O metal 594

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ABRIL/MAIO DE 2013 – Nº 594

TÃO

METENDO A MÃO

NO SEU FGTS!

Contas dos trabalhadores perderam 88,3% nos últimos 14 anos. nosso sindicato está preparando as ações.

Participe! Venha lutar pelo seu patrimônio!

Página 9

Contra inflação e juros altos

rePosiÇão sal arial, JÁ!

Metalúrgicos aprovam Campanha Emergencial

M

ais de 15 mil trabalhadoras e trabalhadores metalúrgicos participaram da assembleia realizada pelo Sindicato em 25 de maio, sábado, na rua Galvão Bueno, e aprovaram a deflagração da Campanha Emergencial pela reposição das perdas salariais provocadas pelo aumento da inflação. A proposta foi feita pelo presidente do Sindicato, Miguel Torres, e pelo deputado federal Paulinho da Força.

Miguel Torres disse que vivemos um momento de incertezas e que os trabalhadores não podem ficar de braços cruzados vendo seus salários sendo corroídos pela inflação e os juros altos. “Os empresários se protegem da inflação aumentando preços. A saída para o trabalhador é lutar pelo poder de compra do salário, porque só assim ele consome, e é isto que movimenta a produção e a economia”.

FUNDO DE GARANTIA Na assembleia, Paulinho da Força também denunciou uma grande perda na correção das contas do Fundo de Garantia desde 1999. Na ocasião, a categoria aprovou a iniciativa da central sindical de abrir ação coletiva para cobrar a diferença da correção das contas.

Páginas 10 e 11

Trabalhadores lotam a rua Galvão bueno em mais uma histórica assembleia da categoria

Presidentes Miguel Torres e Paulinho da Força na expressiva assembleia da categoria que aprovou a luta pela recuperação das perdas salariais e a ação pelo resgate do FGTS

1º DE MAIO

Força Sindical atrai mais de 1 milhão de pessoas Festa celebrou os 70 anos da CLT, cobrou respeito aos direitos trabalhistas e mais avanços econômicos e sociais no País. Paulinho da Força lançou a campanha emergencial.

Páginas 3 a 8

2 - o metalúrgico

abril/maio de 2013

eDitorial

CamPanha emerGenCial Contra a inFlaÇão

O

1º de Maio da Força Sindical foi um sucesso, sobretudo pelo número de trabalhadores que participaram do evento. Mais de 1 milhão de pessoas acompanharam os shows com artistas populares, e os 19 carros sorteados fizeram a alegria do público. O evento foi cenário também para uma expressiva participação de lideranças políticas e sindicais, com destaque para a mensagem do presidente da Força Sindical, o companheiro Paulinho, de que os sindicatos devem realizar campanhas emergenciais para recuperação das perdas causadas pela inflação.

Nosso Sindicato está mobilizando os trabalhadores nas fábricas e realizou uma grande assembleia no dia 25 de maio, que aprovou a Campanha Emergencial para recuperação das perdas salariais provocadas pela inflação, que já corroeu o aumento real con-

quistado na campanha salarial em novembro (data-base).

A presença maciça dos trabalhadores e trabalhadoras na assembleia demonstrou que, neste ano em que comemoramos 80 anos do Sindicato, estamos com muita disposição para lutar pela valorização dos salários e por nossos direitos.

O governo federal se distanciou do movimento sindical, evitando negociar a Pauta Trabalhista, mas vem se reunindo com os empresários, está perdendo o controle da economia, da inflação, aumentando os juros e criando um clima de retrocesso social no País.

Já vimos este quadro antes e vamos à luta!

MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical

artiGo

roubaram o seu FGts

O

movimento sindical protocolou no dia 28 de maio, uma ação coletiva na Justiça Federal para que os trabalhadores brasileiros possam reaver bilhões de reais que o governo deveria ter pago de correção monetária sobre os valores depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A Lei 8.036 de 1990 determina que o fundo deve ser corrigido com “atualização monetária e juros”, mas desde 1999 ele está sendo corrigido de maneira errada.

O confisco na correção chega a 88,3%.

Só nos últimos dois anos, houve, aproximadamente, 11% de perda.

Pelos nossos cálculos, um trabalhador que tinha R$ 1.000,00 na conta do FGTS no ano de 1999, tem hoje R$ 1.340,47. Os cálculos corretos indicam que a mesma conta deveria ter R$ 2.586,44, ou seja, uma diferença de R$ 1.245,97.

Todo trabalhador que teve qualquer

valor na conta do FGTS entre 1999 e 2013 tem direito a uma revisão do seu saldo. Isso acontece porque os saldos foram corrigidos utilizando a Taxa Referencial de Juros (TR), que sempre ficou abaixo da inflação durante todo esse período.

Para pedir a revisão do seu FGTS, o trabalhador deve procurar o sindicato da sua categoria munido de cópias da Cédula de Identidade, do comprovante de endereço, do nº do PIS ou PASEP (consta na carteira de trabalho), do extrato do FGTS (Caixa Econômica Federal) e da Carta de Concessão do Benefício, no caso dos aposentados. Também é possível entrar com ação individual, contratando um advogado particular.

PAULO PEREIRA DA SILVA, PAULINHO Presidente da Força Sindical e Deputado Federal - PDT/SP

Cobertura fotográfica desta edição: Jaélcio Santana, Paulo Sérgio de Souza, Iugo Koyama, Paulo Segura, Jonny Ueda, Tiago Santana, Débora Flor

o metalúrgico ABRIL/MAIO DE 2013 Ano 70 – Edição nº 594

“o metalúrgico” é o órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes Sede SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 Sede MOGI (endereço provisório) - Rua Ipiranga, 497, Centro - Mogi das Cruzes/SP Fone (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702

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DIRETORES - SEDE SP Adnaldo Ferreira de Oliveira, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, David Martins Carvalho, Edson Barbosa Passos, Elza Costa Pereira, Eraldo de Alcântara (Maloca), Eufrozino Pereira, Francisco Roberto Sargento, Geraldino dos Santos Silva, Jefferson Coriteac, João Aparecido Dias (João DD), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Silva Santos (Zé Silva),

Direitos Trabalhistas

Adicionais de Risco O QUE SÃO ESTES ADICIONAIS? Os adicionais pagos ao trabalhador são acréscimos ao salário mensal, incluídos como indenização em razão do exercício de atividades que envolvam risco à saúde e à vida.

QUAIS OS TIPOS DE ADICIONAIS EXISTENTES? Na legislação atual existem 3 tipos: • Adicional de insalubridade, para atividades de risco à saúde; • Adicional de periculosidade, para casos de exposição passíveis de acidentes no trabalho; • Adicional de penosidade, para casos em que o trabalho exige esforço ou sacrifício do trabalhador, acima do normal (trabalho sob o sol, por exemplo).

QUEM TEM DIREITO? Adicional de insalubridade: o trabalhador exposto a agentes nocivos à saúde em níveis acima dos considerados aceitáveis pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho. Exemplos: ruído excessivo, contato com produtos químicos, exposição a doenças infectocontagiosas (em hospitais), entre outros.

O adicional pode ser de grau máximo (40%), médio (20%) e mínimo (10%), calculado sobre o salário mínimo.

Adicional de periculosidade: para atividades cujo desempenho expõe o trabalhador a risco de acidentes. Ex.: exposição a produtos explosivos e inflamáveis, rede elétrica, atividades de segurança.

Corresponde a 30% do salário do trabalhador.

Adicional de penosidade: está na Constituição Federal mas ainda depende de regulamentação.

Os adicionais são devidos enquanto existir o trabalho em condições de risco. Se o trabalhador mudar para uma função que não haja risco ou a empresa adotar medidas que eliminem o risco (através do uso de EPI), o trabalhador deixará de receber o adicional. Quando o EPI apenas reduzir o risco (insalubridade), por exemplo, o grau do adicional poderá ser reduzido.

O QUE FAZER SE A EMPRESA NÃO PAGA O ADICIONAL? Neste caso, o trabalhador exposto a condições de risco deverá procurar advogado para entrar com processo para receber o que tem direito, inclusive o relativo ao período já trabalhado. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi dispõe de Departamento Jurídico para tirar as dúvidas e propor ação quando cabível, gratuitamente. O departamento atende no Palácio do Trabalhador, Rua Galvão Bueno, 782, 7º andar, Liberdade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h.

Dica de

S

IUGO KOYAMA

aúde

a perigosa intoxicação alimentar Todos nós, eventualmente, sofremos algum dia de dores no abdome, diarreia, vômitos, após ingerirmos algum alimento contaminado e procuramos o médico queixando-se de “dor de barriga”. Parece algo muito simples e que dura poucos dias, porém, uma intoxicação alimentar pode ter consequências graves e permanentes a longo prazo.

Veio a calhar um artigo do prof. Miguel Nicolelis, que nos mostra o resultado de alguns trabalhos realizados pelo mundo, revelando que esse quadro passageiro que referimos, provocado por bactérias e vírus, simplesmente não termina 2 ou 3 dias após, mas continua gerando, sem notarmos, alterações no organismo, que a longo prazo (muitos anos após) se transformarão em doenças graves, como Artrites inexplicáveis, doenças das vias urinárias, Colites, Insuficiência Renal, Diabetes, risco aumentado de Hipertensão, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luiz Antonio de Medeiros, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Milton Eduardo Brum, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de S. Filho (Pedrinho), Ricardo Rodrigues (Teco), Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa e Valdir Pereira da Silva.

SUBSEDE DE MOGI DAS CRUZES Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Sílvio Bernardo

Dr. Fernando J. Lia C.Araújo

Infarto e Derrame.

Segundo nos informa o professor, estimativa feita em 2011, nos Estados Unidos, revelou que foram registrados 48 milhões de casos, com 128 mil internações e 3.000 óbitos. É evidente que esta conta é bem maior, porque nem todos vão ao médico para tratar uma simples diarreia provocada por algum alimento, achando que tudo acaba com o fim do mal-estar, esquecendo que pode haver consequências futuras.

Em 2005, vários anos após um surto de diarreia, na Espanha, 65% das vítimas apresentaram dores ou rigidez nas articulações.

Quantas doenças que apresentamos hoje deve-se a uma intoxicação alimentar antiga?

Portanto, é muito importante a higienização dos alimentos e das mãos ao preparar as refeições. Um ato simples como este pode evitar doenças graves no futuro.

Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem 200 mil exemplares

o metalúrgico - 3

abril/maio de 2013

1º De Maio

MAIS DE 1 MILHÃO Celebram Clt e Cobram medidas Contra a inFlaÇão

Presidente Miguel Torres defendeu a CLT, os direitos trabalhistas e cobrou a retomada do diálogo do governo com os trabalhadores

A

comemoração do 1º de Maio unificado da Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central Sindical, na Praça Campo de Bagatelle, foi um brado em defesa dos direitos trabalhistas e de exaltação às lutas dos trabalhadores brasileiros.

O evento atraiu mais de 1 milhão de pessoas e celebrou os “70 Anos da CLT” (Consolidação das Leis do Trabalho), defendeu o trabalho decente, aposentadoria digna, segurança e saúde nos locais de trabalho, a retomada do crescimento e do desenvolvimento com emprego e salários dignos.

No ato, que teve a participação de líderes políticos e dirigentes sindicais de várias categorias, os sindicalistas cobraram a abertura de diálogo do governo federal com o movimento sindical, criticaram o aumento dos juros e a isenção de impostos para produtos importados como medida de combate à inflação.

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulinho, explicou como a inflação corrói os salários e lançou uma Campanha Emergencial de Reposição das perdas salariais. “Os trabalhadores não são

responsáveis pelo aumento da inflação e não vão pagar esta conta. Nós vamos para as ruas e toda vez que a inflação chegar a 3% vamos cobrar o repasse para os salários”, disse Paulinho.

Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM, disse que os trabalhadores não permitiram que a CLT fosse rasgada há seis anos, quando se mobilizaram para derrubar a Emenda 3, que tirava direitos e acabava com o registro em carteira, e que irão novamente à luta para defender o poder de compra dos salários. “Estamos comemorando a luta dos trabalhadores, que está incomodando muita gente, e protestando contra a falta de diálogo do governo federal com o movimento sindical.

A presidenta Dilma precisa ouvir os trabalhadores”, afirmou.

APOIO NA NISSAN Miguel Torres também falou da solidariedade dos metalúrgicos brasileiros aos trabalhadores da montadora Nissan do Mississipi, nos Estados Unidos, que estão sendo impedidos de terem representação sindical e sofrendo todo tipo de retaliação

Paulinho da Força defendeu uma forte mobilização dos sindicatos pela recuperação das perdas salariais

e ameaças da empresa.

O ato político foi encerrado pelo deputado Paulinho da Força, defensor dos direitos trabalhistas no Congresso Nacional e fora dele, que, além da luta

contra a inflação, também vai exigir a correção da tabela do Imposto de Renda, outro mecanismo perverso do governo que abocanha boa parte dos salários dos trabalhadores brasileiros.

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nossos dirigentes na organização da grande festa

Arakém, secretário-geral, valorizou a luta dos trabalhadores brasileiros

Elza Costa Pereira, diretora financeira, defendeu a unidade dos trabalhadores nas lutas e avanço nas conquistas

Juruna, secretário-geral da Força, disse que o 1º de Maio é um dia de reflexão e de valorização do trabalho

Força entrega carros sorteados aos ganhadores

A

s centrais Força Sindical, CTB, Nova Central e UGT entregaram, no dia 10 de maio, em São Caetano do Sul, aos ganhadores, os 19 carros sorteados durante a festa do 1º de Maio, sendo: 13 Hyundai HB20 1.0; cinco HB20 1.6 e um HB20X. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, agradeceu a Hyundai, que doou os carros para o sorteio; a Rádio Tupi, que foi a parceira das centrais na organização dos shows dos artistas, e a agência de publicidade Efettiva, responsável pela organização do 1º de Maio.

Durante a entrega dos carros, Paulinho da Força lembrou o início das comemorações do 1º de Maio e destacou que os ganhadores são “pessoas que trabalham e de muita sorte”.

O diretor do Sindicato, Luiz Antonio de Medeiros, fundador da Força Sindical, lembrou os 70 anos da CLT e ressaltou a luta dos trabalhadores na conquista de seus direitos básicos garantidos com a carteira de trabalho.

Nº dos 19 cupons sorteados 3778912 1582871 0446977 4594652 0759167 5327637 4384627 3350868 4614430 2603339

0583600 4079438 3567653 1097676 6987866 1417895 4091934 0358890 5034367 ------------------

O metalúrgico André Torres, da Newtoy, um dos ganhadores do carro, com Paulinho e o coordenador Mixirica

Regiane Cristina Simão da Silva, feliz com a chave do carro

Ganhadores dos 19 Hyundai Hb20 ao lado dos organizadores e patrocinadores do 1º de Maio

o metalúrgico - 5

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nossos dirigentes dão apoio ao 1º de maio em outros lugares

ato PolÍtiCo O palco do 1º de Maio Unificado da Força Sindical contou com a presença dos ministros Manoel Dias (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria-geral da Presidência da República); do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; do senador Aécio Neves, do deputado estadual Major Olímpio. Todos falaram sobre os direitos trabalhistas, da luta dos trabalhadores e da inflação.

O 1º de Maio celebra a solidariedade dos trabalhadores em todo o mundo, enaltecendo as lutas por igualdade, trabalho decente e justiça social. A Força Sindical promoveu atos em vários Estados e municípios e os eventos contaram com a participação e apoio de diretores e coordenadores do nosso Sindicato, que levaram a mensagem de unidade, mobilização e força aos trabalhadores e dirigentes de todas as categorias. Confira:

Coordenador Adriano Lateri em NATAL (RN)

Diretor Campos em PERNAMbUCO

“Quero celebrar com vocês as conquistas dos trabalhadores.

Estou vendo uma faixa dizendo “Volta Lula”, quem sabe um dia ele volta. Estamos anunciando um aumento no piso dos servidores municipais, de 79,8%. É com medidas como essa que o trabalhador vai ser valorizado.”

FERNANDO HADDAD, PREFEITO DE SÃO PAULO

“Faz dez anos que a história desse País mudou. Os sindicalistas não eram recebidos no Palácio do Planalto. O Lula teve a coragem de olhar para os trabalhadores. Não é verdade que a inflação vai subir. Ela teve um pico, mas está caindo. Devemos ao Paulinho sugestão de uma iniciativa fundamental nos últimos anos, que foi a mesa da construção pesada, para dar dignidade aos trabalhadores da construção civil. Nossa relação tem que ser de diálogo e contribuição.”

GILbERTO CARVALHO, MINISTRO-CHEFE DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚbLICA

Coordenadores Alemão e Maurício Forte em PORTO ALEGRE (RS)

Diretora Leninha em bELO HORIZONTE (MG)

“A CLT é o principal marco regulatório do trabalho. Este dia não é só de comemoração, mas de lembrar os que ficaram pelo caminho e que acreditaram que pudéssemos construir uma pauta realmente justa. É preciso defender a democracia, porque não há outro meio melhor dos trabalhadores avançarem nas suas lutas que a democracia, e os trabalhadores precisam avançar.”

MANOEL DIAS, MINISTRO DO TRAbALHO E EMPREGO

“A estrada que temos que percorrer para ter trabalho mais bem remunerado é muito longa. Não podemos permitir que o fantasma da inflação volte à mesa do trabalhador, para que o Brasil não perca o crescimento. Precisamos ter uma pauta permanente de discussão com o empresariado, mas também com a classe trabalhadora, e não só em época de eleição.”

SENADOR AÉCIO NEVES

Diretores Mendonça e Sargento em PIRACICAbA

Diretor Geraldino em PERNAMbUCO Diretor Lourival em MANAUS (AM)

Diretor Luisinho em bELÉM (PA) Diretor Martelozo em ITAJAÍ (SC)

Diretor Pedrinho e Vice-presidente Tadeu Morais (abaixo) em EMbU GUAÇU (SP)

Diretores Maloca e Carlão (acima) e vice-presidente Pereira (ao lado), em CATALÃO (GO)

Coordenador Uélio no AMAPÁ Coordenador Erlon em CARIACICA (ES)

Diretor Zé Luiz no MATO GROSSO

Diretor Zé Silva em UbERLÂNDIA (MG)

Diretor Xepa em CURITIbA (PR)

6 - o metalĂşrgico

1Âş De Maio

abril/maio de 2013

nossos diriGentes Diretor Medeiros com presidente Miguel Torres

Diretor Mala

Diretor Sales

Diretor Luiz Valentim

o metalúrgico - 7

abril/maio de 2013

no 1º de maio em sP Diretor Teco

Diretor Claudio Prado

Diretor Ceará

Diretor Paulão

Diretor Jefferson

Diretor Valdir Pereira

Diretor Edson

Diretor Silvio

Diretor David Martins

Diretor Adnaldo

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1º De Maio

artistas homenageiam trabalhadores Vários artistas – cantores, duplas, bandas, palhaços – se revezaram no palco do 1º de Maio Unificado da Força Sindical e, cantando, homenagearam os trabalhadores e trabalhadoras, aposentados e famílias presentes. Os artistas proporcionaram alegria e entretenimento para mais de 1 milhão de pessoas vindas de todos os cantos da cidade e de municípios vizinhos. Confira nas imagens abaixo:

Gian & Giovani

Bruno & Marrone

cÉsar Menotti & faBiano

ZeZÉ Di caMarGo & luciano

rio neGro & soliMÕes

leonarDo

restart

Patati PatatÁ

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Denúncia

Fundo de Garantia tEm rombo de bilhões

A

Força Sindical protocolou, no dia 28 de maio, uma ação coletiva na Justiça Federal de Brasília, pedindo a revisão da correção monetária das contas do Fundo de Garantia desde 1999. As perdas chegam a 88,3%. A denúncia foi feita pelo deputado Paulinho da Força, durante a assembleia convocada pelo Sindicato para deliberar sobre a Campanha Emergencial de reposição salarial, no dia 25 de maio.

Segundo Paulinho, desde 1999, o saldo das contas vem sendo corrigido de maneira errada.

De acordo com a lei do FGTS, nº 8036/90, artigo 2º, as contas do fundo de garantia devem ser atualizadas com juros, que é de 3% ao ano, mais correção monetária, mensalmente.

Os governos usam a TR (Taxa Referencial) para atualizar as contas. Mas, segundo Paulinho, a TR vem sendo manipulada. O cálculo errado foi apontado pelo Escritório Meira Morais Advogados, de Brasília, que estima que o rombo, nos últimos 14 anos, chega a R$ 313 bilhões.

Só para se ter uma ideia, o trabalhador que tinha R$ 1.000,00 na conta do fundo em 1999, tem hoje R$ 1.340,47, quando deveria ter R$ 2.586,44.

Uma diferença de R$ 1.245,97.

Conforme o levantamento, em 2000, a inflação foi de 5,27% e o governo aplicou 2,09% nas contas; em 2005, a inflação foi de 5,05% e aplicaram 2,83% nas contas; em 2009, a inflação foi de 4,11% e as contas receberam só 0,7%. E desde setembro de 2012, a correção das contas tem sido de 0%.

Paulinho, Miguel, Juruna e sindicalistas na Justiça Federal

Presidente Miguel Torres mostra o termo de adesão que os trabalhadores devem assinar

Paulinho da Força denunciou as perdas na assembleia dos metalúrgicos

adesão

A ação coletiva representa os sindicatos filiados, e os trabalhadores interessados em recuperar suas perdas têm que aderir à ação assinando um termo de adesão. A categoria pode procurar os diretores, coordenadores e assessores para fazer a adesão e apresentar os seguintes documentos:

• Cédula de Identidade (original e cópia simples) • Comprovante de endereço (original e cópia simples) • Cópia da carteira de trabalho onde consta o nº do PIS ou Pasep, ou do Cartão do PIS • Extrato do FGTS (histórico) fornecido pela Caixa Econômica Federal Vale lembrar que em 2001, em outro processo do FGTS, a Justiça mandou pagar a diferença da correção dos Planos Collor 1 e Verão e o governo negociou para pagar as correções.

novo fiscal

Confederação

Medeiros é o novo Delegado do Trabalho

Encontro da CNTM debate comunicação sindical

3

Encontro de Comunicação

Confed eração Nacion al

dos Trabalh adores Metalú

rgicos

23 DE MAIO DE 2013 Sede da Força Sindical

Rua Rocha Pombo, 94 - Liberdade

- São Paulo

www.cntm.org.br

Miguel Torres deu boas-vindas aos jornalistas das entidades filiadas

O

diretor do Sindicato Luiz Antonio de Medeiros Neto é o novo Superintendente Regional do Trabalho e Emprego, do Ministério do Trabalho, no Estado de São Paulo. “Sou a pessoa que vai fiscalizar as empresas que não depositam o Fundo de Garantia nem dão segurança aos trabalhadores. Este é um cargo que irá exigir muito esforço para ampliarmos o número de carteiras assinadas e acabarmos com o trabalho degradante no Estado”, disse Medeiros na assembleia do dia 25.

O presidente do Sindicato, Miguel Torres, desejou êxito a Medeiros e lembrou que outros diretores também ocupam cargos na Secretaria Estadual do Emprego, como Carlos Ortiz, Pereira (vice-presidente), Pedrinho, levando os cursos de qualificação e requalificação profissional para vários municípios.

“Isso mostra que os nossos dirigentes estão qualificados para assumir outras responsabilidades que beneficiam trabalhadores de todas as categorias”, afirma.

C

erca de 100 assessores de imprensa e dirigentes de diversas entidades sindicais do País filiadas à CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) participaram do 3º Encontro de Comunicação da CNTM, realizado no dia 23 de maio, no auditório da Força Sindical. O evento debateu a Imprensa no Brasil e o jornalismo sindical como instrumento de informação e mobilização da classe trabalhadora.

Miguel Torres, presidente da CNTM e do nosso Sindicato, ressaltou a impor-

tância do encontro para o intercâmbio de informações entre as entidades filiadas, o reconhecimento dos avanços na comunicação sindical e a necessidade de mais investimentos na área.

“Sugiro uma maior divulgação dos 70 anos da CLT, para fortalecer a luta pela manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas e sociais no País”, disse.

O conteúdo das palestras e as deliberações do encontro estão disponíveis no site www.cntm.org.br

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luta Pelo salÁrio

CamPanha Pela rePosiÇão salarial estÁ nas ruas Passeata na Anchieta e ato em Mogi reuniram mais de 6 mil trabalhadores

O

Sindicato mobilizou, no dia 14 de maio, milhares de metalúrgicos em duas grandes manifestações pela reposição das perdas salariais causadas pela inflação. Na zona sul, cerca de 5 mil trabalhadores de todas as regiões da capital se concentraram na Avenida Abraão Gonçalves Braga (em frente à ThyssenKrupp) e depois seguiram em passeata pela Via Anchieta. Outro ato realizado no mesmo dia, em Mogi das Cruzes, em frente à Engesig, reuniu cerca de mil trabalhadores de várias metalúrgicas da região.

Segundo o presidente do Sindicato, Miguel Torres, a manifestação marcou o início da campanha pela reposição das perdas salariais neste momento de incertezas da economia e da política. “A inflação está em 7,16% (INPC de maio de 2012 a abril deste ano), corroendo os salários, sobretudo de quem ganha menos”, disse.

CESTA BÁSICA O Sindicato levou para a manifestação, dois carrinhos de supermercado com produtos da cesta básica que mostram quanto os preços subiram. Segundo o Dieese, em abril do ano passado, o custo da cesta consumia 48,4% do salário mínimo; em abril deste ano consumiu 55,2%. “O jeito de enfrentar esta situação é buscando a reposição. Não podemos deixar essa perda aumentar”, disse Miguel Torres.

O presidente também criticou a falta de diálogo da presidente Dilma com os trabalhadores. “Desde o início do governo, ela fez mais de 147 reuniões com o setor empresarial e apenas 9 com as centrais sindicais e movimentos sociais”, disse.

CONCENTRAÇÃO dos trabalhadores na zona sul de São Paulo O secretário-geral da Força Sindical, Juruna, enfatizou que os trabalhadores não concordam com a inflação corroendo o poder de compra dos salários. “Estamos pedindo ao governo que tome uma atitude em relação à inflação”, disse.

A diretora financeira, Elza Pereira, destacou a importância da mobilização. “A presidente Dilma sabe como segurar a inflação, mas prefere estar com empresários e banqueiros, então, precisamos ir para as ruas mostrar a nossa insatisfação”, disse.

Arakém, secretário-geral, também criticou a política do governo. “Não é possível que a presidente Dilma não veja que a cada dia mais empresas estão fechando ATO EM MOGI com diretores Sílvio e Paulão e que as importações estão prejudicando a nossa indústria”, disse.

Miguel Torres reforçou que o governo promovem rotatividade de mão de obra e Sindical, deputado Paulinho, estava em Brasília numa reunião das centrais sindicais federal deu incentivos fiscais às empresas, ainda querem tirar direitos.

Paulinho da Força- No momento com os ministros Gilberto Carvalho, da fez desonerações sem exigir contrapartidas dos empresários que, mesmo beneficiados, da manifestação, o presidente da Força Secretaria-geral da Presidência da Repúbli-

Assembleia de mobilização dos trabalhadores da Deca

PASSEATA NA VIA ANCHIETA

DIRETORES Mala, Arakém, Elza, Miguel, Leninha e Juruna

ca, e Manoel Dias, do Trabalho, discutindo a Pauta Trabalhista. Depois, participou da votação da MP dos Portos na Câmara dos Deputados.

assembleias nas FÁbriCas Desde a primeira semana de maio, o Sindicato realizou assembleias diárias nas fábricas, para falar dos efeitos da inflação sobre os salários, mobilizar os trabalhadores para a Campanha Emergencial e para as

ações pela recuperação das perdas. Mais de 130 assembleias foram realizadas até a véspera da assembleia-geral, no dia 25 de maio, além dos atos na Via Anchieta e em Mogi das Cruzes.

o metalúrgico - 11

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luta Pelo salÁrio

metalÚrGiCos aProVam luta Pela rePosiÇão M

ais de 15 mil trabalhadores metalúrgicos de São Paulo e Mogi participaram da assembleia realizada na manhã do dia 25 de maio, sábado, na Liberdade, e aprovaram proposta de Sindicato de iniciar uma Campanha Emergencial de reposição das perdas salariais provocadas pela inflação e buscar a negociação, junto aos sindicatos patronais e empresas.

O Sindicato vai enviar a Pauta de Reivindicação à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e aos sindicatos patronais.

“Queremos 3% já. E toda vez que a inflação registrar 3%, vamos cobrar o repasse para os salários. Se os patrões se recusarem a negociar vamos brigar empresa por empresa e fazer greve, se for preciso”, afirmou o presidente Miguel Torres.

Nossa data-base é novembro e, até abril, a inflação medida pelo INPC já chegou a 3,36%. Nos últimos 12 meses, está em 7,16%. Um exemplo de como a inflação corrói os salários está nos preços da cesta básica.

Segundo o Dieese, em abril de 2012, o custo da cesta comprometeu 48,4% do salário mínimo; em abril deste ano, já comprometia 55,2%. “Os trabalhadores estão sentindo no bolso a alta dos

preços. E eles são sempre os últimos a receber a reposição, enquanto as empresas estão sempre aumentando seus preços. Temos que defender o nosso salário”, afirmou Miguel.

A diretora financeira Elza Costa Pereira disse que “estamos comemorando os 80 Anos do Sindicato com o início de mais uma luta pela recomposição do poder de compra dos salários.

“O trabalhador sabe, quando vai ao supermercado, que as maquininhas de remarcação de preços voltaram. Não vamos ficar parados”.

Arakém, secretário-geral, disse que a presença maciça dos trabalhadores na assembleia é um sinal de que o Sindicato continua forte na defesa dos direitos dos trabalhadores. “Vamos travar uma grande luta com o coração e disposição para sermos vitoriosos”, disse.

ROMBO NO FGTS Na assembleia, o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho, denunciou um rombo de R$ 313 bilhões nas contas do Fundo de Garantia e a abertura de uma ação coletiva para cobrar a diferença da correção das contas.

O nosso Sindicato aderiu à ação para poder atender os trabalhadores (leia matéria na Página 9).

Elza, Miguel, Paulinho, Arakém: a força da categoria e os líderes da mobilização pelos direitos

Assembleia aprova campanha emergencial e ação contra perdas do Fundo de Garantia

SORTEIO DE 80 ANOS Em celebração aos 80 anos de Lutas do Sindicato, a diretoria sorteou quatro automóveis (Celta) para os metalúrgicos presentes na assembleia.

Os ganhadores foram: Arinaldo F. Paixão, da bastien; Airton de Araújo, da Norgren; Louise Maria Izidorio da Silva, da Chris Cintos; e Nazeozeno Ferreira do Prado, da Combustol. Os prêmios serão entregues no dia 10 de junho (segunda-feira), às 10h, no Sindicato.

(ao lado) os ganhadores Arinaldo, Airton e Louise com Paulinho, Miguel e Elza e (acima), o trabalhador Nazeozeno com Arakém, Elza e Miguel

12 - o metalúrgico

abril/maio de 2013

luta

7ª Marcha

Sindicato mobiliza categoria pela Pauta Trabalhista

O

Sindicato realizou no dia 18 de abril, assembleias com paralisações em mais de 40 empresas da base, pra mobilizar a categoria e pressionar o governo federal a negociar a Pauta Trabalhista. A ação envolveu mais de 9 mil trabalhadores(as).

“Os trabalhadores precisam ser ouvidos, porque têm suas demandas, e suas reivindicações são importantes também para a sociedade”, disse o presidente do Sindicato, Miguel Torres, durante asssembeia na

Máquinas Piratininga (zona sul).

A Pauta Trabalhista, documento que contém as reivindicações da classe trabalhadora, foi entregue pelas centrais sindicais à presidenta Dilma e aos presidentes da Câmara Federal e do Senado, no dia 6 de março, durante a 7ª Marcha da Classe Trabalhadora, em Brasília. “A expectativa era pela criação de uma comissão para encaminhar as discussões, mas até agora nada aconteceu. Estamos mobilizando os

trabalhadores para mostrar que estamos atentos e pressionar pela abertura de negociações”, disse Miguel Torres.

Confira algumas das assembleias realizadas nas fábricas.

BANDEIRAS DE LUTA • Fim do fator previdenciário • Redução da jornada de trabalho para 40h semanais, sem redução de salário • Destinação de 10% do PIB para a educação e de 10% para a saúde

Presidente Miguel Torres e diretor Mala na MÁQUINAS PIRATININGA

• Reforma agrária com assentamentos • Ratificação das convenções 158 (contra a demissão imotivada) e 151 (direito de negociação e greve do funcionalismo público) da OIT • Política de valorização das aposentadorias

Diretor Sílvio na Tubopeças, em Mogi

Diretor Paulão na TECNOCURVA, em Mogi

Diretor José Luiz na Walma

Coordenador Porfírio na NOSAG Coordenador Chico Pança na PINGUIM Coordenador Jamanta e diretor Zé Silva na SPRIMAG

Diretores Teco e Medeiros na VOITH Coordenador Rodrigo na SCORPIOS

Coordenador Adriano Lateri na REDECAR

Coordenador Nelson na MODELAÇÃO UNIDOS

Coordenador Mixirica e Diretora Leninha na IMPLEMENTOS RAI

o metalúrgico - 13

abril/maio de 2013

Coordenador Alemão na TECNOCON

Coordenador Nivaldo buga na METALZUL

Coordenador bombeirinho, diretores Jefferson e Roberto Sargento na FANANDRI

Coordenador Rubens e diretor Valdir na EQUACIONAL

Diretor Lourival na CbE bANDEIRANTE

Coordenador Erlon na KOFISA

Diretor Luiz Valentim na JOHNSON CONTROLS

Coordenador Noel na bUZAS

Diretor David e assessora Cristina na AMPLICAbOS

Assessor Donizete na ARIETE

Coordenador Josias na TOCAM

Coordenador Maurício Forte e diretor Luisinho na AVANÇO

Assessor Gilvan na ACCROX

Coordenador Germano na VAE

Coordenador Ninja na ALFA Diretor Carlão na TAIFF

sindiCato em Quadrinhos Há 80 anos, começamos a engatinhar na luta pelos nossos direitos...

Por nós e pelas futuras gerações...

Aprendemos a caminhar, passo a passo, superando dificuldades, recuperando perdas...

Com cada vez mais saúde e segurança...

Fomos ficando mais fortes, vencendo desafios...

Mas também relaxando com esporte e lazer...

Expandimos nossas mentes com educação e cultura...

Nos modernizamos nas negociações e com o avanço da tecnologia...

Sempre de cabeça erguida, com orgulho de nossa identidade, nosso sindicato e nossa profissão...

A nossa luta não tem fim...

Porque o que é de direito nunca envelhece!

14 - o metalúrgico

abril/maio de 2013

DePartaMentos

ações dos departamentos alcançam mais trabalhadores Os departamentos do Sindicato estão desenvolvendo ações que estão congregando cada vez mais trabalhadores e trabalhadoras da categoria em torno das lutas do Sindicato. Confira abaixo o que os departamentos estão fazendo.

MeMÓria sinDical

dieese faz palestra no sindicato

N

o dia 19 de abril, o Departamento de Memória Sindical, coordenado pelo diretor Francisco Campos, promoveu uma palestra sobre os 58 anos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com o assessor técnico Roberto Anacleto. “O Dieese é um patrimônio do movimento sindical a serviço da classe trabalhadora”, disse Anacleto.

O Dieese foi fundado em 22 de dezembro de 1955, por 20 dirigentes sindicais de São Paulo (entre eles, metalúrgicos), que constataram que os índices oficiais de inflação da época eram manipulados.

O órgão foi presidido por dirigentes do nosso Sindicato: Remo Forli (1959 a 1961),

Joaquim dos Santos Andrade “Joaquinzão” (1967 a 1968), Orlando Malvezi (1973 a 1974), João Carlos Gonçalves “Juruna” (1997), Tadeu Morais (2003 a 2004) e Carlos Ortiz (2005 a 2006).

“O Dieese presta uma importante assessoria aos sindicatos nas negociações coletivas e políticas, faz pesquisas sobre emprego Diretor Campos com os participantes e desemprego, custo de vida, cesta básica e salário mínimo”, explica Miguel Torres.

Segundo o Dieese, o salário mínimo hoje “Até dezembro vamos fazer outros a história do nosso Sindicato, que este ano deveria ser hoje de R$ 2.600,00. encontros e reuniões para aprofundarmos está completando 80 anos, e do movimento No ano passado, o órgão abriu a Escola nossas discussões e conhecer mais sobre sindical”, afirma Campos.

Dieese de Ciências do Trabalho, que destina vagas para o Bacharelado Interdisciplinar em Ciências do Trabalho.

Acesse www.dieese.org.br e confira.

Dia do Metalúrgico

JuventuDe

Jovens da categoria devem se integrar à luta

O

Jefferson coordena o departamento

Departamento da Juventude está convocando os jovens da categoria a integrarem-se na Campanha Emergencial pela reposição salarial e se empenharem nessa batalha em defesa do seu salário e sua valorização profissional. “É com salário melhor que o trabalhador consegue fazer um curso de qualificação, uma faculdade, realizar-se profissionalmente. Vamos, pelo nosso facebook, divulgar as assembleias e ações do Sindicato e trazer mais companheiros e companheiras para a luta”, afirma o diretor Jefferson Coriteac, coordenador do departamento. Acesse facebook.com.br/juventudemetalurgica e participe!

Desde 1932

Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

Matéria publicada no jornal ´o metalúrgico´, de abril de 1982, destaca o Dia do Trabalhador Metalúrgico, celebrado em 21 de abril, e seu patrono, Tiradentes, por sua luta pela liberdade.

JurÍDico

trabalhador recebe cheque de processo ganho na Justiça

O

Sindicato ganhou mais um processo trabalhista e entregou o cheque da indenização a mais um companheiro, Olival, 56 anos. O processo foi aberto em 2006. Na ação, o Sindicato reivindicou o pagamento de todos os direitos sonegados pela empresa: férias, salários atrasados, aviso prévio, 13º. “A empresa só pagava vale pequeno pra gente e quando demitiu não pagou nada”, disse o trabalhador, que trabalhou 30 anos na fábrica.

O cheque foi entregue pelo presidente Miguel Torres

e pela diretora financeira Elza Costa Pereira. “Infelizmente, tem muito patrão que não respeita o trabalhador”, disse Miguel. “Mas o Sindicato está aqui para buscar seus direitos”, completou Elza.

O diretor Cícero Mendonça, coordenador do Departamento Jurídico, disse que outros trabalhadores da empresa também entraram com processo pelo Sindicato e ganharam. Olival é sindicalizado desde 1989 e hoje está aposentado.

Olival recebeu o cheque das mãos de Elza e Miguel Torres

o metalúrgico - 15

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esPorte

rodotec e Fameq abrem os jogos da 5ª Copa de Futebol O

s times da Rodotec e da Fameq abriram os jogos da 5ª Copa de Futebol de Campo dos Metalúrgicos no sábado, 18 de maio, no Clube de Campo do Sindicato em Mogi das Cruzes. A partida terminou em 1 a 0 para o Rodotec, com gol contra.

Cerca de 1.500 trabalhadoras e trabalhadores metalúrgicos participaram do evento, que teve ainda uma partida do time feminino do Sindicato X Sereias da Vila, unidade Utinga, e um jogo entre o SMEL (da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Mogi) X Instituto Só Vida. Os times são integrados por pessoas amputadas e o placar foi 3x 3.

O presidente Miguel Torres deu boasvindas aos participantes e torcedores e manifestou a certeza de que esta será uma copa de promoção da integração. “A copa do ano passado teve uma grande evolução, melhoria no desempenho das equipes e na organização. O torneio mostrou a força do Departamento de Esportes do Sindicato, coordenado pelo diretor Valdir Pereira”, disse.

Valdir falou da satisfação em receber a todos, disse que o objetivo maior da copa é valorizar a confraternização e a prática esportiva na categoria e desejou uma boa copa a todos. Depois, entregou os uniformes às 37 equipes.

A diretora financeira Elza Costa Pereira também agradeceu pela presença de todos, disse que haverá muito trabalho até o final do campeonato, mas que este será um grande evento e desejou “bom jogo a todos”.

Formação dos times na abertura oficial

O secretário-geral Arakém reforçou que “esporte é fazer amigo e se confraternizar e é importante que os companheiros tenham essa visão e disputem os jogos com lealdade”.

Paulinho da Força parabenizou as equipes pela participação e desejou um bom campeonato à família metalúrgica.

O ambiente foi de descontração e animação das torcidas.

A 5ª Copa de Futebol dos Metalúrgicos está sendo disputada por 37 equipes, integradas por trabalhadores sindicalizados. Os times estão divididos em seis grupos (confira no quadro abaixo). A 1ª rodada dos jogos será dia 8 de junho.

Confira os jogos no site www.metalurgicos.org.br

Miguel, Paulinho, Elza, Carlão, Valdir Pereira e Arakém deram as boas-vindas aos trabalhadores atletas e torcedores

times da 5ª CoPa GRUPO 1

VOITH, DELGA, VAE, SANTA LUZIA, IMBE, URBA - BROSOL

GRUPO 3

BASTIEN, SCHIOPPA, IMPÉRIO, COMUNICAÇÃO VISUAL, DORMER, DRIVEWAY, MWM (XI DA SUL)

GRUPO 2

RODOTEC, JOHNSON CONTROLS, FAMEQ, ALIANÇA, LOOPSMOL, METALÚRGICA ATLAS

GRUPO 4

VALEO, SBU METAL, PRADA, MWM (ADC), LUMINI, THYSSEN KRUPP

GRUPO 5

CARTEC, ARATELL, PROMOVE, ADC LORENZETTI, CONTUFLEX FERROLENE, FAME

GRUPO 6

IMAFIX, RADIAL METAL, KEIPER, INDAB, FERRI, CAMARGO & GOMEIRO, MONTEPINO

Valdir Pereira fez a distribuição dos uniformes dos times

Mulher

mulheres tambÉm na CoPa

O

time feminino do Sindicato participou da abertura 5ª Copa de Futebol, jogando contra o Sereias de Santos.

Embora tenha perdido de 2x0, a diretora Leninha, coordenadora do Departamento da Mulher, disse que as meninas jogaram forte, se empenharam, e que “o mais importante foi ver mulheres que trabalham e que cuidam da casa se dedicarem ao esporte.

Esse é o nosso objetivo, a integração no esporte e da equipe e também com os companheiros de fábrica”, afirmou. A partida foi aberta pela diretora financeira Elza, pelos diretores Valdir e Luisinho.

OUTRAS AÇÕES - A diretora Leninha e as assessoras do Sindicato, Yara, Ester, Cristina e Alzira, eleitas diretoras, também desenvolvem outras atividades, desde mobilização nas portas de fábricas, atos, eventos promovidos pela Força Sindical, buscando fortalecer a participação das mulheres nas ações sindicais e políticas.

Confira exemplos nas imagens ao lado.

Diretoras Leninha e Elza com o time feminino Nossas meninas se esforçaram nas jogadas

Ester: apoio em porta de fábrica

Leninha e Yara em evento pela promoção da igualdade com outros sindicatos filiados à Força Cristina: ação junto aos trabalhadores

Alzira: trabalho de mobilização

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DePartaMento – seGurança e saúDe

ato e passeata pelas vítimas de acidentes U

m protesto realizado por diversas categorias ligadas à Força Sindical marcou a celebração do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, comemorado em 28 de Abril. O ato, realizado no dia 26, começou no nosso Sindicato e exigiu ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros.

Os manifestantes fizeram um minuto de silêncio em memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho e seguiram em passeata até a Superintendência Regional do Trabalho, no centtro, onde foi realizado um ato conjunto com outros sindicatos.

Para Miguel Torres, presidente do nosso Sindicato e da CNTM, “os patrões não investem na segurança e colocam em risco o maior patrimônio: os trabalhadores.

Vamos refletir sobre o que devemos fazer para melhorar os ambientes de trabalho, exigir medidas dos governos e que os sindicatos participem da discussão das NRs (Normas Regulamentadoras) para que sejam efetivamente cumpridas”.

Paulinho da Força, presidente da central, disse que a luta por melhorias no ambiente de trabalho é difícil porque os setores empresariais conservadores tentam acabar com os direitos trabalhistas.

“Nosso contraponto é avançar a Pauta Trabalhista e conquistar a redução da jornada

de trabalho que, além de garantir mais qualidade de vida e mais salário, irá diminuir os acidentes e as doenças do trabalho”.

O diretor Luisinho, coordenador do Departamento de Saúde do Sindicato, disse que “o movimento unitário de diversas categorias e das centrais sindicais fortalece as ações contra as mortes e as doenças profissionais que, apesar dos avanços na área, continuam ocorrendo”.

Para Juruna, diretor do Sindicato e secretário-geral da Força Sindical, o movimento sindical surgiu exatamente da necessidade da solidariedade às famílias dos trabalhadores mortos no trabalho.

“Não podemos esperar apenas as ações de fiscalização e medidas dos governos. Precisamos ter sindicatos fortes que atuem nas questões de saúde e segurança, organizando os trabalhadores nos locais de trabalho para que tenham uma ação consciente e permanente e lutem com os sindicatos pelo fim das condições inseguras”, disse Juruna.

No auditório do Sindicato, minuto de silêncio pelas vítimas dos acidentes

Presidentes Miguel Torres e Paulinho da Força unidos aos trabalhadores

28 DE ABRIL O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho surgiu em razão de um acidente ocorrido em 1969, nos Estados Unidos, quando 78 mineiros morreram na exposição de uma mina na Virgínia. A OIT, desde 2003, defende nesta data uma reflexão sobre a segurança e saúde do trabalhador. No Brasil, o Dia foi instituído em 2005. Segundo dados da Previdência, em 2011, foram registrados 771.164 acidentes do trabalho, 14.811 incapacidades permanentes e 2.884 mortes.

Luisinho puxou a passeata em memória dos companheiros mortos

seminário brasil-itália em Praia Grande

N

Diretor Luisinho na plenária: ”é importante defender as NRs.” Presidente Miguel Torres defendeu a busca constante da segurança e mais ações

osso Sindicato marcou presença no Seminário Brasil-Itália sobre Segurança e Saúde, realizado nos dias 4 e 5 de abril, no Centro de Lazer dos Comerciários, na Praia Grande.

O evento discutiu as experiências dos trabalhadores brasileiros e italianos na área e foi promovido pela Força Sindical e as entidades italianas UIL (Unione Italiana Del Lavoro) e Ital. O objetivo foi analisar os avanços, conquistas, o que ainda precisamos fazer, as políticas públicas para o setor, direito civil e criminal de acidente de trabalho, avanço do tripartismo nas ações de saúde e segurança no trabalho, aposentadoria por invalidez e saúde do trabalhador e amianto.

Sete categorias foram focadas: metalúrgicos, comerciários, construção civil, alimentação, químicos, técnicos em segurança e telefônicos. O presidente Miguel Torres defendeu que todos os sindicatos tenham Departamentos de Saúde e Segurança ou busquem apoio para impulsionar ações efetivas em busca de ambientes de trabalho cada vez mais seguros e saudáveis para a classe trabalhadora.

o metalúrgico - 17

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seGurança e saúDe - seMinÁrio

a nanotecnologia na saúde do trabalhador A

“Nanotecnologia, seus avanços e implicações na saúde dos trabalhadores” foi o tema do seminário realizado no dia 26 de abril, pelo Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador do Sindicato (DSST).

O evento despertou a atenção dos cerca de 600 cipeiros metalúrgicos, técnicos em segurança no trabalho, dirigentes sindicais e estudantes da área em relação ao tema.

“Os avanços tecnológicos vão nos prejudicar? Os especialistas não têm respostas.

Nós, como categoria de vanguarda, tempos que puxar esse debate; a tecnologia anda rápida e precisamos pensar no futuro, na questão da saúde, do emprego e também dos salários”, afirmou o presidente do Sindicato, Miguel Torres.

Paulinho da Força ligou o avanço da nanotecnologia com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que está completando 70 anos e é muito combatida pela elite. “Tentam o tempo todo destruir a CLT. É ela que regulamenta os direitos, é a guardiã dos trabalhadores. Defendemos os direitos e avanços porque o mundo está se modernizando e temos que estar atentos”, afirmou.

O diretor Luisinho, coordenador do DSST, reforçou a importância do debate e dos trabalhadores prestarem atenção nos produtos que fabricam no dia a dia. “A nanotecnologia já está presente no nosso consumo e é importante a gente saber que efeito ela pode ter sobre a nossa saúde e as mudanças que vai causar na nossa vida”, alertou.

A pesquisadora da Fundacentro, doutora Arline Sydneia Arcuri, enfatizou que os trabalhadores precisam se apropriar dos conhecimentos da nanotecnologia para evitar os acidentes e doenças.

“Nós já consumimos muito produto com nanotecnologia. Mas é difícil identificar os produtos nanotecnológicos porque tudo é segredo industrial. A informação precisa ser democratizada”, disse.

O QUE É - Nano significa anão, é uma medida minúscula. São partículas infinitamente pequenas, que quanto menores são, mais ocupam áreas maiores e reagem de forma diferente de um elemento em tamanho natural. “A nano não tem o mesmo

Seminário reuniu cipeiros, técnicos de segurança e estudantes no auditório do Sindicato

Presidente Miguel Torres

Paulinho da Força: segurança em primeiro lugar

Diretor Luisinho, coordenador do seminário

comportamento que o material em escala maior. Qualquer coisa que muda na nano ela muda de propriedade.”

NANO EM TUDO - O evento mostrou como os materiais estão se transformando. A nanotecnologia tem aplicação na medicina, na indústria alimentícia, têxtil, química, cosmética, na segurança e saúde etc. Ela está na eletricidade, no celular, nas panelas, no secador de cabelo, na máquina de lavar, na escova de dentes.

As transformações estão tornando tudo mais leve e resistente e também mais fino. O que é uma grande preocupação.

“Manuseamos materiais seguros quando

estão em escala/tamanho maior; em escala menor ele pode penetrar na pele, ir para as células. Já temos grande dificuldade de prevenir acidentes com o que a gente já sabe que é perigoso, imagine nossos riscos com a nanotecnologia. São novos riscos”, enfatizou a pesquisadora.

Não se sabe ainda o que as nano partículas fazem. A poeira é um exemplo.

“Como ela se espalha pelo ambiente? Qual a sua mobilidade? Ela pode entrar na cadeia alimentar por várias vias”, alerta Arline.

O Seminário contou também com a contribuição de Paulo Martins, coordenador do Renanosoma (Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio

Ambiente), que falou dos investimentos e recursos destinados às pesquisas, e do pesquisador Richard Dulley, do Renanosoma, que falou da nanotecnologia no setor metalúrgico. “A nano está na pintura do carro, nos sensores, eixos, pneus; em breve teremos carros sem limpador de para-brisa, porque os vidros serão autolimpantes. A nano muda o paradigma da produção e pode gerar desemprego”, afirma.

Para o diretor Luisinho os trabalhadores precisam antecipar a história e ter certeza do futuro. “Que a nanotecnologia venha, que seja boa para a humanidade, mas não leve a vida de nenhum trabalhador”.

sindicato acompanha oficina sobre nanotecnologia

N

o dia 28 de março, nosso Sindicato participou de uma Oficina sobre Nanotecnologia que foi transmitida on-line da Tunísia para diversas entidades do Brasil.

O diretor Luisinho, diretores, coordenadores, assessores e o técnico do Dieese, Altair, acompanharam o evento, que discutiu os impactos da nanotecnologia sobre a produção, o meio ambiente, consumidores e, principalmente, os trabalhadores que convivem com novas tecnologias em todos os ambientes de trabalho.

O evento foi organizado pela Renanosoma – Rede de Pesquisa e Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente.

O QUE É - A nanotecnologia é consi-

derada uma nova revolução tecnológica.

Trata-se da possibilidade de se trabalhar com matéria para fins científicos ou industriais.

Na escala do nanômetro, 1 nanômetro equivale a 1 bilionésimo do metro. Um fio de cabelo, por exemplo, tem entre 50 mil e 100 mil nanômetros.

Na escala nano, as propriedades dos elementos podem mudar muito: elementos estáveis pode se tornar reativos; materiais seguros podem se tornar tóxicos; elementos podem mudar de cor e materiais isolantes podem se tornar condutores. Daí a necessidade de se estudar seus efeitos sobre a saúde e o meio ambiente.

18 - o metalúrgico

abril/maio de 2013

Reformas

Subsede em Mogi: toda nova e quase pronta para os trabalhadores A

s obras da nova sede do Sindicato em Mogi das Cruzes estão concluídas. Os operários finalizaram a pintura interna e externa, estão instalando os móveis, fazendo os jardins e o estacionamento.

“Estamos concretizando mais uma obra, com o esforço de todos nós, voltada para ampliar as possibilidades de mobilização da categoria e garantir mais opção de lazer para a família metalúrgica”, disse Elza Pereira, diretora de finanças do Sindicato e coordenadora do projeto.

Iniciada em março de 2012, com a demolição do antigo prédio, a obra está prevista para ser entregue em julho. A sede tem quatro andares, possui salas para os diretores e assessores, de Homologação e Departamento Jurídico, consultórios médido e dentário, auditório para assembleias, reuniões e eventos (com mezanino), salão de barbeiro no térreo.

Também há espaço para o lazer, com salão de jogos, quadra de futebol society com grama sintética, churrasqueira. Nos fundos está sendo construído um jardim, seguindo as normas de preservação ambiental.

“Cuidamos de cada detalhe e de toda

a estrutura para fazer uma obra moderna, bonita, segura e de acordo com padrões ambientais que vão proporcionar economia de energia, luminosidade natural e bem-estar para os funcionários, visitantes e para os trabalhadores e trabalhadoras que utilizam esta casa”, disse Elza.

O presidente do Sindicato, Miguel Torres, ressalta que a nova sede tem muito potencial. “É, entre tantos outros, um investimento exemplar do Sindicato para a categoria, em especial para os trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicos de Mogi das Cruzes e região”, afirmou.

“O prédio está muito bonito. Quando for inaugurado, teremos um espaço com conforto e lazer para os sócios e um incentivo a mais para continuarmos o nosso trabalho em defesa da categoria”, reforçou Arakém, secretário-geral.

A construção está a cargo do arquiteto Wilson Cardoso, do engenheiro Ademir Cardoso “Miruca” e do administrador Deoclides Santos.

Fachada da subsede do Sindicato em Mogi das Cruzes

Obras avançadas na subsede já revelam a beleza das novas instalações

Miguel e Elza soltam a fita de inauguração do elevador

Um trabalho diário para tornar o espaço o mais confortável possível para a categoria

Elza, Miguel e Arakém no auditório que servirá para assembleias, reuniões e eventos

Diretores e coordenadores na quadra de futebol society

Diretora Elza supervisiona constantemente a obra com o arquiteto e o engenheirto

A reforma no Palácio do Trabalhador Miguel Torres e Elza Pereira na entrada do Palácio do Trabalhador em reforma

Hall de entrada do Palácio do Trabalhador, sede oficial do Sindicato em São Paulo

Detalhe da fachada do Palácio do Trabalhador

O

hall de entrada do Palácio do Trabalhador, sede do Sindicato em São Paulo, está em ritmo intenso de obras. As catracas de acesso aos andares do prédio foram retiradas e os trabalhadores que procuram o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, que fica no 1º subsolo, estão aguardando atendimento na parte de trás do prédio, que já foi reformada. As obras em toda a área externa e na entrada do prédio continuam.

A diretora financeira Elza Costa Pereira faz vistorias constantes no local para acompa-

nhar o trabalho dos operários.

“Sabemos que obras causam incômodo, mas é temporário. Apesar da quebradeira, da poeira e do barulho, depois de pronto todo espaço ficará muito bonito e acolhedor”, afirma Elza.

O presidente do Sindicato, Miguel Torres, reforça que as obras são necessárias e os que espaços já reformados estão sendo bem aproveitados. “Depois que tudo estiver pronto, o ambiente será bem mais receptivo e o acesso dos associados e associadas ao Sindicato será mais rápido”, disse.

o metalúrgico - 19

abril/maio de 2013

luta sinDical

ato contra o aumento dos juros

A

os gritos de “diga não à recessão” e “unidade contra o aumento dos juros”, dirigentes da Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central Sindical realizaram, no dia 17 de abril, um protesto em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, contra o aumento da Selic (taxa básica de juros) pelo Copom (Comitê de Política Monetária). No final do dia, o Copom aumentou a Selic em 0,25%, elevando a taxa anual para 7,5%.

Para os sindicalistas, o aumento da taxa atende o mercado financeiro, que também quer a redução do emprego e dos aumentos reais de salários.

“Aumentar juros é um retrocesso. Nosso recado pra presidente Dilma é: crise se enfrenta com investimento e juros baixos, política industrial e agrícola e não com recessão”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato.

Os sindicalistas assaram sardinha, pra protestar contra os tubarões do dinheiro, e distribuíram tomate pra mostrar que o fruto não é o responsável pela inflação.

O secretário-geral da Força Sindical, Juruna, disse que não se pode reduzir inflação com aumento de juros.

No dia 28 de maio, após outra reunião do Copom, a Selic subiu para 8% ao ano.

Manifestação contra o aumento dos juros na Avenida Paulista teve sardinha e tomate

MP Dos Portos

ConGresso Votou Contra trabalhador

N

as votações de projetos de interesse do trabalhador, os parlamentares sempre encontram um motivo para votar contra. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho, o caso dos portuários comprova isso. Os representantes do governo no Legislativo haviam prometido apreciar a MP dos Portos sem mexer nos direitos trabalhistas.

Sob pressão, recuaram e deram as costas para os empregados. Passaram por cima do

Deputado Paulinho da Força defendeu os direitos dos portuários na Câmara

arakém participa da vitoriosa campanha em Gravataí

Arakém na assembleia de mobilização dos trabalhadores da GM

secretário-geral do nosso Sindicato, Arakém, teve expressiva participação nas negociações e assembleias da campanha salarial dos trabalhadores da GM em Gravataí/RS. “Foi uma mobilização difícil, durante 30 dias e com greve, mas vitoriosa”, afirma Arakém.

Os trabalhadores conquistaram reajuste salarial de 9,5% (7,22% de INPC e

2,3% de ganho real), piso de R$ 1.200, abono de R$ 3 mil; PPR de R$ 9.650 (100% das metas), jornada de 41h semanais, e de 40 horas (a partir de abril de 2014) e quinquênio de 1% a cada cinco anos de emprego. A luta foi coordenada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, com os diretores Quebra Molas, Edson Dorneles, Castelhano e Nando.

Força sindical vai realizar seu 7º Congresso

O

7º Congresso Nacional da Força Sindical será realizado de 24 a 26 de julho, em Praia Grande (SP), com o propósito de elaborar o programa da Central e a ação sindical para os próximos quatro anos da entidade.

Os debates vão centrar fogo nas políticas de desenvolvimento do Brasil com incentivo ao crescimento da economia, com justiça social, distribuição de renda, igualdade de oportunidades, geração e manutenção de empregos, participação social e democracia.

Segundo o presidente do Sindicato da CNTM e vice da Força Sindical, Miguel Torres, o Congresso será um espaço

Qualificação Profissional

S E Õ Ç RI C S S IN A T R ABE

bancada de sustentação no Congresso privilegiaram os patrões”, disse Paulinho.

A MP foi votada dia 15 na Câmara, e dia 16 no Senado.

As maldades dos parlamentares não têm limites. Em outra votação, a Câmara e o Senado mantiveram em R$ 6 mil o limite de isenção de Imposto de Renda na PLR, conforme proposto pelo governo por medida provisória.

orGaniZação

caMPanha salarial

O

texto construído ao longo de mais de dois meses de debates em sete audiências públicas das quais participaram especialistas, líderes portuários, parlamentares, representantes de órgãos do governo e empresários do setor. A categoria tinha a garantia de que o Ogmo, órgão responsável pela intermediação da mão de obra nos portos públicos, seria estendido aos novos terminais privados. Mas isto não ocorreu.

“Na hora da votação, o governo e sua

aberto e democrático para a definição e o encaminhamento das grandes bandeiras da classe trabalhadora.

“Precisamos conquistar redução da jornada, o fim do Fator Previdenciário, recuperar o poder de compra das aposentadorias, investimentos em educação, saúde, segurança no trabalho”, enumerou Miguel.

Geraldino dos Santos Silva, diretor do Sindicato e secretário de Relações Sindicais da Força Sindical, explica: “Colocamos em prática a decisão do Congresso anterior de fazer eleições nas instâncias estaduais no mesmo ano da nacional.”

esCola do sindiCato

CURSOS TÉCNICOS • Automação Industrial e Manutenção Automotiva: MANHÃ, TARDE, NOITE

O Centro de Educação Profissional do Sindicato está com inscrições abertas para os cursos técnicos e livres que vão começar no segundo semestre. Os trabalhadores interessados podem acessar o site da escola (http://escolatecnica.metalurgicos.org.br) pra mais informações.

Prazo de inscrições: até o dia 15 de junho Taxa de inscrição: R$ 10,00 Prova: dia 25 de junho Local: Centro de Educação (Rua Galvão Bueno, 738, Liberdade) Horário: 19h30 - Telefone: 3207-3550

CURSOS DE CURTA DURAÇÃO: SÁBADOS • Fundamentos de Hidráulica e • Matemática Aplicada à Indústria Pneumática • Gestão Administrativa • Informática Básica • Programação de CNC • Eletrônica Básica • Metrologia • Excel Avançado • Fundamentos de Robótica • Logística • Desenho Técnico Mecânico • Gestão da Qualidade

20 - o metalúrgico

abril/maio de 2013

investiMento

CooPeratiVa oFereCe ConsÓrCio

A SicoobMetalcred - Cooperativa de Cré- automóveis (Hyundai-HB20 e Honda-New Civic), dito dos Metalúrgicos - lançou mais um serviço moto (Honda-CB 300R) e imóveis.

A Cooperativa fica no 7º andar do Sindicato, na rua para os associados: um consórcio para os cooperados adquirirem, com mais tranquilidade, Galvão Bueno, 782, Liberdade (metrô São Joaquim).

IMAGENS ILUSTRATIVAS

Para saber as condições é só ligar para o telefone (11) 3277-6076 ou acessar o site www.sicoobmetalcred.com.b www.sicoobmetalcred.com.br arte

sarau Cultural no sindiCato

Costa, do presidente Miguel Torres e diretoria, teve mais de 30 apresentações, com cerca de 55 integrantes, segundo a coordenadora da Oficina, Thaís Aguiar. Logo na abertura, Thaís agradeceu o público pela presença e “pela atitude de saír de casa pra curtir uma tarde cultural”.

Foi uma tarde de manifestações artísticas com profissionais, amadores e pessoas que tiveram a oportunidade de se manifestar. Uma dessas pessoas foi o diretor Medeiros, que cantou Estrada da Vida, de Milionário e José Rico, acompanhado ao violão pela professora de canto Lívia. “Este é um dos projetos mais bonitos do Sindicato, ança, canto, esquetes cênicas, performances, música instrumental, con- administrado pela diretora Elza”, disse. tação de histórias e uma plateia animada... foi o que se viu no sábado, dia 1º de junho, no auditório do Sindicato, na apresentação do 1º Sarau Cultural realizado pela Oficina MetaCultural, parceira do Sindicato na promoção de eventos e na formação de jovens e adultos para o mundo das artes e suas linguagens.

O Sarau, patrocinado pelo Sindicato, com apoio da diretora de finanças, Elza Canto

D

Público animado

Diretor Medeiros e a prof. Livia

Thaís Aguiar e o professor de música Paulo Gianini

Dança do Ventre Apresentação teatral

Violão

Pinacoteca, um passeio legal!

U

m excelente passeio cultural e de lazer para a família metalúrgica e os amigos é a Pinacoteca do Estado de São Paulo, um dos museus mais importantes do Brasil. Atualmente, está exibindo quatro exposições, além do acervo permanente com obras de grandes artistas plásticos brasileiros e internacionais. É fácil chegar até lá, pois está pertinho da estação Luz do Metrô e da CPTM. Aos sábados a entrada é grátis.

No entorno da Pinacoteca, é possível conhecer o Parque da Luz (também conhecido como Jardim da Luz), com 113 mil m² de área e 50 esculturas; o Museu da Língua Portuguesa e a Estação Pinacoteca, com mostras de arte moderna e contemporânea e o Memorial da Resistência (um espaço dedicado à preservação de referências das memórias da resistência e da repressão políticas do Brasil republicano).

Saiba mais sobre a Oficina Cultural acessando HTTP://OFICINAMETACULTURAL. WORDPRESS.COM

PINACOTECA DO ESTADO

Praça da Luz, 2, Luz. – Fone: 11 3324-1000 De 3ª a domingo, das 10h às 17h30 – Às quintas-feiras até 22h.

Entrada franca das 18h às 22h Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00 – Grátis aos sábados.

Estudantes com carteirinha pagam meia entrada.

Crianças até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.

WWW.PINACOTECA.ORG.bR