www.metalurgicos.org.br
novembro de 2009
ANO 66 – Nº 561
Campanha Salarial 2009 Mais de 50 mil trabalhadores marcham em Brasília pelas 40h alexandre rodrigues
6ª Marcha das centrais pelas 40h e trabalho decente
Os metalúrgicos de São Paulo participaram da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília promovida pela Força Sindical e demais centrais sindicais, no dia 11 de novembro. Cerca de 50 mil trabalhadores do País estavam nas manifestações em frente ao Congresso Nacional e Palácio do Planalto para reivindicar a jornada de 40 horas semanais, valorização do salário mínimo, trabalho decente para todos, ratificação das convenções da OIT 151 (negociação no serviço público) e 158 (contra a demissão imotivada), fim da precarização e do trabalho escravo no Brasil, participação popular nas conquistas do pré-sal e democratização dos meios de comunicação. Pág. 3
Mobilização garante aumento real de salário Miguel Torres, presidente,
no comando da mobilizaçã
o
iugo koyama
Sindicato inaugura auditório deputado Paulo Pereira da Silva
Um novo espaço para manifestações e atividades culturais
O nosso Sindicato reinaugurou no dia 30 de outubro, o auditório da entidade, com o nome de Deputado Paulo Pereira da Silva. Além da justa homenagem ao deputado Paulinho, presidente da Força Sindical, a categoria poderá conferir as melhorias deste espaço de manifestação dos trabalhadores que, a partir de agora, será também um espaço para eventos culturais. Pág. 5
Assembleia de aprovação do acordo salarial no auditório do Sindicato
C
om mobilização e greves em várias empresas, nossa categoria está conquistando o acordo salarial 2009/2010, com reposição da inflação, aumento real, aumento nos pisos, renovação de todas as cláusulas da Convenção Coletiva e novos direitos. O Sindicato fechou acordos com o Grupo 3 (autopeças), setor de Fundição e o Sindisider (produtos para siderur-
gia). Fechou, também, 213 acordos direto com empresas, que beneficiam mais de 33 mil companheiros. Os acordos coletivos garantes reajustes salariais entre 6,53% e 8%, já incluído o aumento real, que varia de 2,26% a 3,67%, abonos entre 17% e 21% e aumento nos pisos salariais. Os percentuais de aumento salarial e aumento real mais elevados foram
conquistados em acordos diretos com as empresas. Já os acordos coletivos foram os melhores acordos conquistados por uma categoria profissional neste ano. “A mobilização dos trabalhadores quebrou a intransigência dos patrões e está nos levando à vitória”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato. Leia nas págs. 6 a 11
2 - o metalúrgico
novembro de 2009
editorial
Estratégia, união e conquista
C
om grande espírito de unidade e de luta, os metalúrgicos de São Paulo e Mogi, mobilizados na Campanha Salarial, estão conquistando o acordo salarial com aumento real, mais benefícios sociais. Diante da intransigência dos grupos patronais, partimos para a negociação direta com as empresas, fizemos greves nas fábricas que não queriam negociar e fechamos 213 acordos diretos, garantindo aumentos salariais bem vantajosos. Foi uma ação positiva, que levou os grupos patronais a apresentar novas propostas, que foram aprovadas em assembleias. As negociações ainda não terminaram, pois não fechamos o acordo com alguns setores patronais. Vamos continuar negociando empresa por empresa até garantir o aumento real mais benefícios para toda a categoria.
dario de freitas
Nosso Sindicato participou ativamente da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, no dia 11 de novembro, defendendo a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários. Mais de 50 mil trabalhadores, de todas as regiões do País, marcharam por mais emprego, desenvolvimento e distribuição de renda. Por isso, mesmo após o término da Campanha Salarial vamos manter a luta pelas 40 horas, continuar mobilizados e unidos nas fábricas e com o Sindicato até conquistar mais este direito a todos os trabalhadores! Miguel Torres Presidente do Sindicato e Vice-presidente da Força Sindical
artigo
Campanha vitoriosa, 40h e denúncia na OIT
A
Campanha Salarial dos metalúrgicos está terminando.Quase todos os grupos patronais já fecharam acordo, e os que ainda não o fizeram vão fechá-los nos próximos dias. Todos os acordos garantem a reposição da inflação mais aumento real de salário. Parabenizo a diretoria do Sindicato pelo excelente trabalho, paralisando empresas para pressionar os patrões, e, principalmente, os trabalhadores, que atenderam ao chamado do Sindicato e cruzaram os braços até que as reivindicações fossem atendidas. Acaba a Campanha, mas a nossa luta continua! A 6ª Marcha a Brasília, realizada pela Força Sindical e demais Centrais, que levou 50 mil trabalhadores ao Congresso
o metalúrgico novembro de 2009 Ano 66 – Edição nº 561 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo - SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Fone (011) 4791-1666 Fax (011) 4791-2516 - Mogi das Cruzes - SP
www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br
Nacional para pressionar os parlamentares pela jornada de 40 horas e a valorização do salário mínimo, entre outras reivindicações, foi um sucesso. Paralelamente às lutas em nível nacional, estivemos na OIT (Organização Internacional do Trabalho), na Suíça, onde entregamos ao diretor-geral da Organização, Juan Soravia, denúncia contra a perseguição do Ministério Público do Trabalho a vários sindicatos. Toda esta luta irá continuar e precisa contar com a participação dos trabalhadores para ter êxito total. Paulo Pereira da Silva, Paulinho Presidente da Força Sindical e deputado Federal – PDT Diretores (Sede SP): Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira, Francisco Roberto Sargento, Geraldino dos Santos Silva, Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Cea-
Lazer
Sorteio de vagas para Natal e Ano Novo Alô Associados e Associadas! No período de 23 a 27 de novembro, das 8 às 18 horas, o Sindicato distribuirá senhas para os sócios participarem do sorteio de vagas na Colônia de Férias, em Praia Grande, e no Clube de Campo de Mogi, para o Natal e o Ano Novo. O sorteio será realizado no dia 28 DE NOVEMBRO, SÁBADO, às 9 horas, no Auditório do Sindicato, na rua Galvão Bueno, 782, Liberdade. Serão sorteadas vagas para 60 apartamentos na Colônia de Férias e 40 chalés no Clube de Campo.
Colônia de Férias em Praia Grande Apartamentos - Diárias - Sócio(a): R$ 15,00 - Esposa(o): R$ 15,00 - Filhos(as) de associados com até 5 anos de idade: isentos - Filhos(as) entre 6 e 15 anos de idade: R$ 11,50 - Filhos(as) maiores de 16 anos: R$ 15,00 - Filhos(as) casados(as): R$ 22,00 - Acompanhantes (pai, mãe, sogro/sogra): diária de R$ 15,00 - Acompanhante em geral: R$ 22,00 - Sócio Usuário: R$ 17,00 Estacionamento: R$ 4,50 por dia Cabine - O período de uso das cabines será das 7h às 17h - Reserva de cabine: o usuário deverá pagar taxa de R$ 4,50 por pessoa dario de freitas
Clube de Campo de Mogi Chalés - Diárias - Sócio(a) metalúrgico(a): R$ 9,00 - Esposa(o): R$ 9,00 - Pai, Mãe, Sogro, Sogra: R$ 9,00. Filhos de associados • menores de cinco anos: Isentos •de 06 a 15 anos: R$ 5,00 •de 16 a 18 anos: R$ 9,00 Sócio usuário: R$ 12,00. Acompanhantes, convidados: R$ 30,00.
rá), José Silva Santos (Zé Silva), Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luiz Antonio de Medeiros, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de S. Filho (Pedrinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Sede de Mogi das Cruzes: Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sales José da Silva e Sílvio Bernardo
Mais informa ções: 3388-10 73
Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão bangraf Tiragem: 300 mil exemplares
o metalúrgico - 3
novembro de 2009
luta nacional
6ª Marcha reúne 50 mil trabalhadores em Brasília O
nosso Sindicato participou ativamente da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, realizada pela Força Sindical em conjunto com outras cinco centrais sindicais, no dia 11 de novembro. Nossa delegação foi integrada por mais de 800 delegados sindicais, diretores e assessores, liderados pelo presidente do Sindicato, Miguel Torres. A sexta edição desta manifestação contou com 50 mil trabalhadores, que concentraramse, às 7h, no Estádio Mané Garrincha, de onde saíram em passeata rumo ao Congresso Nacional, onde foi realizado um ato político. A principal reivindicação da Marcha é a redução da jornada semanal de trabalho de 44 horas para 40 horas, sem redução salarial, cuja PEC (proposta de emenda constitucional) está à espera de votação pelo plenário da Câmara. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, um dos principais líderes da 6ª Marcha, disse que é preciso pressionar o Congresso Nacional e exigir agilidade na votação da proposta. O presidente do Sindicato, Miguel Torres, ressantou que “se o projeto das 40 horas não for votado neste ano, em 2010 vamos parar fábrica por fábrica até conseguir a redução da jornada para todos os trabalhadores”. Além da redução da jornada, o movimento sindical definiu as seguintes metas: exigir que o Congresso aprove o PL 01/07, que efetiva a política de valorização do salário mínimo; novo marco regulatório para o pré-sal, que garanta soberania nacional sobre a exploração e o uso dos recursos, destinando-os a políticas públicas de combate às desigualdades sociais e regionais; aprovação da PEC 438/01, contra o trabalho escravo; ratificação das convenções 151 (direito de negociação dos servidores públicos) e 158 (contra demissão imotivada) da OIT; aprovação do PL (projeto de lei) sobre a regulamentação da terceirização e combate à precarização nas relações de trabalho.
Audiências com Temer, Sarney e Lupi Enquanto a manifestação acontecia em frente ao Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, recebeu o deputado Paulinho da Força, o nosso presidente, Miguel Torres, e dirigentes das demais centrais, que cobraram a definição de uma data para votação do projeto das 40h. Temer disse que quer, primeiro, reunir as centrais, o setor patronal e os parlamentares para ampliar o debate sobre a jornada e encontrar uma forma de enviar a PEC com grande chance de aprovação. Já o presidente do Senado, José Sarney, concordou em dar agilidade à votação da proposta, e prioridade à votação da Convenção 151 da OIT, que garante a negociação sindical e coletiva no serviço público, já ratificada pela Câmara dos Deputados. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, também recebeu os representantes das centrais e disse ser favorável à redução da jornada de trabalho. “Todos os países evoluídos já praticam isso. É bom inclusive para o empresário, porque o trabalhador produz melhor, fica mais de tempo com a família, o que é fundamental para o seu equilíbrio psicológico”, opinou. Marchas anteriores O movimento sindical brasileiro já conseguiu importantes conquistas para a população brasileira com as Marchas a Brasília, como a correção da tabela do Imposto de Renda, o aumento real para os aposentados que ganham acima do mínimo, a derrubada da Emenda 3 (que dava início à retirada de direitos trabalhistas, permitindo a contratação dos trabalhadores como pessoa jurídica), a legalização das centrais sindicais e a política de valorização do salário mínimo que irá vigorar até 2023. Com relação a este último item, vale reafirmar que o projeto (PL 01/07) está em tramitação no Congresso Nacional e precisa ser aprovado.
A Marcha da cidadania e da justiça social ecoou no Congresso Nacional e no País
Paulinho da Força na mobilização que reuniu trabalhadores de todo o País em frente ao Congresso Nacional
Miguel Torres defende a jornada de 40h para todos os trabalhadores
Arquivo Fequinfar
alexandre rodrigues
Miguel Torres, Clementino (CNTM), Elza, Paulinho, Tadeu à frente da passeata No ato político em frente ao Congresso Nacional, Arakém defende a redução da jornada e aumento real para os aposentados carlos humberto
Audiência com o deputado Michel Temer, presidente da Câmara: deputado Paulinho, Miguel Torres e líderes das demais centrais pedem agilidade na votação do projeto das 40h
Unidade dos trabalhadores na luta pelas 40h, aumento dos aposentados, trabalho decente e participação dos trabalhadores nos lucros do pré-sal
4 - o metalúrgico
novembro de 2009
Movimento Sindical
Centrais Sindicais fazem denúncia na OIT contra o Ministério Público do Trabalho
U
grupo de sindicalistas da Força Sindical, liderados pelo presidente da central, Paulo Pereira da Silva, e dirigentes da CUT, UGT, CTB, NCST e CGTB entregaram ao diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, denúncia contra a interferência indevida do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Justiça do Trabalho nos Sindicatos do País. O encontro ocorreu no dia 2 de novembro, em Genebra, na Suíça. Acompanhados por dirigentes do MST e da CNTM, os sindicalistas também denunciaram as injustiças, a repressão e as perseguições sofridas pelos movimentos sociais brasileiros. O diretor da OIT observou que o caso está fartamente documentado, fará uma ampla investigação e vai exigir explicações do governo brasileiro. Depois, os sindicalistas foram recebidos pela embaixadora brasileira na OIT, Maria Nazareth Farani Azevedo, atual presidente da Organização, a quem foi pedido apoio para fazer com que a representação fosse aceita. Represália Paulinho disse que “existe hoje no Brasil uma ação orquestrada para criminalizar o movimento social e depreciar o movimento sindical. Isto, em razão das nossas conquistas econômicas, políticas e sociais para os trabalhadores. O Ministério Público do Trabalho e a Justiça do Trabalho estão tentando desorganizar o movimento sindical brasileiro”.
Alessandro Rodrigues
Paulinho e dirigentes das centrais sindicais brasileiras entregam o documento à OIT, em Genebra/Suíça
Para Miguel Torres, presidente do Sindicato, ”são inadmissíveis as agressões que o sindicalismo tem sofrido em razão de práticas tendenciosas da Justiça e dos procuradores”. Os sindicatos estão sendo chamados pelo MPT para assinar Termo de Ajustamento de Conduta para não cobrar taxas de nãosindicalizados. Uma delas é a taxa assistencial,
descontada anualmente da negociação coletiva de sócios e não sócios das entidades. “Se o não-sindicalizado também se beneficia do mesmo reajuste negociado, por que ele não pode pagar a taxa assistencial?”, questiona Paulinho. Para ele, a ação do Ministério Público tem prejudicado o movimento sindical e inviabilizado as ações de muitos sindicatos.
1ª Conferência Nacional de Comunicação
Centrais unificam propostas para a comunicação no País
“Querem sufocar o movimento sindical cortando os recursos necessários para campanhas salariais, campanhas como a das 40 horas. E tudo isto acontece num momento de unidade das centrais sindicais e em que os sindicatos estão obtendo conquistas como aumento real de salário”, declara João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Apresentação teatral no Sindicato iugo koyama
S
erá realizada de 14 a 17 de dezembro, em Brasília, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação. É a primeira vez, na história do País, que um governo federal, por pressão dos movimentos sociais, convoca um evento dessa natureza, para que a sociedade discuta e apresente suas reivindicações e propostas de políticas públicas de comunicação. Entidades da sociedade civil organizada, entre elas o movimento sindical, estão se mobilizando para este grande evento, que vai discutir a democratização dos meios de comunicação no País, a questão do monopólio da informação etc. As discussões vêm acontecendo desde abril e, até dezembro, serão realizadas conferências municipais e estaduais, preparatórias para a conferência nacional. As centrais sindicais Força Sindical, CGTB, CTB, CUT, Nova Central e UGTfizeram um seminário para discutir suas propostas, e pretendem solicitar uma audiência com o presidente da República para apresentar suas reivindicações. As centrais vão reivindicar, entre outras questões, a concessão de um canal de televisão para o movimento sindical, um plano nacional de fortalecimento das rádios comunitárias,
Juruna (à direita) na mesa de debates para a conferência de comunicação
a definição de um novo marco regulatório (reformulação das leis e normas para os sistemas de telefonia, internet, cabo, celular, novas tecnologias e novas formas de comunicação propiciadas pela era digital); descentralização dos processos de concessão de rádios e TVs; horário sindical gratuito. Com o tema ´Comunicação: meios para a construção de direitos e cidadania na era digital´, a 1ª Conferência está dividida em três eixos básicos: Produção de Conteúdo, Meios de Distribuição, Cidadania: Direitos e Deveres.
O jornalista Altamiro Borges, editor do portal Vermelho e autor do livro A Ditadura da Mídia, afirmou que “pela primeira vez se debate comunicação no Brasil com a sociedade civil, e essa é nossa primeira vitória”. No semionário, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, Juruna, defendeu a ideia das centrais terem uma postura unificada na conferência, propagar a Confecom nos materiais próprios das entidades e diversificar as ações de massa e de comunicação. E é isso o que estamos fazendo. Os grandes grupos de comunicação do País estão fora da discussão. Eles queriam uma conferência que atendesse apenas seus interesses. Mas, encontraram a resistência das entidades da sociedade civil e decidiram se retirar da discussão.
A Trupe Ortaetica de Teatro Performático, parceira cultural do Sindicato, vai realizar nos dias 5 e 12 de dezembro, às 18h, o seu III FORMARAU – formatura-, com apresentações dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos das oficinas de teatro no semestre passado. O evento será realizado no auditório Deputado Paulo Pereira da Silva, do Sindicato, e contará com três apresentações teatrais, exibição de vídeos e entrega de certificados. O auditório fica na rua Galvão Bueno, 782 Liberdade (próximo ao Metrô São Joaquim).
Mais informações pelo telefone 3388-1168.
o metalúrgico - 5
novembro de 2009
iugo koyama
Revitalização
Sindicato inaugura auditório 'Dep. Paulo Pereira da Silva'
paulo sérgio de souza
fotos: iugo koyama
Paulinho: “É com orgulho que recebo esta homenagem. O auditório é um espaço democrático de lazer, de cultura e de mobilização popular.”
lho receber esta homenagem e ver o auditório transformar-se em um espaço que aproximará ainda mais os dirigentes da classe trabalhadora em todas as manifestações que aqui ocorrerão em busca de uma vida melhor para todos”.
Sindicato reinaugurou no dia 30 de outubro, o auditório da entidade, com o nome de Deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical. O evento reuniu centenas de trabalhadores, sindicalistas e autoridades. Localizado na rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, sede do Sindicato e da Força Sindical, o espaço foi todo reformado. “Além de melhorarmos as condições deste espaço de manifestações dos trabalhadores, fizemos uma justa homenagem a um líder sindical incansável na luta em defesa dos interesses dos trabalhadores brasileiros”, disse Miguel Torres. Paulinho afirmou que “é motivo de orgu-
OBRAS O auditório ficou em reforma durante cem dias. O resultado é um local revitalizado, com capacidade para 670 lugares, com mais conforto, iluminação, projetores e acústica aprimorada para sediar manifestações, assembleias e encontros dos trabalhadores metalúrgicos, além de apresentações culturais, seminários e palestras. Do palco à cabine de som, do chão ao teto, tudo no auditório é novo. O palco merece destaque: ganhou tablado de madeira, escadas laterais mais amplas, também em madeira; rampas de acesso das coxias, forração nas paredes; cortinas (vestimenta cênica) e telão, acionados automaticamente.
iugo koyama
paulo sérgio de souza
O
Para Elza Pereira, diretora de finanças do Sindicato e responsável pela supervisão da obra, “o auditório é um espaço importante na luta sindical, de mobilização e de decisões, um patrimônio dos trabalhadores metalúrgicos que precisa ser preservado. Além da homenagem ao Paulinho, por sua luta política e sindical em defesa dos interesses do povo e da classe trabalhadora, o Sindicato traz também a questão da cultura como prioridade para o meio sindical”, afirmou.
Alzira Maria da Silva Lima, auxiliar de produção, Alpitec “Já que temos um espaço cultural, nós, das fábricas, poderíamos fazer apresentação também, usar este espaço para discussão de assuntos de trabalho. A gente está lutando pelas 40 horas, podíamos montar uma peça de teatro baseada nesse tema e apresentar no auditório do Sindicato.”
iugo koyama
Valdir Medeiros, eletricista, Alpitec
Miguel: “Uma justa homenagem a Paulinho, um grande e combativo líder sindical.”
“A reforma do auditório representa uma melhoria muito boa. Muita gente não conhece a estrutura do Sindicato. Podemos passar essa informação para os companheiros e melhorar muita coisa mais no Sindicato.”
iugo koyama
Simone Soares, auxiliar de estoque, Taif
Elza: “Um espaço para a cultura e manifestações dos trabalhadores.”
Arakém: “Hoje é um dia de alegria e de referência à luta por um Brasil melhor.”
José Melo, da DRT: “Este auditório é emblemático, representa educação e luta.”
“O auditório ficou aconchegante e o ambiente mais agradável. Precisamos trazer os companheiros da fábrica para conhecer.”
Sindicato exibirá filme sobre a vida de Lula No dia 4 de dezembro, o Sindicato irá promover no auditório Paulo Pereira da Silva, a preestreia de “Lula, o Filho do Brasil”, um filme biográfico baseado na trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A entrada será permitida mediante a apresentação de convite. A estreia, em circuito nacional, será em janeiro de 2010. O filme, dirigido pelo cineasta
Fábio Barreto, é baseado no livro escrito pela jornalista Denise Paraná. A pedido das centrais sindicais, os produtores cinematográficos vão vender ingressos com desconto de 50% sobre o preço normal, para os trabalhadores sindicalizados. Para ter o desconto, no ato da compra o trabalhador deverá apresentar a carteirinha de
sócio e um documento de identidade com foto. Ele também deverá escolher data e hora da sessão pretendida. Os ingressos desta promoção poderão ser adquiridos a partir do dia 15 de janeiro de 2010 nas redes Cinemark, Grupo Severiano Ribeiro e UCI Cinemas. A compra dos bilhetes estará sujeita à lotação das salas.
6 - o metalúrgico
novembro de 2009
o metalúrgico - 7
novembro de 2009
Campanha Salarial 2009
Acordo garante aumento real de salários fotos: iugo koyama
Confira o reajuste salarial GRUPO PATRONAL
3 (Autopeças)
Fundição
sindisider
Assembleia no Sindicato aprova o acordo do grupo 3 (autopeças) Presidente Miguel Torres lembrou que o acordo só foi possível graças à mobilização dos trabalhadores
C
Cláusulas sociais Além do aumento salarial mantivemos todas as cláusulas sociais, inclusive as da garantia de emprego aos acidentados
ABONO
TETO DO REAJUSTE
17% em duas parcelas
R$ 4.555,00
A partir de janeiro /2010
6,53%
8,50% até 04/12/09 8,50% até 18/12/09
6,53%
6,0% até 07/12/09 6,0% até 31/12/09 5,0% até 09/01/10
sem teto
17% em duas parcelas
R$ 4.368,00
8,5% até 07/12/09 8,5% até 21/12/09
A partir de janeiro/2010
Até 150 trabs.: R$ 760,00 Salários superiores + de 150 trabs.: R$ 980,00 a isto somar R$ 297,44
17% em três parcelas
6,53%
PISOS
Salários superiores a este valor somar R$ 285,23
Até 350 trabs.: R$ 801,00 + de 350 trabs.: R$ 960,00
Até 350 trabs.: R$ 778,00 + de 350 trabs.: R$ 919,00
iugo koyama
Mais conquistas 1
Complementação do 13º salário: o trabalhador afastado pela Previdência Social receberá da empresa a diferença entre o valor pago pelo INSS e o seu salário.
2
O empregado portador do vírus HIV terá garantia de emprego até o seu afastamento definitivo pelo INSS;
3
Quando ocorrer erro no pagamento do salário, vale, 13º salário e férias, a empresa está obrigada a fazer a correção no prazo máximo de três dias úteis;
4
No primeiro dia de trabalho, o trabalhador será informado sobre as áreas perigosas e insalubres da empresa, e receberá treinamento específico para sua função;
5
A empresa deverá atualizar as anotações na carteira de trabalho sobre alterações salariais e novas funções exercidas pelo empregado;
6
A nomenclatura da função do trabalhador deverá obedecer a adotada pelo Código Brasileiro de Ocupação e registrada na carteira de trabalho;
7
As empresas poderão estabelecer condições para a participação voluntária de seus empregados em programas de formação e qualificação ministrados pelo sindicato.
e portadores de doenças profissionais, e conquistamos novos benefícios (veja ao lado). Para Paulinho, presidente da Força Sindical, a estratégia dos sindicatos funcionou muito bem. “O comando da campanha teve determinação e a categoria foi firme e unida na luta. Os patrões, que estavam intransigentes, tiveram que negociar”, afirmou.
“Estamos orgulhosos pela capacidade de luta da categoria, porque não é fácil defender trabalhador neste País”, afirma Arakém, secretário-geral. Para Elza Costa Pereira, diretora financeira do Sindicato, a conquista do aumento salarial e manutenção das cláusulas sociais são um avanço na luta por melhores condições de vida e trabalho. “O trabalhador impôs respeito.”
PAULINHO: “O que os trabalhadores decidem e buscam com determinação, eles conseguem. Parabéns, metalúrgicos!”
werther santana
ELZA, diretorafinanceira: “Os resultados dessa campanha salarial são de amplo alcance social para toda a família metalúrgica.”
Para ARAKÉM, secretário-geral, a categoria teve coragem de enfrentar os patrões
iugo koyama
Tadeu Morais, Vice-presidente “Superamos a crise financeira, conquistamos o aumento salarial, o Brasil vai crescer em 2010 e nós, metalúrgicos, buscamos o resultado desse crescimento.”
Claudio Prado “O Sindicato não perdeu espaço, foi para as portas das fábricas dos grupos que não apresentaram propostas e defendeu a reivindicação dos trabalhadores.”
iugo koyama
Grupo 3
paulo rogerio segura
om mobilização e greves, nossa categoria está conquistando o acordo salarial 2009/2010 com reposição da inflação, aumento real de salário, renovação de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, e novos direitos, depois um difícil processo de negociações. Fechamos acordos com três setores patronais: Fundição, Grupo 3 - autopeças (Sindicato da Ind. de Componentes para Veículos Automotores, Sindicato da Ind. de Parafusos, Porcas, Rebites, e Sindicato da Indústria de Forjaria), e o Sindisider (Sindicato das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos), garantindo aumentos reais (acima da inflação), abonos salariais e correção dos pisos (veja no quadro na página ao lado). Acordo por fábrica- Além dos acordos coletivos com os grupos patronais, fechamos outros 213 acordos direto com empresas, que beneficiam 33 mil companheiros com aumentos salariais entre 6,53% e 8%, incluindo o aumento real entre 2,26% e 3,67% e abonos de 17% a 21%. Todos os acordos foram aprovados em assembleias, nas portas de fábrica e no Sindicato. No caso dos acordos por fábrica, os percentuais de aumento salarial e de abono são o mínimo que o Sindicato vai aceitar nas negociações diretas com as próximas fábricas. “Foram mais de três meses de mobilizações, enfrentamento nas negociações e planejamento das ações de luta. Estivemos em portas de fábricas, fizemos plenárias, assembleias, greves, atos, levando informação aos trabalhadores. A mobilização e a disposição de luta dos companheiros quebraram a intransigência dos patrões”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato. Acordos que faltam Ainda não fechamos acordo com os grupos 2 (máquinas e eletroeletrônicos), 10 (Fiesp) e Sindifupi (Sindicato da Indústria de Funilaria). Os trabalhadores das empresas desses grupos devem procurar o diretor do Sindicato responsável pelos respectivos setores para o encaminhamento das reivindicações.
REAJUSTE Salarial
8 - o metalúrgico
novembro de 2009
Campanha Salarial 2009
A luta nas fábricas iugo koyama
A conquista dos acordos salariais é resultado da luta dos trabalhadores metalúrgicos, da sua mobilização consciente da importância de reivindicar e cobrar seus direitos. Até chegarmos ao resultado alcançado, os trabalhadores, junto com toda a diretoria e assessoria do Sindicato, fizeram greves por empresa, assembleias e atos de mobilização em todas as regiões da cidade, e acompanharam as muitas rodadas de negociações. Acompanhe nesta e nas páginas seguintes imagens dessa luta e da demonstração de força da categoria no difícil embate contra a intransigência patronal.
LORENZETTI - Miguel Torres dá força aos trabalhadores que cruzaram os braços por 3 dias
greves pelo acordo débora flor
VOITH Trabalhadores pararam durante dois dias até acordo negociado pelo diretor Teco sair
MAURIZIO Greve comandada pelo diretor Adnaldo durou dez dias
iugo koyama
TAIFF Bastou 1 dia de greve para a empresa negociar. Diretor Edson foi o responsável pela negociação
DRIVEWAY Trabalhadores mantiveramse firmes na greve que durou sete dias
sidinei lopes
sidinei lopes
FUNDESP Após 1,5 dia de greve empresa faz proposta e trabalhadores aprovam o acordo
DIPACK Vice-presidente Tadeu unido aos companheiros na greve que durou 1,5 dia
paulo sérgio
J.QUATRO Unidade dos trabalhadores é exemplo de conquista
iugo koyama
AVALTEC Acordo foi conquistado após dois dias de paralisação
LORENZETTI Diretor Campos participou da negociação que pôs fim à greve na empresa
VOITH Apoio do diretor Xepa à vitoriosa greve dos companheiros pelo aumento salarial
LORENZETTI Diretor Martelozo incentiva os trabalhadores a se menterem unidos até a conquista do aumento salarial
LORENZETTI Diretor Sargento: A unidade dos trabalhadores foi fundamental para a conquista do acordo
o metalúrgico - 9
novembro de 2009
Campanha salarial
assembleias de mobilização iugo koyama
SBU Trabalhadores firmes na luta com o vicepresidente Pereira
SABÓ Companheiros mobilizados com o presidente Miguel Torres na busca pelo aumento salarial
PRADA Trabalhadores unidos com o diretor Carlão na campanha pelo aumento
SCHNEIDER Secretário-geral Arakém fala da importância da unidade aos companheiros em Mogi
iugo koyama
CARDAL Presidente Miguel Torres e diretor Ceará na mobilização pelo aumento e jornada menor
CRIS CINTOS Elza e Paulinho se juntam à mobilização das trabalhadoras
iugo koyama
SAMOT Apoio do companheiro Juruna, secretário-geral da Força Sindical, na porta da fábrica
VLADOS Disposição de luta com o diretor Luisinho
iugo koyama
ARTOK Trabalhadores sabem que sem luta não há conquista
REAL PERFIL Unidade na luta com Miguel Torres e o diretor Maloca
SPTF Força na unidade com Miguel Torres e o diretor Jefferson
ENGESIG Diretor Paulão leva informação aos trabalhadores
SELOVACK Diretora Leninha leva apoio aos trabalhadores na fábrica
HORIZONTE, delmax e delpar Trabalhadores defendem busca do acordo com o diretor Pedrinho
10 - o metalúrgico
novembro de 2009
Campanha Salarial
Acordos por empresa jonny ueda
paulo rogerio segura
MWM Assembleia de aprovação do acordo salarial negociado pelo Diretor Edson teve apoio de Paulinho, presidente da Força Sindical
GENERAL MOTORS Assembleia aprova proposta de acordo apresentada pelo secretário-geral, Arakém
paulo sergio de souza
ARNO Acordo aprovado com diretor Jefferson e apoio dos diretores Teco, Sales, e Valdir
ARMCO Vitória na luta com o diretor Valdir e o apoio do vereador Claudio Prado
sidinei lopes
YORK Firmeza na mobilização com diretor Luiz Valentim
ALSTOM Unidade dos trabalhadores e apoio do vice-presidente Tadeu garantiu o acordo
Delga Persistência dos trabalhadores, com o diretor Ceará, garantiu acordo na fábrica
IDEAL MECÂNICA Luta dos companheiros foi comandada pelo diretor José Silva
iugo koyama
paulo sergio de souza
FAME Empresa negociou para não parar. Vitória dos trabalhadores com o diretor José Luiz
THYSSEMKRUPP Trabalhadores mobilizados aprovam acordo negociado pelo diretor Mala
BASTIEN Disposição de luta leva ao acordo com diretor Lourival
VALTRA Diretor Silvio explica o acordo aos trabalhadores
iugo koyama
sidinei lopes
Novex Diretor David comandou a mobilização vitoriosa dos companheiros na fábrica
GERDAU Trabalhadores atentos às informações do diretor Mendonça sobre o aumento salarial
o metalúrgico - 11
novembro de 2009
Campanha Salarial
Retrospectiva da vitoriosa Campanha Salarial 2009 Foi uma conquista difícil, pois tivemos que enfrentar o discurso conservador de alguns setores patronais, que tentaram usar a crise financeira como desculpa para não dar aumento real nem renovar cláusulas sociais da Convenção Coletiva. A categoria se mobilizou, pressionou, fez greves de advertência e os patrões negociaram nossas reivindicações. Ações da Campanha
1
iugo koyama
12 de agosto
16 de outubro
5
Assembleia no Palácio do Trabalhador aprova negociações e greve por empresa
Início da Campanha Salarial com plenária dos 53 sindicatos na Federação dos Metalúrgicos
6
4 iugo koyama
19 de outubro Ato de mobilização pelo aumento salarial
fotos: iugo koyama
2
werther santana
15 de agosto Assembleia no Clube de Campo aprova a pauta de reivindicações
31 de agosto
Entrega da pauta de reivindicações ao Ciesp de Mogi das Cruzes
7
3 27 de agosto
Sindicatos realizam carreata para entregar pauta de reivindicações à Fiesp e demais grupos patronais
10 de novembro
Assembleias no Sindicato aprovam acordos com os grupos patronais
Atos de mobilização
1
6
25 de setembro
10 mil trabalhadores participam do Ato na Zona Sul
5 8 de outubro
Presidente Miguel e diretoria no Ato em Jundiaí iugo koyama
7 2 28 de setembro
6 de outubro
Ato na Zona Leste reúne 7 mil trabalhadores de dezenas de empresas da região
Sindicato participe do Ato em Santo André
4
9 de outubro
Ato na Zona Oeste reúne 5 mil metalúrgicos
8
3
9 de outubro
29 de setembro
Ato em Mogi das Cruzes reúne 2 mil trabalhadores
30 de setembro
Nosso Sindicato no Ato em Guarulhos
2.500 trabalhadores participam da mobilização na Zona Norte (Jaçanã)
12 - o metalúrgico
novembro de 2009
Campanha Salarial
Retrospectiva da vitoriosa Campanha Salarial 2009 Resumo das negociações
1
Cláudio Omena
5
Iugo Koyama
Fundição
Sindimotor Vice-presidente Pereira na mesa de negociação
Miguel e Arakém à frente da bancada dos trabalhadores
6
4
Iugo Koyama
G-3 (Autopeças) Iugo Koyama
Grupo 19-3 Muitas reuniões do comando de negociação na busca do acordo
7 Grupo 2 (Máquinas e Eletroeletrônicos) Negociações difíceis levaram a greves por empresa no setor
3
Grupo 10 (Fiesp)
CIESP
Metalúrgicos exigem seriedade nas negociações
Werther Santana
2
Persistência nas negociações para avançar e chegar ao acordo
(Mogi das Cruzes) Sindicato em defesa da categoria
esporte
Prepare a torcida para as semifinais e finais do torneio
A
s semifinais da 2ª Copa de Futebol de Campo dos Metalúrgicos de São Paulo serão realizadas no próximo domingo, 29 de novembro, às 13h e às 14h30, no Parque Esportivo do Trabalhador - antigo Ceret (rua Canuto de Abreu, s/nº, Tatuapé), entre os vencedores dos jogos do dia 22/11: Driveway x Fameq, Delga x Unidos Setor 17, Dormer x Schioppa e Valtra x Prada. Já a grande rodada final, programada para o dia 6 de dezembro, domingo, definirá o time campeão, o vice-campeão, o 3º e o 4º lugares. Acesse www.metalurgicos.org.br para mais informações sobre esta rodada ou ligue para 2171-9424 e 3388-1000 (Dept. de Esportes). O torneio reuniu 16 equipes, com cerca de 400 jogadores (sócios do Sindicato), e teve grandes rodadas e muita torcida nos dias 24 e 25 de outubro - início da Copa -, 7, 8, 14, 15 e 22 de novembro, nos campos do Ceret, Aclimação, Centro Esportivo Arthur Frieden-
reich e Vila Guarani. Na abertura da Copa, realizada no dia 24/10, no Ceret, o Secretário-Geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, destacou que o evento “é uma forma eficiente de comunicação do Sindicato com os trabalhadores e também de promoção de cidadania e inclusão social, por meio da confraternização esportiva”.
Semifinais Domingo 29 de novembro 13h e 14h30 Parque Esportivo e Recreativo do Trabalhador - Antigo Ceret (rua Canuto de Abreu, s/nº, Tatuapé) Final Domingo, 6 de dezembro
Mais informações: 2171-9424 e 3388-1000 (Depto. de Esportes)
Acima: Abertura da Copa , no Ceret, com os atletas, diretores e assessores do Sindicato
Ao lado: Jogos muito disputados marcam a 2ª Copa de Futebol
Equipes participantes grupo a grupo b grupo c grupo d ADC Driveway Prada Bastien Cartec
Delga Schioppa Armco Os Treze da Leste
Unidos Setor 17 Dormer Acumet E.C. Lus Poá
Fameq Valtra Radial Beghimense