O metal 612

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ABRIL DE 2015

ANO 72 - Nº 612

VIGÍLIA INTENSA

contra as medidas que reduzem direitos

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ossa luta em defesa dos empregos e direitos prossegue firme em várias frentes de batalha. Estamos nos mobilizando em assembleias diárias nas portas de fábrica, em reuniões regionais com metalúrgicos de várias empresas e fazendo vigílias semanais no Congresso Nacional, em Brasília. Os diretores e assessores do Sindicato têm se revezado nesta tarefa, junto com o presidente do Sindicato e da Força Sindical, Miguel Torres, e do deputado federal Paulinho da Força, percorrendo os gabinetes dos parlamentares e participando das comissões que discutem as medidas provisórias. Esta forte pressão é necessária, pois em breve serão votadas, na Câmara Federal e no Senado, as Medidas Provisórias 664 e 665, do governo federal, que mudam as regras 6 DE FEVEREIRO - Reunião regional com trabalhadores das regiões CENTRO e LESTE no Sindicato do seguro-desemprego, abono salarial (PIS), auxílio-doença, pensão por morte, seguro- diz Miguel Torres. contribuindo com o crescimento econômico -defeso (dos pescadores) e auxílio-reclusão Não aceitamos que o chamado ajuste do País. Não podemos permitir retrocessos”, e dificultam o acesso aos benefícios. fiscal e monetário do governo seja feito jus- reforça Miguel Torres. “Nosso objetivo é sensibilizar os par- tamente em cima da parcela mais vulnerável O Sindicato conta com o apoio e a lamentares a revogarem estas medidas e da população: a classe trabalhadora. participação de todos nesta grande mobialertar a sociedade para os prejuízos que “Ao longo dos anos, lutamos muito para lização coletiva! elas trazem para milhões de brasileiros”, conquistar direitos sociais e trabalhistas, Leia mais na Pág. 3

Reuniões regionais

FOTOS PAULO SEGURA

Miguel Torres comanda as reuniões

PAULO SEGURA

PAULO SEGURA

MOGI DAS CRUZES 27 de março

ZONA NORTE 13 de março ZONA OESTE 20 de março

ZONA LESTE 30 de janeiro

Participe do 1º de maio da Força Sindical Pág. 3

Passeata encerra o Março Mulher Pág. 4

7ª Copa começa dia 11 de abril Pág. 4


2 - O METALÚRGICO

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EDITORIAL

PRESSÃO E NEGOCIAÇÃO

AMBULATÓRIO MÉDICO

Reformas em andamento METALÚRGICO(A): LUTE COM O SINDICATO N POR SEUS DIREITOS! PAULO SEGURA

à alta dos juros, inflação, desemprego e PIB (crescimento) medíocre, causará mais recessão e retrocesso social. Peço o apoio dos metalúrgicos às nossas ações em defesa de toda a classe trabalhadora e convido os companheiros e companheiras que ainda não são sócios(as), que façam a sua sindicalização. Além de fortalecer nossas lutas e o Sindicato nas negociações com os patrões e ampliar conquistas, o trabalhador aproveita mais os benefícios e serviços oferecidos pelo Sindicato! MIGUEL TORRES Presidente do Sindicato, da CNTM e da Força Sindical

ARTIGO

SALVAR A INDÚSTRIA

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IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, no final de março passado, que a atividade da indústria brasileira caiu 1,2% no ano passado. E todo mundo está cansado de saber que a indústria é um dos setores da economia que melhores salários e melhores empregos oferece. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também divulgou que mais de 150 mil postos de trabalho foram fechados nos últimos 12 meses. Além da inflação, o desemprego também volta a assustar. Só não vê quem não quer. A indústria brasileira está sendo sucateada e vem perdendo competividade. É só procurar nas lojas e supermercados. O país está sendo inundado por produtos importados, principalmente chineses.

o metalúrgico ABRIL DE 2015 Ano 72 – Edição nº 612 Órgão oficial do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo e Mogi das Cruzes SEDE SP - Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade CEP 01506-000 - São Paulo/SP - Fone (11) 3388-1000 SUBSEDE MOGI - Rua Afonso Pena, 137, Vila Tietê Fones: (11) 4699-8700/8701 - Fax (11) 4699-8702 www.metalurgicos.org.br contato@metalurgicos.org.br

PAULO SEGURA

E por que isso? Porque os impostos incidem em cadeia sobre os produtos e exigem uma burocracia infinita. Porque a taxa de juros é uma das mais altas do mundo. O sujeito pega um empréstimo para expandir ou abrir um negócio e tem que pagar de juros quase tudo o que lucra. Hoje, no Brasil, é mais vantajoso deixar o dinheiro aplicado no banco do que investir em uma atividade produtiva. E a presidente Dilma demonstra cada vez mais incompetência para comandar uma reforma tributária, uma reforma econômica que ajude a recuperar a indústria. É por isso que queremos que ela deixe o poder. PAULINHO DA FORÇA Deputado federal e presidente do Solidariedade

sendo providenciado. “As mudanças vão beneficiar a categoria. Visamos garantir melhorias nas instalações, no atendimento e em todos os serviços prestados aos sócios e seus dependentes”, afirma. Para o presidente do Sindicato, Miguel Torres, “esta iniciativa condiz com os compromissos da diretoria do Sindicato em benefício da saúde da família metalúrgica”.

VIGÍLIA E NEGOCIAÇÃO PELOS DIREITOS NO CONGRESSO NACIONAL

Mais informações: 3292-3115

Dica de

S

aúde

IUGO KOYAMA

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ais do que nunca precisamos do apoio e da participação da categoria metalúrgica junto ao Sindicato para enfrentarmos a estagnação econômica e os ataques aos direitos trabalhistas e sociais. Está chegando o dia de votação das medidas provisórias 664 e 665, que dificultam o acesso ao seguro-desemprego, pensão por morte e a outros direitos, e precisamos intensificar nossa pressão e sensibilizar os parlamentares a não aprovarem estas medidas nefastas do governo no Congresso Nacional. Se estas medidas passarem, outras com certeza serão colocadas em votação como, por exemplo, a proposta que amplia a terceirização no País. Isto tudo, somado

osso diretor Xepa, administrador do Ambulatório Médico do Sindicato, informa que o projeto de reforma do Ambulatório, na Rua do Carmo, está em andamento. Segundo ele, a reforma será grande e, para isso, será necessário mudar as instalações - consultórios médico e odontológico, raio-X, sala de gesso, de fisioterapia etc. -, para outros locais provisórios, e que isto está

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Dr. Fernando Lia Araújo Médico Urologista e Ortomolecular do Ambulatório Médico

ÁLCOOL

é uma droga que está incluída O álcool no grupo das substâncias que depri-

mem a atividade mental, sendo a droga lícita (comercializada livremente) mais utilizada no mundo todo. Mesmo proibida sua venda para menores de 18 anos, é consumido pelos jovens até de forma abusiva. Normalmente, tem um efeito inicial de euforia seguido de um aumento da sonolência. Provoca, portanto, uma diminuição da atividade motora e da sensibilidade à dor. Como tem um efeito inicial euforizante, é utilizado socialmente para diminuir a inibição, facilitando a interação social, mas com a ingestão de quantidade maior torna-se, pela sua ação depressora do sistema nervoso, em fator importante de causa de acidentes e tragédias de todo o tipo. A quantidade de álcool em uma bebida chama-se “concentração”. A fermentação produz bebidas com concentração de até 10% (cerveja, por exemplo). Concentrações

maiores são conseguidas por destilação (cachaça, uísque, por exemplo). A intensidade dos efeitos do álcool depende do tipo de bebida ingerida, da velocidade do consumo, estômago vazio ou não. O álcool tem a característica de induzir à tolerância, ou seja, é preciso cada vez maiores quantidades para que o usuário obtenha a euforia. Veja agora, de modo simplificado, os níveis de álcool que uma pessoa ingeriu, baseado em seu comportamento e sintomas. BAIXO: desinibição, diminuição da crítica, riso ou choro por motivos pouco significativos, certo grau de falta de coordenação motora. MÉDIO: fala pastosa, dificuldade de marcha (cambaleante), sonolência, redução do raciocínio e concentração. ALTO: náuseas, vômitos, visão dupla, sonolência até estado de coma, queda da temperatura corporal, morte por parada cardíaca.

Adeus ao companheiro Benê O Sindicato lamenta e comunica o falecimento do companheiro e assessor Benedito de Souza Moura, ocorrido no dia 24 de março. Benê, como era conhecido, tinha 62 anos e dedicou a maior parte da vida à militância sindical. Benê era diretor na época da fusão com o Sindicato de São Paulo, em 1998. Tornou-se assessor de diretoria, depois foi eleito diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados na região de Mogi. Mesmo aposentado, continuou trabalhando na defesa dos direitos da classe trabalhadora. Deixou esposa e um casal de filhos. À família os sinceros sentimentos da diretoria, assessoria, funcionários do Sindicato e da família metalúrgica. Descanse em paz, companheiro!

DIRETORES (SEDE SÃO PAULO) Admilton Mariano da Silva (Curió), Adnaldo Ferreira de Oliveira, Adriano de Assis Lateri, Alsira Maria da Silva Lima, Antonio Raimundo Pereira de Souza (Mala), Antonio Uélio Luis Moreira, Carlos Andreu Ortiz, Carlos Augusto dos Santos (Carlão), Celso de Araújo Carneiro (Bombeirinho), Cícero Santos Mendonça, Cláudio do Prado Nogueira, Cristina Maria dos Santos Silva, David Martins de Carvalho (licenciado), Donizeti Aparecido de Assis, Edenilson Rossato (Alemão), Elza de Fátima Costa Pereira (Diretora Financeira), Emerson Andrade Passos, Eraldo de Alcântara (Maloca), Erlon Souza Lorentz, Eufrozino Pereira da Silva (licenciado), Francisco de Assis do Nascimento (Chico Pança), Francisco Roberto da Silva (Sargento), Geraldino dos Santos Silva, Germano Alves Pereira, Jefferson Coriteac (licenciado), João Carlos Gonçalves (Juruna), Jorge Carlos de Morais (Arakém - Secr.-Geral), José Francisco Campos, José

10 DE FEVEREIRO - Paulinho da Força e Miguel Torres discutem as medidas com presidente da Câmara, Eduardo Cunha

João da Silva (Mixirica), José Luiz de Oliveira, José Maurício da Silva (Ceará), José Mauricio Mesquita Forte, José Porfírio da Silva, José Silva dos Santos, José Valdinei Dantas de Souza (Jamanta), Josias Alves da Silva, Juarez Martelozo Ramos, Lourival Aparecido da Silva, Luís Carlos de Oliveira (Luisinho), Luiz Antonio de Medeiros Neto (licenciado), Luiz Valentim Damasceno Filho, Maria Euzilene Nogueira (Leninha), Miguel Eduardo Torres (Presidente), Nelson Aparecido Cardim (Xepa), Nelson Marques da Silva, Nivaldo Crispim Patrício (Bugalu), Paulo Pereira da Silva (licenciado), Pedro Nepomuceno de Sousa Filho (licenciado), Ricardo Rodrigues (Teco), Roberto Soares Dias (Ninja), Rodrigo Carlos de Morais, Rubens Pereira, Sales José da Silva, Tadeu Morais de Sousa, Tito de Oliveira, Valdir Pereira da Silva, Yara Pereira da Silva SEDE MOGI DAS CRUZES Ester Regina Borges, Paulo Fernandes de Souza (Paulão), Sílvio Bernardo

19 DE JANEIRO - Miguel Torres na reunião das centrais sindicais com os ministros da Previdência, do Trabalho, do Planejamento e da Secretaria-geral da Presidência da República, em São Paulo

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iretores e assessores do nosso Sindicato, liderados pelo presidente Miguel Torres, estão fazendo vigílias no Congresso Nacional e participando de debates nas comissões, para pressionar os parlamentares a rejeitar as Medidas Provisórias 664 e 665, que tiram direitos trabalhistas. As medidas deveriam ter sido votadas em março e o Sindicato havia organizado manifestações, para o dia 23, depois para o dia 30, mas suspendeu os atos, diante do adiamento da votação no Congresso. Mas a mobilização continua. “Não vamos baixar a guarda. Se estas medidas forem aprovadas, outras virão para tirar mais direitos”, afirma Miguel Torres. Para o deputado federal Paulinho da Força, por se tratar de ações que “atacam os trabalhadores”, vai trabalhar para derrubar as MPs. “O governo joga toda a crise nas costas dos trabalhadores”, criticou. Audiências- Nos dias 7, 8 e 9 de abril foram realizadas em Brasília audiências públicas para debater as MPs, que são o último passo antes da votação. As centrais Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central Sindical, CSB e as entidades Associação Nacional dos Auditores Fiscais, Confederação Brasileira de Aposentados e Sindicato Nacional dos Aposentados estão juntos nesta luta e fazendo vigílias no Congresso. As ações do Sindicato não param. Diretores e assessores mobilizam os trabalhadores nas fábricas e, juntos com outras categorias, e em Brasília, não medem esforços para defender os direitos dos trabalhadores. Confira nas fotos algumas dessas ações.

3 DE FEVEREIRO - Na segunda reunião com ministros, as centrais sindicais pedem a revogação das medidas

11 DE MARÇO - Miguel Torres e diretores do Sindicato acompanham na Câmara a aprovação do projeto do deputado Paulinho da Força que mantêm a política de reajuste do salário mínimo até 2019 e o acordo que corrige a tabela do Imposto de Renda em 6,5%

24 DE MARÇO - Miguel Torres e diretores vão a Brasília participar das discussões sobre as MPs nas comissões da Câmara

PARTICIPE DA GRANDE FESTA NA PRAÇA CAMPO DE BAGATELLE 1º DE MAIO DE 2015 • PRAÇA CAMPO DE BAGATELLE • DAS 9H ÀS 15H

Diretor Responsável Miguel Eduardo Torres Edição e Redação Débora Gonçalves - MTb 13.083 Val Gomes - MTb 20.985 Fotografia Jaélcio Santana Diagramação Rodney Simões Vanderlei Tavares Impressão BANGRAF Tiragem 200 mil exemplares

O Dia do Trabalhador deste ano tem como lema o “Crescimento Econômico com Garantia de Direitos e Empregos”. O evento será realizado em 1º de Maio, sexta-feira, das 9 às 15 horas, na Praça Campo de Bagatelle, próximo à estação Santana do metrô. “Será um dia de festa coletiva em homenagem à classe trabalhadora, com shows de vários artistas da MPB, e de luta em defesa dos direitos e dos empregos”, afirma o presidente da Força Sindical e do nosso Sindicato, Miguel Torres. Os trabalhadores também vão concorrer a 19 automóveis Hyundai HB20 0km. Para participar, basta depositar os cupons, devidamente preen-

chidos, nas urnas espalhadas pelo local da festa. Os cupons podem ser retirados na sede do nosso Sindicato, na Liberdade, na sub sede de Mogi, com os diretores e assessores, em outros sindicatos, estações de trens, metrôs e locais de grande concentração.

ACESSE: FSINDICAL.ORG.BR/1DEMAIO

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PARTICIPE E CONCORRA A

HYUNDAI

IMAGEM ILUSTRATIVA

HB20


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ESPORTE

JOGOS DE ABERTURA E GRUPOS DA 7ª COPA JÁ ESTÃO DEFINIDOS

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s times da Imbe e da Refrin farão a abertura da 7ª Copa de Futebol de Campo no dia 11 de abril, sábado, a partir das 9h, no Clube de Campo do Sindicato, em Mogi das Cruzes. A escolha deu-se por meio de sorteio realizado em 14 de março, no Sindicato. “A Copa dos Metalúrgicos é um dos principais eventos do calendário esportivo estadual. Nesta edi-

ção teremos 42 times, dois a mais que a Copa do ano passado, e cerca de 1.300 jogadores, sócios do Sindicato, participando”, informa Valdir Pereira, diretor responsável pelo Departamento de Esporte. “É um torneio que promove a integração dos trabalhadores de todas as regiões e fortalece a categoria. Temos certeza de que com

PAULO SEGURA

organização e grandes disputas das partidas, sem violência, teremos muito sucesso nesta 7ª Copa”, diz o presidente Miguel Torres. Também por sorteio, os 42 times inscritos foram distribuídos em seis grupos, com jogos que serão realizados nas regiões Sul, Leste e Norte-Oeste da capital. Confira no quadro abaixo:

GRUPO 1 - Zona Leste

LUMINI (A), DRIVEWAY, MWM (A), PRADA, DORMER, THYSSENKRUPP, IMPÉRIO COMUNICAÇÃO VISUAL

GRUPO 4 - Zona leste

MONTEPINO, CONTUFLEX, RADIAL, LORENZETTI (A), ARATELL, FERROLENE, FERRI CAMARGO & GOMIERO

GRUPO 3 - Zona leste

GRUPO 2 - Zona sul

ENGESIG, GIUSTI, FAME, PANTOJA, LORENZETTI (B), INDAB, ALMAR

LUMINI (B), WENDY NEW BIKE, MWM (B), DYNAR, ITALSPEED, VALEO, SBU

GRUPO 5 - Zonas Norte-Oeste GRUPO 6 - Zonas Norte-Oeste VAE, IMBE, REFRIN, SOLOTEST, ALTAMIRA, SANTA LUZIA, FAMEQ

METALPÓ, TRUCKVAN, MICROGEAR, LOOPSMOL, ALIANÇA, ALSTOM, URBA E BROSOL

MULHER

CAMINHADA ENCERRA MARÇO MULHER DA FORÇA SINDICAL TIAGO SANTANA

Miguel Torres na caminhada das mulheres trabalhadoras

Mulheres defendem o fim da violência e revogação das medidas provisórias que tiram direitos

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m torno de 200 mulheres de várias categorias iniciaram, no nosso Sindicato, no bairro da Liberdade, a caminhada de encerramento do Março Mulher da Força Sindical até o Pátio do Colégio, no centro, na segunda-feira, 30 de março. As palavras de ordem do Março Mulher foram o repúdio à violência contra a mulher e às Medidas Provisórias 664 e 665 e pela igualdade entre homens e mulheres. Miguel Torres, presidente do Sindicato e da Força Sindical, defendeu a pauta feminina e convocou as companheiras para que continuem firmes da mobilização contra as

MPs que dificultam o acesso aos direitos trabalhistas, e informou que nos dias 7, 8 e 9 de abril serão realizadas em Brasília as audiências públicas para debater estas MPs, que são o último passo antes da votação. “As mulheres fortalecem nossa frente de ação em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, por intermédio de uma vigília intensa da Força Sindical no Congresso Nacional e junto aos parlamentares nos Estados de origem, para que os deputados e senadores votem contra as MPs”, explica Miguel Torres. A diretora financeira do Sindicato, Elza Costa Pereira, ressaltou a par-

Diretora Elza conversa com trabalhadora e a companheira Auxiliadora no evento da mulher

ticipação da mulher metalúrgica nas diversas atividades do Março Mulher. O Sindicato tem seis mulheres na diretoria – Alsira, Cristina, Elza, Ester, Leninha (responsável pelo Departamento da Mulher), Yara -, além de assessoras e ativistas nos locais de trabalho.

A caminhada foi liderada por Maria Auxiliadora, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical. “Estamos nas ruas para sensibilizar a sociedade e pressionar o governo para que estas medidas, que afetam ainda mais as mulheres, sejam derrubadas”, afirmou.

Luta nas fábricas Fabrinox

DEBORA FLOR

Os 40 trabalhadores da Fabrinox, na zona norte, garantiram a renovação do acordo de PLR após um dia de greve, realizada em 23/3, liderada pelo diretor Adnaldo. Segundo ele, o dia parado também não será descontado. Vitória da mobilização!

Miguel Belmiro

Italspeed

Os 22 companheiros da Miguel Belmiro Pintura e Galvânica (zona norte) pararam dois dias contra o atraso dos salários, abono do dissídio, cesta básica e FGTS. Segundo o diretor Chico Pança, com a greve, a empresa pagou os salários, negociou o acerto do abono e do fundo.

Os trabalhadores da Italspeed (zona sul) pararam nos dias 30, 31/3 e 1/4 por causa do atraso no pagamento do vale e da PLR. A empresa prometeu pagar tudo na quinta-feira, mas se não cumprir o acordo eles param novamente. Os assessores Gilvan e Avelino, da equipe do diretor Carlão, acompanham o pessoal.

IUGO KOYAMA

Case

Os trabalhadores da Case (zona leste) pararam contra o atraso constante dos salários, não repasse das contribuições ao INSS, falta de depósitos do FGTS. O diretor Bombeirinho disse que a empresa comprometeu-se a acertar os salários, as contribuições previdenciárias e o fundo.


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