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ACESSE E CURTA
/MiguelTorresFS
Junho/Julho/Agosto de 2017 - Ano 73 - Nº 624
14 DE SETEMBRO DIA NACIONAL DE
LUTA PROTESTOS GREVES Contra o fim dos direitos sociais e trabalhistas Em defesa das conquistas nas Convenções Coletivas Contra o desmonte da Previdência Social Pelo fortalecimento do Movimento Sindical Campanha de Sindicalização
CAMPANHA SALARIAL
ASSEMBLEIA NO SINDICATO 15 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA), ÀS 18H
Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, próximo ao Metrô São Joaquim
2 - O METALÚRGICO
JUNHO/JULHO/AGOSTO DE 2017
EDITORIAL
VEM PRA LUTA!
D
e 28 a 31 de agosto fizemos mobilizações nas portas de fábrica para preparar os trabalhadores para uma nova fase de resistência contra o fim dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora. Neste período, chamado de “esquenta”, divulgamos o 14 de Setembro, Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves contra o fim de nossas conquistas históricas. É imprescindível a participação de todos os dirigentes e trabalhadores metalúrgicos, em todo o País, nesta luta em
ARTIGO
defesa dos direitos, empregos e trabalho decente e da retomada do desenvolvimento, com valorização da indústria brasileira e respeito à soberania nacional. Outras categorias estarão na luta e as campanhas salariais deste semestre serão um grande desafio: nelas devemos atuar em conjunto, apoiando uns aos outros, a fim de evitar que a classe patronal tente impor itens da lei (reforma) trabalhista às convenções coletivas. Companheiros e companheiras: vamos resistir e avançar a luta pelos direitos po-
O DESEMPREGO E A JUVENTUDE!
A
alarmante taxa de desemprego no País – ainda são cerca de 13 milhões de desempregados – afeta a todos, mas, sem dúvida, os maiores atingidos pela falta de trabalho são os jovens. E o mais estarrecedor é a falta de perspectivas de que este cenário assustador seja revertido num curto espaço de tempo. Além de impossibilitar que o trabalhador arque com as despesas básicas, o desemprego é um dos grandes responsáveis pela queda no consumo, pelo aumento da inadimplência e, até, pela desagregação familiar. Quanto aos jovens, longos períodos de desemprego causam desânimo no início da carreira, o que pode, no médio e no longo prazo, prejudicar suas expectativas, já que suas habilidades profissionais e sociais, além da experiência prática, não estão, ainda, construídas (o tempo médio de procura por uma nova ocupação pode ultrapassar HISTÓRIA
os dois anos). O governo tem de voltar seus olhos para este panorama de caos. E com urgência! Será preciso muito esforço para conter tudo o que alimenta e fortalece a recessão, como juros altos, crédito caro e a falta de investimentos no setor produtivo, entre outras mazelas. Algo tem de ser feito para que as empresas, e os empregos por elas mantidos, sejam protegidos. Faltam políticas voltadas à geração de emprego e renda. Falta um canal de diálogo com o movimento sindical e com a sociedade brasileira como um todo. Nosso País precisa retomar o caminho do seu desenvolvimento e crescimento econômico. E a juventude precisa de novas perspectivas! PAULO PEREIRA DA SILVA (PAULINHO) Presidente da Força Sindical
pulares e pelos trabalhadores. Neste sentido, é fundamental que mais e mais trabalhadores fiquem sócios do Sindicato. Queremos que todos conheçam melhor a nossa longa história de lutas e conquistas, aproveitem os serviços oferecidos como, por exemplo, o Centro de Referência e Atenção à Saúde da Família Metalúrgica, na Rua do Carmo, as opções de lazer e toda estrutura de lutas. Sindicalize-se! Venha para o Sindicato e participe das mobilizações e assembleias, com o orgulho de ser da classe trabalhadora metalúrgica e fazer parte da História. Contamos com o seu apoio!
ARTIGO
MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical
MOBILIZAÇÃO PARA A CAMPANHA SALARIAL
A
Campanha Salarial dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo para 2017 certamente será diferenciada de todas as anteriores. Diretamente afetada pela bagunça nas relações de trabalho criada pela Reforma Trabalhista, que passará a vigorar em novembro, o desafio principal para os Sindicatos e para a categoria será o de se manter unida e mobilizada para garantirmos mais do que aumento ou reposição salarial. O desafio será mantermos nossa Convenção Coletiva e as garantias que ela traz de nossos Direitos conquistados durante anos e que, com a reforma, certamente os patrões farão de tudo para retirar. Nossa ação e palavra de ordem continuam as mesmas e no mesmo sentido: “Nenhum Direito a Menos!”. O trabalho de conscientização que vem sendo feito em todas as bases sindicais com os trabalhadores
nas fábricas, através de assembleias, tem surtido efeito e deve ser reforçado cada vez mais. Os trabalhadores, com mais informações, já sabem o quanto esta Reforma é nociva e entendem que apenas unidos com seu Sindicato terão força suficiente para enfrentar os ataques que virão. Portanto, mais do que nunca, nossa Campanha Salarial deste ano terá um significado histórico para a categoria metalúrgica do Estado de São Paulo. Nossa Mobilização e Força é o que farão a Lei. Unidos para garantirmos nossos direitos é o único caminho possível para não aceitarmos, na prática, a perda de nenhum deles e, certamente, assim será. CLAUDIO MAGRÃO Presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo
Getúlio Vargas e a Carteira de Trabalho
N
o último dia 24 de agosto, completaram-se 63 anos da morte de Getúlio Vargas, o presidente da República responsável pela criação da carteira de trabalho em 1932. A carteira de trabalho é o documento de identidade do trabalhador e serve também como registro do histórico de sua vida profissional, com informações importantes como o dia em que começou a trabalhar, e garante direitos como salário, férias, 13º salário, seguro-desemprego, aposentadoria, FGTS etc.
o metalúrgico JUNHO/JULHO/AGOSTO DE 2017 Ano 73 – Nº 624 Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes SEDE SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - Fone (11) 3388-1000 SUBSEDE MOGI - Rua Afonso Pena, 137, Centro CEP 08770-330 - Fones (11) 4699-8700 / 8749
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DIRETORES (SEDE SÃO PAULO) Admilton Mariano da Silva (Curió), Adnaldo Ferreira de Oliveira, Adriano de Assis Lateri, Alsira Maria da Silva Lima, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Antonio Uélio Luis Moreira, Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Celso de Araújo Carneiro (Bombeirinho), Cláudio do Prado Nogueira, Cristina Maria dos Santos Silva, David Martins de Carvalho (licenciado), Donizeti Aparecido de Assis, Edenilson Rossato (Alemão), Elza de Fátima Costa Lopes (Diretora Financeira), Emerson Andrade Passos, Eraldo de Alcântara (Maloca), Erlon Souza Lorentz, Eufrozino Pereira da Silva (licenciado), Euvaldo Alves Lima (Biro-Biro), Francisco de Assis do Nascimento (Chico Pança), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Germano Alves Pereira, Jefferson Coriteac (licenciado), Jesus I. dos Santos Filho, João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém - Secr.-Geral), José
É por isto que, há 85 anos, tantas pessoas buscam ter a “carteira assinada”, trabalhando em uma empresa que registre os funcionários e garanta os direitos trabalhistas e benefícios. Infelizmente, os ataques do Temer e de seus aliados na mídia e no Congresso Nacional aos direitos trabalhistas tentam apagar esta importante página da História do Brasil. Precisamos resistir e defender, junto com o Sindicato, a dignidade de ser trabalhador!
Francisco Campos, José João da Silva (Mixirica), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Mauricio Mesquita Forte, José Porfírio da Silva, José Silva dos Santos, José Valdinei Dantas de Souza (Jamanta), Josias Alves da Silva, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Antonio de Medeiros Neto, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres (Presidente), Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Nelson Marques da Silva, Nivaldo Crispim Patrício, Paulo Pereira da Silva (licenciado), Pedro Nepomuceno de Sousa Filho (licenciado), Ricardo Rodrigues (Teco), Roberto Soares Dias (Ninja), Rodrigo Carlos de Morais, Rubens Pereira, Sales José da Silva, Sonete Rodrigues dos Santos Silva, Tadeu Morais de Sousa, Tito de Oliveira, Valdir Pereira da Silva, Yara Pereira da Silva SEDE MOGI DAS CRUZES Ester Regina Borges, Paulo Fernandes de Souza (Paulão),
Sílvio Bernardo
DIRETOR RESPONSÁVEL Miguel Eduardo Torres EDIÇÃO E REDAÇÃO Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 FOTOGRAFIA Jaélcio Santana DIAGRAMAÇÃO Rodney Simões Vanderlei Tavares IMPRESSÃO BANGRAF TIRAGEM 180 mil exemplares
FOTÓGRAFOS DESTA EDIÇÃO: Jaélcio Santana, Iugo Koyama, Tiago Santana, Paulo Segura e equipe da Box Mídia, Amanda Flor, Anderson Prado , Iza Guedes, Warley Assis Leite
O METALÚRGICO - 3
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BRASIL METALÚRGICO
14 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DE
E
LUTA, PROTESTOS E GREVES
ntidades sindicais metalúrgicas de todo o Brasil, que representam cerca de 2 milhões de trabalhadores do setor, com apoio e participação de outras categorias, estão unidas contra o fim dos direitos trabalhistas, sociais, sindicais e previdenciários e atuarão em conjunto nas campanhas salariais deste semestre, para evitar que os patrões apliquem itens da reforma às Convenções Coletivas. Depois de reuniões em São Paulo e São Bernardo do Campo, com presença de dirigentes, advogados e jornalistas da Imprensa Sindical, o movimento “Brasil Metalúrgico” ampliará as ações com publicações e lutas. Confira: • 14 de setembro - Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves • Apoio às campanhas salariais • 29 de setembro - Plenária Nacional dos Metalúrgicos e demais categorias do setor da indústria. Participam dezenas de entidades metalúrgicas, ligadas à CNTM/Força Sindical e às demais confederações, federações e centrais, com convite estendido a outras categorias: químicos, têxteis, vestuário, eletricitários, alimentação, petroleiros, papel e papelão, construção civil e pesada, entre outras, para somar forças à resistência já nas campanhas salariais deste segundo semestre e reivindicar a retomada do desenvolvimento do País, com valorização do setor industrial, geração de empregos, trabalho decente e manutenção das conquistas his-
Dirigentes metalúrgicos reunidos no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC reforçam resistência ao desmonte dos direitos dos trabalhadores
tóricas do movimento sindical para a classe trabalhadora ao longo da história do Brasil. “O nosso Sindicato está no movimento Brasil Metalúrgico e mobilizando os companheiros e as companheiras nas fábricas para entrarem na resistência contra o fim dos direitos, participando do 14 de Setembro - Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves, se sindicalizando e nos fortalecendo perante os patrões nas negociações salariais”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical, um dos líderes do movimento.
AÇÃO UNIFICADA DE SINDICATOS, FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES DAS CENTRAIS SINDICAIS
14 DE SETEMBRO DIA NACIONAL DE
LUTA PROTESTOS GREVES
Primeira reunião dos dirigentes metalúrgicos realizada no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo
Advogados dos departamentos jurídicos dos sindicatos entram na luta para frear o ataque aos direitos
Contra o fim dos direitos Soci ais e Trabalhistas Em defesa das conquistas na s Convenções Coletivas Contra o desmonte da Previd ência Pública PROCURE O SEU SINDI
CATO!
BRASIL METALÚRGICO AÇÃO UNIFICADA DE SINDIC ATOS, FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA
Facebook.com/brasilmetal
UNIR E RESISTIR NENHUM DIREITO A MENOS
urgico
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ASSEMBLEIAS DE MOBILIZAÇÃO
METALÚRGICOS EM ASSEMBLEIAS REGIONAIS APROVAM RESISTIR PELOS DIREITOS MOGI DAS CRUZES A
pós o Senado Federal aprovar a “reforma trabalhista”, em 11 de julho de 2017, e o presidente Temer sancionar a Lei 13.467, o Sindicato realizou uma jornada de debates com a categoria metalúrgica sobre alguns itens que consideramos os mais agressivos aos trabalhadores. A Lei trabalhista 13.467, que entrará em vigor em novembro, tira direitos e benefícios, precariza as relações de trabalho, impede a representação sindical, dificulta o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho, dá aos patrões todo poder de negociação e não garante a retomada do desenvolvimento econômico do País, a geração de emprego e as melhorias na qualidade de vida da classe trabalhadora. A lei permitirá transformar em PJ (pessoa jurídica) o trabalhador, que vai ter que abrir uma empresa no nome dele para prestar serviço e receber mediante nota fiscal, sem receber férias, 13º e os demais direitos que, hoje, agregam ao salário. É pura maldade o que fizeram com a CLT, um desrespeito total à história de lutas e conquistas do movimento sindical. Mas vamos resistir, evitar a perda de direitos e, com organização, unidade e lutas, reivindicar avanços!
FORÇA, METALÚRGICOS!
20 DE JULHO
Local: subsede do Sindicato em Mogi das Cruzes Diretores Sílvio, Paulão, Ester, Arakém (secretário-geral) e assessorias
REGIÃO NORTE
“Nosso objetivo é trazer os companheiros pra luta de resistência contra os ataques aos direitos e preparar a categoria para enfrentar a Campanha Salarial, a mais difícil dos últimos anos. Desde já iremos apoiar as demais categorias também na luta pela manutenção das conquistas nas Convenções Coletivas de Trabalho. Lutaremos, com outros setores progressistas do País, pelo crescimento industrial com medidas positivas, entre elas, a Renovação da Frota de Veículos. Agradeço toda a diretoria e assessoria do Sindicato pelo esforço e apoio nesta jornada de debates e parabenizo os trabalhadores e trabalhadoras pela expressiva participação nas assembleias regionais. A luta de resistência continua! Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM e vice-presidente da Força Sindical
21 DE JULHO
Local: restaurante Vidal, Jaçanã Diretores Adnaldo, Alsira, Maloca, Curió e assessorias
O T I E R I D NENHUM ! S O N E M A
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REGIÃO SUL 27 DE JULHO
Local: quadra Rolley Ball, Jurubatuba Diretores Carlão, Cristina, Jamanta, Lourival, Nivaldo, Teto, Tito, Zé Silva e assessorias
REGIÃO LESTE (MOOCA)
28 DE JULHO
Local: sede do Sindicato, na Liberdade Mobilização organizada pelos diretores Adriano Lateri, Bombeirinho, Josias, Mala, Maurício Forte, Mixirica, Nelson, Ninja, Rubens, Zé Luiz e assessorias
REGIÃO OESTE 3 DE AGOSTO
Local: estacionamento do G.A. Park, Lapa. Diretores Arakém (secretáriogeral), Alemão, Ceará, Chico Pança, Érlon, Germano, Porfírio, Sales e assessorias
REGIÃO LESTE
(ITAQUERA)
4 DE AGOSTO
Local: auditório da Casa do Cristo Redentor, Itaquera. Mobilização organizada pelos diretores Donizeti, Emerson, Rodrigo, Uélio, Yara e assessorias
CONFIRA NAS PÁGINAS SEGUINTES ALGUNS ITENS DA NOVA E NEFASTA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
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a d s e d a d l Ma
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NENHUM DIREITO A MENOS
A reforma trabalhista, recém aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Temer, entrará em vigor em novembro. Esta nova legislação é nefasta para a classe trabalhadora, sindicatos e Justiça do Trabalho, destrói a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), não garante a geração de emprego nem a tão defendida “modernização” das relações de trabalho no Brasil. Veja alguns exemplos
REDUZ O PODER DE REPRESENTAÇÃO DOS SINDICATOS E ACABA COM A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
REFORMA TRABALHISTA PRECARIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DA CONTRATAÇÃO
• Implanta o negociado sobre o legislado e autoriza a redução de direitos • Libera a terceirização para a atividade-fim (principal) da empresa • Possibilita extensão da jornada para além das 10h diárias, por “necessidade imperiosa” observado o limite de 44h semanais • Cria o contrato intermitente, ou seja, a jornada parcial de trabalho com interrupções de horas ou dias alternados • Jornada do contrato parcial poderá subir das atuais 25h semanais para até 30h, sem possibilidade de horas extras • Gestantes e lactantes poderão trabalhar em ambientes insalubres • Acaba com a necessidade de registro do Plano de Cargos e Salário no Ministério do Trabalho • Restringe a isonomia (igualdade) salarial • Permite que o contrato de trabalho possa ser feito por acordo verbal • Acaba com a contagem do tempo de trabalho para troca de uniforme e higiene pessoal
DIREITOS QUE PODERÃO SER FLEXIBILIZADOS OU REDUZIDOS NA NEGOCIAÇÃO
• Jornada poderá ser de até 12 horas, seguida de 36 horas de descanso • Horas extras poderão ser pagas em dinheiro ou compensadas • Jornada de trabalho em locais insalubres poderá ser prorrogada por negociação sem prévia autorização do Ministério do Trabalho • Férias poderão ser parceladas em até três períodos • Horário de almoço poderá ser de 30 minutos • Permite a contratação de trabalhador como pessoa jurídica (PJ), proibindo que uma pessoa com carteira assinada seja demitida e contratada como PJ por um período inferior a 18 meses. Com o tempo todos vão virando PJ • PLR poderá ser paga em mais de duas parcelas
• Estabelece a representação (comissão) no local de trabalho sem participação do Sindicato • Acaba com a obrigatoriedade da homologação no Sindicato • Permite a demissão coletiva sem prévio conhecimento do Sindicato e negociação coletiva • Permite banco de horas mediante acordo individual • Cria Termo Individual de quitação anual e plena do pagamento de todas as verbas salariais e trabalhistas • Autoriza rescisão de contrato de trabalho de comum acordo, com pagamento de metade da multa e do aviso prévio, sem direito a seguro-desemprego
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JUSTIÇA DO TRABALHO • Dificulta o acesso à Justiça do Trabalho, entre outros motivos, por estipular cobrança de perícias até para os trabalhadores de baixa renda • Restringe a atuação da Justiça do Trabalho nos resultados das negociações coletivas • Protege a empresa em caso de reclamações trabalhistas • Limita o conteúdo das Súmulas, jurisprudências e orientações jurisprudenciais do TST • Amplia as possibilidades de reconhecimento oficial de acordos extrajudiciais • Impõe custas judiciais ao trabalhador que faltar à audiência • Penaliza ações individuais ou coletivas dos trabalhadores que ocasionarem danos à marca, reputação ou imagem da empresa
A REFO R
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M
O QUE PASSA A VALER
T AC A A A :
• Lei 13.467 de 13 de julho de 2017
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CLT
• Entrará em vigor em 10.11.2017
ART.2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, paga e dirige a prestação pessoal de serviço. ART.3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. ART.9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Com base nesses três artigos, a terceirização e pejotização eram consideradas ilícitas, desde que configurados os requisitos da pessoalidade, habitualidade e subordinação.
ART. 442 B - A contratação do autônomo, cumpridas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no artigo 3º desta Consolidação.
AUTÔNOMO É todo aquele que exerce sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e com responsabilidade de seus próprios riscos.
REQUISITOS • inscrição no INSS como autônomo • inscrição na Prefeitura como contribuinte (ISS)
M U H N E N O T I E R I D ! S O N E AM Fonte: Economista Rodolfo Viana, da subseção do Dieese do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos
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8º CONGRESSO DA FORÇA SINDICAL
MIGUEL TORRES, REELEITO VICE-PRESIDENTE, DEFENDE UNIDADE NAS LUTAS E RESISTÊNCIA CONTRA OS RETROCESSOS TRABALHISTAS
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o 8º Congresso Nacional Força Sindical, realizado de 12 a 14 de junho, em Praia Grande, mais de 3 mil dirigentes sindicais, de em torno 1.700 entidades de todo o País, definiram resoluções para a central colocar em prática nos próximos quatro anos, elegeram uma diretoria com 580 dirigentes sindicais e aprovaram a proposta da CNTM de formação de um conselho político para atuar em conjunto com a nova diretoria executiva. Miguel Torres, reeleito vice-presidente, afirma: “Não podemos ficar à mercê de parlamentares que não reconhecem o valor da classe trabalhadora e são contra os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Precisamos debater e preparar desde já a eleição de uma bancada trabalhista maior em 2018, com dirigentes da Força Sindical de todos os estados sendo eleitos deputados, mostrando que temos base, conteúdo e força política para enfrentar os ataques”. Nos grupos de debate, as decisões foram pela unidade, pluralidade da Força Sindical e lutas contra os projetos que retiram direitos históricos da classe trabalhadora. Importante decisão foi a cota de 30% para as mulheres nos cargos da diretoria e de 50% já para o próximo Congresso da Força. Reeleito presidente da central, Paulinho da
vimento sindical
so com a unidade do mo
Miguel Torres: compromis
Força recebeu uma moção de apoio contra a perseguição política que vem sofrendo desde 2002 e os congressistas aprovaram a “Carta de Praia Grande” em defesa da união das forças progressistas do País, da construção de uma sociedade com relações de trabalho justas e inclusivas, com emprego, renda, saúde, educação, transporte, moradia e dignidade para todos. Dirigentes metalúrgicos da CNTM, incluindo os de São Paulo e Mogi das Cruzes, tiveram expressiva participação nos debates, decisões e manifestações públicas, inclusive com passeata pelas ruas de Praia Grande, contra a crise e em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
Metalúrgicos fizeram plenária para discutir posição em defesa da aposentadoria e dos direitos....
Paulinho da Força: Nossa
Central tem força e mobili
zação
...e saíram em passeata em Praia Grande com participação de outras categorias
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LUTAS DE RESISTÊNCIA - 30 DE JUNHO
METALÚRGICOS PROTESTAM NO DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA AS “REFORMAS” O Sindicato realizou em 30 de junho, numa sexta-feira, manifestações, passeatas e protestos em todas as regiões da capital, em Mogi das Cruzes e Guararema contra as propostas impopulares do governo Temer e de seus aliados no Congresso Nacional, que acabam com os direitos trabalhistas e as aposentadorias públicas e promovem o desmonte da Previdência Social. Miguel Torres participou de vários atos na capital reafirmando que o protesto foi mais um alerta ao governo e ao Congresso Nacional que a classe trabalhadora não aceita estes ataques nem as propostas que enfraquecem o movimento sindical e acabam com a soberania nacional.
ZONA LESTE
ZONA NORTE
Miguel Torres em assembleia na zona leste
ZONA SUL
MOGI DAS CRUZES
ZONA OESTE
NENHUM A O T I E R I D MENOS! Os diretores e assessores do Sindicato se uniram a dirigentes da Força e outras centrais em protesto na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, no centro de São Paulo
No dia 20 de junho, o Sindicato realizou assembleias para divulgar e organizar a categoria para o Dia Nacional de Luta. Na foto o presidente Miguel Torres com os trabalhadores da Valeo (zona sul)
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LUTA HISTÓRICA
GREVE GERAL DE 1917 PAROU SÃO PAULO
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e 1917 a 2017, houve um grande avanço nas relações trabalhistas e conquistas de direitos, como a jornada de trabalho e melhores condições de trabalho. Um marco desta história é que há 100 anos, em julho de 1917, trabalhadores de várias categorias realizaram uma greve geral histórica em São Paulo por direitos básicos e contra a exploração do trabalho. “É um exemplo para as nossas ações de resistência, pois as propostas do Temer, que estão sendo apresentadas e aprovadas no Congresso Nacional, querem fazer com que a classe trabalhadora brasileira retroceda cem anos ou até mais”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e vice-presidente da Força Sindical. “O movimento de 1917 foi a primeira greve geral no Brasil, num período muito próximo do fim da escravatura e de forte imigração dos italianos, espanhóis e portugueses, marcando o início de uma organização de trabalhadores que culminou anos depois com o surgimento dos sindicatos como hoje conhecemos”, diz José Francisco Campos, diretor do Sindicato responsável pelo Departamento de Memória Sindical. HISTÓRIA Em julho de 1917, 50 mil operários paralisaram praticamente todas as fábricas de São Paulo (de tecidos, chapéus, sapatos, móveis, fósforos, parafusos, cerveja e farinha) exigindo o fim das condições desumanas de trabalho. Foi a primeira grande greve do Brasil. A cidade dava lugar à violência e ao sangue quando os grevistas atacavam fábricas, armazéns e bondes, e a polícia os reprimia à bala. A greve geral durou uma se-
patrões não respondiam pelos acidentes nas fábricas. As greves eram ilegais. Os empregados que faziam greves eram demitidos. A fagulha da greve geral foi a paralisação dos operários do Cotonifício Crespi, uma fábrica de tecidos localizada na Mooca. Ela desencadeou um efeito dominó. Homens, mulheres e crianças de várias outras indústrias seguiram o exemplo, dando ao movimento grevista um alcance inédito.
Jornal “A Cigarra”
mana, deixando 200 mortos nos dois lados. Documentos de 1917, guardados em arquivos do Congresso Nacional, mostram que quase não existiam direitos trabalhistas. Cada fábrica fazia suas regras. Os empregados trabalhavam no mínimo 12 horas por dia. Não havia férias, aposentadoria,
adicional noturno nem descanso no fim de semana. Os salários eram baixíssimos. Mulheres e crianças desempenhavam as mesmas tarefas dos homens, mas recebiam ainda menos. As operárias eram vítimas frequentes de assédio sexual. Não existia carteira de trabalho. Os
1ª GUERRA MUNDIAL Em 1917, a indústria engatinhava, mas já lucrava muito. A eclosão da 1ª Guerra (19141918) comprometeu a produção da Europa, dando às manufaturas do Brasil um espaço privilegiado no mercado mundial. Para dar conta da demanda, os empregados passaram a trabalhar mais, mas sem ganhar nem um centavo extra. Os grevistas se agruparam no Comitê de Defesa Proletária e unificaram a pauta de reivindicações, mas não sabiam com quem negociar. Não havia uma entidade que representasse a indústria como um todo. Um acordo foi costurado garantindo reajuste salarial, não demissão de grevistas, respeito ao direito de associação e melhoria das condições de trabalho. O poder público anunciou que libertaria os grevistas presos. Meses depois, entretanto, os empresários começaram a voltar atrás nos compromissos. De qualquer forma, a greve de 1917 foi uma conquista histórica: foi a primeira vez que o poder público no Brasil negociou com os trabalhadores. A CLT, de 1943, trouxe novidades, mas ela foi essencialmente uma compilação das leis trabalhistas das décadas de 1920 e 1930, que nasceram graças à semente plantada pela greve geral de 1917. Fonte de pesquisa: site do Senado: http://bit.ly/2thbG7m
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DEPARTAMENTO DA MULHER
3ª Oficina valoriza gestantes e mães metalúrgicas 3a OFICINA de Mulheres Metalúrgicas de São Paulo e Mogi das Cruzes
F
ortalecer a Mulher e Humanizar o Parto para Transformar o Mundo” foi o tema da 3ª Oficina da Mulher Metalúrgica, realizada dia 9 de junho, no Sindicato, pelo Departamento da Mulher. Coordenado pela diretora Leninha, o encontro reuniu trabalhadoras metalúrgicas (14 gestantes e 15 mães que tiveram filhos há poucos meses e participaram da oficina anterior), abordou a importância de a mulher grávida ter uma gestação humanizada (garantindo a sua saúde e a do bebê antes, durante e depois do parto) e a dificuldade de encontrarmos este atendimento humanizado em hospitais e profissionais de saúde na hora do parto. A oficina teve palestras com as doutoras Gabriela Figueiredo e Daniela Almeida Andretto, assistiram ao documentário “Renascimento do Parto” e participaram de exercícios que auxiliam o trabalho de parto. O presidente Miguel Torres e a diretora financeira Elza Costa, diretores, assessores e funcionários do Sindicato participaram da oficina, que teve também
um depoimento do economista Thomaz Jensen, do Dieese, sobre a experiência de ter acompanhado dois partos de sua mulher
DEPARTAMENTO DE ESPORTE
SOCIAL
Vêm aí as oitavas de final
A
primeira fase de classificação dos times da 9ª Copa terminou no sábado dia 2 de setembro. No dia 16, vão começar as oitavas de final. Acompanhe pelo site www.metalurgicos.org.br a agenda de jogos, os resultados e a tabela de pontuação e confira quais são os 16 times classificados. Leve a torcida para acompanhar seu time na nova fase. O diretor do Departamento de Esportes, Valdir Pereira, e sua equipe parabenizam todos os 31 times participantes da fase de classificação da 9ª Copa pelo alto nível das partidas e pelo clima de confraternização entre os atletas que, vale lembrar, são sócios do Sindicato.
em casa. “Foi mais humanizado e menos invasivo que nos hospitais e tivemos auxílio de profissionais da área”, disse Thomaz.
Gestantes , diretoras e assessoras participam de exercícios que ajudam no trabalho de parto
COPA
2017
SÃO PAULO E MOGI DAS CRUZES
GRUPO 1: Radial, Metalfrio, Fame, Aratell, Contuflex e Indab GRUPO 2: Lorenzetti, Stamptec, Ferrolene, Binkafer, Ferri Camargo & Gomiero, Engesig e Montepino GRUPO 3: Driveway, ThyssenKrupp, Dormer, Lumini, Wendy KSW, Prada, MWM e Valeo GRUPO 4: VAE, Truckvan, JMS, Refrin, Combustol, Pinguim, Alstom, Faiveley, UrbaBrosol e Salutem
Muita atividade no Meu Guri
A
s crianças e os adolescentes do Meu Guri estão desenvolvendo uma série de atividades, internas e externas, que estão contribuindo com o desenvolvimento e a socialização dos assistidos: campeonato de futebol em escola de Mairiporã, apresentação do Coral Meu Guri em igrejas e instituições, festa junina do Guri, com a participação de famílias e amigos; leitura na Biblioteca, xadrez, e muitas outras. A diretora administrativa, Neusa Costa, conta que, no caso do campeonato, foi montado um time com 12 meninos para um treinamento mais intensivo para o próximo campeonato, previsto para 2018. A entidade está fazendo uma campanha de caixa de ovos para montar o estúdio para gravação do CD próprio. Profissionais voluntários estão ajudando a gravar alguns instrumentos. Este ano, o Meu Guri está trabalhando com alguns voluntários e estes profissionais têm ajudado no desenvolvimento
das diversas atividades com as crianças e adolescentes. A presidente da instituição, Elza Costa, que é diretora financeira do Sindicato, lembra que o Guri também tem oficinas que ampliam as possibilidades de aprendizagem, como Construindo o Saber, Contação de Estória e Leitura, Jogos e Brincadeiras, Cultural, Esportes, Música, Recreação e Pedagógica, além da horta comunitária. “Meu Guri não para porque a criança não pode esperar, precisa sempre de atenção e atividades interativas e lúdicas para ter um desenvolvimento saudável”, afirma.
12 - O METALÚRGICO
JUNHO/JULHO/AGOSTO DE 2017
AÇÃO SOCIAL
DEPARTAMENTO DE SAÚDE
Sindicato intensifica campanha do agasalho
VEM AÍ O 17º ENCONTRO DE CIPEIROS
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N
No dia 11 de agosto, a diretoria e a assessoria fizeram uma ação solidária no Pátio do Colégio, de entrega de cobertores a pessoas em condição de rua
Doações entregues à Casa Cristo Redentor, que atende famílias, crianças, adolescentes e pessoas em condição de rua em Itaquera, zona leste de São Paulo
o frio intenso quem mais sofre e corre risco de vida são as pessoas pobres e a população em situação de rua. Buscando amenizar a situação, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes está realizando mais uma Campanha do Agasalho, distribuindo roupas, calçados e cobertores doados pelos trabalhadores da categoria e empresas metalúrgicas. Parte da arrecadação foi entregue no dia 4 de agosto à Casa Cristo Redentor, que atende famílias, crianças, adolescentes e pessoas em condição de rua em Itaquera, zona leste de São Paulo. “Lutamos pelos direitos dos trabalhadores, mas também damos atenção à população carente, desempregada e excluída pelos poderes públicos”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato. Os diretores e assessores do Sindicato continuam mobilizados na arrecadação e em breve outras entidades receberão as doações da categoria. Doações podem ser entregues na sede do Sindicato (rua Galvão Bueno, 782, Liberdade), na subsede de Mogi das Cruzes (rua Afonso Pena, 137) ou aos diretores e assessores nas portas de fábricas. Participe!
departamento de Saúde do Trabalhador do Sindicato, coordenado pelo diretor Luisinho, realizará nos dias 27, 28 e 29 de setembro, no Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande, o 17º Encontro de Cipeiros Metalúrgicos. “Os cipeiros são fundamentais para a nossa luta sindical permanente por ambientes de trabalho saudáveis e seguros para os trabalhadores nas fábricas. Portanto, apoiamos este debate, a troca de informações e as ações de conscientização sobre a importância do tema saúde do trabalhador”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato.
ENCIMESP
ENCONTRO DE CIPEIROS METALÚRGICOS DE SÃO PAULO E MOGI DAS CRUZES
PROGRAMAS DE PREVENÇÃO: uma reflexão sob a ótica do trabalhador
27, 28 E 29 DE SETEMBRO DE 2017 CENTRO DE LAZER DA FAMÍLIA METALÚRGICA Praia Grande - SP
POSSE DA DIRETORIA
DIRETORIA DO SINDICATO TOMA POSSE ... e reafirma compromisso com a luta pelos direitos
A
nova diretoria do Sindicato, eleita para o mandato 2017-2021, tomou posse no dia 25 de agosto, com o compromisso de continuar defendendo os direitos trabalhistas e previdenciários e manter a luta de resistência à aplicação da lei (reforma) trabalhista, à terceirização selvagem e contra a aprovação da reforma previdenciária pelo Congresso. “Esse é o nosso compromisso com a categoria e com a unidade do movimento sindical”, afirmou Miguel Torres, presidente reeleito. A diretoria tem 61 membros, dos quais sete são mulheres. A entidade é filiada à Força Sindical e à CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), que também é presidida por Torres. O evento de posse foi realizado no auditório do Sindicato e reuniu autoridades, trabalhadores metalúrgicos e aposentados, dirigentes metalúrgicos de outras bases e de outras categorias ligadas à Força Sindical e a outras centrais, e representantes de setores patronal. Miguel Torres saudou todos os presentes, entre eles, Aldo Rabelo, os de-
putados federais Orlando Silva e Paulinho da Força, Luiz Antônio de Medeiros, José Luiz Ribeiro (secretário estadual do Emprego), assessores, funcionários e também a família. Em seguida, fez uma reflexão sobre os ataques aos direitos trabalhistas e uma crítica forte ao governo, que está privatizando setores estratégicos do País. “Tudo foi premeditado, a flexibilização das leis trabalhistas e as privatizações. O Brasil está sendo vendido e entregue ao poder econômico. Temos que levar essa discussão para a base porque estão vendendo nosso patrimônio. Temos que puxar essa questão do nacionalismo”, disse Miguel Torres. CAMPANHA SALARIAL O presidente anunciou o início da Campanha Salarial e convocou os trabalhadores para a assembleia de aprovação
da pauta de reivindicações no dia 15 de setembro, às 18h, no Sindicato. “Vamos nos mobilizar, participar e defender a nossa convenção coletiva e todos os direitos e benefícios que a lei trabalhista está tirando dos trabalhadores. Vamos lutar porque a luta faz a lei”, declarou.
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IZEFortaleça L CA a luta pelos I D SIN seus direitos!