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O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.
DIVULGAÇÃO
Sábado, 30 de julho de 2011 Edição nº 16, ano 1
Além da imaginação
Novo Evoque da Range Rover esbanja tecnologia e tem até câmeras externas que dão visão total ao motorista {pág 15}
RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR
Rock in Rio inspira série da Volks: espetáculo de opcionais e de estilo {págs 12 e 13} Você sabe o que significam as siglas que acompanham o nome dos carros? Desvendamos estes ‘enigmas’ {pág 10}
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TOME NOTA
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Os ladrões que se cuidem A Polícia Militar de Roma e de Milão, na Itália, terá sua frota turbinada. Para comemorar os 150 anos de unificação do país, a Lotus selecionou dois modelos Evora S para entregar às corporações. Os carros foram equipados com modernas tecnologias, como o sistema de reconhecimento de voz, e preparados para transportar órgãos e sangue, por isso apresentam compartimento de refrigeração especial portátil. Os policiais que dirigirão as máquinas foram treinados para dirigí-las da maneira certa e descobrir o seu potencial. DIVULGAÇÃO
Mille desbanca o QQ
Ford ‘Festa’
Último suspiro do Vectra
Após perder o posto de carro mais barato do Brasil para o Chery QQ, no mês passado, o Fiat Uno Mille está de volta ao topo. Com o reajuste de R$ 1.000 sofrido nesta semana, o subcompacto chinês ficou R$ 500 mais caro que o modelo da Fiat, que custa R$ 23.490. Na comparação, ambos têm suas vantagens. Enquanto o Mille é mais bem construído, maior e conta uma grande rede concessionárias, o QQ vem completo, com direção hidráulica, ar-condicionado, CD player com MP3, alarme, vidros, travas elétricas, etc.
A montadora fechou o primeiro semestre com desempenho considerado “espetacular” por seus executivos. O motivo é a marca de 170 mil veículos emplacados nos seis primeiros meses de 2011 – crescimento de 13% em relação ao comercializado no mesmo período de 2010 – e está otimista para o segundo semestre. A Ford vai iniciar a venda do Ka 2012, que passsou por uma leve reestilização e as novas versões da EcoSport 1.6, e do New Fiesta hatchback, importado do México.
Após 18 anos, a General Motors do Brasil deixará de produzir de vez o Vectra no país. Ainda há modelos sendo fabricados da versão “Collection”, utilizando o estoque de peças remanescentes da linha de montagem. As demais versões (Expression, Elegance e Elite) tiveram sua produção encerrada desde o dia 30 de junho, inclusive, o modelo hatch Vectra GT e GT-X. O Vectra vai abrir espaço na fábrica de São Caetano do Sul para o Cruze, seu sucessor, que começa a ser vendido em setembro.
Para o papai
Chinesa no Vale
Troca de placas
Para homenagear os 45 anos do “Speed Racer”, uma das mais famosas séries da TV, estará em exposição no Shopping Interlagos uma réplica do Mach 5, carro personagem. Haverá também uma oficina para que as crianças, no mês do Dia dos Pais, produzam porta-retratos com a foto ao lado do automóvel. De 2 a 31 de agosto.
Já foram iniciadas, em Jacareí (SP), as obras para a construção da primeira fábrica de uma montadora chinesa fora da China. A unidade brasileira da Chery será a primeira a produzir, de fato e em larga escala, os veículos da marca longe do país de origem. Serão investidos cerca de U$ 400 milhões na fábrica, que deve gerar mais de 3 mil empregos.
Todos os veículos registrados no Estado de São Paulo vão precisar trocar as placas, seguindo um cronograma que será feito pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito). O órgão prepara uma licitação para a substituição dos modelos atuais por outros com películas refletivas, que são mais fáceis de serem flagrados por câmeras e radares.
O jornal Metro é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Está presente em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. Telefone: 011/3528-8500 E-mail: cartas@metrojornal.com.br
“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares é auditada pela BDO.”
Expediente Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor de produtos: Guilherme Costa. Editores de Arte: Vitor Iwasso, Daniel Lopes e Guilherme Gomes. Repórteres: Camila do Bem e Fernando Corrêa. Gerentes Comerciais: Elizabeth Silva e Tânia Biagio. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo. Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.
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COMPORTAMENTO
O bicho-papão do volante Todo brasileiro é apaixonado por carros, correto? Quase isso. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada cem motoristas habilitados, seis sofrem de um distúrbio cada vez mais comum, sobretudo no trânsito das grandes cidades: medo de dirigir. Insegurança, ansiedade e perfeccionismo são os ingredientes que afastam certas pessoas do volante, para quem o carro acaba se transformando em um bicho de sete cabeças. Mas como disse o pensador Fernando Lapolli, “se um problema não pudesse ser resolvido, ele simplesmente não existiria”. Nesse sentido, centros especializados usam a chamada terapia comportamental cognitiva e ajudam motoristas a espantar o fantasma que assusta na hora de dirigir. “O problema de quase 90% dos motoristas com medo do volante tem a ver com ansiedade. Geralmente são pessoas perfeccionistas, que ficam com medo de errar e, por isso, se afastam do carro. Apenas 10% são motoristas que sofreram algum acidente e tentam superar o trauma”, afirma Elena Santos, psicóloga da clínica Cecilia Bellina, que há 15 anos ajuda pessoas a recuperarem a segurança na direção. Segundo ela, o trabalho consiste em duas horas de terapia em grupo, com no máximo sete pessoas, mais 50 minutos no trânsito, toda semana, com duração entre seis e nove meses. A psicóloga diz que, no final do tratamento, o motorista finalmente perde o medo de sair de carro, e ainda aprende a dirigir de forma segura e correta. FERNANDO.CORREA
ELENA SANTOS, PSICÓLOGA
FERNANDO MORAES/FOLHAPRESS
Centros especializados ajudam a acabar de vez com o medo do trânsito
Enfrente a direção Para quem o medo de dirigir não é tão grave e acha que pode se livrar do problema sozinho, aí vão algumas dicas de especialistas para conquistar confiança ao volante: Trabalhar a respiração ajuda a controlar a ansiedade. Inspire devagar pelo nariz até o ar encher os pulmões. Depois, solte o ar pela boca com o intuito de relaxar Atividades físicas e alongamentos musculares são bons para produzir endorfinas e neutralizar o estresse A aproximação com o carro pode ser feita dentro da garagem. Sente no banco, ajuste-o da melhor forma, sinta o estofado e o espaço, ligue e desligue o motor
@METROJORNAL.COM.BR
“Acompanhantes terapêuticos orientam as aulas de direção. No início, o cliente vai no banco do passageiro, depois já pode dirigir o próprio carro.”
Segundo Organização Mundial de Saúde, 6% dos motoristas sentem pavor de dirigir Terapias específicas ajudam a espantar fantasma da direção
Quando houver segurança, dê voltas no quarteirão em horários com pouco movimento. Ruas tranquilas e sem crianças são melhores para começar Escolha trajetos curtos e só depois de sentir que já domina um pouco mais o volante opte por caminhos mais longos Não esqueça que direção não tem nada a ver com provar algo para os outros. Dirija para você. Isso diminui expectativas e vai fazer com que você fique mais calmo.
Falta de educação só atrapalha O trânsito cada vez mais descontrolado de grandes cidades como São Paulo só colabora para aumentar a insegurança de algumas pessoas na hora de enfrentar o volante. De acordo com Elena Santos, psicóloga da clínica Cecilia Bellina, que desde 1997 ajuda motoristas a superarem o problema, diz que hoje em dia as pessoas não se importam em dirigir de forma correta. “O motorista que tem medo exagerado da direção fica ansioso quando entra no trânsito porque não quer dirigir de forma errada, como a maioria. Então ele leva buzinadas
80% dos clientes do centro de terapia Cecília Bellina que tentam se livrar do medo do trânsito são formados por mulheres, com idade acima dos 30 anos. e recebe xingamentos. Isso agrava o problema. Durante a terapia comportamental cognitiva, ensinamos a não se deixar abalar com esse tipo de comportamento”, explica a psicóloga. FC
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SERVIÇO
Aproveite melhor a hora do Test-drive Ajustar o veículo da forma como você costuma dirigir e observar os comandos são os primeiros passos Teste não pode ser feito com pressa, 30 minutos é o tempo mínimo para observar bem os itens do carro RENATO STOCKLER/FOLHAPRESS
Test-drive é oportunidade para conhecer bem o carro
Observações Separamos algumas dicas para que você saia do test-drive sem dúvidas sobre o veículo:
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Ao rodar com o carro, deixe o rádio desligado para facilitar a observação do nível de ruídos. Eles podem indicar folga ou desgaste dos componentes
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Se possível, diferencie o trajeto, percorrendo terrenos como asfalto, terra, areia e paralelepípedo para perceber o desempenho do carro em diversas situações
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Se conseguir andar em trechos de maior velocidade permitida, como uma rodovia, acelere e diminua algumas vezes para sentir os freios. Em uma marcha mais longa, acelere como se fosse ultrapassar alguém para saber se o motor está respondendo bem
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Depois de analisar o interior, dê uma volta completa ao redor do carro e observe todos os detalhes, como rodas, pneus, faróis e lataria. Abra o capô, dê uma olhada geral e em seguida, veja o porta-malas. Se o modelo for usado, a ideia é conferir se estão em bom estado e, se for novo, o objetivo é saber se tudo o agrada
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Se o tempo disponível para o test-drive for insuficiente para conehcer o carro, experimente alugar o mesmo modelo ou um similar por alguns dias e faça a avaliação completa JOÃO BRITO/FOLHAPRESS
É difícil pedir uma comida diferente sem experimentar antes, não é? Na hora de trocar de carro é a mesma coisa – por isso o test drive é tão importante, independentemente de comprar um zero ou seminovo. Para começar, o lado racional deve assumir o comando na hora de observar corretamente o veículo. É claro que os seus desejos o levarão a se interessar por determinado tipo de carro, mas o ideal é fazer uma lista do que o agrada ou não e utilizá-la como check-list. Na hora de testar o carro, comece pelo interior. Sente-se no banco e ajuste o interior para sua medida até ficar confortável. Bancos com ajuste de altura e volante com ajuste de altura e profundidade são pon-
tos positivos. Depois, observe os comandos internos e toque em todos os controles. Computador de bordo, sensor de ré e outras tecnologias facilitam a vida do motorista, mas encarecem o veículo. Para amenizar o custo, opte apenas pelo equipamento necessário. Confira os retrovisores externos, a forma de regulagem e os compartimentos (porta-luvas, porta-malas, porta-copos, entre outros). Se o carro for usado, a atenção deve ser dobrada e é preciso verificar o funcionamento de luzes, som, ar-condicionado e direção hidráulica. Se o carro que você vai testar for diferente do seu, maior, mais potente ou um 4 x 4, não tenha receio de
demorar um pouco mais na hora do teste. Você precisa de um tempinho a mais para se acostumar ao tamanho e à performance do veículo. Um detalhe importantíssimo: o carro vai caber na sua garagem? Alguns utilitários e picapes são mais altos e simplesmente não passam em algumas garagens (geralmente de prédios). Além disso, as vagas são muito estreitas, por isso é importante observar altura, largura e comprimento do veículo. De nada adianta ter um belo carro e sofrer para não arranhá-lo todos os dias na hora de sair com ele da garagem. CAMILA.BEM
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Computador de bordo auxilia, mas o preço só vale se for realmente necessário ou item de fábrica
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SERVIÇO
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Pé no freio na hora de escolher o sapato Código de Trânsito Brasileiro penaliza motoristas que dirigem com calçado incorreto Pouca gente sabe, mas o tipo de sapato interfere diretamente na mobilidade dos pés em contato com os pedais na hora de dirigir. Alguns modelos podem, inclusive, aumentar o risco de acidentes de trânsito. Isso é o que diz o aritgo 252 do Código de Trânsito Brasileiro: “é proibido conduzir qualquer veículo usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais”. Em resumo, salto alto, chinelo, rasteirinha e sapato plataforma devem ficar longe do banco do motorista. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a lei é cumprida em São Paulo e o calçado precisa ter algo preso aos pés para dar firmeza ao condutor. Um calçado apropriado pode garantir melhores reflexos em momentos que exijam agilidade do motorista. Já o salto alto é prejudicial porque pode prender na parte de baixo do pedal ou até enganchar no tapete do carro. Chinelos, tamancos e sapatos rasteiros são fáceis de escorregar, principalmente se estiverem molhados, dificultando o controle dos pedais. Qualquer in-
R$ 85
O salto pode enganchar no tapete e o chinelo pode escorregar, impedindo a firmeza no contato com os pedais
é o valor da multa para quem for pego dirigindo de salto ou chinelo. Por ser considerada infração média, o motorista também é penalizado com 4 pontos na CNH. cidente com esses calçados, que não possuem tiras presas atrás dos calcanhares, pode causar uma freada brusca ou aceleração desnecessária, ocasionando um acidente. O ideal é deixar um par de tênis no carro para dirigir e trocar o calçado somente depois de estacionar o veículo. Em último caso, prefira conduzir o automóvel sem calçado nenhum. Vale lembrar que é permitido dirigir descalço tanto na estrada quanto na cidade, no entanto, a prática pode ferir os pés e forçar demais os músculos da região das pernas caso haja necessidade de apertar um dos pedais com firmeza. CAMILA.BEM
@METROJORNAL.COM.BR FOTOS: ANDRÉ PORTO/METRO
PODE OU NÃO PODE?
Alguns calçados são muito desconfortáveis para dirigir e ainda dificultam a firmeza dos pés na hora do contato com os pedais. Fique atento antes de sair garagem
PERMITIDO Tênis
Sapatilha
PROIBIDO Sapato fechado sem salto
Bota rasteira
Chinelo
Salto plataforma
Bota de salto
Sandália rasteirinha
Salto alto
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SERVIÇO
Sopa de letrinhas do universo automotivo
JOÃO BRITO JR./FOLHAPRESS
Descubra o significado das siglas Letras abreviam modelos, medidas e dispositivos dos veículos
Você com certeza já ouviu falar em veículos SUV, câmbio CVT e freios ABS. Mas sabe o que significam estas e outras siglas? Quando o assunto é carro, os engenheiros são mestres em criar nomes para os novos dispositivos que surgem no segmento. É comum olharmos para um carro e repararmos que os nomes são acompanhados por uma sigla. Algumas mais conhecidas, como 4 x 4 e GT, outras nem tanto. As versões que compõem os nomes dos carros comercializados no mercado brasileiro, tanto nacionais quanto importados, sempre atiçaram a curiosidade dos motoristas. O fato é que essa sopa de letrinhas confunde mesmo qualquer um, mas é importante que o consumidor saiba o que significam
os termos antes de comprar um novo carro. Algumas siglas de composição servem para todos os veículos de determinada categoria, independentemente da marca. No entanto, todo fabricante cria a versão de um automóvel de acordo com critérios específicos e, por isso, nem sempre as pessoas conseguem identificar as siglas corretamente. Além disso, invariavelmente, as siglas têm origem em expressões vindas do inglês – e para os brasileiros nem sempre fica tão fácil de compreender do que se trata. Por isso, confira abaixo este dicionário de “sobrenomes” automotivos.
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Dicionário de quatro rodas As siglas são respectivamente “Gran Luxe”, “Gran Luxe Sport” e “Gran Luxe Extra”. A nomenclatura é usada por dois fabricantes de veículos Significa “Rear-Wheel Drive”, ou seja, a representação de carro com tração traseira
Significa “Anti-lock Braking System”, ou seja sistema de freio antitravamento
Corola XEi ou “Extra Executive”
CAMILA.BEM
Vem do inglês “High Luxury”, ou seja alto luxo. Também pode ser HLE, “High Level Extra”, que significa alto nível extra
HLX
Significa “Four Wheel Drive”. A denominação serve para os carros com tração nas quatro rodas
4WD L e XL
EX e ELX GL, GLS, GLX FWD RWD ABS GT, GTI e GTS EAS SW e SW4
Significa “Eletronic Actuation System”, ou sistema de controle de tração e também de altura do carro em relação ao solo. Ele atua como um auxiliar do ABS SW é a abreviação de “station wagon”, uma tradução para vagão de trem, em relação à forma. Já o SW4 tem a mesma conotação, mas refere-se a uma versão perua com tração nas quatro rodas
São duas categorias de luxo. Significam respectivamente “Luxe” e “Extra Luxe”. Essa nomenclatura é normalmente usada pela Ford
As três siglas significam, respectivamente “Gran Turismo”, “Gran Turismo Injection” e “Gran Turismo Sport”
SUV VHC Vem do inglês “Front-Wheel Drive” e serve para designar carros de tração dianteira
No primeiro caso, E significa “economic” e X indica os itens de conforto extra. No segundo, significa “Electronic Luxe Extra”
Significa “Sport Utility Vehicle”. É a nomenclatura que designa os veículos utilitários esportivos
Essa sigla significa “Very High Compression”, ou seja, motor de alta compressão. Na prática, é um modelo mais potente do que a versão normal
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DUAS RODAS
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Scooter na medida certa
As práticas motonetas conquistam cada vez mais espaço nas ruas das grandes cidades, mas categoria ainda tem poucos modelos de média cilindrada Dafra sai na frente e lança Citycom 300i para atender demanda As motocicletas ganharam companhia nas ruas das grandes cidades nos últimos anos. As scooters, que já deixaram sua marca em território europeu, repetem o sucesso entre os consumidores brasileiros. Mas uma lacuna continua aberta nesse segmento. Por enquanto, apenas uma marca produz scooters de média cilindrada no Brasil. Tirando algumas importadas, como a Kymco Downtown 300 e Piaggio Beverly 300, a Dafra Citycom 300i, que chegou em outubro passado, é a única com mais de 150 cilindradas comercializada no país. “Não sei como a concorrência vai reagir, mas espero que a Citycom 300i caia no gosto dos brasileiros”, disse em evento o presidente da Dafra, Creso Franco.
Dafra Citycom 300i Lançada em outubro de 2010, a Citycom 300i é a primeira média cilindrada da categoria vendida no Brasil, fora as importadas. O sistema de injeção eletrônica desenvolve potência máxima de 23 cv a 7,5 mil rpm. As rodas são 16 polegadas e o consumo médio em trecho urbano é de 27 km por litro. O modelo tem preço sugerido de R$ 13 mil.
Mais potentes No mercado das práticas motinhos, há uma tendência em equipá–las com motores mais potentes, como é o caso da Suzuki Burgman 650. Porém, com mudanças tão radicais, elas acabam ficando mais caras. “O consumidor quer uma scooter mais potente, mas que mantenha suas características essenciais, como preço baixo e praticidade”, afirma Lucas Pimentel, presidente da Associação Brasileira de motociclistas. FERNANDO.CORREA
Scooters são febre nas grandes cidades brasileiras
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FOTOS/DIVULGAÇÃO
“Silenciosas e confortáveis, as scooters são excelentes para viagens de até 150 km.” LUCAS PIMENTEL, PRESIDENTE DA ABRAM
Piaggio Beverly 300 Com motor monocilíndrico 4T de refrigeração líquida e que produz 22 cv de potência, a italiana Piaggio Beverly 300 alcança velocidade de 125 km/h. Embaixo do banco, há espaço para dois capacetes. A scooter tem rodas com aro 16 e freio a disco. O preço no Brasil é de aproximadamente R$ 25 mil.
Kymco Downtown 300 O motor da Downtown 300 alcança 32 cv de potência e o consumo médio de combustível é de 22 km/l. A italiana é vendida por aproximadamente R$ 25 mil. Mas a Kawasaki já pensa em vender o modelo no país, o que deixaria a scooter bem mais barata.
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Máquinas afinadas Antes das guitarras começarem a gritar na décima edição do Rock in Rio, a quarta realizada no país, o ronco dos motores já anuncia a chegada dos astros. Patrocinadora do evento, a Volkswagen acaba de lançar dois carros, desenvolvidos especialmente para comemorar um dos maiores festivais de música ao vivo do planeta. A série Rock in Rio conta com o Gol 1.0 e o Fox 1.6. Em alto e bom som, os dois modelos têm tudo para descabelar os fãs de rock’n’roll. Da loja, eles já saem equipados com quatro alto-falantes, dois tweeters, CD player, bluetooth, MP3, entrada USB e cartões SD e iPod.
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meses é o tempo em que os carros ficarão à venda. Eles estão disponíveis até setembro. “A grande vantagem de modelos comemorativos é que eles já saem com uma gama de opcionais de fábrica. Se estes equipamentos fossem comprados separadamente, o preço final do carro seria bem maior”, afirma Joel Leite, diretor da agência AutoInforme e especialista em mercado automobilístico. A produção dos dois modelos, como é de praxe nos
comemorativos, é limitada. Serão 2,7 mil unidades do Gol e 1.050 do Fox. De acordo com a montadora, a possibilidade deles encalharem nas lojas depois que acabar o Rock in Rio é mínima. Isso porque os dois carros são e sempre foram bem-recebidos no mercado. Senha exclusiva Uma surpresa aguarda os compradores da série Rock in Rio. Eles recebem uma senha que dá direito a baixar na internet as todas as músicas gravadas ao vivo durante o evento. FERNANDO.CORREA @METROJORNAL.COM.BR
Gol e Fox chegam em edições especiais para celebrar o Rock in Rio Evento começa apenas em setembro, mas você já pode ter estes verdadeiros astros na sua garagem
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MERCADO
Fox 1.6 Rock in Rio Para comemorar o evento, o Fox chega com motor total flex 1.6 que desenvolve 104 cv. As rodas são de liga leve 15 polegadas com acabamento suavemente escurecido nos aros. O modelo conta com vidro elétrico, direção hidráulica e os tradicionais logotipos do evento. O preço sugerido é de R$ 40.990.
Gol Rolling Stones Quando o Maracanã recebeu os Rolling Stones, em 1995, os fãs da banda puderam comemorar com uma versão do Volkswagem Gol, produzida em homenagem ao primeiro show do grupo no Brasil. Com motor 1.6 e adesivos dos Rolling Stones na traseira e nas colunas, o carro vendeu cerca de 12 mil unidades. A assessoria de imprensa da Volks diz que o Gol é escolhido para versões especiais porque sempre vende bem.
“Carros comemorativos têm ótimo valor de revenda. Todos já sabem que eles contam com vários opcionais.” JOEL LEITE, AUTOINFORME
Chevrolet entra em campo no mundial
Edições especiais contam com largo adesivo ao longo das portas com logotipo do Rock in Rio
FOTOS/DIVULGAÇÃO
Corsa Milenium
Na virada do milênio, muita gente acreditava no fim do mundo. Mas o que inspirou o lançamento do Corsa Milenium foi a possibilidade de reforçar o conceito da marca. E deu tão certo que a versão voltou no ano seguinte. No total, foram vendidas 30 mil unidades.
Não é só o Volkswagem Gol que tem histórico de torcer pelo Brasil na Copa do Mundo. No mundial da Itália, em 1990, a GM lançou a série especial Kadett Turim, nome da cidade-sede da Seleção Brasileira no campeonato. O carro chegou em plena época de recessão econômica, quando o plano Collor havia confiscado as poupanças dos brasileiros. Mesmo assim o modelo chegou a vender cerca de 2 mil unidades, superando as expectativas, segundo a própria montadora. O Turim era facilmente reconhecido pelas faixas cinza-fosco nas laterais e no para-lama traseiro, principal marca do carro.
O modelo teve boa aceitação entre os consumidores brasileiros, sobretudo porque foi um SL/E mas com itens do Kadett GS, como freio a disco nas quatro rodas e direção hidráulica. Sucesso na época. A vez do Corsa Na Copa do Mundo da França, em 1998, quem entra em cena com versão diferenciada é o Chevrolet Corsa. Batizado de Corsa Champ, o modelo trazia pneus mais largos, rodas de 14 polegadas e faixas decorativas nas laterais. A produção do carro alcançou um total de 1.820 unidades, mas o Brasil amargou uma derrota para a França na final do campeonato por 3 a 0.
Kadett Turim Corsa Milenium virou versão normal ANGELA PRADA/FOLHAPRESS
Gol 1.0 Rock in Rio O Gol que celebra a décima edição do Rock in Rio conta com rodas aro 14 e motor 1.0 flex que desenvolve 76 cv de potência. O logo do Rock in Rio aparece na traseira, na soleira, no banco e no cinzeiro do carro. A direção é hidráulica e o sistema de som pode ser controlado no volante. O preço sugerido do Gol 1.0 Rock in Rio é de R$ 35.350.
Primeiro carro da GM em homenagem à Copa
O Kadett Turim chegou em 1990 para comemorar a Copa da Itália, ano em que a Alemanha foi campeã. Comercializado só na cor prata, o carro trazia frisos com as cores da bandeira italiana. FOTOS/DIVULGAÇÃO
Gol Seleção O Brasil não foi bem na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, mas o carro que mais torce pela Seleção marcou presença durante o mundial. Pela terceira vez, o Gol chegou em edição limitada para comemorar a Copa. Os diferenciais foram as rodas de liga leve de 14 polegadas com desenho exclusivo, faróis de neblina, direção hidráulica e sistema de som completo. As 3 mil unidades fabricadas foram vendidas por R$ 33.790 cada.
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LANÇAMENTOS
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No Brasil, modelo terá tecnologia flex
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Space Cross é a nova aposta da VW Versão aventureira do SpaceFox será lançada no Brasil nos próximos meses Modelo conta com suspensão elevada, faróis de neblina e barras no teto Novidade no recente salão de Buenos Aires, na Argentina, o Space Cross (apresentado como Suran Cross no mercado vizinho) é a nova aposta da Volkswagen no segmento dos aventureiros urbanos para conquistar quem gosta de cair na estrada em busca de novos desafios. O modelo deve aparecer nas lojas até setembro e possui praticamente os mesmos acessórios do CrossFox. A perua, apesar do design mais discreto, chega para concorrer com o líder da categoria no mercado, o Fiat Palio Adventure, além de brigar com Nissan Livina X-Gear, Citroën Aircross, Peugeot 207 Scapade e Ford Ecosport, já consolidados no mercado nacional. Como o irmão argentino, o carro terá motor 1.6 VHT com 101 cv e trans-
60 mil é quanto deve custar, em média, o Space Cross. A estimativa é calculada de acordo com o valor do restante da linha zero quilômetro, que varia de R$ 49 mil a R$ 58 mil nas versões “top” do carro.
missão manual de cinco marchas. A versão brasileira terá ainda uma versão Flex do mesmo motor, com 101 cv na gasolina e 104 cv no etanol. Se comparado com seus principais concorrentes, o modelo não deve ficar atrás dos demais, já que, no evento argentino, o carro pareceu bem acabado e completo em acessórios para a categoria: suspensão
elevada, pneus de uso misto, apliques de plástico nos para-choques e molduras dos para-lamas com acabamento em preto e prata. Na parte traseira, as lanternas são escurecidas e a tampa do porta-malas vem com o aerofólio, além de barras no teto – sinal de esportividade evidente. O Space Cross ainda chega com duplo airbag, freios ABS, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico e faróis de neblina como alguns dos itens de série. A Volkswagen do Brasil ainda não divulgou fotos oficiais do carro e nem quanto o modelo aventureiro vai custar por aqui, mas na Argentina, a perua já pode ser encomendada por 95.990 pesos, o equivalente a R$ 36 mil. Entretanto, este não deve ser o mesmo valor cobrado por aqui. METRO MOTOR
Com nome diferente, veículo foi apresentado no Salão de Buenos Aires, na Argentina
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LANÇAMENTOS
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Inspirada nas grandes metrópoles, Evoque chega com vários acessórios tecnológicos
Tecnologia acelerada Fone de ouvido wireless, ligação por comando de voz, piloto automático e câmeras 360 graus são alguns atributos da nova Range Rover Evoque apresentada ontem Não há como negar. A nova Range Rover Evoque parece protagonista de filme de ficção científica. O terceiro carro da linha explora como poucos recursos de comunicação sem fio, comando de voz e câmeras de vídeo. Com pré-estreia ontem em São Paulo, simultaneamente com outras 60 cidades do mundo, a máquina foi criada, segundo o presidente da Jaguar Land Rover América Latina e Caribe, Flavio Padovan, com o intuito de atrair clientes de todos os perfis e idades variadas. “Ainda não vamos divulgar preços nem número de unidades fabricadas, pois as vendas só começam em novembro”, diz Padovan. Mas se é cedo para adivinhar o preço, já é possível saber quanto a Evoque não vai custar. Isso porque o motor 2.0 turbo de 240 cavalos, embora poderoso, deixa a SUV menos potente que sua irmã mais velha, a Range Rover Vogue, lançada em abril, com preço sugerido de R$ 420 mil. “A Evoque é um divisor de
águas, pois pela primeira vez temos um veículo com estas características: menor, mais leve e econômico”, afirma Padovan.
FOTOS/DIVULGAÇÃO
A Evoque possui cinco câmeras de vídeo que permitem uma visão de 360 graus da parte externa do carro. A imagem de cada câmera aparece no painel central de oito polegadas. Ao tocar em uma das imagens, ela se amplia na tela sendo possível saber, por exemplo, se algum pneu está furado ou se há algum objeto que não se pode enxergar dificultando a balisa. Tudo sem sair do carro.
Tudo ao seu alcance Quem entra na Evoque respira tecnologia. Para começar, o painel de oito polegadas Dual View, sensível ao toque, permite que o passageiro veja um filme enquanto o piloto olha para a mesma tela e enxerga o GPS. Como se não bastasse, o fone de ouvido por infravermelho instalado no teto possibilita que cada ocupante do carro ouça um som diferente, sem a necessidade de fios. E nada de sair do carro para saber se o pneu está murcho: duas câmeras nas laterais, duas na frente e uma na traseira dão uma visão de 360 graus do SUV. Inspirada nas grandes cidades, a máquina chega em novembro. FERNANDO.CORREA @METROJORNAL.COM.BR
Painel central sensível ao toque é o coração da máquina
“A Evoque tem 12 opções de cores. A variedade serve para atrair um público diversificado. O carro tem espírito de aventura com sofisticação” FLAVIO PADOVAN, PRESIDENTE DA JAGUAR LAND ROVER AMÉRICA LATINA E CARIBE
Carro tem tração nas quatro rodas
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