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JUNHO DE 2012
ANO 69 – Nº 585
nossA lutA A R A P O Ã N DANiEL CARDOSO
PAULO SEGURA
centini (dos aposentados) miguel torress e João ino ara dos Deputados durante audiência na câm
pelo Fim do FAtor preVidenciário e plr sem imposto de rendA C
om pressão e mobilização, o movimento sindical fez chegar ao governo federal e à Câmara dos Deputados importantes reivindicações da classe trabalhadora, como o fim do fator previdenciário e a isenção da PLR e dos abonos salariais da cobrança do imposto de Renda. Negociamos com as lideranças políticas e nas comissões da Casa. Agora é hora de votá-las e, para isso, precisamos fortalecer nossa mobilização e ampliar a participação na luta. Acabar com o fator previdenciário, que reduz em até 50% o valor das aposentadorias e pensões, é garantir mais recursos financeiros aos trabalhadores e condições de vida mais dignas. Mas, em troca do fator, o governo quer impor uma idade mínima pra aposentadoria, de 65 anos para o homem e 60 anos para a mulher. Não aceitamos. Defendemos a proposta da fórmula 95/85, que levamos para a negociação com o governo e as lideranças na Câmara, e vamos pressio-
nar pela votação da nossa proposta. Temos também outras reivindicações importantes na fila de votação, mas a bancada patronal trabalha para impedir que sejam votadas. É o caso, por exemplo, da emenda das 40h, da regulamentação da terceirização, da mudança na lei do trabalho temporário. “Já conseguimos, com nossa luta, a redução nas taxas de juros, aviso prévio proporcional de até 90 dias, medidas para frear as importações de produtos que prejudicam a nossa produção e ameaçam os empregos, mais crédito, e tantas outras. isso mostra que é possível reivindicar, lutar e conquistar. Mas essas medidas ainda não são suficientes para garantir uma economia estável. A crise financeira internacional continua sendo uma ameaça à nossa produção, empregos e crescimento”, lembra o presidente Miguel Torres. Diretores, coordenadores e assessores
do Sindicato estão intensificando a presença Vamos intensificar nossas ações, em nas portas de fábrica e voltando aos corredo- unidade com as demais centrais sindicais, res do Congresso Nacional para pressionar e todos estão convocados para a luta. os parlamentares e o governo.
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