Portfรณlio de Arquitetura Mateus Evangelista Trabalhos selecionados 2019 - 2020
Mateus da Silva Evangelista brasileiro, 21 anos Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAUUSP
CONTATO
EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS
+55 (11) 957 297 069 mat.sil.evan@usp.br
2018 - 2023 Graduação em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
HABILIDADES AutoCad Archicad Sketchup Twinmotion Vray Adobe InDesign Adobe Photoshop Adobe Illustrator Pacote Office Qgis IDIOMAS Inglês: Intermediário Espanhol: Intermediário
2019 - 2020 Voluntário como projetista na entidade Fau Social 2019 - 2020 Projeto de pesquisa: Estudo das transformações do espaço livre, terceira fase da rede de pesquisa QUAPASEL 2020 Projeto de pesquisa: Desenhar em corte como estratégia para a investigação sensível e a construção de conhecimento sobre a especificidade de um lugar na interface entre arquitetura e cidade. EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS 2015 - 2017 Professor voluntário de robótica na Escola Estadual Santo Dias da Silva. CONCURSOS REALIZADOS 2020. (3º Colocado) 13º Concurso para Estudantes de Arquitetura Soluções para Cidades e Comunidades Sustentáveis. CBCA
TRABALHOS ACADÊMICOS 1. Complexo Educacional Parelheiros (2020) 13º Concurso CBCA FAUUSP
3
2. Centro de Cultura e Extensão 9 Interunidades - USP (2020) Estúdio Butantã FAUUSP 3. Teatro-Museu da Liberdade (2019) 15 Estúdio Liberdade FAUUSP
COMPLEXO EDUCACIONAL PARELHEIROS 13º Concurso CBCA (3º Colocado) Instituição CBCA Ano 2º Semestre/2020 Orientador Luciano Margotto Colaboração Caetano Amadeus, Lucas Borges Local Parelheiros, São Paulo
Na Zona Sul da cidade de São Paulo, o distrito do Grajaú é bordeado na sua fronteira Leste pela represa Billings. Mais próximo da fronteira Oeste, a represa Guarapiranga figura na distância. Essa região da cidade se mostra única, por ser situada entre áreas de proteção aos mananciais que abastecem a metrópole. O fato da legislação não permitir ocupações irregulares jamais impediu a afixação da população marginalizada pelas dinâmicas de desenvolvimento - centralizado e desigual - da cidade em regiões como a beira das represas. O modo principal de acesso dessa população à centralidade onde se concentram as atividades de cultura, lazer e trabalho se dá pelos trens da Linha Esmeralda da CPTM, que tem como terminal a Estação Grajaú. A linha se utiliza dos trilhos do antigo Ramal Sul da Estrada de Ferro Sorocabana, que continua até Santos. Embora a linha se encontre atualmente desativada, as antigas estações da Estrada de Ferro deram origem a algumas das estações do sistema de trens urbanos de São Paulo, incluindo a Estação Varginha, nova Estação da CPTM, onde se encontra o projeto aqui descrito. A mancha urbana, na história das cidades, teve, durante a invenção da locomotiva e a instalação das estradas de ferro, um boom. O trem foi a ferramenta de expansão horizontal das cidades, tal qual o elevador, a vertical. A proposta de uma praça de equipamentos associada à uma estação de trem traz consigo um outro tipo de expansão: não nos eixos do espaço, mas nos eixos sociais, capazes de configurar uma cidade mais justa e igualitária, construindo e fortalecendo as pequenas comunidades que conformam a urbe paulistana, agregando os fluxos da estação e integrando à cidade regiões historicamente marginalizadas, trazendo independência e qualidade de vida à elas. A proposta do projeto, portanto, foi conduzida primeiramente pela construção de uma arquitetura do programa relativo à praça de equipamentos públicos. Este programa pode ser dividido em: edifícios de livre acesso - estação de trem, auditório, biblioteca, piscina, e edifício poliesportivo; e edifícios escolares - incluindo Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. O conjunto é unido por uma passarela, uma nova rua, elevada, um plano retilíneo que sobrevoa as curvas de um terreno acidentado, com grande declives, consolidando a conexão dos diferentes programas. Sabendo que a nova estação se situa em uma área de proteção aos mananciais e que a vegetação da região é de extrema importância para a metrópole como controle da qualidade da água dos mananciais, do ar e da sobrevivência de espécies nativas, os vários edifícios foram concebidos de forma a tocar o mínimo de vezes o solo, captar e reutilizar águas pluviais e serem dotados de ventilação cruzada, a fim de reduzir os impactos ambientais e aumentar o desempenho energético dos edifícios.
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CORTE CC’
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CORTE BB’ PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
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CORTE AA’
C’ 9
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3
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B
B’
7 8
6
3 2
1
A
A’
1. escola ensino médio 2. escola ensino fund. 3. horta 4. auditório 5. jardim das piscinas 6. acesso estação
IMPLANTAÇÃO GERAL N’ 775
7. plataforma estação 8. passarela 9. esportes de mesa 10. escola ensino infantil 11. quadras
C
CORTE FACHADA escola de ensino médio
7
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8
3 4
6
5 2
1. escola ensino médio 2. escola ensino fundamental 3. biblioteca 4. piscinas
1
IMPLANTAÇÃO GERAL N’ 784
5. acesso estação 6. passarela 7. espaço e-sports 8. laje
CENTRO DE CULTURA E EXTENSÃO INTERUNIDADES - USP Estúdio Butantã Instituição FAUUSP Ano 1º Semestre/2020 Orientador Ângelo Bucci Colaboração Danyella Manaia, Natalia Bruciaferi Local Butantã, São Paulo
Na Zona Oeste da cidade de São Paulo, uma grande porção do distrito do Butantã é constituído pelo sítio da Universidade de São Paulo, um dos principais polos de produção de conhecimento do país. A área da cidade universitária é delimitada por duas vias principais, a Marginal Pinheiros e a Avenida Corifeu de Azevedo Marques, próximo a segunda, se localiza a estação Butantã pertencente a linha 4 do metrô, sendo este o principal modal de transporte utilizado pelos estudantes para a chegada até o campus. A cidade universitária possui três entradas de grande porte e a principal delas é marcada pela presença da Academia de Polícia, um “cartão de boas vindas” que passa uma mensagem forte. A localização do restante dos acessos acaba deixando a universidade “de costas” para a cidade, configurando portanto, uma distância - além de física - social e psicológica. Próximo a avenida Corifeu, o que impede o acesso até os institutos é uma grande área arborizada, pertencente ao instituto Butanta, fato que se soma a grande diferença de altura entre os dois pontos, esses dados geográficos do local incitam o direcionamento do projeto, nesse sentido, a proposta visa criar uma nova entrada para o campus, conectando em diferentes camadas a cidade e a universidade. Além da transposição, uma edificação que comportasse o papel de conciliação entre a distintas esferas postas nessa intersecção e tratando o meio físico respeitosamente é uma forma de marcar simbolicamente a inserção de um campus universitário na cidade. Para embasar esta edificação recorremos ao próprios pilares da universidade, são esses, o ensino, a pesquisa e a extensão, e é na última que se encontra o principal elo entre a universidade e a sociedade. O papel da extensão é estabelecer uma comunicação amigável entre as duas partes, visando contribuir no enfrentamento de problemas e questões sociais, constituindo um ambiente de diálogo franco entre os saberes acadêmicos e os saberes populares. No entanto, não há um programa estabelecido que vise o exercício dessas atividades e para a formulação deste, foi levantado, junto aos grupos de extensão da USP, um conjunto de atividades fundamentais que estruturasse o programa do edifício intitulado Centro de Cultura e Extensão Interunidades. A partir desse levantamento, os níveis de comunicação e os espaços foram articulados junto a situação geográfica original, configurando um conjunto que busca transições agradáveis entre os diferentes níveis de comunicação e compartilhamento de esferas. O conjunto é constituído principalmente por um grande auditório - assentado ao declive do terreno - em comunicação direta com a cidade, um bloco de recepção e vivência - onde eventualmente poderiam ocorrer exposições -, entre esse dois, um volume suspenso de salas de reunião e atividades criam um vão de 70 metros que configura um espaço de acolhida coberto, e que também traz a tona o parque, por fim, uma grande torre, com salas de mídia e uma biblioteca, permite a transposição das diferentes cotas, conectando o parque e a passarela elevada que dá acesso ao restaurante universitário interno ao campus.
C’
B’ 11
4
1 9
4
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A
B
C
7
1. parque 2. auditório 3. camarim 4. sanitários 5. técnica 6. café 7. exposição 8. livreiro 9. vivência 10. copa 11. hall torre
3
2 A’
PLANTA TÉRREO N’ 730
2
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5
2
1
2
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4
3
1. depósito 2. sanitários 3. coworking 4. salas de reunião 5. vivência 6. exposição
1
PLANTA SEGUNDO ANDAR N’ 734
laje + vivência vivência + salas de reunião + coworking vivência + salas de reunião + coworking exposição + café + auditório
recepção + passarela biblioteca
vivência + auditório salas de reunião + vivência coworking + vivência + exposição livreiro + vivência + exposição
laje salas de reunião + coworking salas de reunião + coworking parque
TEATRO MUSEU DA LIBERDADE Estúdio Liberdade
Instituição FAUUSP Ano 2º Semestre/2019 Orientador Guilherme Wisnik Colaboração Fernando Maud, Helena Verri Local Liberdade, São Paulo
Além de retomar um estilo cênico pouco encontrado na cidade de São Paulo, a construção de um teatro em meio à Radial Leste, teria como ideia central a retomada do antigo Teatro São Paulo que ali existia e teve sua estrutura demolida e seu terreno escavado, sobrando em seu lugar uma fenda que dá lugar a via expressa. É importante lembrar que esta operação faz parte do mesmo sistema de obras que originou o Elevado Presidente João Goulart ou como é popularmente conhecido, o “Minhocão”. Foi pensada uma estrutura mista que vencesse o vão partindo dos resquícios da Praça Almeida Júnior, retomando esta ligação de forma a resgatar a ideia de pracialidade que anteriormente era presente no local e foi dizimada com a construção do baixio do “Minhocão”, este novo piso criado também é berço de obras que podem ser acessadas por qualquer pessoa que escolha passar por este novo caminho. Ainda assim, para o grupo, seria importante manter a fenda e por isso a conexão é feita de forma pontual e o piso é totalmente suspenso, deixando clara a violência cometida pela operação de construção da via, de modo a manter a memória dos acontecimentos sem incorrer em um possível apagamento do passado, como havia sido feito anteriormente. A ligação entre as duas praças foi desenhada como um leve caminho circular que espacializa o museu, tornando a travessia uma imersão na memória e marcando o ponto de amarração não só entre os dois lados da avenida, como também entre o local e sua história. No centro da construção se encontra o grande teatro, os espetáculos que nele ocorrem são projetados sob um tecido suportado na empena interna do edifício, criando uma atmosfera imersiva na edificação. No que diz respeito a Praça Almeida Júnior, em seu maior lado foi instalado um novo piso, aproveitando a espacialidade criada por uma clareira das árvores do local, esta área tem visão livre para a empena externa do edifício, possibilitando a projeção de obras digitais onde todo o sistema de transmissão de som é guardado sob este mesmo piso, criando um espaço ao ar livre, democratizando e tornando pública a produção cultural do teatro-museu.
A’ 6
5
2 B 3
3 7
4
1
4
A
B’
1. parque
2. auditório 3. sanitários 4. camarim 5. exposição 6. técnica 7. depósito
PLANTA TÉRREO N’ 750
CORTE AA’
CORTE BB’
anel de concreto armado
plataforma em concreto
vigas metálicas
treliças metálicas
tirantes metálicos
pilares de concreto
parafusadas e unidas por anel de compressão
perfis “H” conectando os dois sistemas de vigas metálicas
moldados in loco
constituído por balanços sucessivos
piso pré-moldado e vigas de borda engastadas
parafusadas e unidas por anel de compressão
DIAGRAMA ESTRUTURAL ISOMÉTRICO
+ 55 (11) 957 297 069 mat.sil.evan@usp.br @m.evangelistx