Da Máscara ao Edi-cio
Laboratório de Arquitetura I Professor José Afonso Ana Lopes 20141257 MiArq1DD
Um primeiro exercício nos foi proposto no início do semestre: uma máscara. A máscara devia revelar características físicas e psicológicas nossas, devia representar a forma como queríamos que os outros nos vissem. Representei-‐me fisicamente através das medidas da minha face traduzidas na máscara. Psicologicamente, a máscara deveria representar duas facetas da minha personalidade: um lado sereno, sem muitas oscilações, e sobretudo observador. Por outro lado, a minha personalidade revela-‐se o oposto. Oscilações o definem, extrovertido, e talvez desafiante, é essa a minha outra faceta. A partir daqui progredi para a fase seguinte do exercício. A fase seguinte consistia em transformar a máscara, ou a partir da mesma criar um edifício, um “cubo” com as medidas 15m x 15m x 15m. Nos primeiros esboços pensei em de tal forma incluir as formas da máscara no edifício. Após várias reflexões no assunto, decidi que as duas “facetas” da minha personalidade deveriam estar presentes no edifício ao invés da máscara em si. Para o “lado observador” pensei criar um espaço que servisse para isso mesmo, observar. Assim surgiu o piso mais elevado, uma espécie de observatório para a Praça dos Restauradores (espaço escolhido para a implementação do edifício), completado pelo ?terraço? que oferece uma vista de 360º em redor. O “lado observador” representa ao mesmo tempo o meu gosto pela privacidade, e surgiu a necessidade de um espaço mais reservado. Este seria o terceiro piso. Um piso do qual é possível ver e não ser visto. Revelou-‐se para mim uma certa dificuldade expor a “faceta” extrovertida. E nesse aspecto me debati durante bastante tempo. O problema viu-‐se resolvido através de formas que dei ao edifício. Um espaço lateral que faz alusão a movimentos da máscara, linhas fora do comum, colunas que saem fora da esperada verticalidade, e entradas de luz que se destacam pela sua forma e volume. O trabalho final traduz-‐se então num edifício com quatro níveis com características individuais, espaços de repouso, espaços privados e espaços expostos que revelam vista para a Praça dos Restauradores.
A firt exercise was proposed us in the beginning of the semester: a mask. The mask should reveal our physical and psychological characteristics, it should represent the way we wanted others to see us. I represented myself physically through the measurements of my face translated onto the mask. Psychologically, the mask would represent two sides of my personality: a calm, without many oscillations and most of all observer. On the other hand, my personality reveals itself the opposite. Oscillations define it, outgoing, and maybe challenging, that is my other side. From here I progressed to next stage of the exercise. The next stage consisted on converting the mask, or from it create a building, a cube with the measurements 15m x 15m x 15m. On the first sketches I thought about, somehow, include the mask forms in the building. After several reflections on the matter, I decided that the two of “sides” of my personality should be present on the building, instead the mask itself. For the “observer side” I thought about creating a space that would be for that exact purpose, observe. With that the higher level came up, some sort of observatory for the Praça dos Restauradores (chosen place to the implementation of the building), completed by the ?? that offers a 360º view around itself. The “observer side” represents at the same time my personal preference for privacy, and the need for a more reserved space came up. This would be the third floor. A floor from where it is possible to see and not be seen. It revealed for me some difficulty to expose my “outgoing side”. I debated with myself on that aspect for quite a while. The problem was solved through the forms I gave to the building. A side space that alludes movements of the mask, unusual lines, columns that do not have the expected verticality, and entries of light that stand out by their shape and volume. The final work translates itself into a building with four levels every one of them with individual characteristics, resting spaces, private spaces and exposed spaces that reveal a view to the Praça dos Restauradores.
Colocação no Espaço