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abril de 2011
ANO 68 – Nº 573 Iugo Koyama
Sindicato de lutas e conquistas Redução da Jornada
O Sindicato realizou vários atos de mobilização, em São Paulo e em Brasília, pela jornada menor, como instrumento de geração de emprego e distribuição de renda.
Salário Mínimo
Menos Juros, mais Progresso
Sindicato e Força Sindical promoveram atos e manifestações pela redução dos juros e para alertar a sociedade para o perigo dos juros altos, que freiam os empréstimos, elevam os preços e provocam desemprego.
Trabalho Decente
Em defesa do trabalho decente, presidente Miguel Torres e diretores do Sindicato foram para outros Estados apoiar os trabalhadores dos canteiros de obras do PAC, submetidos a péssimas condições de trabalho e maus tratos.
Veja a retrospectiva de algumas lutas e conquistas na Pág. 4
Nossas Lutas e Bandeiras em
Andressa Conte
Sindicato mobilizou trabalhadores e fez manifestações no Congresso Nacional pelo aumento do mínimo para R$ 580 e da emenda do deputado Paulinho da Força pelo mínimo maior, e pela correção da tabela do Leão.
Trabalhadores aprovam nova organização de luta do Sindicato, bandeiras de luta e aumento da mensalidade. Presidente Miguel Torres (ao lado) defende a participação dos trabalhadores em todas as ações
2011 E
sta edição de “o metalúrgico” traz a decisão da assembleia geral, que aprovou as bandeiras de luta da categoria para 2011, o aumento da mensalidade associativa, e destaca algumas lutas travadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi pela garantia de direitos, em defesa da cidadania, e que beneficiaram não só os trabalhadores metalúrgicos, como as demais categorias profissionais. Começamos pela assembleia geral realizada no dia 8 de abril, no Palácio do Trabalhador, com a participação de cerca de 800 delegadas e delegados sindicais, que aprovaram as principais Bandeiras de Luta para 2011, a divisão geográfica dos setores de atuação da diretoria junto às fábricas, a criação de
novos departamentos e o aumento da mensalidade associativa, considerado uma necessidade. As bandeiras englobam amplas questões, com destaque para a retomada da mobilização pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, para gerar mais emprego e qualidade de vida aos trabalhadores. “Precisamos pressionar pela aprovação do projeto das 40h que está no Congresso Nacional, e ampliar os acordos por fábrica”, destacou o nosso presidente, Miguel Torres. Já na Campanha Salarial deste ano, vamos com tudo para conquistar o aumento real de salário, a licençamaternidade de 180 dias e o fim do teto salarial para aplicação do reajuste salarial. Para isso, a assembleia aprovou
a realização de um grande Encontro da Categoria no dia 1º de julho, no Sindicato, para discutir as propostas a serem incluídas na pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2011. “A assembleia foi expressiva e demonstrou que os trabalhadores estão conscientes da importância da participação nas lutas do Sindicato por melhorias, mais benefícios e conquistas para os metalúrgicos, e também para a questão do aumento da mensalidade”, disse Miguel Torres. Saiba mais sobre o aumento da mensalidade e as bandeiras de luta aprovadas nas páginas 2 e 3.
1º de Maio da Força Sindical “Desenvolvimento com Justiça Social”
Avenida Marquês de São Vicente, próximo ao metrô Barra Funda, a partir das 7h
2 - o metalúrgico
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Editorial
A participação fortalece nossas lutas e o Sindicato Iugo Koyama
Bandeiras de Luta de 2011 A assembleia geral com os delegados e delegadas sindicais, realizada no dia 8 de abril, no Palácio do Trabalhador, aprovou a criação de novos departamentos, as mudanças na estrutura de trabalho, com a redistribuição dos setores geográficos de atuação da diretoria, e as seguintes Bandeiras de Luta da categoria para 2011: • Valorização dos salários com aumento real • Inclusão da licença-maternidade de 180 dias na pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2011 • Jornada de 40h semanais • PLR em todas as empresas
O
nosso Sindicato tem uma trajetória marcada por realizações e permanente participação da categoria em suas ações. Foi com este mesmo espírito de luta que os delegados e delegadas sindicais participaram da Assembleia Geral que realizamos no dia 8, no Sindicato. A assembleia aprovou as Bandeiras de Lutas que apresentamos para serem tocadas em frente neste ano, em defesa dos direitos e da ampliação das conquistas políticas, sociais e econômicas da categoria, bem como o aumento da mensalidade associativa para R$ 30. Com relação à esta questão, lembro que o
valor de R$ 10 estava congelado há 14 anos. A assembleia entendeu a necessidade de fazermos frente a todos os custos, e que este aumento foi oportuno para podermos oferecer mais e melhores serviços, benefícios e atendimento aos sócios, e continuar sendo o maior Sindicato da América Latina, em patrimônio, organização e lutas por um Brasil melhor para os trabalhadores! Miguel Torres Presidente do Sindicato e Vice-presidente da Força Sindical
artigo
O apoio de todos os associados(as) é crucial Iugo Koyama
O
s trabalhadores contam hoje com a maior bancada trabalhista já existente no Congresso Nacional, mas que ainda é menor que as bancadas dos empresários e ruralistas. Por isto, temos que continuar mobilizados e fortalecer nossas lutas cotidianamente em defesa dos direitos políticos, econômicos e sociais da classe trabalhadora. A luta pela jornada de 40h, sem redução salarial, para gerar emprego e mais qualidade de vida para os trabalhadores, pelo fim do fator previdenciário e pela manutenção dos direitos
o metalúrgico abril de 2011 Ano 68 – Edição nº 573 “o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (011) 3388-1000 Sede Mogi - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê CEP 08770-330 - Mogi das Cruzes/SP Fone (011) 4699-8700/8701 - Fax (011) 4699-8702
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• Estabilidade para o delegado sindical • Intensa Campanha de Sindicalização nas fábricas • Fim da terceirização irregular • Fim do fator previdenciário • Fim da demissão imotivada, tendo como princípio a Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho)
Entenda o reajuste da mensalidade A assembleia do dia 8 de abril, no Palácio do Trabalhador, aprovou o aumento na mensalidade associativa para R$ 30,00. A mensalidade estava congelada há 14 anos, em R$ 10,00, e o Sindicato se viu na necessidade de propor este reajuste para manter a estrutura de sustentação das lutas da categoria. Essa luta passa pelo enfrentamento dos setores conservadores, que tentam diminuir os direitos trabalhistas, a garantia de novas conquistas, benefícios e melhorias para a categoria. Com o reajuste da mensalidade, o Sindicato assume o compromisso de eliminar a contribuição confederativa dos associados, que participam das lutas por melhorias para a família metalúrgica. A mensalidade representa uma parcela da arrecadação do Sindicato. A contribuição dos
trabalhadores é que permite ao Sindicato ter um patrimônio, como, por exemplo, os carros de som, o Clube de Campo, o Centro de Lazer, a sede – Palácio do Trabalhador - onde são pensadas e debatidas as lutas e sua organização, o jornal e outras publicações e documentos, enfim, todas as ações sindicais, além de fortalecer a entidade nas suas lutas. A contribuição representa, também, a participação dos trabalhadores na vida sindical. Dessa forma, o trabalhador está contribuindo com ele mesmo, colaborando para ter quem o defenda, assuma e leve adiante as suas reivindicações sindicais, políticas, econômicas, de aumento de salário, melhores condições de trabalho, cidadania etc. Questione, pense, analise e veja as conquistas obtidas com a sua contribuição.
trabalhistas são alguns destes desafios. O nosso Sindicato é a entidade que puxa estas lutas e precisa, para isto, de uma grande estrutura para organizar a categoria metalúrgica e incentivar as demais. Portanto, contamos com o apoio dos associados e associadas nas mudanças que acabamos de aprovar. Participe! Paulo Pereira da Silva, Paulinho Presidente da Força Sindical e deputado Federal - PDT/SP Diretores (Sede SP): Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz (Ortiz), Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira, Francisco Roberto Sargento, Geraldino dos Santos Silva, Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Cea-
Edital de convocação da assembleia publicado na Folha de S.Paulo, edição do dia 4 de abril de 2011, página A12
rá), José Silva Santos (Zé Silva), Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luiz Antonio de Medeiros, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de S. Filho (Pedrinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva Sede de Mogi das Cruzes: Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sales José da Silva e Sílvio Bernardo
Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão bangraf Tiragem: 300 mil exemplares
o metalúrgico - 3
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Assembleia geral
Nossas Lutas e Bandeiras para 2011 A
principal conclusão da assembleia dos delegados e delegadas sindicais, realizada no dia 8 de abril, no Palácio do Trabalhador, foi que o Sindicato precisa avançar cada vez mais na sua luta e se fortalecer para os enfrentamentos que virão pela frente. Para isso, a assembleia aprovou as Bandeiras de Luta para 2011 (leia na pág. 2), o aumento da mensalidade, a redistribuição geográfica dos setores de atuação da diretoria. Parte dos setores está sob a responsabilidade de 20 coordenadores, que eram assessores, conforme deliberação do Seminário da diretoria, realizado em março. “Era uma dificuldade estar em todas as empresas. Temos mais de 9 mil fábricas na base, algumas, inclusive, nunca haviam negociado PLR. Agora, com os diretores e os coordenadores, estamos atingindo essas fábricas e seus trabalhadores”, explicou o presidente Miguel Torres. A diretora financeira, Elza Costa Pereira, explicou que o Sindicato está envolvido em todas as lutas do Brasil: na defesa dos trabalhadores do PAC, na luta política, em projetos sociais, no lazer do trabalhador. “O dinheiro do Sindicato está sendo aplicado em todas as ações e em benefício do trabalhador”, afirmou. Para o secretário-geral, Arakém, “se queremos um Sindicato forte na porta da fábrica, lutando pelos trabalhadores, temos que ter capital humano e material. E só a contribuição e a participação dos trabalhadores podem garantir isso”. A mensalidade integra a parcela da contribuição dos trabalhadores e o seu aumento, para R$ 30,00, foi um dos pontos discutidos e aprovados na plenária. Juruna, secretário-geral da Força Sindical, lembrou que toda estrutura que o Sindicato tem hoje vem da importância de entendermos o que é solidariedade, o que é somar cada real de cada trabalhador. “Tudo o que fazemos é porque temos condições de fazer. Se o Sindicato não é forte, vai depender de alguém, do governo, do patrão, do partido, da igreja. Nós não queremos isso. Sindicato forte depende do nosso ideal, do nosso real, da nossa unidade”, afirmou. Paulinho da Força falou sobre as obras do PAC, que envolvem mais de 300 mil trabalhadores no País, da ida de diretores do Sindicato até os canteiros de obras e para as negociações em Brasília. “É importante a gente entender que tudo isso tem um custo e que sem dinheiro não vamos a lugar nenhum, deixamos de defender não só a nossa categoria, como outras que não têm proteção. Antigamente, não havia 13º salário, jornada regulamentada, licença-maternidade, multa do FGTS, PLR, e o Sindicato não tinha a estrutura que tem hoje. Esses direitos não caíram do céu. Foram conquistados com luta, financiada pelos trabalhadores”, argumentou.
Assembleia aprova proposta de aumento da mensalidade, fim da contribuição confederativa para os sócios, bandeiras de luta da categoria Fotos: Iugo Koyama
Arakém: Queremos sindicato forte nas portas das fábricas
Elza: Estamos participando de todas as lutas do Brasil
Juruna: Nenhum outro Sindicato tem a força e a estrutura que este Sindicato tem
Vereador Cláudio Prado: O Sindicato tem a força da categoria. Vamos seguir na luta pelo trabalho decente
Opinião
“Esta assembleia foi importante pra decidirmos as mudanças necessárias para o fortalecimento das nossas lutas, isso inclui a mensalidade.” Ducival Miguel da Silva - Soluções Usiminas
Fotos: Iugo Koyama
“Concordo com o resultado da assembleia. O aumento da mensalidade é uma necessidade e espero que mais companheiros fiquem sócios para ajudar na luta.” Mirella Patrícia Montesanti
“A estrutura e as lutas do Sindicato estão avançando, por isto, acho justas as mudanças aprovadas, a nova mensalidade, para gente melhorar ainda mais.” Evaristo José Silva Schioppa
“Achei interessante as novidades sobre o Centro de Lazer, a questão da mensalidade e a campanha de sindicalização. Com mais sócios teremos mais conquistas.” Walkiria Teixeira dos Anjos - Valeo
“Ninguém consegue ficar 14 anos sem aumentar a mensalidade. Estamos defasados na estrutura, na questão da informática, dos serviços pela Internet, que é uma ferramenta de grande valia nos dias de hoje, e se modernizar tem um custo.” André P. Gurgel (Xuxa) - York
“Achei o Centro de Lazer maravilhoso, gosto do Clube de Campo e, no caso do aumento da mensalidade, como excluíram a contribuição confederativa, isso compensa, e o valor está condizente com os benefícios que o Sindicato oferece.” Sheila de Oliveira - C&C
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Ação e mobilização
Lutas do Sindicato em defesa dos direitos O nosso Sindicato é uma entidade que levanta as bandeiras de luta importantes do movimento sindical e atua para conquistá-las, mobilizando os trabalhadores, promovendo ações, fazendo-se presente nos momentos de decisão. O resultado dessas ações vem garantindo aumentos reais de salário, manutenção de direitos, distribuição de renda, possibilitando o acesso a bens de consumo, influenciando no crescimento da economia. O jornal “o metalúrgico” lembra o quanto a luta dos metalúrgicos é importante. Esperamos que tudo isso se repita com mais vigor, pois é de ação em ação e de ano em ano que a categoria vai construindo uma história de conquistas. Salário Mínimo O deputado federal Paulinho da Força foi a principal voz no Congresso Nacional na defesa do aumento do salário mínimo para R$ 580,00. Paulinho votou contra o governo, que queria um mínimo de R$ 540, e mobilizou o movimento sindical. A diretoria do Sindicato foi para o Congresso, pressionar pela aprovação do mínimo maior. A pressão levou o governo a aumentar o mínimo para R$ 545 (reajuste de 6,86%) e garantir sua correção até 2015, pela inflação do ano anterior + o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.
Jornada de trabalho Com luta, conquistamos a redução da jornada de 48h para 44h semanais na Constituição de 1988. Agora, lutamos para que o Congresso Nacional aprove a jornada de 40h. Enquanto isso não acontece, seguimos negociando a redução nas fábricas. Em 2010, o Sindicato realizou mais de 55 acordos de redução de jornada, beneficiando mais de 5 mil trabalhadores. Alguns acordos estabelecem redução gradual da jornada; outros fixam 40h. A meta é garantir a redução em todas as empresas.
Daniel Cardoso
Iugo Koyama
Licença-maternidade A licença-maternidade de 180 dias já é uma realidade para as trabalhadoras das empresas dos grupos 3 (autopeças) e Fundição. Está garantida na Convenção Coletiva de Trabalho assinada em 2010 com esses dois grupos patronais. Vamos, na campanha salarial deste ano, buscar a aplicação da medida para todas as trabalhadoras da categoria.
Campanha Salarial Forte Na Campanha Salarial 2010, a categoria conquistou 9% de aumento salarial, correspondente a 5,39% da inflação dos 12 meses anteriores à data-base + 3,52% de aumento real, além de 24% de abono. Este resultado foi fruto da mobilização dos trabalhadores e do empenho do Sindicato nas negociações com os grupos patronais. Vamos, em 2011, buscar mais aumento real e mais benefícios econômicos e sociais.
EtecMetal O Sindicato inaugurou em 2010, a EtecMetal (Escola Técnica), que oferece cursos profissionalizantes e livres, com preços especiais. O objetivo é contribuir para melhorar a formação dos trabalhadores e aumentar suas chances no mercado de trabalho. A Etec também busca fazer parcerias com as empresas, a fim de adaptar os cursos às necessidades das indústrias.
imposto de renda Em 2010, nosso Sindicato e a Força Sindical lutaram pela correção da tabela do Imposto de Renda com base na inflação de 2010 (6,47%), e pela correção anual automática. A tabela foi corrigida em 4,5% - meta da inflação do governo – e terá correção automática neste mesmo percentual até 2013. Não é o que os trabalhadores queriam, mas a correção ficou garantida. Iugo Koyama
Jonny Ueda
Curso de Delegados Sindicais Em 2010, o Sindicato realizou sete cursos de Formação de Delegados Sindicais, com a participação de 374 trabalhadores, de 191 empresas. Levou conhecimento sobre a história do movimento sindical e conscientizou sobre a importância da participação e mobilização dos trabalhadores na luta sindical. Rodrigo rozendo/mte
Apoio aos trabalhadores do PAC O presidente Miguel Torres e diretores do Sindicato foram para outros Estados apoiar os trabalhadores dos canteiros das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O Sindicato se fez presente na usina de Suape (Ceará), de São Domingos (Mato Grosso do Sul), de Jirau e Santo Antonio (Rondônia) e de Pecém (Pernambuco). Em todos os locais, constatou que as péssimas condições de trabalho, dos alojamentos, a falta de segurança e os maus tratos sofridos pelos trabalhadores, que não recebem os salários prometidos, nem de forma regular. Miguel Torres e Paulinho da Força estão participando das negociações com o Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, empreiteiras, em Brasília, para estabelecer regras de contratação e condições dignas de trabalho e de vida a esses companheiros.
PLR A PLR é uma conquista deste Sindicato, alcançada em 1994, por meio de medida provisória, e estendida a todos os trabalhadores brasileiros pela Constituição Federal, em 1988. Em 2010, o Sindicato celebrou 1.680 acordos de PLR, beneficiando mais de 103 mil trabalhadores da categoria. A meta é intensificar esta luta para que, a cada ano, mais trabalhadores usufruam este direito.
Lazer e Patrimônio O Sindicato possui o Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande, e o Clube de Campo em Mogi das Cruzes, que oferecem lazer com qualidade, conforto e segurança para os associados(as) e suas famílias. Ambos foram reformados recentemente e valorizam o patrimônio do trabalhador. O Clube tem 42 chalés, todos com churrasqueiras individuais, quadras poliesportiva e de bocha, piscinas, pesqueiro, lanchonete, ônibus jardineira, tirolesa, ponte pênsil, bosque e outras atrações. O Centro de Lazer oferece pensão completa, 102 apartamentos, restaurante, lanchonete com terraço, sala de jogos, brinquedoteca, áreas verdes, auditório, quadra poliesportiva, e muitas outras novidades. Paulo Sérgio de souza