O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.
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Sábado, 22 de setembro de 2012 Edição nº 43, ano 2
iiiiá
RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR
Montadoras asiáticas afiam suas armas e entram para valer na disputa pelo mercado de compactos
Bolso vazio e cabeça cheia Veja os cuidados necessários na hora de renegociar a dívida do carro {pág 04}
ááá!! A japonesa Toyota, a chinesa JAC e a sul-coreana Hyundai não escondem: querem derrubar o líder Gol {pág 06}
Histórias de um colecionador Paixão pelo Dodge cresceu tanto que só cabe em um museu {págs 10 e 11} DIVULGAÇÃO
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TOME NOTA
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Híbrido de três rodas A Peugeot apresentou nesta semana a sua scooter híbrida com três rodas. Parte do conceito Onyx, composto também por um carro e uma bicicleta elétrica, o modelo tem foco na economia e, segundo a companhia, pode rodar até 50 quilômetros com 1 litro de combustível. Somando o motor à combustão de 400 cilindradas e outro elétrico, o scooter alcança potência máxima de 61 cavalos e torque de 5,9 kgfm.
Um diferencial do modelo é sua suspensão, que o permite fazer curvas assim como em uma moto
DIVULGAÇÃO
Ar como combustível
México pede mercado
Crysler reduz preços
A companhia indiana Tata Motors desenvolveu um protótipo de veículo movido a ar comprimido. O objetivo é comercializá-lo no país nos próximos anos. De acordo com a imprensa local, até agora o protótipo vem sendo chamado “Tata Mini-Cat” e teria que ser reabastecido em estabelecimentos equipados com tanques especiais de ar comprimido ou com um gerador próprio de uso caseiro. A expectativa é com relação à eficiência do motor.
Em visita ao Brasil, o presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, defendeu a ampliação do comércio de automóveis entre os dois países. A fim de proteger o déficit na balança comercial e a produção interna, desde 2002, o Brasil impõe uma cota de importação aos veículos mexicanos. Segundo o acordo vigente, a restrição valerá até 2015. Para mudar os termos do acordo, o presidente mexicano propôs aumento nos incentivos e equilíbrio na balança comercial.
O Chrysler Group do Brasil anunciou uma redução de preços em quatro de seus modelos comercializados por aqui. O objetivo da marca é ampliar a venda de veículos e, por isso, o desconto que pode chegar a 13% valerá até o fim dos estoques. O modelo com maior redução é o Chrysler 300C, com desconto de 12,85%. O Jeep Grand Cherokee, nas versões Laredo e Limited, também tiveram reduções. O último passou de R$ 204.900 para R$ 179.900.
Economia convertida
Opcional pesa no bolso
Baixa aprovação
O Governo anunciou o fechamento do acordo para regulamentação do novo regime automotivo com as montadoras, que passará a vigorar no ano que vem. As empresas concordaram em reduzir em 12% o consumo atual de combustível, o que garantirá o bônus para a redução do IPI. O prazo para se adequar à meta é até 2017.
Um levantamento feito pelo Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária) aponta que opcionais como airbag duplo frontal e ABS podem encarecer até 33,4% o preço inicial de um modelo hatch básico. No caso de um sedã médio, controles de tração, ar-condicionado, e sistema de troca de marchas no volante geram um extra de 63,8%.
O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. REDAÇÃO - 011/3528-8522
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“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares são auditadas pela BDO.” Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.
Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas), de janeiro a agosto deste ano houve queda de 19% nas vendas financiadas de motos em relação ao mesmo período do ano passado. Se o percentual se mantiver até dezembro, 2012 terá o pior nível dos últimos 6 anos para essa modalidade de venda.
Expediente Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Editor Chefe: Luiz Rivoiro. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo.
Metro Motor. Editora: Patrícia Guimarães. Editor de Arte: Daniel Lopes. Repórter: Marianna Pedrozo. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.
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LANÇAMENTO
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Aventureiros sobre rodas
Passat Alltrack da Volkswagen tem tração quatro rodas, chega a 210 km/h e aposta no acabamento diferenciado METRO INTERNACIONAL
O novo Passat Alltrack da Volkswagen é o queridinho dos motoristas que procuram emoção ao ar livre e um carro com tração nas quatro rodas. No entanto, por ser uma versão mais popular dos robustos 4x4 na Europa, o lançamento é uma mistura de perua com SUV – tudo isso com alta performance. Alguns dos destaques da versão Alltrack estão no acabamento. Na parte externa, a montadora investiu em para-choques elevados. Na decoração interna são encontrados bancos de couro e outros mimos. Outro diferencial é sua tração 4Motion, que altera o torque entre as rodas de acordo com a necessidade da estrada. O modelo pode chegar a uma velocidade máxima de 210 km/h. O Passat Alltrack foi lançado no final do ano passado durante o Salão de Tóquio. Ainda não há previsão para a sua chegada no mercado automotivo brasileiro. RYAN BORROFF
METRO INTERNACIONAL
Por fora Diferença: está na altura e nos detalhes. O Passat Alltrack é mais alto e os arcos das rodas são largos e revestidos de preto.
Passat Alltrack tem para-choque elevado
Por dentro Acabamento: funcional, bem construído e confortável. No interior do Passat Alltrack são encontrados detalhes em alumínio escovado e os bancos são de couro.
Performance Alta qualidade: o modelo é conhecido por sua competência. A boa performance é resultado da dupla embreagem DGS, responsável pela velocidade sequencial. Isso permite ultrapassagens mais fáceis e garante conforto ao motorista.
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SERVIÇO
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ANDRÉ AMERICO/METRO ABC
Especialista em crédito para automóveis recomenda o refinanciamento da dívida como opção menos onerosa
Refinanciar ou entregar?
Feita a renegociação do débito, inadimplente tem de manter a atenção no controle do valor final do empréstimo Com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro e a oferta de crédito em abundância, as condições econômicas para a compra do carro zero quilômetro são cada vez mais favoráveis, no entanto, a contratação de empréstimos mediante parcelas que podem perdurar por até quatros anos obriga o consumidor a adotar um regime fixo de pagamento que nem sempre está de acordo com o orçamento individual ou familiar. Segundo dados do Denatran, as vendas de carro saltaram 6,97% na comparação entre agosto de 2012 e o mesmo mês de 2011. Os brasileiros compraram automóveis como nunca, mas despesas por vezes esquecidas no ato da compra, como gasolina, seguro e reparos no veículo, podem fazer com que parcelas de financiamento que pareciam administráveis comecem a pesar fundo no bolso. E neste cenário, surge o dilema do inadimplente: refinanciar a dívida ou entregar o bem? O produtor de eventos, F, que prefere não ser identificado, convive com o dúvida há aproximadamente dois anos. Comprou um Pegeout 306 e, desde então, sente na pele as dificuldades. “Comprei o carro em 48 vezes e quase sempre tenho dificuldade para pagar as parcelas. A manutenção, outras despesas, e o fato de eu ser autônomo já me levaram a pedir empréstimo no banco duas vezes.” Com duas parcelas em atraso, o produtor tenta negociar com a financeira a redução dos juros. O consultor da Fenauto e sócio executivo da Certi Training, Francisco Mello Júnior, pondera que embora não exista uma solução
“Alguns bancos descartam o preço inicial, de forma que o juro incida sobre um valor inflacionado” FELIPE MORAIS, ESPECIALISTA EM CRÉDITO
única que se encaixe em todos os casos, a opção menos onerosa em termos econômicos é o refinanciamento da dívida. “A decisão de deixar de pagar o empréstimo sujeita o bem a ser confiscado e levado a leilão, uma possibilidade nociva para o inadimplente.” Diante disso, o refinanciamento e quitação das das novas parcelas garantem a manutenção do bem. Mas a decisão de renegociar as pendências financeiras não representa necessariamente o fim de todos os problemas possíveis na relação entre clientes e instituições financeiras. Felipe Morais, diretor-geral da Suprema Consultoria, especialista na revisão de contratos de crédito para automóveis, explica que o consumidor tem de ficar atento às novas condições de empréstimo impostas pelas instituições financeiras no momento do refinanciamento. De acordo com Morais, alguns bancos envolvem o inadimplente ao sugerir a redução de tarifas de juros quando na verdade estão acrescentando novos juros à dívida totalizada. “Vamos supor que o cliente contrate um empréstimo para comprar um carro de R$ 20 mil e, com os juros, o financiamento alcance R$ 35 mil. Quando o cliente decide propor o refinanciamento, a instituição financeira poderá dizer que reduziu os juros de 2% para 1% como forma de facilitar o pagamento”. O que eles não explicam, acrescenta Morais, “é que os juros novos são aplicados sobre o valor de R$ 35 mil. Ou seja, o banco descarta o preço inicial, de forma que o juro incide sobre um valor que já é inflacionado”. De qualquer forma, a recomendação que o consultor Francisco Mello faz questão de sublinhar é que o consumidor sempre deve manter os pés no chão ao pensar em contrair um empréstimo, em vez de olhar só para o próximo mês. “O brasileiro visualiza apenas o imediato, sem pensar a longo prazo.” METRO MOTOR
Algumas revendedoras compram o carro mesmo com dívida
RECOMENDAÇÕES Cinco recomendações para o consumidor que vai contrair um empréstimo e não quer arranjar uma dor de cabeça para o futuro.
1
Leia atentamente os contratos. Documentos assinados pelo cliente podem conter taxas não previstas. Vale revisar os contratos linha a linha e pedir orientação profissional.
2
Exercite o pensamento a longo prazo. A contratação de financiamentos contendo múltiplas parcelas pode gerar aborrecimentos quando o futuro do profissional é incerto ou não há estabilidade no mercado.
3
Adeque necessidades de consumo à capacidade de endividamento. Um automóvel luxuoso na garagem é sem dúvidas um item atraente, mas pode facilmente se tornar a razão de pesadelos se o comprador não dispõe dos fundos necessários para bancá-lo.
4
Cuidado com a cobrança de taxas indevidas. Por erro ou má fé, o valor do empréstimo pode ser acrescido de tarifas que não constavam no contrato de financiamento.
5
Exija uma cópia do contrato no ato da assinatura. Segundo a Suprema Consultoria, nem sempre o banco disponibiliza uma versão do documento, mas este é um direito do cliente.
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MERCADO
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Atentas a um mercado que não para de crescer, as montadoras asiáticas decidiram investir nos hatches compactos. Depois do lançamento do HB20, da sul-coreana Hyundai, foi a vez da japonesa Toyota revelar, nesta semana, a versão hatch do Etios. Com três anos de garantia (dois anos de desvantagem em relação ao modelo da Hyundai), o veículo que chega com motores 1.3 e 1.5 deverá ter preço a partir de R$ 29.990. Muito bem lembrada quando o assunto são os sedãns (o Corolla faz sucesso por aqui desde 1998), a Toyota quer agora atingir este novo nicho. “O segmento de carros compactos é o maior do Brasil respondendo por cerca de 65% das vendas nacionais. Podemos dizer que esse é o ‘grande jogo’ e vamos usar nosso know-how para vencer também com o Etios”, afirma o vice-presidente sênior da Toyota Mercosul, Luiz Carlos de Andrade Júnior. E ninguém esconde que objetivo é competir com o Gol. A tarefa, no entanto, não é nada fácil. De janeiro a agosto deste ano, a Volkswagen vendeu 188.615 unidades do modelo. Para ganhar este mercado, a fórmula da Toyota, segundo Andrade, é “um carro leve, com um bom pacote de equipamentos, motor 1.3 econômico, direção elétrica de série, melhor espaço interno da categoria e itens de segurança como ABS (com EBD), e airbag disponíveis já a partir da segunda versão”. Já inserida no mercado de hatches, com o J3, a chinesa JAC Motors também quer mostrar que continua na briga. A montadora deverá apresentar uma nova versão do modelo no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro. Sem revelar detalhes do veículo por questões estratégicas, a JAC limitou-se a confirmar que o Novo J3 receberá atualizações no design interior e na traseira. Como diferencial, a marca aposta na oferta de opcionais por um preço fechado, uma característica da montadora.
O contra-ataque do
oriente Modelo da japonesa Toyota foi lançado nesta semana
Atrás do líder de vendas da Volkswagen, montadoras como Hyundai, Toyota e JAC lançam opções de hatch compactos no mercado
HB20 chegou ao mercado com cinco anos de garantia
Hatches da vez
Veja a evolução de vendas de janeiro a agosto e o número de unidades emplacadas, por modelo, no último mês
Chevrolet
Volkswagen
Fiat
Fiat
Volkswagen
Celta
Fox
Palio
Uno
Gol
35.000 32.632 30.000
30.373
PATRÍCIA GUIMARÃES METRO SÃO PAULO
25.000
“A Toyota tem planos ambiciosos para o Brasil, mas ainda não podemos dar detalhes.” LUIZ CARLOS DE ANDRADE JÚNIOR, VICE-PRESIDENTE SÊNIOR DA TOYOTA MERCOSUL
20.000 15.000 10.000 5.000
21.572 19.852 19.145
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SALÃO
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Toyota trará o híbrido Prius para o Salão
São Paulo começa a sentir o clima do evento Organizadores esperam 750 mil visitantes no local
Motores ligados para o Salão do Automóvel FOTOS: DIVULGAÇÃO
Os amantes do automobilismo já podem se preparar para o Salão do Automóvel. A 27ª edição do mais esperado evento automotivo do país, que ocorrerá entre 24 de outubro e 4 de novembro, aposta na manutenção da fórmula já consagrada nos salões anteriores. Carros de tirar o fôlego cercados por mulheres exuberantes prometem atrair dez entre dez homens, o público alvo do Salão. Serão 32 montadoras com um total de 45 marcas espalhadas pelos 76 mil metros quadrados de área útil do Anhembi. E a quantidade de automóveis expostos a olhares curiosos será de 500 unidades este ano, contra 450 em 2010. As presenças do V-40, principal estrela do estande da Volvo, Beetle 2013, da Volkswagen, Duster Tech Move, da Renault, e do Prius, híbrido da Toyota, e de muitos outros, estão confirmadas. Outra novidade da edição de 2012 é a adoção de uma estratégia que tem o objetivo de evitar que o público se concentre nos fins de semana. Ingressos para visitação entre o período de segunda até sexta-feira serão vendidos a preços promocionais. “Queremos qualificar a visitação das pessoas. Ao adotar preços diferentes nos dias de semana, estimulamos a fatia dos visitantes que têm o hábito de visitar o Salão no fim de semana a repensar este costume”, explica Paulo Octavio Pereira de Almeida, VP da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento. Para esta edição, as ausências sentidas serão do
Por dentro do Salão RESTAURANTE EXPOSITOR P60
N68
N40
O06
CITROËN
CITROËN
LEXUS
BMW HYUNDAI
SUBARU
HONDA
1
2
FORD
3
FIAT
4
GENERAL MOTORS
AUDI
5
J30
6
7
A Fiat planeja trazer ao evento o 500 Cabrio, produzido no México
ED.
8 9
GM
VOLVO NISSAN
RENAULT
TOYOTA
VOLKSWAGEN
SEAT
PORCHE
PEUGEOT
Seguro, V40 recebeu cinco estrelas em teste da Euro NCAP
10 11
CHRYSLER DODGE JEEP RAM
KIA MOTORS
MERCEDES-BENZ
SUZUKI
12
13
SMART
Legenda 1 TROLLER
6 FIAT
11 HAIMA
2 JAGUAR/LAND ROVER
7 MOBIL PIONEER
12 JAC MOTORS
3 MINI
8 BENTLEY
13 ASTON MARTIN
4 MITSUBISHI/MOTORS
9 SSANGYONG
14 NISSAN
5 CHERY
10 CHANGAN
trio de italianas Ferrari, Lamborghini e Maserati. A Porsche herdará o estande da Ferrari (veja o mapa da exposição). Automóvel Experience
Para atender ao gosto exigente de uma fina nata do público (além de aguçar o sonho distante de muitos), a organização do evento trabalha para instalar no local o Salão do Automóvel Experience. O objetivo é acertar com empresas a liberação de seis máquinas de luxo para test drive.
Para participar do evento, no entanto, é preciso disposição e, principalmente, recursos financeiros para desembolsar o valor do ingresso VIP, de R$1.200. A expectativa é que eles sejam colocados à venda assim que as montadoras parceiras estiverem definidas. Para quem não quer arcar com os salgados preços VIP, os ingressos normais variam de R$40 a R$ 70, de acordo com o dia da visitação, e podem ser adquiridos antecipadamente no site do Salão do Automóvel (www.ingressorapido.com.
ENTRADA
Duster Tech Move estará no estande da Renault
br/salaodoautomovel). Fãs têm a opção de adquirir o kit com dois ingressos e duas camisetas. Salão do Automóvel de São Paulo (Pavilhão de Exposição do Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209, Santana). Entre 24 de outubro e 4 de novembro. De R$ 40 a R$ 70.
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De carro usual da família a modelo que tornou o empresário Alexandre Badolato um ícone, aos 42 anos, quando o assunto é Dodge. Fabricado pela Chrysler do Brasil entre 1970 e 1981, o carrão transformou a vida do empresário, que hoje já conta com um acervo de 80 veículos da marca. A paixão começou ainda criança, mas tomou proporções inesperadas há aproximadamente 20 anos. “Meu avó tinha o Dodge como um carro de uso, mas não era um apaixonado. O meu gosto começou desta época, de pequeno. Quando tirei minha habilitação, dei um jeito de comprar meu primeiro Dodge, depois comprei o segundo e aí a coisa tomou uma proporção que eu não imaginava”, diz Badolato. O primeiro modelo adquirido, um Le Baron 1981, no entanto, se tornou uma grande dor de cabeça. A ansiedade por ter um Dodge era tanta que Badolato acabou comprando um dos primeiros que se encaixavam em seu orçamento. A falta de critério lhe rendeu um carro que tinha problemas que iam dos pneus ao tanque de combustível. Mas nem por isso o empresário se decepcionou a ponto de deixar a paixão de
Alexandre Badolato
lado. Ao se dedicar à ampliação da coleção, Badolato encontrou outros carros em mau estado. Tanto que criou uma equipe que ajuda a restaurá-los. Simultaneamente, foi também reunindo materiais que contam um pouco da história do carro no país. O trabalho de “historiador” lhe rendeu duas publicações: “Dodge História de Uma Coleção” e “Dodge Mais Histórias de Uma Coleção”. Para responder às dúvidas e compartilhar o material reunido, Badolato também criou um site (www.museudodge.com). “Tudo isso não faria nenhum sentido se a gente não desse acesso aos interessados.” Quem quiser conhecer o local pode se inscrever para uma visita pelo site. PATRÍCIA GUIMARÃES METRO SÃO PAULO
Empresário transforma paixão de criança pelo modelo Dodge em um Museu no Interior de São Paulo Modelos adquiridos um a um já chegam a 80
Dodge mania Carros demoram, em média, dois anos para serem recuperados
Dodge Charger R/T 1971 Amarelo Boreal
Curiosidades O difundido Dodge 82 é uma lenda fomentada pela revista Oficina Mecânica na década de 1990. Os Dodge só foram fabricados no Brasil até 1981.
Não existe Charger R/T 1981 no Brasil. A Chrysler descontinuou o modelo sem fazer alarde após ter vendido apenas 19 unidades do modelo 1980.
Ao todo, 10 modelos de Dodge Charger R/T foram fabricados no Brasil.
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COMPORTAMENTO DIVULGAÇÃO/CHRYSLER
Charger R/T nas telonas Para quem acompanha a sequência do thriller “Velozes e Furiosos” foi impossível deixar de perceber a presença do modelo Dodge Charger nos filmes. Dirigidos pelo mocinho, Dom Toretto (o personagem do ator Vin Diesel), o Dodge fez parte da série desde o princípio. Para atender às necessidades de explosões e perseguições ao longo da saga, foram necessários vários modelos, mas segundo Ralph Gilles, CEO responsável pela marca Dodge no Chrysler Group LLC, o resultado foi empolgante para a marca e para os fãs. Longe das telonas, os brasileiros poderão ver um Charger de perto em outubro. Presença confirmada no Salão do Automóvel de SP, a marca deve trazer ao Brasil o SRT8, que conta com o motor 6.4 HEMI V8, de potência de 476 cv e torque de 65 kgfm. De acordo com a montadora, a velocidade máxima supera os 280 km/h e é preciso pouco mais de 4 segundos para ultrapassar os 100 km/h. METRO MOTOR
Réplica do modelo apresentado no Salão de 1974
Divulgação do filme usou Charger e cenário do Rio para chamar o público para o mais recente da série
Perseguições se tornaram marca da participação do Dodge Charger em ‘Velozes e Furiosos’
Apenas uma unidade do Charger R/T 75 azul com teto e faixas brancas foi fabricada e exposta no Salão do Automóvel de 1974. Vendida no local, a unidade acabou revendida e finalmente foi parar em um desmanche.
Cerca de 40 modelos estão prontos, outros aguardam restauração
FOTOS: ARQUIVO ALEXANDRE BADOLATO
O Dodge Charger R/T 1980 foi o menos produzido e é, portanto, o mais raro. Apenas 19 unidades foram comercializadas. Porém outros 2 modelos são tão ou até mais raros hoje em dia: O Dodge SE 1975 (apenas 91 unidades) e o Dodge Charger LS 1975 (apenas 55 unidades produzidas).
Cerca de 92,5 mil Dodges foram produzidos no Brasil, mas estima-se que 80 mil deste total tenham sido desmanchados ou sucateados depois de duas grandes crises do petróleo.
Histórias de Uma Coleção Se cada carro de um consumidor comum tem uma história, como contar histórias de uma coleção que já reúne 80 modelos? A solução encontrada por Alexandre Badolato foi publicá-las em livros. No primeiro título, “Dodge Histórias de Uma Coleção”, o empresário conta um pouco de como foi adquirindo seus primeiros modelos. Passagens como a do primeiro Le Baron, ano 1981, se misturam a um breve contexto histórico que ajuda os leitores mais novos a entenderem como e porque essas máquinas foram abandonadas no início dos anos 1980. Paralelamente, o livro traz um pouco da história que envolveu a fabricação dos modelos. No segundo volume “Dodge Mais Histórias de Uma Coleção”, Badolato prende o leitor com relatos sobre a restauração de dez modelos. O trabalho, hoje, é feito por cinco profissionais a quem o empresário chama de artistas. “Acabei criando uma equipe própria porque o trabalho de restauração é um trabalho difícil.” Badolato conta que, em média, o tempo de restauração de um carro é de dois anos. Atualmente, 40 estão na fila.“Eu costumo brincar que é a fila do INSS.”
“As peças demoram para aparecer, mesmo com a internet, que deixou tudo mais fácil. Por isso, priorizamos a restauração dos que têm mais peças.” ALEXANDRE BADOLATO
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PRODUTO
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Protetor Shields possui uma fita de segurança emborrachada que tem a função de prevenir furtos
FOTOS/DIVULGAÇÃO
Sem crise
com vizinho CarProtect oferece ampla área de proteção
1 1. Composto por placas de espuma sintética resistente, o produto suporta impactos e fica preso à porta por meio de ímãs que garantem fixação à lataria. O kit com dois protetores sai por R$ 50. (www.carprotect.co m.br)
2
Produto da Doordefender possui maior espessura
2. Disponível em diferentes tamanhos, este modelo apresenta maior espessura na comparação com os demais do mercado e também possui cabo antifurto. O preço varia de R$ 60 a R$ 120. (www.doordefender.com.br) 3. O cabo antifurto fixado no cinto de segurança evita que o produto seja levado. A partir de R$ 10. (www.mekprote-
3
Cabo antifurto da M&KProteção
Riscos e arranhões nas portas estão entre as principais queixas de quem vive em condomínio Mercado oferece opções com preços acessíveis Quem deixa o carro em estacionamento sabe bem como é. Bastam alguns minutos na vaga para encontrar um amassado ou arranhão na porta. Com alguns shoppings das grandes cidades “espremendo” as vagas, a situação fica ainda pior. E se a pessoa vive em condomínio, não tem mesmo jeito. Para evitar essa dor de cabeça, existem no mercado diferentes protetores de porta. Feitos de espuma ou de borracha, a maioria deles adere à lataria do veículo por meio de ímãs fixadores revestidos, que não causam riscos na pintura. Os protetores também possuem cabos
antifurtos, que ficam fixados na parte interna do veículo. Vendidos em pares na maioria das lojas que oferecem o produto, cada dupla de protetores protege uma lateral do veículo. Mas para quem precisa se livrar dos danos na porta antes de escolher um dos protetores, a dica de especialistas é checar o melhor tipo de reparo para cada um dos casos. Se a porta foi amassada por outra, mas a pintura não sofreu nenhum dano, o ideal é submeter o carro aos serviços de um martelinho de ouro, segundo Brunno Guimarães, da oficina Desamassa.
“O serviço custa entre R$ 80 e R$ 100 por amassado e, por isso, é interessante que o proprietário faça o reparo o quanto antes, para evitar o acúmulo de danos que encarece o serviço”. Para casos em que além do amassado houve dano da pintura, o mais indicado é a micro pintura. “Este serviço repara apenas a área danificada e o restante da peça é invernizado para manter a pintura original”. O preço médio da micro pintura é R$ 150. PATRÍCIA GUIMARÃES METRO SÃO PAULO
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