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RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR

O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.

IMAGE SOURCE/MICHAEL COGLIANTRY/FOLHAPRESS

Água no caminho Época de chuva exige cuidados especiais com o veículo {pág 06} Sábado, 3 de dezembro de 2011 Edição nº 26, ano 1

À espera da estrada

Três rodas Triciclos trazem personalidade e conforto para quem pilota {pág 12}

Bom planejamento é essencial para que tudo corra bem com o seu carro nas viagens de férias Da bagagem à mecânica, dicas importantes para sair de casa sem preocupação {págs 08 e 09}


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TOME NOTA

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DIVULGAÇÃO

Qualidade de vida Apresentado no Salão de Tóquio, na última semana, o protótipo Toyota RiN foi desenvolvido para oferecer conforto acima da média aos passageiros. O conceito do projeto é promover um estilo de vida saudável, além de sugerir uma relação mais próxima e harmoniosa entre sociedade e natureza. A inspiração no design vem da árvore japonesa Yakusugi, espécie que tem raízes profundas e alcança grandes alturas. Janelas mais baixas e portas deslizantes formam uma redoma de vidro, cuja coloração esverdeada promete reduzir a incidência de raios ultravioleta e infravermelhos no interior do veículo. Essa característica, segundo os projetistas, melhora o conforto dos ocupantes.

De volta ao Brasil

Canetas trabalhando

Reprovados no teste

Fora do Brasil desde 1998, a montadora japonesa Mazda anunciou esta semana no Salão de Tóquio que vai retomar a comercialização de seus veículos no país. Não se sabe ainda qual será o modelo de estreia, a única certeza é que ele sairá da nova fábrica no México, que começa a funcionar no ano que vem. Isento de imposto de importação, o carro japonês chega ao Brasil no início de 2013 . No mesmo ano, a montadora também pretende lançar seu primeiro veículo híbrido. A quinta maior fabricante de carros do Japão mostrou no Salão o conceito Takeri, substituto do Mazda 6.

Os motoristas da capital pagaram 1 milhão de multas a mais nos dez primeiros meses de 2011 em relação a igual período do ano passado. No total foram aplicadas nada menos que 8 milhões de multas, número bem maior que a frota atual da cidade, de 3 milhões e 900 mil carros. Cerca de 1.100 motoristas são multados a cada hora em São Paulo. Excesso de velocidade é a infração mais cometida. Uso de celular ao volante, desrespeito ao sinal vermelho e estacionamento em local proibido também estão no topo da lista. A cidade tem hoje mais de 550 radares, 120 em semáforos.

A Latin NCAP, órgão vinculado à FIA (Federação Internacional do Automóvel), divulgou uma prévia da bateria de crash-test que vem realizando com carros nacionais e importados. Entre os testados estavam Chevrolet Celta, Corsa Classic, Fiat Uno, Ford Ka e Nissan Tiida hatch. Os resultados foram decepcionantes. O teste mostrou que os compactos brasileiros têm uma estrutura muito frágil. Se estiver a 64 km/h e bater de frente, nem o airbag de série livra os ocupantes de lesões. Modelos vendidos na América Latina estão 20 anos atrás dos europeus.

Chegou com força

É campeão

Preto e charmoso

A entrada do Renault Duster no mercado foi surpreendente. Lançado no dia 5 de outubro, o utilitário esportivo da marca francesa já mostrou sua força. Nos primeiros quinze dias úteis de novembro, foram vendidas 2.731 unidades, ficando com 5,2% de todo o segmento de comerciais leves. O Duster vendeu 40% a mais do que o Ford EcoSport.

O Fiat Uno foi o grande vencedor do 12º Prêmio Imprensa Automotiva da Abiauto – Associação Brasileira da Imprensa Automotiva. O carro recebeu os títulos de “Melhor Carro 2010 Imprensa Automotiva”, “Melhor Carro Popular” e “Melhor Carro Nacional”. O corpo de jurados foi composto por 73 jornalistas especializados.

O jornal Metro é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. Está presente em 23 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. Telefone: 011/3528-8500 E-mail: cartas@metrojornal.com.br

“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares é auditada pela BDO.”

O carro mais vendido do Brasil ganhou uma nova versão com edição limitada em 800 unidades por mês. O Black Gol chega com novos itens de série, como direção hidráulica, e identificação única pelo acabamento e detalhes em preto. Com rodas cinza e faróis destacados com máscara negra, o carro sai por R$34.320.

Expediente Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor de produtos: Guilherme Costa. Editores de Arte: Vitor Iwasso, Daniel Lopes e Sandro Mantovani. Repórteres: Fernando Corrêa e Marianna Pedrozo. Diretor Comercial: Carlos Eduardo Scappini. Gerentes Comerciais: Elizabeth Silva e Tânia Biagio. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo. Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.


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INDÚSTRIA

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LUCAS LACAZ RUIZ/FOLHAPRESS

Sempre cabe mais um

Brasil se torna terreno fértil para as montadoras e deve receber sete novas fábricas de várias marcas até 2016 Plantas aumentarão a produção de carros no país em 2 milhões de unidades por ano O Brasil está com o moral alto quando o assunto é mercado automotivo. Prova disso é a aposta que as montadoras estão fazendo no país com a construção de novas fábricas. Espera-se que até 2016 mais sete unidades já estejam funcionando. Especialistas acreditam que com o crescimento do número de fábricas, e com a ampliação das que já existem, a capacidade de produção de carros no país deva quase dobrar, passando de 2,5 milhões de veículos por ano para mais de 4 milhões.

Em evento recente, a JAC Motors assinou um contrato para construção da primeira fábrica da montadora no Brasil, que será instalada na Bahia. Segundo o diretor-geral da JAC Motors Internacional, Che Cairong, a produção da nova unidade será de cerca de 100 mil carros por ano. “Os consumidores querem ter opções diferentes. Não é todo mundo que busca um Gol preto”, cutuca Sérgio Habib, presidente da JAC Motors Brasil. FERNANDO CORREA

País pode dobrar capacidade de produção de veículos

METRO SÃO PAULO

Toyota

Fiat

A japonesa está erguendo sua terceira fábrica no país. Será localizada em Sorocaba, no interior paulista, e vai produzir cerca de 70 mil carros por ano.

A montadora italiana está construindo uma nova unidade em Pernambuco. A planta, que tem previsão de término para 2014, terá capacidade para produzir cerca de 200 mil veículos por ano.

Hyundai A Hyundai já anunciou a construção de sua fábrica em Piracicaba, interior de São Paulo, para a produção de um único carro: o compacto HB.

Chery A chinesa iniciou a construção de sua fábrica, que ficará em Jacareí, interior de São Paulo. Serão cerca de 170 mil unidades por ano, a partir de 2013.


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SERVIÇO

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Época que merece cuidados especiais

EDUARDO KNAPP/FOLHAPRESS

Frear o carro durante o alagamento faz com que o movimento da água volte contra o veículo e entre pelo escapamento. O ideal é manter a velocidade baixa e constante, enquanto houver possibilidade de passagem

Manter equipamentos em bom estado Período de chuvas rápidas e intensas é muito frequente no verão auxilia a minimizar os danos ao veículo Não é recomendável tentar religar o carro durante o alagamento O verão chegou e com ele chegaram também as tempestades de curta duração e grande intensidade. Nos grandes centros urbanos, como São Paulo, as fortes chuvas provocam muitos pontos de alagamento e, quando as vítimas não são moradores que residem próximos a rios ou córregos, os maiores afetados são os motoristas. Ou melhor, os carros desses condutores. Caso você esteja no trânsito e seja pego de sur-

presa por um temporal, tenha certeza de que o nível da água não ultrapassou a metade da roda do seu carro antes de prosseguir a viagem. “Esse limite é muito importante e deve ser respeitado. Se outro veículo passar do seu lado e formar uma pequena marola, esse nível sobe e pode comprometer todo o sistema do veículo”, alerta Denis Marum, engenheiro mecânico e diretor do centro automotivo Chevy. Procure lugares mais al-

“O seguro não cobre os danos causados pela chuva se entende que o motorista foi imprudente. Por isso, não arrisque passar em pontos de alagamento.” DENIS MARUM, DIRETOR DA CHEVY

tos, como postos de gasolina ou até mesmo ladeiras e calçadas para que a água

tenha para onde correr e não haja possibilidade desse nível subir. No entanto, algumas medidas devem ser evitadas, caso você esteja com o veículo no meio do alagamento. Jamais tente dar a partida no carro, se ele morrer nessas condições. Muitos motoristas cometem este erro e depois pagam pelo prejuízo: o calço hidráulico. Isso acontece quando a água invade os cilindros, que perdem o poder de compressão. O estrago é

grande porque os pistões acabam comprimindo essa água, atrapalhando o funcionamento da peça. “Mesmo após baixar o nível da água, não tente seguir viagem. Chame um guincho e vá direto para o mecânico. Nesses casos, não há como saber até que ponto a água afetou o veículo”, explica Marum. Para minimizar os danos, é preciso manter alguns itens de segurança sempre em ordem. “No meio do temporal é que

percebemos que era necessário trocar a palheta do para-brisa ou a bateria, porque se sobrecarrega a parte elétrica, acendendo as lanternas, desembaçador traseiro, o rádio [para saber qual melhor alternativa de trânsito]. Os que têm carros com mais de dois anos devem ter cuidado especial para o estado da bateria”, alerta o especialista. CAMILA DO BEM METRO SÃO PAULO

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Borrachas das portas devem estar em bom estado para impedir a entrada de água

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Luzes das lanternas, desembaçadores traseiro e dianteiro devem estar em perfeito estado

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Água do esguicho deve conter líquido desengordurante para evitar manchas no vidro que dificultem a visão do motorista

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Verifique o sistema de freios com algum mecânico de sua confiança e não pense duas vezes antes de trocar os pneus carecas

EDUARDO ANIZELLI/FOLHAPRESS

Fique atento

Palhetas do para-brisas ressecadas impedem a retirada da água e dificultam a visibilidade do motorista


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Boa Viagem Chegadas as férias, pegar a estrada de carro pode ser uma aventura e tanto Planejamento garante que tudo dê certo no passeio Revisão do veículo antes de tudo Com a chegada das férias, a família finalmente começa a fazer as malas para cruzar o país em uma longa viagem. A mulher insiste em ir de avião, mas não consegue mudar a decisão do marido em viajar de carro. No caminho, o veículo quebra, a bagagem é roubada, o motorista se perde e o passeio, que era para ser inesquecível, vira uma tremenda roubada. Tudo isso acontece em “Férias Frustradas”, famosa comédia de 1983, mas não precisa ser o roteiro da viagem de ninguém. Para ter sucesso nas férias, basta um bom planejamento antes de colocar o carro na estrada. “Sair em viagem com o veículo exige, antes de tudo, uma manutenção minuciosa. Óleo, água, calibragem, freios, lanternas. Tudo é importante. A pessoa pode passar por lugares desconhecidos com a família e não vai querer que algo dê errado com o carro”, afirma Luciane Santana Habib, gerente da Autoescola Javarotti. Com o veículo pronto para queimar asfalto, o próximo passo é traçar uma rota. O GPS é um bom aliado, mas ter mapas ao alcance da mão também ajuda. Para se orientar, o motorista pode sublinhar com caneta as estradas que serão percorridas, além de marcar as cidades que pretende visitar. Vale a pena também fazer uma lista dos hotéis dis-

“Passar por uma oficina mecânica ou centro automotivo de confiança é superimportante, pois disso depende a segurança de grupos ou famílias inteiras que saem em viagem.”

poníveis nessas cidades, com anotações sobre preço, telefone e endereço. Às vezes, o seguro do carro dá direito a descontos em alguns hotéis e pousadas. Na finalização do roteiro, uma ideia é obter informações sobre a localização de praias e pontos turísticos, a fim de não perder nenhuma atração nos locais visitados.

LUIZ ROBERTO GHIDINI, GERENTE DE VENDAS DA DECAR

Passatempo Se a viagem for longa, o segredo é manter todos entretidos, sobretudo as crianças. Antes era comum afastar o tédio fazendo todo mundo cantar no carro, mas melhor que isso é selecionar uma boa trilha sonora para tocar no CD ou no mp3 Player. Nunca é demais levar sacos plásticos, papel higiênico e água fresca no carro. Organização na hora de fazer as malas distribui o peso no carro de forma correta

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FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO

IMAGE SOURCE/FOLHAPRESS

Dicas de viagem Garanta que tudo dê certo na viagem de carro. Siga algumas dicas, feche as malas e pé na estrada

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“Viagens de carro durante o dia são mais seguras, a não ser que se conheça bem a rodovia. Se o tempo estiver muito ruim, o melhor a fazer é adiar a saída.” LUCIANE SANTANA HABIB, GERENTE DA AUTOESCOLA JAVAROTTI FOTO 1: IMAGE SOURCE/KALLE SINGER. FOTO 2: RUBENS CHAVES/FOLHAPRESS. FOTO 3: DIVULGAÇÃO

1. Quando o espaço dentro do carro não é suficiente para as malas, uma solução é utilizar bagageiros, que são fáceis de acoplar ao rack de teto. 2. Análises das condições das rodovias que serão utilizadas evitam eventuais contratempos. No site www.estradas.com.br é possível consultar a situação das estradas estaduais e federais. 3. A maresia pode danificar a carroceria do veículo. Por isso, em viagens de carro para a praia deve-se tomar alguns cuidados, como evitar o contato do automóvel com a água do mar, além de fazer uma lavagem completa na volta.

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Fazer um check-up no veículo é o mais importante, pois ele será seu companheiro durante todo o percurso. Verifique as condições dos pneus e do step. Se necessário, faça alinhamento e balanceamento. Realize as trocas de óleo e filtro e passe em um mecânico de confiança para verificar as condições dos freios e da suspensão, importantes por se tratar de itens de segurança


SERVIÇO

De malas prontas para um passeio inesquecível Depois de fazer a manutenção do carro, preparar o roteiro de viagem e consultar a previsão do tempo, falta pouco para colocar o pé na estrada. O último detalhe agora é saber a melhor maneira de organizar as bagagens, que geralmente ocupam um bom espaço no veículo, sobretudo se a viagem for longa. A regra geral é deixar os objetos mais pesados na frente a fim de reduzir o peso em cima das rodas. Itens mais leves colocados no bagageiro devem ficar bem presos para que não escapem em uma parada brusca. Alguns utensílios, como fraldas e casacos, é melhor deixar ao alcance da mão para não precisar parar se tiver que usá-los. Outra dica é levar guloseimas saudáveis, como frutas, barras de ce-

113 quilos adicionais é o peso máximo que um bagageiro pode suportar quando não há mais espaço no interior do veículo. Contudo, alguns só conseguem suportar 35 quilos a mais real, sucos em caixinha, e sanduíches. Quando a criança soltar a frase “estou com fome”, isso vai prevenir paradas em lojas caras ou docerias. A disposição das pessoas no carro também é importante. Os passageiros que enjoam fácil devem sentar na janela da frente. Com tudo pronto, é só aproveitar a viagem de carro. METRO IMAGE SOURCE/SHANNON FAGAN

Pesquisas nunca são demais. Procure se concentrar no que de fato é relevante para a viagem, como pontos turísticos, museus e praias

É fundamental levar uma mochila pequena para acomodar objetos importantes, como documentos e artigos eletrônicos

Levar objetos em demasia e sem necessidade faz o carro gastar mais combustível

Na escolha do que levar, dê prioridade a itens que realmente importam. Lembre-se de que carregar objetos desnecessários, além de dificultar a montagem da bagagem, também consome combustível desnecessariamente

Se viajar com crianças, leve itens para manter os pequenos distraídos, como revistas, livros, jogos e passatempos

Muitos acham que levar o carro para viagens grandes é ruim para o veículo, mas se enganam. Em grandes distâncias, a velocidade é mais estável e exige menos do motor e da embreagem

Olho aberto na neblina A gerente da Auto Escola Javarotti, Luciane Santana Habib, orienta o motorista a consultar a previsão do tempo antes de viajar de carro. Ela afirma que assim fica mais difícil ser pego de surpresa em trechos com chuva ou neblina. “Certa vez eu estava na auto estrada e entrei em uma

neblina tão densa que me fez errar o caminho. Fiz o certo, continuei em frente a uma velocidade razoável até acabar o perigo”, diz a profissional. Na chuva, é imprescindível que as palhetas do párabrisa não estejam ressecadas e que os desembaçadores traseiro e dianteiro funcionem perfeitamente. METRO


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SERVIÇO

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Bateria nota 10 Peça dura até três anos, mas pode morrer antes por falta de cuidados Acionamento de ar-condicionado e som só com o veículo ligado Saiba os motivos de descarregamento Chupeta não prejudica o carro TONI PIRES/FOLHAPRESS

A situação não é rara. O dono do carro acorda atrasado para o trabalho e quando vira a chave de ignição do veículo ele nem dá sinal de vida. Depois de alguma insistência, ele conclui, enfim, que a bateria acabou. Elemento essencial para o arranque do motor, a bateria do carro só é lembrada quando morre. Por isso, é importante saber que a peça tem prazo de validade, que geralmente varia de dois a três anos. Embora não dure para sempre, existem alguns cuidados que ajudam a manter a peça funcionando até o final da vida útil. Funcionário da Bateria Zero KM, Ronaldo Novaes afirma que o motorista deve evitar ligar equipamentos elétricos quando o carro estiver desligado. “Deixar o som ligado por várias horas com o motor parado esgota a energia da bateria, assim como efetuar a partida com equipamentos acionados. O certo é desligar tudo antes de dar a partida, como desembaçador, farol e ar-condicionado”, diz o profissional. Contudo, se a bateria ainda estiver boa, mas por descuido o dono do carro

Carga elétrica Saiba as razões que fazem a bateria descarregar e conheça quem pode oferecer ajuda nesta hora Se estiver na dúvida sobre se a bateria precisa ser trocada, recorra a um autoelétrico. A maioria tem funcionários que testam a bateria e o alternador quando o cliente sugere uma possível troca. Baterias novas e de excelente qualidade podem ser encontradas em hipermercados. O preço da peça gira em torno de R$ 200.

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dias é o tempo-limite que um carro como o Volkswagen Gol pode ficar parado sem que a bateria perca toda a energia, segundo Ronaldo Novaes, que trabalha na Baterias Zero Kilômetro. deixa ela descarregar, há duas soluções: acionar uma oficina especializada ou tentar uma ligação direta entre baterias, mais conhecida como “chupeta”. Segundo Novaes, procurar ajuda de profissionais especializados é mais garantido, mas a “chupeta” pode ser feita em casos de emergência, sempre utilizando os cabos adequados. O carregamento demora de 10 a 15 minutos até que o motor volte a funcionar. Depois, é só deixar o veículo ligado por mais meia hora a fim de mandar mais energia para a bateria. A cada carregamento o tempo de vida diminui. FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO

Jogar a bateria velha no lixo não é uma opção. Entregue a peça em garagens de serviço, lojas de autopeças ou centros de reciclagem. Se a bateria do carro descarregou de repente é bom saber a razão para não ficar na mão outra vez. O problema pode ter sido causado por alguma luz interna do carro que ficou acesa por muito tempo ou até por um farol que foi esquecido ligado. O descarregamento também pode indicar que a vida útil da bateria está no fim.

“Só aconselho a fazer uma chupeta quando não há outra alternativa. Embora não prejudique o carro, é melhor procurar uma autoelétrica.” REINALDO NOVAES, BATERIAS ZERO KM

Bateria tem vida útil, mas pode morrer antes do tempo por falta de cuidados

Peça sempre nova Para não gastar dinheiro à toa, é bom saber se a bateria precisa de fato ser trocada

RENATO STOCKLER/FOLHAPRESS

Funcionamento correto

Alguns carros possuem medidor de carga de bateria. Para verificar as condições da peça, basta dirigir por 30 minutos com ar-condicionado e som desligados. Com o carro em movimento, o alternador deve marcar uma carga entre 13.8 a 14.2 volts. Com o veículo parado, a bateria deve ter entre 12.4 e 12.8 volts. Se for trocar a peça, leve a velha para reciclagem.

Se a bateria do carro começa a dar sinais de arrefecimento, isso não quer dizer que ela precise ser trocada. Às vezes, uma recarga resolve o problema. Para não correr o risco de instalar uma bateria nova sem necessidade, atenção a alguns sinais pode ajudar a conhecer a real condição da peça. A remoção de crostas de sulfato, que é um resíduo azul ao redor dos terminais, pode ajudar na transmissão de eletricidade. Esponja de aço e água quente são ideais para a limpeza. Outra dica é verificar se há líquido vazando ou alguma rachadura ao redor da bateria. Caso haja, então é hora de trocar. FC


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DUAS RODAS

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Preço varia de acordo com itens de personalização selecionados pelo comprador

DIVULGAÇÃO/TRICICLOS RIGUETE

Triciclo proporciona liberdade de motocicleta com mais conforto Maioria dos modelos é feita sob encomenda e demora cerca de 30 dias para ser entregue Para conduzi-lo, motorista deve ser habilitado na categoria A

Sonho em três

rodas Há mais de 200 anos que as pessoas se interessam por veículos que proporcionem sensação de liberdade e bem-estar, em contato com a natureza. O primeiro automóvel da história foi, na verdade, um triciclo, criado por Karl Benz em 1886. Anos mais tarde, entre 1932 e 1974, a Harley Davidson desenvolveu o “servi-car”, primeiro modelo de três rodas motorizado, mais parecido com o que conhecemos hoje. O veículo com duas rodas traseiras, uma dianteira e um baú era utilizado para transporte de cargas, mas com o passar dos anos os empresários optaram por trocá-los por Jeeps, que protegiam carga e condutor das mudanças climáticas. Após algum tempo esquecidos, esses simpáticos veículos estão de volta e atraindo cada vez mais atenção por onde passam! Na maioria dos casos, os triciclos brasileiros são fabricados com um chassi próprio para esse tipo de veículo ou então um chassi adaptado de carros Volkswagen, como Fusca, Brasília e Variant. Triciclos de produção caseira geralmente têm estilo e acabamento bastante diversificados e não possuem um design próprio, como os das fábricas. “Eles

possuem modelagem própria e, na maioria das vezes, são feitas com tubos de alta performance com gabaritos especiais”, explica Dada Avila, da Triciclos Trimar. No Rio de Janeiro e em São Paulo, há mais de 20 fabricantes de triciclos, que produzem cerca de 60 modelos por mês. Já entre os caseiros, é difícil encontrar um triciclo novo para comprar, pois a maioria produz apenas por encomenda. “O prazo depende da disponibilidade econômica do comprador, mas um triciclo tradicional demora, em média, 30 dias para ficar pronto”, explica Avila. CAMILA DO BEM METRO SÃO PAULO

Triciclos possuem boa estabilidade nas viagens e proporcionam conforto DIVULGAÇÃO/TRICICLOS TRIMAR

Encare a estrada com estilo No Brasil, é muito comum encontrarmos triciclos extremamente enfeitados; são diversos tipos de objetos pendurados: caveiras, bonecas, broches e todo tipo de suvenir que se encaixe no veículo, adquirido durante as viagens. Este tipo de personalização não é uma simples forma de chamar ainda mais atenção para o triciclo, mas um estilo próprio e muito respeitado no mundo todo, conhecido como Rat-Bike. “O acabamento fica a critério do comprador. Na maioria dos casos, usamos motor AP da linha VW com potências de 1.6, 1.8 ou 2.0, mas deta-

lhes e as partes cromadas também fazem parte da negociação com os compradores”, explica Avila. Segundo Moacyr Alberto Paes, diretor da Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicleta), apesar de serem veículos distintos, a legislação válida para os triciclos é a mesma em vigor para motos: carteira de habilitação categoria A e utilização obrigatória de capacete. A diferença é que os triciclos não passam nos corredores e precisam permanecer na fila de veículos, inclusive em praças de pegágio, onde devem pagar tarifa (mesmo onde motos são isentas). CB


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