12E O papel da mulher.folheto

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Bibliografia

A mulher sempre foi considerada como sexo frágil. No entanto o seu papel tem vindo a mudar ao longo do tempo. O nosso trabalho tem por objetivo observar o papel da mulher na sociedade, mais propriamente nos séculos séc.XVI e séc.XIX analisando as respetivas obras, Farsa de Inês Pereira e Amor de Perdição, incidindo principalmente sobre a temática do casamento. Com isto pretendemos elucidar o leitor, servindo de propulsor para uma maior consciência da pouquíssima evolução no estatuto feminino, e uma revisão destas duas grandes obras que colocam em perspetiva este asssunto.

VIEIRA, Manuel, VILAS-BOAS, António (2016) - Entre Palavras 11, s/l., ASA editora. A.A.V.V. (2017) - Sentidos 12 Recordar Textos e Obras 10º/11º anos, s/l., ASA editora. AA.VV (2015) - Mensagens 10ºano Português, Lisboa, Texto Editores Lda. AA.VV (2016) - Entre Palavras 11ºano Português, s/local, Edições ASA II. AA.VV (2016) - Caderno de atividades Entre Palavras 11º ano Português, s/l, Edições ASA II. AA.VV (2018) - Exame 12, Porto, Porto Editora.

Webgrafia

Farsa de Inês de Pereira e Amor de Perdição

CALDAS, Tatiana A. (s/d) - "A FARSA DE INÊS PEREIRA: A FIGURA FEMININA NUM MUNDO EM TRANSIÇÃO", goo.gl/so4q8f A.A.V.V. (2007) - "Uma obra para os nossos dias: afarsa de Inês Pereira, de Gil Vicente", goo.gl/mfUQAs QUINTO, Elma S. (2010) - "A MULHER ROMÂNTICA EM AMOR DE PERDIÇÃO", goo.gl/gjeVtN ALVIM, Luísa (2011) - "Mariana, a mais romaântica em Amor de Perdição (continuação)", goo.gl/5gncBw

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Ano Letivo 2017/2018 Disciplina de Português Escola Secundária de Albufeira Agrupamento de Escolas Albufeira Poente Adriana G., Beatriz, Daniela, Inês, 12ºE


"Que é a mulher neste mundo, senão um ente privilegiado, para quem as leis repressivas são uma injúria?" Camilo Castelo Branco

Pontos comuns

Farsa de Inês Pereira A Farsa de Inês Pereira, um dos mais conhecidos autos de Gil Vicente, conta a história de uma rapariga que recusa os papéis preestabelecidos e questiona o destino imposto à mulher na sociedade quinhentista. A apresentação de Inês, já no início do texto, é marcada por uma atitude de revolta diante das entediantes tarefas impostas à mulher da época. Estavam designadas apenas a trabalhos domésticos, submissas aos homens, com casamentos arranjados, sem qual quer direito à liberdade, e por isto Inês destaca-se e quebra o expectável: casase duas vezes, comete adultério,

Em ambas as obras é possível denotar inúmeros pontos comuns no preconceito em relação à posição da mulher na sociedade, apesar da distância temporal de três séculos. Vêse pouca ou nenhuma evolução, uma vez que a mulher continua numa situação de submissão à figura masculina, onde lhe é expectável a dedicação à vida doméstica e à aceitação de casamentos planeados fora do seu consentimento. Ambas se encontram num papel quase de “revolucionárias”, pois saíem da norma e colocam os seus desejos como prioridade, ousando pensar e desafiar tudo o que lhes era comum, tomando atitudes que, para a época, eram impensáveis e inaceitáveis; o que simboliza esta tal rebelião feminina presente em ambas as obras, que transforma o que aqui estudamos: o papel da mulher na sociedade e no casamento.

Amor de Perdição Amor de Perdição remete-nos para o papel da mulher no romantismo, através da personagem Teresa de Albuquerque. Esta é uma personagem interpretada como heroína romântica, uma vez que quebra as normas sociais contrariando a vontade da sua família. No período romântico a mulher vivia essencialmente no ambiente doméstico, tendo as suas liberdades reprimidas. Apesar disto, Teresa luta contra todos os obstáculos que lhe são colocados ao seu amor por Simão, o filho da família rival. O que só demonstra o seu forte caráter.


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