O metal 615

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JUNHO DE 2015

ANO 72 - Nº 615

Nossa luta pelo

EMPREGO TIAGO SANTANA

M

ilhares de companheiras e companheiros metalúrgicos participaram da Jornada de Luta pelo Emprego e Contra Demissões realizada pelo Sindicato de 8 a 15 de junho. Neste período, o Sindicato realizou manifestações em Mogi das Cruzes e em todas as regiões de São Paulo, com passeatas e atos contra a política econômica do governo federal, que está provocando aumento do desemprego, da inflação e dos juros, tirando direitos trabalhistas e piorando a aposentadoria. O presidente do Sindicato, Miguel Torres, também presidente da Força Sindical e da CNTM, disse que a mobilização não vai parar. “Precisamos continuar mobilizados pela garantia dos empregos e dos direitos. Não vamos aceitar demissões. Queremos negociar alternativas, como férias coletivas, licença remunerada, banco de horas. A empresa que demitir vai ser paralisada”, avisa. Leia mais nas páginas 4 e 5

Miguel Torres liderou manifestações

Dilma veta fórmula 85/95 e impede aposentadoria digna

linho u a P o d Emenda nto e m u a e garant os os d o t a l a re dos a t n e s o ap

PAULO SEGURA

A

Câmara dos Deputados aprovou uma emenda do deputado federal Paulinho da Força, que estende o mesmo aumento aplicado ao salario mínimo a todas as aposentadorias e pensões de valores superiores ao mínimo. “A decisão é uma vitória para a classe trabalhadora e corrige uma grande injustiça”, disse Paulinho. A emenda segue para ser votada no Senado e, depois, para a apreciação da presidente Dilma. Saiba mais sobre esta proposta, que é uma forma de distribuição de renda, de fomentar a produção e o consumo na Página 3.

PARTICIPE

Leia na página 8

D

urante semanas, os metalúrgicos de São Paulo e Mogi foram presença constante no Congresso Nacional, nas galerias da Câmara e do Senado e nas ruas de Brasília, defendendo a derrubada das medidas provisórias 664

e 665, que tiram direitos trabalhistas, e o fim do Fator Previdenciário. Junto com a Força Sindical e as demais centrais sindicais fizemos vigília em frente ao Palácio do Planalto para pressionar a presidente Dilma a não

PRESSÃO PELA DERRUBADA DO VETO - A presidente Dilma sancionou (assinou) as MPs 664 e 665 e vetou a proposta da Fórmula 85/95, que garantia aposentadoria integral, sem fator previdenciário. Ela ainda editou outra medida, a 676, que torna progressiva a fórmula 85/95. Ou seja, a progressividade vai aumentando a idade

vetar a fórmula 85/95 para aposentadoria. A Dilma vetou a fórmula, que foi aprovada no Congresso, mas nós, trabalhadores, vamos voltar a Brasília para pressionar pela derrubada do veto. Págs. 6 e 7

para a aposentadoria a cada ano. O movimento sindical é contra e a Força Sindical já avisou: “Vamos intensificar a luta no Congresso pra derrubar o veto da Dilma e também essa nova MP, que vai dificultar o acesso à aposentadoria”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato e da Força Sindical.


2 - O METALÚRGICO

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EDITORIAL

N

osso principal desafio neste ano é lutar pela garantia do emprego e pelo fortalecimento da indústria. Por isto, fizemos uma Jornada de Luta contra as demissões e a crise econômica e para, também, manifestar nossa insatisfação com a política econômica errada do governo e suas ´pedaladas´ e alertar a população para a necessidade de mudanças no cenário econômico e, assim, evitarmos o caos social. Infelizmente, o governo Dilma continua de costas para o Brasil real e só toma medidas benéficas ao capital especulativo, estagnando a economia, o consumo e a produção, causando o fechamento de fábricas e demissões. É um governo que trouxe de volta a inflação, os juros altos e o desemprego, e que penaliza a classe trabalhadora com medidas que cortam direitos trabalhistas e sociais. É um governo alheio aos interesses

dos aposentados. Vetou a fórmula 85/95, impedindo o fim do nefasto Fator Previdenciário, soltou outra medida provisória impondo uma idade mínima para a aposentadoria, e tem se colocado contra a emenda do Paulinho da Força que garante reajuste digno aos aposentados, dizendo que isto vai quebrar a Previdência. Mas o que está quebrando o País é a falta de competência do governo, a corrupção e a falta de investimento. Faremos, portanto, novas e grandes mobilizações em Brasília. Vamos derrubar o veto à fórmula 85/95 no Congresso Nacional e lutar pela aprovação no Senado Federal da emenda do Paulinho e, depois, pressionar para que a presidente não vete também este avanço.

AGENTES DA DITADURA SÃO DENUNCIADOS POR MORTE DE

MANOEL FIEL FILHO Público Federal em São A OPauloMinistério denunciou sete ex-agentes da

ditadura militar pela tortura e morte do metalúrgico Manoel Fiel Filho, em 17 de janeiro de 1976, nas dependências do DOI-CODI em São Paulo. Segundo o Ministério, por tratar-se de ‘crime contra a humanidade’, não cabe anistia ou prescrição. Os denunciados devem responder por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima) e falsidade ideológica, e, em caso de condenação, também poderão perder cargo público, eventual aposentadoria ou qualquer provento de reforma remunerada de que disponham, assim como perder eventuais medalhas e condecorações recebidas. No 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, realizado em

Dica de

MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e da Força Sindical

Irresponsável é o governo Dilma, não os aposentados! N

lguns ventríloquos do governo Dilma Rousseff estão dizendo que a extensão do reajuste do salário mínimo aos aposentados foi uma irresponsabilidade. Essas pessoas se esquecem de dizer que cerca de 80% dos 28 milhões de aposentados do setor privado ganham hoje apenas um salário mínimo (R$ 788). Graças à luta das centrais sindicais, o salário mínimo teve reajustes que somaram a reposição da inflação, mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes ao reajuste. Em alguns anos, o salário mínimo chegou a ter quase o dobro do reajuste que foi dado aos aposentados que ganham acima do mínimo. Essa injustiça não pode continuar. Por isso, apresentamos, na Medida Provisória que mantém a fórmula do reajuste do salário mínimo até 2019, uma emenda

o metalúrgico JUNHO DE 2015 Ano 72 – Edição nº 615 Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes SEDE SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 SUBSEDE MOGI - Rua Afonso Pena, 137, V. Tietê Fones: (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702 www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br

S

que estendeu aos demais aposentados esse mesmo reajuste. Os ventríloquos e a mídia em geral estão batendo tanto na política que conquistamos que, daqui a pouco, os aposentados vão ficar com dó e devolver o dinheiro para o governo. Irresponsabilidade é praticar a mais alta taxa de juros do mundo. Irresponsabilidade é produzir a pior recessão dos últimos anos, jogando milhões de trabalhadores no desemprego. Dizer que vão gastar R$ 9 bilhões com a medida a mais é terrorismo contra os aposentados que construíram este país. PAULINHO DA FORÇA Deputado federal e presidente do Solidariedade

junho de 2009, instituímos o 17 de Janeiro “Dia do Delegado Sindical Metalúrgico” em homenagem a Manoel Fiel Filho, que, vale destacar, era sócio do Sindicato.

aúde

dos deputados Paulinho da Força (Solidariedade-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Mendonça Filho (DEM-PE). “É uma vitória dos trabalhadores”, disse Paulinho da Força, que desde 2006 vem defendendo os aumentos do mínimo e das aposentadorias com o governo e o Congresso Nacional. A aprovação da emenda foi o primeiro passo para tornar realidade a luta de milhares de aposentados para ter os

benefícios corrigidos pelo mesmo índice do salário mínimo. “A luta agora é no Senado. Vamos nos mobilizar para sensibilizar os senadores a também reconhecerem este direito dos aposentados”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical. “Durante anos acompanhamos a angústia dos aposentados, que trabalham a vida inteira para ter aposentadorias

dignas e, no final de cada ano, recebem apenas a correção da inflação. Vale destacar a perseverança deles nesta luta. A inflação dos aposentados é maior, porque nesta fase da vida as pessoas passam a ter outras necessidades, como mais gastos com a saúde”, observa Miguel. O reajuste do mínimo é baseado na inflação (INPC) acumulada no ano anterior, mais a taxa de crescimento do PIB de dois anos antes.

JUNHO VERMELHO

Dr. Fernando J. Lia C.Araújo

deixando os hospitais e prontos-socorros em dificuldade para atender as situações de emergência, onde há necessidade de transfusão para salvar vidas. Na realidade, a maioria de nós apenas doa sangue quando um parente ou amigo próximo está necessitando. Para doar sangue é necessário que se cumpram algumas exigências:

DOE SANGUE : Mais informações, na Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo pelo fone 0800-550300 ou no site www.prosangue.sp.gov.br

João da Silva (Mixirica), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Mauricio Mesquita Forte, José Porfírio da Silva, José Silva dos Santos, José Valdinei Dantas de Souza (Jamanta), Josias Alves da Silva, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Antonio de Medeiros Neto (licenciado), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres (Presidente), Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Nelson Marques da Silva, Nivaldo Crispim Patrício (Bugalu), Paulo Pereira da Silva (licenciado), Pedro Nepomuceno de Sousa Filho (licenciado), Ricardo Rodrigues (Teco), Roberto Soares Dias (Ninja), Rodrigo Carlos de Morais, Rubens Pereira, Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa, Tito de Oliveira, Valdir Pereira da Silva, Yara Pereira da Silva SEDE MOGI DAS CRUZES Ester Regina Borges, Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sílvio Bernardo

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Ambulatório Médico do Sindicato vai mudar temporariamente para outro endereço, para que a reforma do prédio do ambulatório possa ser feita. Segundo o diretor Xepa, coordenador do ambulatório, o atendimento médico será prestado na Rua Francisca Miquelina, 232, e o odontológico, no nº 56 da mesma rua, na Bela Vista, região central. De acordo com a diretora financeira,

Elza Costa, o prédio do ambulatório, na Rua do Carmo, passará por uma reforma ampla, daí a necessidade de uma mudança provisória das instalações. “Encontramos um lugar apropriado na região central, para maior comodidade dos associados e seus dependentes e, em agosto, vamos transferir nossas instalações”, disse Elza. Para o presidente Miguel Torres, o compromisso da diretoria do Sindicato é

com o bem-estar da categoria, tanto nas ações nas portas de fábrica quanto nas específicas de saúde da categoria. “Vamos promover uma melhora significativa nas instalações, nos equipamentos, nas salas de atendimento e transformar o Ambulatório num espaço mais agradável, com mais conforto, atendimento otimizado e mais especialidades médicas”, afirma.

Xepa, coordenador do Ambulatório

CLUBE DE CAMPO

• procurar um posto de coleta portando RG; • ter entre 16 e 69 anos de idade (menores de 18 anos devem ter autorização dos pais ou responsáveis); • pesar no mínimo 50kg; • estar bem alimentado; • não ingerir bebidas alcoólicas até 12 horas antes da doação; • dormir pelo menos 6 horas na noite anterior; • estar em boas condições de saúde; • não estar grávida ou amamentando; • não ser portador de doenças transmissíveis pelo sangue (Sífilis, Hepatites, Doença de Chagas, HIV); • não ter tido contato sexual com pessoas de grupo de risco para estas doenças; • não ser usuário de drogas injetáveis ou ter tido contato sexual com pessoas que as tenham utilizado.

DIRETORES (SEDE SÃO PAULO) Admilton Mariano da Silva (Curió), Adnaldo Ferreira de Oliveira, Adriano de Assis Lateri, Alsira Maria da Silva Lima, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Antonio Uélio Luis Moreira, Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Celso de Araújo Carneiro (Bombeirinho), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, Cristina Maria dos Santos Silva, David Martins de Carvalho (licenciado), Donizeti Aparecido de Assis, Edenilson Rossato (Alemão), Elza de Fátima Costa Pereira (Diretora Financeira), Emerson Andrade Passos, Eraldo de Alcântara (Maloca), Erlon Souza Lorentz, Eufrozino Pereira da Silva (licenciado), Francisco de Assis do Nascimento (Chico Pança), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Germano Alves Pereira, Jefferson Coriteac (licenciado), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém - Secr.-Geral), José Francisco Campos, José

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Câmara dos Deputados aprovou, no dia 24, a Medida Provisória 672/15, que garante o reajuste do salário mínimo, com aumento real, até 2019. E estende os mesmos aumentos às aposentadorias e pensões de valores acima do mínimo. A regra foi aprovada por 206 votos a 179, por meio de uma emenda do deputado Arthur Maia (Solidariedade-BA), resultante da fusão de emendas

Atendimento médico em outro endereço

IUGO KOYAMA

o dia 14 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, e nos meses de junho e julho se faz uma campanha para incentivar as pessoas a criarem o hábito de doar sangue, um ato de amor ao próximo. Esses meses foram escolhidos para a campanha porque, nesta época, devido talvez às férias, as doações caem cerca de 30%,

Emenda do deputado Paulinho garante aumento real aos aposentados

lAMBULATÓRIO MÉDICO

Doação de sangue

ARTIGO

A

LUTA NO CONGRESSO

MEMÓRIA SINDICAL

A LUTA NÃO ACABOU!

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Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres

Obras das novas piscinas

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s obras de construção das novas piscinas do Clube de Campo, em Mogi das Cruzes, avançam com rapidez. A diretora financeira do Sindicato, Elza Costa, acompanha o andamento das obras, junto com o engenheiro Miruca e o arquiteto Wilson, e informa que, em breve, os associados e suas famílias terão duas novas piscinas, uma de adulto e outra de criança, mais amplas, com cascata, ducha, gradil de segurança no entorno. “O trabalhador merece lazer com mais qualidade e sempre que necessário vamos promover melhorias”, afirma o presidente Miguel Torres.

EXPOSIÇÃO REVELA TALENTO DAS CRIANÇAS

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Meu Guri realizou no dia 13 de junho, em sua sede, uma exposição que mostra o talento artístico das crianças e adolescentes assistidos pela instituição. A mostra reuniu centenas de quadros, gravuras e artesanato e foi prestigiada pelas famílias da comunidade, amigos, funcionários e pela presidente da entidade, Elza Costa Pereira, também diretora financeira do Sindicato. O Meu Guri possui uma Oficina de Desenho e Pintura que, segundo a diretora administrativa, Neusa de Oliveira Costa, “funciona como uma terapia para as cri-

anças, que muitas vezes chegam agitadas e com alguns problemas, e expressam sua vontade de aprender.” Elza disse que, por meio da arte, busca-se o desenvolvimento da criatividade. “É importante buscar o interesse das crianças e entender como elas enxergam e se relacionam com o mundo”, disse. O professor de arte Raul Duran ensina diferentes técnicas de pintura que, segundo ele, “são importantes para a criança adquirir conhecimento e uma bagagem que vai ajudá-la a se posicionar na sociedade.” A professora de artesanato Maria Emí-

lia disse que tudo foi feito com material reciclado. “Garrafas pet, vidro, caixa de papelão, jornal, coisas que seriam jogadas fora foram aproveitadas”, diz ela.

Professor Raul com crianças da oficina

Diretora Neusa com meninas do Guri

Quadros e mural

Miguel Torres prestigiou a posse

Elza: as crianças têm muita criatividade

Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem 200 mil exemplares

Medeiros assume Secretaria das Subprefeituras

Acesse o site WWW.MEUGURI.ORG.BR e saiba mais sobre o Meu Guri

O diretor licenciado do nosso Sindicato Luiz Antonio de Medeiros assumiu, no dia 12 de junho, o cargo de secretário de Coordenação das Subprefeituras. A pasta é responsável pelas 32 administrações regionais (subprefeituras) e pelos principais serviços de zeladoria da cidade de São Paulo. Medeiros substituiu o vereador Ricardo Teixeira. “É uma honra e grande desafio estar à frente da secretaria que impacta diretamente no dia a dia e na melhoria da qualidade de vida das pessoas de São Paulo. Eu agradeço a confiança”, disse Medeiros, que foi um dos fundadores da Força Sindical, presidente do nosso Sindicato, deputado federal e superintendente do Ministério do Trabalho em SP. O presidente do Sindicato, Miguel Torres, prestigiou a posse e parabenizou Medeiros “por mais esta conquista, que é reflexo da sua vida de trabalho e de luta em prol dos trabalhadores e da população”.


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JORNADA CONTRA DEMISSÕES

Nossa Jornada de Luta

MOGI DAS CRUZES - DIA 8

Diretores responsáveis pela mobilização: Ester, Paulão e Sílvio Bernardo

PELO EMPREGO

MOGI DAS CRUZES - DIA 15

Tadeu Morais, vice-presidente

ZONA LESTE ITAQUERA - DIA 10

Diretores responsáveis pela mobilização: Donizeti, Emerson, Nelson, Rodrigo, Uélio e Yara Arakém, secretário-geral

ZONA LESTE MOOCA - DIA 10

Diretores responsáveis pela mobilização: Adriano Lateri, Bombeirinho, Josias, José Luiz, Mala, Mazuti, Mixirica, Noel, Ninja, Rubens, Maurício Forte

M

ilhares de metalúrgicos de São Paulo e Mogi participaram da Jornada de Luta pelo Emprego e Contra Demissões realizada de 8 a 15 de junho pelo Sindicato em todas as regiões, com o objetivo de alertar a sociedade para o desemprego no País, que está só começando, e que se não houver uma ampla mobilização de todas as categorias profissionais, sindicatos e também do setor empresarial vamos viver uma das maiores recessões. “A empresa que demitir vai ser paralisada até chamar o Sindicato e negociar alternativas às demissões”, ressaltou o presidente Miguel Torres em todos os protestos realizados, em Mogi das Cruzes (dias 8 e 15 de junho), na zona norte de São Paulo (9 de junho), zona leste (10 de junho), zona sul (11 de junho) e zona oeste (12 de junho). “Não podemos admitir que os trabalhadores sejam novamente sacrificados com a perda dos empregos por causa da política econômica errada do governo, e fiquem sem recursos para sustentar suas famílias no momento de maior dificuldade”, disse Miguel Torres, lembrando as medidas provisórias que limitam o acesso ao seguro-desemprego, pensão por morte, abono do PIS. Desde o início do ano, 30 mil metalúrgicos já perderam o emprego na Grande São Paulo. Quando fecham postos de trabalho no setor metalúrgico, os demais setores também demitem. O secretário-geral do Sindicato, o Arakém, criticou o aumento dos juros e a política recessiva do governo, “que está levando o País à falência e tirando o emprego dos trabalhadores”. O deputado federal Paulinho da Força, que participou do primeiro ato em Mogi, também criticou o governo e as medidas provisórias que tiram direitos trabalhistas e sociais. “O governo atolou o Brasil na crise e cismou de fazer um ajuste em cima dos trabalhadores. Mas é importante nos mobilizar para evitarmos mais retrocessos”, afirmou Paulinho. As manifestações foram organizadas pelos diretores e assessores de cada região, que convocaram e mobilizaram os trabalhadores para os atos. Confira as imagens.

ZONA SUL - DIA 11

Diretores responsáveis pela mobilização: Carlão, Cristina, Jamanta, Lourival, Nivaldo Buga, Teco, Tito, Zé Silva

ZONA OESTE - DIA 12

Diretores responsáveis pela mobilização: Alemão, Ceará, Erlon, Germano, Luiz Valentim, Porfírio e Sales

ZONA NORTE - DIA 9 Diretores responsáveis pela mobilização: Adnaldo, Alsira, Chico Pança, Curió, Maloca

Solidariedade aos demitidos da Mercedes-Benz No dia 12 de junho, o presidente do Sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres, foi ao acampamento dos trabalhadores demitidos da Mercedes-Benz, na porta da empresa, prestar solidariedade em nome da nossa categoria. Ele cumprimentou o pessoal e disse: “Não vamos aceitar demissões. Existem alternativas e estaremos juntos no que precisar. O desemprego

aumenta a crise e isso vira uma bola de neve. O que importa é manter o emprego”. Em retribuição, cerca de dez demitidos da Mercedes e o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira, participaram do ato pelo emprego organizado pelo nosso Sindicato na empresa Elgin, em Mogi, no dia 15 de junho.


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LUTA PELOS DIREITOS

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LUTA PELOS DIREITOS

Dilma prejudica os trabalhadores mais uma vez e

VETA APOSENTADORIA DIGNA

Passeata da vigília na passeata pela Esplanada dos Ministérios na noite de terça-feira rumo ao Palácio do Planalto

A

presidente Dilma Rousseff vetou a fórmula 85/95, que substituiria o Fator Previdenciário no cálculo das aposentadorias, e fez uma nova medida provisória - 676-, que aumenta progressivamente a idade e o tempo de contribuição. A presidente pegou carona na fórmula 85/95 para instituir uma idade mínima pra aposentadoria. Isso vai dificultar o acesso dos trabalhadores ao benefício. A 85/95 é uma vitória da luta do movimento sindical. Por esta fórmula, o trabalhador se aposenta com benefício integral quando a soma da idade com o tempo de contribuição der 85, no caso das mulheres, e 95, no caso dos homens. O tempo mínimo de contribuição é de 30 anos para elas e de 35 anos para eles. Pela MP do governo, a fórmula 85/95 vai valer só por dois anos. A partir de 2017 o valor aumentará um ponto a cada ano, até chegar a 90/100 em 2022. Isso significa que, lá na frente, a mulher precisará ter, no mínimo, 60 anos de idade, e o homem 65, pra receber aposentadoria integral. A progressividade leva em conta a expectativa de vida do trabalhador no momento da aposentadoria. Já o trabalhador que não completar os pontos exigidos poderá se aposentar, mas pelo Fator Previdenciário, que continua valendo, e ter a aposentadoria reduzida. A MP 676 foi publicada no Diário Oficial da União dia 18/6, e vai valer por 120 dias, até ser votada pelo Congresso. O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que o veto da presidente à fórmula 85/95 será votado em 14 de julho.

Diretores e assessores do Sindicato em frente à Catedral de Brasília, ponto de concentração dos manifestantes de todas as centrais

FORÇA SINDICAL VAI LUTAR PRA DERRUBAR VETO

PAULINHO APRESENTA EMENDAS PARA MUDAR NOVA MP

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Força Sindical criticou a decisão da presidente Dilma, de vetar a fórmula progressiva e vai aumentar a pressão no Congresso Nacional para derrubar o veto. Segundo o presidente Miguel Torres, a progressividade dificultará o acesso à aposentadoria. “O governo está, disfarçadamente, promovendo um reforma da Previdência, que não está trazendo benefícios aos trabalhadores. Só há um caminho agora: derrubar o veto”, afirmou. Ele também disse que o ministro da Previdência, Carlos Gabas, está fazendo “terrorismo” ao dizer que a instituição vai quebrar.

O que é a fórmula 85/95

P

ara evitar que a MP 676 seja aprovada do jeito que está, o deputado federal Paulinho da Força apresentou duas emendas para mudar a medida. Uma defende que a fórmula 85/95 entre em vigor imediatamente. A outra, que a fórmula progrida um ponto a cada cinco anos, e não de ano em ano, como estabelece a MP do governo. Assim, a fórmula subiria para 86/96 em 2020, para 87/97 em 2025, para 88/98 em 2030, para 89/99 em 2035 e para 90/100 em 2040. “Minha proposta permite que as pessoas possam se programar. O governo, com sua medida, quer que as pessoas mudem suas programações de aposentadoria em sete anos, de uma hora para a outra”, argumenta. Paulinho também reclama do autoritarismo do governo Dilma de impor medidas sem negociar com o Congresso e com o movimento sindical.

• A fórmula 85/95 pra aposentadoria, aprovada pelo Congresso Nacional, é uma vitória da luta dos trabalhadores e do movimento sindical. • A 85/95 corresponde à soma da idade com o tempo de contribuição do trabalhador no momento da aposentadoria. E é permanente para pedidos de aposentadoria em qualquer tempo/ano. • Pela 85/95, a Mulher se aposenta com benefício integral, sem fator previdenciário, quando a soma da idade com o tempo de contribuição (30 anos) der 85. O Homem se aposenta com benefício integral quando a soma da idade com o tempo de contribuição (35 anos) der 95.

O que é a 85/95 progressiva • A fórmula da presidente Dilma é chamada de progressiva porque o valor 85/95 aumentará um ponto a cada ano, a partir de 2017. • Passará pra 86/96 em 2017, pra 87/97 em 2019, pra 88/98 em 2020, pra 89/99 em 2021, pra 90/100 em 2002. Até lá, a idade mínima pra aposentar será de 60 anos (mulher) e 65 anos (homem).

N

NOSSA VIGÍLIA PELO FIM DO FATOR

osso Sindicato e a Força Sindical, realizaram atos e vigília em Brasília, pelo fim do Fator Previdenciário e vão continuar, em unidade com as demais Centrais Sindicais, as mobilizações e lutas, inclusive no Congresso Nacional, para manter a fórmula 85/95 pra aposentadoria. Nos dias 16 e 17 de junho, diretores do nosso Sindicato e dirigentes de outras categorias ligadas à Força Sindical fizeram uma grande vigília em frente ao Palácio do Planalto, para pressionar a presidente Dilma a não vetar a fórmula 85/95. Os trabalhadores se concentraram na Catedral de Brasília e seguiram numa grande passeata até o Palácio do Planalto. A vigília varou a madrugada. Mesmo assim, a presidente Dilma vetou a medida, que havia sido aprovada no Congresso. “A presidente Dilma se especializou em tirar direitos dos trabalhadores. Foi na MP 664, na 665 e vai vetar justamente uma alternativa de aposentadoria que beneficiava o trabalhador de forma justa”, disse Miguel Torres. Paulinho da Força integrou a vigília em defesa do fim do Fator e disse “ou a Dilma sanciona a 85/95 ou vamos derrotá-la no

Congresso, para defender os interesses dos aposentados do Brasil”. A LUTA CONTINUA!

Miguel Torres e Paulinho da Força à frente da mobilização

Fazendo sopa no meio da madrugada

Arakém, secretário-geral: força na organização e na mobilização

CIDADANIA: Diretores e assessores limparam toda a sujeira da madrugada

Sindicalistas firmes na vigília até o amanhecer

Dilma sanciona MPs que tiram direitos

N

o mesmo dia em que vetou a fórmula 85/95 da aposentadoria integral, a presidente Dilma sancionou (assinou) a medidas provisórias 664 (pensão por morte) e 665 (seguro-desemprego e abono do PIS). “Esta decisão demonstra a total falta de sensibilidade do governo para com a classe trabalhadora”, disse o presidente do Sindicato, Miguel Torres. A partir de agora, quem pedir o seguro-desemprego pela primeira vez precisará ter trabalhado, no mínimo, um ano nos 18 meses antes da demissão e o valor será

proporcional aos meses trabalhados. As parcelas variam de 4 a 5, dependendo do tempo trabalhado. No segundo pedido, é preciso ter trabalhado por nove meses, e as parcelas variam de 3 a 5. Para o terceiro pedido foi mantida a carência de seis meses e as parcelas variam de 3 a 5. Antes, a carência pra todos era de seis meses. No caso do abono do PIS, é preciso ter trabalhado pelo menos um mês no ano e ganhar até dois salários mínimos por mês pra ter direito ao benefício. O valor será proporcional aos meses trabalhados.

Atenção: Quem pediu o seguro entre 28 de fevereiro e 16 de junho, mas teve o benefício negado deve ficar atento. O Ministério do Trabalho vai editar uma regra de transição para que esses trabalhadores possam receber as parcelas relativas aos meses em que ficaram desempregados. No caso da pensão por morte, o cônjuge ou companheiro/a só poderá requerer o benefício se o tempo do casamento ou da união estável for de mais de dois anos e o segurado tiver contribuído para o INSS por, no mínimo, um ano e meio.

O tempo de recebimento da pensão vai variar de acordo com a idade do pensionista: 3 anos para cônjuges com menos de 21 anos de idade; 6 anos para cônjuge com idade entre 21 e 26 anos; 10 anos para cônjuge com idade e entre 27 e 29 anos; 15 anos de pensão para cônjuge com idade entre 30 e 40 anos; 20 anos de pensão para cônjuge entre 41 e 43 anos e pensão vitalícia para cônjuge com mais de 44 anos. Se o tempo de casamento ou de contribuição for inferior ao exigido, o cônjuge receberá apenas quatro meses de pensão.


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Sindicato sedia 2º Encontro Evangélico dos Metalúrgicos

ESPORTE

Fase final de classificação

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7ª Copa de Futebol de Campo dos Metalúrgicos prossegue com jogos aos sábados, em três locais: no campo do Satélite na Zona Sul (avenida Pedro Roschel Gottsfritz, 357, Terceira Divisão, Interlagos), no campo União Vila Formosa, na zona leste (rua Homero Batista, 101, Vila Formosa) e no campo do Sete de Setembro, Freguesia do Ó, zona norte (rua da Balsa, 709, atrás da Editora Abril). As 42 equipes participantes lutam para classificarem-se para a próxima fase, rumo às finais. “As disputas estão acirradas, em busca das vagas para as fases finais da Copa, mas sempre dentro do clima de confraternização”, diz o diretor Valdir Pereira, responsável pelo Departamento de Esportes do Sindicato. “A categoria metalúrgica também é unida no esporte. Parabéns a todos os jogadores, por serem sócios do Sindicato e entenderem que é participando que se constrói solidarie-

dade e força nas lutas”, diz o presidente Miguel Torres. CAMPEONATO DE FUTSAL - O Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande, sediará, no dia 29 de agosto (sábado), o 1º Torneio de Futebol de Salão dos Metalúrgicos. Segundo o Departamento de Esportes, somente trabalhadores sindicalizados poderão participar. O torneio começará as 9h. As inscrições para a competição vão até 8 de julho e podem ser feitas junto aos diretores e assessores do Sindicato. Mais informações pelo telefone 3388-1083. SOLIDARIEDADE

Sindicato lança CAMPANHA DO AGASALHO 2015

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nosso Sindicato e a Força Sindical contam com a sua colaboração na Campanha do Agasalho 2015. Estamos aceitando doação de peças novas ou em boas condições de uso (cobertores, agasalhos, roupas, calçados etc.) para encaminharmos para entidades sociais, moradores em situação de rua e a população mais carente. “É para que as pessoas mais necessitadas possam enfrentar o frio mais intenso deste período. Sabemos que não é a solução definitiva para o problema do abandono social, mas é importante termos esta ação emergencial de solidariedade”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical.

COMO PARTICIPAR As doações devem ser entregues nas portas de fábrica, aos diretores e assessores do Sindicato, ou depositadas em caixas disponíveis nos seguintes endereços:

O Sindicato sediará, no dia 25 de julho (sábado), o 2º Encontro Evangélico dos Trabalhadores. O evento será realizado às 17h, no Palácio do Trabalhador, e será ministrado pelo Irmão Lázaro, pastor da Igreja Batista, cantor de música gospel, deputado federal (foto). A diretora financeira, Elza Costa, e o presidente Miguel Torres convidam os trabalhadores metalúrgicos e suas famílias a participarem. “Vamos exercer nossa fé e promover um grande brado de Aleluia a Deus”, afirma Elza. O Palácio do Trabalhador fica na rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, próximo ao metrô São Joaquim.

25 DE JULHO

• Sede do Sindicato em São Paulo (Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade) • Subsede de Mogi das Cruzes (Rua Afonso Pena, 137, Vila Industrial) • Sede da Força Sindical (Rua Rocha Pombo, 94, Liberdade)

(SÁBADO), ÀS 17H

FACULDADE DO TRABALHADOR

CURSO DE CIÊNCIAS DO TRABALHO

Mais informações pelo telefone (11) 3388-1000

Metalúrgicos de Mogi ganham posto da Cooperativa

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Sindicato inaugurou, no dia 25 de junho, um posto da SicoobMetalcred – Cooperativa de Crédito dos Metalúrgicos, na subsede de Mogi das Cruzes. O ato também foi em comemoração aos 14 anos da cooperativa. O presidente Miguel Torres foi representado pelo secretário-geral, Arakém, que parabenizou pela iniciativa de levar a cooperativa pra Mogi. “Quem ganha são os trabalhadores, que vão ter crédito mais fácil e barato. A cooperativa vai trazer benefícios para os trabalhadores e vamos divulgar esta imagem boa nas portas das fábricas”. O diretor Eufrozino Pereira, atual secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Emprego, levou o abraço do governador Geraldo Alckmin e do secretário de Emprego, José Luiz Ribeiro, e disse: “O crédito mais barato e a economia solidária são opções para ajudar o trabalhador nessa crise”. O presidente da SicoobMetalcred, Clarisvaldo Almeida, falou da importância do cooperativismo e disse que

Arakém, Clarisvaldo, diretores Paulão, Pereira, Ester e Sílvio cortam a fita de inauguração

“chegou o momento da população de Mogi se beneficiar”. A região tem mais de 10 mil metalúrgicos. Clarisvaldo apresentou a evolução da Metalcred, que teve forte apoio do Sindicato no seu início; da aplicação dos recursos, das parcerias feitas, que vêm oferecendo prêmios, viagens, compra cooperada; da filiação ao sistema Sicoob e Cecresp (Central das Cooperativas do ESP), que ajudaram a desenvolver um plano de metas que foram alcançadas e superadas. “Deixamos de ser uma cooperativa

de empréstimo para ser uma cooperativa financeira que oferece não apenas empréstimo com juros mais baixos, mas ensina a pouparm e muitos outros serviços. Temos mais de 400 empresas conveniadas e mais de 8 mil cooperados”. PRESTÍGIO- O evento contou com a presença de diretores/as, assessores/ as do Sindicato, trabalhadores, empresas, do presidente do Cecresp, Carlos Chiaraba; do vice-presidente, Francisco Ráo; de Manoel Messias, do Conselho da Cecresp. Segundo ele, “a Metalcred é exemplo para outras cooperativas”.

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stão abertas até o dia 17 de julho, as inscrições para INSCR o processo seletivo do curso IÇ ATÉ O ÕES de Ciências do Trabalho da 17 DE DIA Escola Dieese*. O BachareJULHO lado é de três anos e foi reconhecido pelo MEC. O curso aborda, do ponto de vista do trabalhador, as mudanças nas relações de trabalho e o impacto destas transformações em várias áreas da sociedade. São 40 vagas e aulas presenciais, de segunda a sexta-feira, no período noturno. Mais informações no portal da Faculdade www.escola.dieese.org.br, por e-mail contato@escola.dieese.org.br ou telefones (11) 3821-2150 e 3821-2155 * Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

COBERTURA FOTOGRÁFRICA DESTA EDIÇÃO: Jaélcio Santana, Paulo Segura, Dea Segura, Iugo Koyama, Tiago Santana e Alex Líder


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