O metal 595

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JUNHO, JULHO, AGOSTO DE 2013 – Nº 595

11 DE JULHO MOBILIZAÇÕES POR DIREITOS E MUDANÇAS PARAM O BRASIL

Presidente Miguel Torres e Paulinho da Força à frente da mobilização pela Pauta Trabalhista

PAULO SEGURA

DIA NACIONAL DE LUTA POR: Com faixas, bandeiras e cartazes, as trabalhadoras e os trabalhadores metalúrgicos foram às ruas em grandes passeatas pressionar pela Pauta Trabalhista

FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

O

MAIS INVESTIMENTOS EM SAÚDE E EDUCAÇÃO

s trabalhadores de todo o Brasil ocuparam as ruas para exigir que o governo federal negocie a Pauta Trabalhista, que pede a redução da jornada de trabalho para 40h semanais, o fim do Fator Previdenciário, a recuperação das perdas do FGTS, a queda da inflação, mais diálogo com a classe trabalhadora e os movimentos sociais, entre outras reivindicações. As manifestações unitárias de 11 de Julho, “Dia Nacional de Luta em defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores”, organizadas pela Força Sindical

e outras sete centrais, com grande participação dos metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, mostraram ao governo federal o tamanho da força dos trabalhadores, que exigem garantia de direitos e reforma econômica. “Se o governo não negociar a Pauta Trabalhista iremos deflagrar uma paralisação nacional no dia 30 de agosto”, avisa Miguel Torres, presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical. Páginas 10 a 20

JORNADA DE 40H SEMANAIS VALORIZAÇÃO DOS APOSENTADOS TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE FIM DA TERCEIRIZAÇÃO REFORMA AGRÁRIA FIM DOS LEILÕES DO PETRÓLEO LIBERDADES DEMOCRÁTICAS DIREITOS DOS TRABALHADORES REFORMA POLÍTICA

30 DE AGOSTO: PRÓXIMA PARALISAÇÃO NACIONAL O 7º Congresso Nacional da Força Sindical, realizado em Praia Grande, aprovou, por unanimidade, a paralisação geral no dia 30 de agosto, pela Pauta Trabalhista. O Congresso reuniu cerca de 3.500 delegados sindicais de todo o País, que elegeram a direção nacional da central, presidida por Paulinho da Força, as ações que a central desenvolverá nos próximos quatro anos, a cota de 30% de mulheres na direção da central, entre outras. PÁGINAS 8 e 9

CAMPANHA SALARIAL 2013

EVENTOS Coletivo de Mulheres 23 de agosto Encontro de Cipeiros 29 e 30 de agosto Memória Sindical 5 de setembro Encontro da Juventude 6 de setembro

Assembleia-geral dia 7 de Setembro (sábado), às 9h, no Sindicato. PÁGINA 7


2 - O METALÚRGICO

JUN/JUL/AGO DE 2013

POSSE

EDITORIAL

UNIDADE PARA CONQUISTAR REIVINDICAÇÕES

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ulho foi um mês de muita mobilização para as grandes ações do movimento sindical unificado em defesa dos direitos dos trabalhadores e por avanços sociais para a população brasileira. Tivemos uma expressiva participação no Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores e no 7º Congresso da Força Sindical, onde debatemos os temas propostos pela central e, em conjunto com outras categorias, defendemos uma política de desenvolvimento do País que garanta a geração de emprego, a valorização do trabalho e da cidadania. Hoje, continuamos nas portas das fábricas mobilizando a categoria para a continuidade da luta. Vamos fazer o Dia Nacional de Paralisação, em 30 de agosto, se até lá o governo federal não negociar a Pauta Trabalhista.

Exigimos a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a exclusão do projeto de lei 4330, que amplia a terceirização, entre outras reivindicações. Outro desafio será a nossa Campanha Salarial. Devemos aproveitar este momento histórico de unidade do movimento sindical e de mobilização nacional para chegar com toda força nas negociações e conquistar benefícios e aumento real de salário (acima da inflação). Dessa forma, se houver intransigência patronal estaremos preparados para intensificar a campanha e até deflagrar greve para fechar a Convenção Coletiva. Continue mobilizado! MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical

MEDEIROS assume a Delegacia do Trabalho Luiz Antonio de Medeiros, vice-presidente do Sindicato, assumiu no dia 30 de julho o posto de Superintendente Regional do Trabalho no Estado de São Paulo. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que “Medeiros tem histórico sindical e vivência política e tenho certeza de que ao nomeá-lo estava fazendo o melhor para São Paulo.” Medeiros recebe os cumprimentos do ministro Manoel Dias O ministro disse que vai fazer do ministério um instrumento que resgate a sua o deputado federal Paulinho da Força. importância. “Vamos lutar para fazer deste órMedeiros disse que a superintendência gão aquele grande instrumento que foi quando está sucateada, carece de funcionários e da criação da lei do salário mínimo, da lei que estrutura, mas vamos arregaçar as mancriou os sindicatos, que sancionou a CLT. É gas.” Segundo ele, o ministério perdeu a essa carga histórica que carregamos”. função de mediador dos conflitos trabaA solenidade contou com dirigentes do lhistas. “Hoje, se convida a empresa para Sindicato, entre eles, o presidente Miguel comparecer à delegacia; ela tem que ser Torres; o secretário-geral, Arakém, a diretora convocada. O Ministério tem de ir às ruas, financeira, Elza Costa Pereira; Tadeu Morais, atender as demandas concretas, mediar secretário estadual do Emprego, sindicalistas conflitos, ajudar a resolver os problemas dos e presidentes da UGT, CGTB, CSB, entre eles, trabalhadores”.

Tadeu, secretário de Emprego

ARTIGO

O vice-presidente do Sindicato, Tadeu Morais, assumiu o posto de Secretário estadual do Emprego. Ele substitui Carlos Ortiz, também diretor do Sindicato, que deixou o cargo para se dedicar ao Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas. Tadeu assume com a responsabilidade de continuar levando cursos profissionalizantes e programas de geração de emprego para todo o Estado.

FORÇA SINDICAL INTENSIFICA MOBILIZAÇÕES EM TODO PAÍS

N

o seu 7º Congresso Nacional, a Força Sindical decidiu intensificar a mobilização dos trabalhadores junto com outras centrais sindicais, para a realização de atos neste mês de agosto, em defesa dos direitos trabalhistas e contra projetos de lei que tiram direitos. Um desses atos foi realizado no dia 6 nas portas das federações e confederações patronais em todos os Estados contra o projeto 4330, da terceirização, que amplia essa forma de contratação e precariza as condições de trabalho. Em São Paulo, fomos pra porta da Fiesp, na Avenida Paulista. No dia 13 foram realizados atos em frente aos postos do INSS, contra o fator previdenciário. As centrais preparam grandes manifestações para o dia 30 de agosto, caso o governo federal não negocie as reivindicações da Pauta Trabalhista.Será um dia de paralisações em todos os Estados. Durante o 7º Congresso, delegados de todo o País debateram as teses propostas pela direção da Central e a organização da mobili-

o metalúrgico JUNHO, JULHO, AGOSTO 2013

Ano 70 – Edição nº 595

Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes SEDE SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 SUBSEDE MOGI (endereço provisório) Rua Ipiranga, 497, Centro - Mogi das Cruzes/SP Fone (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702 www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br

zação nacional no dia 30 de agosto. Os trabalhadores reivindicam o fim do fator previdenciário; jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial; política de reajuste para as aposentadorias; mais investimentos em saúde, educação e segurança; transporte público de qualidade; fim do projeto que amplia a terceirização, reforma agrária e fim dos leilões do petróleo. Estas reivindicações foram entregues à Dilma, quando ela era candidata à presidência da República. Ela foi eleita com o apoio das centrais sindicais, mas passados todos estes anos não negociou e nem dá sinais de que irá atender os pleitos com os trabalhadores. Nossa pauta visa construir uma sociedade mais justa, com trabalho decente, melhores salários e condições de vida. PAULO PEREIRA DA SILVA, PAULINHO Presidente da Força Sindical e Deputado Federal - PDT/SP

Dica de

S

IUGO KOYAMA

aúde

Dr. Fernando J. Lia C.Araújo

Varicocele

Muito comum nos adolescentes, mas podendo afetar homens adultos, a Varicocele nada mais é do que varizes ou dilatações das veias que drenam o sangue dos testículos, e aparecem com maior frequência do lado esquerdo, sendo visíveis quando se dilatam bastante, muitas vezes causando deformidade do saco escrotal, que fica mais volumoso, causando desconforto, sensação de peso, dor, além do aspecto estético que constrange a maioria dos portadores deste problema.

DIRETORES (SEDE SP) Admilton Mariano da Silva (Curió), Adnaldo Ferreira de Oliveira, Adriano de Assis Lateri, Alsira Maria da Silva Lima, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Antonio Uélio Luis Moreira, Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Celso de Araújo Carneiro (Bombeirinho), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, Cristina Maria dos Santos Silva, David Martins de Carvalho, Donizeti Aparecido de Assis, Edenilson Rossato (Alemão), Edson Barbosa Passos, Elza de Fátima Costa Pereira, Emerson Andrade Passos, Eraldo de Alcântara (Maloca), Erlon Souza Lorentz, Ester Regina Borges, Eufrozino Pereira da Silva, Francisco de Assis do Nascimento (Chico Pança), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Germano Alves Pereira, Jefferson Coriteac, João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José João da Silva (Mixirica),

Estes sintomas e sinais só aparecem nos casos mais avançados, porém, o que mais preocupa é que esta patologia pode levar a atrofia do testículo, que é irreversível, e diminuição da produção de espermatozoides ou redução da sua vitalidade, o que significa que fica difícil engravidar a parceira. O tratamento cirúrgico é indicado para os casos em que há alteração na produção de espermatozoides, quando há problema estético ou havendo dor de difícil controle.

José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Mauricio Mesquita Forte, José Porfírio da Silva, José Silva dos Santos, José Valdinei Dantas de Souza (Jamanta), Josias Alves da Silva, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Antonio de Medeiros Neto, Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Nelson Marques da Silva, Nivaldo Crispim Patrício (Bugalu), Paulo Pereira da Silva (Paulinho), Pedro Nepomuceno de Sousa Filho, Ricardo Rodrigues (Teco), Roberto Soares Dias (Ninja), Rodrigo Carlos de Morais, Rubens Pereira, Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa, Tito de Oliveira, Valdir Pereira da Silva, Yara Pereira da Silva DIRETORES (MOGI DAS CRUZES) Paulo Fernandes de Souza (Paulão) e Sílvio Bernardo

Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem 200 mil exemplares


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JUN/JUL/AGO DE 2013

DEPARTAMENTOS ESPORTE

TIMES DISPUTAM VAGAS PARA AS FINAIS DA 5ª COPA Diretor Valdir acompanha as partidas

Jogadas de profissionais

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5ª Copa de Futebol de Campo dos Metalúrgicos entrou nas rodadas decisivas de classificação. De 37 times desta primeira fase, 16 disputarão as oitavas de final em busca das vagas das quartas de final. Os jogos estão sendo realizados aos sábados em três campos: Sete de Setembro (Freguesia do Ó), na zona norte/oeste, CDC Doroteia (Parque Doroteia), zona sul, e União Vila Formosa (Vila

Formosa), zona leste. O diretor Valdir Pereira, coordenador do Departamento de Esportes, destaca a participação dos cerca de mil jogadores, sócios do Sindicato. “Estamos muito satisfeitos com o andamento da Copa, bastante disputada, com muitos gols, torcida e clima de confraternização entre os jogadores, dentro e fora de campo.

Parabenizo todos os jogadores e equipes desta primeira fase e espero que os times classificados continuem disputando com o mesmo afinco as partidas finais”. Miguel Torres, presidente do Sindicato, SAÚDE E SEGURANÇA

MULHER

5º Coletivo de Mulheres

Vem aí o

DIA 23 DE AGO STO

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Departamento da Mulher do Sindicato, coordenado pela diretora Leninha, realizou no dia 23 de agosto (sexta-feira), o 5º Encontro Coletivo de Mulheres Metalúrgicas. O encontro foi realizado no Sindicato, das 7h às 15h, com ênfase às questões de gênero na Convenção Coletiva. “Debatemos os direitos que estão sendo colocados em prática e aquelas cláusulas que não estão sendo cumpridas pelas empresas. Também tiramos reivindicações das mulheres para serem incluídas na pauta da Campanha Salarial deste ano”, informa Leninha.

Dois itens a coordenadora do departamento considera importantes: a licença-maternidade de 180 dias pra toda categoria e o direito da mulher levar o filho ao médico sem ter desconto no salário. “As reivindicações das companheiras vão enriquecer a pauta e a Campanha Salarial”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato. “Estamos ampliando o espaço para as mulheres participarem das ações coletivas e fortalecerem as lutas do Sindicato”, reforça Elza Pereira, diretora de finanças.

JUVENTUDE

2º Encontro dos Jovens Metalúrgicos

DIA 6 DE SETE MBR O

O

Departamento da Juventude do Sindicato, coordenado pelo diretor Jefferson Coriteac, vai realizar em 6 de setembro (sexta-feira), o 2º Encontro da Juventude Metalúrgica. O evento será realizado no Sindicato, das 8h nas 17h e terá palestras sobre primeiro emprego, problemas relacionados ao consumo de drogas e participação dos jovens nas recentes manifestações de rua em todo o País. “Vamos debater também o que os jovens esperam do Sindicato na Campanha Salarial 2013. Vamos lutar por cláusulas que garantam avanços sociais para os trabalhadores jovens na Convenção Coletiva”, diz Coriteac.

ressalta que “os trabalhadores das 37 equipes participantes estão mostrando que se esforçam na produção e também na competição”.

O presidente Miguel Torres ressalta que o encontro é fundamental para a organização da juventude metalúrgica e a conscientização de que a luta sindical é necessária para a inclusão social e a cidadania.

O

Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador realizará nos dias 29 e 30 de agosto, no Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande,

DIA 2 E 30 9 AGO DE STO o 13º Encimesp (Encontro de Cipeiros Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes). Segundo o diretor Luisinho, responsável pelo Departamento, o objetivo do evento é intensificar o diálogo entre cipeiros e o Sindicato sobre a luta por ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis para a categoria. “Queremos também colher sugestões dos participantes sobre segurança e saúde para incluir na Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial 2013”, diz Luisinho.

MEMÓRIA SINDICAL

Departamento debate questões sociais

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situação da Saúde e da Previdência Social no Brasil foi o tema principal da reunião do dia 18 de julho organizada pelo Departamento de Memória Sindical. O encontro, conduzido pelo diretor Campos, reuniu, no Sindicato, cerca de 50 participantes que deram depoimentos sobre as dificuldades enfrentadas pelos idosos que buscam atendimento digno de saúde, e criticaram a queda constante do poder de compra das aposentadorias. O debate contou com a participação do médico e presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários, Roberto Prebill; da administradora do Centro de Memória Sindical, Fátima Fernandes e do técnico

DIA 5 DE SETEM BRO

do Dieese Roberto Anacleto. “Buscamos nestas reuniões fomentar o intercâmbio de informações e experiências entre os novos dirigentes sindicais e os companheiros mais antigos, para fortalecer as atuais e futuras ações em defesa da categoria metalúrgica e resgatar a história do Sindicato”, diz Campos.


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PATRIMÔNIO

SUBSEDE DE MOGI: Obra harmoniza com a natureza

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subsede do Sindicato em Mogi das Cruzes foi totalmente reconstruída e será reinaugurada em breve. Os trabalhadores já instalaram os móveis e equipamentos do Ambulatório Médico e do Departamento Odontológico, da Central de Atendimento, das salas dos diretores, as cadeiras no auditório, montaram o armário de arquivos. Também fizeram o piso do estacionamento e estão finalizando o jardim, plantando grama, flores e colocando pedras ornamentais. A diretora financeira Elza Costa Pereira, coordenadora do projeto, ressalta que também serão plantadas árvores frutíferas. “A nova subsede mostra que é possível construir qualquer imóvel em equilíbrio com a natureza. Pensamos um projeto que vai proporcionar economia de energia, iluminação natural, deixar o solo permeável e um ambiente agradável para os trabalhadores e trabalhadores”, explica. Elza acrescenta que tudo foi muito bem feito. “O trabalhador metalúrgico de Mogi e região estava precisando de uma casa assim, com mais estrutura para receber e atender a todos e suas famílias”, disse. A subsede está praticamente pronta. Nas fotos dá pra ver não apenas a beleza do novo espaço, mas a qualidade da obra

Jardim da frente da subsede

Elza verifica, com o engenheiro Miruca e o arquiteto Wilson, o funcionamento da porta de emergência do auditório

A nova subsede de Mogi

e de suas instalações. “Quando tudo é feito com planejamento, responsabilidade e dedicação, o resultado não pode ser outro. A categoria metalúrgica merece toda atenção”, afirma o presidente Miguel Torres.

Elza examina o novo aparelho de esterilização do Ambulatório Médico

Sede em São Paulo MIguel Torres acompanha o trabalho de construção da subsede

Consultório odontológico

Na sede em São Paulo, a reforma está em andamento, mas já foram construídas guaritas novas, o revestimento das escadas; a rampa de acesso, a nova entrada para o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, que atende no 1º subsolo. Os operários estão finalizando a pavimentação da área externa e vão começar a fazer a nova recepção, no hall de entrada;

instalar o novo sistema de catracas de acesso ao prédio e arrumar o jardim. “Estamos concluindo mais uma etapa de reformas; construímos um novo Centro de Lazer na Praia Grande, reformamos o Clube de Campo em Mogi, continuamos fazendo melhorias no Palácio do Trabalhador e vamos finalizar a subsede de Mogi e as dependências da nossa sede”, completa Elza.

Elza inspeciona a nova guarita com engenheiro Miruca e o administrador Deoclides

Rampa de acesso na entrada da sede

Elza na sala de atendimento com Miruca, Wilson e Marcelo (administrador do Ambulatório)

Colocação do piso na parte externa


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AGENDA

de Manifestações

DIA 6 DE AGOSTO 3 mil protestam na Fiesp contra as terceirizações

M

ais de 3 mil manifestantes protestaram no dia 6 de agosto, em frente à Fiesp, na Avenida Paulista, contra o Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização e reduz os direitos trabalhistas. O projeto está pra ser votado no Congresso Nacional e, se for aprovado, trará graves prejuízos aos trabalhadores, como, por exemplo, o fim da representação sindical. O ato reuniu dirigentes da Força Sindical e de outras centrais, com expressiva participação dos diretores e assessores do nosso Sindicato. Os protestos aconteceram em outros os Estados e em Brasília, na CNI (Confederação Nacional da Indústria) e CNC (Confederação Nacional do Comércio). “Estamos mobilizados contra o retrocesso que o projeto das terceirizações causará no País e nos preparando para uma série de outros protestos, para fazer com que o governo federal negocie a Pauta Trabalhista e social”, diz Miguel Miguel, presidente do Sindicato, da CNTM,. O deputado Paulinho da Força, vem pressionando em Brasília para evitar que o Projeto seja aprovado do jeito que está. “Nosso objetivo é garantir os direitos”. Para Juruna, secretário-geral da Força, com este projeto os trabalhadores perderão os direitos da Convenção Coletiva, a PLR e os benefícios sociais. “Precisa ser mudado”.

do PL 4330, pra matar a CLT, e o empresário rindo, com os bolsos cheios de dinheiro (representando que o setor patronal só pensa no lucro). ENTENDA O PROJETO O PL 4330 permite: • A contratação de terceirizados em todas as atividades, inclusive na atividade fim (a principal da empresa), que poderá funcionar sem nenhum contratado direto. Isso hoje é proibido; • A substituição de todos os efetivos por terceirizados, como forma de diminuir custos das empresas; • Extingue a responsabilidade solidária, aquela em que a empresa “mãe” não precisará quitar obrigações trabalhistas caso não sejam cumpridas pela empresa terceirizada cujos serviços ela contratou.

Paulinho da Força reforçou a importância da luta pelos direitos

Para Miguel Torres projeto da terceirização é um retrocesso

Juruna defendeu que o projeto precisa ser mudado

Caso Cofran Um exemplo de prejuízo da terceirização acontece na autopeças Cofran, zona sul da capital. Dos 280 trabalhadores, mais da metade é terceirizada e não ganha PLR nem EPIs, recebe menos que os efetivos, sofrempressão de horário (até mesmo

ENCENAÇÃO O protesto foi encerrado com uma apresentação teatral: um trabalhador carregando uma cruz era perseguido por personagens simbolizando a morte carregando a foice

para ir ao banheiro), assédio moral por parte da chefia e não tem direito a café da manhã, como os efetivos. O diretor do Sindicato Sales disse que se até o dia 29 de agosto a empresa não efetivar os terceirizados será deflagrada greve.

MOBILIZAÇÃO

Aposentados protestam pelo fim do fator em todo o País

S

Aposentados protestam na porta do INSS

Dulcina Golgato, do INSS, recebe a pauta dos aposentados

eguindo o calendário de manifestações em defesa da Pauta Trabalhista, aprovado pelas centrais sindicais, os aposentados e pensionistas da Força Sindical realizaram no dia 13, em São Paulo, um protesto para exigir o fim do fator previdenciário e a valorização das aposentadorias. Eles se concentraram em frente à sede do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical, na Rua do Carmo, e seguiram em passeata pelas ruas do centro até a superintendência do INSS, no Viaduto Santa Efigênia, onde realizaram um ato público. Durante a caminhada, os aposentados lembraram que o trabalhador se aposenta mas tem que continuar trabalhando porque “a aposentadoria não dá”. Eles também pediram o apoio da população, lembrando que os trabalhadores de hoje serão os aposentados de amanhã. “Os trabalhadores constroem hospitais,

metrôs, pontes, estradas, prédios, máquinas e quando se aposentam não têm um hospital decente para atendê-los”, disse o presidente do Sindicato, Miguel Torres, que marchou com os manifestantes, junto com diretores e assessores do sindicato. Durante o protesto, uma comissão dos aposentados entregou à superintendente do INSS em São Paulo, Dulcina Golgato, um documento com as suas reivindicações. A superintendente disse que vai entregar o documento ao ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves. O fim do Fator é uma bandeira do movimento sindical desde 1999, quando a fórmula que incide sobre o cálculo das aposentadorias foi criada pelo governo Fernando Henrique. O fator é um mecanismo perverso que diminui em até 40% o valor das aposentadorias do trabalhador, de acordo com a idade com que ele se aposenta.


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SEGURO-DESEMPREGO

Governo arrocha seguro-desemprego e quer limitar concessão do benefício

O

governo diminuiu o reajuste das parcelas do seguro-desemprego e, agora, quer limitar o acesso dos desempregados ao benefício. O objetivo é reduzir custo e engordar o caixa do governo. Primeiro, o governo fixou o reajuste das parcelas com base apenas no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), sem aumento real, para benefícios de valores superiores ao salário mínimo. Pelo INPC, o reajuste ficou em 6,2% neste ano contra 9% aplicados ao mínimo. A medida foi aprovada no Codefat (órgão que discute as regras do seguro), com apoio dos empresários que também fazem parte do conselho.

A segunda mudança, proposta pelo Ministério da Fazenda, prevê o aumento do número mínimo de meses que o trabalhador precisa trabalhar para ter direito ao seguro. O aumento seria de seis meses para até 18 meses. Além disso, prevê a redução das parcelas do seguro de acordo com as solicitações. Hoje, as parcelas variam de 3 a 5. A Força Sindical vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin)

no Supremo Tribunal Federal e que fará manifestações em todo o país contra a decisão do Codefat. “Lamentamos que o governo tenha feito desonerações de bilhões de reais em diversos setores da economia sem cobrar contrapartidas sociais, como o fim da rotatividade de mão de obra. O achatamento do reajuste do seguro é fruto da intransigência e da falta de diálogo do governo”, afirma o presidente da Central, Paulinho da Força.

FUNDO DE GARANTIA

Procure o Sindicato para participar da ação contra perdas do FGTS

E

m assembleias nas fábricas, os diretores e assessores do Sindicato estão falando sobre a ação coletiva de cobrança da diferença da correção monetária que não está sendo aplicada às contas do Fundo de Garantia desde 1999. As perdas aos trabalhadores chegam a 88,3%. Os dirigentes entregam um folheto explicativo sobre a defasagem provocada pela TR (Taxa Referencial), que é aplicada às contas do FGTS e cujo percentual vem sendo fixado bem abaixo da inflação. A Ação Coletiva foi protocolada na Justiça Federal em Brasília, pela Força Sindical. Nosso Sindicato aderiu à ação e está atendendo os trabalhadores da categoria que tinham saldo na conta do FGTS desde janeiro de 1999, e querem participar da ação.

Presidente Miguel Torres na assembleia na Fame

HISTÓRIA

Centrais realizam ato unitário pela Comissão da Verdade

A

s atividades do Grupo de Trabalho “Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical”, da Comissão Nacional da Verdade, começaram oficialmente no último 22 de julho em Ato Sindical Unitário na sede do Sindicato Nacional dos Aposentados, com grande presença dos diretores e assessores do nosso Sindicato. As lideranças sindicais reivindicam a reparação das atrocidades sofridas pelos trabalhadores e O reconhecimento político da atuação da classe trabalhadora contra o golpe militar. João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, disse que é fundamental reconstituir a história dos trabalhadores brasileiros. “Os dirigentes devem verificar os papéis que seus sindi-

catos tiveram na luta pela democracia”, observou. O evento lembrou a greve geral de 21 de julho de 1983, que ajudou a por fim à ditadura militar no Brasil. Para Rosa Cardoso, coordenadora da Comissão da Verdade, o golpe militar foi contra os trabalhadores, contra o que “chamavam de república sindical”. Um dos depoimentos em vídeo foi o do sindicalista José Ibrahim. “O golpe era contra nós...a primeira medida dos militares foi a intervenção em mais de 400 sindicatos e a prisão de seus dirigentes, que foram torturados e mortos. Temos que ter atitude ativa na Comissão Nacional da Verdade”, ressaltou o líder sindical, falecido no dia 2 de maio deste ano.

Juruna destacou a importância do resgate da história

Plenário do ato: presença de sindicalistas do passado

A central reivindica que o reajuste volte a ser igual ao do salário mínimo, como sempre foi. Para o presidente do Sindicato, Miguel Torres, o governo está mostrando a sua cara contra os trabalhadores. “O governo não dialoga com o movimento sindical, mas concede benefícios aos empresários, sem exigir contrapartidas. Tais medidas diminuíram a arrecadação geral, e também do FAT, que paga o seguro-desemprego, agora, o governo propõe mexer nos direitos dos trabalhadores para melhorar as suas contas. Vamos acrescentar mais esta reivindicação à Pauta Trabalhista e denunciar este golpe à sociedade”, afirma.


O METALÚRGICO - 7

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nha AL a p CamL ARI SA

DIA 7 DE SETEMBRO ASSEMBLEIA DE APROVAÇÃO DA PAUTA

Miguel Torres: Toda conquista depende da mobilização

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Sindicato marcou para o dia 7 de setembro (sábado), a assembleia-geral da categoria para aprovação da Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial 2013. Vamos buscar aumento real de salário, redução da jornada de trabalho para 40h semanais, mais benefícios econômicos e sociais. Por isso, a presença de todos na assembleia é fundamental para fortalecer a campanha desde o início. “Temos que estar preparados porque os patrões já estão com discurso de não conceder aumento acima da inflação. Toda conquista depende da nossa mobilização”, afirma o presidente do Sindicato, Miguel Torres.

ASSEMBLEIA SALARIAL 7 DE SETEMBRO (SÁBADO), ÀS 9H, NA RUA GALVÃO BUENO, 782, LIBERDADE (próximo ao metrô São Joaquim)

Elza: É hora de gritar pelos nossos direitos

AÇÕES SOCIAIS No final do encontro, o presidente Miguel Torres anunciou que o Sindicato vai desenvolver ações sociais nos bairros, a fim de ajudar pessoas extremamente necessitadas, inclusive famílias que moram nas ruas, e entidades sociais.

“Temos que ampliar nosso trabalho para as comunidades. Nas fábricas, os trabalhadores têm assistência, mas sua família está na periferia, muitas vezes convivendo com esgoto, sem segurança, transporte, postos de saúde. Somos todos responsáveis por estas situações e temos que atuar para mudar tudo isso”, disse Miguel. Para fortalecer este objetivo, o Sindicato propôs aos delegados e delegadas participarem da eleição do Conselho Participativo da cidade de São Paulo. Vamos eleger, em cada subprefeitura, de 19 a 51 conselheiros, que terão a responsabilidade de levantar os problemas nos bairros e discutir com os subprefeitos. O prazo de inscrição dos candidatos será de 7 a 21 de setembro e a eleição será no dia 8 de dezembro. Mais informações no site www.conselhoparticipativo.prefeitura.sp.gov.br

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USTRA TIVA

ATOR MARCOS FROTA A assembleia contou com a participação especial do ator Marcos Frota. Ele disse que começou sua carreira dando aula e uma das coisas que mais marcou sua vida foi dividir o ponto de ônibus, às 5h30 da manhã, com os trabalhadores que saíam de casa para ir trabalhar. “Tenho muito respeito pela classe trabalhadora, pais de família que constroem este país”, disse.

Arakém: Unir para conquistar

ENTE IL

NOVA DIRETORIA No início do encontro, Arakém apresentou a nova diretoria do Sindicato, que agora tem 61 dirigentes, entre eles, seis mulheres – Elza, Leninha, Yara, Ester, Cristina e Alsira.

Paulinho da Força: Nossas manifestações têm objetivos claros

MERAM

diferenciado para ir para as ruas e conquistar o que queremos. “A campanha salarial acontece num momento muito importante. A juventude abriu um caminho mostrando que este modelo de política que se faz já não cabe mais na nossa realidade. Paramos a cidade no dia 11 de julho e será assim no dia 30 de agosto, quando vamos parar novamente e gritar pelos nossos direitos. A presidenta está fazendo vistas grossas para os trabalhadores e a única forma que temos é ir para as ruas”, disse. Arakém, secretário-geral, destacou a responsabilidade da nova diretoria na condução das lutas dos trabalhadores do País e conclamou os delegados e delegadas a discutirem “qual rumo vamos dar à campanha salarial. Dificuldades teremos, mas unidos e mobilizados vamos fazer um grande acordo”, disse.

IMAGEM

ASSEMBLEIA COM DELEGADOS No dia 16 passado, o Sindicato realizou a primeira reunião preparatória da Campanha Salarial 2013 com os delegados e delegadas sindicais da categoria. O encontro, que reuniu cerca de mil trabalhadores, mostrou a situação atual da economia e os números que vão influenciar nas negociações com o setor patronal. A economia vai crescer pouco este ano, entre 2,2% e 3%, os juros estão altos, a indústria está melhorando seu desempenho, mas de forma lenta, e a previsão de inflação é de 5,78% até a nossa data-base, em novembro. Miguel Torres pediu aos delegados e delegadas para apresentar propostas para incluir na Pauta de Reivindicações. “Vocês vão ajudar a compor a pauta. Os departamentos da Mulher, da Juventude, de Segurança e Saúde estão fazendo encontros este mês e no início de setembro, e vão coletar as sugestões das mulheres, dos jovens, dos cipeiros para a nossa pauta. É importante que todos participem”, disse Miguel. O deputado Paulinho da Força reforçou a importância das manifestações que vêm sendo feitas desde a Marcha a Brasília, em março, até o dia 11 de julho. “Nossas manifestações têm objetivos claros: redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, valorização das aposentadorias, regulamentação da terceirização, mas o governo não quer ouvir os trabalhadores. Por isso, vamos fazer uma grande paralisação nacional no dia 30 de agosto. Precisamos fazer o governo ceder”, disse Paulinho. A diretora financeira, Elza Costa Pereira, disse que é hora de aproveitar este momento


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JUN/JUL/AGO DE 2013

CONGRESSO DA FORÇA

7º CONGRESSO DA FORÇA aprova greve geral dia 30 de agosto

Plenário elege diretoria da Central e aprova resoluções para os próximos quatro anos

Paulinho é reeleito presidente da Força Sindical

Juruna, Miguel e Paulinho comemoram o sucesso do congresso com todos os delegados participantes

O

7º Congresso Nacional da Força Sindical realizado de 24 a 26 de julho, em Praia Grande, elegeu a direção nacional da central comandada por Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente reeleito, e as resoluções que vão nortear as ações da central nos próximos quatro anos. Entre as resoluções aprovadas estão o Dia Nacional de Paralisação pela Pauta Trabalhista, em 30 de agosto, e a cota de 30% de mulheres na direção da Força Sindical. “Agradeço a todos os delegados, que se deslocaram de diferentes regiões do País para definirmos, juntos, as ações que vamos desenvolver nos próximos anos. Foi uma grande troca de experiência e uma oportunidade de conhecer melhor as conquistas e os desafios de cada sindicato, federação e confederação”, disse Paulinho. O congresso reuniu delegações de 51 países integradas por cerca de 90 dirigentes, e 3.500 delegados de centenas de entidades sindicais do Brasil. Logo na abertura foi exibido um ví-

deo com imagens e reportagens sobre as manifestações do 11 de Julho – Dia Nacional de Luta pela Pauta Trabalhista - em todos os Estados. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, falou do “esforço espetacular do movimento sindical em tentar aprovar a Pauta Trabalhista, que está no Congresso Nacional”, e disse que “sem democracia não há como avançar e é na rua que os trabalhadores conquistam seus direitos”. “Este 7º Congresso foi um marco, pelo cumprimento da cota das mulheres e pela aprovação do calendário de lutas pela Pauta Trabalhista em defesa dos direitos dos trabalhadores e sua cidadania”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato e vice-presidente reeleito da Força Sindical. Outros diretores do Sindicato também foram eleitos e reeleitos (veja quadro). O 7º Congresso foi denominado de José Ibrahim, em homenagem ao sindicalista, morto em maio, que foi um dos responsáveis pela histórica greve de 1968, no período da ditadura militar .

Medeiros, fundador da Força (acima), e o secretário estadual do Emprego, Carlos Ortiz

METALÚRGICOS NA DIRETORIA DA FORÇA • Paulinho da Força (Presidente)

• Arakém (Diretor Executivo)

• Miguel Torres (Vice-presidente)

• Medeiros (Diretor Executivo)

• Juruna (Secretário-geral da Força)

• David Martins (Direção Nacional)

• Elza Costa Pereira (2ª Secr. de Política de Crianças e Adolescentes)

• Ester Borges (Direção Nacional)

• Geraldino (Secr. de Relações Sindicais) • Luisinho (3º Secr. Saúde e Seg. do Trabalho) • Leninha (2ª Secr. Políticas p/Mulher) • Valdir Pereira (Sec. Esportes e Lazer) • Cristina dos Santos (3ª Secr. Esporte e Lazer) • Edson Passos (Diretor Executivo)

• Ceará (Direção Nacional) • Lourival (Direção Nacional) • Tadeu Morais (Direção Nacional) • Yara (Direção Nacional) • Jefferson (Conselho Fiscal) • Carlão (Conselho Fiscal)


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JUN/JUL/AGO DE 2013

CONGRESSO DA FORÇA

30 DE AGOSTO

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO O

7º Congresso da Força Sindical aprovou um calendário de luta pela Pauta Trabalhista para este mês de agosto: dia 6 de agosto, manifestações nas portas das federações e confederações patronais contra o Projeto de lei 4330, que amplia a terceirização. Dia 13, manifestações em frente às superintendências do INSS pelo fim do fator previdenciário. Dia 20, atos nas portas das empresas e no comércio pela redução da jornada de trabalho para 40h semanais e, no dia 30, greves pelo Brasil, se até lá o governo federal não negociar a Pauta Trabalhista. Outros pontos aprovados foram a defesa de 10% do (PIB) Produto Interno Bruto para a Educação e 10% para a Saúde, a inclusão de 10% de jovens na direção da Central e a criação da Secretaria Nacional dos Empregados(as) Domésticos(as) da Força Sindical.

TEMAS DEBATIDOS

Os grupos de trabalho do congresso debateram vários temas que afetam a vida dos trabalhadores, entre eles, a crise econômica internacional; os rumos do desenvolvimento brasileiro; a luta para mudar a política econômica; desindustrialização; Governos Lula e Dilma e o diálogo social; O combate às práticas antissindicais; A Agenda do Trabalho Decente e A Unidade dos Trabalhadores para o avanço das lutas.

OUTROS EVENTOS

Diretora Elza na mesa da plenária das mulheres destacou a conquista da cota de 30% de mulheres na direção da central

Diretoras Leninha e Elza atentas às discussões

Paralelamente ao Congresso foram realizadas plenárias de Mulheres da Força; dos comerciários; encontro nacional de Comunicação; dos Servidores Públicos; dos trabalhadores de Motofete e Mototáxi; de Saúde e Segurança do Trabalhador.

Plenária das mulheres da Força


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JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO

Os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes foram presença marcante no 11 de Julho “Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores”, realizado pelo movimento unificado das centrais sindicais por desenvolvimento, com melhorias para a classe trabalhadora e avanços sociais. Nossa categoria, com o trabalho muito bem organizado pelos diretores e assessores do Sindicato, participou dos protestos e passeatas realizados em todas as regiões da cidade e em Mogi das Cruzes, intensificando, de forma pacífica e consciente, o movimento nacional, que envolveu milhões de trabalhadores nos 26 Estados do País e em Brasília. A mobilização reforçou a Agenda da Classe Traba-

P

lhadora, aprovada em 2010, e as reivindicações da 7ª Marcha em Brasília (março de 2013), com destaque para a jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial, o fim do fator previdenciário, o fim do projeto de lei 4330 que amplia as terceirizações, entre outras. “Nosso objetivo foi pressionar o governo federal a receber o movimento sindical para negociar a Pauta Trabalhista, combater a inflação e reduzir os juros. O movimento sindical está apontando caminhos para um Brasil melhor, com justiça social e cidadania. Vamos continuar mobilizados nas fábricas, participar das próximas ações para exigir mudanças”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical.

MOBILIZAÇÃO HISTÓRICA PELA PAUTA TRABALHISTA

aulinho da Força, presidente da central sindical e deputado federal, disse que o 11 de Julho marcou uma das maiores mobilizações da história do Brasil. “O dia de protesto teve amplitude nacional e ganhou a adesão dos trabalhadores e a simpatia da população. Demos um prazo ao governo: se continuar nos enrolando,

vamos fazer uma paralisação nacional no dia 30 de agosto”, afirma. Para Elza Costa Pereira, diretora de finanças do Sindicato, que participou das manifestações na zona leste, “os trabalhadores têm clareza de que a única forma de transformar o País é se manifestando e indo para as ruas. Esta manifestação mos-

trou a capacidade de luta do movimento sindical e não vai parar aqui”, disse. Para Arakém, secretário-geral do Sindicato, que organizou os atos em Mogi, o 11 de Julho foi grandioso. “Os trabalhadores e suas entidades mostraram a força da organização e a disposição de lutar por suas reivindicações.”

Para o secretário-geral da Força, Juruna, “o país muda com a participação dos trabalhadores. Em unidade com as centrais sindicais, os metalúrgicos estão nessa luta por mais saúde, educação, investimentos, demonstrando nas ruas sua insatisfação com o governo, que não ouve nossas reivindicações.”


O METALÚRGICO - 11

JUN/JUL/AGO DE 2013

METALÚRGICOS FORTALECEM DIA NACIONAL DE LUTA

PONTE DO SOCORRO: Miguel Torres pede mais mobilização dos trabalhadores

A

PONTE DO SOCORRO: Paulinho da Força reforça a importância dos trabalhadores irem para as ruas

A FORÇA DOS METALÚRGICOS

s manifestações e passeatas organizadas pelo Sindicato no dia 11 de Julho, em todas as regiões, mobilizou milhares de trabalhadoras e trabalhadores metalúrgicos que, ao

longo das passeatas iam se juntando a outros grupos de manifestantes que seguiam para vários pontos de concentração onde foram realizados os atos. Em um dos pontos da Zona Sul, por exem-

plo, trabalhadores da CBE Bandeirante se juntaram aos da Prada e seguiram rumo à Ponte do Socorro. Na Avenida Nações Unidas, outro grupo de trabalhadores engrossou a passeata. Quando chegaram à

O

local da grande concentração de todas as categorias e centrais sindicais foi na Avenida Paulista, em frente ao Masp. Lá, Paulinho da Força disse que a presidente Dilma ignorou a pauta comum dos trabalhadores que foi

Ponte do Socorro, eles foram recebidos por milhares de manifestantes metalúrgicos e de outras categorias que já se encontravam no local. E a cada instante, mais trabalhadores iam chegando.

entregue ao governo federal, e propôs uma paralisação nacional no dia 30 de agosto, se até lá o governo federal não abrir negociação sobre a Pauta Trabalhista. “Vamos parar o Brasil de norte a sul”, disse.

JURUNA valorizou a unidade das centrais sindicais nas mobilizações

Diretor MARTELOZO


12 - O METALÚRGICO

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA LESTE

DIA NACIONAL DE LUTA ZONA LESTE Acompanhe nas páginas seguintes as manifestações das trabalhadoras e dos trabalhadores metalúrgicos, puxadas pelos diretores e diretoras, em todas as regiões da cidade e em Mogi das Cruzes. A categoria atendeu a convocação do Sindicato e foi para as ruas cobrar o atendimento da Pauta Trabalhista e outros direitos. Diretora financeira ELZA defendeu que os trabalhadores têm que ir para as ruas e cobrar o governo

Diretor ZÉ LUIZ

onon nonononon nononon nonon

PASSEATA NA AV. RADIAL LESTE

Diretor ROBERTO SARGENTO

Vice-presidente PEREIRA e Diretor JOSIAS Diretor JEFFERSON

Diretor MIXIRICA

Diretor NELSON PASSEATA NA VILA FORMOSA

Diretor EMERSON


O METALÚRGICO - 13

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA LESTE

DIA NACIONAL DE LUTA Diretor RUBENS

PASSEATA NA AVENIDA DOS ESTADOS VILA PRUDENTE

Diretora LENINHA

Diretor VALDIR PEREIRA

Diretor LUISINHO

Diretor ADRIANO - PASSEATA NA RUA SILVA BUENO

PASSEATA NA AV. JACU PÊSSEGO

Diretor UÉLIO Diretor DONIZETI - PASSEATA NA AV. ADRIANO BERTOZI, ITAQUERA


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JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA LESTE

DIA NACIONAL DE LUTA PASSEATA NA AVENIDA DOS ESTADOS

Diretor MAURÍCIO FORTE

Diretor NINJA

PASSEATA pelas ruas do bairro

Diretora YARA

Diretor BOMBEIRINHO

Diretor CAMPOS

Assessor NOEL

PASSEATA NA AVENIDA DOS ESTADOS

DIA 30 DE AGOSTO

Paralisação Nacional pela Pauta Trabalhista Diretor RODRIGO - PQ. SÃO LOURENÇO


O METALÚRGICO - 15

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA SUL

DIA NACIONAL DE LUTA ZONA SUL

Diretor CARLÃO

PASSEATA NA RUA DR. FRANCISCO PITTA BRITO

Diretora ALSIRA

PASSEATA NA AVENIDA DAS NAÇÕES UNIDAS

Diretor EDSON

onon nonononon

PASSEATA NA AVENIDA MIGUEL YUNES


16 - O METALÚRGICO

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA SUL

DIA NACIONAL DE LUTA

PAULINHO da Força

JURUNA, secretário-geral da força

Presidente MIGUEL TORRES

Diretor JOSÉ SILVA

Diretor JAMANTA

PONTE DO SOCORRO

Diretor CÍCERO MENDONÇA

Diretor NIVALDO BUGA


O METALÚRGICO - 17

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONAS SUL E OESTE

DIA NACIONAL DE LUTA

Diretor MALA

PASSEATA NA VIA ANCHIETA

Diretor GERALDINO

Diretor SALES

Coordenador MAZUTI

Diretor LOURIVAL

ZONA OESTE

Diretor TECO

PASSEATA PAROU A RODOVIA RAPOSO TAVARES


18 - O METALÚRGICO

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA OESTE

DIA NACIONAL DE LUTA

Diretor XEPA

Diretor CLÁUDIO PRADO

Diretor CEARÁ

MANIFESTAÇÃO PAROU A RODOVIA ANHANGUERA

Diretor LUIZ VALENTIM Diretor PORFÍRIO

Diretor ALEMÃO

Diretor ERLON

Diretor DAVID MARTINS


O METALÚRGICO - 19

JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - ZONA NORTE

DIA NACIONAL DE LUTA ZONA NORTE

Diretor ADNALDO

PASSEATA NA AVENIDA LUIZ STAMATIS

Diretora CRISTINA

Diretor GERMANO

Diretor CURIÓ

Diretor TITO

Diretor MALOCA

Diretor CHICO PANÇA


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JUN/JUL/AGO DE 2013

11 DE JULHO - MOGI DAS CRUZES

DIA NACIONAL DE LUTA MOGI DAS CRUZES

PASSEATA NA RODOVIA AIRTON SENA

onon nonononon

ARAKÉM, secretário-geral

Diretora ESTER e Diretor SILVIO

Diretor PAULÃO

COBERTURA FOTOGRÁFICA DESTA EDIÇÃO: Altiery José Almeida Monteiro Angelo Rubens Cunha Pintus Antonio Aglae Souza Vieira Amanda Flor Amanda Redel Andrea Segura

Andressa Conte Beatriz Arruda Cristina Oliveira da Fonseca Daniel Guimarães Edilson Soares Norberto Francisco Nilton Alves

Gustavo Sérgio de Paulla Iugo Koyama Iza Guedes Jaélcio Santana Jonny Ueda Jorge Bannoki

JB Neto Leandro Forloni Viturino Leonardo Alexandre Gorgueira Pinheiro Fontes Leonilson Mascarenhas Ribeiro Marcus Kawada Paulo Segura

Paulo Sérgio de Souza Paulo Vinicius Goulart da Silva Rafael Messias Mendes Ricardo José Oliveira Sheylla Correa Colombo Tiago Santana Thamires Maciel de Almeida


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