Histórias de meninos e meninas que foram marcados pela ditadura militar nos permite este duplo sentido: de um lado, reavivar a memória e, de outro, chamar a atenção para a necessidade de reafirmação contante dos valores em Direitos Humanos. Neste livro. são contadas histórias de adolescentes ativistas políticos, bem como o cotidiano de uma infância e adolescencia modificadas radicalmente pela opção de seus pais em resistir à ditadura militar. Não se trata aqui de uma contabilidade ressentida de lamentos - mas de mostrar que nas trajetórias da vida, é possível entrever uma força positiva que apela para a necessária digestão da experiência. Como diz uma das canções lembradas no livro: "Perdoem po tantos perigos, perdoem a falta de abrigo, perdoem a falta de amigos, os dias eram assim..."