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NOVEMBRO DE 2014
ANO 71 - Nº 608
Campanha Salarial 2014
CATEGORIA CONQUISTA de aumento salarial
8%
PAULO SEGURA
Assembleia decisiva realizada no Sindicato aprovou Acordo ou Greve sob o comando do presidente Miguel Torres
C
om muita mobilização, determinação e luta, conquistamos, mais uma vez, o aumento real de salário na nossa Campanha Salarial Unificada. CONFIRA AS MUDANÇAS Afugentamos o papo de crise da mesa de negociação, pressionamos os patrões e garantimos 8% de reajuste e abono de 19% do salário. Os acordos, já assinados, valem para os trabalhadores dos grupos patronais 2 (máquinas e eletroeletrônicos), 3 (autopeças), 19-3 (laminação e trefilação de metais; equipamentos ferroviários e rodoviários; balanças, pesos e medidas; artefatos de metais; refrigeração, aquecimento de ar; condutores elétricos; esquadrias e construções metálicas; artefatos de ferro), Fundição, Estamparia de Metais, Sindisider, Sindifupi e Sindal.
O Grupo 10, coordenado pela Fiesp (Federação das Indústrias) ainda não fechou o acordo, por isso, vamos continuar pressionando as empresas deste grupo e buscando o acordo direto até garantir o mesmo aumento pra toda a categoria. “A vitória na luta é dos trabalhadores, que participaram das assembleias convocadas pelo Sindicato, aprovaram ir à greve pelo aumento e se mobilizaram nas fábricas pressionando fortemente os patrões”, afirma o presidente do Sindicato, Miguel Torres. Leia mais sobre os acordos nas Páginas 4 e 5 e veja imagens da mobilização nas fábricas nas págs. 6, 7 e 8
AMEAÇA AOS DIREITOS
Clube de Campo
Governo anuncia corte de gastos e inclui seguro-desemprego, auxílio-doença e abono salarial no pacote.
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Nova piscina será inaugurada em breve. PÁG. 3
2 - O METALÚRGICO
NOVEMBRO DE 2014
HISTÓRIA
EDITORIAL
MAIS UMA BATALHA VITORIOSA!
A
s trabalhadoras e os trabalhadores metalúrgicos demonstraram, como sempre, muita garra nesta Campanha Salarial 2014. Dispostos a lutar com o Sindicato por um reajuste salarial digno, participaram de todas as ações, assembleias e demonstraram disposição de ir à greve como estratégia para conquistar o aumento real de salário e dos pisos. Enfrentamos as reclamações dos patrões e, mesmo diante do cenário adverso de inflação, juros altos, retração da atividade econômica e queda da produção industrial, conseguimos, com muita mobilização nas fábricas, repetir o resultado positivo dos anos anteriores. Destaco também a firmeza do nosso comando nas rodadas de negociação com os grupos patronais, quando reafirmamos que o
ganho real é fundamental para a classe trabalhadora manter o poder de compra e fomentar o comércio, a produção industrial, a renda e o emprego. Depois desta vitória salarial podemos agora nos preparar com mais tranquilidade para as confraternizações de final de ano, junto aos amigos e familiares, renovando nossas energias para 2015. Um ano que será também muito desafiador para o movimento sindical, a defesa da Pauta Trabalhista e dos direitos sociais da população brasileira. Parabéns trabalhadoras e os trabalhadores metalúrgicos pela participação nas lutas do Sindicato!
A luta pelos direitos trabalhistas - 2
Fique ligado! Participe das ações sindicais e conheça mais sobre o seu Sindicato e suas lutas! Acesse
MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e da Força Sindical
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ARTIGO
JUNTOS PARA VENCER!
N
a assembleia realizada no Sindicato em 31 de outubro, quando os trabalhadores metalúrgicos decidiram ampliar a pressão sobre os patrões por aumento real, aproveitei para reforçar meu agradecimento à confiança e pelos votos que recebi da categoria, pois muito me ajudaram a ser reeleito deputado federal. Meu compromisso é continuar no Congresso Nacional defendendo os direitos trabalhistas e sociais, os projetos que beneficiam a população e as medidas que garantam a retomada do desenvolvimento econômico do nosso País. Teremos de enfrentar a ganância dos setores conservadores, que conseguiram eleger uma bancada parlamentar propensa a frear e tirar os direitos dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, precisamos superar os atropelos do
o metalúrgico NOVEMBRO DE 2014 Ano 71 – Edição nº 608 Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes SEDE SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 SUBSEDE MOGI - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê Fones: (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702 www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br
governo federal, que, de costas para o Brasil real, tem nos colocado numa situação de penúria econômica, com PIB medíocre, juros proibitivos e desindustrialização. Só temos um caminho: continuar atuando de forma unificada no movimento sindical e promover mais manifestações pelas nossas bandeiras: fim do fator previdenciário, 40 horas semanais sem redução de salários, valorização das aposentadorias, correção da tabela do Imposto de Renda, pagamento das perdas do FGTS, entre outras reivindicações progressistas e populares. Vamos seguir juntos, com solidariedade, em busca de avanços para a classe trabalhadora e para o povo brasileiro! PAULINHO DA FORÇA Deputado Federal
zando para acompanhar as transformações sociais. A lei 6.514/77, por exemplo, alterou o capítulo V que trata da Segurança e da Saúde do Trabalhador, obrigando as empresas a fornecer, gratuitamente, aos empregados, equipamentos de proteção individual. Em 1999 foi aprovada a lei 9.799, que proíbe a discriminação do acesso da mulher ao mercado de trabalho. A lei proíbe a publicação de anúncio de emprego que faça referência a sexo, idade, cor ou situação familiar. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes acompanhou de perto todas essas mudanças, por meio de ações em defesa da ampliação dos direitos e do reconhecimento da cidadania.
Dica de
S
Governo quer cortar benefícios do trabalhador O
segundo mandato da presidente Dilma ainda nem começou, e o governo já está anunciando que vai cortar despesas, porque gastou além da conta, e reduzir seguro-desemprego, abono salarial (PIS), pensão e auxílio-doença. Ou seja, vai tirar direitos justamente do trabalhador na hora em que ele mais precisa, quando está desempregado ou doente. O governo tentou mudar as regras de concessão destes benefícios no ano passado, mas a questão não avançou. O chamado pacote fiscal do governo pretende aumentar a economia feita pelo setor público para pagar juros da dívida. Até setembro deste ano, só o governo
TEMPO ESPECIAL - 1
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto de lei que garante a contagem do tempo especial na aposentadoria aos trabalhadores que utilizam EPI (equipamento de proteção individual) em ambientes prejudiciais à saúde. Se não houver recurso para votação em plenário o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.
TEMPO ESPECIAL - 2
Deputado Paulinho da Força terá muitos desafios no Congresso em 2015
federal acumulou um rombo de R$ 15,7 bilhões em suas contas e estourou o limite de gastos determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora, o governo quer que o Congresso Nacional aprove uma medida provisória ampliando esse limite. Aí o trabalhador pergunta: pra que lei se não é pra ser cumprida? O presidente do Sindicato, Miguel Torres, critica: “O governo federal deu todo tipo de benefício para a indústria e outros setores da economia sem negociar com os trabalhadores nem exigir contrapartida dos empresários. Arrecadou menos por
conta dessas concessões e gastou demais. Agora, quer fazer economia à custa dos trabalhadores em vez de buscar medidas para fortalecer a economia”, disse Miguel. A questão mostra que a atuação do deputado federal Paulinho da Força, no Congresso, terá que ser redobrada. “Vamos mobilizar a classe trabalhadora contra esse ataque. Os trabalhadores não vão pagar esta conta de políticas econômicas erradas. Qualquer mudança deve ser democraticamente debatida com as Centrais Sindicais, que são representantes legítimas da classe trabalhadora”, afirma Paulinho.
LAZER IUGO KOYAMA
aúde
Dr. Fernando Lia Araújo Médico Urologista e Ortomolecular do Ambulatório Médico
CÂNCER DE PRÓSTATA tumor maligno mais frequente nos É ohomens com mais de 50 anos, perdendo
apenas para os tumores de pele. A evolução é geralmente lenta, com um longo período de latência (o tumor pode levar até 15 anos para atingir 1 cm), não dando sinais de sua presença nas fases iniciais, sendo descoberto pela elevação do PSA (exame de sangue). Setenta e cinco por cento dos casos ocorrem após os 65 anos de idade. O diagnóstico definitivo desta doença é feito através de biópsia (retirada de fragmentos da próstata para exame), que é realizada quando houver alteração do PSA ou se o toque retal for suspeito. Esclarecemos que o PSA também pode estar alterado por causa de outras doenças da próstata, como Prostatite, aumento do tamanho da próstata em decorrência da idade, por exemplo, devendo o médico ter muito critério em sua avaliação, evitando assim a realização desnecessária da biópsia.
DIRETORES (SEDE SÃO PAULO) Admilton Mariano da Silva (Curió), Adnaldo Ferreira de Oliveira, Adriano de Assis Lateri, Alsira Maria da Silva Lima, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Antonio Uélio Luis Moreira, Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Celso de Araújo Carneiro (Bombeirinho), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira (licenciado), Cristina Maria dos Santos Silva, David Martins de Carvalho, Donizeti Aparecido de Assis, Edenilson Rossato (Alemão), Edson Barbosa Passos, Elza de Fátima Costa Pereira, Emerson Andrade Passos, Eraldo de Alcântara (Maloca), Erlon Souza Lorentz, Eufrozino Pereira da Silva, Francisco de Assis do Nascimento (Chico Pança), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Germano Alves Pereira, Jefferson Coriteac, João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém), José Francisco Campos, José João da Silva (Mixirica), José Luiz
NOTAS
AMEAÇA AOS DIREITOS
das Leis do TrabaA CLTlho) (Consolidação foi promulgada em 1943 voltada
basicamente para três questões: os direitos do trabalhador, a organização sindical e a Justiça do Trabalho. A CLT foi um marco histórico dos direitos trabalhistas no Brasil, primeiro, porque proporcionou um incremento de cidadania com os novos direitos advindos da sua criação. Segundo, porque operou uma pacificação social, caracterizando o governo Getúlio Vargas como social-trabalhista, antecipando-se e evitando greves e revoltas sociais para conquista de direitos e melhores condições de trabalho. Terceiro, porque ao proporcionar uma distribuição de renda da classe operária assalariada, a CLT criou um clima favorável à industrialização e concorreu para o estabelecimento de um mercado consumidor interno e, consequentemente, crescimento econômico. Ao longo dos anos, a CLT foi se atuali-
O METALÚRGICO - 3
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Para esclarecer e tranquilizar aqueles que procuram o Ambulatório Médico para realizarem os exames preventivos, informamos que o PSA não se mantém estático ao longo da vida; há uma tendência a se elevar com o aumento da idade: Até os 40 anos, o PSA deve ser normalmente entre 0 e 2,5 Dos 40 aos 49 anos, o PSA esperado é de no máximo 3,5 Dos 50 aos 59 anos, o PSA esperado é de no máximo 4,5 Dos 60 aos 69 anos, o PSA esperado é de no máximo 6,5 Não há um valor pré-determinado para o PSA normal após os 70 anos. A recomendação atual é que os exames preventivos (ultrassom, PSA e toque retal) sejam iniciados aos 45 anos de idade para aqueles que têm histórico de Câncer de Próstata na família, e aos 50 anos para os demais.
de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Mauricio Mesquita Forte, José Porfírio da Silva, José Silva dos Santos, José Valdinei Dantas de Souza (Jamanta), Josias Alves da Silva, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Antonio de Medeiros Neto, Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres, Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Nelson Marques da Silva, Nivaldo Crispim Patrício (Bugalu), Paulo Pereira da Silva (licenciado), Pedro Nepomuceno de Sousa Filho, Ricardo Rodrigues (Teco), Roberto Soares Dias (Ninja), Rodrigo Carlos de Morais, Rubens Pereira, Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa, Tito de Oliveira, Valdir Pereira da Silva, Yara Pereira da Silva SEDE MOGI DAS CRUZES Ester Regina Borges, Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sílvio Bernardo
Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem 200 mil exemplares
O Supremo Tribunal Federal também está julgando recurso que trata da questão dos EPIs. A decisão valerá para todos os processos em andamento no País ou suspensos pela Justiça.
DOMÉSTICAS
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou projeto que reduz para 6% a contribuição previdenciária de empregados domésticos e patroas. Hoje, a contribuição do empregado(a) varia de 8% a 11% do salário e a da patroa é de 12%. O objetivo é fazer com que mais empregados contribuam para o INSS, diminuir a informalidade e garantir uma aposentadoria no futuro. FOTOS PAULO SEGURA
NOVA PISCINA DO CLUBE DE CAMPO SERÁ INAUGURADA EM BREVE O
Sindicato vai inaugurar em breve a nova piscina do Clube de Campo, em Mogi das Cruzes. A diretora financeira do Sindicato, Elza Costa, acompanhou a colocação dos azulejos da piscina, de acordo com o desenho definido no projeto; o reboque da parede externa e todo o trabalho dos operários que, agora, estão colocando as pedras da borda da piscina, o piso do entorno, instalando a bomba e o filtro de tratamento da água. O trabalho é feito junto com o arquiteto Wilson e o engenheiro Miruca. A nova piscina tem 500 metros quadrados e, junto com as outras quatro piscinas do clube, formará um belo parque aquático para maior lazer dos associados e associadas e suas famílias. As benfeitorias no clube não vão parar por aí. “Esta é mais uma etapa das melhorias que estamos fazendo. Recentemente, plantamos 400 mudas de árvores no clube e, em breve, vamos construir outra piscina grande no lugar da que está lá. O trabalhador e sua família precisam de lazer e merecem ter lazer de qualidade”, afirma Elza. “O nosso objetivo, além de lutar pelo emprego, pela melhoria das condições de trabalho e
Elza definindo a colocação dos azulejos com o engenheiro e o arquiteto Inspeção minuciosa
dos salários, é também valorizar o direito ao descanso e promover o bem-estar dos associados”, afirma o presidente do Sindicato, Miguel Torres.
Vista aérea do local onde fica a nova piscina (em construção)
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Campanha Salarial 2014
METALURGICOS CONQUISTAM
8% DE AUMENTO SALARIAL Acordos com os Grupos Patronais GRUPO
2
(máquinas e eletroeletrônicos)
3
(autopeças)
19-3
G
raças à mobilização, a pressão e a disposição de luta da categoria, a maioria dos grupos patronais fechou o acordo garantindo 8% de aumento salarial e 19% de abono. O aumento corresponde à reposição da inflação dos últimos 12 meses, medida pelo INPC, de 6,34%, mais 1,56% de aumento real. O acordo vale para os trabalhadores das empresas ligadas aos grupos 2 (máquinas e eletroeletrônicos), 3 (autopeças), 19-3 (laminação e trefilação de metais; equipamentos ferroviários e rodoviários; balanças; artefatos de metais; refrigeração, aquecimento de ar; condutores elétricos; esquadrias metálicas; artefatos de ferro); Estamparia de Metais, Fundição, Sindisider, Sindifupi e Sindal. O reajuste será pago em duas vezes: em janeiro e março (veja o quadro ao lado). O acordo garante também o reajuste de 8% nos pisos salariais.
(laminação, equipamentos ferroviários etc.)
“Vencemos a crise e a resistência dos patrões”, afirma o presidente do Sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres. Os trabalhadores que não receberem o aumento devem procurar o diretor do setor para que o Sindicato possa tomar providências. As demais cláusulas da Convenção Coletiva também tiveram garantia de renovação.
PAULO SEGURA
Miguel Torres defendeu acordo ou greve até a conquista do aumento real pra toda categoria
GRUPO 10 NÃO ASSINOU ACORDO O Grupo 10, coordenado pela Fiesp, ainda não garantiu o aumento real, por isso, vamos intensificar a mobilização nas empresas ligadas a este grupo, para pressionar o comando dos patrões. A luta continua até garantirmos o mesmo aumento pra toda a categoria. “Vamos manter o trabalhador em alerta, porque iremos à greve se o grupo 10 negar reajuste igual para todos os trabalhadores das suas empresas”, afirma Miguel Torres.
demonstração de unidade, encaminhou carta de greve às empresas cobrando negociação direta. O resultado foi a conquista das reivindicações econômicas que mantêm o poder de compra dos salários. “Os trabalhadores tiveram coragem pra defender o seu salário e foram pro enfrentamento. É assim que se faz a luta”, disse o deputado federal Paulinho da Força. “Os trabalhadores entenderam que precisavam arregaçar as mangas para vencer”, disse a diretora financeira Elza Costa Pereira. “Sabíamos que com disposição de luta e garra faríamos um bom acordo e que a categoria sairia fortalecida”, disse Arakém, secretário-geral.
Fundição
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 1,56% em Março/15 sobre
TETO DE APLICAÇÃO DO REAJUSTE SALARIAL
R$ 7.432,30 P/ salários acima desse valor somar R$ 594,58 em jan/2015
os salários de jan/15
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 1,56% em Março/15
sobre o salário de jan/15
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 1,56% em Março/15 sobre o salário de jan/15
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 1,56% em Março/15 sobre o salário de jan/15
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 8% em Março/15 sobre
R$ 7.284,29 em jan/15 P/ salários acima desse valor, reajuste de R$ 461,82 e R$ 7.400,00 em março/15 P/ salários superiores somar R$ 130,18
R$ 7.230,00 P/ salários acima desse valor, reajuste de R$ 458,38 em jan/15 e R$ 120,02 em março/15
R$ 6.928,00 P/ salários acima desse valor somar R$ 439,24 em jan/15 e R$ 115,00 em março/15
Não tem
ABONO 19% em duas parcelas: 9% até 17/12/14 10% até 09/01/15 P/ salários acima do teto: R$ 668,91 em dez/14 e R$ 743,23 em jan/15
19% em duas parcelas: 9,5% até dia 5/12/14 9,5% até 12/01/15 P/ salários acima do teto: duas parcelas de R$ 692,00
19% em duas parcelas: 9% até 19/12/14 10% até 20/03/15 P/ salários acima do teto: R$ 650,70 em dez/15 e R$ 723,00 em março/15 19% em duas parcelas: 9% até 19/12/14 10% até 20/03/15 P/ salários acima do teto: R$ 623,52 em dez/14 e R$ 692,80 em março/15
19% em duas parcelas: 10% até 20/12/14 9% até 21/02/15
os salários de 31/10/14
PISOS A PARTIR DE JANEIRO/2015 Até 50 trab.: R$ 1.158,95 De 51 a 350 trab.: R$ 1.259,71 + de 350 trab.: R$ 1.448,67
Até 150 trab.: R$ 1.200,00 + de 150 trab.: R$ 1.523,00
Até 100 trab.: R$ 1.108,08 De 101 a 350 trab.: R$ 1.215,39 + de 350 trab.: R$ 1.414,84 Até 100 trab.: R$ 1.119,91 de 101 a 350 trab.: R$ 1.208,81 + de 350 trab.: R$ 1.386,56 Até 350 trab.: R$ 1.210,00 em jan/15 e R$ 1.228,00 em mar/15 + de 350 trab.: R$ 1.452,00 em jan/15 e R$ 1.475,00 em mar/15
PAULO SEGURA
Sindisider
(produtos para siderurgia)
Paulinho da Força valorizou a coragem dos trabalhadores
CONQUISTA É FRUTO DA MOBILIZAÇÃO A organização e a mobilização da categoria foram fundamentais para a conquista do aumento real. Desde setembro, o Sindicato organizou uma série de ações que contaram com a participação dos trabalhadores e fortaleceram a luta. O Sindicato realizou manifestações em todas as regiões de São Paulo e em Mogi das Cruzes, com a participação de mais de 18 mil trabalhadores; fez centenas de assembleias em portas de fábrica, aumentando a mobilização e a pressão sobre os patrões, não aceitou proposta de reajuste salarial sem aumento real, como os patrões queriam, fez uma assembleia decisiva com os trabalhadores aprovando ir à greve, numa
Estamparia de Metais
REAJUSTE A PARTIR DE JANEIRO/2015
PAULO SEGURA
Sindifup
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 1,56% em Março/15 sobre os salários de jan/15
8% sendo: 6,34% em Jan/15 e 1,56% em Março/15, sobre
R$ 7.057,00 P/ salários acima desse valor reajuste de R$ 447,42 em jan/15 e R$ 117,14 em março/15
Não tem
19% em duas parcelas: 10% até 5/12/14 9% até 19/12/14 P/ salários acima do teto: parcelas de R$ 705,70 e R$ 635,15 em dez/14
19% em duas parcelas: 9% até 19/12/14 10% até 20/01/15
os salários de jan/15
Elza conclamou os trabalhadores à luta
Sindal
PAULO SEGURA
(cozinhas industriais)
8% de uma só vez
R$ 6.930,00 P/ salários acima desse valor, reajuste de R$ 554,40
19% em duas parcelas: 9% até 5/12/14 10% até 19/12/14 p/ salários acima do teto parcelas de R$ 623,70 e R$ 693,00
Até 350 trab.: R$ 1.176,00 + de 350 trab.: R$ 1.389,00
Até 50 trab.: R$ 1.060,00 + de 50 trab.: R$ 1.134,00 Até 100 trab.: R$ 1.095,00 De 101 a 350 trab.: R$ 1.209,00 + de 350 trab.: R$ 1.387,00
* O Grupo 10 (Fiesp) ainda não fechou acordo com os sindicatos Para Arakém, categoria foi firme na luta
* Os trabalhadores que não receberem o reajuste salarial e o abono nas respectivas datas devem procurar o diretor ou assessor do Sindicato e denunciar para que o Sindicato possa tomar as providências necessárias * As empresas que concederem o reajuste de 8% a partir de 01/11/2014 ficam desobrigadas de pagar o abono salarial
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Campanha Salarial 2014
Campanha Salarial 2014
MOBILIZAÇÃO NAS FÁBRICAS
MOBILIZAÇÃO NAS FÁBRICAS
Desde o início da Campanha Salarial, em agosto, o Sindicato estabeleceu uma estratégia de luta a fim de garantir a conquista do aumento salarial. A mobilização e a pressão eram a chave para a conquista. Para isso, o Sindicato realizou encontro de delegados sindicais, manifestações regionais, assembleias no sindicato e nas fábricas, que contaram com a participação da categoria. Confira abaixo e nas páginas seguintes algumas imagens dessa luta.
ZONA NORTE DÉBORA FLOR
ZONA LESTE
DEA SEGURA
Diretor Adnaldo mobiliza na Truck Van
Mobilização na Sulfisa com diretora Alsira
TIAGO SANTANA
Assembleia na Montepino com secretário-geral Arakém
Assembleia na Lopsa com diretor Adriano Lateri
Ação na Aztec com diretores Curió e Luisinho
Diretor Chico Pança na Pinguim Radiadores
Assembleia na Hi-Tech com diretores Bombeirinho e Jefferson
Assembleia na Esteves com diretor Donizeti Diretor Germano na Tempmaster
Assembleia na J. Ryal com diretor Maloca
Assembleia na Vibramaq com diretor Emerson
Assembleia na Tocam com diretor Josias
ZONA SUL DEA SEGURA
Mobilização na Muriaço com diretor Maurício Forte
Diretora Cristina na Dimetic
Mobilização na Taiff com diretor Carlão
Diretor Mixirica, na Alumínio Brilhante
IUGO KOYAMA
Coordenador Noel na Granero
Diretor Lourival na Nutsteel
Mobilização na Kron com diretor Jamanta
Assembleia na K. Sato com diretor Tito
Diretor Nivaldo na Souza & Souza
TIAGO SANTANA
IUGO KOYAMA
Diretor Ninja mobiliza na Neade
Unidade na Texima com diretor Rodrigo
Mobilização na Serv Molas com diretor Rubens
Assembleia na Precimax com assessores Tatu e Nobre (diretor Edson)
DEA SEGURA
Mobilização na Arouca com diretor Nelson
PAULO SEGURA
PAULO SEGURA
Assembleia na Dormer com diretor Zé Silva
Mobilização na MDC com diretor Uélio IUGO KOYAMA
Assembleia na RCN com diretor Zé Luiz
IUGO KOYAMA
Diretora Yara na Fani
Mobilização na SBU com coordenador Mazutti
Ação na Lustres Projeto com diretor Sales
Mobilização na Driveway com diretor Mala
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Campanha Salarial 2014
MOBILIZAÇÃO NAS FÁBRICAS ZONA OESTE DEA SEGURA
Mobilização na Lombardi com diretor Alemão
Assembleia na Deca com diretor Ceará
DEA SEGURA
Assembleia na Indebras com diretor Erlon
Diretor Claudio Prado deu apoio à mobilização na Cardal
Mobilização na Voith com diretor Teco
DEA SEGURA
Ação na Faiveley com diretor Porfírio
DEA SEGURA
Apoio do diretor Valdir na mobilização na Voith
Ação na Famec com diretor Luiz Valentim
JONNY UEDA
MOGI DAS CRUZES
Assembleia na Engesig com diretor Paulão
JONNY UEDA
JONNY UEDA
Diretor Sílvio Bernardo na Valtra Mobilização na Esax, em Poá, com diretora Ester
ARQUIVO SICOOBMETALCRED
Nossa cooperativa recebe prêmio de destaque do ano
A
Cooperativa de Crédito do Sindicato, SicoobMetalcred, recebeu, no dia 7 de novembro, o prêmio Destaque do Ano no tema “Apoiadora do Fortalecimento Sistêmico”, concedido pela Central de Cooperativas de Crédito do Estado de SP (Cecresp), e ficou em terceiro lugar no Ranking das Melhores Cooperativas de Crédito da Cecresp de 2014 no Estado. “É um reconhecimento a um trabalho intenso junto aos cooperados (trabalhadores), garantindo-lhes um atendimento diferenciado, tirando dúvidas e indicando
os melhores caminhos financeiros para a solução de problemas e a realização de projetos profissionais, pessoais e familiares”, diz Clarisvaldo Izídio de Almeida, diretor presidente da SicoobMetalcred. Além do empréstimo pessoal, os associados da cooperativa podem usufruir de outros produtos como conta corrente, cartões de débito e de crédito sem tarifas e recebimento do salário. Podem também adquirir seguros e consórcio, sem contar que o capital que o cooperado investe na cooperativa é corrigido. Neste ano, até
Clarisvaldo, presidente da Metalcred (no centro), com o troféu da premiação
agora, já está em 11% da taxa Selic. “Nossa cooperativa está de parabéns, tanto pela premiação quanto pelo apoio aos membros de nossa categoria que
são cooperados e buscam nela produtos e serviços com segurança e praticidade”, afirma Miguel Torres, presidente do nosso Sindicato.