação de metrô, o projeto visou principalmente a circulação, um dos maiores problemas da estação existente. Como ponto de partido, queríamos que a circulação vertical fosse bastante clara e visível. Tendo como referência a Midiateca de Sendai, projeto do arquiteto Toyo Ito, criamos colunas que além de estruturar toda a estação, possuem a circulação vertical interna, com elevadores e escadas. Como a estação se encontra numa

METRÔ DE BRICKELL E O UNDERLINE

N N N

plantas

perspectiva do Underline


área muito densificada e verticalizada, a estação acaba ficando escura e, para resolver esse problema, foram criadas aberturas no prédio que permitem a entrada da luz natural. Por ultimo, a estação abriga um novo programa e não só funcionaria mais como espaço de passagem, mas também passaria a ser um espaço de permanência. Trazendo uma nova dinâmica para a estação e para Brickell, o programa conta com um hostel, academia, salas empresariais, salas de aulas, cafés, restaurantes, sorveterias, padarias, salões, farmácias. O pavimento térreo seria todo dedicado às bicicletas, com salas de concerto, bicicletários e lojas de bicicletas. ________________________________________

N

implantação do Underline


METRÔ DE BRICKELL E O UNDERLINE

corte em perspectiva


METRÔ DE BRICKELL E O UNDERLINE

fotos da maquete física


SOFIA MENEZES


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