Season_7

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? O Ã R A T ELES VOL ENTREVISTA Felipe Neto e a experiência na festa de lançamento da novela Caminho das Índias

DEXTER Um dos roteiros mais amarrados da TV, sofre com repetições desnecessárias

FRIENDS Resgate e conheça os atrativos deste clássico dentre os seriados




ÍNDICE

Número 7 ¬ Fevereiro de 2009

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¬CALIFORNICATION A decadência do estilo LA de ser

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5º Temporada: mistérios revelados ou apenas o começo do fim?

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¬THE BIG BANG THEORY Todo mundo conhece um nerd

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¬SEÇÃO FLASHBACK F.R.I.E.N.D.S

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Ficha dos personagens: Três personagens que se destacaram a partir da quarta tem porada, Daniel, Charlotte e Miles

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Estações Dharma: A Orquídea

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¬SÉRIES DE COMÉDIA Declínio?

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O amor e suas constantes

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¬DEXTER Criatividade assassinada?

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¬LOST (capa) Eles voltarão?

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¬CULT Gisele Ramos do ‘Blog na TV’ nos presenteia com um TOP10 no quesito beleza e talento interpretativo

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VOLTARÃO?

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¬ENTREVISTA Feline Neto expõe seus projetos e comenta como foi ser convidado para festa de uma novela Global

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¬SEASON POSTER

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¬BÔNUS Guia de segurança Oceanic Airlines

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¬UNIVERSO LOST Jogos de carta: Detetive Lost e Super Trunfo Lost, indispensáveis para quem ama o seriado

¬EDITORIAL

Janssen Barufe Miane Nabarro - janssen_ogro@hotmail.com

AMIGO LEITOR desta quase famosa revista. :) O motivo da foto estilizada em Mikhail Bakunin é expressar minha felicidade em poder rever Lost na sua nova temporada e também uma comemoração por estarmos voltando a fazer nosso humilde e dedicado trabalho. Após algum tempo de dúvida e inércia. Como já disse, Lost teve seu retorno (duplo digase de passagem) de forma muito confusa e até duvidosa, porém, quem viu o terceiro episódio da semana passada terá de concordar comigo que, de forma alguma perdeu a hegemonia. Pelo contrário, continua empolgando e surpreendendo a cada loop temporal, ops! Em dezembro ‘vimos’ o final da terceira temporada do inconfundível Dexter que, ao mesmo tempo trouxe novas abordagens e questionamentos sobre repetições desnecessárias. Inevitavelmente os fãs mais calorosos de certa forma se incomodaram, mas os produtores prometem que a matança continua. :S Esta edição talvez não esteja recheada como deveria ou como queríamos, mas todos sabemos que temos compromissos exteriores e nem sempre podemos consiliar duas ou até mais coisas. O importante é o conteúdo que, apesar de limitado traz boas abordagens, dicas, percepções, idéias e pensamentos de pessoas apaixonadas pela escrita e por seus seriados. Portanto, nos resta agradecer a paciência de você leitor que nos acompanha desde os primeiros passos, lembrando que no próximo mês de março estaremos completando 1 ano de revista Season. Planejaremos uma edição especial. Desejamos uma boa leitura, que esse ano de 2009 seja muito criativo principalmente para os produtores que dão vida a nossos seriados (especialmente Lost :D). Vida longa a Season.

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REVISÃO FINAL TATIANE STORCH

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Design Janssen Barufe

N O I T A C I N R O F I L CA R E S E D ” A “L O IL T S E O D IA C N A DECADÊ Por Alessandro de Paula

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alifornication é uma série que não deve ser vista por desavisados. Provavelmente poucos esperavam que David Duchovny retornaria num grande papel em séries criando um personagem tão diverso do contido e obstinado Fox Mulder, de Arquivo X. Mas do agente Mulder para o escritor "a la Bukowski" Hank Moody, uma característica permanece: a obsessão. Se um era obcecado com a verdade sobre a existência de extraterrestres, o outro é obcecado em reconquistar a ex-namorada, Karen (Natascha McElhone), e viver tranquilamente com ela e a filha dos dois, Becca (Madeleine Martin). Mas ledo engano se isso é fácil para Moody. Afundado no seus vícios de sexo e álcool e eventuais aventuras com drogas, tudo o distancia principalmente de Karen, que está, na primeira temporada, noiva do editor Bill Lewis (Damian Young). A cena de abertura do primeiro episódio da primeira temporada já diz muito: Hank para com seu carrão na frente de uma igreja, apaga um cigarro na pia de água benta e tem um diálogo pouco comum e respeitoso com o Cristo na cruz, quando surge uma freira que lhe sugere certas delícias para que o escritor se alivie de seus sofrimentos. A partir daí, de tropeço em tropeço, Moody vai buscando reconquistar a família e o seu próprio eu de escritor, uma vez que o encontramos, no início

da série, em plena crise criativa. Tropeços esses que são um encontro íntimo com Mia (Madeline Zima), uma garota de 16 anos que o esmurra no olho e que, ele descobre depois, é a filha de seu rival na disputa por Karen. Posteriormente, a sacana vai roubar-lhe o original do que seria seu novo livro e o lança como se fosse dela. Há também o encontro escandaloso e que termina um tanto nojento - com a decoradora Sonja (Paula Marshall), algo que vai lhe render uma bela dor de cabeça na segunda temporada. Curioso é saber que seus livros todos tem títulos de CDs da banda de thrash/death metal Slayer, sendo sua última obra "God Hates Us All", que é adaptado para o cinema com o nome de "Crazy Little Thing Called Love" - sim, o mesmo nome da divertida música dos lendários ingleses do Queen. As referências musicais não param por aqui: Californication é também o nome de CD e música dos californianos do Red Hot Chili Peppers, o que rendeu um processo ainda não resolvido, até onde o autor aqui tem notícias. Há até a personagem Dani California, que é citada em algumas letras do disco da troupe de Anthony Kiedis. Moody tem como melhor amigo o agente literário Charles Runkle (Evan Handler) que, no entanto, encontra-se tão enrolado em sua vida pessoal como nosso escritor, às voltas com crises de relacionamento com a esposa Marcy (Pamela Adlon), depiladora de genitálias femininas do que poderíamos chamar de "baixa Hollywood", e com a provocante secretária Dani California (Rachel Miner). Em certo ponto, vemos essas três personagens envolvidas num bizarro ménage à trois. A primeira temporada de Californication termina com um improvável final feliz, em que Karen desiste de um casamento e pula dentro do carro de Hank. Junto com Becca, partem para a felicidade eterna. Mas o que a segunda temporada revela não é bem isso. Nosso Bukowski de sitcom consegue se meter em mais confusões, principalmente quando conhece o produtor de bandas de rock Lew Ashby

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(Callum Keith Rennie). Antes Hank tem de lidar com uma vasectomia, uma prisão. Enquanto isso, Runkle se envolve com a indústria pornô e Marcy, com pós e canudos. Posteriormente, vem a revelação da gravidez de Sonja (adivinhem quem é o pai...) e o afastamento de Karen. E o ciclo de confusões não pode parar. Como curiosidades paralelas não podem deixar de existir em relação a uma atração tão polêmica, o próprio Duchovny, que também é produtor da série, passou um período numa clínica desintoxicando-se do vício de sexo, após ter se divorciado da também atriz Tea Leoni. Conseguirá Hank Moody trazer mais uma vez Karen e Becca para seu lado e finalmente deixar a "ci-

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dade dos anjos" rumo à Costa Leste e à saudosa Nova Iorque? A única coisa que sabemos disso é que Moody se meterá em mais confusões antes que consiga se dedicar a algum livro.

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¬THE BIG BANG THEORY Todo mundo conhece um nerd Texto Vagner Wojcickoski Design Janssen Barufe

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odo mundo conhece um nerd. E todo mundo certamente já sentiu ou demonstrou algum tipo de preconceito contra estes. Preconceito pelo simples fato de excluí-lo de alguma coisa, ou de chamá-lo de nerd com um tom pejorativo. De todo modo, é notável como eles são facilmente excluídos. Por terem uma inteligência além do normal, são criticados, ridicularizados e invejados por outros. E isso torna sua vida tão reclusa e inacessível, que eles acabam criando seus próprios mundos em torno de si mesmos. Mais por falta de opção do que qualquer outra coisa, já que por mais que se esforcem, ou não, não conseguem se enturmar onde quer que seja. Além do problema de sociabilidade física, que por muitas vezes é compensada pela sociabilidade virtual, eles tem problemas no campo sentimental. Ora, se é difícil para um rapaz nerd se integrar com pessoas normais, apenas para conversar, ou para fazer amigos, imagine o problema para se relacionar com mulheres. Obviamente que se ela também for nerd, ele terá mais facilidade, pelo menos saberá como conversar, e não precisará se esforçar pra ser o que não é. Mas convenhamos, mulheres nerds não são lá as pessoas mais interessantes. (ops, de novo cai na armadilha da hipocrisia...) Bom, antes que alguém venha me dizer que eu estou defendendo eles, ou querendo dizer que eles são uns coitadinhos, ou uns filhinhos de mamãe que só querem saber de estudar...ou ainda, me chamar de um... quero explicar o motivo de todo esse papo. Uma colega da faculdade me falou sobre uma série chamada The Big Bang: Theory. Contou milhões de histórias hilariantes e eu fiquei com uma pontinha

de curiosidade. Até que descobri que tinha chegado na locadora de DVD’s a primeira temporada da série. Como quem não quer nada, peguei os DVD’s, e a atendente me disse: ‘‘bah, isso é muito bom, vai se divertir muito’’. ‘‘É, espero que sim, foi o que me disseram’’. Não tenho muita tendência à concordar com atendentes de locadoras... Afinal, eles dependem daquela locação e... bom, não vamos perder o foco. Então, comecei a assistir. E não consegui parar. É totalmente hilário! Conta a história de Sheldon e Leonard. Dois nerds que dividem um apartamento, são verdadeiros gênios em física, possuem doutorado, e tem um círculo social que se restringe a dois amigos, Raj e Howard, um indiano e um judeu. O primeiro não consegue falar com mulheres e o segundo acha que é o maior garanhão da cidade, mas não leva jeito nenhum. Eles vivem pacatamente suas vidas, com seus trabalhos na universidade, com seus incríveis jogos online e com suas paixões por ficção cientifica e histórias em quadrinhos. Detalhes extremamente cômicos, como uma cortina de box de banheiro com a tabela periódica estampada, uma fivela de cinto que imita o controle do Nintendo 8 bits, cereais organizados pela quantidade de fibras que contêm e coleções de bonecos de super heróis lacrados nas caixas dão um toque nostálgico ao seriado. Mas não pára por aí. A vida desses angustiados seres muda quando eles ganham uma nova vizinha, Penny. Uma loira linda e gost... ops... simpática, mas que possui um Q.I. muito abaixo em relação à seus novos vizinhos. Ela é totalmente encantadora e se afeiçoa rapidamente a eles, mas tem certa dificuldade de entender o que eles dizem. Afinal não é qualquer

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um que fala de física quântica, teoria das cordas e quarks com a maior naturalidade. E menos ainda que acham que derivadas, integrais e cálculos diferenciais são coisas pra principiantes. E obviamente o inesperado acontece... Leonard se apaixona por Penny (sarcasmo). E ela continua sua vida normalmente... conflito com exnamorado, saindo com uns caras errados, festas, trabalhando numa lancheria, uma vida normal. Em meio à diálogos inteligentíssimos, partidas de Halo e RPGs, discussões sobre super heróis e a agradável rotina desses gênios, a história se perde e se torna o mais clichê possível. Um cara que não é nenhum galã se apaixona por uma mulher bonita que só quer a sua amizade. Ao mesmo tempo que mostra de maneira incrível a amizade verdadeira, o convívio com os defeitos absurdamente estranhos que eles têm, e a busca de sonhos distantes e quase impossíveis como ser uma atriz famosa e ganhar um prêmio Nobel. Enquanto que coisas ridicularmente comuns e normais para qualquer pessoa, inclusive Penny, se tornam extremamente complicadas e confusas e precisam ser explicadas de maneira correta e cientifica pelos rapazes. Como quando Penny diz que é de sagitário, e isso já diz muito sobre ela. Mas Sheldon faz uma critica a ela, por compactuar com o delírio da cultura de massa de que a posição relativa do sol definida com base em constelações arbitrárias medida na hora do seu nascimento reflete na sua personalidade. Ao que ela pergunta: ‘‘compactuo com o quê?’’ Afinal, muitos dizem que ela é de um signo de água. (-.-) Ou então quando Sheldon pede a ajuda de Penny para decifrar os segredos da semiótica, o estudo dos símbolos e sinais. Mas na verdade

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ele só queria saber o que significava uma gravata na porta do quarto de Leonard. Contei esses trechos apenas pra dizer, que acredito a razão maior do sucesso desse seriado é o Sheldon. Suas piadas são brilhantes, e ele tem uma ingenuidade genuína. Além disso, ele não esta nem um pouco interessado na Penny, nem tampouco em obter sua amizade, já que ela possui um nível intelectual muito abaixo do seu. Basta que ela saiba que ele é um gênio como aquele do filme ‘‘Uma mente brilhante’’ e ficará tudo bem. Este sitcom americano (gênero que anda meio fora de moda, por sinal), é uma excelente sátira ao delírio virtual e a disfarçada sensação de segurança que se tem ao viver isolado das pessoas. Também mostra um pouco de como encontrar felicidade em coisas que realmente gosta de fazer, como navegar na internet, jogar xadrez em 3d e conquistar pessoas em ambientes de relacionamentos virtuais. Infelizmente as risadas de auditório fake estragam um pouco, mas como algumas das piadas são tão complexas e desnorteantes, as risadas servem para lhe avisar que é hora de ir para o Google e descobrir um pouco mais sobre Física... Alguém sabe o que é o Efeito Doppler por exemplo? Nope? Então... The Big Bang:Theory é uma boa dica para assistir enquanto aguarda o próximo episódio da quinta temporada de Lost ou assiste a primeira temporada de Prison Break na Globo.

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¬SEÇÃO FLASHBACK Friends, uma história de sucesso Texto Thiago Bastos Design Janssen Barufe

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o none told your life was gonna be this way (clap clap clap clap). Por dez anos ouvimos essa música e já sabíamos: é hora de F.R.I.E.N.D.S. A série foi uma das mais bem sucedidas de toda a história da TV, permanecendo durante 10 temporadas. Seu elenco reunia Jennifer Aniston (Rachel Green – uma amiga de colégio de Mônica e Ross. Era rica e mimada, até ser abandonada na porta do altar por seu noivo), Courteney Cox Arquette (Monica Geller – uma chef de cozinha maníaca por limpeza), David Schwimmer (Ross Geller – irmão de Mônica. É um paleontólogo que dá aulas numa universidade. Seu melhor amigo é Chandler), Matthew Perry (Chandler Bing – trabalha com processamento de dados. É o personagem que faz piadinhas nas horas indesejadas), Matt LeBlanc (Joey Tribbiani – é um ator não muito conhecido e divide apartamento com Chandler) e Lisa Kudrow (Phoebe Buffay – trabalha como massagista e nas horas vagas tem aspirações a cantora, inclusive fazendo sucesso com a música ‘‘Smelly Cat’’). A série foi a que melhor pagou a seus atores: cada um deles recebia nada menos do que U$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares) por episódio a partir da quinta temporada. A primeira temporada é a época de conhecermos bem os personagens principais. E descobrimos algumas coisas como o fato da mulher de Ross ser lésbica e estar grávida dele. E Ross se diz apaixonado por Rachel desde os tempos de escola quando ela vai para uma viagem a negócios para a China. Na segunda, com os personagens mais bem estruturados, é hora de rir um pouco. E nos deparamos com umas das cenas mais tristes e hilárias ao mesmo tempo de toda a história da série: o vídeo de formatura do colegial de Mônica. Ross preparase todo para levar Rachel, mas depois que ele está

pronto aparece o namorado da amiga que a leva até o baile de formatura. Também é nesta temporada que Mônica namora um amigo de seu pai, que é 21 anos mais velho que ela. Na terceira temporada, Rachel pede demissão de seu trabalho como garçonete e tenta algo na indústria da moda. E finalmente Ross a pede em namoro. Logo depois, ela pede a ele para ‘‘dar um tempo’’ – esta frase marcou a relação dos dois. Na quarta temporada Phoebe descobre que sua mãe biológica está viva, e vai contar para sua irmã gêmea Úrsula, que escreve um bilhete dizendo ‘‘sua mãe biológica vive em Montauk’’. Nesta temporada também Chandler dá em cima de uma garota que logo depois descobre ser a namorada de Joey. Outro fato importante nesta mesma temporada é o quizz de quem sabe mais, disputado por Chandler e Joey contra Rachel e Mônica. A disputa começa a esquentar e por fim eles colocam em cheque o apartamento de Mônica. A última pergunta, porém é: qual o emprego de Chandler... Nenhuma das duas sabe e elas perdem o apartamento. Também nesta temporada Ross decide casar com uma britânica chamada Emily, porém Rachel vai ao casamento e na hora das juras, Ross diz a Emily: ‘‘Eu te amo, Rachel’’. Todo o casamento vai abaixo, porém ela decide continuar com ele desde que ele não veja mais a amiga. Ross percebe que a amiga vale mais do que qualquer casamento e corta relacionamentos com Emily. Na quinta temporada, Phoebe dá a luz os trigêmeos de seu irmão. Ela foi barriga de aluguel. E Joey finalmente consegue um papel de destaque em um grande filme, mas quando chega para filmar, descobre que o filme foi cancelado por falta de verbas. Na temporada seguinte, Chandler decide morar junto com Mônica, depois de terem engatado um romance. E a leva a um restaurante para pedi-la em

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casamento, mas quando chega lá, o antigo namorado de Mônica aparece. Na sétima, Joey retoma seu papel em ‘‘Days of Our Lives’’ e finalmente Chandler e Mônica se casam. Na oitava, Rachel descobre que está grávida de Ross e Joey se vê apaixonado por Rachel. A nona temporada é marcada por relacionamentos estranhos: Joey com uma paleontóloga, que depois começa a se apaixonar por Ross e Rachel por sua vez começa um relacionamento com Joey, que mais tarde confessa que ela foi o único amor de sua vida. Na última temporada, Chandler e Mônica adotam um bebê, depois de descobrirem que não podem ter filhos e Rachel e Ross finalmente ficam juntos. Phoebe se casa e Joey permanece sozinho. Porém o sucesso do personagem foi tão grande que após o término da série, ele ganha a sua própria história, onde mora em Hollywood e é um ator bem reconhecido. O último episódio da série foi dito como o

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maior marco da TV americana em 2004. A série, durante seus 10 anos bateu vários recordes de audiência e também recebeu um Globo de Ouro, dois SGA Awards e 56 outros prêmios. Um fato interessante da série foram suas participações especiais, tais como Brad Pitt, Sean Penn, Bruce Willis, Reese Witherspoon, Dakota Fanning, Rebecca Romijn-Stamos, Selma Blair, Susan Sarandon, Robin Williams entre outros. Até hoje ainda há uma expectativa por parte dos atores e produtores para fazerem uma reunião dos antigos personagens, talvez na forma de um filme ou de um especial de TV. Então esperamos de novo para ver mais um dia nossos seis F.R.I.E.N.D.S.

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¬GÊNERO COMÉDIA Será o declínio de um dos gêneros favoritos de quem ama seriados? Texto Lucas Antonio Design Janssen Barufe

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oje as séries de comédia, favoritos das pessoas, não se encontram com um nível muito alto, isso se levarmos em conta que nos anos 80/90 e começo dos anos 2000, tivemos o ápice da comédia com séries como: Seinfeld, Married with children, Friends, Frasier, Will and Grace, Happy Days, That 70s show, Curb your entusiasm. Eram comédias de altíssimo nível que o telespectador se prendia aos personagens, e quando chegavam ao fim, muitos até choravam, pois não mais veriam aqueles que os fizeram rir por tantos anos, pelo menos não no mesmo personagem, não naquele em que acostumaram a ver. Seinfeld, com seu estilo inovador de narrar a vida com seus problemas, aventuras, alegrias, tristezas, bagunça, do jeito que era o personagem Seinfeld. Uma série que todo fã do gênero conhece. Com certeza, todos até hoje ficam superanimados quando leem em jornais que Seinfeld está em algum projeto e pode voltar a alguma série. Ele é uma exceção, Seinfeld é Seinfeld, pode voltar numa série totalmente diferente que o fã assistirá e amará da mesma maneira. Friends já é complicado, ninguém quer ver Aniston interpretando outra que não a Rachel, e nem outro personagem, porque o que os fãs da série gostaram foi dela, da personagem, da sua história mais até do que da atriz que a fez. Talvez (muitos não tem dúvidas) a melhor série de todos os tempos. Friends marcou uma geração com seu estilo de mostrar as aventuras e desventuras de uma turma de amigos. Fez seus fãs chorarem quando chegou ao seu fim.

Poderia citar outras milhares de séries de ‘‘antigamente’’ que marcaram, que você assiste 1, 2, 3, 4, 5 vezes e continua com a mesma emoção, o mesmo sentimento, foram séries incríveis, mas relatei tudo isso para chegar a seguinte questão: Hoje as séries de comédia, tem a qualidade de outrora? Uma pergunta que para quem não assistiu séries antigas não saberiam me responder, quem acompanhou as citadas já teria uma melhor resposta. Através da magia da internet, podemos nós mesmos elaborar uma resposta, assistindo várias das citadas. Percebemos que o motivo de 6 em cada 10 novas séries de comédia serem canceladas antes do fim da primeira temporada é exatamente a inevitável comparação, com roteiro, interpretação das séries mais antigas. Atualmente as séries mais bem sucedidas do gênero ‘‘para rir’’ são: The Office, How i met your mother( que sempre corre sérios riscos de cancelamento, mas é um fenômeno na internet), a série da ex-Seinfeld, Elaine, The New Adventures of old Christine( boa, mas não se aproxima do que ela representou em Seinfeld) e a mais premiada, com elenco estelar (mas que nunca me prendeu como Seinfeld ou Friends) 30 Rock). Essas 3 apesar de fazerem muito sucesso e terem ótimos atores, não conseguem me agradar como uma mais antiga, o humor mais original de antigamente. Esse pode ser um motivo que faça com que essas séries passem e não ‘‘marquem’’, ou seja, o que faz sucesso hoje e amanhã ninguém lembra, a famosa ‘‘modinha’’, o que me faz voltar ao começo, que não encontramos opções de altíssimo nível. Em 2007/2008, tivemos muitas séries que

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prometiam como: Unhitched, The Return Jezebel James, que sequer ganharam temporada completa, sequer chegaram a 10 episódios, um fracasso total, e muitas outras entraram o ano também nesse ritmo, promessas... Atualmente acompanhando Worst Week, que recentemente ganhou temporada completa, vejo uma série totalmente sem noção, um humor forçado, não é difícil rir acompanhando a série, mas o riso, não é do ocorrido e sim do impossível, a situação impossível acontecendo, totalmente forçada, irreal, a série não é boa, classifico-a como mediana, mas dificilmente daqui 2 anos (se não for cancelada) alguém ainda estará acompanhando, ou lembrará dela. Realmente não é fácil achar hoje séries do gênero comédia que sejam verdadeiramente boas, enquanto o gênero policial cresce assustadoramente, cada vez mais com séries de alto padrão

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e a comédia parece ir no sentido oposto, talvez seja porque sou exigente demais e gostaria de uma série que me marcasse pelo menos 50’’ do que marcou Seinfeld, Married with Children, Friends... Bons tempos aqueles...

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¬DEXTER

Criatividade Assassinada?

Texto Tieli Nakamura Design Janssen Barufe

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Fãs do seriado podiam até discordar em certos pontos, mas todos concordavam em um quesito: Dexter tinha um roteiro extremamente bem escrito, com uma trama muito bem elaborada, mantendo a tensão e o mistério sem ser muito vago e deixando o telespectador ansioso para ver o próximo episódio. Isso até a terceira temporada começar. A terceira temporada de Dexter começa com um enredo que não envolve tanto o telespectador. A morte de Oscar Prado, por acidente, sai do código que Dexter seguiu à risca durante toda a sua vida. Além disso, Rita grávida é mais uma notícia bombástica para a vida do serial killer. Isso traz novas perspectivas e dúvidas que até então ele não tinha. Mas mesmo com todo esse novo dilema e personagens novos aparentemente desafiadores, fica tudo com um grande sentimento de deja-vu. Um dos maiores exemplos é o novo personagem, Miguel Prado. Acompanhando os 12 episódios, vemos que subitamente ele se torna amigo de infância de Dexter. E entre uma fala e outra, é impossível não lembrar da finada Lila, da segunda temporada, com frases como ‘‘Eu vejo quem você é, e não tenho medo’’ e (interpretação própria) ‘‘Você é um serial killer, mas eu quero ser seu amigo mesmo assim!’’. Será que realmente isso é coerente? Além disso, o próprio modo que Dexter tratar a relação é praticamente à mesma. Tornam-se confidentes, Dexter passa a confiar demais no novo amigo e depois é traído, dando aos traidores o mesmo ‘‘tratamento’’. Não bastasse isso, falas desnecessárias são repetidas dentro dos diálogos, e que nada agregam à história. Em dois episódios, a mesma cena, as mesmas falas, ambientes diferentes: Miguel compra algo para comer. Cubano fala ‘‘No, patrón. Não precisa pagar!’’. Dexter: ‘‘Deve ser bom ser você!’’.

Se, em um primeiro momento, a cena existe para demonstrar como Miguel era importante para a comunidade cubana em Miami, totalmente plausível a inserção da cena no roteiro. Mas duas vezes? Com as mesmas falas? Mesmo que puritanos defendam a ideia de que: ‘‘você nunca repetiu uma fala na sua vida?’’ há de se convir que um seriado não seja vida real, e a repetição dessa fala não agregou nenhuma ideia nova ou contexto à trama, como no episódio em que Miguel repete – de propósito – a mesma fala para Rita e Dexter, e Dexter repete a declaração de amor de uma assassina à Rita. Mas mesmo com todos esses empecilhos, ele ainda se destaca com maestria. E sendo justos, fica de parabéns a brilhante atuação de Michael C. Hall e Jimmy Smiths, que mesmo com o roteiro não tão brilhante assim, deixou os fãs de boca aberta na ‘‘cena do telhado’’, no décimo episódio, que compensou todos os outros episódios da temporada. E que venha a quarta temporada!

((tielicn@hotmail.com))

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¬LOST Após tanta polêmica, será que realmente conseguirão retornar e finalmente poderemos revê-los na ilha? Por Wagner Wojcickoski

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omo tem sido nos últimos anos, no mês de janeiro, a Rede Globo transmite uma temporada de Lost. É verdade que com uma temporada de atraso em relação ao lançamento nos EUA. De qualquer maneira, consegue assim, atingir um público cada vez maior, apesar do horário. A quarta temporada em especial, que está sendo transmitida, chama a atenção por alguns pontos importantes. O fato de ter menos episódios que todas as anteriores, as respostas que estão sendo esperadas desde o início e que ainda não foram respondidas, as novas dúvidas que surgem com o decorrer dos acontecimentos, novos personagens que afetam diretamente o futuro dos sobreviventes da ilha, mortes de personagens ‘‘importantes’’ para a trama, novas descobertas sobre a própria ilha e os ‘‘Oceanic Six’’. Para quem viu o final da terceira temporada, ficou uma certeza: eles sairiam da ilha. Pelo menos alguns deles... pelo menos Jack e Kate... No ínicio da quarta, descobrimos que são 6 os sobrevivente que saem da ilha e que Hurley é um deles. E os outros 3 são descobertos apenas no final desta temporada. Os novos recursos de cena incluídos a partir do fim da terceira temporada, os ‘‘flashfowards’’, mostram que não foi por acaso que eles saíram da ilha. E deixam no ar perguntas do tipo: ‘‘por que isto está acontecendo?’’, ‘‘o que houve com ele?’’, como quando Sun vai falar com seu pai, Kate e Jack morando juntos com o Aaron ou quando descobrimos que Sayid está trabalhando para o Ben. Então ao longo da temporada descobrimos que Kate, Jack, Sayid, Sun, Hurley e Aaron saem da ilha. Mas o que acontece com os outros? Fácil. Eles ficam na ilha. Ah tá... mas e o que acontece com a ilha??? Essas seriam as perguntas mais plausíveis no ponto em que estamos. Mas existe outra mais intrigante e até certo ponto incômoda. Que é justamente a pergunta que está estampada na capa dessa edição da Season. ‘‘Eles voltarão?’’ Para responder isso, tomarei o cuidado para não citar muitos spoilers, já que a 5ª temporada está prestes a começar. É fato que ter saído da ilha foi um avanço e tanto para quem passou tanto tempo aguardando pelo resgate (?). E que estar novamente no continente de volta a realidade, de volta a rotina, de volta aos amigos e familiares (?) seria uma grande conquista. Mas se analisarmos os ‘‘Oceanic Six’’, podemos deduzir que talvez fosse melhor mesmo eles terem armado acampamento permanente na ilha... ou morarem

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na vila dos Outros Rapidamente, para relembrar... Jack separouse da esposa Sara e perdeu o pai. Kate foi acusada pela própria mãe por assassinato e foi julgada por esse crime. Hurley e a maldição dos números e seus milhões de dólares que acabaram o levando de volta para o hospício. Sun supostamente perdeu seu marido no fim da 4ª temporada, e por algum motivo culpa seu pai por isso. Sayid é um matador profissional, um torturador, é de se esperar que não tenha muitos amigos. E seu grande amor, Nadia, não esta mais entre nós. E Aaron, bem uma criança quer apenas a mãe. E a mãe ficou na ilha com o pai dela (?). Levando isso em consideração, nenhum deles teria grandes motivos para sair da ilha. Mas isso seria um grande motivo para retornar à ilha? É claro que buscar os outros sobreviventes é uma motivação. Demonstraria um mínimo de solidariedade com eles. Mas mesmo que quisessem não saberiam como voltar. Ninguém sabe onde a ilha está. Ninguém sabia até então. Imagina agora que Ben resolveu movê-la (?). Mesmo que refizessem o caminho que o 815 da Oceanic fez, dificilmente a encontrariam onde estava anteriormente, mais difícil ainda ela não estando mais lá. Sabemos que Jack está aproveitando muito bem seus momentos de Pop Star. Com passaporte livre vitalício, ele viaja para lá e para cá, sem rumo, sem destino esperando apenas que o avião caia (?), e de preferência que seja quando ele estiver sobrevoando o Oceano Pacífico. Ao que parece as opiniões sobre voltar ou não a ilha estão divididas entre os Oceanic Six. Kate não quer voltar, acha que não deve, e como mãe adotiva, pretende garantir que Aaron não volte. Sun parece ter bons motivos para encontrar a ilha, e não se resumem apenas à busca de Jin. E provavelmente sejam interesses em comum com os de Charles Widmore. Hurley deixa claro sua vontade para Jack, e talvez ache que aguardando no hospício alguma coisa se resolva(?). E Sayid parece que tem alguns assuntos pra tratar com Ben. Indiferente a isso, se querem ou não voltar, se precisam ou não voltar, e dos interesses que existem em relação a ilha, todos eles sabem que ainda existem pessoas na ilha que desejam voltar para suas casas. E essas mesmas pessoas depositaram todas as suas esperanças naqueles que saíram da ilha dentro do helicóptero. Infelizmente não sabem sobre o cargueiro, sobre a explosão e sobre os verdadeiros motivos da expedição. Então, certamente aguardarão ansiosamente

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pelo resgate, pelo retorno daqueles que prometeram voltar para salvá-los. O que deixa mais confuso toda essa questão, são dois fatos: A saída de Ben, exatamente no momento que ele moveu a ilha, e a morte de Jeremy Bentham, que é na verdade John Locke. Que Ben tenha saído da ilha certamente está relacionado diretamente ao fato dele ter movido a ilha, e ele ter sido transportado junto com ela, ou pra longe dela(?). Mas Locke era a pessoa mais certa sobre não sair da ilha. Talvez o tenham matado justamente para tirá-lo de lá, ou por qualquer outro motivo, e simplesmente o tiraram da ilha. Mas como tirariam o corpo de Locke da ilha? Porque razão? Se puderam tirar o corpo dele, porque não tiraram também o corpo dos outros sobreviventes?

Bom, essas e outras respostas somente na 5ª temporada... Ou na última e derradeira 6ª temporada. E como tudo em Lost, nada é previsível, tudo é apenas especulação, e como a 5ª temporada está no ar, podemos aguardar cada episódio com um ingrediente a mais nessa trama. E que possamos ver um final totalmente inesperado e solucionador, para não deixar os fãs dessa série incrível com aquele misto de indignação e incredulidade, e aquele sentimento de ‘‘não acredito que era isso?!!?!’’ Cooming soon we’ll be!

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((vgw@hotmail.com))

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¬LOST 5º Temporada Texto Thiago Lima Design Janssen Barufe

A

4ª temporada teve um fechamento extraordinário, vimos alguns dos sobreviventes saindo da ilha voltando a sua vida habitual, mas que pelo sentimento de culpa transforma cada um dos que saíram fugindo do grupo de Charles Widmore em pessoas extremamente opostas: Jack em um maníaco depressivo viciado em analgésicos, Kate a mãe super protetora, Sun a mulher fria e calculista, Sayid um assassino desenfreado e Hurley que por sua vez prefere retornar ao Instituto Mental Santa Rosa. Mas a grande bomba, vem com os últimos segundos, não somente quando a Ilha literalmente some mas quando Ben se dirige a Jack na casa funerária dizendo que todos os Oceanic Six devem voltar a Ilha pois as coisas estão indo de mal a pior por lá e que Jeremy Bentham também deve retornar com eles. E finalmente temos um close-up revelando o mistério do fim da 3ª temporada de quem era a pessoa no caixão: John Locke. Bom agora sem mais demora, vamos às perguntas: O que aconteceu de tão ruim assim com os que ficaram para trás? Porque Locke usava o codinome Jeremy Bentham? Qual o grande interesse de Widmore na Ilha? Essas são algumas questões que pairam em nossas mentes desde o fim da 4ª temporada. Os produtores dizem que grande parte das questões estão ligadas ao tempo, e que ao invés de somente Flash Backs ou Flash Fowards, veremos episódios tratados de formas diferentes, apresentando também linhas temporais distintas. E graças as experiências com o tempo, poderemos ver histórias nunca antes mostradas, como da francesa Danielle Rousseau, até mesmo personagens finados, tanto em aparições como no passado ou presente. Até versões mais jovens de alguns personagens serão vistas. A grande expectativa foi colocada sobre essa frase: No passado como no presente. Como assim? Veremos pessoas ressuscitando? Creio que não. O que deve ocorrer são experiências

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temporais na Ilha. Assim como vimos acontecer com Desmond em 4X05 The Constant, aliás, um personagem que tem grande potencial chave para essa temporada. O que mais surpreende é que esta será a penúltima temporada da série, e os produtores já têm um final certo para 2010. Sendo assim, a 5ª temporada poderá deixar algumas questões, mas definitivamente, irá revelar muito mais sobre mistérios de temporadas anteriores. Para a alegria de todos os Lostmaníacos, em janeiro deste ano Lost voltou com toda a força e já nos trouxe 3 episódios: 5X01 – Because You Left / 5X02 – The Lie / 5X03 – Jughead. Todos os 3 episódios nos mostram definitivamente o que vem ocorrendo com a Ilha e com os que ficaram dela. Alguns mistérios são revelados, mais alguns mistérios são colocados a mesa, e assim Lost continua, surpreendendo e emocionando. Apesar de ter visto todos episódios, não deixarei spoilers para não causar transtornos a nenhum leitor que talvez não tenha assistido. Então quais são suas expectativas para esta temporada? Minhas já estão sendo atendidas até agora. Mas espero ver muito mais daqueles momentos reveladores que só essa série consegue colocar tão bem diante de nossos olhos. Ver o que é aquele pé de estátua com 4 dedos, o porque Richard Alpert não envelhece, a história de Rousseau, entre tantas outras coisas que poderia listar aqui. Continuem assistindo e especulando sobre o futuro da série. Namastê and Good Luck!

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((ths-lima@hotmail.com))


por Gisele Ramos

¬CULT A união da beleza e talento [versão feminina]

1 - Mary-Louise Parker

2- Julia Louis Dreyfuss

A MILF mais famosa do mundo das séries, Mary-Louise arrasa em Weeds. É bela de uma maneira não convencional, mas agrada a gregos e troianos. Não conheço um sériemaníaco que não babe em Mary-Louise. Constantemente indicada a prêmios pelo seu papel como a traficante Nancy Botwin, Mary já havia dado show em The West Wing e em inúmeros filmes antes de migrar para a telinha, entre eles ‘‘Tomates Verdes Fritos’’ e a minissérie da HBO (imperdível, aliás) ‘‘Angels in America’’.

Na telinha, a herderia milionária sempre faz o tipo mulher comum, mas com muito charme. O talento de Julia enche a tela, e sua ‘‘Old Christine’’ é uma das melhores personagens femininas no ar atualmente. Não tem uma mulher que não se identifique, e não tem um homem que não cobice Richard e os inúmeros namorados de Christine. Sem falar que ela era uma das protagonistas da clássica Seinfeld, então nem tem muito o que falar, né?

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3- Felicity Huffman Felicity não é nada convencional. Sua beleza é por vezes meio masculina, o que já lhe rendeu inclusive o papel de um transexual em ‘‘Transamerica’’. Mas em Desperate Housewives ela já provou por A + B que pode ser sexy, muito sexy. E é incrivelmente talentosa, tanto que às vezes chega a humilhar as companheiras de cena (que também são muito boas, mas não chegam a seus pés). Ela é extremamente versátil, o que já lhe rendeu uma grande variedade de papéis. 4 - Tina Fey

E já que estamos falando de Seattle Grace, como não lembrar da atriz mais bonita e negligenciada de Grey’s Anatomy? A bela e talentosa Katherine Heigl conquistou a antipatia de muitos fãs da série ao reclamar dos rumos da sua personagem, mas quer saber? Ela tem razão! Izzie era interessante e tinha vários plots interessantes (filha perdida, modelo para pagar a faculdade, Denny) e de repente virou uma bobalhona. Pouca coisa para uma atriz que começou ainda novinha, contracenando com o ótimo Gerard Depardieu em ‘‘Meu pai herói’’. 7- Kristen Bell

Como este é o ano de Tina Fey, não poderíamos deixar de homenageá-la por aqui também. A ex- roteirista e atriz do Saturday Night Live e atual faz tudo da série 30 Rock está invadindo todas as capas de revistas e sites de variedades do mundo para dizer que sim, as nerds mandam muito bem! E podem ser lindas e gostosas, sim senhor! Também pôde ser vista recentemente no filme ‘‘Baby Mamma’’ e em breve estrelará uma comédia romântica com Steve Carrel. Eu não perco por nada neste mundo, e vocês?

Tá certo que ela agora dá pinta em uma série cocô, mas Kristen Bell merece a nossa atenção. A moçoila é linda, carismática e tem um belo futuro pela frente. Anda filmando uma comédia romântica atrás da outra e em breve deve tomar para si o título de namoradinha da América. Não chega a ter um talento arrebatador, mas agrada tanto aos meninos quanto às meninas: quem nunca imaginou ser amiga de Veronica Mars? 8 - Lena Headley

5- Kate Walsh Taí uma beleza que ninguém vai ter coragem de discutir comigo. Kate Walsh é bonita, talentosa e carismática. Ela conseguiu transformar Addison de megera - que chegou em Grey’s Anatomy para ser a pedra no sapato da protagonista Meredith - em queridinha do público. Tanto que ganhou sua própria série, e hoje em Private Practice nos faz rir e chorar na mesma proporção. Ah, sim, e é estonteante.

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6- Katherine Heigl

A britânica Lena encarou uma dura missão ao aceitar o papel de Sarah Connor em Terminator: substituir Linda Hamilton, que imortalizou a personagem nos dois primeiros filmes da saga ‘‘O Exterminador do Futuro’’. Mas ela se deu bem, e quem ganhou fomos nós! Ela construiu uma Sarah mais contida e mais cheia de nuances do que aquela do cinema. Ah sim, e ela é linda de morrer, como já tínhamos visto no filme ‘‘300’’.

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9 - Rachel Griffiths A Sarah Wlaker de Rachel Griffiths é uma das melhores coisas de ‘‘Brothers & Sisters’’. Engraçada, emotiva e por vezes, imatura. Apesar de bem escrita, a executiva nada seria sem a atuação de Rachel. O que não é surpresa para quem já acompanhava o trabalho da atriz em Six Feet Under. É outra atriz que não possui aquela beleza clássica, mas alguém tem coragem de dizer que Rachel não é linda? 10 - Tricia Helfer Imagino que a maioria dos meninos veja Tricia como apenas um rostinho (e um corpão) bonito. E ela não facilitou a vida do pessoal posando para a Playboy. Mas quem assiste Battlestar Galactica não tem como não se impressionar com a atuação de Tricia. Para cada modelo da Number 6, ela empresta algumas sutilezas únicas, e não é só a cor de cabelo que muda. É a voz, a entonação, o olhar. Tricia é ótima atriz, e subestimada. Prontofalei!

Segue a lista das atrizes belíssimas que poderiam fazer mais uns cursinhos de interpretação: Ali Larter, Elisha Cuthbert, Mischa Barton, Maggie Grace e Blake Lively: vocês podem mais, garotas!

((gisele@blognatv.com)) Texto originalmente encontrado no "Blog na TV". www.blognatv.com - Revista Season 07 -

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Felipe Neto, 21 anos, carioca da gema difere do perfil local justamente por n de praia e adorar sair a noite, embora meçar falando de si próprio em prime e terminar em terceira.

Enfim, um aficionado por séries, em e Lost e Friends e seu trabalho principa lacionado à escrita, através do blog C Remoto, onde escrevetextos sobre o c atualmente é sua principal fonte de re

Estuda Direito e ainda mudará o mun

Antes de tudo, recentemente você foi convidado a participar da festa de lançamento da nova novela da Rede Globo, Caminho das Índias (já em exibição). O que isso representou para você e como foi essa experiência? Sem dúvida foi uma festa inesquecível, uma produção milionária da qual eu nunca houvera participado. Como experiência, ficou a comprovação de que beber muito em uma festa com artistas da Globo faz você dividir a pista de dança com Alexandre Borges e vê-lo como um parceiro de balada. De representatividade, ficou o fato de que meu trabalho efetuado dentro da internet rende bons frutos e, sem dúvida, estou no caminho certo. Como e quando teve a idéia de criar o portal de séries IsFree que hoje tornou-se IsFreePop? Há pelo menos 4 anos, eu navegava pela internet buscando pelos episódios de Friends. Porém, a dificuldade de encontrá-los era imensa, principalmente pelo fato de que odiava Emule com todas as minhas forças e ainda não conhecia os Torrents. Foi então que descobri um grupo de amigos cujo tra-

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balho era colocar os episódios das séries em flogões para os usuários baixarem. Imediatamente percebi que poderia criar um super site para agradar milhares e milhares de fãs. Foi aí que nasceu a IsFree. O que te levou a isso? A absoluta vontade de agradar aos fãs de séries que sempre precisaram ficar subjugados à péssima televisão paga do Brasil. Era uma equipe já desde o início ou você desenvolveu sozinho e depois a equipe foi formada? Já existia uma equipe, porém hoje em dia nenhum dos integrantes antigos permaneceu, apenas eu. Isso porque muitos foram ficando pelo caminho graças a estudos, perda de interesse e outros motivos. Hoje em dia, entretanto, temos um grupo fixo que raramente é mexido, graças a fidelidade e amor ao portal. Algum dia imaginou que o site tomaria à proporção que tem hoje, tendo esse grande fluxo de acessos?

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a que muito não ser fã a odeie coeira pessoa

especial al está reControle cotidiano e enda.

¬ENTREVISTA

Felipe Neto fala sobre seus projetos, a satisfação de ter seu trabalho reconhecido e Lost, claro

ndo.

maiores do Brasil, com milhares de visitas diárias. É meu segundo filho. Vejo a IsFree como primogênita e, em seguida, o Controle Remoto, do qual me orgulho muito. Qual seu seriado preferido e o que mais lhe chama atenção nele? Lost, sem dúvida. O que me chama a atenção é a mente brilhante dos criadores e como o enredo é completamente encaixado. Vai além da perfeição.

Não. Nunca. Quando criei o portal, achei que agradaria a algumas centenas de fãs e só. Porém, foi com espanto que recentemente encontrei duas pessoas conversando sobre o site dentro do metrô. Sou inclusive reconhecido na rua por algumas pessoas. É um grande orgulho poder estar a frente deste imenso portal. Quais seus planos para o futuro? Pretende incrementar o site com mais algumas novidades? MUITAS novidades estão por vir, porém não posso adiantar muita coisa, somente peço que frequentem diariamente: www.isfreepop.com, vocês não vão se arrepender. Além do IsFreePop você comanda outros projetos como o Controle Remoto, contenos um pouco sobre eles e se pretende ou já existe algum outro projeto além desse. O Controle Remoto começou despretensiosamente, como apenas um blog de humor inteligente. Porém, com o passar do tempo, eu fui evoluindo o estilo e escrevendo verdadeiros textos sobre o ser humano e a sociedade. O resultado foi incrível e hoje o blog figura entre os

De todas as séries que você acompanha, QUAL personagem preferido? Algum que você fica maravilhado em ver interpretar? São vários, mas como preferidos fica a lista: Dr. House (House), Ben Linus (Lost). Dra. Bailey (Greys), Michael Scofield, Dr. Cox (Scrubs), The Janitor (Scrubs) e Sheldon (The Big Bang Theory). Do novo "pacote" de séries que estão chegando, qual você acredita que vai vingar e fazer muito sucesso? O mais promissor? True Blood, sem sombra de dúvidas, foi provavelmente a estréia mais promissora após Heroes, que no final tanto nos decepcionou. Fizemos atualmente uma matéria sobre legendas free. Como você vê esse trabalho? Qual sua relevância dentro do mundo dos seriados? Eu acredito que o trabalho de legendagem já passou da linha de "ser importante", é absolutamente necessário. É um trabalho fenomenal realizado por amigos que admiro bastante. A luta contra a legenda é a prova maior da hipocrisia e ignorância burguesa, completamente cega perante valores ilusórios e sua ganância estúpida, que os torna tão incapazes da real

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inteligência que sequer conseguem observar a positividade deste trabalho para seus próprios bolsos. Eu não acredito que EU tenha sido realmente um personagem do mundo dos seriados, mas sim o portal IsFree, não importa quem esteja por trás dele. Por ter sido um portal que abriu as portas para esse universo no Brasil, acredito que realmente tenha sido fundamental para o internauta do país. Algumas pessoas dizem que os roteiristas e produtores estão se perdendo diante do emaranhado de mistérios e ligações que aparecem a cada episódio, o que acha disso? Vivemos em uma sociedade preguiçosa, fã de Zorra Total e completamente alheia a leitura. Como podemos cobrar inteligência profunda desta classe? Lost virou uma série quase intelectual, você precisa de fato compreender os acontecimentos, ler, estudar, se informar. Caso contrário, fica um pouco perdido e achando que tudo não passa de um bando de viagens no tempo sem sentido. Uma pena para os criadores da série terem de lidar com um público tão limitado. Dentro desse conceito, você acredita que Lost esteja realmente perdendo audiência desde a primeira temporada ou acredita que a cada episódio fica ainda mais incrível? A cada episódio fica ainda mais incrível, a trama que envolve o personagem Ben Linus é simplesmente magnígica. Meus olhos praticamente brilham diante do enredo e toda a manipulação que ocorre com as mentes dos outros personagens. A perda de audiência se dá exatamente pelo motivo dito na resposta anterior.

sem já morreram, só sobrou um. Jack. Acho o personagem intragável, naquele estilo pitboy mandão, que se considera um gênio e sempre está com a análise mais superficial dos fatos. O que espera das últimas duas temporadas que teremos pela frente? O mesmo brilhantismo de sempre, a morte de Jack e a estátua de quatro dedos tendo algum sentido. Por fim, deixe uma mensagem para todos aficionados por Lost e séries em geral que acompanham seu trabalho no IsFreePop e Controle Remoto. Digam não a pirataria. Os downloads disponibilizados não foram feitos para ilustrar sua estante, isso PREJUDICA as detentoras dos direitos autorais e futuramente pode causar um colapso, privando-nos da qualidade que tanto queremos. Por favor, apenas baixem para assistir e se manter atualizados. Quer ter em casa? Compre os DVDs oficiais. É muito caro? Então não compre, não podemos roubar alguma coisa simplesmente por não termos dinheiro suficiente para comprá-la, pois se assim fosse, eu com certeza roubaria uma Mercedes. Um grande abraço meu e de toda a equipe do portal IsFreePop! 4, 8, 15, 16, 23, 42

Qual maior mistério em Lost e quando você gostaria de vê-lo revelado? O que é o monstro de fumaça e qual o templo que ele protege. Curiosamente, gostaria que só fosse revelado no último episódio. Qual seu personagem preferido e qual sua relevância dentro do grupo dos sobreviventes? Ben, sem dúvida nenhuma. Sua relevância dentro do grupo dos sobreviventes é extrema! Afinal, tudo agora gira em torno de seu plano para recolocá-los na ilha. Quem você gostaria de ver "morto" por não fazer um papel que realmente traga interesse aos telespectadores? Curiosamente todos os que eu gostaria que morres-

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O incrível ateu Doutor House [Hugh Laurie], a mente lúcida e brilhante de Michael Scofield [Wentworth Miller] e o manipulador Benjamin Linus [Michael Emerson] emcabeçam a lista de personagens preferidos de Felipe Neto.

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Eles conquistaram seu espaço a partir da chegada do cargueiro, atualmente são peças chave na trama

¬FICHA PERSONAGENS 28

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Fonte: Lostpedia

DANIEL FARADAY é um físico e professor que saltou de pára-quedas na Ilha de um helicóptero enviado pelo cargueiro Kahana. Ele se destaca por sua "cabeça-devento", seu comportamento polido e seu conhecimento científico sobre as propriedades misteriosas da ilha. Daniel escondeu o que sabia sobre verdadeira missão do cargueiro, que não era resgatar os sobreviventes do Vôo Oceanic 815. Ao saber que Keamy havia implementado o protocolo secundário, Daniel insistiu que eles precisavam sair da Ilha imediatamente e ajudou a transportar os sobreviventes para aparente segurança do cargueiro. Ele estava a bordo de um bote com


vários sobreviventes quando a Ilha foi movida, mas foi junto com ela pois estava dentro do "raio" que foi movido. Depois de voltar a praia, tentou começar a entender o que estava acontecendo, e após ver que Charlotte estava com o nariz sangrando, pareceu querer fazer tudo para salvá-la. Por isso contatou o Desmond do passado, dizendo para que ele encontre sua mãe na Universidade de Oxford, logo fazendo com o que Desmond atual recebesse a mensagem. Depois de algumas horas, participa do Ataque das Flechas, e provavelmente conseguiu sobreviver. Profissão: Físico Idade: Desconhecido Origem: Essex, Massachusettes, EUA Charlotte Staples Lewis é uma antropóloga cultural que caiu de páraquedas na ilha no dia 91. Inicialmente, foi achada pelo grupo de Locke mas foi trocada por Miles por Kate e Sayid. Ela voltou para a praia com Daniel, causando alguns problemas com os sobreviventes devido a sua desonestidade sobre a missão do cargueiro. Ela é uma mulher forte e determinada, embora seja amorosa devido a atração por Daniel. Provavelmente como resultado dos movimentos da Ilha através do tempo, teve seu nariz sangrando e sintomas semelhantes a Minkowski, que morreu. No último movimento da Ilha no tempo, seu nariz sangrou novamente e ela desmaiou. Profissão: Antropóloga Idade: 25 anos Origem: Bromsgrove, Worcestershire, Inglaterra

Miles Straume é um médium. Ele caiu de páraquedas na Ilha 92 dias depois da queda do Vôo 815, vindo do cargueiro. Assim como o resto dos cientistas, não estava lá para resgatar os sobreviventes, mas também não sabia dos planos de Keamy. Miles demonstrou seus supostos poderes ao ouvir Naomi, Danielle e Karl após a morte deles. Miles decidiu ficar na Ilha, entretanto, aparentemente ele não sabia que ela seria movida. Desde então, ficou com os personagens principais quais ficaram para trás e participa dos movimentos da Ilha através do tempo, assim como todos os outros sobreviventes. Profissão: Médium Idade: Desconhecido Origem: Inglewood, Los Angeles, Califórnia

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Orquídea é uma estação da Iniciativa DHARMA mencionada pela primeira vez em cenas cortadas de um vídeo de orientação DHARMA originalmente apresentado no painel de Lost Comic-Con de San Diego de 2007 e posteriormente no DVD da 3ª Temporada. Ele foi apresentado por Damon Lindelof e Carlton Cuse como um chamariz para a 4ª Temporada. O vídeo é apresentado por Edgar Halliwax. De acordo com o vídeo, a Orquídea, ou "Estação 6", é uma estação botânica falsa que abriga vários coelhos brancos numerados. Ela parece ter um sistema de alarme com elementos similares ao do Cisne. O objeto de pesquisa da Orquídea é descrito como "altamente volátil e potencialmente perigoso" e é feita umam referência ao Efeito Casimir. Esta estação é mencionada no mapa da Porta de Segurança. Na posição das 7:00 horas, há uma anotação: "Zona de Baixa Prioridade

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¬ESTAÇÕES DHARMA

Fonte: Lostpedia

para Exploração - Possível local para Estudo de Superfície da ?Flora?. Baixa relevância para Atividade de Pesquisa relacionada a Valenzetti". A estação Orquídea estava até recentemente ocupado por Keamy e seus homens ("There’s No Place Like Home: Parte 1"), e foi vista pela última vez em 30 de dezembro de 2004, na perspectiva de Ben, que usou o o nível mais profundo da estação para mover a Ilha. Ele vestia uma jaqueta da Orquídea com o nome Halliwax no lado esquerdo do peito. Quando ele virou uma roda gigante uma luz brilhante foi produzida e um zumbido semelhante ao da Descarga pôde ser ouvido. ("There’s No Place Like Home: Parte 2") Quando Ben acorda no deserto tunisiano em outubro de 2005, ele está vestindo a mesma jaqueta da Orquídea. Ele tem vapor saindo de si e ainda tem o ferimento no braço que sofreu ao descer para o nível mais profundo da estação. ("The Shape of Things to Come").


Eis a idéia principal por trás do melhor episódio de Drama do ano de 2008

¬MEU AMOR, MINHA CONSTANTE

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Arnaldo Jabor de quem sou fã escreveu certa vez sobre este sentimento: ‘‘Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Ele diz também que Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC’’. O texto em questão responde pelo nome de crônica do Amor e revela com propriedade as múltiplas faces desse sentimento que nos envolve, nos move e remove para onde quer. De fato o amor é uma constante em Lost. Ele esteve, está e estará presente em todos os episódios dessa série, seja nos relacionamentos mal resolvidos como o que envolve Jack e sawyer e Kate, ou no

amor platônico e eterno como de Desmond e Penny. Pessoalmente, romântico que sou, gostei muito do episódio "A constante" que retratou exatamente o amor entre Des e Penny. Naquele episódio ele precisa ir à casa de sua amada na missão de saber apenas o número de seu telefone para ligar só oito anos mais tarde, contudo ele precisa desesperadamente, e, naquele momento, pois o futuro deles depende disso. Romântico não? Quando o físico Faraday sugere a Desmond que eleja uma constante, algo que seja tão importante que possa ser lembrado em qualquer época, ele nem pensa duas vezes e indaga: isso pode ser uma pessoa? Não raro a nossa Barbie Claire lembra do Charles, aquele que dedicou-se inteiramente a ela... Jack na verdade nunca esqueceu a Sarah e Jin e Sun são um casal de dar inveja, exalam um sentimento mútuo que demonstra uma inabalável cumplicidade. Isso é amor! Muito provavelmente você que está lendo essa reportagem possui uma constante, aquela pessoa capaz de tirar sua paz, seu sono, e os míseros segundos que vocês estão distantes parecerão sempre uma eternidade infinita. Ah! Esse é o amor, essa raposa. A minha constante chama-se Vera Xavier e quando desafiado a escrever algo para a nova edição da revista Season, lá estava minha constante, me inspirando. E a e a sua? Como chama? Maria, João, José, Beatriz, Carlos, Vanessa? Não importa. Se você não encontrou sua constante (ainda) pode crer que encontrará um dia, e, após esse dia, sempre terás UM AMOR PRA RECORDAR.

((rogevansantos@hotmail.com))

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GOD LOVES YOU AS HE LOVED JACOB


SEA

SON

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POS

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Quem é Jacob?


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¬UNIVERSO LOST

Jogos para você se distrair durante a semana, enquanto espera um novo episódio Regras – Detetive

que sobraram juntas e distribua entre os jogadores, os jogadores não podem ver as cartas dos outros.

Tudo começa na ilha do Lost. Como um verdadeiro Sherlock, você está lá. Só que além de detetive você também é suspeito! Para chegar cada vez mais perto da solução deste mistério, vá entrando com seu peão em possíveis locais do crime e dando palpites, sobre o culpado e a arma usada. Teria sido Jack, na Escotilha Cisne, com um inocente prato? Se algum dos seus adversários mostrar uma destas cartas é sinal de que você seguiu uma pista falsa... Por isso faça suas anotações para juntar provas contra o culpado. E atenção porque os outros detetives e inclusive o assassino estão de olho em você. Depois de eliminar alguns palpites e ter certeza da solução do crime, faça sua acusação! Suspense...Emoção...Abra o envelope! E veja as 3 cartas. Elas vão provar se sua acusação é falsa ou verdadeira. Se estiver certa você ganhou. Mas se for falsa você é eliminado do jogo! São muitas pistas para confundi-lo. E só com o talento de um grande detetive, você vai saber quais são as certas. Tire suas deduções e descubra a cada parida, um novo e emocionante mistério. Contém: Tabuleiro, 6 peões, 21 cartas ( 6 suspeitos, 6 armas, 9 locais ), 50 cartas controle, envelope confidencial, dados e manual de instruções. Prepare o Jogo Coloque os peões no tabuleiro, nos espaços com os nomes. Mesmo que tenha menos de 6 participantes, coloque todos peões, pois qualquer um pode ser o culpado. Cada jogador escolhe um personagem. Separe as 21 cartas em 3 grupos( local, arma, suspeito ). Embaralhe cada grupo, e sem que ninguém veja – nem você – pegue a primeira carta de cada grupo e coloque no envelope secreto, essas cartas serão a solução do jogo. Depois embaralhe todas

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A Investigação começa Começa o jogo aquele que tirar o maior número no dado, seguido pelo de sua esquerda. Ande com o peão conforme o número tirado no dado em direção ao local de sua escolha. Você pode andar com o peão para frente, para trás e para os lados, se tiver outro peão no seu caminho, desvie pelos quadrados laterais. Quando chegar ao aposento, você entra pela porta, e na mesma rodada dá um palpite. LEMBRETE: Você só pode entrar no local se não houver outro peão na porta. No entanto dentro pode haver mais de um peão. Você pode dar palpite à vontade Agora, você vai fala quem você acha que é o culpado, qual a arma usada e o local, que tem que ser o mesmo que você está. Ao mesmo tempo em que você dá o palpite, coloque o peão do suspeito no aposento. Ai, o jogador à sua esquerda vê se tem uma ou mais cartas do seu palpite. Se tiver deve mostrar apenas uma delas, e apenas para quem deu o palpite. Se ele não tiver nenhuma das cartas, o primeiro jogador à sua esquerda que tiver uma das cartas a mostra para você. Se algum jogador mostrar alguma das 3 cartas para você , isto significa que ela não está no envelope secreto, portanto, não é solução do crime. O peão que foi colocado em um aposento, por causa do palpite, não volta, pode dar um palpite daquele local sem precisar jogar o dado, ou joga-lo e seguir normalmente. com o peão conforme o número tirado no dado em direção ao local de sua escolha. Você pode andar com o peão para frente, para trás

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e para os lados, se tiver outro peão no seu caminho, desvie pelos quadrados laterais. Quando chegar ao aposento, você entra pela porta, e na mesma rodada dá um palpite. LEMBRETE: Você só pode entrar no local se não houver outro peão na porta. No entanto dentro pode haver mais de um peão. Você pode dar palpite à vontade Agora, você vai fala quem você acha que é o culpado, qual a arma usada e o local, que tem que ser o mesmo que você está. Ao mesmo tempo em que você dá o palpite, coloque o peão do suspeito no aposento. Ai, o jogador à sua esquerda vê se tem uma ou mais cartas do seu palpite. Se tiver deve mostrar apenas uma delas, e apenas para quem deu o palpite. Se ele não tiver nenhuma das cartas, o primeiro jogador à sua esquerda que tiver uma das cartas a mostra para você. Se algum jogador mostrar alguma das 3 cartas para você , isto significa que ela não está no envelope

secreto, portanto, não é solução do crime. O peão que foi colocado em um aposento, por causa do palpite, não volta, pode dar um palpite daquele local sem precisar jogar o dado, ou joga-lo e seguir normalmente. Você não pode ficar duas rodadas seguidas em um mesmo local. Você também pode ir de um local para outro sem jogar o dado pelas passagens secretas, que ficam nos aposentos dos cantos. Dicas supersigilosas Você pode blefar, suspeitando de cartas que você tem na mão, para atrapalhar seus adversários. Se desconfiar que outro jogador está perto da solução, pode suspeitar dele para afasta-lo da cena do crime. Registre tudo na sua Carta Controle Á medida que for suspeitando, anote em sua ficha quais os suspeitos, armas e locais que não podem ser a solução do crime, conforme as cartas que vão sendo mostradas pelos outros jogadores .

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Na hora de acusar você não pode errar Quando tiver certeza você pode fazer a acusação Mas atenção, cada jogador só pode fazer uma acusação por partida! Para fazer a acusação vá até o centro do tabuleiro e entre nele. Você tem que dizer que vai fazer a acusação, e falar o nome do suspeito, da arma e do local. Ai, você pega o envelope secreto, tira as cartas com cuidado e, sem deixar ninguém ver, verifica se a acusação está certa. Se não não estiver, coloque as cartas de novo no envelope e siga no jogo, só para mostrar as cartas que tiver nos palpites dos outros jogadores. Agora você está fora do jogo, não pode movimentar seu peão, suspeitar, nem fazer acusação! Quem resolve o mistério, ganha o jogo Quem solucionar o crime, descobrindo o culpado, a arma e o local onde foi cometido o crime, conforme o envelope secreto, é um verdadeiro Sherlock, e ganha o Jogo. Bom Divertimento!!! Regras – SUPER TRUNFO Participantes: 2 ou mais Idade: a partir de 7 anos Objetivo: Ficar com todas as cartas do baralho. Preparação: As cartas são distribuídas em número igual para cada um dos jogadores. Cada jogador forma seu monte e só vê a primeira carta da pilha. As cartas possuem informações sobre Lost. É com estas informações que cada um vai jogar. Como jogar: Se você é o primeiro a jogar, escolha, entre as informações contidas em sua primeira carta, aquela que você julga ter o valor capaz de superar o valor da mesma informação que se encontra na carta que seus adversários têm em mãos. Por exemplo: você escolhe a informação coragem, menciona-a em voz alta e abaixa a carta na mesa. Imediatamente todos os outros jogadores abaixam a primeira carta de suas pilhas e conferem o valor da informação. Quem tiver o valor mais alto ganha as cartas da mesa e as coloca embaixo de sua pilha. O próximo jogador será o que venceu a roda

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da anterior. Assim prossegue o jogo até que um dos participantes fique com todas as cartas do baralho, vencendo a partida. Se dois ou mais jogadores abaixam cartas com o mesmo valor máximo, os demais participantes deixam suas cartas na mesa e a vitória é decidida entre os que empataram. Para isso, quem escolheu inicialmente diz um novo item de sua próxima carta, ganhando as cartas da rodada quem tiver o valor mais alto. O participante cuja carta da rodada for a marcada como "Super Trunfo" automaticamente ganha a rodada, a não ser que a carta de um dos participantes seja número 1, ex: A1, B1, C1, etc., ganhando a rodada.

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Bom divertimento!!!


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Carolina Couto Pelotas, RS

caca.couto@hotmail.com - Revista Season 07 -

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