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O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.
DIVULGAÇÃO
Segurança de série Carros novos têm prazo certo para sair da concessionária com itens obrigatórios {pág 04} Sábado, 28 de julho de 2012 Edição nº 39, ano 2
Descanse o pé esquerdo Conheça as diferenças entre o automático e o automatizado {pág 06}
Poder de escolha
RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR
Yamaha Fazer é a primeira na categoria 250 cc a oferecer a opção bicombustível {pág 15}
Além de mais econômico, modelo é menos poluente
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TOME NOTA
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Carros olímpicos A BMW revelou quais serão os modelos que farão parte das Olimpíadas de Londres. A marca é fornecedora oficial dos veículos que vão auxiliar os atletas, as comissões técnicas, as transmissões para TV e a organização geral do evento. Na frota de 4 mil veículos há carros movidos a diesel, híbridos e elétricos. Para o transporte dos atletas dentro da vila olímpica, serão utilizados 160 unidades do BMW Série 1 ActiveE. Já o elétrico Mini E terá uma frota de 40 unidades à disposição da equipe operacional. Na turma do Mini Countryman Cooper D, 200 carros vão fazer o transporte entre aeroportos, hotéis e a vila olímpica.
Os modelos 320d e 520d foram os primeiros entregues pela BMW ao comitê olímpico DIVULGAÇÃO
Supermáquina
Último suspiro
Troller policial
O sucessor do carro mais veloz do mundo, o Bugatti Veyron, será um modelo híbrido, tipo de veículo que combina motor a combustão (gasolina ou diesel) e motor elétrico. O engenheiro-chefe da Bugatti, Jens Schulenburg, disse que essa possibilidade é praticamente certa. O novo modelo também deve ser ainda mais veloz que o atual, que passa dos 400 km/h na versão SS. A próxima máquina da Bugatti deve ser comercializada a partir de 2014 e terá mais de 1 mil cavalos de potência.
Após 18 anos de vida, sai de cena o Chevrolet Corsa. A montadora já confirmou que vai encerrar a produção do modelo, que será susbstituído pelo Onix. A última unidade do carro saiu da linha de montagem na última quarta-feira, 25, na fábrica de São José dos Campos. A montadora também já havia encerrado a produção da Zafira e Meriva na mesma unidade. O Corsa já foi eleito o “Carro do Ano” em 1995 e em 1996 por revistas especializadas.
A Troller preparou uma novidade para o recém-lançado modelo T4. O utilitário acaba de ganhar uma versão policial, que será utilizada em patrulhamentos que exigem uma performance off-road. O Troller T4 já faz parte de operações envolvendo Polícia Rodoviária Federal, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Ceará, além da Guarda Ambiental de São Bernardo do Campo. O modelo vem com quebra-mato dianteiro com suporte para guincho, engate para reboque traseiro e sinalizador.
Futurista
Nova transmissão
Segurança em foco
Até 2020, o Japão contará com uma frota de carros que dispensam o auxílio do motorista para seguir em frente. Isso é o que promete o ministro dos Transportes japonês. A ideia é que os veículos autônomos consigam andar, sem um condutor, em vias especiais. A tecnologia usa um sistema de navegação extremamente avançado e preciso.
A Honda trabalha para introduzir um novo CVT (câmbio de transmissão contínua), que pode ser usado em veículos de médio porte. A transmissão estreou na minivan N BOX e agora será utilizada na StepWGN, que está sendo lançada no Japão. Por aqui, o câmbio CVT já foi usado no Fit, como opcional.
Os carros zero virão de fábrica com um sistema que bloqueia o veículo em caso de roubo. A partir de janeiro de 2013, 20% dos automóveis deverão sair das fábricas com um bloqueador e um rastreador. A habilitação do serviço de rastreamento, que custa em média R$ 60 por mês, ficará a cargo do proprietário do veículo e será opcional.
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SEGURANÇA
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Segurança opcional? Equipamentos que minimizam risco na direção despontam cada vez mais como itens de série em carros novos Montadoras são obrigadas a oferecer mais proteção ao motorista Custo não pode pesar só para o consumidor DIVULGAÇÃO
A segurança do motorista em primeiro lugar não passa de teoria para a indústria automotiva nacional em alguns casos. Carros fabricados no Brasil que poderiam ser mais seguros colocam em risco a vida do motorista ao saírem das concessionárias sem os itens de segurança necessários. Para mudar esse quadro, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou, em 2009, que todos os carros novos saiam de fábrica com um “kit de segurança veicular”, composto por airbags, cintos de segurança retráteis, encostos de cabeça ajustáveis e freios ABS. A resolução estipula uma agenda para cumprimento da norma. Desde janeiro de 2012, 30% dos veículos que saem da fábrica já oferecem airbags e freios ABS como itens de série. O percentual tem que subir para 60% em 2013, chegando a 100% dos carros em 2014. De acordo com a Volkswagen, a medida representa um progresso, já que em países mais desenvolvidos itens de segurança como airbag e freios ABS já são, há anos, obrigatórios para todos os carros. De fato, testes feitos em 2011 pelo Latin NCAP (Programa de Avaliação de Carros Novos na América Latina) revelaram que os carros populares vendidos no Brasil e na América Latina estão 20 anos atrasados, em termos de segurança, em relação aos comercializados na Europa e nos Estados Unidos. “O investimento cada vez maior em segurança é uma tendência mundial. Na Europa já se fala até
R$ 4 mil é a previsão de aumento no valor médio do carro zero-quilômetro quando toda a frota tiver que oferecer como itens de série os equipamentos de segurança propostos pelo Contran. na obrigatoriedade do controle de estabilidade [ESC], que evita a perda de controle do carro”, afirma Fabiano Severo, especialista de produtos da Volkswagen. O valor da proteção
Especialistas afirmam que o consumidor acaba pagando um pouco mais caro no zero-quilômetro em função da obrigatoriedade dos itens de segurança. Contudo, segundo o advogado do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), Christian Printes, as montadoras não podem usar a resolução do Contran como desculpa para aumentos abusivos. “O código do consumidor veta o aumento desproporcional de preços sem justa causa. Se for comprovado que o consumidor pagou um valor muito alto, ele pode, por meio do Procon, reaver o dinheiro”, afirma Printes. FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO
Salva vidas Veja como alguns componentes de segurança atuam em caso de acidentes e garantem a preservação da vida dos motoristas e ocupantes.
Um dos principais itens de segurança, o airbag diminui o risco de acidentes fatais
VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
Encosto de cabeça: o encosto de cabeça traseiro é um importante item de segurança para os ocupantes do carro. Em uma eventual colisão, ele evita que a cabeça fique desprotegida movimentandose para frente e para trás.
Risco amenizado Carros com airbag e freios ABS minimizam os riscos na direção. Conheça dois modelos que já saem de fábrica com os equipamentos. VOLKSWAGEN/DIVULGAÇÃO
Minivan Spin: já vem com ABS e airbag de série. É encontrado por R$ 44.590. Gol 1.6 Power: Itens de segurança não são mais opcionais. O carro é vendido por R$ 43,6 mil, completo.
Airbags: os airbags mais comuns são os frontais. Eles reduzem o risco de ferimentos na cabeça e no tórax, amortecendo o movimento contra o volante e o painel do automóvel ou contra as laterais do veículo.
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SERVIÇO
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Foco na transmissão Compare as diferenças visíveis entre os dois sistemas
Manual robotizado Há algum tempo no mercado, os câmbios automatizados ainda geram dúvidas no consumidor A diferença entre eles e os demais é que não são nem manuais nem automáticos Veja quais são as principais características do sistema comparado ao automático
Modelo Easytronic, da Meriva
Automatizado
Há pelo menos sete posições: Depois da conquista do primeiro carro, ter um automático é sonho para grande parte dos motoristas que enfrentam horas de congestionamentos diários nos grandes centros urbanos. Mas ao pensarem na folga para o pé esquerdo, poucos ficam atentos ao que realmente estão comprando. Mesmo após cerca de cinco anos disputando comercialmente espaço no mercado automotivo, os câmbios automatizados ainda geram dúvidas no consumidor. Uma dessas dúvidas ocorre justamente pela maneira de dirigir, que é muito parecida com a condução de um veículo de câmbio automático, embora a sensação seja bem diferente. “A diferença mais relevante na condução de um ou de outro fica por conta da alavanca do câmbio”, explica o professor do curso de pós-graduação em engenharia mecânica automobilística da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Leandro Perestrelo. No automático, como não existe embreagem e sim um conversor de torque, esse torque do motor chega ao câmbio o tempo todo. No automatizado, a
“O automatizado é bastante parecido com um manual. Entre o câmbio e o motor há uma embreagem que interrompe a ligação entre os dois para engatar as marchas. O engate das marchas é feito através de sincronizadores.” LEANDRO PERESTRELO, PROFESSOR DE ENGENHARIA MECÂNICA AUTOMOBILÍSTICA DA FEI
embreagem é acionada por um atuador que permite a troca de marcha. É só nesse momento que o torque do motor chega ao câmbio. Esse também é um dos fatores que geram os chamados “trancos” nos automatizados, segundo Perestrelo. “A questão da interrupção do torque que ocorre no automatizado durante a troca de marcha faz com que o veículo pare de acelerar durante a troca. Como o motorista não sabe exatamente quando a troca vai acontecer, a sensação de parar de acelerar gera
N (neutral): ponto morto ou neutro R (reverse): engata a marcha ré D (drive) ou A (automatic): engata as marchas automaticamente M (manual): troca de marchas manualmente + : engata marcha acima (modo manual) - : engata marcha abaixo (modo manual) S (sport): faz trocas de marchas esportivas (automático)
um incômodo, principalmente naqueles que já dirigiram veículos automáticos. A segunda fonte de ‘trancos’ é função da qualidade do controle do sistema, nesse caso o fabricante pode agir e diminuir os ‘trancos’ com uma calibração mais acertada, entretanto é improvável que mesmo com uma calibração extremamente sofisticada o automatizado proporcione sensação similar ao automático.” Apesar desse pequeno desconforto, o especialista afirma que os automatizados possuem menor custo em relação aos automáticos e que, próximo aos grandes centros, é possível encontrar oficinas preparadas para reparar esses sistemas. “A manutenção regular não é muito diferente e abrange apenas verificação do nível de óleo e eventualmente a troca. No entanto, quando há uma quebra, a conta pode ser bem salgada, tanto para os automáticos como para os automatizados. Nesse aspecto os automatizados levam ligeira vantagem, pois algumas peças são iguais às do manual, ficando mais baratas e acessíveis.”
Automático
Há pelo menos cinco posições: P (parking): para o carro estacionado R (reverse): engata a marcha ré N (neutral): ponto morto ou neutro D (drive): engata as marchas automaticamente L (low): reduz as marchas automaticamente
PATRÍCIA GUIMARÃES METRO SÃO PAULO
Câmbio automático do Sonic
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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LANÇAMENTO
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Caçulinha da Mercedes
Abram espaço que a aposta dos alemães chega para competir com a Audi
Passeio Embora não seja o modelo mais rápido oferecido pela marca, o A200 CDI oferece um bom equilíbrio entre desempenho e economia. Passear a bordo da novidade é agradável.
Moda na Europa, os carros pequenos e potentes, como o Porsche, fazem sucesso também pela eficiência e por não abrirem mão do conforto e do espaço interno. Por conta disso, a Mercedes-Benz inovou completamente e remodelou o Classe A. A nova versão é top no mercado, confortável e extremamente diferente dos modelos mais antigos da marca. Novidade alemã, o Classe A deve competir principalmente com Audi e Volvo, que já preparam o contra-ataque com os modelos A3 e V40, respectivamente. Com a chegada ao Brasil prevista para o ano que vem, o novo “compacto premium”, como costuma ser chamado, é menos poluente, mais seguro e sofisticado. O Classe A tem motor moderno. Produz até 211 cv na versão turbo, possui transmissão automatizada de dupla embreagem e sistema start/stop, que reduz o consumo de combustível e as emissões de CO2. O filho mais novo da marca chega ao Brasil com preço por volta dos R$ 110 mil. RYAN BORROFF
METRO INTERNACIONAL
Por dentro Lindo. Essa é a palavra que define a parte de dentro do carro. O novo Classe A chegou para superar seus rivais em qualidade e design. No interior foi usada fibra de carbono, couro, alumínio e cromo.
Mais estilo Tudo novo. De minivan passou a ser compacto hatch e tudo muda mesmo. Um telhado de arco convexo e superfícies côncavas se somam e dão um ar sexy ao carro. Classe A chega renovado METRO INTERNACIONAL
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SERVIÇO
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Roupagem fosca e zerada sempre Envelopamento preto fosco não tem vida eterna, mas pode durar bastante tempo sem desbotar Certos cuidados ajudam a conservar o adesivo Lavagem errada e produtos químicos pesados são os vilões O envelopamento com adesivo vinílico preto fosco entrou na moda em 2010 e deixou parte da frota nacional com uma roupagem incrementada. A película aplicada na lataria, porém, não dura para sempre. O indesejado desbotamento demora a aparecer, mas com o tempo ele chega. Não que isso aconteça do nada, a falta de cuidados pode acelerar o processo. “Não é recomendado utilizar substâncias extremamente concentradas na lataria do carro. Solventes, por exemplo, podem desbotar a cor do adesivo”, afirma Paulo Bento, proprietário do Grupo Surya, que realiza esse tipo de envelopamento.
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anos é o tempo-limite que uma película fosca pode durar sem sofrer o desbotamento. Se não houver cuidado, o acabamento não passa de três anos na lataria.
Indispensável para a conservação da película fosca, a lavagem correta deve ser feita apenas com água e sabão neutro. No máximo, o proprietário do carro pode usar detergente automotivo, desde que o produto não contenha substâncias pesadas.
Conservação do adesivo depende da manutenção correta
O barato sai caro
Nada adianta cuidar para que o envelopamento dure por mais tempo se o próprio serviço tiver sido feito por qualquer pessoa. Nesse caso, o barato acaba saindo caro. Lugares que oferecem um preço muito baixo nem sempre fazem um trabalho benfeito. Isso é fácil de perceber quando, no fim do processo, bolhas e rugas começam a aparecer no adesivo sobre a pintura do veículo. O preço de mercado para envelopar a lataria com adesivo fosco varia entre R$ 900, para carros pequenos, e R$ 2,2 mil, para veículos maiores, como picapes. FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO
ANDREQUIP/DIVULGAÇÃO
Tratamento correto
FOTOS: DIVULGAÇÃO
1. A lavagem correta é imprescindível para a conservação do envelopamento preto fosco. Máquinas de lavagem de pressão estão proibidas. Elas podem levantar o vinil em torno das bordas, o que, aos poucos, faz o adesivo perder o brilho e a cola. O mais aconselhável é a boa e velha mangueira de jardim.
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2. Nada de deixar o carro por muito tempo exposto ao sereno e ao sol. A sensibilidade da película é igual ao de uma pintura convencional. Com o tempo, manchas e descascamentos podem agredir o acabamento da lataria.
3. Jamais aplique cera sobre a película. O produto acelera o desgaste do acabamento.
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SERVIÇO
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A conquista da mobilidade
Portadores de necessidades especiais podem ter 30% de desconto na compra de um zero-quilômetro Saiba quais são os documentos necessários para aprovação do benefício O benefício não é muito divulgado, mas portadores de necessidades especiais têm direito à isenção de impostos na compra de um zero-quilômetro. Liberado total ou parcialmente de ICMS, IOF, IPI e IPVA, o cliente consegue descontos que podem chegar a 30% em carros com valor de até R$ 70 mil. “Existe um trâmite enorme para que o portador de necessidades especiais retire seu carro zero-quilômetro com os descontos que lhe são de direito. A lista de documentos que devem ser apresentados também é grande. Todo o processo pode demorar cerca de 4 meses”, explica Rodrigo Rosso, presidente da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef). Porém, vale a pena correr atrás desse direito. Também é bom lembrar que o cliente é obrigado a ficar por três anos com o carro adquirido com desconto, a venda é proibida durante esse período. O primeiro passo do processo é conseguir o requerimento de isenção e o laudo médico emitido pelo Detran estadual. O documento também pode ser liberado por clínicas cadastradas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Carro para deficiente físico sai da loja com desconto generoso
FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO ELISA RODRIGUES / FUTURA PRESS
Caminho do benefício O desconto de até 30% em um carro zero-quilômetro para pessoas portadoras de necessidades especiais sai por meio da isenção de quatro impostos – ICMS, IOF, IPI e IPVA –, que são liberados separadamente. Confira os documentos necessários e os órgãos responsáveis pela liberação de cada um deles.
Modelos com desconto Portadores de necessidades especiais que queiram comprar um zero-quilômetro com isenção de impostos podem escolher modelos de até R$ 70 mil. Veja alguns carros automáticos que entram no pacote
Honda Fit 1.5
IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)* - Laudo médico do Detran ou instituição ligada ao SUS (cópia autenticada) - Certidão Negativa de Tributos (pode ser conseguida na própria delegacia) - RG, CIC, Carteira Nacional de Habilitação e comprovante de residência (cópias autenticadas)
Preço normal
Com desconto
R$ 54,3 mil R$ 38 mil Toyota Corolla 1.8
Preço normal
Com desconto
ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços)**
R$ 69,7 mil R$ 48.790
- Requerimento de isenção de ICMS - Laudo médico, RG, CIC, Carteira Nacional de Habilitação e comprovante de residência (cópias autenticadas) - Carta de Repasse de Tributos, conseguida junto à concessionária ou montadora
IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores)*** - Pedido de isenção do IPVA (formulário comprado em papelarias) - Nota fiscal de compra, RG, CIC, Carteira Nacional de Habilitação e comprovante de residência (cópias autenticadas) - Laudo médico do Detran ou instituição ligada ao SUS (cópia autenticada) *OS DOCUMENTOS DEVEM SER ENTREGUES NA DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL **OS DOCUMENTOS DEVEM SER ENTREGUES NA DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL OU NA SECRETARIA DA FAZENDA, E O COMPRADOR DEVE INDICAR QUAL CARRO IRÁ ADQUIRIR. UTILITÁRIOS NÃO ENTRAM NO DESCONTO E O COMPRADOR SE COMPROMETE A FICAR COM O CARRO POR PELO MENOS 3 ANOS, SOB PENA DE RECOLHER OS IMPOSTOS EM CASO DE VENDA ***OS DOCUMENTOS DEVEM SER ENTREGUES NA SECRETARIA DE FAZENDA ESTADUAL
VW Golf 2.0
Preço normal
Com desconto
R$ 52.170 R$ 36,5 mil
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EXPOSIÇÃO
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Eternamente 007
Museu britânico apresenta maior exposição de todos os tempos sobre carros do espião mais famoso do cinema Visitante tem chance de conhecer cerca de 50 veículos usados pelo personagem nos filmes que marcaram época MATT CARDY/GETTY IMAGES
De volta ao passado
Os amantes de carros que pensam em ir à Inglaterra ainda este ano podem aproveitar uma das atrações automobilísticas mais cinematográficas da história. O Museu Nacional do Automobilismo, na cidade de Beaulieu, na Inglaterra, foi o local escolhido pela revista “Empire” (respeitada publicação de cinema) e pela EON Productions (companhia responsável pela produção dos filmes de Bond) para receber a mostra que comemora 50 anos da série. Todos os carros usados por James Bond nos 22 filmes estrelados pelo personagem estão reunidos pela primeira vez na maior exposição de todos os tempos sobre o espião britânico. Os fãs de 007 poderão observar de perto cerca de 50 carros usados pelo espião em sua trajetória, que começou com o filme “O Satânico Dr. No”, de 1962. Entre as máquinas, o visitante tem a chance de conhecer o Lotus Esprit, que se transformava em submarino no filme “The Spy Who Loved Me” (1977); o Aston Martin V12 Vanquish, que conseguia ficar invisível no longa “Die Another Day” (2002); e o imponente Rolls-Royce Phantom III 1937, de “Goldfinger” (1964).
Na maior exposição já feita sobre os carros pilotados por James Bond, um Renault 11 sem teto TXE azul, usado no filme “A View to a Kill” (1985), chama a atenção ao lado de uma projeção em comemoração ao 50º aniversário da série. No filme, o carro ganhava equipamentos mortíferos, como metralhadoras, lança-pregos, torpedos e mísseis.
FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO
Carros relembram trajetória do espião de maior sucesso dos cinemas
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Espião em duas rodas
Carros novos, antigos e de corrida fazem parte do principal museu britânico do gênero
A Honda preparou uma moto especialmente para o novo filme do espião 007, “Operação Skyfall”, que estreia em outubro. Na próxima aventura, o ator Daniel Craig, mais novo James Bond, entra em cena sobre uma CRF250R, modificada para o filme. A moto faz parte da exposição no Museu Internacional do Automobilismo, na Inglaterra.
Carangas eternizadas O Museu Nacional de Automobilismo, na cidade de Beaulieu, na Inglaterra, foi fundado em 1952. O local conta com cerca de 250 veículos produzidos desde o fim do século 19, além de coleções de jornais, livros, fotografias e mobiliário envolvendo o conceito automobilístico.
Vilão do novo filme do espião 007 pilota a CRF250R
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DUAS RODAS
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Lacuna preenchida DIVULGAÇÃO
Fazer 250 BlueFlex chega para ampliar gama de motos flex no mercado nacional
Fôlego Flex A Yamaha Fazer 250 BlueFlex fortalece o segmento bicombustível de duas rodas. Conheça os detalhes da moto. Motor Potência Torque Preço
4 tempos de 250 cc 21 cv a 8.000 rpm 2,1 kgf.m a 6.500 rpm R$ 11.690
Bicombustível só no Brasil O Brasil foi o primeiro – e continua sendo o único país do mundo – a produzir e vender motocicletas com motorização flex. O primeiro modelo do segmento foi a Titan 150 Mix, lançada em 2009 pela Honda, que atualmente detém 78,5% de participação das vendas no mercado brasileiro de duas rodas. O segmento ganhou a segunda moto bicombustível, a Honda NXR 150 Bros Mix, em setembro do mesmo ano. A partir daí, o portfólio da
Honda foi marcado por mais dois modelos movidos a etanol, gasolina ou mistura dos dois em qualquer proporção: a CG 150 Fan Flex, em outubro de 2010, e a Honda BIZ 125 Flex, em janeiro do ano passado. Com a chegada da Yamaha Fazer 250 BlueFlex, que teve lançamento oficial dia 13 de julho, o segmento de motos que contam com motorização flex soma agora cinco modelos em circulação pelas ruas das cidades brasileiras. FC
Yamaha Fazer 250 BlueFlex inaugura segmento de bicombustível com motorização acima de 150 cc Brasil é único país no mundo a comercializar motos flex Mesmo após a Honda inaugurar o sistema flex no segmento de duas rodas, uma lacuna continuou aberta. Motores bicombustíveis só eram encontrados em motos 125 cc ou 150 cc. Modelos um pouco mais potentes ainda não contavam com a tecnologia. O lançamento da Yamaha Fazer 250 BlueFlex, este mês, preenche a lacuna. Além de incentivar o mercado de motos menos poluentes, a novidade amplia as opções do consumidor que quer ter a opção de usar etanol ou gasolina. O consultor de emissões e tecnologia da Unica (União da Indústria de Canade-Açúcar), Alfred Szwarc, destaca o valor estratégico desse segmento. “Não há dúvidas quanto ao enorme potencial de motos bicombustíveis no Brasil. Após três anos do lançamento do primeiro modelo flex, o setor ganha ainda mais força com a entrada da Yamaha”, diz Szwarc. De acordo com o especialista, nos últimos 18 meses, em média, aproxima-
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milhão de motos flex circulam hoje no país. Isso representa 10,4% das 13 milhões de unidades nas ruas atualmente. damente 50% dos modelos licenciados no país foram flex. “É uma fatia significativa do mercado, tendo em vista que até agora apenas quatro modelos bicombustíveis competiram contra 46 movidos somente a gasolina”, afirma Szwarc. Segundo a Yamaha, que tem 12% do mercado brasileiro, a Fazer 250 BlueFlex faz parte do esforço da marca em minimizar os impactos de suas atividades ao meio ambiente. A Fazer 250 movida só a gasolina é a oitava moto mais vendida no país e a segunda mais comercializada pela marca. FERNANDO CORREA METRO SÃO PAULO
Com a nova Fazer 250 BlueFlex, a Yamaha passa a dividir o mercado de bicombustível com a Honda
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