IR 141 Setembro - Outubro 2020

Órgão de comunicação metodista da 5ª Região Eclesiástica • Ano 23 Edição 141 • Setembro/Outubro 2020

Mulher, racismo e criança: preocupações constantes

Discipulado Missionário, orgânico e sistêmico

{ P alav ra d o Bi sp o } Pa do Bisp spo

Mulher, racismo e criança: preocupações constantes!

Fábio Mendes

“E Bispo Adonias Pereira do Lago

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A IIg greja Metod ap ossu odiist sta possu ossuii docum entos ocume so bre e st es ttrrês sob est ste ue tema s, q qu preci samos ecis co nh ece conh nhece ecerr e prati car” atic 2

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PERCORRIA JESUS TODA A

GALILÉIA, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo” (Mt 4.23; Mt 9.35).

Poderíamos discorrer sobre estes temas separadamente e com grande abundância da materiais, porém, me arrisco a falar brevemente sobre os três temas juntos.

Farei em separado num outro momento.

Infelizmente são temas recorrentes, já deveríamos, enquanto Igreja, estar mais maduros/as e transformados/as quanto à estes temas. O grande desafio neste texto é levar nosso povo a refletir, agir e reagir de maneira verdadeiramente cristã, quanto aos mesmos. Este caminho não pode ter retrocessos, mas avanços que dão significado ao viver cristão nesse mundo pós moderno.

Muitos cristãos e cristãs pensam que existem somente para ganhar almas para Cristo. Mesmo compreendendo a essência desta verdade, desejo também afirmar que a missão da Igreja deve ser integral.

Evangelismo e compromisso social devem andar juntos, ou seja, desejamos alcançar todas as pessoas do mundo, porém de modo integral cada ser humano. Seria uma salvação integral de tudo que se pode ser salvo aqui e agora, sabendo que haverá vários aspectos da salvação, que veremos concretizados no futuro escatológico de Deus. Os assuntos que mencionamos afetam, tanto a Igreja como a sociedade e desafiam nosso senso de identidade e propósito. Precisamos aplicar nossa consciência cristã nestes temas e nos tornar, de certa maneira, militantes conscientes e solidários, pois é parte do nosso compromisso e responsabilidade social no mundo.

Até quando a mulher continuará sendo ignorada, maltratada, desrespeitada em sua dignidade, habilidades, igualdade e nos direitos básicos da vida; em muitos casos violentadas física e emocionalmente? É certo cristãos/ãs participarem direta e indiretamente destas ações destrutivas, em casa, na sociedade e quem sabe, nos templos?

Até quando vamos encontrar cristãos/ãs que defende o escravagismo, a opressão de um/a sobre o/a outro/a, histórica e atualmente? Em especial, sobre a cor da pele negra. Até quando vamos ver nas igrejas locais, cristãos/ãs sendo racistas?

Membros tendo preconceitos com mulher e

pastora ou pastor/a negro/a? Até quando vamos negligenciar o pecado do racismo em nossos corações, lares, sociedade e templos?

Até quando vamos ver crianças sendo alvos de maltrato por parte de familiares, de governos e de pouca priorização por parte de muitas igrejas? Até quando vamos deixar o pior para as crianças em nossos templos, enquanto o melhor é oferecido para os adultos? Até quando vamos ver pais terceirizando a educação de seus filhos à sociedade, parentes e às escolas?

A Igreja Metodista possui documentos sobre estes três temas, que precisamos conhecer e praticar. Mesmo que você não os conheça, deve conhecer um pouco as Escrituras Sagradas, que são nossa regra de fé e prática. A Bíblia fundamenta nossa fé, revela quem somos, de onde viemos e por que estamos aqui!

John Stott pergunta: “porque os/as cristãos/ãs devem se envolver?”. Ele responde que muitos não se envolvem, por fuga ou por acomodação. Acomodação, seria virar as costas para estas realidades, fingir que isto não existe, fazer de conta que não é verdade tais realidades. Significa ser irresponsável, seria ser sal sem sabor, luz que não brilha, enfim, seria não ser cristão/ ã, mas, apenas mais um/a na multidão de gente que não conhece o amor de Deus nem o Evangelho de Cristo.

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Muitos/as usam a comunhão da Igreja, os cultos, as reuniões, como fuga para não se envolver com estes temas e com ações que promovem e combatem intencionalmente tais práticas. Outros/as usam o púlpitos para pregações maravilhosas, em especial para servir às vontades daqueles/as que querem apenas receber o que gostam, não o que devem ou o que precisam receber e ouvir. Isto pode ser fuga também. Lamentável tal cenário!

Porém, existem os/as comprometidos/as e que se envolvem nestas questões; são os/ as que lutam para derrotar tais pecados em suas próprias vidas, bem como na vida da igreja e da sociedade. Envolvimento, significa ter compaixão por estas vidas, sujar e ferir suas mãos por elas. Agem assim por entender que são cristãos/ãs genuínos/as, em cujo coração está o grande amor de Deus, que não pode ser contido em si mesmos.

Quero deixar com vocês uma referência bíblica que deve fundamentar nossas convicções e verdades. Além do texto inicial, que mostra um pouquinho do ministério de Jesus Cristo e suas ações junto ao povo, ensinando verdades do Reino, quebrando preconceitos culturais, se aproximando das pessoas para curar, libertar e restaurar a dignidade, bem como gerando salvação por meio do arrependimento. Ele agiu assim junto às mulheres, às crianças e em favor de

todos/as, não fazendo acepção de cor de pele, posição social, etc.

Me refiro a Gênesis 1 e 2, que revela o projeto inicial de Deus, que deve ser honrado e mantido pelo seu povo. “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.

Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão”.

Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra” Gn 1.26-28).

Desde o início, Deus criou homem e mulher, não havia distinção entre um e outro, eram iguais beneficiários da imagem e semelhança de Deus, bem como com a mesma responsabilidade de dominar e cuidar da terra, a benção da fecundação e multiplicação está sobre ambos igualmente.

Trago a memória esta verdade central da criação, para dizer que esta é nossa referência, nosso modelo, nosso projeto de vida e missão. Não devemos nos firmar e afirmar tendo por base os acontecimentos pós queda, pois a mesma promoveu distorções terríveis nas relações humanas, em especial relacionados à mulher, aos preconceitos raciais, ao trato com as crianças. Obviamente que há outros enfoques importantes a serem tratados por nós, mas atento a estes que menciono e que devemos nos envolver, para trazer de volta o projeto original de Deus para nossas relações.

Concluo afirmando que em Jesus Cristo, fomos feitos novas criaturas, segundo a imagem de nosso Senhor Jesus Cristo. Em Cristo é reafirmado Gêneses 1 e 2, e por meio dEle, somos levados de volta ao modelo inicial, criado e mantido por Deus.

Não discorri muito sobre os temas propostos, apenas provoco cada um/a de nós, chamando todas/as à uma reflexão séria e de envolvimento nestas causas, por amor a estas vidas e por entender que somos fruto do amor de Deus por nós e cada um de nós devemos dar nossas vidas pelos nossos/as irmãos/ãs, influenciando a sociedade, fazendo diferente e diferença, quanto ao trato das mulheres, negros e crianças. Temos muitas ferramentas para nos envolvermos e vermos muitos frutos quanto a dignidade destas vidas envolvidas.

Vamos lá?

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At éq uan do Até qu and vamos negl nci ar o egliige gen cia pec ado d o peca do sm oe m raci cism smo em s, nossos co corraçõe ções, e da d e lares, soci sociedad e tte emp mpllos?”

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{ P alav ra d oe dit or } Pa do ed ito

Até quando?

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defendem o escravagismo, a opressão de um/a sobre o/a outro/a, em especial, sobre a cor da pele negra, histórica e atualmente?”.

No mês de setembro, celebramos a Escola Dominical, esse instrumento de formação, vivência e comunhão na vida e história de muita gente. Vale a pena ler o testemunho da Revda. Roseli Martins, que compartilha como a Escola Dominical foi importante na sua vida e ministério.

Na reflexão da Pastora Zenaide Martins dos Reis, a Escola Dominical é: “Ainda hoje, um espaço de gente feliz e comprometida com os valores do Reino de Deus”.

Por fim, a mensagem do Rev. Ubiratan Silva mostra que o discipulado, por ser um processo relacional missionário, precisa investir essencialmente em alguns conceitos, basicamente missionário, orgânico e sistêmico.

“Contudo, o discipulado não tem vida em si mesmo, precisa da presença de Deus. Tudo começa e termina em Deus!”.

Boa leitura!

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A redação

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Ousadia e frutos Na mensagem “Tempos difíceis, mas de oportunidade para a família” (edição 139 – maio/junho 2020), do Bispo Adonias, me identifiquei com esta frase: “O Senhor Jesus veio inaugurar um novo estilo de vida, uma nova sociedade, com novos valores, novos hábitos, novas práticas, novo modo de viver em comunhão, em amor, paz, e solidariedade. Por isso, Ele iniciou seu ministério formando um pequeno grupo de discipulado, para se relacionar, conhecer, compreender, curar, transformar, aperfeiçoar, capacitar, ensinar cada um deles a reproduzir a dinâmica, princípios de vida cristã para as próximas gerações”.

Minha oração é que o Senhor nos dê desta mesma ousadia e nos frutifique, nesse tempo!

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Eduardo Fernando Benelli, IM em Assis (SP)

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a igreja cristã tem se deparado é com as questões da discriminação e racismo, que infelizmente ainda existe, e está impregnada e presente nas situações do dia a dia, principalmente no desrespeito e afronta aos direitos das mulheres, crianças e negros/as.

Por conta disso, é um assunto que deve sim ser comentado e debatido em todas as esferas da sociedade, inclusive na igreja.

Nas palavras do Bispo Adonias: “esses assuntos, afetam, tanto a Igreja como a sociedade e desafia nosso senso de identidade e propósito.

Precisamos aplicar nossa consciência cristã nestes temas e nos tornar, de certa maneira, militantes conscientes e solidários, pois é parte do nosso compromisso e responsabilidade social no mundo”.

E, continua: “Até quando a mulher continuará sendo ignorada, maltratada, desrespeitada em sua dignidade, habilidades, igualdade e nos direitos básicos da vida; em muitos casos violentadas física e emocionalmente? Até quando vamos encontrar cristãos/ãs que

VOCÊ GOSTOU DESTA EDIÇÃO? ALGUM ASSUNTO CHAMOU SUA ATENÇÃO? ENTÃO MANDE SUA OPINIÃO, SUGESTÃO, IDEIAS, COMENTÁRIO OU CRÍTICA E-mail: in.formativo5re@ hotmail.com

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M DOS MAIORES DESAFIOS QUE

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Projeto aconteceu na forma on-line M DECORRÊNCIA DA PANDEMIA

mundial do Covid-19, o Projeto Missionário “Uma Semana pra Jesus” que completaria 25 anos este ano, não pôde acontecer presencialmente.

Mas, as Federações de Homens, Mulheres, Jovens e Juvenis se reuniram e decidiram que, apesar de não ocorrer presencialmente, o Projeto não poderia parar. Tendo em vista que Deus tem um propósito para todas as coisas, neste ano o projeto aconteceu de forma on-line através do YouTube – https://www.youtube.com/c/ IgrejaMetodista5RE/featured.

O Rev. Anderson Campos ministrou a Santa Ceia no culto de encerramento

Devocionais e cultos de gratidão foram ministrados

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Rosana Schiavon, secretária correspondente da FMM na 5ª RE

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(SP), que é a cidade onde ocorrerá o projeto no ano de 2021. O culto da noite foi dirigido presidente da Federação de Jovens, Guilherme Goriel e foi ministrado pelo Pastor Paulo Pereira do Lago, de Santa Rita de Caldas (MG).

Dia 15, a devocional da manhã foi ministrada pela Pastora Maria Virgínia Soares, da congregação em José Andrade, em Araçatuba (SP), com o Pastor Cleber Defina, de Matão (SP), cidade onde aconteceu o projeto no ano passado. O culto da noite foi dirigido pelo presidente da Federação dos Juvenis, Kayke Medeiros e foi ministrado pelo Pastor Thiago Mariano, da IM em Três Lagoas (MS).

Dia 16, a devocional da manhã foi ministrada pelo Pastor Hilkias Arruda Nicolau, da Congregação Parque Hipólito, em Limeira (SP). À noite, o culto foi dirigido pelo Departamento Infantil (EBF) e foi ministrado pela Revda. Cristiane Amendola, de Cabeceira Alegre, em Dourados (MS).

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AS PROGRAMAÇÕES ACONTECERAM NOS dias em que o projeto aconteceria presencialmente, ou seja, dos dias 11 a 17 de julho.

O culto de abertura aconteceu no dia 11, às 20h, com a palavra do Bispo Adonias Pereira Lago.

No dia 12, às 10h, tivemos a devocional com a Revda. Cristiane Amendola, da IM em Cabeceira O Bispo Adonias Alegre, Dourados trouxe uma mensagem (MS). O culto da no culto de noite, que foi abertura dirigido pela Federação de Homens Metodistas aconteceu às 20h, com a Palavra ministrada pelo Rev. Cleber Rocha, da IM em Ituverava (SP).

Dia 13, iniciamos a programação às 10h, com a devocional do Rev. Eliéser de Oliveira Alves, da IM Central em Araçatuba (SP). À noite, o culto foi dirigido pela Federação de Mulheres e quem ministrou a Palavra foi a pastora assessora, Revda. Mary Agostinho, do Ponto Missionário em Araras (SP).

Dia 14, a devocional da manhã foi ministrada pelo Pastor Jefferson Lopes, da congregação em São Joaquim da Barra

Arnaldo e Roseli Truquetti, presidentes das Federações de Homens e Mulheres

Testemunhos e Ceia marcaram o evento No dia 17, último dia de Projeto, a devocional da manhã foi ministrada pelo Pastor Walter Fidélis Segundo, da IM em Jardim Planalto, em Uberlândia (MG).

O culto da noite foi encerrado com a participação dos Presidentes das Federações de Homens e Mulheres Metodistas Arnaldo Drummond Truquetti e Roseli Celina Santos Truquetti, realizado ao vivo, com a ministração da Santa Ceia e a Palavra do Rev. Anderson Salgado Campos, da IM Central em Birigui (SP).

Todos os dias nas devocionais contamos com a participação de vários missionários e missionárias compartilhando os seus testemunhos de participação nos projetos e o significado do projeto em suas vidas.

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{ Aç ão so a } Açã sollidári ria

São Carlos promove campanha de doações

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Também foi doado um valor em dinheiro empregado na aquisição complementar das cestas básicas

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[ T est emunh o ] Te ste unho respondiam de maneira positiva, colaborando e ajudando com cestas básicas e roupas, percebi o Deus maravilhoso que temos.

As doações foram contempladas e a ajuda chegou a quem de fato mais necessitava, de maneira tão abundante que meu coração se alegrou e entendi as respostas do Senhor a todas as minhas dúvidas.

Por isso, reafirmo que esse é o caminho certo. Quanto mais servimos, mais nos aproximamos da vontade de Deus!

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NESSE TEMPO DE PANDEMIA, EM QUE tivemos que juntar nossas forças para não nos abater e servirmos ao próximo, tive a confirmação de Deus para uma dúvida que pairava em meu coração.

Queria saber se estava fazendo o que era correto, participando e me envolvendo mais com as coisas de Deus.

Havia dúvidas sobre minha entrega e dedicação ao Senhor e se meus conceitos haviam mudado em relação às coisas do “mundo”. No entanto, nesses dias em que nos deparamos com muitas famílias carecendo de ajuda alimentícia e material, me coloquei à disposição para auxílio. À medida em que as pessoas

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Ana Patrícia Estevo, esposa de Jorge e mãe de Emanuelle, membro na IM Central em São Carlos (SP)

PARTIR DA IDEALIZAÇÃO DOS

pastores Gilson Sales, Núria Lisboa e Inivaldo Corrêa, com o apoio da Coordenação Local de Ação Missionária (CLAM) e das igrejas em São Carlos (SP), surgiu a campanha “Drivethru de doações”.

A 2ª edição aconteceu no sábado, 11 de julho, e reuniu aproximadamente 20 voluntários/as metodistas, que se dividiram em turnos de uma e duas horas e que das 10h às 17h se dispuseram na frente da igreja para receberem as doações.

As doações eram realizadas por pessoas que se dirigiam à igreja de carro e, sem precisar descer ou desligar o carro, abriam a porta ou o porta-malas e a equipe retirava os mantimentos ofertados.

Toda a equipe adotou as medidas recomendadas de distanciamento social, higiêne constante e uso de máscaras.

Além de abençoar a vida do próximo, cada contribuinte que passava ali ganhava um folheto da igreja e uma deliciosa cocada, gentilmente confeccionada e cedida pela família Estevo. Algumas pessoas gostariam de contribuir, mas não puderam ir até a igreja – nesses casos, as doações foram recolhidas em domicílio.

Com grande expectativa por parte da igreja, mas principalmente de quem iria receber as doações, a segunda edição do drive-thru de doações conseguiu arrecadar o suficiente para 19 cestas básicas, contendo alimentos básicos, como: óleo, arroz, feijão e café; produtos de higiene, como: desodorante, sabonete, fraldas geriátricas e fraldas infantis; além de alimentos para alegrar as crianças, como: biscoito recheado e chocolate.

A prestação de contas e as compras dos alimentos faltantes aconteceu entre 12 e 15 de julho. No dia 16, irmãos/ãs voluntários/as foram até a igreja para montar as cestas básicas e, então, entre 17 e 21 de julho, estas cestas foram entregues às famílias necessitadas, previamente cadastradas ao procurar ajuda nas congregações ou ao entrar em contato pelas redes sociais.

O evento só foi possível devido ao empenho da IM Central, das congregações Boa Vista e Palmares e da comunidade local, que mesmo não fazendo parte da igreja, reconheceram a importância do evento e contribuíram.

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Ministério de Comunicação

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{ Qu an do ttu udo p ass ar... } Quan and pa ssa

Um novo amanhecer

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MANHECEU! AS GOTAS DE ORVALHO

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Sairemos m od s mod odiif icados/a os/as e ffo or taleci dos/a sd ess a ssa ecid os/as de pan demia, ffa amílias and est r e it a r ã o os lla aços str ita braço romp mpiidos e o a ab co ncheg an se ão a serrá ttã aco con egan antte enh a si do” co mo nun ca tte com nunc nha sid do amor. Se tornam mortais equivocados e lamuriantes, o egoísmo lateja em suas veias, cada qual buscando seus próprios interesses.

A ação destrutiva das pessoas deixa tudo acinzentado: muito frio ou muito calor, seca e enchentes amedrontam e destroem o meio ambiente. Toneladas de lixo produzidas pelo consumo desenfreado, mundo plástico, artificial, tecnológico. O mundo é como um sino que retine e não faz barulho, amor frio como o metal. Quando o ser humano abrir os olhos do discernimento, buscar a sabedoria e acreditar que tudo pode ser diferente, quiser salvar o planeta, haverá tempo? Aprender com os erros, mudar o foco, ser estratégico, unir mentes e corações pelas boas ideias de pessoas laureadas de conhecimento.

Amanheceu, parecia ser um dia como qualquer outro. Mas não era, ecoam notícias de uma pandemia no mundo todo. Tristeza, desamparo, ansiedade encheram os pensamentos de pessoas inconstantes em seus discernimentos.

O que aconteceu? Só se fala em Coronavírus, mortes, quarentena e solidão. Cientistas correm contra o tempo para buscar a cura. O mundo

enterra os seus mortos que nem sequer podem ser velados. Não é possível abraçar e nem despedidas, muito menos um último olhar. Os seres humanos assistem tudo atônitos e perplexos, nada se pode fazer, a não ser confiar em Deus, que tudo pode fazer. É tempo de clamar, por a boca no pó; talvez ainda haja esperança (Lamentações 3.29).

Quando tudo passar, nada será como antes, sairemos modificados/as e fortalecidos/as dessa pandemia, famílias estreitarão os laços rompidos, os olhos se encontrarão, as mãos se entrelaçarão e o abraço será tão aconchegante como nunca tenha sido. Corações serão restaurados, a alma acalentada e toda lágrima será enxugada e todos juntos/as e unânimes veremos surgir um novo amanhecer...

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Roseli Lima de Oliveira, IM em Andradina (SP)

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se equilibram sobre as folhas e flores num suave balanço; os insetos voam aleatoriamente, vagueiam no seu tempo e espaço finito. O céu imensamente azul reflete os raios dourados do sol. E pouco a pouco, as cores se destacam em meio à natureza; são tantos tons coloridos de formosura, cheiros e formas. O gramado ainda úmido brilha nos seus pequenos filetes pontiagudos. Os pássaros se organizam para o novo dia, felizes sobrevoam a copa das árvores e cantam melodias, cada qual imerso em sua sintonia. As flores exuberantes surgem tímidas e discretamente abrem suas pétalas para que as abelhas, insetos e beija-flores iniciem o seu ritual de polinização sincronizado. O tempo flui pausadamente e tudo se organiza na natureza perfeitamente, exceto se não fosse a interferência do ser humano que tudo modifica e transforma para o seu deleite.

O ser humano está em todos os ambientes, sejam montanhas, vales, desertos, planícies e mesmo rodeado por tantas pessoas, ainda assim está só em seus pensamentos. A solidão grita desesperadamente. O coração desconfia e quer se preservar do sofrimento. Aonde está a sintonia? Quem sumiu com a harmonia? Por que há tantas disparidades sociais, incompreensões, palavras lançadas ao vento, violências incontidas?

Quando o homem ou a mulher deixam de ser livres em seus pensamentos, se tornam escravos dos seus desejos ardentes, levandoos a caminhos fatigantes e errôneos. Os seus passos distanciam-nos da solidariedade, da esperança e

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{ C ape Cape apellan aniia }

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Missão oferece apoio espiritual e encorajamento a soldados

Órgão de comunicação da 5ª Região Eclesiástica Ano 23 • Edição 141 • Setembro/Outubro 2020

Bispo da 5ª RE: Projeto gráfico e diagramação: Imagem da capa Revisão: Tiragem: Impressão:

Adonias Pereira do Lago João Francisco Ricardo Baptista Pixabay/montagem Edilene da Silva Dias 2000 exemplares Gráfica Meio de Expressão (19) 3444.6720

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Entre em contato conosco: Envie um email para in.formativo5re@hotmail.com Você pode enviar matérias, artigos, sugestões, comentários ou testemunhos. Porém, envie com o seguinte modelo: título, texto, fotos em boa qualidade, legenda, autoria do texto e da foto. Ao citar nomes, colocar o nome completo e a referida igreja (igreja local, congregação, ponto missionário local, distrital ou regional).

As mensagens são oportunidades para uma palavra de esperança e fé

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REV. HUGO GONÇALVES Freitas, 2º Tenente Capelão do Exército Brasileiro, tem tido a oportunidade de falar a cerca de mil recrutas, jovens que estão nas fileiras do Exército Brasileiro, por meio do serviço militar obrigatório.

Os encontros são oportunidades para ministrar palestras de valorização à vida e apresentar o amor de Deus para os jovens soldados, mesmo em meio às atividades de treinamento militar.

Graças à parceria com os Gideões Internacionais tem sido possível a distribuição de um exemplar do Novo Testamento a cada militar.

A área de atuação militar do Rev. Hugo abrange os quartéis nas cidades de Santiago, São Borja, Itaqui, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga, todas no estado do Rio Grande do Sul. Em Cristo para servir,

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Hugo Gonçalves de Freitas, pastor da 5ª RE

Correspondência para o Informativo Regional Rua Fioravante Spósito, 542, Centro, 17800-000, Adamantina (SP) Correspondência para a Sede Regional da 5ª RE Rua Padre Anchieta, 229, Vila Ercília, 15013-010, São José do Rio Preto (SP) Telefone: (17) 3353.1198 Email sede5re@metodista.org.br Site www.metodista.org.br/5re

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Informativo Regional nas mídias sociais Facebook: facebook.com/metodistaquintaregiao Instagram: instagram.com/metodista5re YouTube: youtube.com/c/IgrejaMetodista5RE Flickr: flickr.com/metodista5re Juvenis: 5re.juventudemetodista.org.br Jovens: 5re.juventudemetodista.org.br

O INSTITUTO EDUCACIONAL METODISTA Bispo Scilla Franco iniciou nos meses de julho e término em dezembro um Curso Básico visando qualificar o público alvo a conhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras), permitindo que o/a cursista a utilize em nível básico, possibilitando a comunicação em Libras em diversos contextos sociais.

Foram trabalhados os conteúdos: Comunicando em Libras – Situações, Expressão Facial e Corporal, Orientações dos Movimentos, Alfabeto Manual Números, Dias da Semana, Meses do ano, Documentação e Banco, Advérbios de Tempo e Saudações, Fenômenos da Natureza e Afins, Família e Condição Civil, Cores, Alimentos, Verduras e Legumes Temperos, Doces, Bebidas, Animais, Animais Aquáticos, Aves, 8

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ISF oferece Curso Básico de Sinais

Alunos e alunas participando da plataforma de estudos

Insetos / Invertebrados, Escolar, Disciplinas, Antônimos, Meios de Transportes, Objetos de Casa, Países, Os Estados Brasil, Diálogos.

A aulas estão sendo semanais, às segundas-feiras, às 20h, transmitidas ao vivo e posteriormente disponibilizadas na plataforma online, por profissionais/professores/as capacitados/as destinando-se a

profissionais da área da educação e de outras áreas. Estudantes universitários de outros níveis de ensino são o público-alvo do curso básico de libras. [ P ara ssa abe ais ] Pa berr m ma Acesse: https://www.isf5re.com

{ E sco min Esco scolla Do Dom iniical }

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ESCOLA DOMINICAL! No período da minha adolescência, recordo-me com alegria e saudades do irmão José Emiliano, professor da Escola Dominical em Emilianópolis (SP), que ministrava as aulas com sabedoria, caminhando por entre os corredores dos bancos, de um lado para o outro. Sua paixão pelos estudos, despertou em mim o amor pela Escola Dominical, tão abençoada e abençoadora.

Naquela época, morando cerca de 5 Km da igreja, sem meio de transporte, era um prazer estar na Casa do Senhor. Que possamos valorizar aqueles e aquelas que, mesmo sem meios de transporte e comunicação, porém, com muito ardor nos corações pelas vidas em Cristo, deixaram em suas histórias, um rastro luminoso que jamais poderá ser apagado.

Conhecemos a razão e objetivo pelas quais a Escola Dominical foi criada, cabe a nós, respeitar os/as pastores/as, missionários/as que OMO AMO A

ultrapassaram barreiras e fronteiras para que essa preciosidade chegasse até nós e fosse implantada em nosso país por meio do metodismo.

Como alunos/as, nosso dever é manter a Escola Dominical com suas portas abertas, com excelência, zelo e acesa a chama do Espírito Santo, para que as futuras gerações recebam desse alimento do estudo bíblico dominicalmente, moldando caráter, ações e relacionamentos.

Agradeço muito a Deus, pelas igrejas em Emilianópolis e Álvares Machado, que com suas Escolas Dominicais, me ajudaram no

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Ain da h oje, a E sco Ainda ho Esco scolla Do min ntinu a se ndo sen Dom iniical co con tinua um e sp aço d e ge nte ffe eliz e esp spa de gen co mp da co m os comp mprrometi tida com od e De us” valores d oR ein do Re ino de Deu

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Espaço de ensino e comprometimento

crescimento espiritual da minha fé.

A IM em Álvares Machado abençoou muito minhas filhas Elze e Eliziane, com ensinamentos da Palavra, apontando e orientando o Caminho, tornando-as essas filhas guerreiras que são hoje.

Ainda hoje, a Escola Dominical continua sendo um espaço de gente feliz e comprometida com os valores do Reino de Deus.

No meu conceito, celebrar o Dia da Escola Dominical, é esforçar-se para que suas portas estejam abertas a cada domingo, é desejar e permanecer aprendendo do Senhor.

Louvo a Deus pelos professores e professoras, superintendentes, e todos/as quantos têm desempenhado seus ministérios, no tocante à Escola Dominical e seu valor e ensino, fazer parte de nossas vidas, e ser esse instrumento de fortalecimento e edificação!

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Zenaide Martins dos Reis, pastora aposentada na 5ª RE

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{ E sco min Esco scolla Do Dom iniical }

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UMA MANHÃ DE DOMINGO DE

1986 senti um grande vazio.

Minha família acabara de se mudar para outra cidade, outra casa e outra realidade. Deixamos a cidade grande (São Paulo) e estávamos no interior, no sítio de uma pequena cidade (Glicério), lugar abençoado, mas distante de tudo. Espaço de passar as férias escolares todo ano que agora se tornara a nossa realidade, principalmente no momento que retomei meus estudos.

Na Igreja Metodista em Vila Prudente, na capital, eu passara minha infância e crescera, sempre participativa nos trabalhos da Escola Dominical. Amava as histórias bíblicas – fossem elas contadas no flanelógrafo ou não – participando de concursos, levando visitantes e arriscando declamar poesias.

Participar das atividades na igreja em Penápolis não era fácil, pela distância e impossibilidade de um veículo, que só teríamos um ano depois. Foi então quando nos reunimos: meu irmão pequeno, uma vizinha de dez anos e eu, que tinha 11 anos, na época. Começou

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Não tte enh om uit os rrecu ecu nho mu itos ecurrsos, mas a q ueles q ue o Se nh or Senh nho aq qu tem da do, ttê êm si do p ara dad sid pa oe ngran decim ento d o Se u en and ecime do Seu ein o” nome e R Re ino”

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”

assim, nossa Escola Dominical.

Como eu achava que éramos poucas pessoas participando, levava algumas bonecas para nosso meio. Por meio de revistas antigas, eu contava as histórias bíblicas, pintávamos e cantávamos músicas conhecidas.

Hoje, em meio a essa pandemia e isolamento social, recordo deste tempo da infância buscando criatividade para manter a Escola Dominical funcionando, apesar de não estar acontecendo no templo físico, como naqueles dias, a saudade é grande! Os recursos nem sempre nos eram acessíveis e as limitações, inúmeras. Mas, assim como foi naquela época distante, Deus continua suprindo e dando sabedoria para lidar com as situações presentes.

Não tenho muitos recursos, mas aqueles que o Senhor tem dado, têm sido para o engrandecimento do Seu nome e Reino. Por meio do aplicativo WattsApp, tenho compartilhado mensagens e vídeos, incentivando irmãos e irmãs a participarem. Temos usado esse tempo para oração, ministração da Palavra e testemunhos edificantes.

Nessa “roda de conversa”, em tempos de “afastar-se do abraço”, temos sido abençoados/as.

Há mais de trinta anos faltavam recursos materiais (espaço, transporte, pessoas), mas jamais a presença de Deus para suprir cada necessidade, como está sendo até hoje, pois “há tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar” (Ec 3.5b).

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Roseli Martins, pastora coadjutora na IM Central em Penápolis (SP)

juan 1.16.org

Presente na vida

[ E nt re a sp as ] En asp spa

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Esco min scolla Do Dom iniical os nos co nduz a con aos en sina mentos da P alav ra sinam Pa de De us, m as tta ambém Deu ma ge o ut abran ange out utrros ue entos q co nh ecim conh nhecim ecime qu preci samos ap aprrender ecis

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Revda. Maria Dias Franco

E

est ee sp aço d e ste esp spa de ado é a ap aprrendiz iza práti ca v iv ad oC ódigo tic viv iva do Có Civ il e sp ual, q ue ivil esp spiirit ritu qu nos a ju da a nã o pec ar aju juda não peca us e o n osso co ntra De nosso con Deu próxim o ximo

. ...

Rev. Noel Valencio

U

me sp aço d ep aix ão esp spa de pa ixã pe alav ra d e pella P Pa de De us, d esd e1 987.

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Rev. Walter Fidélis de Oliveira Segundo

”

{ Dia das crianças }

Singeleza e lealdade

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Mateus 18.1-6 aos nossos dias. Dias em que nos deparamos com todo tipo de maldade, desrespeito e abuso da inocência, fragilidade e integridade de nossas crianças. “Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: Quem é o maior no Reino dos céus?

Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo. Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar”.

Refletir sobre a singeleza de uma criança, é trazer à memória os dias em que eu vivi, e na verdade, desejo tanto que os meus, os nossos filhos e filhas desfrutem do mesmo. Dias em que havia a “aparência”, que o tempo passava devagar... E, ao mesmo tempo não estava conectado às fibras óticas digitais que levam o “conhecimento” a cada casa, através da velocidade das ondas da internet.

A cada dia, torna-se assustadora a maneira pela qual as crianças têm se desenvolvido em nossa sociedade. Uma sociedade marcada pelo medo, pela inconstância e ganância desacerbadas, pela obtenção de sucesso e reconhecimento a todo e qualquer custo. Uma sociedade que tem se esquecido do seu Criador, e que, mesmo em meio às diversas linhas teológicas e cristãs de se intitular, ao fundo tece o desejo de dominação em favor de uma causa pouco, ou mesmo nada nobre. Nobre no sentido de cuidar, e fornecer a verdadeira, singela e tão pura verdade que liberta de toda mácula inescrupulosa de um mundo que

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C

OMO É DESAFIADOR O TEXTO DE

“

Se um a cri an ça gost ad e uma crian anç gosta de ealm ente um a pe sso a, e uma pesso ssoa, ella rre lme gost a. Se pe gosta. perrdoa, e ella realm ente pe o lme perrdoa e nã não r/a trat a se u/su aa gresso ssor/a ata seu/su u/sua ag co md eslealda de” dad com de está tentando ensinar que até mesmo a pedofilia não é pecado.

E isso, é inadmissível por nós, cristãos e cristãs!

“Ter a singeleza de uma criança, em nossos dias”, salta aos meus olhos nesta hora o amor constante e incondicional de Cristo por cada um/a de nós. Amor que nos constrange e nos leva a pensar em como precisamos rever o que realmente é importante e deve ser intimamente arraigado ao nosso modo, estilo e conduta de vida.

Cristo nos ensina no episódio com as crianças, que o maior no seu Reino é aquele ou aquela pessoa,

que possui a plenitude da essência de uma criança em seu coração.

O comportamento de uma criança tem a ação concreta do seu ser. Se uma criança gosta de uma pessoa, ela realmente gosta. Se perdoa, ela realmente perdoa e não trata seu/sua agressor/a com deslealdade. Mas com bondade, amabilidade e generosidade, frutos de um coração perdoador.

Como precisamos voltar os nossos corações à inocência, amabilidade, ao caráter e honestidade de um coração de criança. Tendo o temor do Senhor renovado aos nossos corações, certos e convictos de que, as nossas ações para com os/as outros/as, sejam livres de todo pensamento de dolo e do pecado.

Que sejamos o bom perfume de Cristo em nossas comunidades locais, e o exemplo a ser seguido pelos fiéis discípulos e discípulas do Senhor Jesus. Que não sejamos pedras de tropeço a ninguém, muito menos aos que estão caminhando inicialmente na fé, como a qualquer criança que necessita de muitos cuidados em seu crescimento. Que Cristo nos ajude nesta maravilhosa e bendita tarefa de sermos e fazermos discípulos e discípulas, para o louvor da sua Glória!

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Eduardo Fernando Benelli, pastor na IM em Assis (SP)

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{ Di a IIn nter na ci ona ulh er N eg Dia naci cio nall da M Mulh ulhe Neg egrra }

O

25 DE JULHO DE 1992 FOI marcado na história por iniciativa de um grupo de mulheres negras reunidas em Santo Domingo, na República Dominicana, no 1º Encontro de Mulheres AfroLatinoamericanas e Afro-Caribenhas representando 32 países da América Latina e Caribe, com intuito de denunciar as opressões, violência, sexismo entre outros que as mulheres negras viviam (e vivem).

O objetivo era chamar atenção da Organização das Nações Unidas (ONU) para abraçar a causa. A ONU reconheceu então, esta data como o Dia Internacional da Mulher Negra Latinoamericana, Caribenha e da Diáspora.

Em nosso país, a Lei nº 12.987/ 2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, viveu no século 18. Com a morte do companheiro, Tereza se tornou a rainha do quilombo e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o quilombo foi destruído pelas forças de Luiz Pinto de Souza Coutinho e a população (79 negros e 30 índios), morta ou aprisionada.

Como a mulher negra tem ocupado seu espaço e tem sido vista pela Igreja Metodista?

Apesar de sermos presbíteras, pastoras, MDs, evangelistas e missionárias, ainda há muito espaço para ser ocupado dentro da Igreja Metodista no Brasil. Ainda hoje, muitas de nós são rejeitadas pela Igreja, sofrem perseguições, inclusive de pastores titulares e de seus membros.

Como mulheres negras, lindas e inteligentes que somos, nós nos levantamos para clamar por nossos direitos e ocupar o espaço que Deus nos chamou para ocupar.

Com isso, queremos encorajar outras mulheres negras a se levantarem de seus lugares e erguerem a sua voz denunciando o pecado do racismo contra as mulheres dentro da Igreja.

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DIA

• SET/OUT 2020

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Data é marcada por encorajamento e posição

Queremos que outras mulheres negras sejam levantadas por Deus, pois de acordo com o IBGE (2019), o salário de uma mulher negra é 56% menor do que um homem branco. Até quando isso vai acontecer? Até quando vamos nos calar diante da injustiça do pecado?

Até quando vamos deixar outras pessoas tomarem nosso lugar como voz profética e mulheres de Deus?

Vamos irmãs! Levantem-se e reajam ao pecado do racismo contra mulheres. Vamos irmãs!

Reajam contra a violência! Vamos irmãs! Ocupar nossos espaços, quer seja como Pastora, Episcopisa, SD, Leiga, o importante é não deixar que calem a nossa voz! “Toda injustiça é pecado... (1 Jo 5.17a).

Com amor, temor e respeito,

Amor ao próximo...

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Lady Gloria Magalhães Furtado Nunes, pastora coadjutora na IM em Lins (SP)

[ At oE pisco pal ] Ato Ep scop

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Nº 003/20

DE ACORDO COM MINHAS ATRIBUIÇÕES canônicas regimentais, venho por meio deste conceder licença não remunerada do Ministério Pastoral Ativo da Igreja Metodista – 5ª RE por 180 dias, à Revda. Laurilene Maria Fernandes dos Reis, para assuntos particulares. Esta licença entrou em vigor em março de 2020.

Notifique-se. Registre-se. Divulgue-se.

São José do Rio Preto, 1º de junho de 2020.

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Wilton Casemiro Penteado, Bispo Adonias Pereira do Lago (5ª RE) pastor na congregação em Barbosa (SP)

Catando gravetos

O

PAULO, DEPOIS DE sobreviver a um naufrágio, chegou com os demais prisioneiros a uma ilha chamada Malta, onde os moradores acenderam uma fogueira para aquecê-los.

Sabendo da importância da fogueira numa noite de frio, o apóstolo passou a catar gravetos para aquecer ainda mais os que necessitavam de calor (Atos 28.3).

Precisamos catar gravetos para aquecer ainda mais aquilo que nos aquece e os/as que estão conosco. A igreja é um ótimo lugar para se catar gravetos. A nossa simples presença pode ser um graveto para motivar outros/as. Precisamos catar gravetos também em nossa família. Um toque, uma palavra confortante, um abraço, um elogio já seriam suficientes para aquecer um coração frio. Por isso, cate gravetos. Aqueça o fogo no seu coração!

APÓSTOLO

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Eliéser de Oliveira, pastor na IM Central em Araçatuba (SP)

{ R epública Do min Re Dom iniicana }

Notícias da caminhada e missão no primeiro semestre Divulgação

ração: o e d s o Motiv es de Covid no país;

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õ seja Pelas situaç de fome não ão aç tu si a e Para qu carentes; nas famílias a d ta n e iliar; m au aptação fam Por nossa ad rmação de novos a fo Para que haj ta-se uma o n is o líderes, p s no país; deres joven lí e d a n u c la nsigamos a ncia e Para que co al de residê u an ão ç ta al, documen úde espiritu Por nossa sa ca. mental e físi

Preparação de cestas básicas para atendimento às famílias carentes

rebloggy.com

M

EUS IRMÃOS E IRMÃS, QUE BOM

saber que Deus tem estado conosco o tempo inteiro.

Nesse tempo de pandemia queremos trazer à memória o que nos dá esperança sabendo que em tudo temos encontrado a fidelidade de Deus (Lm 3.22-23).

Desde nossa chegada a Santo Domingo, na República Dominicana, no final de fevereiro, temos experimentado um processo de adaptação familiar, que envolve o campo econômico, cultural, social e linguístico.

Nos dois primeiros meses (março e abril) nos ocupamos com a moradia e montagem da casa. Conhecemos pessoas da nossa Igreja Metodista, aqui denominada de Iglesia Evangélica Dominicana.

Nos meses de março a junho vivenciamos a questão da pandemia, e ainda estamos, o que nos impossibilitou conectar com as igrejas, pois todas, assim como no Brasil, mudaram para um atendimento e cultos online. Orem por nós, em todo o país até o momento foram confirmados 39.588 casos, recuperados 20.056 e 829 mortes. O sistema de saúde aqui é bem precário e com a pandemia só tem se agravado.

Com o objetivo de apoiar a Iglesia Evangélica Dominicana iniciamos um treinamento online em espanhol, num total de 16 semanas. Nosso público alvo são jovens líderes, no propósito de forjar uma liderança mais enfocada em oito valores fundamentais que são trabalhos pelo Instituto de Liderança Internacional (ILI). Tem sido uma bênção e contamos com 30 alunos, de diversas cidades.

Esperamos no segundo semestre

promover outros treinamentos e uma formação de liderança continuada.

Esses meses têm sido difíceis do ponto de vista social aqui, muitas necessidades e a igreja tem voltado suas ações em socorrer a população próxima das igrejas em todo país. Em uma parceria com a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, houve uma grande ação de distribuição de alimentos com a qual estivemos envolvidos auxiliando.

Entre os meses de abril e junho participei ministrando nos cultos da Igreja Metodista em Cândido Mota e da Iglesia Evangélica Dominicana em Vila Duarte. Tivemos reuniões virtuais da delegação do Concílio Geral, do ILI e virtual e presencial da Iglesia Evangélica Dominicana.

Nos meses de julho e agosto trabalhamos a questão da documentação de residência anual aqui no país. Esta é uma documentação obrigatória para quem vem de outros países.

Agradecemos ao nosso Bispo Adonias Pereira do Lago, da 5ª RE, pelo suporte necessário, tanto pastoral como administrativo, aos Distritos pelo apoio no nosso sustento. Agradecemos aos pastores Luciano Pereira, do Ciemal, Paulo Pontes, da Expansão Missionária e Ezequiel Gonçalves Inácio, de Poços de Caldas (MG), por nos darem suporte pastoral nesse tempo e ao Bispo Miguel Angel Cancú por nos acolher e pela confiança em nós, para desenvolvermos o ministério nesse país.

Deus os/as abençoe!

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Rev. Kleyson , Lídia, Hadasah, Anna Clara e Lucca, missionários na República Dominicana

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{ R efor ma } Re

[ Falecim entos ] ecime

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Enéias de Oliveira Paulista de Valparaíso, deixa a esposa Alidia Cypriano de Oliveira, os filhos Rosinéia, Cláudio e Paulo Guilherme. Teve seis netos e quatro bisnetos.

Evangelizador dedicado, amava fazer programas de rádio nas cidades que pastoreou. Foi missionário nas igrejas em Valparaíso, Mirandópolis e Lavínia; pastor ordenado em Guarantã (SP), Cassilândia (MS), Cajuru (SP) e novamente Guarantã, onde se aposentou, mas ainda colaborava com os trabalhos na igreja em Mirandópolis Dia 20 de julho, aos 76 anos, de infarto agudo do miocárdio, em Araçatuba (SP).

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Jessé Pereira da Silva Paulistano, deixa a esposa Áurea de Oliveira Pinto, a filha Barbara e a enteada Priscilla.

Oriundo da 3ª RE, pastoreou as igrejas em Itaquera, Vila Nivi e Vila Medeiros (estas duas como co-pastor), na capital e congregação Boa Vista, em São Carlos (SP). Também cooperou ministerialmente na Uniting Church, em Adelaide, Austrália, especialmente no trabalho com crianças. Lecionou inglês em escolas e universidades do país e exterior, e Teologia no Centro Metodista de Capacitação (Cemec) em São Paulo. Sempre alegre e comunicativo, era apaixonado por vidas, levando seu violão para louvar ao Senhor por onde ia. Entusiasmado pelo evangelismo, sempre se engajou e foi comprometido com a Missão Dia 24 de julho, aos 58 anos, de câncer, em São Carlos (SP).

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Um legado até os nossos dias

O

31 DE OUTUBRO DE 1517 se tornou um marco indelével na história do Cristianismo, pois, nesta data um monge agostiniano, Martinho Lutero publicou suas 95 teses intituladas “Sobre o poder das indulgências”, que visavam um debate acadêmico sobre a venda das indulgências e a doutrina geral católica romana a respeito desse tema.

Estas teses, após terem sido copiadas e distribuídas, vieram a gerar um movimento religioso reformador que fragmentou a Igreja cristã ocidental, ou seja, a Igreja Católica Romana, e ficou conhecida como a Reforma Protestante. Convém ressaltar que as ideias reformadoras já existiam desde o final do século 13 e início do 14, na Inglaterra, com o padre e teólogo John Wycliff e no final do século 14, com Jan Huss, na Boêmia (atual República Tcheca).

Martinho Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, em Eisleben, na Alemanha e sua família era da classe média da época. Foi um bom estudante, tendo cursado latim no período de 1497 a 1501, tornando-se bacharel em Artes em 1502 e mestre em Artes em 1505, pela Universidade de Erfurt. Seu pai queria que ele fosse advogado e DIA

para atender a este anseio Lutero iniciou o curso de Direito. Segundo alguns historiadores, este curso foi interrompido quando, em meio a uma tempestade de raios, Lutero ao ser quase atingido por um deles, caído por terra gritou: “Ajuda-me, Santa Ana! Eu serei um monge!”

Após isso, Lutero entrou na carreira eclesiástica, sendo consagrado padre em 1507.

Quando lecionava na Universidade de Winttenberg, na Alemanha, foi inspirado pela Palavra viva de Deus ao ler o texto de Romanos 1.17, e pode compreender a obra de salvação de Deus pela graça, tornando-se um

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Oady Aredes Junior, IM no Paiquerê, Valinhos (SP)

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E será cada um como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta. E os olhos dos que vêem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos” (Is 32.2-3)

Visão

Esposas mentoreando esposas

Missão

Capacitar e mobilizar esposas de pastores para o desenvolvimento de vida e ministério

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Capacitações

Módulo 1 Crescendo por meio do cuidado mútuo Módulo 2 Crescendo por meio da mentoria Módulo 3 Crescendo por meio da oração Módulo 4 Capacitando instrutoras Módulo 5 Capacitando assessoras Nos visite nas redes sociais: Instagram: @projetocuidar5re Facebook: Projeto Cuidar 5re Fale conosco: Email: projetocuidar2018@gmail.com

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Líderes nos distritos

Araçatuba: Fran Alves Campinas: Déborah Ribeiro Piracicaba: Meire Ito Pres. Prudente: Flávia Amendola Marília: Juciene Martins MS1: Tânia Regina MS2: Roseana Fontana Rio Preto: Denilde Batista Ribeirão Preto: Ana Paula Sul de Minas: Eliane Inácio Uberlândia: Thaís Pontes Ituverava: Elísia Dantas

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Marta Lago, coordenadora do Projeto Cuidar (5ª RE)

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importante instrumento para a reforma da Igreja visível de Cristo.

Quando olhamos para a conjuntura do início do século 16, podemos ver que a Europa Ocidental apresentava um conjunto de novas nações que reivindicavam suas próprias soberanias. Na área econômica, destaca-se que o desenvolvimento do comércio e da economia monetária, ligados ao crescimento das cidades, que começaram a superar o poder econômico e político da nobreza. A pobreza dos camponeses foi acentuada pela concentração de riqueza nas cidades e pelo fato de que essa riqueza se originava do comércio e não da agricultura. Essa nova dinâmica da sociedade gerou conflitos de interesses do imperador, bem como, os do papa, gerando insatisfações e propiciando condições para o movimento da Reforma Protestante.

As Teses de Lutero geraram grandes controvérsias. Ele foi denunciado, convocado para ser julgado sob a acusação de heresia, recusou a retratar-se e, em maio de 1521, foi excomungado. Lutero permaneceu por dez meses no castelo de Frederico, onde pode trabalhar na tradução do Novo Testamento para a língua alemã.

A Reforma Protestante deixou um legado que chega aos nossos dias, destacando-se a liberdade para a prática religiosa, a doutrina da salvação pela graça e a reafirmação da Bíblia e da sua autoridade. O movimento de reforma ocorreu em outras localidades, como: Zurich, com Ulrich Zwinglio e, um pouco mais tarde, em Genebra, com João Calvino, na França e outros, o que proporcionou a propagação do Protestantismo a todas as partes da terra. “... E este é o significado: a justiça de Deus é revelada pelo Evangelho, a saber, a justiça passiva com a qual o Deus misericordioso nos justifica pela fé... Aqui, eu senti que nasci totalmente de novo e entrei no próprio paraíso através de portões abertos...” (Martinho Lutero).

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“

Ao lle er o tte exto d eR oman os de Ro anos 1.17, L ut ero p od e Lut ute pod ode co mp nder a o bra d e comp mprree een ob de salv ação d e De us pe lva de Deu pella graça, tto or nan do-se um nand imp or tan st ento impo antte in inst strrum ume para a rre eforma da IIg greja”

{ Di aE speci al } Dia Especi specia

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{ Di a da E sco min Dia Esco scolla Do Dom iniical }

Um novo olhar

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IGREJA METODISTA NO BRASIL comemora, no terceiro domingo de setembro, os 184 anos de Escola Dominical em terras brasileiras, iniciada em junho de 1836, pelo Rev. Justin Spalding. Tanto essa primeira fase da experiência metodista no Brasil como a segunda em 1876, tiveram o seu início marcado pela organização da Escola Dominical. Segundo Paulo Ayres Mattos, “a abertura de uma Escola Dominical tornou-se quase que um padrão do início dos trabalhos metodistas no Brasil”.

Não há como negar a importância desse espaço de ensino da Palavra de Deus para o crescimento e fortalecimento da fé do povo chamado metodista ao longo da história. Louvamos a Deus, pois Ele é quem inspira e

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“

Ae du cação cri st ãeo edu duc crist stã co nh ecim ento b íb o conh nhecim ecime bíb íbllico nã não pod em tte er ffim im e m si ode em mesm os, an evem smo anttes d de ormação promover ttrran sf ansf sfo de m ente e co me corração” sustenta essa agência de educação cristã suprindo com ânimo, criatividade, unção e capacidade de reinvenção. Aliás, reinventar-se é a ordem do dia em nossas igrejas. Talvez, esse tempo tão desafiador que estamos vivendo devido à Pandemia do Covid 19, seja muito propício para refletirmos sobre a crucial necessidade de renovação de mente, adequação de linguagem, utilização de novas plataformas e redescoberta da visão em nossas práticas missionárias.

O Plano Nacional Missionário/ 2017-2021 afirma a pretensão de ajudar “a Igreja Metodista a fortalecer seus marcos essenciais, convergindo toda a prática metodista para a missão” (p.12). A Escola Dominical é uma prática histórica e tradicional de nossa igreja. Assim, ela deve estar à disposição da missão dada por Deus a cada discípulo e discípula de Jesus. A educação cristã e o conhecimento bíblico não podem ter fim em si mesmos, antes devem promover transformação de mente e coração.

Uma transformação tal que, junto às vivências e experiências construídas nos demais espaços de promoção e desenvolvimento da fé oferecidos pela igreja, o povo metodista esteja preparado e

motivado a engajar-se na missão de Deus de modo apaixonado e comprometido.

Neste mês de setembro, mais uma vez celebramos a Escola Dominical.

Reconhecemos seu valor e importante contribuição para a formação cristã e o preparo da pessoa para viver sob a ação do Espírito Santo, enquanto se relaciona com a sociedade e o mundo sob a verdade do Evangelho, assumindo sua identidade missionária.

Se um dos objetivos da educação cristã é “levar os cristãos a se integrarem na prática missionária à luz do Evangelho e da realidade social” (PNM/ 2017, p. 175), conclui-se que cada vez mais rapidamente as estratégias precisam ser reavaliadas e mudanças precisam ser efetuadas também em nossa querida Escola Dominical. Isto porque, embora o Evangelho de Jesus não mude, a realidade social tem sofrido alterações drásticas em períodos de tempo cada vez menores. A maneira de pensar e de viver da sociedade tem ganhado novos contornos e numa mesma geração observamos múltiplos padrões de comportamento e de mentalidade distintos. Não haverá educação na verdade se não houver comunicação adequada dessa verdade, o que precisa levar em conta: linguagem certa, estratégia inteligente, sensibilidade para assumir novas plataformas sem contudo, comprometer a visão. Diante disso, nossas igrejas e suas lideranças são desafiadas a avaliarem a caminhada e a presença da Escola Dominical em suas comunidades: 1. A linguagem utilizada atrai, distrai ou repele as pessoas? 2. O formato utilizado reúne as pessoas ou há impedimentos para que alguém participe? 3. As pessoas encontram suporte e motivação da igreja para colocarem em prática o conhecimento obtido? Ou seja, os/as alunos/as se tornam missionários/as? 4. Quais os êxitos da ED em minha comunidade?

5. Em que aspectos ela pode melhorar?

A Escola Dominical foi e continua sendo uma importante agência de ensino, promotora de conhecimento e maturidade, e sob a Graça de Deus continuará neste propósito, geração após geração!

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Revda. Roseli Oliveira e Samantha Pereira, Coordenação Regional de Escola Dominical

Juvenis promovem lives de desafios em projeto de oração Divulgação

Divulgação

{ FeMeJu }

[ Di ca d e lle eit ura ] Dic de itu

OBRA ORGANIZADA POR NERIEL LOPEZ analisa o impacto e as oportunidades da pandemia na igreja e apresenta ferramentas para aplicação prática.

O mundo parou por conta de uma epidemia de nível mundial em 2020. Tudo parou, desde a correria das grandes avenidas das megalópoles até as reuniões presenciais das menores igrejas.

“Cristianismo pós-pandemia” é uma reflexão sobre diversos temas que auxiliarão a liderança e os/as cristãos/ãs em geral a repensarem e se adaptarem à nova realidade do Cristianismo pós-pandemia de Covid-19. Em cada capítulo, você lerá um artigo independente sobre um tema específico, com uma abordagem prática para aplicação no seu dia a dia.

Esta obra não tem a pretensão de ser conclusiva, mas busca oferecer elementos para que o/a leitor/a encontre, juntamente à sua equipe, as melhores soluções para viver o Cristianismo de forma real e evangelística neste novo tempo da humanidade.

Fabiano Pereira, pastor de jovens e adolescentes na IM no Matão, em Piracicaba (SP) escreveu o artigo: “A igreja digital: a era dos podcasts, lives e perfis em mídias digitais” e Rafael Bandeira, membro da IM no Matão, o artigo: “A mobilização de recursos e a nova igreja”. [ P ara ssa abe ais ] Pa berr m ma Acesse: www.cristianismopospandemia.com.br

O mais recente evento acontece no mês de outubro e trabalha o tema da “Identidade”

A

FEDERAÇÃO DE JUVENIS DA 5ª RE (FeMeJu) promoveu durante todo o mês de maio, um desafio de oração, por meio de lives, chamado “Unidos Pray For”, firmado em três pilares: Oração, Bíblia e Ação. A organização e atuação das equipes foi por distritos, orientada pelos SDs de juvenis, com pontuação e uma equipe vencedora ao final do desafio.

Entre os dias 1 e 21 de maio, foi proposta a leitura do Evangelho de João, um capítulo por dia, pois esse evangelho tem 21 capítulos e a temporada tem 31 dias. Todos os desafios foram cumpridos ao longo das semanas.

A cada manhã foi postado um alvo para oração: pelo país, sabedoria, intimidade com Deus, santidade, pela Igreja Local e avanço missionário, saúde emocional, ousadia para declarar cura sobre enfermos/as, influência na minha escola, amor nas Igrejas e pelo próximo, mães e familiares, pelos Distritos, pela Igreja Metodista, identidade revelada em Deus, Bispo e pastores/as, vida acadêmica dos juvenis, despertar ministerial dos juvenis, missionários/as na Austrália, América Latina, Central e do Norte, África, Oriente Médio, Ásia, Europa, por avivamento nas Igrejas, Projeto Missionário “Uma Semana pra Jesus 2021”, refugiados/as, eventos futuros da FeMeJu, lideranças da Igreja, fome e sede por Deus, constância na fé, unidade do Corpo de Cristo. A Bispa Hideíde Torres, da 8ª RE ajudou com os textos inseridos nos canais.

Divulgação

Obra aborda o cristianismo pós-pandemia

Os desafios foram: 1. Divulgação do projeto por meio das redes sociais; 2.

Expansão do Reino pelas redes sociais; 3. Examinai as Escrituras.

Nos dias da divulgação de um novo desafio, houve uma live para divulgar as regras e como funcionaria, com um momento breve de devocional ao vivo na página oficial da FeMeJu. As lives foram: 1º de maio: Kayke Silva (pres. Juvenis) e Guilherme Valério Cardoso (vice-presidente dos Juvenis) abriram oficialmente o Projeto, explicando o funcionamento e leitura do primeiro versículo de João.

Dia 4 de maio, live com Guilherme Valério Cardoso, com um breve devocional, explicando o Desafio 1 e orientações de como tudo deveria ser feito.

Dia 11 de maio, live com Camile de Freitas (secretária de atas) e Kayke Medeiros, um breve devocional, divulgando o Distrito vencedor do Desafio 1 e as orientações do Desafio 2.

Dia 21 de maio, live com o casal de Conselheiros da Federação (Paola e Tiago Luizeti) com um breve devocional e divulgação do Desafio 3, orientando as regras.

Dia 31 de maio, todos/as aos/as participaram da live de encerramento com uma Palavra sobre Unidade e a secretária de comunicação Júlia Alvim e o vice-presidente Guilherme Cardoso anunciaram o Distrito Vencedor da temporada (Uberlândia), sendo Sul de Minas, em 2º e MS1 em 3º. Ao vencedor, o prêmio foi um desconto no próximo evento da FeMeJu. SET/OUT 2020 •

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{ Faze ndo a d azen diiferença }

Um renascimento pode começar com um sermão

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OHN EGGLEN NUNCA TINHA PREGADO

Levantou a vista e olhou direto para o rapaz, e lhe apresentou um desafio: “Jovem, olhe para Jesus. Olhe! Olhe!

Olhe!”.

Produziu alguma mudança esse desafio? Permitam que o rapaz, agora um homem, responda: “Sim, olhei e ali mesmo se dissipou a nuvem que estava sobre meu coração, as trevas se afastaram e nesse momento vi o sol”.

O nome do menino? Charles Haddon Spurgeon. O príncipe dos pregadores da Inglaterra.

Egglen soube o que tinha feito? Não.

Os heróis sabem quando realizam atos heróicos? Poucas vezes.

Os momentos históricos são reconhecidos como tais quando acontecem?

Já sabe a resposta a essa pergunta.

(Se não, uma visita ao presépio lhe refrescará a memória). Raramente vemos a história quando ela é gerada e quase nunca reconhecemos os heróis. E melhor assim, pois se estivéssemos sabendo, provavelmente estragaríamos tudo.

Porém, seria bom que mantivéssemos os olhos abertos. É possível que o Spurgeon de amanhã esteja cortando sua grama. E o herói que o inspira poderia estar mais perto do que você imagina. Poderia estar no seu espelho!

Você já foi herói para alguém hoje?

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A pandemia nos pegou de surpresa

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MA IGREJA SEM ESTRUTURA

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Transcrito de Quando Deus sussurra o seu nome, de Max Lucado

lightstock.com

um sermão em sua vida. Nunca.

Não é que não desejasse fazê-lo, só que nunca teve a necessidade de fazê-lo.

Porém uma manhã o fez. A neve cobriu de branco sua cidade, Colchester, na Inglaterra. Quando acordou essa manhã de domingo de janeiro de 1850, pensou em ficar em casa. Quem iria à igreja em meio a semelhante condição climática?

Mas mudou de idéia. Além de tudo, era um diácono. E se os diáconos não iam, quem o faria? De modo que calçou as botas, colocou o chapéu e o agasalho, e percorreu as seis milhas até a Igreja Metodista.

Não foi o único membro que considerou a possibilidade de ficar em casa. Ainda mais, foi um dos poucos que assistiram. Somente havia treze pessoas presentes. Doze membros e um visitante. Até o ministro foi impedido pela neve de ir. Alguém sugeriu que voltassem para casa. Egglen não aceitou essa possibilidade. Tinham chegado até ali; haveria uma reunião. Além disso, havia uma visita. Um menino de treze anos.

Porém, quem pregaria? Egglen era o único diácono. Sobrou para ele.

E ele fez. Seu sermão só durou dez minutos. Dava voltas e divagava e ao fazer um esforço por destacar vários pontos, não remarcou nenhum em especial. Porém, no final, uma coragem pouco comum se apoderou do homem.

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• SET/OUT 2020

para os cultos online.

Independentemente disso, tivemos que nos preparar, porque a igreja não pode parar. Afinal, nós somos a igreja.

Como coordenadora do ministério da comunicação, muitas vezes, não sabia bem o que fazer.

Buscamos recursos e contamos com a ajuda de Deus, dos irmãos e irmãs da Igreja, com um super TI (bacharel em Ciência da Computação – tá, eu sei! rs).

Vi meus pastores pregarem para a igreja vazia, mas também vi os lares serem alcançados, os corações sendo aquecidos e que Deus é bom o tempo todo.

Nós, que estamos por detrás das câmeras, passamos por dificuldades, imprevistos, por situações que, quem assiste, nem sequer imagina.

Porém, somos privilegiados/as e abençoados/as em poder participar do culto na primeira fila.

Choramos e sorrimos. Até aqui o Senhor tem nos ajudado!

Obrigada pela ajuda de cada um, meninos da comunicação.

Vocês são bênção nesse ministério, na minha vida e nessa igreja, para a glória de Deus!

Domingo tem mais!

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Silveliana Silva, ministério de comunicação na IM Central em São Carlos (SP)

{ Of er ta m oná ri a } Ofe miissi ssio nári ria

[ An iv ersari an Aniv ive rian anttes ]

Setembro

.. .. .. ... .. ... ... .. ... .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .

Rev. Antônio Gomes (aposentado)

02

MD. Osmir Silvério dos Reis

03

Rev. Marcos Floriano da Rocha

03

Rev. Ubiratan Silva

04

Rev. Minoru Hirota (aposentado)

04

MD. Adalberto Galvani

06

Pra. Eliana Olímpia Ribeiro

07

Rev. Vicente Aparecido Borges (aposentado)

08

Rev. Eliéser de Oliveira Alves

08

MD. Joel de Souza David

08

MD. Fábio Silva de Andrade

11

MD. Jefferson Lino Lopes

16

Marcelo Marques (Sede Regional)

17

Rev. Ramalho Nunes

18

Rev. Kleyson Fleury

24

Pr. Geraldo Gomes Pinheiro (aposentado)

27

MD. Leandro Miranda de Paula

29

Revda. Rosana de Fátima Pires

29

Rev. Jonas Lopes de Oliveira

29

MD. Cristina Edviges Marques de Oliveira Silva

30

Revda. Ivarda Pereira dos Santos (aposentada)

30

MD. Antônio Carlos Macedo de Oliveira

Outubro 01

MD. Lourival Geremias de Oliveira

04

MD. Adriano de Carvalho Gonçale

05

Rev. Gilson Nogueira Sales

06

Rev. Norberto Rovida Batista

08

Rev. Hugo Gonçalves de Freitas

11

Pr. Benedito Antônio Novelletto (aposentado)

12

Rev. Juarez Gonçalves – Boston (EUA)

12

Revda. Priscila Tamires Faria

14

Revda. Clauri de Mello Gonçalves – Boston (EUA)

16

Bispo José Carlos Peres – 3ª RE

16

Bispa Marisa Coutinho de Freitas - Remne

17

Rev. Levi Pereira Fernandes

18

Rev. Daniel Fernando Santos Inácio

19

Rev. Eduardo Fernando Benelli

20

Rev. Ely Eser Barreto César (aposentado)

22

MD. Sérgio Aparecido Godoi

22

MD. Vanessa Leandra de Almeida

27

Revda. Lisete Pereira Rose e Silva (aposentada)

27

Rev. Pedro Francisco Figueira

27

Rev. Marcelo Júlio Cordeiro

28

Bispo Roberto Alves – 4ª RE

29

Revda. Laurilene Maria F. dos Reis Almeida

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01

Campanha nacional se une para levantar alvos propostos

C

25ª EDIÇÃO DA Campanha Nacional de Oferta Missionária, uma mobilização que alcança as mais de 1400 igrejas, congregações e pontos missionários de todo o país, a se unirem para oferecer suporte em amor, para as Regiões Missionárias do Norte (Rema) e Nordeste (Remne) do Brasil. Em 2020, o tema da campanha nos convida a refletir sobre a importância da unidade para a missão, especialmente nas Regiões Missionárias da Igreja Metodista.

Ao realizar a sua doação, você colabora para o crescimento da missão metodista em estados que apresentam dificuldades específicas, HEGAMOS À

como: distância territorial e falta de recursos financeiros.

A campanha nacional de Oferta Missionária acontece sempre no 3º domingo de maio. Esse ano, devido à pandemia de Covid-19 no Brasil e no mundo, a celebração começou no terceiro domingo do mês de maio (17 de maio), e segue até o dia 31 de outubro com as arrecadações.

O nosso alvo nacional para 2020 é de 840 mil reais.

Vamos na unidade pela visão alcançar essa meta missionária nacional. Ajude sua região a investir em missões. Sua oração, sua doação, uma igreja! “Para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21).

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Transcrito de 5re.metodista.org.br

SET/OUT 2020 •

19

{ Di scip ul ado } Discip scipul ula

Missionário, orgânico e sistêmico

O

S EVANGELHOS APRESENTAM JESUS

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realizando a missão para a qual foi designado pelo Pai: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10). Para realizar a missão de salvar o mundo, Ele chama alguns para serem seus discípulos com a finalidade de capacitálos. Considerando o contexto dos Evangelhos, percebemos que discipulado é um processo relacional intencional adotado por Jesus que envolve a missão, o corpo vivo de Cristo e uma estrutura sistêmica.

O discipulado, por ser um processo relacional missionário, precisa investir essencialmente em três conceitos:

O discipulado é essencialmente missionário Ao chamar pescadores para andar com Ele, Jesus diz: “farei de vocês pescadores de homens” (Mt 419); a linguagem figurada: “pescadores de homens”, nos assevera que a essência do discipulado é a preparação para a missão; é capacitação para levar a salvação do evangelho ao mundo.

Em Mateus 28.19, Jesus explicita o propósito missionário do discipulado: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, (...)”. Jesus está dizendo: “Preguem salvação ao mundo!” Sem discipulado, a missão fica incompleta, torna-se superficial.

Assim, pensar em missão é pensar em discipulado; e, pensar em discipulado é pensar na edificação da igreja, corpo de Cristo, organismo vivo que tem a missão de levar salvação ao mundo.

. . . .

“

Ov erda deiro d ul ado ve dad diiscip scipul ula nã o tte em na da a v er co m não nada ve com mod elos o uv s ode ou vii sõe sões mil agros as. N ão tte em v ila osa Nã viida em si m esm o, p sa da me smo, prreci ecis prese nça d e De us” sen de Deu O discipulado é essencialmente orgânico A Igreja é o corpo vivo de Cristo, e, pela ação do Espírito Santo, atua como organismo vivo, transmitindo vida e salvação ao mundo. Entendemos que o discipulado como um processo capacitador deve ser adotado como fundamental para a dinâmica orgânica da missão. Qualificar o discipulado como algo acessório é um erro. O discipulado não é um processo alternativo à missão

da Igreja, mas, de fundamental importância. Assim, torna-se vital que sua importância, seus conceitos e suas práticas sejam conscientemente introjetados em todos os membros do corpo de Cristo.

Uma igreja só alcançará um agir missionário harmonioso e saudável se todos os seus membros adquirirem a consciência sobre a importância do discipulado para a missão.

Não se edifica uma igreja missionária sem que a mesma conheça com clareza o seu propósito. Por discipulado orgânico, entendemos que os princípios e prática precisam permear a consciência missionária de todos os membros do Corpo.

O discipulado é essencialmente sistêmico

Este conceito abrange a integralidade do processo do discipulado. Poderíamos dizer que é o Plano de Ação Missionário da Igreja Local, através do qual, todas as etapas do processo do discipulado estariam claramente bem definidas. Seria a definição da ação missionária como um todo pela igreja, onde o processo é definido como mais importante do que ações isoladas.

O verdadeiro discipulado não tem nada a ver com modelos ou visões milagrosas. É primeiramente missionário, porque foi para isso que Jesus nos chamou; depois orgânico, porque fazemos parte da Igreja de Cristo; e, por último sistêmico, porque um corpo é organizado por partes.

Contudo, o discipulado não tem vida em si mesmo, precisa da presença de Deus. Tudo começa e termina em Deus!

Impressão patrocinada por: Instituto Americano de Lins (IAL) Rua Campos Sales, 389, Lins (SP) • CEP 16400-055 • (14) 3533.5500 • www.ial.br

Instituto Noroeste de Birigui Rua 9 de Julho, 175, Birigui (SP) • CEP 16200-060 • (18) 3649.4010 • www.noroeste.br Colégio Metodista de Ribeirão Preto Rua Florêncio de Abreu, 714, Ribeirão Preto (SP) • CEP 14015-060 • (16) 4009.0271 • www.colegiometodista.edu.br

IMED 20

• SET/OUT 2020

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Ubiratan Silva, pastor na IM Central em Campo Grande (MS)

Faculdade Metodista de Birigui Rua 9 de Julho, 175, Birigui (SP) • CEP 16200-060 • (18) 3649.4010 • www.faculdademetodista.edu.br