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O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.
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Triumph chega acelerando Marca abre loja com seis modelos à disposição no país {pág 06}
RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR
GP de Fórmula 1 Retorno dos Estados Unidos ao calendário pode ser marcado por título {pág 10}
Sonho sobre rodas
Mitsubishi Eclipse 1995 recebeu mais de 15 itens personalizados
Apaixonados por carros tunados investem muito para dar ar personalizado às carangas Comunidade reúne amantes do hobby e expõe as máquinas semanalmente {pág 04} ANDRÉ AMERICO/METRO ABC
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TOME NOTA
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Ainda dá tempo De carona no Salão do Automóvel de São Paulo, que terminou no último domingo, dia 4, o Salão da Motocicleta abriu suas portas para o público dois dias depois, na terça-feira, e expõe cerca de 300 motos no Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul da capital. Se você ficou interessado, corra, pois o evento termina amanhã. Um dos destaques por lá é a MP3 Yourban 300, uma scooter com duas rodas dianteiras, empurrada por um motor monocilíndrico de 278 cm³, de 4 tempos, 4 válvulas, com injeção eletrônica de combustível e capaz de entregar 22,4 cv de potência a 7.500 rpm. Lançada no ano passado na Europa.
A MP3 Yourban vem com câmbio automático CVT e custa, aproximadamente, R$ 38 mil
DIVULGAÇÃO
Mais R$ 5 bilhões
Santana está de volta
Tchau, Prisma
O setor de automóveis no país deverá receber R$ 5 bilhões em investimentos nos próximos três anos. A informação foi confirmada durante o encerramento da 27ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, no último domingo, 4. Os recursos devem vir de fabricantes como Hyundai (R$ 1,2 bilhão), BMW e Volkswagen (R$ 528 milhões e R$ 1,48 bilhão, respectivamente), entre outras montadoras.
A Volkswagen anunciou no início desta semana que irá retomar a produção do Santana. Aposentado no país em 2006, o modelo deve voltar em 2013 e tomará o lugar do obsoleto Polo. A nova geração do sedã vem equipada com motores de quatro cilindros e 16 válvulas, movidos a gasolina. A versão menos potente é a 1.4 litro capaz de gerar 90 cavalos. A opção 1.6 desenvolve 110 cv.
A GM confirmou nesta semana que deixou de produzir o Chevrolet Prisma. Apesar de ocupar a quarta posição no ranking de vendas dos sedãs pequenos, o veículo dará lugar à produção da versão estendida do Onix a partir do ano que vem. Em 2011, o Prisma vendeu 51.063 unidades, ou 11,7% da categoria, contra 125.777 do Classic, o líder entre os sedãs pequenos.
GP Brasil na bilheteria
Husqvarna no Brasil
Vendas em recuperação
Os interessados em assistir de perto ao GP de Fórmula 1 em Interlagos podem adquirir seus ingressos na bilheteria do local, que abre das 9h às 17h. No final de semana da corrida (de 23 a 25), o funcionamento será das 7 às 17h, na sexta e no sábado e, no domingo, entre 7h e meio-dia. Preços: www.gpbrasil.com/?lang=BR&page=tickets
A BMW anunciou que passará a comercializar no Brasil, a partir de 2013, as motocicletas suecas Husqvarna. Apesar da confirmação, os preços e a pretensão anual de vendas ainda não foram divulgados. Presentes em apenas algumas concessionárias, os primeiros modelos que devem circular por aqui são a TE 477 e a TE 310 R.
O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. REDAÇÃO - 011/3528-8522
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Depois da queda de vendas de automóveis e comerciais leves registradas em setembro na comparação com o recorde alcançado em agosto, as vendas em outubro voltaram a subir. Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), foram emplacadas 326.917 unidades no último mês; alta de 17,7%.
Expediente Metro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa. Editor Chefe: Luiz Rivoiro. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo.
Metro Motor. Editora: Patrícia Guimarães. Editor de Arte: Daniel Lopes. Repórter: Marianna Pedrozo. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.
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MERCADO
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Linha de produção traz o inusitado Indústria automotiva emprega cada vez mais milho, jeans e PET na produção de veículos Uso dos recursos torna os veículos mais reaproveitáveis Você se senta diante do volante do seu carro, se acomoda no banco composto por garrafas PET, coloca seus pertences em portaobjetos feitos com palha de trigo e fica livre dos ruídos externos graças aos jeans empregados na composição do isolante colocado nas laterais do veículo. É claro que ao entrar, sentar-se e dar partida no veículo ninguém pensa nessas coisas, mas esta é a realidade do desenvolvimento de automóveis comercializados no país. “As possibilidades de inovação e aprimoramento na área de materiais verdes, aliadas a outras iniciativas de engenharia, representam um papel estratégico para o desenvolvimento de produtos ambientalmente cada vez mais amigáveis”, afirma Júlio Souza, analista sênior de Engenharia da Fiat Automóveis.
Segundo Souza, os veículos de menor impacto ambiental são, e serão cada vez mais, requeridos pelo mercado e pela sociedade. Embora tenha ganhado peso na fabricação mais recentemente, o emprego deste tipo de material ocorre desde o início dos anos 2000, conforme explica o gerente de Engenharia Avançada da Ford, Ricardo Muneratto. “Toda a indústria se voltou a essa iniciativa a partir de 2000, com a publicação de normas estrangeiras, principalmente na Europa, sobre a reciclagem de veículos.” Para atender a tais regras, a indústria investe cada vez mais em pesquisas voltadas à sustentabilidade, inovação e interatividade. “Nossas pesquisas são voltadas para o emprego das fibras vegetais como reforços mecânicos para materiais poliméricos (que além de
possibilitar a redução do peso dos componentes, também diminui o nível de emissões de gases de efeito estufa do produto) e para o desenvolvimento dos processos de reciclagem, com foco na produção de componentes de alto desempenho a partir de materiais reciclados de resíduos urbanos e industriais”, afirma o analista da Fiat Júlio Souza. O resultado disso são veículos ecologicamente mais corretos. O Novo Uno, por exemplo, tem índice de reciclabilidade de 88% e recuperabilidade de 99%. No caso da Ford, os números também ficam bem próximos a esta realidade. “Os veículos da Ford atingem 85% de reciclabilidade e 95% de recuperabilidade”, afirma Muneratto. PATRÍCIA GUIMARÃES METRO SÃO PAULO
Capacidade isolante O Ford Fusion utiliza o equivalente a duas calças jeans para atenuar os ruídos externos do vento e do motor.
Sustentabilidade em mais pontos O Onix, da Chevrolet, usa garrafas PETs na forração e nos carpetes, pó de madeira nos painéis e nas portas e cinzas de casca de arroz na correia dentada, segundo o Relatório Anual de Sustentabilidade da GM.
BlueMotion é o verde do ano O Polo BlueMotion, da Volkswagen, se destacou pela sua eficiência energética e também por utilizar materiais como fibras de PET nos carpetes do assoalho e isolantes acústicos fabricados com sobras de tecido.
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SERVIÇO
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Personalidade em
quatro rodas
Em geral, tunagem começa com rodas grandes e rebaixadas Customização inclui rodas, pneus, sons, suspensão, pintura e documentação adequada à adaptação ANDRÉ AMERICO/METRO ABC
Eles renderam histórias suficientes para a criação de cinco longas nas mãos dos roteiristas de “Velozes e Furiosos”, são sucesso na franquia Need For Speed e despertam paixão em muita gente por aí. Mesmo que seja só por curiosidade, quem nunca desacelerou o carro ou o passo para observar melhor um tunado? Presentes em todas as partes do mundo, os carros tunados ou customizados chamam a atenção e requerem cuidados especiais por parte de quem decide ter um desses na garagem. Desenvolvido para refletir a personalidade do cliente, o trabalho de customização começa, em geral, pelas rodas, segundo Roberto Bonfim (o Cebola), da Ceb’s Design. “Geralmente os proprietários começam instalando rodas grandes e pneus baixos. Para que a estética fique melhor, fazem também a suspensão que, no caso, é preparada para ser baixa e atender a todas as especificações de dirigibilidade e segurança.” Outro pedido bastante comum entre os clientes é o de sonorização, que inclui a colocação de caixas seladas e módulos que garantam mais potência ao som do veículo. A partir daí, o cliente ainda tem uma série de opções para garantir um toque mais que pessoal à caranga. Pinturas em aerografia, portas reclináveis, kit turbo, instalação de sistemas de TV nos veículos. Vale tudo para ser exclusivo. “As possibilidades não têm fim. Coisas inusitadas, de bom gosto ou faraônicas se misturam. Para os ‘customizadores’, o impossível não existe.” Mas ter o carro dos sonhos pode custar caro e dar trabalho. “Um projeto com rodas grandes, suspensão, pintura especial e sonorização tem custo médio de R$ 7 mil”, afirma Bonfim. Além disso, é preciso adequar o documento às normas determinadas pela Resolução n.º 292 do Contran. PATRÍCIA GUIMARÃES METRO SÃO PAULO
Eclipse Mitsubishi preparado pelas oficinas Ceb’s Design e Mac Aerografia
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Clube reúne 17 mil apaixonados
Som potente está entre preferência dos clientes
Pintura personalizada deve constar na documentação
292
é o número da Resolução do Contran que deve ser obedecida para que seja emitido o CSV (Certificado de Segurança Veicular) expedido pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)
O que você estava fazendo há 14 anos? Você pode nem se lembrar, mas a maioria dos 17 mil apaixonados por carros personalizados que integram hoje a Comunidade Tuning já estava pensando em carros customizados. Segundo o organizador da comunidade, Paulo R. Della Libera, este é o tempo de formação do grupo, que há nove anos passou a integrar também a programação do Auto Show Collection (autoshow.uol.com.br), que ocorre toda terça-feira, no sambódromo do Anhembi, em São Paulo. “Levamos cerca de 30 carros por semana para um evento totalmente familiar, no qual os carros são expostos sem exploração de som alto ou a ocorrência de rachas”, diz Della Libera. Esta, aliás, é uma das bandeiras dos amantes do tuning que abraçaram também a campanha “Não Foi Acidente” (www.naofoiacidente.org). “A gente ainda luta muito contra a associação da imagem do tuning com a de quem faz rachas e a de baderneiros.” Della Libera afirma que o perfil de quem é amante da prática é formado predominantemente por homens, com idade entre 25 e 35 anos. “A molecada curte bastante, mas este ainda é um hobby bem caro.” METRO MOTOR
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DUAS RODAS
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Volta triunfante
Speed Triple passa a ser montada por aqui a partir de maio
Tiger 800 x é uma das que serão montada no país
Triumph Tiger Explorer virá da Inglaterra
Triumph comemora 110 anos e abre a primeira loja no país Marca tem planos de expansão que envolvem 12 distribuidoras até 2014 A Triumph está de volta ao Brasil. Após dois anos longe do país, a fabricante britânica de motocicletas (que foi representada pelo Grupo Izzo até 2010) retorna mais bem-estruturada e com direito a uma linha de montagem instalada na Zona Franca de Manaus (AM). A primeira loja desta nova fase será inaugurada hoje no Itaim Bibi, zona sul da capital paulista. No showroom estarão expostos seis modelos que fazem parte do portifólio de reestreia da Triumph no mercado brasileiro. Duas motos já estão sendo montadas em Manaus em regime de CKD (Completely Knock-Down). São elas, a clássica Bonneville T100, que chega como modelo de entrada da marca, e a aventureira Tiger 800XC. A primeira tem preço sugerido de R$ 29.900 e a outra, R$ 39.900. A partir de maio de 2013, passam a ser produzidas no país a Speed Triple (R$ 42.900) e a Daytona, esta ainda sem preço definido. Mas as novidades não param por aí. As cobiçadas Thunderbird Storm e a Tiger Explorer desembarcam na con-
A clássima Bonneville T100 chega como modelo de entrada da marca
Rocket III Roadster é a top de linha da Triumph
cessionária trazidas da Inglaterra, assim como a brutal Rocket III Roadster, a moto topo de linha da Triumph. A Storm e a Explorer custam respectiva-
mente R$ 49.900 e R$ 62.900. Já a Rocket III não sai da loja por menos de R$ 69.900. Em abril do ano que vem é a vez da Street Triple. Ainda segundo re-
presentantes da marca, a Bonneville é a única moto da gama que não vem com freios assistidos por ABS. Os executivos da subsidiária brasileira da Triumph esperam atingir 200 motos vendidas no país até o mês que vem. Marcelo Silva, gerente-geral da Triumph Brasil revelou que alguns modelos já contam com fila de espera, como a 800XC, carro-chefe da marca por aqui. A bigtrail será responsável por metade do volume de vendas das motos montadas em Manaus. Para o ano que vem, a expectativa é de que as vendas alcancem 2 mil unidades. “A Triumph aposta muito no potencial do Brasil para motocicletas premium (acima de 500 cc). Acreditamos que o mercado brasileiro em médio e longo prazos tenha condições de absorver cerca de 4 mil motos da Triumph por ano. Num prazo de três anos, esperamos já posicionar o Brasil entre os cinco maiores mercados do mundo para a Triumph, atrás somente dos Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha.” METRO MOTOR
Thunderbird Storm sai das lojas por R$ 49.900
Ampliação da rede Engana-se quem pensa que a loja de São Paulo será o único ponto de venda da Triumph no país. No primeiro trimestre de 2013, três novas revendas se juntam a ela: Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Até o fim do ano que vem, a meta é inaugurar mais quatro pontos de venda. E até 2014, a expectativa é de que a rede conte com 12 distribuidores. Além da fábrica de Manaus, que dispõe de 2.000 m² de área e 38 funcionários, a estrutura da Triumph Brasil conta ainda com um depósito de peças em Louveira, no interior de São Paulo, e um centro de treinamento de empregados na capital paulista. Por enquanto, a capacidade de linha de montagem na Zona Franca é de 5 mil motocicletas por ano. Até agora, os investimentos da marca no país somam R$ 19 milhões. Pelo mundo, a Triumph está presente em dez países, com 726 concessionárias e quase 2 mil funcionários – sendo que em 21 mercados ela atua de forma indireta. A sede da marca fica em Hinckley, na Inglaterra. Lá funcionam o Centro de Design e duas unidades de produção. Neste ano, outras três fábricas da Triumph foram instaladas em Chonburi, na Tailândia. METRO MOTOR
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Welcome!
Ex-piloto David Coulthard acelera em Austin, no Texas, para promover etapa da Fórmula 1 TOM PENNINGTON/GETTY IMAGES FOR RED BULL
GP de Austin, no Texas, no Circuito das Américas, marca o retorno dos Estados Unidos ao calendário da Fórmula 1 após quatro temporadas Sebastian Vettel pode sagrar-se campeão já na etapa americana, penúltima do ano “Pela primeira vez na história da Fórmula 1 nos Estados Unidos, um circuito de classe mundial será construído especialmente para receber o evento”, disse Bernie Ecclestone, chefão da categoria, em meados de 2011, para anunciar o retorno do país ao calendário da Fórmula 1. E chegou a hora. A pista na capital do Texas, Austin, está pronta. No próximo domigo, dia 18, às 17h, as máquinas da categoria farão a estreia do novo traçado. Batizado de “Circuito das Américas”, a pista tem extensão média – 5,5 km – com 20 curvas, contemplando zonas rápidas e zonas mais técnicas. Assim, o público norteamericano poderá ver de perto uma prova de Fórmula 1 depois de quatro anos. O último GP dos Estados Unidos aconteceu em 2007, quando a Fórmula 1 levou seus carros para uma pista mista dentro do tradicional circuito de Indianápolis. Lewis Hamilton, piloto da McLaren, conquistou a vitória na prova daquele ano. Mas, apesar da corrida em Indianápolis não ter conquistado grande sucesso, Ecclestone e as montadoras da F-1 queriam retornar ao maior mercado automotivo do mundo. O diri-
gente britânico até tentou negociar uma corrida na cidade de Nova York, mas as conversas fracassaram. Dez circuitos americanos já sediaram provas da categoria: Indianápolis, Phoenix, Detroit, Watkins Glen, Riverside, Sebring, Santa Monica, São Francisco, Milwaukee e Savannah. “Austin é um caso de momento certo no lugar certo. Reúne características que combinam ótima localização geográfica e beleza. Seus restaurantes, hotelaria de renome mundial e excelente infraestrutura de transporte fazem de Austin o lugar ideal para hospedar e gerenciar um evento desta magnitude”, analisou Ecclestone. E para garantir ainda mais importância à prova, o GP de Austin, na sua estreia, pode ver o campeão da temporada. Líder do Mundial de Pilotos com 255 pontos contra 245 de Fernando Alonso, o alemão Sebastian Vettel pode levantar o caneco se vencer a corrida e o espanhol terminar no máximo na quinta colocação. O atual bicampeão da Red Bull pode conquistar o título ainda se for segundo colocado e o ferrarista ficar no máximo em nono ou se for terceiro e o rival não pontuar. METRO MOTOR
“Apesar da posição que ocupamos no campeonato, o Grande Prêmio da Índia mostrou que somos vulneráveis. Mas estou muito confiante no título deste ano.” SEBASTIAN VETTEL, DA RED BULL
“Não vamos transformar o carro no mais rápido com uma varinha mágica, mas vamos compensar com a perfeição da equipe.”
Na briga
Sebastian Vettel, da Red Bull, e Fernando Alonso, da Ferrari, disputam o título do Mundial 2012.
Sebastian Vettel Alemão, 25 anos
Equipe: GPs disputados:
Red Bull 97
Títulos: 2 (2010 e 2011) Vitórias:
26
Pódios:
45
Pole positions:
36
FERNANDO ALONSO, DA FERRARI
Estreia No batismo do circuito de Austin, em um evento chamado de “First Lap Ceremony”, Mario Andretti foi o primeiro piloto a experimentar a pista. O americano pilotou uma Lotus 79, carro com o qual se tornou o último campeão americano na Fórmula 1, em 1978.
Fernando Alonso Espanhol, 31 anos
Equipe: GPs disputados:
Ferrari 191
Títulos: 2 (2005 e 2006) Vitórias:
30
Pódios:
81
Pole positions:
22
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Ferrari tem chances de vencer no individual com Fernando Alonso, mas título entre equipes é quase impossível Time levou o troféu em 16 ocasiões, mas não vence desde 2008
Além de liderar o campeonato de pilotos, a Red Bull tem o troféu dos construtores praticamente garantido Time tem duas corridas para assegurar o tri nos motores
Sebastian Vettel, da Red Bull
Fernando Alonso, da Ferrari
Já é Red Bull Se tudo der certo... Ferrari Maior campeã dos construtores, com 16 títulos, time não vence há três anos. Estreia na F-1: 1950 Títulos de construtores: 16 (1961, 1964, 1975, 1976, 1977, 1979, 1982, 1983, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2007 e 2008) Títulos de pilotos: 15
Red Bull e Ferrari travam uma disputa particular não somente entre seus pilotos Sebastian Vettel, líder do campeonato com 255 pontos, e Fernando Alonso, vice com 245. Se o alemão da Red Bull e o espanhol da Ferrari buscam o tricampeonato na categoria, o título do Mundial de Construtores é praticamente da escuderia do touro vermelho. No Mundial de Construtores, somamse os pontos de ambos os pilotos de cada equipe. Campeão em 2010 e 2011, a Red Bull lidera com folga, com 422 pontos (255 de Vettel e 167 do australiano Mark Webber, quarto colocado no Mundial de Pilotos). Já a Ferrari,16 vezes campeã dos construtores, mas que não vence desde 2008, terá de contar com uma ajuda quase sobrenatural: com 340 pontos (245 de Alonso e 95 do brasileiro Felipe Massa, sétimo na disputa individual), os italianos podem chegar a 426 pontos.
O máximo de pontos que cada equipe pode fazer por corrida é 43, no caso de dobradinha no pódio – o vencedor leva 25 pontos e o segundo colocado, 18. Restando dois Grandes Prêmios (EUA, dia 18, e Brasil, dia 25, ambos em novembro), a Ferrari terá de conquistar os 86 pontos restantes e torcer para que a Red Bull sofra uma pane histórica, de tirar Vettel e Webber de ambas as corridas. Se a vitória da Red Bull parece dificílima de ser evitada, o mesmo não se pode dizer para o segundo lugar. Aqui, há séria ameaça da McLaren à Ferrari. Com 318 pontos (165 de Lewis Hamilton e 153 de Jenson Button), o time inglês pode tomar o segundo lugar no pódio dos motores nas próximas corridas restantes. E o prêmio é alto: cerca de R$ 200 milhões ao time campeão. Para se ter ideia, o valor equivale a pouco menos da metade do orçamento para a temporada. METRO MOTOR
Red Bull Atual bicampeã de pilotos e construtores, escuderia tem tudo para fazer o tri em ambas as categorias. O título dos motores está praticamente assegurado. Estreia na F-1: 1950 Títulos de construtores: 2 (2010 e 2011) Títulos de pilotos: 2
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