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O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.

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Sábado, 8 de outubro de 2011

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Clone chinês Como são feitas as cópias idênticas de carros ocidentais {págs 14 e 15}

Edição nº 22, ano 1

Outubro de carro novo New Fiesta Hatch é um dos lançamentos do mês {pág 06}

Salão de beleza Universo das motocicletas toma conta de São Paulo com o Salão Duas Rodas, maior evento da categoria do país Confira as novidades e os destaques desta edição {págs 10 e 12}

ANDRÉ PORTO/METRO


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TOME NOTA

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Utilitário de brinquedo

DIVULGAÇÃO

Os brasileiros que viajarem para a cidade americana de Orlando, na Flórida, a partir de 15 outubro, terão uma nova atração para ver. A Ford montou em parceria com o parque temático Legoland um Explorer especial, feito com mais de 380 mil peças de LEGO. A versão de brinquedo, criada por 22 designers, pesa cerca de 1,2 mil kg e usa uma base de alumínio de 350 kg. A montagem levou 2,5 mil horas para ficar pronta e foi transportada da fábrica da Ford em Chicago em um trailer. O parque Legoland Florida será inaugurado dia 15 de outubro e vai atender crianças de 2 a 12 anos, com mais de 50 atrações, shows, passeios e um jardim botânico histórico. Ele é dividido em dez áreas temáticas e usa mais de 50 milhões de peças de LEGO.

Chinesinho popular

Personal cilindrada

Produção em queda

A chinesa Chery Automobile atingiu a marca de 1 milhão de unidades do compacto QQ vendidas em todo o mundo desde 2003, ano do lançamento do popular. No Brasil, o compacto chegou como o carro mais barato do mercado e é vendido em versão única, completa de fábrica, por R$ 23.990 (preço antes do aumento do IPI para veículos importados). Em setembro, o modelo chinês emplacou 1.926 unidades, terminando em 29º lugar no ranking geral – o primeiro entre os carros chineses disponíveis no mercado nacional.

As concessionárias Honda que comercializam modelos acima de 450cc, nacionais e importados, vão oferecer a partir deste mês uma estrutura diferenciada e equipes dedicadas a esse segmento. O novo projeto, chamado de Dream, terá mão de obra especializada para as motos de altas cilindradas e contará ainda com lojas de acessórios e vestuários. Segundo a fabricante japonesa, neste primeiro mês, já são 60 concessionárias habilitadas. A expectativa é de que cem unidades estejam em funcionamento com esse atendimento até o final de 2011.

A produção de veículos no mercado brasileiro caiu 19,7% em setembro na comparação com agosto e 6,2% em relação a setembro de 2010. Os dados foram divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). O volume de 261.184 unidades considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Ainda no mês passado, as vendas totais no mercado interno, incluindo nacionais e importados, atingiram 311.648 unidades, uma queda de 4,9% ante agosto e um crescimento de 1,5% em relação a setembro de 2010.

Volks na frente

Deu branco

Reajuste de IPI

Uma pesquisa feita pela fabricante de tintas PPG Industries concluiu que o branco é a cor mais popular no mundo, desbancando o prata, preferido por uma década. Segundo a PPG, 21% dos veículos produzidos este ano foram tingidos de branco. No Brasil, os carros brancos são mais comuns entre os consumidores de carros de luxo.

A consultoria Molicar, especializada em preços de veículos, pesquisou os valores cobrados nas concessionárias pelos 654 diferentes modelos que foram afetados pelo aumento do IPI e constatou que 117 já tiveram o reajuste incluso nos preços. Os maiores aumentos foram estipulados pela Mercedes-Benz e pela Porsche.

Uma pesquisa com 600 pessoas para tentar desvendar o perfil do consumidor moderno aponta que a Volkswagen foi considerada a marca ideal quando se trata de carros por 33% dos entrevistados, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em segundo ficou a Fiat (24%), seguida por Ford (21%), Chevrolet (11%) e Hyundai (6%).

O jornal Metro é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Está presente em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. Telefone: 011/3528-8500 E-mail: cartas@metrojornal.com.br

“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares é auditada pela BDO.”

Expediente Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor de produtos: Guilherme Costa. Editores de Arte: Vitor Iwasso, Daniel Lopes e Sandro Mantovani. Repórteres: Camila do Bem e Fernando Corrêa. Diretor Comercial: Carlos Eduardo Scappini. Gerentes Comerciais: Elizabeth Silva e Tânia Biagio. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo. Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.


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MERCADO

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Consórcio ou financiamento?

Dúvida é mais comum para quem pretende comprar o primeiro carro Resposta depende de quanto tempo o consumidor está disposto a esperar pelo veículo Juros podem corresponder ao valor de outro automóvel Quem está pensando em comprar um carro novo ou trocar o atual certamente já recebeu ofertas com descontos irrecusáveis, prazos flexíveis para quitar um financiamento e até oportunidade para fazer um consórcio. Apesar das facilidades, muitas vezes é difícil escolher entre prazo e economia. Para quem tem urgência em pegar o carro novo ou simplesmente não tem paciência de esperar pelo sorteio, o consórcio certamente não é a melhor opção, mesmo envolvendo custos menores. No entanto, quem possui quantia suficiente para quitar pelo menos metade do valor do veículo pode obter melhores condições se optar pelo financiamento. Por isso é preciso verificar sua necessidade e disponibilidades para escolher a melhor alternativa. Analise o que se encaixa melhor para as suas necessidades atuais: Consórcio O consórcio é como uma poupança coletiva em que cada membro contribui com um valor mensal para autofinanciar a compra de um bem ou serviço. Essa é a única modalidade financeira em que não há cobrança de juros e ajuda a manter uma disciplina financeira. É ideal para quem não tem pressa para adquirir o veículo. Para ser contemplado com a carta de crédito e realizar a compra, é preciso ser sorteado ou dar um lance (em dinheiro), seguindo critérios definidos em contrato, para obtê-la antes do término do prazo. Quem atrasa o pagamento fica sujeito a multas e não participa dos sorteios. Apesar da isenção de juros, o consorciado deve ficar atento ao pagamento da taxa de administração por parte da administradora. Dependendo das carac-

ALMEIDA ROCHA/FOLHAPRESS

“Muitas vezes, a espera pelo veículo do consórcio é compensada por um desconto de até 50% em relação ao veículo financiado.” AYRTON FONTES, ECONOMISTA DA MSANTOS, ESPECIALISTA EM VAREJO AUTOMOTIVO

terísticas do consórcio, pode haver ainda cobranças de taxas extras para fundo de reserva e seguro. Financiamento O financiamento para automóveis é o Crédito Direto ao Consumidor (CDC), modalidade financeira mais utilizada no país. Quem solicita deve pagar o valor que precisa emprestado da instituição financeira para efetuar a compra do veículo e também os juros que incidem sobre esse valor. A maior vantagem do financiamento é a aquisição imediata do bem no nome do consumidor, mas alienado à instituição financeira, uma garantia até o pagamento da última parcela. Mas isso não significa que você está preso ao carro até quitá-lo, é possível vender o bem e transferir o financiamento para o novo dono. Os longos financiamentos, de até 72 meses (correspondente a seis anos pagando pelo carro), não são recomendados, pois podem fazer o consumidor pagar o valor do carro duas vezes, sendo metade da dívida só em juros. Para diminuir o peso das altas taxas de juros e não ter o orçamento comprometido por muito tempo, o valor de entrada deve ser superior a 30% do valor do bem. Quanto maior a entrada, menores os juros, o valor e a quantidade de parcelas. CAMILA.BEM @METROJORNAL.COM.BR

Antes de comprar, analise qual forma de pagamento é mais vantajosa para o seu bolso

Leasing: aluguel com direito de compra O leasing é um arrendamento mercantil, composto por duas figuras: o arrendador (empresa ou instituição financeira), que compra o bem e cede seu direito de uso, e o arrendatário, que paga por esse uso e possui a opção de comprar ou devolver o carro à instituição financeira após o fim do contrato. Para que o consumidor fique com o bem após o término do leasing, ele deve pagar o Valor Residual Ga-

rantido (VRG). Esse valor pode ser pago no início do contrato, diluído junto às prestações, ou no fim do acordo. A modalidade tem prazo mínimo de dois anos (24 meses) para bens com vida útil de até cinco anos, ou três anos (36 meses) para os demais tipos, e os juros praticados são mais baixos do que nos financiamentos. Além disso, não é necessário apresentar garantias, tornando o processo de contratação mais ágil. CB

IVONALDO ALEXANDRE/GAZETA DO POVO/FUTURA PRESS

É possível fazer leasing de 100% do valor do bem


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LANÇAMENTOS

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Novidades no mercado agitam mês de outubro Mês terá quase um lançamento por semana Ford, Toyota, Mini, Renault, Peugeot e Fiat estão entre as marcas que apresentam novidades no país FOTOS: DIVULGAÇÃO

O aumento de IPI parece que ainda não interferiu no calendário de estreias automotivas no país. O ano está acabando e as montadoras correm para colocar as novidades no mercado brasileiro ainda em 2011. Ford, Toyota, Mini, Renault, Peugeot e Fiat se mobilizam para a temporada de lançamentos e prometem estremecer o setor com os novos modelos. Com o Duster, a Renault traz uma nova opção para os fãs de utilitários esportivos. O modelo será produzido em São José dos Pinhais (PR) e a versão mais barata será vendida por R$ 50,9 mil (custo semelhante ao do rival Ford EcoSport, que domina o segmento desde 2003). Entre as novidades do mês também está o Ford New Fiesta Hatch. Com design marcante e linhas expressivas, a versão compacta do sedã que chegou no país em 2010 chega para desafiar carros já consolidados no mercado como Fiat Punto e Citroën C3. Acima dos R$ 100 mil Para quem pensava que a Mini não tinha mais surpresas, vem aí o Coupé. O mais novo integrante da família, mostrado no salão de Frankfurt, promete agradar

ainda mais do que os modelos anteriores. Com apenas dois bancos e mais espaço no porta-malas, o preço do carrinho deve variar entre R$ 120 mil e R$ 140 mil, anunciado antes da notícia do aumento do IPI para modelos importados. Mais para o fim do mês será a vez da Peugeot trazer o RCZ, presente em 80 países e prometido há bastante tempo no mercado brasileiro. O RCZ bate de frente com o consagrado Audi TT, mas, como vem da Europa, pagará a maior alíquota do IPI, chegando a 43% do valor do carro. Por essa, a Peugeot não esperava. Pertinho de novembro chega a dupla Hilux e SW4 reestilizada. Essa é a última mudança nos utilitários para se manterem no mercado até a chegada da nova geração. Nova geração Ainda sem data definida, a nova geração do Fiat Palio tem tudo para se transformar no principal lançamento de 2011. O Projeto 326 reúne componentes do Uno e Punto e dará origem a uma nova família de carros da Fiat. CAMILA DO BEM

Duster é o primeiro utilitário esportivo da Renault no Brasil

Renault Duster O primeiro SUV da Renault vendido no Brasil chega com potencial para brigar pelas vendas do já queridinho no mercado, Ford EcoSport. O Duster possui seis versões: três 1.6 16v e outras três 2.0 16v, com dois tipos de tração, 4x4 e 4x2, todas com tecnologia flex de combustível. A versão básica 1.6 parte de R$ 50,9 mil e tem como itens de série ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas e regulagem de altura do volante. A versão 2.0 com tração 4x4 e câmbio manual sai pelo mesmo preço da 2.0 com câmbio automático e opção de troca sequencial: R$ 64,6 mil – com freio ABS, air bag duplo (motorista e passageiro), banco do motorista e volante com regulagem de altura e computador de bordo entre os itens de série.

@METROJORNAL.COM.BR

Lançamentos de outubro Ford New Fiesta Hatch

Toyota Hilux

Peugeot RCZ

A primeira novidade está na traseira do novo hatch, que ganha lanternas assimétricas que passam a impressão de movimento mesmo com o carro parado. No entanto, o interior traz poucas novidades em relação ao sedã. Os preços, ainda não oficiais, devem variar entre R$ 40 mil e R$ 48 mil, dependendo da versão escolhida.

A Toyota traz mais uma versão da Hilux para os amantes de pick-ups. Com tecnologia flex, o modelo ganhou uma nova e imponente grade dianteira cromada, maior que a versão anterior, além de entradas de ar mais finas, faróis, capô e estribos laterais com acabamento renovado. A estimativa era que a reestilização custasse R$ 110 mil, valor calculado antes do aumento do IPI.

Presente em 80 países, incluindo Chile e Argentina, o RCZ será o primeiro esportivo da Peugeot no mercado brasileiro. Concorrente direto do Audi TT, que custava a partir de R$ 199.750 antes do aumento do IPI, o RCZ tem design luxuoso, mas ainda não tem preço definido. Renovando a linha, os próximos lançamentos da marca francesa devem ser o 308, no ano que vem, e o sedã 508.


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SALÃO DUAS RODAS

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Semana das motos

Salão Duas Rodas mais uma vez abre as portas em São Paulo e exibe o máximo em tendência, produtos, modelos e moda no universo das motocicletas Quinta maior feira do gênero no planeta apresenta mais de 500 marcas ANDRÉ PORTO

Serviço: 11º Salão Duas Rodas. De 4 a 8 de outubro, das 14h às 22h, e 9 de outubro, das 11h às 19h. Ingressos: R$ 35 (maiores de 12 anos) R$ 17 (de 5 a 12 anos) R$ 17 (estudante)

Em época de Salão Duas Rodas, as motos entram em evidência

Depois de dois anos de preparação, o Pavilhão de Exposições do Anhembi mais uma vez abre seus portões para o Salão Duas Rodas, feira de motos mais importante do país e quinta maior do mundo. É hora de acelerar e ir conferir de perto o que o universo de veículos duas rodas tem de mais moderno e avançado. Até amanhã, mais de 500 marcas mostram as tendências do setor. Entre lançamentos e outros modelos, os 130 mil metros quadrados do galpão são tomados por motocicletas de todos os estilos. “Além da exposição, o evento apresenta várias outras atrações. Apresentações acrobáticas com equipes profissionais realizadas na área externa do Anhembi, sessão de autógrafos com pilotos famosos, simuladores de corrida, realização de test-drives com motos da Honda, Yamaha, Kasinski e Traxx. Quem gosta de motocicletas não pode deixar de vir”, diz Hércules Ricco, diretor do Salão Duas Rodas. Na semana das motos, a décima primeira edição da feira deve receber perto de 250 mil visitantes ávidos por novidades. E isso é o que não falta. Entre marcas nacionais e importadas, fileiras de estandes exibem rara variedade de equipamentos, roupas, acessórios e, claro, muitas motos. Destaque da feira, a Harley-Davidson Brasil

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“O Salão Duas Rodas traz todas as novidades e lançamentos do setor. Os apaixonados por motos não podem perder esta edição.” HÉRCULES RICCO, DIRETOR DO SALÃO

debuta no Salão e apresenta oito modelos da linha 2012, além das novas Dyna Switchback e V-Rod 10th Anniversary. Outra surpresa é a nova Honda CBR 250R, que chega ao Brasil no primeiro trimestre de 2012. Com potência de 26 cavalos e motor monocilíndrico, ela é a aposta da Honda para o setor de esportivas com preços mais acessíveis, embora a montadora ainda não tenha divulgado quanto ela vai custar. E as novidades continuam. Muito esperada por motociclistas, a nova XT 660Z Ténéré é a principal estrela da Yamaha no Salão Duas Rodas. A moto completa a família Ténéré no Brasil e coloca o país como único do mundo onde os três modelos da linhagem aventureira da Yamaha são comercializados. Ela é vendida por R$ 30,5 mil.

FOTOS/ANDRÉ PORTO

1. Na 11a edição do Salão Duas Rodas, 10% dos público vem de fora. Segundo dados da SP Turis, cada turista gasta cerca de R$ 1,3 mil por dia. 2. A Ducatti 1198 SP vem com suspensão dianteira Ohlins e componentes de fibra de carbono leve. Custa R$ 70 mil. 3. Na categoria das médias, a Yamaha YZF-R6 se destaca pelo motor leve e compacto de 600 cc. Seu preço fica em R$ 25 mil. 4. O protótipo futurista da Honda revela a opinião da montadora sobre como serão as motos nas próximas décadas.

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Rodas de liga leve na Ducatti 1198 SP

FERNANDO.CORREA @METROJORNAL.COM.BR

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Yamaha YZF-R6: perfeita para corridas

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Protótipo futurista que inspirou a Honda VFR


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SALÃO DUAS RODAS

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Duas rodas em evidência Universo das motocicletas toma conta de São Paulo durante semana do 11º Salão Duas Rodas Comboios de motociclistas chegam à cidade vindos de outros Estados Marcas aproveitam para mostrar seus produtos ANDRÉ PORTO/METRO

A capital paulista vive até amanhã a semana mais motociclística do ano. A cidade está recebendo a 11a edição do Salão Duas Rodas e respira motocicletas. De Salvador, na Bahia, um grupo de 19 pilotos chegou para o evento a bordo de scooters Burgman 125i. No final da aventura, foram recebidos pela concessionária A J.Toledo Suzuki Motos do Brasil. Comboios chegam a São Paulo de várias partes do país. De acordo com Hércules Ricco, diretor do evento, o prestígio da quinta maior feira de motos do mundo cresce a cada edição. “O Brasil tem hoje uma frota de 17 milhões de motos, é uma para cada 12 habitantes. O sucesso do Salão Duas Rodas é reflexo da pujança desse setor”, afirma Ricco. Nos corredores do Pavilhão de Exposição, o visitante encontra as últimas novidades em produtos, roupas e acessórios relacionados ao universo das motocicletas. No estande da Motovisor Racing, destaque para um gel batizado de vacina de pneus, que permite que o piloto continue acelerando mesmo depois de um pneu furado. No segmento de capacetes, a Taurus apresenta novos modelos com viseira antirrisco e grafites invocados. A marca Kore exibe uma variedade de macacões a preços que vão de R$ 700 a R$ 2 mil. Outro destaque são as luvas em couro de canguru, que permitem maior sensibilidade ao piloto (o par custa R$ 390). Mas o que mais chama a aten-

Yamaha VMax 1700, uma das estrelas do salão, avaliada em US$ 32 mil

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expositores espalhados pelos corredores do Pavilhão de Exposições do Anhembi fazem da décima primeira edição do Salão Duas Rodas a maior da história da feira. ção da maioria dos visitantes são as motocicletas. A Suzuki, por exemplo, exibe a GSR 150i, única do mercado com seis marchas. A moto chega ainda este ano com preço sugerido de R$ 6.829. Entre as estrelas da Dafra, a que mais atrai os holofotes é a Roadwin 250cc, produzida junto com a coreana Daelim. Seu preço fica em R$ 12 mil. Outra novidade da montadora é a parceria com a MV Agusta. A Dafra vai produzir no polo industrial de Manaus a superesportiva F4 1000 e as novas naked Brutale 1090R e 1090RR da marca italiana. Marcas estrangeiras sem representação no Brasil, como Wuyang e Kee Way, também dão as caras em busca de maior visibilidade no território do quinto maior produtor de motos do planeta. Imperdível para quem gosta de saber tudo sobre motos.

FERNANDO.CORREA @METROJORNAL.COM.BR

DIVULGAÇÃO

Air bag para motociclistas

Volta pelo Salão

Um dos destaques na área de segurança é o Safety Air Bag Denko, da Mugen Denko. Seu princípio está na presença de um cartucho de gás CO2 que, quando acionado, infla em menos de 0,25 segundos o airbag protegendo o pescoço, coluna vertebral, tórax e cóccix do motociclista. No Brasil, chega em 3 modelos: 2 jaquetas impermeáveis e um colete.

Grupo Bandeirantes Entre motos e acessórios, um estande do Grupo Bandeirantes se destaca no evento. Além da divulgação das empresas do grupo, o estande traz informação para os visitantes.

Astros Harley-Davidson Em um estande de 1 mil m2, a Harley-Davidson exibe 19 modelos diferentes, sendo oito inéditos no mercado brasileiro. Entre as novidades, destaque para a Dyna Switchback. Moto mais leve da categoria Touring acima de 1000cc, a Switchback vem equipada com motor Twin Cam 96 e rodas de alumínio de cinco raios. Outra estrela da marca é a V-Rod 10th Anniversary. Equipada com motor Revolution 1250cc, a moto traz ainda correia de fibra de carbono de alta performance.

www.mugendenko.com.br DIVULGAÇÃO

Estande do Grupo Bandeirantes no Salão Duas Rodas


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Parece, mas não é

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Montadoras chinesas fabricam cópias de carros ocidentais e vendem por preço bem mais baixo Especialista afirma que prática é antiga e prejudica indústria automotiva do mundo todo

À primeira vista, pode parecer que aquele carrão estacionado faz parte da família BMW. Mas uma olhada mais de perto mostra que alguma coisa está errada. Detalhes no design não batem com os da montadora alemã, o formato das lanternas não confere e o acabamento também é diferente. O mistério confunde o observador, mas tudo se explica quando ele vê o logotipo da marca e entende que o tal carrão não passa de uma cópia chinesa de um modelo ocidental. “A indústria chinesa faz isso há anos. Eles produzem réplicas de produtos ocidentais e comercializam de forma descarada. Começou com eletroeletrônicos, mas logo começaram a copiar carros e motos. Isso prejudica não só o mercado automotivo brasileiro, mas também o de outras regiões, como Estados Unidos e Europa”, afirma Giancarlo Pereira, professor de engenharia e especialista em carros. Segundo Pereira, a clonagem de carros é conhecida como engenharia invertida. A proeza só é possível graças à ousadia de certas montadoras chinesas, que levam o veículo até suas fábricas, desmontam cada parafuso da “vítima” e criam réplicas como se fossem modelos originais. BMW, Audi, Fiat, Volkswagen,

90%

do projeto original de um carro costuma ser copiado por montadoras chinesas para criar imitações. Além da parte externa do veículo, outros componentes, como motor, rodas e escapamento, também são imitados.

Poucos componentes do Dadi Shuttle são criados de forma original

Dadi Shuttle / Toyota Prado Em 2005, a Dadi (Baoding Dadi Auto Industry Co) lançou a SUV Shuttle, que não deixa dúvidas: é a versão chinesa do Land Cruiser Prado, da Toyota. Importado do Japão, o Prado custa cerca de R$ 180 mil, ao passo que a imitação não sai por mais de R$ 120 mil, aproximadamente. “As montadoras especializadas em imitações não possuem estúdio de design, eles copiam totalmente o desenho do modelo original, apenas alguns detalhes ficam diferentes”, afirma Giancarlo Pereira, especialista em carros.

Toyota, Nissan: nenhuma marca está livre da pirataria chinesa. A prática é, obviamente, proibida, mas, segundo Pereira, fica muito difícil de as montadoras acionarem a Justiça a fim de exigir seus direitos. Isso porque os processos, demorados e trabalhosos, ficam ainda mais difíceis quando envolvem empresas localizadas do outro lado do mundo. “Os piratas têm custo baixo, sobretudo porque a mão de obra utilizada é praticamente escrava. Assim, um carro popular chinês desembarca no Brasil por cerca de R$ 25 mil. É uma agressão à indústria automotiva nacional”, afirma o especialista.

FERNANDO.CORREA @METROJORNAL.COM.BR

Design do Toyota Prado é totalmente copiado por montadora chinesa

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Byd F6 copia modelo da BMW

Byd F6 / BMW 7 Na categoria médio premium, o Byd F6 é o carro com maior aceitação no mercado chinês. Imitação do BMW série 7, que custa cerca de R$ 550 mil, o veículo deve desembarcar em breve no Brasil. Por enquanto, há poucas informações do modelo, mas o preço deve ficar bem abaixo do sugerido para o BMW. BMW série 7 é destaque da montadora alemã


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MERCADO

Great Wall Peri: barrado na Europa

Fiat Panda original

Great Wall Peri / Fiat Panda A corte italiana de Turim proibiu a venda do Peri, compacto da fabricante chinesa Great Wall, em todos os países membros da União Europeia. O carro é praticamente igual ao Fiat Panda, que custa cerca de R$ 25 mil, enquanto seu sósia pode ser importado por aproximadamente R$ 15 mil. Produzido na fábrica da Fiat em Tichy, na Polônia, o Panda ganhou o título de Carro do Ano em 2004 e atualmente é o modelo mais vendido da Fiat na Itália.

Shuanghuan Noble Nano / Smart Two Clone do Smart Two, o Shuanghuan Noble Nano chega ao Brasil, representado pelo grupo S, a preços que variam de R$ 30 mil a R$ 37 mil. O original custa cerca de R$ 50 mil. O modelo chinês é equipado com motor Suzuki 1.1 16V. A montadora aposta no design lúdico do carro para conquistar clientes, além de vários itens de série, como air bags frontais e trio elétrico. Noble Nano aposta em design lúdico

Smart Two é confundido na rua com modelo chinês


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