O metal 551

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dezembro de 2008

ANO 65 – Nº 551

Chapa 1 é eleita com mais de

Fotos: Jaélcio Santana

96%

Miguel Torres e Paulinho, num gesto de unidade, comemoram o resultado das eleições. Acima, diretores carregam Miguel

dos votoS

A

s eleições para a nova diretoria do Sindicato, realizadas nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, confirmaram o apoio da categoria à Chapa 1 – Unidade pelo Emprego e Garantia dos Direitos, encabeçada pelo companheiro Miguel Torres. A Chapa 1 obteve 52.357 votos, o que representa 96,3% dos votos válidos do pleito. Também foram registrados 1.348 votos brancos e 650 nulos. A nova diretoria vai comandar o Sindicato no período 2009 a 2013. A votação expressiva na Chapa 1 é uma demonstração do reconhecimento, pelos trabalhadores, do trabalho desenvolvido pelo Sindicato e sua diretoria ao

longo dos anos; vem confirmar a unidade existente entre o Sindicato e os trabalhadores, e a disposição da categoria para as lutas que estão por vir. Miguel Torres, presidente eleito, e todos os demais companheiros da Chapa 1, agradecem aos metalúrgicos de São Paulo e da região de Mogi das Cruzes pelos votos de confiança. “Vamos enfrentar juntos os desafios que teremos em 2009, sobretudo a questão da crise financeira, que ameaça os empregos, defender os direitos dos trabalhadores e a valorização da renda, de forma a garantir o bem-estar não só dos nossos trabalhadores como de suas famílias”, disse Miguel.

Nossas lutas em 2009

• Defesa do em prego e da rend a • Garantia dos d ireitos • Fim do fator p revidenciário • Redução da jo rnada de trabalh o • Pelo trabalho decente • Recomposiçã o das aposenta dorias • Cursos de qua lificação profiss ional • Segurança e S aúde • Ampliação da s ações sociais

Clube de Campo

é reaberto à categoria.

Págs. 6 e 7

5ª Marcha

a Brasília pelo emprego e desenvolvimento reúne 35 mil trabalhadores de todo o País.

Pág. 8 Vitória: Paulinho é inocentado pelo Conselho de Ética Pág. 8


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editorial

Mobilização democrática elege Chapa 1

Jaélcio Santana

A

gradeço os metalúrgicos de São Paulo e Mogi pelos 52.357 votos (96,3%) dados à Chapa 1 nas nossas eleições sindicais. Esta expressiva votação demonstra que o trabalhador entendeu que a sua participação no pleito nos fortalecerá mais nas lutas rumo a novas conquistas. Entre as bandeiras de luta da campanha, destacamos a mobilização por nossos direitos, diante dos efeitos da crise mundial, que ameaça os empregos e o desenvolvimento econômico no País. Vamos exigir contrapartidas sociais das empresas que obtiveram ajuda financeira do Governo, a garantia de que elas não irão demitir, e a redução das altas e insanas taxas de juros que impedem o crescimento. A hora é de união para enfrentar e superar a crise, lutar pelo emprego, ampliar a rede de proteção social ao trabalhador, acabar com o trabalho precário, reduzir a jornada

de trabalho, investir em saúde e segurança nas fábricas, ampliar a PLR para toda a categoria, exigir o reconhecimento do delegado sindical, lutar pelos aposentados. Obrigado a todos pelo apoio nesta campanha. Vamos, juntos, seguir trilhando o caminho das conquistas, do desenvolvimento, com distribuição de renda, emprego e justiça social! Miguel Torres presidente do sindicato

Força Esporte Clube na Copa SP

A verdade apareceu com vitória espetacular

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o metalúrgico dezembro de 2008 Ano 65 – Edição nº 551 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes. Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP

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Iugo Koyama

Nosso Sindicato fez uma campanha de arrecadação de mantimentos e roupas em solidariedade às vítimas das enchentes de Santa Catarina. Arrecadou mais de 40 toneladas de produtos e enviou em duas carretas, que saíram do Sindicato no dia 5 passado, rumo a Santa Diretores, assessores e funcionários comemoram arrecadação Catarina. “Nosso Sindicato sempre se pautou pela política sindical, cidadã e solidária. Não podíamos ficar parados. Compramos cestas básicas com a contribuição dos diretores, pedimos doações às empresas e aos trabalhadores e todos colaboraram”, disse Miguel Torres, presidente. Trabalho de madrugada, no Sindicato, para carregar as carretas A Força Sindical também fez uma campanha no Estado e arre- que foram levados em três carretas e cadou 282 toneladas de mantimentos, de navio para Santa Catarina. Valeu, roupas, colchões, leite, água, calçados, companheiros! Jaélcio Santana

artigo

urante meses fui acusado injustamente e sofri perseguição política devido ao meu trabalho na Câmara dos Deputados e nas portas de fábricas em prol dos trabalhadores. Inventaram mentiras e falsos fatos para prejudicar a mim e à minha família, enfraquecer a luta e tirar os direitos dos trabalhadores. Mas, felizmente, a verdade apareceu e a justiça foi feita. O Conselho de Ética da Câmara me absolveu pela esmagadora maioria, por 10 a 4. Deputados de todas as tendências políticas perceberam a manipulação dos fatos e deram um basta à perseguição política. Nada se provou e o relatório vencedor foi claro: arquivamento por absoluta falta de provas. Esta perseguição é porque, junto com o movimento sindical, lutei e evitei que tirassem direitos dos trabalhadores. No Congresso, derrubamos a Emenda 3, que retirava direitos; impedimos a redução do

Solidariedade a Santa Catarina

valor do auxílio-doença, legalizamos as centrais sindicais e fortalecemos a luta dos trabalhadores, lutamos por aumento para os servidores públicos, articulamos o acordo que resultou num expressivo aumento do salário mínimo e conseguimos a correção a tabela do Imposto de Renda. É por esta atuação que fui atacado. Mas a verdade foi restabelecida e a classe trabalhadora saiu vitoriosa. Em tempo: A Força Sindical foi considerada pelo DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como a central que mais tem influência junto aos congressistas. Isto é resultado do sério trabalho de parlamentares ligados à central e seu modo democrático e transparente de atuação. Paulo Pereira da Silva, Paulinho presidente da Força Sindical Diretores (Sede de São Paulo) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Eleno José Bezerra (In Memorian), Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara, Eufrozino Pereira da Silva, Francisco Carlos Tonon (Tarugo - In Memorian), Francisco Roberto Sargento da Silva, Geraldino dos Santos Silva, Ivando Alves Cordeiro (Geléia), Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Ju-

O Força Esporte Clube estréia na Copa São Paulo Juniores no dia 4 de janeiro de 2009 contra o Mixto de Campo Grande; depois, joga contra o Marília no dia 7 de janeiro, e fecha a primeira fase contra o Figueirense, time campeão de 2008. ”A Copa São Paulo é uma vitrine para os novos jogadores e o nosso time está em treinamento e com grandes chances de ficar entre os primeiros colocados”, diz o diretor do Sindicato em presidente do clube,

Jaélcio Santana

Valdir Pereira. São 88 equipes de todo o País disputando o torneio. Todos os jogos do Força Esporte Clube serão realizados no estádio José Liberati, em Osasco.

Nosso adeus! Arquivo Sindicato

É com pesar que o Sindicato comunica o falecimento do seu ex-diretor Antonio Aparecido Flores de Oliveira, 69 anos, ocorrido no dia 4 deste mês, por problemas cardíacos. Flores, como era conhecido, tornou-se sócio do Sindicato em 31 de março de 1939. Foi diretor suplente de 1984 a 1987, vice-presidente de 1987 a 1990 e 1º vice-presidente de 1990 a 1993, na gestão do ex-presidente Luiz Antonio de Medeiros. Aos familiares e amigos deste companheiro de luta o nosso apoio e solidariedade.

runa), José Francisco Campos, José Lúcio Alves (Mineiro), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), Juarez Martelozo Ramos, Luiz Antonio de Medeiros, Luiz Carlos de Oliveira (Luizinho), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva, Ricardo Rodrigues (Teco), Sebastião Garcia Ferreira, Sílvio Bernardo, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Diretores (Sede de Mogi das Cruzes) Jorge Carlos de Morais (Arakém), Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Sales José da Silva

Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão bangraf Tiragem: 300 mil exemplares


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Fotos: Jaélcio Santana

eleições sindicais

Vitória da Chapa 1 com 96,3% dos votos

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processo eleitoral no Sindicato teve a participação maciça dos trabalhadores e dos aposentados da categoria, e o apoio de todas as centrais sindicais. A contagem dos votos, realizada no dia 12, no auditório do Sindicato, teve como apurador oficial o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB) que, ao proclamar o resultado – 96,3% dos votos validos à Chapa 1, encabeçada por Miguel Torres -, disse que “esta participação foi uma demonstração de maturidade e de capacidade de organi-

zação desta que é uma das categorias mais organizadas do País”. O resultado das urnas é, também, uma demonstração da confiança da categoria na nova diretoria, diante dos novos desafios traçados pelo cenário de crise econômica mundial. “Sei da minha responsabilidade e acredito que a unidade dos trabalhadores em torno do Sindicato e de nossos projetos políticos nos fará avançar na luta e conquistar”, disse Miguel Torres ao final da apuração dos votos. Paulinho, presidente da Força Sindical, lembrou que a unidade levou os trabalhadores a muitas conquistas neste ano de 2008, e disse que a vitória do companheiro Miguel Torres nestas eleições vai ajudar o movimento sindical a ampliar as conquistas dos trabalhadores. Confira nesta e nas próximas páginas imagens do processo eleitoral nas fábricas e no Sindicato.

Miguel Torres vota no Sindicato

Paulinho deposita o seu voto na urna

Elza vota confiante na Chapa 1

Arakém vota seguro do bom resultado das urnas

Vereador Claudio Prado no momento do voto

entrevista - Cláudio Janta

Janta defende mobilização para superar efeitos da crise Presidente da Força Sindical/RS, Cláudio Janta destaca a liderança de Miguel Torres e da categoria metalúrgica e considera vital a unidade do movimento sindical para enfrentar e superar os efeitos da crise econômica e garantir o desenvolvimento econômico e o nível de emprego no País. Confira a entrevista com o líder sindical.

Força Sindical/RS

movimento sindical, foi um dos organizadores dos últimos eventos do 1º de Maio e das duas últimas marchas para Brasília. Então, está lapidado, pronto para assumir um cargo desta envergadura. o metalúrgico- Qual a sua opinião sobre as eleições dos metalúrgicos de São Paulo e a liderança de Miguel Torres? Cláudio Janta: O Miguel é um novo dirigente que, como outros que têm surgido, veio para oxigenar o movimento sindical. Afinal, o que é novo é bom, vem com idéias novas, com vigor. Embora não fosse o momento, o destino quis assim, e está traçando um novo caminho de um dirigente que muito tem a contribuir para os trabalhadores. O Miguel é uma pessoa que conhece a estrutura do

o metalúrgico- O que a Força Sindical do RS tem feito com relação aos efeitos da crise mundial no mercado brasileiro? Cláudio Janta: Temos conscientizado as categorias de que não serão os trabalhadores que pagarão a conta. O governo tem disponibilizado crédito para as empresas. Queremos que este crédito venha vinculado com a garantia de emprego. O governo tem aumentado o prazo para pagamento de impostos, e até diminuído alguns deles. Que isto também esteja ligado

à garantia de emprego. o metalúrgico- Que medidas você considera oportunas neste momento? Cláudio Janta: As que venham para proteger o mercado nacional e os empregos. Esperamos que a população continue a investir na cadeia produtiva, pois quando as pessoas compram e adquirem bens de consumo, elas movimentam a economia. E, principalmente, que o governo baixe os juros, pois o nosso juro, hoje, inviabiliza esta rede de compra. o metalúrgico- Como você vê a união das categorias nas lutas pelo desenvolvimento econômico e valorização do trabalho? Cláudio Janta: Tudo o que nós conquistamos

ultimamente (o salário mínimo nacional, a correção da tabela de Imposto de Renda, o reconhecimento das Centrais Sindicais) e, com certeza, o que nós devemos conquistar (a redução da jornada de trabalho para 40 horas) será pela unidade da classe operária e das centrais sindicais. O trabalhador da indústria tem que estar unido com o trabalhador vigilante. O trabalhador do comércio tem que estar unido com o trabalhador do transporte, porque é ele que leva este trabalhador para o seu local de trabalho, é ele que faz a entrega das mercadorias. Hoje, as empresas reúnem trabalhadores de várias categorias e estes trabalhadores têm de estar unidos. As vitórias que as centrais alcançaram foram graças à unidade das categorias.


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Lazer garantido

Dario de Freitas

Clube de Campo é reaberto aos associados

O

42 chalés, todos com churrasqueiras individuais, móveis novos e interfone. Desses, 22 foram reformados, para garantir mais conforto. Operários Durante o ato de reinauguração, a diretora financeira do Sindicato, Elza Costa Pereira, que coordenou toda a obra de reforma do clube, agradeceu aos operários, técnicos e engenheiros que trabalharam “com muita energia e suor” para viabilizar o projeto em tempo recorde e com eficiência. “Para realizar todas estas obras foi preciso muita disciplina e organização. Desenvolvemos este projeto pensando na família metalúrgica. O trabalhador merece ter o seu espaço de lazer com qualidade”, disse Elza.

Miguel Torres, presidente: “ O trabalhador contribuiu e a diretoria do Sindicato realizou. Parabéns a todos os metalúrgicos.” Jaélcio Santana

Clube de Campo do Sindicato foi reaberto no dia 29 de novembro, com uma festa de confraternização que contou com a participação de cerca de 5.000 trabalhadores metalúrgicos, diretoria, assessoria e funcionários do Sindicato. Pela manhã, os trabalhadores participaram da solenidade de abertura, do descerramento da placa de reinauguração e, depois, ficaram à vontade para curtir o clube, uma área de 92 mil metros quadrados, com muito verde e vista para a represa de Taiaçupeba. “É um sonho que estamos realizando, diante de tantos desafios enfrentados este ano. Os trabalhadores estavam ansiosos por este momento”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato. O clube ficou fechado de junho a novembro e, na reinauguração, desde a entrada, que a partir de agora será feita pela portaria 1, com sistema informatizado, os trabalhadores foram observando as benfeitorias realizadas: asfalto novo das ruas internas, novos chalés, piscinas infantis, mais árvores etc. A diversão é garantida em todas as dependências: nos quatro pesqueiros, que foram revitalizados; nas piscinas, onde adultos e crianças, com exame médico, poderão curtir a água, o sol, brincar e se divertir; nos 50 quiosques que foram reformados e estão com churrasqueiras individuais, ou em uma das 10 churrasqueiras coletivas para excursões – antes eram seis. Quem quiser suar a camisa poderá jogar futebol de campo, society ou de areia, vôlei e basquete nas quadras poliesportivas, brincar nas canchas de bocha e malha. O clube ganhou lanchonete, vestiários masculino e feminino, sala de exame médico, guarda-volumes, restaurante com varanda e vista para o pesqueiro, caixas d´água maiores, rampas de acesso para pessoas com necessidades especiais, estacionamento mais amplo. Na hora do descanso, os associados e suas famílias têm à disposição

Werther Santana

Elza, diretora financeira: “Nossa organização nos permite planejar e realizar.”

Werther Santana

Paulinho, presidente da Força Sindical: “Trabalhamos para que o trabalhador tenha o seu merecido lazer e para que seja respeitado na política, na luta sindical, social e tenha uma qualidade de vida melhor.” Werther Santana

Regulamento O clube de campo é um patrimônio da categoria, um espaço para os(as) associados(as) e suas famílias poderem descansar, relaxar, se divertir e cuidar do seu bem-estar. Para garantir estes benefícios, a diretoria do Sindicato aprovou um regulamento, que estabelece as condições para o ingresso no clube – um deles é estar em dia com a mensalidade. Os(as) sócios(as) vão receber o regulamento. “O regulamento visa proteger o patrimônio da família metalúrgica e garantir o seu lazer e bem-estar. O respeito às regras vai permitir a todos desfrutar sempre deste espaço com conforto e prazer, e por muito mais tempo”, explica Miguel Torres.

Arakém, secretário-geral: “Estamos aqui, com mais responsabilidade, entregando a vocês este clube, mas sem descuidar da luta pela defesa dos direitos e garantias dos trabalhadores.” Werther Santana

Para Juruna, secretário-geral da Força Sindical, a reforma do clube faz parte dos investimentos que a diretoria do Sindicato tem feito para melhorar as condições de vida e saúde do trabalhador metalúrgico

Fotos: Iugo Koyama

...passando em frente aos novos chalés

Chegando ao clube...

Muita área verde e ar puro

Animação

Momento de descanso


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Lazer garantido

Werther Santana

Iugo Koyama

A Opinião do Trabalhador “O clube melhorou bastante mesmo. A reforma foi boa, tem mais espaços para curtir, está mais confortável.” Creusa Aparecida Silva, operadora de máquina, Mauser Iugo Koyama

“É a primeira vez que venho ao clube e estou achando muito bom. Gostei. É bacana vir com a família.” Marcelo Bezerra de Souza, pintor, Fiel Iugo Koyama

“O Sindicato investiu bastante no clube e o trabalhador só tem a ganhar com isso. A melhoria vai proporcionar mais descanso para o trabalhador.” Ilda Batista de Almeida, auxiliar de produção, Tubocap

Confraternização entre trabalhadores, diretores, assessores e funcionários

Werther Santana

Miguel, Elza, Paulinho, diretores diante da placa de reinauguração Iugo Koyama

Jaélcio Santana

“Já conhecia o Clube e adorei as reformas e as novas construções. É uma área bem legal para conhecer gente nova e fazer amizades.” Dilma Maria Rabelo, operadora de máquina, Tecnotubo Werther Santana

Trabalhadores participam do ato de reinauguração. Ao fundo, o campo de futebol

“É a primeira vez que venho e gostei muito.Umamplo espaço, que dá pra aproveitar bem, fazer amizades e descansar. Achei os chalés bem confortáveis. O Sindicato acertou em garantir o bem-estar da categoria.” Ideli Ribeiro da Silva, operadora de CNC, Forusi

Jaélcio Santana

Werther Santana

Churrasqueira coletiva

“O Clube de Campo é muito 10! Achei o ambiente bacana, principalmente para as famílias que vêm aqui. A categoria metalúrgica batalha com o Sindicato e merece lazer de qualidade.” Daniela Ferreira Correia, soldadora, Cosmos

Dario de Freitas

Werther Santana

Quiosques com churrasqueiras

“Achei ótimo o Clube de Campo. Gostei do atendimento e os espaços estão bonitos. O Sindicato está de parabéns!” Sueli Maria dos Santos

Dario de Freitas

Iugo Koyama

Vista aérea dos chalés

“É a primeira vez que venho e gostei muito de ter vindo. Achei tudo ótimo, os chalés, o pesqueiro. É um espaço para relaxar e vir com a família.” Maria Anita Soares, operadora de máquina, Mauser

Jaélcio Santana

Iugo Koyama

Brincando na cancha de bocha Iugo Koyama

“Achei os chalés de primeira e gostei de terem feito mais chalés. Parece que está tudo mais amplo e confortável.” Benedito Rodrigues, prensista, Furametal Werther Santana

Quadras poliesportivas

“Já vim várias vezes ao Clube, inclusive no curso de delegados sindicais. Agora o Clube está maravilhoso, as instalações estão bem legais, um ótimo lugar para os fins de semana.” Rita Teodoro da Silva, operadora de injetor, Forusi


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Fotos: Jaélcio Santana

Vitória esmagadora no Conselho de Ética Por esmagadora maioria, 10 votos a 4, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados rejeitou, no dia 3 de dezembro, o parecer que recomendava a cassação do mandado do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, por quebra de decoro parlamentar. A decisão do Conselho mostrou que as acusações contra Paulinho não passavam de “perseguição”, por causa da sua luta no

Congresso Nacional em defesa dos direitos dos trabalhadores, pelo alcance de novas conquistas, por promover a unificação das centrais sindicais. “Recebo o resultado com humildade, mas entendo que o Conselho fez justiça. Os deputados verificaram a perseguição que existe contra mim e, por isso, ganhei de 10 a 4”, disse Paulinho. Reafirmando a decisão, no dia 11,

também por maioria de votos, o Conselho decidiu arquivar o processo contra Paulinho por “ausência de justa causa” e “ausência total de evidências”. “As pessoas que lutam em defesa dos trabalhadores estão sujeitas a ataques sórdidos das classes dominantes”, disse Paulinho. Para Miguel Torres, presidente do Sindicato, a decisão do Conselho de Ética foi uma vitória dos trabalhadores brasileiros.”

5ª Marcha da classe trabalhadora

Unidade dos dirigentes das seis centrais sindicais

35 mil Trabalhadores de todo o

Paulinho no ato na Esplanada dos Ministérios

País nas ruas de Brasília O

s metalúrgicos de São Paulo participaram com muito entusiasmo da 5ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília promovida pela Força Sindical e demais centrais sindicais no dia 3 de dezembro. Nossa delegação era formada por centenas de delegados sindicais, diretores e assessores, liderados pelo presidente, Miguel Torres. Cerca de 35 mil trabalhadores de diversas categorias do País estavam lá. Eles se reuniram nas imediações do Estádio Mané Garrincha e seguiram rumo ao Congresso Nacional e Palácio do Planalto. A 5ª Marcha pediu: redução da jornada, fim do fator previdenciário, reforma agrária, trabalho decente, correção da tabela do Imposto de Renda, redução dos juros, políticas públicas geradoras de emprego e renda, igualdade de remuneração entre homens e mulheres e ratificação das convenções da OIT – 151 (que prevê negociações coletivas para servidores) e 158 (contra as demissões sem justa causa). Um grande ato foi realizado perto do

Miguel, Elza, Paulinho estiveram à frente da manifestação

Congresso Nacional, onde as lideranças sindicais, entre elas, o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, defenderam as reivindicações apresentadas ao Governo e ao Congresso e exigiram medidas contra a crise econômica e a ameaça de desemprego no Brasil. Depois, representantes das centrais solicitaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, e ao

Trabalhadores de todo o País marcham em Brasília

presidente do Senado Federal, Garibaldi Alves, urgência na votação do projeto de redução da jornada de trabalho. Em audiência com o ministro da Secretaria-geral da Presidência, Luís Dulci, as centrais entregaram o documento unitário com propostas de combate à crise. No dia 4 de dezembro, a reunião foi com o ministro da Previdência, José Pimentel, para equacionar os projetos de lei que tratam do cálculo das aposentadorias

e da recuperação do poder de compra dos benefícios, o fim do fator previdenciário e a extensão da política de aumentos do salário mínimo a todas as aposentadorias e pensões. O nosso Sindicato e a Força Sindical também manifestaram solidariedade à CUT e aos trabalhadores do Maranhão envolvidos em um acidente quando seguiam para a 5ª Marcha em Brasília. Dois companheiros morreram.


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