O metal 620

Page 1

WWW.METALURGICOS.ORG.BR

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

ANO 73 - Nº 620

PROGRAMA DE RENOVAÇÃO DE FROTA JÁ! PROGRAMA TEM POTENCIAL PARA CRIAR MAIS DE 3,4 MILHÕES DE EMPREGOS NO PAÍS REPRODUÇÃO: SINDICATO DOS METALÚRGICOS DA GRANDE CURITIBA JAÉLCIO SANTANA

Aumento salarial já está em vigor Pág. 3

aprovou a proposta Seminário da CNTM que

Sindicato lança campanha contra o mosquito da Dengue Pág. 6

O

Sindicato vai intensificar as ações e a pressão para cobrar do governo federal a implantação do Programa de Renovação da Frota de Veículos do País. O programa foi aprovado no Seminário da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), realizado em novembro de 2015, e já foi entregue à presidente Dilma pelo presidente

Miguel Torres e representantes dos empresários. O programa tem potencial para incentivar as vendas e a produção e criar mais de 3,4 milhões de empregos no País. Só no setor automotivo seriam gerados mais de 500 mil empregos, movimentando, assim, outros setores da economia e aumentando o PIB (soma das riquezas do País).

A proposta tem o apoio de outras centrais sindicais e da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos). Iniciativas semelhantes já existem no Japão, Europa e Estados Unidos, garantindo frota mais nova e menos poluição. Chegou a hora de tirar do papel e começar a tirar o País da crise. A presidente Dilma tem que acordar! Páginas 4 e 5

Miguel Torres no Conselhão O presidente Miguel Torres integra o chamado Conselhão e já na primeira reunião de reativação do grupo, em Brasília, disse não à retirada de direitos e à idade mínima pra aposentadoria, cobrou consenso de todos os membros para a aprovação de medidas que podem, de fato, tirar o País da crise e espera que a presidente ouça as propostas da sociedade. Pág. 5

Sindicato entrega doações recebidas Pág. 6 PAULO SEGURA

Carnaval dos aposentados exige respeito aos direitos Pág. 8

8ª COPA

Estão abertas as inscrições. Saiba mais no site

www.metalurgicos.org.br


2 - O METALÚRGICO

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

EDITORIAL

JURÍDICO

RETOMADA ECONÔMICA E MAIS EMPREGOS, JÁ! TIAGO SANTANA

plantar um plano nacional de renovação da frota de veículos (para gerar empregos em toda a cadeia automotiva e colaborar com o crescimento econômico), garantir uma Previdência Social justa para os trabalhadores e exigir a correção da tabela do Imposto de Renda, que é fundamental para a distribuição de renda no País. Conto com o apoio e a participação de todos os trabalhadores nas lutas, juntamente com nossos aguerridos diretores e assessores do Sindicato, por melhores condições de trabalho, salários e garantia de emprego. Vamos seguir unidos nas ações e nas vitórias. MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical

ARTIGO

A CRISE ECONÔMICA E O DESEMPREGO CRESCENTE

E

nfrentamos, em 2015, o fechamento de milhares de postos de trabalho graças às atribulações econômicas pelas quais passa o País. E, na avaliação de especialistas do mercado financeiro, em 2016 a taxa de desemprego tende a se agravar, ultrapassando a casa dos 10%. Sem qualquer perspectiva positiva. Mas a indústria, um dos setores mais afetados pela recessão, com o sucateamento das empresas e queda na produção, vem, já há tempos e sem que o governo faça qualquer coisa para reverter o cenário que se apresenta, demonstrando sinais de cansaço financeiro. Os investimentos no setor produtivo caíram, a competitividade e os empregos idem, e este conjunto de fatores acaba

o metalúrgico JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

Ano 73 – Edição nº 620

Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes SEDE SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 SUBSEDE MOGI - Rua Afonso Pena, 137, V. Tietê Fones: (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702 www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br

TIAGO SANTANA

atingindo outros setores como, por exemplo, o de serviços e o comércio. Mas o governo, em vez de fazer uma releitura de sua equivocada política econômica, de inflação e juros altos, em vez de elaborar políticas que visem o fortalecimento da economia e o desenvolvimento do País, prefere seguir privilegiando os especuladores, cortando direitos trabalhistas e “inventando moda” para cobrir seus próprios gastos. Não podemos seguir convivendo com tantas incertezas. O governo que faça a parte que lhe compete. E rapidamente! PAULINHO DA FORÇA Presidente da Força Sindical e Deputado Federal

CAMPANHA SALARIAL

Sindicato ganha mais uma ação trabalhista

O

PAULO SEGURA

Departamento Jurídico do Sindicato pagou mais um processo trabalhista. Desta vez foi para ex-funcionários da Máquinas Gráficas São José, que fechou sem depositar o FGTS. O processo foi aberto em 1994 e demorou para ser concluído porque a empresa faliu e teve os bens leiloados. “Na época, o Sindicato interveio e Miguel e Elza orientou a entrar com processo”, fizeram a entrega dos disse João Rosa Pereira, um dos cheques ganhadores da ação coletiva. Os companheiros, hoje aposentados, receberam os cheques das mãos do presidente do Sindicato, Miguel Torres, da diretora financeira, Elza Costa, e do secretário-geral, Arakém.

AUMENTO SALARIAL JÁ ESTÁ EM VIGOR Confira abaixo a tabela dos acordos firmados em 2015. Se a sua empresa não pagou os abonos e o aumento salarial nas datas corretas denuncie para que o Sindicato possa tomar providências e garantir o seu direito. O Grupo 10, integrado pela Fiesp, Sinbapem, Sifumesp, Sindimec, Sindisuper, Simbe, e o Sindimotor ainda não fecharam o acordo. O Sindicato continua pressionando para garantir o reajuste salarial aos trabalhadores ligados às empresas destes setores.

GRUPO 2

MÁQUINAS E ELETROELETRÔNICOS

REAJUSTE

10,33% sendo: 8% em 01/01/16 sobre os salários de 31 de outubro 2,33% a partir de 01/03/16 s/ os salários de 31/10/15

10,33% Arakém com Joviano

SINDAL

COZINHAS INDUSTRIAIS

sendo: 8% em 01/01/16 2,33% em 01/03/16 s/ os salários de 31/10/15

TETO DE APLICAÇÃO DO REAJUSTE SALARIAL

R$ 8.026,88 Para salários acima deste valor somar R$ 829,18 em janeiro/16

R$ 7.623,00 Para salários acima deste valor somar R$ 787,46 em janeiro/16

ABONO

PISOS

20%

A PARTIR DE 01/01/2016

em duas parcelas: 10% até 17/12/15 10% até 11/01/16 Salários acima do teto somar R$ 1.605,38 dividido em 2 vezes nas mesmas datas

20%

em duas parcelas: 10% até 5/12/15 10% até 19/12/15 Salários acima do teto somar R$ 1.524,60 dividido em 2 vezes nas mesmas datas

DICA DE SAÚDE

IUGO KOYAMA

Organização Mundial de dos sintomas. A Dengue é a mais grave, pois pode causar Saúde (OMS) declarou que hemorragias e morte, enquanto o vírus Zika vem se disseminando rapidamente pelo mundo, em a Zika tem sintomas mais leves especial pela América do Sul, e normalmente não causa morte, podendo infectar 1,5 milhão de mas está ligada à microcefalia e a brasileiros. A consequência terríoutra doença chamada Síndrome de Guillain-Barret, que paralisa vel do Zika, que é transmitido pelo Dr. Fernando J. Lia C. Araújo mesmo mosquito da Dengue e da os músculos. Chikungunya (Aedes Aegypti), é a microcefaA forma de controlar estas doenças é lia (as crianças nascem com o cérebro menor eliminar o mosquito transmissor, pois ele pica que o normal, se as respectivas mães forem uma pessoa infectada, passando a carregar infectadas pelo mosquito durante a gravidez). o vírus, e ao picar outra pessoa inocula nela O governo vem aconselhando que se evite a o vírus que vem carregando. gravidez, por enquanto, devido ao alto risco É importante que todos sigam as recomendações das campanhas sobre a água de picada pelo mosquito. Estas três doenças são muito parecidas parada, onde as larvas do mosquito prolifee a diferença entre elas é a intensidade ram e usem repelentes.

Adeus, Geleia! É com pesar que o Sindicato comunica o falecimento do seu ex-diretor Ivando Alves Cordeiro, o Geleia, ocorrido no dia 3 de fevereiro. Geleia tornou-se assessor de diretoria em 1988 e foi eleito diretor por dois mandatos, de 2001 a 2009. Era um dos responsáveis pela ação sindical junto a várias empresas da zona sul da capital. Defensor dos direitos dos trabalhadores,

DIRETORES (SEDE SÃO PAULO) Admilton Mariano da Silva (Curió), Adnaldo Ferreira de Oliveira, Adriano de Assis Lateri, Alsira Maria da Silva Lima, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Antonio Uélio Luis Moreira, Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Celso de Araújo Carneiro (Bombeirinho), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, Cristina Maria dos Santos Silva, David Martins de Carvalho (licenciado), Donizeti Aparecido de Assis, Edenilson Rossato (Alemão), Elza de Fátima Costa Pereira (Diretora Financeira), Emerson Andrade Passos, Eraldo de Alcântara (Maloca), Erlon Souza Lorentz, Eufrozino Pereira da Silva (licenciado), Francisco de Assis do Nascimento (Chico Pança), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Germano Alves Pereira, Jefferson Coriteac (licenciado), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém - Secr.-Geral), José Francisco Campos, José

participou de inúmeras ações e campanhas em defesa dos salários, empregos, melhores condições de trabalho. Ao deixar a diretoria do Sindicato passou a assessorar a Força Sindical, visitando sindicatos de trabalhadores pelo País e ajudando na organização das entidades. Geleia nasceu em Pampã (MG). Tinha 54 anos, era casado e pai de três filhos. À família e amigos o apoio do Sindicato e da família metalúrgica.

João da Silva (Mixirica), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Mauricio Mesquita Forte, José Porfírio da Silva, José Silva dos Santos, José Valdinei Dantas de Souza (Jamanta), Josias Alves da Silva, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Antonio de Medeiros Neto (licenciado), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres (Presidente), Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Nelson Marques da Silva, Nivaldo Crispim Patrício (Bugalu), Paulo Pereira da Silva (licenciado), Pedro Nepomuceno de Sousa Filho (licenciado), Ricardo Rodrigues (Teco), Roberto Soares Dias (Ninja), Rodrigo Carlos de Morais, Rubens Pereira, Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa, Tito de Oliveira, Valdir Pereira da Silva, Yara Pereira da Silva SEDE MOGI DAS CRUZES Ester Regina Borges, Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sílvio Bernardo

Empresas até 50 trabs.: R$ 1.278,67 de 51 até 350 trabs.: R$ 1.389,84 + de 350 trabs.: R$ 1.598,32

A PARTIR DE 01/01/2016 Empresas até 100 trabs.: R$ 1.209,00 de 101 até 350 trabs.: R$ 1.334,00 + de 350 trabs.: R$ 1.531,00 A PARTIR DE 01/01/2016

EMERGÊNCIA MUNDIAL DE SAÚDE

A

JAÉLCIO SANTANA

O

ano de 2016 co m eç ou de forma intensa, com protesto contra os juros altos, manifestação em defesa dos direitos dos aposentados e pressão total do movimento sindical unificado pela retomada do desenvolvimento econômico, com geração de empregos e valorização da indústria nacional. Participei da primeira reunião de reativação do chamado Conselhão, com muito orgulho de representar os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e a categoria metalúrgica de todo o País. Aceitei a indicação de participar do Conselho na esperança de que o governo realmente ouça a sociedade e coloque em prática as reivindicações contidas no documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, que fizemos em parceria com empresários. Outros desafios deste ano são im-

O METALÚRGICO - 3

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985

ESTAMPARIA DE METAIS

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE ESTAMPARIA DE METAIS

SINDISIDER

SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS

Impressão BANGRAF Tiragem 200 mil exemplares

R$ 7.482,24

em duas parcelas: 8% a partir de 01/01/16 sobre os salários de 31/10/15 e 1,852% a partir de 01/04/16 sobre os salários de 31/03/16

Salários acima desse valor R$ 598,58 em jan/16 (sobre os salarios de outubro/15) e R$ 163,50 em abril/16 (sobre os salários de outubro/15)

10% em duas parcelas: 8% a partir de 01/01/16 sobre os salários de 31/10/15 1,86% a partir de 01/04/16 sobre os salários de 01/01/16

R$ 7.763,00 Salários acima desse valor R$ 621,04 em jan/16 e R$ 155,26 em abril/16

20%

em duas parcelas: 10% até 21/12/15 (acima do teto R$ 748,22) 10% até 21/03/16 (acima do teto R$ 762,08)

20%

em duas parcelas: 10% até 05/12/15 (acima do teto R$ 776,30) 10% até 19/12/15 (acima do teto R$ 776,30)

Empresas até 100 trabs.: R$ 1.209,50 de 101 até 350 trabs.: R$ 1.305,51 + de 350 trabs.: R$ 1.497,48 A PARTIR DE 01/04/2016 Empresas até 100 trabs.: R$ 1.231,90 de 101 até 350 trabs.: R$ 1.329,69 + de 350 trabs.: R$ 1.525,22

A PARTIR DE 01/01/2016 Empresas até 350 trabs.: R$ 1.294,00 com + de 350 trabs.: R$ 1.528,00

A PARTIR DE 01/01/2016

SICETEL

10%

SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE TREFILAÇÃO E LAMINAÇÃO DE METAIS FERROSOS

em duas parcelas: 7,8% a partir de 01/01/16 sobre os salários de 31/10/15 e 2,04% a partir de 01/03/16 sobre os salários de 29/02/16

19-3

10%

SIMEFRE, SIESCOMET, SIAMFESP, SINDRATAR E SINAFER

sendo: 8% em 01/01/16 e 2% a partir de 01/04/16 sobre os salários de 31/10/15

20%

R$ 7.793,00 Salários acima desse valor R$ 607,85 em jan/16 e R$ 171,45 em março/16

FUNDIÇÃO

sendo: 8% em 01/01/16 sobre os salários de 31/10/15 e 1,86% a partir de 01/04/16 sobre os salários de 01/01/16

R$ 7.800,00 Para salários acima desse valor somar R$ 624,00 em jan/16 e R$ 156,00 em abril/16

SINDIFUPI

SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FUNILARIA E PINTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO

8% até 21/12/15 (acima do teto R$ 623,44) 6% até 22/02/16 (acima do teto R$ 467,58) 6% até 21/04/16 (acima do teto R$ 467,58)

em três parcelas: 10% até 20/12/15 (acima do teto R$ 780) 5% até 20/02/16 (acima do teto R$ 390) 5% até 20/04/16 (acima do teto R$ 390)

20%

Sem Teto

3

SINDIPEÇAS (Sindicato da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) SINDIFORJA (Sindicato Nacionalda Indústria de Forjaria) SINPA (Sindicato da Indústria de Parafusos)

em três parcelas:

20%

10%

Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares

10%

em duas parcelas: 10% até 21/12/15 10% até 21/01/16

Empresas até 100 trabs.: R$ 1.194,51 de 101 até 350 trabs.: R$ 1.310,19 + de 350 trabs.: R$ 1.525,20 A PARTIR DE 01/03/2016 Empresas até 100 trabs.: R$ 1.218,88 de 101 até 350 trabs.: R$ 1.336,92 + de 350 trabs.: R$ 1.556,31 A PARTIR DE 01/01/2016 Empresas até 100 trabs.: R$ 1.218,89 de 101 até 350 trabs.: R$ 1.336,92 + de 350 trabs.: R$ 1.556,32

Empresas até 350 trabs.: R$ 1.326,24...........em 01/01/16 R$ 1.350,80...........em 01/04/16 com + de 350 trabs.: R$ 1.593,00...........em 01/01/16 R$ 1.622,50...........em 01/04/16

32%

9%

R$ 8.000,00

a partir de 01/01/16 sobre os salários de 31/10/15

Salários acima desse valor R$ 720,00 em jan/16

em três parcelas: 10% até 7/12/15 (acima do teto R$ 800,00) 10% até 12/01/16 (acima do teto R$ 800,00) 12% até 12/04/16 (acima do teto R$ 960,00)

A PARTIR DE 01/01/2016 Empresas até 150 trabs.: R$ 1.308,00 + de 150 trabs.: R$ 1.660,00

10% em duas parcelas: 8% a partir de 01/01/16 sobre os salários de 31/10/15 1,86% até 01/03/16 (sobre os salários reajustados em janeiro/16)

20%

Não Tem

em duas parcelas: 10% até 20/12/15 10% até 20/01/16

+ RENOVAÇÃO DE TODAS AS CLÁUSULAS SOCIAIS DA CONVENÇÃO COLETIVA

A PARTIR DE 01/01/2016 Empresas até 50 trabs.: R$ 1.166,00 com + de 50 trabs.: R$ 1.248,00


4 - O METALÚRGICO

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

O METALÚRGICO - 5

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

PROPOSTAS PARA SAIR DA CRISE

ARTE: SINDICATO DOS METALÚRGICOS DA GRANDE CURITIBA

Metalúrgicos defendem Programa de Renovação de Frota já! PAULO SEGURA

Em Seminário do Setor Metalúrgico realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), no ano passado, em São Paulo, a entidade apresentou, como proposta da categoria para enfrentar a crise e gerar empregos, o Programa de Renovação da Frota de Veículos do País (ônibus, tratores, caminhões e automóveis). Esta medida, para reaquecimento da economia, já funcionou em vários países, como Alemanha, Estados Unidos, México e Japão, e tem tudo para também funcionar no Brasil. Para o presidente do Sindicato e da CNTM, Miguel Torres, a medida estimularia as vendas de veículos, a produção, a manutenção e a geração de mais de 3,4 milhões de empregos em todo o País. Só no setor automotivo, o impacto na geração/manutenção de postos de trabalho alcançaria mais de 500 mil empregos. Outros setores também seriam beneficiados com a renovação de frota, gerando consumo, vendas, produção e empregos, causando um grande impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB soma das riquezas geradas no País). “Buscamos o fortalecimento da indústria nacional, do setor metalúrgico, com benefícios também para a mobilidade urbana e a redução de poluentes”, explica Miguel Torres, que defendeu essa proposta na reunião de reativação do chamado Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), no dia 28 de janeiro, em Brasília. Para Miguel, é fundamental que o governo ouça a sociedade. “Vamos exigir agilidade da discussão e aplicação das propostas de saída para a crise apresentadas pelas entidades sindicais, junto com o setor empresarial”, disse.

Veja abaixo os setores que seriam atingidos pelo programa e o número de empregos que seriam criados ou mantidos:

Acessórios para motor

p a r ó a s n é ós o ã Transportes

1.705.585 Empregos

40.847 Empregos

Cabines, carrocerias e reboques

Acessórios para sistemas de marcha e transmissão

62.122 Empregos Material elétrico e eletrônico para veículos

MONTADORAS

33.960 Empregos

Concessionárias e postos de combustíveis

121.642 Empregos

1.087.041

Empregos

Bancos

512.186 Empregos

É

pa ra t o

87.874 Empregos

! l i s a r B do o

173.649 Empregos

Seguradoras

37.529 Empregos

WILSON DIAS / AGÊNCIA BRASIL

Pneumáticos e de câmaras-de-ar:

29.858 Empregos

Fortalecimento da indústria Redução de gastos de energia usada para produção de metal Benefícios para a mobilidade urbana Redução de acidentes Redução de emissão de poluentes

15.235 Empregos

Peças de direção e suspensão

Baterias e acumuladores

18.203 Empregos

8.318 Empregos

Total:

Referência

3.430.215 Empregos

Programa já foi utilizado nos seguintes países: Japão, EUA, Alemanha e México

FONTE: RAIS

Centrais entregam a Dilma propostas para o desenvolvimento

R

Recuperação de milhares de postos de trabalho

Peças e acessórios para o sistema de freios

Peças e acessórios para veículos

Mineradoras

Impacto

13.489 Empregos

!

N

Miguel Torres Presidente do Sindicato

O setor automotivo é o maior do país. Tudo o que acontece nele impacta sobre outros setores. Assim, a renovação de frota teria efeito não só no setor automotivo, mas em toda a cadeia econômica, causando um grande impacto no PIB, gerando consumo, vendas, produção e mais empregos, veja:

Programa de Renovação da frota de veículos

epresentantes de centrais sindicais entregaram à presidente Dilma, no dia 15 de dezembro de 2015, o documento “Compromisso pelo Desenvolvimento” produzido por entidades sindicais e de empresários, com propostas para a retomada do crescimento econômico. O documento prevê a retomada do investimento público e privado em projetos de infraestrutura, especialmente na

área de concessões públicas, criação de condições para o aumento da produção e das exportações da indústria de transformação e a ampliação do financiamento do capital de giro para as empresas. “Trata-se de um programa de desenvolvimento que traz esperança, mostra um novo horizonte para o País”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM.

Miguel Torres defende direitos e consenso no Conselhão

O

presidente do Sindicato e da CNTM, Miguel Torres, tomou posse como membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - o chamado Conselhão. Na reunião, realizada no dia 28 de janeiro Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença da presidente Dilma, ministros, representantes empresariais e da sociedade, Miguel Torres levou uma mensagem de otimismo aos demais 91 integrantes do Conselhão e defendeu firmemente o documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, que contém propostas das centrais sindicais e do setor produtivo para o crescimento econômico do País e a geração de empregos. “Esperamos que governo realmente ouça os

membros do conselho e as propostas da sociedade brasileira”, diz Miguel Torres. No encontro, ele manifestou preocupação com a desindustrialização, defendeu os direitos trabalhistas e a proposta da CNTM de Renovação da Frota de Veículos. Nosso presidente criticou os juros altos, as propostas do governo de ressuscitar a CPMF (imposto do cheque), de utilizar os recursos do FGTS para empréstimo consignado e fazer uma reforma da Previdência impondo uma idade mínima pra aposentadoria. “Isto não resolve os problemas da Previdência Social. Este, aliás, não deveria ser um tema para o Conselhão, pois já temos um fórum específico para a discussão destas questões, inclusive com participação das centrais sindicais”, afirma.


6 - O METALÚRGICO

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

XÔ AEDES

O METALÚRGICO - 7

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

MORDIDA DO LEÃO

TODOS NA LUTA CONTRA O MOSQUITO P

reocupado com o aumento dos casos de dengue, chikungunya e zica vírus transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, nosso Sindicato decidiu lançar uma campanha de conscientização da categoria para a necessidade de todos combaterem os focos de proliferação do mosquito. “Prevenção é a melhor arma contra o mosquito e ninguém está livre dele”, disse o presidente Miguel Torres durante o evento de sorteio das vagas dos apartamentos do Centro de Lazer e chalés do Clube de Campo para o carnaval, realizado dia 30, no auditório do Sindicato. Foi a primeira ação da campanha, que contou com a presença do major De Paula, da Secretaria Estadual da Defesa Civil, que fez uma rápida palestra sobre as graves doenças causadas pelo mosquito, como a microcefalia, e a importância

Correção da tabela do Imposto de Renda, já!

JAÉLCIO SANTANA

Major De Paula e Miguel Torres na lua contra o mosquito

Emergência A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência internacional em saúde pública devido ao aumento de casos de microcefalia e doenças neurológicas e à suspeita de ligação dessas doenças com o vírus Zika, que já atinge 25 países e territórios das Américas. O Brasil é o país com maior número de casos.

de todos se envolverem nesta luta. Durante o evento, o Sindicato distribuiu um boletim informativo da campanha aos associados e associadas presentes.

O Sindicato vai cobrar duramente do governo federal a correção a tabela do Imposto de Renda, que está defasada em mais 72,2%. Isto significa que os contribuintes estão pagando mais imposto do que deveriam. Segundo o Sindifisco (Sindicato

dos Auditores Fiscais da Receita Federal), de 1996 a 2015, a inflação foi de 260,9%, enquanto a correção da tabela foi de 109,6. Apenas no ano de 2015, a inflação passou de 10%, e a correção na tabela ficou em 5,6%. “Não temos como aceitar essa mão grande do

PROTESTO

CENTRAIS SE UNEM CONTRA OS JUROS ALTOS A

CAMPANHA

Sindicato entrega doações da Campanha de Solidariedade

O

Sindicato entregou, no dia 19 de dezembro, os alimentos e brinquedos doados por trabalhadores e empresas metalúrgicas para a Campanha de Solidariedade do Sindicato. Os carros saíram da sede da entidade, na Liberdade, carregados com as doações, que foram entregues a duas instituições: Casa do Cristo Redentor (Rua Agrimensor Sugaya, 986), em Itaquera, e Sociedade de Estudos Espíritas Renascer com Cristo (Rua

Capiacaci, 197), na Penha, ambas na zona leste de São Paulo. A campanha contou com o apoio da categoria e também de muitas empresas, que enviaram grande quantidade de cestas básicas e brinquedos. “Foi mais uma ação de solidariedade abraçada pela categoria, para oferecer um Natal mais digno a tantas pessoas necessitadas”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato.

Miguel Torres cobrou medida mais eficaz contra a inflação do que aumento de juros

FORÇA SINDICAL

O

deputado federal Paulinho da Força voltou à presidência da central sindical no dia 12 de janeiro. Ele estava licenciado desde outubro de 2013, quando se afastou para dedicar-se à atividade parlamentar. Na presidência estava Miguel Torres, vice-presidente da

PAULO SEGURA

O presidente Miguel Torres e o secretário-geral Arakém participaram, no dia 5, da assembleia dos trabalhadores da Kato Estamparia, que entraram em greve depois de vários dias de protesto contra a ameaça de demissão. A empresa demitiu 30 dos 70 funcionários no dia 29 de janeiro, sem garantir o pagamento dos direitos. O diretor Adriano Lateri acionou a Justiça do Trabalho que, em audiência no dia 11, determinou a homologação das rescisões de contrato para que os demitidos possam sacar o FGTS e pedir o seguro-desemprego e abonou os 13 dias de greve. A empresa também não poderá vender nem alienar nenhum maquinário. Caso faça isso, a renda será destinada ao pagamento das verbas rescisórias. O diretor Adriano já fez a relação do maquinário da empresa.

MERCEDES IMEC Os trabalhadores da Mercedes Imec (zona oeste) ficaram parados 11 dias por causa do atraso do 13º, vale salarial, cesta básica, convênio médico e FGTS. No dia 27/1, o presidente Miguel Torres participou da assembleia dos trabalhadores, ao lado do diretor Erlon e equipe, e garantiu o apoio na luta. A empresa comprometeu-se a acertar os pagamentos e eles voltaram ao trabalho. PAULO SEGURA

ALTAMIRA O pessoal parou no dia 26/1 por causa do atraso do abono e do vale salarial. A empresa acertou tudo, eles voltaram ao trabalho, mas pararam novamente no dia 11/2, desta vez pelo salário. O patrão disse que ia pagar e eles voltaram, mas em estado de greve, segundo o diretor Curió.

o mesmo tempo em que cobra a correção da tabela do Leão, o Sindicato faz, junto com a Força Sindical e as demais centrais realizou manifestação pela redução da taxa de juros Selic. Foi o primeiro protesto do ano, das centrais sindicais, contra os juros altos, no dia 19 de janeiro, em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força, a política econômica desenvolvida no País está totalmente errada. “O resultado é um grande rombo nas contas públicas e, pra cobrir esse rombo, o governo opta por cortar programas sociais”, afirma. O presidente do Sindicato, Miguel Torres, reafirmou o repúdio

da categoria aos juros altos. “Exigimos ações mais eficazes do governo federal contra a crise, que possam recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento, com emprego e respeito aos direitos da classe trabalhadora e o fortalecimento da indústria nacional”, disse. JAÉLCIO SANTANA

Paulinho reassume presidência

JAÉLCIO SANTANA

KATO ESTAMPARIA

governo em cima dos salários dos trabalhadores”, afirma o presidente do Sindicato, Miguel Torres. No dia 3 de fevereiro, o deputado Paulinho da Força apresentou na Câmara uma emenda propondo a correção da tabela em 8,5%.

central e presidente do nosso Sindicato e da CNTM. Paulinho agradeceu a Miguel pelo excelente trabalho executado durante mais de dois anos à frente da Central. “Miguel assumiu com inteligência e coragem as lutas da classe trabalhadora, reafirmando

o seu compromisso em defesa das bandeiras defendidas pela Força Sindical.” Miguel Torres agradeceu a confiança nele depositada por Paulinho e demais dirigentes e reafirmou que “Paulinho é companheiro de luta e continuaremos juntos”.

KENGEAR Os trabalhadores cruzaram os braços para pressionar pelo acordo salarial e foram vitoriosos na luta. A empresa (zona norte) acabou negociando e fechou acordo garantindo reajuste salarial, segundo a diretora Alsira. AUTOSTAR A falta do acordo salarial e o assédio moral levaram os trabalhadores da Autostar à greve. O diretor Jamanta disse que a empresa é do Grupo 10, não assinou a convenção coletiva, e que a pressão deu resultado. A Autostar fechou acordo e abonou os dias parados.

GERDAU (MOGI) O presidente Miguel Torres participou, no dia 3/2, da assembleia de protesto na Gerdau, em Mogi, contra demissões em massa na empresa. A assembleia, convocada pelo diretor Sílvio, uniu trabalhadores demitidos, funcionários, diretores e assessores do Sindicato. Segundo Sílvio, a empresa demitiu repentinamente; até mesmo trabalhadores que estavam em lay-off foram dispensados. Para Miguel Torres, isso é inaceitável. “A Gerdau está descumprindo um acordo firmado e mandou embora 203 funcionários. Vamos nos reunir com a direção da empresa porque não admitimos essas demissões. Achamos que ainda há outras alternativas”. INDALO Os companheiros da Indalo (zona leste) pararam no dia 19/1 contra o atraso dos salários, férias, 13º, falta de registro em carteira e depósitos do FGTS. O protesto deu resultado. Segundo o diretor Uélio, a empresa pagou os direitos e vai apresentar um plano para regularizar o FGTS.

JAÉLCIO SANTANA

ALUMÍNIO BRILHANTE Os 40 trabalhadores da Alumínio Brilhante (zona leste) cruzaram os braços em protesto pelo atraso dos salários. Segundo o diretor Mixirica, a empresa também não entregou o vale-transporte dos funcionários, e se não acertar os salários, o Sindicato vai entrar com processo no Tribunal. PAULO SEGURA

UNIMOL Os trabalhadores da Unimol (zona norte) foram surpreendidos com a decisão da empresa de demitir todos, fechar as portas e não pagar ninguém. Liderados pelo diretor Chico Pança e equipe, eles fizeram protesto na porta do condomínio do patrão e estão mantendo vigília na fábrica junto com suas famílias. No dia 27/1 eles receberam a visita do presidente do Sindicato, Miguel Torres. “É triste constatar a forma como são tratados os trabalhadores”, disse Miguel, que tomou café da manhã com os trabalhadores.


8 - O METALÚRGICO

JANEIRO/FEVEREIRO DE 2016

MANIFESTAÇÃO

APOSENTADOS BOTAM BLOCO DE PROTESTO NA RUA

PAULO SEGURA

JAÉLCIO SANTANA

Milhares de sindicalistas e aposentados participaram do protesto

O

Sindicato dos Aposentados, da Força Sindical, colocou o seu “bloco” na rua para protestar, chamar a atenção dos governantes e políticos e mostrar que eles não são invisíveis. Embalados pelo som da bateria da Gaviões da Fiel, o bloco “Unidos dos Aposentados” desfilou pela Avenida Paulista – da Praça Osvaldo Cruz até o Masp – e arrastou “foliões” de várias entidades sindicais, entre elas os metalúrgicos de São Paulo e Mogi com toda a sua diretoria e assessoria. O “Unidos dos Aposentados” tinha Comissão de Frente, seis Alas temáticas - das Reivindicações, da Saúde, Custo de Vida, da Justiça, Pensionistas e dos Futuro Aposentados – além de samba-enredo e rainha da bateria. O samba-enredo “Por igualdade social, para quem lutou a vida inteira” dizia no refrão: “E quem plantou não colheu, chega de corrupção. (…) Que-

ro qualidade de vida, para o amanhã ser mais feliz. Ter justiça e igualdade, formando um novo País.” Na Comissão de Frente vinham Carlos Ortiz, presidente do Sindinapi; Paulinho, presidente da Força Sindical; Miguel Torres, presidente do nosso Sindicato e da CNTM, entre outros. “Precisamos pressionar o governo e os políticos para que façam leis para melhorar a vida dos aposentados. Temos que ter política de valorização das aposentadorias e uma política de inflação diferenciada para o aposen-

tado, seja no remédio, na habitação. Os trabalhadores podem ajudar muito, se mobilizando e pressionando”, disse Miguel Torres. “Os aposentados precisam ser

valorizados. É uma palhaçada o que fazem com milhões de aposentados, que trabalharam, contribuíram e têm sempre que pagar uma conta pelos erros dos governos”, disse Ortiz.

Reforma da Previdência A reforma da Previdência Social em discussão pelo governo federal prevê igualar as regras da aposentadoria para trabalhadores urbanos e rurais e fixar uma idade mínima, de 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. A proposta será apresentada no Fórum

da Previdência no dia 17 deste mês. Hoje, a mulher se aposenta com 30 anos de contribuição e o homem com 35 anos. E não existe exigência de idade mínima. Na aposentadoria por idade, elas precisam ter 60 anos e os homens 65.

REFORMA FOTOS PAULO SEGURA

Delegados sindicais visitam obras do Ambulatório Médico

C

onvidados pelo presidente do Sindicato, Miguel Torres, um grupo de cerca de 30 delegados e delegadas sindicais de empresas da zona sul da capital visitou o Ambulatório Médico, na Rua do Carmo, para acompanhar as obras de reforma do prédio. “Nosso objetivo é mostrar aos trabalhadores o que está sendo feito e como vai ficar o ambulatório”, explica Miguel Torres. Os diretores Carlão, Cristina, Jamanta, Lourival, Nivaldo, Teco, Tito e Zé Silva, da zona sul; o secretário-geral Arakém, o diretor Xepa, coordenador do ambulatório, o

engenheiro Miruca e o arquiteto Wilson acompanharam a visita. Delegados de outras regiões também serão levados para ver de perto a reforma do ambulatório, cujo projeto é coordenado pela diretora financeira Elza Costa. “Vamos transformar o ambulatório num Centro de Referência e Atenção à Saúde da Família Metalúrgica”, disse Miguel Torres. HISTÓRIA O Ambulatório Médico foi inaugurado em 1º de maio de 1974, na gestão do ex-presidente do Sindicato Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, falecido em 1997. Seu projeto foi pensado em razão da crescente ampliação do quadro de associados, atendendo a uma antiga aspiração da categoria.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.