Jornal Sindical - Novembro/Dezembro 2015 - 1
Jornal Sindical “companheiro metalúrgico”
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE GUARULHOS, ARUJÁ, MAIRIPORÃ E SANTA ISABEL - ANO 21 - Nº 236 - nov/dez 2015 “União e Ação”
Informação e análise para o trabalhador do novo milênio - site: www.metalurgico.org.br
Trabalho e capital se unem pelo crescimento do Brasil Foto: Claudio Omena
manifesto das entidades cobra investimentos e empregos
engajamento - Delegação do nosso Sindicato presente ao grande Seminário, em São Paulo, que lançou o “Compromisso pelo Desenvolvimento”
Amplos setores econômicos e sociais lançaram, dia 3 de dezembro, em São Paulo, o “Compromisso pelo Desenvolvimento”.
O movimento foi iniciado pelas Centrais Sindicais, com o Dieese, e ganhou adesão de associações do setor produtivo, acadêmico e
de outras entidades da sociedade. Nosso Sindicato participou. Já estão agendados atos no Rio de Janeiro e em Brasília.
conheça todos os acordos salariais Termina a mais difícil campanha dos últimos 12 anos. Os
O presidente José Pereira dos Santos diz: “O Sindicato estará na linha de frente dessa luta justa”. Saiba mais na página 3
Pereira coordena formação sindical
acordos já cobrem quase 100% da categoria. O Sindicato, a Federação e a Força Sindical tiveram um duplo cuidado: garantir reposição da inflação e não perder direitos assegurados nas Convenções Coletivas. Josinaldo José de Barros, nosso vice-presidente, resume: “A campanha enfrentou crise política, crise econômica e o radicalismo patronal. Mas negociamos com dignidade, mobilizamos a base e não baixamos a cabeça pra ninguém”. Grupo 10 - Estamos negociando por empresa. 6 DE NOVEMBRO - Diretor Cabeça conduz assembleia na sede
Páginas centrais
José Pereira dos Santos fala ao jornalista João Franzin sobre os cursos de formação que ele coordena em todo o País. Página 11
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Editorial
União de esforços pode mudar o Brasil Capital e trabalho nem sempre têm relação tranquila. Ao contrário. Abusos por parte do capital ainda geram muito atrito na base trabalhadora e sindical. Porém, trabalho e capital constituem a parte mais dinâmica da sociedade. E, quando esse dinamismo é posto a serviço de um projeto sério, o País avança e progride. Por isso, a tarefa máxima da Nação, hoje, é engajar essas duas forças em um projeto de retomada do crescimento econômico. Quando realizamos o Seminário de Avaliação e Planejamento, em fevereiro, apontamos essa tarefa. A “Carta” do nosso Seminário indicava
a necessidade de fortalecer a indústria, porque sem indústria forte não há emprego de qualidade ou mesmo soberania nacional. Na minha opinião, sindicalismo e setor produtivo esperaram muito do governo. Mas a crise política contaminou a economia e o País entrou em recessão, com aumento do desemprego. Porém, nunca é tarde pra fazer o que tem de ser feito. Por isso, saúdo as Centrais Sindicais, o Dieese e entida-
Juro continua muito alto
Força apoia movimento
13º aquecerá consumo
O Banco Central manteve a taxa anual da Selic em 14,25%. Juro alto corrói a economia, enfraquece o consumo e gera desemprego.
“Compromisso pelo Desenvolvimento” une trabalho e capital para o Brasil voltar a crescer. Força Sindical apoia o movimento.
O Dieese informa que o aporte do 13º salário na economia, este ano, será de R$ 173 bilhões. Valor médio fica em R$ 1.924,00.
José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato E-mail: pereira@metalurgico.org.br
A união entre trabalho e setor produtivo é vital para nossa Nação
economia
des empresariais pela união de forças em busca do crescimento econômico e contra a política fiscal neoliberal. O documento pró-crescimento, o Seminário conjunto, as tratativas com o governo e a pressão no Congresso Nacional são fundamentais. Trabalho e capital são os polos dinâmicos da vida nacional. Nós temos enfrentado a crise. Mas faltava assumir a linha de frente, ser protagonista, propor soluções, ir pra cima e defender o interesse nacional. Vejo luz no fim do túnel. Não será o final dos nossos problemas, mas pode ser o início das nossas soluções. E isso não é pouco.
profissional de mídia
homem de rádio e TV
deu na imprensa
Oficina e campanha salarial obtêm destaque A imprensa divulgou, com destaque, ações do nosso Sindicato. A Oficina dia 12 de novembro na sede, relativa ao Dia da Consciência Negra, e a assembleia dia 6, que aprovou os primeiros acordos salariais, tiveram destaque em jornais, sites, rádio e TVs. Diário de S.Paulo, Folha Metropolitana e Guarulhos Hoje abriram espaço para a Oficina, que entregou o prêmio Abdias Nascimento. Matéria também saiu nos sites da Força Sindical, Federação e Confederação dos Metalúrgicos, da Agência Sindical e no programa
Geraldo Júnior tem 33 anos de profissão. Começou no esporte da Rádio Clube de Pernambuco. “Fui de operador a repórter de campo”, conta com orgulho. Diretor da TV Destaque (Canal 15 da NET), Geraldo relata: “A experiência no rádio me ajudou muito a entrar para a televisão. Hoje, a TV Destaque está Matéria no Diário de S.Paulo. Campanha Salarial saiu no Guarulhos Hoje e TV Destaque
Voz do Trabalhador, da TV Destaque (canal 15 da NET). A mídia divulgou a assembleia da campanha. O assunto ainda foi
abordado no Voz do Trabalhador, que entrevistou o advogado Marcílio Penachioni, responsável pelo Jurídico do Sindicato.
consolidada em Guarulhos. Ninguém fica 11 anos no ar se não tiver qualidade na programação”. Aos que querem seguir a profissão, Geraldo aconselha: “Nunca desista de seu sonho. Tem que acreditar, porque assim, com certeza, dará certo!” Acesse: www.d11.com.br
Jornal Sindical - Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel. Sede: rua Harry Simonsen, 202, Centro de Guarulhos, CEP 07013-110. Telefone/fax 2463.5300. Site: www.metalurgico.org.br - E-mail: sindicato@metalurgico.org.br - Subsede Arujá: rua Silmar Montoni, 215, Center Ville, CEP 07401-135. Telefone 4655.3596. Subsede Mairiporã: rua José Claudino dos Santos, 122, Jardim São Francisco II (Terra Preta), CEP 07600-000. Telefone 4486.1615. Clube de Campo: rua Galáxia, 126, Parque Primavera, Guarulhos, CEP 07142-390. Telefone 2402.3811. Colônia de Férias em Caraguatatuba: (12) 3887.1250. Hotel-Fazenda Vista Linda em Vargem: (11) 4598.1215. Produção: Agência Sindical - 3255.6559. Fotos: Claudio Omena, Carlos Salles e Edílson Noberto. Texto: Luiz De Salvo Neto (Titico) e João Franzin. Edição: João Franzin e Robson Gazzola. Diretoria: José Pereira dos Santos (presidente), Josinaldo José de Barros (vice-presidente), Célio Ferreira Malta (secretário-geral), José Barros da Silva Neto (1º secretário), Pedro Pereira da Silva (2º secretário), Alex Sandro de Lima (tesoureiro-geral) e Josete Machado Filho (1º tesoureiro). Suplentes da Diretoria: José João da Silva, José Dilton Braga da Silva, José Carlos Santos Oliveira, Ricardo Pereira de Oliveira, Antonio Francisco da Silva, Roseli do Carmo Lima e Eduardo Apóstolo Santos Oliveira. Conselho Fiscal: Augusto Valdomiro Knupp, Daniel Hermínio Estevan e Eronides Rafael Galdino. Suplentes do Conselho Fiscal: Sonia Regina Dombski, Adriano Alves de Oliveira e Elenildo Queiroz Santos. Delegados na Federação: Heleno Benedito da Silva e Evandro Pereira. Suplentes na Federação: José Pedro da Silva e Lúcia Ottone de Amorim. Impressão: BanGraf. Tiragem: 38 mil exemplares. Novembro/Dezembro 2015.
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compromisso pelo desenvolvimento
Centrais e setor produtivo unem forças
LANÇAMENTO - Ato reuniu Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Une, movimentos populares e associações empresariais do setor produtivo
Manifesto foi lançado dia 3. baixar os juros, fortalecer a indústria e retomar os investimentos Movimento será nacional. Sindicato participa e apoia públicos e privados. O Brasil deve mudar o modelo econômico e voltar a crescer. Para isso, precisa superar a crise política, concluir obras, reativar o crédito,
Setores que foram afetados pela crise na Petrobras devem ser destravados, com a retomada das grandes obras e garantia de empregos. Essa é a vontade manifestada
pelo movimento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, lançado em São Paulo, dia 3 de dezembro, durante Seminário. Nosso Sindicato participou. O presidente José Pereira dos Santos afirma: “O movimento une trabalhadores, setor produtivo, Dieese e
entidades da sociedade. Todos têm objetivo de fazer o Brasil voltar a crescer, com emprego e renda”. Atos - Dia 8, o movimento faz ato no Rio de Janeiro. Dia 9, em Brasília. O presidente da Força, Miguel Torres, diz: “Queremos e propomos mudanças e já”.
Brasil é maior que a crise, diz MANIFESTO “O Brasil é muito maior que a crise. Porém, ante o agravamento da situação econômica e os impactos sociais decorrentes, são urgentes ações propositivas para o emprego, a produção e o bem-estar de milhões de brasileiros. Não aceitamos passivamente as projeções de um 2016 perdido, visto que 2015 já está na conta da recessão e do desemprego crescente. Os brasileiros querem construir um País com desenvolvimento econômico, social e ambiental, soberano, republicano e democrático. Afirmamos o compromisso com as gerações presentes e futuras para avançar no fortalecimento do nosso sistema econômico produtivo, das condições e das relações de trabalho. Reunimos forças por mudanças emergenciais, a fim de superar os entraves
aos investimentos em infraestrutura, destravar o Estado, incrementar a produtividade, gerar empregos, aumentar a renda, garantir educação de qualidade, fortalecer a democracia e reorientar a política econômica para o crescimento. Estes são alguns dos desafios estruturais do nosso desenvolvimento. O combate à pobreza, à desigualdade, à corrupção e à ineficiência deve ser fortalecido. É imprescindível mobilizar a vontade coletiva para viabilizar um modelo de desenvolvimento com valorização da produção e do trabalho. O Compromisso pelo Desenvolvimento é um esforço entre trabalhadores e empregadores, a fim de construir a mais rápida transição para a retomada do crescimento e do desenvolvimento econômico e social, com sustentabilidade ambiental. Propomos a seguinte agenda • Retomar o investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana,
ampliando os meios para financiá-la, bem como criando ambiente regulatório que garanta segurança jurídica; • Retomar e ampliar os investimentos em energia, petróleo, gás e fontes alternativas, em especial na Petrobras; • Destravar o setor de construção, garantindo instrumentos institucionais que deem segurança jurídica às empresas, com manutenção dos empregos; • Criar condições para o aumento da produção e das exportações da indústria; Miguel, presidente da Força Sindical • Políticas de incentivo e sustentabiliSão Paulo, 3 de dezembro de 2015 dade na agricultura, indústria, comércio Assinam: Força Sindical, CUT, UGT, e serviços, de adensamento das cadeias produtivas e de reindustrialização do País; CTB, NCST e CSB, Une, movimentos • Capital de giro para as empresas, sociais e associações empresariais, com contrapartidas sociais e ambientais; como CNI, Abimaq, Abit, Abrinq, Fesesp, • Fortalecimento do mercado interno Anfavea, Fenabrave, Sindipeças, Sinaenpara incremento do consumo, emprego, co, Sinicon, Clube de Engenharia, mais OAB, Instituto Ethos e outras. renda e direitos sociais”.
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Participação avança
PLR tem aumento na Estribopeças e Alvoli Buscamos benefício para todos. Avançam acordos nas fábricas menores Mesmo com a crise econômica, o Sindicato continua buscando melhorias para a categoria. Nossos diretores mantêm as negociações por fábrica e firmam novos acordos de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) para os trabalhadores. Todo acordo só é firmado após deliberação da assembleia. Em novembro, foram aprovados diversos acordos de PLR, a maioria com aumento em relação ao valor pago no ano passado. As negociações em novembro envolveram empresas de pequeno porte, porque buscamos PLR para toda a categoria. Alvoli (Vila Galvão) - Empresa tem oito funcionários. Eles vão receber Participação de R$ 800,00. Aumento de 8% sobre o ano passado. Pagamento em abril de 2016. Estribopeças (Ponte Grande) - Negociação garantiu aumento de 8% na PLR aos 20 funcionários. O valor será depositado na conta de cada trabalhador de uma só vez em março próximo. TS e TK3 (Cidade Aracília) -
alvoli - Nossa diretora Lúcia apresenta proposta da Participação e trabalhadores aprovam
São duas empresas de um mesmo grupo e com cerca de 100 funcionários. Eles receberam em novembro. Bapi (Centro) - Empresa com 20 funcionários. Vai pagar PLR com 8% de aumento, e de uma só vez, em dezembro. Rio Verde (Santo Afonso) - Os 15 companheiros receberão PLR em novembro e dezembro Flock Color (V. Augusta) Benefício subiu 10%. Pagamento em janeiro e fevereiro próximo aos cerca de 20 funcionários. Metal Jad (Cumbica) - PLR será de R$ 800,00 para os 15 funcionários. Pagamento em abril e agosto de 2016. MCE (Vila Harmonia) - Com
ts/tk3 - Diretora Sônia coordena assembleia que aprovou PLR por unanimidade
40 funcionários, participação nos Lucros subiu 8%; será paga em março e até junho do próximo ano. Libasil (Ponte Grande) - São apenas três companheiros, que vão receber o benefício em fevereiro e março próximos.
fabrima - Diretores Nildo e Barros comandam a mobilização com cerca de 200 companheiros da empresa
Redes sociais propiciam informação ágil e confiável
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Stamplastec (Itapegica) - Tem 12 funcionários. A Participação nos Lucros será depositada em janeiro e junho do próximo ano. Axxio (Jardim Silvestre) - São dez funcionários. A primeira parcela da PLR saiu em novembro; segunda está prevista pra dezembro. Fabrima (Bonsucesso) - Fábrica de 200 funcionários. PLR será paga em fevereiro e março de 2016. Guaru-Aço (Itapegica) - Benefício pode chegar a R$ 1.144,00 para os 12 companheiros. Pagamento em dezembro. Ampri (Vila Endres) - Benefício foi aprovado pelos cerca de 50 funcionários e será pago de uma só vez, em fevereiro de 2016.
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ação sindical
Mobilização conquista vitória na GB Não queria pagar PLR. Deu justa causa, mas teve de rever a demissão A produção da GB (Jardim Fátima) parou por três horas dia 11 de novembro, até que as reivindicações dos cerca de 80 funcionários fossem atendidas. A ação, conduzida pelos diretores do Sindicato, terminou vitoriosa: a GB vai pagar Participação (PLR) e também reverteu a demissão por justa causa de um companheiro. O diretor José Barros da Silva Neto conta: “A empresa demitiu um funcionário por justa causa,
FÁBRICA PARADA - Diretores Roseli, Chorão, Zóião, Nildo, Jau, Barros e Knupp coordenam ação na GB
sem motivo aparente. Também se recusava a negociar PLR. Tivemos sucesso nas reivindicações. O fun-
cionário vai sair, mas terá todos os direitos quitados. A Participação será paga em janeiro e fevereiro”.
Paralisação garante direitos na Litocargo Os 35 trabalhadores da Litocargo (Vila São Rafael) cruzaram os braços dia 10 de novembro em apoio a cinco companheiros demitidos, que não tinham previsão pra receber seus direitos. Nosso diretor Josete Machado Filho (Pepe) explica: “A paralisação durou uma hora, até que a empresa confirmou o pagamento dos demitidos”.
A empresa tem prazos legais para pagar o 13º salário dos funcionários. Fique atento. O dr. Marcílio Penachioni, responsável por nosso Jurídico, explica: “Pela Lei 4.090, de 1962, a primeira parcela do 13º deve ser paga entre os meses de fevereiro e novembro, com limite até 30 de novembro. A mesma lei determina que a segunda parcela seja paga até o dia 20 de
DEU CERTO - Vários diretores estiveram ao lado dos trabalhadores da Litocargo
Greve vitoriosa para os companheiros da Brasimpar A paralisação dos trabalhadores da Brasimpar (Ponte Grande), iniciada dia 29 de outubro, terminou em 4 de novembro com avanços. Eles cruzaram os braços porque a
pagamento do 13º tem prazo Fique atento
empresa não queria negociar PLR. Após a pressão, a Brasimpar recuou. Nosso diretor Pepe diz: “Tentamos negociar, mas a empresa não queria conversa”.
PLR - A Participação, no valor de R$ 1.100,00, foi aprovada em assembleia. A primeira parcela saiu em novembro. A segunda será paga em março do próximo ano.
dezembro. Essa data é o limite”. Marcílio complementa: “Por esse motivo muitas empresas pagam a primeira parcela do 13º quando da liberação das férias do funcionário durante o ano”. Se a empresa não cumprir com os prazos, o trabalhador deve procurar o Sindicato. Várias medidas podem ser tomadas para que o pagamento seja feito. Por exemplo: negociação direta com a empresa; parcelamento da dívida, e, em último caso, ação
brasimpar - Nossos diretores Lúcia e Pepe comandam mobilização que resultou no pagamento da PLR
trabalhista.
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Acordos já fechados abrange
além do reajuste, nos empenhamos para gara Nos últimos 11 anos, nossos acordos coletivos conquistaram ganho real de salário, mais abonos. Este ano, as crises política e econômica atrapalharam a campanha salarial e os índices ficaram abaixo da média. Também tivemos de resistir à pressão patronal, que queria cortar direitos das nossas Convenções Coletivas. Abaixo, os acordos por grupo patronal.
pereira - Nosso presidente fala durante assembleia na Federação
A campanha salarial de 2015 foi unitária, reunindo 53 Sindicatos, Federação e Força Sindical. O Estado de São Paulo tem 600 mil metalúrgicos ligados à Força. Passos - O primeiro passo da campanha foi o Seminário organizado pela Federação, dia 25 de julho, em Itupeva. O segundo foi a assembleia geral, na sede da Federação, dia 18 de agosto, que indicou os itens da pauta. No dia 18 de setembro, fizemos assembleia de aprovação da pauta na sede do Sindicato.
A entrega da pauta unitária, na Fiesp, ocorreu em 22 de setembro. Outubro e novembro - Negociações com os grupos patronais na sede da Federação. 6 de novembro - Assembleia em nossa sede, de aprovação dos primeiros acordos, de dois grupos patronais. Dia 19 - Assinatura dos últimos acordos, com o Sindipeças e mais seis grupos patronais. GRUPO 10 - Foi o único a não assinar acordo. A negociação ocorre empresa por empresa. Informe-se em nosso site - www.metalurgico.org.br
índices e abonos em cada grupo patronal Grupo 19-3 (Simefre, Siescomet, Siamfesp e Sinafer) - Aumento de 8% a partir de 1º de janeiro, fixo de R$ 624,00; e 2% em 1º de abril sobre salários de outubro deste ano, fixo R$ 156,00. Os dois valores têm teto salarial de R$ 7.800,00. Empresa que conceder 10% de aumento a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar o abono. Teto de R$ 7.800,00, fixo de R$ 624,00. Abono salarial - 20% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% até 20 de dezembro (teto de R$ 780,00); 5% até 20 de fevereiro (teto de R$ 390,00) e 5% até 20 de abril (teto de R$ 390,00). O teto salarial é de R$ 7.800,00. Piso salarial - R$ 1.218,89 (até 100 trabalhadores); R$ 1.336,92 (de 101 a 350) e R$ 1.556,32 (mais de 350). Grupo 2 (Sindimaq e Sinaees) Aumento de 8% a partir de 1º de janeiro e 2,33% em 1º de março sobre salários de outubro deste ano. Teto de R$ 8.026,88, fixo de R$ 829,18. Empresa que conceder 10,33% de aumento a partir de 1º de novembro fica desobrigada do abono.
Abono - 20% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% até 17 de dezembro (teto de R$ 8.026,88, fixo de R$ 802,69); e 10% até 11 de janeiro de 2016 (teto de R$ 8.026,88, fixo de R$ 802,69). Piso salarial - R$ 1.278,67 (até 50 trabalhadores); R$ 1.389,84 (de 51 a 350) e R$ 1.598,32 (mais de 350). Fundição - Aumento de 8% a partir de 1º de janeiro e 1,86% a partir de 1º de abril sobre salários reajustados em 1º de janeiro de 2016. Empresa que conceder 10% a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar o abono. Abono - 20% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% a ser pago até 21 de dezembro; e 10% a ser pago até 21 de janeiro de 2016. Piso salarial - A partir de 1º de janeiro, de R$ 1.326,24 (até 350 trabalhadores) e R$ 1.593,00 (mais de 350). A partir de 1º de abril, Piso de R$ 1.350,80 (até 350 trabalhadores) e R$ 1.622,50 (mais de 350). Sindipeças - Aumento de 9% a partir
de 1º de janeiro. Empresa que conceder 9% a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar as duas primeiras parcelas do abono. Mas está obrigada a pagar a 3ª parcela de 12% em 12 de abril - teto de R$ 8.000,00, fixo de R$ 720,00. Abono - 32% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Obrigatório pagamento da 3ª parcela, em
tODOS O A PARTIR POR BAS
abril. Pagamento: 10% até 7 de dezembro, teto de R$ 8.000,00, fixo de R$ 800,00; 10% até 12 de janeiro de 2016, teto de R$ 8.000,00, fixo de R$ 800,00; e 12% até 12 de abril de 2016, teto de R$ 8.000,00, fixo de R$ 960,00. Piso salarial - A partir de 1º de janeiro, Piso de R$ 1.308,00 (até 150 trabalhadores) e R$ 1.660,00 (mais de 150). Sindal - Aumento de 8% a partir de 1º
NA BASE - Diretores do Sindicato comandam assembleia com mais de 1,5 mil metalúrgicos
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em quase 100% da categoria
antir os direitos das convenções coletivas
ASSEMBLEIA - Dia 6 de novembro, assembleia no auditório do nosso Sindicato aprova primeiros acordos salariais
OS AUMENTOS VALEM ARTIR DE 1º DE JANEIRO, TENDO SE O SALÁRIO DE OUTUBRO de janeiro e 2,33% em 1º de março. Teto de R$ 7.623,00, fixo de R$ 787,46. Empresa que conceder 10,33% de aumento a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar o abono. Abono - 20% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% até 5 de dezembro, teto de R$ 7.623,00, fixo de R$ 762,30; e 10% até 19 de dezembro, teto de R$ 7.623,00 e fixo R$ 762,30.
s na região do Bonsucesso
Piso salarial - De R$ 1.209,00 (até 100 trabalhadores); R$ 1.334,00 (de 101 a 350) e R$ 1.531,00 (mais de 350). SINDIFUPI - Aumento de 8% a partir de 1º de janeiro sobre salários de 31 de outubro, e 1,86% a partir de 1º de março de 2016 sobre salários já reajustados. Empresa que conceder 10% a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar o abono. Abono - 20% (a quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% até 20 de dezembro; e 10% até 20 de janeiro. Piso salarial - A partir de 1º de janeiro de 2016, piso salarial de R$ 1.166,00 (até 50 trabalhadores) e R$ 1.248,00 (mais de 50). Sindisider - Aumento de 8% - teto de R$ 7.763,00, fixo de R$ 621,04 - e 1,86% em 1º de abril sobre salários já reajustados, teto de R$ 7.763,00, fixo de R$ 155,26. Empresa que conceder 10% a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar o abono. Abono - 20% (a quem não aplicar reajuste
a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% até 5 de dezembro, teto de R$ 7.763,00, fixo de R$ 776,30; e 10% até 19 de dezembro, teto de R$ 7.763,00, fixo de R$ 776,30. Piso salarial - A partir de 1º de janeiro de 2016, piso de R$ 1.294,00 (até 350 trabalhadores) e R$ 1.528,00 (mais de 350). Sicetel - Aumento de 7,80% sobre salários de 31 de outubro, teto de R$ 7.793,00, fixo de R$ 607,85; e 2,04% a partir de 1º de março de 2016 sobre salários já reajustados, teto de R$ 7.793,00, fixo de R$ R$ 171,45. Empresa que conceder 10% a partir de 1º de novembro fica desobrigada de pagar o abono. Abono - 20% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 8% até 21 de dezembro, teto de R$ 7.793,00, fixo de R$ 623,44; 6% até 22 de fevereiro, teto de R$ 7.793,00, fixo de R$ 467,58; e 6% até 21 de abril, teto de R$ 7.793,00, fixo de R$ 467,58. Piso salarial - A partir de 1º de janeiro de 2016, de R$ 1.194,51 (até 100 traba-
lhadores); R$ 1.310,19 (de 101 a 350) e R$ 1.525,20 (mais de 350). A partir de 1º de março, Piso de R$ 1.218,88 (até 100 trabalhadores); R$ 1.336,92 (de 101 a 350) e R$ 1.556,31 (mais de 350). Estamparia - Aumento de 8% - teto de R$ 7.482,24, fixo de R$ 598,58 - e 1,852% em 1º de abril sobre salários de 31 de março, teto de R$ 7.620,80, fixo de R$ 163,50. Empresa que pagar 10% a partir de 1º de novembro fica desobrigada do abono. Abono - De 20% (pra quem não aplicar o reajuste a partir de 1º de novembro). Pagamento: 10% até 21 de dezembro, teto de R$ 7.482,24, fixo de R$ 748,22; e 10% a ser pago até 21 de março de 2016, teto de R$ 7.620,80, fixo de R$ 762,08. Piso salarial - A partir de 1º de janeiro Piso de R$ 1.209,50 (até 100 trabalhadores); R$ 1.305,51 (de 101 a 350) e R$ 1.497,48 (mais de 350). A partir de 1º de abril de 2016, Piso de R$ 1.231,90 (até 100 trabalhadores); R$ 1.329,69 (de 101 a 350) e R$ 1.525,22 (mais de 350).
cONHEÇA SEUS DIREITOS NA convenção coletiva de trabalho A cada campanha, assinamos as Convenções dos grupos patronais. A CCT contém direitos e garantias acima da CLT e da Constituição. Conheça as Convenções e defenda as conquistas.
Mais informações em nosso site: www.metalurgico.org.br
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Política que ajuda
Heleno faz balanço positivo do mandato Ele cobra melhorias
Ação nos bairros, projetos e apoio a lutas das categorias são sua marca Heleno Metalúrgico, diretor do Sindicato, completa o terceiro ano como vereador (PDT) em Guarulhos. Já apresentou 1.168 ofícios, 241 requerimentos, 16 Projetos de Lei e conseguiu aprovar importantes propostas. Ele diz: “Meu mandato está a serviço da coletividade”. Autor - É de sua autoria o Projeto que institui 21 de abril como Dia do Metalúrgico. Também implantou a Semana de Valorização da Família e o Plano de Sustentabilidade para os órgãos públicos. Heleno é autor do projeto do vale-transporte a desempregados. Este ano, passou a presidir a Comissão de Desenvolvimento Urbano e Econômico, além de secretariar a Comissão de Meio Ambiente. Também preside Comissão Especial de Inquérito que vai investigar eventuais irregularidades no Aterro da Klabin (Várzea do Palácio).
todo apoio aos SERVIDORES Heleno Metalúrgico também apoia as lutas dos Servidores municipais de Guarulhos. Ele esteve com a categoria em todos os momentos da greve vitoriosa, em outubro. A paralisação foi organizada pelo Sindicato (Stap) contra projeto de Regime Jurídico Único do Poder Executivo, que foi rejeitado pelos trabalhadores. Heleno não se dobrou ao prefeito e ajudou a impedir a votação da matéria (RJU) na Câmara. No começo deste ano, quando da campanha salarial do funcionalismo, o vereador tomou a iniciativa de propor emenda visando garantir a reposição da inflação nos salários do funcionalismo. FALE COM O VEREADOR - O gabinete do Heleno na Câmara atende de segunda a sexta, das 8 às 17 horas. Facebook - facebook.com/Heleno-Metalúrgico E-mail - helenometalurgico@camaraguarulhos.sp.gov.br. Telefone 2475.0223.
Ações combatem racismo e valorizam negritude O Sindicato realizou dia 12 de novembro Oficina sobre preconceito. O evento, em homenagem ao Dia da Consciência Negra (20/11), reuniu mais 200 pessoas no auditório da sede. O secretário-geral Célio Malta lembra que nossa entidade apoia todas as ações contra a discriminação. Ele diz: “Reforçamos a bandeira com esse grande evento, que vai se tornar tradição em Guarulhos”.
SEDE - Célio fala durante Oficina
Qualidade de vida é preocupação constante de Heleno. Dezenas de reivindicações dos moradores já foram encaminhadas ao Executivo. Uma delas, por meio do ofício número 1.149 /2015, solicita alterações viárias entre a Estrada Guarulhos/ Nazaré e a Avenida Sargento Plínio F. Gonçalves, em Cumbica. No local, há muitos acidentes graves. O trecho é mal sinalizado. O problema precisa ser resolvido já. São João - Após inspecionar uma cratera na Estrada Guarulhos/ Nazaré, altura do 2.650, no Jardim São João, o vereador prometeu: “Vou cobrar, pressionar e insistir para que o problema seja sanado”.
Estrada no São João está na buraqueira
salário do negro é menor Estudo da Fundação Seade mostra situação do negro no mercado de trabalho. Salário subiu entre 2013 e 2014 na Grande São Paulo, mas preconceito persiste. A participação de negros no total de empregados cresceu de 35,2%, em
CÂMARA - Diretores e assessores após entrega a Heleno do prêmio Abdias Nascimento
Prêmio - Na Oficina, foi entregue o primeiro prêmio “Abdias Nascimento”, criado pelo Sindicato para pessoas que contribuem com a valorização dos afro-descendentes. Abdias foi escritor, poeta, ator, pesquisador, professor, deputado e senador trabalhista.
Câmara - Dia 19, o prêmio foi entregue aos vereadores Professor Jesus e Heleno Metalúgico, na Câmara Municipal. Da Tribuna, nossa assessora Sandra falou do êxito da Oficina e lembrou que o racismo ainda persiste no mercado de trabalho e em outros setores da vida nacional.
2013, para 37,9%, em 2014. No ano passado, os negros recebiam 63,67% do que os não negros ganhavam; esse valor era de apenas 54,6% em 2002. O economista Rodolfo Viana, da subseção do Dieese no Sindicato, comenta: “A diferença salarial ainda é muito grande. É preciso uma política firme para que prevaleça o trabalho decente”. Pra saber mais, acesse o site www.seade.gov.br
Jornal Sindical - Novembro/Dezembro 2015 - 9
SAÚDE E SEgurança
Trabalhadores da Dyna elegem cipeiros Eleição contou com participação maciça dos funcionários Os metalúrgicos da Dyna (Itapegica) elegeram dia 17 de novembro os seis novos integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Eles terão mandato de um ano. A eleição foi acompanhada pelo diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo), do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador do Sindicato. Integraram a chapa 16 funcionários. Seis foram eleitos titulares e quatro, suplentes. Eles vão fiscalizar a empresa, além de orientar os funcionários sobre procedimentos de segurança. Apuração - Foram apurados 433 votos, do total de 495 funcionários da Dyna. O primeiro
ELEITOS - Nosso diretor Nildo acompanhou o processo eleitoral e se colocou à disposição dos companheiros
colocado foi Anderson Apolinário Andrade dos Santos, que obteve 51 votos. Nenhum dos 16 candidatos ficou sem voto. Foi baixo o número de brancos e nulos.
Participe das eleições de Cipa em dezembro A Cipa atuante melhora a segurança no trabalho, previne acidentes, evita doenças ocupacionais e salva vidas. Seja cipeiro; atue em defesa da vida. Eleições no mês de dezembro. Confira: dia 2, Gestamp; 4, Daicast e Marcatto; 9, Btmec; 10, Messastamp; 15, Cromadora Racional; e 17, Marília.
Sindicalistas da Bélgica visitam Instituto Meu Futuro termos o projeto social. Eles estão conosco desde 2002 e não medem esforços para ajudar”. A comitiva belga foi formada por Frank Dams, Wim Leyzex, Marc Pottelancie e Eddy Goovaerts. Cursos - Em 11 de janeiro, podem ser feitas inscrições para
cursos gratuitos de corte e costura e marcenaria. Esses cursos são voltados a pessoas com idade a partir de 16 anos. Para se inscrever, compareça à rua Galáxia, 208, Parque Primavera, com documento de identidade e comprovante de endereço.
ANIVERSARIANTES - Dezembro - Dia 5, Andréia Cristiane dos Santos
parceiros - Belgas com coordenadoras, alunas e diretores do Sindicato
Dia 26 de outubro, sindicalistas metalúrgicos belgas estiveram no Sindicato e no Instituto Cultural e Esportivo Meu Futuro. Eles são parceiros do Instituto, onde visi-
taram as instalações e almoçaram com as crianças e jovens atendidos. Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) diz: “Essa parceria é importante para man-
(Cipa); 7, Noelia Pereira Gonçalves (Meu Futuro); 13, Eliseu Sipriano de Paula (assessoria); 15, Luciano de Sousa Melo (Clube); 25, Rosemir Cristina Alota (Clube); 28, Adilsa Lopes dos Santos (Caraguá); e 28, Antonio Fernan (Clube). Janeiro - Dia 3, Noemia C. da Rocha (Jurídico); 4, Davanildo Santos (Clube); 7, Evandro S. dos Santos (Clube); 9, Gleidson A. de Carvalho (Vargem); 13, Lúcia M. Santos (recepção); 14, Maria Tereza de Oliveira (Caraguá); 15, Solange Moncia (GAP); 17, Alexsandro Silva Santos (Clube); 18, Geraldo M. Luiz (motoboy); 23, Márcia Gomes de França (Clube) e 30, Rosangela A. dos Santos (secretaria).
GAP ENTREGA CERTIFICADOS
Triglia, 143, Centro. Dia 12, na rua Harry Simonsen,
O Grupo de Apoio Psicoprofissional, idealizado pelo Sin-
202, 5º andar, Centro, haverá palestra sobre processo
dicato, promove curso, palestra e entrega de certificados,
de seleção, além da entrega de certificados aos parti-
encerrando as atividades do ano. Os cursos são grátis.
cipantes dos cursos realizados no segundo semestre.
O último curso do ano será dia 11 de dezembro, na rua José
Saiba mais. Ligue 2440.5930 ou 2463.5300.
Coordenadora Solange Moncia, durante palestra
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História dos direitos
Cláusula garante complementação salarial Item específico assegura ganho ao trabalhador afastado, por 120 dias Na recente campanha salarial, uma das nossas preocupações era conseguir renovar as Convenções Coletivas de Trabalho. Por quê? Porque a Convenção reúne um conjunto de direitos e garantias acima do que está na CLT e mesmo na Constituição. O Jornal Sindical vem contando a história dos direitos. Nesta edição, o tema é a complementação salarial do afastado por acidente no trabalho ou doença ocupacional. O que é - Nosso advogado, dr. Marcílio Penachioni, informa como funciona na prática: “Quando ocorrer de o benefício previdenciário ser inferior ao salário recebido pelo funcionário, o empregador deve fazer a complementação respectiva, limitado ao prazo de 120 dias de afastamento”.
RECADO do trabalhador
Golin agora tem delegado sindical O Sindicato coordenou a eleição do primeiro delegado sindical da Metalúrgica Golin (Bonsucesso). O operador de máquinas Diogo Rodrigues da Silva foi eleito com 144 votos. Diogo dá seu recado nesta sua importante missão: “Uma delas, é que haja maior informação da administração para o pessoal da fábrica. Os funcionários não podem ser pegos de 2012 - Diretor Nildo com trabalhador acidentado que teve direitos garantidos pela Convenção
Exemplo: se o trabalhador ganha R$ 2.000,00 mensais, e recebe benefício previdenciário de R$ 1.700,00, terá uma complementação salarial de R$ 300,00 por parte da empresa, pelo prazo de 120 dias. É uma conquista específica dos metalúrgicos e consta de todas as Convenções assinadas com os grupos patronais. Portanto, cobre todos os trabalhadores da nossa base.
A complementação salarial se aplica a qualquer tipo de acidente no trabalho e auxílio-doença, excluindo valores referentes a eventual aposentadoria, cujo valor é responsabilidade da Previdência e não do empregador. Se você quer saber mais sobre esse e outros direitos, entre em contato com o Jurídico, de segunda a sexta, das 8h30 às 18h30. Telefone 2463.5300.
surpresa em decisões tomadas pela direção da empresa”.
Jornal Sindical - Novembro/Dezembro 2015 - 11
entrevista
Pereira promove formação em todo o País José Pereira dos Santos comanda Secretaria e coordena cursos Jornal Sindical - Pereira, quais as tarefas dessa Pasta na Central e junto a sindicalistas da Força? Pereira - É realizar cursos em todo o Brasil para dirigentes de entidades filiadas à Força Sindical. Para esses companheiros, levamos conhecimento. Para a Força, ajudamos a formar dirigentes mais preparados. JS - E qual o conteúdo básico desses cursos? Pereira - Duram uma semana. O conteúdo vai de história sindical, negociação coletiva, política até oratória. Cada módulo conta com técnico do Dieese e também um profissional do Diap, um da Plenavox, além de outros monitores. JS - O que se aprende pode ser utilizado na prática sindical? Pereira - Vai de cada um aproveitar o que aprende. Os participantes avaliam de forma positiva. No meu entendimento, quem faz o curso cresce e melhora. JS - Por que a Força Sindical acha importante mobilizar recursos e melhorar a formação de seus dirigentes? Pereira - Quando Paulinho presidia a Força, ele entendeu que a Central precisava fazer formação política. O companheiro Miguel, atual presidente, também tem esse entendimento. Formação deve ser permanente.
META - “Formação deve ser contínua e capaz de ampliar nossa capacidade de ação”
Aliás, é isso que faz a classe dominante. Nós, do sindicalismo, devemos fazer o mesmo, ir formando gente e dentre essas pessoas eleger quadros para as instâncias de direção das nossas entidades. JS - Há cursos para jovem trabalhador ou dirigente mais novo? Pereira - Estamos tratando com os presidentes de cada Força Estadual meios de aperfeiçoar os cursos e motivar a presença jovem. A renovação dos quadros de dirigentes deve ser precedida da boa formação política. JS - Os cursos de 2015 tiveram cerca de 450 participantes, em quase todo o Brasil. Qual o saldo? Pereira - Ficar viajando, um dia em cada lugar, é cansativo,
mas compensa. Nosso meio ainda é muito carente de informação, conhecimento e formação. Os dirigentes que fazem nossos cursos difundem o conhecimen-
FORMA, CONTEÚDO, PARTICIPAÇÃO - Em 2015, a Secretaria Nacional de Formação da Força Sindical promoveu 16 cursos pelo País. Participaram 423 alunos, entre 506 inscritos - 15% mulheres. Pereira quer ampliar a participação feminina e defende cota específica. Conteúdo básico: Papel do Sindicato e das lideranças sindicais, Revolução Industrial, Liderança e Cidadania, Política Partidária, Negociação Coletiva e Oratória.
dirigentes fazem curso em Cuba
e Pereira ALUNOS - Cabeça (à esquerda)
to às direções de suas entidades e também para suas bases. Nenhum curso fabrica líder, mas lapida para a vida pessoal, profissional, sindical ou na militância política. JS - Até aqui, falamos da formação para fora. Mas, e para dentro do Sindicato que você preside, existe política de formação? Pereira - A formação no Sindicato é permanente, por meio de cursos, reuniões e seminários. Queremos que nossos diretores estejam preparados para bem exercer o mandato, fazer negociações positivas para os metalúrgicos e também defender as posições políticas da entidade. Temos na sede uma subsecção do Dieese e nossa assessoria técnica tem muita qualidade. Hoje, com a internet, as informações voam na velocidade da luz e o trabalhador está sempre antenado. A categoria não iria se reconhecer numa direção fraca, desinformada e sem postura política.
Em novembro, 18 sindicalistas fize-
2016, cubanos façam curso no Brasil e
ram curso de formação em Havana.
conheçam mais o sindicalismo nacional.
Nosso presidente José Pereira dos
Ele publicou o artigo “Lições cuba-
Santos coordenou a delegação. Ele
nas”, que está disponível em nosso site:
elogia o intercâmbio e propõe que, em
www.metalurgico.org.br
Conheça mais A Secretaria de Formação fica à rua Rocha Pombo, 94, Liberdade, 8º andar, SP. Telefone 3348.9022, com Cristina ou Carlos. E-mail: secformacao@fsindical.org.br
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Esporte metalúrgico
Elecon vence 22º Campeonato
FESTA - Equipe vencedora festeja a conquista. Jogadores, comissão técnica e diretores do Sindicato se juntam na merecida comemoração
Alto nível técnico dos times faz da nossa competição um grande evento esportivo A equipe da Elecon (Parque das Nações) conquistou domingo, 29 de novembro, o título do 22º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, após vencer a Marília (Macedo) por 2 a 1 na cobrança de pênaltis. A partida terminou com empate sem gols no tempo normal.
O time da Tecfil “A” (Cumbica) terminou o campeonato na terceira colocação. A equipe foi declarada vencedora do jogo com a Julio Simões (também de Cumbica), que não compareceu à partida. O jogo decisivo foi no gramado sintético do Clube de Campo (Parque Primavera), com boa presença de torcedores dos times finalistas. A partida teve arbitragem de Leandro Bizzio Marinho, do quadro principal da Federação Paulista e Confederação Brasileira de Futebol.
Equilíbrio - Nosso diretor do Departamento de Esportes do Sindicato, José Barros da Silva Neto, comenta: “Como se esperava, foi uma decisão muito equilibrada entre a Elecon e Marília. Mas prevaleceu o espírito esportivo dentro de campo, porque não houve jogada desleal durante toda a partida”. Premiação - Foram entregues troféus e medalhas aos atletas das três equipes mais bem colocadas no campeonato.
aRTILHEIRO - José Ribamar, da Elecon
Curta as férias em nossa rede de lazer GOLEIRO - Wil recebe troféu de destaque
Dois destaques CLUBE, PRAIA, FAZENDA - Temos o mais completo Clube de Campo da região, no Primavera;
uma bela Colônia em Caraguatatuba; e o hotel-fazenda Vista Linda, em Vargem. Tudo à disposição do associado e dependentes. Utilize. Você tem direito. Informe-se no Sindicato, na sede ou subsedes.
O artilheiro da competição foi José Ribamar, da Elecon, com oito gols; e o goleiro menos vazado, Wil, também da Elecon, com apenas três gols sofridos. Wil ainda recebeu troféu como o atleta destaque da grande final.