O metal 592 nº1

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JANEIRO DE 2013 – Nº 592

Vitória da Mobilização

METALÚRGICOS CONQUISTAM PLR SEM IMPOSTO DE RENDA JAÉLCIO SANTANA

LUTAS DE 2013 DANIEL CARDOSO

Presidente Miguel Torres liderou manifestação pelo fim da cobrança do imposto na PLR no ano passado, na Avenida Paulista

A

mobilização dos trabalhadores metalúrgicos levou o governo federal a atender nossa reivindicação e decretar o fim da cobrança de Imposto de Renda sobre a PLR. A isenção entrou em vigor no dia 1º de janeiro e vale para benefícios de valor até R$ 6 mil.

Acima desse valor haverá uma tributação progressiva, de acordo com a medida provisória

publicada no dia 26 de dezembro de 2012 no Diário Oficial da União. “Essa conquista compensa todo o esforço dos trabalhadores por seus direitos e dá ânimo para continuarmos a luta por outros direitos tão importantes, como o fim do fator previdenciário e a jornada de 40 horas semanas”, comemorou o presidente do Sindicato, Miguel Torres.

CONFIRA NA PÁG. 3

Mantendo a unidade na ação, a Força Sindical e as demais centrais vão realizar no dia 6 de Março uma nova Marcha a Brasília para pressionar o Congresso Nacional e o governo a garantir o atendimento da Pauta Trabalhista. Queremos o fim do fator previdenciário, a jornada de 40h semanais, entre outras reivindicações. PÁG. 3 IUGO KOYAMA

AUMENTO SALARIAL O aumento salarial conquistado no dissídio coletivo de 2012 já está em vigor. Os pisos também estão maiores. Confira a tabela de reajuste na PÁG. 4

• GRUPO 2 • FUNDIÇ ÃO • GRUPO 1 9-3 • SINDISI DER • SINDIFU P

2 - O METALÚRGICO

JANEIRO DE 2013

EDITORIAL

Vamos marchar por nossas lutas

O

PATRIMÔNIO

Obras da sede de Mogi não param

FOTOS: PAULO SEGURA

PAULO SEGURA

s metalúrgicos começaram 2013 com salário maior, conquistado no acordo do ano passado, que garantiu aumento real e abonos, entre outros importantes avanços. Isto tem uma grande relevância, pois o aumento do poder de compra melhora a vida do trabalhador e de sua família, fortalece o mercado interno e ajuda o desenvolvimento do País.

Agora, o grande desafio da classe trabalhadora, juntamente com o movimento sindical unificado, é permanecer mobilizada para manter e ampliar os direitos trabalhistas e exigir do Congresso Nacional e do governo federal ações concretas para garantir o crescimento produtivo, a geração de emprego e a valorização do trabalho.

Para pressionar, o principal fato será a 7ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, a ser realizada em março, com milhares de manifestantes e importantes bandeiras de luta:

fim do fator previdenciário, valorização das aposentadorias, redução da jornada, investimento em educação e saúde, reforma agrária, ratificação das resoluções 158 (contra a demissão imotivada) e 151 (direito de negociação e greve do servidor público) da OIT e mudanças econômicas que beneficiem a população e o País.

Temos ainda um cenário de crise econômica mundial. O Brasil não pode, portanto, vacilar. Esperamos que o governo federal e os parlamentares ouçam o movimento sindical e reconheçam em nossas propostas um porto seguro para continuarmos no caminho do desenvolvimento, com inclusão social, solidariedade e cidadania.

MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical

Diretora Elza analisa o projeto da obra com o engenheiro e o arquiteto

O trabalho de construção da nova sede do Sindicato em Mogi das Cruzes entrou 2013 em ritmo acelerado. As paredes do prédio já foram todas levantadas e os operários estão, agora, fazendo o acabamento interno, colocando forro, esquadrias, pisos nos andares e da quadra esportiva, fazendo a parte elétrica e hidráulica, impermeabilizando a caixa d´água e a laje.

O trabalho é constantemente conferido pela diretora financeira do Sindicato, Elza Costa Pereira, que esteve na obra no dia 11 de janeiro, acompanhada do engenheiro

ARTIGO

Centrais retomam unidade pela agenda trabalhista

N

DANIEL CARDOSO

este início de ano, um fato importante a ser destacado é a retomada da unidade de ação das centrais sindicais.

Elas já iniciaram a convocação da Marcha pelo desenvolvimento com valorização do trabalho, a ser realizada dia 6 de março, em Brasília.

As reivindicações são unitárias, pois constam da ‘Agenda da Classe Trabalhadora”, aprovada pelo movimento sindical em 2010.

Basicamente, exigimos do governo um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.

Entre tantas reivindicações do documento, decidimos priorizar algumas que devem ser postas em prática imediatamente para acelerar o crescimento econômico e valorizar o emprego e o rendimento dos trabalhadores. No ato a ser realizado em frente ao Palácio do Planalto vamos deixar claro a necessidade de o governo acelerar o investimento público e estímu-

o metalúrgico JANEIRO DE 2013 Ano 70 – Edição nº 592

“o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 Sede MOGI (endereço provisório) - Rua Ipiranga, 497, Centro - Mogi das Cruzes/SP Fone (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702

www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br

los para a retomada dos investimentos privados em áreas geradoras de emprego.

Mostraremos a nossa indignação pela manutenção do fator previdenciário. Queremos as 40 horas semanais, sem redução salarial; 10% do PIB para a educação e 10% para a saúde; a regulamentação das Convenções 151 e 158 da OIT. Os trabalhadores não podem esquecer das demandas que atendem outros segmentos da sociedade, como a criação de uma política de valorização das aposentadorias e reforma agrária.

Com unidade na luta vamos ampliar a pressão sobre governo e patrões para o atendimento da nossa pauta. A luta é de todos!

PAULO PEREIRA DA SILVA, PAULINHO Presidente da Força Sindical e Deputado Federal - PDT/SP DIRETORES (SEDE SP) Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira, Francisco Roberto Sargento, Geraldino dos Santos Silva, Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Silva Santos (Zé Silva),

Dica de

S

Miruca e do arquiteto Wilson. “Estamos atentos ao projeto para que não haja atrasos. Em breve iremos entregar a nova sede aos trabalhadores”, disse.

O presidente do Sindicato, Miguel Torres, lembra que depois desta fase, os operários vão cuidar da parte externa, da fachada, piso, estacionamento e jardins.

“Além da preservação do patrimônio da categoria e do aprimoramento dos serviços estamos construindo um espaço agradável e acolhedor para os associados e seus dependentes”, afirma Miguel.

IUGO KOYAMA

aúde

LICOPENO Um estudo recente feito na Finlândia Dr. Fernando J. Lia C.Araújo descobriu que o consumo de tomate pode ajudar a prevenir o DERRAME (AVC) em as pessoas a um DERRAME pode ser evihomens entre 46 e 65 anos de idade. Esta tada com hábitos saudáveis, iniciando por pesquisa levou 12 anos acompanhando a uma dieta alimentar saudável.

Os alimentos ricos em vida de mais ou menos 1.000 REDUZA A LICOPENO podem ajudar a homens e concluiu que aqueles que tinham uma grande CHANCE DE TER evitar o problema. Esta substância é encontrada nos vegeUM DERRAME quantidade de LICOPENO no sangue tinham 55% menos DIMINUINDO O tais e frutas de cor vermelha chance de ter DERRAME, SAL, AS FRITURAS (tomates, morangos, ameixas, melancia, pimentões etc.) e comparado com aqueles que E O AÇÚCAR verde escuro. tinham pouco LICOPENO no sangue. É claro que isto vale também FATORES QUE para as mulheres.

PREDISPÕE AO DERRAME O DERRAME mata em torno de 5 milhões de pessoas por ano no mundo • Pressão alta • Colesterol alto e pode ser causado por uma hemorragia • Fumo • Triglicérides alto ou entupimento de um vaso sanguíneo no • Diabetes • Obesidade cérebro por um coágulo, por exemplo. A • Arritmia • Falta de maioria dos fatores que podem predispor Cardíaca atividade física

Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luiz Antonio de Medeiros, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de S. Filho (Pedrinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva.

SEDE DE MOGI DAS CRUZES Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Silvio Bernardo.

Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem: 90 mil exemplares

O METALÚRGICO - 3

JANEIRO DE 2013

LUTA VITORIOSA

PLR ESTÁ LIVRE DE IMPOSTO DE RENDA

D

JAÉLCIO SANTANA

ARQUIVO

Paulinho em assembleia em porta de fábrica em 1994

Ao lado, manifestação na Avenida Paulista pela PLR integral Abaixo, mobilização junto aos líderes dos partidos no Congresso Nacional

VALOR DA PLR

DANIEL CARDOSO

epois de muita pressão dos trabalhadores e muita negociação, o governo federal finalmente aprovou a isenção de Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados). Os trabalhadores que recebem PLR até R$ 6 mil vão receber o benefício integral, sem pagar o imposto. Acima desse valor haverá uma cobrança gradativa de IR (confira na tabela ao lado).

O fim da cobrança do imposto sobre a PLR é resultado de uma luta de quase três anos. Em março do ano passado, o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, apresentou uma emenda à Medida Provisória 556, do governo, pedindo a isenção do benefício. Em unidade com outras categorias entregamos abaixo-assinado ao governo e fizemos manifestação na Avenida Paulista, contra a cobrança.

O presidente do Sindicato, Miguel Torres, Paulinho da Força, diretores do Sindicato foram a Brasília negociar com lideranças partidárias e ministros, entre eles, Gilberto Carvalho, da Casa Civil, que chegou a anunciar a isenção da PLR no 1º de Maio da Força Sindical no ano passado.

“O resultado da luta é esta isenção, que corrige uma grande injustiça. As empresas distribuem lucros aos acionistas sem nenhum desconto, enquanto o trabalhador paga para poder receber este benefício”, disse Miguel Torres.

IMPOSTO

Até R$ 6 mil

isento

De R$ 6 mil a R$ 9 mil

7,5%

De 9 mil a R$ 12 mil

15%

De R$ 12 mil a R$ 15 mil

22,5%

Acima de R$ 15 mil

27,5%

LUTA DO SINDICATO LEVOU À CONQUISTA DA PLR A lei da PLR foi regulamentada por pressão do movimento sindical, principalmente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi, da Força Sindical, e da articulação política do deputado federal Pauli-

80 ANOS SERÃO COMEMORADOS O ANO INTEIRO Os 80 anos do Sindicato serão comemorados durante todo ano de 2013, com atividades programadas pelos departamentos do Sindicato, além de palestras e outros eventos.

O Departamento da Mulher Mulher, coordenado pela diretora Leninha, está programando para março eventos em homenagem à mulher metalúrgica e sua luta pela igualdade e outros direitos. Em abril, o Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador (diretor Luisinho) realizará evento em memória das vítimas de acidentes de trabalho. O Departamento de Memória Sindical (diretor Campos) está reunindo documentos e fotos da história do Sindicato que serão mostradas em uma exposição. Os departamentos de Esportes (diretor Valdir) e Juventude (diretor Jefferson) também estão programando ações voltadas para a data. Todos os eventos serão divulgados para que a categoria possa participar. “É uma data importante, que estamos comemorando para manter viva as lutas e a história deste Sindicato, que foi e continua sendo o protagonista de tantas lutas e conquistas para a categoria metalúrgica e toda a classe trabalhadora”, afirma o presidente Miguel Torres.

Este Sindicato viveu o período da industrialização, de guerras, ditaduras, lutou pela redemocratização do Brasil, fez greves históricas por direitos hoje garantidos a todos os trabalhadores brasileiros.

nho, presidente da Força Sindical Nosso Sindicato atuou decisivamente para conquistar este direito dos trabalhadores. Nossa entidade vinha pressionando o governo e ampliando os acordos de PLR com

as empresas, quando o governo editou a Medida Provisória da PLR, em 1994, e, no ano 2000, este direito foi transformado em lei (nº 10.101) beneficiando todos os trabalhadores brasileiros.

LUTAS DE 2013

O

7ª Marcha a Brasília dia 6 de março

s trabalhadores e as centrais sindicais unificadas vão realizar no dia 6 de março, uma grande marcha em Brasília para exigir do governo federal e do Congresso Nacional a aprovação da Pauta Trabalhista e afastar o risco de flexibilização dos direitos garantidos na CLT. Organizada pelas seis centrais sindicais, entre elas, a Força Sindical, a Marcha da Classe Trabalhadora por Cidadania, Desenvolvimento e Valorização do Trabalho vai centrar fogo nas seguintes bandeiras: • redução da jornada de trabalho; • fim do fator previdenciário; • 10% do PIB para a Educação e 10% para a Saúde; • Convenções 158 (contra a demissão imotivada) e 151 (setor público); • política de valorização das aposentadorias; • reforma agrária com assentamento; • investimento na produção e no emprego

ARQUIVO

Marcha em 2009 mobilizou milhares de trabalhadores de todo o País

“Esta ação é necessária para o governo voltar a dialogar com o movimento sindical e para intensificarmos a mobilização em defesa da agenda da classe trabalhadora e contra a ação orquestrada dos setores empresariais conservadores que querem extinguir direitos trabalhistas e sociais”, reforça Miguel Torres.

Estaremos presentes com toda a diretoria e trabalhadores da categoria.

4 - O METALÚRGICO

JANEIRO DE 2013

CONQUISTA

O reajuste salarial conquistado na Campanha Salarial no ano passado entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2013. O aumento corresponde à inflação dos últimos 12 meses, encerrados em outubro/12, incluindo aumento real.

Na Campanha também foram garantidos abono salarial, reajuste nos pisos e

AUMENTO SALARIAL ESTÁ EM VIGOR GRUPO

REAJUSTE A PARTIR DE JANEIRO 2013

2 (Máquinas e Eletroeletrônicos) Fundição 19-3 (Laminação, Equip.

Ferroviários etc.)

Sindisider (produtos siderúrgicos) Sindifup (funilaria e pintura)

8%

ABONO 22% em duas parcelas, sendo: 11% até 17/12/12 (acima do teto, fixo de R$ 700,92 11% até 10/01/13 (acima do teto, fixo de R$ 700,92)

benefícios sociais. Confira o seu holerite!

Quem não receber o aumento, o abono, o piso maior, no caso de quem ganha piso, assegurados na Convenção Coletiva deve denunciar ao Sindicato. Para isso, procure o diretor, coordenador ou assessor da entidade.

Confira o aumento no quadro abaixo.

TETO DE APLICAÇÃO DO REAJUSTE R$ 6.372,00 Para salários acima deste valor, somar R$ 509,76

PISOS A PARTIR DE JANEIRO 2013 Até 50 trab.: R$ 993,60 de 51 a 350 trab.: R$ 1.080,00 + de 350 trab.: R$ 1.242,00

8%

22% em três parcelas, sendo: 8% até 20/11/12 8% até 20/12/12 6% até 20/01/13

Não tem

8%

22%, em três parcelas, sendo: 8% em 21/12/12 (acima do teto, fixo de R$ 496,00) 6% em 20/01/13 (acima do teto, fixo de R$ 372,00) 8% em 20/02/13 (acima do teto, fixo de R$ 496,00)

R$ 6.200,00 Para salários acima deste valor, somar R$ 496,00

Até 100 trab.: R$ 950,00 De 101 a 350 trab.: R$ 1.042,00 + de 350 trab.: R$ 1.213,00

R$ 6.050,00 Para salários acima deste valor, somar R$ 484,00

Até 350 trab.: R$ 1.008,00 + de 350 trab.: R$ 1.190,00

8%

22% em duas parcelas, sendo: 11% em 7/12/12 (acima do teto, fixo de R$ 665,00) 11% em 21/12/12 (acima do teto, fixo de R$ 665,00) 22% em três parcelas, sendo: 8% até 20/12/12 8% até 21/01/13 6% até 20/02/13

8%

Não tem

Até 350 trab.: R$ 1.053,00 + de 350 trab.: R$ 1.264,00

Até 50 trab.: R$ 908,00 + de 50 trab.: R$ 972,00

PAULO SEGURA

ESCOLA DO SINDICATO

L U T A N A S F Á B R I C A S

PAULO SEGURA

VOITH Luta garante PLR melhor

Foi vitoriosa a mobilização dos trabalhadores da Voith, em greve contra a intransigência da empresa, que não queria pagar uma PLR condizente com o esforço produtivo dos funcionários em 2012. Diante da pressão, a empresa aceitou melhorar sua proposta e, deste modo, ficou acertado um complemento da PLR, já pago no dia 24 de janeiro. A ação foi conduzida pelo diretor Teco, com apoio decisivo do presidente do Sindicato, Miguel Torres, diretores, coordenadores e assessores.

PAULO SEGURA

REIPLAS Acampamento pelo salário

Aulas começam neste início de fevereiro As aulas dos cursos técnicos no Centro de Formação Profissional do Sindicato começaram no dia 4 de fevereiro. Cerca de 280 trabalhadores se inscreveram para fazer os cursos de Automação Industrial e Manutenção Automotiva, e os cursos livres. Após o início das aulas, a escola abrirá matrículas para o segundo semestre.

“A escola do Sindicato possibilita ao trabalhador não apenas aprender um ofício ou especializar-se para

ter uma melhor colocação no mercado, mas valorizar a si próprio e ter o apoio que precisa na sua vida profissional”, afirma Arakém, secretário-geral do Sindicato.

Os alunos e demais interessados podem obter informações pelo telefone (11) 3207-3550 e no site da escola: http://escolatecnica.metalurgicos.org.br

CULTURA

Trabalhadores terão vale-cultura

A falta de pagamento na Reiplas levou os trabalhadores a acamparem na fábrica até receberem os atrasados: segunda parcela do 13º, abono e salário de janeiro. A empresa está sem produção e queria demitir o pessoal sem pagar os direitos, mas foi impedida pelo Sindicato.

Segundo o diretor David Martins, o patrão disponibilizou algumas máquinas para serem vendidas para o pagamento, mas como isso leva tempo pra ser concretizado, o pessoal decidiu acampar até que haja outra solução.

IUGO KOYAMA

Desde 2010, reivindicamos, nas campanhas salariais, o vale-cultura para a categoria. “Nossa ideia é que, com o vale, os metalúrgicos possam comprar mais livros, revistas, DVDs, CDs, instrumentos musicais, ingressos para cinemas, museus, show, circos, teatro, dança, pagar cursos de arte etc”, informa Miguel Torres, presidente do Sindicato.

CARDAL Protesto por salários

O Sindicato fez um protesto na Cardal, em 28 de janeiro, para pressionar pelo pagamento do 13º, do vale e depósitos do FGTS dos funcionários. Os trabalhadores entraram em greve no dia 22 de janeiro e, segundo o diretor Ceará, o Sindicato está abrindo processos para cobrar o fundo de garantia e para garantir os demais direitos na Justiça. “Ficar sem o fundo de garantia é um prejuízo muito grande para o trabalhador, por isso, cada um deve ficar atento aos seus direitos e acompanhar sua conta do fundo para verificar se a empresa está fazendo os depósitos mensais”, afirma nosso presidente, Miguel Torres. A ação tem o apoio do secretário-geral Arakém e de toda diretoria.

A boa notícia é que, em dezembro, o governo sancionou lei que cria o vale-cultura, no valor de R$ 50, para os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos (R$ 3.390).

O benefício entrará em vigor em julho e será opcional. O trabalhador interessado vai arcar com R$ 5, a ser descontado em folha; o restante sairá dos impostos pagos pela empresa.

Solicite seu crédito pela Internet

F

icou mais fácil solicitar empréstimo na SicoobMetalcred, a Cooperativa de Crédito dos Metalúrgicos.

Pelo site www.sicoobmetalcred.com.br o cooperado realiza esta operação financeira. Com comodidade, de forma rápida e segura, ele acessa o site e, seguindo um passo a passo, faz a solicitação e acompanha todo o processo de forma on-line. “É mais uma opção inovadora da cooperativa para facilitar a vida do cooperado e agilizar o seu crédito”,

afirma Clarisvaldo Izídio de Almeida, presidente da cooperativa.

Para o presidente do Sindicato, Miguel Torres, “o objetivo da iniciativa é melhorar e agilizar, cada vez mais , os serviços aos associados e associadas e atendê-los nas suas necessidades”.

Além de crédito a juros mais baixos que os de mercado, a SicoobMetalcred oferece vários outros benefícios aos cooperados. Informe-se pelo telefone (11) 3277-6076.