O metal 2009 06 p01

Page 1

o metalúrgico - 1

JUNHO DE 2009

AL EDIÇÃO ESPECI

WWW .MET ALURGICOS.ORG.BR WWW.MET .METALURGICOS.ORG.BR

JUNHO DE 2009

11º CONGRESSO MOBILIZA CATEGORIA E DEBATE RUMOS Foto: Jaélcio Santana

DAS LUTAS METALÚRGICAS

Pr esidente Miguel comanda assembleia na TTaif aif Presidente aifff (Zona Sul), na manhã gelada do dia 4 de junho O Sindicato realiza dias 17, 18 e 19 de junho o 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. Será na sede, à rua Galvão Bueno, 782, Liberdade. Os temas são Emprego, Direitos e Cidadania, reafirmando a posição histórica do Sindicato com as lutas trabalhistas e as conquistas democráticas. Uma das marcas do Congresso é a participação da base, por meio de delegados de centenas de fábricas. O evento deve reunir 1.200 delegados, após quatro plenárias com representantes das Zonas Leste/Centro; Sul; Norte/Oeste; e Mogi das Cruzes. Miguel - O presidente Miguel Torres espera um grande Congresso: “Os metalúrgicos sairão ainda mais fortes e unidos do Congresso, para ampliar as conquistas da categoria e ajudar no avanço das lutas sindicais brasileiras”. Confira nesta edição especial tudo sobre o 11º Congresso PROGRAMA - Na página 8 a programação completa do nosso 11º Congresso

QUATRO PLENÁRIAS PREPARAM EVENTO FORTE E HISTÓRICO

PLENÁRIAS REPLET AS - Sede lotada na plenária da Zona Leste e Centr o, dia 8 de maio; Miguel e Paulinho na linha de frfrente ente do REPLETAS Centro, encontro com delegados da Zona Sul, dia 15; Unidade e participação marcam plenária da Zona Oeste e Norte, dia 22 de maio; Vibração de delegados e diretores na Plenária de Mogi das Cruzes, dia 29 de maio


2 - o metalúrgico

JUNHO DE 2009

EDITORIAL DO MIGUEL

ARTIGO DO PAULINHO

MAIS FORTES E ORGANIZADOS! METALÚRGICO TEM HISTÓRIA! Congresso é a instância máxima de uma categoria profissional. É o momento em que os delegados se encontram, reafirmam suas próprias experiências, propõem, debatem e deliberam, indicando rumos para a categoria e o sindicalismo. Congresso é também oportunidade de aprender mais, melhorando nossa qualificação para as lutas sindicais, sociais e políticas. Um momento importante do Congresso serão as homenagens a personalidades que se destacaram nas lutas por democracia e justiça social. Destaco a homenagem, justa e merecida, que o Sindicato fará a Manoel Fiel Filho, nosso associado assassinado covardemente pela ditadura em 17 de janeiro de 1976. Este Congresso, especialmente, será um momento de valorização do delegado sindical, pois queremos assegurar ao delegado proteção contra a demissão imotivada, conforme a Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Também vamos definir as linhas básicas para que nossa campanha salarial seja forte e vitoriosa.

Quero registrar que este Congresso é uma realização coletiva, que soma esforços da nossa diretoria, dos delegados sindicais, dos ativistas, dos assessores e funcionários do Sindicato. A todos, muito obrigado. Desejo um Congresso fraterno e produtivo. Estou certo de que sairemos do 11º Congresso ainda mais fortes e capazes de cumprir nossa missão de ajudar a construir um Brasil justo, desenvolvido e pacífico. Miguel TTor or orrr es PRESIDENTE DO SINDICATO

O sindicalismo metalúrgico tem um peso histórico nas lutas trabalhistas e sociais do nosso País. E este Congresso é a continuidade dessa tradição de participar, influir e adotar o lado certo das lutas por um Brasil justo e desenvolvido. As bandeiras escolhidas, que são Emprego, Direitos e Cidadania, vêm confirmar as melhores tradições metalúrgicas. Aliás, um dos painéis, “Sindicato, Cidadania e Ação Política”, indica a necessidade de ampliarmos o arco de ação ante as novas exigências da época moderna. A participação sindical é fundamental. Mas eu digo, pela minha própria experiência de deputado federal, que a participação política é ainda mais decisiva. Se tivéssemos na Câmara Federal mais deputados sindicalistas, o Brasil, com toda certeza, seria um país mais justo e com maior proteção social. E isso vale para todas as instâncias de poder: se não estivermos lá, outros ocupam nosso lugar e agem por nós ou mesmo contra nossos legítimos interesses. Portanto, acredito que uma das reso-

luções do Congresso deva ser a ampliação da nossa participação. Está na hora do metalúrgico ocupar mais espaço político, para ajudar o Brasil a crescer com justiça social. Quero mandar um abraço a todos os metalúrgicos e metalúrgicas, especialmente aos delegados, que, com toda certeza, vão realizar um grande Congresso, que orgulhará a todos nós. Paulo Pereira da Silva (Paulinho) PRESIDENTE DA FORÇA SINDICAL E DEPUTADO FEDERAL (PDT-SP)

MEMÓRIA METALÚRGICA

CONGRESSOS MARCAM OS 77 ANOS DO SINDICATO Em 77 anos de existência do nosso Sindicato, já foram realizados dez Congressos da categoria. O primeiro aconteceu em 1956, chamado então de Conferência. Houve um período de 20 anos sem Congresso (de 1963 a 1983), quando o País vivia sob a ditadura implantada em 1º de abril de 1964. A denominação Congresso só viria a ser adotada no evento de 1983. Dias 17, 18 e 19 realizaremos o 11º Congresso dos Metalúrgicos

1ª Conferência Municipal dos Trabalhadores e Trabalhadoras Metalúrgicos, Mecânicos e de Material Elétrico de São Paulo - 18 e 19 de fevereiro de 1956. O primeiro Congresso teve como principais reivindicações a luta pela implantação do salário mínimo e o aumento salarial. Outra reivindicação era a ampliação e aplicação da Previdência Social e do sistema de seguro social. Nesse Congresso participaram os delegados representantes dos trabalhadores nas fábricas que posteriormente receberam a carteirinha de delegados sindicais.

o metalurgico JUNHO DE 2009 Edição Especial “o metalurgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Sede (São Paulo) - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, CEP 01506-000 . Telefone (11) 3388.1000. Sede (Mogi das Cruzes) - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê, CEP 08770-330. Telefone (11) 4791.1666 e fax (11) 4791.2516. www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br

II Conferência Municipal dos Metalúrgicos - 24 e 25 de janeiro de 1959. III Conferência Municipal dos Trabalhadores Metalúrgicos - 7, 8 e 9 de abril de 1961. IV Conferência Municipal dos Metalúrgicos - de 7 a 9 de abril de 1962.

São Paulo - 29 e 30 de abril e 1º de maio de 1983 - “Os trabalhadores e a crise”.

lúrgicos - 7, 8 e 9 de julho de 1989 “Saber lutar – Lutar para conquistar”.

7º Congresso Municipal dos Metalúrgicos de São Paulo - 14, 15 e 16 de setembro de 1984 - “Nossa força na luta”.

10º Congr esso dos Trabalhadores MeCongresso talúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região - 21, 22 e 23 de março de 2003 “Trabalho, Cidadania e Participação”.

V Conferência Municipal dos Metalúrgicos - 7, 8 e 9 de abril de 1963.

8º Congresso Municipal dos Metalúrgicos - 1º e 2 de agosto de 1986 - “Unir para lutar – Lutar para vencer”.

6º Congresso dos Metalúrgicos de

9º Congresso Municipal dos Meta-

Diretores - Sede de São Paulo Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira, Francisco Roberto Sargento, Geraldino dos Santos Silva, Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Silva Santos (Zé Silva), Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luiz Antonio de Medeiros, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha),

Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de S. Filho (Pedrinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva. Sede de Mogi das Cruzes Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sales José da Silva e Sílvio Bernardo Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Jornalistas Responsáveis João Franzin - MTb 12.865 Débora Gonçalves - MTb 13.083

11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região 17, 18 e 19 de junho de 2009 - “Emprego, Direitos e Cidadania”. Redação Dayane Santos - MTb 37.512 Rogério Malaquias - MTb 21.307 Fotografia Jaélcio Santana, Débora Flor e Iugo Koyama Produção Agência Sindical (11) 3231.3453 Impressão Bangraf Tiragem 75 mil exemplares


o metalúrgico - 3

JUNHO DE 2009

11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

ASSEMBLEIAS FORTALECEM

PARTICIPAÇÃO DA BASE Foram cinco assembleias nas fábricas convocando os metalúrgicos O Sindicato organizou várias assembleias convocando os trabalhadores para o 11º Congresso da categoria. A primeira foi realizada dia 3 de junho, na rua Cadiriri, Mooca, Zona Leste, reunindo cerca de mil metalúrgicos de seis empresas da região: estamparias Ferrolene, Aratell e Repgel, indústria de alumínio Jangada, produtora de peças para motocicletas Catho e Fercoi, beneficiadora de sucata. CAMP ANHA SALARIAL CAMPANHA Miguel Torres, presidente do Sindicato, comandou os atos e destacou que o Congresso será o pontapé inicial da elaboração da pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2009. Ele afirma: "Nossa campanha não será fácil. Haverá muita choradeira dos grupos patronais alegando crise. Mas não vamos abrir mão do aumento real de salário". O presidente Miguel lembrou que no início deste ano muitas empresas queriam demitir funcionários, mas a atuação do Sindicato impediu a perda de mais de 16 mil postos de trabalho. "Enfrentamos uma grande luta para evitar as demissões. Tivemos a coragem de mostrar alternativas e buscar acordos que deram garantia de emprego. Foram mais de 200 reuniões com empresas, que resultaram em 38 acordos", declara Miguel Torres. Dia 4, aconteceram as assembleias na Taiff (Zona Sul), pela manhã, e na Filsan, na Vila Albertina (Zona Norte), no período da tarde. Paulinho - O presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da

Miguel TTor or ua Cadiriri (Zona Leste) com mais de mil metalúr gicos de seis fábricas, dia 3 de junho orrres dirige assembleia na rrua metalúrgicos

Na TTaif aif aiff,f, a expectativa é positiva

Assembleia com trabalhadores da Filsan (Zona Norte), dia 4 junho, com os diretores Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca) e Paulinho Pereira

Frio não espanta ninguém na Voith

Silva (Paulinho), esteve na assembleia da Filsan, e disse: “Os metalúrgicos deram exemplo enfrentando a crise com unidade e mobilização. Asseguramos emprego e direitos. O Congresso vai fortalecer essa luta”. A diretora de finanças Elza Costa Pereira enfatiza: “O clima das assembleias é

Unidade e apoio na GM, em Mogi

de grande expectativa e integração. Vamos fazer um grande Congresso”. Dia 5, foi a vez da Alstom, em Pirituba (Zona Oeste), e da GM, em Mogi das Cruzes. Mesmo sob forte frio, os metalúrgicos não arredaram pé e participaram das assembleias.

“VOU PARTICIPAR”, DIZ JAMES EVARISTO “Vou participar do Congresso porque nele serão discutidos assuntos importantes da nossa realidade. A participação dos metalúrgicos vai dar a orientação para muitas atividades sindicais futuras”, declara o delegado sindical James Evaristo Santana, metalúrgico da Alumínio Jangada (Mooca), que tem cerca de 150 funcionários e produz artefatos de alumínio para fogões e outros utensílios domésticos. LUT A POR CONVÊNIO LUTA Para James, a principal reivindicação que os trabalhadores da Jangada têm para o 11º Congresso é o vale-refeição. "Nossa luta também é por convênio médico e um valor razoável para a PLR", ele diz. James também comenta a necessidade de os delegados sindicais terem estabilidade no emprego. "Acredito que essa deva ser uma das reivindicações que devemos acrescentar na pauta que entregaremos aos patrões", afirma. James elogia a presença do Sindicato na porta da fábrica: “O companheiro Miguel é um presidente atuante”.

MEU GURI ATENDE 7 MIL PESSOAS O Centro de Atendimento Biopsicossocial “Meu Guri”, um programa do Sindicato que atende crianças e adolescentes carentes e suas famílias, beneficiou 7 mil pessoas no ano passado. Nossa diretora de finanças e presidente do “Meu Guri”, Elza Costa Pereira, destaca: “Oferecemos educação, cultura e esporte às crianças e promovemos cursos de capacitação profissional à família. Isso é inclusão social na prática”.

Elza e Paulinho com crianças beneficiadas


4 - o metalúrgico

JUNHO DE 2009

Plenárias preparatórias do 11º Congresso dos Metalúrgicos

EMPREGO, DIREITO As quatro plenárias reuniram cerca de mil metalúrgicos, que debateram com a diretoria os temas do Congresso Enfrentar a crise para garantir emprego e direitos. Essa foi a palavra de ordem dominante nas plenárias preparatórias do 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que vai acontecer dias 17, 18 e 19 de junho, na sede do Sindicato. Foram quatro plenárias reunindo mais de mil delegados sindicais. A primeira aconteceu dia 8 de maio com os trabalhadores da região Leste e Centro, que lotaram a sede. Dia 15 foi a vez da região Sul, seguida por Norte e Oeste, dia 22, e, por fim, a plenária dos companheiros de Mogi das Cruzes, dia 29 de maio. PAR TICIP AÇÃO PARTICIP TICIPAÇÃO Cada delegado preencheu um questionário com as suas propostas para o Congresso. O presidente do Sindicato Miguel Torres explica: “Queremos a ampla participação dos metalúrgicos apontando as propostas e definindo o plano de ação do Sindicato”. Miguel adianta: “As deliberações do Congresso fortalecerão o plano de lutas do Sindicato, principalmente com o objetivo de fazer uma campanha salarial forte e vitoriosa”. Miguel avalia que, embora já te-

nha passado pela sua fase mais aguda, a crise ainda pode dificultar nossa campanha. ESTRA TÉGIA ESTRATÉGIA No primeiro semestre, os metalúrgicos deram uma demonstração de que, com organização e mobilização, o trabalhador sempre conquista. Entre janeiro e maio, o Sindicato usou a estratégia correta, firmando 38 acordos, que beneficiaram cerca de 16 mil trabalhadores, assegurando estabilidade no emprego. Como a crise perdeu intensidade, vários acordos tive-

ram seu prazo reduzido, com as empresas retomando a produção. Esse acúmulo de conquistas é uma experiência que será debatida no 11º Congresso, ajudando a orientar as táticas das próximas lutas. Miguel enfatiza: “Os delegados, junto com os diretores do Sindicato, são as pessoas mais preparadas, para definir diretrizes que fortaleçam a próxima campanha salarial e garantam aumento real e benefícios”. Se você é delegado sindical, participe e ajude a fazermos um Congresso forte e histórico.

1ª PLENÁRIA DA REGIÃO LESTE E CENTRO - O pr esidente presidente

2ª Plenária Região Sul

TRABALHADORES FAZEM PROPOSTAS E REIVINDICAÇÕES Durante as quatro plenárias preparatórias, o Sindicato distribuiu questionário aos delegados sindicais para que apontassem propostas ao Congresso. O secretário-geral Jorge Carlos de Moraes (Arakém) explica: “As resoluções do Congresso devem atender às necessidades do trabalhador e só podemos fazer isso ouvindo os companheiros”.

PARTICIPAÇÃO DA MULHER

EMPENHO E COMPROMISSO

UNIDADE METALÚRGICA

"O Congresso é feito para o conjunto da categoria. Mas nós temos um carinho especial com a questão feminina. Queremos a mulher cada vez mais presente, não só no sindicalismo metalúrgico, mas também na política e nas lutas por condições de vida. A presença da mulher é imprescindível." - Elza Costa Pereira, diretora de finanças

"A organização do Congresso mobilizou o coletivo do nosso Sindicato. Agradeço o empenho de todos: diretores, assessores, ativistas e funcionários. Parabenizo os delegados pelo compromisso e espírito de união demonstrados nas plenárias e demais preparativos do evento." Jorge Carlos de Morais (Arakém), secretário-geral

"A união e mobilização da categoria fortalecem a ação do Sindicato por emprego e mais direitos. A maciça participação dos metalúrgicos neste Congresso amplia nossa força na campanha salarial para buscar aumento real." - Tadeu Morais de Sousa, vicepresidente do Sindicato e presidente do Dieese (Departamento Intersindical de Est atística e Estudos Estatística So cioeconômicos)

Aconteceu dia 15 de maio e contou com a participação do presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva (Paulinho). Ele destacou que o Congresso dos Metalúrgicos pode contribuir com o conjunto do movimento sindical por emprego, salário e direitos

4ª Plenária Mogi das Cruzes e Região Num clima de grande disposição de luta, mais de 120 delegados sindicais das empresas de Mogi das Cruzes e região participaram, dia 29 de maio, da última plenária preparatória do Congresso

DELEGADOS CONFIAM NUM CONGRE "O Congresso vai nos fortalecer para buscarmos aumento e redução da jornada. Confio muito na liderança do nosso companheiro Miguel.” - Edson Luiz Januário Januário, da Delga

"Tenho grande expectativa em relação à realização do Congresso. Acho que ele será muito positivo para a categoria. Nossa principal reivindicação é a redução da jornada para 40 horas. ” Mara Marciano Marciano, da Alstom

"Nosso Congresso vai ter uma importância muito grande nesse momento. Vai trazer mais confiança, mais segurança para o trabalhador se sentir com condições de ir à luta." - Élio Moreira Moreira, da Valtra

"Tudo que o Sindicato faz é a favor do trabalhador. Por isso, só posso esperar coisa boa desse Congresso. Acredito que as principais reivindicações dos delegados serão o emprego e aumento do salário.” - Hilda Batista Batista, da Tubocape


o metalúrgico - 5

JUNHO DE 2009

etalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

EITOS E CIDADANIA PRIMEIROS DELEGADOS

SINDICAIS FORAM ESCOLHIDOS EM 1956

esidente Miguel TTor or LESTE presidente orrr es comandou a assembleia, dia 8 de maio ESTE E CENTRO - O pr

Cerca de 50 metalúrgicos receberam dia 26 de agosto de 1956 a Carteira que os credenciava a exercer a função de delegado sindical. Eles foram os primeiros delegados da categoria. Naquela época, as carteirinhas eram validadas pela assinatura do delegado regional do Trabalho. Hoje, a base do Sindicato já tem mais de 1.200 delegados, ajudando na organização por local de trabalho. Os delegados são o elo forte entre o chão da fábrica e o Sindicato, contribuindo para que a entidade esteja presente no dia-a-dia do trabalhador. EST ABILIDADE ESTABILIDADE Uma das principais propostas do Sindicato ao 11º Congresso é garantir em Convenção Coletiva estabilidade aos delegados sindicais. O presidente Miguel Torres afirma: “Vamos propor a apli-

3ª Plenária Regiões Norte e Oeste Cerca de 250 delegados sindicais de empresas metalúrgicas, das zonas Norte e Oeste da Capital, participaram, dia 22, da terceira preparatória do Congresso, na sede do Sindicato

"Os delegados que participarem do Congresso vão discutir outros temas, como cidadania. O Congresso vai além dos assuntos trabalhistas e motiva a buscar conquistas sociais.” - Bento Satoshi Iakawa Iakawa, da Voith

"Estou confiante que o Congresso vai ajudar a melhorar nossa situação dentro dos locais de trabalho. A atuação do presidente Miguel é muito boa porque valoriza os trabalhadores dentro da empresa.” - Fábia Schulz Schulz, da Kaplan

cação da Convenção 158 da OIT, garantindo aos delegados proteção contra a demissão imotivada. E queremos fazer constar essa garantia em nossa Convenção Coletiva".

UM SINDICATO QUE TEM CORAGEM DE LUTAR Nosso Sindicato foi fundado em 27 de dezembro de 1932. Temos uma história de mais de 77 anos, marcada pela luta por direitos trabalhistas, democracia e justiça social. Quando a ditadura prendeu, torturou e matou o metalúrgico Manoel Fiel Filho, em 17 de janeiro de 1976, nosso Sindicato não se calou. Manoel Fiel Filho era sócio do Sindicato e operário da Metal Arte. Foi detido dia 16 de janeiro de 1976 e levado ao DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura, onde acabou morto, no dia 17. JOAQUINZÃO O presidente da época, Joaquim dos

ONGRESSO FORTE

Entrega das credenciais aos primeiros delegados foi manchete do jornal do Sindicato, em setembro de 1956

Telegrama do Sindicato ao então presidente Geisel exigindo punição pelo assassinato de Manoel Fiel Filho

Santos Andrade (Joaquinzão), mandou telegrama duro ao general-presidente Ernesto Geisel. O texto dizia: “... manifesto veemente protesto pelo ocorrido, impondo-se enérgicas e imediatas providências no sentido de punir rigorosamente seus reponsáveis, bem como impedir que presos políticos continuem a ser submetidos a constrangimentos e violência”.


6 - o metalúrgico

JUNHO DE 2009

Temas do 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

ATUAÇÃO NA BASE INFLUI NO CONJUNTO DO SINDICALISMO

SINDICATO FAZ PESQUISA INÉDITA SOBRE ATENDIMENTO Preocupado em ampliar e prestar um melhor atendimento aos trabalhadores, o Sindicato fará no 11º Congresso uma pesquisa sobre os serviços prestados à categoria. Miguel Torres, presidente do Sindicato, explica: "Vamos consultar os congressistas, que apontarão eventuais falhas e indicarão propostas de aperfeiçoamento das nossas ações".

Jorge Carlos de Morais (Arakém), secretário-geral do Sindicato durante ato na NGK (Mogi das Cruzes)

O Sindicato ampliou o número de chalés de 22 para 42 e ainda reformou os que já existiam. O Clube dispõe de 10 churrasqueiras coletivas; quadras de basquete, de vôlei de praia e futsal; asfalto novo nas ruas internas e rampas de acesso para portadores de deficiência em todas as dependências, entre outras melhorias. “Tudo feito com a contribuição exclusiva do metalúrgico. Aumentamos o lazer e o patrimônio da categoria”, afirma Elza Costa Pereira, diretora de finanças.

22 novos chalés à disposição da categoria

resultam em futuras conquistas para outras categorias profissionais. BANDEIRA COLETIV A COLETIVA Uma proposta de ação sindical que deverá mobilizar o Congresso é o fim da demissão imotivada. Vargas Netto afirma: “Uma das teses a serem discutidas, e que por sua relevância pode se transformar em bandeira coletiva de todo o movimento sindical, é a aplicação das garantias e dos pressupostos da Convenção 158 (que proíbe demissões imotivadas) para os delegados sindicais.”

JURUNA E DIEESE APONTAM AS ESTRATÉGIAS DA CAMPANHA SALARIAL

ATENÇÃO, DELEGADOS No início do Congresso, dia 17, os delegados receberão a ficha de avaliação, que será preenchida e entregue na manhã do dia 18 ao presidente de mesa do seu grupo de trabalho.

REFORMA MELHORA CLUBE DE CAMPO

A atuação constante do Sindicato na base amplia conquistas e traz ganhos aos metalúrgicos. Na NGK do Brasil, em Mogi das Cruzes, por exemplo, a mobilização obrigou a empresa a negociar com o Sindicato e suspender 250 demissões. A ação permanente do Sindicato tem reflexos em todo o movimento sindical. Para falar sobre a importância da ação sindical, o Sindicato convidou o consultor João Guilherme Vargas Netto (foto), que abre o ciclo de painéis da tarde do dia 17. Ele afirma: “As iniciativas na base metalúrgica dão rumo e organizam as lutas da categoria, podendo também influenciar outras categorias de trabalhadores, orientando suas pautas, reivindicações e lutas”. As atuais conquistas metalúrgicas, segundo João Guilherme Vargas Netto,

João Carlos Gonçalves (Juruna), diretor do Sindicato e secretário-geral da Força Sindical

Encerramos 2008 com o melhor acordo salarial dos últimos anos, apesar da choradeira dos patrões por conta da crise. Garantimos aumento real entre 10,48% e 11,12%, sendo que a inflação do período foi de 7,26%. No quarto painel, dia 17, os expositores vão tratar de campanha salarial. Os palestrantes são o economista Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, e nosso diretor João Carlos Gonçalves (Juruna), que também é secretário-geral da Força Sindical. O diretor do Dieese, além de fazer o balanço das principais campanhas salariais do primeiro semestre, vai dar uma perspectiva do cenário econômico do se-

gundo semestre, quando cerca de 700 mil metalúrgicos do Estado de São Paulo, ligados à Força Sindical, estarão em plena campanha salarial. CONGRESSO DA FORÇA Juruna vai tratar dos preparativos da campanha salarial metalúrgica de 2009, destacando a necessidade de muita mobilização e pressão para a conquista de aumento real de salário. Na qualidade de secretário-geral da Força Sindical, Juruna também dará informes sobre os preparativos do 6º Congresso da Central, que será realizado, na Praia Grande, no mês de julho. Será o maior dos congressos forcistas.

COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DA CATEGORIA METALÚRGICA O Sindicato investe na comunicação com os trabalhadores. Nosso jornal “o metalúrgico” é um dos principais veículos da mídia sindical brasileira e ajuda a manter a categoria informada sobre seus direitos. E os meios de comunicação da direção sindical com o chão da fábrica estão aumentando, principalmente com os recursos propiciados pela internet. Além do jornal, produzimos boletins, informativos sobre saúde e segurança no trabalho e nosso site já é muito acessado. O 11º Congresso também vai tratar de comunicação e da imprensa própria dos

metalúrgicos. Para esse painel, o Sindicato convidou o jornalista e escritor João Franzin (foto). Ele coordena a Agência Sindical, empresa de assessoria para entidades de classe de trabalhadores. A palestra será dia 17, às 16 horas. ORIENT A, INFORMA E ORGANIZA ORIENTA, Para Franzin, a comunicação tem grande importância na atuação dos Sindicatos. Ele explica: "A imprensa sindical ágil e eficaz é fundamental para o suporte diário das ações sindicais, a ação dos delegados e cipeiros, a mobilização da base, a comunicação com o conjunto de traba-

lhadores e suas famílias, o diálogo com o patronato e as relações com a sociedade e os governos".


o metalúrgico - 7

JUNHO DE 2009

Temas do 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

Pr esidente Miguel, com dir etor es Carlão (esquer da) e TTadeu, adeu, comanda assembleia na VValeo, aleo, em março Presidente diretor etores (esquerda)

AÇÃO SINDICAL DERROTA CRISE E AVANÇA NAS CONQUISTAS No fim de 2008 e início de 2009, as empresas anunciaram demissões em massa, criando um clima de tensão na base. O Sindicato agiu rápido. E onde teve espaço de negociação buscou acordos. Onde o patrão não quis negociar, fomos à greve. Foi uma luta diária e exaustiva. Depois de mais de 200 reuniões com empresas, firmamos 38 acordos, garantindo emprego para mais de 16 mil metalúrgicos. O Sindicato buscou todas as alternativas legais e legítimas para manter os empregos. Todos os acordos foram aprovados pelos trabalhadores. DIA 17 Agora, a crise perde força e as empresas voltam a contratar. Mas não podemos baixar a guarda. Por isso, no 11º Congresso os delegados vão apontar reivindicações e indicar rumos da Campanha Salarial 2009.

Diante da importância do assunto, o “Enfrentamento da crise” será tema de abertura do Congresso, às 11 horas, dia 17. Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força Sindical e deputado federal pelo PDT, será o palestrante. Paulinho afirma: “A crise foi gerada pelo capital especulativo, fora do Brasil. Por isso, desde o primeiro momento, dissemos que o trabalhador não aceitaria pagar pelo erro dos capitalistas”. O movimento sindical foi à luta. Paulinho foi o líder dessa mobilização. Ele destaca: “Cobramos do governo redução dos juros, liberação do crédito e corte nos impostos dos setores que geram grande número de empregos”. O aumento real do salário mínimo e, mais recentemente, a taxação de 12 a 14% no aço importado também ajudaram o mercado interno, facilitando a retomada do crescimento econômico.

LIDERANÇA Paulo Pereira da Silva presidiu nosso Sindicato entre 1997 e 2001. Elegeu-se deputado federal em 2006, com 287.443 votos. Ele já é reconhecido como um dos melhores e mais influentes deputados, destacando-se na liderança da bancada tra-

balhista e em todas as mobilizações em defesa da economia nacional e dos trabalhadores. A atuação de Paulinho garantiu, por exemplo, a manutenção do veto no Congresso da Emenda 3, que acabava com o registro em Carteira.

21 DE MAIO - Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força Sindical e deputado federal, lidera a entrega pelas Centrais da pauta de projetos prioritários na ár ea trabalhista ao pr esidente da Câmara, Michel TTemer emer área presidente

REPRESENTANTE DO DIAP DESTACA COMBATE AOS PARTICIPAÇÃO SINDICAL E CIDADÃ ACIDENTES A terceira palestra, dia 17, às 14h30, será “Sindicato, Cidadania e Ação Política”. O palestrante é Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), jornalista, analista político e diretor de documentação do Diap. O Diap é o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, composto por cerca de 900 entidades, e presta assessoria ao movimento sindical em todas as matérias de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional. Para Toninho, “o Sindicato, junto com os partidos e a imprensa, forma um tripé fundamental para o funcionamento e o fortalecimento da democracia”. Ele também destaca a força da participação em importantes momentos da história, como a elei-

ção do ex-sindicalista Lula à Presidência da República. Toninho vai falar sobre o papel do Estado, indicando a necessidade de que o movimento que representa os trabalhadores - portanto, a maioria da população interfira nas políticas públicas. O objeti-

Antônio Augusto de Queiroz (T oninho), (Toninho), do Diap

vo é garantir que os recursos públicos favoreçam a coletividade e não grupos específicos. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Segundo Toninho, a participação do trabalhador melhora a distribuição de renda. A renda, ele diz, tem cinco componentes: rendas do Exterior, resultantes do pagamento que empresas e governos fazem por royalties e patentes etc.; renda por aluguéis; renda por lucros das empresas, por mecanismos legais ou ilegais; renda com juros, por meio do mercado financeiro; renda salarial, que tem caído na participação da renda nacional, enquanto as demais vêm crescendo.

Garantir a saúde e segurança no trabalho é uma das principais preocupações do Sindicato, que mantém um Departamento de Saúde e Segurança para fiscalizar as condições de trabalho e combater os acidentes e doenças geradas nas fábricas. O dr. Zuher Handar (foto) é médico do trabalho da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos). Segundo ele, a crise econômica também refletiu na saúde do trabalhador. “A crise provocou uma situação de tensão entre os trabalhadores, gerando estresse e prejudicando a saúde”, diz.


8 - o metalúrgico

JUNHO DE 2009

TRÊS DIAS DE PARTICIPAÇÃO, DEBATES E DELIBERAÇÕES Conheça o programa do 11º Congresso dos Metalúrgicos DIA 17, QUARTA-FEIRA 7 às 8h30: Café 8h30 às 9 horas: Abertura solene, com execução do Hino Nacional e composição da mesa. 9 às 10h30: Uso da palavra pelos convidados. 10h30 às 11 horas: Formação da mesa diretora da sessão plenária. 11 às 11h40: Palestra “Enfrentamento da Crise”, com Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força Sindical 12 às 13h30: Almoço. 13h30 às 14h30: Palestra “Ação Sindical – Saúde e Segurança do Trabalho”, com João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical, e Dr. Zuher Handar, médico e consultor da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM). 14h30 às 15h10: Palestra “Sindicato, Cidadania e Ação Política”, com Antônio Augusto de Queiroz, jornalista e diretor

de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). 15h10 às 15h50: Palestra “Campanhas Salariais”, com Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese e João Carlos Gonçalves (Juruna), diretor do Sindicato e secretário-geral da Força Sindical. 16 às 16h40: Palestra “Comunicação Sindical”, com João Franzin, jornalista e escritor. 16h40 às 17h30: Palestra “Atendimento do Sindicato ao Trabalhador”, com Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. 18 horas: Encerramento. DIA 18, QUINTA-FEIRA 7 às 8h30: Café. 8h30 às 9 horas horas:: Formação da mesa diretora dos trabalhos. Serão formados quatro grupos, nas cores marron, amarelo, azul e verde, que trabalharão simultaneamente. Cada grupo de trabalho terá um presiden-

DIRETORIA DO SINDICATO TOMA POSSE DIA 19 A Chapa 1 - Unidade pelo Emprego e Garantia dos Direitos dos Trabalhadores, encabeçada por Miguel Torres, toma posse no encerramento do 11º Congresso, dia 19 de junho, das 12h30 às 13 horas. O local é o auditório do Sindicato, à rua Galvão Bueno, 782, Liberdade. A eleição aconteceu dias 9, 10 e 11 de dezembro de 2008. A Chapa 1 obteve 52.357 votos, o que representa 96,3%

dos votos válidos. O mandato da diretoria é de 2009 a 2013. Miguel Torres afirma: “Nossas principais bandeiras são garantir emprego, aumentar salários e melhorar condições de trabalho. Também queremos um Sindicato mais presente nas lutas cidadãs”. VOT AÇÃO - Miguel, Elza, Paulinho, VOTAÇÃO Cláudio, Pereira e Pedrinho

te, que deve ser diretor do Sindicato, um relator, que deve ser delegado, um secretário, também delegado, e segundo secretário, que deve ser assessor da diretoria. Confira os locais de cada grupo: Mar Mar-ron - 13º andar; Verde - Térreo; Azul elo - 8º andar. Auditório; Amar Amarelo 9 às 11 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Enfrentamento da Crise”. 11 às 12 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Sindicato, Cidadania e Ação Política”. 12 às 13h30: Almoço. 13h30 às 14 horas: Formação da mesa. 14 às 15 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Ação Sindical, Saúde e Segurança do Trabalho”. 15 às 16 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Comunicação Sindical”. 16 às 17 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Campanhas Salariais”.

17 às 17h30: Discussão e elaboração de relatório do tema “Atendimento do Sindicato ao Trabalhador”. 18 horas: Encerramento. DIA 19, SEXTA-FEIRA 7 às 8h30: Café. 8h30 às 9h15: Formação da mesa diretora do grupo de trabalho. 9h15 às 11 horas: Apresentação das resoluções e moções dos grupos. 11h30: Mesa solene. 12 às 12h30: Homenagens. 12h30 às 1133 horas: Posse da diretoria e dos delegados sindicais. Juramento do delegado e entrega de carteiras a um delegado e a uma delegada, representando todos os delegados da categoria metalúrgica em São Paulo e Mogi das Cruzes. 13 às 14 horas: Palavra das autoridades. 14h30: Encerramento do Congresso e início do show com Gian e Giovani.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.