IR 126 Março - Abril 2018

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Órgão de comunicação da 5ª Região Eclesiástica • Ano 22 • Edição 126 • Março/Abril 2018

Onde está a força da Igreja local no cumprimento da missão?

Missão Metodismo no Paraguai celebra 30 anos

Desafios Sal da terra e luz do mundo


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Conf er nfiiar é cr cre no a g ir d e De us ag de Deu em ttoda oda sa s odas as ci st ân ci as cirrcun cunst stân ânci cia nos c aminh os ca inhos ss ão” da Mi Miss ssã

Onde está a força da Igreja no cumprimento da sua missão?

N Bispo Adonias Pereira do Lago

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O DIA DE PENTECOSTES, a igreja sob o impacto do Espírito Santo se espalhou por todos os cantos das cidades e das nações. Portanto, a Igreja local precisa ser: Uma igreja controlada pelo Espírito Santo “Então os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, é neste tempo que vais restaurar o reino a Israel? [...] Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Tendo dito isso, foi elevado às alturas enquanto eles olhavam, e uma nuvem o encobriu da vista deles. E eles ficaram com os olhos fixos no céu enquanto ele subia. De repente surgiram diante deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir” (At 1.6, 7-11). Wesley, impactado pelo mesmo Espírito, disse que o mundo era sua paróquia. Disse que os/as cristãos/ãs metodistas deveriam espalhar a santidade bíblica por toda a terra. O Espírito Santo que a Igreja recebe não é uma visita e vai

embora. Ele veio para morar, habitar, viver em cada coração e por isso a Igreja deveria andar em Espírito, pois poderia ser mais fácil cumprir o propósito de Deus para sua Igreja. Hoje é um tal de “vem”, sendo que Ele já está! Se depender do Espírito Santo, a Igreja sempre vai cumprir todo propósito de Deus, em todos os lugares, em todo o tempo e circunstâncias da vida, como em Atos 1.8. Uma Igreja cheia de fé A fé gerada no coração dos primeiros discípulos e discípulas foi algo transformador e missionário ao mesmo tempo, pois eles deveriam manifestar esta fé por meio da missão que realizariam indo ao encontro das pessoas como Jesus Cristo foi em todo tempo e lugar. Confiar é depender de Deus para tudo na missão. Confiar é crer no agir de Deus em todas as circunstâncias nos caminhos da missão. Na missão acontecem muitos milagres e maravilhas, mas sem confiança a Igreja começa a confiar em si mesma e em seus recursos humanos antes dos recursos divinos. Ser focada em atingir o alvo de sua existência Nosso foco e alvo deve ser o de cumprir todo propósito de Deus. “As pessoas gostam de estar envolvidas em


aventuras que valem a pena e que é um desafio para elas, que exigem seus dons e lhes permitem ter a oportunidade de serem envolvidas nas decisões que dão forma à tarefa. Darão generosamente do seu tempo, de sua energia e do seu dinheiro, se realmente estiverem convictas de que a tarefa é importante e que vale a pena realizá-la” (Clyde Reid). Uma igreja local sem alvo a ser alcançado pode não chegar a lugar nenhum. Pode também ficar girando em círculo. Acima de tudo nosso foco é amar o ser humano como Deus ama. Sem este fato em nosso coração, corremos o risco de nos tornarmos religiosos infrutíferos e irrelevantes em nossas cidades. Igreja que frutifica e multiplica Um chamado à frutificação. A frutificação é resultado de plantação. Onde fomos plantados e como fomos cuidados, revelam os frutos que teremos. Deus deseja que cada igreja local seja como uma árvore frutífera. Os frutos desta igreja local se multiplicam a medida que seus frutos se tornem sementes a serem lançadas; iniciando nas ruas e becos de sua Jerusalém, indo ao mesmo tempo para outras cidades, nações e povos da Terra. O segredo do crescimento. É Deus quem dá o crescimento. A igreja é de Deus. “Não se preocupe demasiadamente com o crescimento de sua Igreja. Concentrese em realizar os propósitos que ela possui” (Rick Warren). As igrejas que crescem são lideradas por pessoas que amam a Igreja e que acreditam em seu crescimento, portanto são pessoas de fé, que não desistem nunca, mesmo nas horas mais difíceis de sua caminhada pessoal e ministerial. Quem crê no poder e na graça de Deus, sempre vai esperar grandes obras feitas por Ele, por sua graça e misericórdia, por meio da fé viva em uma Palavra viva, que está no coração e anseio desta igreja. Preparando a Igreja para avançar na Missão Atitude 1: A visão e prática da liderança podem ajudar a Igreja em seu avanço ou em seu retrocesso. O/A líder pastoral, missionário/a, deve possuir e se não possui deve buscar afinar a sua visão e já ter se firmado no propósito de Deus para a Igreja.

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Atitude 2: Reunir a igreja e fazer as perguntas certas: Conhecemos o propósito pelo qual existimos? O que estamos fazendo hoje como igreja? Onde vamos chegar fazendo o que estamos fazendo? O que estamos fazendo confere com os propósitos de Deus para nossa Igreja? O que realmente precisamos fazer? Queremos pagar o preço para fazer o que realmente precisa ser feito? Se decidirmos fazer o certo, sabemos como fazer? Atitude 3: Reúna em oração a liderança e igreja para planejar as ações para todos da igreja se envolverem. Atitude 4: Elabore ações práticas baseada nas convicções que a liderança e igreja obtiveram pelo Espírito Santo quando estavam estudando a Palavra de Deus e buscando Seus propósitos para a missão. Busque ferramentas e ideias bem práticas, elabore um programa simples, porém profundo e sério para ser vivenciada pela igreja local. Coloque em ordem as prioridades. Atitude 5: Reúna a Igreja e repita as ações feitas junto à liderança, sempre com muita oração e dependência de Deus. Atitude 6: Execute as ações com os devidos valores e conteúdos. Atitude 7: Reuna esporadicamente para avaliação e ajustes das ações, sempre tentando perceber se está no caminho certo e se não perdeu o foco, o alvo estabelecido. Atitude 8: Busque ter clareza de que igreja desejamos ser. Atitude 9: Comece e termine tudo com oração, movimentos de oração envolvente com toda liderança e comunidade local. Atitude 10: Procure não perder ninguém, seja um agregador e forme o caráter de seu povo para ser assim também, no templo e fora dele, nas casas e ruas.

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{ P alav ra d oe dit or } Pa do ed ito

A igreja que podemos ser

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M NOSSA JORNADA rumo ao alvo e continuamente nos caminhos da Missão, como igreja cristã, formada por discípulos e discípulas, nossos desafios não são poucos. Aliás, esta jornada é permeada de inúmeros desafios (o que não é necessariamente ruim), mas de oportunidades. Diante das oportunidades, é necessário reconhecer e dominar nossas talentos e habilidades, mas isso ainda não significa que estamos vivendo de fato a missão. O bispo Adonias Pereira do Lago aponta algumas questões pertinentes para que a igreja, a partir da força do Espírito, cumpra os propósitos salvíficos de Deus na história humana. A exemplo da igreja primitiva, na experiência do Pentecoste (Atos 1 e 2), que dinamizou e capacitou os primeiros discípulos e discípulas para a missão, eles/as reuniram-se, primeiramente para orar; como consequência, no dia de Pentecostes, eles/as receberam o Espírito Santo e isso foi determinante. Quando a igreja é controlada pelo Espírito Santo, cheia de fé, focada em atingir o alvo de sua existência, a consequência é a frutificação e o avanço missionário. Portanto, para avançar, a igreja deve

estar preparada e focada em atitudes concretas, sinalizando o amor de Deus, servindo de modelo e rompendo barreiras de diversas culturas e costumes. Uma igreja tal qual nós desejamos hoje ter: viva, forte e saudável. O verdadeiro corpo de Cristo que cresce e multiplica. Nessa perspectiva missionária, o pr. Luciano Martins da Silva, apresenta os sinais dados pelo Senhor Jesus no conhecido Sermão do Monte (Mateus 5.13-16): o sal da terra e a luz do mundo, a ética do amor e do perdão e o alicerce do Reino – a Justiça. Diante disso, podemos nos perguntar: “É essa a igreja que desejamos e estamos dispostos/as a viver?” Não é tão simples assim responder, mas são questionamentos que nos desafiam como igreja a refletir – e sem demora, – assumir posturas e compromissos a partir de nossas comunidades locais, desafiando discípulos e discípulas à influenciarem positivamente, como sal da terra e luz do mundo. Que sejamos uma igreja dinâmica, verdadeiramente compromissada com os valores do Reino e que faz a diferença. Que cada um/a de nós entendamos e busquemos ser assim!

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A redação

1. Estimular o zelo evangelizador na vida de cada metodista, de cada igreja local; 2. Revitalizar o carisma dos ministérios clérigo e leigo nos vários aspectos da missão; 3. Promover o discipulado na perspectiva da salvação, santificação e serviço; 4. Fortalecer a identidade, conexidade e unidade da Igreja; 5 . Implementar ações que envolvam a Igreja no cuidado e preservação do meio ambiente; 6 . Promover maior comprometimento e resposta da Igreja ao clamor do desafio urbano.

Órgão de comunicação da 5ª Região Eclesiástica Ano 22 • Edição 126 • Março/Abril 2018 Bispo da 5ª RE: Projeto gráfico e diagramação: Tiragem: Impressão:

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Entre em contato conosco: Envie um email para in.formativo5re@hotmail.com Você pode enviar matérias, artigos, sugestões, comentários ou testemunhos. Porém, envie com o seguinte modelo: título, texto, fotos em boa qualidade, legenda, autoria do texto e da foto. Ao citar nomes, colocar o nome completo e a referida igreja (igreja local, congregação, ponto missionário local, distrital ou regional). Correspondência para o Informativo Regional Rua Coronel João Cruz, 1072, Braz II, 18701-260, Avaré (SP) Telefone: (14) 3732.1087 Correspondência para a Sede Regional da 5ª RE Rua Padre Anchieta, 229, Vila Ercília, 15013-010, São José do Rio Preto (SP) Telefone: (17) 3353.1198 Email sede5re@metodista.org.br Site www.metodista.org.br/5re

[ E mail s ] Em ils “O IR é importante, pois tomamos ciência do que acontece em nossa região, e podemos contemplar a mão de Deus agindo no meio do seu povo. Como dizia nosso querido rev. Getro Camargo, – A igreja não pode parar”

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Fabricio José Cuzatti, IM em Jd. Novo Bongiovani, Pres. Prudente (SP)

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Adonias Pereira do Lago João Francisco Ricardo Baptista 4000 exemplares Gráfica Meio de Expressão (19)3444.6720

“Ficou bem legal o nosso Informativo Regional. As cores utilizadas são alegres, a organização dos textos destacou os conteúdos e as imagens com seus traços bem definidos. Parabéns pelo trabalho!”

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Elias Martins de Oliveira, IM em Avaré (SP)

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Informativo Regional nas mídias sociais Facebook: facebook.com/metodistaquintaregiao Instagram: instagram.com/metodista5re YouTube: youtube.com/c/IgrejaMetodista5RE Flickr: flickr.com/metodista5re Juvenis: 5re.juventudemetodista.org.br Jovens: 5re.juventudemetodista.org.br


José Eurípedes Santos

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Metodista em Avaré celebra 85 anos de vida e missão Moemma Ribeiro Baptista

Central em Uberlândia lança projeto “Paixão e Missão”

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O convidado especial foi o rev. Daniel dos Santos Inácio (à esquerda)

No dia 28 de janeiro a Igreja Metodista celebrou 85 anos de vida e missão na cidade de Avaré (SP). Tempo de bênção e gratidão! O rev. Daniel Fernando dos Santos Inácio, pastor da Igreja Metodista Central em Marília (SP) compartilhou uma mensagem baseada em Gênesis 37, onde falou sobre “motivações”. “José tinha uma motivação para se gabar perante seus irmãos – era o filho predileto do pai; Israel tinha uma motivação para amar mais a José que os demais filhos – era o filho da sua velhice e da mulher amada; os irmãos tinham motivações para odiar José – era o filho predileto do pai e contava ao pai as coisas más que faziam. Qual é a nossa motivação? Nossa motivação tem que ser a cruz de Cristo!”, enfatizou o pr. Daniel Inácio. A igreja local possui uma AMAS (Associação Metodista de Ação Social), com nova diretoria e disposta a implementar uma ação relevante no bairro onde está inserida. “A comunidade tem experimentado um tempo de crescimento numérico e espiritual, fruto do engajamento e trabalho dos membros, mas certamente da graça e misericórdia de Deus sobre nossas vidas”, compartilhou o pr. João Francisco.

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João Francisco Ricardo Baptista, pastor da IM em Avaré (SP)

O RASTRO DO TEMA “Discípulos e discípulas nos caminhos da missão” é que a Igreja Metodista Central em Uberlândia (MG), sob o pastoreo do rev. Kleyson Fleury, lançou o projeto “Paixão e Missão” em 2017. O desejo do nosso coração é de que a paixão pela expansão do Reino de Deus nos atinja e nos impacte de tal maneira que transbordemos de alegria em servir e em fazer avançar a Salvação que vem do Nosso Senhor e Salvador. “Paixão e Missão” tem a intenção de nos incendiar desde o início do ano e nos dar fôlego

espiritual para cumprirmos nosso Plano de Ação – o ardor pelo evangelismo e discipulado. Neste ano de 2018, no 2º congresso, nos dias 26 a 28 de janeiro, contamos com as ministrações do pr. Mauro Sérgio de Oliveira, de Patrocínio (MG); pra. Rosângela de Oliveira Donato, de Muriaé (MG); e Nelson Junker e músicos, de Poços de Caldas (MG). Reconhecemos a unção do Espírito sobre esses irmãos/ãs e nos sentimos gratos a Deus e a eles pelo que o Senhor fez entre nós e em nós por meio da vida desses servos/as!

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Coordenação do Congresso

Distrito de Rio Preto realiza concílio e planejamento para o ano Os/As metodistas se reuniram para planejar a Ação Missionária no Distrito de São José do Rio Preto. A igreja que acolheu o conclave foi a de Lins (SP), que encontra-se sob os cuidados pastorais do rev. Ramalho Nunes e sua esposa Lady Glória Magalhães Furtado Nunes. O SD rev. Bruno Martins Herculano, pastor da Central de São José do Rio Preto, dirigiu os trabalhos. Logo após um inspirador momento de louvor e oração foi compartilhada uma mensagem com o tema do biênio 20182019 pelo pr. Alex Rodrigues Alves, da Igreja Metodista em Anchieta, São José do Rio Preto. Seguiu-se um momento de oração para que todos/as os/as metodistas superassem os desafios e cumprissem seu chamado com integridade. Um destaque do Concílio foi a ênfase de crescimento e expansão missionária. As igrejas deverão se organizar para alcançar cidades próximas onde ainda não exista trabalho metodista. Em algumas delas, como Catanduva, Monte Alto e Jales já foi constatada a presença de metodistas. O planejamento de atividades distritais foi elaborado com o fim de

proclamar o Evangelho e fortalecer as igrejas estabelecidas. Um exemplo é a cidade de Guapiaçu, próxima a Rio Preto, que receberá conjuntamente o trabalho “Um dia pra Jesus” e o “Dia do Coração Aquecido” para impactar e alcançar o maior número possível de vidas. Os pastores Guido Osvaldo Gomes (Olímpia) e Jônatas Brito da Silva (Votuporanga) serão os representantes clérigos da CODIAM, e dividirão com as leigas Gislaine Lima (Rio Preto – Anchieta), Veridiana Bernardes (Barretos) Liliana Irene (Central de Rio Preto) a responsabilidade de tomar decisões na caminhada do distrito em 2018. Também foram empossados/as irmãos e irmãs para servirem as Sociedades de Mulheres: Maria Angélica (Olímpia) e Ministério de Trabalho com Crianças: Karine Marangoni (Votuporanga). Para SD dos juvenis foi eleito: Pedro Henrique (Central de Rio Preto) e como SD dos homens: Natanael Júnior.

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Alex Rodrigues Alves, pr. da IM em Anchieta, São José do Rio Preto (SP)

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Vapquiria Moutinho de Menezes

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Agentes regionais da Voz participam de encontro

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CONTECEU em São Paulo (SP), nas dependências da Sede Nacional, nos dias 26 a 28 de janeiro, o 10º Encontro de Capacitação para Agentes Regionais da Revista Voz Missionária. Estavam presentes as representantes das oito regiões, também da Rema (Região Missionária da Amazônia) e Remne (Região Missionária do Nordeste). Tivemos a oportunidade de participar de várias palestras ministradas por pessoas experientes e envolvidas com a referida revista como a Denize Ornelas, vice presidente da Confederação Metodista de Mulheres, que falou sobre “Sociedade de Mulheres e Voz Missionária”. Na área da comunicação, “Mídia: alcance e controle”, o prof. José Luiz Olmos proferiu o tema.

“O Papel da Agente Regional” foi bem explicado através da querida Neusa Felipe Souto. “Liderança e Atitude”, ministrada por Suzana Contieri, apresentou algumas dinâmicas importantes, e por fim, a pra. Amélia Tavares discorreu sobre “Voz Missionária como Instrumento de Encorajamento”. Foi um tempo marcado pela alegria, comunhão e aprendizado para melhor divulgar a nossa Voz Missionária, bem como alcançar maior número de assinaturas, de acordo com o alvo proposto para cada região. Tivemos esse tempo para sanar dúvidas, compartilhar experiências e participar de devocionais interativos.

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Tirza Lemes de Moraes, agente regional da revista Voz Missionária (5ª RE)

Vanderlei/Foto América

Mulheres reunidas apresentam certificado do encontro

Missão em Ituiutaba reinaugura templo O ano de 2018 começou com grandes desafios a serem enfrentados e superados o mês de fevereiro foi muito especial para o Ponto Missionário em Ituiutaba (MG). No dia 4 de fevereiro promovemos a nossa reinauguração do templo, onde tivemos um momento de louvor com o Antonio Rosa e uma linda dança ministrada pela Cia. Shekinah. Após a dança e o louvor tivemos uma palavra abençoada pela preletora pra. Gilca, da Comunidade Semente de Vida. Foi um momento riquíssimo pela presença de Deus, onde nós podemos dizer que somos “Discípulos e discípulas nos caminhos da Missão, servimos com integridade”. Nosso novo endereço: Av. Redenção, 49, Bairro Independência, Ituiutaba (MG).

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Maycon Elias Ferreira Basílio, pr. do Ponto Missionário em Ituiutaba (MG)

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Culto de reinauguração contou com a presença e participação de várias pessoas


{ Di g nida de } Dig dad

O valor da mulher na obra criativa de Deus

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Oq ue tte emos ffe eit o qu ito co mo co iv od e com corr po v viv ivo de Cri st op ara d im inu rist sto pa dim iminu inuiir a at da de co ntra atrroci ocida dad con as m ulh eres?” mulh ulhe

PARTIR DO RELATO de Gênesis 1.27 se tem uma dimensão do valor da mulher na criação divina. Deus criou o homem, criou a mulher e os capacitou para caminhar juntos na construção da família. Não se vê no ato criativo de Deus qualquer discriminação entre um e outro. O que se tem na sequência da criação é consequência do pecado gerado pela desobediência. À partir daí a mulher passa a ser subjulgada e colocada num plano inferior ao do homem. E assim transcorreram milhares de anos sem que as mulheres nem sequer fossem contadas. Com a vinda de Jesus, as mulheres recuperaram a sua dignidade. Foram valorizadas. Tiveram o privilégio de serem as primeiras testemunhas da Sua ressurreição. A mulher samaritana teve a oportunidade de dialogar com Jesus e depois relatar aos amigos como foi esse encontro com o Mestre. A mulher adúltera foi restaurada por Jesus; enquanto os seus acusadores queriam vê-la morta, Jesus lhe oferece o perdão e a oportunidade de viver uma nova vida. Hernandes Dias Lopez, em seu livro “Mulher nota 10 – os passos de uma mulher bem sucedida” nos lembra que “a Bíblia fala sobre muitas mulheres que marcaram seu tempo. Lembramo-nos de Débora, a intrépida guerreira. Evocamos o exemplo de Rute, a moabita, que revelou acendrado e abnegado amor por sua sogra, Noemi, em tempos de aflição e saiu do anonimato para fazer parte da genealogia do Messias. Lembramo-nos de Ana, mulher de Elcana, que por não desistir de seus sonhos viu o milagre de Deus tornar-se história em sua vida. Lemos sobre Maria, que ainda jovem, dispôs-se a correr todos os riscos para aceitar alegremente o projeto de Deus e ser a mãe do Salvador”. Outras mulheres podem ser mencionadas, como por exemplo: Lídia, Joquebede, Lóide, Eunice e suas histórias dignificam a caminhada e a trajetória feminina. É gratificante ver a atuação das mulheres nos relatos bíblicos, na história da Igreja e na sociedade. Porém, há de se ressaltar que apesar de todo avanço na

caminhada da valorização da mulher, como um ser criado por Deus, ainda vemos muita discriminação. É triste e lamentável ver o quanto as mulheres ainda são abusadas, mal tratadas. A estatística tem mostrado um número assustador de mulheres que são espancadas, violentadas e mortas. No trabalho elas ainda tem os menores salários, são vítimas de assédio e isso deve nos fazer pensar como Igreja que somos: o que temos feito como corpo vivo de Cristo para diminuir essa atrocidade contra as mulheres? Vemos outros segmentos da sociedade se mobilizando nesse sentido e nós como Igreja, o que temos feito? Que ações práticas tem sido implementadas? O Dia Internacional da Mulher surgiu num contexto trágico, onde muitas mulheres perderam suas vidas por simplesmente reivindicarem os seus direitos como operárias. Eram mulheres trabalhadoras, não eram desocupadas. E, exatamente por isso que não vejo esse dia como glorioso e muito menos como motivo de festejar, porque é consequência de uma grande injustiça contra aquelas que tinham os seus direitos trabalhistas e lutavam por eles. Tiveram suas vidas ceifadas pela crueldade de uma sociedade machista. Aprouve a Deus enviar Jesus Cristo ao mundo para salvar a humanidade e resgatar a dignidade e o valor de cada ser criado. Em Gálatas 3.28, o apóstolo Paulo afirma: “Dessarte, não pode haver judeu, nem grego, nem escravo, nem liberto, nem homem, nem mulher, mas todos são um em Cristo Jesus”. Esperamos em Deus que um dia possamos nos unir e numa só voz entoarmos em alto e bom som que “não há homem, não há mulher, mas todos são um em Cristo Jesus”. E nessa unidade anunciarmos fielmente a Palavra de Deus e fazermos juz à criação divina, onde na há qualquer discriminação. E, como consequência dessa atitude vivenciarmos um mundo melhor, sem preconceito, sem violência, sem maus tratos, sem abusos, quer seja em relação às mulheres, aos idosos/as, às crianças ou aos menos favorecidos/as. Que Deus nos ajude como Igreja e nos capacite a fazer a nossa parte nessa empreitada!

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Eunice Roberto de Araujo Oliveira, pastora da IM em Campos Elísios, Ribeirão Preto (SP)

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{ M oci da de } Moci ocida dad

“Permanecei” será tema da federação para o biênio

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Dia do/a jovem metodista

15.4-5, momento de edificação e confrontação pela Palavra do Senhor e no final do encontro todos/as foram levados a orar e a clamar pelo Espírito Santo em suas vidas. Foi um momento de muito louvor, quebrantamento e unção. O rev. Lindomar ungiu e orou por cada jovem presente e no final foi feita uma oração enviando cada um/a deles/as para suas igrejas locais cheios do Espírito Santo. Louvamos a Deus pelo início deste biênio e pela amostra que vimos e o desejo expressado por aqueles/as jovens, na certeza que o ano de 2018 será propício para uma colheita abundante em cada igreja local. Deus abençoe a nova mesa eleita e cada representante, em cada igreja local. Que o Discipulado na perspectiva da santidade, salvação e serviço possa cada vez mais ser uma realidade na vida deles.

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Lindomar Nascimento, pastor conselheiro da FMJ

Amanda Calabrez

IAS 3 E 4 DE FEVEREIRO, a Federação Metodista de Jovens (FMJ) esteve reunida na cidade de São José do Rio Preto (SP). Participaram da reunião toda a mesa eleita no último Concílio, o pastor conselheiro da Federação, rev. Lindomar Nascimento, os/as auxiliares de cada distrito, a presidente da Federação de Juvenis da 5ª RE, Débora Ishida e o nosso bispo Adonias Pereira do Lago. O encontro começou no sábado, dia 3, pela manhã com apresentação de cada um dos novos participantes da mesa e em cada distrito. Foi apresentada também a agenda para este ano de 2018 e propostas feitas, discutidas e alinhadas. O novo presidente da federação, Guilherme Goriel compartilhou uma palavra e apresentou o tema sob o qual a juventude irá caminhar em 2018, que será “Permanecei”! Na parte da noite no mesmo dia tivemos a grande satisfação de ouvir o nosso bispo Adonias discorrer e aprofundar sobre o tema nacional da Igreja Metodista que é “integridade”. Foi um chamado para todos/as que lá estavam: fazer a diferença em suas igrejas e na vida das pessoas. No dia 4, domingo pela manhã, o rev. Lindomar, encerrou o encontro aprofundando o tema escolhido pela mesa diretora dos jovens, baseado no texto de João

Participantes da reunião da Federação

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“E o jovem Samuel ia crescendo, e fazia-se agradável, assim para com o Senhor, como também para com os homens” ( 1Sm 2.26). Em 18 de março comemora-se o Dia do/a Jovem metodista. É uma data oportuna para refletirmos sobre o desafio de ser jovem em uma época onde a modernidade tem ditado o ritmo das coisas. O/A jovem está cada vez mais plugado/a, mais conectado/a com tudo e com todos/as. De certa maneira, este contato com a modernidade e tudo o que ela traz é bem positivo, pois temos jovens que estão alcançando a formação antes mesmo dos 25 anos. Diante desta realidade também há outro aspecto e este acaba sendo desafiador. Refiro-me aos jovens cristãos/ãs, que foram chamados/as por Deus para fazer a diferença e impactar a sociedade, o meio em que vivem. No texto em 1 Samuel 2.26 vemos que o jovem Samuel estava cercado de maus exemplos e tinha tudo para seguir o que era errado, mas na biografia deste profeta do Senhor há uma vírgula que afirma o crescimento dele e como agradava o Senhor, em meio a uma geração pervertida. O mesmo feito do jovem Samuel pode ser repetido hoje por uma juventude cheia do Espírito Santo. Que neste mês do/a jovem metodista, cada jovem, em cada igreja local seja desafiado/a e encorajado/a a viver uma santidade bíblica que se espalhe por toda comunidade e transforme vidas!

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Rev. Lindomar Nascimento


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{ Di a da M ulh er } Dia Mulh ulhe

Mais disponíveis ao serviço

N Oração com as mulheres Deus, que deste à luz o Universo, geraste em tuas entranhas, apaixonadamente, tudo o que é, que era, e o que há de vir; Que até hoje nos aconchegas no teu seio, e nos abrigas carinhosamente sob as tuas asas, e nos supres com teu leite e pão e mel, e nos sacias com a água pura da vida; A ti elevamos, num sussurro, nossa tímida prece, na esperança de que o nosso desejo coincida com o teu, e tu te inclines para ouvir o clamor das tuas filhas: Que peregrinam dolorosamente nas fronteiras da terra que são humilhadas, torturadas e obrigadas a esconder o rosto que são exploradas e roubadas em sua dignidade que são violentadas e reduzidas ao silêncio… Vêm até nós com doçura, vigor e amizade! Vem, na teimosia da esperança, na obstinação da justiça, na tua irresistível graça na eternidade do teu amor. Vem, aviva nossa memória e transforma nossa história. Muda nossos planos, para que sejamos mais que homens e mulheres, para que sejamos, enfim, humanos.

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Amém!

Luiz Carlos Ramos, pastor da IM em Pirassununga (SP)

O DIA 8 DE MARÇO comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Sabemos que sempre houve padrões pré-estabelecidos de comportamento para as mulheres na sociedade. Infelizmente, ainda hoje, aquelas que não se encaixam a esses padrões são vistas através de olhos recriminadores. Contudo, quando lemos histórias de mulheres na Bíblia, vemos mulheres que romperam com esse comportamento pré-estabelecido para fazer a vontade de Deus. Hoje, temos mais liberdade de ação, de voz; não temos os impedimentos que havia nas épocas anteriores. Entretanto, parece que as pessoas eram mais disponíveis. Atos 16.14-15 nos conta a história de uma mulher que no primeiro século vivia num contexto de pouca liberdade, porém, isso não a impediu de servir. Quando o apóstolo Paulo chega a Filipos, cidade da Macedônia, encontra na beira do rio um grupo de mulheres e entre elas está Lídia. “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso”. As poucas informações que temos sobre Lídia estão registradas no encontro que ela teve com Paulo. Lídia era uma comerciante. Natural da cidade de Tiatira, um importante centro manufatureiro:

tintura, confecções, cerâmicas e trabalhos em bronze. Os tecidos tingidos, que Lídia vendia eram bastante caros, coisa fina, comprados apenas pela elite política e militar de Filipos. Por isso, não é difícil imaginar que ela era uma mulher bem relacionada na alta sociedade filipense. É razoável concluir que Lídia provavelmente gozava de excelente situação financeira. Ela coloca sua casa à disposição de Paulo, Silas, Lucas e outros que talvez estivessem com eles. No v. 40 vemos que sua casa se tornou um porto seguro para os/as cristãos/ãs. Quando Paulo e Silas são soltos da prisão, é para a casa de Lídia que eles correm (At 16.40). Lídia foi uma mulher à frente de sua época, pois ela teve a sensibilidade ao ouvir a Palavra, de compreender seu papel no mundo. Ela não deixou que os padrões da época a impedissem de agir. Ela viu a necessidade e decidiu ser parte da solução. Nós, como crentes em Deus, devemos escutar a Sua voz e partir para a ajuda. Ser a solução e não o problema, fazer algo para mudar o que for necessário no mundo e implantar o Seu Reino!

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Vanilda Donizetti Botteon, pastora da IM em Jardim Miranda, Campinas (SP)

Ép so e scut ar a prreci eciso escut scuta voz d e De us e p ar ti ara de Deu pa tirr p pa aa ju da. Se lu ção e aju juda. Serr a so solu luç nã oop não prroblema” MAR/ABR 2018 • 9


{ P ásco a } Pá scoa

Tempo das contradições

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A cruz era o símbolo severo da morte, da condenação dos bandidos, rebeldes e insurgentes e, de repente, estava lá alguém em que não fora achado culpa: “Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!” (Mt 27.24). 1ª contradição A Páscoa nos ensina que mesmo pessoas boas passam por tribulações e injustiças, até mesmo por escárnios. Nossa “bondade” não nos isenta do sofrimento. Você e eu podemos, a qualquer momento, atravessar um tempo de tribulação, mas, ainda assim permanecermos confiando no Senhor. 2ª contradição Outro aspecto da própria cruz é o fato de que ela se “propunha” a ser o sinal da morte dolorosa para aqueles/as que ousassem afrontar o Império, mas, a graça de Deus confrontou tal edito trazendo à vida o inocente, o justo cordeiro – Cristo foi ressuscitado – venceu de forma inequívoca a morte: “Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; ele ressuscitou, não está mais aqui; vede o lugar onde o tinham posto” (Mc 16.6). A ressurreição é a resposta divina para a agonia da morte. Nossas lutas e mazelas, por mais agonizantes que

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PÁSCOA, segundo uma perspectiva diferenciada que trago para este texto, aponta para uma direção contrária a muitas coisas que estão pressupostamente estabelecidas. Ela provoca uma inversão nos valores vigentes e, muitas vezes opressores, trazendo consigo a novidade do Reino de Deus. A Páscoa é a celebração da nova vida em Cristo que confronta a lógica da não-vida vivenciada por um mundo marcado pela opressão, intolerância, exclusão e abandono. E, no caso deste artigo, não uso a palavra “contradição” como algo negativo, mas com a clara intenção de fazer oposição ao que creio ser destrutivo ao ser humano (conforme meu grifo no item 3 da pesquisa sobre o significado da palavra contradição – veja no quadro anexo). “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (1Jo 5.18-19). E que “Maligno” é esse? É toda a forma de exploração humana, espoliação afetiva e emocional e exclusão social que tem gerado esse contingente enorme de pessoas adoecidas física, emocional e psiquicamente. Os números são superlativos em várias áreas da sociedade – suicídios, pessoas passando fome, desempregados/as, pessoas sem assistência médica adequada, jovens e adolescentes ingressos nos vícios. É esse “Maligno” que vai destroçando a vida das pessoas e suas famílias. Creio que a Páscoa é o sinal visível do amor de Deus por nós. É a manifestação graciosa a favor da vida humana. As “contradições” reafirmam a soberania de Deus. É provável que alguém possa vislumbrar outras “contradições”, mas, por hora, afirmo três que me saltaram aos olhos de maneira mais evidente. Vejamos:

Contradição

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(con·tra·di·ção) - sf (1) Ato ou efeito de contradizerse; afirmação em contrário do que foi dito. (2) Incoerência entre afirmações atuais e anteriores, entre palavras e ações; antinomia, discrepância, incongruência. (3) Oposição entre duas proposições, das quais uma exclui necessariamente a outra. (4) Relação existente entre a afirmação e a negação de um mesmo elemento de conhecimento. (5) Afirmação e negação que não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo: A teoria dele tem contradições que a invalidam por completo.

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Dicionário Michaelis

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[ 1 0d em arço ] 10 de ma

sejam, não são o fim – o fim último ainda está em Deus e no seu cuidado para conosco. 3ª contradição Os homens, segundo a narrativa mais tradicional dos evangelistas, foram os personagens mais próximos e íntimos no ministério de Jesus, porém, no glorioso momento da Ressurreição quem lá estava eram as mulheres e também são elas as primeiras a testemunharem para o mundo sobre o ocorrido. Elas são surpreendidas, mas, não hesitam em crer no milagre de Deus. “E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos” (Mt 28.8). Eles também são surpreendidos, mas, o texto parece demonstrar certa hesitação em aceitar o testemunho delas. “Tais palavras lhes pareciam um como delírio, e não acreditaram nelas” (Lc 24.11). Num mundo fortemente marcado por exclusões sociais, sexistas e racistas, é preciso olhar com atenção para o testemunho dos evangelhos a nos ensinar que todos/as podem servir a Deus – na lógica de Deus não há preferidos/as – há na verdade servos/as. Ao celebrar a Páscoa recebemos a dádiva da salvação advinda do ato gracioso de Jesus, mas, também somos instrumentalizados/as a refletir na sociedade a mensagem salvadora, transformadora e regeneradora do Evangelho.

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Anderson Salgado Campos, pastor da IM Central em Birigui (SP)

[ E ntre a sp as ] En asp spa

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Revda. Lady Glória Furtado Nunes

Rev. Lindomar Nascimento

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EM ALARDE E QUASE despercebida, poucos/as sabem que em 10 de março se comemora o Dia do Primeiro Culto Protestante no Brasil. Foi no ano de 1557, quando um grupo de calvinistas (huguenotes franceses) reunidos numa pequena sala no centro da ilha de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), celebraram um culto de ação de graças, o primeiro culto protestante ocorrido em solo brasileiro. Considera-se também o primeiro culto protestante nas Américas, o Novo Mundo. Segundo o historiador Alderi Souza de Matos, o pastor Pierre Richier orou invocando a Deus. Em seguida foi cantado em uníssono, segundo o costume de Genebra, o Salmo 5: “Dá ouvidos, Senhor, às minhas palavras”. Logo após o pastor Richier pregou um sermão baseado no Salmo 27.4: “Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo”. “Após o culto, os huguenotes tiveram sua primeira refeição brasileira: farinha de mandioca,

orreu co mo co com corrdeiro e rre essu mo ssurrg iu co com leão. Al elu oee ntre Ale luiia! Viv Vivo en nós e st á JJe esu sC ri st o, o est stá sus Cri rist sto, Rei d os R eis dos Re

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Primeiro culto evangélico é celebrado no país

peixe moqueado e raízes assadas no borralho. Dormiram em redes, à maneira indígena. A Santa Ceia segundo o rito reformado foi celebrada pela primeira vez no domingo 21 de março de 1557”, relata o historiador. Nesse mesmo ano, foi fundada a primeira igreja evangélica do país, a Igreja Reformada Francesa.

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Rev. Lindomar Nascimento

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1 Coríntios 15.55

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{ Di aM un dial d e Or ação } Dia Mun und de Ora

Tempo de intimidade com Deus

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Muititos/a os/a sq uerem os/as qu a ce cellebração, oram e mm uit os em mu itos lu gares, m as lug ma o inv est em nã não inve ste temp o na mpo in tim de dad intim timiida co m De us” com Deu

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DIA MUNDIAL de Oração é um movimento ecumênico que reúne mulheres cristãs de todo o mundo e tradições diferentes. Sempre na primeira sexta-feira do mês de março todas e todos são convidados para a celebração anual. É celebrado em mais de 170 países, com o principal objetivo de promover o aumento das obras missionárias, além de ajudar na troca de experiências entre cristãos/ãs e fiéis religiosos/as de todo o mundo. Em 2018 será no dia 2 de março, escrito pelo país de Suriname, sob o título “Toda a criação de Deus é muito boa”. O material pode ser adquirido pelo site www.dmoracao.comunidades.net Com alegria no ano de 2018 o DMO do Brasil celebra 80 anos de existência, persistência e trabalho. Sempre com base no lema: “Oração com informação – ação com oração”. Por quê ou para quê orar? Esse é um dos questionamentos, mais incoerentes que já ouvi. Como resposta eu perguntei: Para que respirar? Por que se alimentar? De que serve o sono? E como construir relacionamentos sem comunicação? “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Is 29.13). Interessante é que além de existir cristãos/ãs que não possuem uma vida de oração (isso é inimaginável), existem aqueles/as que são “hipócritas”, palavra que veio do grego e designava, a princípio, apenas um ator, um comediante, um histrião, sem as conotações intensamente negativas – de falsidade, dissimulação, fingimento – mas era exercido em nome de uma causa nobre, a de entreter o público. Assim são muitos/as cristãos/ãs. Pensam que somente as palavras dos seus lábios agradam a Deus. Mas a essência de suas almas não participa da oração, esses se

esquecem que quando oram, falam ao Deus onisciente. O Espírito e a Noiva “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22.17). Gosto dessa analogia da noiva que se transforma em esposa no dia do casamento, com um lindo e fabuloso vestido, tiara ou um longo véu na cabeça, sapatos lindos, luvas longas nas mãos que tomam quase todo o braço. Quem já participou de um casamento ou já se casou sabe muito bem que a noiva é o centro das atenções e diálogos durante toda a celebração. Porém, o noivo quer satisfazer a sua noiva deixando-a, muito feliz e durante toda a celebração do casamento, faz questão que a sua amada seja o centro de todas as atenções. Mas, o que você me diria se após a celebração, ouvisse a noiva e agora esposa, dizendo para o seu esposo: “agora vai morar na casa dos seus pais, e eu vou morar na casa dos meus!” Por causa da sua educação, você não falaria nada, porém tenho

certeza que qualquer pessoa com o mínimo de seriedade ficaria indignada. Pois foi negado ao noivo a lua de mel e uma vida de companheirismo, o momento da intimidade onde os segredos e a verdade do casal são manifestos e o tempo para construírem a sua história. Todos os casais sabem que podem mentir em qualquer lugar menos em seu quarto, ali a verdade se manifesta seja ela boa ou má. Assim fazem muitos cristãos/ãs, querem a celebração, mas nunca a intimidade. Oram nos cultos, festas, almoços, mas nunca investem tempo na intimidade com o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Discípulos/as de Cristo, invistam em oração e aprofundem-se na intimidade deixando o Espírito Santo guiá-los/as em cada área das suas vidas e a participar das suas histórias, ministérios, famílias e profissões. Convido a todos/as a servirem com integridade nos caminhos da missão. Porém, não existe integridade sem a manifestação da verdade na essência de nossos corações. Sem nossa busca e permissão para que o Espírito possa sondar-nos e revelar-nos quem realmente somos, seremos sempre a noiva da festa e nunca a esposa herdeira do trono divino, pois: “Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono” (Ap 3.21).

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Robson José de Jesus, coord. do Ministério Regional de Oração (MRO)


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{ Or ação } Ora

Ministério promove encontro regional de intercessão

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OS DIAS 28 DE ABRIL a 1º de maio, acontece o 3º Encontro Regional de Oração, Intercessão e Libertação – “Minha herança é ser livre”. O tema é: Restaurados/as pela graça! e as ministrações serão no Centro Regional de Eventos, em São José do Rio Preto (SP) com a coordenação do Ministério Regional de Oração (MRO). O valor do investimento é de R$ 280,00 que pode ainda ser dividido em até três vezes. As inscrições devem ser feitas através de www.facebook.com/mro5re e as vagas são limitadas, portanto, não deixe para a última hora! Estão confirmadas as participações de: Adonias Pereira do Lago, bispo presidente do Conselho de Igrejas Evangélicas Metodistas da América Latina e Caribe (CIEMAL) e da 5ª Região Eclesiástica; Robson José de Jesus, pr. da Igreja Metodista Central em Uberaba (MG), coord. do Ministério Regional de Oração (MRO) da 5ª RE, trabalha desde 1989 nas áreas de libertação e batalha espiritual, com treinamento na EIFOL (Escola Integral para Formação de Libertadores), em Curitiba (PR). Cristiane de Fátima Lacerda Amendola, pra. da Igreja Metodista em Cabeceira Alegre, Dourados

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(MS), atua no ministério infantil e Departamento Regional de Trabalho com Crianças (DRTC) e na Câmara Regional de Discipulado; Jônatas Brito da Silva, pr. da Igreja Metodista em Votuporanga (SP), louvor e adoração; Simone Bittencourt Gonçalves, psicóloga clínica e social, atua em saúde pública e consultório, participa na equipe do Ministério Regional de Oração (MRO), membro da Igreja Metodista Central em Presidente Prudente (SP); Renato Henriques, pastor, psicólogo, escritor e terapeuta familiar. Atua com ênfase na saúde emocional, tratamento de líderes e escola da família. Ligado a JOCUM (Jovens com uma Missão) e EIFOL, é membro da Comunidade Alcance, em Curitiba (PR).

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Retirada para orar Porém (Jesus) retirou-se sozinho para o monte para orar. Ele nos deu um exemplo de retirada, para nos ensinar que se quisermos nos comunicar com Deus, com um coração íntegro, devemos nos afastar de toda multidão e tumulto que possa perturbar a nossa paz; e ali, (...) talvez possamos obter pelo menos a sombra da alegria prometida aos santos no

futuro, e Deus possa ser, para nós, tudo em todos. Então, a oração do nosso Salvador, quando orou ao Pai pelos seus discípulos, verdadeiramente se cumprirá em nós: “que o amor com que me amaste possa estar neles, e eles em nós” e “que todos eles sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que sejam um em nós”. Esta unidade

existirá quando o perfeito amor de Deus, com o qual “primeiro nos amou” tenha passado para os sentimentos do nosso próprio coração. Então, sua oração terá se cumprido, e cremos que os efeitos desta oração nunca falham.

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João Cassiano, teólogo cristão do século 5

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{ Mi ss ão } Miss ssã

Igreja Metodista paraguaia comemora 30 anos

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evangelho das boas novas é compartilhado. A Igreja Metodista mantém uma escola com aproximadamente 700 alunos/as apresentando um dos melhores níveis de ensino na cidade de Assunção. Diversas igrejas metodistas tem realizado parcerias e viagens missionárias ao Paraguai, investindo no evangelismo pessoal, trabalho com crianças, cultos públicos e assistência social. Para a sustentabilidade da missão, há vários anos, a 5ª RE envia ajuda financeira à igreja no Paraguai.

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IGREJA METODISTA celebra no mês de abril 30 anos de vida e missão em terras paraguaias. Os eventos celebrativos ocorrerão nos dias 12 a 14 de abril, nas cidades de Ñemby e Lambaré, na grande Assunção. Segundo o bispo Pedro Magalhães, “como uma igreja jovem, apresenta problemas e grandes desafios diante de uma sociedade com grande abismo na distribuição de renda”. Os evangélicos representam aproximadamente 6% da população, porém, o país tem experimentado um aumento sem precedentes no número de conversões, em meio a um movimento de renovação espiritual nas igrejas e pela oração. Vidas estão sendo alcançadas e o

Evento de confraternização e batismo no acampamento metodista Matachi, em Assunção, Paraguai

[ E m núm eros ] Em núme

igrejas metodistas estão estabelecidas no Paraguai, com mais de

membros ativos, segundo o censo da última Assembléia Geral/2015

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Bispo presidente no Paraguai é brasileiro

Pedro Pereira de Magalhães, bispo metodista no Paraguai

O atual bispo presidente é o rev. Pedro Pereira de Magalhães, eleito na 25ª Assembléia Anual Geral de 2013. Brasileiro, casado com Carla, tem dois filhos, Pedro e Daniel. Em 1990 foi missionário ao Paraguai. Retornou ao Brasil em 2002 para um tempo de estudo da língua inglesa, servindo na área de missões na Igreja Metodista Central em Londrina (PR). Tem servido na Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai nas diferentes áreas: como professor no Instituto Bíblico Teológico, Superintendente Distrital, iniciando os Ministérios de Missões e Evangelismo e de Oração. O bispo Pedro Magalhães é mestre em Missiologia e doutor em Ministérios pelo Asbury Theological Seminary (EUA).

História construída com esforços e milagres “A história da Comunidade Evangélica Metodista do Paraguai (CEMP), é uma história de milagres”, relata Norival Trindade, pioneiro no trabalho metodista no país. Nessa caminhada de 30 anos, várias igrejas participaram do processo, como as igrejas Metodista Central em Londrina e Metodista em Foz do Iguaçu (PR) e Igreja Metodista em Cuiabá (MT) enviando missionários/as, pessoas e grupos, além de ajuda e ofertas financeiras.

Segundo Trindade, “a igreja no Paraguai nasceu nacional e autônoma, não esteve dependente de uma igreja mãe. Estabeleceu-se com seus próprios recursos pessoais e financeiros, com a participação de leigos/as e de pastores/as, como parece ter sido o movimento inicial na própria igreja Metodista, com Wesley e seus líderes leigos/as”. Vale ressaltar que até então, o Paraguai era um dos últimos países sem a presença e testemunho metodista na América do Sul.


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{ P e IIg grejas } Pllan anttadores d de

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Samuel de Barros Ferreira, pastor local e Ministério de Comunicação ........................................................................................................

Projeto desenvolve estratégias visando alcançar cidades

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omo parte da estratégia de alcançar as cidades, o Projeto Plantadores de Igrejas, da Igreja Metodista, se consolidou no ano de 2017 como um movimento que visa atender ao chamado do Senhor Jesus à Igreja para a missão e suprir as necessidades da Igreja Metodista para o plantio de novas Igrejas e expansão do Reino de Deus sobre esta terra. Este projeto é coordenado pelo rev. Paulo Pontes, da IM em Cassilândia (MS) e foi desenvolvido inicialmente para a 5ª RE da Igreja Metodista. Porém, a procura tem sido crescente e hoje participam dele, pastores/as e missionários/as de Igrejas da 5ª RE, também da 4ª e 6ª REs, além de um pastor de outra denominação. Foram realizados dois encontros no ano de 2017. O primeiro, no mês de maio, ministrado por Rodrigo Leitão, do CTPI (Centro de Treinamento de Plantadores de Igrejas), com a presença de 25 pessoas e abordados os temas: “Perfil do plantador e Processo de Plantação”; o segundo, no mês de setembro, ministrado por Gustavo Nicolini, também do CTPI, com a presença de 25 pessoas e abordados os temas de “Planejamento Estratégico e Prestação de Contas”. Encorajamos os/as plantadores/as a continuarem se empenhando na busca de construirmos juntos um modelo de Plantação de Igrejas mais adequado à nossa Igreja Metodista.

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O mês de setembro de 2017 foi marcante na vida da Igreja Metodista em Botucatu (SP). Dia 2 a igreja completou o seu “Jubileu de Begônia” – 83 anos de vida na cidade. “Jubileu” tem algo a ver com festa, celebração, alegria e júbilo. Foi uma noite especial, quando recebemos os pastores do Distrito de Marília, pr. Samir Borges da Silva, da Central em Bauru (SP) e pr. Sérgio Godoy, da Vila Santista, Bauru (SP), o pr. Eduardo Benelli, de Assis (SP), ainda a presença do irmão Alcyr, de Cândido Mota e o pr. Luciano Martins, SD do Distrito, que pregou uma mensagem edificante e desafiadora. Recebemos o “Quarteto Gênesis”, composto por homens de várias denominações da cidade de Bauru, que entoou vários hinos de louvor. A programação teve sequência no dia 10, com o encontro de Corais das Igrejas Metodistas em Bauru, Igreja Presbiteriana Independente de Botucatu e o coral da igreja local. O templo estava repleto de irmãos/ãs e visitantes. No domingo, 17, a programação contemplou homenagens pelo Dia da Escola Dominical, à noite comemoração do “Jubileu de Pera” da Revista Voz Missionária (88 anos comunicando o evangelho). Culminamos as comemorações do aniversário da igreja, com a presença da sra. Leni Santos, filha do fundador da Igreja, rev. Antônio Correa Pinto, que estava acompanhada de seu esposo Silas Santos, que proferiu a mensagem final. No domingo, 24, tivemos um momento família, com um saboroso almoço “junta-panelas”, trazido pelas famílias. Encerrando o mês e as comemorações, no sábado 30, tivemos a noite cultural, onde vários/as irmãos/ãs mostraram seus dons e talentos, com declamação de poesia, solo, dueto, quarteto, sexteto e “stand up comedy”, com a Lorena. No encerramento de cada evento, um coquetel era servido, culminando com o tradicional “bolo de aniversário”. Esta é a memória do “Jubileu de Begônia” da Metodista em Botucatu.

Encontro de maio, com Rodrigo Leitão (CTPI)

Também, convido você pastor e pastora, irmão e irmã metodistas, que disponham de mais recursos financeiros, que invistam nesse projeto e nas Igrejas que dele fazem parte. Utilize os recursos com os quais Deus tem abençoado vocês e nos abençoe também.

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Gilberto Fontana, Projeto Plantadores de Igrejas

[ P ara ssa abe ai s ] Pa berr m ma Entre em contato conosco: pauloethaispontes@gmail.com ou gilberto.fontana73@gmail.com

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IM Botucatu celebra 83 anos

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Encontro de setembro, com Gustavo Nicolini (CTPI) MAR/ABR 2018 •

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{ De saf Des afiio }

Região envia casal missionário para atuação no Panamá

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Igreja Metodista em Pedregal, no Panamá, buscando alcançar vidas em todas as cidades, em obediência ao mandado missionário do Senhor Jesus Cristo, consolidando comunidades discipuladoras em Dons e Ministérios, sob a unção do Espírito Santo, produzindo frutos de uma vida íntegra nos templos e de casa em casa. Nossos desafios Temos dois desafios nesse projeto de cinco anos: 1. Atuar junto ao CIEMAL para apoiar e fortalecer os trabalhos que já têm sido desenvolvidos, cujas ênfases de atuação são: Mobilização: viagens, visitas, correio eletrônico, redes sociais, telefonemas, etc; Conexão: buscar a conexão/ unidade das Igrejas Metodistas na América Latina e Caribe. Criar espaços para que haja ajuda mútua fazendo com que cada país integrante possa apoiar e contribuir de alguma maneira com os demais países; Treinamentos Missionários: despertamento da vocação, preparação de novos obreiros, capacitação para plantação de novas igrejas, capacitações para que as igrejas tenham uma visão global da missão, capacitações sobre evangelismo e discipulado, etc. Todos os objetivos convergem para glorificar ao Senhor Jesus Cristo, reafirmando-o como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b). 2. Atuar junto a Igreja Metodista em Pedregal, como pastor coadjutor do rev. Luciano Pereira, presbítero da 6ª RE desde 2002 e que atua como pastor no Panamá e Secretário Geral do CIEMAL desde 2013. Nosso trabalho consistirá: Apoiar as atividades locais; Empreender novas frentes de trabalho; Realizar visitas pastorais; Pregação da palavra, estudos bíblicos; Trabalho com crianças, adolescentes, jovens e adultos; Mobilização e estruturação da juventude panamenha, etc.

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Divulgação

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PASTOR FELIPPE REGIS de Oliveira e esposa Danielle Carvalho estão sendo enviados pela 5ª RE para um desafio missionário junto ao CIEMAL (Conselho de Igrejas Metodistas da América Latica e Caribe) e Igreja em Pedregal, no Panamá. A Igreja Metodista em Pedregal está localizada num bairro muito carente da Cidade do Panamá, sendo considerado “Zona Vermelha” pelas autoridades devido ao alto índice de criminalidade. Apesar da realidade adversa na qual está inserida, a Igreja tem procurado ser relevante para o bairro e tem experimentado um crescimento, fazendo com que novas frentes de trabalhos sejam criadas. Hoje, a Igreja em Pedregal se tornou referência para as demais Igrejas Metodistas no Panamá, tendo instaurado dois pontos missionários. Atualmente, existem 14 igrejas metodistas no país, incluindo os pontos missionários, divididas em dois distritos: a capital e Chiriquí. São cerca de 800 membros arrolados em todo o país, porém, cerca de 400 membros efetivos. Todo o país reúne tão somente oito presbíteros, sendo três aposentados, que continuam trabalhando em virtude da necessidade; o Bispo, três estrangeiros (dentre os quais um é o pastor brasileiro Luciano Pereira); e apenas um presbítero ativo panamenho. Há duas escolas que atendem cerca de quatro mil alunos. É a renda destas escolas que paga, praticamente sozinha, os salários de todos os presbíteros em atuação no Panamá. Neste contexto, visamos cooperar com o reavivamento da missão no país, restaurando o ardor missionário tão característico ao movimento metodista, além de empreender esforços visando a formação de novos obreiros. Nossa missão Cooperar com Deus Pai na missão de salvar o mundo. Teremos como desafio específico de trabalhar junto com o Conselho das Igrejas Metodistas da América Latina e Caribe (CIEMAL) e a

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Cartaz de divulgação da Missão Panamá

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[ C omo co ntri buir ] Co con rib

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Sabemos que só coopera com a Missão quem já depositou o seu coração na obra missionária. Você pode contribuir de quatro maneiras: Orando por nossa família; Tornando-se um/a parceiro/a mensal, anual, bienal ou quinquenal; Doação livre/eventual; Divulgando nosso projeto a possíveis parceiros. Observações: Se deseja contribuir de alguma maneira, solicitamos que nos envie e-mail informando como deseja cooperar, para que possamos enviar todas as informações por meio de boletins dos trabalhos realizados. A melhor forma de recebermos sua ajuda financeira é por meio da nossa conta bancária no Brasil: Banco Itaú Agência: 0235 Conta corrente: 05077-0 CPF: 050.969.119-69 Danielle Carvalho de Lima Email: felipperegis@hotmail.com

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{ Di ad op ast or/a m etod a } Dia do pa sto me odiist sta

Sujeito-me para ser sujeito

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da sua impureza, daquilo que o aprisionava ética. A vocação pastoral é sublime demais para brincarmos com ela ou e o impedia de comungar com Deus. exercê-la sem responsabilidade como Jesus é aquele que fala e faz, o seu muitos/as tem feito na atualidade, não discurso não é vazio, ao contrário, suas palavras são confirmadas pela sua ação de nos é dado nenhuma orientação ou permissão para terceirizarmos a nossa misericórdia e compaixão. Essa era a vocação pastoral. Aquele/a que a recebeu vocação de Jesus, ensinar e cuidar das deve cumpri-la cabalmente. Nosso irmão pessoas como um pastor cuida e mostra Pedro, em sua primeira carta já nos advertiu o caminho para as suas ovelhas. a “pastorear o rebanho de Deus que há Não obstante, o próprio Jesus, entre vós, não por constrangimento, mas segundo as narrativas dos evangelistas, espontaneamente, reconhece que como Deus quer; lhe foi dada nem por sórdida autoridade para ganância, mas de falar e agir e que boa vontade; nem ele tinha vindo como dominadores para fazer a dos que vos vontade de seu So mos v oc aci ona dos/a s Som voc oca cio nad os/as foram confiados, Pai, a isso antes, tornandodamos o nome e pe mos a um a perr tence cem uma modelos do de vocação. voc oca cio nada pa Igreja v oc aci ona da p ara vos rebanho” (1Pe Assim, aju da sso as a se juda darr pe pesso ssoa 5.2-3). Creio que podemos esse texto de retornar à e se us libe de seu berr tarem d Pedro é claro por pergunta os im un dos” esp ritos imun und spíírit demais, ouça provocativa quem tem sobre quem ouvidos e cumpra quem tem juízo. seria o sujeito da sentença que ronda a Somos vocacionados/as por Deus e minha mente. O caso é que se olharmos pertencemos a uma Igreja também a gramática da língua portuguesa e só a vocacionada para ajudar as pessoas a se levarmos em conta, iremos descobrir que libertarem de seus espíritos imundos. o sujeito da sentença em questão de fato Nos sujeitamos à autoridade de Jesus e seria você ou eu, se você assumir que nos colocamos à disposição para sermos possui uma vocação, o sujeito é aquele/a sujeitos (pessoas que agem concretamente) em que o verbo se relaciona, ou seja, em nossa história ajudando o nosso aquele/a que realiza, faz, age, portanto, povo. O que Deus espera de nós é que quem exerce a vocação. sejamos portadores/as de seu amor No entanto, tomo a liberdade para redentor e libertador para o mundo! olhar essa questão de uma maneira um pouco mais abrangente, porque em última Adi Éber Pereira Borges, análise, quem nos vocaciona ou nos pastor da IM em Jardim Primavera, Birigui (SP) presenteia com talentos e dons é Deus. É Deus quem nos vocaciona, então a primeira ação é dele. É Deus quem realiza ou dá o primeiro passo no processo vocacional, portanto Ele é o primeiro sujeito do processo. É preciso reconhecer que o que sou e a que sou propenso a fazer começa e depende de Deus. Ao reconhecer isso, somos inspirados/as e levados/as a exercer a nossa vocação com extrema dedicação e

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PROVEITANDO uma noite de folga, minha esposa e eu nos demos o luxo de ir assistir um filme no cinema e, como, por conta do horário, não tínhamos muitas opções decidimos assistir “Sobrenatural: a última chave”, um filme interessante para quem gosta desse gênero de filme. Nesse filme, a doutora Elise Rainier (parapsicóloga) é chamada para resolver o caso de uma assombração no Novo México, localizada justamente na casa em que ela passou a infância. Segundo a sua mãe, ela teria recebido um dom e deveria usar esse dom para ajudar outras pessoas. Saí do cinema profundamente reflexivo e com a sensação de que aquela mulher na verdade ajudava as pessoas a se livrarem de seus próprios demônios. Diante das reflexões, pensamentos e aproveitamentos sobre o filme, fui levado a pensar em minha vocação pastoral, surgindo em minha mente a seguinte sentença: “Tenho uma vocação e vou exercê-la com dedicação e ética”. E a pergunta que me fiz foi: “De fato, nessa sentença, quem é o sujeito?” No texto do evangelho de Marcos 1.23-25: “Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual bradou: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem”. Aqui, Jesus é interpelado por um homem possesso de um espírito imundo, e sem se furtar de sua missão e dom que lhe era inerente, liberta aquele homem daquela situação embaraçosa. Jesus é visto como alguém que tem autoridade naquilo que fala e faz, não é um simples copiador de outros, mas é aquele que recebeu do próprio Deus autoridade e deixou-se ser usado por ele, e por isso tem a prerrogativa de ensinar, cuidar, libertar, buscar de volta para a comunhão. Na ação concreta do amor Jesus ajuda aquele homem a se libertar

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{ G en otíci as } Giiro d de no cia

[ M emóri a ] Me ria

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Susanna Annesley Wesley

Estudo revela que quem participa de cultos religiosos vive mais

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REQUENTAR AMBIENTES religiosos ajuda a viver mais, de acordo com uma pesquisa publicada pela “Public Library of Science” (PLOS). Pesquisadores da Emory Rollins School de Saúde Pública recrutaram 18,3 mil norteamericanos na faixa dos 50 anos para participar de um estudo sobre o impacto da religião nos índices de mortalidade. Os estudos foram realizados por 10 anos, entre 2004 e 2014. Os resultados, revelados em dezembro de 2017, demonstram que, quem frequentou cultos religiosos pelo menos uma vez na semana, possuía um risco de mortalidade inferior a 40%, em detrimento àqueles que não haviam participado das cerimônias. Os dados ainda mostram que os frequentadores mais assíduos tinham menos chance de fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, e eram

mais propensos a agendar consultas médicas e fazer atividade física. Outro estudo, realizado com quase 75 mil enfermeiras de meiaidade nos Estados Unidos, já havia chegado à mesma conclusão: a frequência regular a cultos também pode ajudar a aumentar a longevidade. “A religiosidade ativa é uma marca que caracteriza uma população que há menor risco de morte, em virtude de diversos fatores de proteção, como melhor estilo de vida e maior propensão a relações sociais”, explicou Raffaele Antonelli, professor de Medicina pela Universidade de Roma. “O espírito religioso se associa, geralmente, a uma atitude mental positiva, que ‘protege’ de doenças. Por isso, a religiosidade protege de depressão, consequentemente associada a outras doenças e até a morte”, disse o médico.

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Publicado na Revista Exame

Há 349 anos, no dia 20 de janeiro de 1669, nascia em Londres, Inglaterra, a vigégima quinta filha de um casal de puritanos devotos. Casou-se aos 19 anos com Samuel Wesley e tiveram 19 filhos, dois dos quais cresceram para trazer milhões de almas para Cristo: John e Charles. Acerca dela, certo biógrafo escreveu: “Não se pode traçar a história do Grande Avivamento do século dezoito, na Inglaterra, sem dar uma grande parte da herança merecida à mãe de John e Charles Wesley; isso não somente por causa da instrução que inculcou profundamente aos filhos, mas por causa da direção que deu ao avivamento”.

[ Falecim ento ] ecime

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Dinah Cordeiro da Costa

Faleceu a irmã e serva fiel do Senhor, membro ativa na Igreja Metodista Central em Birigui (SP). Por muitos anos serviu com todo esmero à nossa Igreja como secretária da Sede Regional da 5ª RE, durante os episcopados do bispo Scilla Franco e do bispo João Alves de Oliveira Filho. Viúva, deixa uma filha Dia 12 de janeiro, de falência múltipla de órgãos, aos 83 anos, em Birigui (SP).

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[ At oE pisco pal ] Ato Ep scop

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Nº 001/18

De acordo com minhas atribuições canônicas e regimentais nomeio o Rev. Márcio Ramos da Silva para a Igreja Metodista em Paranaíba (MS), de tempo parcial, com ônus, a partir de 5 de fevereiro de 2018. Notifique-se. Registre-se. Divulgue-se.

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São José do Rio Preto, 6 de fevereiro de 2018. Bispo Adonias Pereira do Lago (5ª RE)

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[ N ascim entos ] Na scime

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Arthur Herculano Stephen

Nasceu o filho de Lara Martins Herculano da Silva Stephen e do pr. Daniel Neves Stephen, de parto cesariana, pesando 2,690 Kg e medindo 46 cm Dia 26 de janeiro, em Coxim (MS).

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Levi de Almeida Godoi

Nasceu o neto do pr. Sérgio Aparecido Godoi, filho de Nazinha de Almeida e Wesley Matheus Godoi, de parto cesariana, pesando 2,800 Kg e medindo 46 cm Dia 2 de fevereiro, em Bauru (SP).

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{ P ejamento } Pllan ane

Federação de Juvenis busca apoio e parceria com distritos

[ An iv ersari an Aniv ive rian anttes ] Março

02.04 02.04 04.04 04.04 08.04 08.04 10.04 10.04 11.04 13.04 14.04 15.04 19.04 20.04 22.04 22.04 24.04 24.04 26.04 26.04 27.04 29.04 29.04 30.04 30.04

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MD. Élder Árcega MD. James Christian Ribelato Rev. Anderson Salgado Campos Revda. Maria Dias Franco Rev. Everson Ricardo Romão MD. Nain Vieira Almeida (Sede Regional) Rev. José Ricardo Cardoso MD. Alexandre de Lima Parra Pr. José Rodrigues da Silva (aposentado) Bispo Adonias Pereira do Lago – 5ª RE Rev. Bruno Martins Herculano da Silva MD. Wilson Rodrigues Garcia Rev. Guido Osvaldo Gomes Rev. Noel Valêncio Revda. Kary Janaína Souza Sales Rev. Rinaldo Ito Rev. João Francisco Ricardo Baptista MD. André Sganderla Pr. Antônio dos Santos (aposentado) MD. Ivone Silveira Bispo Emanuel Siqueira da Silva – 7ª RE Rev. José Jorge Hermes Fonseca Rev. Hécio Pereira Barbosa Rev. José do Nascimento (aposentado) MD. João Carlos de Aquino Leme

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Abril

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OMPONENTES da mesa diretora da Federação Metodista de Juvenis (FeMeJu), da 5ª RE, reunidos/as para planejamento do biênio 2018/2019 apresentaram uma carta de apresentação aos pastores e pastoras. Nessa carta, apresentam os membros da atual mesa diretora e compartilham o desejo e a Debora Yukie Ishida (presidente), Laura Reis (assessora financeira, Vinicius Paixão (sec. de disposição de parceria com as comunicação), Kayke Medeiros (vice-presidente) e Victor Izaias (secretário de atas) igrejas locais. “Entendemos que como cristãos e com fé na salvação, estamos a disposição de ampliar o e entender os grandes propósitos reino do Altíssimo e fazer com que de Deus em suas vidas, pois os mais pessoas conheçam esse Deus juvenis não são apenas o futuro da poderoso, que entregou Seu filho Igreja de Cristo, mas também o unigênito para morrer em nosso presente”, finalizou Debora Ishida. lugar e transformá-lo em A mesa diretora da Federação se primogênito, colocou à para que assim ........................................................................................................ disposição de pudéssemos cada distrito e [ Di aF eMeJu ] Dirretori ria Fe também viver igreja local para sobre a graça apoiar as Presidente: Debora Ishida, distrito de Presidente do Senhor atividades, Prudente (SP) Deus e ser eventos e Vice presidente: chamados de congressos Kayke Medeiros, distrito de Uberlândia (MG) filhos/as”, disse locais a fim de Assessora financeira: Debora Ishida, que os/as Laura Reis, distrito de Piracicaba (SP) nova presidente juvenis se sintam Secretário de atas: da FeMeJu. amparados e Victor Izaías, distrito de São José do Rio Preto (SP) “Assim, conectados à Secretário de comunicação: com o apoio Igreja e uns aos Vinícius Paixão, distrito de Araçatuba (SP) de cada um outros, como Conselheiros regionais: Amanda Raspa e Marco Mourão dos senhores e prevê a Ênfase senhoras os 4 do Plano Pastor conselheiro: Thiago Elias Balduíno da Silva juvenis poderão Nacional de fato alcançar ........................................................................................................ Missionário. ..........................................................................................................................................

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Rev. Jeferson Pires da Costa Rev. Paulo Marinho S. Filho Pr. Olavo Azevedo (aposentado) Rev. José Martins de Oliveira Pr. Ozias Martins de Castro Rev. Paulo da Silva Costa Pr. Samuel de Barros Ferreira Revda. Rosângela Pereira Galante Revda. Suely das Graças N. Silva Rev. Jorge Wagner Campos Freitas Pr. Sidnei Alves Gouveia Revda. Suzel Aguiar Gaeti Barbosa Revda. Railda Marinho de Brito Marta Célia Pereira Lago (5ª RE) Bispo Carlos Alberto Tavares Alves Rev. Eduardo Gabriel Colhante Rev. Ivam Pereira Barbosa Rev. Ruy Pereira Barbosa (aposentado) Rev. Thiago Pereira do Amaral Pra. Zenaide Martins dos Reis (aposentada) MD. Gilberto Matos Rev. Claudeci Pereira de Souza Rev. Milton Pereira Rodrigues Rev. José Ricardo Ribeiro MD. Genilda Pereira Rangel Revda. Eunice Roberto de A. Oliveira Rev. Carlinhos Ferreira da Silva MD. Ademir Luiz da Silva Revda. Maria Imaculada Costa (aposentada) Revda. Mary de Fátima Santos Agostinho

Caliju reúne juvenis de todo o país Rodrigo de Britos

02.03 03.03 04.03 04.03 06.03 06.03 08.03 11.03 11.03 14.03 16.03 16.03 16.03 17.03 17.03 18.03 18.03 18.03 18.03 19.03 19.03 20.03 20.03 23.03 23.03 24.03 26.03 27.03 29.03 30.03

Divulgação

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Momento de ministração do evento

O encontro de Capacitação da Liderança Juvenil (Caliju), reuniu 168 pessoas entre palestrantes e juvenis na Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), nos dias 24 a 27 de janeiro. As palestras, oficinas e ministrações foram voltadas para a capacitação e investimento na liderança juvenil, bem como o resgate histórico da Igreja Metodista – sua estrutura e canais de como funciona a caminhada – e como cada juvenil pode se relacionar nesses aspectos. Expositor Cristão

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{ IIg greja }

Sal da terra e luz do mundo

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UANDO PENSAMOS na Missão, precisamos entender que ela demonstra alguns sinais que a caracterizam. Os sinais são as marcas que aparecem na prática do discipulado, ou seja, “é pelos frutos que se conhece a boa árvore”. Podemos analisar os sinais dados pelo Senhor Jesus no conhecido Sermão do Monte (Mateus 5.13-16): o sal e a luz do mundo, a ética do amor e do perdão e o alicerce do Reino – a Justiça. Este texto encontra-se no conhecido Sermão da Montanha. Nele os/as discípulos/as são comparados ao sal e à luz. Duas figuras tão distintas e, ao mesmo tempo, servindo conjuntamente para definir o que é um/a discípulo/a. O que aproxima as duas figuras é a impossibilidade de serem algo diferente do que são. O sal serve apenas para salgar, a luz para iluminar, só uma pessoa fora do seu melhor juízo a colocaria debaixo de uma mesa. O Sermão da Montanha traz uma série de instruções para os/as discípulos/as. O nosso texto encontra-se na primeira parte, logo após as bem-aventuranças, como uma espécie de introdução ao sermão. Assim, o texto que estudamos é a exortação de abertura deste sermão. Pode-se perceber a importância que este texto tem para a pregação de Jesus neste momento. Para entender melhor o texto devemos observar algumas das suas peculiaridades.

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O sal. O sal constituía-se como elemento fundamental para a vida do mundo antigo. A função de dar sabor era a menor delas. O seu papel principal era o de conservar os alimentos, tanto para o consumo doméstico como para o comércio, permitindo que fosse vendido, principalmente, o peixe. Além de ser elemento fundamental no quotidiano do mundo antigo, outro detalhe que devemos destacar é que o sal não se estraga. É um elemento da natureza que não perde a sua característica fundamental. Desta maneira percebemos os desafios que surgem a partir da compreensão do significado do sal: Ele é essencial para a manutenção da vida e nunca perde as suas características. Os/As ouvintes destas palavras entenderam a lição que estava a ser apresentada. O sal não se estraga, portanto o/a verdadeiro/a discípulo/a não pode perder as suas características e o seu papel de preservar a vida no mundo. A luz. Ela está associada à impossibilidade de ser escondida e ao lugar que deve ocupar, no teto da casa e não embaixo da mesa. Nesta referência à luz também temos as contradições que aparecem no sal. É insanidade construir uma cidade no alto de uma colina e tentar escondê-la! Também é loucura esconder a luz. Quando acendemos a luz é com o objetivo de iluminar. Acender a candeia

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para colocá-la num lugar onde não alumia, não será loucura? Os desafios que surgem a partir da compreensão do significado da luz são vários. O papel do/a discípulo/a é iluminar o caminho do Reino. Assim sendo, ele/a não se pode omitir da sua tarefa. Fazer isso seria loucura! Os desafios. Os discípulos/as são comparados ao sal, à luz e à uma cidade: O sal conserva da corrupção, a luz descobre e manifesta e, uma cidade, através do ensino do Sermão do Monte deve ser um centro de cooperação, harmonia e governo. Além disso, é necessário frisar que todas estas características remetem ao fato de que o Senhor Jesus está objetivamente desafiando seus discípulos e discípulas à influenciarem positivamente o mundo em que vivem! Ser cristão/ã é praticar, apontar, anunciar o caminho do Reino de Deus. Por isso, o/a cristão/ã deve ser uma cidade edificada sobre o monte. É loucura querer esconder a luz; é loucura querer esconder que se é cristão/ã. O/A cristão/ã é sal da terra. Do mesmo modo que este, não perde as suas características. Não existe um cristianismo que não seja a verdadeira prática dos princípios do Reino, presentes na vida e ensinamentos de Jesus. O/A verdadeiro/a discípulo/a precisa refletir os valores do Reino de Deus no seu constante viver!

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Luciano Martins, pastor da IM em Cândido Mota (SP)

O Informativo Regional é patrocinado por: Instituto Americano de Lins (IAL) Rua Campos Sales, 389, Lins (SP) • CEP 16400-055 • (14) 3533.5500 • www.ial.br

Instituto Noroeste de Birigui Rua 9 de Julho, 175, Birigui (SP) • CEP 16200-060 • (18) 3649.4010 • www.noroeste.br Colégio Metodista de Ribeirão Preto Rua Florêncio de Abreu, 714, Ribeirão Preto (SP) • CEP 14015-060 • (16) 4009.0271 • www.colegiometodista.edu.br

IMED 20

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Faculdade Metodista de Birigui Rua 9 de Julho, 175, Birigui (SP) • CEP 16200-060 • (18) 3649.4010 • www.faculdademetodista.edu.br


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