Como usar o dicionário
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alguns estrangeirismos que tenham plural irregular têm indicação de plural; pode haver também indicação de aumentativos e diminutivos irregulares; c) no caso de adjetivos, pode haver indicação de superlativos irregulares. A achega gramatical pode conter também alerta sobre o uso etc.
NOTA,
com elucidação de dificuldades,
20) Achega de verbete Contém informações adicionais sobre o vocábulo, como a formação, ou etimologia (F.:), muitas vezes indicando homógrafos e parônimos (palavras com grafia igual ou similar, mas com significados diferentes), e outras informações. Um * asterisco indica que aquela formação é provável, mas 22 21 não tem registro comprovado. 21) Locução ou expressão idiomática Uma expressão ou locução,
bajular (ba.ju.lar) v. td. Tentar agradar para cair nas graças de ou obter favores de;
ADULAR.
[C 1 bajulA]
em que vocábulos assumem, naquele ba.ju.la.ção sf. contexto, um sentido diferente daque- bala (ba.la) sf. 1 Bras. Pequeno doce, de consistência firme ou macia, e que ger. se chupa. 2 Projétil de arma les que normalmente têm, constitui de fogo: Uma bala quase atingiu o rapaz. [Aum. nesta acp.: balaço, balázio. Dim. nesta acp.: balote, balim.] uma unidade de significado, ou seja, 1 ~ perdida Num tiroteio, bala que atinge acidenuma unidade léxica. Este dicionário talmente uma pessoa ou coisa que não fora visada. apresenta um grande número dessas Mandar ~ Bras. Pop. Dedicar-se a uma atividade com energia e afinco. Ter ~ na agulha Gír. Ter dinheiro, locuções, com especial atenção às de recursos. mais uso na linguagem corrente. As infringir (in.frin.gir) v. td. Descumprir ou violar (lei, locuções seguem-se, no verbete, aos regra, ensinamento etc.); TRANSGREDIR: infringir um estatuto. [Ant.: cumprir.] [Cf.: infligir.] [C 46 infrin˙] significados da palavra em todas as [F.: Do v.lat. infringere.] classes gramaticais, e são precedidas 20 do sinal 1, que indica o início da área de locuções. As locuções são grafadas em negrito, e o sinal ~ substitui a palavra em questão. Estão em ordem alfabética, e pode haver mais de um significado numa locução.
22) Derivada Certos vocábulos se relacionam com uma gama de outros vocábulos com a mesma raiz e com o mesmo eixo semântico, muitas vezes com outra função. Por exemplo, diferenciar e diferenciado, comportamento e comportamental, cafeína e cafeinado. Muitas vezes, neste dicionário, quando um vocábulo assim relacionado com outro (que gerou um verbete) tem todos os seus significados análogos aos daquele, ele é apresentado como uma derivada do verbete, aumentando assim o acervo léxico dentro do espaço disponível. As derivadas vêm sempre no fim do verbete, precedidas do sinal , em negrito, com separação silábica e indicação da sílaba tônica (em itálico), e com indicação da classe gramatical. Em raras e convenientes ocasiões é dado um exemplo de seu uso (p.ex., em conservacionismo, temos a derivada conservacionista e o exemplo agricultura conservacionista). Pode haver mais de uma.
s
23) Achega enciclopédica Nos casos em que a adequada compreensão do vocábulo não se restringe aos aspectos léxicos (seus significados), estendendo-se a sua importância nos contextos social, cultural, científico, geográfico, econômico etc., é apresentada uma achega enciclopédica, que é um resumo desses aspectos. Vem ao fim do verbete, sobre um fundo de cor. 24) Ilustração Em muitos casos em que uma boa compreensão do significado de um vocábulo está associada a sua visualização, são apresentadas ilustrações elucidativas. As ilustrações deste dicionário não têm finalidade decorativa, são elementos de informação visual, instrumentos de definição e de esclarecimento.
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VI) Outros módulos de informação Além da seção lexicográfica por excelência, núcleo e eixo deste dicionário, outros módulos, quadros e tabelas fornecem informações úteis (e em alguns casos necessárias) para o universo a que se destinam: a) Uma pequena gramática, com informações sobre as classes das palavras.
b) Paradigmas de conjugação, com 61 quadros numerados, apresentando cada um o modelo completo de conjugação de verbos que seguem aquele paradigma. Os elementos variáveis de cada flexão são apresentados em negrito. Para conjugar qualquer verbo do dicionário, basta localizar na achega gramatical do verbete o número do paradigma, substituir a parte fixa do paradigma (não em negrito) pela parte fixa do verbo (como apresentada na achega gramatical do verbete), e manter os elementos variáveis e desinências em negrito da tabela. Alguns paradigmas têm variantes, e as variações são claramente indicadas no quadro do paradigma.
Como usar o dicionário 23 & O eclipse solar ocorre quando a Lua, em sua rotação em torno da Terra (movimento chamado revolução), passa entre esta e o Sol num alinhamento tal que sua sombra atinge alguma área na Terra. Nessa área, o observador do Sol verá a Lua ir cobrindo o Sol totalmente (nos eclipses totais, observáveis nas áreas em que o cone de sombra se concentra) ou parcialmente (nos eclipses parciais, observáveis nas áreas mais externas do cone de sombra). O eclipse lunar ocorre quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua, num alinhamento tal que sua sombra se projeta sobre a Lua, escurecendo-a total (se o cone de sombra da Terra cobre totalmente a Lua) ou parcialmente (se o cone de sombra da Terra se projeta apenas em parte da superfície lunar visível).
LUA SOL
TERRA
ECLIPSE DO SOL
SOL
c) Hierarquia Militar Brasileira, elucida a nomenclatura mencionada no corpo do dicionário e sua organização hierárquica.
TERRA
LUA
ECLIPSE DA LUA ECLIPSE
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d) Elementos de composição, organizados na forma de uma lista alfabética dos principais prefixos e sufixos, com o significado que emprestam às palavras que formam. e) Minienciclopédia, com cerca de 2.000 nomes próprios (de pessoas e de lugares), principalmente vultos da história e da cultura brasileiras (e também do mundo), os estados do Brasil, os municípios brasileiros com mais de 100.000 hab. (censo de 2010).
f) Formas de tratamento g) Coletivos h) Vozes e animais / animais e vozes i) Correspondência entre letras gregas, latinas e hebraicas j) Algarismos arábicos e romanos k) Símbolos matemáticos l) Tabela de conversão de medidas m)Unidades do sistema internacional n) Equivalência Celsius e Fahrenheit o) Elementos químicos p) Presidentes do Brasil
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UMA PEQUENA GRAMÁTICA José Carlos Santos de Azeredo
Quando se expressam numa dada língua, as pessoas utilizam unidades de comunicação que chamamos de FRASES. Perguntas, respostas, ordens, declarações, exclamações, promessas, pedidos são atos comunicativos praticados por meio de frases. Tanto a pergunta Você aceita outro pedaço de bolo? quanto a resposta Sim ou Aceito são frases. A produção e a compreensão de frases envolvem duas espécies amplas de conhecimento: a língua em que as pessoas se comunicam e o contexto social em que se encontram. O conhecimento da língua abrange os significados das palavras empregadas, o modo como estas são pronunciadas ou escritas e os princípios que regem a ordem em que são colocadas. Por ser parte da capacidade verbal e comunicativa das pessoas, este conjunto de conhecimentos comuns permite que elas se intercomuniquem e se identifiquem como pertencentes à mesma comunidade linguística: a comunidade dos que falam português, a comunidade dos que falam árabe etc. Léxico e gramática As palavras de uma língua constituem seu LÉXICO, apresentado em ordem alfa-
bética nos dicionários. Para formar as frases, as palavras estão sujeitas a regularidades — como as formas que podem assumir e a ordem em que são dispostas — que constituem a GRAMÁTICA dessa língua. Cada palavra de uma língua é, desse modo, ao mesmo tempo uma unidade lexical, pelo fato de ter uma pronúncia — ou uma grafia — combinada com um significado, e uma unidade gramatical, pelo fato de pertencer a uma classe (substantivo, conjunção, numeral etc.) e ocupar certas posições na frase.
Classes de palavras Tradicionalmente, as palavras da língua portuguesa são distribuídas em dez clas-
ses — substantivo, adjetivo, pronome, numeral, advérbio, artigo, preposição, conjunção, interjeição e verbo —, cada qual caracterizada por uma soma peculiar de propriedades. Regidas pelas propriedades gramaticais inerentes às respectivas classes, as palavras ocupam certas posições, contraem relações entre si e assumem formas adequadas à composição das estruturas que chamamos de orações.
A oração e a frase Chamamos oração à unidade
gramatical constituída de duas partes: sujeito e predicado. Ordinariamente a função ‘sujeito’ é exercida por um substantivo ou pronome substantivo, e a função ‘predicado’ é exercida por um verbo: João / Ele (= sujeito) viajou (= predicado). Uma oração é, portanto, uma construção identificada por sua forma: é uma unidade da gramática da língua. Por sua vez, a frase é uma unidade do discurso — ou seja, uma unidade comunicativa —, produzida como forma de interlocução entre pelo menos dois indivíduos. O ‘Alô!’ dito ao telefone, a pergunta ‘João viajou?’ e a resposta ‘Sim.’ são frases. Cada uma delas expressa um ato comunicativo identificado, na fala, pela respectiva entoação e, na escrita, pelo sinal de pontuação apropriado (ponto de exclamação, ponto de interrogação, ponto final). A unidade ‘João viajou?’ é uma frase pelo fato de exprimir uma intenção comunicativa, isto é, uma pergunta, e ao mesmo
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Uma pequena gramática
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tempo uma oração, pelo fato de ser uma construção gramatical formada por sujeito e predicado. Graças à caracterização formal precisa da oração, é no interior dela que podemos, com clareza, distinguir as palavras segundo as respectivas classes (pronome, verbo, preposição) e reconhecer subclasses (p.ex.: pronome pessoal, verbo intransitivo) dentro da respectiva classe.
Divisão da gramática As regularidades que constituem a gramática da língua são de três tipos principais: (a) regularidades no funcionamento dos sons que produzimos para pronunciar suas palavras, (b) regularidades na relação entre as palavras e os significados que elas exprimem, e (c) regularidades nos meios de combinar as palavras entre si para formar as orações. Por isso, dividimos a gramática da língua em três partes: a fonética, que estuda as regularidades do tipo (a); a morfologia, que estuda as regularidades do tipo (b); e a sintaxe, que estuda as regularidades do tipo (c). A fonética se ocupa da produção e análise dos sons, ou fonemas — vogais e consoantes —, que se combinam para formar as palavras da língua. Em português, toda palavra possui pelo menos uma vogal, que é a base do que se chama sílaba. Uma sílaba pode ser átona — isto é, pronunciada sem força — ou tônica — pronunciada com intensidade. Uma palavra como porta é formada por duas sílabas: por.ta. A primeira sílaba, formada pela consoante /p/, a vogal /ó/ e a consoante /r/, é tônica; a segunda, formada pela consoante /t/ e pela vogal /a/, é átona. De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras podem ser oxítonas, quando o acento tônico recai sobre a última sílaba (café, mandacaru), paroxítonas, quando o acento tônico recai sobre a penúltima sílaba (peixe, caderno), ou proparoxítonas, quando o acento tônico recai sobre a antepenúltima sílaba (tráfego, pêndulo). A morfologia se ocupa da relação existente entre a estrutura da palavra e o significado que ela expressa. Do ponto de vista dessa relação, uma palavra como capim é indivisível, já que seu significado é expresso pela totalidade dela, mas capinzal é formada de capin- (seu radical) mais o -zal (ou -al, um sufixo que indica quantidade ou coleção). Muitas outras palavras são formadas assim: laranjal, bambuzal, pantanal. Para a morfologia, essas partes que entram na construção das palavras se chamam: RADICAL: parte básica obrigatória a que se juntam outras partes (ex.: port- em porta, portaria, porteiro);
VOGAL TEMÁTICA: vogal que se anexa ao radical para formar uma segunda base, chamada tema, que recebe as desinências (ex.: o -a de mesa, o -a- de falar, o -e- de bater); DESINÊNCIA: parte da palavra que se acrescenta ao tema para indicar, nos substantivos, adjetivos e pronomes, o gênero e o número; e nos verbos, o tempo, o modo, o número e a pessoa (ex.: o -a e o -s de meninas; o -va e o -mos de falávamos); SUFIXO: parte que se acrescenta após o radical para a criação de outra palavra (ex.: -zal ou -al em capinzal, laranjal, bambuzal); PREFIXO: parte que se acrescenta antes do radical para a criação de outra palavra (ex.: des- em descolar, desonesto).
A sintaxe se ocupa das relações das palavras na construção das orações. Uma sequência como Os meninos gostavam de tomar banho na cachoeira está sintaticamente bem construída porque as classes, as formas e as posições das palavras que a constituem são reconhecidas como aceitáveis e normais. Seria impossível algo como Os gostavam banho de tomar meninos cachoeira na. A sintaxe divide-se em: sintaxe de colocação, responsável pela posição das palavras na oração;
sintaxe de concordância, responsável pela correspondência de gênero e número entre adjetivos e substantivos (concordância nominal) e de número e pessoa entre o verbo e seu sujeito (concordância verbal); e
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Paradigmas de conjugação
xxxvii 6. ser (seres, ser, sermos, serdes, serem) INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
Presente
Pret. imperf.
Presente
Afirm.
sou és é somos sois são
era eras era éramos éreis eram
seja sejas seja sejamos sejais sejam
– sê seja sejamos sede sejam
Pret. perf.
Pret. m.-q.-perf.
Pret. imperf.
Neg. (Não...)
fui foste foi fomos fostes foram
fora foras fora fôramos fôreis foram
fosse fosses fosse fôssemos fôsseis fossem
– sejas seja sejamos sejais sejam
Fut. do pres.
Fut. do pret.
Futuro
serei serás será seremos sereis serão
seria serias seria seríamos seríeis seriam
for fores for formos fordes forem
GERÚNDIO sendo
PARTICÍPIO sido
7. ter (teres, ter, termos, terdes, terem) INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
Presente
Pret. imperf.
Presente
Afirm.
tenho tens tem temos tendes têm
tinha tinhas tinha tínhamos tínheis tinham
tenha tenhas tenha tenhamos tenhais tenham
– tem tenha tenhamos tende tenham
Pret. perf.
Pret. m.-q.-perf.
Pret. imperf.
Neg. (Não...)
tive tiveste teve tivemos tivestes tiveram
tivera tiveras tivera tivéramos tivéreis tiveram
tivesse tivesses tivesse tivéssemos tivésseis tivessem
– tenhas tenha tenhamos tenhais tenham
Fut. do pres.
Fut. do pret.
Futuro
terei terás terá teremos tereis terão
teria terias teria teríamos teríeis teriam
tiver tiveres tiver tivermos tiverdes tiverem
GERÚNDIO tendo
PARTICÍPIO tido
Verbos formados com ‘ter’ (abster-se, ater-se, conter, deter, entreter, manter, obter, reter, suster) têm acento agudo no e do radical nas 2ª e 3ª pess. sing. do pres. do ind. e na 2ª pess. sing. do imper. afirm.
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átomo
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| atrás
átomo (á.to.mo) sm. Quím. A menor partícula de um
atração (a.tra.ção) sf. 1 Ação ou resultado de atrair. 2
elemento químico, formada por um núcleo, que contém nêutrons e prótons, e por elétrons que circundam o núcleo. [F.: Do gr. átomos, os, on, pelo lat. atomus, a, um.]
Força que atrai um corpo: A Terra exerce atração sobre a Lua. 3 Conjunto de atributos que despertam interesse: Era uma garota tímida e sem atração. 4 Desejo sexual: Sentia uma forte atração pela garota. 5 Inclinação, gosto: Não tenho a menor atração por esse tipo de filme. 6 Divertimento, distração: O cinema era a única atração do lugar. 7 Número ou quadro de um espetáculo, programa de TV etc.: A festa do Boi Bumbá é a maior atração do Festival de Parintins. 8 Pessoa ou coisa que atrai, fascina o público: Pelé foi a grande atração da copa de 1958. [Pl.: -ções.] [F.: Do lat. attractio, onis.] atracar (a.tra.car) v. 1 Fazer (embarcação) encostar em terra ou em outra embarcação. [td.: atracar o barco. int. (seguido ou não de indicação de lugar): Finalmente o navio atracou (no cais).] 2 Fazer uma aeronave encostar em outra aeronave ou lugar específico. [int. (seguido de indicação de lugar): Uma nave de suprimentos atracou na Estação Espacial Internacional.] O atracar-se pr. 3 Iniciar luta corporal, agarrando-se ao oponente e sendo por ele agarrado: O policial atracou-se com o ladrão. [C 11 atraC] a.tra.ca.ção sf.; a.tra.ca.men.to a2g. [F.: De or. contrv; posv. do it. attracare. Ant. ger.: desatracar.] atraente (a.tra.en.te) a2g. 1 Que seduz pela beleza, pelo charme (rapaz atraente). 2 Que desperta o interesse (proposta atraente). [F.: Do lat. attrahens, entis.] atraiçoar (a.trai.ço.ar) v. 1 Enganar alguém, cometendo traição; TRAIR. [td.: Para ganhar vantagens, atraiçoou os amigos.] 2 Deixar ou fazer perceber atitude, condição, sentimento etc. que se pretendia manter oculto; TRAIR(-SE). [td.: Pretendia aparentar calma, mas o tremor nas mãos o atraiçoou. pr.: Fingia ignorar tudo, mas atraiçoou-se com um comentário impensado.] [C 16 atraiçO] a.trai.ço.a.do a. [F.: a-2 + traição (sob a f. traiço-) + -ar2, com desnasalação.] atrair (a.tra.ir) v. 1 Trazer para si, por ação de força ou de qualidade inerentes ao objeto que a exerce, e ao qual é sensível aquele sobre o qual se exerce. [td.: Ímãs atraem objetos metálicos; A luz atrai a mariposa.] 2 Fig. Fazer com que (pessoas, animais) se aproximem ou se ajuntem. [td. (seguido ou não de indicação de lugar): A chegada do ator atraiu centenas de fãs (ao aeroporto).] 3 Chamar de modo apelativo, seduzir. [td.: “...sorriu-lhe, atraiu-a para junto de si.” (Josué Montello, Um rosto de menina).] 4 Conquistar, obter, despertando interesse, apoio etc. [td.: O julgamento vai atrair a atenção da imprensa. tdi. + a, para: O governador procurou atrair adeptos para a campanha.] [C 43 atrå] [F.: Do lat. attrahere.] atrapalhado (a.tra.pa.lha.do) a. 1 Que não sabe como ou o que fazer ou dizer; CONFUSO: Ficou atrapalhado quando o diretor se dirigiu a ele. 2 Tumultuado, assoberbado: Foi um dia muito atrapalhado para mim. [F.: Part. de atrapalhar.] atrapalhar (a.tra.pa.lhar) v. 1 Causar algum tipo de impedimento ou perturbação a; PERTURBAR. [td.: A lentidão daquele ônibus está atrapalhando o trânsito; (tb. sem complemento explícito) Se a chuva não atrapalhar, a festa vai ser um sucesso.] 2 Provocar confusão ou desorientação (a). [int.: O excesso de instruções atrapalha mais do que ajuda. td.: Suas perguntas insistentes atrapalhavam o colega. pr.: Minha tia atrapalha-se toda na cozinha.] [C 1 atrapalhA] a.tra. pa.lha.ção sf. [F.: a-2 + trapo + -alhar, posv.] atrás (a.trás) adv. 1 Às costas, na retaguarda: Nas apresentações do coral, ele sempre fica lá atrás. 2 Em posição anterior ou inferior: O cavalo favorito chegou muito atrás. 3 Em seguida; APÓS: Entrou o presidente; atrás vieram os ministros. 4 No encalço: Sempre que ela sai, ele vai atrás. 1 ~ de 1 Às costas de: Escreveu uma dedicatória atrás do retrato. 2 Depois de; no lado posterior a: O ladrão se escondeu atrás do muro. 3 Em posição anterior ou inferior a: Ana ficou atrás de Lú-
CAMADAS DE ELÉTRONS NÚCLEO
(PRÓTONS E NÊUTRONS)
ÁTOMO
& As teorias sobre o átomo descrevem-no como constituído de um núcleo formado por prótons (partículas de carga positiva) e nêutrons (partículas sem carga), em torno do qual orbitam elétrons (partículas de carga negativa), num equilíbrio de forças e cargas. A perda de elétrons faz o átomo ficar com carga positiva, e vice-versa. É essa migração de elétrons que produz as reações elétricas e eletromagnéticas. Já os elétrons na órbita mais afastada do núcleo, pela facilidade de se permutarem com os de outros átomos, são os que determinam as relações químicas. A divisão do átomo libera as energias que ele emprega no equilíbrio intra-atômico, o que é o fundamento da energia nuclear.
atonal (a.to.nal) a2g. Mús. Diz-se de música, linha melódica que não se desenvolve segundo um tom definido. [Pl.: -nais.] [F.: a-3 + tonal.] atônito (a.tô.ni.to) a. 1 Paralisado de espanto ou admiração; PERPLEXO: Ficou atônita diante do seu ídolo. 2 Confuso, atrapalhado: A pergunta do professor deixou o aluno atônito. [F.: Do lat. attonitus, a, um.] átono (á.to.no) a. Gram. Que não é tônico, que tem pouca intensidade (sílaba átona, pronome átono). [Ant.: tônico.] [F.: Do gr. átonos, os, on.] ator (a.tor) [ô] sm. 1 Pessoa que interpreta personagens no teatro, no cinema, na TV etc. 2 Fig. Homem dissimulado, que sabe fingir. [Fem.: atriz.] [F.: Do lat. actor, oris.] atordoado (a.tor.do.a.do) a. 1 Que ficou tonto por causa de uma pancada, queda etc.: O soco do adversário deixou o lutador atordoado. 2 Perturbado, confuso: Fiquei atordoada com tanto barulho. [F.: Part. de atordoar.] atordoante (a.tor.do:an.te) a2g. Que atordoa, que deixa tonto. [F.: atordoar + -nte.] atordoar (a.tor.do.ar) v. td. Deixar perturbado ou zonzo devido a pancada, surpresa, excesso de barulho, agitação, drogas etc.: A notícia o atordoou tanto que perdeu a fala. [C 16 atordO] a.tor.do:a.men. to sm. [F.: De or. contrv., talvez do lat. *atordonare.] atormentado (a.tor.men.ta.do) a. 1 Que está ou vive angustiado, agoniado: Com tantos problemas, é um homem atormentado. 2 Perseguido (por ideia fixa). sm. 3 Pessoa atormentada (1). [F.: Part. de atormentar.] atormentar (a.tor.men.tar) v. 1 Torturar(-se) (tb. moralmente), provocar angústia ou aflição em. [td.: A incerteza quanto ao emprego o atormentava. pr.: Não se atormente por tão pouco.] 2 Incomodar, molestar, importunar. [td.: Atormentava-o com gozações.] [C 1 atormentA] a.tor.men.ta.ção sf. [F.: a-2 + tormento + -ar2.] atóxico (a.tó.xi.co) [cs] a. Que não é tóxico, que não envenena (adubo atóxico). [F.: a-3 + tóxico.] atracado (a.tra.ca.do) a. 1 Amarrado ao cais (diz-se de embarcação, navio). 2 Agarrado em luta corporal; ENGALFINHADO: Os meninos rolavam atracados pelo chão. 3 Bras. Pop. Abraçado, agarrado: Desde o início do namoro vivem atracados. [F.: Part. de atracar.] atracadouro (a.tra.ca.dou.ro) sm. Local onde as embarcações atracam.
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a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
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Fenício
a
Grego
b
Grego
c
Etrusco
d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Romano O waw (prego ou gancho, em fenício) originou as letras f, u, v, w, e y. Pronunciava-se ora como u, ora como v. Os gregos
Romano
adotaram uma variante desta letra à qual deram o nome de digama, que passou a ser usada apenas como um numeral.
Minúscula carolina
Entre os etruscos, o digama voltou a ser usado como letra, para representar o som de f. f Foi com os romanos que a forma do f que conhecemos hoje se estabaleceu definitivamente.
Maiúscula moderna Minúscula moderna
f [éfe] sm. 1 A sexta letra do alfabeto. 2 A quarta consoante do alfabeto. num. 3 O sexto em uma série (poltrona F). [F.: Da sexta letra do alfabeto latino, correspondente a 21a do alfabeto grego (phí).] F 1 Quím. Símb. de flúor. 2 Fís. Símb de fahrenheit. 3 Fís. Símb. de força. fá sm. Mús. 1 A quarta nota da escala de dó. 2 Sinal que representa essa nota na pauta. [F.: Do it. fa, da 1a sílaba de famuli, a 1a palavra do 4o verso (/ Famuli tuorum/) de um hino (em latim) da Idade Média a são João Batista.] fã s2g. Quem cultiva admiração por alguém ou algo: fã de um cantor/de carros importados. [F.: Do ing. fan, f. red. de fanatic, ‘fanático’.] fábrica (fá.bri.ca) sf. Instalação industrial em que se usam máquinas e mão de obra para transformar matéria-prima em objetos de consumo: fábrica de brinquedos. [F.: Do lat. fabrica, ae.] fabricação (fa.bri.ca.ção) sf. Ação ou resultado de fabricar ou criar (objetos, fatos, ideias etc.); FABRICO: fabricação de sapatos/de textos. [Pl.: -ções.] [F.: Do lat. fabricatio, onis.] fabricante (fa.bri.can.te) a2g.s2g. Que, quem ou o que (estabelecimento, empresa etc.) fabrica ou é responsável pela fabricação de algo: empresa fabricante de embalagens; acordo entre os fabricantes de automóveis. [F.: Do lat. fabricans, antis.] fabricar (fa.bri.car) v. td. 1 Produzir (artefatos) a partir de matéria-prima, esp. em fábrica; MANUFATURAR: Resolveu fabricar bolsas; (tb. sem complemento explícito) Com a crise, a indústria parou de fabricar. 2 Criar, construir: O joão-de-barro usa o barro para fabricar seu ninho. 3 Forjar, inventar (algo): fabricar boatos/ideias. [C 11 fabriC] [F.: Do v.lat. fabricare. Hom./Par.: fabrico (fl.), fabrico (sm.), fábrico (sm.); fabrica(s) (fl.), fábrica(s) (sf.sm.[pl.]); fabricaria (fl.), fabricária (fem. de fabricário), fabricáveis (fl.), fabricáveis (pl. de fabricável).] fabrico (fa.bri.co) sm. Ação ou resultado de fabricar alguma coisa; FABRICAÇÃO: Dedicava-se ao fabrico de queijo. [F.: Dev. de fabricar. Hom./Par.: fabrico (fl. de fabricar); fábrico (sm.).] fabril (fa.bril) a2g. Ref. a, de ou próprio de fábrica: O setor fabril vai muito bem. [Pl.: -bris.] [F.: Do lat. fabrilis, e.] fábula (fá.bu.la) sf. 1 História curta de onde se tira uma lição moral. 2 História mentirosa ou fantástica; LENDA: Não acredite, é tudo fábula. 3 Bras. Pop. Muito dinheiro: Aquele jogador ganha uma fábula. [F.: Do lat. fabula, ae.] fabulário (fa.bu.lá.ri:o) sm. Conjunto de fábulas (1 e 2). [F.: fábula + -ário.]
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fabulista (fa.bu.lis.ta) s2g. Pessoa que escreve ou conta fábulas. [F.: fábula + -ista.]
fabuloso (fa.bu.lo.so) [ô] a. 1 Que não existe realmente; IMAGINÁRIO: O dragão é um personagem fabuloso. 2 Bras. Que é ótimo, fantástico: Ganhou um disco fabuloso. [Fem. e pl.: [ó].] [F.: Do lat. fabulosus, a, um.] faca (fa.ca) sf. Instrumento cortante composto de uma lâmina e um cabo. 1 Entrar na ~ Fam. Passar por cirurgia. Estar com/Ter a ~ e o queijo na mão Fam. Dominar uma situação; dispor de todos os instrumentos ou do poder para algo. Pôr/Encostar a ~ no peito de alguém Bras. Fam. Tentar obrigar alguém a algo com ameaça, chantagem etc. [F.: De or. contrv.] facada (fa.ca.da) sf. 1 Ação ou resultado de golpear com faca: Escapou da facada do ladrão. 2 Fig. Pop. Ação ou resultado de pedir dinheiro a alguém: Deu uma facada no tio rico. 3 Fig. Pop. Alto preço de produto, serviço etc.: A conta da reforma foi uma facada. [F.: faca + -ada.] façanha (fa.ça.nha) sf. 1 Ato admirável e difícil de realizar; PROEZA: a façanha de acabar com o analfabetismo. 2 Irôn. Ação perversa ou imprudente. fa.ça. nho.so a. [F.: Do espn. ant. fazaña, ‘proeza’.] facão (fa.cão) sm. Faca grande de lâmina larga: Abriu o coco com um facão. [Pl.: -cões.] [F.: faca + -ão1.] facção (fac.ção) sf. 1 Grupo de pessoas que age ou pensa diferentemente da maioria ou do grupo ou partido a que pertence. 2 Partido político. 3 Grupo de pessoas que perturba a ordem pública (facção criminosa). [Pl.: -ções.] [F.: Do lat. factio, onis.] faccioso (fac.ci:o.so) [ô] a. 1 Que fica do lado de um grupo ou facção (jornal faccioso); PARCIAL. 2 Revoltoso, subversivo. [Fem e pl.: [ó].] fac.ci:o.sis.mo sm. [F.: Do lat. factiosus, a, um.] face (fa.ce) sf. 1 Parte da frente da cabeça; ROSTO: Escondeu a face para não ser reconhecido. 2 Cada um dos lados do rosto: Tem uma espinha na face direita. 3 Aparência, semblante, fisionomia (face descansada). 4 Fig. Aspecto ou característica particular de alguém: a face artística da professora. 5 Um dos lados de alguma coisa: edredom de dupla face. 6 Lado de medalha ou moeda em que se vê a efígie. 1 Em ~ de 1 Na frente de, na presença de: Ao entrar, viu-se em face de uma grande plateia. 2 Devido a, em virtude de: Em face da situação, mudou de ideia. Fazer ~ a 1 Enfrentar (inimigo, situação etc.). 2 Arcar com (custos): Fez face a todas despesas. 3 Ter frente, fachada voltada para: O prédio faz face a uma praça. [F.: Do lat. facies, ei.] facécia (fa.cé.ci:a) sf. Dito zombeteiro. [F.: Do lat. facetia, ae, posv. pelo fr. facétie.]
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flamengo2 | a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
flor
flamengo2 (fla.men.go) sm. Zool. Ver flamingo. [F.: Do provç. flamenc.]
flamingo (fla.min.go) sm. Zool. Ave pernalta, de pescoço comprido e coloração rosada, semelhante à garça; FLAMENGO2. [F.: Do ing. flamingo.] flâmula (flâ.mu.la) sf. 1 Pequena flama (1). 2 Pequena bandeira triangular, que ger. contém emblema de clube, escola etc. 3 Bandeira: “E diga o verde-louro desta flâmula/Paz no futuro e glória no passado...” (Joaquim Osório Duque Estrada, Hino Nacional Brasileiro). [F.: Do lat. flammula,ae.] flanar (fla.nar) v. int. Andar sem rumo; PERAMBULAR. [C 1 flanA] [F.: Do fr. flaner.] flanco (flan.co) sm. 1 Anat. Parte lateral do tórax de homem ou de animal. 2 Fig. Lado de qualquer objeto. 3 Mil. Lado de um corpo de tropa ou de um exército: Os soldados atacaram o inimigo pelo flanco esquerdo. [F.: Do fr. flanc.] flanela (fla.ne.la) sf. Tecido macio e leve, de lã ou de algodão. [F.: Do fr. flanelle, do ing. flannel.] flanelinha (fla.ne.li.nha) sf. 1 Pequena flanela. s2g. 2 RJ Pop. Pessoa que toma conta de veículos estacionados na rua em troca de gorjetas. [F.: flanela + -inha.] flanelógrafo (fla.ne.ló.gra.fo) sm. Quadro revestido de lã ou feltro, no qual se inserem figuras ou objetos, us. em processos de ensino. [F.: flanela + -o- + -grafo.] flanquear (flan.que.ar) v. td. 1 Caminhar ou estar ao lado de; LADEAR. 2 Atacar ou defender os flancos, as laterais de. [C 13 flanquE] [F.: flanco + -ear.] ; flash (Ing. /flésh/) sm. 1 Fot. Lâmpada ou dispositivo que produz forte clarão, para tirar fotografias em lugares pouco iluminados. 2 Cin. Telv. Cena extremamente curta. 3 Jorn. Notícia dada de forma breve, às vezes interrompendo a programação normal da emissora que a transmite. ; flashback (Ing. /fléchbec/) sm. 1 Cin. Liter. Teat. Telv. Cena que recorda ou mostra acontecimento do passado. 2 Fig. Lembrança, recordação. flato (fla.to) sm Ver flatulência. [F.: Do lat. flatus, us.] flatulência (fla.tu.lên.ci:a) sf. 1 Acúmulo de gases no estômago ou no intestino. 2 Fig. Jactância, vaidade. fla.tu.len.to a. [F.: Do fr. flatulence. Sin. ger.: flato, flatuosidade.] flauta (flau.ta) sf. Mús. Instrumento musical de sopro que consiste num tubo comprido e fino, dotado de orifícios e chaves. 1 Levar na ~ Bras. Pop. Ser pouco responsável em relação a alguém FLAUTA DOCE ou alguma coisa: Levava a vida na flauta. [F.: Posv. do fr. ant. flaüte, do provç. flaüto.] flautim (flau.tim) sm. Mús. Instrumento musical de sopro, semelhante à flauta, mas menor e mais fino. [Pl.: -tins.] FLAUTA TRANSVERSA [F..: Do it. flautino.] flautista (flau.tis.ta) a2g. s2g. Mús. Que ou quem toca flauta. [De: flauta + -ista.] flebite (fle.bi.te) sf. Pat. Inflamação das veias. [F.: fleb(o)- + -ite1.] flecha (fle.cha) sf. 1 Arma que consiste em uma haste de ponta afiada que se arremessa com um arco. 2 Arq. Extremidade em ponta de uma torre. 1 Como uma ~ muito rápido. [F.: Do fr. flèche.] flechada (fle.cha.da) sf. Golpe com flecha (1). [F.: flecha + -ada.] flechar (fle.char) v. 1 Atingir com flecha [td.] 2 Atirar flecha. [int.] [C 1 flechA] [F.: flech(a) + -ar2. Hom./Par.: flecha (fl.), flechas (fl.), flecha (sf. [pl.]).]
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414 flertar (fler.tar) v. Dar (a alguém) sinais de que quer namorar; namorar rápida e/ou superficialmente;
PAQUE-
RAR. [ti. + com: Flertava com aquela ruivinha. int.: Tími-
do, nunca flertara.] [C 1 flertA] [F.: flerte (ê) + -ar2.]
flerte (fler.te) [ê] sm. Namoro superficial ou tentativa de namoro; PAQUERA. [F.: Do ing. flirt.]
fletir, flectir (fle.tir, flec.tir) v. Ver flexionar (1). [C 50 fl2tı, C 50 fl2ctı] [F.: Do lat. flectere.]
fleuma, fleugma (fleu.ma, fleug.ma) [ê] sf. Fig. 1 Ânimo controlado, impassível. 2 Fig. Indolência, lentidão: Fazia tudo com fleuma, sem pressa. fleu. má.ti.co, fleug.má.ti.co a. [F.: Do lat. medv. phlegma ou flegma, atis.] flex [cs] a2g2n. Diz-se de motor, ou de veículo com ele equipado, que pode funcionar alternativamente com mais de um tipo de combustível. flexão (fle.xão) [cs] sf. 1 Ação ou resultado de flexionar: flexão de um arco. 2 Exercício físico em que se flexionam os braços, apoiados no chão, elevando e baixando o corpo esticado. 3 Gram. Variação das desinências das palavras de uma língua. [Pl.: -xões.] fle.xi:o.nal a2g. [F.: Do lat. flexio, onis.] flexibilizar (fle.xi.bi.li.zar) [cs] v. td./pr. Tornar(-se) flexível: O chefe flexibilizou o horário de trabalho. [C 1 flexibilizA] fle.xi.bi.li.za.ção sf. [F.: flexí(vel) (sob a f. flexibil-) + -izar.] flexionado (fle.xi:o.na.do) [cs] a. Que se flexionou, que fez uma curvatura ou que deu lugar a flexões (3). [F.: Part. de flexionar.] flexionar (fle.xi:o.nar) [cs] v. 1 Fazer curvar ou curvar-se (algo flexível, o corpo, um membro do corpo etc.); DOBRAR(-SE); VERGAR(-SE); FLETIR(-SE). [td.: Flexionou o arco para atirar a flecha. pr.: Flexionou-se todo, e tocou os pés com as mãos.] 2 Gram. Dar a flexão (3) ou as flexões de uma palavra ou assumir esta uma ou mais de suas flexões. [td.: flexionar um verbo. pr.: Os advérbios não se flexionam.] [C 1 flexionA] [F.: flexão (sob a f. flexion-) + -ar2, ou do fr. flexioner.] flexível (fle.xí.vel) [cs] a2g. 1 Que se pode dobrar ou curvar. 2 Que tem elasticidade (tecido flexível). 3 Fig. Falto de rigidez; MALEÁVEL. 4 Fig. Fácil de ser convencido ou manobrado: Ele aceita mudanças, é um sujeito flexível. [Pl.: -veis.] fle.xi.bi.li.da.de sf. [F.: Do lat. flexibilis, e. Ant. ger.: inflexível.] flexor (fle.xor) [cs, ô] a. 1 Que faz dobrar ou curvar. sm. 2 Anat. Músculo flexor. [F.: flexo, ‘dobrado’, + -or.] fliperama (fli.pe.ra.ma) sm. 1 Máquina para jogos eletrônicos. 2 Lugar onde essas máquinas são usadas. [F.: Do ing. flipper + -ama, posv. seg. o mod. de cinerama.] floco (flo.co) sm. 1 Pequeno amontoado de filamentos leves e sem consistência: floco de neve/de algodão. 2 Conjunto de filamentos soprados no ar. [Dim.: flóculo.] [F.: Do lat. floccus, i.] flóculo (fló.cu.lo) sm. Pequeno floco. [F.: Do lat. flocculus, i.] flog sm. Int. F. red. de fotolog. flor [ô] sf. 1 Bot. Órgão de plantas que contém aparelhos reprodutores e que ger. têm odor agradável. ANTERA PISTILOS
COROLA PÉTALAS
SÉPALAS
CÁLICE
FLOR
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415 2 Bot. Qualquer planta que dá flores (1). 3 Fig. Época da vida em que se está de posse de todo o vigor: Ela estava na flor da idade. 4 Fig. Elite, nata: O grupo representava a fina flor do samba. 5 Fig. Pessoa boa, muito agradável, ou bonita: “Eu na tua vida já fui uma flor/Hoje sou espinho em seu amor...” (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha, A flor e o espinho). 1 À ~ de Na superfície de: à flor da pele. Não ser ~ que se cheire Fam. Não ser confiável, honesto, bem-intencionado etc. [F.: Do lat. flos, floris.] & A flor é, na verdade, o suporte dos órgãos de reprodução de certas plantas. Uma flor completa compreende a haste, ou cabo, o perianto (a parte mais vistosa, mas estéril) e, no interior deste, os órgãos de reprodução. Além de sua importância funcional, a flor se destaca por sua beleza, seu colorido e seu perfume, o que faz dela um valorizado e requisitado produto, e de seu cultivo uma atividade econômica.
flora (flo.ra) sf. 1 Bot. O conjunto de espécies vegetais de uma região. 2 Bras. Loja que vende flores. [Dim.: flórula.]. [F.: Do lat. cient. Flora, este do mitôn. lat. Flora, ae, ‘deusa protetora das flores’. Hom./ Par.: flora (sf.), flora (fl. de florar).] floração (flo.ra.ção) sf. 1 Bot. Aparecimento das flores nas plantas. 2 Fig. Surgimento de algo novo. Assiste-se a uma floração de músicos talentosos. [Pl.: -ções.] [F.: florar + -ção.] floral (flo.ral) a2g. 1 Ref. a flor ou a flora. 2 Que só contém flores. sm. Med. 3 Substância, extraída de certas flores, us. em tratamento de saúde. [Pl.: -rais.] [F.: Do lat. floralis, e. Hom./Par.: florais (pl.), florais (fl. de florar).] florão (flo.rão) sm. Enfeite circular, com aspecto de flor, em centro de teto, abóbada etc. [Pl.: -rões.] [F.: flor + -ão1.] flor-da-quaresma (flor-da-qua.res.ma) sf. Bras. Bot. Designação comum a diversas árvores e arbustos, comuns em parques e jardins, de flores ger. roxas; QUARESMA. [Pl.: flores-da-quaresma.] flor-de-lis (flor-de-lis) sf. Bot. 1 Planta bulbosa de flor vermelha. 2 Essa flor. [Pl.: flores-de-lis.] floreado (flo.re.a.do) a. 1 Que tem muitos floreios (texto floreado). 2 Adornado, enfeitado: Era um cenário todo floreado. sm. 3 Adorno, enfeite: Desenhou uns floreados na capa do caderno. 4 Sequência de variações musicais: floreados de violino. 5 Requinte (floreados literários). [F.: Part. de florear.] florear (flo.re.ar) v. td. 1 Enfeitar com flor(es). 2 Fig. Enfeitar (fala ou escrita) com ornatos, floreios, imagens etc., supostamente artísticos: florear a caligrafia/um discurso. 3 Manejar com destreza (arma branca): Floreava o florete como um Dartagnan. [C 13 florE] [F.: flor + -ear. Hom./Par.: floreio (fl.), floreio (sm.).] floreio (flo.rei.o) sm. 1 Ação ou resultado de florear. 2 Ornato ou enfeite, esp. quando exagerado: roupas cheias de floreios. 3 Recurso retórico que procura dar brilho à linguagem: O discurso tinha floreios em excesso. 4 Ornato em uma composição musical: O segundo movimento do concerto é cheio de floreios. [F.: Dev de florear. Hom./Par.: floreio (sm.), floreio (fl. de florear).] floreira (flo.rei.ra) sf. Vaso para flores. [F.: flor + -eira.] florescente (flo.res.cen.te) a2g. 1 Que está florescendo, surgindo, nascendo. 2 Fig. Em processo de desenvolvimento: uma carreira florescente. 3 Fig. Cheio de vida; VIÇOSO. [F.: Do lat. florescens, entis. Hom./Par.: florescente (a2g.), fluorescente (a2g.).] florescer (flo.res.cer) v. 1 Cobrir(-se) de flores ou deitar flores. [td.: A primavera floresce os campos. int.: Os pessegueiros já floresceram.] 2 Fig. Prosperar, de-
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flora
| fluminense
senvolver-se. [int.: A cultura floresce junto com a educação.] [C 33 floresc] [F.: Do v.lat. florescere.]
floresta (flo.res.ta) sf. 1 Grande extensão de terreno coberto de grandes árvores. 2 Fig. Grande quantidade de seres ou coisas muito juntas: uma floresta de guarda-chuvas abertos. [F.: Do fr. ant. forest, do baixo-lat. forestis, posv. com infl. de flor.] florestal (flo.res.tal) a2g. Ref. a floresta (1) (reserva florestal). [Pl.: -tais.] [F.: floresta + -al1.] florete (flo.re.te) [ê] sm. Arma branca composta de cabo e lâmina comprida e fina, us. em esgrima. [F.: Do fr. ant. floret.] florianopolitano (flo.ri:a.no.po.li.ta.no) a. 1 De Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina; típico dessa cidade ou de seu povo. sm. 2 Pessoa nascida em Florianópolis. [F.: Do top. Florianópol(is) + -itano.] floricultura (flo.ri.cul.tu.ra) sf. 1 Arte de plantar e cultivar flores. 2 Lugar onde se vendem flores e plantas. flo.ri.cul.tor a.sm. [F.: flor(i)- + -cultura.] florido (flo.ri.do) a. 1 Cheio de flores (jardim florido). 2 Enfeitado, ornado: um vestido florido. 3 Fig. Cheio de viço, de alegria: uma alma florida. [F.: Part. de florir. Hom./Par.: florido (a.), flórido (a.).] florífero (flo.rí.fe.ro) a. Diz-se do que (planta, árvore etc.) tem ou produz flores. [F.: Do lat. florifer, era, erum.] florim (flo.rim) sm. Econ. 1 Nome dado ao dinheiro us. em Aruba e no Suriname. 2 Nome dado ao dinheiro us. na Holanda até a adoção do euro. 3 Unidade dos valores em florim (1 e 2), us. em notas e moedas: uma moeda de 50 florins. [Pl.: -rins.] [F.: Do it. fiorino.] florir (flo.rir) v. 1 Deitar flor(es) ou cobrir-se de flores; FLORESCER (1). [int.: O jardim está florindo.] 2 Enfeitar (esp. com flores). [td.: Floriu toda a casa.] 3 Desabrochar (tb. Fig.). [int.: Um sorriso floriu em seus lábios.] [C 59 florı] [F.: Do lat. tard. florire. Hom./ Par.: florido (fl.), flórido (a.).] florista (flo.ris.ta) s2g. 1 Pessoa que vende flores. 2 Fabricante de flores artificiais. [F.: flor + -ista.] flotilha (flo.ti.lha) sf. Mar. 1 Frota de pequeno tamanho. 2 Conjunto de embarcações pequenas e semelhantes. [F.: Do espn. flotilla.] fluência (flu:ên.ci:a) sf. 1 Qualidade de fluente; FLUIDEZ. 2 Fig. Facilidade, naturalidade com que alguém se expressa. [F.: Do lat. fluentia, ae.] fluente (flu:en.te) a2g. 1 Que flui, que corre com facilidade (águas fluentes). 2 Fig. Que fala ou escreve de maneira fácil, espontânea: O professor era fluente em três línguas. [F.: Do lat. fluens, entis.] fluidez (flu:i.dez) [ê] sf. Ver fluência (1). [F.: fluid(o) + -ez.] fluidificar (flu:i.di.fi.car) v. td. pr. Transformar(-se) em fluido. [C 11 fluidifiC] flu:i.di.fi.ca.ção sf. [F.: fluid(o) + -ificar.] fluido (flu:i.do) a. 1 Diz-se das substâncias líquidas e gasosas. 2 Que corre ou se expande como água ou gás (diz-se de substância). 3 Leve, suave: O homem tinha gestos fluidos. 4 Fácil, fluente (2): Sua escrita era fluida. sm. 5 Corpo líquido ou gasoso que adquire a forma do recipiente que o contém. 6 Líquido inflamável utilizado em isqueiros. [F.: Do lat. fluidus, a, um. Hom./Par.: fluido (a.sm), fluído (fl. de fluir).] fluir (flu.ir) v. 1 Brotar ou correr (líquido). [ti. + de, para, por: Lágrimas sinceras fluíam de seus olhos. int.: Este córrego flui o ano todo.] 2 Fig. Transcorrer, decorrer, ter curso. [int.: Os dias fluíam tranquilos.] 3 Fig. Ter origem em; DERIVAR. [ti. + de: Essas atitudes fluem de seu caráter.] [C 56 fl†] [F.: Do lat. fluere. Hom./Par.: fluído (fl.), fluido (a. sm.).] fluminense (flu.mi.nen.se) a2g. 1 Do Rio de Janeiro; típico desse estado ou de seu povo. s2g. 2 Pessoa nascida no Estado do Rio de Janeiro. [F.: Do lat. flumen, inis, ‘rio’, + -ense.]
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politicagem | a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
pomba
uma nova política para empréstimos. 5 Fig. Habilidade para negociar e harmonizar interesses diferentes: Será preciso uma boa dose de política para conciliar as partes. [F.: Do gr. politiké. Hom./Par.: politica (fl. de politicar).] politicagem (po.li.ti.ca.gem) sf. Pej. A política usada para atender interesses particulares ou mesquinhos; POLITIQUICE. [Pl.: -gens.] [F.: política + -agem.] politicar (po.li.ti.car) v. int. Falar sobre ou fazer política. [C 11 politiC] [F.: político + -ar2. Hom./Par.: politica(s) (fl.), política(s) (sf.[pl.]; politico (fl.), político (a.sm.).] político (po.lí.ti.co) a. 1 Ref. à, da ou próprio da política (partido político, abordagem política). 2 Hábil para negociar e lidar com opiniões divergentes: O síndico foi político na condução da reunião. 3 Gentil ao tratar de assuntos delicados. sm. 4 Quem se dedica à política (1, 2 e 3). [F.: Do gr. politikós, é, ón.] Hom./Par.: politico (fl. de politicar). politiqueiro (po.li.ti.quei.ro) a.sm. Pej. Que ou quem faz politicagem. [F.: político + -eiro.] politiquice (po.li.ti.qui.ce) sf. Pej. Ver politicagem. [F.: político + -ice.] politizar (po.li.ti.zar) v. 1 Dar ou adquirir conhecimento acerca de direitos e deveres sociais e políticos. [td. pr.] 2 Atribuir caráter político a. [td.: politizar um debate.] [C 1 politizA] po.li.ti.za.ção sf.; po.li.ti.za.do a. [F.: Do v.lat. medv. politizare.] poliuretano (po.li:u.re.ta.no) sm. Quím. Grupo de substâncias sintéticas, resinosas, esponjosas ou borrachudas, us. como isolantes, adesivos etc. [F.: poli-2 + uretano.] poliúria (po.li.ú.ri:a) sf. Med. Produção e excreção de urina em volume maior do que o normal. [F.: poli-2 + -úria. Tb. poliuria.] poliuria (po.li:u.ri.a) sf. Produção e excreção de urina em volume maior do que o normal. Ver poliúria. [F.: poli-2 + -uria.] polivalente (po.li.va.len.te) a2g. 1 Que tem muitas utilidades (ferramenta polivalente). 2 Que tem muitas habilidades (artista polivalente). po.li.va.lên. ci:a sf. [F.: poli-2 + valente.] polo1 (po.lo) sm. 1 Cada uma das duas extremidades do eixo imaginário em torno do qual a Terra, ou qualquer planeta, realiza seu movimento de rotação. 2 Cada uma das duas regiões glaciais situadas nas regiões dos polos (1) da Terra (polo Norte ou Ártico e o polo Sul ou Antártico). 3 Fig. A parte mais importante ou central; CENTRO; FOCO: A seca era o polo das preocupações. 4 Fig. Elemento que se opõe completamente a outro: Ousadia e timidez são os polos de sua personalidade. 5 Fís. Cada um dos terminais de uma pilha, circuito ou gerador elétrico: polos positivo e negativo de uma pilha. 6 Fís. Cada uma das extremidades de um ímã. [F.: Do lat. polus, i.] polo2 (po.lo) sm. Esp. Jogo em que os jogadores, a cavalo e usando tacos, tentam impulsionar uma bola além da meta adversária. 1 ~ aquático Esp. Jogo com bola disputado em piscina, cujo objetivo é marcar gols no adversário. [F.: Do ing. polo.] polografia (po.lo.gra.fi.a) sf. Astron. Estudo e descrição do céu. po.lo.grá.fi.co a. [F.: polo1 + -grafia.] polonês (po.lo.nês) a. 1 Da Polônia (Europa); típico desse país ou de seu povo. sm. 2 Pessoa nascida na Polônia. a.sm. 3 Gloss. Da, ref. à ou a língua falada na Polônia. [Sin. ger.: polaco.] [Pl.: -neses. Fem.: -nesa.] [F.: Do top. Polônia + -ês.] polpa (pol.pa) [ô] sf. 1 Bot. Parte carnosa, ger. comestível, de diversos frutos e raízes. 2 Carne sem ossos e sem gordura. 3 Material pastoso; MASSA: polpa de papel. pol.po.so a. [F.: Do lat. pulpa, ae. Hom./Par.:, polpa(s) (sf.[pl.]), popa(s) (sf.[pl.]) poupa(s) (fl. de poupar).] polpudo (pol.pu.do) a. 1 Que tem muita polpa (diz-se de fruto, corte de carne etc.). 2 Fig. De grande vulto;
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688 Ganhou uma polpuda remuneração. 3 Fig. Que resulta em grande vantagem monetária (diz-se de negócio, investimento etc.); LUCRATIVO. [F.: polpa + -udo.] poltrão (pol.trão) a.sm. Que ou quem é muito medroso; COVARDE. [Ant.: valentão.] [Pl.: -trões. Fem.: -trona.] [Cf.: poltrona.] [F.: Do it. poltrone.] poltrona (pol.tro.na) sf. 1 Cadeira confortável, com braços, ger. estofada. 2 Bras. Cadeira desse tipo, em plateia de cinema, teatro etc. [F.: Do it. poltrona.] polução (po.lu.ção) sf. Emissão involuntária de esperma. [Pl.: -ções.] [F.: Do lat. pollutio, onis.] poluente (po.lu:en.te) a2g.sm. Que ou aquilo que polui. [F.: Do lat. polluens, entis.] poluição (po.lu:i.ção) sf. 1 Ação ou resultado de poluir. 2 Degradação do meio ambiente causada pela ação do homem ou por qualquer fator, e que o torna prejudicial à saúde humana: poluição do ar. 3 Situação em que há interferência de fatores estranhos a um equilíbrio sensorial, resultando em desequilíbrio, confusão etc. (poluição visual/sonora). [Pl.: -ções.] [F.: poluir + -ção.] CONSIDERÁVEL; VULTOSO:
& As aceleradas industrialização e exploração extrativa de recursos naturais, esp. a partir da segunda metade do séc. XX, trouxeram consequências danosas para o meio ambiente, ou ecossistema, ou seja, para o equilíbrio entre as diversas formas de existência e de atuação dos elementos da natureza. Acúmulos, na atmosfera, de gases e de partículas resultantes de processos industriais, e a drenagem de resíduos industriais para águas de rios, lagos e mares alteraram as características e o equilíbrio biológico desses elementos. Esse processo chama-se poluição, e constitui uma das maiores preocupações dos ambientalistas e da humanidade em geral por suas consequências sistêmicas (aquecimento global, destruição da camada de ozônio da atmosfera), sua influência negativa sobre a qualidade de vida e como causa potencial de enfermidades (doenças de pele e do aparelho respiratório, envenenamento das águas e da flora e fauna aquáticas etc.). Vários encontros internacionais e várias organizações têm-se dedicado a pressionar governos a adotarem uma política ambiental agressiva e urgente para minimizar a poluição.
poluir (po.lu.ir) v. 1 Provocar poluição em. [td.: As fábricas devem evitar poluir o meio ambiente.] 2 Fig. Fazer perder ou perder a integridade; CORROMPER(-SE); SUJAR(-SE). [td.: O desfalque poluiu a imagem do banqueiro. pr.: Sua imagem poluiu-se.] [C 56 pol†] po. lu.í.do a.; po.lu:i.dor a.sm.; po.lu.í.vel a2g. [F.: Do v.lat. polluere.] polvilhar (pol.vi.lhar) v. td. Lançar pó, farinha sobre; cobrir de pó. [C 1 polvilhA] pol.vi.lha.do a.; pol.vi.lha.men.to sm. [F.: polvilho + -ar2. Hom./Par.: polvilho (fl.), polvilho (sm).] polvilho (pol.vi.lho) sm. 1 Pó muito fino. 2 Farinha de mandioca muito fina. [F.: Do espn. polvillo. Hom./ Par.: fl. de polvilhar.] polvo (pol.vo) [ô] sm. Zool. Molusco marinho comestível dotado de oito tentáculos. [F.: Do lat. polypus, i.] pólvora (pól.vo.ra) sf. Mistura explosiva cuja detonação impele projéteis em armas de fogo. [F.: Do espn. pólvora.] polvorosa (pol.vo.ro.sa) sf. Pop. Grande agitação ou tumulto. [F.: Do espn. polvorosa.] pomada (po.ma.da) sf. Pasta gordurosa us. externamente como medicamento ou cosmético. [F.: Do it. pomata.] pomar (po.mar) sm. Terreno plantado de árvores frutíferas. [F.: Do lat. pomare.] pomba (pom.ba) sf. Zool. Ave adaptada a viver em cidades, que pode servir de alimento ou ser treinada como correio. [F.: Do lat. palumba, ae.]
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Elementos de composição homeo- = da mesma natureza: homeopatia. homin(i)- = homem: hominídeo. hort(i)- = horta: horticultura, hortigranjeiro. i-1 = em-2: incriminar, informar. i-2 = in-2: ilegítimo. iatro- = médico; remédio: iatrogenia. icon(i/o)- = imagem: iconografia. icos(a)- = vinte: icosaedro. icter(i/o)- = amarelo: icterícia. icti(o)- = peixe: ictiologia. ideo- = aparência; ideia: ideograma; ideologia. idi(o)- = próprio, peculiar: idiolatria. idiomat- = idioma: idiomatismo. im-1 = em-2: imbricar, imbuir. im-2 = in-2: impaciência, impopular. imun(i/o)- = livre, isento: imunizar, imunologia. in-1 = em-2: incorrer, inspirar. in-2 Pref. = negação, privação: inclemente, incolor. indo- = Índia: indo-europeu. infra- Pref. = abaixo, inferioridade: infrassônico, infravermelho. [Antes de h ou a usa-se com hífen.]
inset(i/o)- = inseto: inseticida, insetívoro. inter- Pref. = interior; entre; reciprocidade: internar; intermunicipal; intercambiar. [Antes de h ou r usa-se com hífen.]
intra- Pref. = dentro de: intrauterino, intravenoso. [Antes de h ou a usa-se com hífen.]
intro- Pref. = para dentro: introjetar, intrometer. iod(i/o)- = iodo: iodofórmio. ir-1 = em-2: irromper. ir-2 = in-2: irreal, irrequieto. irid(o)- = arco-íris, halo: iridescente. is(o)- = igual: isogamia, isonomia. just(a)- Pref. = contíguo: justafluvial, justapor. lacrim- = lágrima: lacrimejante, lacrimogêneo. lact- = leite: lactífero, lactose. lalo- = tagarelar: lalomania. lamel(i)- = lâmina (pequena): lameliforme. lapar(o)- = cavidade abdominal: laparoscopia, laparotomia.
laring(o)- = laringe; garganta: laringite, laringoscópio.
larv(i)- = larva: larvicida. lat(i)- = amplo: latifloro, latifúndio. latino- = latino: latino-americano. legumin(i/o)- = legume: leguminívoro, leguminoso. lepid(o)- = revestimento: lepidóptero. leuc(o)- = branco, claro: leucemia, leucopenia. lex(e/i)- = palavra; léxico: lexicógrafo, lexicologia. lign(i/o)- = madeira: lignito. limn(o)- = pântano: limnologia. linf(o)- = água; linfa: linfático, linfócito. lin(i/o)- = linho: linifício. lin(o)- = linha: linotipo. li(o)- = liso: liodermo. lip(o)- = gordura: lipídio, lipoaspiração. lipo- = falta: lipograma. lit(o)- = pedra: litófilo, litogravura. loc(o)- = lugar: locomotiva, locomover-se. log(o)- = noção, razão, entendimento: logosofia, logotipo.
long- = longo: longilíneo, longitude. lud(i)- = jogo, divertimento: lúdico. lun(i)- = lua: lunauta, lunático, luniforme. luso- = português: luso-brasileiro, lusofonia. lute(i)- = amarelado: luteína. macr(o)- = grande: macroeconomia, macrocefalia. magnet(i/o)- = ímã: magnetismo, magnetômetro. mam(i)- = mama: mamífero, mamografia. man(a)- = escorrer: manancial, manar. man(i/u)- = mão: mancheia, manipular, manufatura.
mano- = raro, ralo: manômetro. mar(e/i)- = mar: maremoto, marítimo.
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910 mast(o)- = mama: mastectomia, mastoplastia. matr(i)- = mãe: matriarcado, matrilinear. maxi- = grande, máximo: maxidesvalorização, maximizar.
mecan(o)- = máquina: mecanismo, mecanografia. med-1 = médico: medicação, medicamento. med-2 = medo: medonho, medroso. medi(o)- = no meio: mediano, medíocre, médium. mega- Pref. = um milhão de vezes maior: megahertz; em sistemas binários, 220 (ou seja, 1.048.576) vezes maior: megabyte. meg(a)-, megal(o)- = grande: megafone, megalomania, megalópole. mela(n)- = sombrio, escuro: melancolia, melanina, melanoma. mel(i)- = mel: melívoro. meliss(o)- = abelha: melissografia. mel(o)- = melodia: melomania, melopeia. membran(i/o)- = membrana: membranoso (derivada de membrana). mening(o)- = membrana do cérebro, meninge: meningite. men(o)- = mênstruo, mês: menopausa, menorragia. men(t)- = pensar: mentalidade. ment- = hortelã: mentol, mentolado. ment(o)- = queixo: mental2. mes(o)- = meio: mesóclise, mesosfera. met- = introduzir: metediço, meter. met(a)- Pref. = mudança, além: metafísica, metáfora, metamorfose, metástase. metabol(e)- = troca: metabolismo. metal(i/o)- = metal: metalografia, metalurgia. meteor(o)- = fenômenos celestes: meteorito, meteorologia. metr(o)-1 = útero: metrite, metrorragia. metr(o)-2 = medida: metrologia, metrônomo. micet(o)-, mic(o)- = fungo: micetemia, micetologia, micologia. micr(o)-1 = pequeno: micróbio, microeconomia, microscópico. micr(o)-2 Pref. = um milhão de vezes menor: micrômetro. miel(o)- = medula: mielite. mii(o)- = mosca: miiologia. mil(e/i)-, milh- = mil: milenar, milênio, milípede, milheiro. mili- Pref. = mil vezes menor: milímetro, miligrama. mime(o)- = imitação: mimeografia, mimetismo. mini- = mínimo, pequeno: minidicionário, minifúndio, minissaia. mi(o)-1 = menor; menos: mioceno. mi(o)2- = músculo: mioma, miopatia. miri(a)-1 Pref. = dez mil vezes maior: miriare, miriâmetro. miri(a)-2 = dez mil; muitos: miríade, miriápode. mis(o)- = aversão, temor: misantropia, misógino. mit(i/o)- = lenda; mentira: mitificar, mitologia; mitomania. mito- = filamento celular: mitocôndria, mitose. mon(o)- = único: monarquia, monismo, monobloco. morf(o)- = forma: morfema, morfologia. mot-, mov- = movimento: motilidade, movimentar. mot(o)- = motor: motocicleta, motosserra. muc(i/o)- = muco: mucilagem, mucosidade. mult(i)- = numeroso: multicolor, multilateral, multimídia. mur(i)- = rato: murino. music(o)- = música: musicista, musicoterapia. mustel(i)- = marta, doninha: mustelídeo. nan(o)- = anão: nanico, nanismo. nano- Pref. = 10-9 vezes: nanômetro. narc(o)- = entorpecimento; narcótico: narcolepsia; narcotráfico. nar(i)-, nas(i)- = nariz: narigudo, nasalado.
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RODRIGUES
959 RODRIGUES, Lupicínio (1914-1974). Compositor e cantor popular gaúcho. Obras: “Se acaso você chegasse”, “Nervos de aço”, “Jardim da saudade”, “Vingança” etc. RODRIGUES, Nelson Falcão (1912-1980). Teatrólogo pernambucano, considerado o fundador do teatro brasileiro moderno. Entre suas muitas obras: Vestido de noiva, Bonitinha mas ordinária, Beijo no asfalto etc. RODRIGUES ALVES, Francisco de Paula (1848-1919). Político paulista. Presidente da República de 1902 a 1906. Realizou excelente administração. ROMERO, Sílvio Vasconcelos da Silveira (1851-1914). Ensaísta, crítico literário e folclorista sergipano. Membro fundador da ABL. Obras: Cantos do fim do século, O naturalismo em literatura, História da literatura brasileira etc. RÓNAI, Paulo (1907-1992). Ensaísta, crítico literário e tradutor brasileiro, nascido na Hungria. Obras: traduções importantes, Escola de tradutores, Não perca o seu latim, Dicionário universal de citações etc. RONDON, Cândido Mariano da Silva (1865-1958). Militar e sertanista mato-grossense. Defensor dos indígenas, explorou o MT e desenvolveu notável trabalho de pacificador. RONDÔNIA. Estado da região N., tem limites com a Bolívia, AM, MT. Sigla: RO. Área: 237.576km2; população: 1.560.501 hab. Capital: Porto Velho. Cidades principais: Ji-Paraná, Cacoal, Ariquemes, Jaru etc. Agricultura (cacau, café, milho, feijão, algodão, soja, arroz, mandioca, banana). Pecuária (bovinos). Extração de madeira, cassiterita, ouro, diamantes, borracha etc. Indústria (madeira). Hidrelétrica. Antigo território do Guaporé, passou a chamar-se Rondônia em 1956, e foi elevado a estado em 1981. RONDONÓPOLIS (MT). Mun. com 189.975 hab. Agricultura (arroz, milho, algodão, mandioca). RONSARD, Pierre de (1524-1585). Poeta francês. Obras: Odes, Os amores, Miscelâneas, Continuação dos amores, Hinos etc. ROOSEVELT, Franklin Delano (1882-1945). Político norte-americano. Presidente dos EUA reeleito duas vezes. Hábil líder dos aliados na Segunda Guerra Mundial. ROQUETE-PINTO, Edgard (1884-1954). Antropólogo e educador carioca. Fundador das primeiras emissoras de rádio no país. Membro da ABL. Obras: Guia de antropologia, Rondônia, Seixos rolados etc. RORAIMA. Estado da região N. Tem limites com Guiana, Venezuela, AM, PA. Sigla: RR. Área: 224.298km2; população: 451.227 hab. Capital: Boa Vista. Agricultura (arroz, feijão, milho, mandioca, café, cacau, amendoim, girassol, borracha, guaraná, caju). Pecuária (bovinos). Mineração de ouro e diamantes. Prospecção de petróleo. Turismo (floresta amazônica). Foi criado como território de Rio Branco em 1943, Roraima em 1962, e elevado a estado em 1988. RORAIMA. Monte da cordilheira de Pacaraima com 2.730m de altura. ROSA, Noel de Medeiros (1910-1937). Compositor popular carioca de enorme sucesso. Obras: “Com que roupa?”, “Feitiço da Vila”, “Palpite infeliz”, “Último desejo” etc. ROSSELINI, Roberto (1906-1977). Cineasta italiano de reputação mundial. Obras: Roma, cidade aberta, Paisá, Alemanha ano zero etc. ROSTROPOVITCH, Mstislav (1927-2007). Violoncelista e regente russo. Já foi considerado o melhor celista do mundo no final do séc. XX. ROUANET, Sérgio Paulo (1934-). Diplomata, filósofo e ensaísta carioca. Membro da ABL. Obras: Teoria crítica e psicanálise, As razões do iluminismo, Mal-estar na modernidade etc. ROUSSEAU, Jean Jacques (1712-1778). Filósofo e escritor suíço de ampla difusão. Obras: Discurso sobre
27_Adendos.indd 959
| SALES
a origem da desigualdade entre os homens, Do contrato social, Émile, ou da educação etc.
ROUSSEF, Dilma Vana (1947-). Economista e política brasileira, foi ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, eleita presidente da República para o quatriênio de 2011-2014. RUBENS, Peter Paulus (1577-1640). Pintor flamengo de reputação mundial. Obras: As três graças, O jardim do amor, Quermesse etc. RUGENDAS, Johann Moritz (1802-1858). Pintor e desenhista alemão que passou longa temporada no Rio de Janeiro com a expedição Langsdorff e deixou notáveis cenas da época. Obras: Viagem pitoresca ao Brasil etc. RUSCHI, Augusto (1916-1986). Zoólogo capixaba que se dedicou ao estudo de beija-flores e morcegos. RUSSELL, Bertrand Arthur William (1872-1970). Filósofo e matemático inglês. Obras: História da filosofia ocidental, Conhecimento humano, seu escopo e limitações etc.
S SÁ, Estácio de (c.1520-1567). Militar português, fundador da cidade do Rio de Janeiro (1565). Morreu em combate com franceses e seus aliados tamoios.
SÁ, Mem de (1500-1572). Nobre português, 3º governador-geral do Brasil. Expulsou os franceses da Guanabara com auxílio de seu sobrinho, Estácio de Sá. SABARÁ (MG). Mun. com 121.085 hab. Cidade histórica (monumentos, arquitetura). Mineração e siderurgia. SABIN, Albert Bruce (1906-1993). Cientista polonês radicado nos EUA, inventor da vacina oral contra a poliomielite, de uso universal. SABINADA. Revolta na Bahia (1837-1838) liderada por Sabino Vieira para tornar a província independente. SABINO, Fernando Tavares (1923-2004). Romancista e cronista mineiro. Obras: O homem nu, O encontro marcado, A chave do enigma, Os movimentos simulados etc. SÁ-CARNEIRO, Mário de (1890-1916). Poeta português. Obras: Dispersão, Cartas a Fernando Pessoa, Céu em fogo etc. SADAT, Anwar al (1918-1981). Militar egípcio, presidente do Egito (1970-1981). Fez a paz e estabeleceu relações com Israel, o que lhe granjeou o Prêmio Nobel da Paz, em 1978. Morreu assassinado por fundamentalistas. SÁ DE MIRANDA, Francisco de (1481-1558). Poeta clássico português. Autor de éclogas, sátiras, cantigas e das comédias em prosa Os estrangeiros e Vilhalpandos. SÁ E BENEVIDES, Salvador Corrêa de (1594-1688). Militar e político português, neto de Mem de Sá. Lutou contra os holandeses no ES e na BA. Grande proprietário de terras no RJ, exerceu muita influência no seu tempo. SAFO (c.625-580 a.C.). Poetisa grega apreciada por Platão. SAINT-EXUPÉRY, Antoine de (1900-1944). Aviador e escritor francês, autor de um livro de imenso sucesso: O pequeno príncipe. SAINT HILAIRE, Auguste de (1779-1853). Naturalista francês que visitou o Brasil e escreveu obras sobre as nossas plantas: Plantas usuais dos brasileiros, Flora do Brasil meridional etc. SALDANHA DA GAMA, Luís Filipe (1846-1895). Almirante fluminense. Participou da guerra do Paraguai e chefiou a revolta da Armada contra Custódio de Melo. SALES, Herberto de Azevedo (1917-1999). Romancista e contista baiano. Membro da ABL. Obras: Cascalho, Além dos marimbus, Pareceres do tempo etc.
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FORMAS DE TRATAMENTO São locuções, ou palavras, que funcionam como pronomes pessoais ou como forma de endereçamento a certas pessoas (em função de sua profissão, dignidade, título etc.), verbalmente ou por escrito. A concordância com verbos é sempre na 3ª pessoa, mesmo nas formas em que usa a segunda pessoa do plural. Quando não se dirige diretamente à pessoa, mas a ela se faz referência, usa-se o pronome possessivo da 3ª pessoa: Sua Excelência, Sua Santidade etc. Abreviação Forma de tratamento oral
Abreviação Em cartas, A quem se dirige requerimentos, ofícios
V.Ex.ª
Ex.moSr.
Excelentíssimo Senhor Presidente da República / Ministro / Almirante / Governador / Desembargador / Senador etc.
Il.moSr.
Ilustríssimo Senhor Cônsul Senhor Vereador
Vossa Excelência
Sr. V.Sª
Vossa Senhoria
mo
Il. Sr.
Sr.
Ilustríssimo Senhor (Capitão etc.) Senhor Diretor
Dig.moD.
Digníssimo Dom
presidente da República, governador, ministro de Estado, chefe da Casa Civil, senador, deputado, secretário de estado, embaixador, prefeito, promotor, desembargador, curador, oficiais generais ou comandantes (coronel, capitão de mar e guerra) cônsul vereador outras patentes militares
diretor de estatal, autarquia etc. dom
MM
Meritíssimo
Ex.moSr.
Excelentíssimo Senhor Juiz
juiz
V.M.
Vossa Majestade
S.M.(R.)
Sua Majestade (Real) Sua Majestade Imperial
rei, rainha
S.M.I. V.A.
Vossa Alteza
V.S.
S.A
Vossa Santidade ma
mo
imperador, imperatriz
Sua Alteza
príncipe, princesa
Santíssimo Padre
papa
V.Em.ªRev.
Vossa Eminência Reverendíssima
Em. Sr.
Eminentíssimo Senhor
cardeal
V.Ex.ªRev.ma
Vossa Excelência Reverendíssima
Rev.moSr.
Reverendíssimo Senhor
arcebispo, bispo
V.Rev.ma
Vossa Reverendíssima
Rev.moSr.
Reverendíssimo Senhor
abade, cônego, superior de ordem
V.M.
Vossa Magnificência
Magnífico Reitor
reitor de universidade
Dr.
Doutor
Sr.Dr.
Senhor Doutor
doutor
Prof.
Professor
Sr.Prof.
Senhor Professor
professor
Com.
Comendador
Sr.Com.
Senhor Comendador
comendador
27_Adendos.indd 968
13.07.12 18:57:54
Numerais
973 algarismo
cardinal
ordinal
fracionário
11
onze
undécimo/décimo primeiro
onze avos
12
doze
duodécimo/décimo segundo doze avos
13
treze
décimo terceiro
14
qu(c)atorze
décimo quarto
qu(c)atorze avos
15
quinze
décimo quinto
quinze avos
16
dezesseis
décimo sexto
dezesseis avos
17
dezessete
décimo sétimo
dezessete avos
18
dezoito
décimo oitavo
dezoito avos
19
dezenove
décimo nono
dezenove avos
20
vinte
vigésimo
vigésimo/vinte avos
21
vinte e um
vigésimo primeiro
vinte e um avos
30
trinta
trigésimo
trigésimo/trinta avos
40
quarenta
quadragésimo
quadragésimo/quarenta avos
50
cinquenta
quinquagésimo
quinquagésimo/cinquenta avos
60
sessenta
sexagésimo
sexagésimo/sessenta avos
70
setenta
septuagésimo
septuagésimo/setenta avos
80
oitenta
octogésimo
octogésimo/oitenta avos
90
treze avos
noventa
nonagésimo
nonagésimo/noventa avos
100
cem
centésimo
centésimo/cem avos
101
cento e um
centésimo primeiro
cento e um avos
200
duzentos
ducentésimo
ducentésimo/duzentos avos
300
trezentos
tricentésimo
tricentésimo/trezentos avos
400
quatrocentos
quadringentésimo
quadringentésimo/ quatrocentos avos
500
quinhentos
quingentésimo
quingentésimo/quinhentos avos
600
seiscentos
seiscentésimo
seiscentésimo/seiscentos avos
700
setecentos
septingentésimo
septingentésimo/setecentos avos
800
oitocentos
octingentésimo
octingentésimo/oitocentos avos
900
novecentos
noningentésimo
noningentésimo/novecentos avos
1.000
mil
milésimo
milésimo/mil avos
1.001
mil e um
milésimo primeiro
milésimo primeiro/mil e um avos
2.000
dois mil
segundo milésimo
dois mil avos
100.000
cem mil
centésimo milésimo
cem mil avos
duzentos mil
ducentésimo milésimo
duzentos mil avos
1.000.000
200.000
um milhão
milionésimo
milionésimo
10.000.000
dez milhões
décimo milionésimo
dez milhões de avos
109
1 bilhão
bilionésimo
bilionésimo
1012
1 trilhão
trilionésimo
trilionésimo
27_Adendos.indd 973
13.07.12 18:57:55
QUADRO DE PAÍSES PAÍS
ADJ. PÁTRIO
Afeganistão afegane/ afegão
CONTINENTE
MOEDA
Ásia
afegane
ÁREA (KM2)
POPULAÇÃO (mil hab.) estim. 2009
LÍNGUA
CAPITAL
652.090
28.149
pusthu/dari
Cabul
1.221.037
50.109
africânder/ ingl.
Pretória1
África do Sul
sul-africano África
rande
Albânia
albanês
Europa
lek novo
28.748
3.155
tosco
Tirana
Alemanha
alemão
Europa
euro
356.733
82.166
alemão
Berlim
Andorra
andorrano/ Europa ense
euro
453
82
catalão
Andorra la Vella
Angola
angolano/ ense
África
novo kuanza
1.246.700
18.497
port./dial. Tribais
Luanda
Antígua e Barbuda
antiguano
Am. Central
dolár do Caribe oriental
440
82
inglês
Saint John’s
Arábia Saudita
(árabe-) saudita
Ásia
rial saudita
2.149.690
25.720
árabe
Riyad
Argélia
argelino/ argeliano
África
dinar argelino
2.381.741
34.895
árabe
Argel
Argentina
argentino
Am. do Sul peso
2.766.889
40.276
espanhol
Buenos Aires
Armênia
armênio
Ásia
Austrália
australiano Oceania
Áustria
austríaco
dram dólar australiano
29.800
3.082
7.713.364
21.292
armênio
Yerevan
inglês
Canberra
Europa
euro
83.853
8.363
alemão
Viena
Azerbaidjão azerbaidjano
Europa
manat
86.600
8.832
azerbaidjanês
Baku
Bahamas
baamiano/ ense
Am. Central
dólar baamiano
13.878
341
inglês
Nassau
Bahrein
bahreinita
Ásia
dinar bahreinita
678
791
árabe
Manama
Bangladesh
bengalês/ bengali
Ásia
taca
143.998
162.220
bengali/dial.
Dhaka
Barbados
barbadiano
Am. Central
dólar barbadiano
430
255
inglês
Bridgetown
Belarus (Bielorrússia)
bielorusso
Europa
rublo
207.600
9.633
bielorusso/ rus.
Minsk
Bélgica
belga
Europa
euro
30.519
10.646
Belize
belizenho
Am. Central
dólar belizenho
22.965
306
Benin
beninês/ ense
África
franco C.F.A.
112.622
Bolívia
boliviano
Am. do Sul boliviano
Bósnia-Herzegovina
bósnio
Europa
marco conversível
Botsuana
botsuanês
África
pula
581.730
1.949
Brasil (censo 2010)
brasileiro
Am. do Sul real
8.514.876
193.733
Brunei
brune(i)ano Ásia
5.765
399
dólar bruneiano
inglês
Belmopan
9.934
fr./ioruba
Porto Novo2
1.098.581
9.862
esp./ quétchua
La Paz3
51.129
3.766
servo-croata
Sarajevo
1
Pretória (Executiva), Cidade do Cabo (Legislativa) e Bloemfontein (Administrativa)
2
Porto Novo (sede oficial) e Cotonou (sede física do governo)
3
La Paz (sede do governo) e Suere (sede dos poderes Legislativo e Judiciário)
27_Adendos.indd 980
fr./neerl./ale- Bruxelas mão
inglês
Gaborone
português
Brasília
búlgaro
Bandar SeriBegawan
13.07.12 18:57:56
POVOS INDÍGENAS DO BRASIL Nomes
Variantes, outras grafias ou designações semelhantes
ver Karipuna de Rondônia Aicanã, Aikanã
Cassupá, Aikaná Columbiara, Huari, Massaca, Mundé, Tubarão,
Ajuru Akawaio
ver Ingarikó
Akuawa
ver Asurini do Tocantins Akunt’su
Tupari
RO
94 (2006)
Tupari
RO
5 (2009)
Tupi-Guarani
PA
87 (2002)
AC, AM
220
ver Xavante
Akwe Akwê
ver Xerente ver Wayana
Alucuyana Amanayé
180
ver Tiriyó
Akuriyó Akwen
RO
ver Krenak
Aimorés
Akuntsu
Localização População aproximada (UF no ou estimada* Brasil, países limítrofes)
ver Akuntsu
Ahé Aikaná
Família/ Língua
ver Xerente
Acuen Acunt’su
Outros nomes ou designação mais inclusiva
Amanaié
Araradeua
Amawáka ver Uru-Eu-Wau-Wau
Amondawa
83 (2003)
Anacé
CE
Anambé
Tupi-Guarani
PA
180
ver Aweti
Anumaniá Apalai
Apalai, Apalay, Aparai, Aparathy
Karib
AP, PA
300
Apiaká
Apiacá
Tupi-Guarani
AM, MT, PA
1.000
Apinayé
Apinaié, Apinajé
Jê
TO
1.500
Aruak-maipure
AM, MT, RO
3.200
MG
54 (2006)
AM
570
Apolima-Arara
ver Arara do Rio Amônia
Apurinã
Ipurina, Popukare
Araés
ver Bororo
Aranã Arapaso
Arapiuns
27_Adendos.indd 991
Arapaço, Arapáso, Arapasso
Tukano
PA
13.07.12 18:57:59