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SÃO PAULO Segunda-feira, 18 de abril de 2016 Edição nº 2.267, ano 9 MÍN: 21°C MÁX: 33°C

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VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT

513 VOTOS

UESLEI MARCELINO/REUTERS

FIM DO 1º TEMPO

SIM 367

Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) é carregado após dar o voto 342, que decidiu em favor do impeachment

Manifestante pró-Dilma lamenta os votos contrários à presidente na votação na Câmara

> Pedido de afastamento de Dilma, que ainda permanece no cargo, é aceito na Câmara e agora segue para o Senado > Governo fala em ‘retrocesso’ e afirma que decisão dos deputados ameaça ‘interromper 30 anos de democracia no país’

NÃO

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PAULO WHITAKER/REUTERS

RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR

*

* INCLUI 7 ABSTENÇÕES E 2 AUSÊNCIAS

> Manisfestantes pró e contra a presidente acompanham a votação em clima de Copa do Mundo; veja como votou seu deputado PÁGS. 02 A 06


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FOCO

No Senado

Relatora cotada A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) é a mais cotada para assumir a relatoria do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. O PMDB, a quem cabe a indicação, deverá abrir mão da função. Por acordo, a Comissão Especial deve ser presidida pelo senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

Cotações Dólar + 1,38% (R$ 3,524) Bovespa + 1,56% (53.227 pts) Euro + 0,28% (R$ 3,998) Selic (14,25% a.a.)

Salário mínimo (R$ 880)

Com folga, impeach de Dilma vai ao Sen Governo em crise. Estratégia do Planalto falha e traições em plenário ajudam a oposição a superar os 342 apoios para autorizar a continuidade da insvetigações contra a presidente. Placar final de 367 votos a favor, 137 contrários, 7 abstenções e 2 ausências

A presidente Dilma Rousseff (PT) pôde ontem medir o tamanho do isolamento no cargo e da montanha que terá que escalar para seguir no cargo. A Câmara aprovou – por 367 votos a favor, 137 contrários, sete abstenções e duas ausências – a autorização para que o processo de impeachment siga para o Senado. A sessão foi marcada por troca de empurrões e xingamentos. Os gritos de “Fora, Dilma!” disputavam espaço com o “Não vai ter golpe!”. O plenário refletiu o lado de fora do Congresso. Não havia muros, mas as posições antagônicas criaram uma faixa imaginária que dividiu as posições. À direita da Mesa, a bancada pró-impeachment. À esquerda, os apoiadores do governo. O relógio marcava extamente 23h07 quando o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) anunciou o voto 342 pró-impeachment, que sacramentou a derrota do governo. Articulações Nos últimos três dias, do Palácio da Alvorada, Dilma articulava apoios e chegou a nomear, numa canetada, 52 apadrinhados de parlamentares em cargos de segundo escalão em 26 órgãos federais. Proxímo dali, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contava com a colaboração de governadores para tentar esvaziar a sessão. A estratégia falhou. O plenário encheu: apenas 2 dos 513 deputados se ausentaram: Aníbal Gomes (PMDB-CE), que se submeteu a uma cirurgia, e Clar-

risa Garotinho (PR-RJ), por não ter autorização médica para viajar por estar nos últimos meses de gravidez. O movimento “nem Dilma nem Cunha” também fracassou. A ideia de conseguir um grande número de abstenções não prosperou. O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), por sua vez, que viu uma fila de carros oficiais se formar na porta do Palácio do Jaburu, acabou assistindo à estratégia de propor ‘reunificação’ num eventual governo funcionar. Traições e abandonos Pelos cálculos do governo, haveria em torno de 180 a 200 votos para arquivar o processo. O PMDB, embora rompido, daria entre 15 e 20 votos a Dilma – foram sete. Nem Mauro Lopes (MG), que deixou o cargo de ministro da Aviação Civil para votar, foi fiel ao Palácio do Planalto. O temido ‘efeito manada’ começou a se concretizar. Amazonas e Rondônia, ambos com 8 deputados na bancada, deram 100% dos votos contra o governo. O PR orientou apoio à presidente, mas foi o fiel da balança, ao dar 26 dos 39 votos ao impeachment. Alfredo Nascimento (AM) anunciou a renúncia da presidência do partido para trair o Palácio do Planalto. No PDT, também houve traições: seis do 19 votos a favor do impeachment. A derrocada da base aliada mostrou sua dimensão no PP – 39 votos a favor, 4 contra e duas abstenções – e no PRB, unânime contra, 22 votos.

Ânimos acirrados Fechado com Dilma, PT, PCdoB e PSOL usaram os discursos para questionar a legitimidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu da Lava Jato, para conduzir os trabalhos. “Temos aqui o PCC, Partido da Corja de Cunha. Esse canalha já devia ser preso. Canalha, bandido e ladrão”, fez coro o vice-líder do governo, Sílvio Costa (PTdoB-PE), aliás voto solitário pró-Dilma na nanica bancada de três deputados. “Cunha, a sua hora vai chegar”, enfatizou Júlio Delgado (PSB-MG) – que votou a favor do impeachment. Cunha manteve um sorriso zombeteiro no semblante. “Que Deus tenha misericórdia desta nação”, afirmou ao proferir o voto “sim”, mas sem responder aos ataques. Cusparadas Uma discussão entre Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ) acabou em ofensas e cusparada. Polêmico, Bolsonaro votou “sim” e homenageou o coronel Brilhante Ustra, um dos torturadores da ditadura (leia ao lado). Wyllys votou “não” e disse ter sido ofendido ao deixar o microfone. “Não negarei e nem me envergonharei de ter cuspido num fascista que me insultou de ‘veado’, ‘queima-rosca’ e ‘boiola’”, explicou o deputado. Ele poderá responder a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética. MARCELO FREITAS

METRO BRASÍLIA

PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS

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Deputados comemoram a aprovação do impeachment


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hment nado

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Aliados ‘mudaram de opinião’, afirma Cardozo após derrota O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, foi a voz do governo após a derrota e, num pronunciamento após a decisão da Câmara, criticou votos pró-impeachment que foram considerados traições pelo Planalto. “Nem sempre quando se perde, se erra”, avaliou. “Alguns deputados que não acreditavam no impeachment mudaram de opinião. Agora terão de expor suas razões”, provocou o defensor de Dilma no processo, logo após garantir que Dilma não vai renunciar e que a derrota “não abalará a presidente”. Cardozo afirmou que a decisão dos deputados foi política, não jurídica. “Ninguém discutiu os fatos apresentados pelo relatório pró-impeachment”, afirmou. “Trata-se do golpe de abril de 2016, que, se consumado, ficará na história como algo vergonhoso”, insistiu.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também foi alvo de Cardozo. “Ele sim é réu denunciado [ao STF], e consegue usar seu poder para impedir a cassação. O processo dele se arrasta, encontra obstáculos intransponíveis”, reclamou. No fim, sobrou uma alfinetada para o vice presidente, Michel Temer (PMDB), que ontem não se manifestou, mas havia dito, em discurso vazado na última semana, que queria unificar e pacificar o país. “Nenhum governo que nasce de ruptura institucional tem legitimidade. E não conseguirá pacificar o país nestas condições”, avaliou Cardozo. Dilma falará hoje A presidente Dilma Rousseff assistiu à sessão da Câmara no Palácio da Alvorada, acompanhada de assessores próximos, como

o próprio Cardozo, e o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência, Jaques Wagner. Dilma deve falar só hoje, mas Wagner também se manifestou, por nota. “Foi um retrocesso”, atacou, iniciando o texto lembrando que Dilma foi eleita com 54 milhões de votos e não é ré em nenhum processo. “A decisão da Câmara dos Deputados ameaça interromper 30 anos de democracia no país”, escreveu o petista, mostrando que a estratégia de defesa seguirá sendo taxar de golpe o processo de impeachment. “Confiamos nos senadores”, continuou Wagner, lembrando que as acusações contra Dilma atingiriam também governadores que usaram ‘pedaladas fiscais’ para fechar as contas. O petista termina o texto acusando a oposição de

ter orquestrado o processo de impeachment porque “não aceitou a derrota nas últimas eleições”, e agora não deixa Dilma governar. A nota foi publicada antes do fim da votação, mas após os partidários do impeachment terem atingido os votos necessários. ‘Que o país se levante’ Antes mesmo que isso ocorresse, porém, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), já havia reconhecido a derrota, em entrevista coletiva. Ele também partiu para o ataque. “Os golpistas venceram, mas a guerra está apenas começando”, disse. “A nossa expectativa é de que o país se levante. Vamos continuar lutando porque não somos de recuar e muito menos de nos deixarmos abater por essa derrota momentânea”, afirmou ainda. METRO BRASÍLIA

Articulação no Senado já começou Antes de começar, o impeachment já é discutido em detalhes no Senado. Presidente em exercício do PMDB – no lugar do licenciado Michel Temer –, o senador Romero Jucá (RR) já disse contar com os votos necessários na Casa para confirmar a abertura do processo, e sinalizou que pretende negociar posições de destaque no processo. “Eu defendo que o PMDB não assuma a relatoria do processo de impeachment no Senado, pois é parte interessada”, disse. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), usou as redes sociais para comemorar o

resultado da votação na Câmara. “O pedido agora chega ao Senado, e mais uma vez a força dos brasileiros haverá de fazer a diferença.”. O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa protagonismo no partido com Aécio, também usou a internet para se manifestar: “Foi apenas um primeiro passo, mas de imenso significado para encerrar a crise política, recuperar a economia e gerar empregos”, escreveu. O vice Michel Temer acompanhou a votação ao lado de aliados no Palácio do Jaburu. Não se manifestou, mas teve uma foto sua divulgada no Twitter. METRO BRASÍLIA

Michel Temer acompanhou a votação no Palácio do Jaburu

Por Deus, pela família e muito mais Pedaladas fiscais? Créditos suplementares? Pouquíssimos deputados mencionaram os motivos da acusação contra Dilma Rousseff para justificar seu voto a favor do processo de impeachment. Pela família, pelos filhos e pela mulher, depois de agradecer a Deus, foram os motivos mais mencionados pelos deputados que disseram sim. Cidades e Estados –“pelo amor à minha Paraíba”,

“por Jaboatão de Guararapes”, “pelo sol de Angra”– também foram citados. Mas outros motivos mais, digamos, incomuns, chamaram a atenção. Pelo sétimo mandamento, pela paz de Jerusalém, pelos militares e pelos que estão com o nome no SPC. A “tia Eurides” foi a dedicatária de outro deputado. E, se alguns diziam que “não vai ter golpe”, outros homenagearam os atos de 1964 e os oficiais que ti-

veram destaque naqueles anos: pela ditadura de 64 foi um dos motivos e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) argumentou: “Perderam em 1964 e agora em 2016. Pela família e inocência das crianças que o PT nunca respeitou, contra o comunismo, o Foro de São Paulo e em memória do coronel Brilhante Ustra, o meu voto é sim”. Ustra foi apontado como torturador durante a repressão. Mas, do lado do não,

também houve quem se empolgasse. Em seu voto, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), disse que “o que dá sustentação à sua cadeira cheira a enxofre [se dirigindo a Eduardo Cunha]. Eu voto por aqueles que nunca escolheram o lado fácil da história eu voto por Marighella, por Plinio de Arruda Sampaio, por Luis Carlos Prestes, eu voto por Olga Benário, eu voto por Zumbi dos Palmares, eu voto não”. METRO


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O voto do seu deputado Lista final. Confira o resultado da votação na Câmara que decidiu pela continuidade do processo do impeachment da presidente Dilma

A FAVOR - ACRE: PMDB: Flaviano Melo, Jéssica Sales; PRB: Alan Rick; PSDB: Rocha; ALAGOAS: PMDB: Cícero Almeida; PSDB: Pedro Vilela; PSB: Jhc; PR: Maurício Quintella Lessa; PMDB: Marx Beltrão; PP:

Arthur Lira; AMAZONAS: DEM: Pauderney Avelino; PMDB: Marcos Rotta; PSDB: Arthur Virgílio Bisneto; PP: Conceição Sampaio; PSD: Átila Lins; PRB: Silas Câmara; PR: Alfredo Nascimento; PDT: Hissa Abrahão; AMAPÁ: PP: André Abdon; PMDB: Cabuçu Borges; PSD: Marcos Reategui; BAHIA: PMDB: Lúcio Vieira Lima; PPS: Arthur Oliveira Maia; PEN: Erivelton Santana; PSDB: Antonio Imbassahy, João Gualberto, Jutahy Junior; DEM: Cláudio Cajado, Elmar Nascimento, José Carlos Aleluia, Paulo Azi; PSC: Irmão Lázaro; PRB: Márcio Marinho, Tia Eron; PV: Uldurico Junior; PTB: Benito Gama; CEARÁ: PMDB: Moses Rodrigues, Vitor Valim; PR: Cabo Sabino; PSB: Danilo Forte; SD: Genecias Noronha; PP: Adail Carne iro; PRB: Ronaldo Martins; DEM: Moroni Torgan; PSDB: Raimundo Gomes de Matos; DISTRITO FEDERAL: DEM: Alberto Fraga; PSDB: Izalci; PR: Laerte Bessa; PSD: Rogério Rosso; PROS: Ronaldo Fonseca; PP: Rôney Nemer; SD: Augusto Carvalho; ESPIRITO SANTO: PMDB: Lelo Coimbra; SD: Carlos Manato; PHS: Dr. Jorge Silva; PV: Evair de Melo; PP: Marcus Vicente; PSDB: Max Filho; PSB Paulo Foletto; PDT: Sergio Vidigal; GOIÁS: PTN: Alexandre Baldy; PSDB: Célio Silveira, Fábio Sousa, Giuseppe Vecci; PMDB: Daniel Vilela, Pedro Chaves; PR: Delegado Waldir, Magda Mofatto; PP: Roberto Balestra; PSD: Heuler Cruvinel, Thiago Peixoto; PTB: Jovair Arantes; PRB: João Campos; SD: Lucas Vergílio; PPS: Marcos Abrão; PDT: Flávia Morais; MARANHÃO: PPS: Eliziane Gama; PSDB: João Castelo; DEM: Juscelino Filho; PV: Sarney Filho; PMDB: Alberto Filho, Hildo Rocha; PP: André Fufuca; PRB: Cleber Verde; PSB: José Reinaldo; PSD: Victor Mendes; MINAS GERAIS: PR: Bilac Pinto, Marcelo Álvaro Antônio; PMDB: Fábio Ramalho, Leonardo Quintão, Mauro Lopes, Newton Cardoso Jr., Rodrigo Pacheco, Saraiva Felipe; PSDB: Bonifácio de Andrada, Caio Narcio, Domingos Sávio, Eduardo Barbosa, Marcus Pestana, Paulo Abi-Ackel, Jaime Martins, Rodrigo de Castro; PSD: Marcos Montes, Stefano Aguiar, Diego Andrade, Raquel Muniz; DEM: Carlos Melles, Misael Varella; PP: Dimas Fabiano, Franklin Lima, Odelmo Leão, Renzo Braz, Toninho Pinheiro; PROS: Eros Biondini; PSL: Dâmina Pereira; PSB: Jaime Martins, Júlio Delgado; SD: Laudívio Carvalho, Zé Silva; PRB: Lincoln Portela; PHS: Marcelo Aro; PMB: Weliton Prado; PDT: Mário Heringer, Subtenente Gonzaga; PTdoB: Luis Tibé; PSB: Tenente Lúcio; MATO GROSSO DO SUL: PMDB: Carlos Marun; PSDB: Elizeu Dionísio, Geraldo Resende; DEM: Mandetta; PSB: Tereza Cristina; MATO GROSSO: PSDB: Nilson Leitão; PSB: Adilton Sachetti, Fabio Garcia; PSD: José Augusto Curvo (Tampinha); PSC: Professor Victório Galli; PMDB: Carlos Bezerra; PARÁ: PPS: Arnaldo Jordy; PSD: Delegado Éder Mauro, Joaquim Passarinho; PTN: Francisco Chapadinha; DEM: Hélio Leite; PSC: Júlia Marinho; PSDB: Nilson Pinto; SD: Wladimir Costa; PMDB: José Priante; PTB: Josué Bengtson; PARAÍBA: PMDB: Hugo Motta, Manoel Junior, Veneziano Vital do Rêgo; SD: Benjamin Maranhão; DEM: Efraim Filho; PP: Aguinaldo Ribeiro; PSDB: Pedro Cunha Lima; PSD: Rômulo Gouveia; PTB: Wilson Filho; PERNAMBUCO: PMDB: Jarbas Vasconcelos, Kaio Maniçoba; PSDB: Betinho Gomes, Bruno Araújo, Daniel Coelho; PR: Anderson Ferreira; SD: Augusto Coutinho; PSB: Fernando Coelho Filho, João Fernando Coutinho, Marinaldo Rosendo, Tadeu Alencar, Danilo Cabral, Gonzaga Patriota; DEM: Mendonça Filho; PHS: Pastor Eurico; PTB: Jorge Côrte Real; PSD: André de Paula; PP: Eduardo da Fonte; PIAUÍ: PSB: Heráclito Fortes, Rodrigo Martins, Átila Lira; PP: Iracema Portella; PSD: Júlio Cesar; PARANÁ: PSL: Alfredo Kaefer; PMDB: João Arruda, Hermes Parcianello, Osmar Serraglio, Sergio Souza; PSDB: Luiz Carlos Hauly, Nelson Padovani, Paulo Martins; PR: Christiane de Souza Yared, Giacobo, Luiz Nishimori; PHS: Diego Garcia; PP: Dilceu Sperafico, Marcelo Belinati, Nelson Meurer, Ricardo Barros; PSD: Evandro Roman, Sandro Alex; SD: Fernando Francischini; PV: Leandre; PSB: Leopoldo Meyer, Luciano Ducci; PPS: Rubens Bueno; PSC: Takayama; PROS: Toninho Wandscheer; PTB: Alex Canziani; RIO DE JANEIRO: PMDB: Soraya Santos, Eduardo Cunha, Washington Reis, Fernando Jordão, Marco Antônio Cabral, Pedro Paulo, Alexandre Serfiotis, Sergio Zveiter, Altineu Côrtes; DEM: Francisco Floriano, Marcos Soares, Rodrigo Maia, Sóstenes Cavalcante; PR: Dr. João, Paulo Feijó; Alexandre Valle PP: Julio Lopes, Simão Sessim; PTN: Ezequiel Teixeira, Luiz Carlos Ramos; PSDB: Otavio Leite; PSC: Jair Bolsonaro, Aroldo de Oliveira; PSD: Indio da Costa; PROS: Felipe Bornier; PTB: Cristiane Brasil, Deley; PTdoB: Cabo Daciolo; SD: Aureo; PHS: Marcelo Matos; REDE: Miro Teixeira; PRB: Roberto Sales, Rosangela Gomes; PSB: Hugo Leal; RIO GRANDE DO NORTE: PTN: Antônio Jácome; PSDB: Rogério Marinho; DEM: Felipe Maia; PSB: Rafael Motta; PP: Beto Rosado; PSD: Fábio Faria; PMDB: Walter Alves; RONDÔNIA: PMDB: Lucio Mosquini, Marinha Raupp; PSD: Expedito Netto; DEM: Marcos Rogério; PTB: Nilton Capixaba; PRB: Lindomar Garçon; PR: Luiz Cláudio; PSDB: Mariana Carvalho; RORAIMA: DEM: Abel Mesquita Jr.; PHS: Carlos Andrade; PP: Hiran Gonçalves; PRB: Jhonatan de Jesus; PSB: Maria Helena; PSDB: Shéridan; PR: Remídio Monai; RIO GRANDE DO SUL: PMDB: Alceu Moreira, Darcísio Perondi, José Fogaça, Mauro Pereira, Osmar Terra; PP: Afonso Hamm, Covatti Filho, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Renato Molling; PRB: Carlos Gomes; PSD: Danrlei de Deus Hinterholz; PSB: Heitor Schuch, José Stédile; PSDB: Nelson Marchezan Filho; DEM: Onyx Lorenzoni; PDT: Giovani Cherini; PTB: Luiz Carlos Busato, Ronaldo Nogueira, Sérgio Moraes; REDE: João Derly; SANTA CATARINA: PMDB: Celso Maldaner, Mauro Mariani, Rogério Peninha Mendonça, Ronaldo Benedet, Valdir Colatto; PSDB: Geovania de Sá, Marco Tebaldi; PPS: Carmen Zanotto; PSD: César Souza, João Paulo Kleinübing, João Rodrigues; PP: Esperidião Amin, Jorge Boeira; PR: Jorginho Mello; SERGIPE: PR: Adelson Barreto; PSC: Andre Moura; PRB: Jony Marcos; SD: Laercio Oliveira; PSB: Valadares Filho; PMDB: Fábio Reis; SÃO PAULO: PSDB: Bruna Furlan, Bruno Covas, Carlos Sampaio, Duarte Nogueira, Eduardo Cury, Floriano Pesaro, João Paulo Papa, Mara Gabrilli, Miguel Haddad, Ricardo Tripoli, Samuel Moreira, Silvio Torres, Vanderlei Macris, Vitor Lippi; DEM: Alexandre Leite, Eli Corrêa Filho, Jorge Tadeu Mudalen, Missionário José Olímpio; PPS: Arnaldo Jardim, Alex Manente; PMDB: Baleia Rossi, Edinho Araújo; PR: Capitão Augusto, Milton Monti, Paulo Freire, Tiririca; PRB: Antonio Bulhões, Beto Mansur, Celso Russomanno, Marcelo Squassoni, Roberto Alves, Sérgio Reis, Vinicius Carvalho; PV: Evandro Gussi, Roberto de Lucena; PTN: Renata Abreu; PSC: Eduardo Bolsonaro, Gilberto Nascimento, Marco Feliciano; PP: Fausto Pinato, Guilherme Mussi, Paulo Maluf, Ricardo Izar; PSB: Flavinho, Keiko Ota, Luiz Lauro Filho; PSD: Goulart, Herculano Passos, Jefferson Campos; SD: Major Olímpio, Paulo Pereira da Silva; PTB: Arnaldo Faria de Sá, Nelson Marquezelli; PR: Marcio Alvino, Miguel Lombardi; TOCANTINS: PRB: César Halum; PMDB: Dulce Miranda, Josi Nunes; PP: Lázaro Botelho; DEM: Dorinha Seabra Rezende; PTN: Carlos Henrique Gaguim.

CONTRA

- ACRE: PT: Angelim, Leo de Brito, Sibá Machado; PSB: César Messias; ALAGOAS: PT: Paulão; PDT: Ronaldo Lessa; PHS: Givaldo Carimbão; AMAPÁ: PCdoB: Professora Marcivania; PTN: Jozi Araújo; PSB: Janete Capiberibe; PDT: Roberto Góes; BAHIA: PT: Afonso Florence, Caetano, Jorge Solla, Moema Gramacho, Valmir Assunção, Waldenor Pereira; PCdoB: Alice Portugal, Daniel Almeida; Davidson Magalhães; PTN: Bacelar; PSB: Bebeto; PSD: Fernando Torres, Paulo Magalhães, José Nunes; Antonio Brito, Sérgio Brito; PR: José Rocha, José Carlos Araújo, João Carlos Bacelar; PP: Roberto Britto, Ronaldo Carletto; PDT: Félix Mendonça Júnior; CEARÁ: PDT: Leônidas Cristino, PT: José Airton Cirilo, José Guimarães, Luizianne Lins; PTB: Arnon Bezerra; PCdoB: Chico Lopes; PSD: Domingos Neto; PP: Macedo; PROS: Odorico Monteiro; PDT: Ariosto Holanda, Vicente Arruda; DISTRITO FEDERAL: PT: Erika Kokay; ESPÍRITO SANTO; PT: Givaldo Vieira, Helder Salomão; GOIÁS: PT: Rubens Otoni; MARANHÃO: PCdoB: Rubens Pereira Júnior; PT: Zé Carlos; PDT: Weverton Rocha; PTB: Pedro Fernandes; PTN: Aluisio Mendes; PMDB: João Marcelo Souza; DEM: Junior Marreca; PP: Waldir Maranhão; MINAS GERAIS: PT: Adelmo Carneiro Leão, Gabriel Guimarães, Leonardo Monteiro, Margarida Salomão, Padre João, Reginaldo Lopes, Patrus Ananias; PCdoB: Jô Moraes; PR: Aelton Freitas, Brunny; PROS: George Hilton; MATO GROSSO DO SUL: PT: Vander Loubet, Zeca do PT; PDT: Dagoberto; MATO GROSSO: PT: Ságuas Moraes; PMDB: Valtenir Pereira; PARÁ: PT: Beto Faro, Zé Geraldo; PSOL: Edmilson Rodrigues; PMDB: Elcione Barbalho, Simone Morgado; PR: Lúcio Vale; PARAÍBA: PDT: Damião Feliciano; PT: Luiz Couto; PR: Wellington Ribeiro; PERNAMBUCO: PTB: Adalberto Cavalcanti, Zeca Cavalcanti; PDT: Wolney Queiroz; PTdoB: Silvio Costa; PCdoB: Luciana Santos; PTN: Ricardo Teobaldo; PIAUÍ: PT: Assis Carvalho, Rejane Dias; PTB: Paes Landim, Capitão Fábio Abreu; PMDB: Marcelo Castro; PARANÁ: DT: Assis do Couto; PT: Enio Verri, Zeca Dirceu; REDE: Aliel Machado; RIO DE JANEIRO: PCdoB: Jandira Feghali; PSOL: Chico Alencar, Glauber Braga, Jean Wyllys; PT: Benedita da Silva, Chico D’Angelo, Luiz Sergio, Wadih Damous; PMDB: Leonardo Picciani, Celso Pansera; REDE: Alessandro Molon; RORAIMA: PR: Edio Lopes; RIO GRANDE DO NORTE: PR: Zenaide Maia; RIO GRANDE DO SUL: PDT: Afonso Motta; PT: Bohn Gass, Henrique Fontana, Marco Maia, Marcon, Maria do Rosário, Paulo Pimenta, Pepe Vargas; SANTA CATARINA: PT: Décio Lima, Pedro Uczai; SERGIPE: PT: João Daniel; PSD: Fábio Mitidieri; SÃO PAULO: PT: Ana Perugini, Andres Sanchez, Arlindo Chinaglia, Carlos Zarattini, José Mentor, Nilto Tatto, Paulo Teixeira, Valmir Prascidelli, Vicente Cândido, Vicentinho; PCdoB: Orlando Silva; PSOL: Ivan Valente, Luiza Erundina; TOCANTINS: PR: Vicentinho Júnior; PSD: Irajá Abreu.

FALTAS: - CEARÁ: PMDB: Aníbal Gomes; RIO DE JANEIRO: PR: Clarissa Garotinho ABSTENÇÕES - RIO GRANDE DO SUL: PDT: Pompeo de Mattos; AMAPÁ: PR: Vinicius Gurgel; PARÁ: PP: Beto Salame; CEARÁ: PR: Gorete Pereira; BAHIA: PP: Cacá Leão; Mário Negromonte Jr.; PERNAMBUCO: PR: Sebastião Oliveira.

513 é o número de deputados da Câmara. Mas nem todos participaram da votação histórica. Dois faltaram à sessão e sete se abstiveram.

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Na avenida Paulista, cada voto pelo sim era comemorado como um gol | ANDRÉ PORTO/METRO

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No Anhangabaú, manifestantes contra o impeachment ficaram desolados | BRUNO SANTOS/FOLHAPRESS

Clima de futebol em SP Torcida (des)organizada. Votação na Câmara termina com muito barulho e festa na avenida Paulista e silêncio no vale do Anhagabaú Com telões e muito barulho, o clima foi de final de Copa do Mundo nas manifestações pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ontem, em São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, foram 215 mil pessoas na av. Paulista e 75 mil no vale do Anhangabaú. O Datafolha contou 250 mil e 42 mil, respectivamente. Não houve confronto até 1h de hoje. Na av. Paulista, onde se reuniram os grupos contrários ao governo, o predomínio era do verde e do amarelo e o público se comportou como uma torcida organizada. Os votos favoráveis ao impeachment eram recebidos como gols, com comemorações e aplausos. Os contrários eram vaiados, alguns sob os gritos de: “uh, mortadela”. Virtuais candidatos à Prefeitura de São Paulo testaram a popularidade. Celso Russo-

manno (PRB) foi xingado no início, mas aplaudido no fim depois de votar pelo “sim”. Já Luiza Erundina (PSOL) foi vaiada durante todo o seu voto. Tiririca (PR), que não havia declarado voto, optou pelo “sim” e foi o mais celebrado. No telão da Fiesp, os manifestantes intensificaram a contagem regressiva quando faltavam 50 votos para aprovação do impeachment. Nos 20 finais, o clima era de festa. O público explodiu no voto decisivo, o 342, comemorado ao som do hino nacional. Vale do Anhangabaú Barulho na Paulista e silêncio no Anhangabaú. Nos últimos cinco votos que aprovariam o processo contra Dilma, a parte vermelha se calou. Nem o início dos discursos no palco principal parecia fazer o grupo pró-Dilma acreditar no que acontecia. O presi-

dente do PT, Rui Falcão, foi o primeiro a falar. “Vamos continuar na luta”, afirmou. O presidente da CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores), Douglas Izzo, fez o discurso mais inflamado. “Foi um duro golpe para a democracia. Vamos convocar greve geral e parar as estradas”, disse. Muitos grupos chegaram à região central da cidade em ônibus vindos do litoral e interior. A aposentada Luiz Helena Valdes, 84 anos, acompanhou os votos em uma cadeira de rodas. “Se o impeachment passar pelo Senado e no STF, nós vamos pra rua”. A polícia disse não ter registrado casos graves nas duas manifestações. Mas 13 pessoas foram detidas: dez por furto, duas por pichações e uma por invasão de patrimônio e sabotagem. METRO

De um lado, o grupo pró-impeachment ocupava um lado da Esplanada

Maré vermelha, do outro lado, apoiava a presidente Dilma

Leia mais no metrojornal.com.br LALO DE ALMEIDA/FOLHAPRESS

JOEL RODRIGUES/FRAMEPHOTO/FOLHAPRESS

Atos tomam as ruas do país ‘Torcidas’ respeitam As manifestações com telões, clima de futebol e torcida organizada, a favor e contra a interrupção do mandato da presidente Dilma Roussef tomaram as ruas ontem do país em diversas cidades de pelo menos 25 Estados e do Distrito Federal. No Rio de Janeiro, logo cedo, atos em defesa e contra a Dilma se concentraram na praia de Copacabana, na zona sul, e a tarde na Lapa (centro). Um boneco da presidente foi queima-

do após o término da votação. Em Porto Alegre, cerca de 3.000 pessoas, segundo a Brigada Militar, fizeram uma caminhada contra o impeachment. A polícia não divulgou números do público contrário ao governo. Em Vitória (ES), atos contra a Dilma reuniram 5 mil pessoas, e grupos a favor somaram 1.200, de acordo com a PM. Em Curitiba (PR), pelo menos seis pessoas foram detidas durante os protestos contra e a favor do go-

verno. Os atos favoráveis a Dilma reuniram 1,7 mil pessoas, enquanto os manifestos contrários tiveram 6 mil manifestantes, segundo contabilização da PM. Na orla de Salvador (BA), uma forte chuva no fim da tarde dispersou os manifestantes prós e contra o impeachment. Em Belo Horizonte (MG), manifestantes favoráveis e contrários ao governo participaram de atos. A PM não divulgou números dos protestos. METRO

muro de Brasília

Na Esplanada dos Ministérios, como em um jogo de Copa do Mundo, as duas multidões diferentes vibravam em intervalos aleatórios. Foram, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 79 mil militantes – 53 mil da favor da saída da presidente Dilma Rousseff e 26 mil, contra. Para entrar em qualquer uma das áreas protegidas, passava-se por uma revista pessoal –aparentemente, porém, mais criteriosa do lado

dos manifestantes que apoiavam a presidente Dilma. O alambrado dividindo os grupos funcionou: eles nem sequer se aproximavam da área. De forma geral, o protesto não teve ocorrências graves. De manhã, foram apreendidos rojões do lado pró-impeachment. Os bombeiros registraram atendimentos pontuais de pessoas que passaram mal por causa do calor. METRO BRASÍLIA

Pelo mundo

Votação foi destaque em sites de fora A imprensa internacional acompanhou a sessão da Câmara que aprovou o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Os principais jornais da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina destacaram em seus sites o resultado da votação logo após o encerramento. Nos EUA, o “New York Times”, maior jornal do país, estampou “Brazilian Legislators Vote to Impeach Rousseff” (ou “Deputados brasileiros votam para afastar Rousseff”), enunciado semelhante ao trazido pelo “Washington Post”. O argentino “El Clarín” escreveu “Rotundo voto contra Dilma la acerca a su destitución” (ou votação expressiva contra Dilma a aproxima de sua destituição). Na Europa, o italiano “Corriere della Sera” tratou, em longo texto, do destino da presidente Dilma Rousseff caso o impeachment fosse aprovado. Por fim, o francês “Le Monde” destacou que o vice-presidente Michel Temer foi citado em investigações da Petrobras. METRO


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{BRASIL}

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O NOVO CAMPO DE BATALHA Veja o roteiro do processo de impeachment no Senado

CRONOGRAMA PREVISTO

AFASTAMENTO A decisão do Senado é entregue à presidente da República, pessoalmente, pelo primeiro-secretário da Casa, Vicentinho Alves (PR-TO)

HOJE

AMANHÃ

A autorização da Câmara para abertura da investigação é levada ao Senado, que passará a conduzir o processo

O pedido de abertura de processo é lido em sessão do plenário. A Comissão Especial será eleita, com a presidência e a relatoria ficando a cargo de PMDB e PSDB (por serem as maiores bancadas do Senado)

Dilma é afastada por até 180 dias do mandato (o processo pode ser concluído antes desse prazo) O vice-presidente da República, Michel Temer, assume durante a duração do processo Dilma pode continuar morando no Palácio da Alvorada O salário, hoje em R$ 30.934,70, é reduzido à metade. Passa a ser de R$ 15.467,35

QUARTA

A Comissão faz a primeira reunião, conduzida pelo senador mais velho – no caso, José Maranhão (PMDB-PB), 84. O número de integrantes ainda será definido O relator terá 10 dias para apresentar um parecer defendendo a instauração ou não do processo de afastamento da presidente

5 DE MAIO*

6 DE MAIO*

10 OU 11 DE MAIO*

O parecer é levado a votação na Comissão Especial. Para a aprovação, será necessária apenas maioria simples dos integrantes. Aprovado ou rejeitado, o processo será encaminhado para análise do plenário

A decisão é publicada no Diário Oficial do Senado e abre-se prazo de 48 horas para convocação de sessão do plenário

O parecer é votado pelos 81 senadores em plenário. Para aprovar ou rejeitar o pedido de instauração do processo, é necessária apenas maioria simples da composição da Casa – ou seja, pelo menos 42 votos. A sessão poderá ser presidida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. A decisão sobre isso caberá ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)

APROVADO O processo é oficialmente aberto e Dilma Rousseff, afastada do mandato por até 180 dias

REJEITADO A ação é arquivada e o processo extinto

INVESTIGAÇÃO Comissão Especial volta a se reunir para fazer diligências, coletar provas e ouvir testemunhas. Não há prazo para conclusão. Em tese, enquanto durar o afastamento, ou seja, até a segunda semana de novembro.

JULGAMENTO FINAL A sentença de pronúncia (validade das provas) é encaminhada ao STF, a quem cabe marcar o data do julgamento No dia escolhido, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, assume a condução da votação. Os 81 senadores são juízes do processo Após a manifestação dos denunciantes e da defesa da presidente, os senadores darão início da análise da sentença A Constituição prevê que seja feita a seguinte pergunta:

“Cometeu a acusada Dilma Vana Rousseff o crime que lhe é imputado e deve ser condenada à perda do seu cargo?” Em votação aberta, os senadores serão chamados ao microfone para proferir ‘sim’ ou ‘não’ São necessários 2/3 dos 81 senadores, ou seja, 54 parlamentares, para a condenação da presidente e a destituição do cargo

A defesa da presidente afastada deverá ser apresentada num prazo de até 10 dias úteis Um novo parecer, que tratará somente dos indícios de crime e de materialidade dos fatos, é elaborado e votado no colegiado. Aprovada ou rejeitada, por maioria simples, a decisão é encaminhada ao plenário do Senado

VALIDADE DAS PROVAS O novo relatório é levado a segunda votação do plenário. Mais uma vez, para aprovar ou rejeitar o pedido de instauração do processo, será necessária maioria simples da composição, ou seja, pelo menos 42 dos 81 senadores. O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, pode ser chamado para presidir a sessão, que terá falas da acusação e da defesa

APROVADO O processo tem continuidade

Caso isso ocorra, o vice-presidente da República, Michel Temer, assume o cargo imediatamente como novo titular, permanecendo até o fim do mandato, em 1º de janeiro de 2019 Dilma ficará com os direitos políticos suspensos por, ao menos, 8 anos após o fim do atual mandato – até 2027

Caso o processo seja arquivado, Dilma reassume imediatamente o mandato

REJEITADO A ação é arquivada

* DATAS PREVISTAS. TODO O RITO DEPENDERÁ DE REUNIÃO DE LÍDERES E DA CONDUÇÃO DO PRESIDENTE DO SENADO

FONTE: SECRETARIA-GERAL DA MESA DO SENADO

Dilma sofre pressão por ‘saída honrosa’

Dilma promete lutar até o fim, mas aliados já admitem saída antes do fim do mandato | MARLENE BERGAMO/FOLHAPRESS

Enfraquecida pela derrota na Câmara, a presidente Dilma Rousseff junta os cacos para tentar resistir aos próximos 20 dias no governo sob a espada do afastamento, que poderá ser definido pelo Senado, já em maio. O desgaste político do impeachment começa a alimentar entre ministros, parlamentares aliados e, inclusive, internamente no PT a possibilidade de achar uma saída de forma mais branda. Volta a ganhar força a possibilidade de convencer Dilma a abrir mão de dois anos do mandato que lhe resta: renunciar ao mandato e mandar ao Congresso um projeto convocando novas eleições pre-

sidenciais, provavelmente para outubro. A hipótese já fez parte das rodas de conversas da base aliada, mas o tempo certo de colocá-la em prática a deixou em segundo plano. Lideranças do PT tentam levar adiante a ideia para apresentá-la ainda nesta semana. A ideia, porém, depende de aprovação do vice, Michel Temer, e do Congresso. Resistência Dilma tem repetido que irá ‘até o fim’, já que não admite reconhecer uma derrota, sem ter cometido crimes de responsabilidade. Dilma tem em mente fazer um governo de minoria, juntando PT, PCdoB e alas do PMDB, PDT e PTB

que as apoiam, se aproximando dos movimentos sociais. Planos Com a agenda presidencial ativa, Dilma terá que decidir se irá à cerimônia de assinatura do acordo climático de Paris, que deverá reunir em torno de 130 chefes de Estado, em Nova York, na sexta-feira. Se confirmar presença, Temer poderá assumir a Presidência interinamente. Além disso, a legalidade da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na quarta-feira. Uma nova derrota não será surpresa. MARCELOFREITAS/METRO BRASÍLIA



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Política

CLÁUDIO HUMBERTO CLAUDIO.HUMBERTO @METROJORNAL.COM.BR

LEWANDOWSKI PODERÁ NÃO PRESIDIR O JULGAMENTO. Se a oposição não quer

ouvir falar no ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, presidindo a sessão de julgamento da presidente Dilma Rousseff, terá de torcer para que esse “ato final” do impeachment ocorra apenas a partir de 14 de setembro, data da posse da futura presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. O mandato de Lewandowski na presidência da Corte expira no dia 10 de setembro. SEIS MESES. O Senado terá 180 dias para julgar Dilma. Se ela for afastada em 4 de maio, como previsto, o julgamento terá de ser feito até 4 de novembro. BOLA COM O SENADO. Aprovado na Câmara, o impeachment será instaurado após o referendo do Senado, por maioria simples, o que deve ocorrer no dia 4. PRECEDENTE. Em 1992,

Fernando Collor foi julgado após 90 dias. Nesse prazo, Dilma seria julgada em 2 de agosto. Com Lewandowski presidindo a sessão.

Fernando Collor | WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

“DILMA É UMA MULHER HONESTA, CORRETA, UMA VIRGEM MARIA” DEPUTADO PAULO MALUF (PP-SP), QUE VOTOU PELO IMPEACHMENT DE “SUA SANTIDADE”

APOSENTADORIA. Como

esta coluna antecipou em fevereiro e Elio Gaspari escreveu ontem, Lewandowski pode se aposentar ao final da sua presidência.

TEMER SERÁ O 22° ADVOGADO A PRESIDIR O BRASIL. Mi-

chel Temer será o 22º advogado a presidir o País. O Brasil já teve 41 presidentes e no início do século 20 chegou a ser chamado de “República dos Bacharéis”. Ao contrário de ex-presidentes que se formaram em direito, mas não atuaram, como José Sarney e João Goulart, Temer tem longa experiência. Foi advogado e procurador do Estado de São Paulo por mais de 20 anos, antes de entrar na política.

CONSTITUCIONALISTA. Além da experiência profissional como advogado e procurador, Temer deu aulas de direito constitucional e escreveu livros sobre o assunto.

PODER SEM PUDOR

Como enganar o vice Prestes a viajar ao exterior, o presidente Juscelino Kubitschek foi advertido pelo seu ministro da Casa Civil, Antonio Balbino: atos pendentes seriam assinados pelo vice, João Goulart. O mais importante era o preenchimento de uma ambicionada vaga de tabelião de notas no Rio de Janeiro. JK pediu uma lista telefônica de Curitiba, correu os dedos numa página

qualquer e se fixou num nome repleto de consoantes. Acrescentou outras e ordenou: - Faça o ato de nomeação desse sujeito aqui. - Mas, presidente, ninguém vai encontrar essa pessoa para a posse... JK sorriu, mineiramente: - Exato. Quando eu voltar, revogarei o decreto e ganharei tempo para nomear outro.

COM GABRIEL GARCIA, RODRIGO VILELA E TIAGO VASCONCELOS WWW.DIARIODOPODER.COM.BR

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{FOCO}

Filas vão crescer nos cartórios eleitorais em SP Reta final. Eleitor tem apenas 17 dias para regularizar seu título. Prazo vai até 4 de maio Com o período de atendimento nos cartórios eleitorais chegando ao fim, a tendência é que os postos comecem a ficar cada vez mais lotados. Até o dia 4 de maio, cidadãos a partir dos 16 anos poderão emitir primeira ou segunda via do título de eleitor, cadastrar a biometria, solicitar transferência do local de votação, atualizar dados cadastrais e resolver pendências, como multas eleitorais por falta. Em dezembro, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) abriu um novo posto no Anhangabaú (centro) para agilizar os atendimentos, que até então eram feitos apenas nos cartórios de cada zona eleitoral e em algumas unidades do Poupatempo. O posto tem capacidade para receber mil pessoas por dia e o tempo médio de atendimento, segundo eleitores entrevistados pela reportagem, é de 30 minutos. “A pessoa agenda um horário no site do tribunal, chega em seu horário, passa por uma triagem e resolve o seu

Novo parque. Chácara do Jockey deve abrir dia 30 Em obras para se transformar em parque de 143,5 mil metros quadrados, a Chácara do Jockey deve ser aberta até o dia 30 de abril. A previsão foi dada pelo prefeito Fernando Haddad, que visitou as obras na última sexta-feira. Nessa primeira etapa, serão entregues equipamentos de ginástica para idosos, quadra, vestiários, playground, espaços de convivência com churrasqueiras e salão de festa, além de pista de caminhada e duas pistas oficiais de skate, além de um Laboratório de Fabricação Digital. METRO

Posto no Anhangabaú, centro, está atendendo cerca de 650 pessoas por dia | ANDRÉ PORTO/METRO

problema”, explica Priscila Spinelli, administradora do cartório. Ela afirma que o número de agendamentos cresceu. “Há duas semanas, atendíamos cerca de 500 pessoas por dia, e dava até para receber quem não tinha horário marcado”, disse. “Agora subiu para 650, e deve aumentar nos próximos dias.”

Grande parte dos eleitores, como o auxiliar de escritório José Bento de Lima, 59 anos, foi ao Anhangabaú apenas para cadastrar sua biometria, mesmo ainda não sendo obrigatório para as eleições de 2016. “Preferi vir agora do que esperar quando for obrigatório e ter que esperar horas com os outros

atrasados”, brincou. Tiradentes Os cartórios irão abrir também durante o feriado de Tiradentes, nesta quinta-feira, e nos dois próximos finais de semana, para ajudar a solucionar todas as pendências antes de o eleitor ir às urnas. METRO

Vacinação de pessoas com doença crônica começa hoje A partir de hoje, os postos de saúde de São Paulo vão passar a vacinar contra a gripe também pessoas com doenças crônicas (cardiopatas, diabéticos e hipertensos) e mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias. No caso de pessoas com doenças crônicas, será necessário apresentar receita médica que indique a condição para tomar a vacina. Desde segunda-feira passada, as doses contra o vírus influenza estão sendo aplicadas a idosos com mais de 60 anos, gestantes, crianças com mais de seis meses e menos de cinco anos e população indígena. Entre segunda e sexta-

Em SP, 1,029 milhão de doses foram aplicadas | FABIO ARANTES/SECOM

-feira da semana passada, a prefeitura aplicou 1,029 milhão de doses. As doses são distribuídas das 7h às 19h. As UBSs (Uni-

dades Básicas de Saúde) funcionam de segunda a sexta e as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) atendem também aos sábados. METRO


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{ECONOMIA}

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A franquia na internet fixa Tecnologia. Entidades de defesa do consumidor tentam derrubar modelo de cobrança previsto em contratos das principais operadoras Órgãos de defesa do consumidor tentam barrar na Justiça o limite de uso de dados de internet dos serviços de banda larga fixa. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) informou que entrou na quinta-feira com uma ação contra as principais operadoras pedindo a suspensão cláusulas contratuais que impõem a franquia. Já a Proteste protocolou uma petição reiterando pedido de liminar em uma ação, em tramitação desde maio do ano passado, para impedir a venda de planos franqueados. Para as entidades, as alterações nos contratos são ilegais e afrontam o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e o Marco Civil da Internet. “As empresas, já antes de 2015, previam muitas vezes a franquia nos contratos: se você atinge o limite, a sua conexão seria reduzida ou bloqueada. Apesar de os contratos preve-

rem a alternativa, as empresas não aplicavam o modelo”, diz Flávia Lefèvre Guimarães, conselheira do Comitê Gestor da Internet no Brasil e advogada da Proteste. Mas a polêmica voltou em fevereiro, quando a Vivo anunciou o limite para os novos contratos a partir de 2017. A Net e a Oi já adotam a franquia, mas ainda não bloqueiam o serviço. Já a TIM não impõe limite. Segundo a advogada, o Marco Civil da Internet, de 2014, determina que o serviço só pode ser cortado em caso de inadimplência. Ela defende a internet como um serviço essencial, que, pelo CDC, não pode ser interrompido. O advogado e pesquisador do Idec Rafael Zanatta afirma ainda que, pelo CDC, as cláusulas contratuais que limitem a velocidade ou bloqueiam a internet dos consumidores os coloca em desvantagem excessiva, o que é ilícito. Na

sua avaliação, a estratégia das empresas é fazer com que os clientes utilizem menos serviços como Netflix e Youtube. “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro”, argumenta Zanatta. Para entidades, o modelo também contraria outro ponto do Marco Civil: a neutralidade da rede, que proíbe as operadoras façam distinção de tráfego e privilegiem a transferência de determinados pacotes de dados em detrimento de outros. Em nota, a Vivo diz que a cobrança não fere a neutralidade da rede já que o cliente poderá utilizar a internet como bem entender. A operadora ainda afirma que a medida é regulamentada pela Anatel conforme a Resolução 614/2013. METRO

BANDA LARGA LIMITADA

O que muda na sua internet

Após fim da franquia, operadoras podem cortar a conexão ou reduzir a velocidade

FRANQUIA MENSAL OFERECIDA PELAS OPERADORAS De 10

GB a 250 GB

0

250

SPOTIFY Segundo a empresa, o usuário brasileiro passa, em média, 104 minutos diários ouvindo música no serviço. Na qualidade mínima da plataforma, o consumo mensal será 3,75 GB

JOGOS PARA CONSOLES DE ÚLTIMA GERAÇÃO Baixar um título pode consumir entre 30 GB e 60 GB

COMO FICA EM CADA OPERADORA VIVO

Em fevereiro, anunciou o limite para os novos clientes a partir de janeiro de 2017

NET E OI

Já preveem a franquia nos contratos, mas ainda não restringem o serviço

TIM

É a única que não adota o limite de dados

NETFLIX Um vídeo em HD consome cerca de 3 GB por hora (se o conteúdo for em Full HD, sobe para 7 GB por hora). Duas horas a cada dia em HD consomem cerca 180 GB por mês

COMO ECONOMIZAR O usuário pode, por exemplo, alterar as configurações de qualidade de imagem do vídeos. No caso da Netflix, é preciso acessar a seção Minha Conta e alterar as Configurações de Reprodução. De acordo com a qualidade da imagem, o consumo de dados por hora pode variar de 0,3 GB a 7 GB. Já os serviços de streaming de áudio permitem baixar músicas que poderão ser ouvidas mesmo desconectado da internet

COMO ACOMPANHAR O CONSUMO As operadoras apresentam seções específicas para acompanhar o consumo de dados do mês atual e um histórico dos meses anteriores: Minha NET, Minha Oi e Meu Vivo. Alertas também são enviados quando a franquia está próxima do limite mensal FONTE: EMPRESAS


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{MUNDO}

Terremoto deixa mais de 240 mortos no Equador Tragédia. Tremor de magnitude 7,8 foi o mais forte a atingir o país andino desde 1979. Cerca de 2.520 pessoas ficaram feridas Pelo menos 246 pessoas morreram no maior terremoto registrado no Equador em décadas. O abalo sísmico de magnitude 7,8, com epicentro próximo à costa, a 173 km de Quito, foi sentido em todo o país andino no sábado. Segundo o governo, 2.527 pessoas ficaram feridas. Foi o pior terremoto no país desde 1979. Naquele ano, 600 pessoas foram mortas e 20 mil ficaram feridas. O presidente Rafael Correa voltou o mais rápido que pôde de uma viagem à Itália. “A prioridade imediata é resgatar as pessoas sob os escombros”, disse ontem via Twitter. O governo decretou estado de exceção em todo o país. “Há pessoas presas em vários locais e estamos começan-

do as operações de resgate”, disse o vice-presidente Jorge Glas, que viajou durante a manhã ao local do terremoto. Áreas litorâneas no noroeste do país mais próximas ao terremoto foram as mais afetadas, incluindo Pedernales, uma estância turística com praias, e Cojimies. Seis províncias declararam estado de emergência. Segundo as autoridades, ocorreram 135 tremores secundários na área de Pedernales. “Há vilarejos que estão completamente devastados”, disse o prefeito da cidade, Gabriel Alcivar, acrescentando que “dezenas e dezenas” morreram na região. “O que aconteceu aqui em Pedernales é catastrófico”, afirmou.

Cerca de 13.500 homens da força de segurança foram mobilizados para manter a ordem em todo o do Equador e US$ 600 milhões em recursos de credores multilaterais foram imediatamente acionados para a emergência. Entre a ajuda internacional, Venezuela e México enviaram pessoal e suprimentos. O terremoto no Equador ocorreu logo após dois grandes e letais terremotos que atingiram o Japão desde quinta-feira. Ambos os países estão no “Anel de Fogo”, região sismicamente ativa que circunda o Pacífico, mas segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos não há relação entre terremotos dessa magnitude separados por uma distância tão grande. METRO

Equipe de resgate busca sobreviventes em escombros em Manta | PAUL OCHOA/REUTERS

Japão. Ao menos 41 morrem após série de tremores Equipes de resgate japonesas vasculharam ontem os destroços de construções destruídas por uma série de terremotos no sul do Japão conforme se esgotava o tempo para encontrar sobreviventes. Cerca de 1.500 pessoas ficaram feridas, e quase 200 estavam em estado grave. Segundo a Associated Press, o total de mortos chegou a 41 na tarde de sábado. O primeiro tremor, de magnitude 6,2, foi registrado na quinta-feira. No sábado, outro abalo de magnitude 7 foi sentido. O epicentro foi próximo à cidade de Kumamoto, a cerca de 900 km ao sul de Tóquio. “Em Minamiaso, onde se concentravam os danos, pode ainda haver pessoas presas sob construções que entraram em colapso, então estamos focando nossa atenção e os esforços de busca e resgate nessa área”, disse Yoshihide Suga, secretário-chefe do gabinete. METRO

Chuva afeta 4 milhões no Chile Chuvas fortes que atingiram a região central do Chile deixaram cerca de 4 milhões de pessoas sem água potável, depois que deslizamentos de terra causaram estragos e rios inundaram, deixando ao menos uma pessoa morta e fechando a maior mina de cobre do mundo. Uma mulher foi morta em um deslizamento no vale de San Jose de Maipo, uma região montanhosa ao sudeste da capital Santiago. Forças especiais da polícia estão procurando por outras quatro pessoas na mes-

Trabalhadores retiram água de loja em Santiago | IVAN ALVARADO/REUTERS

ma área, disse Ricardo Toro, chefe do Escritório Nacional de Emergência do país. Imagens de TV mostravam ontem ruas em Providencia,

Ataques terroristas. Polícia britânica solta um suspeito A polícia britânica soltou sob pagamento de fiança uma das cinco pessoas presas na semana passada como parte de uma investigação na qual uma fonte da área de segurança afirmou estarem ligadas aos ataques de Paris e Bruxelas. Quatro delas foram presas em Birmingham e outra no aeroporto de Gatwick, em Londres. Segundo a polícia de West Midlands os quatro suspeitos detidos, três ho-

mens e uma mulher, ainda estariam em interrogatório, enquanto um homem de 59 anos teria sido solto sob fiança em “condições estritas”. “As prisões foram planejadas e lideradas pela inteligência. Não houve riscos ao público em nenhum momento e não há informações sugerindo que um ataque no Reino Unido estivesse em planejamento”, disse o chefe adjunto Constable Marcus Beale. METRO

um bairro de luxo de Santiago, debaixo d’água depois que o rio Mapocho inundou. A Codelco, maior produtora de cobre do mundo, afirmou que as chuvas forçaram a mineradora estatal a suspender a produção na mina subterrânea centenária de El Teniente, o que pode representar uma perda de 5 mil toneladas de cobre. Já a produtora global Anglo American também suspendeu atividades na mina de Los Bronces e no depósito de El Soldado por razões de segurança. METRO Pouso em Londres

Avião se choca com drone Um avião da British Airways com 132 passageiros e cinco tripulantes foi atingido pelo que aparentou ser um drone, enquanto se preparava para pousar no aeroporto de Heathrow, em Londres. O piloto do voo Genebra-Londres disse à polícia que provavelmente um drone atingiu a aeronave antes da aterrissagem com segurança. METRO



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2 CULTURA

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{CULTURA}

The Lumineers retoma folk em segundo disco ‘CLEOPATRA’ THE LUMINEERS UNIVERSAL MUSIC R$ 30

José Padilha

Mais Netflix Além de já produzir “Narcos” para o serviço de streaming, o diretor José Padilha prepara uma série inspirada na Operação Lava Jato para o Netflix que deve estrear em 2017. Neyla Pekarek (à esq.), Jeremiah Fraites e Wesley Schultz | DIVULGAÇÃO

Música. Após quatro anos sem lançamentos, banda americana aposta em mistura paradoxal entre melancolia e animação Poucas bandas conseguem a façanha do The Lumineers: unir melancolia e animação em cada canção. Eles comprovam serem donos dessa habilidade no recém-lançado álbum “Cleopatra”, que parece convidar o ouvinte desde o primeiro acorde para uma viagem de carro pelos desertos do oeste dos EUA – nem que seja uma experiência apenas sonora. O disco de 11 faixas (e três extras na edição de luxo) sai após um hiato de quatro anos sem novidades da banda – durante esse período, o grupo deixou de ser mero habitué de casas noturnas para se tornar um fenômeno capaz de reunir cerca de 20 mil pessoas em shows ao ar livre. “Estamos tão orgulhosos

desse disco. Ele é um reflexo de como nos últimos quatro anos nos aproximamos da música”, registrou o perfil oficial da banda nas redes sociais sobre o lançamento do CD. Quase trilha sonora O disco funcionaria como trilha sonora de um road movie. O ritmo de viagem é evidente desde a empolgação country da primeira música, “Sleep on the Floor”, uma das melhores do CD. A canção é seguida pela melancolia dançante do single de divulgação, “Ophelia”. “Ela tem muito a ver sobre como se lida com o sucesso, as expectativas e a pressão”, disse o vocalista e guitarrista, Wesley Schultz. Outro destaque do CD é a faixa-título. “Eu acho que

‘Cleopatra’ é uma das canções mais especiais do álbum”, avaliou o compositor e baterista Jeremiah Fraites. As canções de clima praiano “Angela” e “In the Light” também são bons destaques. O clima de animação da viagem segue até a metade do disco, quando a melancolia e as baladas românticas parecem dar o tom de volta para casa. São destaques dessa parte do álbum a melosa “Gale Song” e os tristes violões de “My Eyes” e “White Lie”. O único ponto fraco do disco com clima de Bob Dylan é “Gun Song” – mas nem nesse momento dá vontade de pular a faixa. BRUNO BUCIS METRO BRASÍLIA


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{CULTURA}

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Jornalismo sem ‘mimimi’ TV. Maria Paula e Guga Noblat se juntam ao time de repórteres que mergulham nas apurações em ‘A Liga’, que estreia hoje, às 22h45, na Band Após 17 anos imersa no mundo do humor, a atriz Maria Paula sofreu um choque de realidade logo em sua primeira pauta no programa “A Liga”, quando acompanhou a exumação de corpos em um cemitério clandestino em Botucatu. “Mas consegui me refazer e encarar”, afirma ela, que aceitou o convite para integrar o time de apresentadores da nova temporada visando justamente sair de sua zona de conforto. “Claro que estou nervosa, mas estou ampliando meus horizontes. Me sinto uma principiante, mas estou feliz de estar muito bem acompanhada.” Uma de suas colegas é Mariana Weickert, que descreve bem o espírito de “A Liga”, que estreia hoje, às 22h45, na Band. “Este é um programa totalmente sem mimimi. Me entrego em todos os sentidos, porque ele

“Esse é um programa que demanda muito da tua disposição não só física, mas emocional também, porque te leva para realidades distintas.” MARIANA WEICKERT, APRESENTADORA

demanda muito da tua disposição não só física, mas emocional também, porque te leva para realidades distintas”, afirma ela. No primeiro episódio, a loira viaja a Miami para conhecer a vida do mais jovem bilionário brasileiro. É uma imersão em um mundo de luxo em que grana é apenas um detalhe e as excentricidades abundam. “Eu pude notar também um lado meio frustrante de quem tem dinheiro. Conheci uma pessoa que tem

muito, mas acorda todo dia sozinho. Às vezes o maior problema está dentro de você”, aponta Thaíde, outro dos apresentadores. A equipe ficou completa com Guga Noblat, que se diz encantado com a dinâmica de “A Liga”. “Esse é um tipo de jornalismo para o qual você tem que se dedicar de corpo e alma, porque ele mostra a verdade nua e crua”, afirma o repórter recém-saído do “CQC”. Nos 11 episódios desta nova temporada, os apresentadores vão explorar ainda o interior de favelas em guerra, o funcionamento dos fluxos de funk, os meandros da prostituição via book rosa e o trabalho da Polícia Científica, entre outros temas. “Continuamos passando os perrengues de sempre para mostrar as coisas por um ângulo diferente”, reforça Thaíde. METRO

Mariana Weickert, Thaíde, Guga Noblat e Maria Paula conduzem a nova temporada do programa | DIVULGAÇÃO


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{PUBLIMETRO}

Leitor fala

Os invasores

Máfia da merenda Fiquei revoltado com a foto que vi sexta-feira na reportagem “5 kg de arroz saíam por R$ 25”, do Metro Jornal. Sem falar o próprio título, que já mostra o quão absurdo era o esquema, que usava a merenda das nossas crianças para enriquecer seus bolsos. Além disso tudo, ainda tiram sarro do povo que paga seus impostos esperando por um serviço de qualidade. Independentemente de estarem contribuindo com as investigações, não poderemos descansar enquanto o dinheiro roubado não for recuperado e esses bandidos não passem um bom tempo em cana!

CIRO & BERNARDO

DILMA, QUEM NÃO DEVE NÃO TEMER!

Cruzadas

Bom dia, caros e inflacionados leitores! Colunáticos no ar! PENSAMENTO DO DIA! O resultado do impeachment da Dilma não sabemos, mas o resultado da gripe no Brasil foi empate: H1N1. GOVERNISTAS OU GOLPISTAS? EIS A QUESTÃO! E a Dilma disse que, se perder a votação do impeachment, vai ser carta fora do baralho. BARALHO? Que jogo ela tava jogando? Buraco! Jogou o Brasil no BURACO! E o Lula tava jogando ROUBA-MONTE! Hahahaha! E eu queria mandar um recado pra ex-presidenta: “Dilma, quem não deve não TEMER!”

JOSÉ ROBERTO ANDRADE – SÃO PAULO, SP

Crise hídrica Não concordo que a crise hídrica esteja no fim, como diz a reportagem “Multa mostra mais gasto de água”, do Metro Jornal de sexta-feira. Tivemos a sorte de ter chovido muito no verão, mas acho que esse é apenas um respiro de novos tempos ainda piores que iremos enfrentar. O sistema Cantareira pode até ter água agora, mas claramente o paulista não aprendeu e já voltou a consumir mais. Não vai demorar para que todo esse avanço desça pelo ralo e voltemos a ver casas sem água todos os dias por horas.

E RESPONDA ESSA! Se o Senado aprovar o impeachment, o Temer vai aparecer no meio do povo fazendo o V de Vitória, V de Vampiro ou V de VIAGRA? E avisa o Wagner Moura e o Chico Buarque que a casa caiu! O Chico Buarque devia mandar um recado pra Letícia Sabatella: “Amiga, La Maison Est Tombée.” E O DOMINGÃO DO IMPICHÃO!? Ô loko bixo! Eu acho que o Bial devia ter feito o discurso de eliminação! Sabe aquele discurso sem pé nem cabeça do Bial? “Dilma X Temer, dois guerreiros na nave Brasil..E Brasil é o país da pizza? Nem coxinha nem mortadela, aqui é Mussarela. Portanto, com 337 votos Dilma, você está eliminada. Cunha, sua facção venceu! Mordomo, você é o novo líder!”

NATÁLIA CASTRO – SÃO PAULO, SP

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E atenção! Vazou mais um áudio do Temer: “Tchau, querida!” E FINALMENTE UMA BOA NOTÍCIA! O Monkey Simão descobriu que existe um salgado perfeito para a Conciliação Nacional. É verdade! Tem um food truck em SJC que vende coxinha de mortadela! Oba! Chega de briga! Vamos acabar com a desarmonia nacional! Eu quero uma coxinha de mortadela!

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PRA TERMINAR! O Red Bull Brasil tomou de quatro do Corinthians!??? O Red Bull entrou em campo apático e sem energia. Faltou tomarem um energético!!!!! Por falar em futebol, o professor perguntou pro Joãozinho: “O que quer dizer a palavra INTERNADA?” Joãozinho responde: “É o resultado do Grenal. Grêmio 5 X Inter nada. Hahahaha!

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Sudoku

Por hoje é só! Ciro Botelho e Bernardo Penteado! Os Colunáticos!!!!!!!!! Direto do Pânico! Twitter: @ciraobotelho/@bernardpenteado Ciro Botelho e Bernardo Penteado são redatores de humor no programa ‘Pânico na Band’, autores de sátiras como ‘Video Soul’, ‘Jornal dos Dois Echás’, ‘Jô Suado’, entre outros. Juntos há dez anos na TV, lançaram os livros ‘Piadas Fantárdigas de Tiririca’ e As Melhores Piadas de Bêbado’ (ed. Matrix). Também escrevem o blog ‘Colunáticos’ no site do ‘Pânico na Band’ (paniconaband.band.uol.com.br)

Horóscopo

Está escrito nas estrelas POR: GUILHERME SALVIANO

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Evite que a ansiedade faça se dispersar de assuntos importantes para pessoas que são especiais. Fique mais atento as suas relações.

Seja cuidadoso para evitar gestos pegajosos e de ciúme com quem tem vínculo afetivo. Assuntos financeiros propensos a ajustes.

Envolva-se de forma mais otimista com projetos sem deixar que certas pessoas ou pequenos contratempos alterem seu humor.

Tendências a rever procedimentos com finanças. Aspectos tensos de Vênus – que rege seu signo – apontam necessidade de cautela.

Com a Lua em seu signo, sua postura detalhista e observadora estará acentuada em diversos assuntos. Evite se exceder nas críticas.

Vênus forma bom aspecto com saturno – que rege seu signo – influência positiva às parcerias e para intermediar relações.

Período para exercitar a compreensão com manias de outras pessoas. Lembre-se que tem as suas, especialmente, com pessoas mais próximas.

Vênus – que rege seu signo – faz aspecto tenso com Plutão, influência capaz de transformar a maneira de vivenciar certas relações.

Cuide para dosar sua dedicação aos problemas das pessoas com quem tem mais convivência. É bom deixá-las que resolvam assuntos sozinhas.

Informações precisas devem ser priorizadas. Não crie alardes por falsas especulações, especialmente em temas do trabalho e finanças.

O envolvimento com grupos e mesmo a retomada de convívio com amizades será mais frequente e algo que fará muito bem.

Os assuntos associados a parcerias estão propensos a tomar empenho mais intenso para novos objetivos profissionais.

Soluções



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SÃO PAULO, SEGUNDA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2016 www.metrojornal.com.br

{ESPORTE}

Vaga na semifinal: não! AUDAX

ESPORTE

Lugano levou um baile dos atacantes do Audax | MARCELO MACHADO DE MELO /FOTOARENA/FOLHAPRESS

500 gols

Messi O craque argentino finalmente conseguiu anotar seu gol de número 500. Mas não saiu de campo exatamente feliz. Isso porque o seu Barcelona voltou a decepcionar, desta vez pelo Campeonato Espanhol. No Camp Nou, a equipe foi derrotada por 2 a 1 pelo Valencia, que chegou lá com Guilherme Siqueira e Mina.

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Campeonato Paulista. São Paulo é goleado por 4 a 1 pelo Audax, em Osasco, nas quartas de final, e dá adeus à competição estadual

Arena Olímpica. “Foi muito bom. Nós estávamos bem mais nervosas durante a preparação. A preparação foi muito boa, a gente sofreu lá para não sofrer aqui. No ginásio de aquecimento eu estava tremendo. Mas o primeiro aparelho passou aquele peso. Estamos muito felizes”, disse Jade Barbosa. METRO

Depois de uma vitória incrível sobre o River Plate pela Libertadores, o São Paulo passou vexame no Campeonato Paulista. No jogo único das quartas de final, em Osasco, o Tricolor levou sonoros 4 a 1 do Audax e foi eliminado da competição. Com seu tradicional toque de bola “incondicional”, os donos da casa começaram melhor. Denis, criticado por parte da torcida, fechava o gol. Na principal intervenção, o goleiro defendeu um chute cara a cara de Juninho. O Tricolor também jogava para frente. E começou a colocar pressão. Ganso só não fez um golaço de cobertura da intermediária porque o goleiro Sidão impediu. Mas quem abriu o placar, aos 26 minutos, foi o Audax, com Ytalo, em chute de fora da área que desviou em Rodrigo Caio. O Tricolor arrancou o empate aos 34, com Calleri, que invadiu a área e tirou do goleiro. Indy

Ginástica feminina. Brasil se classifica para os Jogos Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Daniele Hypolito, Lorrane dos Santos e Carolyne Pedro confirmaram ontem a vaga da equipe brasileira na disputa da ginástica artística feminina nos Jogos do Rio. A vaga veio ontem, em evento-teste realizado na

SÃO PAULO

Flávia Saraiva é um dos principais nomes do Brasil | SERGIO MORAES/REUTERS

Aos 42, Ytalo apareceu de novo para colocar os anfitriões na frente. Um golaço: ele pegou de primeira, na entrada da área, lançamento do meio do campo. O jogo continuou movimentado no 2o tempo. O Audax chegou ao terceiro, logo aos 5, com Mike, aproveitando rebote de Denis. Nervoso com a desvantagem, o São Paulo parou de chegar com eficiência ao ataque. Pelo contrário, nos contra-ataques o time de Osasco causava sufoco. O quarto veio aos 25, com Juninho, finalizando após novo rebote do goleiro são-paulino. Eliminação tricolor aconteceu diante de oito mil torcedores, que gritavam “olé”. Último duelo Só falta mais uma vaga para a semifinal, que será definida hoje, às 21h. No Allianz Parque, Palmeiras e São Bernardo se enfrentam, com transmissão da Rádio Bandeirantes e da BandNews FM. O resultado vai definir o emparelhamento da próxima fase. WILSON DELL’ISOLA METRO SÃO PAULO

Fórmula 1

Pagenaud vence em Long Beach

Rosberg vence a terceira no ano

Largando na pole position, o brasileiro Hélio Castroneves não conseguiu manter a ponta em Long Beach. O piloto da Penske terminou a terceira etapa do torneio apenas na 3 posição, atrás do vencedor Simon Pagenaud e do britânico Scott Dixon, atual campeão da categoria. METRO

Nico Rosberg venceu no GP da China sua terceira corrida na temporada. Ele foi seguido pelo também alemão Sebastian Vettel e o russo Daniil Kvyat. Maior concorrente de Rosberg ao título, o inglês Lewis Hamilton terminou em 7º, logo atrás de Felipe Massa, da Williams. Felipe Nasr, da Sauber, foi o 20º. METRO


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