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INTRODUÇÃO

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CONCLUSÕES

CONCLUSÕES

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Oano de 2020 foi marcado pelas novas dinâmicas sociais impostas pela situação da pandemia do novo coronavírus. A vida nas cidades foi drasticamente alterada, uma vez que a convivência nos espaços públicos, assim como o funcionamento dos comércios e serviços, ficou restrita como uma estratégia coletiva de contenção do contágio. Para compreender como as pessoas estavam se sentindo e se relacionando com os espaços públicos na cidade de São Paulo, a partir de novas condições, riscos e regras, buscouse captar as experiências em dois momentos: isolamento social restrito por políticas públicas (em maio) e isolamento social recomendado junto a políticas de reabertura dos espaços (em outubro). Entender comportamentos e sentimentos em etapas diferentes da vivência da pandemia tem como objetivo contribuir para as reflexões sobre a vida urbana e a resiliência nas cidades; e apoiar a construção de políticas públicas para cidades mais saudáveis, equitativas e sustentáveis, de acordo com os anseios e necessidades da sua população. Nesse sentido, as próximas páginas irão apresentar o contexto da pesquisa, a metodologia, as respostas, assim como análises e comparações entre as duas etapas. Boa leitura! ISOLAMENTO SOCIAL

PRÁTICAS INDIVIDUAIS

Considerou-se como práticas individuais de isolamento social: evitar usar os espaços públicos e/ou encontrar outras pessoas por motivos de lazer, manter distância das pessoas quando necessário estar nos espaços públicos, alterar a rotina de atividades sociais presenciais.

São consideradas políticas públicas e medidas governamentais de promoção do isolamento social: fechamento de comércios e serviços considerados não essenciais, cancelamento de eventos e atividades presenciais, fechamento de fronteiras, limitação de circulação de pessoas e/ou veículos, entre outras.

POLÍTICAS PÚBLICAS

ESPAÇOS PÚBLICOS

Para fins desta pesquisa, são os lugares da cidade de usos públicos e comuns, de acesso livre a todas as pessoas sem discriminação, administrado por interesses coletivos. Alguns destes espaços são: ruas, ruas abertas e de lazer (aquelas que eventualmente são interditadas para veículos e abertas para pedestres temporariamente), praças e parques públicos. NÃO se enquadram como espaços públicos: shoppings, galerias comerciais, condomínios, centros culturais privados e templos e espaços religiosos.

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